ORDEM
Avaliar e Planejar, Alimentados pela Eucaristia
irmãos e irmãs, saúdo de maneira particular os leigos e leigas, por ocasião deste mês dedicado a vocação laical, a maioria na Igreja, Povo de Deus. O mês de novembro é o tempo ideal de avaliação e planejamento no aspecto pessoal, social e eclesial. Acredito que para nós que somos Igreja esse tempo é muito mais exigente, pois devemos nos alegrarmos com as realizações planejadas; reconhecer com humildade os erros e a falta de compromisso, e não sermos omissos diante das decisões a serem tomadas e planejadas para o novo ano da graça do Senhor com plena responsabilidade e consciência comunitária. Para que de fato assim possamos proceder creio que é providencial a vivência do 18° Congresso Eucarístico Nacional em novembro, depois de vários adiamentos, pois “A Eucaristia é fonte e ápice de toda a vida cristã” (CIC1324) e quem se alimenta da eucaristia não pode perder de vista o testemunho das primeiras comunidades que “Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles” (cf. At 2,46 ). As necessidades, ainda hoje, são inúmeras e
Queridos
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na segunda-feira, 31 de outubro, uma mensagem sobre a conclusão das Eleições 2022. O momento, segundo a mensagem, “convoca-nos, ainda mais, para a reconciliação, essencial ao novo ciclo que se abre”.
A presidência da CNBB aponta o caminho que todos os brasileiros, indistintamente, precisam trilhar: acompanhar, exigir e fiscalizar aqueles que alcançaram êxito nas urnas. “O exercício da cidadania não se esgota com o fim do processo eleitoral”, diz o documento.
Em um trecho da mensagem, a CNBB cumprimenta candidatos eleitos, deputados, senadores, governadores e presidente da República e “parabeniza ainda o Tribunal Superior Eleitoral por sua atuação no zelo de todo o processo democrático”.
“Todos possam caminhar unidos para a construção da política melhor, aquela que está a serviço do bem comum, conforme define o nosso amado Papa Francisco. São os votos da CNBB. É o que suplicamos em preces para o nosso país”.
Conheça a íntegra da mensagem:
a partir da eucaristia encontramos caminhos para saciar a todos nos diversos aspectos da vida. Quem se alimenta da eucaristia não pode decidir ficar fora do processo nem se omitir do compromisso, pois a eucaristia alimenta a Igreja Sinodal de pessoas que caminham juntas partilhando os carismas. Nesta edição fique atento ao que diz o bispo, Dom Edmilson em seu artigo sobre a importância de celebrar, encantar e avançar. Confira o belo testemunho das ações missionárias realizadas nas paróquias e as perspectivas pastorais propostas pela Pastoral Afro-brasileira; a Pastoral Familiar, a Pastoral Vocacional em favor de causas como o fim do preconceito, a valorização da família e a busca permanente da realização vocacional como graça e missão. Parabenizamos os admitidos a ordem sacra ao diaconado permanente e aos que serão ordenados sacerdotes, festa para toda a Igreja. Desejo excelente leitura a todos e não esqueça de valorizar o encarte, lendo e compartilhando.
Pe. Marcos Vinícius Clementino Jornalista e Diretor GeralENFOQUE PASTORAL
O Exercício da Cidadania Não se esgota com o Fim doProcesso Eleitoral
Aconclusão
das Eleições 2022 convoca-nos, ainda mais, para a reconciliação, essencial ao novo ciclo que se abre. Agora, todos, indistintamente, precisam acompanhar, exigir e fiscalizar aqueles que alcançaram êxito nas urnas. O exercício da cidadania não se esgota com o fim do processo eleitoral.
A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – cumprimenta candidatos eleitos, deputados, senadores, governadores e presidente da República. Parabeniza ainda o Tribunal Superior Eleitoral por sua atuação no zelo de todo o processo democrático.
Todos possam caminhar unidos para a construção da política melhor, aquela que está a serviço do bem comum, conforme define o nosso amado Papa Francisco. São os votos da CNBB. É o que suplicamos em preces para o nosso país.
Com a materna intercessão de Nossa Senhora Aparecida – Rainha e Padroeira do Brasil, Deus muito abençoe a sua vida e a sua família.
Fraterno abraço, com apreço.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo Presidente da CNBB; Dom Jaime Spengler
Primeiro Vice-Presidente da CNBB; Dom Mário Antônio da Silva
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado Secretário-geral da CNBB.
AGENDA DO BISPO NOVEMBRO 2022
02 08h – Missa cemitério Picanço
03 09h30 – Formadores da Escola Diaconal – Cúria
03 20h – Missa paróquia Santa Luzia – Mikail – 20 anos
04 09h30 – Atendimento Cúria
04 19h30 – Missa paróquia Santo Antonio – Pimentas
05 18h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail
06 11h – Crisma paróquia N. Sra. Fátima – Vila Fátima
06 15h – Crisma paróquia Santa Terezinha
06 19h – Dedicação da Igreja matriz paróquia São José
07 - 10 • Atualização do Clero em Passa Quatro -MG
11 - 15 • Congresso Eucarístico Nacional – Recife-PE
16 14h30 – Atendimento Cúria
16 20h – Posse como pároco do Pe. Francisco Lucas - paróquia Santa Rosa de Lima
17 09h às 12h – Comissão Episcopal Represen tativa – Regional sul 1
17 13h às 15h – Presidência do Regional Sul 1
18 09h30 – Atendimento Cúria
18 15h – Seminário Lavras
18 20h – Instituição nos Ministérios de Leitor e Acólito dos candidatos ao Diaconado perma nente – paróquia Santa Cruz e N. Sra. Apa recida
19 19h30 – Crisma paróquia São Judas – Jd. Alice
20 11h15 – Missa Catedral – Abertura diocesana do Ano Vocacional
22 15h – Seminário Lavras
22 19h30 – Missa comunidade Santa Cecília – 40 anos - paróquia São Paulo Sarutaia
23 09h30 – Codipa
23 14h30 – Atendimento Cúria
24 07h – Seminário Propedêutico
24 09h30 – conselho de presbíteros
24 19h30 – Missa comunidade N. Sra. das Gra ças – paróquia Sagrado Coração de Jesus –Normandia
25 09h30 – Atendimento Cúria
25 19h30 – Assembleia Cáritas
26 16h – Ordenação Episcopal de Mons. Valdir José Castro, SSP e posse como bispo diocesa no de Campo Limpo
27 11h – Crisma paróquia Santo Antonio Maria Claret
28 09h às 12h – Reunião Bispos da Província Eclesiástica
29 19h30 – Novena da Imaculada – Tatuapé
30 09h30 – Economato
30 14h30 – Atendimento Cúria
Celebrar, Encantar e Avançar
Achei
interessante o tema da Assembleia Ordinária do CNLB Sul 1 que acontece neste primeiro final de semana de novembro: “Celebrar, Encantar, Avançar”.
