ANO XVI - Nº 200 - JUNHO DE 2013
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
É NECESSÁRIO QUE ELE
Editorial Há um ano da partida ao céu de nosso segundo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (13/06/2012), convém elevar ao Senhor nosso preito de gratidão por nos ter enviado um pastor segundo o seu coração. “Ministro de Deus na Igreja de Jesus Cristo para a salvação dos homens” – eis seu lema sacerdotal, que Dom Luiz tanto soube honrar no exercício de seu ministério como padre, em São João da Boa Vista, por quase 37 anos. Escolhido sucessor dos Apóstolos, como bispo de Guarulhos, dedicou-se plenamente ao crescimento da porção do rebanho de Cristo que lhe foi confiada, expressando por meio de um devotado e fecundo serviço a espiritualidade sugerida pelo lema de seu ministério episcopal: Oportet illum crescere (É necessário que ele cresça – Jo 3,30). É o testemunho do profeta João Batista diante de Cristo. Foram quase vinte anos (1992-2012) dedicados inteiramente à Igreja de Guarulhos, durante os quais expressou seu amor sincero por Cristo, que transbordou em bens espirituais e obras apostólicas para o crescimento dos fiéis. Sempre priorizou a evangelização como missão essencial da Igreja. Sua fé simples e sua piedade confiante davam-lhe o suporte para as inúmeras renúncias pessoais
CRESÇA E EU DIMINUA (JO 3,30)
e incomensuráveis sofrimentos que lhe afligiram o corpo durante tanto tempo, ao que reagia com exemplar serenidade e confiança no Senhor. Os incontáveis frutos de sua dedicação são hoje colhidos por todos nós, alguns dos quais muito visíveis, como a construção do Seminário Diocesano Imaculada Conceição, a obra das vocações sacerdotais e a formação de várias paróquias novas; outros, não tão visíveis, mas igualmente importantes para o crescimento da Igreja e a expansão do Evangelho. Rezemos, pois, pelo descanso eterno de D. Luiz; que se cumpra para ele a promessa bíblica: “E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.” (1Pd 5,4) Sejamos gratos ao Senhor por nos ter chamado à comunhão da Igreja, povo de Deus reunido na unidade da Trindade Santa, casa da Palavra, casa do Pão repartido, casa da Caridade. Animados por nossos pastores, vivendo a fé e a caridade, possamos alcançar o objetivo de nossa esperança: a nossa salvação.
Padre Antonio Bosco da Silva Vigário Geral
Enfoque Pastoral
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Nossa Diocese está vivendo grandes momentos em sua caminhada pastoral: está se preparando para a Assembleia Diocesana; as pastorais estão realizando suas assembleias; as paróquias e os movimentos atentos para a realização deste grande momento com seu Bispo e seu presbitério; e ainda um grande movimento em preparação à jornada mundial da juventude. Junto a tudo isso estamos vivendo uma grande expectativa para a reinauguração do Centro Diocesano de Pastoral Padre Jean Roch Forgette (CDP), que está passando por um reforma, fruto de um clamor de toda a Diocese que ele fosse reformado e ampliado. Com a graça de Deus, com o esforço de nosso Bispo em comunhão com os padres e agentes de pastoral de nossa Diocese estamos realizando esta obra que a todo vapor segue para que possamos voltar nossas atividades com normalidade e alegria graças aos recursos arrecadados com a rifa diocesana.
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ANDAMENTO DA REFORMA DO
CENTRO DIOCESANO DE PASTORAL
Os padres responsáveis não medem esforços para a realização desta obra juntamente com engenheiro, arquiteto, mestre de obra, pedreiros, auxiliares e uma equipe formada por leigos de nossa Diocese escolhida por Dom Joaquim para acompanhar todo o processo da reforma do CENTRO DIOCESANO de PASTORAL A reforma consta de: Salas ampliadas e ventiladas, salão equipado para as nossas necessidades com som ambiente e iluminação adequada, viabilização de acessos para pessoas idosas e portadoras de necessidades especiais através da instalação de elevador; uma cozinha equipada com balcão de trabalho e acessórios que vão facilitar as atividades; um refeitório amplo e acolhedor, banheiros bem equipados e arejados. Tudo está sendo pensado e preparado para que o Centro Diocesano tenha um ótimo funcionamento e seja um espaço acolhedor para encontros e confraternizações dos Diocesanos.
Rezemos para que possamos reunidos construir uma Igreja fraterna e que possa ser instrumento de paz e alegria para todos, anunciando o Evangelho e a Paz de nosso Senhor Jesus Cristo. Paz e bem!
Padre Francisco G. Veloso Jr Coordenador Diocesano de Pastoral
NOSSOS PADRES
Voz do Pastor
BÊNÇÃO DE DEUS para todos nós! 1. O Papa Bento XVI abriu no dia 19 de junho de 2009 o ANO SACERDOTAL, com o tema “FIDELIDADE DE CRISTO, FIDELIDADE DO SACERDOTE”, com o objetivo de comemorar os 150 anos da morte de São João Maria Vianey, o Santo Cura de Ars, luminoso modelo de pastor, plenamente dedicado ao serviço do povo de Deus, padroeiro dos padres diocesanos, e a partir deste ano será proclamado Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo. Este dia é muito significativo: é o “dia do Sagrado Coração de Jesus”; é o “dia mundial de Orações pela Santificação do Clero” e é o dia de abertura “Ano Sacerdotal”. 2. São João Maria Vianey define a missão do sacerdote, do presbítero, do padre como “a mais bela das profissões: rezar e amar – rezar é estender as mãos a Deus e amar é abrir os braços a todas as pessoas”. O presbítero, à imagem do Bom Pastor, é chamado a ser: homem de misericórdia e compaixão, próximo a seu povo, servidor de todos. A vida sacerdotal e a sua espiritualidade se fundamentam na caridade pastoral que anima e unifica sua vida e o ministério do padre. Os presbíteros são pessoas da comunidade que Deus chama e que atendem o chamado, se preparam para o ministério, são ordenados para serem pastores do povo de Deus, com a missão de santificar, ensinar e governar as suas paróquias. 3. Dom Cláudio Hummes, no 12º. Encontro Nacional dos Presbíteros, assim falou sobre os padres: “De modo geral, são homens dignos, bons, homens de Deus, admiráveis, generosos, honestos, incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo, deles nos orgulhamos, os veneramos e amamos realmente, com claro reconhecimento do trabalho pastoral que realizam”. 4. Quando um Pároco assume uma paróquia ele recebe quatro sinais significativos para a sua missão: a chave do templo, para manter a igreja aberta, acolhedora, casa de oração, casa da comunidade, lugar de celebrações, de crescimento na fé, de prática da caridade. A chave do sacrário para significar a responsabilidade de celebrar a Eucaristia todos os dias, pois a Missa é fonte e o cume de toda a vida cristã que se alimenta da Fé, da Esperança e da Caridade. A pia batismal que é o lugar onde os cristãos são gerados para a vida nova e onde renascem da água e do Espírito Santo para a vida eterna. O confessionário para acolher os fiéis e lhes oferecer o Sacramento da Reconciliação, o perdão dos pecados, a paz de Deus e a capacidade de amar a todos como Deus nos ama. Na celebração da posse os padres renovam a promessa de exercer o seu ministério em comunhão com o bispo, prometem rezar com o povo e pelo povo para que naquela paróquia aconteça uma verdadeira vida cristã coerente. 5. O Documento de Aparecida sugere alguns pontos de reflexão importantes para a vida e missão dos presbíteros. Entre eles: Nossa época é cheia de contradições e desafios que afetam externa e internamente os presbíteros. Desafios culturais, religiosos, econômicos, éticos, estruturais, mentalidades diversas, violência, insegurança, corrupção, e também paróquias muito grandes, paróquias muito pobres, falta de presbíteros, trabalhos extra-paroquiais para subsistir, e outros desafios. Tais desafios serão vencidos através do esforço e constância, buscando ser todos os dias: homem de oração, maduro em sua opção de vida por Deus, fazer uso do sacramento da confissão, devoção a Nossa Senhora, mortificação e entre-
