ANO XVI - Nº 202- AGOSTO DE 2013
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Editorial “Por trás da frieza dos números” – uma ex-
pressão tão conhecida que, no entanto, não pode ser aplicada à Jornada Mundial da Juventude, desde a pré-jornada, que no Brasil ganhou o feliz nome de Semana Missionária até a pós-jornada. Isto porque os números da JMJ não são frios: ao calor humano da acolhida carinhosa nas famílias e comunidades juntou-se o ardor do Espírito Santo, alma e vida da Igreja, cuja universalidade pudemos constatar nesses dias abençoados. Aos 1105 peregrinos acolhidos nas mais de 1000 famílias anfitriãs, acrescentem-se cerca de outros tantos que vieram sem cadastrar-se previamente, os que foram acolhidos em lugares comunitários, no Seminário, em hotéis e outros que simplesmente passaram por nossa diocese e visitaram nossas Igrejas, especialmente a Catedral, nos dias da pré e da pós-jornada... Os peregrinos, que começaram a chegar a partir de 10 de julho, procediam de 23 países: Trinidad e Tobago, França, Venezuela, Equador, Argentina, Aruba, Peru, Itália, Barbados, Gabão Canadá, Dominica, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Jamaica, Curaçao , Congo, México, Colômbia, Líbano, Estados Unidos, Polônia e Espanha. Mais de mil voluntários devotaram-se a assistir os peregrinos em suas diversas necessida-
OS NÚMEROS DA jmj rIO 2013 des. Trinta e duas paróquias envolveram-se diretamente na acolhida, e as demais auxiliaram de alguma forma. Padres, seminaristas e religiosas de nossa Diocese também participaram entusiasmadamente. A Prefeitura Municipal de Guarulhos, através do Prefeito Sebastião Almeida e assessores prestou uma preciosa colaboração. As reuniões de preparação que contaram-se a dúzias já demonstravam o nível de comprometimento de todos com o evento eclesial. Um grande número de sacerdotes e religiosas desses diversos países acompanhou os peregrinos, como se podia notar na missa de envio, no dia 20 de julho, no Ginásio do Bom Clima, que estava completamente tomado. Estima-se em mais de 1000 o número de jovens de nossa diocese que foram ao Rio de Janeiro para a Jornada. Louvor a Deus pelo comprometimento e a dedicação incansável de toda a Comissão Diocesana, que trabalhou desde outubro de 2012 e se dedicou sem parar todo o mês de junho e de julho Algo mais importante que essas estatísticas – embora por si tão significativas- e que não pode ser medido, foi o clima de alegria, simplicidade, familiaridade, comunhão e entusiasmo, que tomou conta de todos. Vivendo o dom divino das diversas culturas, eis que
Enfoque Pastoral Agraciados por Deus somos em todos os momentos de nossas vidas. Somos chamados neste mês de agosto a refletirmos sobre as vocações – VOCAÇÕES SACERDOTAIS, VOCAÇÕES RELIGIOSAS, VOCAÇÃO DOS LEIGOS. Para bem refletirmos sobre cada uma das Vocações precisamos lembrar que elas sempre surgirão dentro da FAMÍLIA, que em uma experiência de fé colabora ativamente para o despertar vocacional de cada um de nós. Nesta dinâmica vocacional/familiar vivemos a JMJ – Jornada Mundial da Juventude – que
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nos reunimos em torno da mesma mesa de peregrinos, alimentados pela Palavra e nutridos pelo Pão dos anjos, nascido do ventre de Maria e dado aos frágeis seres humanos para serem revigorados em sua árdua peregrinação rumo à pátria definitiva. Não somos estrangeiros, mas concidadãos dos santos e herdeiros das moradas celestiais. Apesar da diversidade das línguas, eis que nos reconhecemos diante da Eucaristia, mistério da fé, que nos possibilita comungar do mesmo pão e sentirmo-nos um só corpo, como, de fato, o somos. Resta-nos agradecer ao Senhor pelos incontáveis benefícios recebidos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! Padre Antonio Bosco da Silva - Vigário Geral
agosto - Mês vocacional
foi um grande incentivo para que as famílias assumam um compromisso de evangelizar com renovado ardor missionário transmitindo e educando as outras famílias na fé cristã, colaborando para que os pais sejam os grandes transmissores e educadores de seus filhos na fé cristã. Temos também proposto pela Pastoral Familiar a vivencia e a experiência da SEMANA NACIONAL DA FAMILIA com o desejo que se torne um precioso momento para encontros e celebrações que evangelizem com a ideia de motivar e capacitar cada um de nossos irmãos católicos em suas respectivas famílias, revigorar a ação da pastoral familiar na Paróquia sobre o valor único e singular da família. Que como católicos, agentes em nossas comunidades possamos ser provocadores e transmissores da fé cristã possibilitando a fé cristã fecundar em nossas famílias, para que com o coração dilatado enchamos a vida de todos os irmãos com a esperança de que todos se tornem discípulos de Jesus – o Grande Missionário deste mundo – que deu a sua vida por nós.
