02 ENFOQUE PASTORAL
EDITORIAL PROMOVER O BEM COMUM É URGENTE
“Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14) Estamos vivendo um tempo muito especial com a vivencia do ano do Laicato, que está promovendo “como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade” (Doc 105 CNBB). Neste ultimo mês foi dado mais um passo em nossa diocese na organização e celebração do Ano do Laicato: Tivemos nos CFPs (Conselho Foranio de Pastoral) das foranias a eleição de três representantes por forania para compor o trabalho de articulação do Laicato em nossa diocese e posteriormente formar o conselho de leigos. Um organismo pastoral que deve levar adiante os trabalhos iniciando neste ano. “É dever de cada batizado conhecer Jesus Cristo, viver seus sentimentos de amor e ajudar os mais necessitados a serem felizes e a todos se santificarem para a glória de Deus”. (Dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato). Nos salta os olhos a expressão “Igreja em saída”. Todos os diocesanos são chamados a participarem com entusiasmo e dedicação
na propagação e reflexão da leitura orante, o encarte da folha diocesana que muito tem contribuído para as reflexões nos grupos de rua e família. E visa este ano e os próximos aprofundar a fé dos batizados através da meditação sobre o Creio. Meditando estes encontros em suas casas, no trabalho e na Igreja, sendo na Igreja e no mundo Sal e Luz. O Ano do Laicato é uma inspiração para que, os leigos sejam mais uma vez, convidados a assumirem toda a força sobrenatural de seu Batismo, como extensões do Corpo de Cristo, atualizando a Boa Nova ao nosso mundo tão carente de sentido. Peçamos a Deus a graça do Espirito Santo e que seja sempre renovado em nós o Pentecostes realizado no dia do nosso batismo. Que a Virgem Maria em seu Imaculado Coração nos fortaleça em nosso sim e nos ajude a sermos abrasados no Coração Santo de Seu Filho Jesus. Coragem!
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
Pe. Marcelo Dias Coordenador Diocesano de Pastoral
O nosso querido país, o Brasil, passou por mais um momento difícil em sua história, que é marcada pela paralisação dos caminhoneiros que utilizam a seguinte frase como lema: “Sem caminhão, o Brasil para”. Uma crise que demonstra o limite da paciência do povo brasileiro com o aumento diário de taxas que valorizam os empresários e desfavorece os trabalhadores e os mais pobres da sociedade. Os caminhoneiros representam apenas uma parcela dos milhares de insatisfeitos com o sistema de desigualdade social. A população inteira mais uma vez paga com sofrimento pela falta de iniciativa preventiva da parte dos líderes políticos, através do desabastecimento de combustível, foram atingidos o transporte público, os centros de alimentação, a segurança e saúde pública e o sublime direito de ir e vir de cada cidadão. É inquestionável a luta dos caminhoneiros, porém é lamentável a falta de consciência sobre a importância do Bem Comum que o Papa Francisco em sua carta encíclica Laudato Si sobre o cuidado com a casa comum, reafirma: O Bem Comum é o conjunto das condições da vida social que permite, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição. Aconselha ainda, o papa, a todos a praticarem o Bem Comum ressaltando que é o respeito pela pessoa humana enquanto tal, com direitos fundamentais e inalienáveis orientados para o seu desenvolvimento integral.
Exige também os dispositivos de bem-estar e segurança social e o desenvolvimento dos vários grupos intermediários, aplicando o princípio da subsidiariedade. Entre tais grupos, destaca-se de forma especial a família, enquanto célula basilar da sociedade. Por fim, o Bem Comum requer a paz social, isto é, a estabilidade e a segurança de certa ordem, que não se realiza sem uma atenção particular à justiça distributiva, cuja violação gera sempre violência. Toda a sociedade – e, nela, especialmente o Estado – tem obrigação de defender e promover o bem comum. Nas condições atuais da sociedade mundial, onde há tantas desigualdades e são cada vez mais numerosas as pessoas descartadas, privadas dos direitos humanos fundamentais, o princípio do bem comum torna-se imediatamente, como consequência lógica e inevitável, um apelo à solidariedade e uma opção preferencial pelos mais pobres. Como cristãos renovamos nossa esperança no futuro através da oração ensinada pelo santo padre: “...Ilunimai os donos do poder e do dinheiro para que não caiam no pecado da indiferença, amem o bem comum, promovam os fracos, e cuidem deste mundo que habitamos. Senhor, tomai-nos sob o vosso poder e a vossa luz,para proteger cada vida, para preparar um futuro melhor, para que venha o vosso Reino de justiça, paz e beleza. Louvado sejais! Amém.
EXPEDIENTE Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo Dias Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414 Cúria Diocesana de Guarulhos End: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SP Cep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403 Site: www.diocesedeguarulhos.org.br Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 30.000 exemplares
AGENDA DO BISPO 01
11h – Missa Seminário Lavras Encontro dos seminaristas da Filosofia SP @
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10h – Ordenação Diaconal – par. São Judas Tadeu – Jd. Alice
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07h30 – Missa Catedral
04
Dia todo: Encontro dos Bispos das regiões metropolitanas em Salvador-BA
19h30 – Missa par. Santo Antonio Pimentas – 30 anos
19h – Crisma par. Sag. Coração de Jesus – Normândia
05-07 Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 – Itaici 08
08h – Missa Cúria e 14h30 – Atendimento Cúria
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Peregrinação com a Irmandade de Santo Antonio de Santana Galvão em Guaratinguetá 08h – Missa e bênção do altar comunidade São Vicente de Paulo – paróquia NS Aparecida – Cocaia
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10h – Presença no Encontro CRB - CDP 11h – Crisma paróquia NS Aparecida – Jd. América 14h – Missa no Encontro dos Cerimoniários - CDP
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09h30 – Codipa e 14h30 – Atendimento Cúria 20h30 – Celebração Palavra – Entrega das bíblias – Neocatecumenato paróquia São José 07h – Missa paróquia Santo Antonio – Gopouva 15h – Missa paróquia Santo Antonio – Vila Augusta 09h30 – Cons. Presbíteros e 14h30 – Atendimento Cúria 08h – Reunião LIBCOM – São Paulo 15h – Encontro Seminaristas – Lavras
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14h – Reunião preparação Semana Diocesana de Formação – paróquia NS Lourdes
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11h – Crisma Catedral
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09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento cúria 19h – Missa nas casas par. NS Aparecida Jd. Vila Galvão 09h30 – Reunião geral do Clero – Lavras 13h30 – Reunião com formadores dos seminários 07h – Missa e Encontro Seminário Propedêutico 09h30 – CDAE e 14h30 – Atendimento cúria