ga apaixonada a missão pastor. 6. O Povo de Deus espera dos Presbíteros: que tenham experiência de Deus; que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia, da oração; que cuidem do rebanho a eles confiado, acolham bem a todos e procurem os distantes; que preguem a Palavra de Deus em comunhão com o Papa, com o Bispo, e com o clero; que sejam presbíteros servidores da vida, atentos aos mais pobres, direitos dos mais fracos; que sejam padres solidários, cheios de misericórdia e disponíveis para ministrar o sacramento da reconciliação. 7. A Igreja é formada por todos os batizados, e cada um com o seu carisma específico e próprio é co-responsável para forma e manter a Igreja, o Corpo de Cristo e vinha do Senhor, ofereça os frutos do Espírito Santo à nossa geração e a possibilidade de fazer parte do Reino de Deus. O sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio comum dos fieis; porém, cada um de nós, ministro ou fiel, participa do único sacerdócio de Cristo. Cristo o Sumo Sacerdote, nos reuniu e partilhou conosco sua vida divina, fazendo de nós, filhos do mesmo Pai, membros do Seu Corpo e santos pela ação do Espírito Santo. O sacerdote não é um mero delegado ou representante da comunidade, É UM DOM PARA A COMUNIDADE pela unção do Espírito Santo, tomado de dentre os homens, para intervir a favor dos homens em tudo que se refere ao serviço de Deus. (Hb 5,1). A vida, a formação e a ação dos presbíteros devem levar em conta as quatro dimensões: humana, espiritual, intelectual e pastoral. 8. As nossas Paróquias devem ser dinâmicas e dinamizadas por presbíteros apaixonados por Cristo e repletos de amor à comunidade. O Evangelho deve ser uma interpelação válida, compreensível, cheia de esperança e relevante para o homem e a mulher de hoje; especialmente para os jovens. A Comunidade paroquial deve ser formada por pessoas abertas ao Evangelho e aos participantes dos Conselhos Administrativos e de Pastoral não faltem os recursos e os Agentes de Pastoral qualificados para que realizem todos os serviços e ministérios necessários para que a comunidade viva e possibilite que a Boa Nova do Evangelho chegue a todas as famílias, ambientes e lugares onde se encontre um filho de Deus. Todos são chamados a serem discípulos missionários de Jesus Cristo, o único salvador de todos. A integração dos ministérios deve acontecer dentro de um único projeto de evangelização para assegurar uma comunhão missionária entres as pastorais na paróquia e a paróquia seja integrada com a Região Episcopal e a Região com a Arquidiocese. 9. Na Paróquia, a Família, é a primeira e mais básica comunidade eclesial. A família é o lugar insubstituível onde se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã: Fé, Esperança e Caridade. Para a Igreja, a família se chama “igreja doméstica” e os pais são os primeiros catequistas dos filhos, pelo exemplo e pela palavra. A família que vive a vida cristã coerente se torna evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente onde vive. A Fé nos ajuda a enfrentar os acontecimentos e as dificuldades sem desespero, pois sabemos que Deus é nosso Pai e nunca nos abandona em todas as tribulações e acontecimentos do dia a dia. O Espírito age sempre mesmo dentro das situações irregulares, apesar de dificultar para todos. A paróquia deve chegar à vida de todas as famílias das que buscam a igreja e daquelas que estão afastadas. 10. Os padres nascem em uma família, as nossas famílias! Os casais são chamados por Deus a estar abertos
à vida, a ter filhos, a educar os filhos na fé e nos valores cristãos, para que não faltem novas famílias cristãs, moças e rapazes sejam capazes de optar pela vida consagrada e pela vida sacerdotal para que nunca faltem ao mundo a Fé, Esperança e Caridade. Sejam promovidas na vida pessoal, familiar e em nossas Paróquias orações pelas vocações. Adotemos um sacerdote e rezemos por ele, ofereçamos sacrifícios pela sua missão e fidelidade ao chamado. São muitas as dificuldades que os padres devem enfrentar para que se mantenham fiéis a Deus e ao projeto de anunciar, desenvolver e manter através de sua fidelidade a Deus e à Igreja. 11. A oração contemplativa, solidária e reparadora tem um valor incalculável e entra na esfera da vida eterna, ultrapassa o tempo e o espaço a ponto de favorecer as pessoas agora e sempre. Na história da Igreja são muitos os exemplos de pessoas que oferecendo suas preces, seus trabalhos e suas labutas em favor da missão de padres, obtiveram grandes ajudas e benefícios para eles mesmos e para aqueles por quem rezam. O papa João Paulo II, em 13.05.1994, instalou no Vaticano o convento de clausura, “Mater Eccclesiae”, ou seja, “Mãe de Deus” com sete irmãs, com a finalidade de rezar e oferecer a própria vida pela missão do Papa. A cada cinco anos a comunidade se renova com voluntárias de diversas partes do mundo. O papa Bento XVI confirmou a manutenção do convento, pois reconhece que a oração tem uma força invencível em favor do bem. 12. A Igreja propõe que as mulheres se disponham a ser “mães espirituais” dos sacerdotes, como fez Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões, que sem sair do Carmelo, foi proclamada padroeira das missões, pois oferecia todos os seus momentos de vida, rezando pelos missionários espalhados pelo mundo, e sua oração foi fecunda. As “mães espirituais” são como Moisés que rezava com os braços levantados e os soldados venciam a batalha, quando os braços se abaixavam perdiam, a ponto de colocarem um arrimo para que os braços não se abaixassem (Ex 17,8-13). As Paróquias promovam semanalmente adorações ao Santíssimo Sacramento em favor das vocações e da santificação dos sacerdotes. Rogai ao Senhor da messe que envie trabalhadores; pois Deus quis necessitar de pessoas e chama constantemente novos operários para a vinha, porém, muitos não querem ouvir Seu chamado. As mães devem rezar pelos seus filhos para que conheçam, acolham e tenham a vida eterna dentro deles e a manifestem pelos seus atos. Santo Agostinho afirma: “o que me tornei e como, o devo à minha mãe!”. 13. Neste ANO DA FÉ que estamos celebrando procuremos aprofundar o significado da missão sacerdotal; a co-responsabilidade que os fiéis têm em relação aos seus padres e os padres procurem viver alegremente a própria missão em favor dos fiéis a eles confiados por Deus através da missão do bispo. Os padres são os principais agentes de pastoral nas paróquias, pois cada comunidade paroquial tem o rosto e o jeito de seu pároco. Sejamos Jesus uns para os outros e todos terão o rosto, o jeito e as obras de Jesus.
