Enfoque Eclesial
Nesta Edição
CARTA DA PRESIDENCIA DO CELAM DIANTE DA SITUAÇÃO NO BRASIL DEVIDO À PANDEMIA DE COVID-19 P. /No. 0062 de 2021 Bogotá, D.C., 26 de março de 2021 A Sua Excelência Dom Walmor OLIVEIRA DE AZEVEDO Arcebispo de Belo Horizonte / MG Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB
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ua Excelência, receba as nossas saudações fraternas de paz e de bem. Do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) partilhamos a profunda preocupação da Igreja pelo povo brasileiro, face à situação muito grave que está sofrendo devido ao terrível impacto da pandemia de Covid-19, especialmente durante as últimas semanas. Em 24 de Março, o Brasil ultrapassou os 300.000 falecidos em consequência da doença, entre elos cinco bispos e dezenas de sacerdotes, religiosas, religiosos e leigas e leigos comprometidos com a missão da Igreja. O país sul-americano, que ocupa o segundo lugar no número absoluto de mortes, nos últimos dias tem somado o maior número de mortes a nível mundial, com mais de 3.000 mortes em 24 horas. Esta trágica realidade afeta todos os estratos sociais, mas principalmente os mais pobres, que sofrem gravemente as consequências de um sistema de saúde que
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não é suficiente – apesar de a população ter o Sistema Único de Saúde (SUS) -, bem como a ausência de políticas e de ajuda pública que favoreçam os cuidados e a defesa da vida. Em nome dos bispos do continente expressamos a nossa proximidade e solidariedade convosco e com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que denunciaram corajosamente esta delicada situação, ajudando a iluminá-la a partir dos valores do Evangelho e dos princípios da Doutrina Social da Igreja, e encorajando iniciativas de solidariedade como o “Pacto pela Vida e pelo Brasil”, com as quais procuram responder à grave crise sanitária, económica, social e política que o país atravessa. A 10 de Março, o “Pacto pela Vida e pelo Brasil” defendeu a necessidade de agir urgentemente “diante do agravamento da pandemia e das suas consequências”, denunciando “a ineficiência do Governo Federal, primeiro responsável pela tragédia que vivemos”, “castigando os mais vulneráveis”, quando cresce o número de “doentes [que] morrem agonizando por falta de recursos hospitalares”. Apoiamos a exigência feita por várias instituições brasileiras, entre as quais a Igreja Católica, de avançar rapidamente no processo de vacinação, e de oferecer “auxílio emergencial digno, e pelo tempo que for necessá-
Folha Diocesana de Guarulhos
rio”, que “será imprescindível para salvar vidas e dinamizar a economia”. Rogamos ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, mãe e padroeira do povo brasileiro, para consolar os aflitos pela perda dos seus entes queridos e para fortalecer todos, pastores e povo, na fé, esperança e caridade. O seus irmãos, Mons. Miguel Cabrejos Vidarte, O.F.M. Arcebispo de Trujillo, Perú Presidente da Conferência Episcopal Peruana Presidente do CELAM Card. Odilo Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo, Brasil Primer Vice-presidente do CELAM Card. Leopoldo José Brenes Solórzano Arcebispo de Managua, Nicaragua Segundo Vice-presidente do CELAM Mons. Rogelio Cabrera López Arcebispo de Monterrey, México Presidente do Conselho de Assuntos Econômicos do CELAM Mons. Jorge Eduardo Lozano Arcebispo de San Juan de Cuyo, Argentina Secretário Geral do CELAM
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Voz do Pastor Não pensar nas coisas da terra
Direito e Família A Ressurreição que dá a vida
Bíblia
A Páscoa e o protagonismo da Mulher
CNBB
Pacto pela Vida e pelo Brasil
ESPECIAL
Peregrinação da Imaculada Conceição - 2021
Aconteceu
Instituição do Ministério de Acólito - Márcio Eduardo
Expediente Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732
Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica LUIZ MARCELO GONÇALVES Tiragem: ON-LINE CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos CEP: 07122-210 | 11 2408-0403
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Voz do Pastor
+Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo Diocesano de Guarulhos
Agenda do Bispo - Abril 2021 10h00 – Missa Crismal – on-line – Seminário Lavras 01
18h30 – Missa Vespertina in Coena Domini Catedral
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15h00 – Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo – on-line – Catedral
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18h30 – Vigília Pascal – on-line – Catedral
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08h00 – Missa – on-line – Catedral
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12h00 – Missa on-line – catedral – 40 anos da instalação da diocese de Guarulhos – ordenação e posse do primeiro bispo
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19h00 – Encontro OAB Guarulhos Liberdade religiosa – on-line
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15h00 – Reunião on-line Pastorais Sociais do Regional Sul 1 da CNBB 10h00 – Crisma paróquia São José
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15h00 – Missa paróquia Santa Rosa de Lima 10 anos da criação da paróquia 10h00 – Crisma par. N Senhora Aparecida – Cocaia
