Folha Diocesana - 261

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02 ENFOQUE PASTORAL

Neste ano de 2018, o Código de Direito Canônico (CDC) da Igreja Católica completou 35 anos. Neste mês de novembro, quando a Igreja no Brasil celebrou 10 anos do acordo entre o Brasil e a Santa Sé, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu um evento oportuno para fazer memória e refletir sobre a legislação aplicada à Igreja. Com 35 de sua promulgação, o CDC não só é uma norma aplicada à realidade eclesial, mas é a própria legislação da Igreja Católica, a qual rege as relações entre as pessoas eclesiásticas entre si e entre os fiéis e as instituições católicas. “O Código de Direito Canônico é um instrumento valioso para missão evangelizadora da Igreja. A Igreja necessita de normas, necessita de leis para se organizar cada vez melhor em vista da missão de evangelizar, da razão de ser pastoral, da razão de ser evangelizadora e a comunhão da igreja. O Código de Direito Canônico contribui para que nós na Igreja possamos ter a nossa identidade clara, possamos caminhar unidos e possamos, acima de tudo, evangelizar cada vez melhor. A missão evangelizadora da Igreja, a Igreja, a sua vida em missão, de fato estão aí no coração do Código de Direito Canônico”, afirmou o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha. Para o assessor jurídico-canônico da CNBB, frei Evaldo Xavier Gomes, afirma que a celebração dos 35 anos desta nova legislação, que substitui o código de 1917, “significa um avanço no campo jurídico, mas também um avanço na vida das instituições, dos fiéis católicos, das relações entre as pessoas eclesiásticas entre si e entre os fiéis e as instituições católicas”. A tradução da legislação feita pela Santa Sé, responde, segundo frei Evaldo, “às necessidades dos tempos atuais na Igreja no mundo de hoje”. O frade carmelita que assessora a CNBB no campo jurídico-canônico ainda sublinha este marco na história do CDC citando o papa João Paulo II, que, no momento da promulgação, pronunciou uma frase considerada célebre. “Ele chama o Código de Direito Canônico de ‘o último documento do Concílio Vaticano II’. Nesse sentido, o CDC, significa para nós católicos apostólicos romanos a realização, a última ação do Concílio Vaticano II no campo jurídico-canônico”.

Em seu texto de apresentação do documento, o então pontífice, hoje santo, fez essa alusão ao Concílio Vaticano II por várias vezes, destacando o papa João XXIII, como “promotor da revisão do Código”, na intenção “de restaurar a vida cristã”. Para João Paulo II, o CDC tirou de toda a obra do Concílio as suas normas e a sua orientação. Aplicação na realidade da Igreja Para o presidente da CNBB, a entidade necessita cada vez mais do Código de Direito Canônico: “primeiramente aqueles que estão a serviço da Igreja, que necessitam conhecer um pouco melhor, na sua organização interna, nas suas normas, mas é sempre muito bom que todos conheçam ao menos as suas normas principais da própria Igreja”. Um desafio, neste contexto é tornar o código mais acessível. Para isso, o cardeal Sergio da Rocha explica que a Igreja deve “expressar em uma linguagem, em uma metodologia aquilo que está no Código de Direito Canônico de modo que as pessoas possam compreender melhor, apreciar e valorizar essa contribuição extraordinária para a vida da Igreja que se encontra na sua legislação canônica”. Frei Evaldo Xavier destaca a presença do CDC nos vários espaços da Igreja, como as casas religiosas, paróquias, dioceses e seminário. Ele também pontua atualizações que foram realizadas ao longo destes 35 anos: “Houve a necessidade de atualização da norma canônica respondendo à realidade da vida das pessoas. É o caso, por exemplo, da legislação matrimonial. O papa Francisco emitiu um motu próprio Mitix Dominus Iesus, que altera algumas normas no âmbito matrimonial canônico para facilitar o acesso das pessoas à justiça eclesiástica”. Outras adaptações, “muito pequenas, diria quase que menor portadas, mas extremamente significantes”, referem-se à ação sobre abusos sexuais, sobre o comportamento dos sacerdotes, e às pessoas que abandonam a fé, por exemplo. “O texto, integralmente, continua com toda a sua harmonia, todo seu vigor e toda a sua força”, salienta frei Evaldo Xavier. A promulgação do atual Código de Direito Canônico foi em 25 de janeiro de 1983.

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - dezemBRO 2018

Fonte: www.cnbb.org.br

EDITORIAL comunicar a verdade e a paz Queridos leitores e colaboradores, “é bom dar graças ao Senhor e tocar em sua honra, Altíssimo, proclamar de manhã tua lealdade e tua fidelidade à noite”. É com os primeiros versículos do salmo 92 que inicio o último editorial de 2018 para manifestar a gratidão a Deus e a cada um dos que acreditam na comunicação como fonte de anúncio da verdade e esperança. A diocese de Guarulhos através das redes sociais, aplicativos e impressos como a Folha Diocesana, procura comprometer-se com o que nos pede o papa Francisco em sua mensagem para o dia mundial das comunicações deste ano: “Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De fato, uma argumentação impecável pode basear-se em fatos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polémica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo,

a uma profícua atividade”. A responsabilidade de cada colunista, seja o bispo, padres, diáconos, religiosas, leigos e leigas é admirável. Cada um procurando dar o seu melhor para comunicar a verdade e alimentar a esperança, demostrando a importância de ser sal da terra e luz do mundo. Destaque este ano, merece a equipe diocesana de subsídios e dos responsáveis pelo ano do laicato que enriqueceram os meios de comunicação com notícias de compromisso e alegria, além de recuperar através do Credo a força da fé que professamos na Igreja. Que o gesto voluntário de colaborar possa servir ao mundo como modelo de superação da busca da autopromoção. Ainda ouvindo o apelo do papa Francisco, o setor de comunicação diocesano se compromete em continuar promovendo: “um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal”. Desejamos a todos um feliz natal e próspero ano novo ! Pe. Marcos Vinicius

Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo Dias Editoração Eletrônica: Denis Saviani Filgueiras Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414 Cúria Diocesana de Guarulhos End: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SP Cep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403 Site: www.diocesedeguarulhos.org.br Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 30.000 exemplares


AGENDA DO BISPO - dezembro 01

VOZ DO PASTOR 03

09:30h – Ordenação Presbiteral dos diácono Alex, Fernando e Italo - Paróquia N. S. Fátima – Tranquilidade

10:00h – Crisma Paróquia N. S. Rosário

02

15:00h – Crisma Paróquia Santa Luzia 19:00h – Homilia na primeira missa presidida pelo Neo Presbítero Fernando Gonçalves

03

09:00h – Encontro dos Bispos da Próvíncia – Mogi das Cruzes 09:30h – Conselho Deliberativo Cáritas

04

14:30h – Atendimento cúria 20:30h – Anúncio do Advento (neocatecumenato) – Paróquia São José

