Folha Diocesana - 249

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02 ENFOQUE PASTORAL

EDITORIAL ver, julgar, agir e celebrar

ser na igreja e no mundo a presença do reino de deus A Igreja no Brasil celebrará no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”. A Diocese de Guarulhos iniciará este ano enviando 12 leigos, por paróquia, para acompanhar o ícone da Sagrada Família em suas paróquias e também para aprofundar o Documento 105 da CNBB, que nos apresenta o leigo como “Sujeito Eclesial: Discípulos Missionários e Cidadãos do Mundo” (DOC CNBB 105,92). Durante o Ano do Laicato também será comemorado os 30 anos do Sínodo Ordinário sobre os Leigos (1987) e da Exortação Apostólica Christifideles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e a missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988). Dom Sérgio da Rocha, presidente da CNBB, diz que, “este ano do Laicato leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo. Será um ano para aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”. Dom Edmilson, nosso pastor e bispo referencial para os leigos no Sul I, nos apresenta o leigo com uma vocação própria e autônoma. Cita como exemplo, “os muitos leigos que trabalham na educação, nas mais variadas linhas pedagógicas. Ali ele vai exercer o seu ser cristão de forma autônoma. E

não é uma autonomia que o desvincula do Evangelho, do Magistério da Igreja, mas autonomia, no sentido de dar testemunho do seu ser Igreja. Isto porque o específico do leigo é a vocação de estar no mundo”. Bem sabemos que todos “os cristãos, leigos e leigas, portadores da graça batismal” (DOC CNBB 105,n.110), são chamados a dar esse testemunho onde quer que estiverem: na família, no trabalho, nos assuntos ligados a economia e política de nossa cidade e país. Assim chamados a ser presença iluminadora e esclarecedora, enviados a proclamar a Boa Nova aos pobres que sempre foram, são e sempre serão os preferidos do Reino de Deus. No dia 26 de novembro, nossa Igreja se alegra em ordenar três novos sacerdotes e também inicia o ano do laicato enviando para missão na cidade e em suas paróquias 504 leigos, que representam as 42 paróquias de nossa diocese de Guarulhos. Peçamos a Mãe Imaculada Conceição, padroeira da Cidade e Diocese, que inspire nossos leigos a ofertarem suas vidas na Igreja e no mundo.

este ano do Laicato leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017

Padre Marcelo Dias Coordenador - CODIPA

Queridos leitores, de modo especial você leigo e leiga, sal e luz do mundo, receba em nome da equipe da Folha Diocesana, a gratidão por seus dons a serviço do bem da humanidade e edificação do Reino de Deus. Desde já parabenizamos a todos pelo Ano do Laicato, e para melhor celebrar, a edição deste mês ressalta sua importância e oferece artigos e encarte dedicados a reflexão do ano jubilar. Apresentamos algumas preocupações que marcam o mundo nestes últimos tempos, com a intenção de reforçar que nossa ação evangelizadora não deve ser desligada da realidade como nos propõe o método: Ver, Julgar, Agir e Celebrar. É urgente refletir sobre a questão de gênero tratado pela TV de maneira intensa; a cultura e a liberdade através da “arte”, provocando um enorme debate nas mídias digitais com críticas pesadas à Igreja; a dimensão política em crise ética e moral que por causa da corrupção prejudica o crescimento do país e não favorece o bem comum; o cansaço da vida corrida na cidade que atinge até mesmo os consagrados e compromete sua ação evangelizadora, e não podemos esquecer de ressaltar a luta em defesa da vida. Diante da realidade, parece que estamos envolvidos num caos, a esperança parece perder forças. Isso não é verdade, ainda existem ações concretas e propostas de caminho que alimentam a esperança, prova disso é o encontro do papa com os novos bispos realizado no Vaticano; o mutirão missionário diocesano; o dia nacional da juventude; a semana da vida; o jubileu da congregação, além dos convites ao Interclesial de Ceb`s, encontro de mulheres e o grande momento diocesano que será a ordenação presbiteral. Que a Imaculada Conceição, padroeira de nossa Diocese, interceda por todos nós para continuarmos na missão de ver, julgar, agir e celebrar dada por Cristo, e assim transformar a realidade com a força da esperança.

EXPEDIENTE Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo Dias Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414 Cúria Diocesana de Guarulhos End: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SP Cep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403 Site: www.diocesedeguarulhos.org.br Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 30.000 exemplares


AGENDA DO BISPO 01 02 02-05 05

09h30 – Codipa

VOZ DO PASTOR 03

14:30h – Reunião Formadores seminário – resid. episcopal 07h – Missa Cemiterio – Picanço Participação na Convivência do Caminho Neocatecumenal em Jundiaí 16h – Missa no encerramento do Interdiocesano de CEBs – SP2 – Centro Diocesano de Pastoral

06-09 Atualização do Clero em Passa Quatro – MG 10

09h – Visita à Sociedade Bíblica do Brasil 12h – Festa Santo Antonio Maria Claret – Munhoz

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15h – Crisma paróquia São Francisco – Nações

Catequese

19h30 – Crisma paróquia São Judas – Jd. Alice 12

09h – Crisma paróquia NS Loreto 19h30 – Missa paróquia Santo Alberto e NS das Graças 09h30 – Economato

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14h30 – Atendimento Cúria 20h – Missa no encerramento da Escola da Palavra Forania Aparecida 09h30 – Crisma paróquia NS Fátima – Vila Fátima 19h30 – Missa paróquia São José – 30 anos

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09-12h – Reunião CONSER – Sul 1 – São Paulo

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09h30 – Atendimento Cúria e 15h - Seminário Lavras Manhã: Encontro das Novas Comunidades – Canção Nova

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17h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail 19h30 – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail 08h30 – Crisma par. Sag. Coração de Jesus – Normandia 10h30 – Presença no Incendeia – Virgo Potens

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12h – Almoço Seminário – Lavras 15h – Crisma paróquia Santa Cruz e NS Aparecida 19h30 – Crisma paróquia Santa Rosa de Lima

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09h30 – Conselho de presbíteros 19h30 – Missa Novena NS das Graças – Itaquaquecetuba 09h30 – Reunião Geral do clero – Lavras 20h – Missa novena NS das Graças – Vl. Nova Cachoeirinha 09h30 – Reunião com os formadores da Escola Diaconal – residência episcopal Encontro da CIMBRA – Conferência de Intercâmbio monástico do Brasil – Mosteiro de São Bento – Vinhedo 09h – Palestra no Enc. Est. da Pastoral Familiar – Jundiai 19h30 – Crisma paróquia Santa Luzia – Alvorada 08h – Crisma paróquia Santo Antonio – Parque 15h – Ordenação presbiteral

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20h – Missa paróquia Santo Alberto e NS das Graças

