Folha Diocesana - 251

Page 1


02 ENFOQUE PASTORAL

Ungidos para anunciar a Boa Nova! Iniciamos com alegria o ano pastoral em nos- ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino, e o sa diocese, confiantes no Senhor Jesus, que lema “Sal da terra e luz do mundo”. nos chama, ungi e envia para anunciar a Boa O Batismo é o sacramento que Nova do Reino (Lc,16-21). Por meio da ação transforma, que ilumina e que chama ao pastoral desenvolvida nas paróquias e nos protagonismo da missão através dos vários trabalhos diocesanos nossa Igreja responde campos de atuação como, na família, no ao chamado do Senhor. Nosso Bispo Dom trabalho, na sociedade, na igreja e no inteEdmilson é quem anima e incentiva todas as rior da comunidade. Segundo o Documento iniciativas pastorais em Guarulhos e conduz a de Puebla, “É o homem da Igreja no coração Diocese, no tríplice múnus de ensinar, santi- do mundo e o homem do mundo no coraficar e governar. Peçamos a ção da Igreja”. E como suDeus que o ilumine e o conjeito eclesial, sua primeira firme no Espírito Santo em O Batismo é o sacramento tarefa é construir o Reino sua missão, assim como a de Deus a partir do engaque transforma, todos os Presbíteros, Diájamento nas realidades do conos, Religiosos/as, Agenque ilumina e que chama mundo e, para tal função, tes de Pastoral e todo o contamos com a graça reao protagonismo Povo de Deus. cebida no Batismo. Neste mês iniciaUnidos a Cristo, da missão através dos mos a quaresma, tempo de como ramos ligados ao conversão, oração, jejum e vários campos de atuação. tronco (Jo 15,1-17), claprática da caridade. Como memos ao Pai a seiva da acontece todo ano, desde Vida. E Inspirados no Espí1964, a Conferência Nacional dos Bispos do rito Santo façamos nosso encontro pessoal Brasil, CNBB, nos apresenta neste ano de com Jesus, e nos unamos para evangelizar, 2018 a Campanha da Fraternidade com o anunciando a Boa Nova da Salvação. Peçatema Fraternidade e superação da violência mos a Maria, Mãe do Principe da paz, que e o lema: “Vós sois todos irmãos” com uma interceda por nós e nos acompanhe no nosproposta de conversão pessoal, comunitária so “Sim” ao chamado e social no tempo da quaresma na liturgia e de Deus. Coragem! nos diversos grupos de ruas que se formam Padre Marcelo Dias em nossas paróquias. Esta Campanha da Fraternidade oferece a todos os leigos e leiCoordenador Diocesano de gas, um projeto concreto para vivenciarmos Pastoral o Ano Nacional do Laicato que tem como tema: Cristãos leigos e leigas, sujeitos na

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

EDITORIAL comunicar a superação da violência Queridos leitores, é com alegria que iniciamos mais um ano de Folha Diocesana, veículo que manifesta a ação evangelizadora da Igreja e expressa a sua unidade na diversidade, como obediência a Jesus que diz: “O que vos digo na escuridão, repito-o à luz do dia, e o que escutais em segredo, proclamai-o sobre os telhados” (Mt 10,27). O principal foco deste mês é a preparação para viver o tempo da quaresma, convite a conversão pessoal e comunitária. A proposta comum a todos os filhos de Deus se dá de modo especial através do da Campanha da Fraternidade, por isso os artigos, notícias e encarte apresentam os inúmeros passos para viver este tempo forte de repensar sobre a superação da violência e o fortalecimento de que somos todos irmãos. Comunicar a não violência é o principal objetivo de nossas edições espalhadas por toda a cidade de Guarulhos e plataformas digitais, afinal nos alertava São João Paulo II em sua mensagem para o Dia Mundial da Comunicações em 1983: “Num mundo que, graças ao espetacular progresso e à rápida expansão da mídia, se tornou sempre mais interdependente, a comunicação e a informação representam hoje um poder

que pode servir eficazmente à grande e nobre causa da paz, mas pode também agravar as tensões e favorecer novas formas de injustiça e violência. Se no exercício de seu dever, que é uma verdadeira missão, os comunicadores sociais souberem promover a informação serena e imparcial, promover o mútuo entendimento e o diálogo, reforçar a compreensão e a solidariedade, terão dado uma magnífica contribuição para a causa da paz”. Cada leitor é convidado a ler, refletir e passar a diante tudo que encontrou em cada artigo e notícia. Nunca deixar um exemplar ser jogado no lixo ou ser abandonado na porta da Igreja. É missão de cada um favorecer o acesso e que outros, mesmo que não cristão, possa ter contato com o conteúdo da não violência, que encontram-se nas palavras do bispo, sacerdotes, religiosas, leigos e leigas em cada artigo. Os eventos acontecidos, lembram o esforço de evangelização e os eventos anunciados são convites para que outros possam aderir a estes esforços. Comunicar a superação da violência e promover a consciência de que somos todos irmãos é missão deste veículo de comunicação.

EXPEDIENTE Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo Dias Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414 Cúria Diocesana de Guarulhos End: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SP Cep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403 Site: www.diocesedeguarulhos.org.br Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 30.000 exemplares


AGENDA DO BISPO 02

VOZ DO PASTOR 03

09h30 – Atendimento Cúria 08h30 – Aula Inaugural Esc. Cateq. Diocesana 2018

03

14h30 – Abertura CF 2018 – Forania Aparecida – CDP 19h30 – Crisma paróquia Santa Luzia – Alvorada 07h30 – Iniciação Cristã – paróquia NS Guadalupe

04

10h – Palestra Retiro Agentes de Pastoral paróquia NS Fátima – Jd. Tranquilidade – Seminário Lavras 16h – Crisma paróquia São Francisco – Uirapurui

05 06 07 08 09

20h – CFP Forania Aparecida - Centro Social Elizabeth 14h30 – Atendimento Cúria 20h – CFP Forania Bonsucesso – Sta Cruz e NS Aparecida 09h30 – CODIPA e 14h30 – Atendimento Cúria 20h – CFP forania Rosário – paróquia NS Rosário 09h30 – Conselho de presbíteros 20h – CFP Forania Imaculada – Santuário São Judas 14h30 – Atendimento cúria 20h – CFP Forania Fátima – Sagrado Coração – Normandia

10

19h – Crisma paróquia São João Batista

11

09h – Crisma paróquia NS Lourdes

13

16h – Missa no encerramento do REAVIVAI – Virgo Potens

14

12h – Missa Cinzas – Catedral

15

09-12h – CONSER – sul 1 – São Paulo 05h30 – Missa paróquia São Francisco – Gopouva

16

09h30 – Reunião com os párocos dos candidatos ao Diaconado permanente – CDP 15h – Seminário Lavras 19h30 – Aula inaugural da Escola Fé e Política D. Justino – Teatro Padre Bento

17

10h – Missa Seminário Lavras (25 anos presbiterado Pe. Bosco e Pe. Teo) 16h – Palestra para as Equipes de Nossa Senhora – Colégio Mater Amabilis

18

11h – Missa Catedral e 19h – Missa Base aérea de Cumbica

19

20h – Reunião past. sociais – Centro Social Elizabeth

20

09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento cúria 19h – Missa nas casas – NS Aparecida – Jd. Vila Galvão 05h30 – Missa paróquia Santo Antonio – Vila Augusta

21

09h30 – Reunião geral do clero – Lavras 13h30 – Reunião Equipe de Formadores dos seminários – Lavras

22

09h30 – CDAE

23

05h – Missa par. Santa Mena e 14h30 – Atendimento Cúria

24

08-13h – Ampliada do SP 2 em Santo Amaro

25

11h – Missa Catedral

27

09h30 – Reunião com os padres que têm EJC em suas paróquias – CDP e 14h30 – Atendimento cúria

