Folha Diocesana - 199

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ANO XVI - Nº 198 - ABRIL DE 2013

“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


GRANDE MISSÃO

NO ANO DA FÉ ENCONTRO NAS PRAÇAS

Editorial Deus é a fonte de tudo e de todos, por isso desconhecer o Seu Projeto sobre a Criação e o Sentido Humano e Divino da Vida é um grande prejuízo para tudo e para todos. Temos muitas formas de evangelizar e – graças a Deus – a maioria delas acontecem em nossas Paróquias de formas variadas e eficazes. Bendito seja Deus por tudo isso e perseveremos e aprofundemos cada vez mais e mais, conscientes o viver da fé e estar sempre abertos a dar as razões de nossa Esperança. Nesta Páscoa ocorrerão em nossa cidade dois eventos referentes ao Ano da Fé, para os quais eu peço o respeito, a divulgação, a participação e a oração de todos os nossos fiéis da Diocese de Guarulhos. As propostas de fé nunca são concorrência ou desprezo umas das outras, mas complementares. Todos podemos e devemos nos abrir e admirar o Novo que o Espírito Santo vai suscitando em sua Igreja que

é sempre nova e dinâmica. Este acontecimento está sendo uma Resposta do Caminho Neo Catecumenal ao apelo evangelizador do ANO DA FÉ e também ao apelo do Papa Francisco que devemos evangelizar a todos, principalmente os pobres. Onde estão os pobres? Em todos os lugares da cidade, mas principalmente em nossas Praças. A “GRANDE MISSÃO ANO DA FÉ”, encontro nas praças, constará de cinco encontros com Cânticos, leituras da Bíblia, Pequenas Catequeses e testemunhos sobre fé e vida concretas das pessoas que estão experimentando em suas vidas a ação misericordiosa de Deus mediante a experiência PESSOAL, FAMILIAR E COMUNITARIA DA FÉ. Estão programados 5 encontros: Praça da Catedral (calçadão) e na Praça 8 de dezembro, no Taboão: Os encontros acontecerão nos intervalos das Missas, no horário das 10h às 11h da manhã, em abril nos dias: 7,

14, 21, 28 e no dia 05 de maio. Serão abortados os temas fundamentais da Fé e sua Prática na Vida Concreta dos fiéis. Participarão deste anúncio, cerca de 100 irmãos, membros das Comunidades da Paróquia de São José, Forania Aparecida. Esta Paróquia há anos iniciou o caminho de evangelização em pequenas comunidades antecipando as orientações dos documentos atuais da Igreja que recomendam fazer das nossas paróquias, comunidades de comunidades, onde as pessoas possam ser evangelizadas individualmente e experimentar a vida cristã em relações concretas que vão ajudando-nos a viver e a verificar a fé na prática diária da vida.

Com a estima amor e gratidão. Dom Joaquim Justino Carreira Bispo Diocesano de Guarulhos

DATAS E TEMAS DOS ENCONTROS 2º - ENCONTRO - 14/04 QUEM É VOCÊ? QUAL É O SENTIDO DA SUA VIDA? VOCÊ É FELIZ?

4º - ENCONTRO - 28/04 KERIGMA, ANÚNCIO DO EVANGELHO E O CHAMADO À CONVERSÃO.

3º - ENCONTRO - 21/04 ANÚNCIO DO KERIGMA: A NOTÍCIA DA SUA SALVAÇÃO, SE VOCÊ A ESCUTA E ACREDITA SE SALVARÁ.

5º - ENCONTRO - 05/05 O QUE É A IGREJA? QUAL A SUA EXPERIÊNCIA DA IGREJA? VOCÊ QUER SER AJUDADO POR UMA COMUNIDADE CRISTÃ?

Enfoque Pastoral “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10) “Quem está unido comigo e eu com ele, este dará muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (Jo 15,5) “O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele vem, nem para onde vai. A mesma coisa acontece com todos os que nascem do Espírito”. (Jo 3,8) Permanecer em Jesus é reconhecer que nada somos ou podemos sem Ele. Permanecer em Jesus é deixar-se ser modelado por Ele: viver a nossa natureza humana, conforme o projeto que Deus pensou para nós - ser amor e fazer a experiência do amor no convívio com os irmãos; desfazendo nossa vaidade, orgulho, deixando o Espírito Santo frutificar em nós os frutos que nos identificam como filhos amados: paz, alegria, delicadeza, bondade, fidelidade, brandura... (Gl 5,22).

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O ESPÍRITO SANTO

NA VIDA HUMANA

Á medida que reconhecemos nossa dependência em Deus nos tornamos como o vento. É possível fazer tudo isso: ser bispo, ser padre, ser diácono, ser religioso, ser pai, ser mãe, ser profissional, ser responsável e sobretudo servo de Deus. A Palavra nos ensina que poderia dar tudo que temos e até mesmo entregar o próprio corpo para ser queimado, mas se não tivermos o AMOR, isso não nos adiantaria nada. Pois quem ama é paciente e bondoso. Não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. (Cor 13, 4)

delo de serviço.

Somos chamados a testemunhar a revolução que Deus faz continuamente em nossas vidas através da efusão de seu Santo Espírito: temos que experimentar o despertar do amor a Deus Pai, a experiência profunda de Jesus vivo - amigo, companheiro de todas as horas, saborear o amor de Maria e nela buscar um mo-

Nossas vidas não nos pertencem! O vento sopra onde quer...

Vivemos um tempo de grande ação do Espírito Santo em nossa Diocese, nos preparamos para a Assembleia Diocesana, nossa décima assembleia. Momento de trabalho, de luta, de oração e pesquisa para podermos chegar a realização do plano pastoral que se adapte verdadeiramente a realidade de nossa Igreja particular. Que sejamos homens e mulheres da oração clamando ao Santo Espírito que nos impulsione a construirmos a Igreja de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. Paz e bem. Padre Francisco G, Veloso Jr. Coordenador Diocesano de Pastoral


