Jornal de Santa Maria de Jetibá - Edição 334 - Agosto de 2019
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AMAZÔNIA EM CHAMAS REDUZ O BRASIL A CINZAS
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EDIÇÃO 334
Editorial Este mês fazemos aniversário de jornal. Dispensamos festa, bolo, velinha, tudo. Um mês como qualquer outro. Porém: não, como qualquer outro, quando recebemos notícia de que alguns custos para o fazer subiram. Nas circunstâncias em que vivemos em que a realidade diverge dos números que nos são apresentados como inflação irrisória, por exemplo, qualquer mexida nos custos já mexe com o equilíbrio das contas, ora no quase azul, ora no vermelho escuro à espera de bons ventos. Umas noites de sono perdido, contas e mais contas, decisões. E aí temos um jornal com novo formato, menor, feito com papel diferente... prenunciando uma virada de impresso para digital que é o rumo que muitos jornais têm adotado para surfarem a onda tecnológica envolta em menores custos e melhor aceitação de quem os lê. Entretanto, vamos precisar de tempo para adaptação à nova realidade. Mas chegaremos lá, rápido. Esta edição poderá, por isso, ter um pequeno atraso na saída para
circulação e, nesta, uma entrega “mano-à-mano”, já que o produto pretende ser de qualidade, ter uma melhor aceitação e, como tal, ser devidamente distribuído e aproveitado. Outra vertente que vai ficar: o Nova Notícia será, definitivamente, o “Jornal de Santa Maria de Jetibá”, o que não quer dizer que não circulará impresso em municípios vizinhos, mas sim que dará maior ênfase a este município, enquanto que o digital que é agora, mais, a nossa meta – andará por todas as mídias possíveis. Claro que contamos com todos os nossos colaboradores, agora escrevendo e colaborando com muito mais assiduidade; que contamos com os nossos clientes de publicidade e matéria paga; que contamos com os nossos leitores que poderão ter o jornal no celular, no laptop, no computador; que contamos merecer o apoio de todos os que têm feito com que o jornal tenha chegado neste mês de agosto, ao seu 29º ANO DE CIRCULAÇÃO. Parabéns para todos nós... e vamos à luta!
A Notícia há 20 anos O nosso jornal aniversaria em agosto e há 20 anos comemoramos a policromia nas nossas capas e contracapas. Foi uma vitória. Uma entre várias que se consubstanciaram até à presente edição. Esta também representando uma nova vitória, por termos voltado a novo formato, impressão e papel diferente. Definitivamente, o agora NOVANOTICIA, como “O jornal de Santa Maria de Jetibá”, impresso, se obrigou a ser distribuído parcimoniosa e cirurgicamente gratuito e, também, para passar a dar maior ênfase à sua forma digital. São novos tempos! Mudar é preciso.
A Capa A capa desta edição representa a crise amazônica pela qual o Brasil está passando. Mal governado durante séculos, especialmente durante as últimas décadas, a fatura dos desmandos está chegando agora com a força de um inferno astral. Um país enorme, riquíssimo, cobiçado desde a descoberta por vários povos e, especialmente, por nações europeias colonialistas, o Brasil vem “sobrevivendo” sem planejamento sério, a bel prazer de caciques de toda a ordem pisando na bota escravos de todo o tipo. Daí uma das piores distribuições de renda do mundo. Um sistema governativo que abocanha a parte de leão, e uma maioria de minions submetidos.
Tradições esquisitas de tocar fogo nos campos para preparar sementeiras são usadas para queimar restos de grandes derrubadas de florestas, depois de salvadas as valiosas toras clandestinas. As queimadas são a ponta do iceberg de uma mediocridade que está reduzindo o Brasil a cinzas.
Jornal de Santa Maria de Jetibá - Edição 334 - Agosto de 2019
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AMAZÔNIA EM CHAMAS REDUZ O BRASIL A CINZAS
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Endereço: Avenida Frederico Grulke, 477, Centro - CEP 29.645-000 - Santa Maria de Jetibá ES - CNPJ 04.558.974/0001-46 - Telefone: (27) 3263-2219 www.novanoticia.com.br - Facebook.com/jornalnovanoticia - Diretor e Sócio Fundador: Carlos da Fonseca - Tel.: (27) 99846-2806 - carlosdafonseca@hotmail.com Editor: Carlos da Fonseca - Projeto Gráfico e Diagramação: Diúlia Berger Schiffler Tel.: (27) 99900-4620 - diuliaberger@gmail.com - Colaboradores desta edição: Francisco Carioca, Evanildo Schulz, Tiago Dalapicola, Ismael Tressmann, Alfredo Stange, José Renato Coan, Marcelo Domingos Neto, Argêo Uliana, Antonio Neto, Adalberto Conti, Elânia Casagrande, Wésley Schiffler e Diúlia Berger - Impressão: GRAFICOL em Santa Maria de Jetibá - Tiragem desta edição: 6 mil exemplares.
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AGOSTO 2019
Editorial MINHA OPINIÃO Como de costume, ao refletir sobre o que escrever neste espaço, o pensamento se abre como um leque de tantos temas possíveis. A dificuldade é a da escolha, primeiro para ser um tema atual e segundo que esse tema mereça e eu lhe possa oferecer “a minha opinião”. Aí, já viu, o tema de hoje não podia ser outro senão “as queimadas amazônicas”. Como todos sabemos, derrubada de árvores, venda ilegal de madeiras nobres, queima dos remanescentes desses atos criminosos, solos aproveitados ou não para agropecuária, são cenários que se têm no Brasil desde o início da colonização. Por isso, biomas
como a Mata Atlântica não existem mais ou se existem são arremedo do que eram. Normalmente ocupados pela expansão de agregados populacionais e, pior ainda, destruídos pela ganância do capitalismo selvagem. Porém, de uma ou outra forma, com a complacência do poder público, quiçá até objeto de políticas públicas de antanho, quando, algumas, até podiam ter nesse tempo a aparência de necessárias e que hoje são tidas, absolutamente, equivocadas. Só que antigamente o conhecimento das coisas não era instantâneo como hoje é. Por exemplo, quando se descobriu o plástico o mundo rejubilou em delírio. Hoje, o
plástico é inimigo a abater! Aí, voltando às queimadas, o conhecimento delas, via satélite, foi muitíssimo rápido no mundo todo, ain-
da mais do que as próprias labaredas. Claro que houve “desleixo” dos governantes e que não há políticas públicas apropriadas. Cla-
ro que há atos criminosos por trás delas e que há interesses econômicos e políticos em cada foco de incêndio. Claro que a Amazônia, riquíssima, sempre foi, e sempre será cobiçada pela maioria dos povos e nações do planeta. Manifestações populares contra as queimadas, em todo o mundo, são oportuníssimas e de direito dos manifestantes. E representam, ou deviam representar a insatisfação por ações que danifiquem o ambiente. Afinal, o ser humano é tão somente um inquilino do planeta terra. Jamais o dono! Todos, todos mesmo, somos responsáveis pelos danos que a natureza sofreu e sofre!
in servator
Academia Santa-mariense de Letras, Arte e Cultura Fiquei muito feliz com a notícia de que haviam se iniciado as atividades da Academia de Letras, Arte e Cultura de Santa Maria de Jetibá, uma das poucas que existem no interior no Espírito Santo. Fiquei mais alegre ainda em saber que alguns amigos meus foram diplomados e tenho certeza de que, os conhecendo como conheço, farão um bom trabalho em prol das letras, da arte e da cultura, inseridos como estão nessas áreas há algum tempo. Público e notório que o segmento que envolve arte e cultura sofreu um grande baque nos últimos tempos, dadas as políticas governistas que o veem como
despesa e não como um investimento social. Os cortes foram grandes e o que já era deficitário tornou-se praticamente inviável. Na área das letras, num país onde se lê e escreve cada vez menos, parece que a literatura virou coisa ultrapassada.
No entanto eu vejo como uma luz no fim do túnel a criação da Academia em Santa Maria. O Município já se destaca pela preservação e conservação de seus traços culturais antepassados; agora, na vanguarda dos acontecimentos, cria
uma Academia destinada a impulsionar as mais belas e mais significativas artes; ganha mais destaque e notoriedade e nós ganhamos uma referência em se tratando de cultura, letras, artes e tudo aquilo que é belo e encanta. A exemplo da
ABL, a Academia de Santa Maria será sementeira fértil para florescer a arte e a cultura na cidade. E, através de obras literárias, manterá viva a chama da escrita e da leitura que aos poucos tem perdido força, ora por causa das novas tecnologias, ora pela vida cada dia mais atribulada. Também pela falta de incentivo à leitura e à escrita desde a mais tenra idade. Parabenizo os cria dores da Academia, o povo Santa-mariense e toda a Região Serrana do Espírito Santo que ganha mais uma referência em artes, cultura e letras. Tenho certeza que a semente plantada no dia 31 de julho de 2019 dará bons e belos frutos!
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EDIÇÃO 334
página aberta
“A NOTÍCIA NO AR” nas manhãs de segunda a sexta, na Rádio Pomerana, agrada aos ouvintes e tem entrevistado pessoas notoriamente gabaritadas. Aí o entrevistador Carlos da Fonseca ladeado pelas professoras da Ufes, Drªs Inês e Rosali.
O Jornalista Deputado Federal Ted Conti, de visita a Santa Maria de Jetibá, nos honrou com sua presença na Rádio Pomerana. Aquele abraço!
“OS CAIPIRA TOP” vão abrilhantar a 11ª DOMINGUEIRA SERTANEJA, da FC Produções e Eventos, dia 06 de outubro. Encontro marcado, viu leitor!? É festa... é forró e sertanejo!
Este colunista esteve no Liquida Santa Maria e se esbaldou nas compras na companhia do filho Rafael e da empresária Kátia.
A turma da Canaã FM de visita à rádio Pomerana estreitando uma parceria que vem dando certo ao longo de anos. Oi, amizade!
Essa princesa aí é a Ana Gabrielle que completou seu primeiro aninho de vida. Pai, mãe e família Ribeiro Guadêncio babam com tanta fofura!
O amigo Hans Dettmann com a esposa Lucinelda e a filha Catarina arrasando nas fotografias. Fotogenia pura essa família!