Com a estima de e as bênçãos de + Joaquim Justino Carreira Bispo Diocesano de Gaurulhos
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Bíblia Algumas características dos que seguem a Jesus podemos encontrá-las percorrendo o Evangelho de são Lucas para que aos poucos a comunidade se identifique com a pessoa de Jesus e não faça opção por outros caminhos. Conhecer a Jesus significa seguí-lo. A mentalidade grega pregava que bastava conhecê-lo sem a necessidade do seguimento. Para nós, não é assim. O rosto de Jesus amado e conhecido por nós e por nossas comunidades é uma pessoa de muita oração e muita ação. Jesus rezava muito, mas também não se calava diante das manipulações e chamava a atenção da comunidade para tomar cuidado com qualquer tipo de ganância (12,15). Como bem sabemos as riquezas estão nasmãos de pequenos grupos, e por falta da verdadeira partilha provocam desigualdades e conflitos. Esse perigo está presente também em nossas comunidades, por isso Jesus nos adverte: “a sua vida não depende de seus bens” (12,15). Não se pode ser discípulo de Jesus e ao mesmo tempo ganancioso. Somente depois que o rico Zaqueu decidiu devolver o que tinha roubado e partilhar o resto com os pobres, Jesus disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa” (19,9). É a dinâmica da partilha que faz sorrir quem oferece e quem recebe. Quando oferecemos os frutos da nossa partilha e dos nossos dons é
Liturgia Conversando com representantes das equipes de Liturgia nos encontros das foranias, foi unânime constatar que falta compromisso de muitos agentes da pastoral nas formações e no preparar as celebrações. Por um lado alguns se contentam em “executar um serviço”, desligados da comunidade; outros afirmam que é “perda de tempo” gastar energia e tempo com reuniões e formações. Por outro lado, sentimos que alguns encontros, reuniões e celebrações que participamos não nos constroem como cristãos e não nos acrescentam enquanto pessoas, ou as divisões e competições aparecem mais do que o mistério da fé... O que acontece? Muitas vezes o individualismo e comodismo da sociedade nos contaminam e destroem, e acostumamos a simplesmente assistir ou agir sem participar. A reunião de preparação litúrgica se torna simples distribuição de serviços, em vez de encontro de irmãos. Ou então as questões se resolvem por telefone ou internet... Recordemos um refrão de Francisco de Assis: “Se você quiser servir a Deus, faça poucas coisas, mas as faça bem”. E fazer bem o caminho da liturgia significa assumi-lo como caminho comunitário de discipulado, estrada que nos transforma em Igreja, comunidade de amor, discípulos do Evangelho e missionários do Reino. Para aprender a bem celebrar e participar, o papa Bento XV alertou que “é preciso promover uma educação da fé eucarística que predisponha aos fiéis a viverem pessoalmente o que se celebra. Vista a importância essencial desta participação pessoal e consciente, quais poderiam ser os instrumentos de formação mais ade-
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TESTEMUNHAR JESUS, que Jesus poderá transformá-los em sinais de mais vida e de alegria no seguimento. Outra característica daqueles que seguem a Jesus é permanecer firmes. Jesus garante que estes “irão ganhar a vida” (21,19). A parábola dos talentos ajuda-nos a refletir sobre o nosso engajamento ativo aqui e agora. O Reino de Deus irá chegar (19,11), mas é preciso uma espera ativa e não cruzar os braços, testemunhar suas ações e palavras, sem desanimar. Jesus convida a comunidade a VIGIAR, para não cair na tentação do desânimo, da acomodação. Ele mesmo vivia em profunda comunhão com o Pai, na certeza da vitória. Não precisamos de adivinhações para enxergar as dificuldades e conflitos em nossa vida, algumas das nossas comunidades já passaram por essas situações (10,3; 12,4-7.11; 21,12-19). É preciso permanecer firmes, para chegar a ganhar a vida (21,19). O tempo que estamos vivendo é o tempo de conversão (13,3-5). É o tempo da prática da misericórdia (6,36). No meio das dificuldades, dos medos e das inseguranças é preciso estar firmes, erguer a cabeça porque a libertação está próxima (21,28). O que podemos fazer para devolver a esperança, para fortalecer e clarear a caminhada das nossas comunidades?
SEM DESANIMAR
Celia Soares de Sousa Teologa Leiga
A LITURGIA NOS CONSTRÓI quados? Para isso, os padres sinodais indicaram unanimemente a estrada de uma catequese de caráter mistagógico, que leve os fiéis a penetrarem cada vez mais nos mistérios que são celebrados. Em concreto e antes de mais nada, há que afirmar que , devido à relação entre a arte da celebração e a participação ativa, a melhor catequese sobre a Eucaristia é a própria Eucaristia bem celebrada; com efeito, por sua própria natureza a liturgia possui uma eficácia pedagógica própria para introduzir os fiéis no mistério celebrado” (Sacramentum Caritatis n. 64) Este caminho mistagógico de que fala o papa é um processo de “tirar as sandálias dos pés” para juntos “entrar no mistério”, aplicando a grande tradição da Leitura Orante aos textos bíblicos e litúrgicos, como via de espiritualidade pessoal e comunitária. A maneira de fazer este caminho é muito simples, é “fazer bem” na preparação “o que deve ser bem feito” na celebração. “A Missa renovada pelo Concílio Vaticano II é ação de Cristo e do Povo de Deus hierarquicamente organizado, reunido em assembléia, onde cada um tem o direito e o dever de participar segundo a diversidade de ministérios, funções e ofícios” (Instrução Geral do Missal Romano, n. 218). Neste método, todos os servidores da celebração (músicos, leitores, ministros, etc) se reúnem para rezar juntos, e com as luzes do Espírito Santo avaliar a celebração passada, situar-se na vida da comunidade e no tempo litúrgico, fazer a experiência orante da Palavra que será proclamada, e a partir disso preparar a celebração: escolher os cantos, símbolos, gestos, situ-
COMO IGREJA
ar-se nos ritos previstos, e só depois definir as tarefas. A melhor maneira de aprender a celebrar é preparar juntos, entrar em contato com os textos litúrgicos, partilhar a Palavra, vivenciar os ritos na sua profundidade simbólica. E depois de realizada a celebração, avaliar como crescemos na fé a partir do mistério celebrado. Isso é um processo profundamente evangelizador, porque nos sintoniza enquanto comunidade, povo de Deus, Corpo de Cristo. Somos obrigados por esta dinâmica a aparar arestas, perdoar e pedir perdão, dizer a verdade, crescer como humanos, ajudar os irmãos a crescer como pessoas. A formação acontece passando pelo preparar, celebrar e avaliar. Este tem sido o meio mais eficaz de formar as equipes de liturgia, os catequistas e catequizandos que fazem a Iniciação Cristã, e a própria assembleia celebrante, no rumo da participação ativa, frutuosa e consciente. O papa João Paulo II apontava que a Eucaristia cria comunhão e educa para a comunhão, porém “exige para ser celebrada um contexto de integridade de laços, inclusive externos, de comunhão... uma comunidade verdadeiramente eucarística não pode fechar-se em si mesma” (Encíclica Ecclesia de Eucaristia, 38). Entrar neste caminho de comunhão é rever as relações entre as pessoas da comunidade: lideranças, ministérios, grupos, agentes de pastoral e assembléia, de modo que a celebração expresse a busca de comunhão entre todos no Cristo. Padre Jair Costa Assessor Diocesano de Liturgia
Jubileu de prata
do Sacerdócio dE Padre tarcísio Vila Fátima
Pimentas Foi com muita alegria e entusiasmo, que o nosso pároco Padre Tarcísio, comemorou seus 25 anos de ordenação sacerdotal no dia 10/04/2013 em missa festiva na Paróquia Santo Antonio de Pimentas, já que nela ele iniciou sua caminhada sendo ordenado presbítero pelas mãos do nosso saudoso D. João Bergese. Em 1993, pelo também saudoso D. Luiz, o Pe. Tarcísio foi transferido para a Paróquia N. Sra. de Fátima, na V. Fátima onde permanece até hoje. A celebração foi vibrante e muito participada pela comunidade do Santo Antonio de Pimentas, Nações e de nossa paróquia N. Sra. de Fátima.. Estiveram também concelebrando os padres: Wagner, Savério e Francisco Gomes.