IDE PELO MUNDO AFORA E PREGAI O EVANGELHO A TODA A CRIATURA! Mc 16,15 FICA CONOSCO, SENHOR, ACOMPANHA-NOS, AJUDA-NOS A SENTIR A BELEZA DE CRER EM TI E A ATRAIR NOVOS FILHOS PARA A IGREJA. “A Igreja não faz proselitismo. Ela cresce mais por “atração”; como Cristo “atrai todos a si” com a força do seu amor, que culminou no sacrifício da Cruz, assim a Igreja cumpre a sua missão na medida em que, associada a Cristo, cumpre a sua obra conformando-se em espírito e concretamente com a caridade do seu Senhor”. (Papa Bento XVI, Aparecida, 13.05.2007). Bendigo a Deus pela vida e missão do Papa Bento XVI que nos visitou em 2007 e nos deixou muitas Palavras de Vida Eterna. Bendigo a Deus pelo Novo Papa Francisco que a todos está surpreendendo com sua simplicidade, discernimento e coragem de dizer e ao mesmo tempo testemunhar as realidades e as propostas da Fé que a Igreja professa, vive, testemunha e que pode salvar a humanidade se acolhidas com a obediência da fé e o empenho de todos os cristão e principalmente pela ação evangelizadora dos seus Ministros. Que as palavras dos nossos papas sejam escritas nos nossos corações e se tornem inspiração para nossas vidas e ação pastoral, pois, todos somos chamados a ser DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS DE JESUS CRISTO, o único e necessário salvador de todo o gênero humano. A Igreja tem hoje a mesma missão de Jesus, por Ele mesmo confiada aos Apóstolos e a todos os Batizados. O Espírito Santo, dado aos Apóstolos, por Cristo Ressuscitado, acompanha a Igreja no longo caminho que se estende entre a primeira e a segunda vinda de Cristo: “vou, e volto a vós” (Jo 14, 28). Entre a “ida” e a “volta” de Cristo está o tempo da Igreja, que é Seu Corpo e nós batizados, os seus membros e nesta missão da Igreja, estão dois mil anos transcorridos até agora. O tempo da Igreja é o tempo do Espírito Santo, que a suscita, anima, faz viver, defende, ilumina, torna fecunda e a torna missionária, sempre com as antigas e as novas formas e novo ardor. Jesus é o missionário do Pai e realiza a sua missão no amor. Nós somos o Seu Corpo, a Igreja Viva e os continuadores da Sua missão e da Sua caridade para que os homens e os povos “tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Ele sendo o maior, por amor, se fez o menor por nossa causa. A Igreja se sente discípula e missionária desse Amor: missionária somente enquanto discípula, isto é capaz de deixar-se sempre atrair, com renovado enlevo, por Deus que nos amou e nos ama por primeiro (1Jo 4, 10). Procuremos ser uma Igreja inteiramente animada e mobilizada pela caridade de Cristo, Cordeiro imolado por amor, imagem da Jerusalém celeste, onde resplandeça a glória de Deus e emane a irresistível força do alto que é a força da santidade.

Jesus veio salvar o homem todo e todos os homens. A salvação é integral: física, moral, cultural, religiosa e espiritual. Essa salvação que deve chegar a cada um e a todos os habitantes da terra deve ser acolhida por nós, os cristãos e testemunhada na família, na comunidade eclesial e aos que perguntarem as razões da nossa esperança.

Dediquemos especial atenção:

À FAMÍLIA: “patrimônio da humanidade” é um dos principais tesouros dos povos. Ela é escola de fé, é insubstituível para a tranquilidade pessoal e para a educação dos filhos, onde a mãe tem um papel fundamental para o futuro da sociedade. O pai exerça a sua missão indispensável de colaborar na educação dos filhos. Os filhos têm o direito e a necessidade de ter pai e a mãe que se ocupem deles e os acompanhe rumo à plenitude da sua vida. É necessária uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa que ajude as famílias a conhecer e a viver sua missão. AOS SACERDOTES: são os primeiros agentes de uma renovação da vida cristã no povo de Deus. Se o sacerdote fizer de Deus o fundamento e o centro de sua vida, experimentará a alegria e a fecundidade de sua vocação. O sacerdote deve ser antes de tudo um “homem de Deus” (1 Tm 6, 11); um homem que conhece a Deus “em primeira mão”, que cultiva uma profunda amizade pessoal com Jesus, que compartilha os “sentimentos de Jesus” (cf. Fl 2, 5). Deve possuir uma sólida estrutura espiritual e viver toda a sua existência animada pela fé, a esperança e a caridade. Deve procurar o rosto e a vontade de Deus através da oração e cultivar igualmente a sua preparação cultural e intelectual. AOS RELIGIOSOS, AS RELIGIOSAS E OS CONSAGRADOS: abraçai com profunda alegria vossa consagração, que é instrumento de santificação para vocês e de redenção para vossos irmãos. Num mundo que prescinde da verdade do homem criado por Deus, vocês são testemunhas de que existe outra forma de viver com sentido; lembrem aos vossos irmãos e irmãs que o Reino de Deus chegou; que a justiça e a verdade são possíveis se nos abrirmos à presença amorosa de Deus nosso Pai, de Cristo nosso irmão e Salvador, do Espírito Santo nosso Consolador.

Voz do Pastor AOS JOVENS: têm como vocação: ser amigos de Cristo, discípulos, sentinelas do amanhã, como costumava dizer o saudoso Papa João Paulo II. Os jovens não temem sacrifício, mas, sim, uma vida sem sentido. Eles devem se comprometer por uma constante renovação do mundo à luz de Deus. Aproveitem ao máximo, caros jovens os temas e conteúdos da Campanha da Fraternidade a vocês dedicada em 2013 e aprofundem os temas propostos para Jornada Mundial da Juventude deste ano, aguardando a visita e exortações que o Papa Francisco nos trará. Tenhamos discernimento e coragem de nos opor e rejeitar: às fáceis ilusões da felicidade imediata e dos paraísos enganosos da droga, do prazer, do álcool, junto com todas as formas de violência. Podem responder ao chamado de Cristo como sacerdotes, consagrados e consagradas, como pais de família, dedicados a servir com todo o tempo e entrega da vida inteira. AOS MOVIMENTOS ECLESIAIS: nos quais podemos ver os sinais da multiforme presença e ação santificadora do Espírito Santo na Igreja e a sociedade atual, são chamados para levar ao mundo o testemunho de Jesus Cristo e ser fermento do amor de Deus na sociedade. Invoquemos a proteção da Mãe de Deus e Mãe da Igreja, confiando a Ela o Povo de Deus nesta etapa do terceiro Milênio Cristão, para que nos acompanhe no nosso empenhativo e exigente trabalho pastoral. Com as bênçãos e a estima de + Joaquim Justino Carreira Bispo Diocesano de Guarulhos

AOS LEIGOS: são Igreja, são assembleia convocada por Cristo para levar seu testemunho ao mundo inteiro. Todos os homens e mulheres batizados devem tomar consciência de que foram configurados com Cristo Sacerdote, Profeta e Pastor, através do sacerdócio comum do Povo de Deus. Devem sentir-se co-responsáveis na construção da sociedade segundo os critérios do Evangelho com entusiasmo e audácia, em comunhão com os seus Pastores.