05 06 07 08 09 10

09:30h – Codipa 14:30h – Atendimento cúria 09:30h – Conselho de Presbíteros 14:30h – Atendimento Cúria 12:00h – Missa Catedral – Novena da Imaculada e 33 anos de Ordenação Presbiteral 20:30h – Vigília da Imaculada com as Comunidades Neocatecumenais 09:00h – Missa Catedral 15:00h – Missa Catedral 11:00h – Missa Catedral 18:00h – Crisma Paróquia São Pedro 19:30h – Missa Paróquia N. S. Loreto – Padroeira 09:30h – Economato

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14:30h – Atendimento Cúria 20:00h – Missa paróquia NS Guadalupe – novena

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09:30h – CDAE 14:30h – Atendimento cúria 08:00h – Missa Paróquia Santa Luzia – Alvorada

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15:00h – Missa Paróquia Santa Luzia – Mikail 20:00h – Missa comunidade Santa Luzia – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Normandia

09:30h – Atendimento cúria 20h – Missa no encerramento do ano letivo da Escola de Ministérios 09:30h – Ordenação presbiteral dos diáconos Jonas, Marcos e Thiago – Santuário São Judas Tadeu

11:00h – Missa Catedral 15:00h – Crisma Paróquia Santa Cruz e N. S. Carmo

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14:30h – Atendimento Cúria

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09:30h – Manhã de oração do clero

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14:30h – Atendimento Cúria

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09:30h – Atendimento Cúria 20:00h – Missa Sede diocesana RCC – Envio dos jovens para a “Missão Jesus no litoral 2018”

09:00h – Pastoral Carcerária 18:00h – Missa Neocatecumenato – Paróquia São Judas – Jd. Alice

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11:00h – Missa Catedral

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20:00h – Missa da Noite de Natal – Catedral

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09:00h – Missa Catedral

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Presença na Missão “Jesus no litoral” – Ministério Jovem Estadual da RCC

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19:00h – Missa paróquia Sagrada Família – Carmela

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08:00h – Missa paróquia Sagrada Familia – Paraíso

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12:00h – Missa Catedral – Adoração ao Ssmo. Sacramento e Te Deum

O legado do

ano do laicato 2018

Na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo deste ano de 2018 encerramos o Ano Nacional do Laicato. Antes disso, no dia 10 de novembro, encerramos em âmbito diocesano, com a instituição do Conselho Nacional de Leigos (CNLB) da diocese de Guarulhos. Como ficamos? O que este acontecimento eclesial em nosso País, em nossa diocese, deixa como legado? A primeira coisa a destacar é a conscientização e reflexão sobre a vocação laical. O documento 105 da CNBB não trouxe novidades teológicas e nem poderia. No entanto, os vários eventos na diocese trouxeram consigo a afirmação – talvez um pouco esquecida – que ser leigo e leiga na Igreja, não é uma “sub vocação”, mas uma vocação plena e autônoma (dentro de uma verdadeira espiritualidade de comunhão e participação), como a vocação aos ministérios ordenados e à vida consagrada. O grande relevo que o documento 105 da CNBB dá à vocação laical – relevo, não novidade – é o leigo como sujeito eclesial. A tradicional regra gramatical nos ensina que sujeito é aquele que pratica a ação. A vocação laical não é passividade, mas atuação concreta e própria na obra da evangelização. Esta é a missão da Igreja. Leigos e leigas, ministros ordenados, consagrados e consagradas, todos somos sujeitos eclesiais que, dentro do nosso âmbito vocacional, somos chamados atuar concretamente na obra da evangelização, com a autonomia – não independência arbitrária – que se manifesta numa verdadeira espiritualidade de comunhão e participação. Ligado a este primeiro ponto fundamental está a responsabilidade dos vocacionados leigos e leigas na obra evangelizadora da Igreja. Como sujeitos eclesiais, necessitam ( ou melhor, a missão da Igreja necessita), participar ativamente nos vários âmbitos da comunhão eclesial. (cf. Doc 105 CNBB 136-160). O Ano do Laicato, na sua reflexão teológica, colocou em foco o específico

da vocação laical: a sua índole secular. De modo particular, é no mundo que os leigos devem vivenciar a ação transformadora do evangelho. A presença da identidade cristã católica precisa incrementar a sua presença profética e evangelizadora em tantos âmbitos da nossa sociedade e nos modernos areópagos. (cf. Doc 105 CNBB 241-273). O Conselho de Leigos instituído em nossa diocese, deverá também ajudar no diálogo com as realidades da sociedade e ação transformadora na sociedade. Trata-se de uma presença profética. Por último, não exatamente em último lugar, este Ano deixa como legado o sentimento da necessidade da formação espiritual, catequética, teológica e específica para os vários âmbitos e “areópagos modernos”. Tanto para a ação transformadora no âmbito eclesial, como no mundo é necessário formar-se. É preciso caminhar para um aprimoramento na formação do laicato. Não podemos simplesmente ser uma “Igreja em saída”. Temos que sair com uma identidade, estar presente no mundo com o odor de Cristo. Enfim, para todos nós, leigos e leigas, consagrados e ministros ordenados, sermos sal e luz é preciso doação e entrega na fé. Sal e luz realizam sua missão consumindo-se. Tudo isso é mistério de amor que nos vem da doação e entrega por excelência realizadas por Jesus Cristo, na Cruz gloriosa , que deve ser para nós a fonte da salvação. +Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo diocesano

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04 Falando da vida

pastoral familiar

Stress Natalino Tempo é dinheiro? Então doe seu tempo.

N

atal tempo de paz, festa e alegria, mas só nos cartões natalinos. Fora disso a realidade é outra: Tempo de correria, trânsito caótico, shopping lotado e altos gastos no cartão de crédito. Isso provoca o chamado stress natalino, uma “doença” que acomete muitas pessoas quando chega essa época do ano. O stress natalino provoca ansiedade, irritação e pode agravar quadros de depressão. Está ligado à busca insana pelas compras e à necessidade compulsiva de prazer a qualquer custo. Pensamos que comprando mais, bebendo mais, comendo mais, poderemos ser mais felizes. Essa cultura da abundância e da intensidade é amplamente estimulada pelos comerciais de TV. Passa-se a ideia que o Natal não vai ser o mesmo se você não comprar isto ou aquilo. Essas propagandas embaladas pela canção jingle Bells, atingem o nosso inconsciente e faz com que entremos no piloto automático, comprando tudo o que vemos pela frente. Dizem que tempo é dinheiro. Ora, se essa afirmação é verdadeira, porque não presenteamos as pessoas dando nosso tempo com atenção e qualidade ao invés de gastar dinheiro? Existe uma contradição: gastamos a maior parte do tempo comprando coisas que

não precisamos, com o dinheiro que não temos, para presentear pessoas que não valorizamos. Neste Natal poderíamos fazer algo diferente. Há quanto tempo não damos nossa presença amorosa àqueles que amamos? Muitas crianças já têm brinquedos suficientes e gostariam de brincar com os pais, mas eles não têm tempo. Entre adultos, também acontece o mesmo. Temos amigos e parentes idosos ou doentes que precisam de uma visita, mas mandamos mensagens de whatsapp porque não temos tempo. Nesse estilo de vida marcado pelo stress, acabamos nos afastando daquilo que realmente importa que é estar presente de maneira genuína na nossa relação com o outro, dando nosso tempo de amor e qualidade. Precisamos fazer algo de novo para não terminar o Natal de forma triste e deprimente como acontece em muitos lares: Caixas vazias espalhadas pela casa, papeis de presente rasgados, crianças brincando sozinhas e você, depois de uma overdose calórica, dormindo extasiado no sofá da sala. O Natal não é isso, Natal é tempo de amar. Portanto, doe o seu tempo, com amor.

