Revista Divercidades Dia das Crianças 2014

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ÍNDICE Palavra do Editor .................. 06 Entrelinhas Literárias .......... 10 Pessoas & Negócios .............. 12 Top Dental ................................... 14 AMIE ............................................ 16 Vip Notebooks ............................ 18 Proquality ..................................... 20 City Shoes .................................... 22 Brasa & Vino ................................ 24 Italvense ....................................... 26 Teledrink ...................................... 28 DiverCidades 10 anos ................. 30

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Jiu-jítsu para os pequenos

Cavaleiros, a nova fronteira comercial

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Intercâmbio

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Paixão por orquídeas

Dia das Crianças Jiu-jítsu para os pequenos ...................... 34 Alergia infantil ........................................ 38 Intercâmbio ................................................ 44 A Cidade Cavaleiros ............................................. 48 Macaé off-road ................................... 58 Café da manhã na rua............................ 64 Paixão por orquídeas .......................... 70 Perfil Regina Tannus Fonseca .......................... 74 Pessoas CVI (Centro de Vida Independente) .... 78 Leitor em Foco Luccas Montanini Caporali .................. 82

Macaé off-road Expediente: A Revista DIVERCIDADES é uma publicação da Formato Publicidade com tiragem de 7.000 exemplares, distribuição gratuita e dirigida aos consultórios médicos, aos salões de beleza, às clínicas de estética e aos restaurantes de Macaé. Rua Dolores Carvalho Vasconcelos, 270 Bairro da Glória - Macaé - CEP: 27.925-200 Tel/fax: (22) 2762-3201 Direção geral e diagramação: Gianini Coelho Jornalista responsável: Leila Pinho Registro profissional: MTB/MG 14.017 JP Colaboradores: Fernanda Pinheiro, Luciene Rangel e Raphael Bózeo

Fotografia: Gianini Coelho Foto da capa: Ana Nogueira Publicidade e anúncios: Gianini Coelho Tel: (22) 2762-3201 - (22) 99985-5645 www.divercidades.com email: revista@divercidades.com facebook.com/grupodivercidades Obs: Os artigos assinados publicados na revista são de responsabilidade dos seus autores. •3


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PALAVRA DO EDITOR ços para atender o público que, normalmente, mora no eixo sul da cidade e está, cada vez mais, preferindo fazer compras e serviços próximo de sua residência, evitando ir ao centro de Macaé. Em uma matéria especial, recheada de depoimentos de consumidores, empresários, moradores do bairro, constatamos em números e em fatos esta tendência, que está transformando os Cavaleiros na nova fronteira comercial da cidade.

Alguns dos entrevistados para a matéria da capa foram clicados por Ana Nogueira. Os moradores Ciro e Gilce, o empresário Erilvelton e a consumidora Michele

A REVISTA E A CIDADE EM MOVIMENTO

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sta edição é especial por vários motivos, em particular, por ser a edição que completa um ciclo de 10 anos de vida e de história da Revista DiverCidades em Macaé. Para marcar a data, resolvi contar a história da revista de uma forma casual e natural, de como foi o processo de construção da marca neste período. Dividindo com vocês, leitores, um pouco desses momentos decisivos, que fizeram com que a publicação passasse a ser referência editorial na

cidade. Até eu mesmo me surpreendi ao resgatar fatos e pessoas importantes nesta caminhada. Dando continuidade à nova fase da DiverCidades, que identifica tendências e movimentos relacionados à cidade e seus habitantes, trouxemos para a nossa matéria de capa o bairro Cavaleiros, que está passando por uma grande transformação, já percebida por todos. Estão crescendo as atividades econômicas que fazem do local um polo comercial e de servi-

Mas, como a cidade é um organismo vivo, toda ação acaba levando a uma reação. O aumento do fluxo de pessoas e veículos para o bairro acaba exigindo do poder público municipal, projetos e soluções que possam acompanhar o desenvolvimento da cidade e do mercado, através das suas secretarias, principalmente, da Mobilidade Urbana, responsável por planejar e dissolver os “gargalos” do trânsito da cidade, que já começam a impactar o ir e vir nos Cavaleiros. O bairro, um dos mais charmosos cartões postais da cidade, precisa e merece uma convivência harmoniosa entre seus habitantes e frequentadores, fazendo dos Cavaleiros um lugar ainda mais especial. Boa leitura! Gianini Coelho Editor-chefe

ESPAÇO DO LEITOR

Belíssima edição. A matéria de capa sobre o Iate Clube e todo o resto. Tenho acompanhado a trajetória da revista e percebi o aumento de reportagens sobre a cidade, o que acho interessante, pois não vemos estes assuntos, em outros lugares, em Macaé. Gosto muito da abordagem positiva, que vocês dão às matérias, valorizando as pessoas da cidade e sua história. Continuem assim.” - Ermando Enne

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Parabéns, DiverCidades pela edição de julho. Foi uma das melhores que já li.” - Doug Mothé

Parabéns! Esta edição está ótima! Nossa cidade tem muitos motivos para se orgulhar... sua gente. E vocês sabem explorar isso! ” - Aurora Pacheco

Envie seu comentário para: jornalismo@divercidades.com ou facebook.com/grupodivercidades

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ENTRELINHAS LITERÁRIAS

Para pensar com Rubem Alves sobre quando eu era menina

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ão é sempre que vou à livraria para comprar um livro que escolhi para ler. Mesmo porque, na nossa cidade, temos apenas três livrarias e duas papelarias que vendem livro. Compro livros sempre de forma bem imprevisível. O que me leva a uma livraria é o prazer de estar no meio deles. Olhar ao redor e se sentir perdida diante de tantas possibilidades. Possibilidades que não se limitam aos livros. A possibilidade de sair de casa, encontrar com os amigos e bater um papo rápido, ou caminhar até o café mais próximo e se alongar num bate-papo ‘sem fim’, e ficar por ali trocando ideias sobre leituras. As compras, normalmente, são fruto de desejo, e desejo é via de mão dupla. Vocês podem até achar estranho o que eu vou dizer agora, mas os livros também nos escolhem. É uma relação de desejo mútuo que se constrói muito antes do ato da compra em si. Eu, por exemplo, vou escutando as pessoas falando sobre suas leituras, faço as minhas pesquisas em sites, jornais e revistas e vou colando na minha longa lista de leituras pendentes qual será o próximo. Mas, às vezes, o livro vem caminhando em nossa direção. O desejo dele se manifesta primeiro. Meu marido ficou fora de casa, viajando por uma semana, para participar de um seminário superinteressante na área de engenharia. Voltou recheado de novidades, CD, DVD e de livros,

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doze livros. E foi dessa maleta que quatro saltaram na minha mão. Quem poderia imaginar livros interessantes vindos de um seminário tão técnico? Eu já estava lendo dois naquela semana. Gosto de ler mais de um ao mesmo tempo. Isso diminui o meu apego a eles. E, recentemente, eu descobri que isso é excelente para a memória. Um motivo a mais para eu continuar exercendo essa prática. Como estava com dois em leitura, escolhi apenas mais um dentre os quatro. Fiquei triste por eles, porque os quatro queriam ficar em minha companhia. Mas, não teve jeito, os outros teriam que esperar. Escolhi o mais bonito. Não faço isso sempre mas, dessa vez, foi inevitável escolher quem ia ficar pela aparência. Tinha acabado de fazer uma oficina de ilustração infantil e a ilustradora que ministrava a oficina nos mostrou uma ilustração de traços indefinidos e nos perguntou o porquê daquela proposta. Aquela capa logo me trouxe o discurso dela à mente. Depois, olhando novamente a capa, percebi um menino pequeno demais para estar lendo o livro que segurava nas mãos mas, ao mesmo tempo, com o olhar tão fixo naquele livro, que transmitia a certeza de sua leitura. Uma capa linda! Separei o livro e meu marido me contou sobre o vídeo que assistiu do autor. Fiquei tão mergulhada na ilustração do Paulo Branco, que nem percebi que tinha um livro do Rubem Alves na minha frente. Ele é o menino da capa. Que disputa boa! Capa, título e autor, um conjunto de excelentes atrativos para mergulhar na leitura. Esse é, sem dúvida, o primeiro prazer que o livro nos proporciona.

Simone Mota na noite de autógrafo do seu livro “A turma da princesinha”

Cheguei ao fim do primeiro capítulo querendo ler de novo. Tive a sensação de ter me perdido diante de tanta coisa boa para aproveitar. Então, vem a surpresa do final de cada capítulo desse livro, uma chamada para pensar. Exatamente assim é o final: instigante. O livro tem história para contar, mas não quer só contar história, ele é claramente um livro de desafios. E eu adoro desafios! Já faz tempo que essa história aconteceu. Minha infância também aconteceu, cronologicamente, há algum tempo. Eu já li, reli e até contei algumas das histórias desse livro para os meus filhos. Como também exercitei a lembrança das minhas histórias de menina pequena lá no Rio de Janeiro. Rubem Alves não é mais matéria viva entre nós, mas é presença viva com seus livros em seus leitores. Assim como também é viva a nossa infância dentro de nós. E antes que eu me esqueça de recomendar, o livro é ‘Quando eu era menino’, de Rubem Alves, pela Editora Papirus. Simone Mota é uma das organizadoras da CLIM - Ciranda Literária de Macaé. www.divercidades.com


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PESSOAS & NEGÓCIOS

PADANG, COMIDA JAPONESA NO MIRANTE DA LAGOA

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omida japonesa feita com alimentos fresquinhos, em ambiente seguro, e familiar e com espaço para estacionar. A primeira casa de comida japonesa do bairro Mirante da Lagoa, no sul de Macaé, abriu há apenas dois meses e já está surpreendendo os apaixonados pela culinária oriental. O restaurante Padang, dos sócios Caio Duque, Ivan Majstorovic e Denis Scaringi, inaugurou com a proposta de oferecer o melhor da comida japonesa a la carte, feita de forma artesanal e com ingredientes selecionados. Localizado na praça principal do Mirante da Lagoa, a casa tem ambiente ideal para a família aproveitar as delícias com tranquilidade e segurança. O restaurante Padang vem conquistando o público apreciador da culinária japonesa, inclusive, de outros bairros

Segundo Caio Duque, o restaurante está fazendo melhorias na praça pública, deixando o espaço mais bonito e bem cuidado. “Os pais podem ficar de dentro do restaurante monitorando os filhos brincarem na praça”, fala o empresário. A decoração do restaurante é outra atração à parte. Como Padang é o nome de uma praia da Indonésia, o ambiente é inspirado no país. As temáticas de surf e skate também marcam presença no lugar. Curtir um japonês gostoso, em família e com tranquilidade agora tem novo endereço: Padang.

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NATAÇÃO INFANTIL NO TXAI

raticar algum exercício físico é essencial para a saúde de uma criança e a natação é uma opção muito saudável. Os benefícios são inúmeros, que vão desde a melhora na coordenação motora, perda de peso, até a preparação psicológica e neurológica para o autossalvamento; isso tudo somado a uma melhora significativa do sono, melhoras no aspecto cardiorrespiratório, melhora do apetite e aumento da flexibilidade e da força da criança. A equipe de profissionais, formados em Educação Física e especializados em Psicomotricidade, Natação e Educação Especial, tem como diferencial o olhar para uma criança aprender a nadar. A PSICOMOTRICIDADE é utilizada no aprendizado de todos os nados, aproveitando as potencialidades dos indivíduos em seus aspectos: COGNITIVO, MOTOR e AFETIVO-SOCIAL. No TXAI, a proposta é aprender brincando!!! • Natação de bebês (07 meses a 03 anos); • Natação infantil (03 a 08 anos); • Natação adaptada (DOWN, AUTISMO, Paralisia Cerebral...); • Hidrogestante; •Hidroginástica.

Tel: (22) 2765-5286 / contato@txaiespacodeser.com.br 12 •

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PESSOAS & NEGÓCIOS

DENTES SAUDÁVEIS DESDE O BERÇO

Ana Paula Viana/CRO RJ -33031

CRO/RJ: 30183

Por: Marianna Faria Fotos: Divulgação

O hábito de ir ao dentista deve ser estimulado nas crianças, fazendo parte da sua rotina de saúde desde cedo

O ambiente lúdico da Top Dental ajuda as crianças a descontrair

O sorriso bonito e bem cuidado depende da prevenção odontológica, antes mesmo dos primeiros dentinhos surgirem

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ual mãe não ficaria tranquila ao ver que seu filho se sente bem numa consulta ao dentista? Segundo Ana Paula Viana, que atua como odontopediatra há 9 anos, isso é possível. As consultas com o especialista devem começar antes mesmo dos primeiros dentinhos apontarem. Na Top Dental, a dentista orienta os pais sobre os métodos de escovação, a pasta de dente ideal para cada idade e sobre a dieta cariogênica (hábitos alimentares que favorecem o surgimento das cáries). Tudo isso em um ambiente lúdico e agradável para a criança se sentir confiante, confortável e descontraída. A importância da prevenção odontológica na primeira infância não contempla somente as cáries. Outros aspectos são abordados como os maus hábitos bucais, como chupar dedo ou chupeta. A respiração e a fala também são importantes na avaliação clínica. De acordo com Ana Paula, que também é especialista em ortopedia funcional dos maxilares, a atuação precoce nas mordidas erradas, por meio de aparelhos ortodônti-

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cos, previne futuros desequilíbrios mastigatórios, assimetrias de desenvolvimento, disfunções articulares (ATM) e problemas de gengiva. O tratamento ortopédico dos maxilares diminui ou simplifica o tratamento ortodôntico fixo. “Quando o tratamento dentário se faz necessário, as crianças precisam de um cuidado especial. Por isso, damos a maior atenção e carinho para que os procedimentos não se tornem uma tortura. Para muitas pessoas, o grande medo de enfrentar a cadeira do dentista está ligado às experiências negativas que tiveram quando crianças”, explica a dentista. Atualmente, a odontopediatria também se beneficia da sedação consciente com óxido nitroso e oxigênio para controle da dor, do medo e da ansiedade. Ana Paula afirma que a técnica é segura e de fácil aplicação, não comprometendo os reflexos motores do paciente. Uma máscara nasal é ajustada, confortavelmente, ao rosto do paciente e nela é liberada a mistura gasosa de odor agradável, proporcionando sensação de extremo relaxamento e bem-estar.

A sedação consciente com óxido nitroso e oxigênio controla a dor, o medo e a ansiedade da criança

A sedação é recomendada em situações onde a maioria dos outros medicamentos utilizada para a sedação e analgesia é contraindicada como, por exemplo, nos casos de alergia. “Com o óxido nitroso, o paciente permanece todo o tempo lúcido e cooperativo. Outra vantagem é que, ao terminar a sedação, o paciente é liberado para a execução de suas atividades diárias”, afirma a odontopediatra. É comprometida com todas essas questões, que Ana Paula Viana dispõe na clínica Top Dental espaço e técnicas especiais para o melhor atendimento da criança.

Tropical Plaza Shopping Av. Rui Barbosa, 698 - Sala 610 - Centro - Macaé/RJ Tel: (22) 2762-9500 / (22) 99825-4766 e-mail: topdental2014@gmail.com facebook.com/vianaclinicaodontologica.viana Convênios: Petrobras / Amil / Bradesco

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PESSOAS & NEGÓCIOS

Fiorella comandou a carrapeta durante o evento e a foto acabou sendo postada no Globo.com

Um ambiente aconchegante e muito bem decorado foi montado na frente da loja para receber os convidados para o lançamento da coleção Verão 2015 da Cholet na Amie

AMIE lançou coleção de verão com Fiorella Mattheis

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Fotos: Ana Nogueira

A modelo e atriz foi recebida pelo casal de empresários Luciano Cortes e Érica Drumond

a noite do dia 10 de setembro, a AMIE lançou sua nova coleção de verão 2015 com a presença da atriz Fiorella Mattheis, em parceria com a marca Cholet. Em evento charmoso e intimista para as clientes, a proprietária da loja Érica Drumond celebrou todas as cores e sofisticação das novas peças. O público que compareceu aproveitou a ocasião para conferir as tendências das roupas e acessórios da estação mais quente do ano e tirar muitas fotos com a simpática Fiorella Mattheis. Foi um luxo só! 16 •

O evento reuniu clientes, sempre muito bem atendidas por toda a equipe da loja

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As amigas e clientes Claudia Mattos e Michela Gusman aprovaram o sucesso do evento

A coleção de verão 2015 da AMIE já estava na vitrine e chamou a atenção dos convidados

O evento contou com várias empresárias da cidade, como Vanessa Colaneri, da Citroën Cannes (à esquerda de Fiorella) e sua família

Fiorella se encantou com as roupas e acessórios nas araras da AMIE

Fiorella, sempre muito simpática, encantou também os pequenos fãs

As convidadas ficaram bem à vontade no evento, que reuniu várias gerações, como a Dra. Karina Rangel e sua filha, na foto ao lado

Rua Joaquim da Silva Murteira, 55 - Cavaleiros - Macaé Tel.: (22) 2765-7388 facebook.com/lojaamie Instagram: @amie

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A equipe altamente treinada é um diferencial da Vip Tecnologia

O empresário Márcio Cavalcante na loja do Plaza Macaé. Uma história de sucesso

VIP TECNOLOGIA

Profissionais capacitados fazem com que os pacientes fiquem mais à vontade na hora dos procedimentos

10 anos de comércio e serviços especializados de informática em Macaé

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Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

uando o empresário carioca e técnico de informática Márcio Cavalcante resolveu abandonar a gerência de uma empresa que prestava serviços de informática na cidade de Macaé para tentar abrir seu próprio negócio, não fazia ideia que, anos depois, estaria comemorando o sucesso de suas oito lojas próprias. Hoje, Márcio comemora o fruto de seus 10 anos de trabalho na cidade à frente da VIP Tecnologia. “Tudo começou em 2004, com a fundação da Mega Computadores no centro de Macaé. Com a expertise adquirida através de cursos de informática oficiais, obtive conhecimento e, em consequência, pude encantar muitos clientes com serviços especializados, até então, pouco executados na região. A primeira loja era voltada para serviços. No decorrer do tempo, percebi a alta demanda de serviços especializados e venda de acessórios de informática e notebooks. Foi aí que nasceu a primeira VIP Notebooks, localizada no shopping Aloha, no calçadão de Macaé”, relembra Márcio. Depois disso, a empresa não parou de crescer. Enxergando oportunidade de crescimento, Márcio resolveu, em 2008, inaugurar uma loja no shopping Plaza Macaé. Logo em seguida, começou uma parceria com a Tim Celular, que trouxe ainda mais experiência e agregou valor à marca VIP. No ano de 2009, seguindo as tendências, a empresa começou a atuar forte no mercado de videogames e celulares. “Em 2011, inauguramos a primeira loja fora de Macaé, em Campos dos Goytacazes. Em 2012, inauguramos mais uma loja, dessa vez, em Cabo Frio. No mesmo ano, em Macaé, inauguramos mais duas! Aproveitando a experiência em lojas de shopping, agora em 2014, resolvemos investir mais intensamente em Cabo Frio e inauguramos a loja Vip do Shopping Park Lagos. Hoje, são oito lojas no total!”, orgulha-se. Ao longo desses 10 anos, a responsabilidade de oferecer um trabalho de qualidade garantida nos serviços de reparo em computadores e notebooks, troca de telas e desbloqueio de celular, além de instalação e configuração de rede de computadores, rendeu todo o crescimento na área de atuação da VIP

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As lojas têm produtos com a tecnologia mais avançada, como toda a linha da Apple

Tecnologia. O diferencial, segundo Márcio, é possuir uma equipe altamente treinada, capaz de dar um excelente atendimento ao cliente, além de parceria com marcas consagradas como Apple, Samsung, Jbl, Razer, Sony, Philips, HP, entre outras. Temos, hoje, mais de 10.000 clientes, uma ótima variedade de produtos e preços muito competitivos. “A maioria dos clientes da região trabalha embarcado, conhece muito tecnologia, pois lida diariamente com isso. Aqui, nós não enrolamos, os técnicos conversam e esclarecem todas as dúvidas do cliente no momento da venda. Hoje, os macaenses procuram computadores compatíveis com jogos de última geração, além de lançamentos de games e produtos diferenciados a preços acessíveis”, explica. Márcio complementa que possui mais de 50 funcionários satisfeitos, que recebem premiação todos os meses, de acordo com as metas de vendas batidas. “Friso sempre que somos uma equipe, e quando esta vence, todos saem ganhando. Para a empresa ter sucesso, é necessário que todos trabalhem felizes, dedicados ao máximo e caminhando sempre na mesma direção”, finaliza. Macaé - Calçadão da Rui Barbosa • Aloha Shopping • Plaza Macaé Campos - Campos Shopping Cabo Frio - Shopping Park Lagos Tel: (22) 2757-4000 www.vipnotebooks.com.br

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PESSOAS & NEGÓCIOS

PROQUALITY

O projeto da academia foi pensado para oferecer conforto, bem-estar e saúde para os alunos. O prédio tem pé-direito de 3,2m para maximizar a circulação de ar

Um privilégio para o corpo e para a mente

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Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

uem passa na porta da academia Proquality, no bairro dos Cavaleiros, em Macaé, realmente se impressiona com a grandiosidade do lugar. E não é para menos. São 1.160m² de área construída, especificamente, para abrigar uma academia de primeiríssima linha. É que tudo foi pensado e estudado, desde o projeto estrutural e arquitetônico do prédio até os sistemas de circulação de ar e refrigeração.