28

05h15 – Missa paróquia NS Fatima – Tranquilidade 14h30 – Atendimento Cúria

Fraternidade e a cultura da corrupção Na Quaresma deste ano teremos a Cam- mentalidade que infidelidade no pouco, não panha da Fraternidade com o tema “Fra- tem problema. Quando se furtam pequenas ternidade e superação da violência”. Nada coisas com a desculpa de que não fará falcontra. Muito bem escolhido. No entanto, ta, “afinal o que é essa ninharia para quem acredito que uma das raízes da violência é tem tanto?”, está se institucionalizando o a corrupção. Miséria, desrespeito aos di- furto como atitude plena de lisura. Quando reitos humanos, precariedade das políticas a opção política e partidária tem em vista os públicas, injustiças, falta de oportunidades benefícios a pessoalmente receber e não o etc, podem quase sempre ter como “pano bem comum, se está alimentando a engrede fundo” situações de corrupção. Estamos nagem corrupta presente em tantas grandes experimentando isso mais sensivelmente estruturas. Quando nós ou até mesmo em nos últimos tempos. nossas paróquias se compra e aceita não Quando falamos em corrupção, ter nota fiscal, pois sai mais barato, é pratia primeira coisa que nos vem à mente é a camente a mesma coisa que dar ou receber corrupção no governo, em diversos setores propina. Os impostos, como são cobrados, da administração pública podem ser injustos ou altos e nas grandes e pequedemais, mas são importannas empresas. É verdade. Quando se educa e se cria tes. Uma verdadeira e justa Contudo, quando pensareforma tributária pode rea mentalidade do mos na fraternidade, sabesolver a questão. Todavia, está errado, mas todos sonegar impostos não é só mos que ela é construída a partir debaixo, não a partir crime, mas imoral. A estes fazem assim”, está das grandes estruturas. As podem ser somados tanse criando uma grandes estruturas podem tos outros exemplos. criar uma “cultura” da corNão precisamos que “cultura” de corrupção. rupção, mas não será a as grandes estruturas se partir delas que se reverte“convertam” para poderrá a situação. É preciso educar, criar consci- mos nos converter. Precisamos é de gestos ência para não ser corrupto e não deixar-se concretos de conversão a cada dia. Jesus corromper. Não se trata de teorias, mas de num contexto semelhante diz o seguinte e atitudes e atos práticos. nos faz pensar: “Quem é fiel nas coisas míni Quando crianças e jovens são edu- mas, é fiel também no muito, e que é iníquo cados por meio de chantagens (toma lá, no mínimo, é iníquo muito...Se não fostes fidá cá) sejam elas materiais ou emocionais, éis ao bem alheio, que está se corrompendo e criando mentalida- vos dará o vosso?... de corrupta. Quando se educa e se cria a Não podeis servir a mentalidade do “está errado, mas todos fa- Deus e ao dinheiro.” zem assim”, está se criando uma “cultura” (cf. Lc 16, 10-13) de corrupção. Quando se recebe de troco, mesmo que seja dez centavos a mais, DOM EDMILSON Amador CAETANO e não se devolve, pois se pensa “trata-se BISPO DIOCESANO de somente dez centavos”, vai se criando a

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


04 vida Presbiteral

CAminhada vocacional

Somos todos filhos da fraternidade A Campanha da Fraternidade vai abordar a violência em todos os âmbitos, a Religião não poderia ficar de fora. A Igreja rema contra a maré através do Papa, bispos, padres, agentes de pastoral contra todas as formas de violência; tendo a defesa e a valorização da vida como primícias. Pois as religiões devem ser um contraponto positivo frente à onda de morte que toma conta da sociedade. As religiões enfrentam um antigo inimigo chamado “intolerância e o fanatismo religioso”. Todas as religiões enfrentam desrespeito à liberdade de expressão, proibições nas formas de se vestir, agressões físicas, verbais e morais, além do uso indevido de símbolos de outra religião tendo a intenção de desmerecer, condenar práticas religiosas. Nós padres temos um papel importante, pois somos homens da Palavra e do Testemunho, assim somos os primeiros a promover a cultura do diálogo ante a cultura da violência e da morte. Foi constatado no Concílio Vaticano II que para edificar a paz, é preciso antes, eliminar as causas de discórdia entre os homens, pois elas são o combustível das guerras e diversas causas de injustiça. Através da Educação, da comunicação e do caminho do diálogo é possível a superação da violência. Somos chamados a ser Profetas, não tendo medo de anunciar e denunciar todas as formas de violência em nossas homilias, palestras e formações. Temos que ser solidários com todos que sofrem violência, pois a Solidariedade é fundamental para a construção da paz. Temos no Papa Francisco um caminho a ser seguido, em seu Pontificado não mede palavras e esforços

Acompanhamento vocacional para a vivência do “amar o próximo como a si mesmo”. Como Profeta não se cala diante das diversas situações de violência, recentemente no Chile, ao falar criticou as formas de como o governo tratava os índios, de forma especial os povos Mapuche, que sonham com o reconhecimento de sua cultura e língua. No Peru, apontou o descaso as pessoas esquecidas nas periferias “sobras humanas”, os que ele chamou de “não cidadão” e a violência contra as mulheres “feminicídios”. Infelizmente muitos criticaram uma foto onde o Papa ao checar recebe uma benção do líder religioso dos Mapuche. Não houve tantos comentários sobre a violência e o descaso vivido pelos povos esquecidos nas periferias, os feminicídios, e não reconhecimentos dos povos indígenas. O encontro de dois homens de fé, deveria ser visto como um sinal profético de “ESPERANÇA E PAZ”. Uma luz diante de tantas trevas, um pequeno e fraterno gesto de dois corações que se unem pela oração, pela fé. Sem rótulos, apenas irmãos. Temos aqui me Guarulhos nossas periferias, nossas sobras humanas, não cidadãos, nossa violência e desrespeito contra os idosos, mulheres e crianças. Temos também mais de 50 padres, 42 paróquias, várias comunidades, grupos de rua, novena, terço dos homens, grupos de oração, comunidades de vida, casas religiosas, catequistas, ministros da palavra. Enfim unamos todos na luta pela vida em contraponto a cultura a violência e da morte.

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

padre paulo leandro representante do clero

A dúvida vocacional é uma experiência muito comum e atinge não somente aqueles que aspiram a vocação sacerdotal. Do ponto de vista psicológico, esta dúvida faz parte do processo de tomada de consciência e do amadurecimento humano, entretanto ela não pode se tornar perene. Se a dúvida se torna permanente, o ser humano não consegue aprofundar sua vocação, lançar projetos, definir prioridades, investir em si, encontrar seu lugar na sociedade. Por falta de um correto acompanhamento vocacional num sentido mais amplo, muitos jovens ingressam nos mais variados cursos acadêmicos e já no primeiro semestre desistem ou mudam de curso. Cada vez mais, os jovens estão demorando pra pensar na vida, e não sabem responder a simples pergunta: “O que você quer para sua vida?” ou “O que você será quando crescer?”. Inicialmente parece muito óbvio, porém esta geração vive um momento de muitas possiblidades, mudanças, questões econômicas e até sociais que levam o jovem não ter perspectiva ou pensar no seu futuro. Na prática, são poucos os ambientes familiares e educacionais que dão acesso a um correto acompanhamento vocacional, seja numa visão vocacional religiosa ou profissional. Muitos rapazes inseridos na vida pastoral carregam dentro de si esta dúvida, sobre o seu papel e lugar na Igreja. Muitos até já se sentiram atraídos à vocação sacerdotal ou tiveram curiosidade em conhecer, mas nunca conversaram com ninguém a respeito. Como há um mito na igreja sobre as questões ligadas ao sacerdócio e as visões que o mundo nos impõe sobre o “ser padre”, muitos rapazes não avançam no seu aprofundamento vocacional sobre a possiblida-

de de ser padre, por falta de orientação, preconceito, falta de estímulo e dúvida. Às vezes, esta questão se torna uma questão de fórum íntimo e a pessoa desanima, por não encontrar o conselho, orientação e pessoas com a mesma inquietação. A vocação é chamado de Deus, porém acontece processualmente na vida do ser humano. Para dizer sim à Deus, é preciso respeitar as etapas e pensar um pouco na vida. Todos os meses, em nossa diocese, acontecem os encontros vocacionais masculinos como proposta de ajuda vocacional para quem está inquieto com a sua vocação e se sente inclinado a vida sacerdotal. A participação nestes encontros não define obrigatoriamente uma possível entrada no seminário, mas contribui para que o vocacionado possa sair do estágio de dúvida. Por meio dos encontros, os jovens conhecem, de fato, um pouco mais a vida sacerdotal e a si mesmos. A Igreja, atenta a este processo, acompanha e discerni com o candidato, a respeito de sua situação. Participar dos encontros vocacionais é passar por um processo de crescimento e amadurecimento no qual o vocacional reflete sobre as mais diferentes possiblidades na sua vida. Afinal, ninguém é padre porque não teve alternativa . Um homem é padre, porque Deus o chamou e ele aceitou. Caso alguém tenha interesse, pode nos procurar no Seminário Propedêutico: 11 2408-7557. As datas dos encontros estão publicadas no interior deste jornal.