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14h30 – Atendimento cúria

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14h30 – Atendimento cúria 20h – Missa nas casas paróquia Santo Antonio – Parque 09h30 – Atendimento cúria 19h30 – Encerramento do ano letivo no Seminário - Lavras

pastoral e missionária Espero que em nossas paróquias, com suas comunidades, tudo esteja sendo encaminhado para a catequese de inspiração catecumenal para as crianças e os adultos. No mês passado terminava meu artigo dizendo da necessidade de compreender, para além da catequese que prepara para a recepção dos Sacramentos da Iniciação Cristã, a realidade de tantos irmãos e irmãs em nossas comunidades que, apesar da boa vontade e disponibilidade na participação na vida da paróquia, carecem de uma verdadeira iniciação cristã, não obstante o fato de já terem recebido os Sacramentos da Iniciação Cristã. Esta preocupação da Igreja não é recente. Podemos dizer que isso se tornou patente nos documentos da Igreja, logo após o Vaticano II. Portanto, há meio século. Os números 64-66 da Constituição Sacrosanctum Concilium, sobre a Liturgia, do Concílio Vaticano II, (primeiro documento que foi aprovado no Concílio) determina a restauração do Catecumenato, já com a intenção pastoral, podemos dizer, de se passar de uma pastoral de sacramentalização para uma pastoral de evangelização. O Capitulo IV do RICA (Rito da Iniciação cristã de adultos – anos 1973), vislumbrando já a necessidade de uma catequese de inspiração catecumenal, sugere uso adaptado na catequese e de alguns ritos próprios do RICA para a conversão e amadurecimento na fé dos adultos já batizados. O Beato Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (1975) n. 44 disse: “Verifica-se que as condições do mundo atual tornam cada vez mais urgente a instrução catequética, sob forma de um catecumenato.” Já na Exortação Apostólica Catechesi Tradendae, sobre o Sínodo da Catequese (1979), São João Paulo II, dizia: “Um solícito pensamento pastoral e missionário...vai por fim para aqueles que, embora nascidos em países cristãos, que o mesmo é dizer num ambiente sociologicamente cristão, nunca foram educados na sua fé e são, che-

gados à idade adulta, verdadeiros catecúmenos.” (CT 44) A iniciação cristã dos leigos e leigas também esteve presente na Exortação Apostólica pós sinodal de São João Paulo II, Christifideles laici n. 61 (1988): “Uma ajuda pode ser dada... por uma catequese pós batismal, em forma de catecumenato, através de uma ulterior proposta de certos conteúdos do Ritual da Iniciação Cristã dos Adultos, destinados a permitir uma maior compreensão e vivência das imensas e extraordinárias riquezas da responsabilidade do batismo recebido.” Na mesma linha, anos depois, se escreve no Catecismo da Igreja Católica 1231: “Pela sua própria natureza, o batismo das crianças exige um catecumenato pós batismal. Não se trata somente da necessidade de uma instrução posterior ao batismo mas do desabrochar necessário da graça batismal nos crescimento da pessoa.” As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil de 2015, estudado na Semana Diocesana de Formação de 2015, fala também deste modo ampliado de entender a necessidade da Iniciação cristã. A Igreja como casa da Iniciação cristã é um legado do Documento de Aparecida (2007). O Documento 105 sobre a missão do laicato, estudado na Semana Diocesana de Formação deste ano, também coloca a Iniciação à vida cristã, como elemento básico para a atuação dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Neste mês quis apresentar uma coletânea de citações que nos fazem pensar. No próximo mês quero apresentar o que temos de concreto em nossa diocese e o que poderemos pensar em realizar. DOM EDMILSON Amador CAETANO BISPO DIOCESANO

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04 vida Presbiteral

caminhada vocacional

cultura e liberdade

a síndrome de burnout

homem nú e família

e o sentido da vida Celebrar missas, atender confissões, coordenar reuniões, pagar contas, ir ao banco, dar a unção aos enfermos, coordenar a ação pastoral, e atividades diversas... e tudo isso em um único dia. A cada dia se repete a mesma agenda e talvez um pouco mais intensa. A vida cotidiana do padre possui uma série de exigências, e sempre com um forte peso emocional nos diversos afazeres. Esta é a nossa vida, a vida que como padres livremente escolhemos, nosso caminho de felicidade, se vivida com profunda espiritualidade, de sermos presença de Cristo Bom Pastor e a Ele estarmos unidos por meio da espiritualidade. Mas há riscos de uma vida cotidiana intensa em atividades. Hoje têm-se percebido que muitas pessoas com agenda apertada nos horários e com atividades de alto impacto emocional (alegrias, tensões, exigências, resultados rápidos, gerenciamento de conflitos), vivem um grande desgaste que por vezes pode levar ao esgotamento. Os bons podem se cansar e perder o sentido do bem e da vida. Este esgotamento físico, afetivo e espiritual tem sido chamado de síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento. Este fenômeno se marca pelo fato de alguém pela intensidade dos fatos e pela vida cotidiana, ser levado à exaustão e a perda do sentido da missão. Uma síndrome que foi percebida em primeiro lugar, entre médicos e enfermeiros, depois em pessoas que possuíam responsabilidade sobre

muitas vidas (empresários, gestores, etc), mas que nos últimos anos têm-se apresentado entre os padres. Esta enfermidade psíquica apresenta alguns sinais claros: 1º Esgotamento emocional: forte perda da energia psíquica, afetiva e física, com a sensação de ter-se chegado ao limite; 2º despersonalização: passa a se viver o trabalho com grande indiferença, sem o sentido de ser uma missão; 3º perda do sentido de realização pessoal: começa-se a se questionar se de fato possui-se aquela missão, e muitas vezes se escolhe abandoná-la. Neste mês, nosso Clero reunir-se-á para refletir sobre esta síndrome, suas consequências e como o caminho para a superação deste desafio se encontra na busca do sentido da vida e da missão, por meio de uma abordagem psicológica conhecida, como “logoterapia”, que parte da compreensão de que o sentido da vida, se encontra a partir do contato com o que há de mais profundo no homem: sua capacidade de transcender a si, como um ser espiritual. O Sentido da vida que não se encontra nos atos cotidianos, mas na experiência espiritual profunda, capaz de dar sentido a todos as coisas e nos conduzir a unirmo-nos ao Senhor, Bom Pastor, “que tendo amado aos seus que estavam no mundo amou-os até o fim” (Jo 13,1).

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Padre weber Galvani chaceler do bispado

O tema da cultura e liberdade de expressão foram bastante discutidos nos meses de setembro e outubro no país. Na verdade, eles “causaram” debates, discussões, defesas, protestos e foram abordados pelos diferentes canais de comunicação e até veto de governador. Dois fatos chamaram bastante a atenção neste mês: a exposição Queermuseu organizada pelo Santander Cultural em Porto Alegre e a performance de um artista nu (Wagner Shwartz) e sua interação com uma criança, durante uma apresentação no Museu Arte Moderna (MAM) em São Paulo. Não pretendo aqui aprofundar sobre o conceito de arte e muito menos apoiar ou não este tipo de obra, entretanto para o fato da discussão ter levantado um tema bastante esquecido: o papel da família na educação das crianças. Em ambos os casos, foi colocado em xeque a classificação etária das amostras e acesso de temas adultos a crianças. Se ampliarmos bem a discussão, entraremos numa discussão sobre a relação entre arte e moral, arte e senso comum e especialmente no papel da família na formação do ser humano. Nossa cultura transfere para fora da família o processo de transmissão de valores e formação do ser humano. A nossa cultura pós-moderna desclassifica a intervenção dos pais no processo de formação humana, como se isso

fosse um atentado a dignidade da pessoa humana ou uma infração contra a consciência e liberdade. O ser humano é considerado um ser independente, não necessitado de correção e orientação, aonde o único critério de evolução seja o seu ego. As crianças hoje são tratadas como miniadultos e maduros para escolher tudo e ver tudo, independente do seu estágio de amadurecimento cognitivo e sexual. Tudo é jogado sobre as crianças, sem se perguntar sobre as conseqüências futuras em suas vidas. A família perdeu a sua função reguladora dos diferentes sentidos da vida e transmissora dos valores mais essenciais da vida humana. Ela permite tudo, até o que não é cristão. Toda esta situação reflete no surgimento e encaminhamento das vocações, pois nossos jovens trazem consigo esta bagagem familiar. A desestruturação familiar, em todos os sentidos, tem dificultado a possibilidade de muitas pessoas serem capazes de oferecer suas vida e assumir um compromisso religioso e até mesmo pra vida. A situação de muitos vocacionados e jovens hoje é reflexo destas “expressões artísticas”: um ser humano distorcido, perdido em si mesmo e coisificado. A arte também expressa o que são as pessoas.