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19h – Missa paróquia São João Batista
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11h – Missa catedral
25-29 Retiro do Clero – Atibaia 29 30
VOZ DO PASTOR 03
19h30 – Dedicação da Igreja São Paulo Apóstolo paróquia NS Fátima – Cocaia 16h30 – Missa paróquia São Pedro
ano do Laicato em Guarulhos No mês de maio tivemos em nossas foranias o Conselho Forâneo de Pastoral sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e na sociedade. O grande relevo que o documento 105 da CNBB dá à vocação laical – relevo, não novidade – é o leigo como sujeito eclesial. A tradicional regra gramatical nos ensina que sujeito é aquele que pratica a ação. A vocação laical não é passividade, mas atuação concreta e própria na obra da evangelização. Esta é a missão da Igreja. Leigos e leigas, ministros ordenados, consagrados e consagradas, todos somos sujeitos eclesiais que, dentro do nosso âmbito vocacional, somos chamados atuar concretamente na obra da evangelização, com a autonomia – não independência arbitrária – que se manifesta numa verdadeira espiritualidade de comunhão e participação. O que o bispo de Guarulhos, pastor da diocese, sucessor dos apóstolos, que deve ser garante da presença da Igreja nesta porção do Povo de Deus, espera do Ano do Laicato em Guarulhos? 1. Que a vocação laical em nossa diocese se torne mais concreta na ação evangelizadora da sociedade. É peculiar à vocação laical a sua índole secular. De modo particular, é no mundo que os leigos devem vivenciar a ação transformadora do evangelho. A presença da identidade cristã católica precisa incrementar a sua presença profética e evangelizadora em tantos âmbitos da nossa sociedade e nos modernos areópagos. (cf. Doc 105 CNBB 241-273.) Esperamos que a formação do Conselho de Leigos da nossa diocese seja um legado do Ano Laicato. Conselho que seja expressão de comunhão e participação na missão da Igreja. 2. Os leigos e leigas de nossa diocese precisam renovar a consciência que, como sujeitos eclesiais, necessitam ( ou melhor a missão da Igreja necessita) participar ativamente nos vários âmbitos da comunhão eclesial. (cf. Doc 105 CNBB 136-160)
3. Tanto para a ação transformadora no âmbito eclesial, como no mundo é necessário formar-se. Precisamos caminhar na diocese para um aprimoramento na formação do laicato. Não podemos simplesmente ser uma “Igreja em saída”. Temos que sair com uma identidade, estar presente no mundo com o odor de Cristo. a) É fundamental a Iniciação à vida cristã. Não se trata somente da necessidade de receber os Sacramentos da Iniciação Cristã, sem os quais ninguém pode ser Igreja. Trata-se de uma iniciação que nos faça sentir a pertença a Cristo e a Igreja, de modo inseparável. Esta iniciação não se faz através de cursos e cursinhos. Ela se realiza com o caminhar na fé em uma comunidade concreta, onde todo cristão é alimentado com a força da Palavra e a graça dos Sacramentos. (cf CNBB Doc 105, 104-107 e o Doc 107) b) Temos, sim, que incrementar a formação do laicato na formação catequética, teológica pastoral, na Doutrina Social da Igreja e tantos outros campos que auxiliem na atuação na ação transformadora da sociedade. Para tanto é preciso a disponibilidade dos leigos e leigas para participarem daquilo que a diocese e as paróquias já oferecem e podem ainda oferecer. Enfim, para todos nós, leigos e leigas, consagrados e ministros ordenados, sermos sal e luz é preciso doação e entrega na fé. Sal e luz realizam sua missão consumindo-se. Tudo isso é mistério de amor que nos vem da doação e entrega por excelência realizadas por Jesus Cristo, na Cruz gloriosa , que deve ser para nós a árvore e a fonte da salvação. +Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo diocesano
19h – Crisma paróquia NS Aparecida - Cocaia
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
vida e vocação
04 vida presbiteral
presbítero: pessoa humana Pe Paulo Leandro, Pe Cássio e Pe Cleber Leandro, representantes dos Presbíteros de Guarulhos
O presbítero é pessoa humana, marcada por virtudes, mas também por fragilidades. E por isso precisamos desenvolver e muito entre nós essa dimensão do cuidado: de si, do irmão presbítero, cuidar e deixar-se cuidar uns pelos outros”. Esta é uma constatação do arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler, que após o 17º Encontro Nacional dos Presbíteros (ENP) ressaltou a necessidade de favorecer e fomentar em todo o Brasil a Pastoral Presbiteral. Dom Jaime, que preside a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esteve presente no evento, que reuniu, entre os dias 26 de abril e 2 de maio, mais de 500 padres de todo o Brasil, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Para o prelado, foi um momento de encontro, de estudo, oração, fraternidade, de troca de experiências. “Juntos nós refletimos sobre o ser discípulo do Senhor e Pastor do Rebanho. Discípulo é aquele que está em constante busca de se configurar ao mestre. E nesse processo de configuração ao Mestre, ao Nosso Senhor, ao mesmo tempo se faz pastor do rebanho”, comentou. “Nosso mundo certamente anseia por presenças presbiterais autênticas que sejam capazes de transmitir, de mostrar ao nosso povo, à nossa gente o que significa ser cristão batizado, batizada na complexidade da sociedade de hoje”, disse ao comentar um dos aspectos abordados no evento. O tema trabalhado nos últimos dias foi “Presbítero: Discípulo do Senhor e Pastor do Rebanho”, amparado pelo lema tirado do livro de Atos dos Apóstolos: “Cuidai de vós mesmos e de todo o Rebanho,
pois o Espírito Santo vos constituiu como guardiões”. No sentido do lema proposto para o encontro está o segundo aspecto das reflexões apontado por dom Jaime Spengler: a questão do cuidado. “Nós presbíteros precisamos aprender a cuidar de nós mesmos e cuidar uns dos outros e, ao mesmo tempo, nos deixar cuidar uns pelos outros. Somos exigidos de muitos modos. E por isso a obra do cuidado faz parte do caminho daqueles que se lançam na via do discipulado buscando essa configuração a Jesus Cristo. Existem fragilidades que marcam também a vida presbiteral”, salienta. Como pessoa humana, marcada por virtudes e fragilidades, é preciso contar com o cuidado pessoal e fraterno, aponta dom Jaime: “Essa é um dos grandes desafios que esse 17º ENP lança aos presbíteros de todo o Brasil. E nesse trabalho do cuidado certamente a Pastoral Presbiteral tem um lugar de destaque. Precisamos sim favorecer, fomentar em todos os nossos presbitérios desse nosso imenso Brasil essa dimensão da Pastoral: a presbiteral. Porque também o presbítero precisa sim ser cuidado e se deixar cuidar”. Também ressaltando a dimensão humana, o presidente da Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), padre José Adelson da Silva Rodrigues, lembrou que os presbíteros devem fazer sempre comunhão com os leigos e leigas no serviço da unidade, “não só no Ano do Laicato” e que “não somos super-homens precisamos uns dos outros. O presbítero serve a comunidade, onde todos somos missionários”.