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AGOSTO 2019
conversando com o Argêo Uliana
Argêo Uliana
55 anos da nossa história
No dia 6 de setembro estamos celebrando os 55 anos de atuação e, em minhas andanças pelo mercado, nas feiras que organizamos e promovemos, me vem à mente nossa trajetória de lutas e conquistas em prol do Cooperativismo e do desenvolvimento das comunidades onde atuamos. Presencio, todos os dias, o empreendedorismo dos produtores rurais comprometidos em levar para a mesa de nosso povo produtos com qualidade e fundamentais para o desenvolvimento orgânico de todos nós. Realizamos três feiras nos últimos meses: Em Nova Venécia, Santa Teresa e Caratinga e lá, em contato direto com quase 3.000 Cooperados e seus familiares, pude constatar orgulho no que fazem e a satisfação de estarem contribuindo para este processo todo. Nossos colaboradores e parceiros comerciais, foram fun-
Foto de inauguração da primeira loja da Coopeavi
damentais para o sucesso destes encontros, que geraram benefícios aos produtores com economia nos investimentos e conhecimento para seus empreendimentos. Mas lá atrás, há 55 anos, a operação inicial da Coopeavi esbarrou em algumas dificuldades. Algumas pessoas desconfiavam se daria certo e o idioma dificultou um pouco a divulgação da Cooperativa. No início, mas isso foi superado. Hoje, todo o comércio de Santa Maria de Jetibá tem pessoas que falam
pomerano. Aqui mesmo no “Nova Notícia”, temos uma coluna escrita em pomerano. Iniciamos nossas atividades em uma pequena loja, alugada por Florêncio Augusto Berger, em um beco no centro. Depois com ajuda de Francisco Schwarz, que era deputado na época, conseguimos, junto ao Governo do Estado, a doação de um terreno de 2 mil metros quadrados, onde construímos um pequeno armazém para colocar ração e medicamentos. Logo o espaço ficou pequeno,
mas conseguimos mais 3.300 metros quadrados e partimos para obter financiamento para a construção da sede. Como a Cooperativa não tinha patrimônio contamos com a confiança de três produtores, que deram suas propriedades como garantia: Guilherme Potratz, Rodolfo Gums e Dalmácio Espíndula. Então, no dia 17 de novembro de 1968, inauguramos a sede da Coopeavi, com auditório, escritórios e uma fábrica de ração. O financiamento também possibilitou a
compra do nosso primeiro caminhão, que levava os ovos para o mercado de Vila Rubim, em Vitória, e transportava ração para os associados. Nesta coluna, que muito me honra estar escrevendo, exalto o espírito empreendedor e corajoso daqueles homens que, lá atrás, acreditaram nos sonhos e na necessidade de transformar nossa atividade em um negócio organizado e rentável, como é atualmente a Coopeavi, o que pudemos vivenciar durante as três feiras, com tantas pessoas e famílias envolvidas! É gratificante estar acompanhando tudo isso de perto. Nestes 55 anos, aprendemos que o cooperativismo se constrói com histórias únicas, como as destes homens que mencionei no texto e que merecem ser recontadas. Se desejar, me escreva e terei o prazer em te responder: argeo@coopeavi. coop.br
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EDIÇÃO 334 Como funciona a hipnoterapia? Na hipnose ninguém dorme ou fica inconsciente: hipnose é um estado natural da nossa mente. Estima-se que as pessoas passam quase 80% do tempo hipnotizados, pois tudo se trata de uma questão de foco e concentração! Por exemplo, quando as pessoas dirigem o veículo por um caminho que costumam fazer e nem percebem que passam por determinado lugar, ou assistem a um filme e embora se saibam que aquelas cenas não são reais, se envolvem emocionalmente com ele.
(27) 99650-6064 geanvix@gmail.com Domingos martins: Rua Adolfo Hulle, 103 Serra: Av. Eldes Scherrer Souza, 1025 Parque Res. Laranjeiras geanoliveira_hipnoterapia Gean Oliveira Hipnoterapia
acontece. Por isso, durante a terapia, o cliente é quem faz todo o processo, o hipnoterapeuta atua como um guia utilizando ferramentas que o ajudam a chegar onde ele realmente quer e precisa.
Quando entramos em hipnose? Na hipnoterapia, o cliente segue as instruções do hipnoterapeuta e entra em estado de hipnose. Nesse estado, o cliente fica pronto para aceitar ou rejeitar as sugestões que receber. Se ele escolher aceitar uma sugestão, pode mudar a sua vida positivamente, do jeito que quiser.
O que acontece durante uma sessão?
O que é a hipnoterapia?
Durante a hipnose não se perde o controle em momento algum, muito pelo contrário, hipnose é ganhar o controle da sua mente, por isso o tratamento é eficaz. Neste estado, as pessoas ficam ainda mais conscientes de tudo que
Se conhecer o problema resolvesse o problema, ninguém teria problema! Concorda? A partir do momento em que o cliente entende como a sua mente opera, fica muito mais simples compreender a razão de seus sentimentos, pensa-
AGRO É NEGÓCIO
mentos e atitudes. Hipnoterapia é um uso especifico da hipnose voltado para o cuidado emocional da pessoa.
Em qual parte da mente a hipnoterapia atua? As pessoas dominam apenas 5% da mente, por isso grandes transformações sem hipnose são difíceis de atingir. Nos outros 95%, ficam instaladas todas as memórias de longo prazo, emoções e hábitos, e é nesta profundidade que a hipnoterapia atua, ou seja, na mente subconsciente.
O que o Subconsciente faz com as pessoas? A mente humana (o subconsciente) não sabe a diferença entre o real e o imaginário, passado, presente e futuro. Desta forma, fica mais simples entender porque muitas vezes fatos que aconteceram no passado ficam na nossa mente de forma presente como se estivesse realmente vivendo aquilo.
Domicio Faustino
Novas fronteiras agrícolas na Amazônia No mês de julho estive no outro lado do Brasil. Depois de aproximadamente 06 horas de voo (é 02 horas a menos no fuso horário), chegava eu no Estado brasileiro mais preservado da Amazônia legal. O Acre realmente existe e vários investidores já o encontra-
ram, escolhendo-o como destino para seus investimentos. Uma mudança de foco, essa foi uma das frases mais ditas durante a minha estadia em solo acreano. O novo Governo Estadual, alinhado com a ideologia política de Brasília e seguindo o exemplo
COMUNICADO
exitoso de Rondônia, busca dar incentivo ao progresso agropecuário do mais novo Estado da Federação Brasileira. Na capital, Rio Branco, a principal festividade é a feira agropecuária ExpoAcre e, por isso, toda ela se mobiliza para o evento. Com grandes
nomes do mainstreaming nacional, agita tanto o público urbano quanto o rural. Até mesmo pessoas de países vizinhos, Peru e Bolívia, desfilam pela feira em busca de bons negócios. Os plantios de soja e café estão avançando em área territorial, além da tradi-
cional pecuária de corte já instalada no Estado. O progresso agro está em franca expansão, mesmo com os desafios da logística, da distância dos grandes centros e da legislação ambiental rigorosa. Como disse acima: uma mudança de foco e uma surpresa!
IRMACINA KURTH ZAGER torna público que requereu à Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá-ES, através do processo nº 008950/2019, Licença Municipal Única para atividade de Terraplanagem – corte e aterro em Rio Possmoser, área rural de Santa Maria de Jetibá-ES.
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AGOSTO 2019
vida a2
Wésley Schiffler
10 Passos para construir um lar blindado 8º Passo – Casamento à prova de fogo Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: “… deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’’. O casamento é a relação mais íntima que se pode ter. Por ele, marido e mulher se tornam uma só carne. “Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida”, argumenta Paulo. E também “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama” (Efésios 5:28 e 29). Entenda de uma vez por todas, seu cônjuge não é seu inimigo! Se tem algo aquilo que plantamos”. O que por experiência lhes que você tem semeado asseguro é: “Colhemos em seu casamento? Assim
como sugere o título, lhes indico assistir ao filme ”À prova de fogo”. Nele sabe-
pense nisso...
rá exatamente o que quero dizer neste texto. Daí você deve estar pen-
sando “espero que meu marido ou esposa leia isso”. Não, você está errado, a mudança começa por você! Seus atos definirão os atos do outro. Se você quer que ele seja mais romântico, seja romântica com ele, essa não é uma tarefa exclusiva dos homens. Se você espera mais gentileza de sua esposa, seja gentil com ela. Se visar fazer o outro feliz, ao invés de ser feliz, verá o quanto esse sacrifício vale a pena e o quanto vocês são completos. Lembrem-se, vocês são uma unidade! Então não perca tempo, prepare uma boa pipoca, leve o cobertor para o sofá e aperte o play. Bom filme, até mês que vêm com o 9º passo.
Alfredo Stange
Um solo vivo Aproveitando, ainda, os reflexos das homenagens prestadas ao Dia do Colono, é importante destacar que num município como Santa Maria de Jetibá, celeiro de alimentos para o Estado e parte do Brasil, cuidar do solo, usá-lo com cuidados especiais e tecnologias apropriadas, é imprescindível para o nosso agricultor e sua família. A terra, além de patrimônio familiar, se constitui na melhor garantia da produção e, consequentemente, dos recursos financeiros necessários à base econô mica que o Município tem para se desenvolver e fazer movimentar os demais setores da economia da região. Embora haja diversas tecnologias para uma melhor produtividade, a terra
ainda é o melhor indicativo e a base da boa produção, da qualidade do alimento e da perpetuidade dos cultivos. Um solo bem cuidado, “um solo vivo”, além de possibilitar o seu uso por
muito mais tempo, proporciona melhores condições para o desenvolvimento da planta, melhor produção e melhor rentabilidade. Solos desgastados, contaminados, compactados e que
acabaram se tornando inviáveis para a agricultura, são exemplos encontrados em várias partes do mundo e, com a consequência da inviabilidade de uso, muitos deles se tornarão desertos.
Importante enfatizar que o solo que garante o alimento não é uma massa morta e inerte, mas um composto de milhões de organismos vivos incontáveis, cada um com sua função específica em prol da planta que estiver nele que se concentrará no alimento que produzir. Corpos saudáveis e com vitalidade precisam de alimentos vitais cultivados em solos férteis e equilibrados. Com responsabilidade, boa vontade e muito cuidado com as “verdades absolutas” das modernas tecnologias, é facilmente possível para qualquer cidadão re flexivo entender que: “assim como o ser humano, a terra também fica doente”. E em solo doente nasce e cresce planta doente! Pense nisso.
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coluna digital
Marcelo Domingos
Com tecnologia e pouco dinheiro você pode ser sócio de grandes empresas Até há pouco tempo, investir na bolsa de valores era uma tarefa muito complicada. Em um grande salão, acionistas ficavam vendendo ou comprando ações, falando todos ao mesmo tempo e efetuando transações todas manualmente. Atualmente com a ajuda da tecnologia (diga-se “enorme ajuda da tecnologia”) qualquer pessoa pode ser investidor e ganhar dinheiro com ações de grandes empresas. O primeiro passo é abrir conta numa corretora. Dou como exemplo a Corretora Clear, porque não cobra taxa de corretagem e o procedimento é totalmente digital e online, como abrir conta em banco digital, por exemplo o Nubank, que não cobra taxas de transferência e que,
se o dinheiro ficar parado na conta, paga automaticamente 100% do CDI, que é mais do que rende a poupança. Aberta a conta na Corretora, faça a transferência do valor que você quiser (de preferência através do banco digital que
não cobra taxa) e, após, basta utilizar o “Home Broker” ou “Pit de Negociação” - soware utilizado para compra e venda de ações - e efetuar suas transações. O que antes era feito de forma manual e sujeito a erros, atualmente, com al-
guns cliques, no conforto de sua casa, através de computador ou smartphone, você consegue fazer de pequenas a grandes operações financeiras e, a partir de pequenas quantias em dinheiro, ser acionista de grandes empresas. Digo “pequenas
os baixinhos
quantias”, pois não precisa comprar lotes de 100 ações, por ter a opção de comprar a partir de, apenas, uma ação. Agora, quando escrevo esta matéria (21/08/19), grandes empresas como Itaú, Magazine Luiza e Ambev, por exemplo, têm seus valores de mercado em R$ 34,24, 36,95 e 18,75, respectivamente. Quer dizer que com menos de R$ 40,00 você se tornaria sócio de uma grande empresa, ou que, com menos de R$ 90,00 se tornaria investidor de 3 grandes empresas. Que fique bem claro: as empresas citadas são apenas exemplos de texto. Logo, para quem quer investir, recomendo um bom estudo sobre investidor em bolsa de valores. Esse é o caminho!