No dia treze de abril de 2013, na Igreja da Vila Fátima, as comemorações continuaram com a participação dos familiares e membros vindos de outras paróquias, amigos, e os padres: Giovanni, Salvador e Marcos Vinícius que, reunidos, celebraram 20 anos deste jubileu somente nesta paróquia. A comunidade preparou um jogral, que narrou a trajetória e história vocacional do menino, que, de origem simples do interior de Minas Gerais, foi superando os desafios e dificuldades, para atingir seu objetivo. Durante o jogral algumas das muitas pessoas que fizeram parte desta história, traziam rosas, e cada rosa simbolizava um ano de caminhada. Ao final do jogral, o hino de louvor foi cantado cheio de motivações, agradecimentos e esperanças. Ao término da Celebração, a comunidade se confraternizou com bolo, músicas e parabéns.
Despertar vocacional Relembramos também o despertar vocacional do padre Marcos Vinicius e padre Edson também nasceram de nossa paróquia N.Sra. de Fátima os quais vieram agradecer e compartilhar desta alegria.
Aconteceu Outras comemorações No dia 18/04/2013, em Aparecida, nosso pároco, como um bom mariano, foi agradecer a Deus, por este jubileu na casa a Mãe Aparecida, rainha e padroeira do Brasil. No dia 19/04 na Catedral, houve a Solene Eucaristia, que marcou momento de grande alegria da Igreja Católica na Diocese de Guarulhos, pelos sacerdotes que receberam o Sacramento da Ordem no ano 1988: Pe. Pedro Paulo, Pe. Tarcísio, Pe. Gildarte e Pe. Otacílio, presidida pelo Pe. Antonio Bosco, e concelebrada por diversos padres da diocese contou com a participação de familiares, amigos, seminaristas, religiosos, religiosas e fiéis leigos e leigas, das Comunidades nas quais estão inseridos. Os jubilandos, foram presenteados com a imagem de São João Maria Vianey, padroeiro dos sacerdotes, pelo nosso Bispo diocesano D. Joaquim Justino, que, em comunhão nas orações, agradeceu a Deus, pela vida e vocação destes seus “filhos” no sacerdócio. Agradecemos e louvamos a Deus, pelas maravilhas que Ele realizou, e continua realizando na vida destes sacerdotes, em especial, do nosso querido Pe. Tarcísio, que, oferece todas as manifestações de carinho e homenagens que recebeu, às pessoas que fizeram com ele, esta história de 25 anos de ministério sacerdotal, e somos muito felizes em poder compartilhar este momento importante da sua caminhada cristã e vocacional. Deus seja louvado, por tudo isto!!! Lucy de Oliveira
INFâNCIA MISSIONARIA COMPLETA 170 ANOS Aconteceu no dia 19 de maio de 2013, na Paróquia Santa Rosa de Lima o ENCONTRO MISSIONÁRIO DIOCESANO em comemoração aos 170 anos da criação da IAM (Infância e Adolescência Missionária) no mundo. A missa comemorativa foi presidida pelo Reitor do Santuário São Judas Pe. Francisco G. Veloso Junior, tendo como concelebrante o Diácono Pedro Nacélio da Paróquia Santa Rosa de Lima. Foram destacados os 170 anos de fundação da IAM e sua importância dentro da igreja e na sociedade. Algumas crianças foram escolhidas para receber a Consagração da IAM e com velas acesas fizeram a oração missionária comprometendo-se perante Deus e a comunidade seguirem à missão levando a palavra de nosso Senhor Jesus Cristo adiante e fazendo de outras crianças e adolescentes novos missionários. Após a missa as crianças participaram de várias atividades em oficinas oferecidas pelas paróquias. Na oficina da Paróquia Santa Rita de Cássia (Jd. Cumbi-
ca) foram confeccionados cartazes com os temas: 170 anos da IAM, as missões e Pentecostes; a oficina da Paróquia São Francisco de Assis (Pq. Nações) com músicas e brincadeiras, a oficina da Paróquia acolhedora Santa Rosa de Lima ficou responsável em preparar as crianças para a caminhada missionária contando a história do Santuário Bom Jesus da Cabeça, na oficina das latas, coordenada pela Paróquia N.S. Aparecida (Cocaia) as crianças decoraram as latas e batuques utilizados na caminhada e por fim a oficina das orações coordenada pela Comunidade do Taboão. O término da comemoração aconteceu com a Caminhada Missionária em direção ao Santuário Bom Jesus da Cabeça no bairro do Cabuçu. A caminhada foi acompanhada pelo Pe. Salvador Rodrigues de Brito, pelo diácono Pedro, pela coordenadora diocesana da IAM Maria das Graças Mendes e os assessores da IAM . O dia 19 de maio de 2013 ficará marcado na história da Diocese de Guarulhos, na história da IAM
desta diocese, servindo de exemplo para que mais IAMs sejam inseridas nas paróquias que ainda não possuem e fortaleçam as que já foram instituídas. Cleide Souza Rodrigues Assessora da IAM na Par. Santa Rita de Cássia – Jd. Cumbica Secretária da Coordenação Diocesana da IAM
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Aconteceu
cFp alerta que diocese
não pede dinheiro para a jmj nas casas
Aconteceu na Paróquia Santo Antônio de Gopoúva do anfitrião, padre Otacílio Lacerda, a reunião do Conselho Forâneo de Pastoral Imaculada, dia 16 de maio de 2013. O encontro foi conduzido pelo Vigário Geral, Padre Antônio Bosco da Silva que abordou sobre o papel social da Igreja na vida dos fiéis e a necessidade de melhorar a comunicação da Palavra de Deus. “A paróquia deve estar onde se encontra o povo de Deus”, enfatizou o Vigário. Em seguida, o padre Giovanni Banchio, da paróquia Santo Antônio no Parque Santo Antônio, Assessor Diocesano para Assuntos da Juventude, nos atualizou sobre as atividades relacio-
nadas à Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Informou a todos que conforme a CNBB reunida em Assembléia Geral, na Cidade de Aparecida, ficou definido que a coleta das missas celebradas na Solenidade da Santíssima Trindade, dias 25 e 26 de maio, seriam destinadas à JMJ. Considerando o desejo do Bispo Dom Joaquim Justino Carreira, de que cada paróquia trabalhe a criação da Pastoral Fé e Política, o padre José Antunes relatou atividades já existentes neste sentido. Segundo ele, “política tem de ser entendida como algo bom”. Em seguida o Padre Pedro Paulo, Ecônomo Diocesano, falou como estão as obras que vêm sendo
realizadas no Centro Diocesano de Pastorais (CDP) no Bom Clima, anunciando nova campanha para reformar a Catedral Nossa Senhora da Conceição. No final o Padre Bosco alertou que pessoas de má fé estavam às portas das casas da cidade pedindo auxílio para a JMJ em nome da Diocese. Alertou a todos que esta autorização não existe. Sendo assim, invocando o nome e a bênção de Deus, deu por encerrada a reunião. Lourdes de Oliveira Pastoral da Comunicação – Diocese de Guarulhos
Encontro de acolhida paróquia santa mena
Aconteceu na paróquia Santa Mena em primeiro de maio um Encontro ministrado pelo Padre Frizzo com o tema: “ACOLHIDA”. De forma dinâmica e descontraída o Pe. Frizzo chamou-nos atenção sobre este importante assunto que foi um dos principais ítens da nossa Assembléia Paroquial em 2012 em Santa Mena.