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
CNBB - igreja católica apostólica romana
Senhor, o que nos rouba de Ti? Nesta jornada de viver em que nosso chamado primeiro é à vida e à santidade, fico me perguntando e lanço esta pergunta à você adolescente, jovem, adulto: quantas vezes fugimos do chamado que Jesus nos faz todos os dias através de tanto acontecimentos, usando tantas pessoas como instrumento e tantos sinais como prova de que Ele nos quer trabalhando em sua vinha, em favor e para aqueles preferidos d’Ele e para que o reino de Deus continue acontecendo no meio de nós. Quantas vezes temos medo de assumir esta verdade do que queremos realmente e acabamos por fugir. Temos o desejo de fazer mais pelo outro; temos o desejo de ser mais de Jesus, inteiramente; temos o desejo de amar intensamente e inteiramente e imensuravelmente o próprio Amor. Mas sempre temos medo e muitas coisas nos roubam desse bem maior. Precisamos estar atentos ao clamor que Ele nos faz todos os dias. ESCUTAR sua voz e escutar seu silêncio. Porque muitas vezes estamos ocupados demais com muitas coisas, até mesmo pastoralmente, num ativismo muito forte e não conseguimos parar para ESCUTAR verdadeiramente aquilo que Ele nos diz ao coração. E escutando poderemos discernir com mais clareza, inspirados e iluminados pelo Espirito Santo de Deus para sempre estar de acor-
do com a vontade de Deus. Sonhar os sonhos que Deus sonha para cada um de nós. Ninguém nunca disse que seria fácil. Nenhuma opção de vida é uma escolha fácil. Mas Ele jamais desampara nenhum de seus amados filhos. Ele quer nosso coração rendido à Ele. Mas tantas situações que nos roubam da comunhão, da união e do relacionamento íntimo com Jesus. Quem nos rouba de Jesus? O que nos rouba de Jesus? Que situações nos afastam do Amor Supremo? E sabendo que Jesus é misericórdia e reconhecendo o que nos rouba d’Ele, poderemos assim VIVER a nossa escolha com plenitude. O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede. Que a Mãe de Deus nos auxilie sempre nas minhas e nas suas e nas nossas escolhas vocacionais. Que seu manto esteja sempre estendido sobre nós e nos acolha em seus braços maternos. Michellie Custódio Noviça da Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris
pastoral social 05
Falando da vida
PROMOÇÃO DA VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
você não está só Por que isto está acontecendo comigo? O que eu fiz para merecer isso? Essas são as perguntas comuns de quem está passando por uma situação difícil na vida, seja uma crise financeira, uma doença ou uma separação afetiva. Essas lamentações compõem um quadro compatível com o que chamamos de sentimento de autopiedade. Sentimentos desse gênero são causados, na maioria das vezes, por uma distorção cognitiva, isto é o indivíduo perde a capacidade de ver as coisas como elas são e mergulha num mar de negatividade concluindo que ele é a única pessoa que sofre enquanto o restante do mundo está feliz. Provavelmente você já ouviu a expressão “errar é humano”, mas certamente não sabia que essa frase resume uma das mais valiosas ferramentas utilizadas na Psicologia Positiva e está sendo objeto de estudo de grandes centros de pesquisa científica nessa área. Estou me referindo à Autocompaixão através da Humanidade compartilhada. A dor que sinto em tempos difíceis é a mesma dor que você sente em tempos difíceis. As causas são diferentes, as circunstâncias são diferentes, o grau de dor é diferente, mas a experiência básica é a mesma. Infelizmente, no entanto, a maioria das pessoas não se concentra no que têm em comum com os outros, especialmente nas dificuldades. O
isolamento tem um efeito devastador na experiência do sofrimento provocando um quadro de negatividade que leva a diminuição das expectativas e um sentimento de inferioridade que inviabiliza as buscas de superação. A pessoa simplesmente não se dá conta que está num processo inconsciente sendo vítima de si mesma. Pela autocompaixão temos um olhar menos severo em relação a nós mesmos. Uma atitude crítica e autopunitiva pode ser substituída por uma postura autocompassiva que compreende e considera a nossa história e os traumas que vivemos no passado. Ninguém erra porque quer, a natureza humana pressupõe o erro. Compartilhar nossa humanidade é olhar para dentro de nós mesmos e localizar o que temos em comum com os outros. As diferenças existem, mas em última análise, somos todos filhos de Deus e de uma forma ou de outra buscamos as mesmas coisas: ninguém quer sofrer, ninguém quer sentir dor, todos, querem ser felizes, todos querem a paz, mas a paz que queremos para o mundo tem que começar no nosso coração. Portanto, dê uma chance a si mesmo e acalme-se. Você não está só.
Campanha da Fraternidade na Fundação Casa e Missa na Semana Santa Pela primeira vez realizamos os encontros da Campanha da Fraternidade nas unidades da Fundação Casa. Os adolescentes adoraram a experiência, especialmente por organizarem e conduzirem os encontros do começo ao fim. O material foi cedido pela Paróquia São José – Jd. Paulista. Na semana santa os Padres Fábio – Paróquia São João Batista e Márcio – Paróquia Santa Luzia, juntamente com o Seminarista Bruno – Paroquia Nossa Senhora de Fátima (Aracilia) encerraram com uma emocionante celebração onde funcionários e adolescentes se serviram no altar do Senhor. A Pastoral do Menor levou ovos de Páscoa para os internos e eles confeccionaram cestas com chocolates/doces que foram distribuídos no almoço de Páscoa aos moradores de rua.
Encontro de Mães na Fundação Casa No mês de Maio realizou-se nas unidades da F. Casa o Encontro de Mães. A Pastoral do Menor em parceria com consultoras da Mary Kay proporcionou um reencontro entre mães e filhos através da aplicação de produtos e massagens manuais e na face. Foi um momento único e de muita emoção onde relembraram da primeira infância, de momentos em família e de que tudo pode ser mudado e transformado, haja vista que o amor tudo pode, tudo vence e tudo supera. Durante o encontro foram sorteados prêmios, os adolescentes apresentaram trabalhos de artes , dança e teatro, fizeram bingo e finalizaram com um delicioso lanche. Um agradecimento especial à Cinthia (Paroquia Santa Rita), Carolina da Igreja Batista e Lucineide (Paróquia São José). Bruna de M. Souza Teixeira
Romildo R.Almeida Psicólogo clínico
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
ACONTECEU
06
Legião de Maria realiza Congresso Diocesano cesano de Pastoral (CDP). Nosso bispo, Dom Edmilson, esteve presente, para ministrar algumas palavras de encorajamento e reflexão, desejando a todos um bom e proveitoso Congresso. Em seguida, deu-se continuidade com as palestras ministradas pelo Seminarista Ítalo Sá, Pe. Luiz Brito e o Presidente do Senatus de São Paulo, Sr. Nelson. Com a participação dos presentes, que escreveram suas dúvidas durante o dia, foi realizada uma plenária para responder aos questionamentos que ajudaram a esclarecer as algumas dúvidas. Pe. Thiago avaliou como construtivo o Congresso, explanando que foram temas bem escolhidos e boa estrutura de encontro. Agradeceu a participação de todos que ajudaram de uma No dia 29 de Abril, aconteceu o Congresso Diocesano, da Legião forma ou de outra para o êxito do Congresso, sobretudo aos ofide Maria, com o tema: “A Legião de Maria como Sal da Terra e Luz ciais dos Conselhos, seminaristas e aqueles que puderam por ali do Mundo”, em comunhão com o Ano Nacional do Laicato. passar dando a sua contribuição. O encontro, que se iniciou com a oração do Santo Terço Encerrou-se o Congresso com benção do Santíssimo Sae em seguida a Santa Missa, presidida pelo Assessor Diocesano, cramento e envio à Missão. Pe. Thiago Ramos reuniu cerca de 400 Legionários no Centro Dio-
Pastoral do Dízimo e planejamento financeiro
Na Sexta Feira, dia 20 de abril, a Pastoral diocesana do Dízimo realizou, no Centro Diocesano de Pastoral (CDP), o Encontro de Animação Pastoral e abordou o tema do Planejamento Financeiro Familiar. A abordagem foi realizada por Luciana Mota, agente da Pastoral do Dízimo e secretária da Paróquia Santa Luzia – Pq. Alvorada.
Além de instruir os participantes sobre a importância e a utilização da Planilha Financeira a fim de controlar todos os gastos familiar, houve também um forte momento de oração conduzido pelo Assessor Diocesano do Dízimo, Pe. Marcio Arielton, que exortou a importância da intercessão da Mãe da Divina Providência em nossas vidas e em nossos lares.
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
terço dos homens no bosque maia em guarulhos
No dia 28/04 aconteceu o 1º Terço dos Homens em praça pública. O evento foi realizado no Bosque Maia e contou com a participação de mais de 300 pessoas. Juntas, puderam rezar e louvar a Deus pelo dom da vida e pela caminhada do Terço dos Homens na Diocese. Sob condução de Pe. Johnny Bernardo, Assessor Dio-
cesano do Terço dos Homens e com a presença do Pe. Thiago Ramos, da Paróquia Santa Mena, os participantes puderam agradecer ao Senhor pelo crescimento no movimento, pelos benefícios às famílias, tanto no trabalho, no lar e na sociedade e também divulga-lo para todo o povo guarulhense.