Padre Edson R. dos Santos Reitor Seminário Propedêutico


catequese

Falando da vida

catecumenato

transgênero - quem sou eu?

dedicado a catequese completa

Um olhar compassivo diante do outro que sofre Ao digitarmos a palavra transgênero em qualquer editor de texto que tenha correção ortográfica, a palavra sairá grifada em vermelho. Se até os programas modernos de edição de textos não reconhecem essa palavra, o que esperar da nossa cabeça moldada desde os tempos mais remotos e condicionada a considerar só aquilo que nos é familiar? A verdade é que o drama da personagem exposto na novela, apesar de ter chocado muitas pessoas, com algumas ressalvas, representa o drama de milhares de pessoas que vivem nessa condição. Todavia, deveríamos ficar igualmente chocados com as estatísticas. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país. De acordo com pesquisa do IBGE de 2013, a expectativa de vida desse grupo social não passa dos 35 anos, menos da metade da média nacional de 74,9 anos da população em geral. Isso é vergonhoso. O que vem a ser Transgênero? De acordo com o Dicionário Houaiss é um adjetivo utilizado para definir pessoas cuja identidade de gênero (masculino e feminino) é incompatível com aquela atribuída à nascença, identificando-se como pertencentes ao sexo oposto do que possuem. Há casos de crianças transgêneros que vivem de

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acordo com o sexo com o qual se identificam. Os transgêneros geralmente afirmam terem nascido no corpo errado. Possíveis causas. A hipótese científica mais explorada aponta para causas biológicas. Segundo o neurobiologista holandês Dick Frans Swaab, professor emérito da Universidade de Amsterdã, a formação dos ovários ou testículos ocorre num momento em que o cérebro ainda não está definido e dependendo de fatores de stress pode haver discrepância entre o sexo biologicamente definido e a identificação sexual, que é um fenômeno que ocorre no cérebro. Sendo ou não a identidade de gênero um fenômeno biológico, a verdade é que pessoas estão sendo vítimas de violência. Tão inaceitável quanto exaltar e promover a ideia vulgarizada de que a identidade sexual é uma questão de escolha é demonizar a discussão em torno de um assunto tão complexo e delicado adotando uma postura meramente transfóbica. Precisamos lançar um olhar compassivo àqueles que sofrem e compreender que independentemente das diferenças, todos somos filhos de Deus.

romildo r. almeida psicólogo clínico

Nesta edição a reflexão será sobre Catecumenato, segunda etapa da Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal. Dentro do processo de Iniciação Cristã, o Catecumenato: é o segundo tempo “dedicado à catequese completa... um espaço de tempo em que os candidatos recebem formação e exercitam-se praticamente na vida cristã” (RICA, n. 7,19). Um período mais longo, destinado à catequese integral. É a parte doutrinal que nos faz conhecer para amar a Igreja. Os candidatos recebem o conhecimento para melhor aderir a Jesus Cristo e a tudo o que a Ele se revela. É neste período que ocorre a grande maturação da fé. Tendo sido feita a acolhida como catecúmenos na celebração da primeira etapa, se inicia o catecumenato propriamente dito; é a fase mais longa de todo processo de iniciação à vida cristã.. Durante este tempo os catecúmenos criam familiaridade com a Palavra de Deus, recebem formação catequética, são iniciados nos ritos litúrgicos e exercitam-se na prática da vida cristã. Pede-se deles uma progressiva mudança de mentalidade e dos costumes com suas consequências sociais. “A formação catecumenal, conforme a mais antiga tradição, se realiza através da narração das experiências de Deus, particularmente da História da Salvação mediante a catequese bíblica. A prepara-

ção imediata ao Batismo é feita por meio da catequese doutrinal, que explica o Símbolo Apostólico, com suas implicações morais” (cf. DNC, n. 47). Neste tempo de profundo aprendizado, os discursos de Jesus iluminam o caminho para descobrir o sentido existencial deste mistério. Disto, São Paulo nos fala com muita clareza: “Conformando-me com Ele na sua morte, para ver se eu alcanço a ressurreição de entre os mortos” (Fl 3,11) O catecumenato, ou formação dos catecúmenos, tem por finalidade permitir a estes últimos, em resposta à iniciativa divina e em união com uma comunidade eclesial, que levem a conversão e a fé à maturidade. Trata-se de uma “formação à vida cristã integral (...) pela qual os discípulos são unidos a Cristo, seu mestre. Por isso, os catecúmenos devem ser iniciados (...) nos mistérios da salvação e na prática de uma vida evangélica, e introduzidos, mediante ritos sagrados celebrados em épocas sucessivas, na vida da fé, da liturgia e da caridade do povo de Deus “.(CIC §1248). Nas próximas edições falaremos de outras duas etapas do novo processo Catecumenal, que serão: Iluminação e Purificação e a Mistagogia.

Andreia F. S. Ribeiro equipe diocesana da catequese

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ACONTECEU

06 Diocese celebra o Dia Nacional da Juventude

A Diocese de Guarulhos comemorou neste domingo, 15, o Dia Nacional da Juventude, reunindo diversos movimentos jovens no Ginásio do Clube do Parque Cecap. Os jovens foram recebidos com muita alegria e animação e em seguida nosso pastor, Dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a celebração da santa missa, junto ao Pe. Fabrício Bezerra Lopes, assessor do Setor Juventude e Diácono Fábio Lima, assessor do EJC (Encontro de Jovens com Cristo). Dando inicio as atividades a Comunidade Shalom e Juventude Missionária apresentaram a peça teatral chamada “Território”, onde falaram sobre o território da missão, onde Deus escolheu para que nós estivessemos. Em seguida, os jovens tiveram Pochet Show com a Missão Saboh e a peça teatral “Ecologia” com os jovens das Células e EJC, provocando o jovem para que seja sustentável, promovendo ações para salvar a terra, cuidando-a como nossa própria casa. Banda PJ (Pastoral da Juventude) animou a galera, finalizando sua participação com a apresentação da peça “Cultura” organizada pela Pastoral da Juventude e Ministério Jovem, onde mostraram desde a criação do mundo até a destruição da terra pelos homens. E para finalizar o dia, os jovens tiveram um pocket show com a Célula e um forte momento de Adoração ao Santíssimo e bênção de envio conduzida pelo diácono Márcio Arielton.

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ACONTECEU

07 assembleia das igrejas particulares

José Luiz, Andreia de Fátima, Núbia Marcia, Lucio ( Caritas ), Dom Edmilson

“Para que todos possam voltar para as dioceses com o espírito missionário renovado ou despertado “. Com essas palavras, o presidente do Regional Sul 1 da CNBB e arcebispo metropolitano de Campinas, dom Airton José dos Santos, encerrou a sessão de encerramento dos trabalhos da 39ª. Assembleia. Após três dias de muitas discussões acerca do tema “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade: Sal da terra e luz do mundo”, aconteceu no auditório Rainha dos Apóstolos do Centro de Espiritualidade Inaciana, em Itaici, Indaiatuba, SP, entre os dias 20 a 22 de outubro a 39ª. Assembleia das Igrejas Particulares do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende as dioceses do estado de São Paulo.