Quero também comunicar a mudança de nossa Assembleia Diocesana para os dias 06, 07 e 08 de dezembro e 2013. Sagrada Família. Rogai por nós! Padre Francisco G. Veloso Jr Coordenador Diocesano de Pastoral
Rogai ao Senhor da messe
Voz do Pastor
que Envie trabalhadores...”(Mt 9,38). Em agosto celebramos o mês vocacional no qual somos convidados e impelidos a rezar, promover, apoiar e formar os vocacionados que Deus vai suscitando nas nossas comunidades paroquiais, familiares e eclesiais. As vocações nascem e desenvolvem-se graças à mediação da Igreja orante, à educação na fé exercida pelos pais, aos bons exemplos dos pastores e consagrados e ao chamado livre que Deus vai fazendo ao longo da história. Na verdade, Deus ao prometer a sua Igreja pastores segundo o seus coração, também diz: “rogai ao Senhor da messe que envie trabalhadores para Sua messe”. O homem não realiza o reino, pode apenas buscá-lo, porque o Reino vem a ele como um dom de Deus. A oração, não empenha apenas os indivíduos mas também todas as comunidades eclesiais, é à base de toda a pastoral vocacional e é caminho para o discernimento vocacional. A oração, em particular a eucaristia e a adoração eucarística, possibilita o encontro profundo do orante com a pessoa de Jesus Cristo em toda a sua plenitude e a resposta ao seu chamamento, deixando tudo para O seguir e manifestar a misericórdia de Deus manifestada na vida e na missão do Bom Pastor. Deus nos convida a acreditar e a praticar a eficácia da oração: “Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto” (Lc 11,9). Peçamos que o nome de Deus seja santificado, encontre acolhimento no mundo, que Sua vontade seja feita e o Seu Reino venha até nós, pois onde estiver presente a Vontade de Deus, todos vivem bem e em plenitude a vida para o qual fomos criados – ser ajuda sempre a todos sem medir e sem calcular. Rezar é cultivar e aumentar a fé, que é o fundamento da vida nova em Cristo, recebida no Batismo. São variados os exemplos bíblicos de oração perseverante e com fé e a providência de Deus que deseja que nenhum dos seus filhos se perca. Pedir é comprometer-se com Deus e com o que pedimos, desejando que se realize o que pedimos e comprometendo-nos ao mesmo tempo a colaborar na realização do pedido. Uma vez alcançado, o dom deve ser usado em favor de todos, servindo mais e melhor. Se pedimos pelos doentes e pelos pobres é para ajudar efetivamente a eles com o que temos e com o que somos, pois tudo é dom de Deus. Vivemos em um tempo de perplexidade e de esperança. No Espírito, somos interpelados a atitudes positivas de confiança, certos de que Deus não abandona o Seu Povo. Este será servido e a ele será anunciada a Boa Nova por instrumentos e mediadores (cada um de nós) adaptados aos tempos de hoje, especialmente o testemunho e a solidariedade. Os modos terão de ser diferentes; a atitude de chamamento e resposta não podem mudar, são algo de permanente. Deus escolhe e
chama, o homem responde livremente a esse apelo. Para o serviço da messe do Senhor são necessários todos os tipos de vocações cristãs e carismas e todos têm o seu valor e atualidade. Porém desejo suscitar em cada um de nós, um carinho especial pelas vocações sacerdotais e consagradas. Para isso é necessário que o Setor Juventude e a Pastoral Vocacional trabalhem juntas, dado que são especialmente os jovens que se encontram na necessidade de aderir a uma esclarecida opção de vida, em ordem ao futuro. A catequese e a Iniciação Cristã são a possibilidade de despertar os jovens para a descoberta vocacional. É por força da fé e do Batismo, que as vocações e os estados de vida se confirmam: a vida matrimonial, o ministério ordenado, a consagração religiosa, o estado laical, as novas formas de vida consagrada, as novas comunidades estáveis de empenhamento apostólico na Igreja e na sociedade (...) Os Serviços do Setor Juventude e da Pastoral Vocacional devem, por tudo isso, trabalhar em estreita colaboração. A nível paroquial é necessário e urgente apoiar e fazer crescer – o setor juventude e a pastoral vocacional - além de um grupo de pessoas que promova a oração pelas vocações consagradas, acolha os candidatos e os encaminhe aos orientadores da Diocese. Toda a ação vocacional é a “categoria unificadora da pastoral em geral”. A Paróquia deve no seu todo e em cada pastoral, movimento ou grupo deve estar consciente que a comunidade paroquial é uma comunidade de ministérios; deve ter um grupo vocacional que esclareça as vocações cristãs sem esquecer as vocações de especial consagração; deve promover: grupos de oração pelas vocações, momentos de formação sobre a Vocação, sensibilizar as famílias, os educadores, os movimentos, os agentes pastorais para a urgência da Pastoral Vocacional. O problema das vocações tem raízes profundas. As vocações especificas, sacerdotais e de especial consagração, precisam de um húmus apropriado. É preciso transformar a cultura, recuperar os valores, reencontrar o interesse pelas grandes questões da vida, retornar o sentido do mistério e do transcendente, ousar sonhar e ter ideais, cuidar da qualidade evangélica da vida cristã. É uma questão de vida da fé, que diz respeito a todos os cristãos. Novas vocações surgirão na medida em que houver compromisso e testemunho da vocação batismal, comunidades eclesiais entusiasmadas com a presença do Ressuscitado e capazes de anunciar o Evangelho transformador da esperança. É hora de chamar com audácia de Jesus e dos apóstolos. É fundamental suscitar e acompanhar voca-
ções à maneira de Jesus: semear, acreditando que é Deus quem semeia; acompanhar, fazendo caminho com aquele que é chamado à vocação; descobrir que Jesus faz caminho com aquele que se vê chamado; falar com clareza e exigência, apelando ao testemunho da radicalidade e à imitação de Cristo sem reservas; ajudar a tomar decisões e a comprometer-se; ajudar a descobrir critérios de discernimento vocacional. O futuro da fé cristã passa pelo cuidado das vocações. Diante da cultura dominante, da carência de seminaristas e de candidatos à vida religiosa, a pastoral vocacional tem um papel determinante em suscitar, acompanhar e ajudar a discernir o serviço dos ministros ordenados e dos consagrados, numa Igreja que deseja anunciar, celebrar e servir o Evangelho da Esperança. Somos agradecidos e bendizemos a Deus por todos os que tem dedicado o seu melhor entusiasmo e suas orações constantes a esta causa. O Senhor da messe os recompensará abundantemente. Todos os batizados são responsáveis pelas vocações: Os jovens, devem ter um coração aberto ao chamamento do Senhor Jesus que convida a segui-Lo, Ele que é Caminho, Verdade e Vida. Só ele é sentido pleno para a vida. Os presbíteros, diáconos e consagrados religiosos e seculares – devem viver e testemunhar de forma coerente com a sua opção vocacional. Sejam testemunhas alegres e autênticas de Cristo Ressuscitado como única esperança para o mundo. Vivam em gratuidade total o amor e o serviço à causa do Reino. Os catequistas e os professores cristãos promovam uma autêntica cultura vocacional, ajudando os jovens a descobrir o projeto que Deus tem para cada um, cultivando a disponibilidade em fazer da vida um dom para a missão. Todos devem ser motivados e ajudados a buscar e a cultivar um encontro pessoal com o Senhor. As famílias devem assumir o Projeto de Deus para elas: viver como verdadeiras “igrejas domésticas”, sendo espaços que possibilitem o surgir das diferentes vocações. Os pais devem ajudar os filhos a ouvir a Deus e a responder aos acontecimentos como Jesus fazia fazendo o bem a todos sem exceção e sem esperar nada em troca. A Virgem Maria, seja força, coragem e modelo de disponibilidade total para aqueles que aceitam o chamado de Deus a testemunhar a instaurar o serviço e a missão da Igreja para a vida do mundo.