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Bíblia Fazer a experiência de encontro com Deus: Eis uma tarefa magnífica. Deus que nos convida a olhar para a pessoa de Jesus de Nazaré: homem simples, de profundo amor para com todos. Para São Paulo, Jesus: “não fez acepção de pessoas”, ou seja, acolheu a todos, precisou de todos e todas que estivessem dispostos a abraçar um projeto de sociedade que levaria a profundas mudanças à sociedade daquele tempo e as futuras, historicamente falando. Os escritos bíblicos registraram a presença da mulher na sociedade daquele tempo, apesar de extremo rigor para a sociedade centrada na figura masculina, como bem sabemos. Nos evangelhos, Lucas é o único escritor que registrou muitos pormenores da infância de Jesus, com um olhar especial para a importância das mulheres no projeto de Deus. Alguns aspectos considerados discriminatórios nos tempos de Jesus: papel da mulher na sociedade, esterilidade e velhice. Isabel, mãe de João Batista, além de estéril, era também idosa. A exclusão como ênfase na narrativa de Lucas é marcada também no relato da atitude da mulher pecadora. (Lc 7.36-50). Numa cultura em que a mulher não tinha nenhum prestígio, Lucas enfatiza a importância das mulheres no ministério de Jesus. (Lc 8.1-3).

Liturgia Este ano celebramos 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que apontou rumos para a renovação da Igreja, no seu modo de ser e de agir. Na liturgia, a questão da participação estava entre os desafios mais discutidos da época. No atual momento da Igreja buscamos luzes para prosseguir no caminho proposto pelo Concílio, para que nossas liturgias transformem nossas assembleias em comunidades vivas e missionárias. Apresentamos aqui trechos de uma entrevista da Revista de Liturgia com o Pe. Gregório Lutz, CSSp, coordenador do Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, onde ele esclarece algumas questões sobre a participação: 1. O que é e para que deve haver participação, conforme a Sacrossanctum Concilium? A própria natureza da liturgia como exercício do sacerdócio de Jesus Cristo, cabeça e membros, exige esta participação de todos os batizados, já que foram ungidos sacerdotes e por isso têm o direito e o dever de participar ativa, consciente e plenamente das celebrações litúrgicas da Igreja (Cf. SC 14). Há mais de mil anos, a liturgia se tornou domínio exclusivo do clero e foi celebrada em latim, língua desconhecida para o povo, sobretudo os pobres e simples que tiveram de contentar- se a assistirem de longe àquilo que se fazia no altar. Quando a SC fala de participação, quase sempre a qualifica com adjetivos, dizendo que ela é ou deve ser ativa, externa ou interna, consciente, plena, de todo coração, frutuosa, piedosa ou fácil. As finalidades da liturgia bem participada são:

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AS MULHERES CAMINHAM COM JESUS Outra narrativa em que é enfocado o desempenho das mulheres é registrada em Lucas, apontando para a dedicação das duas irmãs: Marta e Maria. No momento da crucificação, as mulheres que seguiram Jesus durante o seu ministério demonstraram cuidado e destemor, conforme mostrado no relato de Lc 23.55-56. Esse grupo de mulheres foi peça fundamental nos primórdios do cristianismo, testemunhando a ressurreição de Cristo (Lc 24.1-9). Falar de Maria a partir de Lucas nos remete a uma chave de leitura que nos leva a compreender a pessoa de Maria uma mulher ativa, dialogante, preocupada com a situação do seu tempo – à espera do Messias para resgatar o povo do sofrimento. Assim Lucas 1, 26-38 acena para Maria como o modelo da mulher comprometida, engajada e por este motivo o seu Fiat (“Eis aqui a serva do senhor. Faça-se em mim...) foi uma resposta às necessidades temporais, ou seja, da sua época. Maria é modelo sim, para tantas Marias que se dedicam a família, aos filhos, ao trabalho, à comunidade e quem sabe desvalorizadas por estas mesmas instituições a que servem, uma vez que para a sociedade do nosso tempo é apenas “mão de obra barata.” Oxalá, todo o percurso desde os tempos mais remotos até os

atuais, nos ajude como mulheres sermos de fato protagonistas da alegria, do encanto, da ternura, gerando vida nova, o milagre da vida, e como pessoa querida e geradora de justiça, do amor e da paz nas diversas realidades desta sociedade desigual e tão necessitada deste sonho, a civilização do amor, se tornar realidade. Que a experiência profunda com o Ressuscitado nos suscite e nos provoque a caminhar unidos a Ele. Celia Soares de Sousa - Teóloga Leiga

A PARTICIPAÇÃO DO POVO DE DEUS

COMO SUJEITO NA LITURGIA

fomentar sempre mais a vida cristã dos fiéis (SC 1); da qual é a primeira e necessária fonte, onde os fiéis haurem o espírito verdadeiramente cristão (SC 14); para que o povo cristão consiga com mais segurança graças abundantes (SC 21); grande ensinamento ao povo cristão (SC 33). Com “ensinamento” traduz-se aqui a palavra latina “eruditio”, que significa neste caso formação do espírito e do coração. Portanto, à liturgia bem participada não se atribui apenas um ensinamento intelectual, mas formação e transformação em ser aquilo que Paulo nos propõe em Rm 12,1: Tornar-se sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; que este seja o nosso culto espiritual. Os meios para se conseguir tal participação são: formação (SC 14-19); reforma dos ritos (SC 21,2); leitura mais abundante da Sagrada Escritura nas celebrações litúrgicas, homilia e catequese (SC 35); emprego da língua vernácula (SC 36,2); adaptações (SC 37); inculturação (SC 40), pastoral litúrgica (SC 41-46). 2. O que estas luzes, acesas pela SC, iluminaram na liturgia de meio século depois do Concílio Vaticano II? Evidentemente, enquanto se pode observar (por fora!), toda a maneira de celebrar a liturgia, pois podemos ouvir e entender a Palavra de Deus, ouvir e acompanhar as orações presidenciais; em diálogo com a Palavra de Deus e dos ministros podemos responder falando e cantando; percebemos com bastante clareza e facilidade os gestos e as ações dos ministros e da assembleia, que nos mostram o mistério que se celebra; podemos, pelo menos com mais facilidade, prestar