A empresária e professora Laila da Silva Marques é apaixonada por atividade física e procura incentivar os alunos a conquistarem seus objetivos de saúde e estética

“Só para escolher o terreno, levamos cerca de 2 anos. Viemos acompanhando a tendência de mercado, que tem trazido um comércio específico para a praia dos Cavaleiros, e percebemos que este era o nosso bairro. Participei de workshops, feiras e palestras. Queríamos algo grandioso, do porte de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. A maioria das academias que encontramos, hoje, são casas adaptadas para serem academia, o que não é o caso da Proquality. Tudo no prédio foi criado para proporcionar saúde e conforto para os alunos”, explica o empresário Daniel Colonese. Responsável pelo projeto, o arquiteto macaense Ian Watts criou um pé-direito mínimo, com 3,20m, para maximizar a circulação de ar. Essa determinação da OMS (Organização Mundial de Saúde) faz com que o ambiente não se contamine tão facilmente, caso um ou outro aluno apareça gripado para malhar, por exemplo. Jardins espalhados pela área construída também servem de fossos, além dos janelões espalhados por todo o prédio, que também fazem o ar circular diretamente. Todos os chuveiros são aquecidos a gás e o prédio possui várias cisternas próprias. Com toda essa estrutura, a unidade de Macaé ficou em primeiro lugar no ranking de maior público do interior do RJ. “A academia de hoje deixou de ser somente um local para

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Espaços amplos, refrigerados e com conforto para os alunos praticarem suas atividades são diferenciais da Proquality

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A ginástica localizada é uma das atividades mais procuradas pelo público feminino

A aula de RPM, com o professor Victor (à direita, de branco), é uma das mais concorridas

po que puder. No mínimo, 3 vezes por semana. Os apaixonados por atividade fisica precisam entender que o corpo precisa de pelo menos 1 dia de descanso. Não existe milagre para mudar os tônus muscular. O segredo é fazer atividade a vida toda, se alimentar direito e ter disciplina. Malhar, para mim, é igual a escovar os dentes. Já faz parte do meu ser”, comenta Laila. Para os que lutam contra a balança, a Proquality ainda tem parceria com uma Personal Diet: nutricionista que mapeia as necessidades do aluno e o orienta, diariamente.

A valorização dos colaboradores da academia é um dos pilares do bom atendimento aos alunos

se entrar em forma. Nos grandes centros urbanos, estes lugares funcionam como um shopping, onde quem frequenta faz networking, fecha negócios e conhece gente interessante”, complementa Daniel. Para atender aos 3 mil alunos, a Proquality conta com equipamentos de última geração das marcas Matrix e Wellness que, literalmente, falam com o aluno, auxiliando no tempo de descanso entre uma série e outra. Outra novidade são os dois simuladores de escada rolante e a estação funcional, marcados como tendência de verão para aqueles que querem aumentar o condicionamento físico. Uma das proprietárias da academia, a professora de educação física Laila da Silva Marques, afirma que sua paixão por esportes começou quando ainda era criança. Irmã do também professor de educação física Adriano Marques, por quem tem grande admiração e serviu de espelho para sua formação.

Leonardo e Maria. Objetivos diferentes, mas uma coisa em comum: o prazer de malhar na Proquality

Desde janeiro de 2013, a Proquality oferece planos anuais, em que o aluno pode desfrutar de todas as atividades desenvolvidas na academia, desde musculação, localizada, aulas de bike (RPM e Spinning), dança (Ritmos e Zumba), Insanity (circuito funcional), sistema Body Systems, Muay Thai, Pilates, sala de abdômen e a maior sala de cardio da região. O espaço ainda conta com uma sala para crianças com TV, jogos e brinquedos. “A mentalidade dos alunos mudou de um tempo para cá. Muita gente passou a frequentar a academia nos finais de semana. Aqui, explico que o ideal é combinar exercícios aeróbicos (corrida e bicicleta), com os exercícios anaeróbicos (musculação e localizada), para perda de peso e ganho de massa muscular. O primeiro passo é deixar o sedentarismo de lado e malhar o tem-

Quando o piloto de helicóptero Leonardo Maia chegou à Proquality, há um ano e três meses, pesava 30 quilos a mais. Depois de seguir à risca a orientação dos profissionais da academia, ele passou a ter aulas de RPM, musculação, natação e corrida. “Também pulava muita corda, que ajuda a perder peso rapidamente. Passei a me alimentar de 3 em 3 horas e cortei doces, refrigerante, bebida. Depois de nove meses, consegui chegar ao corpo que tenho hoje”, explica. A estudante de nutrição Maria Gouvea de Lacerda faz musculação quatro vezes por semana na Proquality. Com o objetivo de ganhar massa muscular, ela conta com a equipe da academia, sempre muito dedicada. “Entrei na Proquality em janeiro do ano passado. Adoro a academia, tudo é super limpo e organizado. A equipe de profissionais te escuta, é atenciosa. Acho que o diferencial é a forma como os alunos são acolhidos aqui”, completa Maria.

Rua Franklin Delano Roosevelt, 63 - Cavaleiros - Macaé Tel: (22) 2759-8737 / 2765-7606 facebook.com/ProqualityUnidadeMacae

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A empresária Ester com a sua equipe de atendentes na loja renovada, que ganhou mais espaço para as clientes e para a apresentação dos produtos

A professora Fabiana Rodrigues é cliente da City Shoes há muito tempo e ficou encantada com a nova iluminação

CITY SHOES DE CARA NOVA Loja da rua Silva Jardim passou por reforma e reabriu com layout moderno, priorizando o conforto das clientes e o acesso aos produtos

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Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

epois de passar por reforma interna, a loja da City Shoes da rua Silva Jardim, no Centro, está com layout clean e moderno, com tanto conforto e beleza quantos os sapatos da marca. As clientes da loja aprovaram a mudança.

A empresária Janaína Barreto, de 30 anos, achou a loja muito mais funcional. Como ela também é comerciante, tem olhar mais analítico sobre a mudança. “Melhorou muito a disposição dos móveis e a iluminação favoreceu bastante a exposição dos produtos”, diz Janaína. Ludymilla Rios Cortes, de 33 anos, que também é empresária, notou que a loja ficou mais espaçosa. “Ficou lindo, mais agradável e sofisticado”, fala Ludymilla. A professora Fabiana Rodrigues de Barcelos, de 31 anos, ficou satisfeita com a mudança. “O espaço está ainda mais confortável e encantador. O ambiente ficou colorido e bem iluminado”, opina Fabiana. “O projeto atual segue a mesma linha da franquia e favorece a disposição dos produtos. A loja está cheia de espelhos para dar essa sensação de amplitude e a circulação das clientes melhorou muito. Quando elas entram, dá pra ver pela expressão delas que adoraram a nova decoração”, diz a proprietária da City Shoes de Macaé, Ester Costa de Farias Matoso. A loja teve que ficar fechada por uma semana para a reformulação e foi reaberta em agosto, junto com o lançamento da coleção primavera/ verão, chamada de “Botanic”. A coleção é inspirada em jardins floridos e na natureza, e valoriza os tons coloridos e vibrantes, fazendo uma dobradinha com os tons de nude, cores que lembram frutas e flores. As peças priorizam conforto e delicadeza. “A nova coleção traz todo o frescor da estação com muita pedraria. Os mocassins vieram com tudo. A cor gérbera, que é uma tonalidade de vermelho, e tons de lima, um

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Ludymilla, Ester e Janaína no chá de lançamento da nova coleção e reabertura da loja na rua Silva Jardim

tipo de verde fluorescente, também estão muito fortes”, conta Ester. A City Shoes está em Macaé há 12 anos e tem tudo a ver com o estilo da mulher macaense, que adora usar calçados e acessórios confortáveis, cheios de estilo e super na moda. Além da rua Silva Jardim, a City Shoes também tem loja no Shopping Plaza Macaé. Um dos pontos fortes da marca é oferecer produtos de qualidade com preços acessíveis. SOBRE A CITY SHOES A City Shoes é uma marca carioca de calçados e acessórios que ganhou o Brasil. São mais de 70 lojas distribuídas em todo o território nacional. Focada na mulher urbana e moderna, a marca oferece produtos de qualidade, com preços acessíveis, aliados aos conceitos das últimas tendências de moda.

Rua Silva Jardim, 28 - Centro - Tel: (22) 2772-0357 Shopping Plaza Macaé - Tel: (22) 3311-5445

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BRASA & VINO

Comida caseira com toque profissional. Essa foi a forma como a empresária Luciana Choucair de Assis descreveu o conceito

de seu restaurante

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Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

ocalizado na Praia dos Cavaleiros, em Macaé, o estabelecimento completou 5 anos, este ano, nas mãos de Luciana, seu marido, o também empresário Fernando Ferreira de Assis, e de sua filha, Fernanda Choucair de Assis Grosso. A família está sempre investindo em pesquisas de mercado, elaboração de novos pratos e treinamento para sua equipe de 50 funcionários. “Nossa história no ramo de restaurantes começou por acaso. Compramos o Brasa & Vino com cerca de seis meses de inaugurado, reestruturamos a cozinha, treinamos e criamos a nossa equipe de funcionários. Mantemos um estoque pequeno e nossos fornecedores nos visitam, diariamente, com produtos sempre frescos. Nossa cozinha trabalha com pouca gordura e pouco sal, como a cozinha de nossa casa”, explica Fernando. Todos os dias, no almoço, o Brasa & Vino oferece a seus clientes um bufê variado, com cerca de 40 opções de saladas, carnes, peixes frescos e outras delícias. Para quem procura uma alimen-

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Os proprietários Luciana, Fernando e Fernanda. Família unida e decicada a todos os detalhes do negócio para manter a qualidade dos serviços e do atendimento ao público

tação saudável, a casa também mantém uma linha light saborosa e bem equilibrada. Nos rechôs sempre são encontrados arroz integral com um toque de curry e maçãs, salmão e grelhados. O churrasco é outro ponto forte da casa. Às quartas e sábados, o restaurante serve uma feijoada completa, onde a caipirinha é por conta da casa. Mas o destaque mesmo são os pratos com bacalhau. “Como moramos em Portugal por muito tempo, aprendi ótimas receitas de bacalhau. É sempre certo ter um bom bacalhau em nosso bufê”, orgulha-se Luciana. A especialidade noturna do restaurante fica por conta do pizzaiolo França. Todos os dias, o rodízio de pizzas fica sob a responsabilidade desse cearense, que se diz apaixonado pela arte de criar uma boa pizza. “Comecei como lavador de pratos em um restaurante onde trabalhei, em São Paulo. Fui subindo de posto, cheguei a masseiro, sempre na esperança de vagar um lugar na pedra – lugar onde o pizzaiolo efetivamente trabalha. Até que meu dia chegou e, de lá para cá, nunca mais quis fazer outra coiwww.divercidades.com


O restaurante oferece um bufê diferenciado para quem procura uma alimentação mais saudável

A feijoada completa, que é servida às quartas-feiras e sábados, é um sucesso entre os clientes

O pizzaiolo França está há 4 anos à frente do rodízio de pizzas, que acontece todas às noites

que seriam necessários para o sucesso do negócio. “Para criarmos a equipe do Brasa & Vino, procuramos futuros empregados cujos perfis se encaixassem, perfeitamente, ao conceito do restaurante. Aqui, quando algum cliente me procura e fala, por exemplo, que não poderá comer pizza pois não pode comer queijo, na mesma hora chamo o França e ele providencia uma pizza sem queijo. Atendemos os desejos de nossos clientes. Dessa forma, nosso padrão é alcançado”, explica Marcelo.

Andrea e Etraud Figueiredo são clientes assíduos do Brasa & Vino e destacam o ambiente acolhedor e o churrasco como diferenciais do lugar

sa de minha vida. Fazer uma boa pizza requer determinação, conhecimento, trabalho e respeito pelo cliente. O padrão das pizzas daqui do Brasa & Vino é a massa grossa aberta a mão, pouca muçarela. Isso dá equilíbrio à pizza, sem deixá-la enjoativa. O forno a lenha é outro ponto. Ele agrega sabor à massa. E hoje, posso afirmar, existem três lugares com pizzas boas no Brasil: a pizzaria Esperanza (SP), a Genoveza (Mato Grosso do Sul) e a Brasa & Vino, em Macaé”, dispara, convicto. Entre as preferidas dos clientes estão a pizza de camarão, a light de abobrinha e a de chocolate com sorvete e morangos. A casa conta ainda com uma consultoria nutricional, que fica responsável pelos treinamentos mensais referentes a segurança alimentar e outros assun-

tos ligados à cozinha. Os funcionários recebem um certificado ao final de cada capacitação. “Nossa gestão é participativa, fazemos questão de incluir o funcionário no negócio, mostrando que só crescemos junto, como equipe. Somos uma empresa familiar, onde todos dão sua opinião. Acho que nossa pouca experiência no ramo nos ajudou um pouco a criar nossa própria forma de gerir o negócio”, explica Fernanda, que é formada em educação física, mas que tem uma veia comercial bem forte. Formado em administração de empresas, o gerente geral Marcelo Reis está no Brasa & Vino há 4 anos. Viu o desenvolvimento do restaurante depois que foi vendido para a família Chouclair e ajudou os donos a reestruturar a equipe, buscando os talentos

Foi dessa forma que o atendimento e, claro, a comida cativaram o casal Andrea Belchior Figueiredo e Etraud de Figueiredo Filho. Os dois sempre almoçam no Brasa & Vino aos fins de semana. “O serviço é maravilhoso, somos sempre muito bem atendidos. O ambiente é acolhedor, familiar, vemos sempre muitas crianças. A comida é deliciosa, gosto muito do churrasco deles. Gostamos tanto que, quase todo os fins de ano, passamos no Brasa & Vino também”, comenta Andrea. “O restaurante está sempre cheio e o chope bem gelado. Durante a semana, quando almoço lá, tento pegar leve e não como carne vermelha, nem feijão. E lá, encontro uma variedade grande de grelhados e saladas. A sensação que eu e minha esposa temos é que parece que o restaurante é uma extensão de nossa própria casa”, finaliza Etraud.

Rua Raquel Reid, 45 - Cavaleiros - Macaé/RJ Tel: (22) 2763-7242 - www.brasaevino.com.br facebook.com/brasaevino

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PESSOAS & NEGÓCIOS

ITALVENSE A fábrica de esquadrias de alumínio localizada em Italva atende à crescente demanda do mercado de construção da região, principalmente, de Macaé

A infraestrutura da fábrica é composta por modernos equipamentos

Em setembro de 2012, os irmãos Clen elaboraram um projeto para a criação de uma linha de produção na cidade de Italva, com a compra de um terreno de 720m², aproveitando e qualificando a mão de obra da sua cidade natal. No dia 7 de janeiro de 2013, iniciaram-se as obras e no dia 15 de junho de 2013 a Serralheria e Vidraçaria Italvense teve o orgulho de receber seus parceiros, clientes e autoridades de Italva e Macaé para a inauguração desta nova empreitada de sucesso, cuja visão empresarial e de negócios projetou a empresa além do mercado de Macaé para atender às necessidades de produtos e serviços para a construção civil de toda a região. Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho A linha de produção foi montada em um terreno de 720m² e possui capacidade para atender toda a região

Fábrica em Italva completa um ano de produção atendendo Macaé e região

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om 13 anos de sucesso no mercado de esquadrias de alumínio e vidros temperados de Macaé, a Serralheria e Vidraçaria Italvense sempre procurou oferecer o melhor para seus clientes. Através de parcerias sólidas com seus fornecedores, serviços com qualidade diferenciada e preços competitivos, conquistou credibilidade para atender grandes empresas como Petrobras e construtores de diversas áreas. A Serralheria e Vidraçaria Italvense é uma empresa familiar composta pelos irmãos Elias, Nilton, Lindomar e Leiton Clen, contando hoje com 54 funcionários, 10 veículos, além de

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Texto e fotos: divulgação

um galpão em funcionamento na cidade de Macaé. Diante do crescimento da construção civil em Macaé e região e do surgimento de diversos eventos importantes no estado do Rio de Janeiro, a direção da empresa viu a necessidade de criar uma linha de produção com maquinário de alta tecnologia que, junto com a mão de obra qualificada, agregasse valor aos seus produtos, para poder assim atender às demandas dos municípios vizinhos, como Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, entre outros.