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Romildo R.Almeida Psicólogo clínico

NATAL: MISTÉRIO DO ADMIRÁVEL INTERCÂMBIO ONDE O INACESSÍVEL SE FEZ FAMÍLIA “Hoje a Virgem traz ao mundo o Eterno, e a terra oferece uma gruta ao Inacessível.” (Kontakion de Romano, o Melodista , Séc. VI)

N

o prólogo do Evangelho de São João, na narrativa da Encarnação do Verbo (Jo 1,12), vemos com claridade a manifestação do admirável intercâmbio de Cristo que toma forma em nós, nascendo de uma família humana, Deus se faz carne não deixando de ser divino, mas “assumindo corpo e alma, dignou-se nascer de uma Virgem e tornando-se homem sem intervenção do homem, nos doou sua própria divindade.”(CIC 460) O Natal tem, pois, esta conotação de família, reúne e une as famílias em torno do Mistério da Encarnação porque aquele que até então era inacessível pisou nosso chão e quis viver em família dando assim à instituição familiar uma dignidade inigualável para que assuma sua missão de “ser sal da terra e luz do mundo.” Na vida da família cristã, a categoria de missão assume, assim, papel de importância decisiva. O ir, o anunciar e testemunhar não são tarefa somente da Igreja hierárquica, mas tam-

bém da família com todos os seus valores de unidade e fraternidade que se convergem a partir de uma orientação missionária em modelo para todas as pessoas. Assim expressou o Papa Francisco em uma de suas homílias sobre a família: “De que modo nós, em família, conservamos a nossa Fé? Conservamos a Fé para nós, em nossa família, como um bem privado, como uma conta no banco, ou sabemos partilhá-la com o testemunho, com o acolhimento, com a abertura aos outros?” Para o Papa, pois, as famílias cristãs são também missionárias, e dão seu testemunho quando vivem e cultivam a fé. A família de Nazaré vivia esta fé e tem servido como modelo de família para nós, por isso um autor desconhecido afirmava que: “o Natal conta a história da família mais importante do mundo, a família que serve de exemplo de amor e união para toda humanidade. Por isso, o Natal é tempo de família, é tempo de compartilhar os nossos momentos com aquelas pessoas que são responsáveis pela nossa vida e pela nossa existência.” Pe. Carlos Vicente de Lima Assessor Diocesano da Pastoral Familiar


liturgia

catequese

canto e música sÃo instrumentos de evangelizaÇÃo Aconteceu no Vaticano, de 23 a 25 de novembro, o III Encontro Internacional de Corais, por ocasião da Festa de Santa Cecília. Mais de 8 mil cantores, músicos e especialistas de música sacra e liturgia de todo o mundo estiveram lá. O Papa Francisco, falando aos encontristas, disse que “a música e o canto de vocês são um verdadeiro instrumento de evangelização, na medida em que vocês se tornam testemunhas da profundidade da Palavra de Deus que toca o coração das pessoas e permite uma celebração dos Sacramentos, em particular da Santa Eucaristia, que faz perceber o beleza do paraíso (...) Nunca parem neste compromisso tão importante para a vida de nossas comunidades, pois vocês dão voz às emoções que estão no profundo do coração de cada um”, foi a exortação de Francisco aos encontristas. O Santo Padre recordou que o Concílio Vaticano II reafirma a tradição musical da Igreja como um patrimônio de inestimável valor. Ressaltou “as tantas tradições de nossas comunidades espalhadas por todo o mundo, que fazem emergir as formas mais radicadas na cultura popular e que se tornam também uma verdadeira oração”. Falando sobre a Eucaristia, o Papa afirmou que o canto e a música na celebração deixam evidente que “somos um só Corpo e cantamos a uma só voz a nossa única fé (...) todos podem compreender a música que cantamos, a fé que professamos e a esperança que nos espera.” O Papa recorda que há uma preparação e um estudo para “fazer do canto uma melodia que favoreça a oração e a celebração litúrgica”, mas se deve evitar cair na tentação de um protagonismo que ofusque seu compromisso e humilhe a participação ativa do povo em oração: “Sejam animadores do canto de toda a assembleia e não a substituam, privando o povo de Deus de cantar com vocês e de dar testemunho de uma oração eclesial e comunitária. Vocês que compreenderam mais a fundo a importância do canto e da música, não desvalorizem as outras expressões da espiritualidade popular: as festas de padroeiros, as procissões, as danças e os cantos religiosos do nosso povo são também um verdadeiro patrimônio da religiosidade que merece ser valorizado e apoiado porque é sempre uma ação do Espírito Santo no coração da Igreja”. Que a música seja um instrumento de unidade para tornar eficaz o Evangelho no mundo de hoje, por meio da beleza que ainda fascina e torna possível acreditar, confiando-se ao amor do Pai!

Fonte: Vatican News

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Catequese de Inspiração Catecumenal: Estamos a caminho! Estamos vivendo em nossa Diocese, já algum tempo, a experiência de implantar a Catequese de inspiração Catecumenal. Fazendo uma retrospectiva deste ano que termina, vemos quantos passos já foram dados, neste Caminho de Iniciação à Vida Cristã. Foram ao longo deste Ano 4 Encontros onde, refletimos sobre o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica sobre a profissão de Fé. “O Creio é a síntese da fé cristã. Fé professada na primeira pessoa do singular, pois se trata de uma afirmação pessoal: sou eu quem acredita.” Em fevereiro, no primeiro encontro, nosso Bispo, D. Edmilson, nos falou sobre o que a Fé, como ela se realiza e o quão importante ela se faz na vida de um cristão comprometido com o Reino de Deus. Neste encontro vimos como a Fé da Igreja está alicerçada na proposta de Salvação. A vida cristã não é um conjunto de regras, mas uma Boa notícia. “A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida.” (CIC 26) A Fé implica numa disposição interior que ilumina a razão e ajuda a entrar em comunhão com Deus. No 2º encontro contamos com a assessoria do Pe. Leonardo Henrique que veio nos falar da Primeira parte da nossa Profissão de Fé: Creio em Deus Pai. Baseando-se nas três fontes: Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e Magistério da Igreja, nos falou sobre os caminhos metodológicos para se falar do Pai. O Pai, do qual tudo procede e para o qual tudo se dirige é o princípio da

unidade da Trindade. Em agosto houve o 3º encontro, e com Pe. Pelegrino de Rosa Neto, pudemos aprender sobre a Segunda parte do Credo: Creio em Jesus Cristo. Ele nos falou sobre “Quem é Jesus”, o Filho único de Deus, que por amor se entregou para todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Falou-nos da preexistência do Verbo e de como “o filho de Deus se fez homem para que nós homens nos tornássemos filhos de Deus” (São Basílio). Ele se fez verdadeiramente homem permanecendo verdadeiro Deus. E no último encontro, Pe. Cristiano Aparecido de Sousa nos brindou com uma bela explanação sobre a terceira parte do Credo: Creio no Espírito Santo...este poder absoluto e ternura sem fim. Movimento incomparável – bonança infinita. Ele que vem em auxílio da nossa fraqueza. Professamos nossa a fé no Espírito Santo, como n”Aquele que é Senhor e dá a Vida. Chamados pela Fé da Igreja, Fé antiga e sempre e nova. E assim encerramos nossas formações diocesanas, com as paróquias preparando-se para celebrar a 1ª Etapa da IVC infantil, em que as crianças receberão o Livro Sagrado e a Cruz (Os adultos receberam em julho), e enviando seus catequistas a dar mais um passo na caminhada que é fazer discípulos todos aqueles que vierem até nós. Que possamos professar nossa fé fazendo a experiência com o Cristo Ressuscitado, pois aquele nos chamou é fiel. Andreia F. S. Ribeiro Coordenadora Diocesana