serviços nas celebrações e exercer ministérios, antes reservados aos clérigos, e agir até em ritos essenciais dos sacramentos, por exemplo, no matrimônio; é-nos permitido comungar sob duas espécies; podemos ser criativos e, dentro dos limites estabelecidos, fazer adaptações, também aproveitando do tesouro rico das nossas devoções populares; temos a possibilidade de celebrar com a vida, morte e ressurreição do Senhor, também a nossa páscoa (...) Temos estas possibilidades e facilidades de participação: pela liturgia celebrada em nossa língua; pelos novos livros litúrgicos, com ritos mais simples e compreensíveis, alguns deles até oficialmente adaptados; pela formação em todos os níveis do povo de Deus, pela riqueza dos novos cânticos em nossa língua e com nossos ritmos; pela proliferação de pequenas comunidades, nas quais também os pobres e simples, até os desprezados e marginalizados se sentem à vontade. Todas estas e muitas outras luzes a SC, preparada sobretudo pelo movimento litúrgico e promulgada como primeiro documento do Concílio Vaticano II, acendeu. Tal participação certamente não é somente externa, mas as palavras e os ritos, e aquilo que nós com nossos sentidos, com o nosso corpo percebemos e fazemos, sem dúvida nos abre o coração para mergulharmos no mistério que se exprime e realiza na liturgia, e que fecunda toda a nossa vida, a vida das nossas comunidades, da Igreja e do mundo. Fonte: REVISTA DE LITURGIA 235, jan/fev 2013


ESCOLA DE FORMAÇÃO

Juventude

PARA JOVENS

O gesto concreto, fruto da coleta da Campanha da Fraternidade 2013, será a capacitação dos responsáveis pela evangelização dos jovens Estamos preparando a Semana Missionária em nossa diocese e muitos jovens irão ao Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude. E depois? A mobilização é intensa e a expectativa é grande: centenas de pessoas, a maioria jovens, são envolvidas na preparação destes eventos que marcarão a vida e o caminho pastoral de nossas comunidades. Não podemos desperdiçar este momento de graça para a juventude. - O objetivo da CF 2013 (Fraternidade e juventude) nos convida a “acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna...”. - O Documento de Aparecida nos lembra que “a vocação e o compromisso de ser hoje discípulos e missionários de Jesus Cristo... requerem clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas comunidades... Olhemos para Jesus, o Mestre que formou pessoalmente a seus apóstolos e discípulos” (DAp. n. 276). - Dom Eduardo Pinheiro, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a juventude da CNBB, escreveu que “na evangelização da ju-

ventude precisamos sempre qualificar nossa proposta formativo-evangelizadora e cuidar da escolha e capacitação dos responsáveis diretos pela evangelização dos jovens”. A formação das lideranças que atuam junto aos jovens e a formação dos próprios jovens será a prioridade do tempo após a Jornada Mundial da Juventude. Só conhecendo a Cristo saberemos segui-lo e anuncia-lo além dos dias de festa da JMJ. Para tanto vem ai a ESCOLA DE FORMAÇÃO DE JOVENS. O curso de formação será estruturado em 4 módulos: 1. Em que cremos – a nossa fé 2. A comunidade a que pertencemos – a Igreja 3. O que celebramos – a liturgia e os sacramentos 4. O mundo em que vivemos – os jovens na sociedade atual A Escola iniciará em agosto e os inscritos e, para favorecer a participação haverá duas opções de dias e horários: um às quintas feiras a noite e outro aos sábado a tarde. Quanto antes serão enviadas nas paróquias as fichas para as inscrições.

SISTEMA NACIONAL

DE COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO

Economia Solidária

“O comércio justo e solidário nasce no Brasil em meados de 2000, engajado na busca por respostas criativas para as dificuldades em torno da comercialização dos produtos e serviços dos empreendimentos economicos solidários brasileiros. Respostas que unissem a experiência internacional de construção de relações comerciais mais justas, com os desejos, sonhos, mãos e vozes de nossos movimentos sociais e de lutas. Após muitas reuniões, consultas públicas, pesquisas e encontros, consolidou-se uma proposta com uma base conceitual pioneira no mundo, compartilhada entre sociedade civil e governo, reconhecida, que hoje chamamos de “Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário”, ou SNCJS. O SNCJS é um conjunto de parâmetros: conceitos, princípios, critérios, atores, instâncias de controle e gestão, organizados em uma estratégia única de afirmação e promoção do Comércio Justo e Solidário em nosso país, consolidando-se como política

pública. Ele é, assim, um projeto tanto político quanto econômico. Político pois oficializa o reconhecimento pelo Estado Brasileiro do Comércio Justo e Solidário como política social de enfrentamento das desigualdades sociais e da precariedade das relções de trabalho. E, Econômico, por proporcionar uma identidade aos produtos e serviços da Economia Solidária, agregando valor e conceitos aos mesmos, e, assim ampliando suas oportunidades de venda. Conhecer seu conteúdo, reconhecer-se neste conteúdo e proposta, e engajar-se na sua construção, é tarefa que temos pela frente, e para qual convidamos a todos”. (retirado da cartilha do Comércio Justo e Solidároi no Brasil - faces do brasil). www. facesdobrasil.org.br Robson Grizilli Educador em Economia Solidária

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Falando da Vida

Se você é um daqueles que passam mais de duas horas por dia plugado no computador, seja atualizando páginas das redes sociais, postando fotos e mensagens ou jogando e nem se dá conta do tempo decorrido, é bom começar a se preocupar. Você pode estar sofrendo de um tipo de dependência muito comum nos tempos atuais, a Ciberdependência. Ciberdependência é o termo usado para caracterizar o uso compulsivo da internet. A pessoa que usa a internet por mais de duas horas por dia com a finalidade de buscar distração é considerada um ciber-