Com a estima e as bênçãos. Dom Joaquim Justino Carreira Bispo Diocesano de Guarulhos
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Bíblia
No Evangelho segundo Lucas percebe-se que as mulheres têm participação mais acentuada, embora a cultura do mundo greco-romano valorizasse na mu-
Liturgia A assembleia dos Bispos do Brasil este ano escolheu o tema “Paróquia, comunidade de comunidades” como tema central, e publicou um texto (na coleção Estudos da CNBB n.º 104) para ser discutido, “para receber as contribuições necessárias no desejo de sermos uma Igreja que testemunha Aquele que realizou a vontade do Pai” (D. Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB). Os bispos da América Latina e do Brasil têm insistido neste assunto, nos documentos recentes. A Conferência de Aparecida em 2007 apresentou a necessidade de uma Igreja em estado permanente de missão. As Diretrizes Gerais da Evangelização 2011-2015 apresentaram a rede de comunidades como urgência pastoral. A liturgia, como expressão de uma comunidade de discípulos e discípulas, não pode ficar alheia a esta discussão. Pela liturgia nós nos construímos como Igreja. A Eucaristia nos faz Igreja, e queremos ser Igreja na continuação do ensinamento dos apóstolos (bispos), através de nossas comunidades e celebrações ser sinais do Reino de Deus presente hoje. O Estudo 104 faz memória da experiência das comunidades na perspectiva bíblica. No tempo de Jesus, a política do Império Romano e a religião imperial estavam desintegrando a vida comunitária baseada na família. Muitas pessoas (viúvas, órfãos, pobres) ficavam
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As mulheres no evangelho de lucas lher a sua submissão. Uma leitura atenta deste evangelho faz perceber que os textos sobre as mulheres estão marcados por certa “tensão”. Apresenta algumas características de grandeza humana, mas também fala de suas fraquezas: pecadoras, viúvas, estéreis e outras. Ao que parece, Lucas quer reconstruir o papel da mulher na comunidade cristã, ao nível do discipulado! Na Bíblia, o livro do Eclesiástico revela com detalhes a marginalização da mulher no mundo grego. Esse livro foi escrito na língua grega por homens de religião judaica, mas de cultura helênica. São várias expressões duras como estas: “Não te deixes prender pela beleza da mulher, não te apaixones por mulher” (Eclo 25,21), “foi pela mulher que começou o pecado, por sua culpa todos morremos” (Eclo 25,24). Jesus rompeu com este modo de pensar a respeito das mulheres. Restabeleceu a igualdade original criada por Deus. Homens e mulheres são igualmente filhos e filhas de Deus em Cristo Jesus. O discernimento quanto ao modo de viver é a prática da Palavra de Deus e nisto as mulheres foram testemunhas exemplares. Disse Jesus á mulher Cananéia: “Minha filha, tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 8,48). Em Jesus são eliminadas as discriminações culturais e de gênero. É verdade que Lucas é o evangelista que mais fala na mulher. Um texto bem significativo para mostrar o papel das mulheres na comunidade cristã é este: “De-
pois disso, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze o acompanhavam, assim como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios, Joana mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e várias outras, que o serviam com seus bens” (Lc 8,1-3). No servir e cooperar, as mulheres inauguraram um discipulado criativo. Na morte de Jesus elas observaram o túmulo e “voltaram e prepararam aromas e perfumes”. Depois de observarem o repouso prescrito e, “muito cedo, elas foram ao sepulcro, levando os aromas que tinham preparado” (Lc 24,1). Ao voltarem do túmulo, anunciaram tudo isso aos discípulos, mas eles recusaram o testemunho das mulheres. Um dos discípulos de Emaús se mostrava decepcionado porque: “faz três dias que todas essas coisas aconteceram. É verdade que algumas mulheres, que são do nosso grupo nos assustaram!”. As esperanças não se frustraram, as mulheres trazem a notícia que o Senhor está vivo e presente na nossa caminhada. Tudo isso aponta para a dimensão feminina como espaço de vida em plenitude e a proclamação de fé no Deus da vida! Celia Soares de Sousa Teologa Leiga
A Paróquia, Comunidade de Comunidades e a Liturgia sem ajuda e sem defesa. Jesus propõe ultrapassar os limites estreitos da pequena família e se abrir novamente para a grande família, para a comunidade. Ele vai ao encontro das pessoas, estabelecendo com elas uma relação direta através da prática do acolhimento. A prática de Jesus gera um novo modo de viver a comunidade: na hospitalidade, na partilha, a comunhão na mesma mesa e a acolhida aos excluídos. Depois da ressurreição, a comunidade dos discípulos se constrói no ensinamento dos apóstolos sobre a ressurreição, na partilha dos bens, nas orações em comum e na fração do pão (Eucaristia, cf. Atos 2, 42). Nestes quatro pilares estão a base de toda comunidade que se pretende realmente cristã. A Eucaristia aparece como cume e fonte da caminhada, conforme já afirma o Concílio Vaticano II. Mas antes há um caminho bem nítido: a comunidade reinterpreta toda a vida a partir do Cristo Ressuscitado e faz a experiência da ressurreição, vive a partilha dos bens e da oração, e a fração do pão (Eucaristia) é um ponto alto e também um reinício da missão. Hoje, parece que damos tanta importância à Eucaristia, que esquecemos os outros pilares: orar juntos, partilhar a vida, e principalmente experimentar a ressurreição. A experiência da Jornada Mundial
da Juventude e a presença do papa Francisco mostraram estes quatro pilares fundamentais. Participar da Eucaristia com o papa, para muitos peregrinos foi um momento só. Mas a oração em comum em tantas ocasiões; a necessária partilha de tudo em meio a tantas dificuldades enfrentadas na peregrinação; as catequeses dos bispos focalizando o essencial da fé cristã... Tudo isso nos permitiu voltar ao essencial do que é ser Igreja: aprendizes do Evangelho, apaixonados seguidores do Ressuscitado. O próprio papa nos diz que a Igreja precisa ser mãe, e mãe é carinho, abraço, afeto, proximidade... não se faz Igreja por decretos. Como nós estamos vivendo este caminho? Nossas reuniões e formações são espaço para experimentar o poder de Deus e a ressurreição de Cristo? Como estes alicerces das primeiras comunidades estão presentes em nossa prática? Como as nossas liturgias expressam este carinho de Deus revelado no testemunho do nosso papa? Que esta Jornada da Juventude e a palavra dos nossos bispos nos ajudem a ser uma Igreja acolhedora, que vive o Ressuscitado e testemunha o Reino de Deus presente em nossa sociedade. Padre Jair de Oliveira Assessor da Equipe Diocesana de Liturgia
25 anos em missão
paróquia santo antônio - pimentas
