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Gianini Coelho
Índice e Editorial De Tudo um Pouco .......................08 Arquitetura & Design Ecotrace Arquitetura Sustentável .........14 Pessoas & Negócios 10 anos do Mapple Bear .....................16 Workout Company .............................18 Dr. Leandro Pacheco ..........................20 Protocolo Coimbra .............................22 Tom Escola de Música ..........................24 Dra. Angélica Amaral ...........................26 Colégio Ueda Peçanha ........................28 Mr. Fit ...................................................30 White Saúde Oral ...............................32 Xurrasclube ..........................................34 Colégio Atlântico Bilíngue ....................36 Picnic Gourmet ...................................40 Vida Cor - Healthy Day .......................42 Fisk Macaé ..........................................43 Qualificada Comunicação Visual .........44 AppStart .............................................46 A Cidade Glam (por Marcelo Muquici) ................48 Moda Plus Size ......................................50 Mountain Bike ........................................54 A vez dos drinks ....................................60 Inclusão social ........................................64 Repúblicas de Macaé .............................68
Trilha do Morrão, local tradicional de trilha de Mountain Bike na cidade, que fica localizada no alto da Fazenda Mutum, com uma vista privilegiada da Lagoa de Imboassica e do mar
UMA MAGRELA NA MÃO E VÁRIOS MORROS ABAIXO
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m junho de 1817, o alemão Karl von Drais não imaginava que iria revolucionar a forma de se locomover ao inventar sua bicicleta de madeira. Duzentos anos depois, andar de bicicleta é uma coisa que aprendemos na nossa infância e, como diz o ditado, “a gente nunca esquece”. Esse é um ato que passamos de pai para filho. Quem não investiu horas ou dias ensinando as crianças a andarem de bicicleta sem as rodinhas? A conquista das primeiras pedaladas sozinho, as possíveis peripécias a fazer com a bicicleta e, claro, com seus respectivos tombos, fazem parte das lembranças de quase todos nós. Não é mesmo?
principalmente pelas condições geográficas diferenciadas da cidade e da nossa região serrana, com muitas trilhas e morros a serem explorados. Para contar um pouco dessa história, fomos lá nos anos de 1991 buscar o início do esporte aqui na cidade, quando os primos Éder e Felipe Agostinho chegavam da Califórnia, nos Estados Unidos, trazendo as primeiras Mountain Bikes preparadas para desbravar as estradas e trilhas de Macaé.
De lá prá cá muita coisa mudou, principalmente a qualidade das bikes, os equipamentos e as competições. Hoje, existem várias modalidades para se ingressar Para algumas pessoas, esse ato, de no esporte, como: Enduro, Downhill e pedalar, cair e se levantar não foi su- Cross Country Olímpico (XCO). ficiente, evoluiu, incorporando novos desafios, aventuras e muito mais adrePara quem quiser conhecer esse uninalina. São os praticantes do Mountain verso cheio de adrenalina e emoção, vale Bike. Um dos esportes que mais tem conferir algumas histórias interessantes crescido no Brasil, atraindo cada vez na matéria de capa desta edição! Perfil Sandra Wyatt ......................................72 mais adeptos e apaixonados entre todas as classes sociais e idades. Boa leitura a todos! Gente que faz Gianini Coelho Em Macaé não podia ser diferente, Diretor Geral Grupo Acto...........................................74 Expediente A Revista DIVERCIDADES é uma publicação do Grupo DiverCidades com tiragem de 7.000 exemplares por edição, distribuição gratuita e dirigida ao público A e B de Macaé. Endereço: Rua Dolores Carvalho Vasconcelos, 270 - Sala 1 - Bairro da Glória - Macaé/RJ CEP: 27.937-600 - Telefone: (22) 99985-5645. Direção Geral: Gianini Coelho Editora e jornalista responsável: Leila Pinho MTB/MG 14.017 JP
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Colaboradores desta edição • Gianini Coelho, Leila Pinho, Alle Tavares, Renatta Viana, Alice Cordeiro, Alysson Nogueira, Carlos Fernandes e Raphael Bózeo.
• Fotografia editorial: Alle Tavares • Foto capa: Grupo de pedal no “Morrão”, na Fazenda Mutum (Gianini Coelho) Publicidade: Gianini Coelho - Tel.: (22) 99985-5645 - www.divercidades.com E-mail: revista@divercidades.com • facebook.com/grupodivercidades
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DE TUDO UM POUCO Érica Marinho
Alle Tavares
“A maneira de levar a bebida chama a atenção das pessoas, o cliente é servido com comodidade e o chopp chega com as mesmas características de sabor, aroma e temperatura. É um jeito descontraído de tomar chopp”, fala Felipe. O ÔÔÔ do Chopp aceita propostas também para trabalhar em festas e eventos de diversos tipos como: aniversários, happy hour, churrasco, festas de empresa e eventos variados.
Felipe Zarur em ação. Acima, na festa de Antonio Júnior, com Emanuele Frazão e, ao lado, na Praia dos Cavaleiros, onde o ÔÔÔ do Chopp promete ser a sensação do Verão 2018
Ô Ô Ô DO CHOPP nas festas e na praia
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m janeiro deste ano, no auge do verão, o empreendedor Felipe Zarur, de 32 anos, chamou a atenção de quem estava nas praias mais movimentadas de Macaé, servindo chopp Brahma, na areia. É que Felipe tem uma mochila estilizada que atrai olhares curiosos e mantém o chopp gelado. Ele criou o negócio, o ÔÔÔ do Chopp, para trabalhar em praias, feiras da cidade e eventos particulares.
Felipe explica que trabalha com o chopp Brahma, mas pode servir outro tipo de chopp de acordo com a demanda do evento como artesanal, por exemplo, isso porque a mochila serve para manter gelada qualquer tipo de bebida. Na praia, Felipe serve chopp em copos de 400 ml, mas em eventos pode servir com copos de outras medidas como o de 300ml, por exemplo. As pessoas interessadas em contratar o serviço do ÔÔÔ do Chopp, podem entrar em contato com ele pelo e-mail: odochopp@gmail.com, pelo facebook. com/odochopp, pelo Instagram@odochopp ou ainda, pelo telefone (22) 99732-5236 – WhatsApp. Gianini Coelho
Cantina e Cafeteria MASSAS EM CASA abre loja no Mirante da Lagoa A família toda trabalha na nova loja no Mirante da Lagoa. Os filhos João e Luiz, o marido Márcio e Regina
rim, espaguete e penne. As massas são feitas baseadas em uma antiga receita de família italiana, que foi sendo aperfeiçoepois de 4 anos oferecendo massas em delivery, a pro- ada até chegar na atual massa leve e de sabor diferenciado. prietária da marca Massas em Casa, Regina Maria Pegoraro, decidiu que era hora de se instalar em um ponto físico Para quem consome a massa na loja, os preços vae diversificar o negócio, oferecendo também produtos de riam de R$ 20 a R$ 30, a porção individual com o mocafeteria. A loja, aberta em agosto, fica no bairro Mirante da Lagoa lho. Já para quem optar em levar as massas congeladas, e oferece cafés, cappuccino, frappuccino, salgados variados, tortas em porções de 1kg, com os molhos à parte, os preços doces e salgadas, bolos da marca Vó Alzira e tortas Dinorma para variam de R$ 25 a R$ 60, servindo de 4 a 5 pessoas. quem quiser fazer um lanche e também serve várias opções de mas- Podem também ser encomendados pratos prontos de sas e molhos para consumo na loja ou para levar pra casa. massa para festas e eventos.
Tortelone com massa de espinafre, recheado com 4 queijos e com molho misto (ao sugo e bechamel)
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Bolo de Nozes com cobertura de leite condensado e nozes picadas (Vó Alzira)
A marca comercializa diversos tipos de molhos como: bechamel, ao sugo, misto, funghi, bolonhesa, gorgonzola, quatro queijos, molho Alfredo, carbonara e calabresa. As opções de massas também são variadas: conchiglione, canelone, ravioli, rondelli, capeleti, nhoque de batata e de espinafre, lasanha verde e branca, tortei de moranga, talha8•
A loja funciona de terça a sábado, das 9h às 20h e, às segundas das 13h às 20h e faz delivery. O endereço é Av. Nelson Carvalhães, 150, loja 4, Mirante da Lagoa. Os telefones são: 22 2773-6727, 98828-4168 ou WhatsApp 98158-0803.
BEACH BURGER GOURMET Gianini Coelho
abre suas portas com hambúrgueres recheados, de frente para a Lagoa
Adriano, Ana Paula e a filha Júlia. A família recebe os clientes no seu home restaurant na sua casa na Lagoa, num ambiente super familiar e agradável, de quarta a domingo
Duas especialidades do Beach Burger. À esquerda, o hambúrguer de pernil com farofa e couve mineira dourada no alho e o Hambúrguer de carne bovina recheado com gorgonzola e com cebola caramelada
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ecentemente inaugurado, o Beach Burger Gourmet está trazendo uma novidade que chama a atenção de quem curte um bom hambúrguer, é a carne artesanal recheada. A casa trabalha com hambúrgueres artesanais feitos no dia e que são recheados, na hora, assim que o cliente faz o pedido. Tem blend de carne recheado com gorgonzola, hambúrguer de pernil recheado com farofa de manteiga e bacon, hambúrguer de frango recheado com catupiry, entre outras opções. “Só trabalhamos com produtos de primeira linha. A nossa proposta é seguir o modelo americano de home restaurant, porque abrimos o Beach Burger Gourmet na nossa casa. Nosso ambiente é familiar e aconchegante”, fala Adriano dos Santos Oliveira, o proprietário. O local oferece ainda uma vista privilegiada da Lagoa, com o lindo pôr do sol, que é cartão postal da cidade. Além dos hambúrgueres de carne bovina, há também opções fit e vegana. Na linha vegana, tem o hambúrguer de quinoa e o de grão de bico e, como opção fit, a casa serve a carne de hambúrguer artesanal à escolha do cliente, acompanhada de salada com tomate cereja, gorgonzola, gergelim torrado e batata doce grelhada. O pão utilizado, em todas as opções de lanche, é bem leve de modo que o consumidor possa apreciar melhor o sabor da carne. O Beach Burger funciona de quarta a domingo, das 18h às 23h. Tel.: (22) 99722-0232, no facebook.com/Beach-Burger-Gourmet-Praia-do-Pecado ou no Instagram @beachburgermacae. •9
DE TUDO UM POUCO
Alle Tavares
Celular quebrado e com defeito? SALVA MEU CEL resolve o problema onde você estiver!
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magina que seu celular caiu no vaso, quebrou a tela ou parou de funcionar, do nada. Bate aquele desespero porque, hoje, todo mundo usa e precisa muito do telefone. Pensando nisso, o engenheiro elétrico Vitor Soares de Castro criou o Salva Meu Cel, um negócio que oferece serviços de consertos gerais de telefones celular, no local onde o cliente está e na hora que ele precisa. Funciona assim: o cliente chama o Salva Meu Cel, por ligação ou WhatsApp, Vítor vai até o local onde a pessoa está e faz o conserto na hora, sob as vistas do cliente. Ele realiza reparos em telefones de todas as marcas, inclusive iPhone e até iPad. O Salva Meu Cel faz troca de bateria, troca de telas, reparo em câmeras frontais e traseiras, reparo wifi, GPS, bluetooth, etc. “Nossos pontos fortes são: qualidade, rapidez e confiança. Uso peças importadas e trabalho com material de qualidade. Ao trocar as peças, dou garantia para o cliente”, fala Vitor. Além do reparo, Vitor também vende alguns acessórios e peças como película, capinha para celular, cabo, carregador, etc. Assim, é mais uma comodidade para o cliente que, no momento do conserto, pode precisar de algum item acessório.
Vitor Soares atende aos chamados dos seus clientes pelo telefone ou WhatsApp, fazendo um atendimento personalizado, como o de Elton Cabral, da Zuum Vidro Car, que presenciou o conserto do próprio celular
O Salva Meu Cel atende pessoas de Macaé, de segunda-feira a sábado, das 8h às 19h. Interessou? Pode ligar no (21) 98106-6545, também atende pelo WhatsApp, ou buscar mais informações no site www.salvameucel.com, no facebook.com/salvameucel ou no Instagram @salvameucel.
Nicolas Medronho
EDDIE PAIVA lança o livro “Sua mente, seu sucesso”
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professor, palestrante, consultor de desenvolvimento humano e escritor, Eddie Paiva, lançou o livro “Sua mente, seu sucesso”, no dia 2 de setembro, no Hotel Ramada, em Macaé. De fácil leitura e compreensão, a obra aborda sobre a importância da comunicação intrapessoal e de como o uso de técnicas de programação neurolinguística podem ajudar nos relacionamentos. Com 22 capítulos, o livro está recheado de relatos de profissionais que usaram as técnicas para controlarem suas emoções na hora de se comunicar ou para resolver conflitos e tiveram sucesso. “Toda experiência só é caracterizada como positiva ou negativa após darmos um significado a ela e, embora não pareça, esse é um processo sobre o qual podemos ter total controle. Transformar essa inabilidade em um artifício gerador de novos com-
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Na noite do coquetel, Eddie palestrou, autografou livros e tirou fotos com os convidados, como sua mãe, Jovania Galdino
portamentos, a partir de uma comunicação intrapessoal acurada e estruturada em técnicas de neurolinguística, é um dos grandes propósitos deste livro”, fala o autor. “Sua mente, seu sucesso” está à venda na livraria Litteratum, no Centro de Macaé, ou nos sites das livrarias Cultura, Martins Fontes Paulista e Asabeça. Tem ainda o e-book, que está à venda nas plataformas Kindle, Kobo e também nas lojas de aplicativos (iBooks para Apple e Google Livros para Android). Também há a alternativa de comprar o livro no formato de áudio no site www.eddiepaiva. com.br, além do impresso.
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ARQUITETURA & DESIGN
No apartamento de João Gabriel e Michele Felício, os arquitetos fizeram todo o projeto e a execução da obra dentro do orçamento estipulado pelo casal. O resultado saiu conforme planejado: tempo, qualidade e preço esperado
ECOTRACE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
Comprar e reformar um imóvel pode ser uma boa oportunidade para conquistar a casa dos sonhos, com a orientação e acompanhamento de Eduardo Azevedo e Carla Bacelar
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Por: Leila Pinho • Fotos: Alle Tavares
um período onde a economia ainda está retraída e as famílias buscando alternativas de redução de custos, o dilema entre construir ou reformar pode ficar mais fácil de resolver. Segundo os arquitetos Carla Bacelar e Eduardo Azevedo, da Ecotrace Arquitetura Sustentável, as vantagens em reformar um imóvel em vez de construir do zero são inúmeras. “Primeiro, o imóvel que já existe, geralmente, está em um bairro consolidado. Construir pode sair mais caro do que reformar, pois tem que começar do zero e não há nenhum tipo de reaproveitamento, nem economia. Dependendo da reforma, se não tiver alteração estrutural e acréscimo de área, não há entraves burocráticos e, com isso, se ganha tempo na execução. E como o preço dos imóveis caiu, está valendo a pena comprar e reformar”, afirma Carla. Do ponto de vista da sustentabilidade, também há benefícios. É possível economizar na quantidade de materiais, no consumo de água e de energia e gerir os resíduos 14 •
O banheiro de Monique ganhou cara de lavabo, criando uma sensação de amplitude com uso de nichos em marcenaria, espelhos e cuba esculpida em travertino
da reforma. A Ecotrace sugere várias ações sustentáveis como: instalação de painel solar fotovoltaico, de lâmpadas de led, de cisterna de captação de água da chuva, melhoria na eficiência da instalação elétrica e hidráulica, além de fazer o planejamento orçamentário, que evita gastos desnecessários e surpresas durante a obra.