Educação O estilo de vida cada vez mais urbano conferindo ao própria jovem maior mobilidade social. Circulando da casa para os clubes, os bailes, as festas, o automóvel e os bares, esses novos espaços de convivência indicam que esses mesmos jovens precisariam de proteção e ajuda particulares para que não fossem desviados de seu caminho como exemplo de desvio: o mundo das drogas que são cada vez mais perigosas. Os conceitos de socialização e juventude, a situação da Igreja nesses tempos difícil e de novos desafios que tem que enfrentar. A educação religiosa poderá através de a escola contribuir com algumas características sociais e culturais dos Jovens que, justamente, se encontram sujeitos a essa ação pedagógica. Tem-se como intuito mostrar que essa atividade dirigia-se a um público específico e também com participação social através dos valores cristão; logo a educação poderá atingir o seu objetivo e teria cumprido a sua missão: ao mesmo tempo em que contribui para resolver os graves problemas sociais do momento, também. Na verdade, nunca como nos tempo atual, se discutiu tanto acerca da educação; por isso se multiplicam os mestres de novas teorias pedagógicas, se propõem e discutem métodos e meios, não só para facilitar, mas também para criar uma nova educação de eficácia que possa preparar as novas gerações.A educação é obra necessariamente social e não singular. Ora, são três as

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CIBERDEPENDÊNCIA

O USO EXCESSIVO DA INTERNET

dependente. “Precisamos oferecer ao jovem a oportunidade de transformar essa imensa energia, em algo produtivo e positivo”. Segundo a Internet Word Stats, organização que monitora a estatística da rede, no mundo todo existe mais de 1,7 bilhão de pessoas conectadas à internet e o Brasil é o campeão de conectados com mais de 45 milhões. Calcula-se que dez por cento das pessoas que navegam na internet são usuários compulsivos e seguindo esses cálculos o Brasil teria então 4,5 milhões de ciberdependentes. Existem pessoas que passam o dia inteiro plugados na internet, mas por uma questão de trabalho e outros que entram com uma finalidade específica que uma vez cumprida, saem. O compulsivo, ao contrário, não tem uma necessidade específica. Entra na internet em busca de compensação inconsciente de uma necessidade interior que talvez não pode ser satisfeita de maneira original. O prazer momentâneo experimentado através dessa atividade repetida por várias vezes cria a dependência. Os jovens especialmente os adolescentes, são os que estão mais vulneráveis a esse vício. A adolescência caracterizada por uma fase da vida em que o indivíduo necessita de poder e autoafirmação, tem na internet um importante aliado especialmente nos jogos online. Existem milhares de pessoas em sua maio-

ria adolescentes que passam horas e horas na frente do computador numa empreitada que simboliza uma guerra onde personagens representados por monstros e heróis duelam num combate mortal onde o objetivo é prender a atenção do jogador que vai ganhando “poderes” e desenvolvendo o seu personagem. Esses jogos são projetados com um sistema de recompensa dada aos poucos que visa manter o jogador cada vez mais interessado e viciado no objetivo que jamais será alcançado, pois o jogo nunca terá fim. A situação problema decorrente desse vício é a alienação social, isolamento da família, baixo desempenho escolar, desinteresse pela vida, depressão etc. O principal indicativo dessa dependência é quando a pessoa não consegue ficar bem, por muito tempo em lugares que não possui acesso à internet. Como qualquer transtorno de dependência, o ciberdependente necessita de ajuda médica e psicológica. A simples repressão do comportamento não é eficaz na busca da cura. Precisamos oferecer ao jovem a oportunidade de transformar essa imensa energia, em algo produtivo e positivo, pois talvez essa sua busca pelo virtual seja um grito de socorro e a única forma que ele encontrou para existir num mundo vazio e carente de sentido. O desafio é de todos. Romildo R.Almeida Fone 2421-6620

EDUCAÇÃO E A JUVENTUDE sociedades necessárias, distintas e também unidas por Deus, no meio das quais nasce o homem: duas sociedades de ordem natural, que são a família e a sociedade civil; a terceira, a Igreja, de ordem divina. Primeiramente a família, instituída imediatamente por Deus para o seu fim próprio que é a procriação e a educação, a qual por isso tem a prioridade de natureza, e, portanto uma prioridade de direitos relativamente à sociedade civil. Não obstante, a família é uma sociedade imperfeita, porque não possui em si todos os meios para o próprio aperfeiçoamento. Na carta, deste mês de março, enviada a todos os presbitérios do Brasil, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro da Silva, destaca as diversas motivações cristãs e atividades que toda a Igreja vem tendo para o enriquecimento da fé: Quaresma, Semana Santa, Campanha da Fraternidade, Conclave e, o anúncio de nosso novo Papa. Momento impar de preparação rumo à Jornada Mundial da Juventude. Com muitas expectativas, não só os jovens, mas o mundo todo espera sem dúvida uma das presenças mais esperadas

na JMJ é a do SANTO PADRE FRANCISCO e com ele a multidão de jovens, e todo o povo de Deus que caminham para uma única direção, a de Jesus Cristo.

Ide e fazei discipulos entre todas as nações! (cf. Mt 28, 19) Roberto Costa Pastoral da Educação


PARÓQUIA SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA FESTA DO PADROEIRO

No mês de Março, enquanto toda diocese está vivenciando com fé o tempo da quaresma, nós tivemos a alegria de celebrar nosso Glorioso São José. O resultado foi maravilhoso, 8 dias de “Amor e Evangelização”, Ao iniciarmos com Adoração fomos agraciados com a benção de Nosso Pai, assim estávamos prontos para receber e transmitir o mesmo zelo e amor que o próprio São José teve com a Sagrada Família. Vários padres, pessoas das capelas, de outras paróquias, equipes se revezando na liturgia, canto, e para terminar as noites éramos acolhidos carinhosamente com a deliciosa cantina. Conseguimos inaugurar o

Aconteceu

novo altar a tempo, de dar a esse povo tão importante e fiel um lugar digno de encontro com o Pai. Obrigado a você que comprou a rifa dos carros, foi com ela que conseguimos a colocação do granito no altar, sacristia e capela do Santíssimo. A propósito a capela ficou belíssima um convite a oração! Fechamos a festividade com 2 grandes momentos, o 1º nosso delicioso e tradicional Almoço (parabéns a todos que doaram mantimentos, mão de obra e dedicação), 2º a missa as 18h que mesmo sem a procissão devido a chuva, foi maravilhosa. Parabéns as capelas, as diversas equipes de trabalho, co-

zinha, arrumação, desarrumação, garçons, caixa, bebidas, doces, sorvete, para não esquecer ninguém parabéns a equipe de festa por nos ter proporcionado uma semana e um dia de encontro da “Família São José” Irmãos, só tenho duas palavras, obrigado São José, obrigado povo Santo! Que Deus nos abençoe com as bênçãos do Glorioso São José! Pe. Paulo Leandro da Silva Pároco da Paróquia São José Jardim Paulista