E, finalmente, no dia 2 de setembro de 2013, o que era um projeto visionário tornou-se realidade e começou seu funcionamento. No princípio, a empresa investiu no treinamento de novos funcionários que exerceriam suas funções de forma satisfatória e qualificada para os clientes que iam chegando cada vez mais.Assim, no dia 21 de setembro do mesmo ano, a produção começou à todo o vapor e não parou mais. E depois de 1 ano de funcionamento, que acabara de completar em 2 de setembro de 2014, a empresa está se qualificando cada vez mais e procurando se aprimorar. Por isso, nos dias 19, 20 e 21 de setembro deste ano, a Serralheria e Vidraçaria Italvense participou de sua 2ª ConstruCampos, onde pôde mostrar ao mercado seus trabalhos e produtos de altíssima qualidade. Linha Vermelha, 1534 - Sol Y Mar Macaé - Tel: (22) 2765-1995 (22) 2772-1866 e-mail: s.v.italvense@bol.com.br

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PESSOAS & NEGÓCIOS

Além de um amplo cardápio de bebidas, a Teledrink também oferece Combos variados, que incluem petiscos e congelados

Os sócios-proprietários da Teledrink, Fábio Grandini e Vittorio Lo Bianco, se surpreenderam com a boa aceitação do serviço na cidade

TELEDRINK MACAÉ Delivery de bebidas prontas para consumo facilita a vida de quem gosta de tomar aquela geladinha no conforto de casa

S

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

abe quando dá aquela vontade de tomar uma cerveja geladinha e não temos a bebida na geladeira? Nessa situação, muita gente pensa na trabalheira que vai dar sair de casa para comprar o produto, esperar gelar, pra depois tomar. Ou então, que pode ser arriscado e perigoso beber fora de casa e voltar dirigindo, principalmente, depois da Lei Seca. Quem preza comodidade e não tem tempo a perder, resolve esse problema com a Teledrink, novo serviço de delivery de bebidas de Macaé. A Teledrink vende bebidas prontas para consumo, com entrega em domicílio. Se o cliente quer cerveja, a embalagem vai com long necks ou latinhas já com o gelo. Se o desejo é tomar um vinho ou vodka, a garrafa chega para o cliente em temperatura ambiente e com o gelo filtrado, separado. O melhor de tudo é que o pedido é super fácil de fazer, a entrega é rápida e o consumidor só paga na entrega. O consumidor pode solicitar a bebida pelo facebook oficial da Teledrink, pelo WhatsApp por meio do número (22) 98831-6705, pelo telefone (22) 2765-4281 ou pelo site www.teledrink.com.br, onde as pessoas podem ver os produtos com os preços. O atendimento é feito nas quartas e quintas-feiras, das 18h às 24h, nas sextas-feiras das 18h às 1h, nos sábados das 14h às 1h e, nos domingos, das 14h às 20h. No facebook, o cliente pode acessar o menu com as informações sobre os produtos e valores. Todos os detalhes são pensados para atender a expectativa do consumidor. As bebidas que são consumidas geladas ficam armazenadas em refrigerador a – 5° C. Todas são embaladas à vácuo e o gelo que vai junto com a entrega é filtrado e, por isso, próprio para consumo.

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A implantação da Lei Seca foi um estímulo para a abertura do negócio. O pedido é feito pelo telefone e a entrega é rápida e segura

Há diversidade de bebidas também. São várias marcas de cerveja. Tem Brahma, Heineken, Skol, Therezópolis, Stella Artois, etc. Há 11 tipos de vodka como Absolut Natural, Cîroc Frutas Vermelhas, entre outras. E variedades de wiskhy como Old Parr, Ballantine’s e Johnie Walker. Além disso, a Teledrink oferece algumas opções de combos de bebidas ou de bebidas com comidas. IDEALIZADORES DO TELEDRINK O negócio é idealizado pelos sócios Fábio Grandini de Oliveira e Vittorio Machado Lo Bianco. “Macaé tem uma perspectiva boa de crescimento. Tem muita gente de fora querendo serviços de melhor qualidade e a gente enxerga isso como nicho de mercado”, fala Fábio. “Um dos nossos diferenciais é a rapidez na entrega e a bebida chega gelada. Sem contar que o nosso preço é melhor do que os praticados em loja de conveniência”, afirma Vittorio. PROMOÇÃO DE CERVEJA COM DESCONTÃO A Teledrink está com uma promoção exclusiva para este mês. Os clientes que ainda não compraram com a empresa vão ganhar um super desconto para o primeiro pedido feito pelo WhatsApp. A promoção vale apenas para o delivery de cervejas. Acesse facebook.com/teledrinkmacae e experimente como é fácil e rápido receber sua bebida favorita no melhor lugar do mundo: sua casa. Rua Maria Francisca Borges Reid, 122 Bairro da Glória - Macaé/RJ Tel: (22) 2765-4281 WhatsApp: (22) 98831-6705 www.teledrink.com.br

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HISTÓRIA DA REVISTA

10 ANOS COM CARINHA DE 2

Um selo especial foi criado para comemorar a marca dos 10 anos da revista

A DiverCidades completou 10 anos em agosto. A publicação passou por diferentes fases e, a partir de 2012, se firmou como a revista de variedades de Macaé

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Por: Gianini Coelho • Fotos: arquivo DiverCidades

odo aniversário é a mesma coisa. Refletimos sobre o momento que estamos vivendo, revolvemos as lembranças do passado e questionamos sobre as várias possibilidades do futuro. Com as nossas empresas também é assim. Revemos seus conceitos, planejamos seus passos, redefinindo suas metas com base nos erros e acertos ao longo da sua história e nos esforçamos, ao máximo, para levá-las ao sucesso.

No início da revista, as capas da DiverCidades traziam artistas da mídia nacional com entrevistas que agregavam valor à marca, como Luiza Brunet, Luigi Baricelli, Flávia Alessandra e a atriz mirim, que despontava em 2005, Bruna Marquezine

Com a Revista DiverCidades não foi diferente. Sua trajetória foi composta de altos e baixos, que me renderam aprendizado valioso em um mercado local até então, sem referências, onde muitas vezes decisões importantes eram tomadas com base no “achismo”. O que exigiu sempre uma boa dose de sensibilidade para perceber o que funcionava ou não, para acertar na próxima chance. MACAÉ OFFSHORE, O PONTO DE PARTIDA Em junho de 2003, o mercado de petróleo e gás do Brasil estava em plena ebulição, culminando no sucesso da III Edição da Feira Brasil Offshore em Macaé, com a inauguração do Centro de Convenções. Neste cenário, a revista Macaé Offshore, criada por mim em 1999, se firmava, em apenas 4 anos de vida, como uma das mais influentes publicações de petróleo no país, sendo editada aqui mesmo em Macaé, a Capital Nacional do Petróleo. Diante do sucesso da Macaé Offshore, apareceram algumas oportunidades de negócios que acabei aproveitando, com a intenção de prosperar. Assim, no início do ano de 2004, abri a Editora Macaé Offshore, em sociedade com meus amigos Alexandre Calomeni e Bruno Bancovsky. Como primeiro desafio do novo empreendimento, tivemos que gerenciar uma grande demanda por parte de empresas do comércio e serviços locais que queriam anunciar na Macaé Offshore, para atingir o público onde a publicação tinha grande penetração: as empresas offshore e a Petrobras. O que no primeiro momento nos acarretou um problema, acabou se transformando em uma nova possibilidade de empreender. O mercado de óleo e gás era muito seleto e não via com bons olhos uma publicação de cunho técnico e empresarial ter anúncios de empresas do varejo local. 30 •

NASCE A REVISTA DIVERCIDADES Diante desse impasse, percebemos uma ótima oportunidade para expandir os negócios e atender à demanda do comércio local. Em tempo recorde, menos de 6 meses, montamos uma equipe comercial e de jornalistas para produzir as matérias e vender os anúncios. A Revista ganhou o nome DiverCidades com o “C” no lugar do “S” como o diferencial da marca, fazendo referência à diversidade das cidades da nossa região, que já tinha no seu plano de negócios a possibilidade de expansão, levar a marca para as cidades vizinhas. No final de agosto de 2004, com uma festa memorável num galpão offshore abandonado no bairro Novo Cavaleiros, foi lançada a primeira edição da Revista DiverCidades. O modelo e ator macaense Rafael Calomeni, que despontava no cenário nacional da época, ilustrava a nossa primeira capa. www.divercidades.com


Tânia Schueler e Kelvin Carvalho, irreverência e descontração no lançamento da primeira edição da revista, em 2004

Marlene e Júlio Ribeiro, da Modus Vivendi. Representantes do comércio macaense prestigiaram a festa da Revista e interagiram com diversos elementos na performance criada por Aldebaran Bastos

cação não resistiu a uma das várias crises econômicas vividas por nosso país, que impactou o comércio local e refletiu diretamente na sua produção no início de 2008.

As edições de Natal marcaram a etapa de transição da revista. No fim de ano de 2011, a edição de Verão apresentava a nova logomarca da revista, que é usada até hoje

O evento foi um sucesso e marcou época com uma performance criada por Aldebaran Bastos, na qual os convidados, representantes da classe empresarial e da sociedade macaense, eram fotografados interagindo com vários objetos em um tablado, ilustrado com a logomarca da Revista. Neste início, a publicação era bimestral e trazia sempre uma entrevista exclusiva com personalidades da mídia nacional figurando na capa. A estratégia tinha o objetivo de agregar valor à marca junto ao público da cidade. Foram capas: Luiza Brunet, Maitê Proença, Luigi Baricelli, Dú Moscovis, Camila Pitanga, Flávia Alessandra, Mônica Martelli, etc. Entre eles, a pequenina e talentosa Bruna Marquezine, que se destacava no seu primeiro papel em novela da Rede Globo. Em uma entrevista exclusiva para a DiverCidades, feita no Projac, no Rio de Janeiro, a então atriz mirim de apenas 10 anos posou para uma sessão de fotos, também exclusivas, para a capa da Revista em outubro de 2005. CRISES DO MERCADO E MODO DE SOBREVIVÊNCIA De setembro de 2004 a novembro de 2007, a Revista fez parte da vida dos macaenses e, a cada dois meses, já encantava seus leitores com um conteúdo local diferenciado. Mas, infelizmente, a publi-

Contra números, não existem argumentos. Com poucos anunciantes e diante de mais uma crise, a DiverCidades só não acabou de vez porque eu acreditava no produto e no seu diferencial de mercado. Por isso, me desdobrava para lançar a cada fim de ano, entre 2008 e 2010, uma edição especial de Natal, período em que o comércio normalmente investe mais para aumentar as vendas. Esta nova proposta trazia na capa motivos natalinos que faziam alusão ao período do lançamento da Revista. Nesta época, conseguimos conquistar alguns novos clientes e parceiros que acreditaram na proposta, como Flavinho e Andrezza da Immense/Divine que, juntamente com Bibito e Priscila da Dress to, continuam até hoje como anunciantes. Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio fundamental de vocês nesta caminhada. Foi uma fase de transição importantíssima para a continuidade da Revista. VOO SOLO E NOVO FORMATO No início de 2011, a sociedade da Editora Macaé Offshore foi desfeita de forma amigável e coube a mim, na partilha entre os sócios, ficar com a marca DiverCidades e o desafio de recolocar a revista no mercado. Pensando em novas possibilidades e partindo da boa aceitação comercial das edições de Natal, pensei: “Por que não atrelar às edições as principais datas comemorativas?”. Para testar esta ideia, em julho de 2011, lancei a edição do Dia dos Pais. A proposta foi muito bem recebida e atestada na edição de Fim de Ano e de Verão do mesmo ano, com a matéria de capa sobre a prática do kitesurfe em Macaé. Na capa, a foto de um belo pôr do sol na Praia dos Cavaleiros, prenunciava uma nova fase de maior identificação com a cidade. LUGAR DE DESTAQUE PARA OS MACAENSES Diante do bom retorno da experiência de 2011, era hora de dar um passo mais audacioso e necessário para levar a Revista a um lugar de destaque na cidade. Reconquistando, definitivamente, o coração dos macaenses e a confiança dos anunciantes, imprescindíveis para o sucesso da iniciativa. Para isso, me associei a uma comprometida equipe de profissionais. Dentre eles, a amiga e parceira Luciene Rangel, macaense, jornalista bem articulada e muito conhecida na cidade. Todos acreditávamos na nova proposta da DiverCidades, que viria revolucionar e ditar moda no mercado editorial na cidade. Em abril de 2012, na academia Âmbar de dança, lançávamos a edição especial do Dia das Mães, com a bela macaense Michele Monteiro, fotografada por Ana Nogueira, para ilustrar a matéria de capa sobre fotografias de gestantes. • 31


HISTÓRIA DA REVISTA

Com este apelo e o significativo aumento da tiragem da revista, passando de 5 para 7 mil exemplares, reforçamos a distribuição para atender um a público selecionado de Macaé. Salões de beleza, clínicas de estética, os principais restaurantes e os próprios anunciantes formaram uma rede de distribuição consistente, fazendo com que a publicação conquistasse o leitor, falando de assuntos atuais e relevantes para a família macaense, com referência local, como: decoração, saúde, comportamento, esporte e vários outros. INOVAR PARA MELHORAR Para acompanhar a evolução da comunicação e dar um maior dinamismo no processo de divulgação da informação, em abril de 2013, lancei o portal de notícias www.divercidades.com com uma interface leve e de fácil leitura, oferecendo a Macaé um novo meio de divulgação de conteúdo relevante, de qualidade e com referência para quem vive e trabalha na cidade. O portal tem, no suporte da mídia social do Facebook/grupodivercidades, um canal de integração com os leitores da revista e também para os moradores de Macaé. Mantendo a mesma linha editorial da Revista, de uma forma positiva, que procura retratar o que a cidade tem de melhor, se baseando nas histórias e experiências de vida das pessoas.

A partir de 2012, as pessoas e as famílias de Macaé passaram a estampar as capas temáticas da revista

PESQUISA PARA COMEMORAR

A equipe de colaboradores da revista no coquetel de lançamento da edição de Fim de Ano 2013. Da esquerda para a direita: Luciene Rangel, Juliana Carvalho, Bárbara e Gianini Coelho, Ana Nogueira, Alice Cordeiro e Leila Pinho

Estava lançada uma nova fórmula de sucesso, que poderia ser copiada por qualquer um, por ser tão óbvia. Colocar os macaenses em destaque na capa da Revista acabou criando uma relação de empatia com a população, por ser a articipe da pesquisa de satisfaP ção do leitor da Revista DiverCidades. Acesse www.divercidades.com, responda o questionário e nos ajude a fazer uma publicação cada vez melhor para você.

Quem participar vai concorrer a um fim de semana no Ecoresort Serra Imperial, em São Pedro da Serra, com direito a acompanhante. 32 •

primeira publicação a fazer isso em Macaé. Entre 2012 e 2013, várias pessoas foram convidadas para ocupar este lugar tão nobre nas capas das nossas edições temáticas: Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Fim de Ano.

Para descobrir um pouco mais sobre a percepção do leitor sobre a DiverCidades, decidi inovar mais uma vez e fazer uma pesquisa de opinião pela internet para traçar novas metas e continuar fazendo uma publicação que tenha, cada vez mais, identidade com a cidade e com o seu público. Para estimular a participação do público leitor, resolvi sortear um pacote de fim de semana no Ecoresort Serra Imperial, em São Pedro da Serra. Para participar, as pessoas devem acessar o site www.divercidades.com, preencher seus dados para concorrer, responder a pesquisa de opinião e externar sugestões para que a gente possa fazer um produto de melhor qualidade e que represente os anseios dos nossos leitores. Conto com a colaboração de todos vocês para que, juntos, possamos fazer da DiverCidades a nossa revista de variedades de Macaé. Que venham mais 10, 20 ou quantos anos forem preciso para mostrar as belezas e a grandeza desta cidade e de seus habitantes. www.divercidades.com


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ESPORTE Com o esporte, a criança amadurece, aprende com as derrotas e exerce o autocontrole

TATAME TAMBÉM É LUGAR DE CRIANÇA Prática do jiu-jítsu auxilia as famílias macaenses a manter o corpo e a mente da criançada em plena forma Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

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asta ouvir palavras como luta, força, músculos que o jiu-jítsu logo se mostra catedrático em nossa mente. Este preconceito, aliás, está, finalmente, caindo por terra. Na verdade, ao pé da letra, a palavra jiu-jítsu significa arte suave, e este esporte de conquista individual tem ajudado pais a desenvolver a mente e o corpo de seus filhos. Experimentar e compreender valores essenciais como foco, persistência, cooperação, respeito e disciplina norteiam qualquer arte marcial, transformando mentes e corações, criando meninos e meninas com caráter. Por conta disso, o esporte está fazendo sucesso e os tatames têm ficado repleto de crianças. “Engana-se quem pensa que a prática do jiu-jítsu fomenta a briga. Pelo contrário, a estrutura familiar e a índole do indivíduo definem a tendência à violência e não a prática da arte marcial. O jiu-jítsu surgiu dos monges que, por sua religião, não podiam agredir o adversário, eles o preservavam, não machuca34 •

vam”, ensina Fábio Ernesto de Oliveira Nobre, da Academia Gracie Renato Ferro, de Macaé. E Fábio sabe o que diz. O jiu-jítsu, apesar de ser um esporte de contato, não é contundente, nem tampouco impactante. Não tem socos nem chute. Possui três princípios básicos, que são a técnica, a alavanca e a base. Quando um atleta não aguenta a força do adversário, bate no tatame e a luta termina. “O esporte cresceu de forma desordenada e a divulgação foi depreciativa, infelizmente”, continua. O professor atende cerca de 15 a 20 crianças por turma. A criançada, de 5 a 12 anos é dividida por idade e três professores ficam responsáveis por cada grupo. “Descobrimos que, assim, os mais novos seguem os exemplos dos mais velhos, tanto com relação à técnica quanto disciplina. E nas aulas eles não lutam, usamos jogos e brincadeiras. Quando alguns pais chegam aqui querendo colocar o filho no jiu-jítsu para se defenderem do bullying que sofrem

na escola, explico que não levamos o jiu-jítsu para fora da academia. Aqui, os alunos aprendem a se defender de outra forma, com atitude, construção de valores e fortalecimento emocional”, encerra. O engenheiro e empresário Guilherme Jordan concorda com os preceitos passados pela academia Gracie. Praticante dessa arte marcial desde os 4 anos de idade, ele leva o pequeno Ethan, de 5 anos e Zion, de 9, para treinar toda terça e quinta. “Meu pai era faixa preta de judô e jiu-jítsu, e tínhamos uma academia dentro de casa onde eu e meus irmãos treinávamos todos os dias. O esporte extravasa energia e auxilia no controle emocional da criança. O Fábio tem uma relação muito boa com as crianças, passa disciplina de forma leve, suave”, explica. Como um esporte de contato, o jiu-jítsu, quando praticado em academias certificadas, oferece um ambiente desafiador, porém seguro. Ali, a criança amadurece, aprende com as derrotas, exerciwww.divercidades.com


Fábio Ernesto de Oliveira Nobre (de barba, ao centro) recebe alunos de 5 a 12 anos e também adultos

Há mais de 16 anos em Macaé, o mestre Rolando Toro é reconhecido pela disciplina e regras rígidas no seu tatame

ta a paciência e o autocontrole. E o que é aprendido no tatame volta, positivamente, para a sala de aula da escola e para dentro de casa, no convívio familiar. POETA DOS TATAMES “O guerreiro é o homem que ama e não foge do amor. Tem o dom da transformação e por onde passa deixa sua marca nos corações. Sua marca é a sua integridade e doçura, sua energia e força, sua ética humana”. Depois de ler um trecho do livro “Um homem um guerreiro”, do poeta Rolando Toro Acuña, quase não dá para acreditar que sua inspiração se transforma em expiração em cima do tatame. Com mais de 44 anos de artes marciais, entre elas o jiu-jítsu, o chileno mora há mais de 16 anos em Macaé e tem sua academia de artes marciais no Bairro da Glória. Lá, o mestre impõe regras rígidas. “A disciplina dentro do tatame é de minha responsabilidade. Vejo lá fora crianças impondo seus desejos aos pais, que se culpam pelo pouco tempo que passam com seus filhos. Aqui, eu dou o limite. E os pais não podem opinar dentro do tatame. Os telefones celulares também não podem entrar. Meus alunos devem aprender a se desligar do mundo externo. O que conta, na hora da aula, é o momento presente. Às vezes, me pergun• 35


Márcio Bittencourt com os filhos Diogo, Tiago, Letícia e Gabriela. Família unida nas artes marciais

danças, entre elas, a perda de peso e maior concentração. “Atividade física é saúde. Como cardiologista, posso afirmar que a doença do futuro será a obesidade. Hoje, vemos quase todas as crianças vidradas nos joguinhos de celular e videogames. Precisamos prestar atenção a isso. Ao escolher o jiu -jítsu, é preciso ter cautela e optar uma boa academia e um bom mestre. As artes marciais estimulam os hábitos saudáveis, afastam os adolescentes das drogas e auxilia a superar os obstáculos da vida”, comenta.