Elânia Casagrande
Vamos pensar sobre adoção?
Permito-me fazer uso de uma linguagem coloquial, carregada de muito sentimento, para além da razão e fatos apresentados. Quando me formei na graduação, meu trabalho de conclusão de curso (em parceria com uma amiga) foi baseado no tema “As Crianças de Instituição de Acolhimento e Sua Relação Com a Escola”. “Instituição de Acolhimen-
to” é o que muitos chamam de orfanato, só que a maioria das crianças que lá são acolhidas não são órfãos! Conheci duas meninas, negras, com idade de 09 anos. Além de estar presente no abrigo, também visitava a escola e a sala de aula das meninas. Era comum em suas falas não aceitarem estar nessa condição. Por estarem na instituição, al-
guns colegas de escola diziam que elas não tinham mãe. Mas, no fundo, eles não tinham a menor noção do que é “um abrigo”. Ao findar da pesquisa e do trabalho realizado, sugerimos que as crianças da escola fossem conhecer o abrigo. No final, as meninas da instituição nos disseram: “poxa tia, que legal ter nossos amigos na nossa casa!” Nenhuma criança estará em “um abrigo” se não for realmente necessário afastá-la da família quando esta, ao invés de proteger e dar segurança, a expõe às mais variadas situações que uma criança jamais devia passar. Bem como, a escola necessita conhecer e manter parceria com a família para que seus resultados sejam mais proveitosos, neste caso específico de conhecer
a “Instituição” que infelizmente carrega grande preconceito por falta de informação e de pré-julgamento. E você sabe o que acontece com os adolescentes que vivem em abrigos quando atingem a maioridade? São convidados a se retirar da instituição, pois deixam de ser “responsabilidade” do estado!. Já escrevi em outros textos, que a criança é responsabilidade de todo mundo, a forma como ela será criada e educada impacta toda a sociedade! Ninguém vive em bolha! E esse pensar é justamente o que nos torna cada vez mais egoístas e mais fechados em nossos mundinhos particulares. Nos “abrigos” dificilmente se encontra um bebê branco e de olho claro, porém encontramos muitas crianças
com idade superior a 5 anos que só uma minoria quer adotar. A adoção não é para fazer desse adulto, que adota uma criança, um salvador da pátria. É simplesmente para a criança torna-se um adulto cidadão de pleno direito. Com uma família que lhe dê amor e lhe propicie meios de vida para ser mãe ou pai, também. Adoção é ter um filho de coração e não de barriga. Quem sabe o seu filho de coração não esteja lá, em um desses abrigos espalhados por aí?! Visite um abrigo! Não deseja adotar, apadrinhe! Dê à criança uma convivência de família; dê oportunidade de um passeio... de tomar um sorvete... de ler um livro... de fazer um monte de coisas que todas as crianças precisam e merecem fazer! Vença o preconceito!
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AGOSTO 2019
Relatório da Administração RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Em Milhares de R$
30/06/2019
30/06/2018
Senhores Associados, Submetemos a V.S.as as Demonstrações Contábeis do primeiro semestre de 2019 da Cooperativa de Crédito Centro Serrana do Espírito Santo – Sicoob Centro-Serrano em milhares de reais, na forma da legislação em vigor. As demonstrações contábeis completas estão disponíveis no site Sicoob ES ( www. sicoobes.com.br).
Carteira de Crédito
PF
Crédito Rural
132.767
Empréstimos
118.689
PJ
Total
PF
10.309 143.076 151.493 297.570 416.259
Variação Valor PJ Total % Total total 7.003 158.496 (15.420) (9,73%)
95.307 225.947 321.254
95.005 29,57%
Com as alterações introduzidas pela Resolução nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, as Cooperativas Singulares foram dispensadas de terem seus demonstrativos do 1º semestre auditados por au ditores independentes, motivo pela qual os demonstrativos apresentados não estão acompanhados do relatório da auditoria.
Títulos descontados
4.185
20.249
24.434
3.960
21.509
25.469
(1.035) (4,06%)
Conta Corrente
6.162
10.640
16.802
5.496
8.683
14.179
2.623 18,50%
338.768 600.571 256.256 263.142 519.398
81.173 15,63%
Ressaltamos que a Cooperativa possui Conselho Fiscal ativo, que fiscaliza mensalmente suas operações e que concorda que os números apresentados refletem a situação econômica e financeira da instituição.
3) Pessoas
1. Política Operacional Em 2019, o Sicoob Centro-Serrano completa 31 anos, mantendo a vocação de instituição financeira cooperativa muito atrativa para investimentos e para obtenção de crédito. A atuação junto aos Associados se dá pela captação de depósitos, pela concessão de empréstimos e pela prestação de serviços financeiros. 2. Nosso Desempenho 2.1) Resultado
Demonstração do Resultado do Período
Em Milhares R$ Jan a Jan a jun/2019 jun/2018
% Variação
Resultado da intermediação Financeira antes dos Créditos de Liquidação Duvidosa Despesa de provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
35.332
28.955
22,02
(19.210)
(17.418)
10,29
Receita de recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo
5.294
3.178
66,58
13.400
10.520
27,38
5.815
4.907
18,50
25.622
19.683
30,17
Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Receitas com Ato Não Cooperativo Despesas com Pessoal, Outras Despesas Administrativas e Operacionais Despesas Tributarias
702
570
23,16
Outras receitas operacionais e resultado não operacional
5.665
3.815
48,49
Ingressos de Depósitos Intercooperativos
9.958
10.110
(1,50)
Juros ao Capital Sobras brutas
2.865
2.671
7,26
17.840
14.646
21,81
Contribuíram para compor as sobras do primeiro semestre de 2019: Receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias: aumento de 27,38%, o resultado da intermediação financeira aumentou 22,02% e a receitas com ato não cooperativo aumentou 18,50% em relação ao mesmo período de 2018. Quanto as despesas, a variação das despesas com pessoal e administrativas, em relação ao mesmo período de 2018, foi de 30,17%. A relação entre as receitas de prestação de serviços e de tarifas frente as despesas de pessoal, outras despesas administrativas e operacionais foram de 52,30%. 1,15% menor comparado com o primeiro se mestre de 2018. A sobra bruta em 30/06/2019 da Cooperativa cresceu 21.81% se comparado com o primeiro semestre de 2018. 2.2) Dados Patrimoniais
Balanço Patrimonial Ativos Totais
Em Milhares R$ Jan a Jan a Jun/2019 Jun/2018 924.119 834.113
% Variação 10,79
Total
261.803
Contávamos com 190 colaboradores no final do primeiro semestre de 2019. A remuneração fixa dos nossos colaboradores e diretores, somada aos seus encargos e benefícios totalizaram R$ 8.910 mil. 4) Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados. A Cooperativa realiza também todas as consultas cadastrais e faz a avaliação do associado por meio do Rating (avaliação por pontos), buscando, assim, garantir ao máximo a liquidez das operações. É adotada ainda a política de classificação de risco de crédito da carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CMN nº 2.682. No primeiro semestre de 2019, houve uma concentração de 80,42 % nos níveis de risco “AA” a “C”. 5) Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução e fortalecimento dos princípios e objetivos da Cooperativa, contribuindo para a sua continuidade. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara segregação de funções. Cabem ao Conselho de Administração, órgão superior da administração da cooperativa eleito pelos Associados, as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A cooperativa é monitorada periodicamente quanto à efetivação dos controles internos. Tal monitoramento é realizado pelo Sicoob Central ES que a partir de janeiro de 2011, centralizou esse serviço adotando padrão de qualidade e atuação compatível com a realidade de nossas atividades, sistemas, produtos e serviços. Integra ainda a área de fiscalização a auditoria interna realizada periodicamente por auditor do Sicoob Central ES cuja metodologia e procedimentos aplicados seguem as políticas e manuais aprovados no sistema. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditores externos, que emitem relatórios conclusivos os quais são levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria sendo emitidos pareceres para conhecimento da Assembleia Geral. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe tal competência, além da autorização de funcionamento. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa utiliza várias ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito é adotado o Manual de Crédito, desenvolvido, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação, homologado pelo Sicoob Central ES, aprovado e instituído pelo Conselho de Administração da Cooperativa. Além do Estatuto Social, são seguidos regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regulamento do Conselho de Administração, o Regulamento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética. A cooperativa ainda adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de carreira que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos Associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 6) Conselho Fiscal Eleito na Assembleia Geral Ordinária, com mandato de 2 anos, é um órgão independente da administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática, como representante dos interesses dos associados, os atos da administração, as atividades e operações da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 7) Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob ES aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob – Sicoob Confederação. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.
Centralização Financeira
330.680
321.837
2,75
Carteira de Crédito
600.571
519.398
15,63
Depósitos
552.450
496.040
11,37
Patrimônio Líquido
174.373
147.522
18,20
Patrimônio de Referencia (PR)
160.629
133.811
20,04
Os destaques para o crescimento da Cooperativa no primeiro semestre de 2019:
O Sicoob ES, conforme previsto na Resolução 4.433 de 23/07/2015 do Conselho Monetário Nacional, trabalha com sistema de ouvidoria centralizado e estrutura compartilhada com o Banco Cooperativo do Brasil - Bancoob.
O total de ativos atingiu R$ 924.119 mil ao final do primeiro semestre de 2019, com crescimento de 10,79% em relação ao primeiro semestre de 2018.
No primeiro semestre de 2019, a Ouvidoria da Cooperativa registrou 37 demandas sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esta cooperativa.