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aconteceu

06 posse do Padre Fábio Lima na paróquia

santo antÔnio maria claret - 24/10

posse do Padre renato na paróquia nossa senhora do rosário - 26/10

Acolhida do padre jaime na capelania do hospital stella maris - 27/10

posse do pe. marcelo dias na paróquia sÃo pedro apóstolo - 28/10

posse do pe. luiz brito na paróquia sagrado coraÇÃo - 28/10

Pe. Paulo Leandro e Pe. Frizzo tomam posse na paróquia Santa Rita - 29/10

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ACONTECEU

07

posse do Pe. Weber Galvani na paróquia sÃo josé - 30/10

posse do Pe. ednaldo na paróquia São João batista - 31/10

posse do pe. gildarte na paróquia nossa senhora de fátima - 01/11

posse do pe. Rodrigo lovatel na paróquia São Francisco de Assis - 03/11

posse do pe. márcio arielton na paróquia santa luzia - 04/11

“Os presbíteros formam com seu bispo um único presbitério, empenhado, porém em diversas funções. Sob a autoridade do bispo, santificam e governam a porção do rebanho do Senhor que lhes é confiado, no lugar onde estão tornam visível a Igreja universal e prestam uma eficaz ajuda na edificação de todo o corpo de Cristo”. ( Lumen Gentium 300 )

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ACONTECEU

Pastoral Universitária realiza 1ª Aula Magna Diocesana da Divina Providência, em Osasco/ SP, Presidente do Instituto Sophia Perenes (consultoria pedagógica), dirige a Editora Katechesis, além de ser membro do movimento pró-vida. Em sua exposição, Nery realizou uma análise critica acerca do sistema educacional brasileiro, cujos índices de analfabetismo são altos. Trabalhou também o fato de haver despreparo de alunos e professores, contribuindo para uma má formação. Segundo o expositor, existe uma manobra de massificação da educação, não permitindo a elaboração de um traNo dia 27 de Outubro, a Pastoral Universitária organizou a 1ª balho de formação das pessoas, através da reflexão sobre a Aula Magna Diocesana. O evento foi realizado no Centro Diocequestão moral. sano de Pastoral (CDP) e aberto com a Santa Missa, presidida Diante de tais questões, Nery sugere que seja realizado um repelo Vigário Geral, Padre Antônio Bosco. Após a Santa Missa, torno à educação clássica, por meio do estudo dos grandes se iniciou a aula magna propriamente dita, ministrada pelo Prof. filósofos e dos santos padres educadores, como Santo AgostiFelipe Nery, com a presença do Pe. Leonardo Henrique (Assesnho e São João Bosco, afim de se observar o princípio da autosor Diocesano da Pastoral Universitária) e do povo de Deus. A ridade e a questão da virtude, como essência do ato educativo. aula, cuja terminologia pertence ao campo acadêmico e remete Através da virtude e da autoridade, a educação viria de casa, da à aula inaugural de uma faculdade, teve como tema “Educação família, célula primeira de convívio social do educando, até ene Santidade”. trar no processo institucional, por meio das instâncias de ensino Professor Nery é pedagogo de formação, já esteve à frente do (Fundamental, Médio e Superior). Colégio São Bento e, atualmente é Reitor do Colégio São José

30 anos de fundação da fraternidade da OFS de Guarulhos Agradecemos a Deus e a todas as pessoas que fizeram e/ou fazem parte desta caminhada: os amados irmãos e irmãs da fraternidade (local e distrital), os nossos queridos bispos diocesanos, as Irmãs Paroquiais de S. Francisco que nos acolheram materna e fraternalmente no início e em todos os nossos retiros em sua Casa em Bonsucesso, os atenciosos padres e fieis da paróquia local que sempre nos atenderam tão bem e estiveram conosco, nossos queridos Freis assistentes, aos inesquecíveis irmãos e irmãs que o Pai já chamou a Si, e aos parceiros em nosso Informativo mensal; enfim, a todos(as). Deus os abençoe e recompense abundantemente! Viva São Francisco e a Família Franciscana! E reiteramos nosso convite a todos para nos visitarem e partiNo último dia 18/11, domingo, celebramos o 30° aniversário ciparem conosco em nossos encontros, aos terceiros domingos de fundação da fraternidade da Ordem Franciscana Secular, de cada mês, a partir das 14h em nossa sede, na Paróquia São de Guarulhos, em encontro costumeiro à tarde e também com Francisco de Gopoúva. Forte e fraterno abraço. Paz e Bem! uma Santa Missa solene, às 18h, na Paróquia São Francisco de Assis, de Gopoúva, onde está a nossa sede desde o início. OFS de Guarulhos

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ACONTECEU

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formaÇÃo permanente do clero de guarulhos Nos dias 5 a 8 de novembro/2018 o clero de Guarulhos esteve em reciclagem, foram de 3 dias onde tivemos a oportunidade de fazer a mesma experiência que os apóstolos fizeram com Jesus: “Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado. Ele disse-lhes: ‘Vinde à parte, para algum lugar deserto e descansai um pouco’. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer.” Mc 6,30-31 Foram três dias de descanso, convivência fraterna, alegria e muita descontração e ao mesmo tempo tivemos a oportunidade de estudar e refletir sobre três temas que atingem diretamente a vida dos sacerdotes, pois estes tem sua vida totalmente direcionada para o serviço aos irmãos e em especial os necessitados. Refletimos sobre a Síndrome de Burnaut, que é o esgotamento físico e mental acometido por aqueles que trabalham diretamente ajudando as pessoas. Refletimos e estudamos também sobre Stress, e foi possível perceber que nossos sacerdotes estão sobrecarregados, são muitas atividades desgastantes que deixam nossos sacerdotes esgotados, irritados e desanimados. No último dia refletimos sobre Depressão, doença esta que atinge mais de 11 milhões de brasileiros e os sacerdotes também estão sujeitos a esta doença, pois são procurados todos os dias pelos cristãos para partilharem suas dores, angustias e problemas. Estes temas foram apresentados pelos padres Pedro Paulo de Jesus e padre Elisio Mello. Tivemos a oportunidade de conhecer cada doença e ao mesmo

tempo refletir sobre nossa conduta frente as comunidades a qual trabalhamos e ao mesmo tempo foi possível analisar como reorganizar nossa vida pessoal para que estas doenças não estejam em nossos vidas. Momento da reciclagem também é o momento em que os irmãos padres se encontram para falar da vida, falar do trabalho pastoral e principalmente para lazer e descanso. O local é muito bom, confortável e nos possibilitou tudo isso, voltamos revigorados, empolgados e decididos a pensar um pouco mais em nós, sem sermos egoístas é claro, mas amando-nos primeiro para que possamos também amar nossos irmãos. Que venha a próxima reciclagem e que tenhamos saúde e empolgação para vive-la intensamente. Meu muito obrigado a D. Edmilson e ao clero que confiaram a mim e ao Pe Pedro a missão para preparar e realizar este trabalho. Abraço fraterno! Pe Elisio Mello