Neste momento em que escrevo, não aconteceram ainda as eleições do 2º. Turno para o nosso País e Estado. Que fique bem claro! Independentemente do resultado das urnas, é preciso “celebrar, encantar, avançar.”
“Celebrar” faz parte de dois pilares das Comunidades Eclesiais Missionárias: Palavra e pão. Celebrar é atualizar em nossas vidas o mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo (de modo especialíssimo na Celebração Eucarística). Nunca poderíamos avançar sem celebrar. Pela Palavra e os Sacramentos somos gestados na fé. A nossa fé vence o mundo. Ao mesmo tempo que o “mundo” (mundanismo) precisa ser vencido, precisamos com a nossa fé ser presença no coração do mundo. Estamos a serviço da salvação do mundo. É na missão que a Igreja precisa “avançar” para águas mais profundas (cf. Lc 5,4).
Fica difícil avançar sem se “encantar” ou se “reencantar”.
Em nossa diocese – que bom! – temos tido, em geral, boa participação em nossas celebrações. Infelizmente, a resposta ativa do que é celebrado, tem ficado a desejar na obra da evangelização. Alguns dos nossos agentes de pastoral estão desencantados. Outros estão se confundindo nas polarizações politicas e partidárias. Outros, ainda, abertamente declararam que não estão mais disponíveis para os serviços pastorais que estavam realizando antes da pandemia. Desta forma os pilares da caridade e da missionariedade ficam rachados. A Comunidade Eclesial Missionária não pode assim se sustentar.
Para “encantar”, é necessário primeiramente a conversão pessoal no seguimento de Jesus Cristo. Este seguimento de Jesus só pode ser realizado em comunidade. Foi assim desde os tempos apostólicos. A Igreja é por natureza missionária. O discípulo de Jesus é discípulo missionário. A conversão pessoal verdadeira faz brotar o desejo de anunciar aos outros a obra salvadora de Jesus. Nossas pastorais e movimentos precisam se “reencantar” com o ardor missionário. Temos falado tanto em ser Igreja em saída e agora estamos precisando também ser “Igreja em entrada”. Sem entrada não há saída. Recobremos no Senhor a nossa força missionária!
Nunca irei me cansar de dizer que o anúncio do Evangelho possui uma dimensão sociotransformadora. Aqui está o pilar da caridade, que se concretiza na prática das nossas Pastorais Sociais e Defesa da vida, da concepção até a morte natural. Não é trabalho assistencialista e muito menos uma ONG. É vivência do Evangelho. O resultado das eleições pode ter desanimado a alguns, animado a outros, mas a necessidade de vivenciar os valores do Reino de Deus em nossa sociedade para que possa se tornar mais justa, fraterna e solidária não depende das urnas, depende do testemunho dos discípulos de Jesus. Quem não está “encantado” com o Evangelho pode acabar refém do mundanismo. Quem não está “encantado” com o mistério pascal de Jesus Cristo pode acabar se deixando instrumentalizar e deixar que instrumentalizem a nossa própria fé.
Em novembro temos os encontros sobre a vocação laical. Desejo que os grupos de rua e reflexão possam ir trabalhando com este material colocado aqui na Folha Diocesana. Na solenidade de Cristo Rei será aberto o 3º Ano Vocacional no Brasil. Que possamos redescobrir a nossa vocação cristã e o serviço ao qual o Senhor nos chama para vivenciá-la. Ainda no mês de novembro, antes do início do Advento, teremos a abertura nas foranias da Novena do Natal de 2022, sobre a família. Este é um ótimo momento missionário para as nossas comunidades retomarem a esperança e a alegria do Evangelho.
Sejamos construtores da paz!
Diocesana
Guarulhos
de São Paulo VI, sobre o múnus pastoral dos bispos na Igreja, define com clareza o tríplice múnus:
Sobre o múnus de Ensinar: “No exercício do seu múnus de ensinar, anunciem o Evangelho de Cristo aos homens, que é um dos principais deveres dos Bispos, (2) chamando-os à fé com a fortaleza do Espírito ou confirmando-os na fé viva. Proponham-lhes, na sua integridade, o mistério de Cristo, isto é, aquelas verdades que não se podem ignorar sem ignorar o mesmo Cristo. E ensinem-lhes o caminho que Deus revelou para ser glorificado pelos homens e estes conseguirem a bem-aventurança eterna (3).
Mostrem, além disso, que as coisas terrestres e as instituições humanas no plano de Deus Criador se ordenam também para a salvação dos homens e podem, por conseguinte, contribuir não pouco para a edificação do Corpo de Cristo.
Progredimos
em nossa jornada na explicitação da vocação ao ministério ordenado e em seus graus. Nas últimas matérias falamos sobre o grau do diaconado e presbiterado. Agora é a vez do último grau do sacramento da ordem. Em nossas catequeses, quando falamos sobre este sacramento, as pessoas nem imaginam sua importância e abrangência. A Igreja, zelosa em nos fazer conhecer a verdade manifestada por Cristo, apresenta o sacramento da ordem. Vejamos mais uma vez o que diz o catecismo: “a Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos: é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. E compreende três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconado”.
Mas quem é o bispo? Recorramos à língua latina e grega. A palavra bispo em latim é escrita “episcopus” e em grego “Episkopien”, atribuída aos apóstolos e a seus sucessores. Tomemos cuidado com os muitos que, por aí, se dizem bispos e bispas. Saibamos discernir e compreender a fé que professamos. Na Igreja de Cristo, a Igreja Católica, os bispos são escolhidos após criteriosa consulta e sagrados para o exercício deste ministério tão excelso. Não se auto-proclamam. Recebem de Deus este encargo.
A função do bispo é o cuidado com o rebanho de Cristo e o fazer presente a Igreja de Cristo. O grande doutor Agostinho de Hipona já nos disse: “Onde está o bispo, aí está a Igreja”. É grande a tarefa e árdua ao mesmo tempo, o exercício de fazer presente a Igreja de Cristo. O múnus laborioso precisa ser acompanhado com nossas preces e súplicas. Não esqueçamos de rezar por nosso bispo.