Os arquitetos Eduardo Azevedo e Carla Bacelar com o projeto de retrofit de casa sustentável com painel fotovoltaico, iluminação e ventilação naturais, captação de água de chuva, com orçamento estipulado pelos clientes
Na casa da Lola e do José Waldir, o projeto começou com piscina aquecida, sauna a vapor e paisagismo e acabou estendendo a reforma pela a casa inteira
A professora Maria Dolores Monteiro, de 58 anos, mora na mesma casa há 29 anos e decidiu reformar alguns ambientes, como a área de lazer, a sala, a cozinha, o escritório e os quartos. Uma cisterna de água de chuva está sendo construída para atender um hábito da família. “Meu marido é orquidófilo e eu gosto muito de plantas também. Então, essa cisterna vai servir pra molhar as nossas plantas”, comenta Lola, que elogia a administração da obra pelos arquitetos. “Eu os contratei só para fazer a piscina, mas gostei tanto do trabalho que acabei fazendo várias outras coisas, eles são muito bons”, comenta.
O projeto de reforma do apartamento de Monique Munhoz aproveitou ao máximo os espaços, substituindo paredes por divisórias de marcenaria entre os ambientes
O projeto de transformação de duas salas comerciais em três consultórios, foi executado em dois meses, incluindo revestimentos, iluminação, pintura e decoração
Com orientação profissional e muito critério, o imóvel pode ficar do jeitinho que a família quer. Os arquitetos da Ecotrace trabalham nesse sentido. Eduardo esclarece as etapas do trabalho: orientação para compra do imóvel mais adequado, projeto com detalhamento construtivo, decoração, toda a execução da reforma e legalização, se for necessário. “Os imóveis antigos, às vezes, ficam ultrapassados e passam a não atender os moradores. O nosso trabalho é personalizar os espaços com a reforma , para que o imóvel volte a ser funcional, fique mais moderno, eficiente e econômico. Se o cliente quiser, pode fazer tudo com a gente, desde a escolha do imóvel até a entrega da reforma pronta, mas pode também contratar uma ou várias dessas etapas”, pontua Eduardo. A nutricionista Monique Munhoz, 32 anos, personalizou todos os ambientes de seu apartamento. “Eu e meu marido amamos o projeto, ficou melhor do que imaginávamos. Todos os ambientes ficaram lindos e aconchegantes. Eles são super atenciosos e prestativos. A Carla foi
comigo escolher o material de todos os ambientes, desde iluminação até pisos, móveis e decoração. Tudo que precisávamos, ela estava sempre nos auxiliando e tirando todas as dúvidas. Ficamos muito satisfeitos com o trabalho final e felizes com o nosso apartamento, que ficou lindo”, conta Monique.
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EU E MEU MARIDO AMAMOS O PROJETO, FICOU MELHOR DO QUE IMAGINÁVAMOS. TODOS OS AMBIENTES FICARAM LINDOS E ACONCHEGANTES. ELES SÃO SUPER ATENCIOSOS E PRESTATIVOS.” MONIQUE MUNHOZ
Telefone: (22) 99840-8686 / 99819-8686 E-mail: educarau@hotmail.com @ecotrace_arquitetura
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PESSOAS & NEGÓCIOS
MAPLE BEAR MACAÉ,
10 anos integrando família e escola! Toda a equipe da Maple Bear é capacitada nos mínimos detalhes para a execução de suas funções, com qualidade, cuidado e respeito aos alunos e suas necessidades na escola
Pioneira no ensino bilíngue no Estado, escola canadense comemora resultados e já planeja o futuro Por: Carlos Fernandes• Fotos: Gianini Coelho
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Maple Bear Macaé, referência em educação bilíngue, está completando uma década de fundação. Com 235 escolas em 12 países, sendo 112 no Brasil, a unidade de Macaé foi a primeira no Estado do Rio de Janeiro. E continua se aprimorando para atender ainda melhor aos alunos nesta caminhada pelo conhecimento. “A escola é pioneira e conquistamos, em dez anos, uma base sólida que os pais confiam. Os alunos são preparados para um mundo moderno e o que eles aprendem é para a vida toda. Uma experiência educacional que vai além da sala de aula”, diz João Araújo, diretor financeiro da Maple Bear Macaé. A Maple Bear possui turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, com metodologia onde o aluno é incentivado a pensar em dois idiomas. Para isso, dos 2 aos 4 anos de idade, o método
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inclui a imersão total no inglês, com aulas somente neste idioma. A partir daí, o português é introduzido para que, da alfabetização em diante, o conteúdo seja nas duas línguas. “O ensino da Maple Bear segue a base curricular do Ministério da Educação (MEC). Em cima disso, adicionamos o que o Canadá tem de melhor, que é o ensino bilíngue que se destaca nas avaliações internacionais”, explica João. Inicialmente, o programa em inglês e português gerou dúvidas em Simone Rizzo. Porém, considera que acertou na escolha para seus filhos João Vítor, que está no Year 5 (5º ano), e Pedro Henrique, que cursa o Year 3 (3º ano). “Tínhamos relutância ao método bilíngue, por não sabermos como seria introduzir um segundo idioma na vida das crianças. Mas isso aconteceu de maneira natural e percebemos que eles estão sendo muito bem preparados”, pontua.
O urso, mascote da escola, fez a alegria da garotada durante o evento comemorativo dos 10 anos do Maple Bear em Macaé
Cynthia Losada, mãe do Raphael, também do Year 5, concorda. “Projetamos a vida profissional dele e a proposta da Maple Bear é exatamente a de trabalhar para o futuro dos alunos. Ele aprende o conteúdo em português, de acordo com o MEC, acrescido à metodologia canadense, que possui um ensino de destaque no mundo”, opina.
Alle Tavares
Luciano Duarte e Cynthia Losada apostam no aprendizado da língua inglesa, desde cedo, como forma de alavancar o futuro profissional do seu filho Raphael
Alle Tavares
Para comemoração dos 10 anos do Maple Bear, a turma do 6º ano preparou uma cápsula do tempo, que será aberta daqui a 10 anos em um outro evento na escola
Os Jogos Olímpicos internos da Maple Bear mobilizaram todos os seus colaboradores e alunos para a realização das competições
Simone e Marcelo Rizzo com João Vitor e Pedro Henrique. O casal acredita na educação bilíngue como uma forma determinante para o desenvolvimento dos filhos
E os filhos delas poderão continuar na Maple Bear por alguns anos, como adianta o diretor. “Iniciamos o projeto para a ampliação do prédio. Temos um programa pronto e a intenção é ir evoluindo com os alunos até completarmos o Fundamental II”. A FÓRMULA PARA O SUCESSO Nas salas de aula da Maple Bear, o aluno se desenvolve com a dedicação individualizada dos professores. “O tamanho da sala de aula e o número máximo de alunos por turma, permite ter um espaço adequado para atendê-los individualmente. Quebramos o paradigma dos alunos enfileirados recebendo uma mensagem única do professor. Assim, é possível respeitar o tempo de cada um”, pontua João. A escola Maple Bear promove eventos e comemorações em que os alunos privilegiam tanto a cultura brasileira quanto a cultura canadense. “Todas as festas, costumes e folclore, são baseadas no que diz o MEC. Mas, por ser uma escola bilíngue, podemos ter as festas de tradição canadense. Os alunos ainda têm disponíveis dois parques de recreação, quadra poliesportiva e espaços para atividades extracurriculares, como esportes, artes, música e dança. Contamos com profissionais renomados, pois é importante que eles estejam cercados de pessoas que possam inspirá-los”, comenta o diretor. Os estudantes também realizam atividades como a horticultura, que orientada pela nutricionista, objetiva demonstrar a importância dos valores nutricionais dos alimentos cultivados e levar os alunos a refletir sobre um mundo mais sustentável e com menos desperdícios. UNIÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA A escola possui estrutura diferenciada, metodologia eficaz e uma equipe que
inclui mestres e doutores, além de funcionários treinados, semestralmente, por profissionais canadenses e brasileiros”. O processo de aprendizado Maple Bear inclui a família. “Enviamos o planejamento quinzenal, onde os pais acompanham e contribuem sobre as atividades dos filhos. Festas e eventos reúnem a família. Tudo faz parte do envolvimento”, explica o diretor. Luciano Duarte, pai de Raphael, concorda que a família também tem um papel fundamental. “Ele frequenta a Maple Bear desde pequeno e estamos sempre acompanhando a evolução do seu aprendizado, auxiliando a escola nas tarefas. Por aí, percebemos ser a melhor escola em Macaé”, destaca Luciano. Marcelo Rizzo, pai do João Vítor e do Pedro Henrique, acredita que a metodologia bilíngue está sendo determinante para o desenvolvimento intelectual dos filhos. “Confiamos na educação canadense, que tem um histórico mundial de índices acima da média. Acredito que isso vá, de uma maneira geral, diferenciá-los. Espero no futuro ter o papel de pai revigorado por ter feito a escolha certa para eles”, finaliza. Rua José Vicente Soriano de Oliveira, 175 - Novo Cavaleiros Macaé/RJ - Tel: (22) 2765-4729 www.maplebear.com.br
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PESSOAS & NEGÓCIOS
A Workout fica no Best Center, no Bairro da Glória, sendo uma opção para os praticantes de Crossfit em Macaé
A loja foi decorada para que o consumidor se sinta dentro de um box de Crossfit Os quatro sócios da loja, Lúcio Rocha, a esposa Beatriz e os irmãos Lívia e Christian Biana, são praticantes de Crossfit e resolveram investir neste setor que tinha pouca oferta na região
WORKOUT Company
Especializada em roupas, tênis e acessórios para praticantes de Crossfit, loja é uma das poucas do país a atender este público específico Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho
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naugurada recentemente no Bairro da Glória, a Workout Company está agradando praticantes de Crossfit e atendendo uma demanda reprimida. A loja é especializada em vestuário, tênis e acessórios para homens e mulheres que treinam em boxes e está aberta desde agosto deste ano. Se antes era muito difícil encontrar, em Macaé, um tênis para Crossfit ou experimentar uma joelheira, agora ficou fácil. Para Walter Guarnieri de Paula Júnior, mais conhecido como coach Júnior, do Box Macaé Beach, a experiência do contato físico com os produtos é um diferencial. “A gente não tinha muito acesso a esses produtos, era só pela internet. O bom mesmo é poder experimentar e os alunos sentiam falta disso na cidade. A Workout é a segunda loja desse tipo que ouço falar, no Brasil todo”, conta o coach Júnior.
Alle Tavares
Alle Tavares
A atleta Luana Medeiros, de Cabo Frio, também patrocinada pela loja, antes da Workout, comprava as roupas e seus equipamentos pela internet Os coachs Júnior e Brau são atletas patrocinados pela Workout Company e aprovam os produtos da loja nos seus treinos Alle Tavares
intensidade dos treinos, o tênis desgasta muito. Antes, Luana comprava os acessórios do esporte, basicamente, pela internet. “Mas ver pessoalmente e experimentar é bem melhor. Eu achei a loja linda, tem várias coisas que a gente usa muito e são coisas boas”, fala. “Os feedbacks dos clientes estão sendo bons, eles ficam encantados com a loja e encontram de tudo. Estamos trabalhando com variedade de produtos e preços competitivos”, comenta Lúcio. O atendimento na loja é feito pelos próprios sócios, que se revezam na tarefa. Bráulio Rei, o coach Brau, 26 anos, do Box Crown, gostou do layout e decoração da Workout Company. “A loja tem todas as características de um box e me sinto como se estivesse em casa, porque vivo no box. E eles trabalham com multimarcas, então tem muitas opções legais”, comenta Brau. Os atletas Brau, Luana e Júnior são patrocinados pela Workout.
O casal Marianna Faria e Anderson Siqueira pratica outros esportes e atividades físicas e se identificam com o vestuário moderno e a qualidade dos produtos da loja
Os quatro sócios da loja, Lúcio Rocha e a esposa Beatriz Rocha e os irmãos Christian Biana e Lívia Biana, são praticantes de Crossfit. “A gente treinava e queria abrir um negócio nessa área. O esporte cresceu muito na cidade e aqui tem público pra isso. Nós somos a primeira loja do Estado especializada em Crossfit”, afirma Lúcio. Entre os itens vendidos na loja tem: variedade de tênis específicos para Crossfit, roupas modernas para homens e mulheres seguindo o estilo mais “dark” (peculiar do crossfit), bonés, gripp, meias, joelheiras, cordas, caneleiras, cintos de levantamento de peso, entre outros. A loja trabalha com multimarcas como: Reebook, Nike, Gladius, Mamut, Rxelite, Unbroken, Triple Under, Food Up, além de ter diversos produtos de fabricação própria da Workout Company. Quem entra na loja, logo se familiariza com o ambiente, já que toda a decoração foi planejada para que o consumidor se sinta como se estivesse em um box. Vários elementos do Crossfit como cordas, barras e box jump foram usados na loja, ganhando funções novas, como servir de arara, por exemplo. Conforme contam os sócios, diversas reuniões foram feitas com a arquiteta Juliana Del Canalee, que assina o projeto, para chegar ao resultado final. Também atleta de Crossfit, Luana Soares Abrantes Medeiros, de 26 anos, consome muito gripp e tênis. Ela conta que, com a
Praticantes de outros esportes ou de atividades físicas também têm espaço na Workout Company. O vestuário moderno e com tecidos de qualidade, atrai a atenção de outros públicos, também. Foi assim com a empresária Marianna Faria Siqueira, de 27 anos. “Gostei do tipo de tecido e das roupas. Uso pra malhar. A produção própria da Workout tem boa qualidade e eu achei a marca deles bem legal. Gostei tanto que comprei camisa pra mim e meu marido, iguais”, conta Marianna. PARCERIAS E DESCONTOS ESPECIAIS Quem treina nos boxes Crossfit Crown, Crossfit Macaé Beach, Centro de Treinamento Esparta (Rio das Ostras) e Crossfit K9 (Cabo Frio) tem 10% de desconto nas compras realizadas na Workout Company. Clientes da Seven Esportes ganham 5% de desconto na loja e os consumidores da Food Up recebem um cartão que concede também 5% de desconto. Além da venda diretamente na loja, a Workout também faz delivery, levando seus produtos na casa do cliente ou no box. A marca participa, com frequência, de eventos de Crossfit, expondo seus produtos. A Workout Company fica aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h e, aos sábados, das 10h às 18h. Best Center Glória Rua Professora Ana Benedita, 128 Bairro da Glória - Macaé/RJ (22) 99935-0404 /workoutcompany @workoutcompany
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PESSOAS & NEGÓCIOS
Patrick Cabral usa aparelho ortodôntico há 8 meses e segue à risca as recomendações de Dr. Leandro
Para o dentista Leandro Pacheco, o cuidado com a higiene é fundamental para a manutenção da saúde bucal das pessoas, principalmente quando estão fazendo uso de aparelhos ortodônticos e de próteses
Dr. LEANDRO PACHECO Boa higiene bucal significa saúde e beleza dos dentes. Pacientes com aparelhos ortodônticos e com próteses sobre implantes devem redobrar os cuidados Por: Renatta Viana • Fotos: Alle Tavares
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m sorriso bonito e saudável é resultado de uma boa rotina de limpeza bucal. Dentes, gengiva e língua bem cuidados evitam os problemas mais comuns, como gengivite, cáries e tártaro, além do tão temido mau hálito. A escova e o fio dental são os principais aliados para dentes limpos e hálito fresco, já que a escova de dentes ajuda a remover a placa bacteriana, prevenindo a cárie. Já o fio dental elimina resíduos de alimentos em locais de difícil acesso como embaixo da gengiva e entre os dentes. Desta forma, se faz importante frisar as técnicas de higiene bucal, desde as que se aprendem ainda na infância até casos mais específicos, como explica Dr. Leandro Pacheco Coelho, especialista em ortodontia fixa e móvel (autoligados e convencionais), em implantes dentários e harmonização facial (botox, bichectomia e etc). Para os casos de pacientes com aparelhos ortodônticos e com próteses sobre implantes (unitárias ou protocolos), por exemplo, é necessário higiene bucal adequada. 20 •
O aparelho tem como objetivo corrigir e harmonizar o sorriso, porém, sem certos cuidados com o acessório, os resultados podem ser muito insatisfatórios. Segundo Dr. Leandro, pode-se usar a escova de dentes normal ou ortodôntica, ambas com cerdas macias para evitar retração ou irritação da gengiva. “A escova específica é interessante porque limpa por baixo do arco do aparelho e os bráquetes mais sujos, separadamente. Já o fio dental pode ser utilizado com a ajuda do ‘passa fio’, facilitando o processo. E quanto ao ‘enxaguante’ bucal, este auxilia na remoção de placa bacteriana”, explica. O paciente Patrick de Almeida Cabral usa o aparelho ortodôntico estético há 8 meses e mantém sua higiene bucal com a escova ortodôntica, o kit interdental e antisséptico. “O tratamento inclui as orientações do Dr. Leandro e todas as dicas me ajudam no dia a dia. Além de me sentir mais seguro e confiante, sei que o passo a passo da higiene bucal correta torna o tratamento mais eficaz.”
