SUMÁRIO
FOLHA DIOCESANA EDIÇÃO 301 | AGOSTO 2022
3 4
VOZ DO PASTOR
5 6 7
BÍBLIA
VIDA PRESBITERAL VOCACIONAL
LITURGIA - DÍZIMO FALANDO DA VIDA DIREITO E FAMÍLIA
8 RETIRO DO CLERO 9 SEMANA DE FORMAÇÃO 10 ACONTECEU 11 ACONTECEU 12 7º ENC. NAC. DA PASCOM 13 ÓBULO DE SÃO PEDRO PASSATEMPO
14 CHANCELARIA 15 CALENDÁRIO - AGOSTO 16 VAI ACONTECER EXPEDIENTE Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732 Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica DENIS SAVIANI FILGUEIRAS Tiragem: 25.000 Gráfica: MAR-MAR CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos - 07122-210 11 2408-0403 www.diocesedeguarulhos.org.br
folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br
2
Folha Diocesana de Guarulhos
Testemunhas da Vida em Cristo
Q
ueridos leitores e leitoras, parabéns pela vocação específica de cada um de vocês que unidos como Igreja, enriquecem o mundo com belos testemunhos. Nesta edição dedicada as diversas vocações, partilho com vocês o artigo de Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal, Rio Grande do Norte, escrito para o site da CNBB, um conteúdo rico de valorização sobre o chamado de Deus. Espero que aproveitem e compartilhem. Com o tema: “Cristo Vive! Somos suas testemunhas” e no lema: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18), a Igreja no Brasil vive o mês de agosto como Mês Vocacional. Todas as vocações serão lembradas, rezadas e celebradas neste mês de agosto: a vocação presbiteral, no primeiro domingo, com o “Dia do Padre”, a vocação ao matrimônio, no segundo domingo, com o “Dia dos Pais”, a vocação à vida religiosa, no terceiro domingo, dia dos religiosos e religiosas, e a vocação dos leigos e leigas, com o dia do catequista, no quarto domingo. A vocação é o resultado da vontade de Deus de “sair” de si para dar-se a outro ser. Nisto consiste a relação: Deus quer unir-se a outro ser que não Ele mesmo. Isso é universal Nós participamos dessa ação universal e unitária do projeto de Deus: Deus cria para unir-se ao criado. Cria por amor. E isso, com todas as consequências: de fato, se por um lado não aceitamos o “Pan-teísmo”, isto é, não consideramos que tudo é Deus, por outro lado, proclamamos um “Pan-enteísmo”, isto é, Deus em todas as coisas, justamente por Ele ser o criador, manifestando com isso que Ele cria para estar unido ao criado. A vocação é um caminho a percorrer, da provisoriedade do efêmero à completude do definitivo. No efêmero já somos envolvidos pelo Mistério amoroso e misericordioso do nosso Deus. Vocação é vivência na fé, na esperança e na caridade, especialmente a caridade, por aquilo que já nos exortou o Apóstolo (cf. 1Cor 13,13). Somos chamados a fazer experiência desse Mistério, cuja manifestação se deu em Jesus Cristo, Filho de Deus que se fez carne, assumiu nossa condição, experimentou nossa dor, sofreu a morte, mas ressuscitou. A vocação, portanto, nos coloca numa relação com o Vivente, com seu
Deus ama quem dá com Alegria (2Cor 9,7)
A
alegria de se doar preenche o coração do ser humano da presença de Deus, pois “Deus é amor e quem ama está em Deus e Deus permanece nele” (Jo 4,7). Estamos vendo com alegria a resposta do povo de Deus aos diversos trabalhos pastorais na Diocese e nas paróquias, quero aqui destacar a Semana Diocesana de Formação, que este ano teve como tema: “Família, lugar da palavra, da oração e do partir o pão”. A organização da Semana Diocesana de Formação envolveu padres, religiosas, diáconos, seminaristas, leigos e leigas. Organização, esta que, começou em março deste ano. Em todas as foranias a resposta foi muito boa tanto na organização, quanto na participação do povo de Deus. Estamos vivendo em nossa Diocese o Ano da família, por isso foi muito importante ter como tema a família, que também será a base da novena de Natal deste ano já em preparação. Em destaque pastoral, neste mês de agosto, quero aqui colocar a Semana Nacional da Família que ocorrerá na terceira semana do mês. E também a celebração do
EDITORIAL
Espírito, Senhor que dá a vida. Quando respondemos sim ao chamado nos tornamos suas testemunhas. E esse chamado é para todos os batizados e batizadas. Trata-se de uma vivência de amor. Ele nos chama para dar-nos o seu amor. O amor de Deus, que é Deus mesmo, estabelece uma união, misteriosa sim, mas real. Claro, é uma união diferente da “união hipostática”, o que acontece na Encarnação do Verbo, mas uma união com a mesma vida de Deus. Deus e nós, uma comunidade de amor, reflexo daquela que é a melhor comunidade, a Santíssima Trindade. Portanto, vocação, chamado dirigido a todos, é a experiência da intimidade divina, da santidade de Deus em nossa vida, da espiritualidade que não significa cuidado com a alma e desprezo pelo corpo, mas cuidado com a pessoa inteira, na unidade de corpo e alma, espírito e matéria. Deus nos chama a fazer parte de sua vida, a entrar na sua relação de Pai e Filho e Espírito Santo. Deixemos que a oração do mês vocacional fale aos nossos corações. Com ela quero expressar meu desejo de que neste mês de agosto todos se sintam chamados a ser testemunhas do amor e se proclamem esse amor a todos: “Ó Deus de infinita bondade, que sempre nos acompanhais em nossa caminhada sinodal, sede força e proteção para aqueles que realizam seu itinerário de discernimento vocacional. Inspirados no projeto de vida de tantos santos e santas, possamos dar testemunho de fé, afirmando: “Eu vi o Senhor!” Configurai nossos corações a Cristo Bom Pastor, a fim de que nossos propósitos e ações possam sempre indicar que: “Cristo Vive! Somos suas testemunhas.” Que o Espírito Santo nos ilumine e que, em nossa missão evangelizadora, saibamos transbordar de afeto, ternura e compaixão. Olhai e acompanhai vossos filhos e filhas, para que, a exemplo de nossa querida Mãe Maria, tenhamos a sensibilidade de nos colocar à disposição da promoção de uma cultura vocacional na Igreja e na sociedade. Isto vos suplicamos, ó Pai, por intermédio de vosso Filho Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. AMÉM”.
Pe. Marcos Vinícius Clementino Jornalista e Diretor Geral
ENFOQUE PASTORAL
Sínodo dos Bispos na fase diocesana que será no dia 12 de agosto. Nesta celebração de encerramento teremos a apresentação do resultado do questionário respondido pelos diocesanos e sociedade que será a nossa contribuição com o Sínodo dos Bispos em 2023. Temos muitas dificuldades e desafios a serem enfrentadas até a normalização de nossos trabalhos nas paróquias e na diocese, mas sou testemunha do quanto Deus tem sido bondoso conosco neste retorno “pós” pandemia e quanto o amor de Deus tem sido o motor a impucionar o povo de Deus em nossas paróquias. Bendito seja Deus. Roguemos a Virgem Maria, que inspire nosso “Sim” a Deus no serviço de evangelização e mais diversos trabalhos pastorais. E rezemos pelos sacerdotes de nossa Diocese e por nosso Bispo Dom Edmilson para que Deus continue abençoando e iluminado o pastoreio. Que Nossa Senhora, Mãe do sacerdotes, guarde todos sob sua proteção.
