Revista Divercidades edição Dia das Crianças 2013

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SUMÁRIO

Escolinha de futebol

Palavra do Editor ............................ 06 Pessoas & Negócios ........................ 10 Espaço Txai ............................................. 14 Faz de Conta Moda Infantil .................... 16 Saúde Express ........................................ 18

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Ela Esmalteria ......................................... 20 Creche Primeiros Passos ........................ 22

Festas de 15 anos

Prevencor ............................................... 24 Studio Vital ............................................. 26 PLGS ....................................................... 28 Bigode Coletivo Criativo ........................ 30 Botica D’Rossi ........................................ 32 Azul Limão ............................................. 34 Especial Dia das Crianças Escolinha de futebol do Tênis Clube ...... 36 Capa - Festas de 15 anos ......................... 44 Novos tempos - Vida de adolescente .... 54 Jovem empreendedora ............................. 58 Quarto de adolescente .......................... 62 As crianças e as redes sociais ................... 66

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Vida de adolescentes

O primeiro Pet ..................................... 70

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Perfil Mestre Shiro Matsuda ............................ 74 Pessoas Escola Sentrinho .................................... 78 Leitora em Foco Anne de Almeida Santos ........................... 82

Quarto de adolescentes

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Jovem Empreendedora

EXPEDIENTE:

Colaboradoras: Luciene Rangel, Juliana Carvalho e Alice Cordeiro Fotografia: Gianini Coelho Foto da capa: Ana Nogueira - 22 9246-4410 Produção da capa: Kal Fernandes - 22 9222-5115 Publicidade e anúncios: Gianini Coelho (22) 2762-3201/9985-5645 Rua Professora Marcília Picanço, 559 - Mirante da Lagoa, site: www.divercidades.com Macaé - CEP: 27.925-200 - Tel/fax: (22) 2762-3201 email: revista@divercidades.com Direção geral e diagramação: Gianini Coelho facebook.com/grupodivercidades Jornalista responsável: Leila Pinho Obs: os artigos assinados publicados na revista são Registro profissional: MTB/MG 14.017 JP de responsabilidade dos seus autores. A Revista DIVERCIDADES é uma publicação da Formato Publicidade com tiragem de 7.000 exemplares, distribuição gratuita e dirigida aos consultórios médicos, aos salões de beleza, às clínicas de estética e aos restaurantes de Macaé.

Errata Na última edição de Dia dos Pais, na matéria intitulada “Macaé 200 anos”, deixamos de citar a autoria do terceiro parágrafo da página 36. O referido trecho foi extraído do artigo “Cidade conta sua história: um educador escrevendo para o público infantil” da autora Larissa Frossard, pesquisadora e doutora em Educação pela PUC-Rio.

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PALAVRA DO EDITOR É uma fase difícil para as crianças e também para os pais, por se tratar de um período de transição, quando os filhos deixam a infância para trás, mas ainda não se tornaram adultos, deixando várias lacunas que vão sendo preenchidas pelas experiências, convivências e, principalmente, pelos exemplos, seja dos pais, do irmão mais velho ou do grupo de amigos, numa busca de se enquadrar, de agradar e de descobrir o mundo por um olhar mais particular.

É preciso criar e aproveitar todos os momentos com os filhos enquanto são crianças, pois eles crescem. Acima, meus filhos Anna e Davi, com seus sorrisos eternizados numa brincadeira típica de criança

ADOLESCER PARA QUÊ?

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assa muito rápido! É só o que eu posso dizer. De repente, seu filho ou filha já está entrando na pré-adolescência e você não sabe dizer qual foi o momento exato e, por qual motivo, você não percebeu que ele estava crescendo. Envolvido com todas as atribulações do cotidiano, cada vez mais agitado por causa dos compromissos de trabalho e da família (reuniões, escola, inglês, ballet, futebol, médico), você se depara com as crianças querendo soltar sua mão, pedindo para entrar nas festas sozinhas. Os carinhos e afagos adorados por eles, que antes eram repetidos exaustivamente em qualquer hora e lugar, se transformaram em “mico”. Para eles, isso os torna motivo de vergonha entre os amigos. Daí você se pergunta: como é que isto aconteceu sem que eu percebesse? Para os pais e mães que estão começando a jornada de criar os filhos, fica uma dica. Aproveite e viva ao máximo cada momento da vida dos pequenos, enquanto eles ainda são crianças. Curta cada mamada, cada fralda trocada, todo o banho que puder dar, todos os passeios juntos, e principalmente, todas aquelas brincadeiras ingênuas e engraçadas que só as crianças fazem, pois a vida não tem replay e a qualidade com que vivemos estes momentos é única e fundamental para a formação da personalidade das crianças. Eu sei que é nostálgico, mas quem já passou por isso, sabe do que estou falando. Antigamente, as crianças entravam na adolescência lá pelos 14 ou 15 anos, mas hoje em dia, com a enxurrada de informações e estímulos recebidos desde a gestação e da grande carga de hormônios que elas ingerem nos alimentos industrializados, as crianças estão “adolescendo” lá pelos 10 e 11 anos, principalmente as meninas, que sempre tiveram uma maturação mais precoce. Para comemorar esta edição do Dia das Crianças, procuramos dar mais ênfase à esta fase da vida das crianças, abordando temas relacionados direta ou indiretamente ao universo dos adolescentes, cada vez mais atuantes, participativos e cientes do seu papel na sociedade, no país e, porque não dizer, no planeta, já que acredito que isto seja uma realidade mundial.

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Daí o tema principal desta edição, a adolescência. Uma das coisas que mais representa esta fase é a Festa de Debutante que, após longos anos vistas como antiquadas, voltaram com tudo ao ciclo social, com muitas novidades e vários elementos surpresa, guardados à sete chaves pelos organizadores, mas que acabam enlouquecendo os pais, que ficam com a conta da realização deste sonho de menina. Ouvimos pais e adolescentes que passaram por este momento ou que ainda vão viver a magia desta festa tradicional, repaginada pelos novos tempos. Ouvimos também os principais profissionais envolvidos nos serviços de realização deste evento, como cerimonial, fotografia, buffets, casas de festas e decoração. Descobrimos um nicho de mercado que está em franca expansão, cheio de oportunidades e sedento de novidades para impressionar as aniversariantes e também os convidados. Independemente do valor que se tem para gastar no evento, o importante é procurar fazer uma festa inesquecível para a filha, que é e sempre foi a estrela do evento. Para isso, a criatividade dos profissionais envolvidos no processo é um dos elementos principais para conseguir o sucesso da festa e a realização plena deste momento para a menina, que deixa de ser criança para se tornar uma bela mulher. Feliz Dia das Crianças e também dos adolescentes. Boa leitura! Gianini Coelho Editor www.divercidades.com


FORUM MACAÉ Rua Teixeira de Gouveia, 951 Centro - Tel: 22 2757-4140

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A gente ama mudar com vocĂŞ! www.divercidades.com


Av. Nossa Sra. da Glória, 689 - Cavaleiros - Macaé/RJ - Tel.: (22) 2773-4200 •9


PESSOAS & NEGÓCIOS INAUGURADO O CAFÉ CASA DO LIVRO

A Livraria que tem a cara da nossa cidade, há mais de 20 anos fazendo parte do cotidiano, com o privilégio de acompanhar nossos clientes e momentos sempre especiais (da escola à Universidade), hoje compartilha uma novidade: um ambiente charmoso, projetado com o reflexo de seu público: único e especial. Assim é o nosso novo espaço... O Café da Casa do Livro conta com sabores, cores e emoções únicas como a das páginas de um excelente livro. Venha apreciar nosso mix de cafés e saborosas receitas, com o padrão de exigência que provêm das melhores receitas de, é claro, nossos livros. Temos também bolos, tortas e salgados especiais diet, light e sem glúten para que todos, sem excessão possam desfrutar de um espaço feito com carinho só para você! Aprecie sem moderação. Casa do Livro: Rua Marechal Deodoro, 295, Centro / Tel: 22 2762-9598

O Café é aconchegante, bem decorado, com um expresso e tortas de tirar o fôlego

VERBENA, FISIOTERAPIA, ESTÉTICA & SPA

A Verbena é o novo espaço de reabilitação e estética, cuidadosamente pensado para transmitir harmonia, relaxamento e sensação de bem-estar. Entre seus serviços oferece fisioterapia traumato-ortopédica e desportiva, com técnicas variadas, além de RPG, Pilates de Solo e Acupuntura, entre outros. No Spa Verbena, para homens e mulheres, é possível se deliciar com massagens relaxantes e banhos de hidromassagem especiais, num ambiente aromatizado, à luz de velas e com cromoterapia, para que seu dia se torne mais agradável e inesquecível. Atendimentos individuais, com infraestrutura de alta tecnologia, além de uma equipe de profissionais especializados. Desfrute de um ambiente agradável, com toque de arte, calmo e com fragâncias acalentadoras.

O empresário Giovanni Finn e sua sobrinha Chaiany estão à frente da Verbena nos Cavaleiros

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Rua Raquel Reid, 72 - Praia dos Cavaleiros, Macaé Tels: 2773 4170 / 9771 7314 / 8110 1955. Curta a página e fique por dentro de boas dicas e promoções: www.facebook.com/verbenafisiospa

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PESSOAS & NEGÓCIOS NOVA LOJA DA MELISSA NO PLAZA MACAÉ

Em agosto foi inaugurada a loja da Melissa, no Shopping Plaza Macaé. À frente do empreendimento, está o casal de empresários Flávio e Andrezza Mancebo, que são proprietários da Divine e Immense, onde revendem os produtos da Melissa. A percepção do grande apego do público à marca levou os empresários a abrir uma franquia exclusiva da Melissa na cidade. “Esta marca fez parte do universo de toda a geração dos anos 80, voltou com tudo e continua encantando mães e filhas”, revela Andrezza. Para o verão, a Melissa traz a Coleção We Are Flowers, que trata da diáspora global do amor e das boas energias. A coleção conjuga beleza, diversidade, paixão e a força do coletivo para fazer da terra um jardim de sonhos de plástico. Ao decidir falar de flores no verão de 2014, a Melissa quis pensar nas mulheres como flores, cada qual em seu jardim. E será que podemos dividir o mundo em quem gosta ou não de flores? E quem nunca recebeu flores? Taí um momento que pode se tornar inesquecível na vida de toda mulher, de todas as idades e de todo o planeta. Que tal tornar o ato de dar flores algo mais corriqueiro e fazer feliz outra pessoa? Sem falar que, como diz a música dos Titãs: as flores de plástico não morrem! O Clube Melissa é o ponto de encontro oficial para conhecer toda a coleção, além de participar de muitas experiências e promoções especiais. Procure o Clube Melissa Plaza Macaé e encante-se! Tels: 2765-5569 e 2765-5337.

Da esquerda para a direita, Berger, Verinha, Erlan e Andrezza Ferraz na inauguração da loja no Plaza Macaé

O público infantil se identifica muito com os produtos da Melissa

A professora Heloana Reis e a proprietária do Studio Personal, Simone Bichara, à direita, atendimento diferenciado

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PESSOAS & NEGÓCIOS o exercício genital que será vivido mais adiante, na vida adulta. Outra perda significativa é a dos pais da infância, que traz uma ambivalência de sentimentos, onde ambas as partes, pais e filhos, desejam e temem o crescimento, a maturação sexual e todas as responsabilidades e riscos implícitos nesse processo. É o momento de romper com a simbiose dos tempos de infância e os pais, até então idealizados e supervalorizados pelos filhos, passam a ser alvo das mais violentas críticas e questionamentos, levando à busca de outras figuras de identificação, fora do âmbito familiar, num caminho que leva ao sentimento de individualidade por meio da socialização.

Para Kátia Renato, do Txai Espaço de Ser, na adolescência há uma confusão de papéis, porque o jovem não é criança, mas, também, não é adulto

Espaço TXAI

A dor e a delícia de adolescer Artigo: Kátia Renato (Neuropsicóloga – Psicóloga Clínica) • Foto: Gianini Coelho

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comum ouvirmos o termo “aborrescentes”, usado de forma pejorativa, numa referência às pessoas que passam pelo conturbado período da adolescência. Intolerantes, irresponsáveis, transgressores, rebeldes. Isso é o que ouvimos falar deles. Mas, o que os transformou, de um dia para o outro, de príncipes e princesas em monstros desengonçados? Como passam de bebês fofinhos a criaturas insuportáveis? O que os move nessa direção? A criança, para adolescer, além de ter de enfrentar o mundo dos adultos para o qual não está totalmente preparada, deve desprender-se de seu mundo infantil, rompendo com seu estado de dependência e segurança. Tanto as modificações corporais como as exigências do mundo externo são vividas no começo como uma invasão, onde o indivíduo perde a sua identidade de criança e vai em busca de uma nova identidade. Entrar no mundo dos adultos, situação ao mesmo tempo desejada e temida, significa então para o adolescente a perda definitiva de sua condição de criança. Esse processo vai se construindo lentamente, pois abre-se um período de contradições, confusões, ambivalência e dor, caracterizado por conflitos com o meio familiar e social, já que as mudanças tanto biológicas, quanto psicossociais, levam à uma nova relação com os pais e com o mundo. Cabe aqui observarmos que há uma distinção entre dois conceitos que se confundem: puberdade e adolescência. O primeiro é um fenômeno predominantemente biológico, no qual surgem as mudanças biológicas que geram transformações no corpo da criança e alterações em seu metabolismo. Já a adolescência abrange um espaço maior de tempo e se caracteriza por fenômenos progressivos e regressivos, que vão sendo constantemente modificados e influenciados pela sociedade, importando assim a cultura na qual o indivíduo está inserido, sendo um período de desenvolvimento psicossocial. Podemos então concluir que a adolescência é um período de transição entre a puberdade e o estado adulto do desenvolvimento, englobando todas as perdas e ganhos inerentes a todo processo de transformação evolutiva. As perdas fundamentais sofridas pelo adolescente em busca de sua identidade adulta exigem um processo elaborativo de luto. As transformações corporais são vividas com muita ansiedade nesse período, pois ainda se trata de uma mentalidade infantil num corpo que vai se desenvolvendo a cada dia, comprometendo a imagem corporal, que só se define à medida que vai elaborando a perda do corpo infantil e realizando a aceitação do novo corpo. A intensificação da masturbação nessa fase tem uma função exploratória, de reconhecimento desse novo corpo, e preparatória para

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Na infância, a relação de dependência é muito natural no convívio entre a criança e seus pais, mas na adolescência, há uma confusão de papéis, pois o indivíduo não é mais criança mas ainda não é adulto. Essa dificuldade em se encaixar em um dos dois grupos leva à adesão a vários outros grupos, com o objetivo de estabelecer a identidade adulta, facilitando o distanciamento dos pais e as novas identificações, auxiliando na reestruturação da personalidade. Essas mudanças obrigam o adolescente a utilizar todos os seus mecanismos de defesa, gerando, assim, a tão falada conduta turbulenta. Essa conduta ocorre devido à uma reorganização de conexões entre neurônios cerebrais, pois, ao contrário do que se achava tempos atrás, o cérebro não para o seu desenvolvimento na infância. Assim, várias estruturas cerebrais seguem evoluindo durante a adolescência, como o hipotálamo, região do encéfalo que tem como função regular determinados processos metabólicos e está envolvido principalmente no controle das emoções e na atividade sexual, além de também controlar a temperatura do corpo, a fome, a sede e atuar na ativação de diversas glândulas produtoras de hormônios. Ligado ao sitema de recompensa cerebral, essencial na busca de estímulos causadores de prazer, o hipotálamo em desenvolvimento gera as intensas paixões adolescentes, a insatisfação e o desinteresse pelo familiar e a procura pelo novo e pela aventura e, por vezes, o abuso de drogas. Alterações importantes também se processam no córtex pré-frontal, área responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções, o que pode explicar a irresponsabilidade e a imprudência do adolescente e a dificuldade que apresenta de prever as consequências de seus atos. Nesse período crescem áreas cerebrais ligadas à linguagem, o que evidencia grandes progressos no uso da escrita. Atenção, memória e raciocínio abstrato também desenvolvem-se para dar conta da nova demanda do adolescente. Portanto, a adolescência é, sim, um período de conflitos e de angústias, sendo considerada uma das fases mais dramáticas experimentadas pelo indivíduo ao longo de seu desenvolvimento. Mas, se é um tempo tão terrível, difícil, doloroso, instável e confuso, como todos falamos de nossa adolescência e nos lembramos dela com tamanha nostalgia? Talvez porque nós, adultos aborrecidos e impacientes, sejamos os verdadeiros e legítimos “aborrescentes”. Clínica Terapêutica TXAI Espaço de Ser Rua Izaura Maria Taboada, 53 - Cancela Preta Macaé/RJ - Tel: (22) 2765-5286 www.txaiespacodeser.com.br

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PESSOAS & NEGÓCIOS

Ambiente interno da loja foi projetado para seduzir e encantar os pais e as crianças

FAZ DE CONTA Recém-chegada na cidade, a loja investe em bom gosto e em marcas consagradas

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Texto: Juliana Carvalho Fotos: Gianini Coelho

ersonalidade. É isso que, cada vez mais cedo, as crianças vêm demonstrando dentro e fora de casa. Os pequenos já sabem o que querem e são um público exigente. Quando o assunto é se vestir então, além de traduzir o gosto da criançada, as peças precisam ter qualidade, conforto e variedade. Pensando nisso, as irmãs e empresárias Nycole e Melissa Cortat trouxeram para Macaé o conceito da Faz de Conta, onde o imaginário lúdico e divertido é refletido em peças de marcas consagradas como Calvin Klein, Lacoste, Polo Ralph Lauren, Reserva Mini, Paul Frank e Levi’s.