ACONTECEU
07 missa diocesana das comunicações 2018
No dia 6 de Maio, aconteceu a Missa Diocesana das Comunicações Sociais 2018. A missa, que é parte das comemorações ao 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, foi celebrada, pela primeira vez, na Paróquia Santa Mena (Forania Rosário). Estiveram presentes cerca de 200 agentes da Pastoral da Comunicação (PASCOM), que se juntaram aos fiéis paroquianos e devotos de Santa Mena, para juntos louvarem a Deus pelo bem que Ele tanto faz. A cerimônia foi presidida por nosso Bispo, Dom Edmilson e concelebrada por Pe. Thiago Ramos (Pároco Local) e Pe. Marcos Vinicius (Assessor Eclesiástico da PASCOM). Também contou com a presença do Irmão Lucas Gobbo (Paróquia São Geraldo – Teatinos) e dos Seminaristas Jonas Barbosa e Fernando Gonçalves. Durante a Missa houve a entrada de Nossa Senhora da Comunicação, realizada pelas crianças do Balé Santa Rita de Cássia (Jd. Cumbica) e a entrega do Selo PASCOM, como reconhecimento e agradecimento pelos serviços prestados e pela participação na Missa Diocesana. Após a Missa, foi oferecido o almoço para os agentes, no E.E. Dona Brasília Castanho de Oliveira, com a presença do Bispo, Padres e Seminaristas. Atualmente a PASCOM esta implantada em 29 paróquias, distribuídas nas 5 foranias, além de 2 em fase final de reconhecimento.
Irmã Clara completa 50 anos de Vida Religiosa
O fiéis da Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Pq Santos Dumont), estiveram reunidos no dia 06 de maio de 2018 na Comunidade São Francisco de Assis ( Vila Rica ) para celebrar os 50 anos de vida religiosa e 31 anos de missão no Brasil da Irmã Clara Spazzini que pertence a Congregação das Irmãs da Santa Casa de Nazaré, popularmente conhecida como Irmãs Operárias. Pe Jaime, o pároco, presidiu a santa missa e acolheu a todos,
de modo particular os que fizeram parte da história de vida da Irmã Clara, que em permanente estado de missão visita mais uma vez sua terra natal, a Itália, e retornará aos trabalhos pastorais no Brasil em setembro para continuar celebrando o jubileu de ouro. Agradecemos a Deus pela vida e testemunho da Irmã Clara, por sua doação e serviço à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
JM realiza missão no Parque das Nações
A Juventude Missionária, da Diocese de Guarulhos, realizou no Domingo, dia 15/04, uma “Missão” com os jovens de toda Diocese, na Paróquia São Francisco de Assis, no Parque das Nações, voltado com o objetivo de evangelizar aos arredores da paroquia, levando o evangelho e o testemunho de uma juventude que sai em missão como nos pede o Papa Francisco: “Que sejamos uma igreja em saída”. O encontro teve início com a Santa Missa às 7 horas da manhã e foi encerrado com a adoração às 16 ho-
ras. Durante o dia, os jovens receberam uma pequena formação e depois foram às ruas ao arredor da comunidade, para conhecer as diversas realidades e situações onde encontramos pessoas que as vezes só precisam de uma palavra de carinho ou um simples abraço e assim fazer o que Deus nos pediu: Que sejamos sal da terra e luz do mundo levando a luz do evangelho a todas as pessoas. Jovens Missionários, sempre solidários!
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
ACONTECEU
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CONSELHOS FORÂNEOS ELEGEM DELEGADOS NO ANO LAICATO
forania aparecida
forania fátima
Paróquia NOSSA SENHORA DE FáTIMA: JOSÉ CARLOS DARLAN Paróquia SÃO JOÃO BATISTA: MARCIO HIPOLITO DE LIMA Paróquia SÃO ROQUE: LUCIA SOARES DE SOUZA OLIVEIRA
PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS - UIRAPURU: RENATO APARECIDO PARÓQUIA SANTA LUZIA - Pq ALVORADA: SALVINO RODRIGUES DE FREITAS PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO LORETO: TEREZINHA TEIXEIRA DA SILVA
forania bonsucesso
forania rosário
Paróquia Sta Cruz e N Sra Aparecida: Nelson Aparecido Rodacki da Costa Vale Paróquia Sto Alberto Magno: Regina Aparecida Neves da Silva Santuário Nossa Senhora Bonsucesso: Edvaldo
Paróquia Santa Mena: Camila Cristina de Arruda Paróquia Santa Rita: Adelmo Bernardo da Silva Paróquia Santa Rosa de Lima: Romildo Felix Pires
forania imaculada Catedral diocesana: Andre Luiz Soares paróquia Santo Antônio do Parque: Maria Dineide Vieira de Oliveira paróquia São Francisco de Assis - Gopoúva: Fabio Pereira Lima
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
A nossa diocese, tem vivido o Ano do Laicato, com uma bonita participação dos leigas e leigas das nossas paróquias no processo de formação do Conselho Diocesano de Leigos. Nos Conselhos de Pastoral das cinco Foranias, com a presença dos padres e de Dom Edmilson, bispo diocesano, a Equipe Diocesana de Articulação para o Ano do Laicato caminhou o processo de escolha, por meio de votação, de 3 representantes leigos de cada Forania para compor as Comissões do Conselho Diocesano de Leigos. Os Conselhos de Leigos buscam a formação de um laicato consciente de sua vocação e de sua missão. Articula, organiza e representa os cristãos leigos e leigas em nível diocesano. Na sua função o Conselho de Leigos deve levar o laicato a agir internamente na Igreja, e no tecido humano da sociedade num profundo empenho entre fé e vida. Os 12 representantes de cada Paróquia formam os Núcleos Paroquiais para motivar agentes de pastorais, grupos, equipes, movimentos a descobrirem sua identidade, vocação, missão e espiritualidade, e serem testemunhas de Jesus Cristo; ser presença na família, no trabalho e em todos os ambientes, e ser o canal entre o Conselho de Leigos da Diocese, na paróquia e nos movimentos da cidade.
Próxima reunião dia 09/06 às 15h no Centro de Pastoral.
