Enfoque Pastoral Salvos pelo Preciosíssimo Sangue ( 1Pd 1,19 )
Editorial
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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS: Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - pascom@diocesedeguarulhos.org.br Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino - MTB. 0082732 - SP Secretária: Irmã Maria das Virgens, IPSF Orientação Pastoral: Pe. Marcelo Dias Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 97096-4702 Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414 Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210 Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br
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Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
Igreja dedica o mês de julho ao preciosíssimo sangue de Jesus, festa celebrada no antigo calendário litúrgico no dia 2 de julho. Este sangue representa vida e nos lembra da entrega de Cristo na Cruz. Todo batizado é “aspergido por este preciosíssimo sangue e nasce de novo para uma esperança viva, para uma herança que não se desfaz, não se estraga nem murcha, e que é reservada para o cristão no céu” (1Pd 1, 2-4). A oferta de Cristo suscita no “homem novo” (Cl 3,10) a alegria de entregar sua vida para construção de um mundo justo e fraterno. Nessa perspectiva, de sermos um povo conquistado pelo Sangue de Cristo, nossa Igreja de Guarulhos vai meditar na Semana Diocesana de Formação a missão dos Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade: “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). A realidade eclesial, pastoral e social dos tempos atuais torna-se um forte apelo a uma avaliação e aprofundamento da missão e abrangência do laicato, que é chamado a viver sua vocação de santidade na Igreja e no mundo. O documento 105 da CNBB nos apresenta os leigos como “Sujeito Eclesial: Discípulos Missionários e Cidadãos do Mundo” (DOC CNBB 105,92). Os cristãos leigos, homens e mulheres, são chamados antes de tudo à santidade. A santidade de vida torna a Igreja atraente e convincente, pois os santos movem e abalam o mundo (DOC CNBB). Olhado a história do cristianismo
vemos homens e mulheres que “foram lavados, santificados e justificados em Jesus” (1Cor 6,11) e por isso o sangue destes mártires se tornaram sementes de novos cristãos (Tertuliano). Se nem todos são chamados aos mesmos ministérios e trabalhos, todos, no entanto, são chamados à santidade. Os cristãos leigos se santificam de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais, na sua participação nas atividades terrenas. Santificam-se no cotidiano, na vida familiar, profissional e social. Em nossa diocese vemos a presença ativa e participativa dos leigos em nossas comunidades, como também sua ação na sociedade guarulhense. Temos diversas iniciativas pastorais que colaboram para que a nossa cidade busque a justiça a partir da compreensão de seus direitos e deveres. As pastorais sociais se destacam nessa ação por estarem de frente com diversas dessas realidades de inserção e ação em alguns trabalhos, como por exemplo, a Caritas Diocesana, a Pastoral da Criança, da Pessoa Idosa e da Saúde, a Pastoral do Povo de Rua, Pastoral Carcerária; enfim, são múltiplos os campos de missão que necessitam da presença de cada cristão, testemunhando e servindo ao próximo como Cristo nos mandou; e como bem sabemos todos “os cristãos, leigos e leigas, portadores da graça batismal” (DOC CNBB 105,110), são chamados a dar esse testemunho onde quer que estiverem: na família, no trabalho, nos assuntos ligados a economia e política de nossas cidade e pais, chamados a ser presença iluminadora e esclarecedora; enviados a proclamar a Boa Nova aos Pobres que sempre foram, são e sempre serão os preferidos do Reino de Deus. Pedimos a Maria Mae de Deus, Virgem de Aparecida, exemplo de Mulher solicita e trabalhadora que acompanhe cada filho e filha em cada dia da vida, sob sua Maternal Proteção, nos diga sempre mais ao coração: “Fazei-tudo o que Ele vos Disser”. (Jo 2,5) Pe. Marcelo Dias Soares Coordenador Diocesano de Pastoral
Agenda do Bispo Julho 2017 01
O ano do Laicato
Encontro Nacional de Formação para o laicato São Paulo 08h – Missa paróquia São Pedro Apóstolo
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11h – Missa Catedral 17h – Missa comunidade S. Pedro paróquia Santa Cruz e NS Aparecida 20h – Missa na abertura da Semana Missionária dos seminaristas – Paróquia NS Fátima – Tranquilidade 14h30 – Atendimento Cúria
04 19h30 – Missa comunidade Santa Isabel paróquia Santa Rita – Jd. Cumbica 05 09h30 – Codipa e 14h30 – Atendimento Cúria 06 09h30 – Conselho de presbíteros 07 14h30 – Atendimento cúria 16h – Crisma NS Rosário
08 18h – Missa no encerramento da Semana Missionária – paróquia NS Fátima – Tranquilidade 09 11
08h30 – Missa no MULTICOM diocesano – UNG 11h – Missa catedral 09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento Cúria 19h30 – Missa nas casas par. NS Fátima - Vila Fátima
12 14h30 – Atendimento Cúria 13 14h30 – Atendimento Cúria 14 14h30 – Atendimento Cúria 08-16h – Convivência 1º Escrutínio neocatecumenato – Mogi das Cruzes 15 17h40 – Palestra ECC 1ª. etapa par. NS Aparecida – Cocaia 20h30 – Neocatecumentato – paróquia São José 07h30 – Missa paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo 16 11h – Missa Catedral 15h – Rito do 1º Escrutínio – Neocatecumenato Mogi das Cruzes 1722