missa do encontro feliz
paróquia Santa rita de cássia - jardim cumbica Aconteceu dia 18/05/13 na Paróquia Santa Rita de Cássia – Jd. Cumbica a “1º Missa Encontro Feliz” em louvor á padroeira, organizada pela equipe de catequese e infância missionária da paróquia. A missa foi presidida pelo Pe. René Cavalcante e teve a participação das crianças nas leituras bíblicas, nas preces e no ofertório. Estiveram presentes crianças das comunidades Santíssima Trindade, Santa Izabel de Portugal, São Paulo Apóstolo, N. S. Aparecida além das crianças da própria comunidade sede paroquial. Ao final as crianças agradeceram a Deus pela caminhada e cantaram o Hino a Santa Rita de Cássia.
Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo
Em abril, aconteceu na Casa de Retiros Frei Kolbe, na cidade de Caçapava (SP), na Diocese de Taubaté, a Assembleia da Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo. Participaram cerca de 95 pessoas das diversas dioceses que abrangem o Estado. Entre os assuntos abordados estavam a problemática das drogas nos cárceres, a política de encarceramento em massa no Estado de São Paulo, além de outras análises acerca do sistema prisional e da atuação da pastoral. Ainda, na oportunidade a pastoral elegeu a
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coordenação para os próximos dois anos de atividades: Deyvid T. Livrini Luiz reeleito como coordenador; vice-coordenadora Antônia Alexandrina; secretário executivo Adolfo Oliosi. Para a coordenação do Sub-Regional SP2 fora eleita Maria Sonia Lins da Diocese, da Diocese de Santos e tendo por vice-coordenador o Padre Valdocir Aparecido Raphael da Diocese de Guarulhos. Ana Paula Pereira - Pastoral Carcerária
Cleide Souza Rodrigues Assessora da IAM na Par. Sta Rita de Cássia – Jd. Cumbica
Pastoral da Criança
Aconteceu
curso de Aleitamento Materno
Cerca de 40 líderes e coordenadoras da Pastoral da Criança da Diocese de Guarulhos, participaram dia 11 de maio, na paróquia Nossa Senhora Aparecida – Cocaia, do curso sobre amamentação. No local, aprenderam com a consultora da Pastoral da Criança no Estado de São Paulo, Luciana Herrera, técnicas de manuseio dos seios para ajudar as mulheres gestantes das áreas de abrangência dessa Pastoral de serviço, alimentar o seu filho com o aleitamento materno exclusivo. Como Pediatra, Luciana, também Educadora Perinatal e Consultora Internacional de Aleitamento Materno, destacou para as líderes alguns pontos
como a importância de lavar as mãos antes de amamentar, posicionamento do bebê e paciência para que a criança se alimente do leite o quanto desejar. Coordenadora da Pastoral da Criança em Guarulhos, Eunice Gomes enfatizou: “esta formação é muito importante para a Pastoral da Criança, porque a gestante tem prioridade no atendimento desse serviço, pois quando as mamães seguem as orientações da liderança, os resultados apontam crianças saudáveis”.
Lourdes de Oliveira PASCOM Diocesana
Missa em louvor a N. Sra. de Fátima parque santo antônio No dia 13 de maio, o padre Giovanni Banchio presidiu a Santa Missa em louvor a Nossa Senhora de Fátima na paróquia Santo Antônio do parque. Como também era dia de memória do padroeiro dessa comunidade, o pároco abençoou pães que foram ofertados aos paroquianos e o bolo do Centro do Apostolado, que foi vendido em favor das obras sociais da paróquia.
Lourdes de Oliveira Pastoral da Comunicação
Festa do Padroeiro
Paróquia Santo Antonio do parque Dia 01/06 - Santo Antônio, modelo de vida Missa às 20 horas abrindo a Trezena e a Quermesse Presidida pelo Padre Antonio Bosco da Silva Dia 02/06 - Santo Antônio, renova nosso Batismo. Missas às 8 e 19 horas, presidida pelo Padre Giovanni. Missa às 10 horas, presidida pelo Padre Paulo Afonso. Dia 03/06 - Santo Antônio, ensina-nos a viver nossa vocação Missa às 20 horas –presidida pelo Padre Eder Monteiro; Dia 04/06 - Santo Antônio, ensina- nos a amar a Bíblia Missa às 20 horas presidida pelo Padre Alci Vilas Boas Dia 05/06 - Santo Antônio, Filho fiel de São Francisco Missa às 20 horas, Missa presidida pelo Padre Jorge Apró Dia 06/06 - Santo Antônio, leva-nos a amar Cristo Eucaristia Missa às 18h30, Adoração ao Santíssimo Sacramento Missa às 20 horas presidida pelo Padre Lazinho Dia 07/06 - Santo Antônio, ensina-nos a ser missionários Missa às 20 horas presidida pelo Padre José Alexandre
Vai Acontecer
Dia 08/06 - Santo Antônio, leva-nos à conversão Missa às 20 horas e Rosário da Libertação presidida pelo Padre José Borges Dia 09/06 - Santo Antônio, abençoa nossa família Missa às 8 horas presidida pelo Padre Berardo Graz Missa às 10 horas e 19 horas presidida pelo Padre Giovanni Dia 10/06 - Santo Antônio, ensina-nos a repartir o pão Missa às 20 hora presidida pelo Padre Lauro Vizioli Dia 11/06 - Santo Antônio e seu grande amor a Maria Missa às 20 horas, presidida pelo Padre Salvador Dia 12/06 - Santo Antônio, Protetor dos Namorados Missa às 20 horas presidida pelo Padre Ednaldo O. Carvalho.