Em apenas cinco meses de vida, a loja localizada na Rua Silva Jardim, já conquistou o público

Inaugurada em abril deste ano, a Faz de Conta já contabiliza um público fidelizado que vem em busca das novidades das peças selecionadas pessoalmente por Melissa e Nycole. “Temos um cuidado muito grande com o que oferecemos ao nosso cliente e isso começa pela escolha das marcas com que trabalhamos, que oferecem desde roupas mais elaboradas para um evento até as casuais para o dia a dia”, afirma Nycole, cuja as formações em designer e estilismo contribuem para escolher os itens oferecidos na loja. Para um look completo é preciso atenção em todos os detalhes. Para isso, a Faz de Conta oferece opções em calçados e acessórios facilitando o dia a dia dos pais na hora da compra. “Nossa loja busca oferecer o melhor para vestir as crianças dos pés à cabeça e tudo foi pensado, desde a escolha dos produtos até a arquitetura de um espaço lúdico e colorido, para criar um ambiente agradável durante a visita à loja. Os provadores são cheios de figuras e desenhos e temos um local em que as crianças podem se distrair enquanto os pais finalizam as compras”, destaca Melissa. Além de trabalhar com marcas exclusivas em Macaé como “A Fábula” e “Green”, a loja oferece ainda marcas tradicionais do vestuário básico, como PUC e Hering. Para deixar a criançada ainda mais estilosa, a coleção Primavera/Verão 2014 promete vir recheada de flores, borboletas e estampas de animal print para as meninas e estampas de folhagem para os meninos. As cores predominantes serão amarelo e verde-limão, além dos acessórios em neon. Outra exclusividade que promete ser um arraso para os pequenos é a coleção completa da Calvin Klein, que você só confere na Faz de Conta. 16 •

As proprietárias Nycole e Melissa Cortat tomam todos os cuidados para oferecer os melhores produtos

Rua Silva Jardim, 38 - Loja 04 Centro - Macaé Tel: (22) 2759-3473 https://www.facebook.com/ fazdecontamacae

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Os praticantes do circuito se revezam nos aparelhos, se guiando pela música e sob a orientação dos professores

A fisioterapeuta e administradora da academia Silvia Almeida, diz que os resultados obtidos em 30 minutos de atividade física nos circuitos surpreendem os clientes

de Imbetiba, com grupo de corrida e caminhada”, informa a fisioterapeuta especializada em atividades aquáticas, Silvia Almeida, responsável pela administração da academia. O circuito aquático recebe o nome de hidroexpress no qual é utilizado, entre vários materiais e aparelhos, a Hidrobike, hidrojump, hidrostep e o hidroelipitico.

SAÚDE EXPRESS

De maneira inovadora, a academia é o lugar perfeito para quem quer entrar em forma na correria do dia a dia Por: Juliana Carvalho

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om a chegada do verão, estação conhecida pela altas temperaturas e corpos mais à mostra, muita gente começa a se preocupar em manter o corpo em forma. Mas, com uma rotina agitada, trabalho, reuniões, filhos e outros compromissos, a atividade física acaba ficando em segundo plano. Para mostrar que com força de vontade é possível chegar lá, a Saúde Express oferece métodos inovadores, com circuitos com média de 30 minutos de duração, combinando vários exercícios numa série nova a cada semana, que se encaixam na agenda de qualquer um, provando que estar sem tempo não é mais desculpa para uma vida sedentária. Estudos comprovam que fazer atividade física, periodicamente, contribui em muito para diminuição de fatores de riscos relacionados a inúmeras doenças, principalmente aos ligados ao coração. Mais do que um imperativo estético, cuidar do corpo é sinônimo de busca por uma vida mais saudável e duradoura. Este é o foco da Saúde Express, mostrar ao aluno que é possível, com muito ou pouco tempo disponível, dedicar mais atenção para si mesmo. “ Nossa preocupação é oferecer opções que permitam ao aluno se enquadrar em uma atividade que lhe dê prazer, por isso, além do circuito na sala oferecemos também as atividades na piscina como a hidroexpress, que utiliza aparelhos dentro da água como a hidrobike, hidrojump, hidrostep e hidroeliptico, além do hidropilates e a hidroterapia. E para quem gosta de malhar ao ar livre, em contato com a natureza, oferecemos também o treinamento funcional na praia

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Segundo Silvia, as atividades na água oferecem inúmeros benefícios pela diminuição dos impactos e dos riscos de lesão, otimização do exercício e aumento da queima calórica, tendo em vista a resistência da água. Além de ser indicada para diferentes faixas etárias e até para idosos, os exercícios na piscina também são indicados para quem tem problemas reumatológicos, de coluna, de quadril, de joelho, fibromialgia e até mesmo para reabilitação pós-cirúrgica. Os resultados com os circuitos de 30 minutos também impressionam. Os exercicios com foco aeróbico e de fortalecimento muscular que mesclam um pouco de todas as aulas das academias convencionais, são de alta frequência cardíaca e resultam em média, na queima calórica de 600 kcal por aula. A cada semana uma nova série é apresentada, sempre trabalhando todo o corpo. Mas para quem é adepto das atividades convencionais e tem mais tempo disponível, a Saúde Express também oferece condições para o treino tradicional em que os alunos podem ficar o tempo que desejarem desfrutando da infraestrutura da academia que conta com cantina própria, que oferece produtos naturais e integrais, espaço Beleza Express, com serviços de manicure e estéticos e, futuramente, um estúdio de pilates. Então, chega de desculpas, e comece já uma vida mais bonita e saudável na Saúde Express. Av. Agenor Caldas, 635 Imbetiba - Macaé/RJ Tel: 22 2791-6619 www.saudeexpress.com

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A fachada da loja se destaca, assim como o interior projetado pelo arquiteto Marcelo Muquici Rutênia e Cristiane trouxeram conceito inovador de esmateria para Macaé

ELA ESMALTERIA

Nailbar revela um novo jeito de fazer as unhas em Macaé. Serviços de estética com bar, deixam as mulheres lindas e descontraídas Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

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naugurada em junho deste ano, a Ela Esmalteria Nailbar trouxe para Macaé um conceito diferente no modo de fazer as unhas. O estabelecimento oferece serviços de estética como manicure e pedicure, venda de esmaltes de variadas marcas e cardápio de drinks para que as mulheres possam re- A empresária Raquel Alam é uma das clientes que experimentou e aprovou o novo espaço laxar enquanto se embelezam. O ambiente é descontraído, de e atenção. As manicures fazem arte nas unhas e tem uns adesivos bem diferentes. Sem falar no ambiente, que é super aconchegante e contemporâneo. Durante um evento em São Paulo, as sócias-proprietárias da Ela Esmalteria, Cristiane Costa Gonçalves e Rutênia Mageste Vasconcelos conheceram uma loja “nailbar”, termo inglês que significa bar de unha. Quando voltaram para Macaé, elas decidiram abrir o negócio na cidade. “A nossa ideia era criar uma “esmalteria” diferenciada, onde as mulheres pudessem vir com as amigas para fazer as unhas e relaxar bebendo um drink”, explica Cristiane. “Queremos que as mulheres se sintam como se estivessem na sala de casa. Por isso, fizemos um ambiente bonito, alegre e confortável”, afirma Rutênia. A Ela Esmalteria também oferece spa dos pés e das mãos, alongamento de unhas, escova e hidratação e fisioterapia estética. Outro diferencial do estabelecimento está na divisão de locais para cada serviço. Os cabeleireiros trabalham em salas separadas do espaço de manicure e a fisioterapia estética é realizada no andar de cima. Essa separação torna o ambiente agradável, harmonioso e livre do barulho dos secadores de cabelo. A empresária Raquel Alam aprova o atendimento. “A equipe é carinhosa e cativante e tudo é feito com muita qualida20 •

agradável e fica melhor quando a gente leva uma amiga para beber um drink e colocar o papo em dia”, opina Raquel. REUNIÕES E ENCONTROS FEMININOS A novidade da Ela Esmalteria Nailbar é o aluguel de salas para encontros femininos, animados e com total privacidade. Os espaços podem ser utilizados para chá de lingerie, despedida de solteira, chá de panela, encontros infantis como o dia da princesa, e várias outras reuniões sociais. O pacote do aluguel da sala contempla bebida, comida, decoração e som mecânico com DJ. Quem contratar o serviço pode personalizar o pacote e incluir manicure e pedicure, entre outras coisas. “Elas adoram usar esse pacote porque ficam mais à vontade para conversar com as amigas, se divertem e saem daqui lindas”, fala Rutênia. As interessadas em alugar os espaços devem entrar em contato com a Ela Esmalteria com antecedência. Rua Pereira de Souza, 28 - Centro - Macaé (ao lado do estacionamento da Prefeitura) Tel: (22) 2772-0572 www.elaesmalteria.com.br facebook.com/elanailbar

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PESSOAS & NEGÓCIOS

PRIMEIROS PASSOS

A unidade Baby atende crianças entre 3 meses e 2 anos, com profissionais capacitados regularmente pela escola

As intalações das duas unidades da Creche são muito bem montadas e decoradas, remetendo a um universo lúdico e infantil que encanta as crianças e também os pais

Projetos pedagógicos com temáticas do interesse das crianças, favorecem o conhecimento, como o “Projeto Recriando com Vinícius de Moraes”

O empresário Paulo Mendes e a coordenadora pedagógica Jade Barbosa na unidade I da Primeiros Passos

Educação de qualidade é o foco da creche escola que desde cedo estimula os alunos na construção do conhecimento

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Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

scolher uma creche ou escola para o filho é tarefa árdua para os pais, que cada vez mais cedo, precisam encontrar um lugar que se dedique a cuidar e auxiliar na educação de seus filhos. Em Macaé, a Creche Escola Primeiros Passos oferece uma proposta em que as crianças são estimuladas desde pequenas a desenvolverem suas habilidades, facilitando a interação social e o aprendizado futuro. A Primeiros Passos possui duas unidades, a Unidade I, que atende crianças de dois a cinco anos e a Unidade Baby, que atende bebês de três meses a dois anos. Os espaços são preparados para atender confortavelmente os pequenos, seja no período integral ou parcial, funcionando das 7h às 19h. “Nosso projeto nasceu da necessidade de oferecer uma educação de qualidade, com segurança para os pais deixarem seus filhos aos cuidados de profissionais capacitados, além do foco educativo que contribui para a formação da criança”, afirma o empresário Paulo Mendes, ressaltando que as equipes das duas unidades, participam de treinamentos e palestras constantes sobre o universo do desenvolvimento infantil. A coordenadora pedagógica, Jade Barbosa, explica que na Unidade Baby, as crianças recebem estimulação motora, desenvolvem a socialização 22 •

e a oralidade. “Já no Pré-escolar, trabalhamos com projetos pedagógicos, que por sua vez, permitem à criança uma aprendizagem significativa e prazerosa, já que a ideia do que será trabalhado surge a partir de temas do interesse ou necessidade dos pequenos aprendizes em sala de aula. Assim, eles têm a oportunidade de ser um agente ativo, sujeito do seu próprio desenvolvimento” comenta a pedagoga. Ainda no currículo pedagógico, estão as atividades de capoeira, música e psicomotricidade, contribuindo de forma pedagógica para o desenvolvimento integral da criança. Essas atividades despertam e desenvolvem diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, sociais, cognitivas e afetivas, além de serem facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem. Os pais também podem incluir na rotina aulas de judô, ballet e bilíngue. A equipe pedagógica ressalta que a parceria da escola e família é muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. “Promovemos durante o ano letivo encontros com pais e profissionais especializados para abordar questões do desenvolvimento infantil. Aqui, na Primeiros Passos, oferecemos caminhos para tornar a aprendizagem mais divertida e interessante, porque aprender, antes de tudo, deve ser prazeroso. Por isso, valorizamos o ato de brincar e jogar. Brincando a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e aprimora habilidades. Desta forma, acreditamos numa prática pedagógica dinâmica e provocadora, a qual não pode faltar no contexto escolar”, finaliza Jade. Unidade I: Rua Maria Letícia Santos Carvalho, 15 - Cancela Preta - Tel: 22 2772-1556 Unidade Baby: Alameda Etelvino Gomes, 540 - Riviera Fluminense (Na rua do SESI) Tel: 22 2772-3619 www.escolinhaprimeirospassos.com.br

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PESSOAS & NEGÓCIOS

A Clínica Prevencor está investindo na qualificação dos seus profissionais para atender os esportistas da cidade

O Dr. Carlos Emir Júnior está se especializando em Medicina do Esporte para atender as necessidades do mercado

PREVENCOR

Clínica se especializa em esportistas de alta performance

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Por: Alice Cordeiro • Fotos: Gianini Coelho

chegada da primavera e o início do horário de verão, em 20 de outubro, marcam o começo da contagem regressiva para a estação mais quente do ano. É neste período que academias, orlas e praças recebem um “boom” de pessoas em busca do corpo perfeito para fazerem bonito no verão. Contudo, enganam-se aqueles que pensam que basta calçar o tênis e suar a camisa. De acordo com o cardiologista Carlos Emir Júnior, da clínica Prevencor, é necessário realizar alguns exames antes de qualquer atividade física, desde uma simples caminhada até aulas mais puxadas, como spinning e lutas. “As academias já exigem atestados médicos para saber o condicionamento físico dos seus alunos e avaliar quais exercícios determinada pessoa pode praticar. No entanto, mesmo aqueles que não vão se matricular em academias precisam realizar alguns exames antes de iniciar qualquer exercício, assim será possível avaliar o condicionamento físico, a saúde do coração e, consequentemente, prevenir problemas futuros”, explica o médico. Além de oferecer exames como eletrocardiograma, ergoespirometria e teste de esforço, para os que querem começar algum esporte, a Prevencor quer colaborar para o desenvolvimento daqueles que têm um esporte como paixão e estão sempre 24 •

O exame de ergoespirometria é fundamental para avaliar a capacidade respiratória dos atletas

em busca da autosuperação. Para isso, o cardiologista Carlos Emir Júnior iniciou este ano uma pós-graduação em Medicina do Esporte e já começou a preparar uma equipe multidisciplinar, composta de cardiologista, nutricionista e endocrinologista, para traçar um perfil do esportista, que possibilite o alcance da alta performance em qualquer modalidade. “Observamos um crescimento no número de esportistas que, apesar de não serem profissionais, levam a atividade física muito a sério, escolhem um esporte e o praticam diariamente e, muitas vezes, participam de competições. Por isso, queremos trazer para Macaé o que existe de mais moderno na cardiologia esportiva, permitindo que esse atleta conheça detalhadamente o seu corpo, possibilitando a superação de limites sem prejudicar sua saúde”, conta. Ainda em fase de implantação, o novo serviço da Prevencor traçará o perfil detalhado de cada atleta, mostrará em quais níveis de esforço físico ele gasta mais energia, apontará os limites do seu corpo e como superá-los. Com este perfil em mãos, o nutricionista especializado em nutrição esportiva poderá elaborar a dieta adequada para que o atleta alcance seus objetivos e a partir daí, o profissional de educação física poderá trabalhar o atleta até o alcance da alta performance. “Queremos ser parceiros das academias que investem no esporte macaense e dos atletas que treinam sozinhos, seja praticando corrida, mountain bike, kitesurf, surf, canoagem, entre outros esportes. Por isso, até o início de 2014 esperamos oferecer o que há de melhor na medicina esportiva”, finaliza o médico Carlos Emir Júnior.

Rua Alfredo Backer, 252 - Centro - Macaé Tel: (22) 2762-2222 / 2762-9713 / 2762-4707 www.prevencormacae.com.br

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PESSOAS & NEGÓCIOS

A natação infantil atrai pais e crianças para a academia. Enquanto elas nadam, eles se exercitam

A equipe de profissionais do Studio Vital é um dos diferenciais da academia, sob o comando de Tatiana e Liliana Guimarães (primeira e quarta da esquerda para a direita)

STUDIO VITAL

Com atendimento personalizado, o espaço está contribuindo para a qualidade de vida e bem estar dos macaenses

Cristiana e Mauro, parceria na vida e nos negócios à frente do Domma

Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

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star em dia com o corpo e a saúde são objetivos que podem ser alcançados com esforço e dedicação. Mas encontrar a maneira certa para atingir esses resultados pode fazer toda a diferença. Pensando nisso, a Studio Vital trouxe para Macaé um novo conceito em atendimento personalizado, que identifica e acompanha as necessidades e limitações de cada um, contribuindo, desta forma, para o melhor desempenho do aluno. Hidroginástica, pilates, musculação personalizada e natação infantil são algumas das atividades que a Studio Vital oferece. Há uma gama de opções de exercícios que permite o envolvimento de toda a família. “Aqui temos atividades que agrada mãe, pai e filhos e muitos de nossos clientes vêm em família. Enquanto a criança faz natação, os pais conseguem aproveitar o tempo para também cuidarem de si”, afirma a professora de educação física, Tatiana Guimarães que, em conjunto com sua irmã, a fisioterapeuta, Liliana Guimarães, administra o espaço que conta ainda com fisioterapia estética, acupuntura e shiatsu. De acordo com Tatiana, o atendimento personalizado tem inúmeros benefícios como a evolução mais rápida no desenvolvimento da atividade, o que tem como consequência resultados mais rápidos. “Além do conforto de não estar em uma academia lotada, esperando para usar um aparelho, aqui no Studio Vital os profissionais conseguem dar atenção diferenciada ao aluno, ob-

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A sala de musculação e atividades aeróbicas é climatizada e o treino tem acompanhamento do professor

servando a execução dos movimentos e orientando de perto. Com isso, os resultados são perceptíveis em menos tempo e o progresso na atividade também”, ressalta. E esta atenção especial tem sido fundamental para quem quer optar por uma academia. “Nosso conceito é diferenciado, não enxergamos um aluno apenas como cliente, mas temos a missão de que, com o acompanhamento de profissionais altamente qualificados, o aluno entenda o seu corpo, saiba até onde pode chegar e o principal, com muita saúde”, destaca Tatiana, que tem como experiência casos de mulheres que fazem hidroginástica durante a gestação e depois retornam com os bebês para a natação, iniciando um novo ciclo, que reforça o conceito da Studio Vital como a academia das famílias. E para quem quer dar um basta no sedentarismo e adotar um estilo de vida mais saudável, a academia oferece aulas experimentais para que o aluno possa identificar em qual modalidade se adequa melhor. O Studio Vital tem horários flexíveis e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h. Rua João do Patrocínio, 115 - Riviera, Macaé/RJ - ( Atrás do Extra ) Tel: (22) 2773-3442 / 7836-4530 www.studiovital.com.br www.divercidades.com


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PESSOAS & NEGÓCIOS

Quais são as situações que merecem maior atenção?