Ausente
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08-17h – Encontro com os grupos aspirantes a Novas comunidades da diocese de Guarulhos – CDP
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Retiro do clero da diocese de Bauru, em Agudos-SP
29 19h30 – Crisma paróquia Santa Cruz e NS do Carmo 10h – Crisma paróquia Santo Alberto de Ns das Graças
30 14h – Missa no pos encontro diocesano do EJC Colégio Virgo Potens
31 09-13h – Encontro dos Bispos da Província – São Paulo
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a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, deste ano, da 26 de novembro, terá início, no Brasil, o Ano do Laicato que irá até a mesma Solenidade em 2018. Como no passado, antes da reforma litúrgica do calendário, esta solenidade vem sendo retomada como comemoração da vocação laical. De fato, Jesus Cristo é Senhor da história e conduz todas as coisas no mundo – não somente no interior da Igreja – para o Reino definitivo. Na contemplação e vivência deste mistério insere-se de modo especial a vocação laical. “Aos leigos compete por vocação própria, buscar o Reino de Deus, ocupando-se das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, no meio de todas e cada uma das atividades e profissões, e nas circunstâncias da vida familiar e social, as quais como que tecem a sua existência. Aí os chama Deus a contribuírem, do interior, à maneira de fermento, para a santificação do mundo, através de sua própria função; e, guiados pelo espírito evangélico e desta forma, manifestarem Cristo aos outros, principalmente com o testemunho da vida e o fulgor da sua fé, esperança e caridade.” (Conc. Vat. II, Lumen Gentium 31). Podemos assim dizer que a vocação laical é uma das mais expressivas manifestações de uma “Igreja em saída”. Quando se sublinha a índole secular da vocação laical, não se está excluindo a obra evangelizadora “ad intra” na Igreja. Sem dúvida, os ministérios e serviços prestados pelos leigos e leigas nas nossas comunidades, pastorais e movimentos são vitais para a obra evangelizadora da Igreja.
Este mês de julho, em nossa diocese, está particularmente dedicado à reflexão e estudo sobre a vocação laical. Aqui, na Folha Diocesana, está o subsídio para os grupos de rua e demais grupos que se reúnem semanalmente. Trata-se de uma Leitura Orante que tem como inspiração o Documento 105 da CNBB sobre a vocação laical. Este mesmo documento será objeto de estudo na Semana Diocesana de Formação de 25-28 de julho nas Foranias. No mês passado, no dia 17 de junho, tivemos uma reunião daquilo que será o CONSELHO DIOCESANO DE PASTORAL, com a presença dos Assessores e Coordenadores(as) diocesanos(as) das Pastorais, Movimentos e Organismos da nossa diocese. A partir da Semana Diocesana de Formação, iremos construindo, aos poucos, o CONSELHO DIOCESANO DE LEIGOS, que é distinto do Conselho Diocesano de Pastoral ou CPP. Os conselhos diocesanos e paroquiais são presididos e convocados pelo bispo e pelos párocos, respectivamente, o Conselho diocesano de leigos, sempre em comunhão com os pastores, refletirão e encaminharão ações concretas evangelizadoras para a presença atuante da Igreja na sociedade. A vocação laical, fortificada pelo Ano do Laicato, deverá tomar novo fôlego e reencontrar a alegria do anúncio do Evangelho, naquilo que lhe é peculiar. +Edmilson Amador Caetano, O.Cist Bispo Diocesano
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Vida Presbiteral Irmãos e irmãs leigos como sujeitos eclesiais
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ncorporados a Cristo através do batismo e constituídos como Povo de Deus e participantes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, leigos e leigas são chamados a serem colaboradores dos sacerdotes na ação evangelizadora da Igreja. Pois a verdadeira unidade da Igreja acontece a partir da diversidade de rostos, carismas, funções e ministérios. Desta forma, os cristãos leigos e leigas são Igreja e não apenas pertencem à Igreja. Eles são a Igreja quando participantes da comunidade dos fiéis estando em comunhão com o Papa e os bispos, cada um exercendo seu ministério. Baseados na fraternidade, irmandade e dignidade de uma única família de Deus. Através do sacerdócio batismal, leigos e leigas possuem direitos e deveres na Igreja. Quanto aos direitos: podem associar-se a movimentos de espiritualidade e de Apostolado, conhecer a fé, participar dos sacramentos, manifestar e ser ouvido nas questões de fé, serem cooperadores na edificação do povo de Deus e educar os filhos na fé cristã. Assumem também deveres: participam do múnus profético, sacerdotal e real-pastoral de Cristo, colaboram com os pastores na ação evangelizadora e devem dar testemunho do evangelho em todos os ambientes. Tendo claro que esses direitos e deveres sempre devem estar em comunhão com os ministros ordenados. Por fim, é necessário que os leigos e leigas se conscientizem de sua dignidade de batizados e que os pastores tenham profunda estima por eles, já que fora conferido o sacerdócio ministerial através do sacramento da Ordem. Fonte: Documentos da CNBB 105
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Vocação
Falando da Vida
Catequese
Ser Lider na Igreja e na Sociedade
Tempo Novo:
Faça o que eu faço e não apenas o que eu mando.