A assembleia recebeu mais de 260 participantes, entre Bispos, padres, leigos e leigas que atuam nas dioceses do estado de São Paulo As principais conferências foram as “Formação dos cristãos leigos e leigas para a participação na vida social e política como um processo de iniciação a Vida Cristã” e “O Processo de Iniciação à Vida Cristã para formar cristãos leigos e leigas para a participação à vida social e política” e “Ano do Laicato”. O assessor do Setor Leigo da Comissão da CNBB, Laudelino Augusto dos Santos Azevedo, abriu a conferência de abertura de assembleia. O assessor destacou que o processo de formação é essencial para a vida dos leigos e leigos, pois ninguém está pronto, de modo que se sintam sujeitos eclesiais. Ressaltou que os documentos 105 e 107 estão iluminados pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e do documento 100. Laudelino teve como base para desenvolver sua reflexão o capítulo III do documento 105, com os seguintes itens: 1. A Igreja, comunidade missionária; 2. Uma espiritualidade encarnada; 3. A presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; 4. A formação do laicato; 5. A ação transformadora do cristão leigo no mundo; 6. A ação dos cristãos leigos e leigas nos areópagos modernos. 7. Indicativos e encaminhamentos de ações pastorais; 8. Compromissos. Já no segundo dia o bispo auxiliar de São

Paróquia Santa Rita de Cássia do Jd. Cumbica completa 20 anos de fundação

Com grande alegria a Paróquia Santa Rita de Cássia (Jardim Cumbica), celebrou na noite do dia 19/10, a Santa Missa em Ação de Graças pelos 20 anos de fundação da paróquia. Agradecidos pela intercessão da padroeira Santa Rita de Cássia que fortaleceu a caminhada desta comunidade, a missa foi presidida pelo Pároco, Pe. Renato Bernardes Duarte e concelebrada por Pe. René Cavalcante, que já atuou na paróquia como vigário.

Fora recordado que, na Santa Missa de 19 de outubro de 1997, iniciava-se a Paróquia Santa Rita de Cássia e, com o passar do tempo, foram percorridos 20 anos de vida paroquial, com as graças derramadas por Deus sobre a comunidade. Importante lembrar que os incontáveis serviços laicais, os esforços e gestos magnânimos justificam-se, tão somente pelo amor a Deus e a Paróquia. As grandes obras são executadas não pela força, mas pela perseverança e pela fé.

Paulo, dom José Roberto Palau, abriu os trabalhos fazendo uma reflexão sobre a Iniciação à Vida Cristã, a partir do texto do encontro de Jesus e a Samaritana. A palestra foi dividida em quatro partes principais: Introdução, Caminho feito (VER); Caminho Revisto (julgar); Caminho Proposto (Agir). A Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial esteve em pauta com o lançamento de vídeos, folders, banners das Ações missionária na Amazônia e na diocese de Pemba (Moçambique, África). A iniciativa é sensibilizar e despertar a consciência missionária na Igreja do estado de São Paulo. O bispo de Guarulhos (SP), dom Edmilson Amador Caetano, presidente da Comissão Episcopal para o Laicato, Vida e Família do Regional Sul 1 da CNBB proferiu a conferencia sobre o Ano do Laicato. Fonte: CNBB Regional Sul 1

diocese promove dia de encontro das secretárias em comemoração ao dia desses profissionais

No dia 29/09 a Diocese de Guarulhos reunião as secretárias paroquias, das comunidade e capelas para um momento de reflexão e confrfaternização no Centro Diocesano de Pastoral. O momento foi guiado pelo Padre Weber Galvani, Chaceler do Bispado que destacou a importância do trabalho dos secretários e secretárias em nossas comunida-

des. Durante o discurso ele frizou as questões de responbilidade e carisma no atendimento de todos que nos procuram. Logo após esse reconhecimento do trabalho ocorreu um momento de oração com todos presentes pedindo a benção de Deus ao trabalho realizado e um almoço de confraternização foi oferecido a todos os presentes.

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Tríduo Vocacional em preparação a Ordenação dos Diáconos Fábio, Márcio e Leonardo

Entre os dias 17 e 19 de Outubro, aconteceu o Tríduo Vocacional Diocesano, preparatório à Ordenação Presbiteral dos Diáconos Leonardo Henrique, Márcio Arielton e Fabio Lima. O tríduo, organizado pela Pastoral Vocacional e pelo Seminário Diocesano Imaculada Conceição, se iniciou no dia 17 (Terça Feira), com a Santa Missa Votiva de Nossa Senhora, realizada nas paróquias de origem de cada diácono – Marcio, na Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida, Fábio, na Santa Rita de Cássia Jd Cumbica e Leonardo, na São Roque – e pre-

sidida pelos párocos de cada Paróquia. Nesta celebração, cada Pároco abençoou as vestes que serão usadas pelos diáconos em sua ordenação e consagrou aquele diácono à Nossa Senhora. Na Quarta Feira, dia 18, aconteceu a Hora Santa Vocacional, nas paróquias atuais de cada diácono (onde estão atuando), pedindo a intercessão do Bom Jesus pelas vocações de nossa Diocese. Na Quinta feira, dia 19, aconteceu, pela manhã, a Santa Missa Vocacional Diocesana,

na Catedral Imaculada Conceição, presidida por Dom Edmilson e em honra às Vocações. As 18 horas, aconteceu, no Seminário Diocesano, a Concentração, Adoração e Santa Missa, com a presença das Congregações e Comunidades de Vida Consagrada. Os diáconos recebem a Ordenação Presbiteral no dia 26/11, às 15 horas, no Internacional Eventos (Antiga Phillips), pela oração consagratória e imposição das mãos do Bispo Diocesano.

Congregação das Filhas de N sra Stella Maris celebra 60 anos de Fundação A Capelania, faz parte do Complexo Hospitalar Stella Maris, e esta sob os cuidados da Congregação de mesmo nome. Os festejos pelos 60 anos, foram até o dia 08/10, com a Santa Missa de Encerramento, presidida pelo Capelão Pe. Berardo.

No dia 05/10, a Capelania Stella Maris comemorou a solenidade de sua padroeira, Nossa Senhora Stella Maris. A Santa Missa, que faz parte da novena em comemoração aos 60 anos de fundação da Congregação, foi presidida por Dom Edmilson, Bispo Diocesano , concelebrada por Pe. Berardo Graz, e com a presença das Irmãs Filhas de Stella Maris, responsáveis pela Igreja.

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ACONTECEU

09 mutirão missionário diocesano

Queremos externar nosso agradecimento a cada um dos Senhores, por terem apoiado, e confiado no trabalho do Comidi no decorrer do ano, sempre nos enviando seus representantes, que por sua vez não mediram esforços para sempre se fazerem presentes, culminando hoje nesta grande missão diocesana que vem responder ao apelo do Papa Francisco de ter uma igreja em saída, enlameada, mas feliz por ter ido ao encontro do outro em suas diversas periferias, não só as geográficas, mas sobre tudo as periferias existenciais, onde muitas vezes encontramos pessoas com sua dignidade totalmente destruída por muitas situações de morte ao qual são expostas e a igreja é chamada a estar exatamente ali, onde o próprio Cristo deveria estar (Lc 10, 1), levando uma palavra de conforto, um olhar, um sorriso ou somente ouvir. Nós missionários somos chamados a ser um sinal de esperança na vida do outro, a deixar transparecer o rosto de Cristo, e tudo isso com imensa alegria, a alegria que sentimos hoje em poder dizer que vale a pena ser Missionário, vale a pena trabalhar pelas missões, mesmo que aconteçam alguns percalços no caminho, vale à pena ir ao encontro de

tantos homens, mulheres, idosos, jovens e crianças sedentos de Jesus. Toda essa alegria é resultado do grande amor de Deus que nos impele assim como diz Santo Antonio Maria Claret em seus escritos: “Impelidos pelo fogo do Espírito Santo, os apóstolos percorreram o orbe da terra. Incendiados do mesmo fogo, os missionários apostólicos chegaram, chegam e chegarão até o fim do mundo, de um extremo da terra a outro, para anunciar a palavra de Deus, podendo, assim, com justiça dizer de si mesmos as palavras do apóstolo Paulo: O amor de Cristo nos impele (2Cor 5,14)”. Que nunca percamos a Alegria de anunciar o Evangelho, que nunca percamos a Alegria de sermos Missionários. Que possamos juntos tornar nossa Diocese em estado permanente de missão. Santa Teresinha e São Francisco Xavier padroeiros das missões possam derramar copiosas graças e bênçãos sobre a vida de cada um de vocês.