Guilherme Jordan pratica o jiu-jítsu desde os 4 anos e estimula os filhos Ethan e Zion a seguirem os mesmos passos

tam o que me faz ter vitalidade, saúde. Respondo que a maioria das pessoas vive no futuro e no passado, prevendo acontecimentos e se martirizando por coisas que fizeram. No tatame, durante a luta, vivemos o aqui e o agora, senão somos derrotados. Na vida é a mesma coisa, o que importa é sua respiração, sua técnica, seu suor... o presente!”, filosofa. Rolando Toro considera o jiu-jítsu mais do que um esporte. Ele é formador de caráter e da estrutura psicológica. Utiliza uma metodologia específica para cada grupo de aluno que possui. As crianças, por exemplo, contam com o lúdico durante as aulas. “Atualmente, tenho visto crianças com pouca expressividade, que não podem gritar alto, tratados quase como bibelôs. Os 10 minutos iniciais da minha aula são livres, dedicados a eles, a bagunça é liberada!”, explica Rolando, que não perde a turma de vista, para protegê-los de alguma farra mais perigosa. O mestre ainda investe em muitas histórias – até chinês a criançada se atreve a falar! – jogos e canções. Segundo ele, a fantasia é essencial ao mundo infantil, pois é através dela que os pequenos exercitam o cérebro e aprendem a ter criatividade no futuro. “Crianças são como plantas, quando menos se espera 36 •

Para quem pretende fazer jiu-jítsu, é importante saber que a arte não tem limite de idade: o único pré-requisito é não levar o esporte para as ruas. Os benefícios para a pessoa são muitos, tanto no plano físico como no psicológico. Exige que haja muita concentração no oponente e respostas rápidas do corpo, além do espírito de competitividade e superação.

Leandro Santana com os filhos Matheus e Miguel, que começou com 3 anos ao ver o irmão mais velho lutar

elas desabrocham. Durante a entrega de faixas no jiu-jítsu eu sempre pergunto a eles: sou eu quem estou te dando esta faixa ou você que a conquistou?”, finaliza. Há dois anos, o cardiologista Márcio Soares Bittencourt decidiu investir na saúde de sua família. Ele e seus quatro filhos, Letícia, Gabriela, Diogo e Tiago são alunos de Rolando. De lá para cá, o pai percebeu várias mu-

O engenheiro civil Leandro Abi-Samara Santana e sua esposa Carla Larangeira consideram a prática de esportes essencial para as crianças. Pais de Matheus, de 9 anos, e Miguel, de 5, escolheram a academia Rolando Toro para os meninos iniciarem na arte do jiu-jítsu. “Miguel começou com 3 aninhos e Matheus com 5. O mais novo, inclusive, começou por causa do mais velho. Como eu ou a mãe tínhamos que levar o Matheus e não havia com quem deixar o Miguel, ele acabava por ir ‘assistir’ às aulas. No início ficou tímido, no colo, mas com o tempo começou a brincar na área externa do tatame, depois começou a querer imitar o que www.divercidades.com


se passava no treinamento e por fim, o próprio professor Rolando o convidou pra entrar e fazer a aula. Continua até hoje. Por conta do esporte, vejo meus filhos saudáveis, sociáveis e com ótimo desenvolvimento, tanto nos reflexos como na coordenação motora. Como estamos vivendo uma era tecnológica, transformamos o comportamento estático de ficar jogando videogame, vendo televisão, entre outros, em um comportamento dinâmico, onde há movimento do corpo”, conta Leandro. A ORIGEM O jiu-jítsu exige bastante do corpo como um todo. Especula-se que essa arte tenha surgido na Índia há muitos séculos. Segundo os antigos, os monges budistas usavam essa técnica para se proteger e mobilizar os saqueadores que, na época, eram muito presentes. Depois da Índia, o jiu-jítsu foi pra China e, em seguida, para o Japão. Do Japão, a arte marcial veio para o Brasil, no ano de 1914, através do lutador Mitsuyo Maeda. BENEFÍCIOS FÍSICOS O esporte é uma luta de respostas rápidas e, por isso, sobrecarrega muito o sistema anaeróbico e exige tensão constante sobre os músculos. O sistema cardiovascular deve estar 100% preparado para atender às solicitações das

“explosões” desencadeadas por movimentos rápidos. O gasto calórico de um praticante com alguma experiência é de, aproximadamente, 750 Kcal/h. Em modo mais avançado, pode-se perder até 1.500 Kcal por aula. É comum alunos novatos terem uma perda de peso rápida em curto espaço de tempo. Essa perda de peso pode ser considerada em transformação de tecido adiposo em massa muscular, adaptando o corpo aos movimentos necessários.

como perdidas podem ter todo o cenário revertido pelo descontrole emocional dos lutadores. Outro ponto importante são os reflexos aprimorados. Além da concentração ao oponente, é necessário ter resposta rápida da mente e do corpo. Assim, a ligação entre o cérebro e os músculos deve ser ágil. Bons lutadores conseguem reflexos na casa de milésimos de segundos. PARA AS MENINAS TAMBÉM!

O jiu-jítsu é como um jogo de xadrez, em que pequenos movimentos e algumas jogadas podem definir a vitória ou a derrota.

Uma luta antes tão masculinizada vem se tornando desejada também pelas meninas. Os motivos vão desde perda de peso à melhoria no condicionamento físico e mental. Com todos os benefícios que um esporte completo traz, o jiu-jítsu ainda possui características específicas, dificilmente encontradas em um único esporte. As mulheres aprendem com mais facilidade, já que são mais flexíveis por natureza. Por ter grande exigência anaeróbia e ser muito isométrico, o jiu-jítsu faz com que a mulher desenvolva toda a sua força.

Por ser uma luta de contato constante, o lutador deve estar sempre concentrado aos movimentos do adversário. É necessário manter o controle durante as lutas, evitando o desequilíbrio emocional a todo custo. Muitas lutas dadas

Estudos mostram que as meninas podem chegar a ter a força aumentada em até quatro vezes, e inclusive, ganhar massa muscular, o que diminui a possibilidade de ocorrência de celulite, estrias, gordura localizada e varizes.

O sistema circulatório é o maior beneficiado, uma vez que tem trabalho dobrado para oxigenar áreas em sobrecarga. O ventríloquo esquerdo se fortalece, pois tem trabalho duplicado para administrar o fluxo sanguíneo exigido. BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS

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Stock

SAÚDE

As alergias podem ocorrer em qualquer idade, mas têm maior frequência no início da infância

ALERGIA EM CRIANÇAS

Sintomas, o que causa e como evitar essa inimiga invisível Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

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las aparecem do nada. Quando menos se espera, umas manchinhas vermelhas pelo corpo de seu filho fazem você correr com ele para o pediatra. Espirros, coriza, febre, dor de barriga, inchaços pelo corpo. São vários os sintomas de um mal presente em quase todas as famílias brasileiras. Quem nunca levou um filho de madrugada até a emergência hospitalar por conta dessa inimiga invisível, que atire a primeira pedra. A alergia é uma reação de hipersensibilidade a uma substância, geralmente, inofensiva. É uma reação imune do organismo, ao entrar em contato com alguma substância irreconhecível. E existe uma série de substâncias, chamadas de alérgenos, que podem incomodar os pequenos. Dentre os mais comuns, encontramos pólen, pelo de animal, pó caseiro, penas, ácaros, substâncias químicas e vários alimentos. Algumas aler38 •

gias causam, principalmente, sintomas respiratórios, outras podem gerar sintomas diversos como fadiga, febre, dor de cabeça, diarreia e vômito. Determinadas geneticamente, as alergias têm tendência hereditária. Quando o pai ou a mãe tem alergia, a chance de ocorrência nos filhos é de 40%. Se ambos são alérgicos, essa possibilidade é dobrada. “Existem dois tipos de imunidade, a celular e a humoral, onde participam células e anticorpos. Em toda gestação, para criar condições do feto crescer e se desenvolver, o útero materno desenvolve um ambiente propício para um pós-natal com futuras incidências alérgicas. Isso quer dizer que já nascemos com uma propensão a desenvolvê-las, mesmo não tendo histórico familiar”, explica o médico imunologista Rossy Moreira Bastos Júnior. Pesquisas mundiais demonstram um

aumento na incidência de alergias ao longo dos anos. O estudo multicêntrico ISAAC (International Study of Asthma and Allergy in Childhood) revelou níveis elevados destas doenças em diversos países. No Brasil, há indicativos de que 20% das crianças podem sofrer de asma em determinadas cidades, como Recife, Belém e Porto Alegre. Já em relação à rinite, estudos evidenciam que cerca de 25 a 30% da população urbana sofre desta doença. A culpa das altas taxas pode ser atribuída aos novos hábitos de vida da pós-modernidade, como ambientes fechados com ar condicionado e pouco ensolarados. Outro fator seria o nível elevado de poluentes, que facilitam a sensibilização alergênica, além de funcionarem como irritantes e desencadeantes dos sintomas. “O estilo de vida que enfrentamos nas grandes cidades é um desencadeawww.divercidades.com


Flávio Cordeiro com a filha, ao meio, e as sobrinhas na piscina do Tênis Clube, onde costuma fazer sauna

Segundo o imunologista Rossy Bastos, o estilo de vida atual das grandes cidades é um desencadeador forte das alergias

dor forte das alergias. Hoje, a criança ainda bebê fica na creche em vez de ficar em casa. Os ambientes são quase sempre fechados com uso de ar-condicionado e o número de ácaros e outros alérgenos se proliferam com mais rapidez. A casa, por sua vez, permanece o dia inteiro fechada, sem ventilação nem entrada de luz solar. Os produtos de limpeza utilizados atualmente são repletos de químicas nocivas, alergênicas e cancerígenas, que danificam nosso DNA, assim como os vasilhames de plástico onde conservamos nossa comida na geladeira ou que levamos para o trabalho. Nossa alimentação é baseada em macromoléculas, aditivos alimenta-

Joziane conseguiu amenizar a alergia do filho Tiago com algumas medidas de precaução

res, transgênicos... tudo isso aliado ao estresse e correria de nossa rotina diária”, complementa Rossy. Os produtos de higiene pessoal também são um capítulo à parte. Ainda segundo o médico, os chamados antibacterianos são utilizados pelas mães de forma exagerada e indiscriminada. É que, na realidade, todos contêm substâncias muito fortes em sua composição, e o feitiço acaba virando contra o feiticeiro. O pequeno Tiago Silva Colonese tem sete anos e sofria com crises de bronquite por conta da alergia respira-

tória que desenvolveu. O teste de alergia indicou que seu problema era com os famosos ácaros. Sua mãe, Joziane Letícia Colonese, investiu em capas protetoras de colchão e travesseiros, além de uma vacina em gotas que o menino toma diariamente. “Depois disso, Tiago parou de viver doentinho, a qualidade de vida dele melhorou muito”, explica Joziane. É o que explica a empresária e farmacêutica Ana Cristina de Lacerda Gama Soares, proprietária de uma loja especializada em produtos hipoalergênicos e de combate às alergias em geral. “Quando os clientes compram o pro-

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Pelo de animal, ácaros e diversos tipos de alimentos são alguns dos alérgenos mais comuns

duto pela primeira vez, descobrem que a melhora é muito grande e não param mais de usar. Vendo muito protetores de colchão e travesseiro contra ácaros e a solução acaricida ADF”, completa Ana Cristina. A fisioterapeuta Georgia Quinteiro e suas duas filhas - Clara, de 13 anos e Letícia, de 11 - sabem como alguns produtos podem mudar a vida daqueles que sofrem com algum tipo de alergia. “A Clara, desde bebê, apresenta sintomas alérgicos, começou com a intolerância à lactose e depois com as crises de bronquiolite. Uma médica me indicou a compra dos protetores de travesseiro e de colchão, além do spray antiácaro. Depois disso, as crises melhoraram muito”, reitera Georgia. QUANDO COMEÇAM? As alergias podem ocorrer em qualquer idade. Entretanto, é mais frequente aparecerem no início da infância. Por exemplo, nas crianças abaixo de 3 anos, como o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, alguns estímulos mais agressivos podem iniciar um quadro alérgico em pacientes geneticamente predispostos. Seria o caso de alergias a alimentos introduzidos precocemente, por exemplo. “Neste caso, à medida que o sistema digestivo amadurece, a alergia pode ser naturalmente eliminada. As crianças costumam superar alergias ao leite, aos 40 •

Ana Cristina, dona de loja especializada em produtos hipoalergênicos, afirma que vende muito os protetores de colchão e de travesseiros contra ácaros

ovos e ao trigo a partir dos 6 anos de idade, mas as alergias ao amendoim, castanha, peixe e frutos do mar, costumam durar toda a vida”, completa o imunologista. COMO DESCOBRIR? Existem dois métodos para diagnosticar as alergias: o mais usado é o teste “in vivo” (testes cutâneos), realizado na pele do paciente, usando extratos dos alérgenos suspeitos e observando-se a reação desenvolvida na pele. O segundo método é chamado “in vitro”, pois são exames laboratoriais realizados com o soro do paciente. Neste método há várias técnicas que procuram demonstrar a presença do anticorpo da alergia (IgE) específico para determinada substância. COMO EVITAR? Contra a genética não podemos lutar. Se a criança é alérgica, você pode tentar diminuir as sensibilizações, ou seja, manter hábitos de vida saudáveis para evitar ambientes com carga exagerada de alérgenos e o contato precoce com alimentos potencialmente alergênicos. “Para vencer essa batalha, precisamos retornar os hábitos antigos e saudáveis. O primeiro deles é, sem dúvida, o aleitamento materno e uma correta introdução dos alimentos ao lactente, seguindo um cronograma correto. Para a limpeza diária, utilizar o pano úmido somente com água nos ambientes, por

exemplo. As casas devem estar sempre ventiladas, arejadas e com incidência de luz solar. A exposição diária ao sol é muito importante também, pois força o organismo a produzir vitamina D, que é imunomoduladora. Existem alguns aspiradores de pó que possuem um filtro que retém os ácaros, e também é interessante adquirir protetores de colchão e de travesseiros. Em algumas casas especializadas, podemos encontrar produtos naturais contendo plantas com atividade microbicidas, como o limoneno”, complementa o imunologista. Outras dicas podem ser importantes para evitar as crises alérgicas: procurar usar alimentos orgânicos, prestar atenção aos rótulos de alguns produtos para não comprar nada que seja transgênico, praticar atividade física regularmente, evitar tomar muitos banhos com lavagem de cabeça com shampoo e muito sabonete, não utilizar temperos prontos, buscar sempre por produtos hipoalergênicos, com pouco cheiro. E na hora da faxina, usar luvas e outras proteções para as mãos e, em alguns casos, para o rosto. Quando a prevenção não consegue ser eficaz, é importante procurar o médico imunologista ou pediatra, que atuarão indicando tratamentos que possam diminuir ou atenuar as crises, evitando suas complicações. “O uso do corticóide é o melhor anti-inflamatório que existe. Mas deve www.divercidades.com


nasal, infecção de vias aéreas superiores e chiado no peito. Na pele, as alergias aparecem como dermatites ou eczemas, caracterizadas por vermelhidão, descamação e coceira, que podem levar à lesão da pele pelas escoriações, complicando com processos infecciosos. Também são comuns os quadros de urticária, quando ocorre coceira intensa com placas vermelhas pelo corpo e, às vezes, inchaços localizados e deformantes. Uma causa comum nestes casos é a sensibilidade a medicamentos como anti-inflamatórios. A alergia alimentar pode manifestar-se com sintomas digestivos, como vômitos, diarreia e má absorção intestinal, além de quadros cutâneos como eczema e urticária. Para Georgia, os produtos hipoalergênicos melhoraram a qualidade de vida de sua filha Clara, que é alérgica

ser utilizado conforme indicação médica. Os pais que medicam seus filhos por conta própria, podem piorar o quadro. Anti-istamínicos, imunomoduladores, medicamentos tópicos e até fitoterápicos são bem usados hoje em dia”, complementa Rossy.

TIPOS DE ALERGIA Por ser uma cidade quente e úmida, Macaé tem muita incidência de casos envolvendo alergias respiratórias. Dentre os sintomas estão coriza frequente, tosse resistente ao tratamento, congestão

O quadro mais temível é a anafilaxia, que pode ocorrer em decorrência de alergias a alimentos, remédios e ferroadas de certos insetos como formigas e abelhas. Ocorre uma reação sistêmica com comprometimento da pele, sistema respiratório e cardiovascular que, se não for tratada com rapidez, pode levar o paciente à morte.