Iniciação à Vida Cristã com Inspiração Catecumenal
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omo deve ser a nossa atuação enquanto líderes na família, na sociedade e na igreja? Para refletir sobre essa questão, gostaria de citar aqui uma passagem da história do grande líder Mahatma Gandhi contada por ninguém menos do que seu neto, Arun Gandhi. “Vivíamos em uma comunidade criada pelo meu avô onde as pessoas formavam uma só família”. Nessa comunidade havia um menino de seis anos que adorava comer doces e de tanto fazê-lo desenvolveu uma alergia horrível que fazia aparecer-lhe bolhas por todo o corpo. O médico aconselhou-o a parar imediatamente de comer doces. Daquele dia em diante, seus pais passaram a lhe repreender dizendo: Não coma doces, pois o médico já disse que não pode. Todavia, as pessoas que moravam na casa continuavam a comer e dessa forma o menino não conseguia parar, fazendo-o sempre às escondidas. Assim, não conseguia nunca se curar. Um dia, a mãe veio com o menino até o meu avô e pediu: Mestre diga a ele para parar de comer doces, pois o médico já o proibiu, mas ele simplesmente não obedece. Meu avô respondeu: Traga-o novamente daqui a quinze dias e eu lhe direi. A mãe foi embora, mas não conseguia entender porque deveria retornar em quinze dias, se ele podia ter dito alguma coisa ali mesmo. Passados os quinze dias, retornou com o menino e o meu avô conversou com ele por um minuto apenas, o suficiente para que, desse dia em diante, nunca mais comesse doces. Curiosa, a mãe voltou ao meu avô e o indagou sobre qual milagre, havia feito para que o garoto obedecesse. Vovô respondeu: Não fiz nenhum milagre, simplesmente lhe disse que havia deixado de comer doces nos últimos quinze dias e que só voltaria a comer
quando ele se curasse e também pudesse voltar a comer. Vejam, meu avô deixou de comer doces quinze dias antes de aconselhar o menino, ao contrário dos pais que o repreendiam, mas continuavam comendo.” Essa história serve de metáfora para ajudar-nos a entender o que é ser um bom líder. Para ser líder é necessário, sobretudo, ter a humildade e colocar-se no nível dos nossos liderados. Só assim poderemos ver as coisas sob a perspectiva deles e não ficar presos em nós mesmos. Quantos pais querem que seus filhos não vejam TV enquanto eles mesmos têm uma TV no quarto? Quantos de nós abominamos políticos corruptos enquanto nos deixamos corromper no dia a dia? Ilustrações não faltariam aqui. O mundo precisa de líderes autênticos. Existem falsos líderes espalhados pelo mundo ocupando todas as instâncias da sociedade que se servem dos cargos e das posições que ocupam ao invés de servirem. É importante lembrar que o primeiro campo da atuação do cristão é o mundo. Jesus nos enviou assim como fez na missão dos doze apóstolos. A nossa missão é participar e agir como fermento na massa sendo o sal da terra. O campo de atuação é o vasto meio em que vivemos: Família, escola, trabalho, igreja. Como patrões, empregados, governantes ou governados, não importa. Querendo ou não, somos liderados em algumas situações, mas também somos líderes em outras. Existe uma frase popular que define muito bem as características do líder negligente e sem compromissos com a causa. É ela: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Vamos modificá-la e fazer dela o nosso lema na missão de líderes verdadeiros: Faça exatamente o que eu faço e não apenas o que eu mando. Romildo R. Almeida Psicólogo clínico
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esta edição, iremos refletir a respeito do Pré-Catecumenato, a fase inicial deste novo tempo da Catequese em nossa Diocese. Segundo o Documento 97 da CNBB : “Esse é o tempo do despertar ou reavivar a fé em Jesus Cristo e a conversão, tempo de perceber melhor a função da Igreja [...]”; tempo este que será para despertar o desejo de poder servir cada vez melhor a Igreja. O tempo do Pré-Catecumenato ou Primeiro Anúncio (Querigma), é voltado ao despertar da fé inicial pelo anúncio da Paixão/Morte e Ressurreição do Senhor, o desejo de mudar de vida e entrar em relação pessoal com Deus em Cristo. (DDC 237) Este Tempo busca colocar o catequizando em contato com Jesus e iniciá-lo no discipulado, acolhendo-o bem, para que o mesmo faça a experiência do encontro pessoal com Jesus, e possa ter a coragem e o amor de aderir ao projeto de Cristo. É a fase da vivência na presença do Espírito Santo, na comunhão de amor com o Pai e o Filho. É necessário coragem para mudarmos de vida, para mudar o nosso pensamento e assumir realmente uma nova vida. Ao sentir-se atraído por Jesus, por seus ensinamentos, por seus feitos, por sua vida, o catequizando compreenderá que é válido seguir junto ao Caminho, fazendo uma conversão de vida, gerando proximidade com Deus. “É necessário desenvol-