Em 1966, o Padre Carlos Spanol, toma posse como vigário na Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso, consta no livro de tombo que no mesmo ano realizou visitas, e quando chegou à Capela Santo Antônio no Bairro dos Pimentas relatou o seguinte: “Fui visitar algumas capelas, pertencentes a paróquia, entre as quais Santo Antônio de Pimentas, a situação da comunidade local é desoladora, convoquei a comissão para um diálogo, compareceram três homens, comunicando que os demais não vinham..., a capela sem luz, muito pequena, completamente fora do povoado, esta sendo frequentada por umas trinta pessoas na maioria crianças, homens três ou quatro somente, estou estudando um terreno mais próprio para uma Igreja maior...” (Pe. Carlos Spanol) Assim começou a caminhada desta pequena capela, que foi crescendo aos poucos, aumentando o número de fiéis e de pastorais. Os anos foram passando e, em 1980 no mesmo ano em que foi criada a Diocese de Guarulhos, tendo como Bispo Dom João Bergese, assume como novo pároco o padre Humberto de Lucca, e passamos então a contar com o auxilio pastoral das irmãs de São Francisco, que fortaleceram o crescimento de nossa pequena capela. Em 1982 o Pe. Raimundo Forget assume como Vigário, e no dia 04 de Dezembro de 1983 é inaugurado o Centro Comunitário de Santo Antô
nio, com a presença do Bispo Diocesano e mais de 700 pessoas. No mesmo ano recebemos as irmãs da Caridade de Otawa do Canadá: irmã Creuza e irmã Ana, junto com duas noviças, que passaram a residir em nossa comunidade fortalecendo a caminhada pastoral. Em 1986 foi ordenado o seminarista Valdocir Aparecido Raphael em nossa comunidade. No dia 27 de Novembro de 1987, no CPP – Conselho Paroquial de Pastoral, o Pe. Gilles Marcil apresentou a proposta da criação da nova Paróquia Santo Antonio – Pimentas e para alegria de todo povo de Deus, no dia 19 de Março de 1988, foi constituída a nova Paróquia de Santo Antônio: “Em 19 de Março de 1988, foi constituída a nova Paróquia de Santo Antônio, desmembradas desta, como decreto em 27 de Novembro de 1987, com a constituição a nova Paróquia, as equipes ficam definidas: Pimentas: Pe. Raimundo, Pe. Valdocir, Diácono Tarcísio e irmã Ana”. (Pe. Gilles Marcil) A caminhada continuou e em 10 de Abril, em nossa Paróquia aconteceu a Ordenação Presbiteral dos Diáconos Otacílio e Tarcísio. Durante esses anos, muitas pessoas pas-
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saram por nossa Paróquia e cada uma do seu jeito ajudou no crescimento de nossas capelas e da comunidade. Também nasceram as Paróquias: São Francisco de Assis – Nações e São Judas Tadeu – Jd. Alice. O tempo passou e chegamos aos 25 anos!. Este ano de GRAÇA celebramos nosso JUBILEU DE PRATA, 25 anos em Missão... Indo por todo o mundo e pregando o Evangelho... Pe. José Wagner Pároco
ministério de Dança completa 8 anos
paróquia santa Luzia - Mikail No dia 15 de Junho de 2013 o Ministério de Dança da Paróquia Santa Luzia do Parque Mikail Soldados de Maria completou 8 anos de evangelização e caminhada. A comemoração ocorreu na capela Santo André em um momento mais que especial, uma tarde de louvor com a presença de amigos e Ministérios de dança e de música festejando com eles. Entre eles
a Banda Night Cristo, Guerreiros da Fé participaram com músicas em ritmo de animação, os ministérios de dança e amigos de caminhada fizeram lindas homenagens. Ministério DNA, LAR, Santa Mena e Fiat ajudaram com carinho para que esse aniversário de oito anos fosse realizado com muita alegria. Nossa tarde teve um belo almoço com ma-
carronada e lanches, juntamente com o bolo! Que Deus possa cada vez mais nos confiar essa missão e com o dom de nossos movimentos poder cada vez mais anunciar o rosto de Deus e de nossa virgem Mãe Maria. “A Ti seja o nosso louvor, Senhor” Ministério Soldados de Maria
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jORNADA mUNDIAL DA jUVENTUDE dEPOIMENTOS DOS jOVENS
O encontro dos missionários Lembrar desse grande Pentecostes vivido no último mês por toda a nossa diocese e principalmente pelos jovens de nossas paróquias me faz rolarem lágrimas nos olhos. Esta grande missão que a Igreja Católica confiou ao Brasil através da escolha feita pelo nosso Papa Emérito Bento XVI nos trouxe uma grande alegria, e principalmente para mim que pude ter a honra de estar por dentro de todo esse processo e ter contribuído com a idealização desse projeto missionário, no qual juntamente com grandes amigos, uma verdadeira família que foi esta Comissão Diocesana, pude contribuir para a realização dessa Semana Missionária. Tive a honra também de acolher em minha casa um casal de peregrinos vindos da Jamaica, dois jovens que deixaram um ar de alegria e muita união entre a minha família e que deixou marcado em meu coração uma linda e verdadeira irmandade como se tivéssemos nascido do mesmo ventre materno. Ter podido acompanhar o que foi essa Semana Missionária em toda a diocese me deixou muito gratificado e muito feliz pela missão cumprida. Cada família acolhedora, cada voluntário, cada paroquiano e padre se prepararam e prepararam seus corações para essa grande missão, e assim com a graça de Deus conseguimos acolher com muito amor em torno de 1.200 peregrinos de 22 países diferentes! Obrigado Pai por me proporcionar a possibilidade de estar presente neste inesquecível e marcante momento para a Igreja em todo o Brasil. Guilherme H. Worspite Sendas
Esta é a Juventude do Papa Jovens, sejam ousados! Vivenciar a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro foi algo único, superando todas as minhas expectativas sobre o evento. Desde o principio orei muito para que ocorresse na forma como Deus planejou para nós. Vivenciamos os extremos de felicidade, cansaço, alegria e até mesmo tristeza por não podermos ir à abertura na praia de Copacabana, devido ao metrô ter parado, mas vivemos tudo intensamente. As homilias do Santo Padre nos reascendia o desejo de continuar, suas palavras humildes e muito sábias nos enchiam do Espírito e nos davam forças para permanecer na fé. Fiquei impressionado com a quantidade de jovens em prol de um só Deus e juntos em fraternidade e comunhão, jovens de diversas culturas, mas juntos em uma só nação. Creio que a jornada não terminou para nós, aliás, ela é só o inicio da nossa caminhada para anunciar o Evangelho, pois somos convidados a sermos ousados em levar a palavra de Deus. Wendrius Rodrigues de Abreu,
“Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!” Foram com essas palavras que o Papa Francisco começou a sua visita ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Disse e cumpriu: sua presença na JMJ foi a presença do próprio Cristo. A presença de um Cristo alegre, sorridente, simples, humilde, atento, mas, sobretudo, de um Cristo que está próximo de nós, que caminha conosco. Juventude é tempo de nos alegrar! Alegria porque estamos sendo testemunhas de um tempo novo para nossa Igreja: um tempo de transformação, de revolução. A Igreja que o Papa Francisco está construindo está em sintonia com os gritos que vêm da rua, é uma Igreja revolucionária. E os protagonistas desta revolução somos justamente nós: jovens! Esse é o desejo do próprio Papa, que nos diz: “Todos somos parte da Igreja. Mais do que isso, nos transformamos em construtores da Igreja e protagonistas da Historia. Jovens, por favor, sejam protagonistas, não fiquem na fila da Historia, não fiquem para trás. Vão lutando, construindo um mundo de paz, solidariedade, amor. Joguem sempre na linha de frente, no ataque!”. Jovens, vamos “sem medo de servir”, atendendo ao pedido do Santo Padre e nos tornando protagonistas da transformação das estruturas eclesiais. É hora de ser Igreja nas ruas, ao lado do povo, sobretudo dos mais necessitados. Vamos botar fé, botar esperança e botar amor. Que a intercessão do Papa Francisco nos auxilie, e que nossas orações também se voltem a ele para que permaneça firme na missão de conduzir a Igreja de Cristo a mares nunca antes navegados!