Pe. Marcelo Dias Soares
Coordenador Diocesano de Pastoral
VOZ DO PASTOR
AGENDA DO BISPO AGOSTO 2022 02
09h às 12h – Presidência do Regional
02
15h – Seminário Lavras
03
09h30 – Codipa
03
14h30 – Reunião Formadores do Seminário – Cúria
03
19h30 – Missa Comunidade Bom Jesus – paróquia NS Aparecida – Cocaia
04
Manhã e tarde: Encontro com os padres
04
19h30 – Abertura Escola da Palavra Forania Imaculada
05
09h30 – Atendimento Cúria
06
09h30 – Ordenação presbiteral do Diácono Fernando Benetti – paróquia NS Fátima – Vila Fátima
06
19h – Crisma paróquia São Pedro
07
11h15 – Missa Catedral
07
16h – Crisma paróquia Sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont
08
20h – Missa Comunidade São Domingos paróquia Santa Luzia – Mikail
10
09h30 – Formadores da Escola Diaconal
11
07h – Propedêutico
11
09h30 – Conselho de presbíteros
12
20h – Encerramento da Fase diocesana do Sínodo dos Bispos 2023 – CDP
13
10h30 – Missa Escola Diaconal São Lourenço – Lavras
13
15h – Missa Comunidade Santa Dulce dos pobres – paróquia São Paulo Ap. (Sarutaia)
13
17h – Missa Abertura da Semana Nacional da Família – paróquia São Judas Tadeu – Jd. Alice
14
10h – Crisma paróquia Sto. Antonio – Parque
16-21
Visita Pastoral Paróquia Santa Cruz e NS do Carmo
17
09h30 – Economato
18
09h às 12h – Comissão Episcopal Representativa – Regional Sul 1
19
15h – Lavras
22
20h – Missa Com. Sta. Rosa de Lima – par. São José
23
19h – Semana da Catequese – paróquia Sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont
24
09h às 12h – Seminário Administrativo
24
14h30 – Atendimento Cúria
24
20h – CFP – forania Imaculada
25
09h às 12h – Seminário Administrativo – CDP
25
20h – CFP Forania Fátima
26
09h30 – Atendimento Cúria
26
19h30 – Missa comunidade Santa Mônica paróquia Santa Rosa de Lima
27
14h30 – Missa Diocesana da Catequese – Catedral
28
10h – Missa Santuário NS Bonsucesso
28 a 03set
59ª Assembleia Geral da CNBB – presencial Aparecida
Política e o
A
Dever do Cristão (2)
pós os acontecimentos de declarações de ódio e atos de violência que têm sido noticiados pela imprensa, envolvendo questões políticas e partidárias, pensei que não seja o caso de ficar dando conselhos, ou melhor, dá-los refletindo nas palavras do Papa Francisco na “Fratelli Tutti.” De modo especial no capitulo quinto da Encíclica o Papa fala da “Política melhor”. Não quero me deter nas formas de política que o Papa classifica como maléficas para sociedade, mas quero revisitar as indicações da Política Melhor. O mundo não pode funcionar sem a política. A política, a boa política, só pode encontrar um caminho eficaz na busca da fraternidade universal e na paz social. Acredito que estes meus “conselhos” não irão chegar aos grandes políticos do nosso País e nem é esta a minha intenção. Eles se dirigem, de modo particular, aos irmãos e irmãs da diocese de Guarulhos. 1. “...a política não deve submeterse à economia...não se pode justificar uma economia sem política, porque seria incapaz de promover outra lógica para governar os vários aspectos da crise atual...” (FT 177) È falsa a equação que Política é igual a Economia. Isso acontece principalmente quando no se tem noção que a própria palavra significa: eco (oikos-casa) + nomia (lei). Uma política que não busca um diálogo amplo e sob vários aspectos é manipuladora. Uma política sem visão integral busca somente solucionar temporariamente problemas pontuais, sem ir à raiz que causa tanta pobreza e miséria. Visão integral quer dizer englobar todos os aspectos que leve o ser humano a viver com dignidade desde a sua concepção até a sua morte natural. O contrário disso é buscar resolver problemas pontuais e emergenciais para manipular as pessoas, sem dar perspectivas à integralidade e ao verdadeiro bem comum. Uma política identificada com economia simplesmente, vê tudo sob aspecto financeiro e lucrativo, sem se dar conta, por exemplo, que a destruição
do meio ambiente, nossa casa comum, atinge a todos e faz crescer pobreza e miséria. A Economia não pode direcionar ou assumir o poder do Estado. Não é possível que reflitamos sobre a melhor política a partir dos problemas e interesses pessoais, sem primeiramente olhar para o outro, principalmente para o pobre e miserável. Precisamos, neste tempo de campanha política, em nossas famílias e comunidades, estar atentos em nossas reflexões (não discussões, brigas e competições), quais são as propostas que visam o bem comum, mesmo que se tenha de construir caminhos que precisam de um prazo longo. Propostas imediatistas podem ser falsas. “Pensar nos que hão de vir não tem finalidade para fins eleitorais, mas é o que exige uma justiça autêntica...” (FT 178) 2. “...uma amizade social que integre a todos não são meras utopias.. .gerar processos sociais de fraternidade e justiça para todos, entra no campo da caridade mais ampla, a caridade política...(FT 180) “...o amor expressa-se não só nas relações íntimas e próximas, mas também nas macrorrelações como relacionamentos sociais, econômicos e políticos.” (FT 181) “Essa caridade política supõe ter maturado um sentido social que supere toda mentalidade individualista...A boa política procura caminhos de construção de comunidade nos diferentes níveis da vida social, a fim de reequilibrar e reordenar a globalização para evitar seus efeitos desagregadores.” (FT 182) Toda e qualquer plataforma política que só ataca o outro e prefere construir-se sozinha, ou dominando o outro não oferece condições de amor, mas somente de individualismo e desejo de poder manipulador. Uma plataforma política que se apresenta ditatorial e não quer se abrir ao diálogo, não inspira comunhão e participação. Toda polarização é ignorante, pois não sabe olhar o que outro pode oferecer e acaba por se tornar mera competição. É preciso que em nossas famílias e comunidades nos exercitemos nesta caridade política. É preciso “ter os rins cingidos”: não se deixar levar pelas paixões do momento. É preciso “ter as lâmpadas acesas”: ter como luz a fé que faz enxergar onde se encontram os valores do Reino que o Senhor nos ensinou.
Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.