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10h00 – Ação social – Pastoral do Povo de Rua – igreja Nossa Senhora do Rosário (Centro) 11h15 – Missa Catedral
12-16 Assembleia Geral da CNBB on-line 17
16h00 – Crisma paróquia NS Bonsucesso 19h00 – Crisma Paróquia São Roque 11h00 – Crisma par. Sagrada Família – Carmela
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15h00 – Crisma par. Sagrada Família – Carmela 17h00 – Crisma par. Sagrada Família – Carmela
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09-12h – Reunião da Presidência do Regional Sul 1 da CNBB
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14h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Atendimento Cúria
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16h00 – Crisma Bonsucesso 10h00 – Crisma paróquia Santo Antônio – Parque
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15h00 – Crisma paróquia São Judas Tadeu Jardim Alice
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09h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Reunião do Clero – Lavras
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14h30 – Atendimento Cúria
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11h00 – Missa retiro do Seminário Propedêutico – Flos Carmeli 15h00 – Encontro seminaristas - Lavras
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“Não pensar nas coisas da terra” é não ser individualista
“ e, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,1-2) Após termos celebrado a Santa Páscoa, a Páscoa de 2021, isto é, após termos atualizado em nossas vidas os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, atualizamos em nós, no hoje da nossa história, esta estupenda vitória do nosso Deus e Senhor. O apóstolo Paulo vê na união do cristão a Cristo ressuscitado a escatologia já realizada. Estar ressuscitado significa ter passado da morte para a vida. O Cristo está ressuscitado porque venceu a morte pela força do seu amor pleno e total, doado e oferecido no altar da cruz. É vivendo a dimensão deste amor que o discípulo já está ressuscitado. “Nós passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é um homicida e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele” (1Jo 3,14-15). Assim sendo, não há como estar ressuscitado sem a vivência do amor na dimensão da cruz de Nosso Senhor. É preciso morrer com Cristo para ressuscitar com Ele. Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,1-2) “Procurar as coisas do alto” não se trata, portanto, de viver numa outra dimensão. Não se trata de viver alienado deste mundo ou nele estar alienado. É preciso sempre ter os pés no chão, nesta terra, tendo sempre diante de nós o Cristo glorificado à direita do Pai. Nele somos já vitoriosos. Ele é o caminho. Não se pode segui-Lo sem trilhar o caminho que ele trilhou. O caminho que Ele trilhou passa necessariamente pela Cruz. Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,1-2) “Não pensar nas coisas da terra” é não ser individualista. É não olhar somente para si, mas olhar para o outro e estender-lhe a mão. O Cristo pregado na cruz eleva os olhos a céu, mas abre os abraços abarcando toda a realidade humana necessitada de redenção e amor libertador. No hoje da nossa história, Páscoa de 2021, somos chamados a olhar, em nossa união a Cristo ressuscitado,
a tantas realidades de morte, dor, sofrimento, injustiça, corrupção que caracterizam as coisas da terra hoje, diante desta catástrofe que é a pandemia do novo coronavírus, que há mais de um ano nos aflige. Estamos realmente olhando para o céu? Não podemos olhar para o céu, sem os nossos braços estarem abertos para acolher a todos no amor. Cada um de nós, que proclama neste tempo que ressuscitou com Cristo, deveria perguntar-se: “a quem concretamente, num gesto de entrega de amor estendi meus braços neste tempo de pandemia? O que tenho construído? Tenho buscado somente o bem para mim, ou tenho buscado o bem do outro?” Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,1-2) Precisamos de solidariedade. Precisamos de espaço e incentivo à ciência. Precisamos da prometida maciça vacinação. Precisamos aprender a cuidar de nós mesmos com os protocolos sanitários, para assim também, cuidarmos dos outros. Precisamos superar os interesses pessoais e mesquinhos, em nome de uma política enganosa e interesseira, para construirmos “o bem viver”. Todas estas coisas, nós que ressuscitamos com Cristo, n’Ele encontramos o que buscamos. Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,1-2) Esta pandemia vai passar. A cura irá chegar. Vacina deste ou daquele laboratório, remédios maravilhosos que são e serão descobertos, dar-nos-ão condições de dias melhores no campo da saúde. Incentivos solidários na economia, seguramente ajudarão a construir uma sociedade justa e fraterna. No entanto, quem nos dá a vida e ressurreição é somente Jesus Cristo. Se conquistarmos coisas boas para humanidade, mas não estivermos em Cristo, perdemos a vida, pois sem o Cristo até nobres conquistas tornam-se enganosas pela força do concupiscência que está no coração humano. Este mundo passa. “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?”, nos diz Jesus. A nossa vida se perde quando as conquistas são feitas sem o amor de Cristo, quando não se procuram as coisas do alto.