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COMPORTAMENTO

VIAJAR PARA APRENDER

Vítor fez o intercâmbio para São Francisco (EUA), em janeiro deste ano

eu não queria voltar porque fiz muitos amigos”, recorda.

No segundo intercâmbio, Louise foi para Malta, país que fica próximo à Itália

A jovem adorou a experiência. “A minha paixão é língua estrangeira. Quero fazer alguma coisa que envolva isso, como viajar e conhecer novas culturas. Eu curti essa vida no exterior e de aprender línguas novas”, fala Louise.

Intercâmbio encanta os jovens estudantes de Macaé, que viajam pelo mundo para ganhar fluência na língua e acabam amadurecendo

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onhecer novas culturas, fazer amigos de nações diferentes, aprimorar a fluência no idioma e abrir a mente e o coração para o aprendizado de viver por um tempo longe da proteção dos pais. Quem já fez intercâmbio, na fase da adolescência, aposta nessa experiência como forma de amadurecer e vivenciar momentos incríveis. Três adolescentes de Macaé abriram a melhor parte de seus diários de bordo e contaram tudo sobre o intercâmbio, para a DiverCidades. 44 •

Por: Leila Pinho • Fotos: arquivo pessoal

Louise Cádimo Fontainha tem apenas 14 anos e já fez intercâmbio duas vezes. Ela viajou para a Inglaterra, em janeiro deste ano e, em junho, foi para Malta, país localizado no sul do continente europeu, bem próximo à Itália. Como Louise estuda no Brasil o inglês americano, quando viajou pela primeira vez, o objetivo era ter contato com o inglês britânico. O dia da partida para a Inglaterra não foi muito fácil. “No avião, eu pensava que ia ficar um mês e meio longe da minha família. Já no intercâmbio em Malta,

A mãe dela, Ister da Silva Cádimo, incentiva a filha. “Desde cedo, ela manifestava o desejo de fazer algo relacionado a línguas. Acho ótimo porque quem fala muitos idiomas tem mais possibilidades de trabalho”, fala Ister. Por causa do envolvimento de Louise, ela, o pai e a mãe fazem francês juntos. Já Daniella Gomes Barbalho, 18 anos, escolheu os Estados Unidos como destino. Ela ficou dois meses no estado da Califórnia, no início deste ano, e se hospedou em casa de família, em Santa Bárbara. Além de estudar inglês, ela fez curso intensivo para melhorar a escrita acadêmica, muito similar à disciplina de redação no Brasil. “Eu recomendo o intercâmbio porque faz a gente amadurecer. Aprendi a lidar com as minhas próprias decisões e absorvi culturas diferentes. Se você não ficar fechado na sua cultura, vai conhecer muitas coisas”, opina Daniella. Para o pai dela, Dario Augusto Barbalho Silva, a jovem cresceu ao assumir mais responsabilidades. “Ela teve que dividir o quarto com a colega, usar bem o dinheiro, administrar o tempo e se cuidar. Isso é importante para ela evoluir e saber o valor das coisas”, ressalta Dario. www.divercidades.com


Para Daniella, o passeio nas montanhas que cercam Santa Bárbara (EUA) foi o dia mais marcante

Entre as lembranças mais marcantes da viagem, está o passeio nas montanhas e a ligação afetiva com a mãe americana que a recebeu em sua casa. “Era domingo e eu estava com muita saudade de casa. Então, a minha hostmom Dawn (mãe americana que a acolheu) me levou junto com a minha colega de quarto para um passeio nas montanhas ao redor de Santa Bárbara.

Foi o que eu mais gostei de fazer. Vi o pôr do sol de lá. Nesse dia, a Dawn pagou o almoço pra gente e ela não precisava fazer isso porque não está incluso no programa. Tenho contato com ela até hoje”, relata Daniella, com carinho. Para Vítor Hugo Carvalho Nogueira, de 17 anos, tudo no intercâmbio surpreendeu positivamente. Ele também

viajou para a Califórnia, em janeiro deste ano e ficou em São Francisco. Vítor dividiu quarto com um colega em uma residência estudantil, onde ficavam hospedados estudantes a partir de 17 anos. “O curso de inglês lá é diferente do Brasil porque a gente convive com a língua o tempo todo. Acho isso legal porque força a gente a falar. Eu já tinha

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Nos Estados Unidos, Vítor fez vários amigos de nacionalidades diferentes

Louise visitou, junto com os amigos do intercâmbio, a London Eye (espécie de roda gigante que fica em Londres, na Inglaterra)

uma base boa aqui, mas o intercâmbio me ajudou a melhorar a fluência”, reflete o jovem.

pra casa eu fiz as contas para não esquecer. Pelos meus cálculos, conversei com pessoas de 21 nacionalidades diferentes. Fiz amigos da Alemanha, dos Estados Unidos, do Brasil também e de muitos outros lugares”, diz Vítor.

O senso de responsabilidade para ele também bateu mais forte no exterior. O rapaz criou a sua própria rotina e teve de cuidar melhor dos horários e do dinheiro. Algumas pequenas dificuldades ajudaram Vítor a desenvolver. “No primeiro dia de aula, eu me perdi. Peguei o ônibus errado e fui parar num bairro perigoso. Mas o motorista me ajudou e consegui voltar. No fim, deu tudo certo”, conta. Ele relatou o episódio para os pais, com os quais se comunicava diariamente, apesar da dificuldade de conciliar os horários devido à diferença de 6 horas de fuso. Vítor fazia isso como forma de deixá-los mais tranquilos e seguros. O rapaz aproveitou bem os conselhos dos pais. “Procurei explicar pra ele ter sempre um plano B na cabeça. Porque se algo der errado, saberá como agir”, fala Moacir Coutinho Nogueira, pai de Vítor. O garoto não tem dúvidas sobre o melhor do intercâmbio. “As pessoas. Conheci muita gente na residência estudantil, mais até do que na escola”, afirma. AMIZADES E MÚLTIPLAS BANDEIRAS Se o intercâmbio tivesse uma lista das 10 melhores coisas, certamente, fazer novas amizades estaria nos primeiros tópicos na opinião de Vítor, Daniella e Louise. “No avião, voltando 46 •

“É incrível como, em pouco tempo, a gente se identifica com pessoas de lugares tão diferentes. Em três semanas, parece que a gente conhece aquela pessoa há muito tempo. Comecei agora a fazer russo porque fiz muitos amigos da Rússia. Eles me ensinaram o básico da língua e quero aprender mais”, comenta Louise. “Pra mim, a rotina era não ter rotina. Toda semana, chegava gente de outros países. Então, toda semana tinha amigos novos. Uma semana nunca era igual à outra. Fiz alguns amigos árabes e eu sou muito de abraçar. Mas, nesse caso, eu não pude nem beijar no rosto porque na cultura deles isso é como se fosse falta de respeito”, ressalta Daniella. OS PAIS E O PLANEJAMENTO Segundo a gerente regional da EF (Education First), do Estado Rio de Janeiro, Ana Paula Castro, a empresa de educação internacional tem três tipos de intercâmbio voltados para adolescentes do Ensino Médio. Pelo programa high school, o jovem fica de 6 meses a 2 anos no país estudando as disciplinas tradicionais como matemática, física, biologia, etc. Já o curso de férias tem duas vertentes, uma é voltada para grupos de jovens de 13 a 17 anos que são acompanhados por guias e a outra é

para maiores de 15 anos, fechada individualmente, sem o acompanhamento de guias. Ana Paula explica que, mesmo no caso do programa sem o guia, há restrições de horário para sair, dormir, etc. “Os adolescentes têm liberdade, mas é limitada”, diz. A preocupação dos pais com a segurança dos filhos é normal. Por isso, Ana Paula uma indica aos responsáveis procurarem empresa com a qual se sintam seguros, fazer pesquisas sobre quanto tempo tem de mercado, pegar referências com clientes que já usaram os serviços e verificar se oferecem todo o suporte necessário para o bem-estar do adolescente no exterior. O aspecto psicológico e emocional dos pais também conta muito. Eles precisam ter certeza de que o filho está maduro o bastante para passar pela experiência. Por isso, é super importante o envolvimento deles com o planejamento da viagem. É recomendável fazer pesquisas sobre o destino com o filho, estimulá-lo a se preparar e passar confiança de que tudo vai dar certo. Para a gerente regional da EF, os jovens têm grande desenvolvimento pessoal depois de fazer o intercâmbio. “É uma experiência de vida, muito mais do que um curso de inglês. Eles gostam muito da liberdade. Ficar sem os pais, um tempo, faz eles perceberem que são capazes e isso é muito bacana”. Ana Luiza Viana Rocha Ribeiro, de 16 anos, está com o intercâmbio marwww.divercidades.com


Daniella guarda lembranças carinhosas de Dawn (de blusa branca), a mãe americana que a acolheu

cado para a cidade de Bournemouth, na Inglaterra, em janeiro de 2015. Ela também vai conhecer outros dois países europeus, junto com as amigas do colégio. A mãe de Ana, Luiana Viana Rocha Ribeiro, está segura de que tudo correrá bem. “Eu e meu marido estamos buscando informações sobre segurança e fazendo tudo para viabi-

Os pais de Ana Luíza estão atentos às questões de segurança para que tudo corra bem durante a viagem

lizar o intercâmbio. A Ana Luiza é muito segura e desenvolta, eu confio nela. Percebo que, dentro das limitações da idade, ela tem iniciativa em situações de novidade”, fala Luiana. Ana ainda não entrou, totalmente, no clima da viagem. Ela acredita que a expectativa vai aumentar

quando estiver mais próximo da data da partida. “Espero que a experiência seja positiva e enriquecedora para a minha formação. Fiz algumas pesquisas sobre onde vou ficar e já estou certa de uma coisa: vou fazer aula de jazz na escola de dança da cidade”, finaliza Ana.

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MATÉRIA DE CAPA

CAVALEIROS, A NOVA VIA DO COMÉRCIO EM MACAÉ Bairro vive boom de crescimento comercial e desponta como o destino de compras preferido por moradores do setor sul da cidade Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

O bairro visto da cobertura do Four Points, by Sheraton

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Segundo Mauro Pinho, atividades econômicas como oficinas de reparação são proibidas nos Cavaleiros

A Rua Joaquim da Silva Murteira, uma das mais movimentadas comercialmente, tem 13 empresas

e o programa é pegar um sol no fim de semana em Macaé, a Praia dos Cavaleiros, certamente, será uma das opções cogitadas. E se o desejo for sair para comer algo, na orla, não faltam bons restaurantes para isso. O lugar, que já é o destino natural para diversas atividades de lazer, tem se tornado também a rota preferencial de pessoas que precisam consumir produtos e serviços em Macaé e buscam alternativa fora do centro da cidade, cada vez mais congestionado. O comércio no bairro está crescendo de forma expressiva e

atraindo consumidores e empresários que veem a facilidade de acesso à localidade como um grande valor.

S “

A RUA JOAQUIM

MURTEIRA É MUITO MOVIMENTADA E, PARA MIM, ISSO É ÓTIMO. QUERO EXPANDIR SEM SAIR DAQUI”

LUCE JANE SOARES

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Não é pra menos. Situado em ponto estratégico de Macaé, o bairro faz fronteira com uma das principais vias da cidade (Rodovia Amaral Peixoto), próximo a outras importantes como a Linha Verde e a Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, perto do polo industrial do Parque de Tubos e também dos bairros do eixo sul que concentram a população de maior poder aquisitivo. Atualmente, há 446 estabelecimentos comerciais e de serviços nos Cavaleiros, de acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Fazenda, por intermédio do coordenador geral de posturas do município, Mauro Pinho. Os números revelam que, desde 1990, houve aumento considerável de abertura de novas empresas (veja quadro). Se, de 2000 a 2009, 199 estabelecimentos foram abertos, os números dos últimos 5 anos desta década impressionam pela rápida ascensão. Já são 171 novos negócios no bairro, 85% do que foi alcançado em toda a década passada. E os números de 2014 chamam ainda mais atenção. Este ano, está sendo o que já concentra o maior número de empresas abertas no local, já foram 38. Os atributos geográficos do local, suas potencialidades, entre outros fatores, despertaram o interesse dos empresários, cada vez mais atentos às mudanças na cidade e às necessidades

dos clientes.

POR QUE ELES ESCOLHERAM OS CAVALEIROS? Localização é um dos atributos mais importantes para quem deseja abrir um comércio e isso não é segredo para ninguém. Mas nem só da facilidade de acesso vive o negócio. Os administradores de estabelecimentos abertos no bairro estão de olho em muitas outras coisas. Luce Jane Soares escolheu o bairro para instalar sua loja de decoração, a Inova & Renova, porque acreditava ser aquela a localidade onde o seu público estava. “Já havia muitas lojas do segmento de decoração e lojas de planejados. Além disso, o acesso fácil aos bancos contou muito. Pra gente, o banco é imprescindível porque faz parte da rotina administrativa diária”, fala. A Rua Joaquim da Silva Murteira é uma das perpendiculares à Avenida Atlântica e se destaca nos Cavaleiros. Somente nesta via existem 13 estabelecimentos, entre comércio e serviço. “Essa rua é muito movimentada e, para mim, isso é ótimo. Quero expandir sem sair daqui”, afirma Luce Jane. www.divercidades.com


Érica Drumond, da loja AMIE (à direita), identificou que o público-alvo da marca está no eixo sul da cidade

Érica Rocha Drumond, proprietária da loja de roupas da AMIE, identificou no bairro o perfil do seu público-alvo. Segundo Érica, os clientes da loja são pessoas bem informadas sobre as tendências de moda e consumidores mais exigentes. “Enquanto no Centro um número muito maior de pessoas entra em uma loja, aqui entram 15. Mas é exatamente o público que eu quero atingir e grande parte das pessoas acaba levando alguma coisa pra casa”, conta. Ela atende muitos clientes moradores da região sul da cidade e também funcionários de empresas offshore.

O fácil acesso aos bancos é importante para o negócio de Luce Jane Soares, já que faz parte da rotina administrativa diária

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Kamilla (à esquerda) levou em conta muitas variáveis na escolha do local para instalar sua creche escola

Para Anderson Siqueira, da clínica Smile Center, estar de frente para o mar funciona como uma propaganda em tempo integral

O cirurgião-dentista Anderson Siqueira, da Smile Center, lembra que a empresa foi uma das primeiras da área de odontologia a prestar serviços nos Cavaleiros. A clínica nasceu em 2005 com a proposta de atender estrangeiros e trabalhadores da indústria de óleo e gás, além de outros clientes. Para receber os pacientes de outras nacionalidades, a clínica oferece atendimento bilíngue e serviço emergencial diferenciado. Anderson, que já havia definido abrir a empresa no bairro, naquela época, ficou ainda mais empolgado quando encontrou o imóvel onde está até hoje, de frente para o mar. “Quando escolhi esse lugar pensei no ponto. É exatamente onde eu queria ficar. Esse ponto é uma propaganda em tempo integral. Isso porque as pessoas passam aqui para caminhar, fazer atividades, ir à praia e não tem como não ver a minha marca”, diz o cirurgião-dentista. Ir aos Cavaleiros faz parte da rotina semanal de Márcia Hartog

É UM BAIRRO DE CLASSE SOCIAL ALTA, COM MUITOS CLIENTES QUE MORAM NA REGIÃO SUL” KAMILLA BERBAT FRANCO 52 •

Kamilla Henrique Berbat Franco, dona da Escola de Educação Infantil Geração Criança, analisou algumas variáveis antes de fazer a opção. “É um bairro de classe social alta, com muitos clientes que moram na região sul, que têm carência de serviços diferenciados, como o que eu ofereço. Por isso, acabei escolhendo abrir a escola aqui”, relata. O sócio-proprietário do Bella Donna, Erivelto Leite, pensou na comodidade das clientes quando abriu o salão, há 2 anos. Funcionar nos Cavaleiros significava, para elas, mais facilidade de estacionamento e proximidade com a residência ou o trabalho. Ele conta que, desde a inauguração, a demanda aumentou

muito. No início, havia dois profissionais e, atualmente, são nove cabeleireiros. Com o crescimento, a estrutura atual ficou pequena. “Estamos construindo um novo salão, na mesma rua, com quatro vezes mais espaço, aproximadamente. Pretendo oferecer outros serviços como pacote para noiva e estética corporal e facial”, fala Erivelto. O laboratório Bioanálise também se fixou nos Cavaleiros, em 2008, como resposta ao anseio dos clientes. Rita Bersot se surpreendeu com o desempenho dessa unidade. “A demanda cresceu rápido demais e a estrutura já está ficando limitada. Por isso, estamos ampliando o laboratório. Vamos unir com a loja ao lado e a previsão é que tudo fique pronto até o fim do ano”, comenta empolgada. VANTAGENS PARA O CONSUMIDOR Um passeio a pé pelas ruas dos Cavaleiros revela o quanto é variada a gama de estabelecimentos existentes. De estética à saúde, da educação ao vestuário, dos restaurantes aos bancos, tem de tudo um pouco. Esse é, exatamente, um dos atrativos percebidos pelo consumidor e uma das válvulas que retroalimenta o comércio. Afinal, quem vai ao banco aproveita a proximidade com o salão para fazer o cabelo, depois dá uma olhada nas novidades da moda e decoração, faz uma aula de aeróbica, dá uma passadinha na farmácia ou na padaria para levar o pão quentinho para casa e, uma coisa vai levando à outra. Este é o caso da rotina de vida de Márcia Hartog, de 49 anos. Pelo mewww.divercidades.com


As irmãs Rita e Carmen Bersot, vão iniciar a obra de expansão da unidade dos Cavaleiros. Para isso, adquiriram a loja ao lado, dobrando assim a capacidade de atendimento no bairro

nos duas vezes por semana ela vai ao cabeleireiro e também almoça nos restaurantes próximos. Para Márcia, é vantajoso resolver tudo no mesmo bairro. Isso sem contar na comodidade de morar perto, já que ela reside no Mirante da Lagoa. “Eu uso banco, salão, padaria, etc. Vou muito mais aos Cavaleiros do que ao Centro porque é mais rápido chegar lá e melhor para estacionar. Adianta muito a minha vida e ainda consigo achar vaga sem dificuldade”, relata Márcia.

O hábito de ir ao lugar e realizar várias atividades fez com que Márcia se aproximasse das pessoas que ali trabalham. “Já estou tão envolvida que acabo conhecendo todo mundo”, fala. As duas filhas dela, residentes no vetor sul de Macaé, também consomem nos Cavaleiros pelos mesmos motivos da mãe. Além da comodidade, o engenheiro mecânico Ricardo Cardoso, de 56 anos, vê um diferencial. “O acesso é rápido, até porque, está no meu caminho de

O salão de Erivelto Leite deu tão certo que ele está construindo um novo espaço, mais amplo e vai fazer parceria com a cliente e empresária Michele El Hage

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Gilce e Ciro, que moram no bairro desde a década de 1970, se adaptaram bem às mudanças e amam residir no local

casa para o trabalho. Tenho facilidade para estacionar, isso sem falar que os serviços são de boa qualidade”, fala. Ele aproveita o horário de almoço e o tempo depois do trabalho para fazer compras no bairro e cuidar da saúde. “Frequento muito os restaurantes da região, a clínica do Anderson Siqueira e a padaria”, conta o engenheiro.

acompanharam todas estas mudanças ocorridas nos últimos 39 anos.