Vai Acontecer

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Vai Acontecer

MUTIRÃO DE COMUNICAÇÃO A Pascom Diocesana de Guarulhos realiza Segundo Mutirão Diocesano de Comunicação realizará dia 13 de abril, às 14 horas, no Centro Municipal de Educação Adamastor, o Segundo Mutirão Diocesano de Comunicação. Este evento, de tema “Por causa da Tua Palavra, lançarei as redes”, objetiva reunir profissionais de Comunicação, agentes de pastorais de serviços e autoridades da Igreja Católica da Diocese de Guarulhos, na reflexão sobre a utilização desse potencial instrumento no trabalho do reino e na sociedade em geral. A programação prevê oficinas de conteúdos práticos teóricos, como: Princípios básicos da Comunicação, abordados pelo Vigário Episcopal de Comunicação da Diocese de Guarulhos, Marcos Vinícius Clemente e a Irmã Osnilda Lima (Irmãs Paulinas), discorrendo sobre o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 12 de maio, e a Carta do Papa Emérito Bento VXI para a data, de título: “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços para a evangelização”. A tarde segue ainda, com o membro da Canção Nova, Gustavo Borges, abordando Mídias digitais e representantes da Pascom Santo Antônio de Gopoúva apresentando produção do jornal Voz Viva. O Centro Educacional Adamastor fica na Avenida Monteiro Lobato, 734, no Macedo. Os interessados no evento podem se inscrever pelo site da diocese: www.diocesedeguarulhos.com.br Outras informações com o coordenador diocesano da Pastoral da Comunicação, Vitor Azevedo pelo telefone: 97559-7973. Lourdes de Oliveira Pastoral da Comunicação

FESTADE SANTO EXPEDITO TRIDUO Dia 16/04 – Missa da Família – 20h Dia 17/04 – Adoração ao Santíssimo – 20h Dia 18/04– Momento Mariano – 20h

Dia 19 de Abril Missas: às 8h, 10h, 16h e 20h Na Capela SANTO EXPEDITO - Rua Araçatuba, nº 100, Cidade Soberana, Guarulhos, SP Como chegar: - Ônibus: No Terminal São João tomar o ônibus Cidade Soberana, nº 486 e descer na Praça Estrela. - Carro: Estrada de Nazaré até a UPA SÃO JOÃO e descer a Avenida Monte Alegre, até a Praça Estrela. Na Praça Estrela haverá a equipe de acolhimento A Igreja estará aberta das 7h às 21h30.

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CAMINHO NEOCATECUMENAL CATEQUESES

TERÇAS E SEXTAS-FEIRAS 1.º ENCONTRO DIA 16 DE ABRIL ÀS 20:30 HORAS NA PARÓQUIA SÃO JOSÉ Rua do Bosque, 07 - Jd. Paulista Guarulhos - São Paulo

O Pároco e os catequistas convidam você e sua família para as

CATEQUESES PARA JOVENS E ADULTOS A partir de 14 anos "DAMOS GRAÇAS AO SENHOR PORQUE ETERNO É SEU AMOR" (SL. 117)


BOTE FÉ - FORANIA IMACULADA

Vai Acontecer PASTORAL CARCERÁRIA Reunião da Pastoral Carcerária dia 13 de abril às 14h na Catedral. (Entrada pela porta lateral)

Lembrando:

Atendimento aos egressos e familiares de presos todas as quintas e sextas das 9h até 12h na Cúria Diocesana.

PASTORAL DA SAÚDE Curso de Capacitação para Visitadores de Doentes

Iniciará na terça-feira dia 09 de Abril no salão da paróquia S. Roque do Parque CECAP e continuará nas terças dias: 16 – 23 e 30 de Abril e 09 e 14 de Maio no horário das 14 às 17 horas.

Encontro Diocesano da Pastoral da Saúde Acontecerá no Domingo dia 14 de Abril das 14:30 às 17 horas, no salão da paróquia S. Roque do CECAP. Estão convocadas todas as Equipes de Visitadores dos Hospitais.

Para nos prepararmos para a Semana Missionária e Jornada Mundial da Juventude, a Forania Imaculada celebrará o seu “Bote Fé, na Imaculada”. Este evento celebrará a unidade da juventude das nossas paróquias. Haverá atividades, show, adoração, teatro, palestra e Santa Missa. Todos os jovens e povo de Deus estão convidados!

JOVEM VENHA VIVER ESSE MOMENTO ESPECIAL COM DEUS! Realização: Setor Juventude Forania Imaculada

Encontro Explicativo sobre as atividades da Casa da Gestante A Pastoral da Saúde e a Comissão Diocesana em Defesa da Vida (CDDV) convidam a todos a participarem de um Encontro Explicativo sobre as atividades da Casa da Gestante, (Rua Maria Candida Pereira, 503 – em frente ao portão 01 do Hospital Stella Maris - fone 4218 1574). O Encontro acontecerá na segunda-feira, dia 08 de Abril das 20 às 21:30, no anfiteatro do Hospital Stella Maris.