Anderson Nascimento Coordenador Setor Diocesano da Juventude
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DISCURSO DO PAPA FRANCISCO
Vigília com os jovens na Praia de Copacabana Queridos jovens, Olhando para vocês presentes aqui hoje, me vem a mente a história de São Francisco de Assis. Diante do Crucifixo, ele escuta a voz de Jesus que lhe diz: «Francisco, vai e repara a minha casa». E o jovem Francisco responde, com prontidão e generosidade, a esta chamado do Senhor: repara a minha casa. Mas qual casa? Aos poucos, ele percebe que não se tratava fazer de pedreiro para reparar um edifício feito de pedras, mas de dar a sua contribuição para a vida da Igreja; tratava-se de colocar-se ao serviço da Igreja, amando-a e trabalhando para que transparecesse nela sempre mais a Face de Cristo. Também hoje o Senhor continua precisando de vocês, jovens, para a sua Igreja. Querido jovens, o Senhor necessita de você. Também hoje ele chama a cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja, para serem missionários. Queridos jovens, o Senhor hoje os chama. Não a muitos, mas a você, a você, a você, a você… a cada um. Escutem-no no coração. Penso que podemos aprender com o que aconteceu nesses dias. Como tivemos que cancelar, devido ao mau tempo, a realização desta vigília no Campus Fidei (Campo da Fé), em Guaratiba, não estaria o Senhor querendo dizer-nos que o verdadeiro Campo da Fé, o verdadeira Campus Fidei, não é um lugar geográfico, mas somos nós? Sim, é verdade. Cada um de nós, cada um de vocês, eu, vocês, todos, que ser discípulos missionários significa reconhecer que somos Campos da Fé de Deus. Por isso, a partir da imagem do Campo da Fé, pensei em três imagens que podem nos ajudar a entender melhor o que significa ser um discípulo missionário: a primeira, o campo como lugar onde se semeia; a segunda, o cam-
po como lugar de treinamento; e a terceira, o campo como canteiro de obras. 1. O campo como lugar onde se semeia. Todos conhecemos a parábola de Jesus sobre um semeador que saiu pelo campo lançando sementes; algumas caem à beira do caminho, em meio às pedras, no meio de espinhos e não conseguem se desenvolver; mas outras caem em terra boa e dão muito fruto (cf. Mt 13,1-9). Jesus mesmo explica o sentido da parábola: a semente é a Palavra de Deus que é lançada nos nossos corações (cf. Mt 13,18-23). Queridos jovens, isso significa que o verdadeiro Campus Fidei é o coração de cada um de vocês, é a vida de vocês. E é na vida de vocês que Jesus pede para entrar com a sua Palavra, com a sua presença. Por favor, deixem que Cristo e a sua Palavra entrem na vida de vocês, e nela possam germinar e crescer. Jesus nos diz que as sementes, que caíram à beira do caminho, em meio às pedras e em meio aos espinhos não deram fruto. Qual terreno somos ou queremos ser? Quem sabe se, às vezes, somos como o caminho: escutamos o Senhor, mas na vida não muda nada, pois nos deixamos aturdir por tantos apelos superficiais que escutamos; ou como o terreno pedregoso: acolhemos Jesus com entusiasmo, mas somos inconstantes e diante das dificuldades não temos a coragem de ir contra a corrente; ou somos como o terreno com os espinhos: as coisas, as paixões negativas sufocam em nós as palavras do Senhor (cf. Mt 13, 18-22). Mas, hoje, tenho a certeza que a semente está caindo numa terra boa, sei que vocês querem ser um terreno bom, não querem ser cristãos pela metade, nem “engomadinhos”, nem cristãos de fachada, mas sim autênticos. Tenho a certeza que vocês não querem viver na ilusão de uma liberdade que se deixe arrastar pelas modas e as conveniências do momento. Sei que vocês apostam em algo grande, em escolhas definitivas que deem pleno sentido para a vida. Jesus é capaz de oferecer-lhes isto. Ele é o «caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6)! Confiemos n’Ele. Deixemo-nos guiar por Ele! 2. O campo como lugar de treinamento. Jesus nos pede que o sigamos por toda a vida, pede que sejamos seus discípulos, que “joguemos no seu time”. Acho que a maioria de vocês ama os esportes. E aqui no Brasil, como em outros países, o futebol é uma paixão nacional. Ora bem, o que faz um jogador quando é convocado para jogar em um time? Deve treinar, e muito! Também é assim na nossa vida de discípulos do Senhor. São Paulo nos diz: «Todo atleta se
Aconteceu impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguirem uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível!» (1Co 9, 25). Jesus nos oferece algo muito superior que a Copa do Mundo! Oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda e feliz e nos oferece também um futuro com Ele que não terá fim: a vida eterna. Jesus, porém, nos pede que treinemos para estar “em forma”, para enfrentar, sem medo, todas as situações da vida, testemunhando a nossa fé. Como? Através do diálogo com Ele: a oração, que é diálogo diário com Deus que sempre nos escuta. através dos sacramentos, que fazem crescer em nós a sua presença e nos conformam com Cristo; através do amor fraterno, do saber escutar, do compreender, do perdoar, do acolher, do ajudar os demais, qualquer pessoa sem excluir nem marginalizar ninguém. Queridos jovens, que vocês sejam verdadeiros “atletas de Cristo”! 3. O campo como canteiro de obras. Quando o nosso coração é uma terra boa que acolhe a Palavra de Deus, quando se “sua a camisa” procurando viver como cristãos, nós experimentamos algo maravilhoso: nunca estamos sozinhos, fazemos parte de uma família de irmãos que percorrem o mesmo caminho; somos parte da Igreja, mais ainda, tornamo-nos construtores da Igreja e protagonistas da história. São Pedro nos diz que somos pedras vivas que formam um edifício espiritual (cf. 1Pe 2,5). E, olhando para este palco, vemos que ele tem a forma de uma igreja, construída com pedras, com tijolos. Na Igreja de Jesus, nós somos as pedras vivas, e Jesus nos pede que construamos a sua Igreja; e não como uma capelinha, onde cabe somente um grupinho de pessoas. Jesus nos pede que a sua Igreja viva seja tão grande que possa acolher toda a humanidade, que seja casa para todos! Ele diz a mim, a você, a cada um: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»! Nesta noite, respondamos-lhe: Sim, também eu quero ser uma pedra viva; juntos queremos edificar a Igreja de Jesus! Digamos juntos: Eu quero ir e ser construtor da Igreja de Cristo! No coração jovem de vocês, existe o desejo de construir um mundo melhor. Acompanhei atentamente as notícias a respeito de muitos jovens que, em tantas partes do mundo, saíram pelas ruas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Mas, fica a pergunta: Por onde começar? Quais são os critérios para a construção de uma sociedade mais justa? Quando perguntaram a Madre Teresa de Calcutá o que devia mudar na Igreja, ela respondeu: você e eu! Queridos amigos, não se esqueçam: Vocês são o campo da fé! Vocês são os atletas de Cristo! Vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor. Elevemos o olhar para Nossa Senhora. Ela nos ajuda a seguir Jesus, nos dá o exemplo com o seu “sim” a Deus: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra» (Lc 1,38). Também nós o dizemos a Deus, juntos com Maria: faça-se em mim segundo a Tua palavra. Assim seja! Papa Francisco