Folha Diocesana de Guarulhos
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Vida Presbiteral
Padre Cristiano Aparecido de Sousa Representante dos Presbíteros
O Sacerdote: Ativismo Pastoral e Primazia da Vida Espiritual
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os últimos anos muito se tem falado sobre o cansaço sacerdotal. Talvez seja o momento oportuno para tocar em algumas feridas que muito têm feito sofrer os sacerdotes. A chamada síndrome de burnout, relatada em alguns casos de esgotamento psicológico, revela também outros aspectos da vida sacerdotal. Sempre me questionei sobre o que é essencial à vida sacerdotal. Muitas vezes os sacerdotes estão sobrecarregados com várias coisas, alego dizer, até escusas ao seu ministério. É preciso ressaltar que esta síndrome não é exclusividade dos sacerdotes, mas aqui nos restringiremos a falar deles. Quem já não se viu diante de uma dor difícil de nomear? Sim, a angústia resultante do processo de esgotamento não é alcançada e nomeada por quem nunca a sentiu. Somente a pessoa afetada pode dizer com clareza o sofrimento experimentado. Os afetados falam em desilusão, abro um parêntesis para a leitura da Terça-Feira da Semana Santa, quando o profeta revela o sofrimento do servo de Javé: “...e eu disse: Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmen-
te...”(Is 49,4). O sentimento de estar desiludido atormenta o coração de quem está esgotado. Ainda se apresenta o sentimento de desânimo e a falta de vitalidade. Muitas tarefas são realizadas de qualquer forma, sem perspectiva de êxito. O desejo de abandonar tudo circunda os sacerdotes esgotados. Multiplicaram-se as notícias de suicídio entre sacerdotes e muitas pessoas atônitas dizem: mas como, era um sacerdote! Sim, era um sacerdote! Eles não são super homens, eles têm também suas dores e seus dissabores. Antes de emitir um veredicto condenatório sobre a realidade, busque conhecê-la. No esgotamento o sacerdote não carece de juiz, antes espera compreensão e acolhimento. Não é simples o diagnóstico pois, como disse no início, a pergunta pelo essencial à vida sacerdotal pode colocá-lo diante de um beco sem saída. Mas, a evangelização, e a catequese, e as famílias, e os jovens, e as finanças, e…, e…, enfim, não é tão fácil traçar metas pastorais e caminhos independentes na comunidade. Muitas vezes, a comunidade criou uma dependência do sacerdote a ponto de tudo depender dele. Aqui se apresenta a necessidade de uma
Direito e Família Cristã É
Marcos Antônio Favaro Procurador Jurídico, pós-graduando em Teologia, mestre em Direito pela PUC-SP
A Ressurreição que dá a vida
Páscoa! Jesus Cristo ressuscita do túmulo: ele se manifesta, é o Senhor Ressuscitado. Ele não mais é tido como simplesmente o Jesus de Nazaré. É o Senhor dos vivos e dos mortos! Por sua misericórdia, somos salvos. Por sua ressurreição, não somos simplesmente restaurados; mas fazem-se novas todas as coisas. A possibilidade para nós de seguir no caminho do Senhor nos é dada como um fruto de sua ressurreição. Nesse momento de pandemia em que passa o mundo nossa é fé provada, como ouro ao fogo. Somos convidados a manifestar àqueles que estão próximos a nós, de forma muito concreta, a nossa crença na ressurreição, que nos pode nos fazer olhar o horizonte com esperança, mesmo em meio aos sofrimentos do tempo presente. Muitas de nossas famílias se encontram desestruturadas, pois perderam seus entes queridos, outras padecem o desemprego, aumentando a situação de pobreza, o que faz com que, em
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pastoral saudável. Sim, como sabemos, o padre é o animador da comunidade e não o “burro de cargas”. Na comunidade, a comunhão é também comunhão nos trabalhos. Mas, como o título da nossa matéria diz, existe uma primazia na vida sacerdotal. A primazia da oração. Como sabemos, a oração é indispensável na vida de qualquer pessoa, quanto e tanto mais na vida de um sacerdote. É preciso tempo de solidão e de recolhimento. A nossa sociedade pós-moderna prova, pela vida ativa que beira à loucura, que o homem se tornou apenas um ser feito para a eficiência em tudo, sem respeitar os limites próprios da nossa natureza. Como sacerdote, a vida contemplativa ganha um espaço indispensável. É na proximidade do coração sacerdotal com o coração de Cristo que o padre renovará suas forças e entenderá o que é essencial para a comunidade à qual ele foi designado como pastor. Nem sempre fazer tudo é essencial. Às vezes, o essencial está para além do fazer, está no ser. Padre, você é homem da vida espiritual, não negocie isto!
Folha Diocesana de Guarulhos
muitos casos, falte recursos para as necessidades mais essenciais. Não podemos perder a oportunidade de, nesse cenário tão dramático, sermos fortemente abastecidos pela força que vem da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, que conhece as dificuldades das nossas famílias e quer ser o centro e fundamento delas. Conforme nos recorda o Papa Francisco em sua encíclica Amoris Laetitia, o próprio Jesus nasce numa família modesta, que às pressa tem de fugir para uma terra estrangeira. Entra na casa de Pedro, onde a sua sogra está doente (cf. Mc 1, 29-31), deixa-Se envolver no drama da morte na casa de Jairo ou no lar de Lázaro (cf. Mc 5, 22-24.35-43; Jo 11, 1-44), ouve o pranto desesperado da viúva de Naim pelo seu filho morto (cf. Lc 7, 11-15); atende o grito do pai do epiléptico numa pequena povoação rural (cf. Mc 9, 17-27). Conhece as ansiedades e as tensões das famílias, inserindo-as nas suas parábolas: desde filhos que deixam a própria casa para tentar alguma aventura (cf. Lc 15, 11-32) até filhos difíceis
com comportamentos inexplicáveis (cf. Mt 21, 28-31) ou vítimas da violência (cf. Mc 12, 1-9). Interessa-Se ainda pela situação embaraçosa que se vive numas bodas pela falta de vinho (cf. Jo 2, 1-10) ou pela recusa dos convidados a participar nelas (cf. Mt 22, 1-10), e conhece também o pesadelo que representa a perda duma moeda numa família pobre (cf. Lc 15, 8-10). A certeza da ressurreição de Jesus seja nossa alegria! Sejamos, neste tempo, encorajados pela frase tantas vezes dita por São João Paulo II: “Não tenham medo! Não tenham medo porque o Senhor ressuscitado caminha conosco”.