Os valores de centralização financeira que são os valores que Cooperativa tem depositado na administração financeira realizada no Sicoob Central ES atingiu em 30/06/2019 o saldo de R$ 330.680 tendo assim um crescimento no mesmo período em 2018 de 2,75%. Em 30 de junho de 2019 o saldo da carteira de crédito, atingiu R$ 600.571 mil, com crescimento de 15,63% em relação a 30 de junho de 2018. Os depósitos obtiveram um aumento de 11,37% considerando o mesmo período de 2018, atingindo no final do primeiro semestre de 2019 o montante de R$ 552.450 mil. O patrimônio líquido cresceu 18,20% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo assim o valor de R$ 174.373 mil. 2.2.1) Carteira de crédito por produto e segregação de PF e PJ
8) Sistema de Ouvidoria
Dessas demandas, 20 foram classificadas procedentes, sendo que 19 demandas foramresolvidas antes do prazo legal estabelecido, que é de 10 (dez) dias úteis, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 9) Agradecimentos Agradecemos aos nossos colaboradores, pelo empenho e talento que nos permitem obter resultados consistentes, e aos nossos associados pela preferência e pela confiança depositada em nossa Cooperativa de crédito e na nossa Administração. Santa Maria de Jetibá – ES, 18 de julho de 2019. Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
10
EDIÇÃO 334
Balanço Patrimonial
Demonstrações de Sobras ou Perdas
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
ATIVO Circulante Disponibilidades Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Relações Interfinanceiras Correspondente no País Centralização Financeira - Cooperativas Operações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Rurais e Agroindustriais (-) Provisão para Operações de Crédito Outros Créditos Credito por Avais e Fiança Honrados Rendas a Receber Diversos (-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa Outros Valores e Bens Outros Valores e Bens (-) Provisão para Desvalorizações Despesa Antecipada Não Circulante Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Operações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Rurais e Agroindustriais (-) Provisão para Operações de Crédito Outros Créditos Diversos Permanente Investimentos Participação em Cooperativa Central de Credito Participação em Instit. Fin. Controlada por Cooperativa Credito Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (-) Depreciação Acumulada Intangível Ativos Intangíveis (-) Amortização Acumulada TOTAL PASSIVO Circulante Depósitos Depósito à Vista Depósito Sob Aviso Depósito a Prazo Recur. De Aceites Cambiais, Letras Imobiliárias Obrig. por Emissão Letras Credito Agronegocio Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações Por Empréstimos Empréstimos no País - Outras Instituições Outras Obrigações Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas Não Circulante Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósito a Prazo Recur. De Aceites Cambiais, Letras Imobiliárias Obrig. por Emissão Letras Credito Agronegocio Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Outras Obrigações Diversas Resultado de exercícios Futuros Rendas Antecipadas Patrimônio Líquido Capital Social De Domiciliados no País (-) Capital a Realizar Reserva de Sobras Sobras Acumuladas TOTAL
Nota 3.u 4 5 3.u 6
7
8 8.(I) 8.(II) 8.(III) 4 6
7.a 9 10
10.1
Nota 11
11.1 12 13 12.1 14 14.1 14.2 14.3 14.4 11 11.1 12 31
16
17
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
30/6/2019 670.508 5.637 936 936 331.001 321 330.680 321.969 243.427 105.307 (26.765) 5.525 1.595 2.436 2.530 (1.036) 5.440 4.737 (429) 1.132 253.611 222.846 220.767 214.068 37.769 (31.070) 2.079 2.079 30.765 22.511 13.956 8.555 8.205 2.723 13.177 (7.695) 49 702 (653) 924.119
30/6/2018 628.461 3.748 312 312 322.111 274 321.837 293.418 196.086 120.295 (22.963) 4.808 1.615 2.532 1.841 (1.180) 4.064 3.941 (11) 134 205.652 182.338 3.719 3.719 176.584 164.816 38.201 (26.433) 2.035 2.035 23.314 17.560 10.104 7.456 5.687 2.723 9.469 (6.505) 67 643 (576) 834.113
30/6/2019 683.699 551.936 163.146 5.853 382.937 9.795 9.795 93.798 93.798 212 212 9.399 9.399 18.559 529 6.506 797 10.727 66.047
30/6/2018 620.570 495.995 108.542 6.007 381.446 5.444 5.444 97.835 97.819 16 87 87 4.984 4.984 16.225 231 7.623 731 7.640 66.021
514 514 29.324 29.324 34.057 34.057 2.152 2.152 174.373 97.501 98.028 (527) 61.897 14.975 924.119
45 45 18.228 18.228 45.609 45.609 2.109 2.109 30 30 147.522 87.205 87.682 (477) 48.342 11.975 834.113
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
Nota Ingressos da Intermediação Financeira Operações de Crédito Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil. e Instr. Financeiros Dispêndios da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Reversão/Provisão para Operações de Créditos Resultado Bruto Intermediação Financeira Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços Rendas (Ingressos) de Tarifas Dispêndios/Despesas de Pessoal Outras Dispêndios/Despesas Administrativas Dispêndios/Despesas Tributárias Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outros Ingressos/Rendas Operacionais Outros Dispêndios/Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação e Participações Participações nos Resultados de Empregados Sobras / Perdas Brutas Provisão para pagamento de Juros ao Capital Sobras / Perdas Líquidas
6.h 4.1 11.b 12.2 6.i 19 20 21 22 5.1 23 24 25
18
30/6/2019 30/6/2018 51.622 46.024 51.572 45.870 50 154 (35.500) (34.487) (12.637) (12.705) (3.653) (4.364) (19.210) (17.418) 16.122 11.537 2.580 4.172 7.690 6.402 5.710 4.118 (8.910) (8.051) (12.411) (10.171) (702) (570) 9.958 10.110 5.546 3.795 (4.301) (1.461) 18.702 15.709 119 20 18.821 15.729 (981) (1.083) 17.840 14.646 (2.865) (2.671) 14.975 11.975
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
Capital
Sobras ou Perdas Capital Capital a Reserva Estatutárias Acumuladas Subscrito Realizar Legal
Eventos Saldos em 31/12/17 Destinação de Sobras Exercício Anterior: Ao Capital Cotas Capital à Pagar - Exassociados Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Estorno de Capital Sobras do período: Sobras / Perdas Brutas Provisão de Juros ao Capital Saldos em 30/06/18 Saldos em 31/12/18 Destinação de Sobras Exercício Anterior: Ao Capital Cotas Capital à Pagar - Exassociados Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Estorno/Cancelamento de Capital (-) Capital a pagar - Previsão no Estatuto Social Art. 31 Sobras do período: Sobras / Perdas Brutas Provisão de Juros ao Capital Saldos em 30/06/19
82.105
(411)
48.342
6.849
1.582 (2.818) (36)
87.682 90.708
136.955
(6.849)
-
(70)
(70) 1.516 (2.818) (36)
48.342 61.601
241
9.258
1.655 (3.511)
6.919
(66)
(477) (510)
Totais
14.646 (2.671) 11.975 9.402
14.646 (2.671) 147.522 161.442
(9.258)
-
(144)
(144)
(17)
1.638 (3.511)
(82)
(82) 55
98.028
(527)
61.656
55
241
17.840 (2.865) 14.975
17.840 (2.865) 174.373
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
DESCRIÇÃO Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação e Participações Participações nos Resultados de Empregados Depreciações e Amortizações Provisão de Juros ao Capital Provisão para perda com operações de crédito Resultado de participação de coligadas e controladas e Distribuição de Sobras/ Dividendos Resultado da venda de Ativo Imobilizado Aumento (redução) em ativos operacionais
30/6/2019 30/6/2018 18.821 (981) 731 (2.865) 19.210
15.729 (1.083) 551 (2.671) 17.418
(1.080)
(822)
33.836
(36) 29.086
11
AGOSTO 2019
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
DESCRIÇÃO Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos sob Aviso Depósitos a Prazo Recur. De Aceites Cambiais, Letras Imobiliárias Outras Obrigações Relações Interfinanceiras Obrigações por Empréstimos e Repasses Relações Interdependências Resultado de exercícios Futuros Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Recebimento de Venda Imobilizações de Uso Recebimento Dividendos Aplicação no Intangível Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Estorno/Cancelamento de Capital Capital a pagar - Previsão no Estatuto Social Art. 31 Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período No Fim do Período - 3.u Variação Líquida das Disponibilidades
30/6/2019 30/6/2018 1.179 1.617 (320) (274) (61.719) (35.120) (586) (961) (1.330) (80) 24.233 (31) 11.211 8.630 1.938 (8.834) 4.415 (3.422) 9.200
10.448 (93) 25.566 14.100 2.583 (4.417) (24) (6.146) 30 36.315
1.080 (11) (1.173) (3.354) (3.458)
36 822 (1) (346) (837) (326)
1.638 (3.511) (82) 55 (144) (2.044) 3.698
1.516 (2.818) (36) (70) (1.408) 34.581
332.619 336.317 3.698
291.004 325.585 34.581
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas Explicativas
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
1. Contexto Operacional A COOPERATIVA DE CREDITO CENTRO-SERRANA DO ESPIRITO SANTO - SICOOB CENTRO-SERRANO, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 29/09/1988, filiada à COOPERATIVA DE CRÉDITO CENTRAL DO ESPÍRITO SANTO – SICOOB CENTRAL ES e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regu lamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CENTRO-SERRANO possui 14 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: SANTA MARIA DE JETIBÁ - ES, ITAGUAÇU - ES, ITARANA - ES, SANTA TERESA - ES, BAIXO GUANDU - ES, DOMINGOS MARTINS - ES, SANTA LEOPOLDINA - ES, SÃO ROQUE DO CANAÃ - ES, VILA VELHA - ES.
com as normas por ele já emitidas anteriormente. Os pronunciamentos contábeis já aprovados, por meio das Resoluções do CMN, foram aplicados integralmente na elaboração destas Demonstrações Contábeis. Exclusivamente para fins de comparação as demonstrações contábeis de junho de 2018 foram reclassi-fi cadas da rubrica Diversos para Sociais e Estatutárias ambas no passivo circulante do Balanço Patrimonial, por conta da alteração do critério de classificação da provisão dos juros sobre capital próprio, no montante de R$ 2.671 mil, os quais estão divulgados na nota 14.2. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, por tanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL ES e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado
O SICOOB CENTRO-SERRANO tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
i) Intangível
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de re cursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis
j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 18/07/2019.
k) Obrigações por empréstimos e repasses
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.
Os depósitos e os recursos de aceite e emissão de títulos são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.
Em função do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas -nor mas e interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN, naquilo que não confrontar
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. l) Depósitos e Recursos de Aceite e Emissão de Títulos
m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
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EDIÇÃO 334
Notas Explicativas
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
n) Provisões
Centralização Financeira – Cooperativas (a)
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
TOTAL 331.001 322.111 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL ES conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015.