Certamente, os trabalhadores domésticos e as empregadas gestantes. Os primeiros passam a ter garantia de jornada semanal de 44h ou 8h diárias, pagamento de hora extra, do FGTS e do seguro-desemprego. Já a gestante passa a ter estabilidade de emprego, mesmo que seu contrato seja de experiência. Se a mulher fica grávida durante o período de experiência, quais são seus direitos? Deve receber alguma indenização?

A gravidez garante à funcionária o direito a ter estabilidade no emprego. No caso de demissão sem justa causa, ela poderá pleitear a sua reintegração. A empregada não tem direito a indenização automática, mas sim à reintegração no emprego. Em relação aos domésticos, que profissionais são entendidos como empregados domésticos?

Além da empregada doméstica, babá, jardineiro, cuidador de idoso, caseiro, governanta, motorista particular, entre outros. A principal característica que define o empregado doméstico é o trabalho sem fins comerciais. Os empregados que dormem na residência da família vão ter direito a hora extra por conta disso?

Dr. Ricardo Pinheiro é advogado especialista em Direito do Trabalho e Professor Universitário

NOVAS LEIS. O QUE MUDA NO SEU DIA A DIA

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Brasil atravessa um momento de muitas mudanças nos Direitos Trabalhistas, tanto com a aprovação da Emenda Constitucional nº 72 (PEC das Domésticas), quanto com a edição de novas Súmulas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que apresentam novas interpretações às situações já existentes. Estas mudanças farão a diferença no cotidiano dos empregadores domésticos e das famílias brasileiras, pois algumas burocracias estão sendo inseridas nesta relação que era pautada pela informalidade. Os empregadores precisam ficar atentos, pois a não observância destes “novos Direitos” podem culminar em processos trabalhistas. A PEC das domésticas, entre outras novidades, gera muitas dúvidas, mesmo para os comerciantes e empresários do ramo do Petróleo que estão habituados a lidar com funcionários. Percebendo a necessidade, a Revista Divercidades convidou o advogado especialista em Direito do Trabalho e professor universitário, Ricardo Pinheiro, para esclarecer algumas dúvidas, uma vez que é experiente na defesa de causas trabalhistas.

Pelo simples fato de dormir, não. Mas, se o empregado fizer alguma atividade fora da sua carga horária diária de trabalho, a hora extra deverá ser paga. Quanto tempo de almoço o empregado deve fazer? De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o trabalhador tem direito a no mínimo 1h. Não havendo o descanso, o trabalhador pode pleitear o pagamento destas horas na Justiça do Trabalho. Mas como fazer esse controle? O controle poderá ser feito manualmente, com a doméstica assinalando diariamente o horário que efetivamente iniciar e encerrar os trabalhos e o período destinado ao descanso e à alimentação. E como fica a situação dos impostos? Principalmente O FGTS e INSS?

O empregador estará sujeito ao pagamento de 20% em tributos sobre o salário. Em relação ao FGTS, o pagamento mensal será de 11,2% sobre o salário do empregado. Deste montante, 3,2% serão destinados a um fundo a ser criado para garantir que, em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador possa receber indenização de 40% de seu saldo do FGTS.

Como o senhor avalia estas recentes modificações nas normas trabalhistas?

Avalio de forma positiva em relação à adequação das necessidades da sociedade, mas me preocupo com as consequências da inserção de formalidades e obrigações que empregados e empregadores não estavam habituados. Isso pode gerar uma grande quantidade de ações trabalhistas. 28 •

Avenida dos Jesuítas, 415 - Imbetiba, Macaé-RJ Tel: (22) 2793-3315 / 2757-2198 www.plgs.adv.br www.divercidades.com


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PESSOAS & NEGÓCIOS

BIGODE COLETIVO CRIATIVO Agência de publicidade conquista seu espaço em Macaé unindo profissionalismo e criatividade Por: Juliana Carvalho • Fotos: arquivo pessoal

Acima, a equipe de criação do Bigode Coletivo nas novas instalações da agência nos Cavaleiros. Ao lado, alguns dos trabalhos da agência para os clientes de Macaé

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uando surgiu há dois anos, da união de mentes que enxergavam na publicidade uma estratégia poderosa de comunicação, a Bigode Coletivo Criativo trazia para Macaé um novo olhar para as peças publicitárias, mostrando que o mercado local era um fértil celeiro em busca de ideias criativas e ousadas que contribuíssem para o sucesso de seus clientes. Atualmente, os sócios Guilherme Veiga, Rômulo Jacques e Rafael Chagas mantêm os pés no chão e reconhecem que a consolidação da agência é fruto de muito trabalho sério, estudo e comprometimento. Mais do que criar uma propaganda, a Bigode Coletivo Criativo estuda caminhos de entender os problemas de comunicação dos seus clientes e auxiliá-los na adequação do contato e fidelização do consumidor final. Para Guilherme Veiga, responsável pelo setor de Novos Negócios da agência, esse processo é complexo e subjetivo e passa pela confiança do cliente e dedicação dos profissionais da Bigode em propor soluções que vão desde o ponto de venda ao uso de peça em diferentes mídias como impresso, outdoor, vídeos e redes sociais. “Antes da execução, nosso trabalho é pautado por identificar quem é o cliente, qual o seu público, seus produtos e objetivos. Mais do que vender, as empresas precisam se posicionar no mercado de maneira inteligente, ter uma 30 •

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O gerente de atendimento Guilherme Veiga e a executiva de contas Renata Telles. Criatividade com profissionalismo

A escola de dança Âmbar é um dos clientes mais antigos

imagem sólida e forte de sua marca para enfrentar qualquer tipo de concorrência”, avalia Guilherme. A tudo isso soma-se ainda muita criatividade, diferencial da agência, conhecida por propostas ousadas de comunicação. “A criatividade é importante, mas ela sozinha não significa nada. É preciso ter conteúdo. Não existe fórmula, cada caso é um caso e merece estudo e planejamento próprio para atingir o resultado esperado”, ressalta o diretor de arte, Rômulo Jacques.

diferenças existentes em cada profissional da equipe contribuem e são fundamentais para o resultado final dos trabalhos desenvolvidos pela Bigode.

A Bigode, nome curioso que, segundo os empresários nasceu da irreverência do grupo e também é símbolo de seriedade e, não por coincidência dá nome a uma empresa comandada só por homens, tem Rafael Chagas, como diretor de vídeo, e Rômulo Jacques, como diretor de arte. A agência oferece soluções não só em campanhas publicitárias como também em reposicionamento de mercado, criação de marcas, identidade visual, consultoria e suporte que as empresas possam precisar em problemas de comunicação. Prova do talento do grupo é que a agência está sempre com sua cartela de clientes cheia, tendo como parceiros atuais empresas como o Colégio IGPI, Restaurante La Fazendinha, Hotéis Royal, Odebrecht, Spazio 170, Blanc Noivas, Five Star Services, Verde Fórmula, Ensco, entre outros, como a Escola de Dança Âmbar, cliente da Bigode desde o início da agência. “Nós nos identificamos muito com a proposta criativa da empresa. Além do talento para as criações modernas e da qualidade das produções, a Bigode tem uma organização operacional, cumprimento de prazos e respeito que permitem uma relação de confiança, profissionalismo que faz toda a diferença no êxito dos trabalhos que desenvolvemos com eles”, afirma Aline Kilson, gestora administrativa da Âmbar, para a qual a agência já produziu vídeos, outdoors e outras peças. Atuar em uma cidade de cultura múltipla e heterogênea como Macaé é um desafio que vem sendo superado diariamente, contando, para isso com a experiência e vivência do grupo na cidade. “Macaé é uma cidade com alto potencial de consumo e com algumas peculiaridades. Entender este consumidor, seus anseios, suas necessidades são alguns dos processos pelos quais passamos ao planejar uma campanha, trabalho árduo que conta com o envolvimento de todos da equipe”, revela Guilherme. Além da experiência, gostar do que faz é outro elemento que contribui para o êxito do trabalho, de acordo com Rômulo. “Quando estamos envolvidos com um cliente, seja ele grande ou pequeno, nosso envolvimento é completo, 24 horas, dentro e fora da agência. Qualquer elemento, momento e vivência pode ser um começo para uma nova ideia e proposta e isso nós quatro temos em comum”, afirma Rômulo, acrescentando que as particularidades e

Estudos constantes para qualificação e capacitação da equipe no entendimento desse mundo dinâmico da publicidade é item indispensável para quem quer manter o sucesso conquistado até aqui. “Temos de estar sempre preparados para receber o cliente que, muitas vezes, não sabe o que quer, como quer e chega para nós cheio de questionamentos. Por isso nosso dever é estarmos antenados em tudo o que acontece, nas interações humanas e suas relações de consumo para, assim, respondermos esses anseios com excelência”, ressalta Guilherme. Sobre o futuro, as perspectivas da agência que já se tornou referência, não poderiam ser melhores. “Não temos um desejo de sermos uma indústria da criação, com processos automatizados e milhares de trabalhos em andamento. Nosso pensamento para o desenvolvimento do nosso trabalho é apenas um: sermos os melhores profissionais de criação, ter os melhores clientes e atingir os melhores resultados”, finaliza Rômulo.

Rua Dolores Carvalho Vasconcelos, 270b, Cavaleiros • Macaé/RJ Tel: 2791-1992 • contato@debigode.com www.sitedobigode.com • 31


PESSOAS & NEGÓCIOS

BOTICA D’ROSSI A unidade II da Botica D’Rossi em Imbetiba se destaca pela arquitetura, mas preza a facilidade de atendimento e a qualidade na produção dos medicamentos

Manipulação e Homeopatia com segurança e comodidade são os diferenciais da farmácia que se tornou referência em Macaé

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Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

uando o assunto é saúde, segurança é item indispensável, principalmente quando o tratamento é realizado com medicamentos manipulados ou homeopáticos. Atender esta preocupação faz parte do compromisso da Botica D’Rossi. Criada em 1997, a farmácia possui ISO 9001, que garante o controle dos processos e a qualidade dos produtos. Além dessa relação de confiança, diferenciais como o atendimento online ou telefônico, encomenda dos produtos sem sair de casa, colocam a farmácia como referência no segmento. À frente da farmácia está a doutora Nágela Rossi. Formada em Farmácia pela Universidade Federal Fluminense, Nágela trouxe para Macaé todo o seu conhecimento e experiência do trabalho realizado em grandes grupos de manipulação e homeopatia do Rio de Janeiro. Hoje, a Botica D’Rossi conta com três unidades, duas em Macaé, no Centro e Imbetiba e uma em Rio das Ostras, frutos do comprometimento e da busca pela excelência que sempre foram pilares da empresa. “Desde quan32 •

A empresária Nágela Rossi, valoriza o respeito aos clientes e tem visão de negócios

do começamos, sempre tivemos como princípio fazer o melhor e, para isso, nosso dia a dia é guiado por processos de melhorias contínuas aplicados não só na execução dos produtos como no atendimento ao cliente”, afirma. A paixão pelo universo da manipulação fez com que Nágela se dedicasse ao assunto e que a Botica D’Rossi alcançasse, ao longo dos anos, credibilidade na região. “O crescimento da utilização dos produtos manipulados é prova de que estamos conquistando credibilidade. Na manipulação, o paciente é visto como um indivíduo repleto de especificidades que não são padronizadas, daí a busca por combinações que sejam mais vantajosas www.divercidades.com


As instalações das unidades da Botica D’Rossi proporcionam conforto e atendimento rápido ao cliente

A central de atendimento ao cliente é um dos diferenciais da farmácia

contratada para assessoria científica a fim de nos manter sempre a par das inovações tecnológicas e novas descobertas de especialistas. Tudo para que possamos estar atualizados constantemente sobre produtos e fornecedores no Brasil e no mundo”, ressalta a empresária. A loja apostou nas marcas de sucesso, como a Tag 170 (marca desenvolvida com exclusividade) e M. Lourdes (bolsas e acessórios de festa)

A unidade I da Botica D’Rossi, no Centro, foi o ponto de partida da farmácia no mercado de Macaé

e eficazes no tratamento desta pessoa de maneira única. A medicina moderna caminha nesta direção, para enxergar o paciente de maneira individualizada e, assim, encontrar a melhor forma de tratar suas patologias”, esclarece Nágela. A produção na farmácia é realizada toda de maneira artesanal e, para garantir a precisão durante a fabricação, a Botica conta com um sistema inovador chamado de pesagem garantida. Na prática, isso consiste na existência de uma balança ligada a um programa de computador. Ao receber a receita no laboratório, o farmacêutico recebe um código com a qual ela foi cadastrada no ato da solicitação pelo cliente. A partir daí todas as informações sobre a composição ficam registradas no sistema e a balança faz a conferência se o que está descrito na receita está sendo utilizado corretamente com o peso certo e identificação do insumo por código de barras. Todo este procedimento minucioso é a garantia de que o cliente está levando para casa o que o médico prescreveu de fato. “Por tratar-se de um trabalho manual, precisamos encontrar métodos de controle que evitem falhas. Desta maneira, não temos risco de confusão com nomes de matérias-primas parecidas ou de que a combinação das fórmulas não aconteça da forma solicitada”, explica Andréia Lima, administradora da Botica D’Rossi e responsável pela gestão dos trabalhos que possibilitaram a certificação ISO 9001 em 2005. Após a confecção, os produtos são submetidos ao controle de qualidade, onde cada frasco é conferido, tudo isso também acompanhado de relatórios eletrônicos que registram cada etapa. Somente depois deste aval é que o produto é entregue ao cliente. “Entendemos que qualidade não é um diferencial, mas sim uma obrigação. Neste sentido, a Botica D’Rossi, conta com uma equipe altamente capacitada, com profissionais que passam por cursos constantes, tanto que boa parte deles estão aqui há muitos anos e cresceram com a empresa. Além disso, temos uma empresa

Todo este cuidado e atenção têm como resultado a confiança e satisfação de pessoas como o senhor Rivadavia Costa Vieira. Cliente da Botica há mais de cinco anos, ele e a família não pensam duas vezes quando precisam de remédios manipulados. “O atendimento é excelente, todos são muito bem treinados. Um trabalho de qualidade e respeito ao cliente, com cumprimento aos prazos de entrega e até mesmo quando preciso do remédio com maior rapidez”, afirma Rivadavia, referindo-se ao serviço de Manipulação Express que a Botica oferece. E o reconhecimento da qualidade é tão grande que a Botica D’Rossi chega a atender clientes Brasil afora. “Como Macaé tem um fluxo de pessoas enorme, temos alguns clientes que confiam tanto no nosso trabalho que mesmo quando retornam às suas cidades, continuam comprando conosco, como é o caso de alguns que moram em Brasília e no Nordeste para onde os produtos são enviados pelos Correios”, revela Nágela. Nas unidades da Botica D’Rossi, além dos manipulados e homeopáticos, os clientes encontram dermocosméticos, produtos integrais e orgânicos, light e diet, entre outros que fazem da ida à loja sempre uma boa experiência. Para quem vive na correria ou simplesmente quer ter mais conforto no seu dia a dia, a Botica também está focada na comodidade do cliente. Para isso, é possível fazer orçamento ou encomendas online, através do site boticaderossi.com.br ou ainda utilizar o serviço de busca de receita e entrega domiciliar gratuitamente, além de contar com um canal exclusivo de atendimento telefônico.

Macaé I (Rua Conde de Araruama, 424 - Centro) Macaé II (Rua Dr. Júlio Olivier, 389 - Imbetiba) Rio da Ostras (Rod. Amaral Peixoto, 4.895 - Centro) Central de Atendimento: Fone: (22) 3518-3518 www.boticaderossi.com.br

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PESSOAS & NEGÓCIOS

A equipe do Azul Limão reunida na festa junina de 2013

AZUL LIMÃO

Com uma média de 42 mil acessos diários, o site comemora o status de referência em cobertura de eventos em Macaé

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Por: Juliana Carvalho • Fotos: Arquivo pessoal

zul limão. Estas duas palavras já fazem parte do inconsciente coletivo macaense quando o assunto é cobertura fotográfica de eventos. Há 13 anos, o site, que nasceu como um catálogo de telefones em uma época que o uso doméstico na internet começava a ser explorado, iniciava uma história de sucesso que chega aos impressionantes números atuais de 42 mil acessos à página por dia e três mil anunciantes. Isso foi resultado de muito trabalho e da aposta da mente visionária de seu criador, Renato Martins Júnior.

Renato Martins Júnior, criador do Azul Limão, é responsável pela cobertura dos principais eventos da cidade

O Azul Limão originalmente era nome de um jornal produzido por Renato, que era professor de informática, e estudante, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos-SP. O nome era 34 •

A cobertura fotográfica dos shows possibilitou a Renato ter contato com seus ídolos, como Bonfá da Legião Urbana

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Renato no início das atividades do Azul Limão, o primeiro guia de internet em Macaé

O Azul Limão sempre foi referência visual na cobertura fotográfica da Feira Brasil Offshore desde o seu início, em 2001. A relação do site com o mercado de petróleo é intensa e se dá por meio do Guia Eletrônico de Serviços e Comércio da região

Em 2002, o site começou a postar fotos de coberturas de eventos corporativos realizadas por Renato, iniciativa que hoje é o carro-chefe da empresa que atualmente chega a realizar 15 coberturas por fim de semana. “A resposta positiva à postagem das fotos foi imediata e logo depois passamos a cobrir também eventos sociais. Além do fato de que as pessoas queriam ser vistas, o site fazia a ponte para muitas pessoas que moravam em Macaé e queriam compartilhar com amigos e familiares de outros lugares fotos de suas comemorações”, relata.