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Dízimo
Padre Ítalo de Sá Coordenador Diocesano do Dízimo
DÍZIMO: GESTO GRATUITO QUE BROTA DO CORAÇÃO QUE EXPERIMENTOU O AMOR DE DEUS
“Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 117)
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elebrar a Páscoa do Senhor é dar graças a Deus por sua infinita bondade e misericórdia para conosco. É louvar e agradecer as maravilhas que Ele continua a realizar no meio do seu povo. É celebrar a vida nova que d’Ele recebemos e por seu intermédio nos alcança. Mais uma Páscoa celebramos e o nosso coração deve voltar-se ao Senhor com o ato de gratidão porque até aqui ele tem cuidado de nós. Bem sabemos da grave pandemia que estamos vivendo, mas isso não pode nos impedir de crer que Deus se faz presente no meio de nós. Como comunidade do Cristo vivo e verdadeiro somos chamados a testemunhar Sua presença entre nós. A Igreja tem a missão
de anunciar a ressurreição do Senhor e para isso conta com a partilha dos fieis. É através da contribuição de cada fiel que podemos dar continuidade à nossa missão de ser Igreja, Evangelizar! Gratidão por sua partilha fiel à sua comunidade de fé. A genuína vivência do dízimo brota de um coração generoso que experimentou o amor de Deus que transformou sua vida e o libertou do egoísmo. Partilhar o dízimo é próprio de quem fez adesão da Igreja como sua casa, e torna-se assim responsável pela manutenção do Templo de Deus, na disponibilidade de ofertar o que d’Ele recebemos em favor da evangelização da comunidade, suas necessidades diversas, bem como na ajuda às obras sociais. Bem sabemos as dificuldades enfrentadas nesse novo cenário econômico que estamos
Falando da Vida
vivendo, mas com esperança de dias melhores e confiando na divina providência de Deus, O rogamos que não nos permita faltar o necessário. Quando a partilha acontece, vidas são transformadas. Deus abençoe todos nós, uma Feliz e Santa Páscoa!
Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
Que tal uma xícara de chá?
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A metáfora do chá e a cultura do estupro
metáfora da xícara de chá usada pela blogueira britânica Rockstar Dinosaur Pirate Princess, nos dá um ensinamento claro sobre respeito e liberdade. A ideia é simples: Suponha que você convide alguém para tomar chá e a pessoa aceite o seu convite. Nesse caso os dois podem desfrutar da experiência sem nenhum problema, pois houve um consenso entre ambos. Mas se o convidado recusar o convite, você não tem o direito de força-lo a tomar chá e se ele ficar inconsciente você deve levá-lo para um lugar seguro e preservar a sua integridade. Mesmo que ele já tenha aceitado anteriormente, ele tem o direito de recusar o próximo convite. Ainda que você fique frustrado, pois preparou aquele chá com tanto carinho, não pode obriga-lo. Qualquer criança entenderia esse raciocínio, pois parece bastante lógico e até bobo, mas se trocarmos a xícara de chá por uma proposta de relacionamento sexual a coisa muda de figura. Grande parte dos homens carrega uma personalidade machista que vê a mulher como um objeto de prazer e tem dificuldade de entender a diferença entre sexo e
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sexualidade. Quando nos deparamos com uma mulher expondo a sua forma física, evidenciando pele e músculos, ela está evidenciando sua sexualidade, mas isso não significa que ela esteja se oferecendo para ter relações sexuais. Qualquer ato libidinoso que não tenha o consentimento é considerado estupro conforme a lei 12.015 do Código penal brasileiro. Em 2014 no Brasil, 47.600 pessoas foram estupradas segundo dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Esse número pode ser ainda maior, pois a pesquisa só consegue levar em conta os casos que foram registrados em boletins de ocorrência – estimados em apenas 35% do montante real. Se considerarmos que 65% dos casos não são denunciados, esse número passa dos 130.000. Por trás desses dados existe um fenômeno social que talvez seja o responsável pelo aumento da violência. Estamos falando da cultura do estupro, uma ideia machista que entende que a vítima é responsável pelo crime. Expressões do tipo: “Sozinha na rua àquela hora, queria o quê?”, “Dançando daquele jeito, esperava o quê?”, expressam bem o que é essa cultura.
Reproduzimos padrões de comportamento que estão enraizados no nosso inconsciente e os transmitimos através de nossas inteirações sociais realimentando a cultura do estupro. A violência contra a mulher e o desrespeito às minorias é uma questão cultural e não natural. A boa notícia é que a cultura não é um elemento estático. Ela pode mudar, mas para que isso ocorra, é necessária a participação de todos. Famílias, escolas, empresas, igrejas, enfim a sociedade como um todo é responsável e tem que se engajar na luta contra qualquer tipo de violência. Em março comemoramos o dia Internacional das mulheres e nessa época de Páscoa poderíamos, como sociedade, oferecer a todas elas, além de flores e chocolates, nosso compromisso de lutar para que a mulher seja mais respeitada.