Gilda Cabral fez implantes há 2 anos e faz uso do WaterPick para a sua higiene bucal
Já a limpeza adequada para pacientes com próteses fixas sobre implantes, exige maior atenção. O ortodontista explica que, nesse caso, há uma distância proposital entre a prótese e a gengiva para que haja a limpeza. “Esse espaço não é uma falha, é justamente para higienização, evitando o acúmulo de placa, resíduos de alimentos e tártaro no implante”, ressalta. Desta forma, a limpeza deve ser feita três vezes ao dia, bem como consultas periódicas para manutenção. Gilda Cabral dos Santos optou pelos implantes há cerca de 2 anos. “Fiz 8 implantes e me sinto muito feliz, primeiro pelo conforto, segundo pela facilidade em higienizar. Basta seguir as recomendações para manter o resultado. Uso o WaterPick, um aparelhinho portátil muito útil que lança jatos de água, removendo com facilidade todos os resíduos”, conta a paciente.
Petro Office Av. Elias Agostinho, 8.340, sala 205, Imbetiba - Macaé/RJ (Estacionamento rotativo na garagem do prédio) Tel.: (22) 3311-6537 / 99973-7785 /odontoclinter
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PESSOAS & NEGÓCIOS
Antes
Após
Dr. Paulo Faria com o criador do Protocolo Coimbra, Cícero Galli Coimbra, neurologista e professor da Unifesp que difunde o tratamento que mudou a vida de Paulo através de um protocolo de ações que inclui o uso, quase que exclusivo, de vitamina D
Nos exames acima, percebe-se a redução das áreas do cérebro comprometidas pela esclerose múltipla, após 16 meses de tratamento com o Protocolo Coimbra
PROTOCOLO COIMBRA
Dr. Paulo Faria é um dos poucos médicos do estado que oferece o tratamento que melhora consideravelmente a qualidade de vida de pacientes com doenças autoimunes Por: Leila Pinho • Fotos: arquivo pessoal
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médico macaense Paulo Gabriel Pessanha de Faria, de 27 anos, descobriu que tinha esclerose múltipla aos 24 anos. A doença autoimune é rara e não tem cura. Assim que foi diagnosticado, Paulo começou o tratamento mais convencional, que era feito basicamente com medicamentos imunomoduladores. Além de muito caro, o método trazia efeitos colaterais como febre, dor no corpo, etc.
o tratamento, Cícero Coimbra, viu de perto os resultados nos pacientes e ficou fascinado. “Me interessei pelo método como médico, além de já ser paciente. O Dr. Cícero me deu oportunidade de aprender e, desde então, eu trouxe o Protocolo comigo para Macaé. O Protocolo Coimbra é mais que apenas trabalho para mim, eu tenho forte propósito com esse tratamento, pois ele fez toda a diferença na minha vida e pode fazer na vida de muitas pessoas”, fala com paixão Dr. Paulo.
Nessa época, ele conheceu o Protocolo Coimbra, terapia específica para doenças autoimunes com maior eficácia do que o tratamento convencional, comprovado por estudos clínicos. “A esclerose é uma doença crônica degenerativa autoimune, eu poderia ficar cego e cadeirante. Quando descobri, me vi de certo modo desesperado. Depois que comecei a me tratar pelo Protocolo Coimbra, vi minha vida mudar”, diz Paulo.
São várias doenças autoimunes, como: artrite reumatoide, lúpus, fibromialgia, vitiligo, psoríase, doença de Crohn, miastenia gravis, síndrome de Sjorgen, Parkinson, entre outros. Para todos esses casos, os pacientes podem se beneficiar com o Protocolo Coimbra. Segundo explica Dr. Paulo, que é nutrólogo e clínico geral, o tratamento é baseado em altas doses de vitamina D conforme a resistência de cada paciente, além do uso de outras vitaminas e mudanças de hábitos de vida. “Sabemos que a doença autoimune é causada por uma desordem do sistema imunológico. A vitamina D, que não é apenas uma vitamina, e
O médico observou uma grande diferença entre os pacientes que se tratavam com o Protocolo e os que faziam uso dos tratamentos convencionais. Ele conheceu o médico que criou 22 •
Alle Tavares
Gianini Coelho
Delano Gomes, de 36 anos, foi diagnosticado com esclerose múltipla em 2003 e, em 2013, começou o tratamento com o Dr. Cícero. Hoje, leva uma vida normal
Shirley Talina, de 54 anos, tem os sintomas de esclerose múltipla há 27 anos e em um surto provocado pela doença não conseguia nem pentear os cabelos. Após dois anos de tratamento, controlou a doença, pratica exercícios e vive uma vida normal
e produzindo. Eu posto vídeos no Facebook correndo porque sei que outros pacientes precisam ver isso pra saber que existe esperança para nós. Na última consulta que eu fiz, levei meus exames, como de costume, e a ressonância mostrou que das três lesões que eu tinha, duas desapareceram e a terceira está diminuindo. Eu tive que fazer a ressonância duas vezes, porque os médicos duvidaram do resultado, já que a regeneração em casos como o meu é incomum”, relata Shirley.
Antes
Após Os resultados do tratamento impressionam, como o da psoríase (foto acima), além de outras doenças autoimunes, como: vitiligo, esclerose múltipla, lúpus, artrite, fibromialgia, doença de Crohn, síndrome de Sjögren
sim, um hormônio que tem ação em vários tecidos do nosso corpo, agirá organizando o sistema imunológico, anulando os sintomas das doenças desde que tratados no tempo hábil. É comprovado que as altas doses de vitamina D não causa riscos à saúde, mas precisa ter acompanhamento médico”, ressalta. Ele pontua, ainda, que os pacientes precisam adotar bons hábitos como alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, controle emocional e psicológico. De acordo com os estudos clínicos, a terapia é eficaz em 95% dos pacientes que seguem à risca o Protocolo. A técnica de enfermagem Shirley de Oliviera Talina, de 54 anos, tem sintomas de esclerose múltipla há 27 anos, mas só foi diagnosticada com a doença em 2015. Neste ano, ela teve um surto severo e perdeu o controle motor. Shirley não conseguia pentear o cabelo, escrever e teve seu equilíbrio bastante afetado, ela andava cambaleando. Adepta de tratamentos mais naturais, Shirley pesquisou muito sobre como tratar essa doença até que leu uma reportagem sobre a vitamina D e soube do Protocolo Coimbra. Ela decidiu seguir o método e não se arrependeu. Com dois anos de tratamento, ela conta que a doença está controlada. Ela trabalha, pratica exercícios e leva uma vida normal, com autonomia. “Com o tratamento, eu tive a chance de continuar viva
O gerente financeiro Delano Cortez, de 36 anos, foi diagnosticado com esclerose múltipla em 2003 e se tratou pelo método convencional até 2013, quando conheceu o Protocolo Coimbra. Antes, ele tinha surtos, pelo menos, uma vez ao ano. “Quando a gente começa o tratamento com a vitamina D, ganha um ânimo muito grande, porque quem tem esclerose múltipla tem um cenário nebuloso, uma perspectiva de futuro ruim. Logo quando comecei a me tratar, o Dr. Cícero Coimbra me disse que a cadeira de rodas não ia fazer parte da minha vida. Aquilo foi muito impactante”. Hoje, Delano se sente bem disposto e não tem mais surtos. “Só quem vive isso é capaz de entender, a vida muda totalmente. Depois da vitamina D, nem resfriado mais eu pego”, conta o gerente financeiro. Embora os resultados do Protocolo sejam muito expressivos, ainda há poucos médicos praticando o método. Dr. Paulo Faria é um dos poucos do estado do Rio de Janeiro que oferece o tratamento. Ele tem agenda aberta para atender pacientes de doenças autoimunitárias que desejam conhecer e se tratar pelo Protocolo Coimbra em Macaé. As consultas são particulares. Quem quiser mais informação, assistir uma entrevista com o Dr. Cícero e depoimentos de pacientes sobre o Protocolo Coimbra, pode acessar os links abaixo: https://youtu.be/erAgu1XcY-U https://youtu.be/fQN32qR_M2Y https://youtu.be/2vdJbowhTxY https://youtu.be/hOfO29rL-gI Consultórios: • Rua Teixeira de Gouveia, 989 - Salas 504/505 e • Rua Euzébio de Queiroz, 247 - Centro - Macaé/RJ Tel.: (22) 2762-2450 (21) 98028-3501 • 23
PESSOAS & NEGÓCIOS
TOM ESCOLA DE MÚSICA Os alunos da Escola Tom já começam a ensaiar para participar da Jam Session de Fim de Ano, onde eles se apresentam sozinhos e também em banda
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Arquivo
Escola se consolida como referência no ensino musical em Macaé, unindo teoria e prática para facilitar o aprendizado dos alunos Por: Raphael Bózeo • Fotos: Alle Tavares
udo parece precisar mesmo de uma trilha sonora, como nos filmes. Encontros amorosos são sedentos de melodias belíssimas e a nostalgia não existe sem um som. Tudo isso faz a música trazer mais alma para a vida das pessoas.
Motivado pela paixão musical, o musicista Carlos Alves orquestrou a fundação da Tom Escola de Música há 16 anos, nos Cavaleiros, junto com a empresária Patrícia Lima. “Vimos a necessidade de criar um espaço acolhedor com um ensino de música de qualidade, voltado para as pessoas que desejam iniciar ou buscar aprimoramento musical”, conta Carlos. Atualmente, 13 cursos são oferecidos pela escola: violão, guitarra, baixo, ukulele, cavaquinho, viola caipira, piano, teclado, bateria, canto, teoria, harmonia e musicalização infantil. Esta última trazendo um belo trabalho para as crianças a partir dos 3 anos. “São vários relatos que ouvimos dos alunos sobre os interesses e como a música mudou a vida deles. Pode ser o passatempo favorito, aliviar o stress, aprimoramento musical, socialização das crianças e muitos outros benefícios”, diz Patrícia. O engenheiro mecânico Fabrício Sodré encontrou na música uma maneira de ter mais tranquilidade para a própria vida. “Eu sentia falta disso na minha casa, alguém com um instrumento para tocar, cantar. Era algo que eu sempre quis, sempre gostei. E uma coisa que eu sempre quis fazer e, hoje faço, é tocar e cantar 24 •
A fachada da Escola Tom chama a atenção de quem passa pela Av. Amaral Peixoto com seus plugs coloridos
A veterinária Nathália Emery e o engenheiro Fabrício Sodré sempre gostaram de música, mas somente agora conseguiram realizar o sonho de cantar e tocar A professora Luciana com a turma Kids de Musicalização da Escola Tom, que faz a iniciação musical para crianças a partir de 3 anos
Na turma Teen, intermediária, os alunos já começam a interagir entre em si, cada um com seu instrumento
para a minha mãe. Todo dia das mães vou na casa dela com o violão para cantar a música Manhã de Carnaval, e nós choramos juntos”, conta Fabrício, que também faz parte do Tom Voices, coral de alunos da Tom Escola de Música. QUINTA NO TOM Todo mundo que estuda música sonha em subir no palco. Tudo para sentir na pele essa sensação de uma apresentação. E a Escola Tom proporciona isso para os alunos de uma forma incrível. Todo mês, um aluno se apresenta no Espaço Café para 20 convidados, muitos familiares. A primeira a fazer este projeto foi a veterinária Nathália Emery. Tímida no dia a dia, ela soltou a voz e fez uma apresentação maravilhosa com um repertório de samba, que levou a plateia ao delírio. Cantou e encantou, e a emoção tomou conta de todo mundo.
A equipe da Escola no Café do Tom. Da esquerda para a direita: Amós Esteves, Victor Carvalho, Leonardo Azeredo, Janaína Carvalhal, Carlos Alves, Patrícia Lima, Juliana Silva, Roberto Valcácio e Luciana Ribeiro
“Música é uma paixão, é amor para mim. E foi muito emocionante poder cantar. É um jeito de você manter sempre vivo esse repertório de músicas do passado. É uma maneira de resgatar esse pessoal que é maravilhoso. Eu só quero continuar me divertindo com isso, com a música. Faço com tanto amor”, conta Nathália. FAMÍLIA MUSICAL Os médicos André Gervásio e Nairacyr Gervásio sempre respiraram música. Ele toca violão, um pouco de acordeom e os dois adoram dançar. Ela gosta de soltar a voz também. A primeira vez que saíram juntos foi justamente num show de forró. De lá para cá, se casaram e tiveram dois filhos. Gabriel, hoje com 12 anos, e a Clara Luz, com 8. “Nós ficamos apaixonados pela me-
todologia da escola. Dessa escola sou realmente um fã porque estimula a musicalidade, sem fronteiras, sem o pacote fechado. O Gabriel, hoje, toca teclado, violão e canta. A Clarinha é mais arrojada e toca bateria. Eles adoram”, conta. Junto com a música, a Tom leva sensibilidade. Das pequenas crianças com 3 anos que brincam de música até aquelas que sonham em ser profissional. Todo mundo tem espaço para aprender e se desenvolver por lá. E a música vai ganhando cada vez mais espaço no coração das pessoas. Av. Nossa Sª da Glória, 1923 Cavaleiros - Macaé/RJ Tels.: (22) 2773-3142 (22) 99736-1496 /escolatom www.escolatom.com.br E-mail: escolatommacae@gmail.com • 25
PESSOAS & NEGÓCIOS
ABDOMINOPLASTIA E MINIABDOMINOPLASTIA
Entenda as diferenças entre esses dois tipos de cirurgia plástica Por: Gianini Coelho • Fotos: Alle Tavares
Para a Dra. Angélica Amaral, através da conversa no consultório que se define a cirurgia ideal para cada paciente
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uriosidade de quase todos que buscam melhorar a barriguinha na cirurgia plástica é a diferença entre essas duas cirurgias. Quando fazer abdominoplastia, e quando fazer miniabdominoplastia? Após pesquisar o assunto com profissionais de referência em cirurgia estética, fica notável que não é uma opção. O paciente não pode escolher fazer miniabdômen, se sua queixa for corrigida apenas com abdominoplastia e não pode escolher fazer abdominoplastia, se não apresentar indicações que se encaixem para tal. A cirurgiã plástica, Dra. Angélica Amaral, explica a diferença básica. “Miniabdominoplastia é cirurgia indicada para pacientes com queixas mínimas, abaixo do umbigo, como elevações, depressões e pequenos excessos de pele. Nessa cirurgia não há manipulação do umbigo, portanto, as cicatrizes são menores (pouco maior que uma cesariana) e com retiradas econômicas de pele, sendo uma opção para pacientes que ainda queiram engravidar ou com
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no teto”, fala, com muito bom-humor. Já a pediatra Márcia Gil Rezende, de 33 anos, que já tinha operado mama e nariz com a Dra. Angélica, se queixava do afundamento da cicatriz da sua segunda cesárea, da flacidez na barriga na parte abaixo do umbigo e da desfiguração de uma tatuagem nessa região. Ela fez a miniabdominoplastia em julho deste ano e está amando os resultados. “Resolveu tudo. A minha flacidez diminuiu uns 90% e ela fez a retirada da tatuagem. Se antes eu não podia vestir qualquer coisa,
A pediatra Márcia Rezende fez a miniabdominoplastia em julho deste ano e está adorando os resultados
A empresária Érica do Vale ficou muito satisfeita com o resultado da abdominoplastia. “Tudo fica bem no corpo”
muito pouco excesso de pele. Já a abdominoplastia (contraindicada antes de gestações) corrige alterações acima do umbigo ou excessos maiores de pele abaixo do umbigo, problemas que exigem grandes retiradas de pele, com cicatrizes no baixo ventre (de um quadril ao outro na altura de uma cesárea) e no umbigo, porém com possibilidade de retirada de estrias mais altas, correções de hérnias e diástases (separação dos músculos da barriga), no mesmo tempo cirúrgico, aproveitando as incisões.”
porque o afundamento da minha cicatriz marcava muito as minhas roupas, hoje posso colocar de tudo e até biquíni fica bom”, comenta.