Bispo Diocesano de Guarulhos
Folha Diocesana de Guarulhos
3
VIDA PRESBITERAL
IV - A Teologia e a
E
m nossa jornada que já passou pela descoberta da vocação, pela escuta dos anseios de Deus e a resposta generosa, pelo propedêutico e pela filosofia, agora chegamos à Teologia. Até aqui o candidato já passou pelos estudos introdutórios e a filosofia o fez adquirir maior facilidade com os raciocínios. Mas, não se trata só de vida intelectual. Recordemo-nos dos aspectos todos a serem trabalhados durante a formação que foram apresentados quando começamos nossa série no mês de Maio. Além de tudo, o candidato deve auscultar os anseios do Espírito, em nome Dele deve falar e Dele deve ser arauto. “No entanto, quando estamos entre pessoas maduras, falamos com palavras de sabedoria, mas não com o tipo de sabedoria desta era ou de seus governantes, que logo caem no esquecimento. Pelo contrário, a sabedoria a que nos referimos é o mistério de Deus, seu plano antes secreto e oculto, embora ele o tenha elaborado para nossa glória antes do começo do mundo”. (1 Cor 2, 6-7). A Teologia se encarrega de nos colocar diante do mistério de Deus e de seu modo próprio de agir. Em síntese ela é o estudo sobre Deus. Evidente que não se esgota o mistério de Deus e não se pode abarcálo. Por isso, a máxima: a Teologia se faz de joelhos no chão. O conhecimento imperfeito sobre o homem e sobre a natureza é aperfeiçoado pela Teologia. E mais uma vez voltamos a São João Paulo II: “A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio (cf. Ex 33, 18; Sal 2726, 8-9; 6362, 2-3; Jo 14, 8; 1 Jo 3, 2). (FIDES ET RATIO) Fé e razão não são inimigos, antes se auto ajudam na grande tarefa de compreender e buscar, decidido, a verdade. E, ao encontrar a verdade, encontramos Deus. “Onde encontrei averdade, aí encontrei o meu Deus, que é a própria verdade, da qual nunca mais me esqueci, desde o dia em que a conheci.” (Confissões, Santo Agostinho) Este período da Teologia, que compreende 4 anos, destaca-se pela chamada configuração a Cristo. O candidato ao sacerdócio deve empreender
E
Configuração a Cristo esta tarefa junto a seus formadores e buscar uma verdadeira configuração a Cristo. Não nos esqueçamos de Paulo: “Para mim, de fato, o viver é Cristo” (Fl 1,21). É um programa de santidade bem específico tal como a vocação. O candidato, cursando teologia, deve entender que ela tem dois aspectos. Nas palavras do Santo Padre, o Papa Francisco, temos o aspecto espiritual e o aspecto eclesial. É espiritual justamente porque na oração e na abertura ao Espírito se compreende a revelação: O Verbo se fez carne! E é eclesial porque a teologia está a serviço de todos na difusão do sabor do Evangelho. O candidato ao sacerdócio deve ser homem de oração e também comunitário. Se não sabe viver em comunidade não serve para o ministério sacerdotal. Desde o propedêutico até o término da teologia já se vão 8 anos, sem contar os encontros vocacionais e o discernimento até a entrada. Se, durante todo este tempo, o candidato não demonstra maturidade para a oração e para a vida de comunidade, é necessário o desligamento do seminário. Aliás, pode ser que alguém pergunte: quando se desliga alguém do seminário? Os candidatos são acompanhados por uma equipe de formação, reitores, diretores espirituais, professores, psicólogos, etc. e ele deve ser desligado do seminário quando a Igreja discernir que a vocação sacerdotal em primeiro não é um chamado de Deus para a vida do candidato. Deve ser desligado quando sua conduta não for condizente com o nome de cristão e às exigências da vida sacerdotal. E este desligamento pode ser feito em qualquer uma das etapas. A Igreja necessita sim de sacerdotes, mas não quaisquer sacerdotes. “Filho de homem, profetiza acerca dos pastores de Israel; profetiza, dize a esses pastores: Assim fala o Senhor Deus: ai dos pastores de Israel que se apascentam a si próprios! Porventura não é o rebanho que deve ser apascentado pelos pastores?” (Ez 34, 2) E vem a grande promessa: “E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência”. (Jr 3,15). Que beleza saber que o Senhor Deus se empenha e se esmera na formação dos futuros padres e depois de ordenados também. Ele mesmo quer conceder à Igreja sacerdotes que sejam bons pastores e apascentem o rebanho com diligência e sabedoria. Rezemos pelos nossos seminaristas que estão cursando a teologia e peçamos a Deus que eles próprios se deixem ser verdadeiramente formados. Que se abram à graça e permitam que a graça de Deus os associe a Si como “In persona caput”. Rezemos também pelos formadores para que o discernimento esteja sempre na vontade de Deus. Pe. Cristiano Sousa Representante dos Presbiteros
VOCAÇÃO E SEMINÁRIO Vem aí o Viva a Vida! stamos a um mês do Viva a Vida, evento vocacional de nossa Diocese. Após dois anos realizados
de forma remota – em razão da pandemia –, nossos jovens terão a oportunidade de se reunir presencialmente para rezar, refletir e conhecer mais profundamente sobre o fecundo seguimento vocacional existente na Igreja. O Viva a Vida é, antes de tudo, um evento celebrativo. Durante as horas de encontro – e nas diversas ações de reflexão realizadas nas semanas preparatórias nos grupos e em partilhas em nossas comunidades –, promove-se as vocações sacerdotais, diaconais, consagradas e matrimoniais em meio aos jovens. Em especial, durante o evento, exalta-se e celebra-se a vida, manifestadas nas diversas vocações da Igreja. E, dessa forma, o Viva a Vida permite um contato mais direto com o testemunho daqueles que já fizeram uma escolha vocacional em suas vidas. Reiteramos o convite à participação no Viva a Vida. É de grande alegria nos encontrarmos e partilhamos um pouco da alegria de servir a Deus em nossas vocações! Será no dia 04/09 a partir das 9h no Centro Diocesano de Pastoral. Você, jovem, venha participar! E aos responsáveis pelas diversas vivências juvenis das paróquias, articule a presença de cada um no Viva a Vida Edson Vitor 2022! 3º Ano de Teologia
4
Folha Diocesana de Guarulhos
BÍBLIA
Josué: Pela Fé, em defesa
da Terra e das Famílias (Clãs)
O