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Bíblia N
Célia Soares Leiga e Teóloga
A Páscoa e o protagonismo da Mulher
este ano de 2021, o segundo onde a pandemia do Coronavírus impede a comunidade cristã de celebrar com alegria a festa litúrgica mais importante, a Páscoa do Senhor Jesus, tenhamos em nós o mesmo protagonismo de Maria Madalena – a apóstola das apóstolas - de sair correndo, ao ver que o túmulo estava vazio, para anunciar que Jesus, o Filho de Maria e José, o Deus encarnado, venceu a morte! Foi o povo judeu que instituiu a Pessah (Páscoa), para celebrar a memória da saída do povo que estava no Egito, onde foram escravizado durante 400 anos. Diante da promessa de um Deus que promete a libertação, e muito mais que isso, convoca esse povo para fazer uma Aliança de fidelidade. “Eu serei o teu Deus e vocês serão o meu povo” (Ex 6,7). A realidade de pobreza exigiu de muitos artesãos, agricultores e camponeses com suas famílias inteiras a migrarem para o Egito e submeterem-se a exploração desta nação, que se importava unicamente com seu crescimento econômico e geopolítico, independente da exploração e mortes que provocava. Essa situação de vulnerabilidade das famílias fez recair todo peso sobre as mulheres. A narrativa bíblica descreve nitidamente uma exigência para a postura de Sarai, esposa de Abrão, ao chegarem no Egito. Ela não poderia demonstrar ou dizer que era esposa de Abrão, pois era muito bonita (cf. Gn 12, 12). O contexto era fortemente marcado pelo patriarcalismo. Acreditavam que a mulher era depósito do poder masculino com o intuito apenas de gerar vida. Porém, foi a partir da ação de duas mulheres a favor da vida, contra o genocídio decretado pelo Faraó, que a nação de Israel viu Deus cumprir Seu Projeto (cf. Ex 1,20). Acreditamos que Deus continua realizando Seu Projeto de Vida e de libertação, no protagonismo de tantas mulheres e homens que confiam e permanecem no
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Caminho de Jesus. Caminhar com Jesus até a Cruz para celebrar, como graça de Deus, a Vida em plenitude. O cristianismo atualiza a antiga Aliança com a Nova e eterna Aliança com Jesus. O evangelista João relata o confronto com grupos judeus, daqueles que não aceitavam fazer parte do Movimento de Jesus (cf. Jo 2,1ss). A Mãe de Jesus estava lá. Ela e outras mulheres acompanham Jesus em sua missão (cf. At 1,14). Elas fazem parte do Movimento de Jesus. A festa mais importante para o Cristianismo é a Páscoa, a ressurreição de Jesus. Fazer memória da passagem da morte para a vida é renovar o compromisso com Jesus de colaborar no projeto importante de tirar da cruz tantas pessoas que sofrem sem trabalho, sem-terra, sem teto rumo a vitória da vida em plenitude no aqui da história e na eternidade prometida por Jesus. O evangelho Joanino sinaliza que o Domingo é o dia mais importante, o início da nova criação, e este vai ocupar o lugar central na vida da comunidade com o objetivo de celebrar a vitória da vida sobre a Morte. Foi “no primeiro dia da semana que Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus”. (Jo 2,1). Maria Madalena, aquela que estava aos pés da cruz, junto com a mãe de Jesus e o discípulo amado (Jo 19,25). Como em outras narrativas do Novo Testamento (Lc, 1,39) o protagonismo de duas mulheres, novamente, situa a importante mensagem do Projeto de Deus para a comunidade que quer permanecer com Jesus. Maria Madalena representa a comunidade, aos pés da cruz e no anúncio da Boa notícia da ressurreição. São as mulheres que no seu “eu feminino” anunciam de muitas maneiras que o “Senhor” está vivo, ele ressuscitou. São igualmente as mulheres que denunciam a violência, a fome, o abuso, a corrupção. São as mulheres que passam fome para que seus filhos comam. São mulheres que se
dedicam nas coordenações de pastorais, movimentos e equipes, para que as comunidades eclesiais permaneçam vivas e animadas. (Ler EG, n. 103 e 104) Que a Páscoa de Jesus converta cristãs e cristãos que creem, e os que não creem. Que nos ajude a tecer redes de relações fraternas e igualitárias, com respeito às diferenças, e sobretudo, com muita alegria e coragem para denunciar os projetos de Morte. A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 nos chamou atenção para as muitas violências, entre elas o horror da violência doméstica e o feminicídio. Pascoa é vida. Vida nova! É fidelidade no Caminho com Jesus para Jerusalém e para todas as Galileias, irmanados com as mulheres corajosas que “saem correndo” para anunciar que mesmo nas piores angústias é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar! Ouçamos o chamado do Papa Francisco na Evangelli Gaudim: “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! (EG, 49). Abril de 2021
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a manhã da quinta-feira santa, 01 de abril de 2021, Dom Edmilson Amador Caetano reunido com os padres, diáconos e seminaristas, presidiu a Santa Missa do Crisma no Seminário Diocesano Imaculada Conceição, sem a presença dos representantes das paróquias, das casas religiosas e comunidades de vida, respeitando a situação da fase emergencial devido a pandemia do COVID-19. Na homi-
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Missa do Crisma lia, o bispo ressaltou a importância de sermos um povo sacerdotal, que faz o sagrado, que é ponte entre a terra e o céu, consagrado, separado do meio das nações para ser o povo escolhido para santificar o mundo. Recordou com ênfase a instituição do ministério sacerdotal, que tem a missão de ser presença visível de Nosso Senhor Jesus Cristo, na santificação do povo, que é sacerdotal, então este ministério existe e só pode existir por causa do povo, caso contrário perde o sentido, pois
não é título honorífico, não é merecimento, mas graça e chamado de Deus. Motivados pela Palavra de Deus e reflexão episcopal, os padres renovaram as promessas sacerdotais. Logo em seguida foram abençoados os óleos dos catecúmenos e enfermos, e o do Crisma consagrado. Dom Edmilson encerrou a santa missa desejando uma feliz páscoa a todos os presentes e de maneira especial aos que participaram através das redes sociais neste tempo tão atípico que passa a humanidade.