Especial
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CARTA DO 17o ENCONTRO NACIONAL DE PRESBÍTEROS AOS PRESBITÉRIOS DESTE IMENSO BRASIL! “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo vos constituiu como guardiães.”(At 20, 28). Como filhos de Deus e irmãos em Cristo, nós, 501 presbíteros, 8 Bispos e 2 Cardeais e demais convidados, representamos 213 de nossas 274 Igrejas Particulares, que formam a Igreja no Brasil, reunimo-nos, na Casa da Mãe Aparecida, entre os dias 26 de abril a 02 de maio de 2018, para rezar, conviver e experimentar a alegria de ser pastor, discípulo missionário do Senhor. Nosso encontro foi assessorado pelo Pe. Dr. Paulo Sérgio Carrara e o dia de espiritualidade foi orientado por Dom Cláudio Cardeal Hummes. 1- Presbíteros fazendo história nos ENPs Neste 17o Encontro Nacional de Presbíteros do Brasil refletimos nossa identidade, espiritualidade e missão. Palavras como discipulado, pastoreio, intimidade com Deus e cuidado de si e do rebanho marcaram este encontro. Como eixo transversal, fez-se menção à realidade de sofrimento do povo. Nossas reflexões consideraram o momento de crise política, econômica, social, moral e ética da sociedade brasileira, em uma certa descrença de parte do povo nas lideranças e instituições; a perseguição, prisão e morte de irmãos presbíteros no Brasil e no mundo. Contemplamos também o Ano do Laicato e reafirmamos nossa comunhão e fidelidade ao Magistério da Igreja, na pessoa do Papa Francisco, na eclesiologia do Concílio Vaticano II, na Teologia da América Latina, nas Conferências do Episcopado Latino Americano e Caribenho e nas orientações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 2 – Discípulo missionário do Senhor Somos discípulos missionários de Jesus Cristo e para termos esta identidade e exercermos esta missão, faz-se necessário permanecer com Jesus Bom Pastor, com a firme convicção da presença do Espírito Santo em nosso ser, existir e agir. O discipulado nasce do encontro com o Senhor. Ser discípulo é deixar-se iluminar pela Palavra de Deus, nutrir pela Eucaristia e ser enviado em missão às mais variadas periferias existenciais do nosso tempo. Não podemos separar o ser discípulo do ser missionário e vice- versa. Vivemos na intimidade do Senhor e, por isso, convidamos, cada irmão e irmã, a ser também discípulo do Divino Mestre. O discípulo missionário é “luz do mundo e sal da terra” (cf. Mt 5,13-14). Estamos cientes de sermos chamados a vivermos em comunhão com o Senhor, escutando e testemunhando o Seu Evangelho, fazendo nossos os sentimentos d’Ele (cf. Fl 2,5) a serviço da comunidade e, como profetas, anunciando as propostas do Reino e denunciando as estruturas de pecado. 3 – Pastores do rebanho Temos a consciência de que no exercício de nosso ministério somos “sacerdotes-profetas- pastores”. O termo “presbítero” expressa bem a dignidade do nosso ser, existir e agir. Neste mundo em constante transformação, bebemos nas fontes: da Palavra de Deus, da
Tradição Apostólica, do Magistério da Igreja, da Liturgia, expressa também na religiosidade popular, para alcançarmos o ideal de pastorear o rebanho seguindo o exemplo de Cristo Bom Pastor. Nosso ministério e nossa vida estão marcados pelo cuidado, diálogo, atenção, humildade, proximidade e fraternidade, misericórdia e ternura para com o Povo de Deus. Reconhecemo-nos pastores plasmados pelo Espírito Santo e somos capazes de apascentar o rebanho com leveza e profundo espírito evangélico, tendo a espiritualidade encarnada e atentos aos desafios do tempo presente. Sabemos que a espiritualidade presbiteral tem como traço característico ser pastor. Como tal, nós temos o cheiro de cada ovelha e somos guias nas comunidades. Assumimos a responsabilidade de conduzir ao Senhor aqueles que, mediante a Igreja, o próprio Senhor nos confiou, protegendo-os dos “lobos vorazes”: ideologia, radicalismo, comodismo, fundamentalismo, individualismo, agnosticismo, relativismo e do perigo da dispersão. Trabalhamos para a transformação do mundo à luz do Evangelho. Como pastores, somos constituídos pelo Espírito Santo como guardiães da Igreja de Deus, isto é, da Tradição, na fidelidade no serviço ao Senhor. Essa missão se constitui numa autoridade evangélica, no serviço cuidadoso e amoroso daquele tesouro de Deus, que é cada ser humano. 4 – Cuidai de vós mesmos e de todo rebanho O cuidado de si e do rebanho se ligam mutuamente. No “cuidado de vós mesmos”, situa-se a Pastoral Presbiteral, chão da organização de nossos presbitérios, que promove a espiritualidade de comunhão entre bispo e presbíteros. Da experiência de ter-se encontrado com Jesus Cristo nasce o convite para que cultivemos integralmente o cuidado do rebanho, a Igreja, Povo de Deus, toda ministerial; Igreja, comunidade de comunidades, no resgate do sentido do ministério como serviço, no qual os leigos, consagrados e ministros ordenados promovam a obra evangelizadora. A Pastoral Presbiteral, no nosso testemunho, trabalha a necessidade da formação permanente, aprofunda conhecimentos teológico no mundo atual. Ela também fomenta as necessidades de cuidado físico, afetivo, psicológico, relacional, intelectual, pastoral e espiritual. Ajuda na conversão para uma Igreja em saída, Igreja Missionária. Na dimensão humana, incentiva a utilização de meios para alcançar a maturidade em Cristo, como homens integrados e realizados. Isso acontece no cultivo do senso crítico e de unidade com a diocese; o autoconhecimento e a capacidade de se relacionar; a integração positiva e oblativa da sexualidade como celibatário e a promoção da capacidade de trabalho em equipe; o zelo pastoral e o uso sadio do dinheiro e dos bens como meios de partilha e comunhão. Na dimensão comunitária, promove a experiência concreta da fraternidade presbiteral por meio da hospitalidade, da comunhão de bens, da solicitude com os irmãos idosos e doentes, com colegas em si-
tuação de crise e isolamentos, e/ou sobrecarregados, como também, da correção fraterna, da ajuda mútua e do lazer realizado em conjunto. Na dimensão espiritual, incentiva o cultivo da espiritualidade com base na caridade pastoral, que dê sentido e vigor ao agir pastoral, bebendo nas fontes da Palavra, Tradição e dos Sacramentos, na oração pessoal e comunitária, na liturgia, na direção espiritual, na vida em comunidade, no cultivo da devoção à Nossa Senhora e no serviço aos pobres e sofredores. Na dimensão intelectual, desperta especialmente o aprofundamento teológico-pastoral e bíblico. Na dimensão pastoral-missionária, promove a necessidade de conhecer a cultura atual e as transformações sociais, a fim de responder mais eficazmente às necessidades do Povo de Deus. Sente a necessidade de rever costumes, estilos, horários, linguagens e estruturas. Percebe a necessidade de presbíteros profetas sensíveis aos problemas do povo, comprometidos com a justiça e que se põem ao lado dos pequenos, dos pobres e daqueles que a sociedade descarta e lança fora (cf. Evangelii Gaudium n. 195). 5 – Intimidade com Deus A intimidade com Deus sustenta nosso ministério e vida. O ardor pelo cuidado do Povo de Deus se fortalece na oração, por isso, rezamos e ensinamos os fiéis a rezar. Como ato litúrgico, a oração exerce papel fundamental na relação filial da assembleia com Deus. Ela serve para reunir a comunidade e, segundo a Sacrosanctum Concilium, “Glorifica a Deus e santifica a pessoa-humana” (cf. SC, n. 7; 10). Por outro lado, a celebração litúrgica não deve se converter em evento social, para promover diversão religiosa, na qual se perde a dimensão do mistério. Também não se deve fechar no tradicionalismo e rigorismo litúrgicos. Além disso, cabe-nos evitar o exibicionismo e a vanglória pela observação de normas e rubricas; o mundanismo, o comodismo, o fetichismo e o fascínio pelas conquistas sociais e políticas; o fundamentalismo e seus princípios puramente doutrinais (cf. Evangelii Gaudium n. 60;63;93-101). Que na celebração eucarística resplandeça a nobre simplicidade (cf. Sacrosanctum Concilium, n. 34). A Igreja responderá melhor às necessidades espirituais das gerações presentes e futuras pela vivência do Evangelho. O segredo reside na nossa maturidade de fé, na renovação teológica, espiritual e pastoral. 6- Enviados como pastores Aqui, da casa da Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, Santuário dos romeiros e peregrinos, nós, presbíteros da Igreja no Brasil, no empenho de nos configurar sempre mais a Jesus Bom Pastor, somos enviados como Seus discípulos missionários para cuidar do rebanho a nós confiado. Maria, Mãe Aparecida, primeira discípula e testemunha da alegria, segure nossas mãos e nos ajude a caminhar. Inspire-nos o testemunho de São João Maria Vianney, nosso patrono. Assim seja. Aparecida-SP, 02 de maio de 2018