Muitos pacientes, erroneamente, decidem fazer um procedimento cirúrgico por se espelhar em outra pessoa, sem destrinchar a queixa com o cirurgião plástico, esclarecendo os prós e contras de cada procedimento. “É na conversa de consultório que você vai descobrir qual é a cirurgia indicada para seu caso”, pontua a cirurgiã plástica. A empresária Érika Santos do Vale, de 35 anos, fez abdominoplastia há um ano. Ela se sentia incomodada com a barriga, pelo tamanho, estrias e flacidez. “Esperei 10 anos pra fazer a cirurgia e, quando conheci a Angélica, tive a certeza que tinha que ser com ela. O resultado foi maravilhoso, meu corpo está um violão. Eu sempre tive autoestima alta e agora, ela está
A médica indica às mulheres decidir primeiro se quer ou não engravidar. Se sim, opte por procedimentos menores, com retiradas econômicas de pele, ou adie procedimentos mais definitivos para quando não mais quiser engravidar. Para quem tem pouco excesso de pele, desejando ou não engravidar, uma miniabdominoplastia pode ser a melhor cirurgia. A cirurgia de abdominoplastia clássica, apesar de cicatrizes maiores, é a melhor opção para quem não deseja mais engravidar e apresenta excessos maiores de pele, hérnias ou diástases (afastamento) dos músculos abdominais. Vale lembrar que, somente cirurgiões plásticos, com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, estão preparados para discutir estas opções com o paciente. Rua Winston Churchill, 71 Cobertura - Cavaleiros - Macaé/RJ Tels. Macaé: (22) 2762-7535 Rio de Janeiro: (21) 3204-2521 /drangelicamaral.oficial www.angelicaplastica.com.br
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PESSOAS & NEGÓCIOS
O Colégio Ueda Peçanha busca uma vivência escolar sadia e produtiva, junto com as famílias, aliando a responsabilidade de educar para a vida
COLÉGIO UEDA PEÇANHA SE PREPARA PARA NOVA FASE Com cinco anos de sucesso, a escola tem como meta a formação integral do aluno, desde o Fundamental I até o vestibular
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Por: Carlos Fernandes • Fotos: Alle Tavares
om proposta pedagógica e metodologia de ensino modernas e eficientes, aliadas aos valores e princípios, nasce em 2013 o Colégio Ueda Peçanha. Considerando a educação como principal agente transformador, desde sua fundação, o UP se orgulha em preparar alunos para o ingresso na universidade, mas, principalmente, em colaborar na formação deles como cidadãos. “O grande desafio é ter uma escola com uma pedagogia de alta aplicação, com direcionamento de resultado, com disciplina, mas sem perder a essência de um segundo lar para que eles tenham prazer em aprender”, diz o diretor Wesley Peçanha.
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Jynn Eaton, aluna do 3º ano do Ensino Médio, vai prestar vestibular para Medicina e está confiante nos conhecimentos adquiridos no Ueda Peçanha
O UP oferece educação de qualidade, do Fundamental II ao Ensino Médio, além de cursos preparatórios para os vestibulares. E, em apenas quatro anos, já alcançou um expressivo índice de aprovação de 89,6%, em especial, nos cursos de maior concorrência em universidades federais.
te humana e disciplinar, para a formação dessas crianças”, afirma o diretor.
O reconhecimento do trabalho serviu como impulso para o grande presente previsto para 2018: a implantação do Ensino Fundamental I, visando atender todas as fases do desenvolvimento do aluno. “Aceitamos o desafio diante do relato dos pais do quanto foi importante a vinda dos outros filhos para a escola e do questionamento sobre a necessidade de uma referência em ensino, aliada à par-
REFERÊNCIA NA ARTE DE EDUCAR O Colégio Ueda Peçanha também busca a vivência escolar sadia e produtiva. E com a possibilidade de formação desde o Fundamental I, o UP assume, junto com as
A escola é muito bem equipada, como o Laboratório de Ciências, onde os alunos têm aulas práticas com equipamentos de última geração
As salas do UP são amplas, climatizadas e equipadas com instrumentos multimídia, além de quadra poliesportiva coberta, laboratórios e biblioteca
orientação vocacional/profissional. As salas são amplas, climatizadas e equipadas com instrumentos multimídia, além de quadra poliesportiva coberta, laboratórios e biblioteca.
O casal Augusto e Dellen Attye, com os filhos Alexandre, Emanuel e Maria Fernanda. A partir do ano que vem, com o início do Fundamental I, o caçula, de 8 anos, também estudará no UP
Os pais Patrícia e Alexandre Mothé matricularam a filha Patrícia no início deste ano. A aluna, que está no 1º ano do Ensino Médio, se surpreendeu com o suporte recebido no UP
famílias, a responsabilidade de educar para a vida. O empresário Augusto Attye e sua esposa, Dellen Attye, acreditaram nesta parceria.
preocupam em cuidar dos alunos, o que nos tranquiliza por deixá-los em boas mãos”, completa.
“Quando viemos para Macaé visitamos outros colégios, mas o UP reúne ensino forte, qualidade no que faz e ótima localização. É uma referência. Minha filha, Maria Fernanda, estuda no UP desde quando foi inaugurado e hoje está no 3° ano do Ensino Médio. O Alexandre também entrou desde que o colégio abriu, está encerrando o 9° do Fundamental II e seguirá no Ensino Médio. E sempre perguntamos quando também teriam o Fundamental I, por causa do meu filho Emanuel, de 8 anos. Para a nossa surpresa, a partir do ano que vem, vamos poder matriculá-lo no 3° ano do Fundamental I”, descreve Augusto. Dellen explica que foi criado um vínculo além da sala de aula. “O colégio é como uma família e meus filhos se sentem em casa lá. Além do ensino de qualidade, eles são muito apegados aos funcionários e à direção. Todos se
FORMAÇÃO DE QUALIDADE É A CHAVE PARA O SUCESSO Todas as etapas na vida escolar têm importância e dependem de um trabalho sério da escola e dos seus educadores. Jynn Lynn Eaton, aluna do 3º ano do Ensino Médio que vai prestar vestibular para Medicina, afirma ter encontrado tudo isso no UP. “Cumprimos o conteúdo sem desgaste, preservando nosso emocional. Contamos com um material muito bom, uma diretoria acessível e professores excelentes, com quem temos interação para tirar nossas dúvidas. As aulas não têm aquela mecânica rígida e debatemos os assuntos de forma muito tranquila. É um ambiente muito amigável”, afirma. O Colégio UP conta com recursos educacionais multiconectados e corpo docente de excelência, atividades extracurriculares esportivas e de artes, plano de estudos quinzenal, exercícios e aprofundamento, aulas de informática e robótica, inglês avançado, matemática e
Patrícia Monteiro Mothé, aluna do 1º ano do Ensino Médio desde o início do ano, se surpreendeu com o suporte que recebeu. “O método de ensino e os professores são ótimos e as apostilas nos ajudam bastante. Apesar do choque inicial, o apoio que recebi foi muito importante, pois fui super bem recebida, como nunca havia sido em outra escola”, diz. Por tudo isso, os empresários Patrícia e Alexandre Mothé acreditam que acertaram ao escolher o Colégio UP. “Tem um lado humanizado que levamos muito em consideração. O Wesley e a equipe fazem tudo com amor e isso reflete nos alunos. Tanto que minha filha vai para a escola feliz. O conteúdo em si é muito importante para os resultados, mas é necessário que os alunos estejam emocionalmente inteiros para absorver conhecimento e atingir metas”, afirma. Wesley Peçanha aponta o segredo para o sucesso durante a vida escolar. “São quatro pilares: escola, corpo docente, família e aluno comprometido com o estudo. Essa é a fórmula do sucesso”, finaliza.
Rua Winston Churchill, nº 124 - Praia dos Cavaleiros Macaé/RJ - Tel.: (22) 2772-2616 / 3051-2233 www.colegioup.com.br /ColegioUedaPeçanha
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PESSOAS & NEGÓCIOS
Mr. Fit O casal de empresários Carlos Rocha e Daniele Jardim abriu a franquia nos Cavaleiros com o objetivo de oferecer ao público da cidade alimentação de qualidade no formato fast-food e com preços convidativos
A marca tem como principal conceito alimentação saudável e saborosa, no formato fast-food e inaugura loja nos Cavaleiros
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Por: Alysson Nogueira • Fotos: Alle Tavares
restaurante Mr. Fit é reconhecido como uma das maiores franquias no segmento de alimentação saudável, que une sabor e preço acessível. Em Macaé, o restaurante atrai cada vez mais clientes interessados em mudar os hábitos alimentares sem sacrifícios e comendo bem. Em novo endereço, a loja funciona atualmente no bairro Cavaleiros, onde se concentra o público-alvo de maior interesse para a proposta oferecida pelo Mr. Fit. Em ambiente agradável e com design arrojado, desenvolvido pelo arquiteto Marcelo Muquici, o espaço proporciona comodidade, bem-estar e conforto aos seus clientes. A variedade no cardápio é um dos grandes atrativos. Entre os mais pedidos estão o strogonoff fit, feito de biomassa de banana verde no lugar do creme de leite; o risoto fit, montado com um carboidrato (arroz integral, de couve-flor, brócolis ou o branco), mais proteína, cinco tipos de acompanhamentos e molho à escolha do cliente; e o prato executivo, com salmão, frango, alcatra ou tilápia como proteína, uma opção de folha, dois acompanhamentos, um tipo de semente e molho. Esses pratos possuem a versão vegana. 30 •
A proposta da Mr. Fit é oferecer uma refeição balanceada e visualmente atrativa, como a sugestão do Prato do Dia, Gratinado de Palmito, nesta opção com arroz de brócolis e chips de batata doce
A Feijoada Fit é uma das novidades da franquia e é sempre servida aos sábados. Feita com carnes magras e selecionadas, acompanhada da farofa de quinoa e nesta opção o arroz de couve-flor, que também pode ser substituído
O açaí com frutas é uma ótima opção para o lanche da tarde
A sobremesa Torta de Chocolate com Coco Low Carb João Paulo e Ana Carolina já eram clientes da Mr. Fit do shopping e adoraram as instalações e a localização da nova loja A Mr. Fit oferece várias opções de hambúrgueres tradicionais e também o Hambúrguer Vegano Beans, que é feito com feijão, especiarias, chutney de tomate, rúcula e cebola ao shoyo
Macaé e os dois viraram fãs. “Optamos pelos pratos executivos na maioria das vezes, por serem bem ricos em nutrientes e quase nunca as combinações se repetem, além dos lanches e do açaí. O novo espaço é incrível, bem localizado e o atendimento personalizado nos faz voltar sempre”, explica João.
A nutricionista Ludmila Candeco conheceu a Mr. Fit pelas redes sociais e aprovou as combinações variadas e saudáveis que podem atender a paladares diferentes
Segundo os proprietários Daniele Jardim e Carlos Rocha, a ideia de oferecer ao público comida de qualidade no formato fast-food e com preços convidativos, torna a franquia ainda mais especial. “Nossos pratos são saborosos, sem abrir mão da pegada fitness, com preços que variam entre R$ 16,90 e R$ 27,99. Funcionamos no café da manhã, almoço e jantar, com um mix de produtos que inclui: lanches, açaí, saladas e grelhados, wrap de tapioca, sucos detox, pratos kids, smoothies e muito mais”, diz Daniele. A nutricionista Ludmila Candeco conheceu a Mr. Fit, através das redes sociais, desde que a loja inaugurou. Seus pratos preferidos são a omelete e as saladas com proteína. “Acho excelente ter um lugar que ofereça tantas opções saudáveis e saborosas, com combinações variadas atendendo a todos os gostos. Uma das maiores queixas das pessoas é não conseguir se alimentar bem fora de casa e acabam optando por produtos industrializados, mas no Mr. Fit não há esse risco”, completou. Já o casal João Paulo Urbano e Anna Carolina de Oliveira Campos conheceu o restaurante quando funcionava no Shopping Plaza
A novidade fica por conta dos novos pratos Low Carb e Veganos, criados pela Chef Sheila Silva. “Queremos proporcionar aos nossos clientes uma experiência completa, com receitas diferenciadas para quem está se reeducando, quem tem alguma restrição alimentar ou para aqueles que não consomem alimentos de origem animal. É possível mesclar saúde e prazer em um estilo de vida balanceado, com benefícios além da estética”, comenta Carlos Rocha. Entre as novas opções, estão a Pizza Fit com massa de couve-flor, Pizza Low Carb com massa de frango, hambúrguer vegano de feijão, grão de bico e brócolis, espaguete de vegetais e a Feijoada Fit, servida aos sábados. E para quem quer ter todas estas opções saudáveis no conforto da sua casa, a Mr. Fit acaba de lançar o seu serviço de delivery. Bom apetite!
Rua Joaquim da Silva Murteira, 60 Loja 1 - Cavaleiros - Macaé/RJ Tel.: (22) 2765-4750 /mrfitmacae @mrfitmacae • 31
PESSOAS & NEGÓCIOS
Para o Dr. Cristiano Barreto, o clareamento deve ser recomendado pelo dentista, que vai avaliar o histórico do paciente, a coloração dos dentes e sua expectativa com o resultado final
Vívian de Araújo fez o tratamento durante 14 dias e ficou muito satisfeita com o resultado
WHITE SAÚDE ORAL
elevada. O laser também é feito em consultório de forma quase que instantânea e, normalmente, não há necessidade de repetir o processo. As lentes de contato são o “boom” do momento, pois além de clarear, devolvem a jovialidade e conformidade ao rosto do paciente.