Pe. Hechilly de Brito Timóteo Assessor Diocesano COMIDI – Conselho Missionário Diocesano

Diocese promove Fórum das Pastorais Sociais A Diocese de Guarulhos promoveu no sábado, 21, o Fórum das Pastorais Sociais, no Centro Diocesano de Pastoral (CDP). Mediado por Padre Tarcísio Almeida, Assessor Diocesano das Pastorais Sociais, o fórum, que contou com a presença de inúmeros agentes das pastorais sociais, tratou da realidade da sociedade brasileira, levando em conta a desigualdade social principalmente em nossa cidade. Também foi questionado sobre qual olhar, os agentes das pastorais sociais, estão buscando ver a realidade, suas ações e práticas, pois a realidade pode ter interpretações diferentes e ao estarmos inseridos na sociedade, devemos ser sujeitos da Fé e da Política, buscando somar forças para que os direitos dos menos favorecidos sejam respeitados e atendidos.

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017


social

dízimo

pastorais sociais

Um convite especial

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convite a compaixão As Pastorais Sociais são formadas por agentes que trabalham no campo das transformações sociais e políticas buscando atender aos mais necessitados, excluídos, carentes e que requer cuidados especiais. Estão inseridas na Dimensão Sócio-Transformadora da CNBB. Para entender esta dimensão usemos dois exemplos, um de Mt 9,35-38, que constitui um resumo das atividades de Jesus. Diz o texto que Jesus “percorria todas as cidades e aldeias”. No caminho encontrava as “multidões cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor”. Diante delas, Jesus sentia “compaixão”. Aqui está o espírito de toda ação social. Uma sociedade que gera desemprego, violência, dependência química, prostituição, racismo, corrupção, destruição do meio ambiente gera muitos irmãos e irmãs “cansados e abatidos”, por isto as Pastorais Sociais, cada uma em sua vocação, são tão atuais e necessárias. É preciso continuar a caminhada com Jesus e ter “compaixão”. Diz um provérbio chinês que perguntado a uma mulher a qual filho ela amava mais, ela, como mãe, respondeu: ao mais triste até que sorria, ao mais distante até que volte, ao mais pequeno até que cresça. Na combinação dos dois exemplos, Deus ama a todos os seus filhos, mas é preciso socorrer o mais necessitado. As Pastorais Sociais atuam aí, não como assistencialismo, mas como presença transformadora, amar por primeiro aquele até que sorria, até que tenha o necessário. As Pastorais Sociais em nossa Diocese precisam de novo ardor, novos agentes, que chamados e enviados por Deus tenham compaixão e respondam: “eis me aqui, envia-me Senhor”.

último encontro diocesano do ano A Diocese de Guarulhos cresce em formação e espiritualidade. Cada vez mais pessoas de nossas paróquias participam das diversas escolas, a de Ministérios, da Palavra, de Liturgia, da Catequese, de Música, nas missas e celebrações, nos diversos carismas, muitos fiéis em busca da Palavra e do auxílio de Deus. O Papa Francisco nos orienta para que recebendo a Palavra, participando da Eucaristia nos coloquemos a caminho para ouvir o clamor do povo e ter compaixão; o Reino já acontecendo para que necessitam dos frutos da justiça e do Amor. Em 2018, a iniciar liturgicamente na Festa de Cristo Rei, será o ano do Laicato para toda a Igreja no Brasil: o ano dos leigos e leigas, aqueles que respondem ao chamado de Deus, não como Padres ou Religiosos, mas como discípulos missionários, enviados a ser o Sal da Terra e Luz do Mundo. Para bem vivenciar o Ano do Laicato em nossa diocese teremos momentos importantes para formações, aprofundamento da espiritualidade e compreensão do papel e missão dos leigos e leigas. Venham participar e juntos (re) descobrir a nossa vocação como servidores do evangelho de Jesus Cristo, na Igreja e na Sociedade. Que ninguém fique de fora, venha conhecer, partilhar suas experiências e oferecer sua contribuição: procure sua comunidade, as pastorais sociais, o padre local, se informem e participem dos encontros de reflexão para o Ano do Laicato.

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017

José Luiz Gomes de Almeida Secretário das Pastorais Sociais

A Pastoral do Dízimo caminha para o seu último encontro diocesano do ano de 2017. Encontro este, que acontecerá no dia 11 de Novembro na Capela São José às 18h, ao lado do Centro Diocesano de Pastoral (CDP) – Bom Clima, uma noite que será marcada pela Oração, dando graças a Deus pelas sementes plantadas e frutos colhidos e nos confraternizando como irmãos de caminhada. As oportunidades que tivemos em nossos encontros formativos foram inúmeras, em que nos empenhamos em trabalhar melhor a dimensão missionária dos irmãos e irmãs, membros da pastoral do Dízimo em cada paróquia da Diocese. Sabemos que o trabalho ainda é pequeno, de formiguinha; muitas são as realidades de dificuldades no âmbito pastoral e de consciência dos fiéis, mas temos a certeza que o mais importante deve ser feito com zelo e perseverança: Evangelizar! Essa é a nossa palavra de ordem, para que os nossos irmãos também possam conhecer a Jesus Cristo, experimentá-lo e assim fazerem cada vez mais parte da comunidade, tornando-as como parte de suas vidas e se responsabilizando por elas.

Queremos aproveitar e reforçar o convite a todos os membros do dízimo de nossas paróquias para que correspondam mais uma vez este chamado, de comparecerem na nossa noite de confraternização e selarmos mais uma vez este compromisso de juntos, rezarmos e trabalharmos para que na unidade possamos nos animar em nosso ardor missionário e pastoral. Nossas datas e programação para o ano de 2018 estarão dispostas aqui na nossa coluna da Pastoral do Dízimo nos próximos meses. Deus os abençoe e esperamos por vocês. “O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo! Fiel é aquele que vos chama, e o cumprirá.” (I Ts 5,23-24) MÃE DA DIVINA PROVIDENCIA, PROVIDENCIAI! josé melone e rose Coordenadores Diocesanos - pastoral do dízimo diácono márcio arielton assessor Diocesano - pastoral do dízimo


igreja em Missão 11

CEB`s

encontro do Papa

14º interclesial das ceb’s

com os novos bispos

desafios do mundo urbano Assim como em outros intereclesiais, também no Paraná o 14º- intereclesial será um grande Pentecostes, um novo sopro do Espírito do Ressuscitado, para a Igreja em todo o Brasil. O Intereclesial reforça a experiência de Igreja, com grupos bíblicos de reflexão ou grupos de rua, comunidade de comunidades, da setorização, e fazendo sempre mais uma Igreja que seja casa da palavra, do pão, e da caridade fraterna. O Intereclesial está sendo preparado no Brasil inteiro. Em todos os regionais, e sub- regionais da CNBB, estão acontecendo encontros de preparação. Toda essa fermentação, com certeza, vai levedar a nossa Igreja no Brasil. O 14º- vai ser uma benção para todos nós. Ele irá acontecer no contexto do ano do laicato que a Igreja no Brasil irá promover de 26/11/1725/11/18. Que seja um ano de redescobrir a beleza e o encanto de ser Igreja da Base que tem a ousadia de ser profeta, nesse tempo tão necessitado de voz forte e corajosa para proclamar que os cristãos unidos e comprometidos transformam a sociedade. Os encontros intereclesiais são momentos fortes, onde rezamos, celebramos e refletimos sobre as relações entre a Bíblia e a vida, com foco na defesa dos direitos humanos fundamentais de homens e mulheres, empobrecidos e marginalizados, pelo sistema econômico neo - liberal que privilegia o ter e o lucro em prejuízo da dignidade do ser humano. As comunidades eclesiais de base (cebs), da Igreja no Brasil, deverão enfrentar o desafio urbano de