Como sucessor dos apóstolos, o bispo deve zelar, com solicitude pastoral, pelo rebanho que lhe foi confiado. Dom Pedro Carlos Cipolini, Diocese de Santo André, em artigo no site da CNBB, respondendo à pergunta quais as tarefas e ofícios dos bispos, diz: “É o próprio Jesus Cristo que age na Igreja através de seus ministros. Para isso os bispos recebem a efusão dos dons do Espírito Santo, mediante a imposição das mãos (desde os tempos apostólicos) na ordenação episcopal (cf. At 1,8; Jo 20,22-23; 2Tm 1, 6-7). O bispo recebe a plenitude do sacramento da Ordem para ser ministro de Cristo e dispensador dos mistérios de Deus e garantia da unidade de sua Igreja (cf. 1Cor 4,1); dar testemunho do Evangelho pela pregação (cf. Rm 15,16), administrar a justiça e o Espírito (cf. 2Cor 3,8-9). A sagração episcopal confere ao bispo a tarefa de santificar, ensinar e governar a Igreja que lhe é confiada. O Concílio Vaticano II assim se expressa: “Os Bispos, pois com seus auxiliares, os presbíteros e diáconos, receberam o encargo de servir a comunidade, presidindo no lugar de Deus ao rebanho do qual são pastores, como mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado e ministros do governo (LG n. 20).”
É, pois, um sacramento conferido àquele que foi eleito por Deus e nomeado para tal ministério. Ministério que, como vimos, é responsável pelo múnus de santificar, governar e ensinar. O decreto Christus Dominus
Ensinem, por isso, quanto, segundo a doutrina da Igreja, valem a pessoa humana, com a sua liberdade e a própria vida corpórea; a família e a sua unidade e estabilidade, a procriação e a educação dos filhos; a sociedade civil, com as suas leis e profissões; o trabalho e o descanso, as artes e a técnica; a pobreza e a riqueza. Exponham, por fim, os princípios com que se hão de resolver os problemas gravíssimos da posse, do aumento e da justa distribuição dos bens materiais, da paz e da guerra, e da convivência fraterna de todos os povos (4)”.
Sobre o múnus de Santificar: “No exercício do seu múnus de santificar, lembrem-se os Bispos que foram escolhidos dentre os homens e constituídos a favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecerem dons e sacrifícios pelos pecados. Na verdade, os Bispos têm a plenitude do sacramento da Ordem, e deles dependem, no exercício do seu poder, quer os presbíteros — que são consagrados verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento para serem cooperadores providentes da ordem episcopal — quer os diáconos, ordenados para servir o Povo de Deus em união com o Bispo e com o seu presbitério; os Bispos são, portanto, os principais dispensadores dos mistérios de Deus, como também ordenadores, promotores e guardas da vida litúrgica na igreja a si confiada (8).
Não se poupem, por isso, a esforços para que os fiéis, por meio da Eucaristia, conheçam e vivam cada vez mais perfeitamente o mistério pascal, de modo a formarem um corpo bem compacto na unidade da caridade de Cristo; (9) «insistindo na oração e no ministério da palavra» (Act. 6, 4) esforcem-se por que todos aqueles que estão entregues aos seus cuidados sejam unânimes na oração (10), e, por meio da recepção dos sacramentos, cresçam na graça e sejam testemunhas fiéis do Senhor.
Como santificadores, procurem os Bispos promover a santidade dos seus clérigos, dos religiosos e dos leigos, segundo a vocação de cada um (11), lembrandose da obrigação que têm de dar exemplo de santidade pela caridade, humildade e simplicidade de vida. Santifiquem de tal modo as igrejas que lhes estão confiadas, que nelas brilhe plenamente o modo de sentir de toda a Igreja de Cristo. Por isso, promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular, as missionárias”.
Sobre o múnus de Governar: “No exercício do seu múnus de pais e pastores, comportem-se os Bispos no meio dos seus como quem serve (12), como bons pastores que conhecem as suas ovelhas e por elas são conhecidos como verdadeiros pais que se distinguem pelo espírito de amor e de solicitude para com todos, de modo que todos se submetam facilmente à sua autoridade recebida de Deus. Reúnam à sua volta a família inteira da sua grei e formem-na de tal modo que todos, conscientes dos seus deveres, vivam e operem em comunhão de caridade.”
Numa sucessão ininterrupta que liga diretamente aos 12 escolhidos por Jesus, os bispos continuam a trazer e fazer presente a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo. A solicitude pastoral do pastor e o zelo por suas ovelhas manifestam o Cristo Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Rezemos para que não falte ao rebanho a solicitude do pastor e nem ao pastor a obediência do rebanho.
Pe. Cristiano Sousa Representante dos PresbiterosVII - O Episcopado fazer presente a Igreja de Jesus
O preceito dominical (Parte II)
“Não é suficiente responder que é um preceito da Igreja; isto ajuda a preservar o seu valor, mas sozinho não basta. Nós, cristãos, temos necessidade de participar na Missa dominical, porque só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prática o seu mandamento, e assim ser suas testemunhas credíveis”
(Papa Francisco)A Santa Missa, aos domingos, fundamenta e confirma toda a prática cristã. Por isso, temos a obrigação de participar da Santa Missa nos dias de preceito, especialmente no domingo, a menos que estejamos justificados por algum motivo sério como, por exemplo, doença, ou sejamos dispensados pelo nosso pároco. Se deliberadamente faltamos a essa obrigação, cometemos um pecado grave.
A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Ao participarmos da Missa dominical, atestamos a nossa comunhão na fé e na caridade; damos testemunho da santidade de Deus e da nossa esperança na salvação; e reconfortamo-nos mutuamente, sob a ação do Espírito Santo.
Nos domingos temos a plenitude da missa pois na Eucaristia, realizase a plenitude de culto que a humanidade deve a Deus, incomparável com qualquer outra experiência religiosa. Uma expressão particularmente eficaz dessa plenitude verifica-se precisamente quando, no domingo, toda a comunidade congrega-se, em obediência à voz do Ressuscitado.
Ele a convoca para lhe dar a luz da sua Palavra e o alimento do seu
Corpo, como fonte sacramental perene de redenção. A graça, que emana dessa fonte, renova a nossa vida, a nossa história. Como nos ensina o Papa: “sem Cristo estamos condenados a ser dominados pelo cansaço do dia a dia, com as suas preocupações, e pelo medo do amanhã. O encontro dominical com o Senhor dá-nos a força para viver o presente com confiança e coragem, e para progredir com esperança. Por isso nós, cristãos, vamos encontrar-nos com o Senhor aos domingos, na celebração eucarística”.