livro de Josué toma o nome do protagonista dos fatos nele contidos. Moisés, libertando o povo da escravidão dos egípcios, organizou-o na península do Sinai e o conduziu até às margens do Jordão. Para continuar a mesma missão de Moisés, sucede-lhe Josué. Tinha na sua frente duas tarefas: ocupar a terra de Canaã ou Terra Prometida, expulsando os antigos habitantes, e dividir, o país entre as várias tribos de Israel. O livro de Josué é a narração, ora pormenorizada e viva, ora esquematizada, desta grande empresa. Daí a divisão lógica do livro em duas partes: ocupação da Terra Prometida e sua partilha; segue-se um apêndice sobre os últimos fatos de Josué. Os fatos aqui resumidos abrangem um período de cerca de 30 anos, como se pode inferir de dois indícios oferecidos pelo próprio livro. Josué, sendo quase da mesma idade de Caleb (Nm 13, 6 – 8 ;14, 6 – 38 ), tinha, no tempo do Êxodo, aproximadamente 40 anos (Js 14, 7); morreu com 110 anos. Tendo em conta os 40 anos passados no deserto, resulta que empreendeu a ocupação da Palestina aos 80 anos, sobrevivendo mais trinta. Cronologicamente, esses 30 anos coincidiram com a época de ‘elAmarna se, conforme alguns, colocarmos o Êxodo no reinado de Amenófis II; se, conforme outros, o colocarmos no de Mernepta, então coincidiram com o fim do reinado de Ramsés III (1198-1167 a.C.) e de seus fracos sucessores. Duas indicações do próprio livro de Josué estariam a favor dessa data: não existe indício algum duma dominação dos egípcios na Palestina; pelo contrário, encontramos firmemente estabelecidos e fortalecidos os filisteus (13, 2 – 3), dois fatos explicados pela decadência do Egito sob a XX dinastia dos Ramésidas. O relato do glorioso passado visa a uma dupla finalidade: evidenciar a fidelidade divina no cumprimento das suas promessas (vide 21, 43) e agir sobre o povo como um estímulo a repelir o desânimo no tempo da provação e a continuar fielmente no serviço do Senhor. O livro de Josué foi considerado pelas escolas críticas do século XIX, intimamente ligado ao Pentateuco. Os mesmos documentos do Pentateuco teriam servido para a sua compilação, que seria obra de vários autores sucessivos, e cuja última redação teria visto a luz por volta dos
séculos V ou IV a.C. Porém, a maioria dos racionalistas considera o livro de Josué como um livro independente; reconhece-se que a sua composição é diferente da composição do Pentateuco, formando um conjunto distinto e bastante harmônico. É uma espécie de retorno ao qual ambas as tradições judaica e cristã sempre defenderam. Apesar dessas concessões, entretanto, não se deixa de impugnar, embora sem sólido fundamento, a unidade do livro e a sua origem antiga. É verdade que se encontram alguns trechos de estilo diferente, certas expressões e algumas repetições discordantes do corpo do livro, mas para explicar isso seria suficiente supor um único autor que tenha aproveitado documentos parciais. Da unidade do livro não se pode facilmente chegar à determinação concreta e segura nem da data de origem, nem do autor. Alguns indícios levariam a concluir que o livro é anterior ao tempo de Isaías (cf. 8, 28 com Is 10, 28), de Salomão (16, 10 com 1 Rs 9, 16), de Davi (15, 63 com 2 Sm 5, 6 – 9 ). Não faltam, entretanto, dificuldades em contrário, que podem, porém, ser adequadamente solucionadas. Uma das principais é a repetição da fórmula: “até o dia de hoje” (4, 9; 5, 9; 6, 25; 7, 26; 8, 29; 9, 27; 10, 27; 13, 13; 14, 14; 15, 63; 16, 10; 22, 3 – 17), que faz supor se tenha passado um longo período de tempo entre os fatos e a composição do livro. Mas, os trinta anos decorridos entre estes fatos e a morte de Josué são espaço de tempo suficiente para legitimar tais expressões. A origem antiga do livro de Josué e o fim que o autor sagrado se propôs contribuem para fortalecer a autoridade do livro. Os seus relatos são confirmados, em muitos pontos, pelos documentos oficiais encontrados em el-Amarna, a oriente do Egito, bem como pelas escavações feitas na Palestina desde 1902 especialmente em Jericó, Betel, Gezer e Laquis, que nos revelaram vestígios da invasão dos israelitas, ou pouco antes. A obra narra o confronto de Josué e Caleb, seu companheiro, contra os reis cananeus (veja Js 1 – 12 e 22 – 24) - os reis cananeus estavam organizados em cidades-estado nas planícies de Canaã (Tanac, Hasor, Suném, Jerusalém (Jebus), Siquém, Meguido, Dor, etc), detinham o monopólio de toda produção agrícola, eram vassalos do faraó do Egito, embora fossem de diferentes grupos (heteus, amorreus, ferezeus, heveus, jebuseus (Ex 3, 8), amalecitas e cananeus (Nm 13, 29)) e mantinham leis que os pirivilegiavam e um exército permanente; estabeleciam a exploração através da religião politeísta (com seus deuses Baal, Astarte, Asera, Dágon, Moloc, etc). - o grupo de de Josué e Caleb vivia um sistema de tribalismo igualitário, organizado por clãs e tribos nas montanhas, com poder descentralizado (poder exercido pelos “anciãos do povo”), não havia rei, a liderança era baseada no carisma de Josué e Caleb, havia autonomia na produção, sem impostos ou tributos, a propriedade era coletiva, as leis comunitárias; este grupo conseguiu uma ocupação rápida e militar das terras em Canaã, cultuando o Deus Libertador do Êxodo (Iahweh); a fé no Deus Uno os uniu num ideal de um só e mesmo povo, Israel. O povo das aldeias: viviam em torno das cidades-estado cananeias cultivando a terra, que não era sua; vivia desprotegido e exposto a saqueadores e, ao mesmo tempo, espoliados por reis cananeus, através de tributos; em troca de proteção, deveriam sustentar a corte dos reis e o exército; vivam como escravos, numa situação miserável; nessa época, houve crescimento do empobrecimento nas aldeias e desse meio surgiram os assim chamados hapirus. Pe. Éder Aparecido Monteiro
Vigário Paroquial - Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra
Folha Diocesana de Guarulhos
5
LITURGIA
A Dimensão celebrativa da
N
Iniciação à Vida Cristã
ão pode haver uma catequese eficaz sem liturgia, tampouco uma participação litúrgica plena e consciente sem uma boa catequese. Catequese e liturgia tem esta importante missão de iniciar os fieis no Mistério da fé. É essencial ter uma iniciação cristã que eduque e leve a uma experiência mística e pessoal de Jesus Cristo. A Iniciação Cristã é uma exigência da missão da Igreja: formar cristãos firmes e conscientes para os novos tempos em que a opção religiosa é uma escolha, e não simplesmente tradição e imersão cultural. Este é um dever que temos como servidores do Evangelho. Em um autêntico itinerário de Iniciação à Vida Cristã - seja com crianças, jovens
Dai-nos, Senhor um Coração
Generoso para Partilhar!