padre paulo leandro Reitor do seminário propedêutico


CRB - guarulhos

Falando da vida

vida religiosa consagrada em movimento

CULTIVAR A PAZ A melhor forma de combater a violência Quando se aborda o tema violência a ideia que vem em mente é a violência apresentada nos noticiários de TV e estampada em fotos de jornais. Mas devemos saber que aquela violência deprimente e visível aos nossos olhos, começa na violência que temos dentro de nós mesmos. Sim, o ser humano é violento por natureza. A nossa base biológica e psíquica remonta a histórias dos animais que lutavam para obter comida, abrigo e procriação. O ser humano civilizado sempre esteve longe de conviver com a paz quando a questão é disputa. As primeiras civilizações conviviam com guerras territoriais, guerras pelo poder, pelas riquezas minerais entre outros motivos. A violência urbana também está relacionada com disputas pelo tráfico, por dinheiro, por parceiros sexuais e até por espaço no trânsito caótico. A verdade é que a violência está impregnada no nosso inconsciente e a pequena consciência de paz e harmonia que temos é apenas uma leve capa que separa um mar de experiências de barbárie que repousa dentro de nós. A história da humanidade foi construída com catapultas, baionetas, canhões e hoje, bombas atômicas. Brevemente vamos reviver na Liturgia da Semana Santa os sofrimentos de Jesus no Calvário e certamente quando chegar o momento do “Crucifica-o” vamos pensar: Meu Deus como aquele

05

povo judeu era violento. Graças a Deus somos cristãos. Mas infelizmente temos que aceitar que dentro de nós nas camadas mais profundas do nosso inconsciente estão as figuras detestáveis que, com orgulho, reprimimos. A boa notícia é que paralela a essa base violenta, reside também no nosso inconsciente a figura daqueles homens de paz como Dalai Lama, Nelson Mandela, Gandhi, Luther King e Jesus Cristo. Porque não nos identificamos com eles? Para plantar boas sementes precisamos de muito preparo enquanto que as ervas daninhas crescem na proporção de cem por um. Isso significa que o mundo precisa de experiências concretas de paz. Iniciativas simples que visam o bem comum independentemente de credo religioso e da convicção política ou ideológica. Jesus nos ensinou muito sobre humildade. Devemos saber que não somos melhores do que aqueles que condenamos, pois ao menos, no inconsciente, somos iguais. Eles pecam, nós pecamos, todos pecam. Devemos cultivar a paz primeiramente dentro de nós mesmos, depois na nossa família no nosso bairro e em toda a sociedade. Vamos começar antes que seja tarde. Romildo R.Almeida Psicólogo clínico

À todos, graça e paz da parte de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe Maria Santíssima. Com o intuito de sempre estar mais próximos ao povo de Deus, povo que Ele nos confiou para ajudar a cuidar em comunhão com todas as outras ordens religiosas, no dia 02 de fevereiro nos unimos em oração para celebrarmos juntos a Festa da Apresentação do Senhor; porque a Lei de Moisés prescrevia que quarenta dias após o nascimento, todo primogênito, ou seja, todo filho mais velho, deveria ser apresentado ao templo. Era um ritual e que se chamava também como Purificação da mãe. Uma tradição judaica. Mas para Nossa Senhora não tinha sentido nenhum a Purificação porque ela não tinha pecados. Mas é um ato de humildade cumprir toda a Lei. Assim como Jesus foi apresentado no Templo, todos nós, religiosas e religiosos, fomos apresentados para que se cumprisse em nossa vida a vontade plena de Deus. Assim como no próprio dia 02 de Fevereiro tem a benção das velas, conforme o próprio Simeão que vai ao Templo inspirado pelo Espirito Santo e profere as esplendidas palavras: “Porque meus olhos viram a Tua salvação que preparastes para todos os povos. Luz para iluminar as nações e a gloria de teu povo, Israel”. ( Lc 6,29-32); Desta maneira, somos luzes para iluminar os caminhos que nos são confiados diante de nossa Consagração. Assim como Maria e José ofereceram um par de pombinhos como sacrifício, nós, consagrados, oferecemos nossa própria vida como um inerente sacrifício de louvor expressados nos votos de Obediência, Pobreza e Castidade.

Dispondo-me deste espaço, a CRB – CONFERENCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL, com seus vários Núcleos, inclusive o nosso de Guarulhos, tem sua coordenação vigente pelo período de dois anos. E nesta data da Apresentação do Senhor, encerramos um ciclo para iniciarmos um novo, tendo em vista sempre a renovação, mas mantendo inerentemente a essência. Encerram as atividades de coordenação Ir. Adriana Costa – Congregação das Irmãs Operarias da Santa Casa de Nazaré – como Presidente. Ir. Blener Domingues – Clérigos Regulares Padres Teatinos – como Vice- Presidente. Ir. Lucas Gobbo – Clérigos Regulares Padre Teatinos – Como Secretário e Ir. Bernadete Metidieri – Congregação das Irmãs Filhas de Nossa Senhora Stella Maris – Como Tesoureira. E neste novo ciclo, acolhemos em nosso Núcleo a nova coordenação: Ir. Altair – Franciscanas Paroquiais de São Francisco – Como Presidente. Ir. Sonia – Irmãs Servas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante – Como Vice- Presidente e Ir. Bernadete (citada acima) como Tesoureira. Rendemos Graças a Deus por tão preciso dom e pelas Congregações Religiosas que compõe o nosso Núcleo onde, juntas, somos sempre mais e realizamos grandes coisas em favor daqueles que necessitam que a luz do Senhor ilumine. Que possamos continuar apresentando nossas vidas no altar do Senhor todos os dias para uma vida de mais sacrifício, oblação e santidade. Michellie Custodio Noviça da Congregação das Irmãs Filhas de Nossa Senhora Stella Maris

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


ACONTECEU

06

Forania Bonsucesso I realiza abertura da Campanha da Fraternidade 2018 A Forania Bonsucesso I realizou, neste sábado, dia 20/01, a abertura da Campanha da Fraternidade 2018, na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida (Jardim Presidente Dutra) ,contando com a participação das Paróquias Santa Teresinha, Sagrada Família e do Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso. A abertura foi conduzida pelo Assessor Diocesano da CF, Padre Frizzo, que, juntamente com sua equipe Diocesana, explorou bem o tema e o lema desse ano para o povo presente. Que Jesus Cristo nos ajude no caminho da superação da violência pois somos todos irmãos.

Missa em Ação de Graças pelos 23 anos de Sacerdócio em nosso país – Pe Savério Lipori

No dia 08 de Janeiro de 2018 às 19h30 na Paróquia Santo Antônio- Pimentas Pe Savério Lipori celebrou a última Santa Missa em nossa terra, pois retornará para Itália finalizando assim a Missão ” Fidei Donum”. Pe. Saverio muito emocionado, agradeceu a linda celebração com a grande participação de fiéis. Todo povo de Deus de nossa Paróquia, Comunidades e Setores estiveram presentes e fiéis de várias Paróquias por onde Pe Savério passou, entre elas Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida que fez parte por 15 anos. Muitos Padres amigos vieram co- celebrar, e vários Seminaristas marcaram presença. Animação com Coral paroquial com camisetas personalizadas

homenageando Pe Saverio! Foram projetadas para o povo de Deus as retrospectivas com fotos contando sua história e momentos que ficou conosco. Entre muitas homenagens e gestos de carinho tivemos no final um testemunho lindo que emocionou todos de Pe Salvador que encontra-se na África, inspirado na Missão de Pe Savério no Brasil. A sua humildade e simplicidade deixará marcas para sempre em nossos corações. Somos imensamente gratos a Deus pois tivemos o privilégio de tê-lo como nosso Pastor, aquele que nos remete a Cristo com tanto carinho. Sabedoria, humildade e amor ao próximo!