Clareamento dental devolve beleza ao sorriso. Dentes brancos e bonitos estão no topo da odontologia estética Por: Renatta Viana• Fotos: Alle Tavares
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demanda pelo clareamento dental nos consultórios odontológicos é crescente. A busca pelo sorriso branco, livre de manchas ou pigmentos, leva muitos pacientes todos os dias aos consultórios. E já se sabe, que são muitas as formas para alcançar o tom desejado nos dentes. Por isso, o primeiro passo é consultar um profissional capaz de indicar o tratamento mais eficaz para determinado caso. De acordo com o Dr. Cristiano Mendes Barreto, cirurgião dentista que atua em clínica geral e também nas especialidades ortodontia e endodontia na Clínica White Saúde Oral, o clareamento deve ser recomendado pelo dentista, que vai avaliar o histórico do paciente, a coloração dos dentes e sua expectativa. “O sorriso é a propaganda da pessoa. A questão estética existe desde sempre e, atualmente, esse fator tem se intensificado bastante dentro do consultório, partindo de uma simples consulta de rotina”, explica Dr. Cristiano. Embora os dentes não sejam, por natureza, totalmente brancos, boa 32 •
parte das pessoas acredita que pode melhorar o aspecto deles. Com o passar do tempo e o consumo de certos alimentos e bebidas, é normal que os dentes incorporem pigmentos, além de amarelarem e envelhecerem com a idade. Mas a boa notícia é que há sim diversas técnicas para remover com segurança as manchas, entre elas, as mais procuradas: o clareamento de moldeira ou caseiro, o de consultório, o clareamento a laser e agora as lentes de contato, feitas de porcelana. O clareamento caseiro inclui um kit com moldeira e tubos de gel clareadores, para serem usados em casa e sob recomendações específicas do dentista. Vale frisar que fatores relacionados ao estilo de vida do paciente, como fumar e consumir excessivamente bebidas e alimentos com muitos pigmentos (corantes), podem diminuir a durabilidade do tratamento. Já o clareamento de consultório ou profissional, é mais rápido, pois os materiais usados contêm agentes clareadores em concentração mais
Vívian Rebuá de Araújo é paciente da White Saúde Oral desde os 12 anos e hoje aos 21, optou pelo clareamento dental de moldeira. “Sempre me consultei com Dr. Cristiano e como achava meus dentes amarelados, ele me indicou o tratamento a fim de deixar meu sorriso mais bonito. Foram 14 dias seguindo todas as instruções em casa, aplicando o gel clareador na moldeira e deixando agir entre 2 e 4 horas por dia. O resultado ficou ótimo e eu estou completamente satisfeita”, comentou Vívian, que evita o consumo em excesso, de alimentos e bebidas que comprometam a durabilidade do clareamento. A importância de estar em contato com um profissional qualificado, evita a escolha precipitada ou incorreta do tratamento. As informações precisas orientam quanto a algumas contraindicações como: hipersensibilidade ou hábitos do paciente, que incluem café, chá, vinho, isotônicos, alguns alimentos e cigarro.
Rua Visconde de Quissamã, 684 Sala 201 - Centro - Macaé/RJ Tels.: (22) 2762-1342 99224-3884
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PESSOAS & NEGÓCIOS
XURRASCLUBE O Xurrasclube tem oferecido cursos diferenciados para os amantes de churrasco, como o Workshop de Churrasco, voltado para grelhados e fogo de chão, realizado na Fazenda Salgado
Loja completa 1 ano em novembro e comemora aceitação do público macaense pelos cortes premium e o sucesso do curso de churrasco
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em quase um ano que o Xurrasclube abriu sua loja nos Cavaleiros, trazendo para Macaé um nicho ainda muito novo no mercado: o de carnes premium. Foi em novembro de 2016 que os sócios proprietários Júlio Pinto, Fabiana Loureiro e Everson Loureiro apostaram que os apreciadores de churrasco da cidade iam adorar experimentar diversos cortes nobres, além de adquirir conhecimento sobre. Não deu outra, eles acertaram e se surpreenderam com o interesse do público em aprender a fazer churrasco de cortes especiais. O estabelecimento vende carnes como prime rib, ribeye steak, t-bone, chorizo, cowboy steak, short rib, shoulder, baby beef, assado de tira, cordeiro, 34 •
Completando 1 ano nos Cavaleiros, a loja oferece cortes de carnes nobres para os apreciadores de churrasco
Por: Leila Pinho • Fotos: Marlon Esteves
picanha suína, entre outras, e também conta com diversos complementos como: molho, farofa, temperos, pães, geleias, carvão, cervejas, além de utensílios como: grelhas argentinas (com coletor de gordura e que reduz a quantidade de fumaça), facas, tábuas, aventais, etc. “Nós temos carnes congeladas e as resfriadas, para quem quer fazer o churrasco na hora. Nossos diferenciais são a qualidade das carnes, o preço que é competitivo e nosso atendimento. Como as pessoas não conhecem muito sobre os cortes, nós explicamos as características de cada um e como deve ser o preparo”, pontua Fabiana. O chef Guilherme Veiga, do food truck Camion, compra carnes no Xurrasclube com frequência. Para servir o steak
tartare, ele usa o prime rib e short rib, vendido na loja. “Compro com eles pelo padrão de qualidade, eles trabalham com fornecedores reconhecidos como o VPJ. Preciso manter o padrão de qualidade no meu negócio e as peças que compro no Xurrasclube têm sempre o mesmo tamanho. Essa padronização pra mim é muito importante. Outro fator que faz diferença é o preço, que é muito bom”, comenta Guilherme. CURSOS Além disso, a empresa oferece curso básico de churrasco e promove workshops. Logo nos primeiros meses de funcionamento, em 2016, o Xurrasclube lançou o curso básico de churrasco, realizado na própria loja. Com turmas pequenas, base teórica e prática, os participantes aprendem a preparar os cortes especiais
Gianini Coelho
Em parceria com outros empresários, o Xurrasclube lançou este ano o Macaé BBQ, que na sua segunda edição reuniu 450 pessoas
Alle Tavares
O Xurrasclube faz parte do Polo Gastronômico dos Cavaleiros e os sócios Everson, Júlio e Fabiana participam de todos os eventos da orla
Nos cursos do Xurrasclube, Júlio Pinto dá dicas importantes de como preparar o melhor churrasco
e conhecem as características de cada corte. Uma das partes mais prazerosas e sociáveis é a da degustação, já que todos os participantes provam as carnes assadas e ainda têm direito a cerveja. Os alunos ainda ganham avental, apostila e certificado. O curso custa R$ 150 por pessoa. O sucesso do curso foi tão grande que, em menos de um ano, o estabelecimento já fez 35 turmas. Não raro, muitas pessoas que passam pelo curso viram consumidores de cortes nobres porque se apaixonam pela suculência e maciez. Assim aconteceu com o cirurgião dentista Daniel Pessanha Alexandre, de 35 anos. Ele não conhecia nada sobre cortes premium e teve seu primeiro contato no curso que fez no ano passado. “O curso foi ótimo, teve a parte mais teórica e a prática também,
Guilherme Veiga, chef do Camion Food Truck, aprecia a qualidade, o padrão e o preços dos produtos comprados no Xurrasclube
O Xurrasclube promoveu uma oficina de churrasco no Colégio Aprovado para os pais dos alunos na Festa da Família da escola
com consumo liberado. Aprendi tudo no curso e comecei a pôr em prática, em casa, porque gosto muito de churrasco”, conta. Daniel virou cliente da loja e hoje já conhece mais sobre as carnes. Ele diz gostar de todos os cortes, mas tem suas preferências. “Adoro a picanha angus, o prime rib e o assado de tiras, a qualidade é indiscutível”, fala.
gramas de lazer e entretenimento. Neste ano, em parceria com outros empresários, lançou o Macaé BBQ, evento familiar com um dia inteiro de churrasco de carnes nobres, no sistema open food e beer.
Este ano, a empresa também promoveu cursos fora de seu espaço físico, como a oficina realizada no Colégio Aprovado, para pais, dentro da programação da Festa da Família e um Workshop de Churrasco, voltado para grelhados e fogo de chão, que foi feito na Fazenda Salgado para cerca de 40 pessoas. Este workshop ocorreu durante o dia e contou com a participação de um especialista de São Paulo. “Já estamos planejando fazer um curso mais avançado aqui na loja, o módulo 2 e, ano que vem, queremos preparar outro workshop”, comenta Fabiana. EVENTOS Também presente em vários eventos pela cidade, o Xurrasclube fortalece sua marca com participações importantes em pro-
O Macaé BBQ teve duas edições em 2017 e surpreendeu o público de Macaé com um formato inédito para a cidade. Várias estações de churrasco são montadas com variedade de cortes premium e as pessoas que compram o ingresso comem e bebem à vontade. Além disso, o Xurrasclube também participa de eventos gastronômicos diversos por fazer parte do Polo Gastronômico da Praia dos Cavaleiros e ainda de outras iniciativas como eventos promovidos pelo Camion e o Mestre Cervejeiro. O Xurrasclube funciona de terça-feira a sábado, das 10h às 19h e domingo, das 10h às 13h. Av. Nossa Sª da Glória, 2469 Lj 02 - Cavaleiros - Macaé/RJ Tel.: (22) 3081-2439/99211-2171 www.xurrasclube.com.br /xurrasclube • 35
PESSOAS & NEGÓCIOS
COLÉGIO ATLÂNTICO BILÍNGUE O Colégio Atlântico Bilíngue fica localizado na Praia do Pecado e desenvolveu um programa diferenciado de imersão na língua inglesa para a educação infantil
Em parceria com a Pearson Global, Atlântico desenvolve programa de imersão em inglês, para crianças da Educação Infantil ao Fundamental
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Texto e fotos: Colégio Atlântico Bilíngue
á reconhecido na cidade de Macaé como escola de qualidade, o Colégio Atlântico Bilíngue realizou parceria com a Pearson Global, e desenvolveu um programa diferenciado de imersão na língua inglesa, para crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
O programa bilíngue oferece uma carga horária de 3 horas diárias e conta com profissionais capacitados que atuaram durante anos na Escola Americana de Macaé. Projetado para atender os alunos em um ambiente bilíngue, o material didático engloba o ensino de conteúdos acadêmicos em inglês que introduz Estudos Sociais, Matemática, Ciências e ensino da língua em um único livro. A carga horária do ensino em inglês foi distribuída em aulas de língua e literatura, com foco no desenvolvimento da compreensão auditiva, desenvolvimento da oralidade, leitura e interpretação de texto de forma contextualizada e produção textual. 36 •
Fernanda Sola com Beatriz. Ela se diz satisfeita com a metodologia bilíngue da escola para o aprendizado da filha
“Beatriz tem 5 anos e iniciou no projeto em março de 2017. Nossa ideia era que ela tivesse contato com o idioma desde cedo, para que o aprendizado futuro acontecesse de forma natural. Mas, desde o início, fomos surpreendidos pela rápida absorção de conhecimento, já sendo capaz de formular frases simples e com extenso vocabulário. O entusiasmo dela para ir às aulas também é nítido: acorda cedo e pula da cama, dizendo que é dia de Bilíngue. Isso comprova que o ambiente é dinâmico e estimulante e nos deixa muito satisfeitos com a nossa escolha’’, fala a psicóloga Fernanda Sola, que é mãe de Beatriz Miranda, que está no Infantil V.
Fernanda Andrade com as filhas Lara e Bruna, investe no aprendizado bilíngue
A quadra esportiva coberta permite a prática de esportes durante toda a semana, independente das condições do tempo
Na sala de informática, as crianças desenvolvem suas habilidades com equipamentos e softwares de última geração
Bernardo com os pais Valber Pimentel e Fernanda. Eles já percebem os resultados do aprendizado da língua inglesa no dia a dia do filho
“A importância do projeto bilíngue é que apresenta às crianças outra língua de uma forma natural e com as mesmas disciplinas da língua portuguesa. Nesse mundo globalizado e competitivo, ter fluência em outros idiomas, principalmente na língua inglesa, já abre várias portas’’, opina a ginecologista Fernanda Andrade que é mãe da Lara, que está no Infantil IV e da Bruna, que está no 4º ano do Fundamental. A aprendizagem do segundo idioma acontece de uma forma muito natural e prazerosa através da vivência diária envolvendo aulas de culinária, informática, artes, jogos e brincadeiras.
A área de lazer infantil é um espaço onde as crianças podem se divertir com toda segurança e conforto
O compromisso do Colégio Atlântico Bilíngue é criar um ambiente que proporcione oportunidades de aprendizagem em que o aluno desenvolva competências e habilidades em todo o seu potencial, oferecendo projetos que vão além da sala de aula, como imersão linguística e cultural por meio de oficinas temáticas, explo-
ração de temas e eventos multiculturais. Bernardo Pimentel está no 1º ano, do Fundamental 1 e os pais dele, Fernanda e Valber Pimentel, notaram que a criança progrediu muito na língua inglesa. “Percebíamos, no início, que ele não reproduzia muito do que via nas aulas, entendemos o primeiro contato como um período de observação. Depois, veio a fase de curiosidade pelo novo idioma, e hoje, naturalmente, já intercala as palavras e expressões em inglês no seu cotidiano. Estamos confiantes no projeto e seus resultados”, comenta Fernanda.
Rua Paranaguá, nº 245 Praia do Pecado - Macaé/RJ Tel.: (22) 2773-2849 /colégio-atlântico-bilíngue www.colegioatlanticomacae.com.br • 37
No projeto da sala de estar de Débora José, Nana ousou no painel da TV, estendendo-o até o teto. O gavetão em alto brilho se destaca, contrastando com a madeira
Acabamentos em alto brilho dão um toque sofisticado aos projetos de planejados
U
Por: Alysson Nogueira • Fotos: Alle Tavares
ma das novidades que já domina o mercado são os acabamentos em alto brilho. Trata-se de uma pintura especial que deixa a superfície lisa, uniforme e sem manchas, longe das imperfeições. Muito associada à sofisticação e versatilidade, o material imprime vida e cor aos ambientes, sendo um acabamento muito usado em móveis de madeira. De acordo com a arquiteta Nana Nogueira, o acabamento traz uma valorização enorme para o projeto, pois seduz os olhares e é logo percebido no espaço. A Todeschini, que é líder na América Latina em móveis planejados, está inovando com os mais diferentes tipos de acabamentos em alto brilho, juntamente com seu novo e exclusivo catáA arquiteta Nana Nogueira aposta na qualidade e na grande variação de cores do catálalogo da Todeschini para personalizar os projetos dos seus clientes 38 •
Informe Publicitário
logo de cores, o Life Colors, que contém 4.000 cores e que também pode ser baixado pela internet. “Indico sempre a Todeschini porque é uma empresa séria e tem a garantia que o projeto vai ficar bem feito, sem contar que eles cumprem o prazo. Assim, a gente consegue passar mais segurança para nossos clientes. Eles dão toda a assistência necessária e o final é a satisfação, com certeza.”, conta a arquiteta.