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aconteceu abertura da novena de natal - 22/11

Chegamos ao tempo do Advento de 2018: tempo de viver e

“exercitar-se” na “esperança que não decepciona” e tempo de se propor a reconstruir e restaurar todas as coisas no Cristo. Enquanto vivemos na esperança da vinda gloriosa do Senhor na Parusía, atualizamos em nossas vidas a primeira vinda do Senhor que trouxe consigo nossa redenção e salvação. Desta forma, o tempo do Advento é tempo também de preparação para o Natal que, além de vivermos isso na liturgia, temos um momento especial de oração e reflexão na Novena do Natal. Por isso não há sentido, eclesial e litúrgico, vivenciar a Novena do Natal fora do Tempo do Advento. A Novena do Natal deste ano de 2018, preparada pela equipe de subsídios da nossa diocese é singela, cristológica e encarnada. +Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo diocesano

terÇo dos homens realiza primeiro congresso diocesano O movimento do terço dos homens da Diocese teve seu primeiro Congresso Diocesano realizado no CDP (Centro Diocesano de Pastoral) no Sábado, 17 de Novembro. Estiveram presentes todos os membros participantes do movimento para um dia de reflexão e envolvimento com todas as paróquias em que atuam, juntamente com o Assessor do movimento, Pe. Jhonny Bernardo.. O dia foi de louvor, celebração eucaristica, presidida por D. Edmilson, partilha entre os grupos e formação de comissões especiais para os eventos do próximo ano e pregação do coordenador do terço dos homens no Rio de Janeiro, o Diácono Melquisedec. Veja todas as fotos de nosso eventos diocesanos em nossa página no Flickr.

flickr.com/diocesedeguarulhos

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - dezembro 2018

Informações sobre eventos e subsídios diocesanos acesse nosso site. diocesedeguarulhos.org.br


dízimo

bíblia

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Cristo: Palavra única da sagrada escritura “Ele é a vossa Palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem.” (Prefácio Comum VI) A Palavra de Deus não é uma mensagem, mas a pessoa do próprio Filho Eterno do Pai: “No Princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus” (Jo 1,1). As Sagradas Escrituras, alimento e força da Igreja, expressam em linguagem humana a única Palavra de Deus, o Cristo Senhor, Verbo eterno que ressoa em todos os escritores sagrados. E mais ainda: além de expressar-se em palavra humana por meio dos santos escritos, a Palavra Eterna também se fez semelhante aos homens, quando tornou-se carne e habitou entre nós (cfr. Jo 1,14), no seio da Virgem Maria, ela mesma casa viva da Palavra: “Eis aqui a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38) “Através de todas as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, seu Verbo único, no qual se expressa por inteiro:” (CIC 102) “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho....” (Hb 1, 1-2) Cristo, o Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai (CIC 65). Todas as Escrituras (a Lei, os Profetas e os Salmos) se realizam nele; Cristo é o coração de toda a Escritura. Nos tempos da antiga aliança, a sabedoria eterna habitou em Israel: “Desde o início, antes de todos os séculos, ele me criou, e não deixarei de existir até o fim dos séculos; e exerci as minhas funções diante dele na casa santa. Assim fui firmada em Sião; repousei na cidade santa, e em Jerusalém está a sede do meu poder. Lancei raízes no meio de um povo glorioso, cuja herança está na partilha de meu Deus; e fixei minha morada na assembleia dos santos.” (Eclo 24, 14-16) Nos tempos da nova e eterna aliança, a pessoa do Filho eterno, a quem a escritura chama de Verbo, torna-se homem, em tudo semelhante a nós, menos no pecado, e revela-nos sua pessoa divina, para que nos assemelhemos a ele. Por isso a Igreja venera a Sagrada Escritura e apresenta aos fiéis o mesmo e único Pão da Vida, tomado da mesa da Palavra de Deus e do Corpo e Sangue do Senhor. A fé cristã não é uma religião do livro sagrado, mas da Palavra de Deus; não de uma palavra escrita e sem vida, muda, mas da Palavra viva e encarnada, que comunica a vida a quem a acolhe: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele... Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada. (Jo 14, 21.23) De modo tal que cada cristão é também por assim dizer uma escritura viva: “Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações.” (2Cor 3,3) Assim, todo cristão é discípulo, missionário e evangelizador. Anunciar a Palavra de Deus é proclamar o Evangelho que é Cristo, Morto e Ressuscitado, anúncio este concentrado na proclamação do Anjo aos pastores da noite do Natal: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio (do grego: evangelizo) uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,10-11)

Padre Antônio Bosco da Silva Vigário Geral da Diocese de Guarulhos

dízimo: fruto do amor Contribuir com o dízimo é um gesto de generosidade a Deus que realiza maravilhas na vida de seu povo. Dar o dízimo é uma atitude que brota do coração do fiel que entendeu sua direta participação na missão de Jesus. Dizimar parte da abertura do coração do homem que está disposto a partilhar aquilo que tem e, que recebe gratuitamente de Deus. Contribuir com o dízimo é abrir-se a generosidade, é colaborar com a Igreja de Cristo, é estender-se a solidariedade. A Igreja é grata a você dizimista que faz esta experiência de amor e generosidade em colaborar com o dízimo. Sua partilha torna-se possível dar continuidade as obras de Cristo, construir Seu Reino de amor em meio a tantas obras de evangelização que a Igreja abraça e realiza. É graças à partilha e colaboração dos irmãos dizimistas que a Igreja consegue dar continuidade a obra de evangelização, manter em dias os compromissos de suas diversas comunidades, projetos de caridade, bem como a manutenção das paróquias. O dízimo assume um caráter participativo dos fiéis que assumem uma corresponsabilidade com a Igreja. Dízimo é compromisso com Deus. Sendo assim não é um imposto, uma taxa, uma contribuição ou até mesmo esmola, mas é contribuição a Deus. Pagar o dízimo é mandamento da Igre-

ja, a fim de que ela possa atender suas necessidades materiais. A Igreja não estipula um valor específico a ser contribuído, mas convida o fiel a partilhar o dízimo segundo a generosidade de seu coração, segundo suas possibilidades, que seja uma contribuição justa a partir de seus rendimentos, afinal, o dízimo nasce do coração do fiel, não deve ser um peso, mas uma alegria que brota do coração do dizimista em poder colaborar na missão de Jesus. Devemos educar o nosso coração para a doação: ofertar a Deus mediante tantos benefícios que Ele nos concede. O dízimo faz todo sentido para quem educa seu coração para a generosidade. A espiritualidade do dízimo carrega consigo este princípio: “cada um dê conforme decidir em seu coração, sem pena ou constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7). A espiritualidade do dízimo é um sinal de obediência à Palavra de Deus. Que Deus coloque sempre em nosso coração a necessidade de partilhar o que temos, sobretudo com os mais necessitados e tenhamos consciência da importância de colaborarmos com a Igreja do Senhor. Deus te abençoe. Padre Ítalo Sá Assessor Diocesano Pastoral do Dízimo