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

Paróquia Santa Luzia - Mikail completa 15 anos de criação

No último dia 13/12, a Paróquia Santa Luzia (Parque Mikail), celebrou a festividade de sua padroeira, Santa Luzia. A Santa Missa Solene foi presidida pelo Paráco, Pe. Marcos José e concelebrada pelo Vigário Paroquial, Pe. Renan de Araújo e marcou o encerramento das festividades da padroeira e dos 15 anos de criação da paróquia. Padre Marcos José, em sua reflexão, fez uma retrospectiva da caminhada da paróquia e no que a paroquia já alcançou nestes 15 anos. “Celebrar

15 anos, é recordar os abraços, os sorrisos, as batalhas diárias travadas por um povo fiel, que luta, que chora, que ora, que se alegra, é recordar a vida e acima de tudo é viver o amor do Amado em sua autenticidade e profundidade. Nestes 15 anos compartilhamos sonhos, dividimos as tristezas, somamos as alegrias e a exemplo de santa Luzia não desistimos de sermos aquilo que o Senhor queria que fossemos”.


ACONTECEU

07

peregrinação do ícone DO ANO DO LAICATO 2018

peregrinação do ícone de nossa senhora das vocações

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


ACONTECEU

08

diocese envia missionária leiga para a áfrica

Às 11h00 do dia 21.01.2018, a paróquia Santa Luzia celebrou, em união de nosso Bispo, Dom Edimilson, do pároco, Padre Marcos José, do padre Hechilly Timoteo (Assessor do COMIDI), do padre Antonio Zafani e de demais fiéis, a missa de envio missionário de Helena Pereira de Lima, para a Diocese de Pemba, em Moçambique, na África. Com a missa presidida por nosso Bispo e concelebrada pelos demais sacerdotes, podemos ter a percepção que a todo tempo o Senhor nos chama a novidade do evangelho, que é a de anunciar a boa nova a toda parte e assim enfatizou Dom Edimilson em sua homilia – “… Devemos estar atentos ao chamado de Deus e ao tempo…”.

Ser missionário nos dias atuais, na origem do dom é o doar-se por gratuidade na essência do amor de Deus, é levar Jesus aos corações sedentos de amor e é viver com Cristo na plenitude da palavra, experimentando por meio do olhar do irmão a raiz do verdadeiro cristianismo. Os mais sinceros votos e felicitações que o Senhor a acompanhe em missão e que possa semear a esperança, inflamar a caridade para que assim possa testemunhar o Deus vivo e verdadeiro, compassivo e misericordioso que habita em todos os lugares. A missionária se juntará ao Padre Salvador, membro do clero guarulhense e que se encontra em missão na Diocese de Pemba.

jubileu de prata de vida religiosa

festa na Capela São Sebastião

No último dia 14/01, a Igreja estava em festa, juntamente com a Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco, pois nossa Irmã Maria das Virgens Oliveira Vieira celebra seus 24 anos de Consagração a Deus a serviço dos irmãos. Em sintonia com toda a Igreja e ilumina-

dos pelas palavras de João Batista reconhecemos em Jesus o Cordeiro de Deus. Nesta disposição, louvamos e agradecemos a Deus celebrando este momento de Ação de Graças juntamente com toda a Família Religiosa Consagrada de Nossa Diocese.

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

A semana do padroeiro da Capela começou no último sábado 13, com a Missão pelas ruas do bairro, agentes de pastoral e membros da comunidade se dirigiram as casas para rezar e evangelizar do moradores do entorno da igreja. O domingo 14, seguiu com a programação como de costume as 10h com Celebração feita pelos nossos ministros Nelson Alves, Alan Pereira, Claudinei Dias, Edson Sousa e Marcos Barreto. Segunda, 15 o terço da misericórdia às 15h seguido da missa com Pe. César deram continuidade a festa.

Terça feira, 16 a RCC animou a missa conduzida pelo Pe. Renan Araújo, filho desta capela. Quarta 17, as irmãs operárias rezaram com a comunidade. Padre Johnny que também passou por nossa paróquia celebrou na quinta feira, 18 e sexta feira 19, foi a vez do Bispo Diocesano Dom Edmilson. O grande dia 20, sábado tivemos missa solene com Pe. César e bênção sobre água benta distribuída como lembrança de mais uma festa do Mártir Padroeiro que abre os trabalhos pastorais de mais um ano de nossa missão evangelizadora


vai acontecer

09

peregrinação do ícone de nossa senhora das vocações Data

Paróquia Santo Antônio – Vila Augusta

21/01 a 28/01

Sagrado Coração – Santos Dummont Santa Mena- Jd. Santa Mena São Judas – Vila Galvão

28/01 a 04/02

Sta Cruz e N Sra Aparecida – Pres. Dutra São José – Jd. Paulista Capelania Stella Maris

04/02 a 11/02

Nossa Sra do Loreto – Nova Cumbica Santa Rosa – Recreio São Jorge Nossa Sra de Fátima – Tranquilidade

11/02 a 18/02

São Francisco Uirapuru São João Batista – Jd. Adriana São Francisco – Gopouva

18/02 a 25/02

Santa Rita – Cumbica Sagrada Família – Paraiso Santo Antônio – Parque

25/02 a 04/03

Santa Luzia – Alvorada Nossa Senhora de Fatima – Vila Fatima Nossa Senhora Aparecida – Vila Galvão

04/03 a 11/03

São Francisco - Nações Nossa Senhora Aparecida – Bela Vista São Pedro – Vila Augusta

11/03 a 18/03

Santo Antônio – Pimentas Nossa Senhora Aparecida - Cocaia Nossa Senhora de Lourdes – Itapegica

18/03 a 25/03

São Judas – Jd. Alice São Roque – CECAP Santo Antônio – Gopouva

08/04 a 15/04

Sagrado Coração – Normandia Santa Teresinha - Cumbica Seminário Propedêutico Santo Antônio

15/04 a 22/04

Nossa Senhora de Fatima – Aracilia Santo Alberto - Serôdio Catedral Nossa Sra Imaculada Conceição

22/04 a 29/04

Sagrada Família – Carmela Santa Luzia - Mikail Catedral Nossa Sra Imaculada Conceição

29/04 a 03/05

Nossa Sra do Bonsucesso - Bonsucesso Santa Cruz - Taboão

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


10

social

Entrevista com Dom Sérgio da Rocha presidente da CNBB Qual a origem e os fundamentos eclesiais das CEBs? Dom Sérgio – As comunidades Eclesiais de Base são Igreja, um modo de ser Igreja, uma maneira da Igreja se organizar. Ela expressa a própria vida da Igreja e suas características fundamentais: a fé vivida e celebrada em comunidade, a participação e a comunhão. A CEBs vai muito além de um movimento, de uma outra expressão pastoral da Igreja e tem atualidade. Elas não são coisas do passado, mas estão vivas, presentes, dando a sua contribuição para que toda a Igreja possa vivenciar cada vez mais a dimensão comunitária e social da fé, sobretudo a caminhada conjunta, a celebração conjunta, a solidariedade nas diferentes situações que o nosso povo vive, especialmente os mais pobres. Elas caminham como Igreja, unidas ao conjunto da Igreja. Por isso os bispos estão aqui e o Papa Francisco enviou sua mensagem para este encontro, expressando o reconhecimento desse caráter eclesial das CEBs como comunidade. A Igreja quer ser uma grande Comunidade de Comunidades e as CEBs têm um papel fundamental para expressar esse que é um objetivo e uma urgência de toda a Igreja. Quais são os maiores desafios que a Igreja no Brasil enfrenta no mundo urbano? Dom Sérgio – Temos uma necessidade imensa de uma presença maior da Igreja nos diversos ambientes e setores da sociedade. O grande risco é de uma comunidade viver voltada para si mesma, ancorada em si mesma, quando na verdade, por sua natureza, a Igreja é aberta à missão e a todo o conjunto da sociedade. A Igreja quer ser uma casa de portas abertas. Não dá para viver a fé só no interior do templo ou só restrito à oração. A fé precisa ser alimentada na celebração, na Igreja enquanto templo com a comunidade ali presente, mas ela deve transbordar-se, fazendo-se luz, sal e fermento para a sociedade. Neste sentido, temos percebido uma presença maior de leigos e leigas. Graças a Deus, cresceu, desde o Concílio Vaticano II, a presença e a contribuição dos leigos no interior