ou adultos - a celebração é dimensão integrante. É impensável um processo catequético que desconsidere o altíssimo valor do elemento mistagógico, e esse passa necessariamente pela liturgia, à qual coube, desde o início do cristianismo, em plena interação com a catequese, a missão de iniciar na fé (cf. Doc. 107, n. 70). A experiência do encontro com Jesus e o mergulho no seu mistério de vida e de amor precisam do rito, do simbólico, do orante para se darem. Por isso, o documento 107 afirma que “é preciso redescobrir a liturgia como lugar privilegiado do encontro com Jesus Cristo” (n. 74). De modo muito especial, a liturgia evoca, convoca e provoca encontros. Evoca na medida em que crê e proclama ritualmente a presença do próprio Ressuscitado, que quis permanecer entre aqueles que, em seu nome, estivessem reunidos (cf. Mt 18,20); convoca à experiência da unidade e da comunhão para que a celebração seja a expressão do corpo de Cristo que reza como “um só coração e uma só alma” (At 4,32); e provoca encontros por meio da sua própria dinâmica ritual, que exige atitudes que evidenciem um amor verdadeiro como condição sine qua non para que a oração seja agradável a Deus, que não exclua ninguém e que leve a compromissos fraternos. A catequese de Iniciação à Vida Cristã não se reduz à instrução discursiva. Não é aula! É, antes de tudo, experiência de encontro com Jesus Cristo, nas suas mais diversas mediações, que transforma a vida e compromete a pessoa com o projeto do seu Reino. E, para que isso aconteça, a dimensão celebrativa tem muito a fazer! Não se trata, obviamente, de tornar complexa uma caminhada que poderá e deverá ser vivida com leveza e encanto. Celebrar na catequese de iniciação implica em facilitar a descoberta e a beleza do encontro com Deus criando “pontes” a serem transitadas com alegria e profundidade, indo do coração e da mente do iniciando ao coração do mistério divino. Pe. Fernando Gonçalves
Comissão Diocesana de Liturgia
DÍZIMO E PARTILHA
A partilha acontece de um coração generoso que sabe que tudo que têm provém de Deus, é Ele que tudo faz, tudo providencia na vida do homem. Tendo a ciência do cuidado e amor de Deus para com a humanidade, o fiel estabelece nesta relação com Deus sua gratidão que é expressa de modo concreto através de sua contribuição em sua comunidade paroquial. Sua contribuição é fruto da relação com “aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e conversão” (doc. 106,29). Ser dizimista é um ato de fé. O dizimista através da generosidade do seu coração, por meio de sua partilha torna possível o projeto de evangelização acontecer e faz com que a Igreja continua sua missão de anunciar Jesus Cristo, Salvador da Humanidade. O cristão, consciente da missão da Igreja que é tornar Cristo conhecido e amado, abraça essa causa que é de todo batizado, levar Cristo aos homens, revelar Cristo vivo, ressuscitado, presente no meio de nós. A evangelização necessita da ajuda material de todo fiel batizado, consciente de sua missão de tornar-se colaborador do anúncio de Jesus Cristo. A Igreja é grata pela fidelidade de cada dizimista evangelizador que torna presente o Reino de Deus entre nós através da partilha generosa e fiel, realizada em nossas comunidades. Que Deus nos dê um coração generoso, capaz de partilhar o que d’Ele recebemos e que Sua providência nunca nos falte. Amém. Equipe Diocesana do Dízimo
Diocese de Guarulhos
6
Folha Diocesana de Guarulhos
FALANDO DA VIDA
Paternidade Ativa
Repensando a Masculinidade a partir da Paternidade
J
á foi o tempo em que ser pai resumiase a trabalhar para sustentar a família e o seu papel dentro de casa não passava do comediante divertido que de vez em quando brincava com as crianças, enquanto a criação e educação ficava a cargo da mãe. Com as mudanças ocorridas nos últimos tempos na configuração familiar, as figuras paterna e materna estão se renovando e hoje espera-se do pai, um papel mais ativo no cuidado com os filhos. A noção de Paternidade Ativa surgiu a partir de um documento produzido pela Unicef em que se aborda justamente a importância da figura paterna no processo de educação. A formação da personalidade e do caráter do que vai ser o adulto no futuro, depende em grande parte do modelo com o qual a criança cresceu e aprendeu, num processo complexo que envolve a interação entre pais e filhos em diversas situações, numa constante troca, que se dá tanto no aspecto consciente quanto no inconsciente. A pergunta interessante então é: de onde vem o caráter agressivo e muitas vezes violento que se observa em alguns homens quando eles se relacionam com as mulheres? Relacionado a mesma pergunta: quantos casos de estupro e de violência contra a mulher estão presentes nos noticiários nos últimos tempos?
Uma reflexão sobre as questões acima nos faz entender o quanto é importante o homem ocupar o seu devido lugar na formação das crianças e se fazer mais presente, sem os estereótipos machistas que ensinam que homem não chora, não sente dor, é corajoso etc. Por outro lado, que a mulher é frágil, delicada, carente e insegura. A figura ativa do pai nos cuidados com a criança, pode contribuir para alterar esses padrões, trazendo para a formação de sua personalidade, o masculino positivo relacionado com atitudes de acolhimento, respeito, emotividade, compaixão etc. Historicamente essas qualidades estão associadas a figura feminina doada pela mãe enquanto que o oposto disso vem do masculino representado pelo pai. Felizmente essa cultura está mudando aos poucos e hoje vemos homens preocupados em ter mais tempo de qualidade junto aos filhos. Uma pesquisa realizada pela USP em 2017 relatou diversos benefícios da Paternidade Ativa, tanto para os pais como para os filhos. Num tempo de guerra, de conflitos e de polarização que resulta em violência, precisamos semear a paz e reconstruir a família humana a partir de nós mesmos. Como disse o Papa Francisco: “É necessário esculpir a própria vocação em prol da humanidade e do bem comum.” Seja um pai ativo na educação de seu filho. Doe-se! Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
DIREITO E FAMÍLIA CRISTÃ
N
Vocação: Contemplar e Agir
esta edição da Folha Diocesana somos chamados a refletir sobre o tema escolhido pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para celebrar o Mês Vocacional que é “Cristo Vive! Somos suas testemunhas” e o lema é “Eu vi o Senhor!”. Para bem vivermos nossa vocação de batizados é necessário que orientemos nossas ações para a conquista de um sadio e sustentável equilíbrio entre uma vida contemplativa, pautada na oração e na frequência assídua aos Sacramentos, com uma vida ativa, marcada pelo anúncio de Jesus, o que se faz, em primeiríssimo lugar, a partir uma da vivência coerente dos valores do Reino, cuja principal característica é o amor que concretamente manifestemos aos outros. Em outras palavras, é preciso conjugar em nós as figuras de Marta e Maria (Lucas 10,38-42), cientes de que o permanente encontro com Jesus – vida contemplativa - tem primazia sobre a vida ativa, como bem alertou Jesus a Marta, no Evangelho. “Vocação” é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que significa “chamar” o que significa dizer que é preciso, em primeiro lugar, ter ouvidos de discípulos para com o Mestre, que nos revela seu inesgotável amor e nos envia em missão. Por isso, o testemunho do Senhor ressuscitado é consequência natural de um coração preenchido e transbordante do seu Amor. O Apóstolo Paulo nos ensina que “fomos feitos por ele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, previamente preparadas por Deus para que andássemos nela” (Ef. 2,10). É desejo do próprio Jesus que a luz dos cristãos resplandeça a partir de boas obras para que o Pai seja glorificado (Mt. 5,16). Como católicos inseridos no mundo, importa refletir que por muitas vezes praticamos boas obras nos lares, nos hospitais, nas escolas,