Os Cavaleiros também fazem parte do trajeto entre a casa e o trabalho da empresária Michele El Hage, de 28 anos. Em um trecho de dois quarteirões do bairro, ela faz quase tudo o que precisa. “Eu entro por aquele acesso perto do Banco do Brasil e estaciono o carro na rua do Salão Bella Donna (Rua Joaquim da Silva Murteira da). Dali, eu vou pra academia, passo na farmácia, uso os bancos e por aí vai. Nesse pedaço, eu resolvo 80% da minha rotina diária”, relata Michele.

Urbanisticamente, as mudanças foram grandes. Gilce fala disso com propriedade porque é arquiteta. “Depois da chegada da Petrobras, o local foi se tornando mais populoso e na década de 1980 fizemos muitos projetos de residências aqui para atender às pessoas que vinham para Macaé trabalhar no mercado de petróleo”, lembra Gilce.

O que ela percebeu como benefício enquanto consumidora, agora vai vivenciar como empresária. Michele fechou uma parceria com o cabeleireiro Erivelton Leite, proprietário do Bella Donna, para o novo espaço do salão. AS MUDANÇAS DESDE A DÉCADA DE 1970 Quando o casal Ciro Lopes de Oliveira e Gilce Machado comprou uma casa nos Cavaleiros, na segunda metade da década de 1970, o point de Macaé era a Imbetiba. Lá, os jovens e famílias macaenses curtiam a praia e se divertiam. Ciro e Gilce são alguns dos moradores mais antigos do bairro e 54 •

Na década de 1970, a orla do bairro tinha poucas casas e muitos terrenos. Nesta foto de Luiz Cláudio Bittencourt (Dunga), a “casa de pedra”, onde hoje está o Hotel Brisa Tropical

“Da nossa casa dava para ver o mar. A vegetação era rasteira e os Cavaleiros eram um grande descampado. Naquela época, havia poucas casas”, lembra Gilce. Hoje, cinco imóveis separam a residência deles da praia.

Porém, alguns trabalhadores acabaram sendo transferidos e, por isso, tiveram que vender seus imóveis. Entre os compradores estavam empresários que transformaram as casas em pousadas, entre as décadas de 1980 e 1990, conforme conta o casal. A forte característica residencial está presente nas atividades econômicas, ainda hoje. “As casas viravam comércio e foi assim que o bairro acabou se transformando”, fala Ciro. A dificuldade de encontrar imóveis comerciais e lotes para construir é um dos motivadores para o fato. Ciro e Gilce acreditam que tudo começou com os restaurantes. Em 1984, o Durval Restaurante já existia na orla. “Lembro que era em estilo praiano, um bar muito simples. Todos os outros restaurantes que abriram na orla também eram simples, naquela época. Depois,

foram chegando as pousadas, os hotéis e aí começaram a vir os escritórios de advocacia, contabilidade, clínicas de estética e por aí vai”, fala Ciro. Os bancos também contribuíram para o desenvolvimento comercial e começaram a se instalar nos anos 2000. O Itaú foi o primeiro banco a funcionar nos Cavaleiros, em 2005. Já o primeiro hotel a abrir as portas foi o Blue Tree Towers, também em 2005, que, na época, tinha o nome de San Diego Suítes. Hoje, há muitos hotéis no lugar e outros tantos em construção. Por ser um morador antigo e empresário, Ciro é acionado por investidores que pretendem implantar empreendimentos em Macaé. Recentemente, ele recebeu um grupo de rede hoteleira internacional seis estrelas interessado em construir unidade na Praia dos Cavaleiros. “Essa cadeia de hotéis escolheu o Brasil para construir quatro hotéis. Escolheram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Macaé”, afirma Ciro que guarda segredo sobre o nome da rede. Ele relata que o grupo de investidores ficou encantado com o bairro. Moradores antigos como Ciro e Gilce são cada vez mais raros, nos Cavaleiros. Com a alta valorização imobiliária, muitos residentes encontraram na venda de seus imóveis uma excelente oportunidade de negócio e acabaram se mudando. Apesar das ofertas tentadoras, o casal permanece no bairro e preserva o patrimônio que construiu com bastante espaço e muita área verde, que se destaca entre as construções. www.divercidades.com


Luiz Cláudio Bittencourt (Dunga)

Da Rodovia Amaral Peixoto era possível ter uma visão ampla do mar, na década de 1970

“Cavaleiros é um lugar agradável e tem a praia mais linda do Brasil. Nós amamos morar aqui. A vizinhança é boa e temos paz. Adaptamos-nos bem à evolução da cidade. Aqui, ainda é o melhor local para se morar em Macaé”, comenta Ciro. O BAIRRO Os Cavaleiros têm 18 quarteirões, onde 19 ruas ligam a Avenida Atlântica à Nossa Senhora da Glória. Há certa

confusão, muito comum, sobre quais são os limites territoriais. E muita gente desconhece que, em 2012, o bairro diminuiu de tamanho, conforme afirma o coordenador geral de posturas do município Mauro Pinho. Os Cavaleiros compreendem o território desde a Rua Lafaiete Vieira, próxima ao Glória Garden Suítes, até a Rua Itaipu onde fica o Blue Tree Towers, perto da restinga da Praia do Pecado. O local é classificado no Código de Urbanismo do Município como

DA NOSSA CASA DAVA PARA VER O MAR. A VEGETAÇÃO ERA RASTEIRA E OS CAVALEIROS ERAM UM GRANDE DESCAMPADO. NAQUELA ÉPOCA, HAVIA POUCAS CASAS”

GILCE MACHADO zona de uso diversificado. “Isso significa que possui características de uso residencial e econômico”, explica Mauro. Mas há restrições para alguns tipos de atividades. Oficinas de reparo como as mecânicas, armazéns para estocar produtos e indústrias são proibidos no bairro. Porém, sedes administrativas de empresas industriais são permitidas. Com forte vocação gastronômica, os Cavaleiros abrigam restaurantes e

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SECOM

O secretário Evandro Esteves afirma que criar vagas de estacionamento nos Cavaleiros é inviável

bares com cardápios desde a cozinha botequeira, até a culinária mais sofisticada. A rede hoteleira também marca presença com cinco hotéis e 11 pousadas. A alta valorização imobiliária é outra forte característica do lugar. Depois da reforma da orla, realizada este ano, o local está ainda mais bonito. A revitalização da orla dos Cavaleiros aumentou ainda mais o fluxo de visitantes ao bairro

NO TREVO DO

BAIRRO DA GLÓRIA, EXISTE UM GARGALO ENORME. ESTAMOS DEBATENDO A POSSIBILIDADE DE ABRIR A AGULHA DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA”

EVANDRO ESTEVES 56 •

Mesmo abrigando empresas de variados segmentos e com o avanço comercial, o bairro ainda é, predominantemente, residencial. “O que se pretende para os Cavaleiros é manter a área mista, para moradores e comércio”, relata Mauro Pinho O GARGALO DA MOBILIDADE A cidade é um organismo vivo e toda mudança gera repercussões. Entre os consumidores, moradores e empresários que circulam pela localidade, a reclamação do trânsito intenso em horários de pico é frequente. A configuração viária não favorece a fluidez do tráfego, em determinados pontos. O bairro possui quatro entradas para quem segue pela Rodovia Amaral Peixoto em direção ao Centro e três saídas. O trecho onde está o posto policial da rodovia, com duas entradas e uma saída para os Cavaleiros, muito próximas, é o ponto mais crítico. “Enxergamos o trevo do Bairro da Glória como o maior problema. O governo está discutindo, junto com os empresários do polo gastronômico dos Cavaleiros, alterações no desenho do trevo do Bairro da Glória. Ali existe um gargalo enorme. Estamos debatendo a possibilidade de abrir a agulha da Avenida Nossa Senhora da Glória”, afirma o secretário

de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves. O secretário acredita ser possível resolver alguns problemas de mobilidade, mesmo que seja de forma paliativa, sem a necessidade de investir muitos recursos em obras estruturais. Se alguns motoristas nos Cavaleiros ainda encontram vagas de estacionamento com facilidade, outros já reclamam que está ficando cada vez mais difícil parar próximo do lugar onde se deseja ir, principalmente, nos horários de pico. A Secretaria de Mobilidade Urbana não possui o registro do número de vagas regulamentadas na localidade porque não há demarcação. Segundo Evandro Esteves, criar novas vagas nos Cavaleiros é inviável já que a maior parte das ruas transversais possui locais para estacionar nos dois lados das vias. “Esse problema é vivido em toda grande cidade. Vai ter que haver uma mudança de cultura do motorista de não parar tão perto do comércio. Quanto às vagas retiradas da orla, elas não serão repostas. Até porque, não há como fazermos isso”, explica o secretário. Como em toda a cidade de Macaé, inúmeras transformações aconteceram nos Cavaleiros nas últimas três décadas. Isso impõe desafios para o poder público e toda a sociedade. O bairro, um dos mais charmosos cartões postais da cidade, precisa e merece a convivência harmônica entre moradores, comerciantes e frequentadores. Que boas mudanças venham fazer dos Cavaleiros um lugar ainda mais especial. www.divercidades.com


Em 2012, o bairro diminuiu de tamanho. Os Cavaleiros compreendem o território desde a Rua Lafaiete Vieira, próxima ao Glória Garden Suítes, até a Rua Itaipu onde fica o Blue Tree Towers, perto da restinga da Praia do Pecado

A REVISTA DIVERCIDADES FEZ UM LEVANTAMENTO PELAS RUAS DO BAIRRO E IDENTIFICOU AS SEGUINTES ATIVIDADES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS: Academia • Advocacia • Banco • Casa de festa • Clínica de Medicina ocupacional • Clínica de odontologia • Clínica de estética • Clínica médica • Clube • Colégio • Concessionária de veículos • Creche e escola infantil • Depilação • Empresa de treinamento • Escola de dança • Escola de idiomas • Escola de kitesurf • Escola de música • Estacionamento • Farmácia• Fisioterapia• Galeria de arte e cafeteria •

Hortifruti • Hotel e pousada • Imobiliária • Laboratório • Locadora de veículos • Locadora de vídeo • Loja de colchão • Loja de decoração • Loja de luminárias • Loja de materiais elétricos • Loja de móveis e planejados • Loja de roupas • Loja de uniforme • Manicure • Oftalmologia • Padaria • Paisagismo • Podologia • Psicólogo • Restaurante e bar • Salão de beleza • Vigilância.

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ESPORTE

MACAÉ OFF-ROAD Um passeio leve até uma aventura radical: o que eles gostam é de sujar o carro de lama e viver na adrenalina Por: Raphael Bózeo • Fotos: Flávio Almeida

Acessar lugares fora da estrada é uma das vantagens de quem pratica este esporte, como a Trilha das Fazendas, em Macaé

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www.divercidades.com


Gianini Coelho

Q

uando a previsão do tempo avisa que vai ter chuva no fim de semana é uma alegria só. Não se assuste, mas tem gente que comemora quando o tempo vira. É sinal que vai ter muita lama na estrada, cenário ideal para um passeio pelas trilhas da região em carros com tração nas quatro rodas. Em Macaé, um grupo de apaixonados pelo 4x4 se reúne, quase semanalmente, para “explorar” a adrenalina que a modalidade permite. Seja um caminho antigo, uma rota nova, seja um passeio leve ou até uma competição nacional. O hobby dessa turma é sair por aí e sujar o carro todo.

No alto: o pessoal praticante do 4 x 4 se reuniu para uma foto exclusiva para a DiverCidades. Homens e carros integrados em um só lema: desafio! À esquerda: para a maior parte das pessoas, quando chove, é um transtorno. Para quem é off-road, um lamaçal é um grande playground Acima: a serra macaense possui inúmeras trilhas e, mesmo quando existe acesso, dá para se inventar um passatempo para estas máquinas incríveis

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Arquivo pessoal

Gianini Coelho

Bruno Terra com seu Troller, costuma pegar trilhas leves com sua esposa Lívia, que também dirige

Os aventureiros macaenses Leonardo Mussi, Junior Gonçalves e Sandro Simão participaram da Expedição Fotográfica Estrada Real, em Minas Gerais, em 2013

até então, desconhecido, e fez questão de parar para socorrê-los. Foi a chave para que o novato na cidade entrasse na turma. “Entrei no grupo atolado. Um buraco me ajudou”, brincou Bruno, que criou o grupo www.facebook.com/jipeiros.macae para integrar mais os praticantes do esporte na cidade.

A região montanhosa é rica em opções de trilha, como a Trilha de Leitão da Cunha, antiga estrada de ferro na serra de Trajano de Moraes

O Macaé Off-road é a junção de diversos outros grupos de amantes do 4x4 do passado. Unificada, essa turma já viveu aventuras extraordinárias. Em uma delas, a mais intensa da equipe na região, 10 carros, dos 18 que iniciaram o trajeto, ficaram nada menos do que 32 horas numa trilha descobrindo caminhos para chegar ao fim dela. Foi na Estrada dos Crubixas, na Região Serrana de Macaé, que eles viveram uma experiência indescritível. Teve carro quebrado, preocupação durante a noite, abertura de caminhos por cercas e um sentimento de alegria que não cabia no peito quando chegaram ao final. 60 •

“O que me atrai é a sensação de chegar aonde poucos podem. É o prazer de vencer obstáculos, ainda mais no meio da natureza. Uma coisa interessante é a amizade que temos. Lá, um ajuda o outro. Nesse dia, por exemplo, foi todo mundo junto, no caso de acontecer um imprevisto, que sempre acontece, os outros dão força e resolvem”, conta Fábio Cortez, técnico de administração. E esse espírito de união já ajudou algumas pessoas a entrarem no grupo. Quando chegaram a Macaé para trabalhar vindo do Rio de Janeiro, Bruno Terra e a esposa Lívia tinham um jipe – sonho antigo dela – e atolaram em um buraco da cidade. Flavinho, um dos membros do grupo, viu o drama dos,

Se nas rotas mais leves há mulheres, as trilhas mais pesadas não são exclusividade para os homens. A esposa de Bruno, Lívia, até dirige, mas nada muito pesado. Mas uma outra mulher, a engenheira mecânica Suana Fragoso, nasceu vendo o pai Luiz nas aventuras. Se apaixonou pelos motores e pela lama. Ela também dirige e pega firme nas trilhas pesadas com os colegas, todos homens. Ela garante que já se acostumou em ser a única mulher em muitas ocasiões. “Estou acostumada a conviver assim. Meu pai era apaixonado pelo off-road e eu acabei herdando isso dele. Quando eu era pequenininha, já o acompanhava. Era uma aventura incrível”, revela Suana. Todos eles garantem que o grupo não é fechado, e sempre cabe mais um. O lema é abrir as portas para quem quiser chegar. Basta ter um carro com tração nas quatro rodas e segui-los pelas aventuras. Há aquelas mais brandas, como passeio em estradas de chão e pavimentadas, tem as trilhas onde só os carros com determinada potência podem chegar, até as competições de grande porte. O funcionário público Marcelo Siqueira é um dos líderes do grupo e um dos www.divercidades.com


Arquivo pessoal

e apoiado pelo amigo Alan, ele trilha rotas pela região, e até em outros estados, para se divertir. “Fazer o meu próprio caminho me empolga muito, além de conhecer lugares que você só consegue chegar com um carro desses. Dá para conhecer praias e cachoeiras, por exemplo. Imagina você ter vontade de conhecer um lugar de difícil acesso, você vai e consegue. Isso é rejuvenescedor. Tem o Parque de Jurubatiba pela areia, a serra macaense toda, além da Serra do Cipó e do Intendente, em Minas Gerais, que são lugares incríveis”, revela Davi. RALLY DOS SERTÕES

Davi Lavale (de short azul), em um passeio na trilha dos sete rios, na Serra do Cipó, em Minas Gerais. Lugares onde só se chega com a ajuda dos carros 4 x 4

pioneiros da modalidade em Macaé. E foi quem viveu uma das histórias mais curiosas. Em uma pesada trilha no interior de Minas Gerais, ele conheceu Silvana, com quem se casou, viveu por 13 anos juntos e teve dois filhos. Ele lembra que o romance começou após um problema na estrada quando tiveram que abandonar carros por conta da estrada ruim. Foi quando começou o romance.

A sensação de criar a sua própria rota também é algo que encanta e mexe com Davi Lavale. Outro apaixonado por carros 4 x 4, ele lembra que a relação com carros nasceu por conta do seu emprego. Como trabalha no ramo de construção civil, optou por comprar uma caminhonete. A partir daí, o namoro com os carros virou logo casamento. Acompanhado

No meio de tanta gente que só quer se divertir, o empresário Erico Gonçalves leva a brincadeira a sério. Ele já participou quatro vezes do Rally dos Sertões – competição mais importante da categoria no país – e alcançou o sexto lugar nacional, colocação que dá orgulho ao competidor macaense. São 20 dias fora de casa, sendo que 10 deles são na disputa. Manhãs, tardes e noites cumprindo tarefas, dormindo pouco e exigindo muito do corpo.

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Erico Gonçalves está treinando para participar do Rally dos Sertões pela quarta vez. Agora, em 2015, será na categoria Carros L-200 RS

Sandro do Carmo (à esquerda) é coordenador de operações da Defesa Civil e aprova a parceria com o pessoal do 4 x4

ram assistência. A comida teve que ser a mesma que levaram para oferecer às vítimas dos estragos. Essa ajuda marcou época. Tanto que a Defesa Civil faz cadastro dos atuais membros do Macaé Off-road para que possam ser úteis caso seja necessário. Em duas etapas do trabalho diário do órgão, o grupo pode ser fundamental. Em caso de estragos, a ajuda imediata para salvar vidas e o processo de reconstrução da estrutura física dos locais são opções para que esse grupo possa colaborar.