Nana Nogueira possui um escritório com seu nome na Praia dos Cavaleiros e atende os mais variados estilos de clientes, que estão cada vez mais exigentes. Recentemente, a profissional trabalhou em uma cobertura de aproximadamente 400 m2, onde planejou desde a iluminação até a disposição dos móveis. “No projeto de Débora José, eu trabalhei com muitas áreas planejadas, todas com assinatura da Todeschini. Boa parte tem a presença do acabamento em alto brilho. Uma inovação, também, foi o painel na sala de TV que foi estendido até o teto, dando continuação ao móvel. Foi um projeto bem envolvente e o cliente adorou. Gosto desse tipo de inovação.” A empresária Débora José se surpreendeu com o resultado em sua residência. “Eu tinha inúmeras ideias para meu apartamento e a Nana me ajudou a concretizar tudo. Eu já conhecia os móveis da Todeschini e estou satisfeita. Quando aplicado no meu projeto, ficou bastante elegante. Nana foi excepcional para esse processo. Ela é gabaritada no que faz. Estou encantada!”. “O importante é o bem-estar e satisfação do cliente. Isso é o que me motiva em tudo que faço. Viajo e procuro me especializar sempre. Vou a feiras, participo de cursos para trazer o que há de mais novo no mercado da arquitetura”, finalizou Nana. A médica dermatologista Lívia Suísso fez todo o mobiliário do seu consultório na Todeschini, com o projeto de Nana Nogueira
Na cozinha de Débora, Nana explorou o acabamento em alto brilho nas portas dos armários de cor neutra, dando destaque ao piso de losangos preto e branco
Na recepção do consultório de Lívia, os detalhes em alto brilho se destacam no mobiliário, principalmente com o efeito da iluminação projetada por Nana
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PESSOAS & NEGÓCIOS Mireia e Nereida
Mireia e Nereida
Em um espaço verde, arborizado e muito agradável, o evento reúne várias famílias em um ambiente descontraído, com várias opções de brincadeiras e gastronomia para todos
Os idealizadores e responsáveis pelo sucesso do Picnic Gourmet, Glauber Barreto e Alex Silva
PICNIC GOURMET Evento conquista Macaé, reunindo famílias junto à natureza com recreação e gastronomia diferenciada Por: Alysson Nogueira • Fotógrafia oficial: Camila Cerri
A
s ocupações do dia a dia e o boom da revolução tecnológica tornam os encontros presenciais mais raros, mas, uma prova de que as pessoas valorizam o contato face a face está nos piqueniques. Afinal, quem não gosta de reunir a família para um lanche gostoso, curtindo a natureza? De olho nisso, os empresários Glauber Barreto e Alex Silva, da Socialité - Sociais e Eventos, criaram o Picnic Gourmet – um conceito de evento familiar diferente. “Foi numa viagem que fizemos, que vimos um festival foodtruck onde as pessoas compravam os alimentos num local que não tinha mesa. Era tudo ali, bem informal e descontraído. Pensamos em várias formas de aprimorar o conceito. Idealizamos a estrutura, decoração, temática, etc”, diz Glauber. O Picnic Gourmet chega em sua quinta edição conquistando o público pela sua variedade de atrações, gastronomia e temas lúdicos escolhidos para 40 •
Etiene Martins e sua filha Thaynara são apaixonadas pelo Picnic Gourmet. Elas foram a todas as quatro edições do evento
conquistar famílias inteiras e, principalmente, as crianças. São mais de 40 produtos comercializados por mais de 20 fornecedores diferentes. Uma das marcas do evento são as toalhas xadrezadas, um convite para sentar no chão e curtir no estilo mais à vontade. A próxima edição será dia 29 de outubro, das 11h às 19h no Espaço Le Vert (Estrada do Horto, km 8, no Horto, em Macaé). Glauber adianta que esta edição contará com personagens de filmes e desenhos infantis produzidos em Hollywood, como Bela, Homem Aranha, Woody, Moama, entre outros. “Nós participamos da última edição do Picnic Gourmet e vamos estar presente mais uma vez. Nossos clientes ficam muito satisfeitos com nossa presença e voltam depois em nosso ponto físico. É um evento muito bem organizado. Só tenho elogios”, completa Bruna Soares, proprietária do foodtruck “Fome de Rua”. A assistente administrativa Etiene Martins é mãe da Thaynara, de
11 anos e Anthony 9 meses, e gosta dessa ideia de ter um piquenique para integrar as famílias. “Sou apaixonada pelo Picnic Gourmet. Fui em todas as edições e sempre levo meus filhos a caráter, com a temática do evento. Eu gosto dessa ideia das crianças terem um espaço para socializar, sem contar do resgate da atividade que ficou esquecida. Acho tudo muito legal”, elogia Etiene. “O retorno do público é bastante positivo. Eles mesmos comentam depois que o evento aproxima as pessoas, até as que não viam há tempos. É possível ver a galera toda registrando os momentos; as crianças brincando; as pessoas conversando. Isso deixa a gente muito feliz, pois quebra um pouco essa tecnologia que está tão presente nas nossas vidas”, finaliza Alex. Tel.: (22) 98843-1709 ou (22) 98116-8599 /picnicgourmetmacae @picnic_gourmet_macae
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PESSOAS & NEGÓCIOS
Os alunos do Box Crown, como Michele Freire, terão acesso a um check-up completo no Hospital São Lucas Gianini Coelho
O São Lucas e o Crossfit Crown fecharam uma parceria com o Healthy Day para oferecer exames para os seus atletas. Na foto: Coach Bráulio, Eduardo Zukeran e Rogério Albuquerque
HEALTHY DAY
O atleta de MMA Gabriel Oliveira é patrocinado pela VidaCor e realiza o seu check-up no São Lucas antes das suas lutas
Projeto da parceria entre São Lucas Hospital de Clínicas e Crossfit Crown estimula a atividade física e ajuda a previnir doenças
O
São Lucas Hospital de Clínicas e o Crossfit Crown são parceiros em um projeto que pretende estimular a prevenção de doenças e a prática de atividades físicas através do Healthy Day. A ideia é tornar pública a importância de manter a saúde em dia, conciliando os exames periódicos e os exercícios físicos com suporte de profissionais especializados. O projeto vai acontecer durante o horário de verão, todas as quintas-feiras, das 17h às 22h, na Praia Campista, em frente ao Crossfit Crown.
Por: Renatta Viana • Fotos: Alle Tavares
As atividades serão realizadas na areia da praia e dentro do Box de Crossfit Crown, e os interessados poderão se cadastrar para fazer uma aula experimental.
interessados em participar do Healthy Day e, além de conhecerem um pouco mais sobre o esporte Crossfit, haverá prática de outras atividades como vôlei de praia, altinha e stand up paddle.
Segundo o head coach do Crown, Bráulio Reis, com a chegada do verão é comum que muitas pessoas busquem o imediatismo de resultados, sem se preocupar em suporte educacional, nutricional, preparação física e revisão da saúde.
Michele Fernandes Freire pratica crossfit e conta que se apaixonou pela filosofia do esporte porque todos os profissionais do Crossfit Crown priorizam saúde de um modo geral. “O grande diferencial é a conscientização sobre tudo que seu corpo é capaz de fazer. Eu passei a ter mais percepção de como meu corpo se movimenta e o Healthy Day só vai agregar valor ao que se prega, deixando as pessoas mais à vontade e proporcionando interação, com novas possibilidades e estimulando o pensamento outdoor”, concluiu Michele.
“Nossa ideia vai na contramão desse pensamento e nossa prioridade é aprimorar os movimentos do corpo, refletindo na melhora da qualidade de vida. O Healthy Day vai estimular esta metodologia que serve como base de preparação para todos os esportes, para que as pessoas levem o aprendizado para qualquer lugar”, define o Coach.
De acordo com o cardiologista e diretor do São Lucas, Eduardo Zukeran, haverá um stand do hospital com profissionais que vão auxiliar as pessoas que estão no local. “O objetivo é investir na prevenção, lembrando às pessoas da importância de fazerem seus exames e se movimentarem. No stand, podeA programação do projeto envolve rão aferir a pressão arterial, avaliar a frequência cardíaca de repouso e glice- uma palestra explicativa tanto para os alunos do Box Crown, quanto para os mia capilar (glicose)”, ressalta. 42 •
CLÍNICA SÃO LUCAS Rua Teixeira de Gouveia , 789 Centro - Macaé/RJ Tel.: (22) 2762-4352 www.vidacormacae.com.br
Alle Tavares
PESSOAS & NEGÓCIOS
Fanueli Barbosa com a filha Laura. Ela tem 8 anos, estuda há 3 na Fisk e já fala inglês com desenvoltura
A equipe da Fisk Macaé, é muito bem preparada e está sempre pronta para atender as demandas dos alunos e dos pais. Da esquerda para a direita: Raíssa, Débora, Will, Sheyla, Marcos, Márcio, Henrique, Valter e ainda Jhorman, que não está na foto
FISK MACAÉ
Com nova direção e equipe qualificada, escola tem método inovador e estrutura diferenciada
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ova direção. Novos planos. Novas possibilidades. Tudo alinhado ao método Fisk, referência no ensino de idiomas no país. O tradicional centro de ensino inicia uma nova fase em sua unidade localizada na Riviera Fluminense. Agora, além dos cursos com a qualidade já reconhecida, a intenção é promover um ensino com ainda mais empatia e responsabilidade social. “A Fisk se preocupa primeiro com a pessoa e não com o cliente. Então, cabe à escola criar opções às necessidades de cada aluno. Isso é um diferencial que demonstra sensibilidade à diversidade de perfis”, explica Marcos Santos, novo diretor da unidade. A Fisk vem se destacando como um dos mais reconhecidos e premiados centros de ensino do Brasil. Com cursos dinâmicos, professores atualizados, estrutura de apoio e um ensino inovador, o aluno se desenvolve em seu ritmo ideal. “Temos três vertentes metodológicas: na imersão para crianças com até 12 anos incompletos, tudo que costumam fazer em seu dia a dia é reproduzido na língua estrangeira, enriquecendo seu vocabulário. Como não controlamos todos os aspectos do nosso coti-
Por: Carlos Fernandes • Fotos: Gianini Coelho
diano, a segunda vertente é a metodologia personalizada, onde não há perda de conteúdo para quem não consegue acompanhar uma turma convencional ou pode adiantar o conteúdo, de acordo com sua adaptabilidade. Já a terceira, são as turmas regulares, em que todos avançam juntos no conteúdo”, explica o diretor. Esta metodologia fez diferença na vida da ex-aluna Vitória Louzada, de 16 anos. “Fui aluna até o ano passado e gosto muito da metodologia e do ambiente da Fisk. Tudo que aprendi lá é muito importante no meu dia a dia e também será no futuro, já que pretendo fazer faculdade fora”, planeja. A mãe de Vitória, Glauceli Louzada, confirma a evolução da filha. “Foi um período importante para ela e a Fisk contribuiu muito para que ela seja fluente na língua inglesa e consiga se comunicar sem dificuldades”, relata. MUITO ALÉM DE UMA ESCOLA DE IDIOMAS Ao longo de seus quase 60 anos, a Fisk deixou de ser uma escola de idiomas, passando a oferecer outras modalidades, como Informática e Português para Brasileiros, se tornando um centro de ensino. E entendendo que o progra-
Vitória com a mãe Glauceli Louzada. A jovem de 16 anos se formou na Fisk e pretende estudar no exterior
ma educacional deve ir além da sala de aula, a formação como cidadão também integra a rotina na unidade Macaé, como explica a coordenadora de apoio pedagógico e relacionamento com o cliente Ana Lúcia Santos. “Acredito em uma pedagogia de proximidade e que o aluno responde bem em sala de aula se gostar da escola e do professor. Assim, podemos trabalhar questões de cidadania que são levadas para a vida”, pontua Ana, educadora há mais de 30 anos. Fanueli Barbosa, mãe da Laura, há três anos aluna da Fisk, concorda que o ensino humanizado contribui para o desenvolvimento. “Não vi evolução nela em outro curso, então resolvi matriculá-la na Fisk e estou muito satisfeita. Mesmo com oito anos, já fala inglês com bastante desenvoltura. E a nova gestão nos faz sentir em casa quando estamos na Fisk”, finaliza.
Rua Prefeito Cláudio Moacir, 66 - Riviera - Macaé/RJ Tel.: (22) 2762-6378 /macaefisk
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Gianini Coelho
PESSOAS & NEGÓCIOS
A logomarca e a fachada da loja foram modernizadas pela Agência Marinho Ideias para a comemoração dos 16 anos da empresa
QUALIFICADA COMUNICAÇÃO VISUAL Dezesseis anos de uma história de sucesso construída com qualidade e inovação
O
João Guilherme Faria, da Central de Aços, é cliente de Jean há anos e fez a fachada, a decoração e sinalização interna da nova loja com a Qualificada
Por: Carlos Fernandes • Fotos: Alle Tavares
cartão de visita de uma empresa é sua comunicação visual. Por isso, investir em uma identidade forte e bem elaborada é parte essencial para se diferenciar. E nesse campo, a Qualificada coleciona trabalhos de sucesso há 16 anos. “Após 16 anos e mesmo com a crise de mercado, continuamos fortalecendo a marca Qualificada por meio de trabalhos diferenciados para o comércio e para a indústria do petróleo”, explica Jean Carvalho, diretor geral da Qualificada. A Qualificada fornece soluções personalizadas, como materiais impressos (banners, lonas, faixas e adesivos), letreiros (ACM, fachadas, placas em PVC e placas em acrílico), letra caixa (em chapa galvanizada, acrílico, inox e PVC), sinalização de ambientes e automotiva, envelopamento, além de gráfica rápida (cartões de visita, panfletos, envelopes, pastas, entre outros). O parque gráfico conta com tecnologia de ponta, está alinhado às melhores matérias-primas e processos de fabricação. “Procuramos seguir tendências tecnológicas, buscar bons parceiros e ter um preço competitivo, com qualidade do serviço. Utilizamos tintas originais e matérias-primas de qualidade. Nossos profissionais são treinados e experientes, além do diferencial no atendimento e no prazo de entrega”, comenta Jean. Para Júlio Marinho, da Agência Marinho Ideias, o trabalho realizado pela Qualificada a coloca entre as melhores da região. “A afinidade profissional nos leva à busca contínua por oferecer produtos e serviços de qualidade na área de publicidade. Assim, contribuímos para que o mercado de comunicação em Macaé esteja no nível de grandes centros”. NOVA IDENTIDADE VISUAL Mesmo consolidada no mercado, a Qualificada resolveu investir em uma nova identidade em comemoração aos seus 16 anos. “Reformulamos nossa marca, incluindo uma nova logo e fachada para a sede, personalização
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Para o publicitário Júlio Marinho, a qualidade dos serviços e o comprometimento com os prazos são grandes diferenciais da Qualificada para os clientes da sua agência
dos carros e uniformes. Recebemos um retorno muito positivo e percebemos que foi um investimento que fez a empresa se diferenciar”, pontua o gerente da Qualificada, João Paulo Carvalho. Uma das empresas que apostou em uma reformulação em parceria com a Qualificada foi a Central de Aços. “O impacto visual foi grande, tanto da fachada, com a iluminação de LED, quanto da parte de adesivação e ambientação interna da loja, pela qualidade do trabalho. Mostrou um visual mais moderno da Central de Aços. Na parte operacional também, com placas de aviso para manuseio das pontes rolantes, avisos de segurança e identificação de setores”, finaliza João Guilherme Faria, diretor comercial da Central de Aços.
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PESSOAS & NEGÓCIOS
Os três sócios da AppStart, Felipe Nacif, Rafael Araújo e Diogo Santos, acreditam no grande potencial do mercado de Macaé para o desenvolvimento de soluções na web
APPSTART transforma desafios em soluções
Produtora de softwares personalizados e aplicativos desenvolve projetos para quem quer se destacar em diversos setores
O
Por: Carlos Fernandes• Fotos: Alle Tavares
s avanços tecnológicos estão mudando o funcionamento das empresas. E para ser competitivo no mercado é fundamental utilizar as ferramentas ideais para cada negócio. Pensando nisso, a AppStart desenvolve soluções personalizadas em software, transformando desafios em sucesso.
O empreendedorismo de seus três sócios e o know-how adquirido desenvolvendo sistemas para a área de óleo e gás, permitiu ver a demanda crescente em Macaé. Daí, fundaram a empresa, já há dois anos. O primeiro desafio já foi um grande cliente: a Transmagno, prestadora de serviços logísticos especializada na indústria do petróleo, para quem desenvolveram uma ferramenta de comunicação com os clientes, que tem uma série de opções para gestão integrada. E o TalkService, como foi batizado, correspondeu. “Precisávamos de um case de sucesso para entrar no mercado. Então, con46 •
Thais Pessanha está desenvolvendo um aplicativo para as pessoas com restrição alimentar, o FoodFreedom
seguimos a parceria da Transmagno e construímos um software para eles. Hoje, a Transmagno é o cliente principal, onde o TalkService é utilizado para comunicação e solicitação de serviços por parte de seus clientes, dentre eles a Odebrecht, Shell e
do FoodFreedom, startup com foco em oferecer soluções para maior qualidade de vida dos celíacos (pessoas com intolerância alimentar ao glúten). “O mundo está globalizado, completamente online e conectado. Se você quer atender bem o cliente, tem que surfar essa onda. A parceria para o FoodFreedom foi elaborada para torná-lo uma solução tecnológica voltada a essa nova realidade de mercado, onde as pessoas precisam de mobilidade e praticidade no acesso às informações”, disse Thais Pessanha, proprietária da Tisco.