nas comunidades carentes, mas, nem sempre nos sentimos a vontade para atuar junto aos governos, em especial quando formulam as políticas públicas e elaboram as leis civis. Por que excluir essa área da vida da prática de boas obras dos católicos? Ora, a política é a mais perfeita forma de caridade. Esta expressão foi pronunciada pelo Papa Pio XI, reforçada pelo Papa Paulo VI e recentemente retomada pelo Papa Francisco. É a perfeita forma de caridade porque está a serviço do bem comum, o objetivo primeiro da política segundo a Doutrina Social da Igreja. Jesus ordena que amemos o próximo como a nós mesmos (Mt. 22). Isso implica que lutemos por boas leis que protejam os bebês desde o útero materno; que protejam o casamento e a família tradicional; que afastem as crianças da corrupção moral que pretende utilizar as salas de aula para desconstruir a sua identidade sexual, implodir os padrões morais ensinados pela suas famílias e induzi-las à promiscuidade. As sagradas escrituras estão repletas de exemplos de homens que, a partir de uma experiência com Deus, tomaram posse de sua missão e influenciaram os governos de sua época. Assim Daniel perante Nabucodonosor (Dn. 4); José e Moisés perante o Faraó (Gn. 41 e Ex. 8); Ester diante do rei Xerxes, dentre tantos outros profetas que denunciaram o pecado das nações. No novo Testamento, João Batista perante Herodes (Mt. 14) e mesmo Paulo diante de Félix (At. 24). Assim, firme-se em nós a convicção de que, em algum grau, a depender da vocação e chamado de cada um, devemos exercer com ardor e fidelidade nossa missão de agentes de transformação social a partir de uma sincera conversão aos valores do Reino, que deve ser sempre alimentada com uma permanente vida ativa, aos pés do Senhor Ressuscitado. Tenhamos coragem de, como o Profeta Isaías, responder: “eis-me aqui, envia-me!”. Marcos Antônio Favaro
Procurador Jurídico, Pós-Graduado em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP
Folha Diocesana de Guarulhos
7
Retiro anual do Clero de Guarulhos
“As Bem-aventuranças” (cf. Mt 5, 1-12)
E
ntre os dias 04 e 08 de Julho, Padres e diáconos da Diocese de Guarulhos participaram do retiro anual no santuário dedicado à Mãe Rainha em Atibaia. O Retiro teve como tema: “As Bem-Aventuranças” (cf. Mt 5, 1-12) pregado por Dom José Francisco Falcão de Barros, bispo católico, auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil que cursou Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Possui mestrado e doutorado em direito canônico pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, em Roma, na Itália. O encerramento ocorreu com Missa presidida por Dom José e concelebrada por Dom Edmilson, seguida de almoço com todos os presentes no retiro. Deus abençoe a todos! Diocese de Guarulhos
8
Folha Diocesana de Guarulhos
EM DESTAQUE
Semana Diocesana de Formação 2022
Aconteceu
Forania Aparecida
Forania Forania Bonsucesso
Forania Fátima
Forania Imaculada
Forania Rosário Folha Diocesana de Guarulhos
9
Aconteceu
C
Alegria na Missa de Dedicação
da Capela São Pedro - Paróquia Santa Cruz - Dutra
om muita alegria, a Capela São Pedro da Paróquia Santa Cruz – Dutra, após passar por grande reforma e revitalização, foi Dedicada ao Senhor em linda celebração de nosso bispo, Dom Edmilson Caetano com as presenças de padre Cristiano, padre Éder, padre Marcinho, diácono Douglas Fernando e alguns seminaristas. O rito da Dedicação tem um simbolismo muito forte: a aspersão de água benta, a unção do altar e das cruzes, o incenso, a vela, a ornamentação do altar, tudo faz lembrar que somos templos do Senhor, ungidos e iluminados para ser luz no mundo. A celebração, que fez parte do 1º dia do tríduo em preparação à Festa do Padroeiro da Capela, foi uma experiência muito bonita coroando o incansável trabalho da Comunidade do Jardim Maria Dirce membro da Família Santa Cruz. PASCOM SANTA CRUZ
Aconteceu
N
o dia 01 de Julho houve a reunião do Codipa ampliado realizado no CDP – Centro Diocesano de Pastoral. Com a presença dos representantes dos movimentos, pastorais, padres e leigos da Diocese, que juntamente com nosso Bispo, Dom Edmilson, se reuniram para o desfecho e resultados da Asssembleia Diocesana, realizada em Março deste ano, onde foram apresentados as escolhas de cada pilar e o que será necessário daqui para a frente em nossa Diocese a partir das escolhas feitas na assembleia. Deu-se também por encerrado o Sínodo dos Bispos, onde os fiéis puderam responder sobre questões e necessidades do povo em comunidade para as melhorias em nossa Diocese e na Igreja de Cristo. Dom Edmilson encerrou os questionários com a oração do Sínodo e bênção aos enviados para colher as respostas e colocar em prática as necessidades enviadas pelo povo de Deus. Diocese de Guarulhos
10
Folha Diocesana de Guarulhos
Reuinão do
Codipa Ampliado
Aconteceu
N
Missa de Abertura da
Semana Nacional dos Formadores da OSIB
o dia 11 de julho, foi celebrada na Catedral Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos , missa de abertura da semana nacional dos formadores OSIB (Organização dos Seminários e Institutos do Brasil), Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano de Guarulhos presidiu a missa de abertura que contou com a presença do Bispo Auxiliar de Manaus Dom José Albuquerque , coordenadores da OSIB e padres de todas as regiões do nosso país. Dom Edmilson ao iniciar a celebração colocou no altar do Senhor a preocupação da formação de cada diocese do Brasil . São 270 dioceses, cada uma trabalhando incansavelmente , na formação dos ministérios ordenados.
Aconteceu
N
Festa da Carpição marca início das celebrações
em Louvor à Nossa Senhora do Bonsucesso
o dia 01 de Agosto, aconteceu a festa da Carpição, onde marca o início das festividades em louvor à Nossa Senhora do Bonsucesso, que comemora este ano a 281ª edição. Momento marcado por extrema religiosidade, a Festa da Carpição celebra a fé e a devoção em relação ao poder curativo da terra e mantém viva a memória de uma tradição que se perpetua na cidade há quase 300 anos. A Celebração pela manhã aconteceu às 08h e foi celebrada pelo Padre Davi Clinton e concelebrada pelo pároco e reitor do Santuário de Bonsucesso, Pe. Carlos, juntamente com o Padre Bruno Batista e Valdocir. Ao fim da celebração ocorreu a bênção da terra, onde os fiéis presentes realizaram as orações devidas e colheram um pouco da terra abençoada para levar consigo um pouco de esperança de que os frutos da terra nunca faltem em seus lares. Folha Diocesana de Guarulhos
11
7º Encontro Nacional da Pascom
N
Comunicação e Sinodalidade
os dias 22,23 e 24 de julho de 2022, aconteceu o 7° Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação no Mosteiro de Itaici – Indaiatuba, com o tema central: “Comunicação e sinodalidade: comunhão, participação e missão”. Representantes da pastoral da comunicação das diversas partes do Brasil que compõe os regionais da CNBB participaram. Ao todo foram aproximadamente 250 agentes presenciais e outros 300 que participaram de forma on-line, uma experiência maravilhosa e de excelente qualidade. Os temas gerais tratados nos painéis foram: 1) Ser Igreja: transversalidade a serviço da comunhão. 2) Espiritualidade na comunicação: a oração como fonte de vivência da fé. 3) Eleições 2022: postura, gerenciamento de crises e produção de conteúdos. Além dos painéis com temas gerais, foram realizadas as chamadas trilhas, pequenos grupos por interesse de temas específicos como: 1) Concílio Vaticano II: 60 anos depois, qual o caminho? 2) Ministerialidade na Igreja sinodal: leigos e leigas como sujeitos eclesiais. 3) Pascom e Pastorais Sociais. 4) Interatividade e proximidade no ambiente digital. 5) Igreja missionária e solidária: comunidades em estado permanente de missão. 6) Juventudes na Igreja Sinodal.
12
Folha Diocesana de Guarulhos
Uma outra forma de formação e articulação durante o encontro, aconteceu através das rodas de conversas e peça teatral. A Diocese de Guarulhos esteve presente através do assessor diocesano da Pascom, Padre Marcos Vinícius e alguns agentes presencialmente e on-line. O modelo de comunicação atual da Igreja está baseado no testemunho do Papa Francisco que foi citado ao longo de todo o encontro pelos diversos palestrantes, pois em sua mensagem para o 56° Dia Mundial das Comunicações Sociais, o papa afirma: “Recentemente deu-se início o processo sinodal. Rezemos para que seja uma grande ocasião de escuta recíproca. Com efeito, a comunhão não é o resultado de estratégias e programas, mas edifica-se na escuta mútua entre irmãos e irmãs. Como num coro, a unidade requer, não a uniformidade, a monotonia, mas a pluralidade e variedade das vozes, a polifonia. Ao mesmo tempo, cada voz do coro canta escutando as outras vozes na sua relação com a harmonia do conjunto. Esta harmonia é concebida pelo compositor, mas a sua realização depende da sinfonia de todas e cada uma das vozes.” A missa de encerramento foi presidida por Dom Joaquim Mol, presidente da comissão nacional para a comunicação com benção e envio dos participantes e dos primeiros formados pela Escola Nacional de Comunicação.