Existem lugares na região serrana em que, até mesmo com os carros 4 x 4, fica difícil chegar. O desafio de transpor os obstáculos da estrada é um dos prazeres dos praticantes deste esporte

O preparo físico tem que estar afiado, tanto que é necessário fazer academia e se preparar durante o ano todo. Ele até tem um copiloto ao lado, conhecido como navegador, mas o grau de dificuldade é grande já que não possuem a potente estrutura de alguns carros com patrocínio de empresas de renome. Mesmo assim, Erico sabe que fez história: “Tem as competições para amadores e a dos profissionais. Como nós somos mais loucos pela aventura, vamos na categoria mais forte para nos desafiar ainda mais. É uma sensação ótima de participar e ter feito essa boa colocação”, lembra. 62 •

TEMPO PARA AJUDAR A QUEM PRECISA Em 1997, Macaé enfrentou uma das maiores catástrofes por conta de uma chuva no verão. E o Jeep Clube, na época, ajudou o Corpo de Bombeiros a levar mantimentos, medicamentos e roupas para pessoas que ficaram desabrigadas, principalmente, na Região Serrana. Locais em que carros tradicionais não conseguiriam passar, ganharam alento com o grupo. Em um dos resgates que a equipe fez, uma nova chuva impediu o retorno deles, que tiveram que dormir por duas noites na casa das pessoas que recebe-

“Há lugares onde nossos carros não conseguem chegar e eles podem alcançar. Teve gente, aqui em Macaé, que já ajudou em situações complicadas, e naquela situação de Nova Friburgo e na Região Serrana também. Eles se colocaram à disposição e temos essa parceria”, conta Sandro do Carmo, coordenador de operações da Defesa Civil. MODALIDADES DO 4 X 4 •Passeio (Estradas de chão e pavimentadas); •Trilhas (Leves, médias e pesadas); •Rally (Velocidade e regularidade); •Raid (Regularidade absoluta itinerário desconhecido); •Expedição (Faz-se um roteiro e segue); •Rock Crawling (Carro com rodas grandes e especiais para esse tipo); •Indoor ou Jeep Cross (Competição); •Rally ou Outdoor (Competição com tarefas e metas). www.divercidades.com


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A CIDADE

No Niel Restaurante, do Hotel Blue Tree Towers, o café da manhã é aberto ao público, além dos hóspedes

QUE TAL UM CAFÉ DA MANHÃ DIFERENTE? Seja na padaria, no hotel ou até em um atelier de arte, fazer a primeira refeição fora de casa é uma ótima opção para começar bem o dia Por: Raphael Bózeo • Fotos: Allessandra Tavares

A

refeição mais importante do dia merece ser tratada com carinho. O corre-corre para sair de casa, logo cedo, não permite uma alimentação ideal para muita gente e o jeito é arrumar um tempinho na rua para não passar em branco. Por falta de tempo ou por comodidade, o café da manhã fora de casa virou um hábito para algumas famílias. Mas isso não é uma exclusi64 •

vidade apenas em dias úteis. Há quem goste de passar as manhãs em um lugar diferente, transformando esse momento em um prazeroso programa familiar nos fins de semana. Pode ser na padaria, no hotel ou até em um pequeno atelier. Opções não faltam para quem quer variar em Macaé, principalmente, aos sábados e domingos. Por conta do trabalho, a www.divercidades.com


A praticidade e a variedade do café fora de casa atrai a família de Márcia Freire

piloto de helicóptero Márcia Freire se acostumou a tomar o café da manhã no Niel, restaurante do Hotel Blue Tree. A comodidade de não precisar montar uma estrutura em casa somada à gama de opções a encantou tanto que ela passou a levar a família para o local. “Costumo vir aqui no Niel sempre, por causa da empresa em que trabalho, e tomo o café com frequência. É legal pela grande variedade que se tem aqui. São muitas as opções, além de ser prático. Não dá trabalho, só vir e comer. E o ambiente é de um hotel, é bem bacana, e a comida é muito gostosa”, conta Márcia, que arrasta o filho Otávio e o marido Gilmar para o banquete. Com estrutura hoteleira, o Niel tem uma grande variedade de opções. Apostando no preço único, o cliente pode se

Na Ciabatta, o ambiente é aconchegante, e além dos pães fresquinhos, há muitas comidas quentes

servir à vontade e repetir quantas vezes quiser. Há boa quantidade de produtos e bastante diversidade de pães, bolos, frutas e sucos. Além disso, como fica na beira da Praia do Pecado, o clima também encanta a quem frequenta. É como sentir-se em um hotel à beira mar, sem estar hospedado. Mas não é só o ambiente hoteleiro que faz sucesso. As tradicionais padarias não perdem seu espaço. No centro da cidade, a Ciabatta aposta, nos fins de semana, no Café Colonial, com muitas opções, e o cliente só paga o que consome. Lá, o modelo é outro e os próprios donos acham “mais justo”. Além da ilha de sanduíches que funciona diariamente, onde o cliente pede para o atendente montar o lanche na hora com diversas opções, aos sábados e domingos o formato é de self-service,

AQUI NO NIEL, SÃO MUITAS AS OPÇÕES, ALÉM DE SER PRÁTICO. É SÓ VIR E COMER. O AMBIENTE DE HOTEL É BACANA E A COMIDA É MUITO GOSTOSA” MÁRCIA FREIRE

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É O NOSSO PONTO

DE ENCONTRO. O CAFÉ COM LEITE DAQUI É ESPETACULAR E OS OVOS MEXIDOS TAMBÉM. SÃO MUITAS OPÇÕES DE BOLOS E PÃES, QUE SAEM NA HORA”

Daiane e Tiago aproveitam para se encontrar na Ciabatta para tomar café. Enquanto um chega do trabalho, o outro está indo

DAIANE GOMES a quilo. Além dos pães feitos na hora, um dos pontos fortes do local é a quantidade de comidas quentes, como ovos mexidos e panquecas, por exemplo. Daiane Gomes e o marido Tiago Tavares, que são profissionais do ramo offshore, frequentam o local como uma espécie de ponto de encontro. Ele trabalha de madrugada e sai do serviço de manhã bem cedo aos sábados, hora em que ela se prepara para trabalhar. E escolheram a Ciabatta para começar o dia juntos. Para não perderem tempo montando o café em casa, eles veem no local um espaço para namorar e curtir, sem se preocuparem. Entre um café e outro, um bom papo num lugar diferente transforma aquele momento. “É o nosso ponto de encontro. O café com leite daqui é espetacular e gosto muito dos ovos mexidos também. São muitas opções de bolos e pães que saem na hora. Como nos vemos pouco, é um lugar onde podemos nos encontrar para fazermos um programa legal”, comenta Daiane. Até quem prefere o simples, gosta da ideia de sair de casa para, pelo menos, fugir da rotina. Um pão com manteiga fresquinho vira uma ótima alternativa para a primeira refeição do dia. No Empório do Trigo, na Riviera Fluminense, há uma varanda onde os garçons atendem de mesa em mesa, servindo os clientes. Lá, a aposta é no 66 •

A médica Martha e a filha Juliana gostam mesmo é de um pãozinho na chapa no Empório do Trigo

“tradicional bem feito”. O pão de lá é, para muita gente, um dos melhores da cidade. A médica Martha Amado, que mora próximo do estabelecimento, vai com frequência para comer apenas um pão com manteiga, ou com queijo minas, antes de pedalar com o marido. “É normal eu sair de casa de bicicleta, pedir um pão com manteiga e um café com leite, que é delicioso. Facilita a nossa vida. E a comida na padaria, não sei, parece que é diferente. O pão é fresquinho e o clima é outro”, revela. O ambiente e a estrutura da padaria chamam a atenção. Apesar de os pedi-

dos serem bastante voltados para pães com queijo, uma variedade de opções de pães doces e salgados também é servida, assim como salgadinhos. Se o café da manhã é uma refeição especial, um ambiente familiar pode fazer a diferença. Um atelier nos Cavaleiros, de frente para a praia, aos fins de semana, se transforma no Café com Arte. Decorado com um cenário cultural, o lugar é um ponto de encontro de amigos. O preço é único, e é servido à vontade. Com bolos feitos em casa e um carinho especial dos donos, o que faz a diferença é o ambiente. Parece até uma casinha na serra, com comidas caseiras e www.divercidades.com


Os bolos e rocamboles do Empório do Trigo são atrativos para quem quer aquele algo a mais além do pãozinho fresco

O café da manhã do Café com Arte tem características mais familiares e quase intimista, com frutas, sucos e bolos caseiros

um atendimento quase pessoal para cada cliente. Os proprietários, Alan e Bia, são referências no lugar. Difícil não conhecê-los. O político Danilo Funke e a esposa Liliane se tornaram amigos dos donos de tanto frequentarem o local, e admitem: são clientes de carteirinha. A simplicidade de lá é o que os encanta, tanto que escolheram esse cantinho para fazer uma sessão de fotos da família, com os pequenos Enzo, de cinco anos, e Valentina, de dois.

O CAFÉ DA MANHÃ NA PADARIA PARECE QUE É DIFERENTE. O PÃO É FRESQUINHO E O CLIMA É OUTRO” MARTHA AMADO

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EU ADORO O

CAFÉ COM ARTE. É BEM RESERVADO, INTIMISTA, O QUE NOS DEIXA BEM À VONTADE. TEM TODO UM CENÁRIO CULTURAL QUE ME

AGRADA BASTANTE” DANILO FUNKE

Danilo Funke usa as manhãs dos fins de semana para frequentar o Café com Arte com a família

Danilo conta que o cenário chama a atenção pela arte. Entre quadros e pinturas, que sempre variam nas paredes do lugar, a comida caseira também os atrai. E para ele, tem o que não pode faltar pela manhã: ovos mexidos. “Eu adoro o Café com Arte. É bem reservado, intimista, o que nos deixa bem à vontade. Tem todo um cenário cultural que me agrada bastante. Sou amigo da Bia há bastante tempo e quando vou lá é para tomar café com amigos. Para mim, é o melhor lugar para o café da manhã da cidade. Minha família gosta de sair para fazer esse programa na rua, é uma oportunidade de reunir e fazer algo de diferente. Gosto muito de frutas, de sucos e do cappuccino, mas os ovos mexidos não faltam jamais”, conta Danilo. Parece tanto com a casa de um amigo que até o horário de servir é diferente. Se os outros lugares abrem bem cedo, no Café com Arte os serviços só começam às 9h. Seja pela comodidade, pela facilidade, por não sujar a casa, pela correria, pelas muitas opções do banquete, pela simplicidade ou por um ambiente familiar, é cada vez mais comum começar o dia de um jeito especial, agradável e com uma bela mesa. Com tantas opções, incentivos não faltam. Então, aceita tomar um café da manhã diferente? 68 •

A Ciabatta oferece uma grande variedade de pães e frios no centro da cidade

ALGUMAS OPÇÕES PARA O SEU CAFÉ DA MANHÃ NA CIDADE • Niel Restaurante (Blue Tree) - Todos os dias, das 6h às 10h30. Endereço: Rua Itaipu, 251 – Praia do Pecado. • Empório do Trigo - Todos os dias a partir das 6h. Endereço: Alameda Etelvino Gomes, 453 - Riviera Fluminense. • Ciabatta - Todos os dias, a partir das 6h. Café colonial: Sábados, domingos e feriados, das 6h30 às 11h. Endereço: Rua Teixeira de Gouveia, 941 – Centro. • Café com Arte - Sábados e domingos, das 9h às 13h. Endereço: Avenida Atlântica, 1690 - Cavaleiros. www.divercidades.com


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Mundo da Lua

PRIMAVERA

PAIXÃO POR ORQUÍDEAS

Mundo da Lua

O cruzamento entre espécies gera plantas que chamam a atenção pela forma e pela cor

Essa espécie de flor é uma das mais queridas e procuradas para presentear as pessoas

Há mais de mil gêneros e 30 mil espécies de orquídeas já catalogadas

Exóticas e belas, essas plantas encantam e transformam ambientes e vidas, como a do casal Alan e Luana

E

las são flores apaixonantes. Donas de um quê misterioso, fazendo-se de delicadas, mas donas de uma resistência considerável. Na natureza, adoram o abrigo amistoso das copas das árvores e a luz é o que as mantém lindas e vistosas. Com mais de mil gêneros e 30 mil espécies, as orquídeas estão entre as plantas mais queridinhas para se cultivar em casa ou para presentear alguém. Os motivos são inúmeros: são bonitas, coloridas, perfumadas, ca70 •

Por: Fernanda Pinheiro Fotos: Gianini Coelho

bem em qualquer lugar e, com poucos cuidados, podem durar anos e anos. Para quem tem um jardim maior ou um sítio, um orquidário acaba se transformando em terapia e muda a vida de quem se enamora por elas. Foi o caso do professor de educação física Alan Nunes Rosa Júnior e de sua esposa, a atriz Luana Miranda Machado, que trocaram a agitação da cidade pela paz e harmonia, e pelo prazer de cultivar estas plantas encantadoras

em seu orquidário localizado no Sana, distrito de Macaé. “Tenho orquídea desde os 16 anos. Meu primeiro contato com elas se deu por meio de um antigo orquidário daqui de Macaé, no bairro Cancela Preta. Uma senhora chamada Rita era a dona e me identifiquei muito com ela. A partir daí, nunca mais parei de cultivá-las”, lembra Alan. Luana veio do Rio Grande do Sul e foi criada em apartamento, no Rio de Janeiro. Depois da morte da mãe, procurou por uma mudança de vida e achou paz e conforto ‘colocando a mão na terra’ no Sana, região serrana de Macaé. Lá, entre suas orquídeas, descobriu a beleza destas plantas e acabou encontrando Alan. “Nos conhecemos quando ele foi passar uma temporada no Sana. Me deu umas dicas de cultivo para minhas orquídeas e acabamos nos apaixonando! Desde então, o Sana e as www.divercidades.com


A paixão pelas orquídeas uniu o casal Luana e Alan e motivou a criação do orquidário Mundo da Lua, no Sana, distrito de Macaé

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Iury Cordeiro frequenta o Sports Bar pelo menos duas vezes por mês

O trabalho no orquidário Mundo da Lua é constante, pois as mudas precisam ser replantadas a cada estágio até ficarem no ponto para exposição e venda

As orquídeas, depois de terminada a floração, podem ser replantadas nas árvores, florescendo uma vez ao ano

orquídeas fazem parte da nossa história de vida”, conta a atriz.

tem uma época específica de floração. Não existe orquídea florida o ano todo.

O casal tem hoje um orquidário de 700 m² que abriga dois viveiros. Lá, eles possuem 14 mil vasos com 150 variedades de orquídeas. Como se não bastasse, os dois ainda possuem uma coleção particular com 400 espécies! “Quase ninguém sabe da história que Macaé tem com as orquídeas. A praça Veríssimo de Melo, no centro da cidade, foi construída na época do Império pela Princesa Isabel e pelo Conde d’Eu. Era um enorme jardim de sua casa de veraneio - que ficava onde hoje é o Colégio Castelo. Ali, muitas espécies de orquídeas eram encontradas em suas árvores. Hoje, a praça é tombada pelo Patrimônio Histórico”, revela Alan. Com quatro anos de existência, o orquidário Mundo da Lua oferece desde os chamados ‘seedlings’ – pequenas mudas ainda bem pequenas – até plantas adultas e floridas. O casal lembra que começou oferecendo alguns vasos de orquídeas na Feira de Integração Social, que acontece no centrinho do Sana. “Fomos visitar um orquidário em Teresópolis e voltamos com dez orquídeas. Até o meio-dia, 72 •

vendemos todos os vasos. Isso nos incentivou a abrir nosso próprio negócio”, recordam os dois. Conhecidos como o ‘casal dedo verde’, fazem sucesso tanto no Sana como na região de Macaé, Rio das Ostras e Barra de São João, pois oferecem seus cuidados aos clientes e suas plantas, auxiliando no cultivo e harmonizando o entorno que cerca as orquídeas. Pela segunda vez, participam da maior exposição de orquídeas do Rio de Janeiro, realizada no Jardim Botânico, junto com outros 15 orquidários. Lá, eles já comercializaram mais de mil mudas em um final de semana. Como moram em uma região de APA (Área de Proteção Ambiental), fazem questão de divulgar a importância da preservação de espécies nativas e sublinham que retirar essas plantas de seu habitat é crime inafiançável. Por conta desta preocupação, o orquidário trabalha com a maioria de espécies híbridas, advindas de cruzamentos feitos pelo homem. Em uma breve conversa, Luana e Alan já desmitificam o cultivo das orquídeas. Uma das lendas é de que a flor é delicada, morre com facilidade. “A maior parte das espécies da natureza

Com as híbridas, podemos ter flores em duas épocas, no máximo. O florescimento também está muito ligado à sua total adaptação ao ambiente. Aspectos como o excesso (ou a falta) de luz e água, o uso de substratos inadequados e alterações bruscas no local de cultivo afetam os brotos. É essencial conhecer o tipo da espécie para adequar os cuidados”, ensina Alan. “Orquídeas não gostam de ter água parada nas raízes, por exemplo. Por isso, não é aconselhável colocar prato embaixo do vaso. Com o dedo indicador, toque o substrato (a “terrinha”) e sinta se ele está seco. Se estiver úmido, nada de água. Quando for regar sua planta, leve o vaso para uma pia ou um tanque e deixe a água encharcar a planta, até escorrer tudo pelos furinhos. Deixe escorrer e volte com o vaso para o lugar em que ele estava. No verão, repita essa operação de 3 a 4 dias por semana. No inverno, reduza para uma vez. Se a planta estiver florida, tome cuidado para não derrubar água na flor. Flores molhadas atraem pulgões, fungos e bactérias. www.divercidades.com


É importante também não ficar mexendo muito na planta, não a trocar de lugar sempre, nem manipular suas raízes e folhas”, complementa Luana. As orquídeas demoram até três meses para se adaptar a novos ambientes e, muitas vezes, têm intervalos de floração que podem variar de dias a meses. Algumas levam anos no chamado ‘período de dormência’, que é um tempo de estagnação da planta que, após florir, para de criar novas raízes e brotos. “O tempo longo de dormência pode estar associado ao local onde se comprou a planta. Geralmente, quando os orquidários são climatizados, a planta sente muito a diferença de temperatura e acaba estagnando”, explica Alan. O lugar do plantio é outro aspecto relevante e que deve ser analisado de acordo com a espécie. As chamadas epífitas, que representam 90% das orquídeas, preferem estar em árvores de copas não muito fechadas. São poucas as orquídeas terrestres, como a Arundina Bambusifolia ou orquídea bambu. Para as espécies que se desenvolvem em vasos, – a Cymbidium, por exemplo – é importante investir na drenagem e no substrato, geralmente composto por casca de macadâmia e pinus. É interessante, também, manter as orquídeas em vasos de cerâmica com furos, pois suas raízes ficam mais arejadas. Nada de colocar a orquídea em lugares com ar condicionado ou muito vento. A insolação do meio-dia também não é adequada, pois queima as folhas. O melhor é deixá-las em locais protegidos – que captem somente a luz do sol, e não o calor – durante períodos da manhã e tarde. Uma vez escolhido, pronto, segure sua vontade de ficar mexendo nela! Espere e ela logo desenvolverá novas raízes e brotos. CURSOS E INFORMAÇÕES

A loja do orquidário fica localizada no Sana, onde as orquídeas atraem cada vez mais compradores

Para quem tem interesse em aprender mais sobre estas lindas e exóticas plantas, uma dica preciosa: todo ano, Alan e Luana dão um curso básico sobre cultivo em Macaé, no Café com Arte, da Bia, na Praia dos Cavaleiros. No mesmo local, também acontecem exposições anuais com mais de 80 variedades de plantas, como a Cattleyas, Laélias, Vandas, Dendróbiuns e Oncídiuns, além das híbridas. O contato pode ser feito pelo e-mail: mundodaluaorquideas@gmail.com

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PERFIL

A família, seu porto seguro e maior alegria, na missa de Ação de Graças pela sua formatura

REGINA COELI TANNUS FONSECA Uma vida intensa dedicada à família, ao trabalho e ao próximo. Pela frente... muito ainda a realizar

O

s adjetivos e as atividades que revelam a pessoa de Regina Tannus são muitos e, certamente, conhecidos até por aqueles que não a conhecem pessoalmente. Sua fama de mulher forte, atuante, solidária, humana e amiga extrapolam os limites de seu lar, da paróquia a qual frequenta e a cidade em que vive. Nesta edição, mais que focar na pessoa, nos propomos a falar de passado, presente e futuro. E Regina Tannus talvez seja um dos melhores exemplos para evi-

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Por: Luciene Rangel • Fotos: arquivo pessoal

denciar que o que somos hoje é reflexo do que fomos no passado, formando um sólido alicerce para o amanhã. E mais, ela é prova de que não há tempo para realizar sonhos quando determinação e fé fazem parte dos princípios. Sua história vem de longe e ainda há muito a ser escrito, sobretudo pela atual fase em que está plenamente realizada com o seu mais recente e importante passo. Ela acaba de concluir a faculdade de psicologia e está cheia de planos. “A psicologia sempre foi um propósito”, revela ela.