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Aconteceu
missa de envio
semana missionária
nada Mundial da Juventude (JMJ). Organizada por sacerdotes, religiosos, seminaristas e voluntários, a Santa Eucaristia presidida pelo padre Antônio Bosco da Silva e concelebrada por seus irmãos no sacerdócio, antecipou o testemunho de fé que seria a JMJ com o Papa Francisco. A grande assembleia de fiéis católicos, de peregrinos e famílias hospedeiras e outros públicos, no local, entusiasmou-se ainda mais com a presença do Bispo da Diocese de Guarulhos, Dom Joaquim Justino Carreira. Ele mesmo fez questão de contar a todos que está afastado de seus compromissos, porque está se tratando de um câncer. Muito aplaudido pelas palavras de otimismo e de enco Peregrinos de muitos países e a juven- rajamento dirigida às suas ovelhas, o Pastor tude guarulhense, participaram da Santa Mis- que fez este pronunciamento antes da Santa sa de envio de jovens ao Rio de Janeiro, dia 20 Celebração, ficou poucos minutos no Thomeode julho, no Ginásio Poliesportivo Thomeozão. zão, onde foi cumprimentado pelo prefeito de A Celebração, encerrou a Semana Missionária Guarulhos, Sebastião Almeida e esposa, que da Diocese de Guarulhos, antecedendo a Jor- acompanharam toda cerimônia religiosa. An-
tes da benção final, invocada sobre todos pelo padre Bosco, o Assessor para Assuntos da Juventude da Diocese, Giovanni Banchio, apresentou balanço positivo do que foi a Semana Missionária em Guarulhos, agradecendo a todos pelo empenho e abertura de coração. Lourdes de Oliveira PASCOM Diocesana
Vai Acontecer PASTORAL DA SOBRIEDADE Curso de Formação de Novos Agentes A Pastoral da Sobriedade Diocesana estará realizando nos dias 01 e 08 de setembro de 2013 das 7h às 18h o Curso de Formação de Novos Agentes. O curso é dirigido a quem se identifica com a causa dos vícios e dependências, que já trabalha ou não em prol desta causa, ou que deseja conhecer melhor o trabalho da Pastoral . O Curso vai acontecer na Paróquia São Geraldo – Av. Guarulhos, 3614 – Ponte Grande/Guarulhos. informações e inscrições com: Eliane – Tel.: 2425 5426 (dia) ou 24414372 (noite), Email: sobriedade.guarulhos@yahoo.com.br
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O 8° Mutirão Brasileiro de Comunicação, que será realizado entre os dias 27 de outubro e 1º de novembro deste ano na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), prossegue com as inscrições abertas. O evento tem como tema “Comunicação e Participação Cidadã: Meios e Processos”. Participarão do evento reconhecidos teóricos da comunicação do Brasil, como o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Muniz Sodré e os professores da Universidade de São Paulo (USP) Manuel Carlos Chaparro e Laurindo Lalo Leal Filho. A abertura do mutirão será no dia 27 de outubro, às 19h, no Hotel Praiamar. Dentro da programação está prevista, para o dia 28, às 9h, uma conferência de abertura com o professor Muniz Sodré. Ao longo do evento haverá diversos Grupos de Trabalhos (GTs), como: Rádio Educativa e Comercial, Impressos, Pastoral da Comunicação (PASCOM), Web-Rádio e Web-TV, Rádios comunitárias, Comunicação e Catequese e Assessoria de Comunicação e promoção de eventos. Para maiores informação falar com o Padre Marcos Vinícius - Vigário da Comunicação - Telefone para contato: 11 997860943
a luz da fé!
a encíclica do Papa Francisco
O Ano da Fé teve início no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. Esta coincidência permite-nos ver que o mesmo foi um Concílio sobre a fé,[6] por nos ter convidado a repor, no centro da nossa vida eclesial e pessoal, o primado de Deus em Cristo. Na verdade, a Igreja nunca dá por descontada a fé, pois sabe que este dom de Deus deve ser nutrido e revigorado sem cessar para continuar a orientar o caminho dela. O Concílio Vaticano II fez brilhar a fé no âmbito da experiência humana, percorrendo assim os caminhos do homem contemporâneo. Desta forma, se viu como a fé enriquece a existência humana em todas as suas dimensões. Antes da sua paixão, o Senhor assegurava a Pedro: “Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça » (Lc 22, 32). Depois lhe pediu para « confirmar os irmãos » na mesma fé. Consciente da tarefa confiada ao Sucessor de Pedro, Bento XVI quis proclamar este Ano da Fé, um tempo de graça que nos tem ajudado a sentir a grande alegria de crer, a reavivar a percepção da amplitude de horizontes que a fé descerra, para confessá-la na sua unidade e integridade, fiéis à memória do Senhor, sustentados pela sua presença e pela ação do Espírito Santo. A convicção duma fé que faz grande e plena a vida, centrada em Cristo e na força da sua graça, animava a missão dos primeiros cristãos. Eu não te disse que, se acreditares, verás a glória de Deus? » (Jo 11, 40). Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso. Todos esperavam
com muita ansiedade uma encíclica sobre a fé, ainda no pontificado do Papa (emérito) Bento XVI. De fato, ele já havia escrito uma sobre a caridade (Deus caritas est – Deus é Amor) e uma sobre a esperança (Spe salvi – Salvos na Esperança). Faltava uma sobre a fé, para completar a trilogia de ensinamentos pontifícios sobre as virtudes teologias, dons preciosos recebidos de Deus no Batismo. E o papa Francisco nos concede a encíclica Lumen Fidei (A Luz da Fé), sobre a fé, dentro do Ano da Fé. Ele mesmo, no entanto, já havia dito, quando a anunciou há poucas semanas, que seria uma encíclica “escrita a quatro mãos”, uma vez que seu predecessor já havia trabalhado, antes de abdicar ao pontificado, em vista de sua publicação. A Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa guiar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica em caminhar num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos creem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor. A encíclica vem para vivenciamos
“A QUEM EU TE ENVIAR, IRÁS.”