Renato ao lado da parceira de trabalho e esposa, Virgínia, na cobertura de um dos eventos do Moto Clube de Macaé

uma alusão à linha editorial não oficial do impresso e como a universidade tem como cor símbolo o azul e os assuntos abordados eram por vezes “azedos” para a diretoria da instituição, o jornal ganhou como nome Azul Limão para demonstrar o seu papel contrário a certas decisões e temáticas do universo estudantil da Univap. Depois desta experiência e de já ter tido contato com Macaé, Renato que nasceu em Lorena-SP, resolveu voltar para a cidade fluminense em 96. Em 1998, entra no ar o site pegassus.com.br/azullimao e em 2000 o endereço eletrônico muda para, como é conhecido atualmente, azullimao.com.br. Segundo Renato, inicialmente o propósito do site era facilitar a interação entre as empresas do segmento offshore e do comércio local. “Naquela época, vivíamos a migração das linhas de telefones alugadas para as linhas próprias, logo depois da privatização da telefonia no Brasil. Com isso, os catálogos impressos não conseguiam permanecer atuais e como programador, já tinha feito mais de 200 homepages e sempre meus clientes reclamavam da falta de uma ferramenta que facilitasse o acesso aos telefones das empresas. Foi aí que o Azul Limão nasceu, como uma forma de facilitar esse acesso aos endereços e telefones. E deu certo, porque por mais que na época a internet fosse discada, a forma como mantínhamos os dados atualizados era o diferencial que atraía as pessoas para a plataforma online”, relembra Renato.

Para dar conta de tanta demanda, a empresa conta hoje com 15 fotógrafos parceiros que se dividem com Renato nos eventos. Além disso, o idealizador do site conta ainda com o apoio da esposa Virgínia Gazone, que formada em publicidade, auxilia na administração e logística das coberturas e Alexandre Matos, no departamento comercial. Para Virgínia, o segredo para o sucesso do site, mesmo depois do “boom” das redes sociais, está na qualidade do trabalho e no tratamento ético prestado. “Temos muito cuidado com a exposição das pessoas, respeitando o contexto de cada evento, tratando cada cliente com atenção e de forma personalizada”, afirma Virgínia, ressaltando que outro item fundamental é o amor com que o trabalho é feito. Hoje, o site mantém em sua página o guia comercial e offshore de endereços e telefones e realiza coberturas em eventos não só em Macaé, mas em cidades da região como Búzios, Rio das Ostras, Silva Jardim, Barra de São João, Casemiro de Abreu e Carapebus. Cada cobertura rende para o contratante, no mínimo, 250 fotos. Para o futuro, Renato prevê mudanças na arquitetura do site e modernização na programação visual. “É um desafio muito grande pensar em mudança no site, mas é algo que está sendo estudado, buscando dar uma visão mais harmoniosa. É muito bom poder ver nossa trajetória construída por um trabalho sério e honesto, por isso, vislumbramos nossa história futura pautada, principalmente, pela continuidade do que já foi construído e isso com muito equilíbrio”, finaliza.

Tel: 22 2759-4359 /9907-5838 /9907-5798 www.azullimao.com.br • 35


A CIDADE

O professor Fernando Gama com seus alunos na quadra do Tênis Clube, 24 anos de histórias, vivências e realizações na escolinha de futebol

ESCOLINHA DE FUTEBOL DO TÊNIS CLUBE Aqui, a paixão nacional é pano de fundo para aprendizados de toda a vida como amizade e respeito ao próximo Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

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ue o futebol é uma das maiores paixões nacionais ninguém discute. Belas jogadas, competição, craques e ídolos famosos fazem desse esporte, um fascínio que perpassa gerações. Em Macaé, a Escola de Futebol Society do Tênis Clube, com 24 anos, é um desses exemplos de como a prática esportiva pode ser uma oportunidade para crianças e adolescentes aprenderem vivências importantes como perdas e ganhos, coletividade, companheirismo e respeito ao próximo. Criada em 1989, a história da Escolinha do Tênis está atrelada com a de muitos macaenses. É com brilho nos olhos, que o professor de Educação Física, Fernando Gama, relembra o começo da escola que mantém até hoje, seu papel cidadão, que, mais do que formar atletas de bola, forma atletas da vida. Atualmente a escolinha conta com cerca www.divercidades.com


Norton Gripp, ex-aluno da escolinha, que agora acompanha os filhos Kauê e Renzo

de 100 alunos, entre 5 e 14 anos de idade. As aulas são divididas por faixa etária e acontecem pelo menos duas vezes por semana para cada turma, com treinamento técnico e tático sobre futebol, mas para Fernando, a motivação, após tanto tempo de quadra, é a contribuição social adquirida através do esporte. “O esporte é o maior meio de interação e inserção social. Aqui os alunos interagem, trocam experiências, convivem com vitórias e derrotas. Por isso, eu e todos os professores da escolinha temos o mesmo pensamento de que aqui a participação é mais importante que o resultado. Nossa premissa é a da não exclusão e todos os alunos são contagiados com este mesmo pensamento de se divertir acima de tudo”, destaca Fernando, que foi o primeiro professor da escolinha e guarda na memória momentos marcantes como os dois anos que a escolinha ficou funcionando fora do Tênis, no Ypiranga, por conta de desentendimentos com a diretoria do Clube na época. Em 97, foram chamados para retornar à casa onde tudo começou. “Mesmo nos momentos difíceis a escolinha manteve o seu prestígio e prova disso foi sermos convidados a voltar para o Tênis como reconhecimento do trabalho importante que realizávamos aqui”, afirma. Assim como Fernando, a história da escolinha tem outros personagens marcantes como o irmão dele, Hen• 37


A relação do Tênis Clube com o futebol é antiga, como nesta foto da década de 80 na sede de praia. Da esquerda para a direita, em pé: Josemar, o saudoso Maurício, Geraldo e Marcial. Agachados: Alexandre, Rodrigo, Norton e Marcelão. Bons tempos do Tênis Clube que marcaram toda uma geração

rique Gama e os que permanecem até hoje como professores na escola, Elton Moreira, Maurício Witt e Maurício Ibraim. “A satisfação que a gente tem ao ver uma criança iniciar nessa atividade é saber que com isso outros caminhos estão se abrindo para a interação, segurança, entre outros desenvolvimentos, tudo isso de uma maneira muito saudável, em que a competição fica em segundo plano”, assegura Maurício Ibraim, que já contabiliza mais de 20 anos de dedicação como professor. PAIXÃO QUE TRANSPASSA GERAÇÕES O tempo e a história da escolinha revelam fatos curiosos como o caso de Norton Gripp. Hoje o ex-aluno, que chegou a jogar no juvenil do Fluminense, tem os dois filhos, Kauê, de 9 e Renzo, de 6 anos, alunos da escola onde um dia ele deu os primeiros passos como promessa do futebol macaense. Mas, um rompimento nos ligamentos do joelho afastariam de Norton o sonho de ser jogador profissional. “Naquela época a medicina desportiva não era tão avançada e eu acabei tendo de abandonar a carreira. Mas para mim, que sempre gostei do futebol, uma paixão que vem de família, ficaria muito feliz se meus filhos seguissem essa carreira”, revela Norton. De acordo com Norton, o esporte é algo que contribui para a formação do caráter e, por isso, ele incentiva os filhos na prática que um dia foi o seu grande sonho. “Com o esporte a gente aprende a ganhar, a perder, a viver em coletividade, a ter direitos e responsabilidades. Sempre que 38 •

posso acompanho meus filhos nas aulas e não deixo de assistir e torcer nos campeonatos que eles participam e acredito que para eles essa experiência será essencial e tão proveitosa como foi para mim”, garante. E ao perguntar para Kauê e Renzo o querem ser quando crescerem, fica claro que os planos de Norton, têm tudo para ser tornarem realidade. Os meninos são enfáticos ao responderem que querem ser jogadores de futebol. DE ALUNO A PROFESSOR Outro que teve sua vida impactada pelo envolvimento com a escolinha de futebol foi Tiago Prada. Atualmente, o professor de Educação Física retorna ao mesmo local onde sua relação com o futebol começou, mas agora para trabalhar. Tiago é um dos profissionais que auxiliam os alunos que utilizam a academia do Tênis Clube. Segundo ele, o gosto pelo futebol pesou bastante na escolha da profissão. “Sempre gostei muito de futebol e encontrei na escolinha uma forma de melhorar minhas habilidades. Aqui o envolvimento nosso é muito grande, são aprendizados que englobam inúmeros aspectos de respeito e amizade”, destaca Tiago, que ainda hoje mantém relação próxima com alguns companheiros da época da escolinha. O talento de Tiago logo o levou para o Rio de Janeiro, onde ficou por algum tempo na escola juvenil do Vasco da www.divercidades.com


Tiago Prada com seu filho Cassiano. Ex-aluno, hoje professor

Professor Maurício com seus alunos no treino, atividade física, coordenação motora e sociabilidade dentro da quadra

Gama. Mas os inúmeros desafios e variáveis nessa trajetória fizeram com que o craque retornasse para Macaé e escolhesse a educação física como uma forma de manter contato com as atividades esportivas. Essa experiência faz com que hoje, Tiago, que é pai de Cassiano, também aluno da escolinha do Tênis, incentive o filho a não seguir com o futebol como carreira profis-

sional. “Converso com ele sobre a enorme concorrência neste meio e das dificuldades que existem para você chegar a ser um jogador de ponta, reconhecido. Por isso oriento para que ele se dedique aos estudos e tenha o futebol como um hobby”. E todo esse ensinamento parece ter dado certo. “Gosto muito de futebol e até já pensei em seguir carreira, mas hoje já penso de uma outra forma e aproveito a escolinha para treinar e fazer amigos”, revela Cassiano que, aos 12 anos, joga como meio campo.

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ESCOLA DE SUPERAÇÃO Lafayete de Miranda Fernandes mantém os olhos bem atentos ao que se passa na quadra, tudo isso porque o filho Felipe Fernandes está mostrando sua desenvoltura com a bola recém-conquistada com a entrada na escolinha. O pai, que possui deficiência auditiva, não mede esforços para acompanhar o filho nos treinos e se mostra todo orgulhoso ao ver Felipe, de 10 anos, que também nasceu com deficiência e faz uso de aparelho auditivo, se mostrar tão integrado com os colegas na quadra. “Felipe gosta muito de futebol, até no videogame o jogo preferido é futebol. Há sete meses vem fazendo aula e tem sido muito bom para ele, inclusive para fazer novos amigos”, relata Lafayete. Na quadra, Felipe dá prova de que, apesar de ser um dos novatos, a relação com a bola é algo que vai longe, e como todo bom craque, o que ele mais gosta de fazer quando está jogando é gol. “Ele aprendeu comigo o gosto pelo futebol, além disso é muito habilidoso em outros jogos como xadrez e baralho e fica muito feliz quando está aqui na escolinha.Acho essa experiência muito boa para ele”, finaliza Lafayete.

Lafayete Fernandes com o filho Felipe, que está na escolinha há sete meses

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Há 24 anos a Escolinha do Tênis, como é conhecida, vem fazendo parte da história macaense e dando demonstrações de que o esporte é uma ferramenta de inúmeras possibilidades. Seja por hobby ou profissão, a paixão que move crianças, alunos, ex-alunos e professores passa pelo dia a dia das vivências que se constróem dentro e fora das quadras. Porque cada aula é uma nova experiência pautada pelo respeito mútuo, em um espaço onde o que realmente importa é se fazer presente e, independente de quem possa vencer o jogo, no final a vitória acaba sendo de todos os envolvidos.

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CAPA

FESTA DE 15 ANOS

Maju Garcia em seu dia de princesa, com direito a valsa, homenagens, muitos amigos e familiares

Ana Nogueira

Jovens comemoram a data em clima de sonho e badalação Por: Luciene Rangel

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Ana Nogueira

2013 tem sido para muitas jovens “O” ano. Chegar aos 15 anos, com direito a comemoração, vestidos de princesa, valsa, homenagens dos amigos, surpresas... é realidade das mais apreciáveis e emocionantes. As festas de debutantes voltaram a acontecer poucos anos para cá, resgatando um ritmo muito comum na década de 50 do século XX. Ao contrário do que acontecia nesta época, quando as famílias passaram a realizar festas em conjunto nos clubes com várias meninas aniversariando, hoje cada evento tem uma personagem única, aquela para quais todas as atenções, providências e realizações se dirigem.

Anna Carolina Canellas: festa e viagem marcaram as comemorações

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ompa, notoriedade e badalação. As festas de 15 anos voltaram com todo garbo, movimentando a sociedade, aquecendo o mercado de festas e sendo, mais do que nunca, o momento de sonho das debutantes, que querem de tudo um pouco em suas comemorações, mas não abrem mão das presenças dos familiares e dos amigos, evidenciando que nem mesmo o passar do tempo muda a essência deste tipo de evento.

Os salões de festas da cidade nunca estiveram tão badalados. Em torno dos eventos uma rede de fornecedores se esmera para que o dia seja i-nes-que-cí-vel! Cerimonialista, buffet, garçons, costureiros, boleiros, doceiros, decorador, fotógrafo, DJ, filmador, segurança... Debutar envolve muitas pessoas, estruturas, logística, planejamento e dinheiro. Especula-se que uma festa de pequeno porte não custe menos que R$ 40 mil. Já as de grande... o céu é o limite. DEBUTANTES França, Inglaterra, Alemanha e Áustria foram os centros de eventos sociais da humanidade por muitos anos, onde os bailes

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des. Mesmo momento, diferentes histórias. À exceção de Julia Mendes, que aniversaria em outubro, mas comemorará em novembro, as demais já viveram seus momentos ápices este ano. Todas com elegância, sofisticação e muita badalação. MAJU GARCIA Maju Garcia viveu noite de princesa, mesmo depois de afirmar aos pais que não queria festa. “Com a proximidade da data comecei a pensar em como seria bom ter uma festa. Resolvi em janeiro e a festa foi em abril. Uma correria danada, mas tudo aconteceu como sonhei”, emociona-se Maju Garcia, que reuniu família e amigos para uma megaprodução na Maison Cristal, casa de festas da cidade com toques de requinte e sofisticação.

Ana Nogueira

Maju Garcia sob os olhares carinhosos dos pais Izabel e Roberto e dos irmãos Pedro e Roberto

No roteiro da festa de debutante de Maju Garcia, valsa ao som da música tema de “A Bela e a Fera”, performance dançada com o irmão Pedro (eles dançaram a coreografia de “Dirty Dancing”), homenagem das amigas, performance cantada do irmão Roberto que entoou “Little Wonders” de Rob Thomas, discoteca, muitas fotos e emoção. Maju Garcia trocou de vestido duas vezes e foi presenteada pelo emocionado pai com um anel de brilhantes.“Faria tudo exatamente igual. Amei a surpresa do meu irmão cantar para mim. Amei minha família e meus amigos por perto num momento tão especial. Às vezes me pego pensando na festa e adoro a sensação que percebo sentir”, compartilha ela.

Maju Garcia, que participou de todo o processo de organização da festa, destaca como os pais Izabel Christina Garcia e Roberto Franco Garcia se dedicaram para que seu sonho fosse realizado. “A Maju é uma menina forte, de personalidade. Carismática e madura, ela é muito exigente. Tudo saiu como planejamos, Anna Carolina, os pais Monica e Fernando e a irmã Fernanda: família presente e companheira na verdade, a festa superou as expecde debutantes surgiram. As famílias nobres realizavam um grande baile para a tativas”, destaca Izabel. Para o pai, o sociedade da época, tendo como objetivo principal mostrar que sua filha estava aniversário de 15 anos de Maju foi um momento importante e de muita alegria. se tornando uma mulher. “Ficamos satisfeitos em podermos proDebutar vem da palavra francesa “début”, que significa estreia, início. A porcionar uma festa para ela. Tínhamos função do baile de debutante era apresentar as jovens à sociedade com foco dois filhos e a chegada da Maju em nostambém em atrair possíveis pretendentes para a moça. Para aquele estilo de sas vidas foi uma grande alegria”, comsociedade, o importante não era o romantismo, mas sim a aliança entre as partilha Roberto. famílias nobres. ANNA CAROLINA CANELLAS Os anos passaram, os bailes de debutantes ganharam novos formatos, proAssim como Maju Garcia, Anna Capósitos e estilos. E nesse cenário encontramos as jovens Anna Carolina Canellas, Maria Julia Garcia (Maju Garcia), Maria Julia Lemos (Maju Lemos) e Julia Men- rolina Canellas não queria fazer festa, 46 •

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um dos momentos mais especiais de sua vida, por perceber a presença de pessoas importantes para ela. DJ, pista de dança, amigos, família, homenagem com direito a performance de stiletto e hip hop, diversão e muita, muita alegria garantiram a receita de sucesso das comemorações de Anna Carolina, que curtiu cada momento ao lado dos pais Monica e Fernando Pereira e da irmã Fernanda, hoje com 23 anos, que comemorou 15 anos também com festa. MAJU LEMOS

Maju Lemos, ladeada pelos irmãos Bernardo e João Henrique e dos pais Maria Luiza e Julio Cesar: noite inesquecível

preferia viajar, uma tendência muito verificada nos anos 80. Viajou em janeiro com grupo de amigas para a Disney e teve a festa em 6 de abril. “Resolvemos que faríamos a festa um mês antes. Muitos preparativos e decidimos por comemorar em casa, trazendo Vera Sueth para fazer o buffet e a decoração”, relembra a mãe Monica Canellas. Anna Carolina conta que os preparativos para 120 pessoas foram recheados de muita alegria e detalhes. ”Acompanhei tudo, participei de cada decisão e isso tornou tudo inesquecível”, disse ela, destacando que no dia da festa, quando desceu para cumprimentar os convidados, viveu

Três vestidos, MC G comandando a pista de dança, o ator Bernardo Mesquita para a valsa, luxo, alegria e sofisticação. Assim Maju Lemos reuniu familiares e amigos para sua grande festa de aniversário. “Tudo ficou muito lindo. Não fui à Maison Cristal (local da festa) no dia nem na véspera, queria que fosse surpresa. E superou as expectativas”, conta a jovem que nunca tinha sonhado com uma festa de debutantes, mas rendeu-se no final de 2012, quando então participou intensamente dos preparativos ao lado de sua mãe Maria Luiza.