COLETA DO ÓBULO DE SÃO PEDRO 2022 PARÓQUIA
VALOR
PARÓQUIA
VALOR
NOSSA SENHORA DE FATIMA - VILA FÁTIMA
R$ 3.597,12
SÃO VICENTE DE PAULO
R$ 1.100,00
SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - T. TIBAGI
R$ 3.018,30
SAG. CORAÇÃO DE JESUS - JD.NORMANDIA
R$ 1.017,50
NOSSA SENHORA APARECIDA - COCAIA
R$ 2.865,35
SANTA LUZIA – PQ. MIKAIL
R$ 1.011,55
SANTO ALBERTO MAGNO
R$ 2.786,65
SÃO GERALDO
R$ 990,80
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL
R$ 2.778,00
NOSSA SENHORA DO LORETO
R$ 949,30
STA. CRUZ E N. SRA. APARECIDA - JD. PRES. DUTRA
R$ 2.734,45
SANTA ROSA DE LIMA
R$ 947,30
SANTA CRUZ - TABOÃO
R$ 2.642,95
NOSSA SENHORA APARECIDA - INOCOOP
R$ 906,10
NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO
R$ 2.477,30
SÃO PAULO APÓSTOLO - PQ CONTINENTAL
R$ 878,35
SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA
R$ 2.434,20
SANTO ANTONIO - PQ. SANTO ANTONIO
R$ 843,00
SANTA MENA
R$ 2.433,20
SAGRADA FAMILIA - JD. CARMELA
R$ 826,50
SÃO JOÃO BATISTA
R$ 2.020,00
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - PQ. S. DUMONT
R$ 812,00
SANTA TEREZINHA - CUMBICA
R$ 1.850,00
SANTO ANTONIO - VILA AUGUSTA
R$ 800,00
SANTO ANTONIO - GOPOÚVA
R$ 1.802,00
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
R$ 760,00
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - GOPOÚVA
R$ 1.773,00
SÃO PAULO APÓSTOLO - JD. SÃO PAULO
R$ 573,25
SANTA LUZIA – PQ. ALVORADA
R$ 1.660,65
SANTO ANDRÉ APÓSTOLO
R$ 560,55
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - JD. TRANQUILIDADE
R$ 1.482,95
SANTA RITA DE CÁSSIA – JD. CUMBICA
R$ 560,00
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - VILA ROSÁLIA
R$ 1.411,00
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD. AMÉRICA
R$ 545,00
SÃO PEDRO APOSTOLO
R$ 1.350,00
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD. VILA GALVÃO
R$ 499,00
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PQ. UIRAPURU
R$ 1.300,00
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - JD. ARACÍLIA
R$ 474,90
SANTO ANTONIO - PIMENTAS
R$ 1.297,65
SAGRADA FAMILIA - JD. PARAÍSO
R$ 437,00
SÃO JUDAS TADEU – JD. ALICE
R$ 1.192,00
SANTO ANTONIO MARIA CLARET
R$ 427,90
SÃO FRANCISCO ASSIS - PQ. DAS NAÇÕES
R$ 1.119,15
NOSSA SENHORA DE LOURDES - ITAPEGICA
R$ 400,00
SÃO ROQUE - CECAP
R$ 1.100,00
SANTA RITA DE CÁSSIA - JD. PALMIRA
R$ 400,00
TOTAL: R$ 63.845,92
Passatempo HORIZONTAIS 3 - Transmite e aprofunda a fé aos catecúmenos 6- Local da transfiguração do senhor 7- Nome dado a mulher consagrada a Deus 9- São Lourenço padroeiro dos... 10- Segundo Domingo de Agosto
VERTICAIS 1 - Ajuda nos trabalhos pastorais 2- Padroeiro dos Padres 4- Local de Formação de Sacerdotes 5- Fundador da Ordem dos Pregadores 8- Modelo de Vocação
Folha Diocesana de Guarulhos
Respostas: 1- Leigos; 2- João Vianney; 3- Catequistas; 4-Seminário; 5-São Domingos; 6- Monte Tabor; 7- Irmã; 8- Maria; 9-Diáconos; 10-Dia dos Pais.
Diocesano
13
“Augustíssimo sacramento é a santíssima Eucaristia, na qual se contém, se oferece e se recebe o próprio Cristo Senhor e pela qual continuamente vive e cresce a Igreja...é o ápice e a fonte de todo o culto e da vida Cristã, por ele é significada e se realiza a unidade do povo de Deus” (Cân. 897 do Código de Direito Canônico). Diante da explícita verdade, que a Eucaristia é o próprio Senhor Jesus Cristo, e da afirmação que a unidade da Igreja, se realiza por ela, é preciso ter claro que o culto eucarístico, mesmo fora da celebração da missa, é sacramento de unidade com Deus e com o Corpo de Cristo, a Igreja. A Igreja, Corpo de Cristo, está presente em cada Igreja Particular, sendo assim a Eucaristia e seu culto deve ser vivido em comunhão com os
Bispos Diocesanos, que são “os grandes sacerdotes, principais dispensadores dos mistérios de Deus ... guardiães de toda a vida litúrgica na Igreja que lhes foi confiada” (Cân. 835§1). Diante do ofício de ser autêntico guardião da vida litúrgica e da unidade da Igreja particular de Guarulhos, tendo presente que em caso da exposição eucarística, para adoração do fiéis: “Deve atender-se a que transpareça nestas exposições, o culto do Santíssimo Sacramento na sua relação com a Missa” (Ritual para o Culto Eucarístico fora da missa, n.82). Afirmo: 1. O local próprio para a realização da exposição eucarística e adoração dos fiéis é a Igreja e os oratórios (cf. Cân. 941§1); 2. A proibição de expor o Santíssimo Sacramento da Eucaristia para a adoração dos fiéis, em outros lugares, que não sejam igrejas e oratórios. Somente o pároco no respectivo território paroquial, pode permitir a exposição eucarística em outro lugar, sempre salvaguardando a dignidade do Sacramento da Eucaristia e a comunhão própria que nossa Igreja particular de Guarulhos, deve viver; 3. Os fiéis não acorram à adorações eucarísticas no território de nossa Diocese, dissociadas da ação pastoral própria de nossa Diocese e Paróquias ou em lugares não destinados para o culto eucarístico por mim ou pelos párocos de nossas paróquias. Dado em Guarulhos, aos 29 dias do mês de Julho de 2022. Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.
Bispo Diocesano de Guarulhos
|
Padre Weber Galvani Chanceler do Bispado
PREPARE-SE, VEM AÍ!