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Programe-se

CAMPANHA DE EVANGELIZAÇÃO

CALENDÁRIO ABRIL - 2013

2012

DIA

HORÁRIO

ORGANIZAÇÃO

ATIVIDADE

LOCAL

03

9h30

CODIPA

Reunião

EDM

PARÓQUIAS

04

9h30

Conselho de Presbíteros

Reunião ordinária

CDP

10-N.S.FÁTIMA - V.FÁTIMA

R$ 8.640,75

06

14h30

Pastoral Familiar

Coordenadores

Cabuçu

09-N.S.APARECIDA - COCAIA

R$ 4.300,00

06

14h30

Dízimo

Coordenadores paroquiais

CECAP

30-S.VICENTE DE PAULO

R$ 4.106,15

01-N.SRA.DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL

R$ 3.878,00

15-S.JUDAS TADEU - TIBAGY

R$ 3.146,60

21-SANTO ALBERTO

R$ 2.756,15

06

VALORES

Pastoral da Criança

Retiro do núcleo SP II

06

14h30-16h30

COMIDI

Reunião com Assessores

06

15h-18h

Sobriedade

Reunião FOMAD

09

14h-17h

Pastoral da Saúde

Curso de Capacitação

02-N.SRA.DO BONSUCESSO

R$ 2.722,76

13

15h

Dízimo

Agentes Forania Fátima

Alvorada

28-S.CRUZ –N.S.APARECIDA - P.DUTRA

R$ 2.505,00

13

14h30 -19h

ECC

Coordenadores Equipes e Geral

Aracília

04-SÃO GERALDO

R$ 2.334,15

13

14h30-16h30

COMIDI

Reunião de Coordenação

V. Augusta

25-S.FRANCISCO - UIRAPURU

R$ 2.057,00

13

15h-17h

Sobriedade

Reunião ordinária

N.Sra. da Pureza

26-S.JOÃO BATISTA

R$ 1.971,60

Pastoral da Criança

III Encontro Familiar

Sede da Pastoral

11-N.S.LOURDES - ITAPEGICA

R$ 1.652,05

RCC

Escola Paulo Apóstolo A

Sede RCC

33-SANTA LUZIA – MIKAIL

R$ 1.627,25

Neocatecumenal

Formação de Comunidade

Par. São José

27-S.FRANCISCO ASSIS - NAÇÕES

R$ 1.551,75

24-S.CRUZ - TABOÃO

R$ 1.527,00

13 14

8h-13h

14

Adamastor

14

14h30

Pastoral da Saúde

Encontro da equipes dos hospitais

16

14h-17h

Pastoral da Saúde

Curso de Capacitação

16-S.ANTONIO - GOPOUVA

R$ 1.500,00

16

20h30

Neocatecumenal

Primeira catequese

Par. São José

03-SÃO PEDRO

R$ 1.464,00

17

20h30

Neocatecumenal

Penitencial

Par. São José

22-SÃO JOSÉ - J.PAULISTA

R$ 1.382,10

19

19h30

Jubileu de Prata padres Pedro Paulo, Otacílio, Tarcisio, Gildarte e Elísio Catedral

29-S.RITA DE CÁSSIA – J.CUMBICA

R$ 1.255,20

20

15h00

Dízimo

Forania Imaculada

São Pedro

13-N.S.FÁTIMA - TRANQUILIDADE

R$ 1.201,50

20

14h

SAV-PV

Reunião

Catedral

18-S.TEREZINHA - CUMBICA

R$ 1.155,90

20

8h-19h

ECC

Form. palestrantes e coordenadores

Bonsucesso

23-S.ANTONIO - PIMENTAS

R$ 1.121,96

21

Juventude

Bote Fé Nacional

Aparecida

17-SANTA MENA

R$ 1.120,00

20

Pastoral da Criança

Retiro com a coordenação diocesana

14-N.S.ROSÁRIO - V.ROSALIA

R$ 1.041,50

RCC

Escola Paulo Apóstolo B

Sede RCC

05-S.FRANCISCO - GOPOUVA

R$ 1.000,00

20-21

Vicentinos

Romaria

Aparecida

07-S.ANTONIO - V.AUGUSTA

R$ 1.000,00

22-29 19h30

RCC

XIX Cerco de Jericó

Sede RCC

19-SÃO ROQUE - CECAP

R$ 1.000,00

23

Pastoral da Saúde

Curso de Capacitação

12-S.ANTONIO - PARQUE

R$ 873,65

27-28

PJ

Ampliada CRPJ Reg.Sul I

06-S.ANT.MARIA CLARET

R$ 850,00

24-25 9h-17h

Seminário Administrativo do Clero

37- SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

R$ 800,00

26

Pastoral da Criança

Encontro com clero

31-N.S.FÁTIMA – ARACILIA

R$ 700,00

21

8h-13h

14h-17h

Sorocaba

27

15h-17h

Sobriedade

Formação permanente

35-S.JUDAS – JD.ALICE

R$ 677,25

27

9h

Vicentinos

Reunião do Conselho Central

Cumbica

32-N.S.LORETO

R$ 655,05

28

14h

SAV-PV

Encontro Vocacional

Catedral

36 -SANTA ROSA DE LIMA

R$ 615,65

30

14h-17h

Pastoral da Saúde

Curso de Capacitação

34-SANTA LUZIA – ALVORADA

R$ 500,00

20-S.RITA DE CÁSSIA - PALMIRA

R$ 400,00

Nascimento 03 (1951) 10 (1966) 13 (1980) 22 (1961) 28 (1956)

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ANIVERSARIANTES Pe. Luiz Carlos Kalef Pe. Romualdo Nunes Pe. Edson Roberto Pe. José Miguel Pe. Jaime Gonçalves

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Ordenação 02 (1989) 02 (1989) 10 (1988) 10 (1988) 21 (2009)

Pe. Megumi Nagayama Pe. Renato B. Duarte Pe. Otacílio F. Lacerda Pe. Tarcisio A. de Almeida Pe. Daniel Reichter

08-N.S.APARECIDA - J.V.GALVÃO

21 21 21 24 24 28

(2009) (2009) (2009) (1988) (1988) (1996)

Pe. Fabrício B. Lopes Pe. Paulo Leandro Pe. Pelegrino de Rosa Neto Pe. Elisio Mello Pe. Gildarte A. Costa Pe. Jair Oliveira


O Chamado

O SACRAMENTO DO BATISMO Vivenciando o Ano da Fé, continuemos nossas reflexões, neste espaço, sobre os temas importantes de nossa fé, contidos no Catecismo da Igreja Católica (CIC). Após refletirmos sobre o Símbolo da Fé (o Creio), vamos, a partir deste mês, buscar compreender melhor, por meio do CIC, os sete Sacramentos, iniciando pelo Sacramento do Batismo. O Sacramento do Batismo, juntamente com a Confirmação e a Eucaristia, faz parte da iniciação cristã, pois, estabelecem os fundamentos de toda vida cristã: os fiéis renascidos no Batismo são fortalecidos pela Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade. O Batismo é a porta que abre o acesso aos demais sacramentos, pois, constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Por meio deste sacramento, somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornando-nos membros de Cristo, e somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão. Segundo a vontade do Senhor, o Batismo é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Batismo introduz. Este sacramento recebe em primeiro lugar o nome de Batismo por causa do rito central com o qual é celebrado: batizar significa “imergir” na água. Quem é batizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com Ele como “criatura nova” (2Cor 5,17). É chamado também de “banho da regeneração e renovação do Espírito Santo” (Tt 3,5) e de “iluminação” porque o batizado se torna “filho da luz” (Ef 5,8-9). Na antiga aliança encontra-se várias prefigurações do Batismo: a água, fonte de vida e de morte; a arca de Noé, que salva por meio da água; a passagem do Mar Vermelho, que liberta Israel da escravidão egípcia; a travessia do Jordão, que introduz Israel na terra prometida, imagem da vida nova. Todas essas prefigurações da antiga aliança encontram a sua realização em Cristo Jesus, o qual, no