Dia 13/06 - FESTA DE SANTO ANTÔNIO Missa às 06h - Trezena às 15h Missa e procissão luminosa às 20h
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Vai Acontecer
festas e quermesses
preparando a semana missionária VIGÍLIA DOS JOVENS ADORADORES Sábado 29 de junho às 20h00 Ginásio do CECAP Para os Voluntários da Semana Missionária As Famílias acolhedoras e os jovens que irão para a JMJ no Rio
LÍNGUA
2. O treinamento de ESPANHOL acontece nas paróquias: N. S. da Fátima – Vila Fátima e Santa Cruz do Taboão. Para quem vai receber peregrinos da língua espanhola que são as paróquias: Vila Fátima, S. J. Batista - Sta Luzia do Mikail - Santa Rosa de Lima - Cabuçu e Santa Rita- Palmira. 3. O treinamento de FRANCÊS será dado somente na Par. N. S. Aparecida do Cocaia;
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HORÁRIO
Sábado 15/06 Sábado 22/06 ESPANHOL
Treinando as Línguas - mudanças, a saber: 1. O treinamento de ITALIANO será na Paróquia São Francisco - Gopoúva
DATAS
Par. Santo Alberto 15h
Par. Santa Rita/Cumbica
Quinta 20/06
Par. São Francisco / Nações 20h
Quinta 04/07
ITALIANO INGLÊS
Par. Sta Cruz / Pres. Dutra
Sábado 06/07 Quinta 27/06
FRANCÊS
LOCAIS
Par. Sta. Cruz / Taboão Par. N.S. de Fátima/ V. Fátima
Sábado 15/06, 22/06 e 06/07
15h
Sexta 21/06, 28/06 e 05/07
20h
Sábado 15/06, 22/06 e 06/07
15h
Sexta 21/06, 28/06 e 05/07
20h
Sábado 15/06, 22/06 e 06/07
15h
Santuário São Judas
Quinta 20/06, 27/06 e 04/07
20h
Catedral N. S. da Conceição
Par. N. S. Aparecida - Cocaia Par. São Francisco - Gopoúva
Juventude, um desafio
Educação
para o século XXI
São muitos os desafios encontrados pela juventude nos dias atuais que podem fazê-la transcender para uma vida plena e feliz à medida que vão sendo superados. Descobrir o sentido da vida a cada momento é descobrir-se como pessoa, é encontrar em sua afetividade e descobrir o mundo a sua volta e o seu valor como um ser humano capaz de amar e ser amado. A Campanha da Fraternidade 2013, trouxe como tema: “Fraternidade e Juventude“, escolhido como forma de estimular o jovem à prática da cidadania, da solidariedade, da fraternidade e do combate ao preconceito. Além disso, o Brasil vai sediar a Jornada no Rio de Janeiro, evento que reunirá milhares de jovens de todo o mundo no mês de julho, deliberando medidas que venham a valorizar o jovem diante dos desafios colocados e principalmente nesse início de século XXI. Mas ainda temos muito a fazer no Brasil para que nossos jovens ocupem o verdadeiro protagonismo social em uma sociedade que busca a igualdade de oportunidades. O Estado deve priorizar a juventude, seja o Estado brasileiro, ou em qualquer país do mundo. Não podemos conviver com vidas jovens sendo ignoradas pelo mundo afora; mudam as características dos problemas, mas sempre, em todos os lugares, os jovens sofrem com o descaso. Investir no jovem significa respeitar o presente e valorizar o futuro. Uma vez que bem formados, eles serão homens e mulheres sujeitos históricos de suas comunidades, agentes transformadores do seu tempo; capacitados, preparados, crentes no futuro, encantados com ideias e sentimentos, “serão sal da terra e luz do mundo”, (Mateus 5, 13 a 14) serão os construtores de uma sociedade justa e fraterna.
É preciso inserir os jovens nos mais diferentes debates de interesse nacional. A juventude atual tem mais acesso às informações, é “antenada” nos problemas pode opinar, ser sujeito de um significativo processo de transformações que vivemos. A juventude pode participar da construção de um mundo mais solidário e igualitário, que combata toda e qualquer forma de preconceito e de discriminação; que valorize conteúdo mais que a forma, que respeite as diferenças. A participação da juventude se faz importante pelas novas tendências que o mundo apresenta: as grandes transformações, as questões ambientais, as crises com a economia. Isso traz muitas consequências para os jovens. A juventude precisa lutar, porque só ela pode transformar esse tempo novo que se apresenta; a juventude precisa conquistar o protagonismo e com isso transformar a sociedade para que possamos responder aos novos desafios. Uma juventude que tem sede de um país mais justo, do fim da corrupção, sede de uma sociedade mais justa. Ao mesmo tempo, é uma juventude que não tem voz, que não tem uma formação política, como outras gerações tiveram. Mas é uma juventude sedenta e que busca a todo o momento encontrar um espaço para poder transformar, ainda que tenha muitas intervenções e mesmo que isso seja muito difícil. As escolhas principais da juventude devem ser com relação à vida, à defesa da vida. E todo jovem cristão deve ser participante e acreditar que a proposta de Jesus é uma proposta de vida. Mas, independentemente do credo, da religião, essa proposta em defesa da vida, em defesa dos direitos humanos é a propos-
ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO O QUE É E PARA QUE SERVE? Quando se pensa em aconselhamento psicológico, a primeira coisa que nos vem em mente é a imagem de um Psicólogo vendendo conselhos, já que conselhos bons, ninguém dá. Mas na verdade esse termo refere-se a uma técnica que em alguns casos é muito eficaz. O termo mais apropriado deveria ser Consultoria psicológica ao invés de aconselhamento porque na verdade o Psicólogo não aconselha e sim dá consultoria à uma pessoa que está enfrentando uma crise momentânea que exige uma intervenção imediata. O Psicólogo então, focaliza a pessoa tentando compreender os seus sentimentos, conflitos e percepções a fim de ajudá-la a encontrar a solução mais adaptada na solução do respectivo problema. Esta atitude empática isto é sem julgar e sem dirigir, faz com que a pessoa se sinta aceita e dessa forma possa enxergar dentro de si o seu próprio potencial, possibilitando a sua transformação. Vale lembrar aqui um princípio da física que também é válido quando tratamos de questões humanas. Trata-se do Princípio da conservação da energia. Esse princípio nos ensina que a energia nunca se perde
ta central de uma juventude participante e ativa, que transforma a história. A grande dificuldade de ser jovem hoje é um sistema econômico cada vez mais opressor, que não prioriza a democracia. E essas dificuldades são diferentes em cada lugar. Mas a grande dificuldade é exatamente a desigualdade, a pobreza, que não conseguimos resolver. A fome, a violência e, especialmente hoje, a questão das drogas, que tem destruído muitos sonhos da juventude. Por outro lado, a grande riqueza de ser jovem é a esperança. O jovem tem esperança, tem compromisso, e o jovem quer transformar a sociedade. Mesmo que não tenhamos muitos resultados, temos jovens que gritam. E hoje é especialmente nas redes sociais que essa juventude tem mostrado a cara com mais ênfase. Mesmo que os grandes meios sejam tão restritos a pequenos grupos, as redes sociais aparecem como um meio que o jovem usa para mostrar sua voz, sua riqueza, sua diversidade cultural.