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12 vida presbiteral

pastoral vocacional

Discernimento Eleição dos Representantes dos Presbíteros O clero da diocese de Guarulhos, em reunião ordinária dos presbíteros, no dia 17 de novembro de 2018, no seminário diocesano Imaculada Conceição, sob a presidência de Dom Edmilson Amador Caetano, realizou a eleição dos representantes dos presbíteros que assumem a missão de continuar os trabalhos da Pastoral Presbiteral. Foram eleitos: Pe Cristiano Aparecido de Sousa, Pe Pedro Nacélio Soares dos Santos e Pe Thiago Ramos dos Santos. “Ao falar de Pastoral Presbiteral, surge sempre um questionamento sobre a figura do representante dos presbíteros. Na legislação complementar do Código de Direito Canônico (CDC) — texto da CNBB — o Cân. 496, nº 5, diz: “Cada Conselho Presbiteral tenha um representante junto à Comissão Regional de Presbíteros”. A Comissão Nacional de Presbíteros, na articulação dos encontros nacionais, regulamenta a participação dos delegados diocesanos por meio de eleição em cada presbitério. Fica assim entendido que o representante dos presbíteros é, ele também, eleito pelo presbitério para essa função. Sendo eleito democraticamente pelos colegas de presbitério, convém que se estabeleça na diocese o tempo de atuação neste ministério, observando as instâncias superiores. Eleito pelo presbitério, ele será membro do Conselho Presbiteral no tempo predeterminado.

O representante dos presbíteros deve ser aquele que chama a atenção de toda a Igreja particular para uma maior compreensão da ministerial idade eclesial, especificando a função de cada ministério e a do presbítero como aquele que faz toda a articulação entre os diversos ministérios. O representante dos presbíteros tem a função de auxiliar o bispo na efetivação da pastoral presbiteral. O bispo é o principal agente e poderá articular as atividades por meio do representante. Este, por sua vez, deve oferecer ao bispo as propostas, demandas, iniciativas e prerrogativas, buscando entre os presbíteros as respostas aos desafios reais em que se encontram. O representante deve ser o primeiro assessor do bispo para os assuntos referentes aos presbíteros. Com ele o bispo deve contar sempre para ajudar no projeto de pastoral presbiteral, como também para dirimir questões entre os presbíteros ou mesmo para ser a primeira presença do bispo em caso de problemas particulares de algum presbítero. Todos ficam no ganho: o povo, tendo “bons pastores”; os presbíteros, satisfeitos na missão e realizados como pessoas; o bispo, certo de ser o ponto de unidade nessa família, em que assume o lugar de “pai”.’ Fonte: Revista Vida Pastoral Pe. Pedro F. Bassini

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PARTE 1

P

recisamos impreterivelmente discernir para veemente avançar na vontade de Deus para a vida de cada um de nós. Mas o que é discernimento? Durante muito tempo temos ouvido de copiosos teólogos, pastoralistas, acadêmicos e técnicos sobre uma gestão pastoral e uma gestão pessoal na Igreja que seja eficiente e eficaz e que ajude a todos de forma clara e sistemática, e principalmente em se tratando de Serviço de Animação Vocacional e Pastoral Vocacional (SAV PV) e singularmente, sobre discernimento, uma vez que a Igreja nos impele e nos implica em darmos uma atenção especial e singular para estes jovens que precisam da nossa ajuda, olhemos também para nós mesmo em nosso discernimento pessoal. E necessitamos sermos responsáveis, eficientes e particularmente termos nossa vocação profusamente bem discernida com amor e fé. Diante do período de luzes e trevas que vivemos, o discernimento se expressa ainda mais exigido pela condição humana, haja vista que ajuda a distinguir valores e contravalores, afim de se alcançar progresso para se alcançar a verdadeira felicidade. Sim, é uma necessidade imperiosa o discernimento nessa época de mudanças e “mudanças de épocas” em que superabundam a ambiguidade, a obscuridade, a incerteza e toda classe de relativismos e contradições. Com isso se fará jus ao CONCEITO ETIMOLÓGICO DE DISCERNIMENTO. Em sânscrito a raiz kir e kri explicita a ideia de limpar, purificar. Em grego o termo krino, krineine, em latim cerno, cernere significa separar, selecionar. Então do latim DISCERNERE, é um

convite a nós para definir as coisas nos seus próprios limites, examinar a fundo, interpretar adequadamente, comportando uma análise crítica da realidade, num mundo de análises tão superficiais e equivocadas. De um lado mais empírico, o discernimento consiste justamente em averiguar qual é o juízo evangélico, religioso e moral que merecem nossas ações internas, nossas posições mentais e cordiais, nossas atitudes pessoais ou grupais diante dos acontecimentos, das situações, dos problemas, das pessoas, diante de nós mesmos e de Deus. A crise interior que provoca esse juízo ativa as motivações evangélicas para a conversão e para a resposta fiel à vontade de Deus. É preciso vê-lo também em um nível mais comunitário, onde reconheceremos a vontade de Cristo a respeito da própria comunidade, e agiremos como Cristo agiria de modo a colaborar com nossos irmãos, o que culmina em agir também num contexto sociopolítico, como nos dissera São Paulo VI em sua Carta Apostólica “Octogesima Adveniens” Assim poderemos fazer nosso discernimento consciente, visto que precisamos de pessoas capazes e muito bem centradas em sua Espiritualidade para nos apontarem o caminho do bem às luzes do Espirito Santo, que nos ajudem a reencontrar nosso próprio centro e nos auxiliem em nossas escolhas. Certos de que Deus está sempre conosco, avencemos para as aguas mais profundas do nosso interior e nos lancemos aos sonhos de Deus para cada um de nós. Ir. Michellie Aparecida Custódio Coordenadora Diocesana SAV PV