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Cidadãos brasileiros, mulheres estratégia, colocando em risco a saú- sonalismos, para se ater aos princípios e homens de boa-vontade, mais de e sobrevivência do povo brasileiro. e aos valores sacramentados na Consuma vez, conclamamos a todos: Em contrapartida, devemos apoiar e tituição de 1988. Cabe lembrar que a O Brasil vive uma grave crise – sanitária, econômica, social e política — exigindo de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis. O momento que estamos enfrentando clama pela união de toda a sociedade brasileira, para a qual nos dirigimos aqui. O desafio é imenso: a humanidade está sendo colocada à prova. A vida humana está em risco. A pandemia do novo coronavírus se espalha pelo Brasil exigindo a disciplina do isolamento social, com a superação de medos e incertezas. O isolamento se impõe como único meio de desacelerar a transmissão do vírus e seu contágio, preservando a capacidade de ação dos sistemas de saúde e dando tempo para a implementação de políticas públicas de proteção social. Devemos, pois, repudiar discursos que desacreditem a eficácia dessa
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árdua tarefa de combate à pandemia é dever de todos, com a participação de todos — no caso do Governo Federal, em articulada cooperação com os governos dos Estados e Municípios e em conexão estreita com as nossas Os países democráticos atingi- instituições. dos pelo COVID-19 estão construindo A hora é grave e clama por liagendas e políticas para combatê- -lo de maneira própria, segundo suas derança ética, arrojada, humanística, características, mas, todos, sem ex- que ecoe um pacto firmado por toda a ceção, na colaboração estreita entre sociedade, como compromisso e bússociedade civil e classe política, entre sola para a superação da crise atual. agentes econômicos, pesquisadores e Como em outras pandemias, sabemos empreendedores, convencidos de que que a atual só agravará o quadro de a conjugação de crise epidemiológica exclusão social no Brasil. Associada e crise econômica assume tal magni- às precárias condições de saneamentude, que só um amplo diálogo pode to, moradia, renda e acesso a serviços levar à sua resolução. É hora de entrar públicos, a histórica desigualdade em em cena no Brasil o coro dos lúcidos, nosso país torna a pandemia do novo fazendo valer a opção por escolhas coronavírus ainda mais cruel para bracientíficas, políticas e modelos sociais sileiros submetidos a privações. Por que coloquem o mundo e a nossa so- isso, hoje nos unimos para conclamar ciedade em um tempo, de fato, novo. que todos os esforços, públicos e priNossa sociedade civil espera, e tem o vados, sejam envidados para que nindireito de exigir, que o Governo Federal guém seja deixado para trás nesta difíseja promotor desse diálogo, presidin- cil travessia. do o processo de grandes e urgentes Não é justo jogar o ônus da mudanças em harmonia com os pode- res da República, ultrapassando a in- imensa crise nos ombros dos mais posensatez das provocações e dos per- bres e dos trabalhadores. O princípio seguir as orientações dos organismos nacionais de saúde, como o Ministério da Saúde, e dos internacionais, a começar pela Organização Mundial de Saúde – OMS.
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CNBB da dignidade humana impõe a todos e, sobretudo, ao Estado, o dever de dar absoluta prioridade às populações de rua, aos moradores de comunidades carentes, aos idosos, aos povos indígenas, à população prisional e aos demais grupos em situação de vulnerabilidade. Acrescente-se ao princípio da dignidade humana, o princípio da solidariedade – só assim iremos na direção de uma sociedade mais justa, sustentável e fraterna. É fundamental que o Estado Brasileiro adote políticas claras para garantir a saúde do povo, bem como a saúde de uma economia que se volte para o desenvolvimento integral, preservando emprego, renda e trabalho. Em tempos de calamidade pública, tornam-se inadiáveis a atualização e ampliação do Bolsa Família; a rápida distribuição dos benefícios da Renda Básica Emergencial, já aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Executivo, bem como a sua extensão pelo tempo que for necessário para a superação dos riscos de saúde e sobrevivência da população mais pobre; a absorção de parte dos salários do setor produtivo pelo Estado; a ampliação de estímulos fiscais para doações filantrópicas ou assistenciais; a criação do imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição Federal e em análise no Congresso Nacional; a liberação antecipada dos precatórios; a capitalização de pequenas e médias empresas; o estímulo à inovação; o remanejamento de verbas públicas para a saúde e o controle epidemiológico; o aporte de recursos emergenciais para o setor de ciência & tecnologia no enfrentamento da pandemia; e o incremento geral da economia. São um conjunto de soluções assertivas para salvaguardar a vida, sem paralisar a economia. Abril de 2021
Ressalte-se aqui a importância do Sistema Único de Saúde – SUS, mais uma vez confirmada, com seus milhares de agentes arriscando as próprias vidas na linha de frente do combate à pandemia. É necessário e inadiável um aumento significativo do orçamento para o setor: o SUS é o instrumento que temos para garantir acesso universal a ações e serviços para recuperação, proteção e promoção da saúde.