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da irmã Clara, hoje com 19 anos, que comemorou 15 anos quando a família morava em Manaus. “Todo aniversário agradecemos por mais um ano de vida. Os 15 anos marcam a mudança de status, simbolizando a transição da infância para a adolescência, com o despertar de vários sentimentos”, declara o pai Joelson Mendes, que acrescenta: “o fato de termos duas filhas significa modos diferentes de vermos o mesmo fato. A Clara comemorou em Manaus e a Julia comemorará em Macaé, onde poderemos ter a família mais presente por sermos daqui e de Itaperuna.” E Sandra revela: “sempre rezei para voltarmos para Macaé, nosso porto seguro. E voltamos! Comemorar os 15 anos de nossa caçula na nossa terra é uma grande alegria”, emociona-se.

Julia Mendes com os pais Sandra e Joelsom Mendes vivem os preparativos do grande dia que será em novembro

No início, nem a família a apoiou. “Oferecemos mil e uma coisas para que ela desistisse da ideia”, revela Maria Luiza, que atuou intensamente em cada detalhe do evento que cumpriu um roteiro, dos cumprimentos aos convidados à valsa com o pai Julio César Lemos, os irmãos Bernardo e João Henrique, o melhor amigo João Vitor e o príncipe da Xuxa, Bernardo Mesquita. Maju revela que ficou entre o Bernardo Mesquita e o Rodrigo Cenas, optando pelo primeiro em concordância à opinião da mãe. Cada detalhe foi pensado. A recepção dos convidados ao som do quinteto Violive, a decoração com predominância do vermelho, o convite, as lembranças, o bolo... “Faria tudo de novo, exatamente como foi”, alegra-se Maju Lemos, sob o olhar de carinho da mãe Maria Luiza, que revelou: “me realizei pela felicidade dela. Maju teve tudo o que quis e mais um pouco”. A aniversariante revela que não abriria mão de três coisas: a troca dos três vestidos, o bolo enorme e a pista de led. Já a mãe confidencia que muito da decoração e dos serviços teve inspiração nas memoráveis festas do Copacabana Palace. JULIA MENDES Contando os dias está Julia Mendes que hoje vive cada detalhe dos preparativos para o seu dia de princesa. Aliás, esse é o desejo da aniversariante: estar uma princesa na grande noite de seu baile de debutantes, em 9 de novembro. “Comemorar meus 15 anos é me sentir uma princesa, estar com as pessoas que gosto”, sentencia. Os vestidos serão três, haverá um DJ no comando da pista de dança e cabine de fotos registrará caras e bocas dos convidados. Ponto! Tudo mais é surpresa. Mas a mãe Sandra Regina Mendes afirma que os fornecedores serão em sua grande maioria locais e que, apesar de sua atuação em todas as frentes, é de Julia a palavra final nas decisões. Antes de dormir, todas as noites, o pensamento de Julia voa longe. “Sempre penso e repasso a festa quando me deito. Estou concretizando tudo o que idealizei”, conta ela, que não queria festa, mas ouviu os conselhos 48 •

Da decisão de comemorar ao fim do dia “D” muitos acontecimentos. Quem já viveu sabe o trabalho que dá e quão prazeroso é todo o processo. Entre altos e baixos, despesas, alegrias, encontros e realizações a coisa toma forma, corpo, volume. Muitos e todos engajados numa causa comum. Família e fornecedores remam num sentido só. A meta é única. O que está em jogo não é fazer por fazer, cumprir contrato simplesmente. É realizar um sonho. Para uma pessoa aquele dia é “O” dia. O marco de uma fase. O iniciar, mesmo que simbólico, de uma nova história. O peso desta realidade é grande. Por isso tamanha seriedade, responsabilidade e comprometimento. Debutar é um sonho e Walt Disney defendia que “se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.” Sonhemos! ELES FAZEM ACONTECER Para dar forma a uma festa de 15 anos um time de profissionais empenha-se e, verdadeiramente, sua a camisa. De um lado aniversariantes cheias de sonho, do outro um mundo de possibilidades. As clientes estão cada vez mais exigentes. É um mundo de superação, de busca pelo inédito, de surpresas. A lista de providências é enorme. Local, formato, lista de convidados, convites, cardápio, bebidas, decoração, segurança, música, bolo, doces, lembranças... uma coisa vai puwww.divercidades.com


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CERIMONIAL Início, meio e fim passam pelas mãos e cuidados do cerimonialista, profissional que ganha espaço e reconhecimento em eventos pela rede de contatos e fornecedores que dispõe, facilitando sobremaneira a vida dos clientes. Karine Rangel, cerimonialista macaense das mais requisitadas, destaca que sua função é fazer a coisa acontecer otimizando tempo e investimentos. “Bons parceiros, principalmente locais, são importantes pontos para o sucesso da festa, pela cumplicidade e imediatismo nos resultados. O cerimonialista participa do planejamento, da execução e do pós-evento. Tudo visando à felicidade e a realização dos clientes”, destaca. Segundo Karine, o movimento de retomada das comemorações de debutantes vem sendo crescente desde 2010, com incremento real de 2012 para cá. “Trabalhar com sonhos é muito bom”, diz ela, que fez cursos de cerimonial e tem nas pesquisas permanentes o aperfeiçoamento para que cada atuação seja ainda mais completa.

Karine Rangel: “É muito bom trabalhar com sonhos”

xando a outra, que puxa mais uma e outra e por aí vai. Aniversariante e família vivem meses em torno de um acontecimento e tudo tem que dar certo, ser primoroso e inesquecível. Afinal, 15 anos é “O” aniversário para as meninas.

Cabine de fotos, chinelos, DJ, comida boa e quente e bebida gelada são o segredo para que a festa seja top, revela Karine, que já tem compromissos lançados na agenda até 2015.“Os 15 anos são o resgate de uma tradição, mas com mudanças, inovações. Não se usa com tanta frequência

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Gabriel Habib Gianini Coelho

Maju Lemos e amigos que curtiram noite das mais badaladas e luxuosas

verdadeira com a aniversariante, quando esta revela seus sonhos e desejos, que ganham forma à medida que as providências vão acontecendo. A chegada do dia “D” é de ansiedade e agitação para todos. Para o cerimonialista é culminância, mas não o final do trabalho, já que também cabe a este profissional o encerrar de contratos e a entrega dos presentes na casa da aniversariante. LOCAL DA FESTA A escolha do local deve ser do ‘tamanho’ dos sonhos da debutante. A Maison Cristal reúne hoje em Macaé critérios de sofisticação, beleza e eficiência. Lustres de cristais importados, estacionamento para 100 carros, sistema de refrigeração de ponta, banheiros em mármore carrara, jardins cuidadosamente pensados, salões amplos e espaço externo charmoso fazem da Maison Cristal um espaço de luxo onde é possível realizar eventos de todos os portes e propostas, destaca Livia Araújo, administrateur da casa, aberta em outubro de 2012. “A casa foi preparada para eventos, com o propósito específico de oferecer uma nova forma de fazer festas”, salienta Livia, abrindo a agenda e constatando que a Maison tem reservas para 2014 e 2015. “Cada evento é único para nós”. BUFFET

Livia Araújo: “A Maison Cristal oferece uma nova forma de fazer festas”

mais a troca de sapatos baixos ou de uma boneca por sapatos altos. Hoje as meninas trocam de vestidos, ganham joias, recebem homenagens dos familiares e amigos. São festas que duram de cinco a seis horas”, compartilha ela, esclarecendo que o início de todo o trabalho parte de uma conversa franca e 50 •

Comida boa e quente e bebida gelada são dois aspectos já destacados pela cerimonialista Karine Rangel como relevantes para que a festa seja bacana. É aí que Ricardo Cardoso Gastronomia reina. Cardápios sob medida e sempre com inovações são características deste gourmet que desenvolve receitas, aperfeiçoa pratos e incorpora ingredientes que garantem paladar dos mais refinados. www.divercidades.com


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adultos. “Buffet de crepes franceses, small foods e estações de risotos são as dicas tops do momento. O diferente é a cozinha show, com os convidados acompanhando o preparo dos alimentos. Mas é claro que mantemos receitas de sucesso, dando nova roupagem e toques de requinte, enobrecendo os salgados, por exemplo”, indica ele que procura harmonizar sabores, respeitando o que a comida representa para o cliente. Para Ricardo a festa mais cara não quer dizer que foi a melhor. “Sou do menos é mais”. DECORAÇÃO

Ricardo Cardoso: harmonização de sabores, respeitando o público e superando expectativas

Beto Brandão: inspiração sem fim buscada em viagens, feiras e pesquisas

“A regra é respeitar o sonho de cada debutante. Cada novo evento é para nós o desafio de fazer sempre melhor, pois queremos realizar sonhos e surpreender os convidados”, declara Ricardo Cardoso. Segundo Ricardo, o cardápio deve mesclar o glamour desejado pela aniversariante e a boa gastronomia pensada pelos pais, claro que respeitando os interesses dos jovens e dos

Tom, forma e estilo. Essa é a missão do decorador que dá start aos trabalhos a partir de uma conversa com a aniversariante que, segundo Beto Brandão, quase sempre já tem em mente o que quer

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Gabriel Habib

e gosta“. É notório o resgate da tradição de comemorar 15 anos, assim como o romantismo clássico é uma permanente. Cada jovem tem uma personalidade e por isso não há regras. Cada evento é um, personalizado, dando forma ao sonho da aniversariante”, destaca o decorador, que há 20 anos faz eventos em Macaé. Móveis clássicos, cadeiras Tiffany, castiçais de prata, espelhos venezianos e cristais são a forte tendência e nunca saem de moda. “O clássico é atemporal, seguindo apenas linguagem atual”, conceitua o decorador. Beto Brandão, que busca inspiração e traz novidades para seus eventos em viagens e feiras nacionais e internacionais, além de pesquisas, é enfático ao afirmar que a festa ideal e de sucesso é aquela em que a aniversariante e seus convidados sentem-se em casa, à vontade para que a alegria e a satisfação sejam uma verdade. “Quando me envolvo num projeto, me dedico integralmente, pois a minha meta é fazer e ver as pessoas felizes nos eventos.”

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Bernardo Mesquita foi o príncipe de Maju Lemos e a sensação da festa

FOTOGRAFIA Tudo maravilhoso, gostoso, inesquecível. Com o tempo, os detalhes se perdem, a riqueza de lembranças dá lugar a novas vivências. Contra o tempo e a correria do dia a dia não há remédio. Em tempos de festa tudo deve ser registrado. A fotógrafa Ana Nogueira diz que a procura pelos serviços de books fotográficos para debutantes tem aumentado muito, tanto para o registro do aniversário, quanto para os ensaios em estúdio e externo.

Ana Nogueira

Ana Nogueira perpetua momentos, histórias e pessoas em seus registros fotográficos

Com uma caminhada de respeito, a fotógrafa parece ter inspiração sem fim. “Conceituo cada novo trabalho a partir da cliente, de seus sentimentos, vivências, preferências, harmonizando detalhes e encontrando o tom que se revela em cada flash”, diz Ana Nogueira, plenamente consciente de que o fruto de seu trabalho, como ela destaca, garante um registro de uma fase, de um tempo, de momentos para todo sempre. “Quem não gosta de rever fotografias e relembrar como éramos, quem eram nossos amigos, preferências e hobbys da época?”, enfatiza. “Eu aproveito muito da essência da pessoa, quem ela é, seus hobbys, gostos e estilos. Têm meninas que chegam dizendo que não têm nada a compartilhar, mas acabam revelando detalhes, preferências que dão todo o conceito do trabalho e o resultado é fascinante.” Ensaios no estúdio e externo, cobertura do aniversário fazem parte do trabalho que se apresenta em álbum cuidadosamente pensado e elaborado para que se eternizem momentos. O trabalho de imagem completa-se com cada detalhe, com a escolha dos figurinos, acessórios, decoração, ganhando aquele toque mais que especial na produção do cabelo e maquiagem, pelas mãos de Kal Fernandes, parceiro de Ana Nogueira.

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O ensaio fotográfico de Maju Garcia, feito por Ana Nogueira, teve ares vintage

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NOVOS TEMPOS

Jovens antenados e cada vez mais comprometidos Por: Luciene Rangel • Fotos: Gianini Coelho

Todos os dias quando acordo Não tenho mais o tempo que passou Mas tenho muito tempo Temos todo tempo do mundo.”

Renato Russo cantou e uma geração repetiu a música “Tempo Perdido”. O ano era 1986 e a sensação de que o tempo “voa” já era realidade. Os compromissos estão cada vez mais numerosos e as responsabilidades mais precoces, consequências da globalização que acelerou processos e democratizou o acesso às informações e oportunidades. As crianças e jovens de hoje, sobretudo as de melhor poder aquisitivo, pouco vivenciam brincadeiras de rua e não trazem marcas da infância no corpo. As respostas às exigências do novo mundo serão adultos capazes, aptos e preparados para o mercado de trabalho, mas com a eterna sensação de que o tempo passou e muito deixou de ser vivido. Não há culpados, nem vítimas. A evolução do mundo dita regras, padrões e modelos a seguir. A psicóloga Fernanda Certório Daflon é enfática, ao afirmar ser importante ter moderação e bom senso. “Realmente, há um antecipar de atividades. Por isso, moderação e bom senso são atitudes essenciais para que tenhamos jovens e adultos saudáveis e felizes”, afirma a psicóloga, acrescentando que existem questões básicas a serem respondidas quando se trata de jovens e crianças. “As escolhas precisam ser dos jovens. Por isso é importante saber: a criança ou o jovem está feliz com o que faz? É desejo deles fazer?”, questiona Fernanda. Dentro deste cenário e questionamentos, entrevistamos alguns jovens macaenses para saber um pouco mais sobre suas realidades. Pedro Quintanilha Borges, Luiza Rangel 54 •

A psicóloga Fernanda Certório destaca a importância da relação familiar para harmonia, amadurecimento e cumplicidade entre pais e filhos

Peixoto Santos, Amanda Gonçalves Barreto e Lorenza Arenales Sorage, têm em comum uma semana cheia de atividades e igual posição de que não abririam mão de nada do que fazem. AGENDAS CHEIAS Ufa! Enfim, sexta-feira. Essa sensação que os adultos têm quando chega sexta-feira também é compartilhada pela meninada mais nova. E isso tem um porquê: agendas cheias. Quando se é adulto há compromissos, responsabilidades. Quando se é jovem, nos tempos atuais, também. Escola, alguns dias em tempo integral, é realidade para Pedro, Luiza e Amanda. Atividades extraescolares são responsáveis pela ocupação do restante do tempo. www.divercidades.com


Pedro Quintanilha Borges, 15 anos, segue a seguinte rotina fora da escola: às segundas, quartas e sextas-feiras, faz aulas de Jiu-jitsu à noite; às terças e quintas-feiras, curso de inglês de tarde e pratica corrida sempre à noite. Luiza Rangel Peixoto Santos, 15 anos, dedica boa parte da semana à dança: jazz, às segundas e quartas-feiras e ballet às terças e quintas-feiras, dias em que também cursa inglês. Aos domingos, participa de atividades religiosas para preparação da Crisma. Amanda Gonçalves Barreto, 14 anos (faz 15 no dia 3 de novembro) pratica vôlei às segundas e quartas-feiras à noite; cursa inglês às terças e quintas-feiras de tarde e dança Stiletto (dança no salto) às sextas à noite. Lorenza Arenales Sorage, 12 anos, tem a agenda mais agitada. Sapateado às segundas, quartas e sextas-feiras; ballet e jazz às terças, quintas e sextas-feiras; teatro e dança contemporânea às sextas-feiras; e inglês às segundas e quartas-feiras. Apesar da semana cheia, estes jovens gostariam de incrementar ainda mais suas agendas. Amanda incluiria aulas de canto e violão. Pedro, kickboxing ou boxe. Luiza, dança contemporânea. Lorenza, natação e violão. ESCOLHAS PESSOAIS Satisfação. Esse é o sentimento verificado nos jovens entrevistados que em nada transparecem frustrados com as escolhas feitas. Entre altos e baixos, disposição e cansaço, eles cumprem seus compromissos destacando prazer e retornos futuros. Para Luiza, inglês sempre foi obrigação. “Apesar de odiar, faço porque sei que será importante em minha vida. A dança já me deu mais prazer. Hoje funciona como uma válvula de escape, uma atividade que ocupa a mente e o corpo, o que me faz bem”, compartilha ela, afirmando ser muito feliz. “Não tenho motivos para não ser feliz. Apesar dos meus dias serem cansativos sei que, de certa forma, isso é uma escolha minha. Além das atividades extras, estudo numa escola que me exige muito, com provas semanais. Tudo isso somado é muito cansativo. Eu me cobro bons resultados em tudo o que faço. Não gosto de fazer nada pela metade. Ou faço bem ou não faço”, enfatiza Luiza. Para Pedro, tantos afazeres proporcionam, ainda, relacionamentos e socialização. “Sou feliz com todas as atividades que faço, pois crio novas amizades e fortaleço outras e, para mim, amizades trazem felicidade”, disse Pedro, ele confessa que se sente pressionado pela rotina escolar, que impõe provas semanais. Amanda comenta que sua rotina, em alguns momentos, resulta em conflitos pessoais. “Considero minha vida perfeita, com família que me ama e faz tudo por mim e, amigos que sempre posso contar. Mas a escola, que é bem puxada, não contribui para a minha felicidade. Dentre outras coisas, a pressão em torno do futuro, vestibular, me deixa bastante tensa. Posso afirmar que me sinto plenamente feliz quando estou na igreja ou ouvindo música. Lorenza, Pedro, Amanda e Luiza, são quatro jovens, com personalidades diferentes, muitos compromissos, responsabilidades crescentes. Em comum, eles têm a • 55


Luiza Rangel e Lorenza Sorage compartilham do prazer pela dança, atividade que ocupa grande parte de suas agendas

Amanda Allen: escola, inglês e dança. Vida corrida e auto cobrança para excelência em tudo o que faz

satisfação, entremeada aos conflitos, às descobertas e às cobranças. Na verdade, a autocobrança evidencia-se no discurso de cada um deles. Lorenza é enfática ao afirmar ser fácil administrar tantos compromissos e já anuncia que jornalismo é a carreira escolhida.

consideradas. “Eu gosto de lidar com pessoas, de ajudá-las. Já pensei em direito e, ultimamente, penso em medicina. Acredito que o inglês pode me ajudar em qualquer área que vier a seguir e a dança é algo que faz parte de mim e pretendo sempre manter esta prática.”