ver em nossas comunidades um processo de iniciação na Vida Cristã que começa pelo Querigma e que, guiado pela Palavra de Deus, conduz ao encontro pessoal, cada vez maior, com Jesus Cristo” (DAp 289) Com isso, devemos ter em mente que “A Igreja ‘existe para evangelizar’, isto é, para anunciar a Boa Notícia do Reino, proclamado e realizado em Jesus Cristo” (DN 30); devemos anunciar, testemunhar essa Boa Nova do Reino a todas as gerações. “A Evangelização implica não apenas o anúncio do Evangelho por palavras, mas também a vida e ação da Igreja” (DN 32); A nós catequistas, deve ser uma alegria sem tamanho apresentar a pessoa e a missão de Jesus, pois como podemos amar e nos comprometer com alguém que não nos foi apresentado? Que a Santíssima Trindade nos abençoe, para que sejamos destemidos e capazes de despertar a fé e provocar o encontro com Jesus em tantos corações que ainda não tiveram a graça deste encontro, colaborando com a Mãe Igreja na gestação de novos cristãos, conscientes na fé e comprometidos com a missão do Reino. Coragem! Nas próximas edições continuaremos a falar das outras etapas do novo processo Catecumenal, que serão: Catecumenato, Iluminação e Purificação e a Mistagogia. Alan Pereira da Silva Juliana Zupa Teodoro Equipe Diocesana da Catequese
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A alegria do Evangelho para uma igreja em saída
Aconteceu
Pe. Estevão Raschietti. - Palestra “A alegria do evangelho para uma Igreja em saída”
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os dias 26, 27 e 28 do mês de maio nossa Diocese participou, através do COMIDI, do 37º Encontro Estadual Missionário (37º EEM) realizado na Diocese de Franca. Na ocasião Dom Paulo, Bispo de Franca, nos recebeu lembrando que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 2015 a 2019 coloca como primeira urgência a “Igreja em estado permanente de missão” (DGAE, 35-40) e essa urgência não nos deixa esquecer de que a Igreja é missionária por sua natureza. Dentro dessa perspectiva a Igreja existe para anunciar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo, pois a evangelização é sua vocação e sua “mais profunda identidade” (EN, 13). Inclusive, o documento de Aparecida nos lembra
que “A missão não é uma tarefa opcional, mas integrante da identidade cristã” (Dap, nº 155). Neste encontro nos foi avivada a grande importância da ação missionária nas Paróquias, apesar das dificuldades internas, muitas vezes impostas por nós mesmos. Nesse contexto o Papa Francisco nos lembra e realça essa responsabilidade, a cada um de nós, independente do “status que ostenta” na Igreja, pois segundo o Pontífice “A causa missionária deve ser (...) a primeira de todas as causas” (EG 15). Com muito entusiasmo, e por que não um pouco apreensivos, discutimos a missão ad gentes, um embrião missionário no Regional Sul I, que está se desenvolvendo com muita esperança e ardor. Essa missão ad gentes tem-se mostrado um desafio, porém algumas dioceses já se lançaram, como a nossa - através do Pe Salvador em Pemba-Africa - e em breve Osasco. Foi muito discutido e colocado em relevo a importância da criação dos COMIPAS nas Paróquias e dos COMISIS nos seminários, pois segundo a visão dos palestrantes e dos participantes nas Oficinas, serão através deles que chegaremos mais facilmente à consciência missionária das nossas Paróquias, que infelizmente algumas ainda resistem à criação dessa importante ação impulsionadora missionária. Este encontro foi muito especial também em virtude de estarmos celebrando o Ano Mariano, ano da primeira discípula e missioná-
1º Encontro de Trocas de Mudas, gesto concreto da CF 2017
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conteceu no último dia 03 de junho das 10h00 às 14h00 na Caritas Diocesana de Guarulhos o 1º Encontro de Trocas de Mudas, gesto concreto da Campanha da Fraternidade 2017. Passaram pelo evento cerca de 45 pessoas onde participaram da palestra sobre os Biomas Brasileiros e especificamente do bioma de Guarulhos – Mata Atlântica – ao sabor de alimentos nutritivos, reaproveitamento de sobras de legumes e talos.
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ria de Jesus. Ter Maria como primeira discípula missionária nos impõe a prática do servir, da alegria, da humildade, da obediência e da responsabilidade em “fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5). Por fim, além de podermos ter discutido e avaliado a ação missionária no Regional Sul I, trocar experiências missionárias, estabelecer metas e desafios missionários esse 37º Encontro foi também uma preparação para o 4º Congresso Missionário Nacional que será realizado de 07 a 10 de setembro de 2017 em Recife-PE, cujo tema será “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. Neste Congresso a Diocese de Guarulhos estará presente através do COMIDI. Que Deus abençoe os nossos missionários! Raimundo Gonçalves Ferreira COMIDI – Paróquia São José
Participantes da Diocese de Guarulhos - Gilmar, Valdir, Raimundo, Maria das Graças e Hegberto.