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

da Igreja, o que a torna, cada vez mais ministerial, e isso é fundamental. Creio que hoje no mundo urbano a própria comunidade de base não oferece, mas já é resposta com sua presença, por ser um espaço de vivência comunitária e fraterna. Mas é claro que nós precisamos dos leigos e leigas nos diversos ambientes, principalmente na vida política, cultural, econômica e no mundo do trabalho. Essa presença é hoje um desafio, e o importante é que ela não seja uma presença apenas individual e espontânea, mas organizada. Por isso é fundamental a comunidade, para permitir uma presença mais coordenada, mais comunitária nos próprios ambientes, isto é, as ações pastorais não devem ser iniciativas pessoais, mas iniciativas da comunidade com um caráter de comunhão para ser mais eficaz na sociedade. Foi gritante o clamor dos indígenas neste encontro. Eles reconhecem que a força das suas lutas vem da Igreja, porém acreditam que ela pode ser mais afetiva e efetiva na defesa de seus direitos. Qual a visão do senhor sobre a situação dos povos indígenas? Dom Sérgio – Graças a Deus, a Igreja no Brasil, representada pela Conferência Episcopal, tem procurado acompanhar, dar atenção, ser solidária e próxima dos povos indígenas. Temos feito pronunciamentos, como também ações que mostram essa solidariedade. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI), como organismo da própria CNBB, tem um trabalho imenso, um valor extraordinário, mas nós queremos que o conjunto da Igreja possa olhar mais, assumir de maneira mais solidária as causas dos povos indígenas, sobretudo a defesa dos seus direitos, da sua vida, da sua cultura e do seu território. A CNBB e o CIMI têm oferecido sua contribuição, mas concordo que o caminho a percorrer é imenso, porque temos muito mais a fazer, temos uma dívida muito grande com os povos indígenas, e, por mais que se tenha feito, ainda é pouco, mas é claro que nós nos preocupamos muito com a própria ação do poder público porque a Igreja procura

fazer a sua parte, mas, sozinha, não tem como assegurar o direito e a dignidade dos povos indígenas. Precisamos dos governantes, dos que atuam nos três poderes da República, para que assegurem todas essas demandas. Daí, então, é que nós temos necessidade de atuar mais, embora tenha havido diálogo, mas precisamos cada vez mais crescer, não só por meio de ações espontâneas e pessoais, mas algo mais sistematizado e eficaz. De que maneira a Igreja tem olhado para as pessoas em situação de migração e de refúgio, que têm recorrido ao Brasil em busca de socorro? Dom Sérgio – O Papa Francisco tem ressaltado muito bem qual a atitude que a Igreja deve ter em relação aos imigrantes e refugiados. Ela deve ser uma casa de portas abertas, uma comunidade acolhedora, uma família que acolhe e valoriza a vida, que defende a dignidade e os direitos de quem está em situação de migração ou de refúgio. Nós precisamos tornar isso uma ação mais efetiva e organizada. Diversas iniciativas, graças a Deus, vêm sendo tomadas, mas creio que temos muito mais para fazer: o desafio de acolher melhor, de defender os direitos desses, porque a acolhida aos imigrantes não pode ficar apenas na oração. Se não há iniciativas concretas de integração, de garantia de seus direitos, torna-se apenas algo emocional, que tem seu lado bonito, mas não é o que a Igreja de fato tem que fazer. O Papa tem mostrado que é preciso acolher de maneira eficiente e satisfatória, por meio de gestos concretos de solidariedade e de acolhida. Essa atitude não é apenas para a pessoa do Papa ou do bispo, mas para todo o conjunto da Igreja local. Esperamos que no Intereclesial essa abertura, essa acolhida seja cada vez mais verdadeira.

Fonte: Assessoria de Comunicação do 14º Intereclesial das CEBs


25 anos de sacerdócio 11 CELEBRAÇÕES DO JUBILEU DE PRATA NA CATEDRAL DE GUARULHOS Missa dia 20 de fevereiro às 12h Meditação Vocacional e Missa De 19 à 24 de fevereiro às 11h30 Missa dia 25 de fevereiro às 17h

PADRE ANTONIO BOSCO DA SILVA JUBILEU DE PRATA - 25 ANOS DE SACERDÓCIO Há 25 anos, Padre Bosco anuncia Jesus Cristo no poder do Espírito Santo. Ele celebra seu aniversário de ordenação presbiteral no dia 20 e compartilha com os leitores as alegrias e os desafios que enfrentou nessa trajetória. Como foi a infância do menino Antônio Bosco? Nasci na Paraíba, em 1967; em 1972, minha família migrou para Guarulhos, e passamos a morar numa chácara, na região do Jardim Flor da Montanha e Vila Rio. Cresci como se estivesse no interior, embora a cidade fosse avançando cada vez mais. Passamos as dificuldades comuns a toda família de migrantes nordestinos; a formação inicial aconteceu em escolas públicas da cidade. O senhor sempre pensou em ser padre? Como foi o chamado vocacional em sua vida? Como sua família o influenciou nesta decisão? Tive um tio sacerdote salesiano sacerdote, irmão de minha mãe. Embora o contato fosse pequeno, era marcante. Minha família sempre participou da Igreja, na Paróquia Santa Mena, pois morávamos ali perto. Foi na Santa Mena que recebi a primeira comunhão, a crisma e celebrei a primeira missa. Senti forte o chamado vocacional numa quinta-feira santa de 1981, diante do Santíssimo Sacramento que estava exposto numa extrema simplicidade sobre o altar para ser trasladado, como prevê a liturgia. Comecei minha formação com os salesianos no ano de 1982, em Pindamonhangaba, onde fiquei por três anos, período que serviu também para os estudos do então chamado colegial. De 1986 a 1988, cursei a faculdade de filosofia em Lorena. No ano de 1989, já pela Diocese de Guarulhos, iniciei o curso de teologia, na Pontifícia Faculdade Assunção, Ipiranga, concluído em 1992. Após a ordenação, fiz especialização em estudos bíblicos por três anos, também pelo Centro Universitário Assunção. Onde mesmo se deu sua ordenação, quando e quem o ordenou? Fui ordenado diácono dia 29 de novembro de 1992,

junto com o Padre Téo e o Padre Joaquim, na Catedral de Guarulhos. A ordenação sacerdotal ocorreu dia 20 de fevereiro de 1993, no mesmo local, junto com o Padre Téo. Recebemos a ordenação das mãos do amado e saudoso bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. Fale um pouco de sua trajetória Diocesana. Quais foram os lugares que o senhor trabalhou? Quando seminarista, atuei nas paróquias de Santa Mena e São José. Após a ordenação, continuei na paróquia São José por alguns meses, pois fui logo nomeado formador dos seminaristas da filosofia, na Casa Nossa Senhora de Lourdes (Itapegica). Em 1996, passei a ser o responsável também pela casa dos seminaristas da Teologia (Lavras), pois as duas etapas da formação foram unidas no mesmo local; permaneci nessa função, ajudando nos fins de semana na Paróquia de Nossa Senhora do Bonsucesso, até 2002, quando fui nomeado pároco de São Judas Tadeu (Torres Tibagy). Em agosto de 2009, fui nomeado pároco da Catedral. Na Diocese já exerci também as funções de assessor das Cebs, promotor vocacional e formador do Seminário, consultor de arte sacra, membro do colégio de consultores, ecônomo e Vigário geral, formador da Escola Diaconal São Lourenço. E como se deu sua trajetória como Pároco Oriental dos Maronitas de Guarulhos? Em 2005, tive contato com a vida de São Charbel, um santo monge libanês maronita; a partir daí descobri a beleza da tradição oriental maronita e a presença de um número considerável de cristãos católicos maronitas em nossa cidade, que não tinham uma igreja própria para seu rito. Apoiado por Dom Luiz e pelo bispo maronita à época, Dom José Mahfouz, iniciei os preparativos para a instalação da paróquia pessoal, o que ocorreu em 28 de março de 2006. Uma riqueza espiritual partilhada com nossa Igreja de Guarulhos!