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ACONTECEU
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peregrinação do ícone de nossa senhora das vocações
CATEDRAL IMACULADA CONCEIÇÃO - CENTRO
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - ARACÍLIA
SANTA LUZIA - MIKAIL
SAGRADA FAMÍLIA - VILA CARMELA
SANTO ANTÔNIO - GOPOÚVA
SANTO ALBERTO MAGNO - JARDIM SERÓDIO
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ano do laicato 11
Aos cristãos leigos e leigas, chamados a ser “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13), o Papa Francisco também a nós nos exorta: “ALEGRAI-VOS E EXULTAI” (Mt 5,12). Na Exortação Apostólica Gaudete et Exultate sobre o chamado à santidade no mundo atual, ele apresenta como objetivo: “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades, porque o Senhor escolheu cada um de nós “para sermos santos e íntegros diante dele, no amor” (Ef 1,4). Esse chamado está em plena sintonia com o convite que os bispos do Brasil, por meio do Documento 105 da CNBB “Cristãos Leigos e leigas, na Igreja e na sociedade, Sal da terra e luz do mundo” propôs vocação laical: “Os cristãos leigos e leigas que vivem sua fé no cotidiano, nos trabalhos de cada dia, nas tarefas mais humildes, no voluntariado, cuja vida está escondida em Deus, são o perfume de Cristo, o fermento do Reino, a glória do Evangelho. Eles se santificam nos altares do seu trabalho: a vassoura, o martelo, o volante, o bisturi, a enxada, o fogão, o computador, o trator. Constroem oficinas de trabalho e oficinas de oração”.(doc 105, n.35)
dica o serviço cristão dos leigos e leigas no mundo: “É missão do povo de Deus assumir o compromisso sociopolítico transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo. Desse modo, se incultura o Evangelho. O povo pobre das periferias urbanas ou do campo necessita sentir a proximidade da Igreja, seja no socorro de suas necessidades mais urgentes, como também na defesa dos seus direitos e na promoção comum de uma sociedade fundamentada na justiça e na paz” (Dap, n. 550). Portanto, como exorta o Papa Francisco “para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso”, como se a santidade estivesse reservada exclusivamente a estes. Ele continua: “Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o pró A Igreja, como sementeira do Rei- prio testemunho nas ocupações de cada no, faz um caminho de construção com to- dia, onde cada um se encontra.” (GE, n.14) Nas nossas orações diárias não nos dos os batizados cuja dignidade de filhos e filhas de Deus se alcança na graça deste esqueçamos de recitar: sacramento. Nesta “construção” – serviço “Sê santo! Deixa que a graça do ao Reino de Deus, muitos são trabalhado- res, cada qual segundo sua vocação, seja batismo frutifique em um caminho de de cristãos leigos e leigas, seja na vida re- santidade. Deixa que tudo esteja aberto ligiosa, seja como ministros ordenados. O a Deus e, para isso, opta por Ele, escolhe Concílio Vaticano II (1963-1965) caracteri- Deus sem cessar. Não desanimes, porque za o ser e agir dos cristãos leigos e leigas: tens a força do Espírito Santo para tornar “A vocação própria dos leigos é adminis- possível a santidade e, no fundo, esta é trar e ordenar as coisas temporais, em o fruto na tua vida (Gl 5,22-23). Quando busca do Reino de Deus. Vivem, pois no sentires a tentação de te enredares na tua mundo, isto é, em todas as profissões e fragilidade, levanta os olhos para o Crucitrabalhos, nas condições comuns da vida ficado e diz-lhe: “Senhor, sou um miseráfamiliar e social, que constituem a trama vel! Mas vós podeis realizar o milagre de da existência humana. São aí chamados me tornar um pouco melhor”. (GE, n. 15) por Deus, como leigos, a viver segundo o Espírito do Evangelho, como fermento de Sejamos cristãos leigos e leigas santificação no seio do mundo, brilhando “melhores”, expressando o nosso ser Igreja em sua própria vida pelo testemunho da e nosso ser cidadão na comunidade eclefé, da esperança e do amor, de maneira sial e na família, na vida profissional, polía manifestar Cristo a todos os homens. tica, social e em todos os âmbitos. (doc. Compete-lhes, pois, de modo especial, 105, n. 165) Ano do Laicato, “este é o dia iluminar e organizar as coisas temporais a que o Senhor fez para nós”. que estão vinculados, para que se orientem por Cristo e se desenvolvam em louEquipe Diocesana de Articulação vor do criador e do Redentor”. (LG, n. 31) para o Ano do Laicato A Igreja, como Mãe, orienta e in-
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BÍBLIA
LITURGIA
Uma sabedoria profética em defesa do pobre
caminho do discipulado Um grande desafio para nós cristãos e cristãs hoje é vivermos da liturgia que celebramos, fazer dela a fonte da nossa vida espiritual. Muitas vezes não nos deixamos tocar pelo mistério celebrado. A linguagem da liturgia nos permite tocar o mistério da fé, se através dela fizermos o caminho do discipulado, para nos tornarmos seguidores de Cristo, em profunda união com Ele e com o Pai, no Espírito Santo. Os sucessores dos apóstolos, entre os séculos II e IV da nossa era, criaram um caminho pedagógico de discipulado, juntando liturgia, teologia e espiritualidade. A maneira que realizaram isso foi chamada de mistagogia, que quer dizer “conduzir para o mistério” através de símbolos, gestos, palavras, orações, cantos... Este caminho é semelhante à leitura orante da Bíblia, onde a comunidade se reúne para o encontro com o Senhor; na escuta atenta da Palavra se medita o chamado de Deus, e na oração se constrói a resposta pessoal e comunitária a este chamado. Assim fizeram com os textos e ritos da liturgia, principalmente na iniciação cristã dos que eram batizados. Os passos da mistagogia podem ser descritos assim: para iniciar, num ambiente espiritual, de preferência comunitário, nos dispomos para o encontro com o Senhor. O texto ou rito é analisado dentro do contexto da celebração. O que o texto diz? Fala de quem, fala com
quem? Há algum gesto simbólico que acompanha o texto? Qual ligação deste texto com o tempo litúrgico ou o momento da celebração? A partir destas questões, se amplia a visão do texto com passagens da escritura que o esclarecem, buscando responder: qual dimensão da salvação se realiza neste texto e gesto? Então se retoma o texto e/ou rito, com a atitude espiritual necessária, incorporando a mensagem de salvação nele contida. As reuniões das equipes de liturgia podem e devem ser espaço para treinar este caminho. Infelizmente está cada vez mais difícil reunir os ministros da palavra, da comunhão, da música, e a preparação fica resumida à distribuição de tarefas... Porém, precisamos deste espaço de encontro com o Senhor e com os irmãos e irmãs e, que a presença do Senhor se revele em nosso serviço litúrgico. O Ano do Laicato chama os cristãos leigos e leigas a redescobrir o entusiasmo do seguimento a Jesus Cristo, e tornarem-se missionários e missionárias na família, no trabalho, onde estiverem vivendo. O caminho da liturgia tem muito a contribuir com esta redescoberta, se em comunidade nos deixamos iluminar pela presença do Senhor na celebração, e nos deixamos transformar por Ele.