O Espírito Santo está presente, ininterruptamente, em cada dia da Igreja. Entretanto, na assembleia dominical reunida para a celebração semanal da Páscoa, a Igreja Católica coloca-se especialmente à escuta d’Ele e com Ele tende para nosso Senhor Jesus Cristo, no desejo ardente do Seu regresso glorioso: “O Espírito e a Esposa dizem: ‘Vem!’” (Ap 22, 17).
Nós, cristãos, vamos à Missa aos domingos para encontrar o Senhor Ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por Ele, ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim tornar-nos Igreja, isto é, seu Corpo místico vivo no mundo.
formações específicas para depois, partilhar com os grupos os estudos do livro escolhido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispo do Brasil), para o mês da Bíblia.
Este ano o livro estudado foi Josué, que nos apresenta a questão da partilha da Terra como dom e herança de Deus para todos.
Os encontros duram em média 2 meses e acontecem 1 vez por semana. Anualmente, convidamos um estudioso da Bíblia ou um teólogo para a aula inaugural e fechamos os encontros com a missa de encerramento.
Os participantes são incentivados a aprofundar o texto, que para ser compreendido necessita que conheçamos quando, por quê, onde, como, pra quem e por quem foi escrito. Conhecer o contexto é essencial para entender o texto, afinal, texto sem contexto é pretexto.
Oestudo da Palavra de Deus é uma das prioridades da Diocese de Guarulhos.
A Escola da Palavra é um trabalho realizado nas foranias que visam atender essa prioridade, aproximando o povo de Deus da Sua Palavra. Na Forania Rosário esse trabalho se iniciou em 2017 com o estudo da Primeira Carta aos Tessalonicenses. Nesse início de trabalho, contamos com o apoio e incentivo da equipe de assessores da Forania Aparecida e com ela caminhamos até o ano de 2021.
Em 2022, passamos a caminhar com autonomia no intuito de fazer a forania assumir identidade própria e preparar novos agentes para realização deste trabalho.
A equipe da Escola da Palavra é formada por cristãs leigas que se dedicam ao estudo da Palavra, fazendo cursos diversos e participando de
Nos encontros, a equipe apresenta o texto bíblico, faz uma breve contextualização e convida os participantes a conversarem e refletirem em grupos sobre as ideias principais apresentadas no texto. Concluída essa fase, eles são convidados a trazer o texto para nossa realidade e a fazer um compromisso com a Palavra refletida.
Tudo isso é feito sem que esqueçamos de rezar para dar início ao encontro e pedir a luz do Espírito Santo e encerrá-lo louvando e agradecendo a Deus pelos momentos tão importantes de encontro comunitário, de escuta e partilha da Palavra de Deus.
Folha DiocesanaPor que ir à Missa aos Domingos?
Rosário
ESCOLA DA PALAVRA
Com o declínio da dominação egípcia sobre a Palestina, no século XIII a.C., o sistema de tribos se afirmou até o século XI, quando então Israel passou da experiência tribal para a experiência com a monarquia.
Foi um processo lento e não tão simples como se pareça ser. De fato, entre as tribos de Israel já havia um certo desejo de imitar a monarquia dos reis cananeus (veja o desejo dos israelitas de elegerem Gedão como seu rei em Jz 8, 22 – 23, assim como o desejo de Abimelec de se fazer rei, como em Jz 9). Entretanto, podemos perceber que a monarquia não era benquista pelos setores tribais representados por Samuel (veja 1 Sm 8), que colocavam muitos pontos contra tal sistema de governo.
Por algum tempo, Israel, vivendo no sistema tribalista, apresentava essas características:
- o poder era descentralizado: tudo era decidido em Assembleias, como a Assembleia de Siquém (conforme Js 24)
- toda a produção era colocada em comum para todos num clã;
Israel: do tribalismo à Monarquia
- observação estrita e rigorosa da Aliança desde a época de Moisés;
- o comando militar era realizado através de líderes carismáticos (juízes) que ocasionalmente se armavam, reuniam suas tropas e iam a combate;
- havia certa entreajuda entre as tribos, que ora se uniam contra um inimigo comum, ora se uniam para tomar decisões entre si.
Na época do tribalismo Israel teve a grande vantagem de encontrar os reis cananeus, vassalos do faraó, desprotegidos devido à crise interna do Egito, que não conseguia enviar tropas à Canaã para sufocar rebeliões dos chamados hapirus. Estes vinham das montanhas e combatiam os reis cananeus, mesmo nas planícies (Jz 4 – 5).
O uso do ferro aprendido com os quenitas e a caiação de poços trouxeram muitas vantagens para Israel se firmar e conquistar cidades cananeias.
Porém, alguns problemas surgiram no horizonte do Israel tribal:
- invasões frequentes de filisteus e madianitas, que traziam tecnologias de guerra (os madianitas, o camelo e os filisteus o largo uso do ferro e a disciplina militar);
- Reis Cananeus que realizavam coalizões contra Israel: de fatos, ao lado dos reis cananeus que se uniam contra Israel;
- Sincretismo, desvios e crise da fé e Idolatria: a religião dos cananeus era muito tentadora para os israelitas; muitos se desviaram facilmente da fé no Deus da Aliança (Jz 2, 11 – 15);
- Falta de unidade e coesão entre tribos/clãs:
vemos este flagrante no Cântico de Débora (Jz 5); enquanto algumas tribos combatiam, outras tribos cada qual cuidava de seus problemas particulares;
- exército esporádico mostrava uma frágil defesa da terra, das famílias e do povo, enquanto os inimigos como os filisteus possuíam um exército bem organizado e disciplinado para combater contra Israel (1Sm 4), ao ponto de terem conseguido até mesmo capturar a Arca da Aliança e matar os filhos de Eli, Hofni e Fineias;
- relaxamento na vida de fé dos levitas e na vida familiar: imperava uma certa anomia, mesmo dentro das famílias e entre as tribos (Jz 19, 1 – 10)
- conflitos entre as tribos: a tribo de Benjamim, por exemplo, chegou a ser exterminada pelas outras tribos (Jz 20, 29 – 48).
Esses problemas enfrentados pelas tribos de Israel irão provocar numa parte do povo o desejo de se constituir a Monarquia, ao modo dos reis cananeus com quem as tribos tiveram contato bélico ou cultural.
Mesmo contra seus princípios, Samuel, último juiz, acaba sendo intimado por Deus para ungir Saul como chefe (nagid) em Israel, dando assim todo o teor monárquico à figura de Saul, tornando-o o principal entre os israelitas.
Essa transição, como dissemos acima, não foi rápida, mas, com o tempo se tornaria irreversível, apesar dos esforços das lideranças do povo de Israel em manter certos valores da experiência tribal.