Formação
melhor o Ano da Fé, e também para compreender e viver melhor a própria fé. A encíclica trata das obras da fé. “A fé, sem as obras, é morta em si mesma”, já advertia São Tiago! Crendo, vamos colocamos na sintonia com o plano de Deus para este mundo e para o nosso cotidiano. À virgem Maria Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça. Roberto Costa Pastoral da Educação
COMIDI
Esta frase nos leva a pensar que lá nos primórdios Deus chamou, e ainda hoje continua a chamar homens, mulheres e jovens e os envia para que façam Jesus conhecido por todos os povos. Esse chamado não nos deixa esquecer que a Igreja em sua essência é missionária, e a missão é a grande razão de ser desta Igreja. A partir do batismo somos chamados para formar a Igreja e atuar na belíssima missão de levar a todos o anúncio da Boa Nova, a alegria do encontro pessoal com Jesus Cristo. Neste mês vocacional somos convocados a renovar nosso compromisso batismal de acordo com o mandato de Cristo “Ide fazei discípulos meus todas as nações” (Mt 28, 19). E como os setenta e dois discípulos que voltaram revigorados da missão, nós possamos voltar, ir ao poço para beber da Fonte de água viva e nos prepararmos novamente para ir onde Ele nos enviar. “Aonde mandar eu irei, seu amor eu não posso ocultar, quero anunciar para o mundo ouvir que Jesus é o nosso Salvador!” Conselho Missionário Diocesano COMIDI
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Programe-se
CALENDÁRIO AGOSTO - 2013
ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE
LOCAL
16-18 19h30
ECC
1ª Etapa
Itapegica
ECC
1ª Etapa
Jd Cumbica
17
9h
Vicentinos
Reunião do Conselho
Cumbica
03
14h30-19h30
ECC
Coordenadores de círculos
Tranquilidade
17
14h
SAV-PV
Reunião
Catedral
03
14h30
Dízimo
Coord. paroquiais
CECAP
17
14h30
Pastoral da Saúde
Encontro Diocesano
A definir
18
8h-13h
RCC
Escola Paulo Apóstolo A
Sede RCC
03
14h30-16h30
IAM
Reunião de Assessores
18
15h
Catequese
Missa Dia do Catequista
Catedral
03
15h-18h
Sobriedade
Reunião do FOMAD
Adamastor
21
19h30
CFP ampliado
Forania Fátima
Jardim Cumbica
07
9h30
CODIPA
Reunião
EDM
23-25 19h30
ECC 1ª etapa
Forania Imaculada
N Sra de Fátima
08
9h30
Cons. Presbíteros
Reunião ordinária
CDP
23-24
Pastoral da Criança
Assembleia do setor
A definir
08
19h30
CFP ampliado
CFP - Forania Imaculada
S. São Judas
23-25 19h30
ECC 2ª etapa
Forania Bonsucesso
A definir
ECC
1ª Etapa
Santa Mena
23-25 19h30
ECC 2ª etapa
Forania Aparecida
A definir
25
RCC
Escola Paulo Apóstolo B
Sede RCC
Vicentinos
Avivamento Vicentino
A definir
DIA
HORÁRIO
02-04 19h30
04
Dia do Padre
09-11 19h30 10
14h30-19h30
ECC
Formação palestrantes
Capela São Judas
10
14h30-16h30
COMIDI
Reunião Coordenação
São Francisco – Nações
25 25
8h
SAV-PV
VIVA A VIDA
Thomeuzão
Pastoral Familiar
Semana Nacional da Família
Paróquias
27
19h30
CFP ampliado
Forania Bonsucesso
Sto. Alberto
Pastoral da Criança
Congresso Nacional
Aparecida
11-17 14
9h30
Cons. Presbíteros
Reunião do Clero
Seminário
15
15h-17h
Sobriedade
Reunião ordinária
N.Sra. Pureza
16-18 19h30
ECC
1ª Etapa
Uirapuru
ANIVERSARIANTES Nascimento 01 (1973) 14 (1950) 15 (1951) 17 (1959) 19 (1945) 28 (1962) 29 (1982) 29 (1969) Ordenação 03 (2002) 04 (2012) 06 (1977) 15 (1982) 19 (2001)
8h-13h
27 29
9h30
Col. de Consultores
Reunião ordinária
CDP
30
19h30
ECC
1ª etapa
Vila Rosália
30
19:30
CFP ampliado
Forania Aparecida
Jd. Palmira
EVENTOS DIOCESANOS ASSEMBLEIA DE LITURGIA
A Assembleia de Liturgia Diocesana será dia 24 de agosto as 14:30 no Colégio Mater Amábilis - Centro de Guarulhos. Pedimos que os escolhidos nas foranias entrar em contato o quanto antes para registrar sua participação conforme combinado nas Assembleias forâneas. Endereço: Rua Josephina Mandotti, 158 - Jd. Maia - Guarulhos - SP Informações: Fone/Fax: 11 3809-2000
Pe. José Alexandre Pe. José Ferreira Borges Pe. Aparecido Gonçalves Pe. Edivaldo Medeiros Pe. René Lima Pe. Renato B. Duarte Pe. Fabrício B. Lopes Pe. Francisco Veloso
RETIRO DIOCESANO DE LITURGIA
Pe. Marcos Vinicius Pe. Vinícius Matos Sampaio Pe. Lázaro Nunes Pe. Jorge Apró Pe. José Manuel Tomé Lopes
O Retiro Diocesano de Liturgia deste ano será dia 20 de novembro - dia da Consciência Negra na Casa de Retiros Santa fé das 8 às 17 horas. Saída as 07 horas da manhã da Cúria Diocesana. O tema será: “ANO LITÚRGICO COMO FONTE DE ESPIRITUALIDADE” com a assessoria da Irmã Penha Carpanedo da Rede Celebra. Logo estará disponível em sua paróquia as fichas de inscrição e o valor da taxa que inclui alimentação durante o dia e o transporte. Este retiro é aberto a todos os agentes da Pastoral Litúrgica e de outras pastorais que queiram se retirar para rezar e se alimentar da Palavra de Deus fortalecendo a sua caminhada de Igreja.
ATENÇÃO COLABORADORES - Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.