Quais os trabalhos foram mais marcantes? Mais do que trabalhos, diria que a ação da divina providência em todos eles. Como exemplos poderia citar a obra das vocações, a construção do seminário diocesano, as paróquias por onde passei, sempre com o apoio dos colegas, paroquianos, irmãs religiosas, familiares, amigos e benfeitores. Qual o sentimento ao celebrar 25 anos de sacerdócio e como avalia o caminho percorrido até aqui? Transbordou a graça divina.... Só posso dar graças. Acompanho a Igreja de Guarulhos desde 1972, e mais intensamente desde 1989. Vejo a ação da graça de Deus fazendo a Igreja crescer a cada dia, em meio aos sofrimentos, alegrias e desafios próprios da nossa realidade urbana. O que pensar para os próximos 25 anos? Sinceramente, penso que para mim o futuro já chegou há 25 anos, então confio na divina providência que me torne fiel a cada dia. Que recado o senhor daria para os jovens que desejam seguir a Cristo através do sacerdócio? Não tenham medo de entregar a vida por Cristo. “Vocação é um chamado de Deus que requer disponibilidade, atitude de discípulo, amor, fé e gratuidade”. Senhor, nós vos damos graças por vossa bondade para com nosso querido Padre Antonio Bosco. Fortalecei nele o espírito de caridade perfeita, para que trabalhe com fervor sempre maior por vossa glória e pela salvação de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! Pascom Catedral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


12

BÍBLIA

LITURGIA

Ministérios Litúrgicos no Ano do Laicato Falando de ministérios litúrgicos, lembramos dos ministros da comunhão, da música, dos que presidem a celebração da Palavra, leitores, salmistas, acólitos, pessoas que se destacam no serviço da comunidade. No entanto, a assembleia litúrgica, por vezes, toma um lugar quem assiste sem participar... Este Ano do Laicato quer nos ajudar a descobrir o sentido de nossa participação: a vocação de cada pessoa batizada, sujeitos ativos na comunhão e na missão. Todos os ministérios e a assembleia somos chamados para nos reunir, ouvir a Palavra, comer do pão eucarístico e nos tornar sal da terra e luz do mundo. Cada um é chamado a tomar sua parte do Corpo de Cristo. Nenhum ministério existe em função de si mesmo, sem relação com o todo da comunidade. Não dá para falarmos em missão dos leigos e presença atuante no mundo, sem experimentar o encontro transformador com Cristo na liturgia. E este encontro acontece na comunhão dos irmãos, na reconciliação, na experiência que o amor de Deus supera as nossas fraquezas e limitações. Diz a Instrução Geral do Missal Romano: “É por isso de máxima conveniência dispor a celebração da Missa ou Ceia do Senhor de tal forma que os ministros sagrados e os fiéis, participando cada um conforme a sua condição, recebam mais plenamente aqueles frutos que o Cristo Senhor quis prodigalizar, ao instituir o sacrifício do seu Corpo e

Vocês todos são irmãos e irmãs! Mt 23,8

do seu Sangue” (IGMR 17). Cada momento da celebração eucarística nos faz experimentar a “presença real” do Senhor. Tomemos atenção no significado desta “presença real”. Não é simplesmente um “estar aí”, como se fosse de corpo presente. A presença é estar aberto para o outro. As várias maneiras da “presença real”, na assembleia reunida, na palavra proclamada, na ação de graças e especialmente no pão e vinho, manifestam que Cristo “está aí” no sentido pleno: Ele se importa conosco, se compromete conosco, para entrarmos na dinâmica do seu Reino. Por isso nossa participação tem a ver com o Senhor e com cada pessoa que está na assembleia. A liturgia nos ultrapassa... ela é dom, ela é graça... o Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor abraça tudo, e em cada situação, cultura e celebração, se manifesta de modo específico. Temos que, como Moisés, “tirar as sandálias dos pés” para entrar neste território sagrado, o espaço divino e humano do nosso encontro com Deus, que passa pela nossa história, os trancos e barrancos da vida e do mundo; passa pelas páginas da Sagrada Escritura; passa também pelos ritos que celebramos. Através dos ritos e dos ministros que atuam, nos encontramos com o Senhor, e ele nos fortalece em nossa comunhão e missão.

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

Padre Jair Costa Assessor iocesano de liturgia

No capítulo 23 do Evangelho de Mateus, apresenta-se um grande confronto da qual faz parte a crítica de Jesus contra os escribas e fariseus (Mt 23,1-39). Este texto tão severo contra os escribas e fariseus deixa entrever como era violenta a polêmica das comunidades de Mateus com as sinagogas daquela região. Os escribas impõem leis pesadas ao povo. Eles conhecem as leis, mas não as praticam, nem usam o seu conhecimento para aliviar a carga nos ombros do povo. Fazem tudo para serem vistos e elogiados, usam roupas especiais de oração, gostam dos lugares de honra e das saudações em praça pública. Querem ser chamados de “Senhor Doutor!” Os fariseus representam um tipo de comunidade que mantém, legitima e alimenta as diferenças de classe e de posição social. Se agarram ao poder e não escutam a voz do povo e nem os deixam falar das suas necessidades, dos seus medos e dos seus sonhos. O que se espera da comunidade de Jesus é manter, legitimar e alimentar não as diferenças que geram diversos tipos de violência, mas sim a fraternidade. Esta é a lei básica: “Vocês todos são irmãos e irmãs!” A fraternidade nasce da “experiência de que Deus é Pai, o que faz de todos nós irmãos e irmãs”. A violência está no coração das pessoas, e nós temos no coração a capacidade de vencer o mal. O primeiro ato de violência apresentado na Bíblia é o rompimento da relação do homem com Deus no paraíso. Este rompimento conduz à convivência violenta manifestada no assassinato de

Abel pelo irmão Caim (Gn 4,1-16). A partir deste homicídio, a violência se espalha. Tudo o que foi criado por Deus, que considerou bom, ficou maculado pelo pecado e pela violência do ser humano. Lembremos que Caim ao ser perguntado por seu irmão, respondeu a Deus: “Acaso sou o guarda do meu irmão?” (Gn 4,9). Portanto, podemos concluir que a violência somente poderá ser superada pela reconciliação do homem com Deus e consequente inversão da frase de Caim, entendendo-nos todos como responsáveis uns pelos outros. À luz da palavra definitiva de Deus que nos é dada por Jesus é que toda a delicada temática da violência e da vingança na Bíblia recebe uma palavra definitiva. Jesus diz: “Ouvistes o que foi dito: amarás a teu próximo e odiarás a teu inimigo. Eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orais pelos que vos perseguem.” (Mt 5,43). Um agir que supera a violência tem como fundamento o Evangelho que aponta para a grandeza da vida e a beleza do viver na graça de vivermos todos como irmãos! Essa verdade do Evangelho deveria ecoar em nossos corações, em nossas comunidades e em nossa sociedade. Por isso, a Campanha da Fraternidade de 2018 nos convoca a viver a prática de Jesus no exercício da escuta, da saída missionária, do acolhimento, do diálogo, do anúncio e da denúncia da violência na dimensão pessoal e social. A lógica do amor é o único instrumento eficaz diante das ações violentas. Celia Soares de Sousa Teologa Leiga


documento 105

dízimo

“Sal da Terra Luz do Mundo” (Mt.5,13-14)

EXPERIÊNCIA DE PERTENÇA

Pelo Batismo somos todos iguais. Contudo, o amadurecimento na fé nos faz sujeito eclesial. Esta condição nos convoca ao testemunho de amor a Jesus de Nazaré, atuando na Igreja e na sociedade, onde somos “sal e luz”. O Documento 105 Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade afirma que a construção da cidadania, no sentido mais amplo, e a construção da eclesialidade nos leigos são um só e único movimento e os levam à comunhão e participação na Igreja e à presença ativa no mundo; estar dentro da igreja, mas também além dela, colocando “sabor” em toda a sociedade, por meio de seus dons, contribuindo com o bem comum e com a diminuição da desigualdade social. Ser sal da terra é ser reconhecido como cristão leigo e leiga no mundo na sua missão, atuando em várias realidades nas dificuldades sociais, assumindo o compromisso sociopolítico transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo, desenvolvendo sua ação evangelizadora onde se fizer necessário, sempre fazendo a opção preferencial pelos pobres, contribuindo para o bem comum. Neste ano teremos mais uma vez a oportunidade de irmos às urnas e não devemos nos omitir desta tarefa, visto que é por meio dela que colocamos em prática nossa consciência cidadã e o poder de constituir e de controlar as instituições públicas, estatais. Devemos, com mais discernimento possível, pensar em nosso compromisso quanto leigos e leigas engajados em proclamar o Reino, pois somos protagonistas desta história e, conforme diz o Papa Francisco em seu pronunciamento, “envolver-se na política é uma