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Pe Jair Costa assessor diocesano de liturgia
O livro Eclesiástico, também intitulado de Sirácida, não faz parte do cânon da bíblia hebraica, nem no cânone protestante. Esse livro foi sempre usado pela tradição cristã primitiva e mantido no conjunto dos textos bíblicos, firmado nos sínodos de Hipona (393 d.C.), Cartago (397 d.C) e pelo Concílio de Trento (1546). Nesse último, após longas discussões. A obra foi composta em hebraico, transmitido pelas versões grega, latina e siríaca e, recebeu inúmeras traduções. Encontramos no próprio texto a autoria do livro: “Uma instrução de sabedoria é ciência, eis o que gravou neste livro Jesus, filho de Sirac, Eleazer de Jerusalém, que derramou como chuva a sabedoria de seu coração” (Eclo 50,27). Bem Sirac viveu em Jerusalém durante as atividades do sumo sacerdote Simão II, morto em 196 a.C. A obra reflete a presença da dominação política e cultural dos gregos. A helenização de Judá entrou em rápido processo de expansão levada adiante pelos sucessores de Antíoco III (223187). A acelerada expansão aconteceu em meio as constantes guerras, total controle da produção agrícola, taxação de impostos, controle das rotas comerciais e assimilação aos deuses e cultos gregos, culminando com a revolta dos Macabeus no ano 167 a.C. A crise social e política, leva os autores do livro a fazerem um discernimento que é, ao mesmo tempo, uma política de “resistência” e uma sabedoria profética. A tradição religiosa e a vida das pessoas precisam ser preservadas. A identidade de um povo não pode se perder diante da invasão cultural grega. Entre diversos temas pro-
verbiais, com a finalidade de instruir e ajudar o povo a ter conhecimento, no capítulo 13 encontramos dois importantes grupos de textos alertando o pobre a não confiar no rico (Eclo 13,17 e 17-23). “Peso demasiado grande para ti, não o pegues,não convivas com um mais forte e mais rico do que tu. Que tem em comum a panela de barro com a panela de ferro? Esta esbarrará naquela e ela se quebrará. O rico comete uma injustiça e ainda se mostra altivo, o pobre e injustiçado e ainda precisa se desculpar. Quando um rico dá um passo em falso, seus amigos o sustentam, porém, quando o pobre cai, seus amigos o rejeitam.” O livro não cita claramente que são os pobres, muito menos os ricos. Pela situação de miséria que se alastrou na Palestina, os ricos são as elites gregas formadas por seus generais, juízes, cobradores de impostos e sacerdotes responsáveis em espalhar e defender as divindades do opressor. No livro são referenciados como homens de corações obstinados, os grandes, os ricos, os tiranos, os inimigos, os mentirosos, os que usam o fio da espada. Os que perdem suas terras, os que se tornam escravos, os mortos pela espada somam-se do lado dos pobres. No livro do Eclesiástico, a sabedoria consiste na arte de contar e recontar as proezas do Deus libertador. Ousar dar novo sentido, a cada momento, as histórias de lutas e vitórias dos antepassados. Afinal, um povo sem memória não sabe de onde veio, onde está e, nem para aonde vai. Antonio C. Frizzo Vigário Paróquia São José - Pq. Continetal
dízimo
santos
E SE A FÉ MEXER NO BOLSO? Neste Mês, vamos refletir sobre a relação entre a Pregação de Jesus e o uso dos bens materiais. Existe hoje, entre muitos cristãos católicos, uma tendência dualista de separar a fé da vida, e isso, além de ser resquício de uma heresia que prejudica a pregação e a vivência da Fé em Cristo Ressuscitado, é algo leva o fiel a viver uma alienação que não o compromete com a realidade e a comunidade que o cerca. Em sua pregação, Jesus, nunca desvinculou a fé da vida, nunca separou a Boa Nova da dimensão do uso benéfico dos bens materiais. Ao repreender os seus seguidores e outros ouvintes com as duras palavras: “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” Mt 6,24, chamava a nossa atenção para que a idolatria do dinheiro não nos levasse a abandonar ao Deus Verdadeiro, e nos fechássemos na avareza que nos fecha a Caridade. O Novo Testamento nos revela como que a Comunhão de Bens era parte essencial da Vida de Fé dos primeiros cristãos; partilhar e ofertar era um gesto que dava maior sentido e profundidade ao que chamamos de conversão, ou seja, a comunhão de bens com a minha Comunidade de Fé, não é algo opcional, mas essencial! O meu modo de lidar com os bens materiais e minha capacidade ofertar ou não, com generosidade, revela como anda a minha relação de fé e confiança em Deus, o Pai Providente. Não estamos dizendo que quem não oferta não confia em Deus! Queremos afirmar que quem confia em Deus, oferta com generosidade e sem reclamação, simplesmente o faz segundo as suas capacidades: “Dê
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padroeiros das festas juninas
cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria.” (2Cor 9,7). Qual é a medida do impulso da sua fé? Lembre-se, Deus trabalha com realidades, aqui não se trata do quanto você gostaria de dar, mas do quanto na sua realidade você pode ofertar. Podemos pensar que isso seja uma redução da fé ao gesto de ofertar, porém, estamos concluindo que que a Sagrada Escritura nos mostra que a partilha é parte integrante da vida de fé de um verdadeiro seguidor de Jesus. Alguém pode dizer que já oferta sua vida e por isso não é dizimista ou não contribui financeiramente em nada na Igreja; queremos propor que este irmão repense sua vida e pertença a uma Comunidade Cristã. Se não te custa sacrifício, se não passa pelo seu sacrifício de doação material, talvez você não esteja comprometido com a Obra da Evangelização, mas com seus próprios interesses e vaidades. A questão aqui é de sinceridade e coragem de assumir nossa Fé no Ressuscitado que reúne em Caridade os seus discípulos; convido você a rezar, fazer uma leitura orante com os textos bíblicos do Antigo e Novo Testamento, e perguntar-se, no Antigo eles davam parte, no Novo eles davam tudo; e eu o que tenho feito? Alguns textos sobre o dízimo, a partilha na antiga e na nova aliança: (Ex 25,1-9; IIReis 4,1-4; At 2,42-47; At 4,32-35; I Tm 6,17-19) PASTORAL DIOCESANA DO DÍZIMO Assesor Pe. Marcio Arielton
A Igreja Católica celebra no mês de junho a festa de três santos muito conhecidos e queridos: Santo Antônio (dia 13); São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). Estes santos são conhecidos e homenageados pela Igreja Católica e foram eles que deram origem a tradicional Festa Junina aqui no Brasil. Os colonizadores portugueses trouxeram para o Brasil o costume de celebrar estes santos, porém a tradição teve origem pagã no hemisfério Norte e posteriormente com a expansão do cristianismo foi introduzido no calendário Cristão. Santo Antônio nasceu em Lisboa em 1195, e faleceu em Pádua (Itália) no dia 13 de junho de 1231. Foi religioso Agostiniano e depois tornou-se Franciscano, conviveu com são Francisco que o nomeou formadores dos frades, devido seu conhecimento teológico, é o santo dos pobres e santo casamenteiro, por ter ajudado moças pobres a conseguirem os dotes para poder casar. Como santo dos pobres, ele tinha o costume de distribuir pães aos pobres na porta do convento, certa vez o frade padeiro foi buscar os pães para a refeição e ao ver os cestos vazios foi avisar santo Antônio que lhe disse para voltar lá dentro, pois os cestos estariam cheios, ao voltar o frade ficou surpreso ao encontrar os cestos cheios de pães. Com isso surge a devoção de no dia de santo Antônio distribuir nas missas os pães