modo diferente, mas não podemos deixar de enfrentar tal desafio se queremos, de fato, continuar a propor o Caminho, e o Evangelho de Jesus Cristo para o mundo de hoje. Diante dos desafios do mundo urbano, o texto base do 14º- Intereclesial aponta dez situações nas quais devemos estar atentos para fazer sinais do Reino, sempre na direção de uma lógica de inclusão, o que em termos políticos significa buscar políticas públicas: as questões relativas a moradia; a mobilidade urbana; a violência ao meio ambiente e sustentabilidade; trabalho; saúde, educação; arte, cultura, esporte e lazer; tecnologias de informação e comunicação; afetividade e sexualidade. Evidentemente, que cada Ceb, integrada a uma rede de comunidades, em comunhão com a Igreja, deve sustentar a vida espiritual dos seus membros para que todos e todas possam manter viva a esperança de outro mundo possível, um mundo totalmente justo, igualitário, e inclusivo. Que as cebs possam encontrar força e consolo para viver os desafios do mundo urbano, o que não é nada fácil. Porém, a esperança de um mundo melhor deve estar sempre presente na vida cristã.

Padre Tarcísio Anatólio de Almeida assessor das pastorais sociais

Concluindo o Encontro de Formação para os novos bispos nomeados no último ano, o Papa concedeu-nos, no dia 14 de setembro, na Cidade do Vaticano, a graça de uma audiência, em que nos apresentou reflexões ressoando a formação promovida pela Congregação para os Bispos e para as Igrejas Orientais, que aconteceu ao longo de uma semana, assessorado por Cardeais, sobre tema: “O bispo, mestre do discernimento”. Em seu discurso, o Papa nos exortou ao necessário discernimento espiritual e pastoral, no exercício do Ministério Episcopal, para realizarmos uma das tarefas principais: o cuidado do rebanho, sobretudo nos momentos desafiadores que vivemos. Entretanto, para que este discernimento aconteça, é fundamental nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo, para que não vivamos um ministério estéril, conscientes de que o rebanho não nos pertence como propriedade, mas como responsabilidade de zelo e condução: “A nós cabe acolher quotidianamente de Deus a esperança que nos preserva de qualquer abstração, porque nos permite descobrir a graça escondida no presente sem perder de vista a longanimidade do seu desígnio de amor que nos ultrapassa”, afirmou o Papa. Deste modo, os bispos terão a palavra de discernimento como fruto de uma vida íntima com Deus, de uma amizade fundada e nutrida na oração. No cultivo de uma fecunda espiritualidade, o discernimento será mais conforme aos desígnios de Deus, e aos ensinamentos da Igreja, que se origi-

nam na Sagrada Escritura. Enfim, nos encontrarmos com o Papa Francisco, o sucessor de Pedro, o primeiro a quem o Senhor confiou “as chaves” da Igreja, como nos diz o Evangelho: – “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18), foi memorável e determinante para o exercício do nosso ministério, e assim, teremos sempre diante de nossos olhos a certeza de que não estamos sozinhos, e, na plena comunhão com o Sumo Pontífice e com os membros do Colégio Episcopal, levaremos adiante a missão que o Senhor confiou aos primeiros apóstolos. Ao final do discurso, o Papa nos apresentou a Virgem Maria, como modelo para os bispos e todo o cristão, pois ela permanece com o olhar fixo no seu Filho, preservando e abençoando a nós e as Igrejas particulares que devemos conduzir e servir. Em comunhão com a Igreja Particular de Guarulhos, asseguro minhas orações ao bispo, aos padres, diáconos, religiosos/as, seminaristas e a todo o Povo de Deus, cristãos leigos e leigas, com os quais aprendi a amar e a ser Igreja. Da mesma forma, peço orações para que eu realize, com amor, zelo e ardor, a missão que me foi confiada, e que o meu Lema Episcopal, paute toda a minha vida e ação: “PARA MIM O VIVER É CRISTO” - “MIHI VIVERE CHRISTUS EST” (Fl 1, 21).

Dom Otacílio F. Lacerda Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017


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BÍBLIA

LITURGIA

ano do laicato

Sal da terra e luz do mundo

aprender a ser assembleia Vamos iniciar, na festa de Cristo Rei, o Ano do Laicato. A orientação da Igreja para este ano é de reafirmar a vocação dos leigos e leigas: ser Sal da terra e Luz do mundo. São chamados a “cultivar a vida interior e a relação pessoal com Cristo, de modo que, iluminados pelo Espírito Santo, em todas as circunstâncias, tudo façam para a glória de Deus, a salvação do mundo e o bem de todos” (Doc. 105 CNBB, Introdução). O campo de atuação dos leigos e leigas é o mundo, mas nos tornamos cristãos a partir da experiência como assembleia litúrgica. Viver intensamente a liturgia nos ajuda a responder este chamado da Igreja. Porque é ali que Deus faz de nós seu Povo. A dinâmica da assembleia litúrgica nos ensina a viver melhor este chamado. Deus nos convoca, e respondemos ao nos reunir. Antes do sinal da cruz, antes do canto de entrada, a assembleia está lá. Na experiência bíblica, Abraão, Moisés, os profetas e o próprio Jesus foram chamados por Deus a uma vida nova. E este chamado os enviou ao encontro de pessoas. A convocação foi para sair de si mesmos, sair para fora, para constituir um povo. Na assembleia litúrgica, o primeiro chamado não é para “fazer” ritos, mas antes para “ser” Povo de Deus, nos tornarmos Corpo de Cristo. Deus nos convoca e nos fala. A assembleia litúrgica é o primeiro ambiente, o espaço principal para ouvir as Escrituras de modo pessoal e comunitário. Na liturgia

reflexão bíblica para o ano nacional do laicato da palavra Cristo nos fala, propõe novas relações com Deus, com as pessoas e com a criação, superando toda morte e pecado. Na assembleia litúrgica Deus comunica sua vida pela Palavra, e nos colocamos como aprendizes do seu projeto. Deus nos convoca, nos fala, faz aliança conosco em Cristo. Toda a vida de Jesus foi para construir esta aliança. Ele abre a assembleia dos fiéis a cegos, coxos, crianças, pecadores públicos, publicanos; convoca em assembleia não só os filhos de Israel, mas também os pagãos. Em Cristo todos os homens são chamados a formar o povo de Deus, uma nova sociedade sem exclusões nem privilégios. A comunhão é o sacramento, sinal desta aliança. Na oração eucarística II pedimos ao Senhor: “fazei de nós um só corpo e um só espírito!”. Esta é a finalidade do sacramento: recebemos a comunhão para nos tornar comunhão. Que a experiência da assembleia litúrgica nos ajude a ser Povo de Deus. E assim nossa vida se torne Eucaristia. Neste ano do laicato, vamos viver a assembleia litúrgica com nova atitude: perceber que a comunidade é sacramento, a Palavra é sacramento, e a comunhão é o sublime sacramento do nosso compromisso com Cristo, aliança para sermos sinais do Reino na Igreja e sociedade.