Paróquias de Santo Antônio celebram o dia de seu padroeiro
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s Paróquias Santo Antonio, localizadas no Parque Santo Antonio, no Pimentas no Gopoúva e na Vila Augsuta, celebraram, em comunhão com toda a igreja, a Solenidade de Santo Antônio. Em cada paroquia, Dom Edmilson Caetano, rezou a Santa Missa, mostrando a presença do pastor neste dia tão importante para a vida destas paróquias.
Gesto humanitário do Bispo Diocesano proporciona a entrega de 350 cestas básicas a ex-servidores comissionados
Dom Edmilson esteve na Cáritas Diocesana de Guarulhos acompanhando o trabalho dos ex-servidores responsáveis pela montagem das cestas básicas.
Encontro Diocesano de Coroinhas
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o dia 11 de junho de 2017, Solenidade da Santíssima Trindade, foi realizado o Encontro Diocesano de Coroinhas na paróquia São Judas Tadeu do Jardim Alice. Este encontro teve a finalidade de proporcionar aos coroinhas uma tarde de oração, partilha e espiritualidade. Instruindo as (os) crianças/jovens a importância do seu serviço ao altar, que sendo realizado com alegria e zelo para com o Sagrado torna-se testemunho aos da sua idade. O encontro foi encerrado com a Santa Missa presidida por nosso bispo Dom Edmilson.
Aconteceu A
ção humanitária do Bispo Diocesano de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano envolvendo todas as paróquias da cidade resultou na entrega de 350 cestas básicas de alimento aos ex-servidores comissionados da Prefeitura de Guarulhos, demitidos em 01/01/2017, que não receberam seus direitos rescisórios e estavam passando por dificuldades, inclusive da alimentação. Foram aproximadamente 11 toneladas de alimentos arrecadados pela igreja católica no município.
Padre Luis Carlos de Brito também esteve presente a essa ação humanitária.
Comemoração aos 30 anos de Missão das Irmãs Operárias
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o dia 17/06 ocorreu a celebração em comemoraçãoaos 30 anos de presença das irmãs e contou com visita de fiéis de Serrinha (BA), Contagem (MG), Vale (SP), Paróquia São Vicente de Paula, Paroquia Sagrado Coração de Jesus, Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, e a organizadora desta grande festa a Paróquia Santo Alberto Magno, junto com suas comunidades Santa Tereza, Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião que acolheram a todos com grande alegria. A celebração Presidida pelo Padre Cido e contou também com a presença de alguns Padres de nossa Diocese, Pe. Jaime, Marcos Vinicius, Luiz, Toninho, Berardo, Pedro Paulo, César e o Diácono Fábio. Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
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Igreja em Missão Nos empenhemos verdadeiramente com Fé
Pastoral da Criança Santo Amaro sedia Encontro Regional da Pastoral da Criança
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s Encontros Regionais da Pastoral da Criança reúnem coordenadores da instituição em nível estadual, regional e diocesano, além de uma equipe da coordenação nacional. São quatro dias para aprender novidades, esclarecer dúvidas, compartilhar experiências e refletir sobre a continuidade do trabalho. De 27 a 30 de julho, será a vez de integrantes da Região Sudeste se reunirem em Santo Amaro (SP). A ação do Acompanhamento Nutricional, desenvolvimento infantil, missão das coordenações, questões financeiras e o novo aplicativo Visita Domiciliar (que está em desenvolvimento) estão entre os temas abordados nestes dias, em cinco oficinas. “No Ano Nacional Mariano, a Região Sudeste celebra a festa da Rainha e Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Peregrinar sempre foi contagiante. Basta observar o alarido dos que vão e dos que chegam. Os abraços e as conversas longas e animadas denotam o profundo sentimento de quem peregrina. O Encontro Regional também tem este gostinho de encontros, boas
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conversas, trocas de experiências e muita animação e oração”, afirma Ir. Veneranda Alencar, coordenadora nacional da Pastoral da Criança. “A missão da Pastoral da Criança também é fazer o que Jesus fez, ir ao encontro dos que mais precisam, levando amor e fé a serviço da vida e da esperança. Somos todos chamados a partilhar dons e conhecimentos, ou seja multiplicar os nossos saberes”, destaca Ir. Veneranda. De 16 a 19 de março, foi a vez da Região Centro-Oeste. O primeiro encontro foi realizado em Goiânia (GO), com a participação de 39 pessoas. Até julho, são mais cinco encontros: no fim de maio nas Regiões Norte e Sul, em junho em parte do Nordeste e em julho no Sudeste e outra parte do Nordeste. Encontro Regional da Pastoral da Criança – Região Sudeste, com participação da coordenadora nacional, Ir. Veneranda Alencar, e do coordenador nacional adjunto e coordenador da Pastoral Internacional, Dr. Nelson Arns Neumann.