fortaleça a nossa democracia, mantendo-nos irredutivelmente unidos. Não deixaremos que nos roubem a esperança de um futuro melhor. Dia Mundial da Saúde, 7 de abril Dom Walmor Oliveira de Azevedo Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB
Felipe Santa Cruz Em face da expansão da pande- Presidente da Ordem dos Advogados mia e de suas consequências, é impe- do Brasil – OAB rioso que a condução da coisa pública seja pautada pela mais absoluta trans- José Carlos Dias parência, apoiada na melhor ciência Presidente da Comissão de Defesa e condicionada pelos princípios fun- dos Direitos Humanos Dom Paulo Evadamentais da dignidade humana e da risto Arns – Comissão Arns proteção da vida. Reconhecemos que a saúde das pessoas e a capacidade Luiz Davidovich produtiva do país são fundamentais Presidente da Academia Brasileira de para o bem-estar de todos. Mas pro- Ciências – ABC pugnamos, uma vez mais, a primazia do trabalho sobre o capital, do huma- Paulo Jeronimo de Sousa no sobre o financeiro, da solidariedade Presidente da Associação Brasileira sobre a competição. de Imprensa – ABI É urgente a formação deste Ildeu de Castro Moreira Pacto pela Vida e pelo Brasil. Que ele Presidente da Sociedade Brasileira seja abraçado por toda a sociedade para o Progresso da Ciência – SBPC brasileira em sua diversidade, sua criatividade e sua potência vital. E que ele
Folha Diocesana de Guarulhos
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Peregrinação da Imagem da Imaculada Conceição - 2021 FORANIA APARECIDA 28 a 11/04/2021 - Paróquia Santa Luzia – Mikail
09 a 16/05/2021 - Paróquia Sta Cruz e N.Sra do Carmo
11 a 18/04/2021 - Paróquia Sto André
16 a 23/05/2021 - Paróquia São João Batista
18 a 25/04/2021 - Paróquia Sagrada Família
23 a 30/05/2021 - Paróquia São Paulo Apóstolo
25/04 a 02/05/2021 - Par. N.Sra Aparecida – Jd Bela Vista
30/05 a 06/06/2021 - Paróquia N.Sra Aparecida – Cocaia
02 a 09/05/2021 - Paróquia São Roque
06 a 13/06/2021 - Paróquia N.Sra de Fátima – Vila Fátima
FORANIA ROSÁRIO 13 a 20/06/2021 - Paróquia Santa Rosa de Lima
18 a 25/07/2021 - Paróquia Santa Rita de Cassia
20 a 27/06/2021 - Paróquia Santuário Bom Jesus
25/07 a 01/08/2021 - Paróquia Santa Mena
27/06 a 04/07/2021 - Paróquia São José
01 a 08/08/2021 - Paróquia N.Sra do Rosário
04 a 18/07/2021 - Área Pastoral São Paulo Apóstolo
FORANIA IMACULADA 08 a 15/08/2021 - Santuário São Judas Tadeu 15 a 22/08/2021 - Paróquia São Pedro Apóstolo 22 a 29/08/2021 - Paróquia N.Sra Aparecida 29/08 a 05/09/2021 - Paróquia Santo Antônio – Parque 05 a 12/09/2021 - Paróquia Santo Antônio – Gopoúva 12 a 19/09/2021 - Paróquia São Francisco de Assis 19/09 a 03/10/2021 - Paróquia N.Sra de Fátima
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Folha Diocesana de Guarulhos
03 a 10/10/2021 - Capelania Stella Maris 10 a 24/10/2021 - Paróquia N.Sra de Lourdes 24/10 a 07/11/2021 - Paróquia Santo Antônio – Vila Augusta 07 a 21/11/2021 - Paróquia São Geraldo 21/11 a 05/12/2021 - Paróquia Santo Antônio Maria Claret 05 ou 08/12/2021 - Catedral Imaculada Conceição
Abril de 2021
Oração e Hino
Oração do Jubileu de Esmeralda 1981 - 2021
Ó Deus, nosso Pai, nós vos louvamos e bendizemos pelos quarenta anos da Diocese de Guarulhos.
no serviço fraterno, sinal do vosso Reino, sal da terra, luz e fermento.
Vosso Espírito Santo derrama os mais diversos dons sobre nossas comunidades e paróquias, pastorais, movimentos e serviços.
Confirmai na fé e na caridade os discípulos missionários de Jesus Cristo,na entrega generosa pelo vosso Reino: nosso Bispo, sacerdotes, diáconos,consagrados e consagradas, leigos e leigas.
Chamados à comunhão em vosso Filho Jesus, convocados por vossa Palavra, santificados pelos Sacramentos, impulsionados pelo testemunho cristão, formamos o povo da Aliança, que acolhe e vive vossa misericórdia,
Com Maria, a Imaculada Conceição, Mãe da Igreja, em quem realizastes maravilhas, possamos perseverar no seguimento de Cristo, na construção do vosso Reino. Amém.
HINO 40 ANOS – 1981 – 2021 Caetana Cecilia / Pe. Jair Costa / Pe. Éder Monteiro
O Senhor fez em nós maravilhas! Santo, santo é seu nome! Vem e anuncia, canta confiante com muito amor, com grande alegria! Vamos celebrar a nossa história Louvar a Deus por seu amor Pelo poder do Santo Espírito Louvar a Deus por seu amor E pela graça do Batismo Louvar a Deus por seu amor Vamos celebrar a nossa história Buscar na fé um novo ardor! Desde o início, um desafio Buscar na fé um novo ardor! E como Igreja peregrina Buscar na fé um novo ardor!