Pe. Éder Aparecido Monteiro
Estamos em novembro e a esta altura já conhecemos quem vai gover nar o Brasil nos próximos quatro anos. Não impor ta quem seja o vencedor, o nosso pais vai perder muito se não resolver o problema crucial que, segundo a ONU, atinge 28,8% da população brasileira, a fome. Esse quadro piorou muito desde 2020; hoje são 33 milhões de pessoas que convivem com escassez de alimentos no território nacional. Para um país que é considerado o celeiro do mundo, essa estatística assume um caráter de escândalo que precisa ser enfrenta do de todas as maneiras independentemente de ideologia política.
As consequências da fome vão muito além de um prato vazio na mesa. Ela representa uma escalada de problemas que começa na gestação e atinge de forma irreversível o período mais importante do desenvolvimento humano que é a in fância. Uma criança que não se alimenta adequadamente, tem baixo rendimento escolar e a sua trajetória ficará comprometida até a vida adulta. É triste consultar o mapa da fome e constatar que ela tem cor, sexo e endereço, pois atinge em
maior número, pessoas pretas, mulheres que vivem na região Norte e Nordeste, que não conseguem alimentar seus filhos dignamente.
A relação entre fome e saúde mental, pode ser melhor compreendida, a partir do conhecimento sobre como os traumas vividos na infância podem impac tar o indivíduo na vida adulta. É sabido que o inconsciente armazena informações especialmente aquelas que são carregadas de grande carga emocional. Essas expe riências traumáticas são combinadas com eventos futuros desencadeando assim, sofrimento psicológico sob a forma de transtornos que vão desde a depressão até problemas mais sérios como distúrbios psiquiátricos. Pois bem, a experiência da fome é uma forma nefasta de violência e gera um trauma que não será apagado posteriormente do inconsciente, mesmo com o excesso de comida.
A fome tem solução e o principal responsável é o Estado que tem a obri gação de desenvolver políticas públicas que amenizem a desigualdade social. Não tem sentido ver poucos com tanto e tantos com pouco ou quase nada. Mas a res ponsabilidade é de toda a sociedade, não podemos cruzar os braços enquanto ci dadãos, sobretudo cristãos. Como seria bom se cada um de nós tivéssemos o dom da Empatia e Compaixão assim como tem o Padre Júlio Lancelotti. Poderíamos ver refletida no outro, a nossa própria humanidade e ao invés de temer, fugir e condenar, fôssemos capazes de abraçar e alimentar aquele que tem fome não só de pão, mas de amor e fraternidade.
Romildo R. Almeida Psicólogo ClínicoFALANDO DA VIDA Fome e Saúde Mental Que possamos, de fato, ter Pão em todas as mesas.
Ser Igreja Católica Orgulho e Responsabilidade
Otema que as sume o papel de “espinha dor sal” desta edição de nossa Folha Dioce sana – Pão em todas as mesas – que foi também o tema do 18º Congresso Eucarístico Nacional propõe-nos que, a partir da força da Eucaristia, sejamos Igreja em missionária, em socorro dos mais necessitados do alimento material e espiritual, a fim de que, re partindo o pão com alegria, não haja necessitado entre nós.
Em primeiro lugar, nesse campo, lembramos que a alimentação é um direito social que, a partir da Emenda Constitucional nº 64, de 2010, passou a ser previsto expressamente no artigo 6º da Constituição Federal, que deve ser garantido primordialmente pelo Estado. Assim sendo, para efetivação desse direito, temos o dever moral de contribuirmos com o Poder Público por meio do correto recolhimento dos impostos que por nós são devidos, bem como elegendo bons administradores públicos.
Em segundo lugar, temos que ter em mente que a ação social, a despeito do que dissemos, não é monopólio do Estado, ao contrário, é mandato de Jesus dirigido a todos cristãos: “...porque tive fome, e destesme de comer, tive sede e destes-me de beber...em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt. 25, 35-40).
A Igreja Católica, apesar das suas diversas crises ao longo dos séculos, tem sido fiel a este mandamento. Exigiria diversos volumes trazer uma lista completa das obras de caridades católicas promovidas ao longo da história por pessoas, paróquias, dioceses, mosteiros, missionários, frades, freiras e organizações leigas. Em verdade, a caridade católica não tem paralelo com nenhuma outra, em quantidade e variedade de boas obras, nem no alívio prestado ao sofrimento e misérias humanos.
Como devemos nos orgulhar em sermos membros da mais antiga instituição da humanidade, que, contendo 1,2 bilhões de fiéis, é a maior instituição de caridade do planeta. Segundo os dados do último “Anuário Estatístico da Igreja”, publicado pela Agência Fides por ocasião da Jornada Missionária, a Igreja Administra 115.352 Institutos de assistência social e beneficência em todo o mundo.
Nesse ponto, sobretudo, cumpre dizer que a caridade, tal como conhecemos hoje, foi inventada pela Igreja Católica. Isso porque antigamente a maior parte dos gestos de caridade envolvia um interesse próprio, consistente em algum tipo de troca, ainda que a contrapartida ao doador consistisse em atrair as atenções a sua grande liberalidade. Servir de coração alegre os necessitados e ampará-los sem nenhuma expectativa de recompensa ou reciprocidade compõe um espírito de generosidade próprio dos cristãos, prestados mesmo àqueles que não pertenciam à comunidade dos fiéis.
Em terceiro e último lugar, saibamos: Deus nos convida a avançar! O Evangelho correspondente ao dia de hoje, no qual escrevo este artigo, é inquietante. Nos lembra de que devemos fazer todo o esforço para entrar pela porta estreita. Jesus acrescenta que muitos tentarão por ela entrar e não conseguirão (Lc. 13, 22-30). A Palavra, como uma manifestação do Amor que quer salvar, é dura. Frise-se: muitos daqueles que se esforçam, esclarece o Mestre, não entrarão. Estes talvez sejamos nós.
Por isso, nos esforcemos ainda mais. Para fazer de nossa família a primeira comunidade de comunhão, amor e partilha, tornando-a uma autêntica e apaixonante escolha de amor para o mundo. E para fazer crescer em nós o amor a Deus, e, em consequência, a todos os nossos irmãos e irmãs mais necessitados. Que estes, por uma generosidade ainda mais alargada de nosso coração, possam encontrar o pão em suas mesas.