comunicados

13

COLETA MISSIONÁRIA - OUTUBRO 2018 PARÓQUIAS

Fazemos saber que S. Excia. Rev.ma, Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist., nomeou: O Rev.mo Padre Fábio Lima, pároco da Paróquia Santo Antonio Maria Claret; O Rev.mo Padre Renato Bernardes Duarte, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário; O Rev.mo Padre Marcelo Dias Soares, pároco da Paróquia São Pedro; O Rev.mo Padre Paulo Leandro da Silva, pároco da Paróquia Santa Rita, Jardim Cumbica; O Rev.mo Padre Ednaldo Oliveira Carvalho, pároco da Paróquia São João Batista; O Rev.mo Padre Weber Galvani Pereira, pároco da Paróquia São José; O Rev.mo Padre Gildarte Abílio Costa, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima -Aracília; O Rev.mo Padre Rodrigo Lovatel, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, parque Uirapuru O Rev.mo Padre Luiz Carlos de Brito, pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Parque Santos Dumont; O Rev.mo Padre Márcio Arielton Maciel Macedo, Pároco da Paróquia Santa Luzia, Parque Alvorada; O Rev.mo Padre Jaime Gonçalves, Capelão da Capelania Nossa Senhora Stella Maris; O Rev.mo Padre Antonio Carlos Frizzo, vigário paroquial da paróquia Santa Rita de Cássia, Jardim Cumbica; O Rev.mo Padre Berardo Graz, vigário paroquial da Paróquia São José; Após ordenação presbiteral em 01 de dezembro: o Diácono Alex Aparecido, vigário paroquial da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida; o Diácono Fernando Goncalves, vigário paroquial da Paróquia Santa Mena; o Diácono Ítalo Sá de Sousa, vigário paroquial da Catedral de Nossa Senhora da Conceição; Após ordenação presbiteral em 15 de dezembro: o Diácono Jonas Barbosa dos Santos, vigário paroquial da Paróquia São José; o Diácono Marcos Alves, vigário Paroquial da Paróquia São João Batista, para a Área Pastoral São Paulo, Apóstolo; o Diácono Tiago Ferraz, vigário paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Jardim Paraiso; E ainda criou: A Área Pastoral Nossa Senhora Aparecida – Inocoop, dependente da paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida; A Área Pastoral São Paulo, Apóstolo, dependente da Paróquia São João Batista; A Área Pastoral Santo André, Apóstolo, dependente da Paróquia Santa Luzia, Parque Mikail. Padre Weber Galvani Pereira Chanceler do Bispado

VALOR

STA.CRUZ – N. SRA. APARECIDA - P. DUTRA

R$

8.998,25

N. SRA. FÁTIMA - VL. FÁTIMA

R$

7.414,80

SÃO VICENTE DE PAULO

R$

5.400,00

N. SRA. APARECIDA - COCAIA

R$

5.149,00

SANTO ALBERTO MAGNO

R$

4.447,20

SANTA MENA

R$

3.914,90

N. SRA. DE BONSUCESSO

R$

3.812,35

STA. RITA DE CÁSSIA – JD.CUMBICA

R$

3.313,65

STO. ANTÔNIO - PIMENTAS

R$

3.100,00

N. SRA. DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL

R$

2.958,00

STO. ANTÔNIO - PQ. STO. ANTÔNIO

R$

2.861,20

STO. ANTÔNIO - GOPOÚVA

R$

2.785,00

SÃO JUDAS TADEU - TORRES TIBAGI

R$

2.577,30

STA. CRUZ - TABOÃO

R$

2.204,55

STA. TEREZINHA - CUMBICA

R$

2.078,85

STO. ANTÔNIO - VL. AUGUSTA

R$

2.049,20

SÃO JOÃO BATISTA

R$

2.030,00

SÃO PEDRO APÓSTOLO

R$

1.985,90

SÃO FRANCISCO DE ASSIS - GOPOÚVA

R$

1.950,00

SAGRADA FAMÍLIA - JD. CARMELA

R$

1.668,80

SÃO GERALDO

R$

1.523,10

SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PQ. UIRAPURU

R$

1.515,00

SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA

R$

1.505,75

N. SRA. DO LORETO

R$

1.438,00

SÃO JUDAS TADEU – JD. ALICE

R$

1.435,00

S. FRANCISCO DE ASSIS - PQ. DAS NAÇÕES

R$

1.390,00

SAGRADA FAMÍLIA - JD. PARAISO

R$

1.366,65

N. SRA. APARECIDA - JD. AMÉRICA

R$

1.300,00

SANTA LUZIA – PQ. ALVORADA

R$

1.280,00

N. SRA. DE GUADALUPE

R$

1.220,00

STA. RITA DE CÁSSIA - JD. PALMIRA

R$

1.200,00

SÃO ROQUE - CECAP

R$

1.189,00

N. SRA. LOURDES - ITAPEGICA

R$

1.121,50

SAG. CORAÇÃO DE JESUS-JD. NORMANDIA

R$

1.100,00

SAG. CORAÇÃO DE JESUS - PQ. S. DUMONT

R$

1.090,45

SANTA LUZIA – PQ. MIKAIL

R$

1.082,00

N. SRA. DE FÁTIMA - JD. ARACÍLIA

R$

1.030,65

N. SRA. APARECIDA - JD. VL. GALVÃO

R$

1.000,00

N. SRA. ROSÁRIO - VL. ROSALIA

R$

1.000,00

N. SRA. DE FÁTIMA - JD. TRANQUILIDADE

R$

826,00

SANTA ROSA DE LIMA

R$

580,65

CAPELANIA STELLA MARIS

R$

447,00

STO.ANTONIO.MARIA CLARET

R$

351,50

TOTAL

R$

96.691,20

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - dezembro 2018


14

vai acontecer

padres Aniversariantes de DEZembro Nascimento 08 (1975) Pe. Fabio Eneas de Lima 11 (1987) Pe. Fernando Gonçalves 17 (1972) Pe. César Augusto Borges da Silva Campos 21 (1976) Pe. Ednaldo Oliveira Carvalho 25 (1957) Pe. Antonio Carlos Frizzo Ordenação 03 (2006) Pe. José Alexandre dos Santos 03 (2006) Pe. Welson Oliveira Nogueira 05 (1999) Pe. Francisco Gonçalves Veloso Junior 06 (2015) Pe. Johnny William Bernardo 06 (2015) Pe. Thiago Ramos dos Santos 08 (1985) Dom Edmilson Amador Caetano 08 (2009) Pe. Cleber Leandro de Oliveira 08 (2010) Pe. Joaquim Rodrigues 12 (2015) Diác. Permanente Reinaldo Bonatti 14 (2014) Pe. José Ayllson de Souza 14 (2014) Pe. Rodrigo Gomes Burim

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - dezembro 2018


dezembro - 2018 1

15h - 18h

1

RCC - MUR

Tarde de Louvor

Terço dos Homens

Gesto Concreto

programe-se Escritório RCC

1

09h

ORDENAÇÃO PRESBITERAL

1

07h30 16h

Pastoral da Saúde

Retiro Diocesano

2

08h - 17h

RCC - Ministério Jovem

Encontro de Lideranças

Capela do Rosário

2

14h

Seminário Diocesano

Encontro Vocacional Masculino

Seminário Lavras

2

15h

Seminário Diocesano

Encontro da Escola Diaconal

Seminário Lavras

COMIDI Juventude Missionária

Missa Padro- São Francisco Xavier eiro Missões Jd. Soimco - São Francisco Xavier

3

15

11

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

N. Sra Fátima Tranquilidade

11

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Capela do Sion

12

09h

PPI - Pastoral da Pessoa Idosa

Reunião

Sede da PPI

12

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

13

SANTA LUZIA

13

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Sto Antônio Maria Claret - Munhoz