Pedro revela não ter uma vida perfeita, mas afirma gostar da que tem. “Gosto da minha vida do jeito que é, sendo pressionado e tendo de correr atrás. O mundo não vai facilitar em nada.” Pedro, que pretende ser engenheiro mecânico, reconhece que falar outra língua em muito o ajudará profissionalmente, realidade também proporcionada pelos esportes que pratica por possibilitarem socialização.

A juventude traz para essa galerinha uma energia sem igual. Todos curtem amigos, programação social e afirmam que na hora da diversão não tem agenda cheia ou cansaço que os impeça de badalar.

“Ainda posso me dedicar mais na escola”, admite Amanda que vislumbra um futuro artístico. “Provavelmente seguirei algo relacionado às artes, música ou atuação. Não quero ser médica, engenheira ou dentista. É muito comum. Quero ser diferente, ajudar pessoas, mas não sei como ainda”. Dentre as certezas da jovem Amanda está o desejo de morar nos Estados Unidos, o que a leva a reconhecer a importância do inglês. O futuro profissional para Luiza ainda é uma incógnita. Segundo ela, direito e medicina já foram possibilidades

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QUANDO NÃO ESTÁ LEGAL Irritabilidade, distúrbios do sono (insônia, noites agitadas, etc.), alteração alimentar, agressividade, dificuldade de concentração ou de acompanhar situações são alguns sintomas típicos e facilmente percebidos quando alguma coisa não está legal com os jovens e as crianças que realizam muitas tarefas. Segundo Fernanda Certório Daflon, a presença dos pais ou dos responsáveis para acompanhamento, percepção e orientação é uma regra que não deve ser quebrada.“Hoje percebemos rotinas aceleradas e ocupadas, não importa a idade. No que se refere às crianças e aos jovens, é essencial um olhar zeloso, atencioso, humano e respeitoso pelas diferenças, momento e

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A psicóloga Fernanda Certório Daflon salienta ser este um ponto de crucial importância para a boa saúde física e mental dos futuros adultos. “É preciso verificar porque as crianças e jovens de hoje têm tantos compromissos. O que fazem são escolhas pessoais ou são dos pais que não tiveram oportunidade ou querem criar superfilhos para o mercado de trabalho? Há ainda aqueles pais que ocupam o tempo dos filhos para suprir suas ausências”, esclarece ela. Adultos felizes e sadios emocionalmente são construídos na infância e na adolescência. A presença dos pais neste processo possibilita crescimento, amadurecimento e segurança. Fernanda enfatiza as consequências de processos desajustados: depressão, dificuldade na escola, inversão de valores e dificuldade de relacionamentos e de socialização. Pedro Borges: escola, inglês, jiu jitsu e corrida. Atividades que gosta de fazer e que proporcionam socialização

fase tão especial que estão vivendo. As consequências de um processo desajustado são para a vida toda”, esclarece a psicóloga. Fernanda destaca ainda a necessidade de atentar às diferenças entre as crianças e os jovens. “Apesar dos dois terem necessidades de novas vivências, a criança precisa de mais lazer, enquanto o jovem lida bem com a dobradinha lazer e compromisso”. ESCOLHAS DE QUEM? Pedro, Lorenza, Amanda e Luiza assumem suas escolhas, não abrem mão delas e gostariam de realizar mais atividades. Ponto para estes jovens. Mas será que as escolhas são sempre deles?

“Pais, respeitem as diferenças e observem atentamente e com amor seus filhos. Desta forma é possível conhecer a medida certa e o tempo de cada um. Filhos, felicidade se alcança com respeito aos limites e desejos. Com o tempo aprendemos a lidar com as frustrações e escolhas”, finaliza Fernanda. E, por mais que tenhamos a sensação de que o tempo voa, é urgente ter a certeza de que o tempo não foi perdido. Mais urgente ainda é não se lamentar por não “ter amado mais, chorado mais, não ter visto o sol nascer”. E saber que devia “ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que queria fazer...” (Epitáfio – Titãs).

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MERCADO

Looks únicos são propostas de Andrya para pessoas de personalidade

Andrya Kellen encontrou na customização de peças um jeito de fazer moda com personalidade e criatividade

ADOLESCENTE EMPREENDEDORA la tem 16 anos e encontrou na moda uma forma de manifestar talento, originalidade, competência e criatividade. Andrya Kellen desponta no cenário nacional com a customização de shorts e faz sucesso com peças usadas por artistas e jovens que, assim como ela, sabem o quer.

AKellen Shorts é a marca que dá forma a jeans transados e cheios de personalidade, que têm por base uma calça jeans masculina em tamanho maior que o real usado pela cliente. Andrya chegou a esta receita de sucesso ao customizar suas próprias roupas.“Encontrar peças prontas que me agradem sempre foi difícil. Comecei então a dar toques em minhas roupas, a produzir outras, uma amiga viu, outra gostou, recebi encomendas e a coisa aconteceu”, revela ela, que cobra R$ 160,00 por peça e vive a angústia de não atender tantas encomendas pois leva os estudos a sério e não permite que a atividade criativa impacte seu rendimento escolar.

Tachas, corantes, spikes tachas, linha, tesoura, ousadia e criatividade. Estes são os elementos que a macaense Andrya lança mão na hora de customizar shorts e bermudas para a exigente e crescente clientela que a segue em redes sociais e já a reconhece como uma promessa no mundo da moda. A pouca idade em nada inibe a jovem que não dá conta de tantas encomendas e tem nos pais seus principais incentivadores.

O empreendedorismo, o trabalho por conta própria, a capacidade de gerar o próprio negócio, os próprios recursos e contribuir para a sociedade de forma mais pessoal é um modelo de inserção social e econômica que tem se destacado nos últimos tempos.

Jovem macaense desponta no mundo da moda

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Juju Panicat, cliente da AKellen Shorts, que está ganhando mundo

Por: Luciene Rangel • Fotos: Gianini Coelho/Arquivo pessoal

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JOVENS EMPREENDEDORES Chega a 1,5 milhão, o número de jovens empreendedores. Os dados fazem parte do levantamento realizado pela empresa de pesquisa e informação Data Popular, focando jovens entre 16 e 24 anos de idade no Brasil. Desse total, 52,6% faz parte da classe média, 37,6% são da faixa de baixa renda, e 10,1%, da alta renda. Andrya Kellen engrossa estes dados e os que apontam que 22 milhões de jovens, entre 16 e 24 anos, desejam abrir seu próprio negócio em algum momento da vida, sendo 58,7% deles do sexo feminino e 41,5% do masculino. Esta novíssima safra de empreendedores tem características particulares como autoconfiança e ousadia, deixando distante hesitações e medos. São jovens que estão reinventando o jeito de fazer negócios, representando a chamada geração Y ou geração milênio, como foram batizados os nascidos dos anos 80 para cá. “Inovação é ponto forte dos empreendedores Y. Eles têm mais facilidade em quebrar paradigmas para conceber novos produtos, serviços ou processos”, destaca Raphael Zaremba, professor de empreendedorismo da PUC-RJ. O consultor Fernando Dolabela, autor do livro “Empreendedor Aprendiz”, compartilha de igual opinião e diz que “eles não têm uma visão amarrada. São capazes de se perguntar: ‘Por que isso tem que ser assim’”? LOOKS EXCLUSIVOS A garantia de peças exclusivas e únicas salta aos olhos. A customização não é novidade, mas nunca esteve tão em alta. Os jovens de hoje estão cansados dos looks repetidos nas lojas e querem peças que tenham pegada bem pessoal. Andrya enveredou por este caminho a partir de uma dificuldade particular de encontrar peças que a agradasse e coubessem, já que tem corpo mignon. Tudo começou como um hobby, até que as criações foram parar na internet e caíram no gosto das amigas – e depois, das amigas das amigas. Foi aí que a jovem estilosa resolveu criar sua própria marca: a AKellen Shorts. Apesar de pouco tempo de criada, a marca recebe um número cada vez maior de encomendas, grande parte pelo Instagran, rede social na qual Andrya tem cerca de 14 mil seguidores e onde as panicats Juliana Salimeni (Juju Panicat) e Carol Belli conheceram o trabalho, encomendaram e adoraram, comentando em suas redes e gerando o maior rebuliço. A cantora Anitta ganhou de Andrya um short exclusivo quando fez show em Macaé e adorou, já tendo sido fotografada usando a peça. Sempre em busca de novas técnicas e elementos para customização, Andrya fala com certa insegurança se seguirá este caminho na vida profissional. “Não sei se isso irá muito longe e por isso temo em investir tempo, dinheiro e esforços apostando no futuro”, diz ela, ao mesmo tempo em que pensa em fazer administração considerando a possibilidade de administrar negócios próprios. Cada encomenda segue um ritual que começa com um papo com a cliente que define cor, peças, estilo... “Cada peça é personalizada, atendendo ao que a cliente quer”, afirma Andrya que leva de um a quatro dias para chegar ao resultado final. A AKellen Shorts tem clientes de todo o Brasil, realidade proporcionada pelas redes sociais Facebook (www.facebook.com/akellenshorts) e Instagram (akellen shorts). • 59


CAPACITAÇÃO Impacientes e criativos, imediatistas e versáteis, jovens empreendedores como Andrya Kellen Cardozo dos Santos são promessa de sucesso. Em 2008, pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostrou que o Brasil está na 13ª posição do ranking mundial de empreendedorismo, com uma média de 12 a cada 100 brasileiros realizando alguma atividade empreendedora. Dentro do grupo das principais economias mundiais, o G-20, o Brasil é o terceiro mais empreendedor, atrás apenas da Argentina e do México.

Cada modelo é criado a partir do desejo da cliente, ganhando tachas e aplicações

Declarando-se apaixonada pelo que faz, a jovem tem apoio irrestrito do pai Marcelo e da mãe Jacqueline, que apostam e ajudam no sonho da filha. “Quando minha filha falou das encomendas, que estava atendendo até pessoas famosas, percebi que tinha algo ali que merecia mais minha atenção. Fico feliz e orgulhoso por perceber o empreendedorismo de Andrya, que vem de uma família de comerciantes. Ela é inteligente, já possui os equipamentos necessários para o trabalho e sempre poderá contar comigo”, afirma Marcelo, “paitrocinador” da jovem. A mãe pega junto. “Minha mãe me ajuda na confecção das peças. Meu atelier fica em nossa casa e é com ela que conto na hora de botar a mão na massa nas partes em que não precisa de minha intervenção pessoal”, revela a jovem ao mencionar que há técnicas que não compartilha e são seu grande segredo de sucesso.

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Os jovens que ingressam nesse grupo precisam de ferramentas, treinamentos, cursos de extensão. Não podendo ficar na base do “feeling” para os negócios. O Sebrae realiza o Programa Jovens Empreendedores, Primeiros Passos, destinado à crianças e jovens de 7 a 14 anos do nível fundamental de ensino. São cursos que visam gerar interesse sobre o mundo dos negócios, ensinando aos alunos como dar os primeiros passos rumo ao sucesso em sua vida profissional futura. A iniciativa busca dar possibilidades de inserção no mercado de trabalho por meio da criação de seu próprio negócio. Em Macaé, o programa não é realizado por falta de parceria, já que acontece através de escolas públicas e privadas. E também não há dados locais disponíveis referentes a jovens empreendedores. Enquanto isso, “Andryas” vão trilhando seus caminhos, entre erros e acertos, mas sempre focando no sucesso e na certeza de que iniciativa, aliada a criatividade e força de vontade, são ingredientes certeiros para qualquer receita de empreendedorismo.

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DECORAÇÃO

QUARTO DE ADOLESCENTE

O quarto de Eduarda possui características do universo feminino, mas com elementos e tons de cores mais modernas, o que agrada mais ao público dos adolescentes

Quando as crianças crescem é preciso pensar na adequação do espaço. Arquitetos dão as dicas para facilitar a mudança, sem quebra-quebra

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Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

rsinhos, carrinhos, brinquedos, quando chegam na fase da pré-adolescência, o comportamento e o gosto das crianças começam a mudar e esses e outros itens da decoração se tornam obsoletos. Com isso, é preciso pensar em como o quarto precisa se remontar para atender às novas necessidades desses seres em transição. Para ajudar os pais neste desafio de viabilizar um espaço sem o temido quebra-quebra, a Divercidades foi atrás de especialistas que dão as dicas para não errar. Quando Eduarda completou 10 anos, Marcele de Souza Salema percebeu que era hora das bonecas darem lugar para objetos que tivessem mais a ver com o novo universo da filha que, apesar da idade, já demonstra certa maturidade. Foi aí que a arquiteta Lorena Côrrea entrou em ação e preparou um espaço que irá atender Eduarda pelos próximos anos. A “Duda” é a menininha da casa, logo, pensamos que ela precisaria, para ter mais privacidade, de um banheiro só para ela, modificação que foi possível, uma vez que a família só se mudou para esta casa

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A arquiteta Lorena Corrêa com Marcele de Souza Salema, mãe de Duda, que percebeu a necessidade de reformar o quarto da sua filha assim que ela completou 10 anos

há pouco tempo”, informa Lorena, que utilizou como referência para a decoração do quarto o gosto pessoal de Eduarda como a música e o inglês. No quarto, uma cama de casal foi escolhida pela arquiteta. A ideia foi criar um espaço que servisse à pré-adolescente durante todo o período em que ela morar com os pais. “O conceito para nortear os pais na hora de fazer essa transição www.divercidades.com


bons olhos. “Quando a gente olha assim, a gente tem aquela sensação de que a filha está realmente crescendo, mas não tive receio de dar liberdade para que a Duda opinasse e que a Lorena pudesse sugerir o que fosse mais adequado. Tem alguns pais que querem perpetuar o ar infantilizado nos filhos e refletem isso no espaço deles, mas é preciso entender que as crianças crescem e é muito bom que isso aconteça de forma natural, no tempo delas, aproveitando bem todas as fases”, afirma Marcele. O quarto recebeu ainda uma bancada generosa, onde a pré-adolescente tem espaço para leitura, estudos e uso do computador. A peça ,além de poder ser feita sob encomenda, pode receber ainda uma extensão, a exemplo do que foi feito no quarto de Duda, e ser complementado com um sofá. “As bancadas estão em alta, além da praticidade, ocupam pouco espaço e fazem aproveitamento de uma das paredes do cômodo, podendo ser feitas de acordo com as necessidades de cada um e do tamanho do espaço”, indica Lorena.

Para a psicóloga Helga Rodrigues, se o consumo Eduarda não acarreta com seu violão. “Deprejuízos, não pode ser considerado problema pois da reforma, tenho muito mais prazer e vontade de curtir o meu quarto sozinha ou com minhas amigas”

é levar em consideração as necessidades dos filhos, as atuais e as futuras, por isso, optamos por uma cama de casal que, além de ser mais confortável, serve ainda para quando as amigas da Duda vierem dormir com ela”, explica. Para a mãe, o quarto novo da filha foi visto com

A utilização das cores é algo que precisa de bastante atenção. A saída, de acordo com especialistas, é sempre optar por cores neutras e mais claras, tanto nas paredes quanto nos móveis maiores. No quarto de Eduarda, seguindo o gosto da menina, as cores para as paredes foram rosa e lilás. O destaque do quarto foi dado com um papel de parede colorido que segue acima da cama. “Demos atenção ao detalhes, assim além de ficar mais clean e não cansar tanto a visão de quem fica no espaço, as peças decorativas são valorizadas”, pontua Lorena. Móveis sob medida são uma forma de otimizar o espaço e facilitar a circulação do ambiente, a exemplo do guarda-roupa que ganhou dimensões que consigam atender a menina na fase adulta. A cliente, é claro, aprovou o quarto novo. “Gostei muito. O quarto tem muito de mim, as cores, os objetos que lembram a música, uma das minhas paixões. Ficou bem legal”, comemora Eduarda, que adorou o novo tamanho da cama.

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“Quando compro um sapato me permito um carinho”: Jaqueline, 250 pares e muitas histórias

ções de obra e pintura”, analisa o arquiteto Saulo Moreira, que possui em seu portfólio inúmeros projetos que fazem uso do papel de parede. Para Saulo, uma dica interessante para utilizar o papel no quarto é aproveitá-lo atrás da cama, evitando assim o contato direto de quem usa o espaço. “Desta forma, a gente evita o cansaço visual do dono do quarto”, avalia. Para os espaços pequenos, Saulo orienta a utilização de móveis que não ocupem todas as paredes e avalia como solução prática nesses casos os nichos e prateleiras que ajudam ainda a horizontalizar o ambiente. Neste caso é indicado ainda o uso de espelhos nas portas do guarda-roupa, que contribuem para a sensação de amplitude. Outra dica é aproveitar a bancada como espaço multiuso, colocando acima dela, na parede, a TV. “Com alguns ajustes simples é possível ganhar espaço em locais pequenos ou que precisam ser divididos, como é o caso de irmãos que usam o mesmo quarto”.

O arquiteto Saulo Moreira destaca a vantagem dos recursos do papel de parede na decoração dos quartos dos meninos, como no projeto em 3D acima, que foi aprovado pelo cliente e já está em fase de produção

A opinião dos adolescentes também é importante no processo de adequação ou criação dos quartos, Lorena e Saulo são unânimes ao afirmar que os pais precisam entender que o quarto pertence ao adolescente e que tudo ali deve contribuir para que ele possa ter liberdade para usufruir sozinho ou com amigos e facilitar suas atividades diárias como assistir TV ou estudar. Saulo também é adepto da utilização de cores neutras na pintura. A aposta dele para os meninos são as cores em tons mais secos de azul, verde e amarelo. As tendências seguem ainda para o verde militar, cinza e turquesa.