o) Provisões para demandas judiciais e Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro tem incidência sobre os atos não cooperativos, situação prevista no caput do Art. 194 do Decreto 9.580/2018 (RIR2018). Entretanto, o resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação, sendo essa expressamente prevista no caput do art. 193 do mesmo Decreto. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperá vel ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de Junho de 2019 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2019. u) Caixa e equivalente de caixa O caixa e os equivalentes de caixa, apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, estão constituídos por: Descrição Caixa e depósitos bancários
30/06/2019
30/06/2018
5.637
3.748
Relações interfinanceiras - centralização financeira
330.680
321.837
TOTAL
336.317
325.585
4. Títulos e valores mobiliários Em 30 de Junho de 2019 e 2018, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas: Descrição Título De Renda Fixa – Circulante Título De Renda Fixa – Não Circulante TOTAL
30/06/2019
30/06/2018
936
312
-
3.719
936
4.031
Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interfinanceiros – CDI, no SICOOB CENTRAL ES, com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI. Tal recurso refere-se a operações que estão vinculadas ao Acordo de Compensação assinado entre a Cooperativa e o Bancoob com o objetivo de mitigação de risco de crédito, sendo seus vencimentos corres pondentes aos vencimentos dos contratos de repasse do crédito rural. 4.1 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros É constituído pelas receitas aplicações em Certificados de Depósitos Interfinanceiros – CDI, no SICOOB CENTRAL ES, com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI. Descrição
30/06/2019
30/06/2018
Rdc - pós-fixado
50
154
TOTAL
50
154
5. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2019 e 2018, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição Correspondentes no País
30/06/2019
30/06/2018
321
274
330.680
321.837
5.1 As receitas recebidas dessa transação resultaram em 30/06/2019 no montante de R$ 9.958 mil (30/06/2018 – R$ 10.110 mil) com o título na Demonstração de Sobras e Perdas de “Ingressos de Depósitos Intercooperativos”. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: Modalidade Adiantamento a Depositante Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Total das Operações Crédito (-) Provisões para Operações de Crédito TOTAL
Circulante Não Circulante 723 196.830 175.150 24.434 21.440 38.918 105.307 37.769 348.734 251.837 (26.765) (31.070) 321.969 220.767
30/06/2019 Total 723 371.980 24.434 60.358 143.076 600.571 (57.835) 542.736
30/06/2018 986 301.510 25.469 32.937 158.496 519.398 (49.396) 470.002
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: A.D / Em- Cheque Fi- Financ. Total em Provisões Total em Provisões prést. / Esp. nanc. Rurais 30/06/2019 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2018 TD / Conta Garant. AA N 5.514 - 1.758 1.131 8.403 5.681 0 A 0,5% N 73.140 761 17.066 29.830 120.797 (604) 78.477 (392) B 1% N 131.872 3.452 20.098 74.498 229.920 (2.299) 226.100 (2.261) B 1% V 705 22 49 41 817 (8) 2.850 (29) C 3% N 74.488 7.510 15.043 22.879 119.920 (3.598) 119.902 (3.597) C 3% V 1.878 211 912 94 3.095 (93) 4.036 (121) D 10% N 23.370 1.857 3.397 5.887 34.511 (3.451) 23.027 (2.303) D 10% V 5.412 281 133 471 6.297 (630) 6.086 (609) E 30% N 13.010 944 507 3.114 17.575 (5.272) 5.453 (1.636) E 30% V 3.923 253 489 142 4.807 (1.443) 4.299 (1.290) F 50% N 16.381 341 253 1.681 18.656 (9.328) 7.176 (3.588) F 50% V 4.511 124 155 181 4.971 (2.486) 1.932 (966) G 70% N 4.329 165 56 321 4.871 (3.409) 2.659 (1.861) G 70% V 1.997 150 120 122 2.389 (1.672) 3.256 (2.279) H 100% N 12.169 203 109 1.249 13.730 (13.730) 11.612 (11.612) H 100% V 7.635 528 214 1.435 9.812 (9.812) 16.852 (16.852) Total Normal 354.273 15.233 58.287 140.590 568.383 (41.691) 480.087 (27.250) Total Venc. 26.061 1.569 2.072 2.486 32.188 (16.144) 39.311 (22.146) Total Geral 380.334 16.802 60.359 143.076 600.571 (57.835) 519.398 (49.396) Provisões (46.619) (2.027) (2.068) (7.121) (57.835) (49.396) Total Líquido 333.715 14.775 58.291 135.955 542.736 470.002 c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Nível / Percentual de Risco / Situação
Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Adiantamento a depositante 723 Cheque Especial/Conta garantida 16.079 Empréstimos 61.115 119.636 175.149 Títulos Descontados 23.361 1.073 Financiamentos 6.760 14.680 38.919 Financiamentos Rurais 40.436 64.871 37.769 TOTAL 148.474 200.260 251.837 d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
Total 723 16.079 355.900 24.434 60.359 143.076 600.571
Conta Empréstimo / Título Crédito 30/06/2019 Corrente Financiamento Descont. Rural Setor Privado - Comércio 4.461 162.855 9.680 176.996 Setor Privado - Indústria 1.178 21.024 4.437 26.639 Setor Privado - Serviços 4.995 105.953 6.132 4.764 121.844 Pessoa Física 6.162 118.688 4.185 132.767 261.802 Outros 6 7.739 5.545 13.290 TOTAL 16.802 416.259 24.434 143.076 600.571 e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
% da Carteira 30% 4% 20% 44% 2% 100%
Descrição
Descrição Saldo inicial Constituições Transferência para prejuízo
30/06/2019 53.682 19.121 (14.968)
30/06/2018 39.256 17.108 (6.968)
13
AGOSTO 2019
Notas Explicativas Descrição TOTAL f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 30/06/2019 % Carteira Total Maior Devedor 20.341 3% 10 Maiores Devedores 76.412 13% 50 Maiores Devedores 173.984 29% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:
30/06/2019 57.835
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
30/06/2018 49.396
8. Outros valores e bens 30/06/2018 % Carteira Total 10.778 2% 59.989 12% 142.556 27%
Descrição Saldo inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas TOTAL h) Rendas com Operações de Crédito:
30/06/2019 91.401 14.968 (5.294) (311) 100.764
30/06/2018 78.728 6.968 (3.178) (38) 82.480
Descrição
30/06/2019
30/06/2018
336
289
33.144
30.333
Rendas de Direitos Creditórios Descontados
3.319
3.590
Rendas de Financiamentos Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações com Recursos Livres Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados à vista (obrigatórios) Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados da Poupança Rural Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados de LCA Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações com Recursos de Fontes Públicas Recuperação de créditos baixados como prejuízo
4.593
3.127
1.572
998
1.574
2.501
820
1.215
403
167
507
472
5.304
3.178
Rendas de Adiantamentos a Depositantes Rendas de Empréstimos
i) Reversão/Provisão para Operações de Créditos Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (28.698) (16.818) (PDD) Reversão de provisão para operações de crédito de liquida10.266 235 ção duvidosa (PDD) Provisões para outros Créditos liquidação duvidosa (901) (835) Reversão de provisões para outros Créditos liquidação 123 duvidosa TOTAL (19.210) (17.418) A provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída sobre o valor contábil das operações créditos conforme critérios de risco e contábeis determinados na resolução CMN nº 2.682/1999. 7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: 30/06/2019
30/06/2018
Avais e Fianças Honrados
1.595
1.615
Rendas a Receber
2.436
2.532
Diversos
4.609
3.876
392
370
20
9
Adiantamentos por Conta de Imobilizações
11
28
Devedores por Compra de Valores e Bens
134
-
Devedores por Depósitos em Garantia (a)
2.079
2.035
Impostos e Contribuições a Compensar
Adiantamento e Antecipações salarias Adiantamentos para pagamentos de Nossa Conta
1.199
920
Pagamentos a Ressarcir
167
18
Títulos e Credito a Receber
537
410
Devedores Diversos - País
70
86
(1.036)
(1.180)
(-) Provisões para Outros Créditos (b)
Descrição Bens Não de Uso Próprio (I) Material em Estoque
30/06/2019
30/06/2018
4.666
3.885
71
56
(Provisões para Desvalorizações) (II)
(429)
(11)
Despesas Antecipadas (III)
1.132
134
Contrib. Ao Fundo de Estabilidade e Liquidez do Sicoob (a)
334
-
Sisol - Geração de energia fotovoltaica (b)
560
-
Outras Despesas Antecipadas (c)
238
134
TOTAL 5.440 4.064 (I). Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção; (II). Refere-se a provisões constituídas com base em laudos atualizados de avaliação dos bens; (III). Registra-se a aplicação de recursos em pagamentos antecipados, de que decorrerão, para a instituição, benefícios ou prestação de serviços, em períodos seguintes: (a) Refere-se a antecipação de 14 parcelas relativa a Contribuição da Cooperativa no Fundo, que objetiva a prestação de operações de coberturas e liquidez ou de assistência financeira em caso de necessidade, ou seja, as cooperativas do Sicoob possuem mais essa garantia além do FGCoop; (b) Refere-se participação da Cooperativa no Fundo Sicoob para geração e compartilhamento de energia fotovoltaica – SISOL criado pelo Sicoob Central ES com o objetivo de desenvolver ações de sustentabilidade ambiental que visam, especialmente, a exploração e utilização de fontes renováveis de energia para utilização da cooperativa; (c) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes aos prêmios de seguros, contribuição cooperativista, IPTU. 9. Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL ES e ações do BANCOOB.
TOTAL 51.572 45.870 A receita da intermediação financeira com operações de crédito compreende as receitas de juros de empréstimos e financiamentos, desconto de duplicatas, conta garantida, cheque especial, adiantamento a depositante, repasses de recursos do Bancoob e Sicoob Central ES.
Modalidade
(b) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999.
TOTAL 7.604 6.843 (a) Em Devedores por Depósitos em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 331 mil), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 1.748 mil). Classificados no ativo Não Circulante e melhor detalhado na nota 31.
Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Participações em Cooperativa Central de Crédito – Sicoob Central 13.956 10.104 ES Participações Instituição Financeira controlada Cooperativa de 8.555 7.456 Crédito – Bancoob (a) TOTAL 22.511 17.560 (a) A participação junto ao Bancoob gerou o montante de dividendos recebidos em 2019 de R$ 1.080 mil (Em 2018 – R$ 822 mil). 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição
30/06/2019
30/06/2018 Taxa Depreciação
Imobilizado em Curso (a)
84
12
Terrenos
81
81
Edificações
2.642
2.642
(-) Depreciação Acum. Imóveis de Uso - Edificações
(821)
(721)
Instalações
5.752
3.422
(2.595)
(2.097)
3.236
2.694
(1.677)
(1.443)
(-) Depreciação Acumulada de Instalações Móveis e equipamentos de Uso (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso Sistema de Comunicação
4% 10% 10%
257
213
20%
2.823
2.196
10%
Sistema de Segurança
807
715
10%
Sistema de Transporte
218
217
20%
(2.602)
(2.244)
Sistema de Processamento de Dados
(-) Depreciação Acum. Outras Imobilizações de Uso
TOTAL 8.205 5.687 (a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas. A despesa com depreciação acumulada no primeiro semestre de 2019 foi de R$ 689 mil (Em 2018 – R$ 523 mil). 10.1 Intangíveis Descrição
30/06/2019
30/06/2018 Taxa Depreciação
Software e Direito de Uso 702 643 10-20% (-) Amortização Acumulada De Software e Direitos de (653) (576) Uso TOTAL 49 67 A despesa com amortização no primeiro semestre de 2019 foi de R$ 43 mil (Em 2018 – R$ 28 mil).
14
EDIÇÃO 334
Notas Explicativas
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
11. Depósitos
abaixo:
É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.
Descrição Despesas Com Empréstimos Rotativo – Sicoob Central ES Despesas De Repasses Interfinanceiros - Sicoob Central ES Despesas De Repasses Interfinanceiros - Bancoob TOTAL 13. Relações Interdependências
É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de “Pro rata temporis”; já as remunerações pré-fixadas são calculadas e registradas pelo valor futuro, com base no prazo final das operações, ajustadas, na data do demonstrativo contábil, pelas despesas a apropriar, registradas em conta redutora de depósitos a prazo. Descrição
30/06/2019
Depósito à Vista Depósito Sob Aviso Depósito a Prazo – Circulante
163.146
108.542
5.853
6.007
382.937
Depósito a Prazo – Não Circulante TOTAL
30/06/2018
381.446
514
45
552.450
496.040
a) Concentração dos principais depositantes: Descrição
30/06/2019 (181) (694) (2.778) (3.653)
30/06/2018 (156) (795) (3.413) (4.364)
Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos mesmos, por sua ordem. Descrição Ordens de Pagamento Recebimentos em Trânsito de Terceiros (a)
30/06/2019
30/06/2018
1
-
211
87
TOTAL 212 87 (a) Recebimentos efetuados por conta de terceiros, tais como arrecadação de tributos ou encargos, recebi mentos de carnês, bilhetes de seguro, contas de água, luz, telefone e outros a serem repassados. 14. Outras Obrigações 14.1 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
30/06/2019 % Carteira Total
30/06/2018 % Carteira Total
Descrição
30/06/2019
30/06/2018
524
225
2
4
Recebimentos de tributos Municipais a repassar
-
2
Recebimentos de tributos Estaduais a repassar
3
-
529
231
Maior Depositante
19.985
4%
10.314
2%
Operações De Crédito - IOF
10 Maiores Depositantes
53.343
10%
44.452
9%
Operações Com Títulos E Valores Mobiliários
50 Maiores Depositantes
111.380
20%
101.565
21%
b) Despesas com operações de captação de mercado: A despesas de captação no mercado estão relacionadas principalmente aos recursos obtidos no mercado local através de Depósitos a Prazo e Depósitos Sob Aviso e repasses contratados. Descrição
30/06/2019
Despesas de Depósitos de Aviso Prévio
30/06/2018
TOTAL
São registrados nesse grupo o valor do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários, a ser recolhido de tributos de convênios Estaduais e Municipais a serem repassados.