Roberto Costa Pastoral da Educação
Falando da Vida
e sim se transforma. Se aplicarmos esse conceito ao ser humano, veremos que também nós carregamos um imenso potencial de recursos que estão conservados, muitas vezes, na forma de conflitos. Os conflitos que tanto nos atormentam, na verdade não representam um problema por si mesmos. Eles são apenas um sinal de que duas forças contrárias e com a mesma intensidade estão se debatendo dentro de nós. Esse debate possibilita uma discussão interna para que possamos escolher entre dois ou mais caminhos, qual é o melhor a ser seguido. É exatamente nesse ponto que o Aconselhamento psicológico se faz necessário. É uma intervenção breve centrada em um problema específico, ou seja, o paciente está interessado em elaborar uma situação imediata e não pretende ficar longo tempo em uma análise psicológica. Sendo assim, o mais importante nesse trabalho é o aspecto prático de tomada de decisões e não tanto o aspecto reflexivo da análise. Os exemplos de demandas em que essa abordagem é útil são vários, mas podemos apontar alguns casos como: Decisões na esfera afetiva envolvendo
conflito de relacionamento de casais, na esfera profissional envolvendo decisões sobre mudança de carreira, decisões no âmbito familiar envolvendo conflito entre adotar ou não uma criança, etc. Muitos devem estar se perguntando: Por que buscar um atendimento psicológico só para fazer aconselhamento? Um amigo ou parente não serviria? O aconselhamento psicológico pressupõe o estabelecimento de um vínculo terapêutico entre Psicólogo e cliente que para ser gerado necessita de um espaço bem definido, o chamado “quadrado mágico” onde o indivíduo possa expressar, com absoluta segurança os seus sentimentos, emoções em relação às suas dificuldades. Essa exigência faz com que somente um profissional da saúde possa preencher satisfatoriamente essa necessidade. Resumindo, não se trata simplesmente de dar conselhos, trata-se sim, de ajudar o sujeito a compreender a si próprio e a situação em que se encontra, além de ajudá-lo a melhorar a sua capacidade de tomar decisões que lhe sejam benéficas. Romildo R. Almeida - Psicólogo clínico
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Programe-se DIA 01
HORÁRIO 15h-18h
ORGANIZAÇÃO Sobriedade
CALENDÁRIO JUNHO - 2013 ATIVIDADE
LOCAL
Reunião FOMAD
Adamastor Centro
DIA
HORÁRIO
14 15
15h - 17h
01-02
9h
Vicentinos
Retiro
Ponte Grande
02
9h30 - 11h30
CRB Guarulhos
Identidade e vida religiosa
Claretianas
02
14h30
ECC
Retiro com dirigentes
Tranquilidade
04
8h -17h
PJ
Preparação Fest Jovem
Paróquia São José
04
20h30
Neocatecumenal
Entrega da Palavra
Paróquia São José
06
9h30
Cons. Presbíteros
Reunião ordinária
CDP
07
9h
Cons. Presbíteros
Manhã de Oração do Clero
Seminário
Neocatecumenal
Formação de Comunidade
Paróquia São José
23
9h-13h
RCC
Formação Provincial intercessores
Sede RCC
27
9h30
7-9 8-9
8h-17h
08
8h-17h
Pastoral Familiar
Setor Casos especiais
Vila Fátima
08
14h30 - 16h30
COMIDI
Reunião Coordenação
Sagrado Coração
08
PJ
Fórum de Comunicação SUL I A definir
08
Past. da Criança
Encontrão de lideres área 1
13
1º ano de falecimento de DOM LUIZ
ANIVERSARIANTES Nascimento 01 (1967) 01 (1963) 09 (1986) 22 (1947) 29 (1960)
Pe. José Wagner Pe. Francisco Antunes (Chico) Diácono Cássio Fernando Araujo Farias Pe. Megumi Nagayama Pe Pedro Paulo
Ordenação 11 (2004) 15 (1987) 17 (1972)
Pe. Edivaldo Medeiros Pe. Antonio Zafani Pe. Eduardo Wieczorek
EDM - INSCRIÇÕES 2º SEMESTRE FAÇA SUA INSCRIÇÃO PARA OS CURSOS Documentos: RG, CPF, comprovante de endereço Taxa de inscrição de R$ 25,00. Cursos: violão, guitarra, técnica vocal, canto coral adulto, canto coral infantil, contrabaixo, violino, flauta, teclado e musicalização infantil, orquestra. Período de inscrição e informações: 4965-4460 18/06 à 13/07 de terça e quinta das 18 às 22h e aos sábados das 9h às 15h.
Gopoúva
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ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE Encontrão de lideres área 4
Bonsucesso
Sobriedade
Reunião ordinária
N. Sra. da Pureza
ECC 2ª e 3ª Etapas
Guarulhos e São Miguel
São Miguel Paulista
15
14h
SAV-PV
Reunião
Catedral
15
9h
Vicentinos
Reunião do Conselho
Cumbica
16
14h
Apostolado
Concentração Diocesana
Catedral
16
14h30
Pastoral da Saúde
Encontro Diocesano
A definir
22
19h
Shalon
Arraiá da Paz
Colégio Valter Fusco
Sobriedade
Dia da Sobriedade
RCC
Escola Paulo Apóstolo A
Sede RCC
PJ
III Escola Bíblica Sul I
Forania Bonsucesso
Col. Consultores
Reunião ordinária
CDP
1ª Etapa
Sitio São Francisco
23 23
8h-17h
28-30
19h30
ECC
28-30
19h30
ECC
1ª Etapa
Cocaia Catedral
29
20h
Setor Juventude
Vigília dos Jovens Adoradores
30
14h
SAV- PV
Encontro Vocacional
Catedral
30
8-13
RCC
Escola Paulo Apóstolo B
Sede RCC
COMUNIDADO DA CHANCELARIA O Diácono CÁSSIO FERNANDO ARAÚJO FARIAS foi nomeado para ser Diácono paroquial da Paroquia de São Vicente de Paulo Soberana.
Dados estatísticos referente ao ano de 2012 enviados pelas paróquias:
Batizados durante o ano de 2012 (batizados) Criança de ate 01 ano 1.777 Criança de 01 a 07 anos 3.038 Criança acima de 07 anos 1.124 Total de Batismos 5.939
Confirmação durante o ano de 2012 (Crisma) - 2.944
Primeiras Comunhões durante o ano de 2012 (primeira eucaristia) - 3.695
Matrimônios durante o ano de 2012 (Casamentos) Casamentos entre católicos (batizados) 1.026 Casamentos entre um católico e um não católico 83 Casamentos com legitimação 351 Total de casamentos 1.460 Padre Weber Galvani - Chanceler do Bispado
ATENÇÃO COLABORADORES - Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.