início da vida pública, se faz batizar por João Batista no Jordão; na Cruz, do seu lado traspassado brotam sangue e água, sinais do Batismo e da Eucaristia, e depois da sua Ressurreição confia aos Apóstolos esta missão: “Ide, pois, fazer discípulos meus entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Desde o dia de Pentecostes a Igreja administra o Batismo a quem crê em Jesus Cristo. Com efeito, São Pedro declara a multidão impressionada com sua pregação: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados. Então recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2,38). O Batismo aparece sempre ligado à fé: “Crê no Senhor e serás salvo, tu e tua casa”, declara São Paulo ao seu carcereiro de Filipos. O catecismo nos diz ainda que, qualquer pessoa ainda não batizada pode receber o batismo, adultos e, também, as crianças. A Igreja batiza as crianças porque elas, tendo nascido com uma natureza decaída e manchada pelo pecado original, precisam ser libertadas do poder do Maligno e ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus, o qual todos os homens são chamados. Assim, a Igreja e os pais privariam então a criança da graça inestimável de tornar-se filho de Deus se não lhe conferissem o batismo pouco depois do nascimento. De todo batizado se requer a profissão de fé, expressa pessoalmente, no caso do adulto, ou pelos pais e pela Igreja, no caso da Criança. Também o padrinho e a madrinha e toda a comunidade eclesial têm uma parte de responsabilidade na preparação para o batismo, bem como no desenvolvimento da fé e da graça batismal. O fruto do Batismo ou a graça batismal é uma realidade rica que: perdoa o pecado original, todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado; faz participar da vida divina trinitária mediante a graça santificante, a graça da justificação que incorpora a Cristo e à sua Igreja; faz participar do sacerdócio de Cristo e constitui o fundamento da comunhão com todos os

VALE A PENA CONFIAR “E eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus” (Jr 32,38)

Faço essa afirmação a partir da imagem do nosso querido Bispo D. Joaquim entrando e sendo ovacionado pelo seu povo, por nós. A emoção tomou conta de todos os corações, a esperança deu lugar ao medo, a vida rompia naquela imagem, nas poucas palavras o véu da morte. D. Joaquim foi pastor do povo e de si mesmo, ao transmitir sua força para estar ali e voltar a conduzir nossa diocese, evangelizou a todos, ao se levantar depois de todo histórico de sua saúde, ganhou um novo fôlego, uma nova força. As palmas que não paravam, as lagrimas que brotavam sem que alguns percebessem, era a prova que vale a pena confiar, vale fazer parte

cristãos; propicia as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e os dons do Espírito Santo (sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus). O Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o caráter, que consagra o batizado ao culto da religião cristã. Em razão do caráter, o batismo não pode ser reiterado. Nas próximas edições nos serão apresentados os conteúdos concernentes aos demais sacramentos, sempre na intenção de conhecermos melhor os elementos essências de nossa fé católica para, assim, vivenciarmos de maneira cada vez mais coerente nossa vocação cristã que nos faça verdadeiros operários da messe do Senhor. Que Nossa Senhora, Mãe da Igreja e primeira cristã interceda por nós junto a seu Filho Jesus, para que vivamos nosso batismo com uma fé sempre renovada. Seminarista Luiz Brito 3º de Teologia

Vida Presbiteral

desse povo caminheiro que desde o Egito foi escolhido, povo sacerdotal, a verdadeira assembléia dos escolhidos. Estar ali com toda diocese reunida, com todos os trabalhos acontecendo sem que nós padres, leigos, esmorecermos, é a prova que escolhemos “ser esse povo” (cf. Jr 32). A presença de D. Joaquim as varias curas, os vários empregos, casamentos, e graças reafirmam que Deus cumpre sua promessa de “ser nosso Deus”. Na missa dos Santos óleos respondemos “quero” ao renovar nossas promessas sacerdotais, o que realmente nos moveu responder e continuar? A certeza que temos um Deus que nos “escolheu desde o ventre de nossas mães” (cf. Jr 1,5), escolheu para que sejamos canais da graça, instrumentos vivos e verdadeiros do

amor de Deus. Ao celebrar e transmitir o Cristo Palavra e o Cristo Eucaristia reafirmamos a primicia que temos um Deus por nós. Nos Sacramentos transmitimos e aproximamos o povo de Deus, pelos sinais contidos em cada um deles, nosso povo fazer durante toda sua vida o dialogo “ de ser o povo escolhido e aceitar Deus como nosso único e verdadeiro Deus. Sejamos eternamente agradecidos pelo testemunho do nosso bispo e do nosso povo, que a missa dos Santos Óleos reafirme com a força do Espírito Santo nosso compromisso de presbíteros e nossa certeza do chamado de “ir por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mr 16:15). Pe. Paulo Leandro Representante dos Presbíteros

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Palavra do Papa

Amados irmãos e irmãs!

1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração e os seus programas e subverterá a sua vida: vêem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações:

HOMÍLIA DO PAPA FRANCISCO NA VIGÍLIA PASCAL

«Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4). Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus; temos medo das surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender! Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.

2. Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido

por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na história da humanidade. Jesus não está morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm 14, 21-28; Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro: é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã e amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança: Ele é a vida! Se até agora estiveste longe d’Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer. 3. Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vi-

vente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). É o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida. Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja.

ATENÇÃO COLABORADORES - Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.

IMPRESSO ESPECIAL

7220993744 - DR/SPM MITRA DIOCESANA Responsáveis: Pe. Francisco G. Veloso Jr. - coordenacao@diocesedeguarulhos.org.br Jornalista Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília Filha | Revisão: Pe. Antônio Zafani Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - webmaster@diocesedeguarulhos.org.br Impressão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 11 3333-2474 Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210 Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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FD | Abril de 2013

CORREIOS

Fonte: CNBB


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