(176)
(188)
(11.157)
(11.576)
Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio
(889)
(563)
Descrição
30/06/2019
30/06/2018
Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos
(415)
(378)
Provisão a pagar de Juros ao Capital (a)
2.865
2.671
(12.637)
(12.705)
Provisão para Participações nos Lucros
1.142
1.175
Despesas de Depósitos a Prazo
TOTAL
14.2 Sociais e Estatutárias
11.1 Recursos de Aceites Cambiais, Letras Imobiliárias
Resultado de Atos com Associados (b)
244
1.233
As letras de câmbio e as letras imobiliárias e hipotecárias são títulos de captação criados com finalidades específicas, mas que, atualmente não são expressivos em relação ao volume global das captações das instituições financeiras.
Gratificações e Participações a Pagar
247
199
Cotas de Capital a Pagar (c)
2.008
2.345
TOTAL
6.506
7.623
A Letra de Crédito do Agronegócio é um título de crédito nominativo, que é uma promessa de pagamento em dinheiro, emitido exclusivamente pela Cooperativa. A emissão da Letra é condicionada à existência e disponibilidade na Cooperativa de direitos e créditos relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária.
(a) Refere-se a provisão do pagamento em 31 de dezembro de 2019 dos juros ao capital aos associados.
9.795
5.444
Obrigações por Emissão Letras Crédito Agronegócio - Não Circulante
29.324
18.228
(b) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
TOTAL
39.119
23.672
(c) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.
Descrição
30/06/2019
Obrigações por Emissão Letras Crédito Agronegócio - Circulante
30/06/2018
12. Relações Interfinanceiras
14.3 Fiscais e Previdenciárias
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:
Sicoob Central ES
Vencimento Circulante – Não Circulante – Até 1 ano acima de 1 ano Diversos Diversos 16.432 5.077
Bancoob
Diversos Diversos
Instituições
Taxa
TOTAL
30/06/2019 Total
Descrição Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar
30/06/2018
21.509
20.741
77.366
28.980
106.346
122.687
93.798
34.057
127.855
143.428
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
59
60
738
671
TOTAL
797
731
30/06/2019
30/06/2018
14.4 Diversas Descrição
16
18
Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento (a)
1.014
752
Provisão para Pagamentos a Efetuar
2.697
2.596
1.713
1.590
97
55
Despesa de Pessoal Aluguéis
Instituições Sicoob Central ES - Rotativo
Taxa
Vencimento
30/06/2019
30/06/2018
Diversos
Diversos
9.399
4.984
TOTAL
9.399
4.984
12.2 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses As despesas dessas transações resultaram ao final do primeiro semestre os montantes conforme quadro
30/06/2018
Impostos e contribuições a recolher
Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos
12.1 Obrigações por empréstimos e repasses
30/06/2019
Assessoria Técnica
17
-
Comunicações
12
30
Segurança e Vigilância
-
15
Manutenção e Conservação de Bens
1
10
Transporte
63
56
Seguro
20
3
15
AGOSTO 2019
Notas Explicativas Descrição
30/06/2019
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
30/06/2018
Plano de Saúde
11
11
Compensado
80
117
4
3
Seguros Prestamista
Seguros a Recolher
397
471
Provisão de cartões a Pagar
189
144
85
91
Outras Despesas Administrativas
8
-
Provisão para Garantias Financeiras Prestadas (b)
Ordem de Pagamento – Encerramento de Conta Salário
2.629
1.614
Credores Diversos - País
4.371
2.660
Pendencia a regularizar Diferença de Caixa Pagamento a Processar Pendência a Regularizar Bancoob
78
1
8
7
561
18
37
22
Credito de Terceiros
-
2
Cooperativa Central
275
239
Valores a Pagar arrecadação
34
27
Taxa de Alienação Veiculos a Repassar
19
15
Taxa de Gravame a Repassar Outros Cheques Depositados Credores Diversos – Liquidação de cobrança Valores a Liquidar - Parcelas de Crédito Consignado Fatura Sicoobcard
-
3
42
10
308
152
2.988
2.159
14
-
7
5
TOTAL 10.727 7.640 (a) São registrados em nome dos respectivos beneficiários, os créditos de recursos destinados ao pagamento de salários, vencimentos, proventos, soldos, aposentadorias, pensões e similares, objeto de contratos de prestação de serviços entre a instituição financeira e a entidade pagadora de tais benefícios. (b) Refere-se à contabilização, da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 30 de Junho de 2019, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 65.276 mil (R$ 58.118 mil em30/06/2018), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. 15. Instrumentos financeiros O SICOOB CENTRO-SERRANO opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. 16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. Descrição
30/06/2019
30/06/2018
Capital Social
97.501
87.205
Associados b) Reserva Legal
52.319
43.124
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 55%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva Estatutária Constituída com 1% sobre as sobras referente ao Fundo de Investimento Social conforme estatuto. d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 11 abril de 2019, os cooperados deliberaram pela destinação das sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2018, a decisão foi para aumento do capital social, no valor de R$ 9.258. 17. Demonstração do resultado de Atos Cooperativos e Não Cooperativos O resultado do período da cooperativa será apresentado no quadro segregado em ato cooperativo (Ato Coop.) e Ato Não Cooperativo (Ato Não Coop):
Descrição Receitas (Ingressos) Operacionais Despesas (Dispêndios) Operacionais Despesas (Dispêndios) Operacionais proporcional a cada Ato Resultado Operacional Receita Não Operacional Despesa Não Operacional Resultado Não Operacional Resultado do Período 18. Provisão de Juros ao Capital
30/06/2019 30/06/2018 Resultado Ato Ato Não Resultado Ato Ato Não do Período Coop. Coop. do Período Coop. Coop. 90.915 85.100 5.815 70.685 65.777 4.907 (53.583) (52.420) (1.164) (40.589) (39.671) (918) (22.476) (21.037) (1.438) 14.856 161 (42) 119 14.975
11.643 11.643
3.213 161 (42) 119 3.332
(18.141) (16.882) (1.259) 11.955 50 (30) 20 11.975
9.224 9.224
2.730 50 (30) 20 2.750
A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio no montante de R$ 2.865 mil, visando remunerar o capital do associado em 31 de dezembro de 2019. Os critérios para a provisão obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997. 19. Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços Refere-se a receitas que a cooperativa recebe prestação de serviços de intermediação financeira, tais como, os recebimentos efetuados por conta de terceiros. Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Rendas de Cobrança 2.303 1.980 Rendas Transações Intercredis 294 226 Rendas de Cartões 804 74 Rendas de Convênios 212 186 Rendas de Serviços 960 638 Rendas de Tarifas 719 575 Comissão com Venda de Consórcios 265 162 Comissão com Venda de Seguros 1.635 1.541 Rendas Recebidas do Bancoob 283 813 Outras Rendas de Prestação de Serviços 215 207 TOTAL 7.690 6.402 20. Rendas (Ingressos) de Tarifas Rendas de tarifas recebidas dos associados conforme tabela de tarifas e pacotes da Cooperativa. Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Rendas de Pacotes de Serviços – PF 1.581 1.279 Rendas de Serviços Prioritários – PF 474 344 Rendas de Serviços Diferenciados – PJ 145 224 Rendas de Tarifas Bancárias - PJ 3.510 2.271 TOTAL 5.710 4.118 21. Dispêndios/Despesas com Pessoal São constituídas pelos salários, honorários, benefícios e encargos provisionados e pagos aos empregados da Cooperativa. Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Despesas de honorários (749) (716) Despesas de pessoal - benefícios (1.375) (1.224) Despesas de pessoal - encargos sociais (1.760) (1.638) Despesas de pessoal - proventos (4.759) (4.275) Despesas de remuneração de estagiários (265) (197) Despesas de pessoal - Outros (2) (1) Total (8.910) (8.051) 22. Outros Dispêndios/Despesas Administrativas São constituídas por despesas de manutenção de sua infraestrutura operacional tais como, água, luz, telecomunicações, publicações, processamento de dados, além de serviços financeiros, de suporte técnico, consultoria, dentre outros. Descrição Despesas de Água, Energia e Gás Despesas de Aluguéis Despesas de Comunicações Despesas de Manutenção E Conservação De Bens Despesas de Material Despesas de Processamento De Dados Despesas de Promoções E Relações Públicas Despesas de Propaganda E Publicidade Despesas de Publicações Despesas de Seguros Despesas de Serviços Do Sistema Financeiro Despesas de Serviços De Terceiros Despesas de Serviços De Vigilância E Segurança
30/06/2019 (300) (954) (314) (154) (215) (1.780) (161) (156) (11) (13) (2.713) (719) (971)
30/06/2018 (222) (774) (308) (146) (142) (1.328) (102) (92) (10) (9) (2.223) (569) (885)
16
EDIÇÃO 334
Notas Explicativas
(em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
Descrição Despesas de Serviços Técnicos Especializados Despesas de Transporte Despesas de Viagem No País Despesas de Emolumentos Judiciais e Cartorários Despesas de Rateio Sicoob Central Despesas de Rateio Sicoob Confederação Outras Despesas Administrativas Despesas de Amortização Despesas de Depreciação Total 23. Outros ingressos/rendas operacionais
30/06/2019 (426) (447) (40) (256) (1.543) (224) (282) (43) (689) (12.411)
30/06/2018 (401) (393) (35) (230) (1.311) (182) (258) (28) (523) (10.171)
Descrição
30/06/2019
30/06/2018
85
56
1.113
54
Recuperação de Encargos e Despesas Reversão de Provisão para Garantias Prestadas Reversão de Provisão para Contingências
-
10
1.676
1.384
Rendas Multas por Atraso - Cartão de Crédito
201
160
Crédito Receita SIPAG - Faturamento
579
100
Crédito Receita SIPAG - Antecipação
568
456
Rendas Intercâmbio - Cartão de Crédito
-
491
Rendas Intercâmbio - Cartão de Débito
-
14
1.080
822
244
247
-
1
5.546
3.795
Rendas Juros Cartão de Crédito
Dividendos Rendas de Repasses Delcredere Deduções e Abatimentos TOTAL
Refletem principalmente recuperação de encargos e despesas, reversão de garantias prestadas, reversão provisão para contingência, receitas com cartão de crédito e delcredere. 24. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição
perativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. a) Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2019: Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 11.328 2,06% 423 P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 2 TOTAL 11.330 2,06% 423 Montante das Operações Passivas 576 0,26% b) Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2019 Natureza da Operação Valor da Operação PCLD (Provisão para Crédito % da Operação de Crédito de Crédito de Crédito de Liquidação Duvidosa) em Relação à Carteira Total Cheque Especial 15 0,24% Conta Garantida 79 1 0,75% Crédito Rural 503 5 0,35% Empréstimo 11.806 465 3,32% Financiamento 713 7 1,18% Títulos Descontados 1.174 5 4,80% Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação á Carteira Total Taxa Média - % Depósitos a Vista 710 0,44% Depósitos a Prazo 1.311 0,31% 90% a 105% CDI c) Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: Natureza das operações (Ativas/ Passivas) Cheque Especial Conta garantida Desconto de Recebíveis
Taxas Aplicadas em relação as partes relacionadas 6,97% a.m
Taxa aprovada pelo conselho de administração/ Diretoria Executiva 6,97% a.m
5,97% a.m
5,97% a.m
1,16% a.m. à 3,50% a.m
1,16% a.m. à 3,50% a.m
30/06/2019
30/06/2018
Empréstimos
0,99% a 4,85% a.m.