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LOCAL
Past. da Criança
O Sacramento da Eucaristia
O Chamado
o grande dom de fé
Dando continuidade à formação sobre os Sacramentos de iniciação cristã, vamos aprofundar um pouco mais no Sacramento da Eucaristia, que é o ápice, fonte e centro toda a vida e ação cristã. A Eucaristia é o sinal da unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, que nos é dado para salvação e a vida eterna. A Eucaristia é o Sacramento da entrega de Jesus instituído para perpetuar o sacrifício da cruz, sua morte e sua ressurreição, confiado à Igreja até o seu regresso glorioso (CIC 1362). “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós e este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós: Fazei isto em memória de mim.” (Lc 22,19-20). Todo povo de Deus, como Igreja, participa do Sacrifício Eucarístico de alguma forma, pois na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do Seu Corpo: “Ele é a
cabeça da Igreja que é seu Corpo” (Cl 1,18), unindo assim todas as vidas dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração e o seu trabalho (CIC §1368). O sacrifício Eucarístico é oferecido por todos os fiéis vivos e mortos, em reparação dos pecados para obter de Deus benefícios espirituais e temporais (CIC §1371). Jesus Cristo está presente na Eucaristia de um modo único e incomparável, com o Seu Corpo, Seu Sangue, Sua Alma e a Sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as espécies Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem (CIC §1374). Toda Igreja é chamada a participar do divino banquete, bem como a adorar a Eucaristia. A Igreja convoca os fiéis a participar da Santa Missa aos domingos e festas, e recomenda a participação também nos outros dias da semana para nos garantir uma maior intimidade com o Senhor, que se faz presente na consagração do Pão e do Vinho, logo, toda a igreja é convidada a adorar o Senhor que se faz presente no Sacrário. Enfermos e pessoas impossibilitadas também são convidadas a participar deste banquete. A Igreja recomenda aos fiéis que recebam a Eucaristia pelo menos na Páscoa. Para receber o Corpo do Senhor é preciso estar inserido na vida da Igreja, em estado de graça, isto é, sem pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve procurar um Sacerdote e receber o Sacramento da Reconciliação (aprofundaremos o Sacramento da Reconciliação no próximo arti-
Há diversidade de dons,
mas um mesmo é o Senhor. 1Cor 12,4
Atualmente estamos vivendo um momento em que anunciar Cristo fica cada vez mais difícil. A cada ano o avanço tecnológico produz facilidades, que geram conforto, praticidade, e uma ilusão de bem estar crescente que não se acaba. Como apresentar um Cristo que para muitos “está ultrapassado”, utilizando como ferramenta uma doutrina que por ser fiel a tradição e ao catecis-
go), antes da Comunhão. É também importante o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal respeitosa (CIC §1384 a 1390). A participação da comunhão gera na vida dos fiéis diversos frutos: aumenta o vínculo com Cristo e com a Sua Igreja, renova e conserva as graças recebidas no Batismo e na Crisma, e impele-nos a viver a prática do amor para com o próximo. Conseqüentemente, a Eucaristia nos fortalece na peregrinação desta vida, nos enchendo das graças e bênçãos do céu, despertando em nós o desejo pela vida eterna. Leva-nos a viver agora uma verdadeira comunhão com Cristo que está sentado à direita do Pai, e com toda a Igreja do celeste (CIC §1391). É importante, pois, deixar gravado em nossos corações que todo o mistério pascal torna-se presente na Santa Missa, isto é, na Eucaristia. Desta forma, os mistérios da Eucaristia são os mistérios do próprio Cristo que viveu, morreu e ressuscitou por amor a nós. Sejamos capazes de lembrar a cada Missa a infinita riqueza que trazemos em nós, e a cada nova comunhão gritemos no silêncio de nossos corações: “Doce Jesus, fica comigo, que tudo é bom perto de Ti; só teu amor me basta, sou teu, assim como tu és meu, fica comigo hoje e sempre!”. Seminarista Fábio Herculano Rios da Silva 2º Ano de Teologia
Vida Presbiteral
mo, recebe dura criticas e perseguições? Sim, sabemos que muitos voltam pela morte, por doenças, separações, e tantos outros caminhos em que o ser humano se sente sozinho, desamparado e perdido. Nossas confissões são muitas vezes momentos difíceis, onde nós sacerdotes nos deparamos com pessoas totalmente entregues a dores e enfermidades corporais e espirituais. Podemos classificar estas como pessoas feridas na fé, na esperança e na caridade. Como nós presbíteros podemos ajudá-los, diante de uma sociedade imediatista, onde muitas vezes a procura é por modelos de presbíteros, e não o modelo do Cristo? A resposta está na diversidade de dons, pois somos 50 padres com diversos dons, carismas e espiritualidades, que quando unidos em “um mesmo Senhor” (vv. 4) formarmos a Igreja de Guarulhos, e consequentemente, a Igreja que Deus espera.
Nosso povo está sedento de paz; assim, é necessário que nos esforcemos um pouco mais; que usemos nossos ministérios para apresentar caminhos que levem ao Cristo. Nós sacerdotes cheios do Espírito Santo devemos, como Cristo, romper as “portas e janelas fechadas” (Jo 20, 19), levar a cada domingo, a cada reunião, ou formação, o Cristo vivo e verdadeiro como “caminho, esperança e vida em plenitude”! Que nós sacerdotes iniciemos o tempo comum cheios do Espírito Santo em nossas palavras e ações, e que sempre, mesmo diante de todos os milhares de trabalhos e desafios que nos circundam diariamente, nos lembremos também da ovelha perdida, que precisa de nossos dons e carismas, para retornar ao caminho de Cristo. Pe Paulo Leandro Representante dos presbíteros
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DOM LUIZ, HÁ UM ANO NO REPOUSO ETERNO!
Especial
Um ano nos separa da morte de D. Luiz Gonzaga Bergonzini, segundo Bispo de nossa Diocese. Separação provisória, para que possamos nos encontrar, um dia, na eternidade, na glória de Deus. Assim cremos e esperamos, à luz da fé que professamos. Dom Luiz fez sua Páscoa, depois de ter concluído o bom combate da fé, completado a corrida, se apresentado para receber a coroa prometida, entrou na glória dos céus, como nos fala o Apóstolo Paulo (2Tm 4, 7-8). Cremos que ele foi receber do Pai a morada, que nos falou o Senhor através do Evangelho de São João – “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também.” (Jo 14,2-3). Com os olhos da contemplação, vejo D. Luiz nos céus, pois morrer é entrar nesta plenitude de amor, que ocorre com a inevitabilidade nossa morte.
Com mesmo olhar, o vejo no lugar por Deus preparado para aqueles que O amam, e somos testemunhas de quão imenso era o amor de D. Luiz por Deus Uno e Trino: “O que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Cor 2,9). Também o contemplo com os Anjos e Santos/as, e, de modo especial, na presença amorosa da Mãe de Jesus, por quem ele tinha imensurável devoção, e com todos aqueles que foram considerados dignos de participar do Banquete Eterno. Ao encontro de Deus, D. Luiz correu com ávida sofreguidão, em incansável defesa da vida, de sua dignidade e sacralidade, da concepção ao seu declínio natural, sobretudo na denúncia de mentalidades e práticas favoráveis ao aborto. À luz das palavras do Bispo Santo Agostinho, professo minha fé crendo que ele contempla o jardim do Senhor, em que encontramos não apenas as rosas dos mártires, mas também os lírios das virgens, as heras dos casados, as violetas das viúvas.
Um ano se passou. Que saudade de nosso D. Luiz. Lembro-me dele nem tanto pela erudição, mas, sobretudo, pela sabedoria divina vivida pelos simples, despojamento, pobreza, confiança incondicional no Senhor. Um homem amigo de Jesus, logo amigo da humanidade; apaixonado pela vida, sedento da Sabedoria Divina, para que à luz dela pudesse tornar mais claro os momentos sombrios e obscuros de nossa vida. Verdadeiramente enamorado do Senhor e sedento de Seu amor, para ser d’Ele sal, fermento e luz. Para ter sido, e sem dúvida ele foi, um grão de trigo caído por terra que morreu para não ficar só, morrendo produziu muitos frutos, como está profetizado. Com imensa saudade do grande pai, irmão e amigo que foi D. Luiz para todos nós, contemplo a sua história com um olhar marcado por matizes Pascais. Pe. Otacilio F. Lacerda
IMPRESSO ESPECIAL
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CORREIOS