De 27 a 30 de julho de 2017 Local: Casa Sagrado Coração de Jesus – Madre Cabrini Rua Eurídice de Caccine, nº 50 - Jardim São Bernardo - Santo Amaro (SP) *Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: comunicacao@pastoraldacrianca.org.br; Ou: sp@pastoraldacrianca.org.br Cel. (11) 9 9965-1926 - Eunice
Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
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rendemos a nossa mente em Cristo, e nos empenhemos verdadeiramente com fé, para melhor amá-lo e servi-lo! Com imensa gratidão ao Deus de Amor e Misericórdia, neste mês dedicado a Ela, a Santíssima Virgem, transcorrido três meses de minha chegada na Diocese de Pemba, escrevo ao senhor prezado pai – pastor Dom Edmilson, com o Coração cheio de fé e alegria! Asseguro-lhe em dizer que estou vivendo um tempo de graça divina, em minha vida pessoal e ministerial. Estou fazendo a experiência de um verdadeiro retiro espiritual, diante de todas as múltiplas realidades que diariamente nos deparamos aqui! São tantas coisas para se dizer, porém, muitas experiências não conseguirei dizer e sim, porém, muitas experiências não conseguirei dizer e sim, guardar no coração e contemplar para sempre! Depois da primeira e última carta que lhe enviei, havia lhe dito de alguns trabalhos que já estava desempenhando; atualmente Dom Luís me delegou como assistente a Paroquia Santa Isabel no Distrito de Chiuri, o distrito mais populoso da Diocese que está sem padre, onde temos 111 Comunidades longínquas e muitas de difícil acesso. Não estou morando lá, mas vou as sextas-feiras e retorno Domingo a Noite. Também vou começar a dar aulas de Mariologia, uma vez por mês para as Irmãs Filhas do Imaculado Coração de Maria, são de Direito Diocesano e são muitas graças a Deus. Muitas irmãs jovens e muitas casas, e a madre geral pediu a colaboração na formação contínua das juniorista. A Paroquia fica 137 km da sede da Diocese; será neste distrito que nós do projeto Sul da CNBB vamos assumir o trabalho da Construção de uma nova paroquia e casa paroquial, que será realizado na Aldeia de Mazeze que fica 75km da sede da paroquia de Chiuri, estradas de terra. No dia 30 de abril a pedido do Senhor Bispo Dom Luís Fernando, fui pela primeira vez visitar esta aldeia pobre e praticamente isolada de tudo e de todos; é composta por 28 outras aldeias, meu Deus, lhe
asseguro que durante toda a minha vida, nunca vi tantos sofrimentos, indigência, abandono, esquecimento, as crianças vulneráveis e miseráveis, sujas, rasgadas, famintas, minhas lagrimas lavaram aquele lugar e que me disseram que nem escola lá tem, porque nem professores querem ficar lá porque não tem luz elétrica e nem água encanada, pois a água e de poço e um pouco salobra. Fazia muito tempo que não recebiam a visita de um padre porque como disse, é uma das comunidades longe e mais difícil de acesso; depois de três horas de viagem debaixo de um sol escaldante, e nas estradas de terras, conseguimos chegar. E na estrada da aldeia ao longe escutamos barulhos dos tambores e cânticos dos cristãos, que vieram nos acolher na estrada cantando e agradecidos porque estavam sendo visitados por um padre, que chegava ali junto deles como pastor. Fomos acompanhados até a pequena capela, depois de conhecer o pequeno terreno onde será a futura missão do nosso regional, e seguimos de um momento de oração e benção: Um dos coordenadores disseram: “ hoje o espírito do senhor caiu sobre a nossa aldeia, veio nos visitar, porque agora temos um pastor em nosso meio, estávamos aqui já desanimados e esquecidos e agora nos reanimou a esperança, não estamos mais sozinhos aqui. ” Essas palavras fizeram minha alma e meu coração chorar, por tantas vezes que eu vivi meu sacerdócio egoisticamente só para mim! Diante de uma extrema miséria e pobreza, perceber uma alegria imensa no rosto das crianças descalças e das pessoas doentes; retornei daquela aldeia meditando por aquele longo caminho de volta, extremamente cansado, mas muitíssimo feliz, porque Nossa Senhora me levou e me mostrou Nazaré sua terra Natal, a pobreza onde os pobres estão crucificados e ilhados. Unidos em Cristo, com Cristo e para totalmente nos consumir de Cristo! Província de Cabo Delgado, Cidade de Pemba – Moçambique – África Enviado por Padre Salvador em 15 de maio de 2017.