0,99% a 4,85% a.m.
Despesas de Descontos Concedidos
(448)
(311)
Crédito Rural - RPL
1,00% a 2,80% a.m
1,00% a 2,80% a.m
Cancelamento de Tarifas Pendentes
(372)
(278)
2,50% a 8,50% a.a
2,50% a 8,50% a.a
Despesas com Correspondentes Cooperativos
(200)
(148)
90% a 105% CDI
90%a 105% CDI
Contribuição ao Fundo Tecnologia da Informação
(271)
(264)
Crédito Rural - Repasses Aplicações financeiras – RDC Longo CDI
Contribuição ao Fundo de Estabilidade e Liquidez do Sicoob (a)
(333)
-
(1.050)
(331)
(68)
(77)
Contribuição ao Fundo de Estabilidade e Fomento (b) Outras Despesas Operacionais Garantias Financeiras Prestadas Contingências
(1.548)
-
(11)
(52)
PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2019 CPR (física, financeira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos 1,91% Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,80% Aplicações Financeiras 0,26% d) As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária:
TOTAL (4.301) (1.461) São despesas de provisões para contingências, provisão de garantias prestadas, descontos concedidos em operações de crédito, cancelamento de tarifas pendentes, contribuição ao fundo de tecnologia da confederação e Contribuição Fundo de Estabilidade Financeira e Fomento do Sicoob ES. (a) Refere-se a Contribuição da Cooperativa no Fundo, que objetiva a prestação de operações de cober turas e liquidez ou de assistência financeira em caso de necessidade, ou seja, as cooperativas do Sicoob possuem mais essa garantia além do FGCoop; (b) Refere-se ao Contribuição ao Fundo de Garantia e Fomento criado pelo Sicoob Central ES com o obje tivo de fortalecer a cooperativa, disponibilizando recursos para: cobertura adicional nos termos do FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito) em casos de: expansão dos negócios pela abertura e modernização de pontos de atendimento; incorporação, fusão ou liquidação judicial ou extrajudicial.
Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Conta Corrente 77 Crédito Rural 5.027 Empréstimo 17.824 Financiamento 1.673 e) No primeiro semestre de 2019 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:
25. Resultado não operacional
Honorários e Cédula de Presença
Descrição Lucro em Transações com Valores de Bens
30/06/2019
30/06/2018
1
36
Ganhos de Capital
160
14
(-) Prejuizos em Transações com Valores e Bens
(22)
(12)
(-) Perdas de Capital
(13)
(4)
(7)
(14)
(-) Outras Despesas não Operacionais
Resultado Não Operacional 119 20 O Resultado Não Operacional consiste em receitas (despesas) provenientes da alienação de bens e direitos não diretamente relacionada ao desenvolvimento de sua atividade Cooperativista de Crédito. 26. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da coo-
Benefício monetários Plano de Saúde / Seguro de Vida / Vale Alimentação / Previdência Privada
30/06/2019 616 22
27. Cooperativa Central A COOPERATIVA DE CREDITO CENTRO-SERRANA DO ESPIRITO SANTO - SICOOB CENTRO-SERRANO, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO ESPÍRITO SANTO - SICOOB CENTRAL ES, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL ES, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em- co mum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL ES a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CENTRO-SERRANO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL ES perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcio-
17
AGOSTO 2019 Cooperativa de Crédito Centro Serrana do Espírito Santo
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Sicoob Centro-Serrano | CNPJ: 31.804.966/0001-05
Notas Explicativas
1º Semestre de 2019 (em 30/06/2019 e de 2018 | em milhares de R$)
nalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com a SICOOB CENTRAL ES: 28. Gerenciamento de Risco A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob. com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital. 28.1 Risco operacional O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) de cooperativas enquadradas no Segmento 4 é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). 28.2 Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking). O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos: a) utilização do VaR – Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas; b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas; c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado; d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado; e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas; f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress. 28.3 Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 28.4 Gerenciamento de capital O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos.
A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem. O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem. São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade. 29. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 30. Patrimônio de Referência e demais limites operacionais As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR) , apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites: Descrição Patrimônio de Referência
28.6 Gestão de Continuidade de Negócio
30/06/2018
160.629
133.811
Margem de Compatibilização
83.878
67.402
Índice da Basileia
25,11%
24,18%
Margem de Imobilização
72.109
61.218
31. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição Para Interposição de Recursos Fiscais - Lei 9.703/98 (a) Outros TOTAL
Provisão para Contingências
30/06/2019 Depósitos Judiciais
Provisão para Contingências
30/06/2018 Depósitos Judiciais
2.079
2.079
2.035
2.035
73
-
74
-
2.152
2.079
2.109
2.035
(a) PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CENTRO-SERRANO, existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 81 mil. Santa Maria de Jetibá-ES, 18 de julho de 2019. Rodrigo Calheiros de Oliveira Diretor Executivo CPF: 007.928.797-24 Jaqueline Timm Domingos Diretora Operacional CPF: 947.282.087-53
28.5 Risco Socioambiental O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.
30/06/2019
Wanderson Vieira da Silveira Contador CRC nº 016925/O-0-ES CPF: 099.673.817-79
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EDIÇÃO 334
dbem mulher
Diúlia Berger
Pele ressecada no inverno? Nunca mais!
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O DBemMulher separou algumas dicas importantes sobre cuidados com a pele para você colocar em prática durante o frio
Na última edição falei sobre os “Sabores do Inverno”. Nesta época todas nós gostamos de nos deliciar com chocolate quente, sopas, caldos... Esta época também é uma ótima oportunidade para aproveitar o frio e passear por algumas cidades com temperaturas mais baixas e ricas em atrações. Mas, mesmo com todas essas coisas boas, o que muita gente esquece é que durante o inverno nossa pele pede alguns cuidados especais. Isso porque, ao ficar muito exposta a baixas
temperaturas, vento forte e pouca humidade, ela pode ressecar, podendo provocar rachaduras e até mesmo pequenos sangramentos.
Cuidados com a pele no inverno No inverno, mais do que em qualquer outra estação, a pele pede hidratação, que é uma arma pra prevenir as agressões externas. A hidratação da pele em épocas mais quentes é feita
pelo próprio suor. Já no inverno, como suamos bem menos, perdemos essa alternativa de hidratação. Por isso, devemos recorrer aos cremes hidratantes, que contribuem para uma hidratação e nutrição profunda. Embora nesta época não tenha muito sol, os raios solares continuam presentes, prejudicando a pele. Eles podem acelerar o envelhecimento da pele e proporcionar manchas indesejadas. Por isso, o filtro solar precisar ser utilizado todos os dias,
mesmo naqueles dias nublados quando ficaremos em ambientes fechados. Essa fotoproteção é essencial, para a saúde da pele, durante os 365 dias do ano. Se você deseja fazer algum tratamento estético, como peeling por exemplo, essa é a época certa para isso. Com o clima mais frio as pessoas tendem a diminuir sua exposição ao sol, o que contribui para melhores resultados nos tratamentos, diminuindo possíveis riscos de manchas e outros efeitos.
Confira algumas dicas para você colocar em prática durante o inverno: ·Beba muita água. ·Use filtro solar. ·Abuse dos cremes de hidratação. ·Evite banho muito quente. ·Recorra aos hidratantes labiais em caso de lábios rachados. ·Use óleos corporais, eles também hidratam bastante.
Acesse: https://dbemmulher.blogspot.com/
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AGOSTO 2019
parla italiano
Le tecnologie sociali / As tecnologias sociais Le tecnologie sociali sono strumenti importanti, sviluppati dalla conoscenza popolare a partire dai problemi locali. Sono costruite con e per la popolazione, basate sulla creatività locale e sulla disponibilità delle risorse. Spesso l’innovazione negli affari o tra la gente richiede investimenti e implica cambiamenti nelle tecnologie che richiedono nuovi adattamenti e flessibilità nel processo di produzione. In questo modo, le tecnologie sociali possono essere una soluzione interessante per le aziende e gruppi che hanno già identificato un problema e scelgono di risolverlo in modi non convenzionali e non commerciabili, in cui le soluzioni sono costruite su esperienze e competenze economi-
che locali, usando il lavoro, i talenti e le risorse disponibili. Le tecnologie sociali, quindi, sono modi per affrontare determinate questioni, andando oltre il mercato e le forme commerciali offerte dal mercato. Basate sui principi dell’economia solidale, le tecnologie sociali sono strumenti e/o iniziative a basso costo con un alto
potenziale di soluzione dei problemi locali. Quali sono le tecnologie sociali già sviluppate o che potrebbero essere sviluppate in zona? As tecnologias sociais são ferramentas importantes, desenvolvidas pelo conhecimento popular a partir de problemas locais. Eles são construídos com e para a população, com base na
criatividade local e disponibilidade de recursos. A inovação nos negócios ou entre as pessoas geralmente requer investimento e envolve mudanças em tecnologias que exigem novas adaptações e flexibilidade no processo de produção. Dessa forma, as tecnologias sociais podem ser uma solução interessante para em-
presas e grupos que já identificaram um problema e resolvem resolvê-lo de maneiras não convencionais e não comercializáveis, onde as soluções são construídas em experiências e habilidades econômicas locais, usando o trabalho, talentos e recursos disponíveis. As tecnologias sociais, portanto, são formas de abordar determinadas questões, indo além do mercado e das formas comerciais oferecidas pelo mercado. Com base nos princípios da economia solidária, as tecnologias sociais são ferramentas de baixo custo e / ou iniciativas com alto potencial de solução de problemas locais. Quais são as tecnologias sociais já desenvolvidas ou que poderiam ser desenvolvidas em nossa região?
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EDIÇÃO 334
coluna pomerana
Ismael Tressmann
Comemoração dos 160 anos de imigração pomerana. Em junho deste ano, quando se comemorou a data de chegada dos primeiros pomeranos a Vitoria, capital do Espírito Santo, também, em Santa Maria de Jetibá, em reunião comunitária, se achou necessário fundar um Fórum Permanente de
Debates da Cultura Pomerana, o que aconteceu, com o objetivo de tornar esse objetivo de maneira rotineira. Dentro dessa visão, diversas ações têm sido realizadas. Dentre elas salientam-se eventos comunitários de caráter sócio
cultural e laser, exposições fotográficas, de pinturas, de artesanato, de antiguidades, além de apresentações musicais, danças, gastronomia... As Escolas Munici pais e Estaduais também se têm empenhado em realizar eventos com o mesmo
objetivo proporcionando às comunidades um contato mais forte entre escola e família. A Rádio Pmerana FM alargou a sua participação proporcionando entrevistas e rodas de conversa com entidades e pessoas ligadas ao Fórum.