14

13h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Catedral N. Sra da Conceição

14

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Santo Antônio - Gopoúva

4

09h30

CÁRITAS

Conselho Deliberativo

Cúria Diocesana

4

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Capelania Stella Maris

4

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

São Francisco Gopoúva

15

19h

5

09h30

CODIPA

Reunião da Cúria Diocesana Coordenação

EJC - Encontro Missa Jovens com Cristo

15

19h - 00h

RCC - MMA

5

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

São Geraldo Ponte grande

15

09h

ORDENAÇÃO PRESBITERAL

6

09h30

CP

Conselho de Presbíteros

Cúria Diocesana

15

09h

Sociedade de São Vicente Paulo

6

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

São Pedro Vila Galvão

Reunião do Conselho Central de Guarulhos

16

08h - 17h

6

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

N. Sra Lourdes Itapegica

RCC Diocesano

Assembleia Seminário - Lavras do Conselho Diocesano

18

20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Catedral N. Sra. Conceição

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para o Advento

Santo Antônio Vila Augusta

19

09h30

CP

Manhã de Oração do Clero

Seminário Diocesano - Lavras

20

15h - 20h

Forania Imaculada

Mutirão Confissão para Advento

Santuário São Judas Tadeu

25

NATAL DO SENHOR

28

14h

30

SAGRADA FAMILIA

7

12h

7

ANIV. ORDENAÇÃO PRESBITERAL DOM EDMILSON AMADOR CAETANO

8

IMACULADA CONCEIÇÃO - ANIVERSÁRIO DE GUARULHOS

9

08h - 2h

Sociedade de São Vicente Paulo

Festa Regulamentar Forania I Imaculada

N. Sra Fátima Tranquilidade

10

NOSSA SENHORA DO LORETO

11

09h30

Economato

Reunião

11

19h30 21h

RCC Intercessão

Encontro de Catedral N. Sra Intercessores da Conceição

Cúria Diocesana

Cáritas Diocesana

Music Hall

CDP - Centro Diocesano - Salão Rua Birigui, 261 Cumbica

12º Encontro Sede da Cáritas com a Terceira Idade

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16

comunicaÇÃo

23° encontro estadual de comunicaÇÃo Em clima de celebração do Ano Na- cional do Laicato, entre os dias 16 e 18, 160 membros da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 1 da CNBB, que compreende o Estado de São Paulo, estiveram reunidos para o 23° Encontro Estadual de Comunicação. Com o tema “Cristãos Leigos: Comunicadores da Verdade”, o encontro deu continuidade às reflexões do 52o Dia Mundial das Comunicações Sociais, cuja mensagem escrita pelo Papa Francisco atentou para as fake news e a comunicação como ins- trumento de paz. Sediado no Hotel Dan Inn Planalto, na região central da cidade de São Paulo, a programação do evento foi aberta na noite da sexta-feira, 16, com a presen- ça do Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer; do Bispo Diocesano de Limeira e Referencial da Comunicação no Regional Sul 1, Dom Vilson Dias de Oliveira; do Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para a Pastoral da Co- municação, Dom Devair Araújo da Fon- seca; do Assessor Eclesiástico da Pascom no Regional Sul 1, Padre Marcos Viní- cius, e do Padre Luiz Claudio Braga, Assessor Eclesiástico da Pascom na Arquidiocese de São Paulo. Além do objetivo formativo, nos três dias de encontro os participantes pude- ram partilhar ideias e experiências das oito sub-regiões que compõem o Regional Sul 1, participar das missas na Catedral da Sé, apreciar o patrimônio histórico e cultural em passeio no centro da cidade e assistir ao monólogo que retrata a obra literária de São João da Cruz, poeta e místico espanhol, na Igreja Santa Ifigênia. COMUNICADORES DA VERDADE “A verdade na comunicação também deve ser a grande paixão dos comunicadores das pastorais da comunicação”, frisou o Cardeal Scherer, na noite de aber- tura do encontro,. O Cardeal refletiu que “a comunicação feita na Igreja deve ajudar a edificar a Igreja, não dividi-la, não criar contraposições, ajudar a evidenciar a verdade, não usar a verdade como instrumento de destruição”. Na semeadura da verdade, com o auxílio das novas mídias e as múltiplas formas de comunicação, Dom Odilo exortou os participantes a assumir a missão de comunicadores católicos com força e coragem. Também na perspectiva da responsabilidade da missão, Dom Vilson Dias de Oliveira disse que “é fundamental que todos os comunicadores da Igreja, por meio das pastorais, movimentos e ser- viços, e os que trabalham em dioceses e arquidioceses, possam levar a mensagem de Cristo aos que precisam e estão mais distantes, aos necessitados, aos que procuram e suplicam por algo que os confortem, que lhes dê paz”. O jornalista da TV Cultura e professor da PUC-SP, Aldo Quiroga, assessorou a primeira noite do encontro e discorreu sobre “O profissional cristão na mídia laica”. Para Quiroga, “a busca da verdade e a checagem dos fatos estão na base do jornalismo profissional, mas o mesmo conceito deve ser utilizado pelos agentes de pastoral”, orientou.

CORREIOS IMPRESSO ESPECIAL 7220993744 - DR/SPM MITRA DIOCESANA

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - dezembro 2018

IDENTIDADE E COMPROMISSO No segundo dia do evento, pela manhã, a professora da PUC-Campinas, Ivenise Santinon, abordou a temática “Cristãos leigos e leigas: comunicadores da verdade”. Ela fez uma explanação histórica do papel dos leigos na Igreja, destacando o chamado a ser “sal da terra e luz do mundo”, conforme precisado nos documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962- 1965) e retomado no documento da Conferência de Aparecida (2007). Para Ivenise, a Teologia do Laicato alcançou grandes avanços com o crescimento da consciên- cia missionária, a criação de organismos de protagonismo leigo como as Comuni- dades Eclesiais de Base (CEBs) e o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB). “A espiritualidade do comunicador” foi o tema da conferência da religiosa paulina, Irmã Joana Puntel, pós-doutora em Comunicação Social. Ela disse que refletir a espiritualidade do comunicador diz respeito à identidade cristocêntrica da Pascom, que deve ser vivenciada pelo testemunho: “Quanto mais essa união for profunda com Deus, mais criativos seremos, porque é o Espírito que sopra”. O compromisso dos leigos com o anúncio do Evangelho também foi reite- rado pela presidente do Conselho Nacio- nal do Laicato do Brasil do Regional Sul 1, Fátima Ferre, convidada a falar sobre “A experiência do Ano do Laicato e as perspectivas para o futuro”. Para Fátima, esse foi um ano de despertar para os lei- gos, a partir do aprofundamento do Documento 105 da CNBB, “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo”. O encontro foi encerrado com a missa na Catedral da Sé, no domingo, 18, às 11h, presidida pelo Cardeal Scherer. No próximo ano, o 24° Encontro Estadual da Pascom do Regional Sul 1 vai acontecer na cidade de Caraguatatuba, na sub-região de Aparecida, de 8 a 10 de novembro. Fonte: Jornal O São Paulo

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