Liturgia Ofertamos ao Senhor nossa vida toda inteira
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este mês de julho, vamos estudar em nossas foranias o documento 105 da CNBB, sobre a missão dos Cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade. A Liturgia é o ponto de chegada e de partida de toda a missão da Igreja. Celebrar a liturgia nos identifica com Cristo, na sua missão e doação pela humanidade. A Eucaristia tem uma dimensão cósmica, que vai além das paredes do templo: é celebrada “sobre o altar do mundo. Une o céu e a terra. Abraça e impregna toda a criação. O Filho de Deus se fez homem para, num supremo ato de louvor, devolver toda a criação àquele que a fez surgir do nada” (São João Paulo II, Carta Encíclica Ecclesia De Eucharistia, nº 8). Há um momento na liturgia eucarística que expressa esta dimensão cósmica: na apresentação das oferendas. São Justino nos relata como se fazia este gesto no início da Igreja: “Apresentam-se pão, vinho e água. Então o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém. Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos. Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados” (São Justino, em Liturgia das Horas, ofício das leituras, 3º domingo da páscoa). O compromisso com os últimos da sociedade sempre esteve unido ao louvor e ação de graças, desde as primeiras comunidades. A Instrução Geral do Missal Romano ensina: “No início da
liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo (...) Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e significado espiritual”. Essa força e significado são: trazer ao altar da Eucaristia, na procissão das oferendas, tudo que vivemos, nossos desafios, alegrias e fadigas: “Ofertamos ao Senhor, como prova de amizade, como prova de amor, com o vinho e com o pão, ofertamos ao Senhor nossa vida toda inteira, o louvor da criação” (Canto: De mãos estendidas, de Ir. Salete e Pe Silvio Milanez). Neste momento, junto com a oferta e o dízimo, na procissão são apresentados a vida do cotidiano, os doentes, os desempregados, as notícias dos meios de comunicação, a crise, as guerras, a injustiça e a violência das cidades... e ainda os erros e acertos dos nossos grupos, pastorais, movimentos, catequeses, o testemunho das pastorais sociais, os esforços das pessoas de boa vontade. Enfim, tudo isso é trazido para dentro da celebração, para que seja redimido, ressuscitado. Apresentar a Deus a vida, junto de nossas oferendas, nos compromete na transformação das situações de morte, para conduzi-las à vida, ao sonho de Deus. Para sermos sujeitos na sociedade, é preciso ser participantes ativos na celebração. Trazemos nas oferendas a ação dos leigos e leigas, sujeitos da ação evangelizadora, e nossas comunidades, com seus dons e limites. Trazemos os desafios da sociedade e da comunidade. Trazemos a “vida toda inteira” para dentro da eucaristia, para que toda nossa vida seja eucaristizada, como diria São Justino, transformada em doação e compromisso, levando para as cruzes de cada dia a luz da Ressurreição. Pe Jair Costa assessor de Liturgia
Bíblia Quando reis tramam a morte do justo
N
a bíblia encontramos muitas lendas. Contos sobre enamorados apaixonados, reis justos, profetas e profetisas ousados, servas amantes das coisas divinas. Parábolas ditas no ambiente da casa, no diálogo entre pais e filhos. Foram contatas e recontadas durantes os trabalhos na roça, no trato com os animais, no diálogo surgido durante as viagens, na contemplação da natureza. São estórias emblemáticas. Convites para pensar nos fatos do dia a dia. Relatos que estimulam uma mudança de comportamento. A vinha de Nabot é uma dessas estórias proféticas, emblemáticas que cativa qualquer leitor. Lá, no primeiro livro dos Reis, capítulo 21encontramos a narrativa. Está dividida em duas partes. Na primeira encontramos o rei Acab e um pequeno proprietário, dono de uma vinha herdada de seus pais, chamado Nabot. Acab impera no Reino do Norte. Herdou de seu pai, o rei Amri, um vasto e poderoso império. Acab reinou por vinte e dois anos (de 874 a 853 antes de Cristo), em Israel. Apesar de toda sua riqueza e poder internacional, pois se casara com Jezabel, filha de um rei sidônio, Acab busca incomodar a vida de um simples camponês. “Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta” (1Rs 21,2) foi a proposta de Acab a Nabot. Nabot diz não. Afinal, a terra havia recebido de herança de seus pais. Com base na lei de defesa do patrimônio, Nabot julga estar livre da ganância do rei (Lv 25, 23-24). Diante da negativa do simples lavrador,