Um evento deste mês, foi o da exposição fotográfica que a professora Juber Helena Baldotto Dellboni realizou em Caramuru, em homenagem aos 60 anos da Escola João Guilherme Germano Borchardt e também à Escola Adolfo Pagung, “Um olhar sobre a Escola e a Comunidade: Recolorindo o Passado”, que mostrou fotos antigas e fotos atuais desses temas produzidas pelos alunos.
Outro evento que merece realce é o da palestra ministrada pelo professor Goez Kaufmann da Uni versität Freiburg, sobre o tema Diversidade Cultural e Direitos Linguísticos, que foi muito apreciada. O professor participou também de diversos momentos culturais e, inclusive, de uma roda de conversa na Rádio Pomerana.
Outros eventos, conforme objetiva o FÓRUM, continuarão acontecendo sistematicamente visando que a cultura pomerana se consolide e passe a ser exercida pelo maior núcleo de pomeranos do mundo, em Santa Maria de jetibá, “arrastando” os milhares de outros dispersos pelo Brasil e em outros países.
H O S P I TA L
CONCÓRDIA
A SERVIÇO DA VIDA
Fundação Hospitalar Beneficente Concórdia Prestação de contas do sorteio de 13/07/219* Cartelas confeccionadas.................................3.000 Vendidas...........................................................1.767 Total arrecadado na Festa.....................334.060,00 Despesas totais.......................................165.400,00 Lucro líquido.........................................168.660,00 *Toda a documentação poderá ser consultada nos escritórios da entidade
Apoio: Realizado com recurso do:
Secretaria de Estado da Cultura
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AGOSTO 2019
Proprietário ou posseiro rural você conhece o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e sabe a sua importância?
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) surgiu no ano de 2012 pela lei 12.651/12 conhecida como “Novo Código Florestal Brasileiro”. É um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais do Brasil. É composto de dados pessoais do proprietário, possuidor rural ou responsável, podendo ser pessoa física ou jurídica, e documenta-
ção da propriedade. Tem como finalidade agregar as informações ambientais como área de Reserva Legal (RL), áreas de Preservação Permanente (APP) e áreas consolidadas das propriedades e posses rurais compondo a base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, e combate ao desmatamento.
O CAR foi instituído no Espírito Santo no final de 2013. O órgão responsável é o IDAF, que possui sistema próprio para receber os cadastros: o Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (SIMLAM).
cato levando seus documentos pessoais: CPF e Identidade, além da documentação da propriedade: Escritura ou Recibo, Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) e a medição topográfica da terra. Caso necessário, faz-se uma visita à propriedade para levantamento de coordenadas geográficas. Posteriormente o proprietário, com o responsável pela inscrição no Sindicato, delimitam a área da propriedade (matrícula ou posse), área de vegetação nativa, reserva legal, nascentes, rios, represas, estradas, construções, área de atividade agrícola, entre outros. A inscrição é feita exclusivamente por meio eletrônico no Sindicato pelo si te do SIMLAM, do IDAF e, após a declaração das informações, é emitida a “Solicitação de Inscrição do Imóvel Rural no CAR”, protocolada no IDAF, órgão responsável pela emissão do CAR definitivo.
Como se realiza essa inscrição no sindicato?
Quais as implicações se o produtor não aderir ao CAR?
O associado vai ao Sindi-
Se NÃO fizer inscrição no
CAR, o proprietário, ou quem exercer atividade na propriedade, terá restrições de crédito rural, nos Cartórios de Registro de Imóveis para unificação, desmembramento ou alienação das propriedades, além de ficar impedido de obter licenças e autorizações florestais. O recibo de inscrição no CAR também é solicitado no INCRA, na declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) e as informações ambientais são importantes para fazer a exclusão das áreas não tributáveis da base de cálculo do ITR. Qual o valor a gastar para fazer o CAR pelo Sindicato? O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Maria de Jetibá-ES realiza a inscrição gratuita, para associados, desde o ano de 2014, tendo protocolado aproximadamente 920 processos de inscrição até ao momento. Você PROPRIETÁRIO ou POSSEIRO que ainda não se cadastrou no CAR, procure o SINDICATO ou IDAF para obter mais informações, mantenha-se em dia com sua documentação.
Elisete Gabriel Jansen - Diretora Secretária de Formação e Organização Sindical STRSMJ / Jéssica Regina Rocon Schultz - Funcionária STRSMJ
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EDIÇÃO 334
Artes, letras e cultura
Nova notícia
Antonio Neto
A COR NA VIDA POMERANA
em sala de aula
No mês de agosto, a turma do 8º M01 do Ensino Fundamental II da EEEFM São Luis estudou e debateu o artigo “25 de julho - Dia do Colono”, escrito por Alfredo Stange. Após a leitura, pesquisa e debates, cada aluno produziu um poema acerca do tema, sob a orientação da professora Eliane Alves Colnago Meneghel.
A luta dos Colonos Colonos agricultores Que há muito tempo são trabalhadores Com muita fé e perseverança Encheram o vale de esperança Acordam antes de o sol nascer Lutam firmes sem desistir Não importa se é domingo, sábado ou feriado Todo dia o trabalho é pesado Têm uma enorme responsabilidade Alimentam pessoas de todas as idades Famílias inteiras se dedicam a trabalhar Dia após dia, até tardar Semeiam e cultivam produtos Para a nossa alimentação E transportam a colheita para toda a nação Muitas vezes são subestimados Por homens que se acham mais sofisticados Um povo batalhador Que sofreu quando aqui chegou Conquistou o seu espaço E merece ter valor No dia 25 de julho Uma data para comemorar Uma linda festa para animar Homenagem aos colonos que aqui vieram morar
Estamos comemorando os 160 anos da imigração pomerana no Brasil e Rölke (1996, p.91) registra que: Na listagem de imigrantes de julho de 1859, feita pelas autoridades alfandegárias de Vitória, o Sr. Guilherme Beilke aparece como primeiro pomerano a chegar em terras capixabas. Infelizmente os funcionários não detalhavam de onde, na Prússia, vinham os imigrantes. Como a Pomerânia era apenas uma província da Prússia, escrevia-se na listagem apenas o nome genérico “Prússia”. Sendo assim, definir a origem exata dos imigrantes não era um procedimento metódico, até que levantamentos mais detalhados na alfândega brasileira passaram a ser realizados a partir do ano de 1870 (RÖLKE, 1996). Para unir esforços aos já iniciados, trazemos ao público deste jornal o trabalho fotográfico de Mayara Nádia de Oliveira Clemes, graduada em Silvicultura pela Farese e em Fotografia pela UVV. Acompanhe a trajetória de Mayara Nádia nos seguintes endereços eletrônicos - https://
mayaranadia.wixte.com/meusite e https://br.pinterest.com/identidadepomerana. Segundo Mayara Nádia: “... o município de Santa Maria de Jetibá, conta com grande número de descendentes pomeranos que preservam algumas de suas características étnicas. Mas, além disso, pude identificar a presença marcante que a cor exerce no cotidiano dessas pessoas. Ao contrário do que costumamos saber, a cultura pomerana não é completamente nas cores azul (do mar e do céu) e branco (rochas cretáceas) no qual se inspiraram para fazer a Bandeira da Pomerânia, e que transferiram para a arquitetura. A partir da minha vivência em terras pomeranas e minhas idas a campo, tenho como objetivo não só construir um ensaio visual que mostre o universo colorido dos descendentes de pomeranos em sua intimidade, como também contemplar a cultura material que é percebida através de seus objetos, de maneira que estimule a preservação e a valorização de sua herança cultural”.
Referências: NETO, Antonio da Silva Pereira, Memória e oralidade em Santa Maria de Jetibá: uma proposta intercultural para a escrita de memórias literárias. 2018. Dissertação de Mestrado. Instituto Federal do Espírito Santo.
Emily Possimozer de Souza
RÖLKE, Helmar Reinhard. Descobrindo Raízes: aspectos geográficos históricos e culturais da Pomerânia. Vitória: UFES – Secretaria de Produção e Difusão Cultural, 1996.
Mayara Nádia
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AGOSTO 2019
Este ano, novamente um grande sucesso! A Associação Comercial de Santa Maria de Jetibá e os Comércios envolvidos no LIQUIDA SANTA MARIA, agradecem a todos os participantes e ao público de um modo geral que, mais uma vez, responderam à altura de um grande evento deste porte onde todos sempre ganham. JÁ ESTAMOS PENSANDO NO PRÓXIMO LIQUIDA!
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EDIÇÃO 334
esportes
Adalberto Conti
Seletiva Municipal de Atletismo - JEES 2019
SEP é campeão municipal de veteranos!
Aconteceram no dia 16 de agosto as seletivas municipais de atletismo dos Jogos Escolares do Espírito Santo - JEES. As competições foram realizadas na
pista de atletismo da ESFA, em Santa Teresa e contaram com a participação de atletas das categorias infantil (12 a 14 anos) e juvenil (15 a 17 anos) de várias
escolas do Município. A seletiva classifica os atletas para a Final Estadual que acontecerá nos dias 14 e 15 de setembro na UFES.
Futshow é bi-campeão no feminino, que beleza! O Estádio Pomerano foi palco da final do Campeonato Municipal de Futebol Feminino, que levou centenas de torcedores à loucura na tarde, do dia 4 de agosto, num jogo de futebol final feminino, em que as equipes de Futshow e Recreio fize-
soluções contábeis Rua Hermann Miertschink, 294, Centro, Santa Maria de Jetibá - ES
ram uma partida emocionante. Com empate em 2x2, a decisão foi para os penalties. Futshow levou a melhor e ficou com o título do campeonato de 2019 e de bicampeã municipal. Além das campeãs, foram premiadas a melhor goleira, Carla Laís de Lima do Futshow, e a artilheira do campeonato, ais Gumz, do Recreio.
No dia 17 de agosto aconteceu a grande final do Campeonato Municipal de Futebol na Categoria Veterano entre SEP e UNIÃO. No jogo de ida, realizado no dia 10, o SEP levou a melhor e venceu a forte equipe do União pelo placar de 2 x 1. No jogo da volta o União começou pressionando o adversário e, após tanto insistir, conseguiu abrir o placar com gol do zagueiro Arno Prochnow. No segundo tempo, após a entrada do atleta Paçoquinha, a equipe do SEP conseguiu manter maior controle do jogo e numa jogada pelo lado esquerdo chegou ao gol de empate, marcado pelo atacante Jorge, vice artilheiro da competição com 7 gols. Nos últimos minutos de jogo a equipe do União apostou no jogo aéreo, para tentar levar a partida para os pênaltis, mas a equipe da SEP conseguiu segurar a pressão e acabou sagrando-se campeão. O artilheiro da competição foi o atleta Achiles da Silva Junior (Recreio) com 10 gols e o melhor goleiro foi Edivan Krüger (União) com a média de 0,9 gols por partida.
’ e t n e g a m o c e t n o ‘C www.contafutura.com.br (27) 3263-1280 (27) 99972-1280