ORAÇÃO PARA O 18º CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL Ó Salvador do Mundo, no deserto, Deus Pai alimentou o povo com o maná e preparou na sua bondade uma mesa para o pobre. Fazei que, neste Congresso Eucarístico Nacional, ao celebrarmos o mistério da Palavra que se fez Carne e Pão da vida, vivamos em vós a comunhão e a partilha de nosso pão de cada dia, para que não haja necessitados entre nós. Vós, cheio de compaixão, tomastes o pão, destes graças e o distribuístes à multidão com fome. E, para permanecer entre nós o sacrifício da Nova Aliança, na última ceia, mandastes que o celebrássemos em memória de vós. Concedei-nos que, ao participar do banquete do vosso Corpo e do vosso Sangue e adorando vossa presença na Eucaristia, continueis a vossa ação, em nós e através de nós, para que haja pão em todas as mesas. À luz do Espírito Santo, pelo qual realizais hoje o memorial da vossa Páscoa na Igreja, façamos a opção evangélica pelos pobres, como consequência da fé que age pela caridade, e saiamos, com a Virgem Maria, proclamando que Deus saciou de bens os famintos, oferecendo a todos a vossa vida, pelo anúncio alegre do Evangelho. Amém.
14
Folha Diocesana de Guarulhos
08 DIA
CALENDÁRIO - AGOSTO 2022 HORARIO
1 09h30
4
09h30
4
6
13h30
Santuário N. Sra Bonsucesso
CODIPA
Reunião da Coordenação
Cúria Diocesana
Pastoral Presbiteral
Manhã de Oração Clero
Seminário Lavras
Formadores Seminário Pastoral do Menor
09h - 11h 09h
6e7
Escola Fé e Política
Reunião Equipe de Formadores
Seminário Lavras
Aniv. Diretor Espiritual Diocesano - Pe. Fábio Herculano Formação Fé e Política
Cáritas Diocesana
Formação
Terço dos Homens
Romaria Estadual TH Santuário Mãe Rainha
7 7
LOCAL
21
14h
Mov. Mães que Oram pelos Filhos
Espiritualidade e Partilha
Sta Luzia Alvorada
21
09h30
CRB - Núcleo Guarulhos
Dia da Vida Consagrada
N. Sra Guadalupe - Jd. Fortaleza
21
08h - 17h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Retiro
Seminário Lavras
21
07h - 18h
Pastoral Familiar
Almoço Semana Nacional Família
CDP - Salão e Cozinha
21
07h - 13h
Pastoral do Povo de Rua
Ação Social
N. Sra Rosário Centro
SÃO JOÃO MARIA VIANNEY
6 6
ATIVIDADE
FESTA DA CARPIÇÃO
3
4
ORGANIZAÇÃO
Elizabeth Bruyère
8
Pastoral da Juventude
Abertura Semana do Estudante
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - DIA DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA
22
20h - 21h30
Coord. Pastorais Sociais
Fórum das Pastorais Sociais
22
20h - 21h
CDDV - Comissão Defesa Vida
Formação Comissão Defesa da Vida - Online
Sede Cáritas Atibaia - SP
23
DIA DO PADRE 09h - 11h30
21
Online
23
8
20h
Mov. Mães que Oram pelos Filhos
Reunião Coordenadoras
Via Meet
10
09h30
Escola Diaconal S. Lourenço
Reunião dos Formadores
Cúria Diocesana
11
09h30
CP
Conselho Presbíteros
São José - Jd. Paulista
11
07h
Seminário Propedêutico
Encontro Formativo c/ Dom Edmilson
Seminário Sto. Antonio
12
20h
CODIPA
Encerramento fase Diocesana do Sínodo
CDP - Salão
13
Pastoral do Povo de Rua
Dia Sta Dulce dos Pobres
Sta Rita Cassia Jd. Cumbica
13
Sociedade S. Vicente Paulo
Reunião do CMSP
A definir
13
15h
Cáritas Diocesana
Chá Solidário
Sede Cáritas
13
14h30
Pastoral do Menor
Reunião Diocesana
Catedral
13
14h30
IAM - Infância Adolescência Missionária
Reunião Assessores da IAM
Catedral
13
17h
14
São Judas Jd. Alice
DIA DOS PAIS
25º Aniversário Beatificação Frederico Ozanan
SANTA ROSA DE LIMA 24 e 25
TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
Missa de Abertura da Semana da Família
Sociedade S. Vicente Paulo
Elizabeth Bruyère
CE - Seminário Administrativo - Clero
CDP - Centro Diocesano
25
19h30
Pastoral do Menor
Missa Aniversário PAMEM
Catedral
25
11h - 13h
Forania Bonsucesso
Almoço dos Padres da Forania
São Vicente de Paulo
Pastoral do Menor
Roda de Conversa
Unidade Guayanases
26 26
18h
Cáritas Diocesana
Reunião Diretoria
Sede Cáritas
26
14h
Cáritas Diocesana
Encontro 3ª Idade
Sede Cáritas
26
09h30
Comissão Diocesana de Liturgia
Reunião da Equipe
Cúria Diocesana
27
19h
Festa de N. Sra do Bonsucesso
Missa da Forania Bonsucesso
Santuário Bonsucesso
27
15h
Pastoral Carcerária
Reunião Mensal
Catedral
27
15h
Terço dos Homens
Encontro Diocesano TH
Santuário Bonsucesso
27
14h30
Ministério da Catequese
Missa Diocesana Dia do Catequista
Forania Bonsucesso
27
14h - 17h
CNLB - Conselho Leigos
27
14h - 18h
Pastoral do Batismo
Encontro Forania Aparecida
CDP - Salão
Formação Núcleos Paroquiais Fátima
16
09h30
Chancelaria
Formação Casamento efeito Civil /Padronização
Online
27
09h - 14h
Cáritas Diocesana
Voluntários da Cáritas
Sede Cáritas
17
11h - 13h
Forania Aparecida
Almoço dos Padres da Forania
N. Sra Aparecida Bela Vista
27
09h
Cáritas Diocesana
Fórum Criança e Adolescente
Sede Cáritas
17
10h30
Forania Rosário
Reunião e Almoço
S. Paulo - Pq. Cont II
27
09h
Legião de Maria
Concentração Legionária
Santuário Bonsucesso
17
09h30
Economato
Conselho Administrativo
Cúria Diocesana
27
08h - 17h
Pastoral da Sobriedade
Retiro Diocesano
18
09h30 - 11h30
PPI - Past. Pessoa Idosa
Reunião Diocesana
Sede da PPI
Sítio Sta Teresinha
15h
Seminário Diocesano
Formativo c/ Dom Edmilson
28
19
Seminário Lavras
19
11h - 13h
Forania Imaculada
Almoço dos Padres da Forania
N. Sra Fátima Tranquilidade
20
SAV - PV
20
09h - 11h
Escola Fé e Política
Formação Fé e Política
CDP - Sala Pe Lino
20
09h
Cáritas Diocesana
Formação
Sede Cáritas
Preparação Almoço
CDP - Centro Diocesano Cozinha
20
10h -16h
Pré Viva a Vida 2022
Pastoral Familiar
28
DIA DOS MINISTÉRIOS LEIGOS - CATEQUISTAS FESTA EM LOUVOR A NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO
28
Pastoral do Menor
Projeto Estendendo a Mão
Porta das Unidades
Seminário Diocesano
Enc. Vocacional Masculino
Seminário Lavras
IAM
Gincana da IAM
Paróquias
CNBB
59ª Assembleia Geral Ordinária
Santuário Aparecida
Foranias
28
16h - 18h
28 29 a 02/09
Santuário Bonsucesso
Folha Diocesana de Guarulhos
15
VAI ACONTECER