o rei trama a sua morte. Aqui está a primeira constatação bíblica: os grandes são insaciáveis. Acumulam riquezas sob o sofrimento dos pequenos. A frustração de Acab é compartilhada por sua mulher Jezabel. Ela, também rica e mentirosa, arma um plano para tirar a vida de Nabot. Convoca um falso jejum, escolhe duas testemunhas para inventar falsidades e de uma reunião religiosa faz morrer Nabot. Sua esperteza pode ser notada pela fala ao rei: “Vamos! Tome posse da vinha que Nabot de Jezrael não lhe quis vender. Nabot já não vive, morreu” (1Rs 21,15). A segunda parte da estória é ocupada pela atuação do profeta Elias (v. 17-24). O profeta entra sem cena diante da injustiça. Com a palavra divina em seus lábios, Elias narra o juízo divino. A ordem confronta o rei. Acab recebe a crítica do profeta (v. 20-24). Elias proclama uma lista de castigos capaz de justificar sua morte. A estória da vinha de Nabot ocupa um lugar de destaque, quando o assunto é ter terra para viver. Ontem, como hoje a terra é vista como dom divino. Nela repousa segurança familiar, a proteção física e a garantia de sustento para toda vida. Não foi em vão que o papa Francisco profetizou diante do sofrimento dos imigrantes no mundo: “nenhuma família sem teto, sem terra e sem trabalho”. Pe. Antonio C. Frizzo Vigário da paróquia Santo Antonio - Gopoúva
Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
9
Programe-se DIA HORARIO 03 08
ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE
Julho 2017 LOCAL
Seminário Diocesano
Missões do Seminário Diocesano
N. Sra de Fátima – Tranquilidade Área 2
5
8:00
Pastoral da Criança
Encontrão de Líderes
5
9:30
CODIPA
Reunião da Cúria Diocesana Coordenação
6
19:30
CDDV
Reunião
Vigo Potens
6
9:30
CP
Conselho de Presbiteros
Cúria Diocesana
7
RCC
Vigilia Diocesana
Catedral N. Sra. Conceição
07- Dia todo 08– 09
ECC
1ª Etapa San- Colégio Mater Amabilis to Antônio – Vila Augusta
07- Dia todo 08– 09
ECC
2ª Etapa Pres. Dutra Santa Cruz e N. Sra Aparecida
07 08
08:00 – 17:00
Pastoral da Saúde
Formação Forania Imaculada / Aparecida e Rosário
Santo Antonio – Gopoúva
8
15:00
COMIDI e IAM
Reunião COMIDI
CDP – Centro Diocesano – Sala
8
noite
Pastoral Familiar
Noite da Ternura
CDP – Centro Diocesano
9
08:00 – 17:00
PASCOM
7º MUTIRÃO UNG DIOCESANA DA COMUNICAÇÃO
Pastoral da Criança
Encontrão de Líderes
9
Área 4
15
9:00
Vicentinos
Reunião do Conselho Central
Cumbica
15
16:00
Pastoral Operária
Avaliação do Semestre e Confraternização
Centro Social – Taboão
15
10h – noite
EDM – Escola Diocesana Musica
Apresentação CDP – Centro DioceAlunos – En- sano cerramento do Semestre
16
08:00 – 16:00
RCC
Encontro Pró Vida – Ministério de Fé e Política
CDP – Centro Diocesano
18
13:30
Pastoral da Criança
Reunião Diocesana
Sede da Pastoral
22
15:00
Pastoral do Batismo
Formação – Forania Bonsucesso
Santuário N. Sra Bonsucesso
22
Dia todo
ECC
Formação 1ª Etapa – Todas Foranias
CDP – Centro Diocesano
23
08:00 – 17:00
Novas Comunidades
Retiro
CDP – Centro Diocesano
CODIPA
Semana Foranias Diocesana de Formação
2528 282930
Dia todo
ECC
1ª Etapa – Santa Luzia – Alvorada
Santa Luzia – Alvorada
29
14:00
Pastoral da Criança
Assembleia de Ramo
Santa Luzia – Mikail
30
08:00 – 17:00
Pastoral da Sobriedade
Encontro Pres. Dutra Diocesano da Sobriedade
11
9:30
Economato
Conselho Ad- Cúria Diocesana ministrativo
30
07h30 – 18h
Pastoral Familiar
Encontro Santuário Bonsucesso para 2ª União
12
9:30
CP
Reunião do Clero
Seminário Diocesano – Lavras
30
08:00 – 18:00
EJC – Diocesano
Pós Encontro CDP – Centro DioceDiocesano sano
141516
Dia todo
ECC
1ª Etapa – N. Sra Aparecida – Cocaia
E.E. Glauber Rocha
ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional. Sugestões e críticas: padremarcosvinicius@gmail.com
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Veja todas as fotos de nosso eventos diocesanos em nossa página no Flickr.
flickr.com/diocesedeguarulhos
Fique por dentro de todos os eventos acessando:
diocesedeguarulhos.org.br
Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
Vai Acontecer
PASTORAL FAMILIAR
ENCONTRO DE CASAIS DE 2ª UNIÃO
Sendo a família, escola de misericórdia... A equipe diocesana da Pastoral Familiar, CONVIDA E ACOLHE... Para o XIV encontro de Casais em “Segunda União” Tema: Com Maria enfrentamos os desafios das famílias e meditamos no coração as maravilhas de Deus.
Dia 30/07 das 8 às 18 horas
Onde: Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso Rua: Dona Catharina Maria de Jesus, 109- Bonsucesso
Obs: Taxa de inscrição R$ 30,00 por casal Informações: Lídia e Raul -2412-8101- Nice e Ferreira 2471-6912Juraci -2432-6184)- Fátima e Dionísio-2405-2314- Elaine e Luiz9.9935-3021/9.9915-1484 Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
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Especial
Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida na Diocese
Santuário São Judas Tadeu - Torres Tibagy
Paróquia Santo Antônio - Parque Santo Antônio
Paróquia São Francisco de Assis - Gopoúva
CORREIOS IMPRESSO ESPECIAL 7220993744 - DR/SPM MITRA DIOCESANA
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Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2017
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