Pastoral Afro dentro e fora da Diocese
Omês de outubro foi de agenda cheia para a PAB - Pastoral Afro Brasileira. As atividades iniciaram no final do mês de setembro, com a participação das agentes do grupo Filhos de São Benedito, Valéria e Rozana, além do assessor da pastoral, Padre Valdocir Aparecido Raphael, da 10ª Edição do Congresso Nacional de Entidades Negras Católicas (CONENC) realizada em Salvador – BA, nos dias 22 a 25, representando a Diocese de Guarulhos neste importante encontro de lideranças afrobrasileiras de toda a Igreja. No dia 04 de outubro, os membros da PAB participaram da missa de Rito Romano Inculturado e Adaptado ao Estilo Afro Brasileiro, realizada no salão paroquial do Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso, presidida pelo Padre Allan Cristian e animada pelos Filhos de
São Benedito, que fechou o tríduo do padroeiro. No dia 07 de outubro, a missa inculturada foi realizada na Paróquia Nossa Senhora AparecidaCocaia, animada pelos Filhos de Mariama. Orlando Junior, dos Herdeiros de Nhá Chica e Francisvaldo Vieira, coordenador diocesano, estiveram dia 19 de outubro no Santuário Nacional de Aparecida para a gravação do programa “Sabor em Vida”, da TV Aparecida, cuja entrevista será exibida dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra. Gratidão a Deus por todos estes momentos de partilha de experiência de fé. Venha você também fazer parte desta história participando das atividades que serão realizadas no mês de novembro, dedicado a consciência negra, confira a agenda ao lado, traga a família e venha com muita alegria. Axé!
Otemado XVIII Congresso Eucarístico
Nacional, “Pão em todas as mesas”, chama a atenção para a finalidade última da Eucaristia: que o pão e o vinho partilhados na Ceia do Senhor frutifiquem no “pão nosso de cada dia”, na mesa das casas, no cotidiano do povo. Participando do corpo e do sangue do Senhor, a comunidade se torna um só corpo. (cf. Oração Eucarística II)
Os braços erguidos expressam o louvor e a ação de graças, em memória da morte e ressurreição do Senhor.
A Eucaristia é “Pão que alimenta e que dá vida e Vinho que nos salva e dá coragem” oferecidos por todo o povo celebrante. (cf. Oração Eucarística V e SC 48).
A Eucaristia move a Igreja a sair de si, das zonas de conforto, para alcançar as periferias existenciais, tão lembradas pelo Papa Francisco e a ponte evoca a cidade do Recife, que sedia o Congresso, e os anseios de justiça e paz.
A água, essencial para a sobrevivência, é fonte da vida nova, em Cristo e no seu Espírito.
(Ir. Laíde Sonda, PDDM)43ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP) do Regional Sul 1 da CNBB
Na tarde do dia 14 de outubro, o Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciou a 43ª edição da Assembleia das Igrejas Particulares (AIP).
Reunidos em Aparecida (SP), no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, representantes das seis arquidioceses e 36 dioceses do Estado de São Paulo refletem o tema central “Comunidades Eclesiais Missionárias numa Igreja Sinodal”.
Arcebispos, bispos, padres coordenadores diocesanos de pastoral, três representantes leigos de cada diocese, bem como coordenadores e assessores estaduais de pastorais, movimentos e serviços eclesiais, participam do evento que terminou no dia 16/10.
“A vivência do amor significa ser para o outro. E é isso que o Regional quer ser em comunidades eclesiais missionárias. Todos são chamados a encarnar o amor de Deus! Que possamos, nestes dias, refletir a grandeza do amor e aplicá-lo em nossa realidade pastoral”, motivou o bispo de Guarulhos e vice-presidente do Regional Sul 1, Dom Edmilson Amador Caetano.
Na celebração de abertura, Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano de Mogi das Cruzes e Presidente do Regional, lembrou os 70 anos da CNBB celebrados ontem, o trabalho articulador de Dom Hélder Câmara para a criação da entidade e a importância da comunhão que as dioceses do Estado de São Paulo devem buscar cada vez mais: “que nossas Igrejas Particulares, reunidas com espírito sinodal, exerçam a unidade”.
As atividades da 43ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP) se encerraram no domingo, dia 16, com a Missa no altar central do Santuário Nacional de Aparecida.
Site
Folha Diocesana de GuarulhosCongresso Diocesano da Família 2022 Lugar da Palavra, da Oração e do Partir o Pão
Nos dias 30 de setembro e 01 de outubro, os agentes da Pastoral Familiar de Guarulhos, realizaram o Congresso Diocesano da Família 2022, no centro diocesano de pastoral, com o tema “Família: lugar da Palavra, da oração e do partir o pão”, foram dias de orações, reflexão e formação para os diversos representantes das paróquias e áreas pastorais, que não eram exclusivamente membros da pastoral familiar, mas que representavam as famílias das comunidades eclesiais. As atividades deram início com a palestra de Dom Edmilson Amador Caetano sobre o tema: “Família: Tipicidade eclesiológica pastoral” e seguiram com diversas palestras ministradas por leigos, leigas e sacerdotes. A reflexão também aconteceu com a dinâmica de grupos com a missão de partilhar as experiências e as realidades das famílias e propor sugestões para que a pastoral familiar possa melhorar a ação evangelizadora, tanto diocesana como paroquiais. Por fim, Dom Edmilson presidiu a santa missa pelas famílias e realizou a benção de envio. Padre Carlos Vicente de Lima e Padre Jonas Barbosa dos Santos, assessores diocesanos, participaram de todo o Congresso e agradeceram a colaboração das diversas equipes envolvidas no processo, bem como a motivação e apoio de Dom Edmilson e a presença dos participantes. Que possamos através deste Congresso Diocesano das Famílias 2022, confirmar o que diz o Papa Francisco na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia: “A Igreja é família das famílias, constantemente enriquecida pela vida de todas as igrejas domésticas. Assim, em virtude do sacramento do matrimônio, cada família torna-se para todos os efeitos um bem para a Igreja. Nesta perspectiva, para o hoje da Igreja, será certamente um dom precioso ter em consideração também a reciprocidade entre família e Igreja: a Igreja é um bem para as famílias, a família é um bem para a Igreja. O amor vivido nas famílias é uma força permanente para a vida da Igreja” (AL 86-87)
Aconteceu Formação do Ministério da Visitação
No dia 8 de outubro aconteceu a formação sobre ministério da visitação. Dom Edmilson conduziu a formação com apoio do COMIDI.
Além da formação, os participantes receberam a segunda edição do subsídio que norteia as visitas populares.
A intenção é o fortalecimento dos Grupos de Rua e a retomada do Ministério da Visitação e aproveitando-se o mês das Missões pensar que somos convidados a assumir nossa consciência de ser Igreja que vai até o irmão levando o amor e a salvação anunciando Cristo Jesus.