Segundo Paulo Paranhos, diretor da Transmagno, a utilização do TalkService permitiu melhorar a comunicação com os clientes que contratam os serviços da empresa, trazendo mais facilidade e comodidade ao processo
O empreendedor e CEO da American Insight, Thiago Lopes, investiu no desenvolvimento do Website da empresa com a AppStart
Chevron. Com este sucesso, conseguimos mais clientes e estamos atraindo, a cada dia, outros interessados”, explica Diogo Santos, CEO da AppStart. Paulo Paranhos, diretor da Transmagno, explica que o “TalkService” foi fundamental por promover a comunicação em tempo real, ficando todas as informações armazenadas, e permitir anexar documentos. “A utilização de sistema web ou mobile, além da credibilidade, permite a mobilidade dos usuários. Permitimos que nosso cliente tenha acesso às informações do transporte ao posicionamento de sua carga em tempo real. Utilizávamos todo tipo de comunicação, mas, muitas vezes, as informações se perdiam. Essas falhas foram eliminadas”, falou. PERFIL EMPREENDEDOR A AppStart desenvolve soluções ade-
quadas ao negócio do cliente, não só na automação de processos e de Sistemas On-Demand, mas em áreas diversas do universo digital. É o caso dos Websites, trazendo o cliente para a internet, e do E-Commerce, para expandir as vendas através da rede e, apesar de ser um mercado relativamente novo, dos aplicativos para celular. “As empresas achavam que era algo muito distante e que só encontrariam nas grandes capitais como Rio e São Paulo, por um preço absurdo. Trouxemos para a cidade este viés tecnológico, para poder aumentar o número de aplicativos desenvolvidos aqui. Planejamos para que a ideia saia do papel e seja colocada em prática”, afirma Felipe Nacif, CEO da AppStart. Prova disso é a parceria entre a AppStart e a TiscoTI para o lançamento
A AppStart também atua com Outsourcing, para empresas em busca de terceirização do setor de Tecnologia da Informação, e Consultoria para otimizar e agilizar processos. NOVAS TECNOLOGIAS De acordo com Rafael Araújo, sócio e gerente de negócios da AppStart, os avanços tecnológicos modificam hábitos e, consequentemente, as empresas precisam se adequar. “A tecnologia está em constante evolução e com uma velocidade cada vez maior. O desafio das empresas de software é caminhar nesta mesma velocidade, se adequando e muitas vezes se antecipando às necessidades e oportunidades do mercado a fim de oferecer aos usuários produtos e serviços com alto valor agregado”, explica. Foi o que aconteceu entre a AppStart e a American Insigth no desenvolvimento do Website da empresa especializada em treinamento de idiomas. “Excelência, entrega, pontualidade e qualidade são fatores completamente notáveis na AppStart. Equipe de alta performance que faz vários overdeliveries (sentido de entregar além). Eu recomendo altamente”, finaliza Thiago Lopes, CEO da American Insight. BUSCA PELA QUALIDADE A AppStart participa do Shell Iniciativa Empreendedora, programa que estimula a cultura da sustentabilidade, inovação e o empreendedorismo nas áreas de influência de Upstream. A ideia é conseguir o selo de empresa sustentável, formalizar parcerias e, futuramente, participar da Feira de Negócios organizada pela multinacional.
Av. Nossa Sª da Glória, nº 1181 - Sala163 Lotus Offices - Praia Campista - Macaé/RJ Tels.: (22) 3081-2915 / (22) 99757-2897 www.appstart.com.br
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“GLAM” por Marcelo Muquici EMPREENDEDORISMO, A PALAVRA É VONTADE! Querer... Saber... Tentar... Decidir... Investir... Trabalhar... Perseverar... Infinitos são os verbos no infinitivo que colocam os empreendedores em ação. Para quem gosta de agir, o empreendedorismo é uma forma física e psíquica de conjugar os mais saudáveis verbos. Empreender é desafiador, algo que faz com que se saia da zona de conforto, algo que leva a buscar respostas para o desconhecido. Muitos são os dons necessários para um empreendedor: equilíbrio de conhecimento, habilidade e ação.
Marcelo Muquici em versão preto e branco nos cobogós do Umami
Para muitos, o empreendedor é alguém ambicioso. Não é mentira, mas pode ser um engano pensar que o que move é a ambição pelo dinheiro. O que realmente move o empreendedor é a ambição pela superação de desafios, o reconhecimento de todos e a auto avaliação de ter superado os próprios limites, buscando novas formas e soluções. Este sim é o combustível que abastece a alma do real empreendedor.
Casé Mattos de Andrade e Nathalia Vale colocando o papo em dia na Guria Brigaderia
Os empreendedores são viciados em conquistas e o resultado quase sempre é obtido. É fácil entender que quem tenta mais, tem mais chance de conseguir. Usando uma frase de Pablo Picasso, eu diria que o empreendedor acredita que “Tudo que se possa imaginar é real”. Por: Monique Marinho Mello
Muquici fazendo novos amigos na sua viagem ao Uruguai. Da esquerda para a direita: José Ignacio, Raquel Mello, Rafael Gesto, Silvia Abascal, Daniel Radío e Marcelo
• As fotos são de autoria e responsabilidade de Marcelo Muquici
As amigas Teresa Athayde, Vera Ladeira e Andreza Ferraz reunidas para o café na delicatessen do Posto Cancela
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A família em momento de descontração. Léo Costa, Maira Abisamara e as filhas, Mila e Jolie
Carlos Rocha, proprietário do restaurante Mr. Fit nos Cavaleiros, clicado em grande estilo
As amigas Kelly Pinheiro e Camille Mendes. Depois da malhação, a descontração Um açaí e a conta no Fruto de Góias com a personal training Carolina Santos
Rodrigo Tribst, Yasmin Agostinho e Mônica Ferreira curtindo a noite no Bar Tim Tim, nos Cavaleiros Gláucio Guimarães com os filhos Ale Alves e Guilherme na Barbearia Cavaleiros, cuidando do visual da família
A dermatologista Neize Aziz, prima de Muquici, que está fazendo o projeto de sua casa com o arquiteto
Marcelo com Mariana Athayde comemorando até altas horas na casa da aniversariante A noite estava só começando. Adriana Canton, Cristina Noronha e Wallace Abreu no La Cabrera no Barra Shopping
Moda casual para o fim do dia. A blogueira Elisa Heluany, Adriana Badine e sua enteada Silvia na Rua Joaquim da Silva Murteira, nos Cavaleiros
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Rafael Leal
MODA
Catharina trabalha como modelo profissional fazendo catálogos de moda, desfilando e participando de concursos. Ela virou referência para muitas gordinhas de Macaé
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A MODA MUDOU e agora também é plus
Nas passarelas e nas ruas, pessoas que são mais gordinhas estão desfilando com a roupa que querem e se vestem com mais liberdade de estilo Por: Leila Pinho • Fotos: Alle Tavares
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ocê é gordinha, cropped não fica bem. Saia curta vai mostrar muito suas gordurinhas, melhor não usar. Short? Não temos o seu tamanho. Quem usa manequins maiores, numeração 46 em diante, e se cansou de ouvir coisas assim, está encontrando hoje no universo da moda um pouco mais de espaço para assumir suas formas, se vestir como quiser e ser feliz. Um movimento crescente de quebra dos padrões de beleza, que só considera o magro como belo, e de aceitação dos diferentes tipos de corpos está reverberando na sociedade contemporânea. A moda é sim para todo mundo e, inclusive, para os gordinhos. Prova dis-
so está nas referências de modelos plus size que já existem, no maior espaço que a mídia tem dado a esse público e, principalmente, na criatividade das pessoas que usam todo tipo de recurso e fazem sua própria moda. Aqui em Macaé, uma representante plus size é a Catharina Bersot, modelo profissional que virou inspiração pra muita gente. Aos 31 anos, ela já fez trabalhos para diversos catálogos de moda, ficou em 2º lugar no Miss Rio de Janeiro Plus Size de 2015, entre as 10 mais bonitas do concurso Miss Brasil Plus Size de 2015 e, já desfilou no São Paulo Fashion Week Plus Size, em 2016. O caminho que a conduziu até a car-
“
TEM GENTE QUE NÃO SE OLHA E SÓ SABE JULGAR O OUTRO. EU SEMPRE FUI GRANDE E GORDINHA, E SEMPRE ME AMEI. HOJE, PERCEBO QUE A ACEITAÇÃO DAS PESSOAS COMIGO MELHOROU MUITO DEPOIS DOS CONCURSOS QUE PARTICIPEI” CATHARINA BERSOT
No guarda-roupa de Catharina não tem caretice. Ela usa de tudo um pouco e acompanha as tendências da moda
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QUANDO ACHO ALGO QUE EU GOSTO, COMPRO LOGO DE QUATRO CORES DIFERENTES E CUSTOMIZO. USO ADEREÇOS, CORTO AS CALÇAS E VOU FAZENDO MODA”
SHEILA JUVÊNCIO
soas comigo melhorou muito depois dos concursos que participei”, fala. Ela também precisou conviver com o preconceito da moda, boa parte de sua vida. Quando adolescente, ela recorda de como era difícil encontrar roupas modernas, no seu número. “O povo me chamava de vovó, porque as roupas que eu encontrava eram sempre senhoris, não tinha nada transado, era muita roupa cafona. Eu não escolhia a moda, era a moda que me escolhia”, relata.
O preconceito da moda contra os gordinhos, não impediu Sheila Juvêncio de vestir o seu próprio estilo. Criativa, ela faz moda customizando roupas
reira como modelo, passou antes pelas redes sociais. Catharina tinha o costume de ir até o Rio de Janeiro para comprar roupas mais atuais porque tinha dificuldade de achar em Macaé, e sempre postava os looks nos seus perfis. As pessoas viam, se interessavam e perguntavam a ela onde tinha. A partir daí, ela começou a receber convites de lojas para divulgar peças e, naturalmente, as pessoas a incentivaram a se tornar modelo. Catharina lembra que a partir do concurso Miss Plus Size Rio de Janeiro 52 •
é que as portas da moda começaram a abrir pra ela. “Tudo fluiu a partir disso. Lembro que isso repercutiu em Macaé e foi um alvoroço na cidade. Tive muitas propostas de parcerias e vários trabalhos surgiram.” Ela já enfrentou muito preconceito, mas hoje, tira de letra situações desagradáveis. “Faço piada disso, me defendo com humor. Tem gente que não se olha e só sabe julgar o outro. Eu sempre fui grande e gordinha, e sempre me amei. Hoje, percebo que a aceitação das pes-
A consultora de moda e estilo, Catarina Bico, lembra que há uns 10 anos, as coleções eram planejadas até o número 42. “Nessa época, era difícil encontrar lojas com tamanhos maiores e, quando tinha, as roupas eram estilo de senhoras. Até na faculdade de moda, o que era ensinado não considerava o público plus size”, afirma. Segundo ela, atualmente, muitas transformações no mercado da moda estão facilitando a vida dos gordinhos. “Antes o produto plus size era mais caro. Hoje, as marcas fast fashion, tipo Leader, Marisa, etc., têm coleção plus size, que está acessível a qualquer classe. E já existem marcas que fazem roupas exclusivamente plus size, seguindo as tendências de moda”, comenta a consultora de moda e estilo. A produtora de eventos Sheila Juvêncio, de 35 anos, aproveita o que as lojas de departamentos têm a oferecer
Arquivo pessoal
eu gosto, compro logo de quatro cores diferente e customizo. Uso adereços, corto as calças e vou fazendo moda”, brinca Sheila. Por trabalhar com eventos, ela acaba usando muitas roupas pretas, cor que gosta muito. Para Sheila, atualmente, há mais opções para os gordinhos. “Antes eu vestia o que dava, não tinha escolha. Com o tempo, as lojas estão tendo mais cuidado com os tamanhos maiores”, comenta a produtora.
Para a consultora de moda Catarina Bico, o empoderamento feminino é motivo para a indústria da moda se adaptar e atender o público plus size
e abusa da criatividade para reinventar seu guarda-roupa. Ela é plus size, gosta muito de usar preto e roupas floridas e tem vaidade especial com o cabelo black power. Sheila é gordinha desde a infância e conta nunca ter tido problema de aceitação. O bom humor e a alta autoestima fazem parte da vida dela. A produtora não é muito consumista para roupas e costuma ser assertiva nas compras. “Quando acho algo que
Na opinião de Catharina Bersot, hoje, a moda plus size acompanha as tendências e “desencaretou”. Catharina não se priva de usar o que quer. “Tenho bota da cano longo, macaquinho, cropped, biquíni, calça jeans confortável, blazer, vestido longo e tudo que valoriza minhas curvas”, conta a modelo. Na avaliação de Catarina Bico, o empoderamento feminino e as mudanças no comportamento social são motivadores para que a indústria da moda mude seus produtos. Antenado nisso, o mercado se adapta pra não perder o público, nem dinheiro. Assim, seguem no mesmo tom, a indústria do entretenimento e vários outros mercados. Não por acaso, ganham destaque em novelas, personagens gordinhas bem resolvi-
das com o corpo, como a “Abigail” da novela “Força do Querer”, vivida pela atriz Mariana Xavier, e ganham espaço na mídia, artistas e famosos como a cantora Preta Gil e a ex-BBB, Fani. E as referências plus size não vem só das celebridades. Com o acesso às tecnologias e a maior facilidade de acesso à internet, qualquer pessoa pode se tornar uma referência para alguém. Assim pensa Sheila, que usa o Instagram para buscar ideias e inspiração de moda. “Os gordinhos agora têm mais representatividade. Vejo que eles estão mais espertos e corajosos também. Eu estou sempre no Instagram vendo coisas e sigo algumas pessoas, não me importo se são famosos ou não. Pra mim, aparece muita coisa de cabelo, porque eu gosto muito”, comenta. “Acho o máximo ver o processo de aceitação das mulheres, de valorização do amor-próprio e de autoconhecimento. Se a gordinha quer usar cropped ela pode, se ela se ama e quer, por que não usar? Toda tendência de moda, hoje, abrange não só o padrão da magreza, o mercado está abraçando todo mundo”, finaliza Catarina Bico.
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Ximiti
CAPA
MOUNTAIN BIKE, adrenalina e aventura sobre duas rodas
Breno Silva se apaixonou pelo Downhill e hoje desafia as descidas nos campeonatos. Para ele, os treinos são essenciais para adquirir técnica e segurança nas manobras
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Gianini Coelho
Felipe Agostinho e os amigos construiram a pista na Fazenda Mutum, onde os praticantes de Downhill treinam nos fins de semana, com um visual da cidade de tirar o fôlego Ximiti
Conquistando cada vez mais adeptos, o esporte tem transformado ciclistas de fim de semana em atletas competitivos nas suas várias modalidades
Por: Alice Cordeiro • Fotos: arquivo pessoal
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e o Brasil ainda não sonhava com o Mountain Bike (MTB) na década de 1980, o brasileiro Éder Agostinho se apaixonava pela modalidade nos Estados Unidos. Foi lá, nas florestas californianas, cercado por sequoias, mais precisamente em Monterey, que Éder dava suas primeiras pedaladas em uma bicicleta de MTB. “Fui passar uma temporada com minha mãe, que morava em Atlanta, e conheci o esporte. Como o forte do Mountain Bike estava na Califórnia fui para lá, onde fiquei por dois anos, descendo e subindo as florestas de Monterey”, lembra Éder.