Padre jair costa Assessor diocesano de liturgia

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017

No próximo dia 26 de novembro, Solenidade litúrgica de Cristo Rei, será celebrado o dia dos cristãos leigos e leigas e aberto o Ano nacional do laicato. Esta proposta deseja enraizar em nós a consciência da identidade e da missão dos leigos na Igreja (Papa Francisco). Experimentamos em nosso tempo um secularismo cada vez maior, a partir do qual diversos âmbitos do mundo contemporâneo se tornam alheios, indiferentes, ou até mesmo, hostis aos valores da Boa Nova de Cristo e da Igreja. Diante desta realidade que “amedronta”, e “desanima”, e por falta de uma formação que conscientize a responsabilidade que nasce do Batismo, muitos leigos limitam seu compromisso batismal com o Evangelho às tarefas no seio da Igreja, sem um empenhamento real pela aplicação do Evangelho na transformação da sociedade (Papa Francisco). Nesta perspectiva surge-nos como ponto de reflexão o texto de Mt 5,13-16, que está inserido no Sermão da montanha. Uma característica do Evangelho de Mateus são os amplos sermões de Jesus, nos quais o evangelista concentrou a pedagogia do Senhor. No texto em questão Jesus diz: “Vós sois o sal da terra...Vós sois a

luz do mundo”. Eis o chamado: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos e protagonistas na Igreja em saída, a serviço do Reino”. Primeiramente, Cristo é sal e luz! Sal, pois pela Palavra dá sabor a nossa vida e a conserva na graça, mesmo diante de nossos medos, angústias e desânimos. E sendo luz ilumina nossas trevas, nossas fragilidades, apegos e idolatrias para conhecermos o único caminho seguro: “segui-lo”. Esta certeza de que Cristo está a nossa frente como o Sol que nos ilumina, nos faz ter a coragem de sair de si mesmos, de nossa zona de conforto para ser uma Igreja em saída. Se o sal não for usado, torna-se insípido, perde o sabor e sua função. E a luz não foi feita para ficar escondida, mas para iluminar. Para ser sal e luz precisamos recuperar a alegria do Evangelho. Portanto, o chamado do Senhor para os leigos é que sejam sal e luz no mundo de hoje, atuando como discípulos, e iluminando para que a verdade, justiça, solidariedade, misericórdia e o amor se espalhem pelo mundo!

diácono leonardo silva Assessor diocesano da pastoral universitária


Vai acontecer

cnbb

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Nota da cnbb sobre o atual momento político “Aprendei a fazer o bem, buscai o que é correto, defendei o direito do oprimido” (Is 1,17) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através de seu Conselho Permanente, reunido em Brasília de 24 a 26 de outubro de 2017, manifesta, mais uma vez, sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo País, afetando tanto a população quanto as instituições brasileiras. Repudiamos a falta de ética, que há décadas, se instalou e continua instalada em instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que, traindo a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade política no descrédito. A barganha na liberação de emendas parlamentares pelo Governo é uma afronta aos brasileiros. A retirada de indispensáveis recursos da saúde, da educação, dos programas sociais consolidados, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Programa de Cisternas no Nordeste, aprofunda o drama da pobreza de milhões de pessoas. O divórcio entre o mundo político e a sociedade brasileira é grave. A apatia, o desencanto e o desinteresse pela política, que vemos crescer dia a dia no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais, têm sua raiz mais profunda em práticas políticas que comprometem a busca do bem comum, privilegiando interesses particulares. Tais práticas ferem a política e a esperança dos cidadãos que parecem não mais acreditar na força transformado-

ra e renovadora do voto. É grave tirar a esperança de um povo. Urge ficar atentos, pois, situações como esta abrem espaço para salvadores da pátria, radicalismos e fundamentalismos que aumentam a crise e o sofrimento, especialmente dos mais pobres, além de ameaçar a democracia no País. Apesar de tudo, é preciso vencer a tentação do desânimo. Só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa, manifestando-se, de forma pacífica, sempre que seus direitos e conquistas forem ameaçados. Chamados a “esperar contra toda esperança” (Rm 4,18) e certos de que Deus não nos abandona, contamos com a atuação dos políticos que honram seu mandato, buscando o bem comum. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, anime e encoraje seus filhos e filhas no compromisso de construir um País justo, solidário e fraterno. Brasília, 26 de outubro de 2017 Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília - Presidente da CNBB Dom Murilo S. Ramos Krieger Arcebispo de São Salvador da Bahia -Vice-Presidente da CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário-Geral da CNBB

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PROGRAME-SE

DIA

HORARIO

ORGANIZAÇÃO

ATIVIDADE

LOCAL

1

9h30

CODIPA

Coordenação

Cúria Diocesana

Legião de Maria

Apostolado da Legião

Cemitérios de Guarulhos

2 3

4

5

6à9

Todo o dia

DIA

HORARIO

ORGANIZAÇÃO

ATIVIDADE

LOCAL

9h

Pastoral da Pessoa Idosa

Reunião

Sede PPI

9h30

CP

Conselho de Presbíteros

Cúria Diocesana

9h

Vicentinos

Reunião do Conselho Central

Cumbica

8h30 - 12h

Fé e Politica

Escola Diocesana

Virgo Potens

Dia todo

ECC

38ª Reunião do Regional Sul 1 do ECC

Baurú

tarde - noite

Shalom

Jantar Dançante

CDP - Centro Diocesano

12h

Sem. Diocesano

Churrascada do Seminário

Seminário Diocesano - Lavras

15h - 17h

Terço dos Homens

Encontrão e Confraternização

São Judas - Jd. Alice

PJ - Pastoral da Juventude

Atividade Consciência Negra

09h30 - 16h

CP

Reunião do Clero

Seminário Diocesano - Lavras

20h

Forania Bonsucesso

Confraternização CFP

Santuário N. Sra Bonsucesso

20h

Cáritas

Assembleia Ordinária da Cáritas

Sede da Cáritas

20h

ECC

Missa de Ação de Graças do ECC

CDP - Centro Diocesano

09h - 16h

Pastoral da Criança

Reunião Diocesana Ampliada

CDP - Centro Diocesano Todo

14h - 17h

COMIDI e IAM

Bate Lata/ IAM

Jd. Bela Vista

08h30 -12h

Fé e Politica

Escola Diocesana

Virgo Potens

08h - 13h

RCC

Formação - Ministério de Formação

CDP - Centro Diocesano

15h

Seminário Diocesano

ORDENAÇÕES

Internacional Eventos

28

20h

Forania Bonsucesso

Confissões para Advento

Santa Cruz Pres. Dutra

29

20h

Forania Bonsucesso

Confissões para Advento

Sagrado Coração St Dumont

20h

Forania Bonsucesso

Confissões para Advento

Santuário N. Sra Bonsucesso

20h

Forania Fátima

Confissões para Advento

N. Sra Fátima Aracília

16

22h - 05h

RCC

Vigilia Diocesana

Catedral N.Sra. Conceição

8h30-12h

Fé e Politica

Escola Diocesana

Virgo Potens

9h

Seminário Diocesano

Missa dos Amigos do Seminário

Seminário Diocesano - Lavras

14h

Past. Criança

Retiro

Santa Cruz - Taboão

14h

Pastoral da Criança

Assembleia de Ramo

Santa Rosa de Lima

16h

Pastoral Operária

Avaliação do ano

Centro Social Taboão

8h - 17h

Cebs

Inter Diocesano de Cebs - SP II

CDP - Centro Diocesano

9h -h17h

Pastoral Familiar

Encontro com Cristo - EC

Santuário N. Sra Bonsucesso

20

13h

SAV

Enc. Vocacional Masculino

Seminário Diocesano - Lavras

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FORMAÇÃO PERMANENTE DO CLERO