“A Paz esteja convosco, viemos anunciar que o Reino dos Céus está próximo!” – com essa saudação saíram às ruas próximas para anunciar Jesus principalmente aos que estão afastados da Igreja.
No final do encontro os participantes saíram para as ruas adjacentes a Cúria para praticar as visitas e ao retornar ao CDP, deram testemunho de como foi a experiência.
A formação terminou com a celebração eucarística conduzida por Dom Edmilson.
“Não deixem o chamado de Jesus esfriar em vocês; Jesus caminha conosco, dirige nossa vida mesmo que não sejamos dignos e merecedores desse grande amor”. (Dom Edmilson)
Aconteceu
Dos dias 3 a 11 de Outubro a Paróquia Santa Luzia - do Parque Alvorada - vivenciou calorosamente a Novena em Honra de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira de uma de suas Comunidades, em prol da construção do novo templo.
Celebração e Bênção da Pedra Fundamental Capela N. Sra. Aparecida - Pq. Alvorada
No dia 12 de Outubro, feriado Nacional por ocasião do dia da Rainha e Padroeira do Brasil, ao fim da Santa Missa presidida pelo nosso bispo diocesano, Dom Edmilson, com a participação de mais de 600 fiéis na Escola Oswaldo Sampaio, tivemos o momento solene da instalação da Pedra Fundamental, que fora abençoada em 2017, naquele ano por ocasião da compra do terreno e instalada agora, no local da construção este ano de 2022.
Foi depositado junto com a Pedra fundamental, no local da Benção da construção, alguns registros históricos, tais como os nomes dos padrinhos da primeira fase da obra, nomes e fotos históricas da Comunidade, um jornal datado do dia 12/10/2022, e a moeda vigente do ano.
Rogamos a Deus suas ricas bençãos, sobre todos os paroquianos e amigos da obra, por intercessão
Aconteceu
No dia 13 de outubro, foi celebrada a primeira Missa no campus II - UNINOVE, para os estudantes da faculdade de medicina. Trata-se de um pedido dos próprios alunos que, entusiasmados, e inspirados pela sede da oração e pela importância da espiritualidade em âmbito médico, viabilizaram a realização da Missa.
A Celebração foi presidida pelo Pe. Leonardo Henrique , vigário da Catedral, que fará o serviço de capelania no local, com a celebração da Missa semanal e atendimento dos alunos.
Primeira Missa na Uninove - Campus Guarulhos
Folha Diocesana de GuarulhosOs agentes da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, situada no bairro do jardim Fortaleza, motivados pelo convite do Papa Francisco por uma Igreja em saída e por seu pároco Padre Salvador Maria Rodrigues de Brito, realizaram um final de semana de Ação Missionária, através da chamada visita portaa-porta nas casas com a finalidade de conhecer a realidade das famílias em diversos aspectos. Um dos métodos aplicados foi o preenchimento de um questionário com perguntas sobre qual as necessidades religiosas e sociais da família. Em cada conversa os missionários apresentaram as propostas de ação evangelizadora da Igreja local e se colocaram à disposição para escutar e ajudar. O ato missionário, aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de outubro, com o envolvimento de aproximadamente 70 missionários nas ruas, 19 voluntários na cozinha, 12 religiosas das congregações: Claretianas, Paroquiais de São Francisco, Caridade de Ottawa, Operárias, Divina Vontade, Filhas do Santíssimo Redentor e Nossa Senhora das Dores e Carmelitas Missionárias, 4 Leigos de outras paróquias. Gratidão a todos os envolvidos, parabéns pelo testemunho de amor a Deus e ao próximo, e que as sementes lançadas possam crescer e “revigorar nossa vocação cristã de discípulos missionários sendo Igreja sinodal em estado permanente de missão até os confins do mundo.”
Aconteceu Juventude em Missão na Paróquia Nossa Senhora Aparecida no Inocoop
Os jovens da pastoral do Crisma da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, situada no bairro do Inocoop, rumo a celebração de recepção dos sacramentos, motivados pela vontade de anunciar o Reino dos Céus, foram convidados e enviados na santa missa pelo seu pároco padre Johnny William Bernardo a visitarem as casas do bairro e conhecer a realidade da comunidade local do Inocoop. Após o almoço partilharam a experiência e acolheram os padrinhos e madrinhas para o ensaio da celebração. Padre Johnny e catequistas, reconheceram que essa ação é um enorme desafio para a juventude e agradeceram pelo empenho de cada jovem. “Que pela força do Espírito Santo e a exemplo da bemaventurada Paulian Jaricot, sejamos vossas testemunhas, no anúncio, na oração, na ajuda material e na doação da própria vida...” Maria, estrela da evangelização e rainha das missões, rogai por nós!
Aconteceu “Eis que estou a porta e bato“ Ação Missionária na Paróquia N. Sra. de Guadalupe
Admissão a Odem Sacra do Diaconado “Servir ao Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade”
AEscola Diocesana de Diaconado Permanente está em festa. No dia 21 de outubro, com a presença de familiares, amigos, diáconos, seminaristas e alguns padres, Dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a celebração eucarística na Paróquia Santa Cruz e Nossa Aparecida, no Presidente Dutra e nesta, acolhendo três aspirantes ao Diaconado Permanente para a Igreja na Diocese de Guarulhos. Foram admitidos a Ordem Sacra com o Juramento de Fidelidade manifestando publicamente a vontade de se doar a Deus e ao povo de Deus, primeiro grau do Sacramento da Ordem. São eles: Ronaldo Moraes (Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso); Everton Serqueira (Paróquia Santa Rosa de Lima) e Ediciel Francisco, (Paróquia Santa Cruz e N.Sra Aparecida). Rezemos para que os admitidos a ordem sacra, sejam “Misericordiosos e diligentes, procedam segundo a verdade do Senhor, que se fez ministro de todos”, como afirma o Bem-aventurado Policarpo.
Folha Diocesana de GuarulhosAno
Vocacional no Brasil
com grande alegria que do dia 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023 se celebrará o terceiro Ano Vocacional da Igreja no Brasil. Tal iniciativa vide comemorar os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país. O tema para esse Ano Vocacional é “Vocação: Graça e Missão” – com inspiração no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” – e o lema é “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32-33).
O subsídio preparatório para a vivência do Ano Vocacional indica que “vocação” é iniciativa de Deus, é mistério, é graça, é experiência de encontro com Jesus, é fascínio e alegria, é assombro, é sensibilidade ao apelo, é inconformidade, é resposta pessoal, é envolvimento comunitário, é missão, é tarefa, é serviço, é disposição para o sacrifício, é entrega da vida, é coragem e determinação, é esperança e convicção firme, é testemunho de fé”. De fato, o chamado de Deus envolve todos esses aspectos: é graça, pois plenifica o homem; e é missão, pois nos impulsiona a anunciar essa mesma benevolência.