05

E CORRESPONSABILIDADE ECLESIAL obrigação para um cristão. Temos que nos envolver na política, porque ela é uma das formas mais alta da caridade. Não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos, não podemos! A política está muito suja, mas eu pergunto: está suja por quê?” Conforme as palavras do Papa, é necessário romper com o preconceito comum de que a política é coisa suja, e conscientizar os indivíduos de que ela é essencial para a transformação da sociedade, incentivando-os e preparando-os para que participem de partidos políticos e sejam candidatos para o executivo e legislativo. Os membros de nossas comunidades e a população em geral devem compreender que há várias maneiras de tomar parte na política, participando nos Conselhos de Direitos, movimentos sociais, Controle social, Conselho Gestor, projetos de iniciativa popular e comitês, contribuindo deste modo para a transformação social e, sem a presença dos leigos e leigas nestes conselhos, perdemos por omissão a chance de defender os direitos dos cidadãos, facilitando a manipulação e a corrupção no âmbito da política. Que neste ano do laicato, o documento 105 possa nos ajudar tomar decisões, a fortalecer os leigos e leigas da nossa Diocese para que, como sal e luz que são, se lancem-se por “águas mais profundas” sendo testemunhas vivas do Cristo participando da vida sociopolítica de nossa cidade. Afonsina Gomes Araujo Silva Assistente Social CRESS- 39.830 Pastorais Sociais

Queridos irmãos, a Paz do Senhor esteja sempre convosco! Na perspectiva deste ano do laicato, dedicado aos cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade, convido a cada um para uma reflexão sobre o sentimento de pertença a Comunidade Cristã e a responsabilidade material para com a mesma. Sem dúvida alguma, é urgente uma reflexão que ultrapasse as margens de um intelectualismo eclesial, com excessos de formação sem nenhuma ação edificante e visível no plano prático da vida e cotidiano de cada um que faz parte das nossas Comunidades; também é claro para nós que somos os operários da ultima hora (cf. São Mateus 20, 1-16) e é preciso que os fiéis batizados tomem posse de seu lugar e ministérios na obra da evangelização, sabendo que o protagonista desta Obra é o Espírito Santo, pois é Ele quem realiza tudo em todos. No entanto, como pensar numa Igreja em saída para a evangelização, sendo que “eu” nunca entrei de verdade na Igreja ou nunca me senti parte do Corpo de Cristo me comprometendo com as necessidades dessa Igreja? Já dizia o cantor romântico: “Quando a gente ama é claro que a gente cuida...” falamos que a amamos o Senhor e a Missão, mas é da boca pra fora, não tem obras de conversão, não tem entrega, não tem doação verdadeira de si e do bolso, não tem ajuda material. Penso que algumas manias megalomaníacas de atividades e projetos bem embasados no papel, sejam

muitas vezes (sem generalizar os casos) uma fuga do compromisso e da prática das boas obras com o mais próximo dos próximos que eu possa ter alcance: a minha família, a minha Comunidade, a minha Igreja. Um cristianismo fraco gera qualquer coisa, menos a Comunidade, não há afeto, não há compromisso, não tem renúncia, não existe doação, muito menos gratuidade. Proponho que nós possamos reavaliar nossa prática de adesão a Jesus Cristo e a seu projeto nos convertendo da nossa omissão para com a prática da ajuda material a Igreja. A eficácia do meu testemunho cristão se dá a partir do meu caminho de seguimento a Jesus Cristo; conversão e discipulado que me levam a uma doação de si no projeto de Deus e compromisso com a Obra da Sua Igreja. A Igreja não prescreve porcentagens de ofertas, mas recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois Deus ama aquele que dá com alegria. (cf. 2Cor 9,7). Que nesta Quaresma, Deus nos ajude com a intercessão de Maria, Mãe e Mestra, a percebermos que não é muito fazer que agrada a Deus e que gera a vida, mas é o encontro com Cristo que gera conversão, compromisso e vida em abundância. Fazei de nós um só corpo e um só espírito. padre marcio arielton assessor diocesano do dízimoi