18

19

Passa Quatro - MG

9h

Pastoral da Pessoa Idosa

Missa - 13 anos PPI Nacional

Catedral N.Sra. Conceição

8

14h

Pastoral da Criança

Assembleia de Ramo

N. Sra Aparecida Bela Vista

9

19h30

CDDV

Reunião

Vigo Potens

9 e 10

14h

Pastoral da Criança

Assembleia de Ramo

Sto Antônio Maria Claret

24 e 25

8h

COMIDI e IAM

Confraternização / COMIDI

Marmelo

25

9h

Pastoral da Criança

Assembleia de Ramo

N Sra Fátima Tranquilidade

14h - 16h

Past. Carcerária

Reunião Mensal

Catedral

14h

Pastoral da Criança

Assembleia de Ramo

Santa Mena

14h30

Pastoral Familiar

Coordenadores Paroquiais

Sagrado Coração Normandia

15h

Past.Sobriedade

Assembleia Eletiva

Aracília

15h

PASCOM

Assembleia da Pascom

Parque Sto Antonio

15h - 18h

Fé e Politica

Coordenação ampliada

Casa Pe. Tito Gopouva

8h30 - 12h

Fé e Politica

Escola Diocesana

Virgo Potens

20h

ECC

Jantar Dançante prol 3ª Etapa

CDP - Centro Diocesano

14h

SAV/PV

Reunião Mensal

Catedral N.Sra. Conceição

9h

Past. Batismo

Retiro Diocesano

Seminário - Lavras

14h

SAV - PV

2ª Despertar Vocacional

CDP - Centro Diocesano

Dia todo

ECC

1ª Etapa - Santa Rosa de Lima

Recreio São Jorge

6

11

12 10 11 12

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COMUNICADOS DA CHANCELARIA Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist, Bispo Diocesano de Guarulhos: - Incardinou na Diocese de Guarulhos o Rev.mo Padre Megumi Nagayama; - Incardinou na Diocese de Guarulhos o Rev.mo Padre Romualdo Nunes de Almeida e nomeou-o vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha e Nossa Senhora das Angústias;


VAI ACONTECER

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017


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defesa da vida

realidades que se completam

família e vida A Família é a fonte natural da Vida e a abertura à Vida fortalece e plenifica a Família. Separar estas duas realidades leva ao enfraquecimento de ambas. Uma Vida sem família é incompleta em sua realização. Os filhos, fruto da moda da “procriação independente” ou abandonados pelo pai vivo, são exemplo disso: falta-lhe o suporte moral e afetivo do pai, que dificilmente será compensado. Por outro lado, uma Família que se fecha à vida, entendida não somente como vida biológica (pois até um casal estéril pode estar aberto a outras dimensões da vida que não a biológica), é uma família incompleta, ou até triste. Aliás o fechamento sistemático à vida torna o próprio sacramento do matrimônio inválido. Outras realidades que mutuamente se completam são o AMOR e a FECUNDIDADE. A ligação íntima entre amor e fecundidade torna o ato conjugal o centro dinâmico da vida da família. O amor entre os cônjuges é fonte de vida e a concepção de uma nova vida é testemunho indelével do amor do casal. Por isso o ensinamento da Igreja propõe claramente, contra todos os desvios hedonistas e oportunistas, a íntima união do aspecto unitivo e procriativo do ato conjugal. Separar os dois aspectos leva ao enfraquecimento da união do casal, pois esta união não se sustenta pela simples satisfação do prazer sexual, que é o instrumento e não o fim desta união. Por outo lado, o afastamento do aspecto procriativo leva mais facilmente ao egoísmo e não à doação, em que consiste a verdadeira realização do ato conjugal. Contra a objeção falaciosa de que “a contracepção, tornada segura e acessível a todos, é o remédio mais eficaz contra o aborto” (EV 13), S. João Paulo II profeticamente afirma, em sua encíclica “O Evangelho da Vida”, que “apesar de terem natureza e peso moral diversos,[a contracepção e o aborto] surgem, com muita frequência, intimamente relacionados como frutos da mesma planta. Em muitíssimos casos tais práticas afundam as suas raízes numa mentalidade hedonista e desresponsabilizadora da sexualidade e supõem um

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2017

conceito egoísta de liberdade”(EV 13). O desastre e o suicídio da sociedade ocidental, que se fecha á vida, está começando a manifestar-se no “inverno demográfico” da Europa Ocidental, que no futuro será habitada pelos descendentes dos árabes e africanos, que continuam abertos à vida, enquanto os europeus, na sua grande maioria, preferiram a anticoncepção e o aborto. HOMEM e MULHER também são realidades que se completam mutuamente. A complementariedade biológica, psicológica e espiritual dos dois sexos (e não existem outros) é o fundamento da abertura à vida que se realiza no casamento e esteio da família. Afirmar que duplas de pessoas do mesmo sexo formam família é desconhecer a verdade sobre o matrimônio e a família. Respeitemos os homossexuais e não julguemos suas uniões, como é justo que toda pessoa seja respeitada, mas no caso destes trata-se de duplas e não de casais, de uniões e não de matrimônio. Os conceitos de matrimônio e de família se fundamentam na doação do ser de cada um dos parceiros, que transcende a si mesmo na complementariedade e abertura à vida da relação conjugal, enquanto a relação homossexual só realiza a satisfação do prazer sexual sem complementariedade nem abertura à vida e sem doação de si mesmo. Daí o maior índice de frustrações que acontecem nos relacionamentos homossexuais com relação aos relacionamentos heterossexuais. Os próprios homossexuais franceses reconheceram que as uniões homossexuais não formam família. As duplas homossexuais não geram novas vidas e por falta de complementariedade não possuem os requisitos para educarem filhos gerados por outros. Foi constatado que crianças educadas por duplas homossexuais tem dificuldade em reconhecer e viver a própria identidade sexual. Por fim outras realidades que se completam mutuamente são a VIVÊNCIA da CASTIDADE e a REALIZAÇÃO da PRÓPRIA VIDA. A crença de que a atividade genital pode

ajudar as pessoas a superar crises psicológicas e existenciais é mito falacioso. A explosão, vamos assim chamá-la, afetivo-sensual, que uma relação genital desencadeia na interrelação entre corpos e psique dos parceiros, exige uma forte maturidade psicológica, mais do que produzi-la, e longe de resolver problemas psicológicos ou comportamentais pode agravá-los. É sabido que relações genitais em idade precoce e sem a devida maturidade podem prejudicar o comportamento sexual da pessoa pelo resto da vida. A castidade, como exercício do autodomínio de nós mesmos, é pré-requisito para a doação do nosso ser, doação em que consiste o sentido pleno da relação genital, como realização da pessoa. A castidade nos prepara para a doação plena na formação da família, tornando-se fidelidade conjugal, ou para doar a nossa vida na virgindade consagrada, no celibato sacerdotal ou em outras vocações laicas. Foi o caso de cientistas que escolheram o celibato e a castidade para se dedicarem plenamente ao ideal de estudo e descobertas em função do bem da humanidade. Sustentar os valores até aqui descritos é afirmar que a nossa vida encontra sua realização plena na doação de nós mesmos e não simplesmente na busca de prazeres passageiros, que acabam nos frustrando. A nossa sociedade contesta todos estes valores como “politicamente não corretos” mas eles não perdem sua força de verdade, pois contentar-se com o “politicamente correto” é renunciar à busca da verdade plena e contentar-se com as meias-verdades, como o direito da mulher sobre o próprio corpo, entendido como direito de matar seu próprio filho, ou o direito de cada um a ser feliz, entendido como direito à satisfação sexual, seja qual for o parceiro, ou “rodízio” de parceiros, perdendo-se, assim, o sentido pleno da família, como experiência de doação de nós mesmos.

padre berardo brás assessor diocesano da pastoral da saúde

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