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Não tenho ouro nem prata,
mas trago o que mais precioso me foi dado: Jesus Cristo. Assim dava início a fantástica passagem do Santo Padre em nosso país, em nossas vidas. Podemos nos perguntar, o que este homem possuía? Qual arma usou? De quanto tempo precisava? Qual foi o investimento? Com a frase “não tenho ouro nem prata...” ele nos responde o que possuía e o valor daquele que o enviou. Suas armas? Determinação, confiança, esperança e um belo sorriso. Poucos segundos ao seu lado, diante dele, ou passando diante dos nossos olhos, eram suficientes para que um sentimento de paz e alegria inebriasse nossos corações. Seu Investimento, foi exatamente tudo o que podia, tudo que lhe foi dado por Deus; desde seus estudos, seu sim ao sacerdócio, e tantas outras coisas que carrega em seu coração, contudo, investiu principalmente toda riqueza recebida da Palavra e da Eucaristia. O que de principal podemos aprender do Santo Padre para o nosso ministério? Que com humildade, entrega, caridade, amor e respeito, conseguiremos resgatar a ovelha perdida (Lc 15,5). E assim, com certeza conseguiremos cumprir nosso dever de lançar as redes (Lc 5,5), vigiar e orar (Mc 14,38), apascentar o
Vida Presbiteral
rebanho (Jo 21,17), e, sair e semear (Mc 4,3), diariamente junto ao nosso povo. Outro elemento evangelizador, impossível de não perceber, foi a Semana Missionária, com a participação de jovens oriundos de vários países, trazendo em suas bagagens a esperança de uma Igreja una e santa. Foi possível vivenciar e testemunhar em nossas capelas e nossas famílias, uma igreja encarnada no Evangelho com pastorais repletas de discípulos e missionários. Quantas bênçãos neste mês maravilhoso, com dias esplendorosos, repletos de horas e horas de comunidade cheias, renovadas, pelos cantos, orações e missas celebradas. Quantos elementos positivos para se agregar à nossa evangelização e nossas homilias. Com toda esta experiência vivida, não nos resta outra atitude, senão darmos as mãos e continuar lutando pós Semana Missionária, pós JMJ, pós Papa Francisco, e anunciar o Evangelho a toda criatura (Mc 16,15). Para que isto aconteça de fato, devemos manter o mesmo coração que abrimos aos jovens estrangeiros, também aos nossos jovens, e assim, inevitavel-
congregação das irmãs
paroquiais de São Francisco A Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco foi fundada em Nilópolis, na Diocese de Barra do Piraí - RJ, “com a finalidade e o ideal de ajudar na pastoral e nos trabalhos paroquiais”. O fundador o Frei Ático Francisco Eyng, OFM. Naquela época, o município de Nilópolis tinha uma população de aproximadamente 60 mil habitantes: “Muita ovelha para um só pastor” - dizia Frei Ático! Nesse contexto, a presença de uma congregação religiosa seria de grande utilidade para a Igreja de Deus. Em 1951 apareceu a primeira candidata Maria da Glória Monteiro. Após dois anos ela se dispôs a assumir o projeto. Durante uma novena ao Divino Espírito Santo, no 8º dia, aparece a segunda candidata Ruth Maria de Oliveira, a qual foi recebida juntamente com Maria da Glória. A cerimônia de entrada se deu no dia 08 de dezembro de 1953. Começou assim a Pia União das Irmãs Paroquiais de São Francisco. No inicio, Irmã Maria da Glória ficou encarregada dos trabalhos de secretaria da Paróquia e da Escola Paroquial, enquanto Irmã Ruth cuidava das alfaias e do serviço interno da Casa Paroquial. Após seis meses, 29 de junho de 1954, Irmã Ruth veio a falecer, ficando Irmã Maria da Glória sozinha por um tempo. Porém, a Providência Divina dirigiu seu chamado
mente, teremos uma Igreja Jovem, uma Igreja viva e caminheira. A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo! Padre Paulo Leandro Representante dos Presbíteros
Vida Religiosa
a outras jovens que foram respondendo o chamado. Em 1970, por interesses congregacionais, tendo em vista a continuidade e o desenvolvimento da congregação nascente, a sede foi transferida de Nilópolis – RJ para a Arquidiocese de São Paulo. Em janeiro de 1971, realizou-se o 1º Capítulo Geral onde foram elaboradas e aprovadas as primeiras Constituições Gerais (CCGG), recebendo aprovação pontifícia no dia 04 de outubro de 1983. No dia 08 de dezembro de 1983 a Pia União recebeu também a Ereção Canônica, e passou a se chamar Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco. Tendo como Espiritualidade a Franciscana e como Carisma o Espírito Eucarístico: “A Eucaristia é, portanto, fonte inspiradora que alimenta, dinamiza e fecunda nossa intimidade com Deus, nossa vida fraterna e nosso trabalho pela edificação do Reino de Deus no mundo. Por isso, procuramos viver em crescente disponibilidade, alegres na simplicidade, prontas a servir toda humana criatura”. Paz e Bem! Site: www.irmasparoquiais.org.br Facebook: Irmãs Paroquiais de São Francisco. Irmã Maria das Virgens, ipf Bonsucesso
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JMJ 2013 OS NÚMEROS 3,7 milhões de pessoas na missa de envio. 3,5 milhões de pessoas na vigília. 600 mil pessoas presentes na missa de abertura da JMJ 1,8 bilhão desembolsados pelos turistas. 1,2 milhões de pessoas na missa de acolhida do Papa, em Copacabana. 2 milhões de pessoas na Via-Sacra. 427 mil inscrições. 175 países representados pelos peregrinos. 356.400 peregrinos inscritos com hospedagens. 356,4 mil vagas disponibilizadas para hospedagem em casas de família e instituições. 72,7% do total de inscritos estiveram na primeira vez no Brasil. Mais de 1,1 milhão de curtidas no Facebook da JMJ. 644 bispos inscritos (dos quais 28 são cardeais). 7.814 sacerdotes inscritos 632 diáconos inscritos. 6,4 mil jornalistas credenciados para cobertura em 57 países. 264 locais de catequese, em 25 idiomas. 60 mil voluntários. Mais de 800 artistas participantes dos Atos Centrais. 100 confessionários expostos na Feira Vocacional e no Largo da Carioca. 4 milhões de hóstias produzidas 800 mil hóstias para missa de envio. 345 toneladas de resíduos orgânicos e 45 toneladas de materiais recicláveis, durante a JMJ Rio2013 (10% menos do registrado na noite do último Ano Novo). 55% do público inscrito na JMJ é do sexo feminino. 60% do público inscrito na JMJ tem entre 19 e 34 anos.
AS PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO O que nos diz o Senhor nesta Jornada Mundial da Juventude?
Ide, sem medo, para servir Ide Durante estes dias, aqui no Rio, vocês puderam fazer a bela experiência de encontrar Jesus e de encontrá-lo juntos, sentindo a alegria da fé. Mas a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, mas: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. E uma ordem sim; Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo Quando vamos anunciar Cristo, Ele mes-
mo vai a nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus não nos deixa sozinhos, nunca lhes deixa sozinhos! Sempre acompanha a vocês! Além disso, Jesus não disse: “Vai”, mas “Ide”: somos enviados em grupo. Queridos jovens sintam a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos Santos nesta missão. Para servir. No salmo escutamos estas palavras: “Cantai ao Senhor Deus um canto novo”. Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas ações. E a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço. Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês!
IMPRESSO ESPECIAL
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