Nesse sentido, torna-se pertinente o lema escolhido para o Ano Vocacional, pois recorda os discípulos de Emaús e, assimilando à vida do vocacionado, tem o seu coração ardente ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo.
“Desejamos que o Ano Vocacional ajude cada pessoa a acolher o chamado de Jesus como graça e seja uma oportunidade para que mais e mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída missionária”, nos aponta o subsídio. Que possamos viver bem esse ano dedicado às vocações na Igreja no Brasil.
Aproveitamos a oportunidade para convidá-los para a abertura do Ano Vocacional em nossa Diocese. Será no dia 20 de novembro às 11h na Catedral Nossa Senhora da Conceição. Participe conosco desse importante momento!
Sem. Edson Vitor 3º Ano de Teologia
Oração do Ano Vocacional
Senhor Jesus, enviado do Pai e Ungido do Espírito Santo, que fazeis os corações arderem e os pés se colocarem a caminho, ajudai-nos a discernir a graça do vosso chamado e a urgência da missão.
Continuai a encantar famílias, crianças, adolescentes, jovens e adultos, para que sejam capazes de sonhar e se entregar, com generosidade e vigor, a serviço do Reino, em vossa Igreja e no mundo.
Despertai as novas gerações para a vocação aos Ministérios Leigos, ao Matrimônio, à Vida Consagrada e aos Ministérios Ordenados. Maria, Mãe, Mestra e Discípula Missionária, ensinai-nos a ouvir o Evangelho da Vocação e a responder com alegria.
Amém!DIA HORARIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL
2 DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS - FINADOS
2 Legião de Maria Apostolado Cemitérios
3 09h30 Escola Diaconal S. Lourenço Reunião dos Formadores Cúria Diocesana
5 12h PPI - Pastoral Pessoa Idosa Missa 18 anos da PPI Catedral
5 14h30 Ministério da Catequese Reunião Equipe Catequese São Francisco Uirapuru
5 Pastoral da Juventude DNJ - Dia Nacional Juventude A definir
5 15h PASCOM Assembleia da Equipe Diocesana CDP - Salão
6 TODOS OS SANTOS - SOLENIDADE
6 6h - 13h RCC - Renovação Carismática Módulo Básico Formação CDP - Salão
7 a 10 Pastoral Presbiteral Atualização do Clero Passa QuatroMG
12 Coord. Pastorais Sociais VI Dia Mundial dos Pobres A definir
12 15h - 17h COMIDI Reunião da Equipe COMIDI CDP - Sala Pe. Linderman
12 09h - 11h Escola Fé e Política Formação Fé e Política Online
12 e 13 Sociedade S. Vicente Paulo Congresso do CMSP A definir
13 CRB - Guarulhos Avaliação, Eleição e Confraternização Arujá - SP
13 Cáritas Diocesana Início Semana Solidariedade A definir
13 14h - 17h Equipe Diocesana Liturgia Congresso Eucarístico c/ Ministros Catedral
DA REPÚBLICA
SANTO ALBERTO MAGNO
a 18 SEMANA DO LAICATO
09h30 FAP Reunião Cúria
09h3011h30 PPI - Past. Pessoa Idosa Reunião Diocesana Sede da PPI
17 20h ECC Missa de Ação de Graças CDP
18 15h Seminário Diocesano Enc. Formativo c/ Dom Edmilson Seminário Lavras
18 11h - 13h Forania Imaculada Almoço dos Padres da Forania Sto Antonio Mª Claret
Sociedade S. Vicente Paulo Reunião do Conselho Central A definir
19 Cáritas Diocesana Dia Mundial dos Pobres A definir
15h Pastoral Carcerária Reunião Mensal Catedral
JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO - SOLENIDADE
da Consciência Negra
20 16h - 18h Seminário Diocesano Enc. Vocacional Masculino Seminário Lavras
20 15h Apostolado da Oração Encontro dos membros AO Catedral
20 08h - 17h RCC - Renovação Carísmatica
Encontro Diocesano Min. Famílias CDP - Todo
20 07h - 13h Pastoral do Povo de Rua Ação Social - Dia Mundial dos Pobres N. Sra Rosário - Centro
21 20h - 21h30
Coord. Pastorais Sociais Reunião Coordenadores Elizabeth Bruyère
21 20h - 21h CDDV - Comissão Defesa Vida Formação Comissão Defesa da Vida - Online
21 Forania Rosário Confraternização Padres da Forania A definir
22 19h30 Música Liturgica Preparação para Ensaio - Louvai CDP
22 09h30 Chancelaria Feedback do Encontro Secretários Online
23 09h30 CODIPA Reunião da Coordenação Cúria Diocesana
23 19h30 Música Lirturgica Ensaio - Louvai CDP
24 11h - 13h Forania Bonsucesso Almoço do Clero AparecidaInocoop
24 09h30 CP Conselho Presbíteros São José - Jd. Paulista
24 07h Seminário Propedêutico Enc. Formativo c/ Dom Edmilson Seminário Sto. Antonio
24 19h30 Música Lirturgica Ensaio - Louvai CDP
25 Pastoral do Menor Roda de Conversa Unidade Guayanases
25 19h30 Cáritas Diocesana Assembleia Ordinária Sede Cáritas
14h Cáritas Diocesana Encontro 3ª Idade Sede Cáritas
25 19h30 Música Lirturgica Ensaio - Louvai CDP
26 14h - 18h Pastora do Batismo Encontro Forania Bonsucesso CDP - Salão 26 14h - 17h IAM Bate Latas IAM A definir 26 09h - 15h COMIDI Confraternização A definir 26 09h - 11h Escola Fé e Política Formação Fé e Política CDP - Sala Pe Lino
09h Cáritas Diocesana Fórum Criança e Adolescente Sede Cáritas
e 27 08h - 17h Pastoral da Sobriedade kairós Canção Nova
PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO
27 11h - 14h Seminário Diocesano Porco no Rolete Seminário Lavras
08h - 13h RCC - Renovação Carismática Módulo Básico Formação CDP - Salão
SANTO ANDRÉ APÓSTOLO
30 20h Forania Bonsucesso Confissões do Advento Sag. Coração Stos Dumont
30 15h e 19h30 Forania Rosário Confissões do Advento Sta Rita Cássia - Palmira
09h30
Economato Conselho Administrativo Cúria Diocesana
Folha Diocesana de Guarulhos