A iluminação é outro ponto que pode dar destaque ao ambiente. “Temos usado bastante spots nas extensões dos armários que facilitam a iluminação das roupas. Pendentes nas cabeceiras e sancas com a barra reta e lisa”. Para os móveis, Saulo informa que a tendência segue para a utilização de móveis em linhas retas, com poucas gavetas e com puxadores discretos ou ainda sem puxadores, com o fecho toque ou fecho magnético. As portas de correr tamPARA OS MENINOS, PAPÉIS DE PAREDE E bém são uma saída interessante, segundo ele, para quem tem pouco espaço. CORES SÓBRIAS DEIXAM OS ESPAÇOS ELEGANTES E HARMONIOSOS Na decoração, a imaginação não tem limites, ou melhor, o limite esbarra também no gosto do adolescente. As peças ganham cores vivas como amarelo Os papéis de parede estão em alta, prova ou vermelho, uma vez que o ambiente de cor mais neutra permite abusar disso é que eles ganharam todos os espaços da pontualmente das cores. Para deixar o quarto mais charmoso, vale investir na casa e até o quarto dos meninos adolescentes. procura de peças que façam parte do universo do adolescente como preferênListras, xadrez ou em formas geométricas, eles cia musical, esporte e personalidade. agregam charme e personalidade ao ambiente. “O papel de parede veio para ficar, são inú“Tudo é uma questão de harmonizar o gosto do adolescente, praticidade meras opções de imagens e texturas que con- e beleza. É preciso ter ainda atenção para otimizar o espaço e deixá-lo prepaseguem ser aproveitadas em qualquer estilo de rado para alguém que está em transição. Por isso, precisamos oferecer uma decoração e o melhor, são de fácil aplicação e proposta que possa ser utilizada também por ele na vida adulta, algo que os conseguem modificar um espaço sem interven- pais precisam ter em mente”, conclui Saulo. 64 •

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FAMÍLIA

REDES SOCIAIS E AS CRIANÇAS Pouca idade e muita conectividade

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Por: Luciene Rangel • Fotos: Gianini Coelho/Stock

negavelmente é uma realidade essa onda de acessar redes sociais para encontrar e “estar” com o outro. Facebook, Instagram, Twitter, Snapchat, Line, WhatsApp, Cinemagran... e mais uma infinidade de aplicativos e programas possibilitam relacionamentos e aproximações, ao mesmo tempo em que distaciam as pessoas, que passaram a se encontrar mais virtualmente. Conectada em tempo real e virtual, a família Zarour é um exemplo de que, com controle e bom senso, é possível administrar esta realidade e ganhar o mundo sem sair um do ladinho do outro. Sempre ligados com o mundo e com todo mundo, os irmãos Miguel e Maria Eduarda Zarour, 7 e 12 anos, são exemplos de que a modernidade em comunicação chegou para ficar. “Implorei para minha mãe para criar uma conta no Face para mim. Alguns amigos tinham, via meus pais e minha irmã acessando e queria fazer parte daquilo”, revela Miguel que sabe e respeita as regras estabelecidas pelos pais Eduardo (Duda) e Giovana Zarour relativas à tempo e horário de acessar. 66 •

“Um dia, vi que Miguel comentou no mural do Face alguma coisa no horário da escola, chamei a atenção, reforcei as regras e nunca mais tivemos igual episódio”, destaca a zeloza mãe, que acompanha e participa atentamente desta rotina extra dos filhos. Miguel, que representa muito bem esta nova geração de internautas, conta que teve conta no Orkut aos 4 anos e que e-mail é uma realidade antiga em sua vida. Segundo ele, dos sete dias da semana, ele acessa a internet uns quatro dias, não sendo portanto um aficcionado pelo tema. Curtir, compartilhar, comentar, postar fazem parte desta rotina, realizada pelo celular e pelo computador. Mais dedicada às redes sociais que o irmão, Maria Eduarda Zarour dedica cerca de cinco horas diárias ao “vício”. “Entrei no Face porque minhas amigas tinham e hoje me relaciono, além dele, pelo Instagram, Twitter, Snapchat, Line, WhatsApp e Cinemagran. Cada ferramenta tem uma coisa diferente que me possibilita comunicação com as mesmas pessoas e com pessoas diferentes”, explica Eduarda. Pelos bate-papos, ela marca compromissos, troca informações e imagens, e compartilha tarefas através do grupo da escola. “As redes são uma forma a mais de comunicação”, afirma a jovem. E ela está certa! Leonardo Tristão, diretor-geral do Facebook no Brasil, anunciou no início do mês de setembro que, apesar do Brasil perder para a Índia em número total de usuários, os brasileiros são mais assíduos que os indianos, o que faz do país o segundo no mundo em acessos diários, ficando somente atrás dos Estados Unidos, lar da companhia. “A gente já tem 47 milhões de brasileiros que voltam para a plataforma todos os dias. Isso nos coloca na segunda posição, só atrás dos Estados Unidos”, afirmou. NOVE ANOS Pesquisa realizada pela empresa de segurança Trend Micro, nos países onde há fácil acesso à internet - Brasil, Austrália, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e Índia - revelou que a Índia e o Brasil www.divercidades.com


vivem uma explosão na web. Mas, as crianças brasileiras são as que acessam mais cedo as redes sociais. Denominada “Internet Safety for Kids & Families” (Segurança de Internet para Crianças e Famílias), a pesquisa apurou que a idade média mundial em que as crianças começam a acessar as redes é 12 anos, enquanto no Brasil essa média cai para 9 anos. Na Índia, as crianças começam as atividades nas redes sociais a partir dos 14 anos. Já em países como Austrália, França e EUA estão dentro da média. No Brasil, seis de cada 10 pais permitem que seus filhos tenham perfis em sites desse tipo. Além disso, nove entre 10 pais brasileiros afirmaram ser “amigos” dos filhos nas redes sociais com o intuito de facilitar o monitoramento. PAIS POR PERTO Somos os primeiros no ranking de crianças nas redes, também somos líderes na porcentagem de pais verificando os perfis dos filhos diariamente, mais de 50%. No Japão, por exemplo, apenas 9% fazem o mesmo. Mesmo o Brasil estando três anos abaixo da média mundial, os pais brasileiros são os mais preocupados com a privacidade de seus filhos. 50% deles revelaram se preocupar com a privacidade dos seus filhos e 33% deles se preocupam com o assunto sempre, maiores porcentagens entre os pesquisados.Além disso, 90% dos pais brasileiros estão entre os contatos de seus filhos nas redes sociais, o que os mantém informados sobre o comportamento de seus filhos. Destes, 38% monitoram diariamente o perfil dos seus filhos, seguido pela Austrália (32%), Estados Unidos (31%), Reino Unido (28%), França (24%), Índia (17%) e Japão (9%). Família conectada e unida. Duda, Giovana, Maria Eduarda e Miguel garantem: relacionamento familiar e estudos convivem bem com o mundo virtual

Figurando dentre os pais cuidadosos e atentos estão Giovana e Eduardo Zarour, que acompanham bem de perto o mundo virtual no qual estão inseridos e vivem intensamente com os filhos

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ckerberg. Sua rotina de acesso é menor. Posta poucas coisas, checa mensagens, lê postagens na Linha do Tempo, tudo de maneira mais comedida. “Entro no Face para dar uma olhada geral. Vejo os murais dos filhos e dos amigos, visito páginas que me interessam. Pelo Face reencontrei pessoas”, conta Duda, destacando ter especial controle sobre a segurança da informação, fato também cobrado aos filhos.

O Facebook disponibiliza vários jogos infantis na sua rede, como o “Dragon City”, o que acaba atraindo as crianças cada vez mais cedo para as redes sociais

Miguel e Maria Eduarda. “Eu estou conectada 24 horas por dia. Não imagino minha vida sem essa realidade. Meu celular apita o dia todo”, revela Giovana, contando ter sido a primeira na família a ingressar neste mundo, abrindo caminho para os filhos e por fim, para o marido. “As crianças entraram naturalmente no processo. Já Duda entrou a partir de uma necessidade, quando fomos para Joinville em 2010 com a Âmbar Escola de Dança e ficamos fora de casa alguns dias. Ele não queria ficar sem notícias em tempo real, sem ver as fotos dos espetáculos de Maria Eduarda e acabou cedendo”, relembra Giovana. O Facebook entrou na vida de Giovana ao perceber esvaziamento do Orkut, rede da qual já fez parte. Para ela, as redes sociais proporcionam prazer, acesso, relacionamentos e compartilhamentos. Giovana tem instalado em seu celular, além do Facebook, aplicativos como Instagram, WhatsApp e Line. Já Duda, é adepto apenas da ferramenta criada em 2004 por Mark Zu-

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Giovana ratifica nunca ter flagrado nenhum comportamento ou informação errada ou duvidosa no mural dos filhos. “Temos papo franco. Não mascaramos as coisas, os assuntos e, não percebo que a frequência de Miguel e Maria Eduarda nas redes interfira nas vidas familiar e escolar, justamente por saberem dos limites e das regras”, esclarece a mãe. ANTES DOS 13 Pouca gente sabe, mas os Termos de Uso do Facebook recomendam uma idade mínima para se usar a rede social: 13 anos. É impossível criar uma conta e usar uma idade que seja inferior aos 13 anos. O sistema exibe uma mensagem dizendo que a ação não pode ser processada. Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que possuir contas em redes sociais é uma atividade disse-

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minada entre as crianças, cuja participação é vedada nesses sites, de acordo com seus termos de uso. No entanto, segundo o relatório, possuem contas em redes sociais 42% das crianças de 9 a 10 anos, 71% daquelas entre 11 e 12 anos e 80% entre as que possuem 13 e 14 anos. Cientes da proibição, 57% utiliza uma idade diferente da real. Essa questão etária divide opiniões. Pais presentes, como Giovana e Duda, não veêm problema dos filhos menores do que a idade determinada pelo aplicativo terem perfis, justamente pelo fato de serem monitorados. “Minha mãe tem minhas senhas de acesso”, revela Maria Eduarda. A psicóloga Ruth Escudero acredita que a determinação de idade mínima tem uma razão de ser. Ela reconhece que a internet faz parte da vida diária das pessoas, que buscam globalização, atualização e interação, na maioria das vezes com foco em aprendizado. “Redes sociais permitem interação e inclusão, mas acredito que a infância seja o tempo de brincar, é quando se abre o núcleo de relacionamento e com as redes esse processo acontece virtualmente, levando-nos a questionar: até que ponto o jovem e a criança terão condição de se relacionar pessoalmente?” Segundo Ruth, a realidade virtual não permite que o jovem desenvolva estratégias de relacionamentos. Balizada pelo olhar da psicologia sobre o tema, Ruth sugere aos pais que avaliem quão importante é para seus filhos participarem das redes e o que os leva a ansiar por esta participação. É pressão da sociedade? “Alguns pais colocam restrições de relacionamento de seus filhos com colegas de escola, ou mesmo estabelecem regras de convivência social. Mas quando se trata de rede social tudo pode. É um contra-senso”, declara.

A psicóloga Ruth Escudero defende a vivência de experiências e relacionamentos: mundo virtual é superficial

Se os filhos tiverem perfil em redes, a presença e o acompanhamento dos pais torna-se essencial, segundo Ruth Escudero, para que não haja exposição da criança e da família, nem excesso de acesso. “As crianças estão abrindo mão de outras formas de relacionamento em função das redes sociais. À medida que se dá autonomia é preciso dar informação. Não se pode ignorar a existência de pedófilos e desconhecidos com segundas intenções. Se o acesso é permitido, é preciso alertar dos prejuízos desta exposição”, enfatiza. Ruth destaca que, apesar das redes possibilitarem encontros e acessos, não permitem vivências. “Os relacionamentos passam a ser numerosos em quantidade, mas sem profundidade. Não há interação humana. A vivência possibilita amadurecimento”, diz, acrescentando que as redes devem ser encaradas apenas como lazer. E ela encerra: “É preciso saber usar toda essa conectividade a nosso favor, não ficando refém das máquinas.” O Brasil tem a maior taxa de crescimento no Facebook, com uma média de 10% a mais de novos usuários ao mês. É algo em torno de 20 milhões de pessoas que entram na rede social mais popular do planeta a cada 30 dias. O Facebook é um fenômeno mundial e, como qualquer tipo de modismo, tem os seus problemas. Encontros indesejáveis, conteúdos inapropriados, erros gramaticais e ortográficos e insegurança da informação são alguns dos mais verificados e que carecem de total atenção dos usuários, sobretudo dos mirins.

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COMPORTAMENTO

O PRIMEIRO PET Psicólogos, veterinários e pais contam como a relação entre uma criança e seu primeiro animal de estimação pode ser benéfica para o desenvolvimento infantil

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Por: Alice Cordeiro • Fotos: Gianini Coelho/Stock

olecionar o maior número de brinquedos e amiguinhos é o desejo de qualquer criança. Imagina poder juntar os dois em um só? É com esse sonho que muitas crianças pedem um animal de estimação aos pais. Com o tempo, percebem que seus pets não são brinquedos e sim grandes companheiros, estabelecendo com eles uma profunda cumplicidade, sendo um ensaio para suas futuras amizades. De acordo com psicólogos e veterinários, a convivência entre bichinhos e crianças pode ser muito positiva se feita de maneira correta. Para eles, alguns pontos devem ser considerados antes dos pais aceitarem o pedido dos pequenos: 1) o ideal é que as crianças tenham mais de quatro anos quando adquirirem o animal; 2) assim que o novo membro da família chegar ele deve ir ao veterinário tomar vacinas e remédios que vão evitar doenças tanto para eles quanto para as crianças; 3) os pais também devem querer o animal, já que serão eles os responsáveis pelos cuidados com o bichinho. “Além do estabelecimento de uma relação afetiva, o convívio com um animal colabora com o crescimento de uma criança, pois permite o desenvolvimento das demandas que um ser vivo exige, controlando seus limites e emoções. Como, por exemplo, o controle da sua irritação quando não quer brincar e o animal a procura e vice-versa; a coordenação motora para brincar com os bichinhos e a experiência de novas emoções, como a morte do bicho, por exemplo”, explica a psicóloga e psicanalista, Marina Gonçalves. Foi o que aconteceu com João Thomaz Bozeo que, aos seis anos, perdeu o poodle Tico. “Esta foi a primeira experiência do João com a morte. O Tico tinha 11 anos e esteve presente durante toda a vida do João. Ele ficou bastante abalado e foi o momento de conversarmos sobre o assunto”, lembra a administradora de empresas Mônica de Souza Bozeo.

Chega uma hora em que toda criança pede aos pais para comprar um animal de extimação, principalmente cachorros

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Após ser orientada por uma psicóloga, Mônica percebeu que seria importante dar um novo animal de estimação para o filho. “Não queríamos substituir o Tico, mas sim manter a relação entre meu filho e um animal, já que era tão positiva para ele. Cheguei a pensar em um passarinho, mas achei que a interação não seria a mesma de um cachorro. Pesquisei os raças que seriam mais adequadas para www.divercidades.com


Apesar da grande procura por animais de pequeno porte, o convívio entre eles e crianças menores de quatro anos requer um pouco mais de atenção. A veterinária Sandra Regina Ferreira, da clínica Sanvet, conta que, em seus 30 anos de profissão, tratou de muitos animais pequenos com fraturas causadas por brincadeiras de crianças. “Antes dos quatro anos elas ainda não têm total controle de seus movimentos, ainda não dominam a intensidade da força e, muitas vezes, machucam os animais, por isso, os pais devem ensinar que esses bichinhos são tão delicados quanto eles”, explica.

João e sua mãe Mônica Bozeo com Pretinha, a alegria da família. Aprendizado e superação da perda de Tico, seu primeiro pet

crianças e optei por uma de pequeno porte. Há cerca de dois meses compramos a Pretinha, uma Yorkshire que é a alegria do João”, conta. Ao contrário de João, Gabriel Botelho Tavares, de nove anos, nunca morou com um cachorro, mas sempre foi apaixonado por eles. No início de 2013, o amor falou mais forte e, mais do que brincar, ele queria ter o seu próprio bichinho. “Eu e meu marido pensamos no assunto e chegamos à conclusão que poderíamos dar um, desde que fosse pequeno. Foi quando surpreendi o Gabriel com o Pitoco, um Pinscher que hoje tem dez meses”, conta sorrindo, a professora Rosane Vieira Botelho.

A psicóloga Marina Gonçalves vai mais além e lembra um ponto importante para quem quer fazer uma surpresa para os filhos. “Mais do que supervisionar a relação da criança com o animal, antes de permitir o convívio entre eles, os pais devem levar em conta as mudanças que um animal pode trazer para a rotina da família. Como a criança não é capaz de cuidar sozinha de um animal, caberá ao adulto se responsabilizar pelos cuidados. Por isso, a adoção de um animal também deve ser um desejo dos pais”, ressalta.

Fernando Pupim e Enzo encontraram no kart uma maneira a mais de estarem mais tempo juntos

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Rogério Ferreira, o grande incentivador de Raquel, já encaminha o pequeno Rafael de 3 anos pelo mesmo caminho

Rosane Botelho com a família e Pitoco. Acabou cedendo aos pedidos do filho Gabriel

Para a psicóloga e psicanalista Marina Gonçalves, os pais são co-responsáveis pelo animal

Em suas casas, João e Gabriel são os responsáveis por cuidados básicos como dar água, ajudar a dar banho, secar e, o mais importante, brincar. “Antes de termos o animal pensamos nos gastos, nas responsabilidades que um bichinho poderia acarretar. Mas depois, eles são como membros da família e só queremos vê-los bem, não importa o que teremos que fazer para que isso aconteça”, confessa Rosane Botellho.