Como professora, missão cumprida e realização

No ano de 2009, Regina ingressou na Faculdade Salesiana para cursar Psicologia, sonho de longa data, mas que foi sendo deixado à margem de sua vida para que a família, o trabalho como professora, o voluntariado religioso e o www.divercidades.com


D. Regina, na sua formatura em psicologia. Realização de um sonho

Regina e fé. Religião sempre presente em sua vida e por anos esteve ao lado de Dom Afonso na capela do Asilo

apoio aos negócios da família fossem realidades imediatas.

apaixonada pela psicologia”, compartilha essa bom-jesuense, que reside em Macaé há 43 anos e que por 25 anos lecionou em escolas de sua terra natal, de Macaé e de Niterói, onde se aposentou.

com foco em casal, área em que se realiza e atuou durante o período de estágio. Segundo Regina, a psicologia a permitiu ver que pode ajudar mais o outro, com firmeza.

Terapia cognitiva comportamental é a abordagem escolhida para atuação,

“A minha experiência de vida foi muito fértil e múltipla. O estágio, no úl-

“Esse era o meu tempo de fazer o curso. A Regina de 2009 e a de 2015 são diferentes. Realizar um sonho é privilégio de poucos. O curso não foi fácil, mas muito prazeroso. Cada dia estou mais

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Juventude e fé. Ela mostrou ser possível reunir os jovens para ajudar ao próximo, com a criação da Gincana Jovem

timo ano, muito me enriqueceu e confirmou que era isso que, de fato, queria e faltava em minha vida”, revela feliz, acrescentando a importância da escuta atenta ao outro, em tempos em que mais se fala do que se ouve. Durante os anos de faculdade, engana-se quem pensa que Regina abriu mão de suas muitas atuações para se dedicar, somente, aos estudos. “O cansaço e a exaustão foram meus companheiros. Em momento algum, desanimei ou me questionei se valia a pena. Dediquei-me ao curso, mesmo acumulando outros afazeres. Reduzi, mas não deixei de fazer. Não abri mão dos meus netos, da família, da vida... Consegui, graças ao apoio de todos e, sobretudo, ao estímulo de Leônidas”, emociona-se ao referindo-se ao marido. E ele confirma que não poderia ter sido diferente, mencionando o apoio à esposa em tempos de graduação na área tão sonhada. “Não só apoiei e estimulei, como também participei, colaborando nos trabalhos e no estudo. A Regina que termina o curso é menos impulsiva e mais controlada. Não tenho dúvida que ela tem um dom”, orgulha-se Leônidas. 76 •

Regina Coeli Tannus Fonseca faz parte da primeira turma de formandos em psicologia da Faculdade Salesiana de Macaé, composta por mais 16 pessoas, com as mais variadas idades. Pela frente, a certeza de uma carreira sólida e promissora, a exemplo de tudo o que se propôs a fazer. Sonho realizado? Ainda não. Para ela, esta nova fase está só começando. Nos planos, muitos estudos e pesquisas, e atendimentos no consultório que logo estará montado. “Finalizo um processo com um monte de coisas a buscar para o bom trabalho. Aprendi muito e sei que há muito ainda a aprender, pois sempre é tempo de aprendizados e de descobertas”, disse a mulher de fé, que a tantos ajudou a encontrar o caminho da retidão e que destacou em seu trabalho de conclusão de curso, a Segunda Epístola a Timóteo, capítulo 4 versículo 7: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” FÉ NA VIDA, FÉ NO HOMEM Em toda a trajetória de vida de Regina Tannus, Deus esteve presente. Conversar com ela, buscando fatos, memórias e histórias é encontrar passagens

Com o filho Léo e Paulinho no Asilo. Dedicação ao próximo

reais da presença de Deus em sua vida. A fé na vida e no homem moveram esta serva em cada passo, em cada plano, em cada instinto. E esta motivação marcou gerações jovens em Macaé, quando o município, por suas mãos, viveu a Gincana Jovem. O movimento nasceu bíblico, no ano de 1983, como culminância do trabalho religioso realizado com jovens em formação para a Primeira Eucaristia. O Grupo Grito de Fé levou para as ruas, www.divercidades.com


felizes, que evangelizavam pelo testemunho. Era tudo muito novo, mas não tinha medo. Sabia que Deus estava comigo”, compartilhou Regina Fonseca, em entrevista dada a DiverCidades em 2012, afirmando que faria tudo igual. E, até 1988, o movimento esteve sob a batuta dela, quando então o passou a alguns membros do Grito de Fé, que seguiram até 1998. O que a sociedade macaense conhece dessa cidadã de Bom Jesus é consequência da sua bagagem e educação familiar. Filha de Amélia e Salim, ela recebeu educação libanesa e sempre teve a família como seu eixo e porto seguro. Desde a infância, vivenciou a solidariedade ao próximo, realidade que trouxe e manteve viva em sua trajetória. De pequenas a grandes ações e envolvimentos, Regina é uma mulher, indiscutivelmente, engajada socialmente, nem menos nem mais, sempre na medida certa. Foi e vem sendo assim nas atividades em sua terra natal, como domadora do Lions Clube, no Grito de Fé, na Paróquia São João Batista, no Grupo Despertar, no Recanto do Idoso e para o próximo que ela encontra na rua e percebe uma necessidade. Se é por uma boa causa, Regina etá sempre pronta para servir

compartilhou com a sociedade, ser possível viver no caminho da retidão, sob preceitos religiosos, harmoniosamente com as questões da juventude. “O jovem tinha, como ainda tem, um potencial muito grande. A gincana oportunizava e revelava esse potencial. Queríamos mostrar a presença do jovem na igreja... jovens

Definir Regina Coeli Tannus Fonseca é buscar e encontrar os melhores adjetivos. Na verdade, adjetivos, verbos e substantivos, todos de categoria positiva. E é na fala calma, no olhar azul profundo, no toque gentil, na firmeza de atitude, no pensamento otimista e no calor da alma que Regina se faz especial para a família, amigos, companheiros de dia a dia e para uma legião de pessoas que têm nela exemplo de bem viver. Regina é passado, presente e futuro na glória!

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PESSOAS

CVI MACAÉ

Em breve, novo projeto do CVI em parceria com a Prefeitura de Macaé vai permitir aos cadeirantes tomar banho de mar com a cadeira anfíbia

Com atuação social ampla, o Centro de Vida Independente (CVI) de Macaé promove a inclusão social de pessoas com deficiência e ensina que é preciso tomar as rédeas da própria história Por: Leila Pinho • Fotos: divulgação CVI

O

macaense Hildemar Miranda tinha 25 anos quando passou pelo momento mais adverso de sua vida, um acidente no mar. O fato mobilizou a sociedade macaense e mudou o destino dele, radicalmente. No dia 9 de setembro de 1989, ao mergulhar no mar de Costa Azul (Rio das Ostras), ele encontrou uma pedra no meio do caminho. Bateu a cabeça e ficou tetraplégico. Hildemar recebeu os primeiros atendimentos na cidade, mas acabou sendo transferido para um hospital particular de São Paulo, onde os recursos eram mais avançados. Muito comovida, a comunidade macaense se articulou, promovendo eventos para arrecadar recursos e custear a reabi78 •

litação dele. “As pessoas faziam leilão, festa e tudo o mais. Naquela época, em Macaé, todo mundo conhecia todo mundo. Foi a maior comoção e me senti protegido com esse carinho. Até hoje, me sinto endividado porque essa gente me ajudou de todas as formas”, recorda Hildemar. O sentimento de gratidão e a percepção de que muito havia a se fazer para ajudar os outros, o levou a fundar o Centro de Vida Independente (CVI) de Macaé, em 9 de setembro de 1993. Hildemar escolheu a mesma data do acidente para criar a entidade, como forma de marcar o fim de um ciclo e iniciar outro, cheio de novas perspectivas. Ao longo dos 21 anos de existência, a Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, promoveu

a inclusão social, a independência e a dignidade da pessoa com deficiência, de forma gratuita. A história do CVI se confunde com a de Hildemar, que inspirou muita gente com exemplos de superação e solidariedade. “A própria pessoa com deficiência tem que tomar as rédeas de sua história. A deficiência está na pessoa, mas não é a pessoa. O diferencial do CVI é justamente colocar o ser humano no cenário”, diz o fundador. Para tornar tudo isso realidade, a instituição atuou com amplas atividades sociais por meio da educação, do esporte, da saúde, do trabalho, da cultura, de ações de orientação e fiscalizadoras. Durante muitos anos, o CVI realizou cursos de qualificação profissional. www.divercidades.com


O 1º Encontro Pró-Seguir Vivências aconteceu no Sana e foi realizado pelo CVI

Segundo Hildemar, o CVI formou e capacitou milhares de pessoas com deficiência, além de ter encaminhado-as para colocação no mercado. Alessandra Rodrigues Amado, de 46 anos, foi uma das alunas, há cerca de 8 anos. “Aprendi muita coisa lá no CVI e o Hildemar sempre foi uma lição de vida pra mim. Qualificação é tudo na vida e a gente precisa de colaboração para conseguir alcançar o que deseja”, fala Alessandra, que tem deficiência auditiva. Atualmente, ela trabalha na Secretaria Municipal de Educação.

Hildemar já atuou em várias áreas para garantir os direitos da pessoa com deficiência

Para o servidor público do Posto de Saúde do SUS Dr. Jorge Caldas, Daniel Pio de Freitas, o CVI é uma referência. “Quando fiz o curso de recepcionista, há muitos anos, nenhum deficiente conseguia emprego de carteira assinada. Eu era bastante inseguro e o CVI me deu a preparação e a segurança que eu precisava”, lembra Daniel. Embora, atualmente, a ONG não oferte cursos profissionalizantes, ainda faz encaminhamentos para oportunidades de trabalho. Pessoas com deficiência, interessadas em conseguir um emprego, podem encaminhar

currículo para cvi.macae.rj@hotmail. com e instituições também podem entrar em contato, pelo mesmo endereço eletrônico, e informar o perfil das vagas abertas. O QUE JÁ FOI FEITO A amplitude de ações do CVI Macaé o fez se tornar uma referência, na cidade, em assuntos relativos a pessoas com deficiência, sejam eles quais forem. A ONG encaminhou vários projetos de lei para a Câmara Municipal, promoveu iniciativas diversas como o “CVI Macaé Rural”,

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O projeto “Praia para todos”, do CVI em parceria com a Prefeitura de Macaé, está previsto para o próximo verão

Em 2011, a convite de Hildemar, a equipe do Adapt Surf do Rio de Janeiro fez uma apresentação do projeto “Praia acessível”, durante o campeonato de surf daquele ano

a “Dança inclusiva”, o “Pré-vestibular popular”, o “Sem Barreiras” em parceria com a Petrobras, o “Projeto Égide” em parceria com o Ministério da Educação e tantos outros.

Hildemar é querido e admirado por muitas pessoas com necessidades especiais, em Macaé

A criação de um abrigo para receber pessoas com deficiência que viviam em situações de abandono foi um marco na ONG. Além da moradia, assistência de saúde e outras atividades eram realizadas gratuitamente. Infelizmente, o abrigo teve que fechar devido aos problemas financeiros e à impossibilidade de receber mais pessoas, exigência feita pelo Ministério Público. Mas, até hoje, a instituição acompanha os antigos abrigados. NOVOS PROJETOS E PARCERIAS O fundador do CVI afirma ter planos de mais de 40 projetos de acessibilidade, de reabilitação, entre outras áreas. Um deles, que deve começar a funcionar no próximo verão, é o “Praia para Todos”, em parceria com a Prefeitura de Macaé. Pessoas com deficiência poderão praticar esportes aquáticos e ter momentos de lazer na água e na areia com mergulho adaptado, vôlei sentado e surf adaptado.

O CVI participou do projeto de equoterapia, que trouxe benefícios para a pessoa com deficiência

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Todo o material usado no projeto, assim como a estrutura de acesso à praia prevê a realização das atividades com segurança. A sensação gostosa de se refrescar no mar vai ser possível com

a cadeira anfíbia, um modelo de equipamento específico para cadeirantes tomarem banho de mar. Outro plano para o futuro é o “Memorial da inclusão”, espaço de conhecimento que vai contar a história da deficiência no Brasil e no mundo. De acordo com Hildemar, o local será um centro de informações para estudos e pesquisas com audioteca, galeria para exposição e abrigará o CVI. “O Memorial será feito em parceria com a iniciativa privada e estamos buscando apoio”, fala. O CVI está à procura de instituições que vistam a camisa da luta pela inclusão social. A ONG se manteve ao longo do tempo com subvenção pública, apoio de amigos e parceiros, e doações diversas. Atualmente, a entidade não recebe a subvenção e busca apoiadores para concretizar os projetos futuros e dar continuidade aos que existem. Empresas e pessoas interessadas em apoiar o CVI podem entrar em contato pelos telefones (22) 2772-5114, (22) 99795-3517 ou pelo e-mail: cvi.macae.rj@hotmail.com Uma das formas de auxiliar é doando andadores, muletas, bengalas, camas hospitalares, cadeira de rodas e todo tipo de equipamento para reabilitação, por meio do projeto “Armazém Social”. Esses donativos serão destinados a pessoas cadastradas no CVI - Macaé. www.divercidades.com


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LEITOR EM FOCO

Luccas Montanini Caporali Por: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

Júnior, Osvaldo e Pierre: família, seu grande orgulho

Luccas começou a praticar arte marcial aos 10 anos, sob a influência do pai Luiz

Determinação e bom senso

A

pouca idade está longe de ser fator que impeça Luccas de saber o que quer e como alcançar suas metas. Esse paulista de 15 anos leva uma vida regrada e focada, tendo nos estudos, nos esportes, nas amizades e na família suas referências. Os sobrenomes revelam sua descendência italiana: Caporali, do pai Luiz e Montanini, da mãe Nanci. Família muito unida e afetuosa, como o próprio Luccas a define. Desde que deixaram São Paulo, Macaé tem sido o local onde as atividades da família acontecem, apesar de, inicialmente, terem residido no Mar do Norte, localidade da vizinha Rio das Ostras. “A minha relação com Macaé iniciou-se quando eu tinha apenas 4 anos. Inicialmente, residi no Mar do Norte, onde passei minha infância, sempre brincando e praticando espor-

Marialva mantém a beleza que lhe rendeu o título de Miss Macaé Com os pais Nanci e Luiz. Apoio total ao filho, que tem foco nos esportes e nos estudos

tes de uma forma tranquila. Me adaptei facilmente a este lugar, à cultura e belezas naturais. Aqui, fiz muitos amigos, amizades que preservo até os dias de hoje”, enfatizou Luccas. O jovem, sempre envolvido com esportes e cercado por amigos, descreve-se como uma pessoa calma, determinada, autêntica e que adora se comunicar. Segundo ele, “amigos são para valorizar, eternizar e, desta forma, aproveito ao máximo a companhia deles nos meus momentos livres”. Praia e praticar esportes, seja qual for, são suas atividades prediletas pela opção de ter uma vida saudável. Tênis, surf, natação e futebol são algumas das atividades que já praticou, mas a que mais se identificou foi o Jiu-jítsu. “Comecei a praticar esta arte marcial aos 10 anos, sob a influência do meu pai e de amigos na academia Ro-

As pessoas de Macaé são... parte da minha história Macaé é... meu mundo. Cresci aqui! Qualidades: persistência, honestidade e lealdade Defeitos: sou teimoso Cores: azul, verde e branco Não gosto de fazer... algo que seja contra a minha maneira de ser e de pensar Família é... minha base, minha vida! Amizade é... a família que escolhemos No tempo livre gosto de... praticar esportes, ver filmes, ir à praia Ocupo o tempo com ... escola, jiu-jítsu, amigos, família e até sobra um tempinho para passear com o meu cachorro Bob Livro especial – “A arte da Guerra”, de Sun Tzu e “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach Filmes que marcaram – Gladiador, O Último Samurai e Django 82 •

Com pouco mais de 3 anos no jiu-jítsu, Luccas já sagrou-se campeão mundial na sua categoria

lando Toro, e acabei por ficar fascinado. Tive a satisfação de participar de vários campeonatos – o Pan-americano, o Brasileiro e o Mundial, na categoria infantojuvenil - com êxito. Não perco os meus treinos por nada e, sempre que possível, vou além da minha rotina”, declara o jovem que, atualmente, ostenta o título de Campeão Mundial. E Luccas encerra com uma lição: “conservo comigo nunca perder o foco dos meus estudos, pois ouço em casa que a única coisa que ninguém tira de uma pessoa é o que ela sabe. Poder adquirir o conhecimento é algo gratificante. Sinto-me realizado quando conquisto os meus propósitos.”

Viagens – Fortaleza, Florianópolis, Califórnia, Havaí, Itália, Bélgica, Alemanha, França, Portugal, Aspen e Áustria Música – Changes – 2Pac, entre outras. Adoro música! Ritmos – Reggae, Rock e Rap Dá água na boca... novos desafios Momento marcante – O meu primeiro campeonato de jiu-jítsu Não saio de casa sem... documento e celular Sinto-me realizado quando... alcanço meus objetivos Projetos – Conseguir conciliar os estudos e o esporte no exterior Pensamento – “O futuro pertence àqueles que se preparam hoje para ele.” Malcom Max www.divercidades.com


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