que são levados pelos fiéis e colocados nas vasilhas com alimentos. São João Batista, foi o precursor de Jesus. Ele se alegrou com a chegada do Messias, ainda no ventre de sua mãe Isabel, quando esta recebeu a visita de Maria em sua casa (Lc 1,39-43). Ele anuncia a chegada do Messias e o apresenta ao povo, ele batizava no rio Jordão e lá batizou Jesus. Foi João Batista quem proclama Jesus o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). No dia 24 de junho, celebramos seu nascimento, e João Batista é o único que tem o dia de seu nascimento celebrado, pois os demais têm o dia de sua morte celebrado. São Pedro foi o primeiro a ser chamado por Jesus, com seu irmão André (Lc 6,14). Jesus o convidou para deixar o barco na praia, ir caminhar com ele, pois ele o faria pescador de homens. Pedro prontamente deixou tudo e passou a caminhar com Jesus. Foi o primeiro a professar a fé no Cristo, quando disse: ‘Eu sei que tu és o Messias, o filho de Deus vivo’ (Mt 16,16), sobre esse testemunho de fé, Jesus edificou sua Igreja e Pedro foi o primeiro Papa que a Igreja Católica teve, pois Jesus colocou Pedro como a pedra que iria edificar sua Igreja, ao ser perseguido pelos Romanos foi condenado a morte e morte de cruz. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Edson Veingertner Teólogo leigo Paróquia São Francisco - Gopouva
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14 DIA
PROGRAME-SE HORÁRIO
EQUIPE
junho - 2018
EVENTO
5 - 6 Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1
LOCAL
Itaici - SP
8
SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
9
IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA - Memorial
9
15h
9
18
HORÁRIO
20h
EQUIPE
EVENTO
Pastorais Sociais
Reunião Coordenação Diocesana Past. Sociais
Pastoral da Sobriedade
Semana Nacional Antidrogas
LOCAL
Centro Social Elizabeth Bruyère
Reunião da Equipe
CDP - Sala Pe. Pe. Lino
19 a 26
14h - 17h Pastoral da Sobriedade
Diocesana Ordinária
CDP - Sala Pe. Tito
19
09h30
Economato
Conselho Administrativo
Cúria Diocesana
9
14h - 16h Pastoral Carcerária
Formação de Catedral N. Sra Connovos Agentes ceição
20
9:30
CP
Reunião Geral do Clero
Seminário Diocesano Lavras
9
dia todo
Pastoral Familiar
Noite Ternura
CDP - Centro Diocesano Salão
20
13h30
Equipe Formação Seminário
Seminário Diocesano Lavras
9
14h
SAV - PV
Reunião Mensal
Casa Irmãs de Nossa Sra das Dores
Reunião Equipe de Formadores
20
09h
Reunião
Sede da PPI
9
14h30
COMIDI/ IAM
Reunião IAM
Catedral N. Sra da Conceição
PPI Pastoral da Pessoa Idosa
9
08h30
Catequese
Rep. Paroquiais Forania Aparecida
21
7h30
10
14h
SAV - PV
Enc. Cerimoniários
CDP - Centro Diocesano Salão
Seminário Propedêutico
Seminário Santo Missa e EnAntonio Gopoúva contro com Dom Edmilson as 8h15
10
09h - 13h CRB - Núcleo Guarulhos
Formação do Núcleo
Irmãs N. Sra Stella Maris - Parquinho
21
09h30
CDAE
Assuntos Eco- Cúria Diocesana nômicos
12
09h30
CODIPA
Reunião da Coordenação
Cúria Diocesana
23
09h
CEB’S
Reunião Equipe CEB’S
N. Sra Fátima Vila Fátima
12
19h30 21h30
RCC Ministério de Intercessão
Encontro de Intercessores
Catedral N. Sra da Conceição
23
15h
Pastoral da Educação
Reunião Coordenadores Paroquiais
N. Sra Aparecida ‘Jd. V. Galvão
13
FESTA - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
23
08h30
Catequese
Forania Fátima
14
09h30
14
Copa do Mundo Russia 2018 - Abertura da Copa
Formação Repres. Paroquiais
23
08h30
Catequese
Formação Repres. Paroquiais
Forania Bonsucesso
24
NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA
24
07h - 13h RCC Ministério de Formação
Modulo Básico
CDP - Centro Diocesano Salão
24
08h 12h30
RCC - Famílias
Formação
Capela do Rosário
24
14h30
Pastoral da Saúde
Encontro Diocesano de Agentes
CDP - Centro Diocesano Salão
CODIPA
RETIRO DO CLERO
Atibaia - SP
15
Equipe de Articulação do Laicato
DIA
CP Terço Homens
Cons. Presbíteros
Cúria Diocesana
Vig.Diocesana
15
08h - 16h Pastoral da Criança
Assembleia Diocesana
CDP - Centro Diocesano Salão
16
15h
Pres. Bispo Missa 17h
Seminário Diocesano Lavras
16
08h - 16h Pastoral da Criança
Assembleia Diocesana
CDP - Centro Diocesano Salão
16
08h30
Catequese
Formação Repres. Paroquiais
Forania Rosário
17
09h
PPI Pastoral da Pessoa Idosa
Missa - Dia contra a violência a Pessoa Idosa
Paróquias
17
08h - 12h RCC Ministério de Comunicação
Manhã de ora- Escritório RCC ção
17
15h
Reunião do Catedral - N. Sra Apsotolado da da Conceição Oração
Seminário Diocesano
Apostolado da Oração
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
25 29 29
SÃO PEDRO E SÃO PAULO - APÓSTOLOS - Solenidade
29
14h
3001
14h - 17h RCC- MMA
Cáritas Diocesana
6º Encontro Sede da Cáritas com a Terceira Idade Retiro
ACONTECEU
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nossa senhora das vocações - 20 anos no coração da diocese Com grande alegria celebramos o Jubileu de 20 anos da entronização do ícone de Nossa Senhora das Vocações no Seminário Diocesano de Guarulhos. Foram dias marcados pela oração e pelo júbilo da certeza do patrocínio da Mãe das Vocações no “Coração da Diocese” durante essas duas décadas. Gostaríamos de agradecer todos os Amigos do Seminário, Zeladoras, colaboradores, presbíteros, Congregações Religiosas, movimentos e novas comunidades, agentes de pastorais e todo o Povo de Deus que permitiram a realização dessa grandiosa Festa e todos aqueles que dela participaram! Que Nossa Senhora das Vocações interceda por cada um! Continue rezando pelas vocações, para que o Senhor da messe envie muitas e santas vocações para a nossa Igreja! Padre Francisco Veloso Gonçalves Junior Reitor do Seminário Diocesano de Guarulhos
PALESTRA ESPECIAL MORTES MATERNAS por ABORTO (Os Números do Ministério da Saúde nos últimos 20 anos) Pela DRA. ELIZABETH KIPMAN CERQUEIRA Especialista em Ginecologia e Obstetrícia
DIA 06 de JUNHO às 19:30
Na Capela Stella Maris - Rua Stella Maris, 351 – Itapegica ORGANIZADORES: Capelania Stella Maris, Pastoral da Saúde, Pastoral Familiar e Comissão Diocesana em Defesa da Vida
padres Aniversariantes de junho Nascimento 01 (1967) 03 (1988) 09 (1986) 22 (1947) 29 (1960) Ordenação 11 (2004) 12 (2016) 15 (1987)
Pe. José Wagner Ferrarezi Pe. Marcio Arielton Maciel Macedo Pe. Cássio Fernando Araujo Farias Pe. Megumi Nagayama Pe. Pedro Paulo de Jesus Pe. Edivaldo Medeiros Pe. Luiz Carlos de Brito Pe. Antônio Zafani
Mais informações acesse: diocesedeguarulhos.org.br
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
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ELEIÇÕES 2018: COMPROMISSO E ESPERANÇA
MENSAGEM DA 56ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO “Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23) Nós, bispos católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus. Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum. Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que, “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas. Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação.
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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - junho 2018
Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça. É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores. Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania; o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado. Neste Ano Nacional do Laicato, com o Papa Francisco, afirmamos que “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Mensagem aos participantes no encontro de políticos católicos – Bogotá, Dezembro-2017). É fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha eleitoral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens.
Cardeal Dom Sérgio da Rocha, presidente da CNBB
Reafirmamos que “dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos” (CNBB – Doc. 91, n. 40 – 2010). Dos que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao Executivo (cf. CNBB – Doc. 91, n. 40– 2010). As eleições são ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que se deixaram corromper pelo poder político e econômico. Exortamos a população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete com a superação de tudo o que aflige o povo. Alertamos para o cuidado com fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia. O Senhor “nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 205). Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja nossa fiel intercessora. Aparecida – SP, 17 de abril de 2018. Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília – DF Presidente da CNBB Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ Arcebispo São Salvador da Bahia Vice-Presidente da CNBB
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