Gastos com pet shop, alimentação, remédios e veterinário devem ser considerados para evitar que os bichinhos de tornem um problema para famílias que não estão preparadas, causando transtornos para as crianças e para os bichinhos. “Caso os pais optem por não ter o animal, a criança deve ser comunicada e as razões têm que ser explicadas. Saber lidar com essa frustação, que não chega a ser um trauma, é fundamental para o desenvolvimento humano”, finaliza Marina Gonçalves.

“Cabe enfatizar que trocas afetivas e amorosas da criança com as pessoas que fazem parte do seu convívio são fundamentais para o seu desenvolvimento psíquico e social. Conviver com animais é importante em determinadas situações, porém o animal não pode ser substituto das relações humanas”, destaca a psicóloga. Esse desejo de ter um companheiro de quatro patas, asas ou nadadeiras foi um dos fatores para colocar o Brasil em segundo lugar no ranking dos países com o maior mercado destinado aos animais de estimação, faturando, em 2012, R$ 14,2 bilhões, perdendo apenas para os Estados Unidos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), atualmente existem 106,2 milhões de pets no Brasil. Os cães continuam sendo a preferência nacional, seguido dos gatos, peixes e aves.

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PERFIL

MATSUDA

Mestre Matsuda ensina judô para crianças de Macaé desde 1966

Talento para ensinar a arte do judô e da vida. Há 47 anos, o mestre Shiro Matsuda colabora com a formação das crianças e de atletas, em Macaé

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fael Máximo, o Fabiano Ribeiro, o Constantino Rocha, o Flavio Possa e a Alycia Pinto. Ela não gostava de perder e era extraordinária”, recorda Matsuda. Alycia Pinto, campeã juvenil panamericana de judô em 2001, começou a treinar na Associação quando ainda era criança, aos 9 anos de idade. Para ela, aprender judô com Matsuda foi um privilégio. “Os ensinamentos e técnicas do mestre Matsuda são reconhecidos em qualquer lugar do Bra-

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho /Arquivo pessoal

uando Shiro Matsuda embarcou em um navio cargueiro na cidade de Tóquio com destino ao Brasil, em 13 de abril de 1960, a tragédia causada pelo ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki já havia marcado todo o país e sua população. A partida para o Brasil representou um recomeço e o compromisso de honrar o nome da família Matsuda, promessa que ele fez ao pai. A viagem durou 60 dias e o cenário da segunda guerra mundial foi ficando para trás. Ao pisar em solo brasileiro, Matsuda jamais poderia imaginar que em Macaé construiria uma bela história de amor ao judô, de formação de atletas, de ensino do esporte às crianças e de solidariedade. Matsuda, de 71 anos, fez e faz parte da vida de muitas crianças que o tiveram e o têm como mestre e professor de judô. No final da década de 1960, ele começou a ensinar judô aos macaenses e em 1966 fundou a Associação Matsuda de Judô. A escola já funcionou no Cineclube de Macaé, no andar de cima da antiga loja Casa da Roupa, onde hoje fica a Casa & Roupa, no Iate Clube e no colégio Caetano Dias. Muita gente boa que hoje se destaca na política e no mundo dos negócios de Macaé, já treinou e recebeu os ensinamentos do mestre Matsuda. Atualmente, cerca de 80 pessoas, entre adultos e crianças, treinam na Associação e, aproximadamente 30 crianças são atendidas gratuitamente por meio do “Projeto Banzai”. Ele dedicou 47 anos de vida ao ensino do esporte em Macaé. “Muita gente boa surgiu daqui, foram muitos campeões estaduais. Treinamos o Ra74 •

Por meio do judô, Suzana, ao lado entre seu pai Sebastião e Matsuda, progrediu bastante na escola e em casa

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Matsuda, com a sua família, no momento da sua partida do Japão para o Brasil, em 1960. Na foto da esquerda, a faixa trazia a mensagem de boa viagem em japonês

sil e do exterior. Ele permitiu que nós, brasileiros, aprendêssemos um judô técnico japonês e diferenciado. Os resultados vinham sempre nas competições estaduais ou campeonatos brasileiros. No tempo em que fui aluna do Matsuda aprendi não só um judô diversificado, como obtive por meio de seus ensinamentos uma lição de vida”, fala Alycia. Atualmente, ela mora na Alemanha e não compete mais profissionalmente. TALENTO PARA AJUDAR NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS Os meninos e meninas que fazem judô na Associação Matsuda aprendem não só a lutar. Para progredir no esporte e trocar de faixa é necessário melhorar a alimentação, ter bom desempenho escolar e ser obediente. “Peço para todos os pais escreve-

rem o que gostariam de melhorar nos filhos e depois, na entrega da faixa, digo o que melhorou”, relata Shiro Matsuda. O agente de trânsito Sebastião Francisco Cruz de Lauro, de 41 anos, colocou a filha Suzana no judô há sete meses. “Percebi que ela ficou mais disciplinada, melhorou na escola e presta mais atenção nas coisas que a gente fala. Eu acho que ela assimilou isso aqui no judô. A Suzana sabe que se quiser crescer e trocar de faixa vai ter que seguir as regras. Então, ela não quer ficar para trás”, diz Sebastião. “Sempre no final da aula o mestre fala pra gente ajudar os pais e um monte de outras coisas. A minha próxima faixa é a azul. Para eu trocar de faixa vou ter que melhorar as notas na escola e não deixar nada jogado em casa”, fala Suzana.

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O artesão Dunga e seu talento no entalhe da madeira e, ao lado, o seu registro de Naidia, sua parceira de vida e grande incentivadora Vários macaenses já treinaram na academia do mestre Matsuda, como Alycia Pinto (segunda da esquerda para a direita, agachada) campeã juvenil panamericana em 2001

Marianna Ercole de Carvalho, de 14 anos, também está se esforçando para progredir. Ela conta que as notas da escola estão melhorando. A garota adora praticar o esporte e criou um laço afetivo com o Mestre Matsuda. “Treinar judô aqui é legal porque me ajuda a crescer e vai moldando o caráter da gente. Eu sou muito tímida e estou aprendendo a ter mais coragem. O mestre sempre fala que a gente tem que ter coragem e não desistir de nada, mesmo que seja difícil. Eu gosto muito dele como se fosse meu avô”, relata Marianna. OS ENSINAMENTOS DA CULTURA ORIENTAL Os alunos da Associação Matsuda acabam aprendendo um pouco sobre os valores e a cultura japonesa. Por meio de orientações, de exemplos, de histórias, o mestre mostra a importância da disciplina, da persistência, da obediência e do respeito, como forma de evoluir. “O judô é uma coisa extraordinária que serve para a nossa vida. Quanto mais velho eu fico, mais eu sinto isso. É preciso ceder para vencer. Esta não é só uma estratégia de luta, mas é também uma estratégia de vida”, reflete Matsuda. Uma brincadeira comum na infância de Matsuda, no Japão, faz muito sucesso entre as crianças que treinam na Associação. Aqui no Brasil, Matsuda apelidou a brincadeira de Pirataria. Dois navios são desenhados no chão e cada qual tem um tesouro. Em cada navio fica um grupo de crianças e o objetivo do jogo é roubar o tesouro do navio inimigo. Cada navio tem uma porta de entrada e uma de saída. Ao sair do navio, a criança tem que correr numa perna só até chegar ao outro barco. O jogo ajuda a fortalecer a musculatura da perna e desenvolver o equilíbrio. Além disso, cada grupo precisa adotar uma estratégia para conseguir vencer. “Eles adoram a brincadeira. Durante a diversão, eles veem que é preciso ter estratégia 76 •

para conseguir a vitória e pela força da união é possível alcançar objetivos maiores”, diz Matsuda. A ASSOCIAÇÃO RESISTE, APESAR DAS DIFICULDADES FINANCEIRAS Há 15 anos, os pais das crianças que treinavam judô fundaram a Associação dos Pais e Amigos de Judocas de Macaé, a APAJ. O objetivo da APAJ é de ajudar a Associação Matsuda com doações, de forma que o ensino do judô persista em Macaé. A associação se sustenta com as aulas particulares de judô, porém grande parte do recurso é destinada ao pagamento do aluguel, de professores, de contas de água, luz e telefone e de transporte para levar atletas às competições, entre outros. O “Projeto Banzai” que atende a cerca de 30 crianças duas vezes por semana recebe recursos de patrocínio da empresa PCP Engenharia. Porém, o valor não arca totalmente com os custos do projeto, o que acaba onerando ainda mais a associação. “Já pensei em fechar várias vezes. Tenho muita gratidão por todos que nos ajudaram ao longo desses anos, mas é difícil a gente conseguir incentivo. Meu grande sonho é ensinar para crianças que não tem condições de pagar”, desabafa Shiro Matsuda, que recebeu do Instituto Kodokan de Tóquio, em 2011, diploma de 6º dan, título dado aos professores de judô muito qualificados. O reconhecimento internacional faz Matsuda crer que cumpriu o que prometeu ao pai. Porém, o mestre se entristece com a difícil situação financeira. A Associação Matsuda já deu importantes contribuições ao município de Macaé formando atletas e colaborando para a melhoria da qualidade de vida de adultos e crianças. Agora, precisa de recursos para continuar suas atividades. Empresas e pessoas interessadas em ajudar a Associação podem entrar em contato com a entidade na Rua Visconde de Quissamã, 123 A, no Centro de Macaé, pelo Tel: (22) 2763-0218 ou email: matsudajudo@gmail.com. www.divercidades.com


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PESSOAS

ESCOLA SENTRINHO

A escola fica localizada na avenida Evaldo Costa, número 475 e atende hoje a 190 alunos, contando com o apoio do poder público e das empresas de petróleo de Macaé

A escola oferece um novo olhar sobre as diferenças e demonstra que cada um mesmo com limitações sempre é capaz de ir além

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Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

m 1982, quando o seu filho mais velho nasceu, Rita Nolasco identificou aí uma missão para a sua vida. Mais do que se acomodar ao diagnóstico de paralisia cerebral, a professora de história sabia que havia ali inúmeras possibilidades que iam além dos preconceitos impostos e que assim como Júlio, outras crianças precisavam de um espaço onde pudessem explorar suas potencialidades e individualidades. Nascia aí a Sociedade de Ensino e Terapia Macaense, conhecida como Escola Sentrinho, que hoje contribui com a qualidade de vida de cerca de 190 alunos com diferentes tipos de deficiência, que encontram ali um lugar onde podem ter sua própria identidade, superar limitações, fazer amigos e construir uma nova história com apoio pedagógico e terapêutico.

Renata Monteiro e Rita Nolasco dedicam tempo em prol dos alunos com necessidades especiais

outros cinco alunos começaram a ter acesso ao conhecimento de maneira específica. Logo depois, um espaço na Imbetiba foi alugado e a procura pela escola foi crescendo, reflexo da necessidade de escolas que tivessem um olhar especial para as pessoas com deficiência. “A concepção do Sentrinho como escola e não como um centro de tratamento foi fundamental para o acolhiA Escola Sentrinho começou em1989 e, inicialmente mento dessas pessoas que precisavam de lugares que estimulasse ,o espaço utilizado era a casa de Rita, onde seu filho e o seu aprendizado, convivência e felicidade. Uma nova concepção 78 •

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O espaço oferece várias atividades para o desenvolvimento das crianças e adultos, como a capoeira

de inclusão para uma época em que até então havia um mito ao redor das pessoas deficientes que eram tachadas como doentes e viviam isoladas”, conta Rita. A proposta da Escola Sentrinho é atuar de maneira multidisciplinar, oferecendo aos alunos estímulos pedagógicos e terapêuticos que evidenciem a capacidade de cada um ao aprendizado, criatividade e convivência social. Funcionando de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde, o espaço cumpre os 200 dias letivos previstos pelo Ministério da Educação com atividades dentro e fora de sala de aula para diferentes faixas etárias de crianças, jovens e adultos. Em 2007, a escola passou a funcionar em um novo espaço no bairro Sol Y Mar. A construção, totalmente adaptada pelos critérios da acessibilidade, foi realizada pela Petrobras em um terre-

O evento Gourmet Musical promove encontros de artistas e gastronomia para angariar recursos e integrar a escola à comunidade

no doado pela Prefeitura de Macaé. A unidade conta com sala de aulas convencionais, além de sala de informática, de fisioterapia, auditório, refeitório e espaço para aulas de capoeira. O local oferece aos alunos atividades na piscina, musicoterapia, arteterapia, cinesioterapia, acupuntura, fonoaudiologia entre outras, que buscam a superação de barreiras e identificação pessoal. “Um dos maiores desafios é fazer com que o aluno acredite em si mesmo, é necessário todo um trabalho para que ele se reconheça e saiba que é uma pessoa com direitos. Muitos saem daqui e vão para a escola regular, temos

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das Graças, Sandra Wyatt e Reuza Manhães. Para ela, que é psicóloga e hoje atua dentro de sala de aula, aliando pedagogia e psicologia, o papel mais importante desenvolvido pelo Sentrinho é atuar como um local para vida social dos alunos. “A conquista de cada aluno é comemorada por todos. Aqui eles fazem amigos, alguns saem juntos fora daqui e mantém essa relação extraescola. Têm casos em que eles “brigam” para ver quem vai empurrar a cadeira de rodas de um amigo. É muito bom poder fazer parte disso tudo e ver tamanha solidariedade e o brilho nos olhos de cada um. É, sem dúvida, uma experiência marcante”, emociona-se Renata.

Kleber Dias decidiu se dar uma segunda chance, longe do vício

As crianças desenvolvem várias atividades como a pintura, que trabalha o inconsciente dos alunos

Para manter a instituição, além da parceria com a Prefeitura de Macaé, o Sentrinho conta com o apoio de empresas como a Odebrecht Oil e Gas e Serviços Marítimos Continental. A sociedade civil também pode ajudar. Para isso, funcionando no mesmo endereço da escola, existe o Brechó onde a colaboração pode ser feita através de doação e compra de roupas, sapatos, bolsas e acessórios. Além disso, uma outra maneira prazerosa de colaborar é através do Gourmet Musical, uma iniciativa onde o Sentrinho traz artistas renomados e o público pode se deliciar com boa música e gastronomia. Em sua 32ª edição, o projeto que acontece geralmente uma vez por mês, já trouxe aos palcos artistas como Zezé Motta e Beto Vally. Todo o recurso arrecadado é revertido para os projetos da escola. “Este nosso trabalho é voltado para a cultura de inclusão da comunidade, o envolvimento da população é fundamental para o êxito de nossas atividades”, destaca Rita, que possui mestrado em projetos sociais e atualmente dedica-se exclusivamente ao projeto. “Quando se fala em atuar em um projeto social é preciso estar fundamentado. Ter clareza de princípios, consciência de que o seu trabalho está contribuindo para a formação de uma nova história. E sempre deixamos isso claro nas reuniões com a nossa equipe, de que cada um aqui dentro desempenha um papel revolucionário na vida desses alunos, que a partir do Sentrinho ganham ferramentas para trilhar novos caminhos”.

Rita Nolasco no Brechó da escola do Sentrinho, que recebe doações de toda a cidade e revende peças de qualidade para toda a comunidade em torno da escola

alunos que chegaram ao mercado de trabalho. É preciso que eles saibam o quanto são importantes e do que são capazes, cada um, dentro do seu potencial”, ressalta Rita. Todo o trabalho na escola é desenvolvido por profissionais que se comprometem com o projeto e com as vivências particulares de cada aluno. A cada semestre o trabalho pedagógico se volta para uma temática. Neste ano, os trabalhos foram sobre a Arte e História do Povo Brasileiro, e agora estão sendo sobre a África. Renata Monteiro está envolvida com o projeto desde a sua fundação, quando teve ainda a participação de outras pessoas importantes nesta história como Luzia 80 •

Não é à toa que o símbolo da instituição é um girassol, segundo Rita, uma lembrança constante de que é preciso voltar-se sempre para o brilho e para o calor da disposição de quem deseja participar desse universo de esperança que é o Sentrinho. Uma demonstração de que com a orientação certa e com o respeito ao direito de ser diferente é possível ir além, e as limitações são apenas barreiras a serem vencidas dia a dia e vitorioso não é quem apenas ganha, mas quem não desiste nunca de lutar, aprender e se esforçar. A alegria das crianças e alunos da Escola Sentrinho é prova de que essa realidade de inclusão e superação é possível. www.divercidades.com


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LEITORA EM FOCO

Anne de Almeida Santos

Nascida para brilhar

Com a amiga Sara Fonseca, Anne viveu o sonho de dançar na Disney

Por: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

A

Anne (primeira da esquerda para a direita) em uma das suas apresentações na Disney

os 13 anos, Anne de Almeida Santos já tem muitas histórias para contar. Talentosa, querida, múltipla, versátil, alegre e viajada, essa carioca de alma macaense dedica-se incansavelmente às artes, afirmando ser muito esforçada e sempre dando o seu melhor. A teimosia, que aponta como defeito, certamente é o que a move ao sucesso por confundir-se, muitas vezes, com determinação. Sempre rodeada pelas amigas e pela família, Anne é enfática ao afirmar que “amizade é para toda a vida” e “família é essencial”. A vida agitada, preenchida com escola, aulas de inglês, de dança e de teatro, não a impede de fazer uma das coisas que mais gosta, que é cozinhar bolos e doces. E quem já experimentou garante, tudo o que ela faz fica uma delícia!

No tempo livre gosto de... fazer aulas de dança Quando crescer... eu quero conhecer o mundo Ocupo meu tempo com... escola, curso de inglês e aulas de ballet, jazz, sapateado e teatro Não gosto de... fazer dever de casa Livro especial - Harry Potter 3 Filmes que marcaram - Garotas S.A.; O diabo veste Prada; Harry Potter e Enigma Viagens - Disney com a Âmbar e Europa com a minha família 82 •

Música – It’s Time (Imagine Dragons) Ritmo - Pop Rock Dá água na boca – Brigadeiro Momento marcante – Quando dançamos na Disney. Foi incrível! Não saio de casa sem... meu celular Me sinto realizada quando... acabo um espetáculo Projeto – Ir à Nova York Pensamento – “Não seja empurrado por seus problemas, seja movido por seus sonhos.” www.divercidades.com


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