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


14 DIA

PROGRAME-SE HORÁRIO

ORGANIZAÇÃO

ATIVIDADE

LOCAL

1

19h30

CF - 2018

Abertura da CF na Forania Fátima

Sra Rita - Jd. Cumbica

2

18h30

CRB - Guarulhos

Missa Vida Consagrada

Sant. N. Sra Bonsucesso

3

05h

Past. da Saúde

Romaria Nacional

Santuário Aparecida

3

09h

Seminário

Missa Amigos do Seminário

Seminário - Lavras

3

08h30 12h

Catequese

Encontro Diocesano Catequese

CDP - Salão

3

15h

PASCOM

Reunião Diocesana da PASCOM

CDP - Sala Pe. Lino

18

3

15h

Terço dos Homens

Reunião Coordenadores

CDP - Sala Pe. Linderman

18

3

14h30

CF - 2018

Abertura da CF na Forania Aparecida

CDP - Salão

19

3

16h

Pastoral Operária

Reunião Coord. Prep. Dia da Mulher

Sta Cruz - Taboão

4

08h - 16h

RCC - MUR

Experiência de Oração

Escritório RCC

4

15h

CF - 2018

Abertura da CF na Forania Rosário

Sta Rita - Jd. Palmira

5

20h

Forania Aparecida

CFP - Conselho Forâneo de Pastoral

Centro Social Elizabeth Bruyère

6

20h

Forania Bonsucesso

CFP - Conselho Forâneo de Pastoral

Sta Cruz - Pres. Dutra

7

20h

Forania Rosário

CFP - Conselho Forâneo de Pastoral

N. Sra do Rosário

7

09h30

CODIPA

Reunião de Coordenação

Cúria Diocesana

8

09h30

CP

Cons. Presbíteros

Cúria Diocesana

8

20h

Forania Imaculada

CFP - Conselho Forâneo de Pastoral

Santuário São Judas Tadeu

9

20h

Forania Fátima

CFP - Conselho Forâneo de Pastoral

10

14h30

Pastoral do Dízimo

10

14h30

10

DIA

HORÁRIO

ORGANIZAÇÃO

17

15h

SAV-PV

Reunião Mensal

Seminário Diocesano Lavras

17

15h - 17h

EJC - Encontro Jovens com Cristo

Reunião

CDP - Sala Pe. Tito

17

09h

Sociedade de São Vicente de Paulo

Reunião do Conselho Central

Rua Birigui, 261 - Cumbica

17

25 anos de ordenação Pe. Bosco e Pe. Téo

LOCAL

Terço dos Homens

10ª Romaria Nacional

Santuário de Aparecida

RCC - Ministério Jovem

Encontro de Lideranças

Capela do Rosário

COMIDI - Juventude Missionária

Retiro da JM Diocesana

Capela N. Sra Rosário Centro

20h

Pastorais Sociais

Reunião Coordenação Past. Sociais

Centro Social Elizabeth Bruyère

20

09h30

Economato

Administrativo

Cúria Diocesana

20

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão Quaresma

Sant. N. Sra Bonsucesso

21

9:30

CP

Reunião Geral do Clero

Seminário Diocesano Lavras

21

13h30

Equipe Formação Seminário

Reunião Equipe de Formadores

Seminário Diocesano Lavras

21

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão Quaresma

Santa Teresinha - Cumbica

22

09h30

CDAE

Ass. Econômicos

Cúria Diocesana

22

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão Quaresma

N. Sra Guadalupe Fortaleza

22

CATEDRA DE SÃO PAULO - APÓSTOLO

23

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão Quaresma

São Vicente - Soberana

23

14h

Cáritas Diocesana

Sede da Cáritas

Sagrado Coração - Normandia

2º Encontro com a Terceira Idade

24

15h

Legião de Maria

A definir

Encontro Diocesano da Pastoral

CDP - Centro Diocesano - Salão

Tarde de Formação para Legionários

24

Ampliada do SP 2

Iniciação

Santo Amaro

COMIDI e IAM

Reunião de Assessores da IAM

Catedral N. Sra Conceição

24

COMIDI e IAM

Arrastão Missionário

N. Sra Ap. - Bela Vista

24

06h30 -19h

ECC

Espiritualidade

CDP - Todo

14h - 16h

Past. Carcerária

Formação Agentes

Catedral N. Sra Conceição

24

09h

CEB’S

Reunião Equipe

N. Sra Fátima - Vila Fátima

10

15h

Equipe de Articulação do Laicato

Reunião da Equipe

CDP - Sala - Pe. Lino

24

08h

Past.Pessoa Idosa

Form. Facilitadores

Sede da PPI

10

15h

Past. Sobriedade

Reunião Diocesana

CDP - Sala - Pe. Tito

25

08h

Past.Pessoa Idosa

Form. Facilitadores

Sede da PPI

11

NOSSA SENHORA DE LOURDES - CRIAÇÃO DA DIOCESE -1981

25

14h30

Pastoral da Saúde

Enc. Dioc. Agentes

CDP - Salão

25

08h -12h30

RCC Min. Famílias

Formação

Capela do Rosário

27

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão

São Geraldo - Pte Grande

27

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão

São Francisco - Gopoúva

27

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão

Santa Cruz - Pres. Dutra

27

20h

Forania Aparecida

Mutirão Confissão

São João Batista Jd. Adriana

28

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão

Sagrada Família Vila Carmela

28

20h

Forania Aparecida

Mutirão Confissão

N. Sra Fátima - Vila Fátima

11-13

Shalom

Reviver

CDP - Salão

11-13

RCC

XVIII REAVIVAI

Virgo Potens

13

CARNAVAL

14

QUARTA FEIRA DE CINZAS

14

09h30

Diac. Permanente

Reunião Formadores

Residência Episcopal

14

09h

PPI - Pastoral da Pessoa Idosa

Reunião

Sede da PPI

15

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão Quaresma

Santo Alberto Magno

16

15h

Seminário Diocesano

Presença do Bispo Missa as 17h

Seminário Diocesano Lavras

16

20h

Forania Bonsucesso

Mutirão Confissão Quaresma

Sagrado Coração - Stos Dumont

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

16 -17

ATIVIDADE

08h - 17h

Informações sobre eventos e subsídios diocesanos acesse nosso site. diocesedeguarulhos.org.br


VAI ACONTECER

escola diocesana de ministérios

15

CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA

Informamos a todos os interessados que a inscrições para o Curso Básico de Teologia da Escola Diocesana de Ministério acontecerá no período de 01 a 28 de fevereiro de 2018 nas quarta, quinta e sextas feiras das 14h as 18h e aos sábados da 9h às 11h30. Documentos necessários Uma foto 3x4 | Cópia do RG | Carta de Apresentação do padre Ser maior de 18 anos - Taxa de inscrição R$ 60,00 O curso tem duração de 04 anos com uma aula por semana que pode ser feita na quarta feira das 20h as 22h15 ou no sábado das 8h30 às 11h30.

COMPLEMENTAÇÃO TEOLÓGICA – 5º ano

Para os alunos que já terminaram curso básico a Escola de Ministério oferece uma complementação teológica nas disciplina de TEOLOGIA PATRÍSTICA E SANTÍSSIMA TRINADADE. As aulas acontecem nas quintas-feiras das 8h as 22h15. INFORMAÇÕES - 11 2421-2935 com Francis

Aniversariantes fevereiro Nascimento 09 (1987) Pe. Pedro Nacélio S. dos Santos 13 (1971) Pe. João Batista Dutra 17 (1983) Pe. Rodrigo Gomes Burim 19 (1982) Pe. Cleber Leandro de Oliveira 22 (1980) Pe. Welson Oliveira Nogueira 23 (1956) Pe. Gildarte Abílio Costa Ordenação 06 (2011) Pe. Salvador Rodrigues de Brito 06 (2011) Pe. Cristiano Aparecido de Sousa 07 (1987) Pe. Lauro Luiz Vizioli 07 (1999) Pe. Dr. Paulo Afonso Alves Sobrinho 12 (2011) Pe. Gilberto Pereira de Mattos 20 (1993) Pe. Antonio Bosco da Silva 20 (1993) Pe. Dr. José Carlos Galvão Lemos

Escola de Fé e Política Dom Joaquim Justino Carreira Aula Inaugural de 2018 Tema: Ainda dá pra fazer POLÍTICA?

COMUNICADOS DA CHANCELARIA Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo Diocesano de Guarulhos, nomeou os membros do Colégio de Consultores da Diocese de Guarulhos, para o quinquênio (2018-2022), a saber: Padre Antonio Bosco da Silva Padre Francisco Gonçalves Veloso Júnior Padre Marcelo Dias Soares Padre Pedro Paulo de Jesus Padre Pelegrino de Rosa Neto Padre Weber Galvani Pereira Padre Weber Galvani - Chanceler do Bispado

Profº. Ladislau Dowbor Professor de Economia PUC –SP

Dia 16/02/2018 às 19:30

Local: Teatro Padre Bento Rua Francisco Foot, 03 – Jd. Tranquilidade – Guarulhos-SP

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018


16

Igreja em missão

“O Amor de Cristo nos Impele”. 2 cor 5,14 “Andar com coragem aos lugares mais sagrados da alma, e no brilho dos olhos, contar todos os segredos”! Com a Graça de Deus, a Intercessão da Virgem Maria e as orações da Igreja, no dia 03 de Fevereiro decorrente fez um ano em que cheguei a Moçambique como missionário Ad’Gente, padre Fidei -Donum que significa: levar aos outros povos por meio do testemunho, o dom da fé recebida. Assim de igual modo, no dia 06 de Fevereiro completei 07 anos de ministério sacerdotal. Com profunda gratidão também, agradeço o testemunho missionário do reverendíssimo irmão padre Savério que por muitos anos, serviu a Igreja de Guarulhos, Deus o recompense. Por todos os passos, eu posso cantar com São Francisco de Assis: “Cantai e Bendizei ao Meu Senhor, por todas as suas maravilhas, cantai e Bendizei o Senhor”. No decorrer deste tempo e nas experiências de missão, deste primeiro ano, estou convicto de que, a Igreja em Missão, é despertada pelo testemunho dos cristãos aonde quer que eles estejam, vivem e trabalham. Os cristãos quando descobrem e têm consciência da sua dignidade, dão sabor ao mundo e assim, desperto- o para uma melhor acolhida do Evangelho de cristo. É preciso decidir-se sempre; não é vida cristã ficar atolados em águas rasas, o alto mar nos chama! Não invejamos a posição apática dos peixeiros que ficam na praia CORREIOS IMPRESSO ESPECIAL 7220993744 - DR/SPM MITRA DIOCESANA

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - fevereiro 2018

contemplando o mar e não atuam. Existem muitos cristãos, mas poucos ainda atuam em suas comunidades, que demonstrem que são realmente impelidos pelo Amor de Cristo. O Amor de Cristo, nos torna “atrevidos”, ou seja, nos dispõem para servir com amor e generosidade em nossas comunidades e na vida pastoral da Igreja. Quando nos lançamos e lançamos a rede em nome de Jesus Cristo, confiando em seu poder, as possibilidades se multiplicam. Porque Ele pode tudo. O caminho que percorremos na fé, vai ajudando o missionário de Deus, (a) a descobrir que para ser missionário a exigência que a Palavra de Deus nos faz, é consequentemente que sejamos antes, cristãos convencidos, convertidos e comprometidos. O encontro acontece pela estreita relação de fé do cristão com Deus, que através da oração, obtém o discernimento que o ajuda a ser um cristão mais convertido e consequentemente, pode surgir o cristão comprometido. Muitas vezes, nós admiramos a coragem de muitos missionários que renunciam e deixam tanto por causa de Deus; É verdade! Particularmente agradeço tantas pessoas que me escrevem afetuosamente e carinhosamente que são admiradoras deste projeto de evangelização. No entanto, minha pequena e frágil resposta a Deus, nada mais é, do que a expressão da força da autoridade de Jesus Cristo que chama, e não a grandeza extra-

ordinária da minha resposta. Pois a nossa resposta, vai sendo construída na escuta fiel á Pessoa de Cristo. Ninguém dará a Ele nenhuma resposta, se antes, não busca-lo por meio da obediência interior para antes e sempre, escutá-lo com a alma e o coração. Rezemos, para que a generosidade de Cristo seja acolhida e imitada por toda a Igreja. Deste modo, quanto maior o desafio, mais apaixonante pode ser a audácia de buscar “fazer novas todas as coisas” (Ap 21,5). Uma saudação Especial a Todos, e muita bênção e paz no decorrer do novo ano aos nossos irmãos queridos da Diocese de Guarulhos. Em Cristo, vosso irmão e servo; Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito Missão em Pemba - Moçambique

Fique por dentro de todos os eventos de nossa diocese acessando:

diocesedeguarulhos.org.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.