Vamos celebrar a nossa história Pela Eucaristia alimentados Sendo uma igreja missionária Vamos celebrar a nossa história A providência guiará A oração nos fortalece
Acreditando em nosso redentor Acreditando em nosso redentor Acreditando em nosso redentor Com Maria, o nosso louvor Com Maria, o nosso louvor Com Maria, o nosso louvor
Vamos celebrar a nossa história Grupos espalhados na cidade Juntos pra formar comunidade Vamos celebrar a nossa história Nos desafios enfrentados Força de uma Igreja mais fraterna
Vamos celebrar a nossa história Na caminhada de cristãos Ser nossa vida em doação Vamos celebrar a nossa história Numa Igreja viva e solidária Sendo presença na cidade
Louvar a Deus por seu amor Buscar na fé um novo ardor! Confiantes em nosso Senhor Seguindo Cristo, o bom Pastor Acreditando em nosso redentor Com Maria, o nosso louvor
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Confiantes em nosso Senhor Confiantes em nosso Senhor Confiantes em nosso Senhor Seguindo Cristo, o bom Pastor Seguindo Cristo, o bom Pastor Seguindo Cristo, o bom Pastor
Folha Diocesana de Guarulhos
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Aconteceu Peregrinação da Imaculada Conceição
Paróquia Santa Luzia
Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe
Instituição do Ministério de Acólito do candidato ao diaconado Márcio Eduardo
Aconteceu no dia 20/03/2021 às 18h00, na Pa-
róquia São João Batista – Diocese de Guarulhos, a Santa Missa de Instituição do Ministério de Acólito ao Seminarista Márcio Eduardo, presidida por Dom Edmilson Amador Caetano. Mais fotos no nosso site: www.diocesedeguarulhos.org.br
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Folha Diocesana de Guarulhos
Abril de 2021
Balanço da CARITAS CARITAS DIOCESANA DE GUARULHOS-CDG
Folha:
BALANÇO PATRIMONIAL
1
Periodo: 01/2020 a 12/2020
ATIVO
168.345,63
ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES CAIXA CAIXA
PASSIVO
168.345,63
141.756,13 PASSIVO CIRCULANTE 4.699,03 4.658,03 4.658,03
BANCOS CONTA MOVIMENTO BCO BRADESCO C/C 27.850-5 BO DO BRASIL - C/C 1055500
41,00 1,00
40,00
VALORES REALIZAVEIS A CURTO PRAZO CREDITOS DE APLICACOES FINANCEIRAS APLICAÇÃO BCO DO BRASIL -C/C 8885-4 APLIC FINANC INVEST FACIL 27.850-5 BRAD ATIVO NAO CIRCULANTE ATIVO PERMANENTE IMOBILIZADO TECNICO EDIFÍCIOS MÓVEIS E UTENSILIOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS VEICULOS EQUIP/OS DE INFORMÁTICA
137.057,10 137.057,10 30.537,60
VALORES EXIGIVEIS A CURTO PRAZO OBRIGACOES SOCIAIS E TRABALHISTAS SALARIOS A PAGAR CONT.INSS A RECOLHER FGTS A RECOLHER PROVISÃO DE FÉRIAS PROVISÃO P/ENCARGOS SOCIAIS FÉRIAS OBRIGACOES FISCAIS IRF A RECOLHER
26.589,50 86.428,70
24.557,42 24.541,85
7.401,00 650,40 917,58
12.712,21
2.860,66 15,57 15,57
106.519,50 PATRIMONIO LIQUIDO 26.589,50
24.557,42
RESULTADOS ACUMULADOS RESULTADO DO EXERCICIO SUPERAVIT E OU DEFICIT ACUMULADOS
2,73 TOTAL - P A S S I V O
143.788,21 143.788,21 143.788,21 143.788,21 168.345,63
9.265,51
14.389,00 47.900,00 14.871,46
DEPRECIACOES ACUMULADAS DEPR.ACUM.-MÓVEIS E UTENSILIOS DEPR.ACUM.-MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DEPR.ACUM.-VEÍCULOS DEPR.ACUM.-EQUIP/OS DE INFORMÁTICA TOTAL - A T I V O
-59.839,20 -5.796,61
-12.889,47 -26.944,82 -14.208,30 168.345,63
Padres Aniversariantes - Abril 2021 Nascimento
Ordenação
03 (1951) 04 (1992) 10 (1966) 12 (1989) 12 (1986) 13 (1980) 20 (1960) 22 (1961) 24 (1989) 25 (1984) 28 (1956)
02 (1989) 02 (1989) 10 (1988) 21 (2009) 21 (2009) 21 (2009) 24 (1988) 24 (1988) 28 (1996)
Pe. Luiz Carlos Kalef Pe. Lucas Antônio Gobbo Custódio - CR Pe. Romualdo Nunes de Almeida Pe. Thiago Ramos dos Santos Pe. Luiz Carlos de Brito Pe. Edson Roberto dos Santos Dom Edmilson Amador Caetano Pe. José Miguel da Silva Filho Pe. Ítalo Sá de Sousa Pe. Rodrigo Cardoso Pe. Jaime Gonçalves
Abril de 2021
Pe. Renato Bernardes Duarte Pe. Megumi Nagayama Pe. Tarcísio Anatólio de Almeida Pe. Fabrício Bezerra Lopes Pe. Paulo Leandro da Silva Pe. Pelegrino de Rosa Neto Pe. Gildarte Abílio Costa Pe. Elisio Melo Pe. Jair Oliveira Costa
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