Éder Agostinho foi um dos pioneiros do Mountain Bike em Macaé e já participou de várias competições
A modalidade surgiu no final da década de 1970, quando lendas como Tom Richey, Gary Fisher, Joe Breeze entre outros resolveram adaptar as bikes speed, preparadas para o asfalto, para andar na terra. “Eram basicamente ciclistas de estrada que buscaram um novo estilo, uma alternativas as magrelas do asfalto, • 55
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Para os praticantes de Enduro, pedalar em grupo é fundamental para a segurança dos atletas. Além da ajuda mútua, o vínculo de amizade formado através do esporte é um fator importante ressaltado por Vítor Amado
EM 1991, EU E ÉDER VOLTAMOS À MACAÉ E COMEÇAMOS A DESBRAVAR AS TRILHAS DA REGIÃO. NESSA ÉPOCA, NÃO EXISTIAM ESTRADAS ASFALTADAS COMO VEMOS HOJE. FOMOS UM DOS PRIMEIROS GRUPOS A IR DE MACAÉ AO SANA PEDALANDO”
FELIPE AGOSTINHO e descidas, em trilhas e estradas de terra, em diferentes tipos de terreno e obstáculos naturais. Se o começo foi na região, logo Éder estava competindo o Brasileiro entre feras como o ícone do esporte Márcio Ravelli, primeiro brasileiro a ir às Olimpíadas representando o MTB e dez vezes campeão brasileiro.
Para Olavo Faria Neto, a Serra macaense é ideal para os treinos de Enduro antes das competições
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para curtir trilhas em estradas de terra. Mas isso acabou conquistando rapidamente jovens ávidos por emoções”, detalha Éder.
Sana pedalando. Éramos poucos, as trilhas ainda não estavam traçadas, as bikes eram pesadas, diferente do que temos hoje”, recorda Felipe.
Em 1990, Felipe Agostinho, primo de Éder, também estava em Atlanta quando foi apresentado ao esporte. “Vi o Éder com a bike e logo depois estava comprando a minha. Em 1991, eu e Éder voltamos à Macaé e começamos a desbravar as trilhas da nossa região. Nessa época, não existiam estradas asfaltadas como vemos hoje. Fomos um dos primeiros grupos a ir de Macaé ao
“Uma vez, fomos de Macaé a Nova Friburgo pela serra macaense. Dormimos no Sana e seguimos viagem pela manhã. As trilhas eram duras, barro puro. Só não éramos taxados de malucos porque estávamos nos exercitando”, conta Éder que, a partir de 1993, passou a competir na modalidade Cross-Country (XC), na qual os atletas atravessam percursos com subidas
Na sequência, passou a fazer as grandes descidas do Downhill. Hoje, ele e Felipe competem em Enduros. “Além da disputa entre os atletas, existe uma disputa pessoal. A vontade de querer fazer o que não fazia, de me superar, sempre”, conta Éder, presidente da Associação de Ciclistas Macaenses. Para realizar os treinos, Felipe e dois amigos construíram, em 2008, uma pista no Vale Encantado. Apesar de ter sido preparada para Downhill, a pista, que é aberta público, pode ser utilizada para todas as modalidades. “Macaé não tem morro e esse local tem uma audiometria interessante. Então, eu, o José Renato Azeredo e o Edinaldo Toledo decidimos fazer a pista no local. A família Salgado emprestou o terreno e hoje a mantemos com a ajuda dos grupos de ciclistas da região”, detalha Felipe.
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Para Felipe, pedalar é um vício positivo, que ele tem que praticar pelo menos duas vezes por semana, geralmente com os amigos. Na foto: José Martins, Matheus Garcia, Felipe Agostinho e Talis Tanos em Crubixais
ENDURO Uma das modalidades mais recentes do MTB, o Enduro é uma mistura do XC com o Downhill. Com a evolução das magrelas, foi possível conciliar a leveza necessária para as subidas com a segurança fundamental para as descidas. Assim, no Enduro existem trechos cronometrados com descidas e subidas. “Apesar da quilometragem não ser grande, o nível de subidas e descidas é muito pesado. Sofremos nas subidas e nos realizamos nas descidas”, explica Vitor Amado, de 39 anos. Para ele, o bicicross (BMX) se tornou paixão na infância. “Os custos das bikes sempre foram altos, então meu pai me colocou para trabalhar como jovem aprendiz e, assim, comprei minha primeira bicicleta”, lembra. De acordo com Vitor, o número de praticantes de Enduro na região é significativo, girando em torno de 60 atletas. Os treinos são feitos na serra macaense, entre árvores, pedras e grandes raízes. “Criamos a doutrina de pedalarmos em grupo, pois não é bom treinar sozinho. O nível técnico desse esporte é muito alto, as descidas são muito perigosas, por isso, além da companhia, é fundamental estarmos equipados, principalmente com o capacete especial para Enduro, que é todo fechado”, alerta. Vitor destaca as amizades feitas atra-
vés do esporte como um dos pontos mais importantes. “Digo que o esporte pode nos trazer amigos para a vida toda em apenas três minutos”, revela, apontando Olavo Faria Neto, de 38 anos, como esse tipo de amigo. Natural de Pádua, Olavo está há 18 anos em Macaé. Durante esse período, optou por morar no Sana, onde desbrava trilhas e as prepara para os treinos. “A serra macaense tem locais ideais para treinos, nos apresentando situações extremas de subidas e descidas. Algumas descidas são tão íngremes que já vi pessoas experientes empurrar a bike. Tudo isso faz com que o nível da turma macaense seja alto nas competições”, explica Olavo. Para essa turma, as quedas são naturais, o importante é saber cair. “Quando alguém cai, nossa primeira reação é verificar se está tudo bem, se estiver vira piada entre a gente. Costumamos dizer que quem caiu comprou um pedaço daquela terra”, diverte-se Vitor. DOWNHILL Primeira modalidade do MTB, o Downhill surgiu da vontade de fazer grandes descidas, desafiando os limites dos atletas. Se na época em que o MTB nasceu, o Downhill era feito com bikes adaptadas, hoje as bicicletas são verdadeiras máquinas tecnológicas e potentes, equipadas com suspensões com mais de 200mm
A SERRA MACAENSE TEM LOCAIS IDEAIS PARA TREINOS, NOS APRESENTANDO SITUAÇÕES EXTREMAS DE SUBIDAS E DESCIDAS. ALGUMAS SUBIDAS SÃO TÃO ÍNGREMES QUE JÁ VI PESSOAS EXPERIENTES EMPURRAR A BIKE”
OLAVO FARIA NETO de curso, freios super dimensionados, ajustes finos de quadro e suspensão, pneus largos, “cravudos” e até rodas maiores. Tudo para que o piloto tenha segurança nas descidas. Nessa modalidade, o atleta vai de carro ou teleférico até o local da descida. A partir dali, enfrenta pistas radicais (podendo ser naturais ou artificiais), com planos íngremes e grandes saltos, se deparam com raízes, buracos e outros desafios que podem acarretar tombos perigosos. “É necessário aprender a técnica. É um esporte perigoso, arriscado em todos os momentos. Podemos atingir 65 quilômetros por hora em uma descida entre árvores, raízes, pedras. Podem ocorrer tombos graves”, alerta Breno Silva, de 21 anos, vice-campeão Estadual de Downhill, lembrando que no último campeonato brasileiro levou um tombo e teve que operar o joelho. “É um esporte desafiador. Quando estou no gate de largada tenho uma sensação inexplicável de liberdade e adrenalina”, revela, destacando uma das suas primeiras disputas em Petrópolis, quando sofreu duas quedas violentas. “Estava começando no esporte e chovia muito. Um dos tombos aconteceu a dois metros da linha de chegada e cruzei com a bike nos braços. Estava triste, achando que tinha perdido, quando vi a classificação e fui o campeão da prova”, lembra. • 57
Iron Biker
Atleta de XCO, Márcio Gripp também participa de maratonas, provas de asfalto e Triathlon, no Brasil e no exterior. Por aqui, venceu quatro vezes o Iron Biker, o mais tradicional evento de XCM do país (foto)
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UMA DAS MAIORES CONQUISTAS É VENCER OS ATLETAS DA CIDADE QUE SEDIA A PROVA, POIS ELES SEMPRE TREINAM ALI. VOCÊ TEM APENAS UM DIA PARA SABER TODAS AS COISAS QUE ELES SABEM HÁ ANOS, POR ISSO, QUANTO MAIS TÉCNICA, MELHOR SOMOS” BRENO SILVA 58 •
Assim como Vitor, o gosto pela bike começou na infância de Breno. “Aos 13 anos, conheci o Downhill e não parei mais. Em meu primeiro campeonato fiquei em penúltimo lugar, já estava pensando em desistir quando conquistei o pódio no Campeonato Estadual realizado em Paraíba do Sul. Atualmente, participo de 15 provas por ano, seja no Rio ou em outros estados e conto com a auxílio do Bolsa Atleta, da Prefeitura de Macaé para competir”, conta. Morador de Córrego do Ouro, distrito de Macaé, Breno ressalta a importância dos treinos em pistas e do reconhecimento da pista um dia antes da disputa. “Temos poucas pistas na região, se compararmos com Friburgo, por exemplo, que tem 15. Aqui, contamos com as pistas da fazenda São João, em Rio das Ostras, a pista do Frade e a do Parque de Tubos. Uma das maiores conquistas é vencer os atletas da cidade que sedia a prova, pois eles sempre treinam ali. Você tem apenas um dia para saber todas as coisas que eles sabem há anos, por isso quanto mais técnica, melhor somos”, detalha. CROSS COUNTRY OLÍMPICO (XCO) Márcio Gripp descobriu o ciclismo há 10 anos, quando sofreu uma lesão no futebol e aceitou a sugestão do seu médico de praticar ciclismo, pois não teria
muito impacto e teria um bom fortalecimento muscular. Mas, como ele diz, “o bicho mordeu” e hoje o pedal ocupa 40% do seu tempo. “No começo eu, não gostei muito, mas insisti para me exercitar. Ia de Rio das Ostras até a Bicuda de bike. Depois, vieram as competições e não parei mais”, revela. Apesar de sua modalidade principal ser o Cross Country Olímpico (XCO), na qual os atletas competem em circuitos fechados de 5 ou 6 km, com obstáculos, Márcio é um mountain biker completo, competindo em modalidades como Cross Country Maratona (XCM), em provas de asfalto, Triathlon e outras. No Brasil, venceu quatro vezes o Iron Biker, maior evento de XCM do país, realizado em Mariana, Minas Gerais. Subiu no lugar mais alto do pódio em 2011 e 2012, na sub45 e, em 2013 e 2015, na sub50. “Já participei sete vezes dessa competição e na terceira vez ganhei o título. Em 2016, eu ia chegar em primeiro lugar novamente, mas minha bicicleta quebrou”, lamenta. Comparado ao XCM, no XCO o trajeto é menor e em circuitos, com dificuldade técnica elevada, exigindo total experiência do ciclista. “O XCO geralmente acontece em sítios, em circuitos
Ximiti
No Downhill, os atletas podem atingir velocidades de até 65 km por hora entre árvores, pedras e raízes, explica Breno (foto)
fechados com obstáculos artificiais que exigem toda a técnica e força do ciclista, em provas pesadas que podem durar cerca de 1 hora e meia. Já no XCM o atleta lida com obstáculos naturais, com a longa distância, em provas que podem durar mais de um dia, como é o Iron Biker, por exemplo”, explica. Além do equipamento adequado, roupas necessárias para realizar o esporte em segurança, Márcio destaca a importância dos treinos e da alimentação. “Hoje, que participo de competições, preciso me manter cinco quilos abaixo do meu peso ideal, para ficar mais leve nas subidas, mais rápido. Às vezes, o atleta treina muito, come bem, mas não sabe porque não obtém resultados satisfatórios, por isso é necessário acompanhamento médico e nutricional”, aconselha. Márcio também participa de disputas mundiais, como o Campeonato Mundial Master de MTB, na categoria de 45 a 49 anos, em Andorra, na Europa, em junho. Entre os objetivos do atleta estão as conquistas do primeiro lugar nos pódios dos campeonatos de XCO Estadual, Brasileiro e Mundial. Essa turma tem em comum a paixão pelo ciclismo. Mais do que participar e vencer competições, para eles estar em cima da bike é uma realização. “É um misto de sofrimento e diversão e quando treinamos e vencemos a realização é ainda maior. É uma válvula de escape que me mantém motivado”, confessa Márcio, que construiu uma pista de XCO no Mar do Norte para treinos e campeonatos. “É um vício positivo, que me dá uma sensação de liberdade agregada ao contato com a natureza. Quando estou pedalando eu relaxo, esqueço os problemas cotidianos. Tenho que pedalar pelo menos duas vezes por semana para eu me sentir bem”, finaliza Felipe Agostinho. • 59
GASTRONOMIA
A VEZ DOS DRINKS
A empresária Isabela Catharino (à esquerda) descobriu no Umami o lugar ideal para saborear seus drinks prediletos, entre eles, o Manhattan. Uma das proprietárias do bar, Flávia Claire se especializou em coquetelaria em bares dos melhores hotéis da Suíça
Encorpados ou refrescantes, coloridos ou neutros, os coquetéis caíram nas graças dos brasileiros e figuram entre os queridinhos dos bares, que investem cada vez mais em profissionais experientes e ingredientes especiais Por: Alice Cordeiro • Fotos: Alle Tavares
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Diferentes técnicas e combinações garantem o glamour dos coquetéis. Acima, o Island Spice, do Umami, que leva rum, maracujá, pêssego, gengibre e angostura
NUNCA FUI DE BEBER, MAS NO CARIBE, QUE VIVE DE DRINKS, EU VIA AQUELAS BEBIDAS COLORIDAS PASSANDO E ACHAVA LINDO. CAÍA BEM COM O SOL, COM O VERÃO E O ALTO ASTRAL DA JUVENTUDE” ISABELA CATHARINO isso, até a quantidade de gelo influencia no resultado final do drink”, explica o mixologista Anderson Silva, de 28 anos, 7 deles dedicados à profissão.
O Berry Bubbly é o drink mais pedido no Umami, feito com espumante, frutas vermelhas marinadas no rum e Cointreau
E
m uma mesa de bar, amigas saboream Cosmopolitan, Dry Martini e Manhattan enquanto colocam a conversa em dia. Essa poderia ser uma cena de algum filme Hollywoodiano, mas foi registrada em plena terça-feira em Macaé, que acompanha o mercado nas descobertas dos sabores e encantos dos coquetéis. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa o consumo de drinks é tradicio-
nal, no Brasil, a procura por coquetéis começou a ganhar força há pouco tempo, o que motivou empresários de bares a investirem em bartenders tão renomados quanto chefs de cozinha. Para alcançar esse nível, mais do que malabarismos com a coqueteleira, é necessário estudo profundo das bebidas e suas combinações. “A mixologia busca misturas equilibradas para alcançar o drink ideal. Mais do que misturar bebidas, é preciso saber qual ponto queremos atingir. Para
Como seus pais tinham um bar, Anderson cresceu fascinado pelas cores das bebidas nas garrafas. Aos 21 anos, viu um bartender preparar um drink na Orla Bardot, em Búzios, e decidiu que queria trabalhar com drinks. Conquistou um emprego no local e, de lá pra cá, tem se dedicado à mixologia. À frente do 00 Bartender, ele oferece o serviço de bartender em eventos e presta consultorias para bares e restaurantes. Para ele, ainda é necessário ensinar e adaptar o paladar do brasileiro para o consumo de drinks. “Saborear coquetéis não é para ficar bêbado, como vemos em festas com open bar. Nesses ambientes, os convidados nos pedem para aumentar a dose de vodka. Tento explicar que isso vai influenciar no sabor da bebida e certamente o deixará bêbado mais rápido. Quando preparo um drink, quero oferecer uma experiência sensorial inesquecível”, ressalta. CORES E SABORES Apaixonada por drinks, a empresária Isabela Catharino conta que conheceu e se encantou pelas cores dos coquetéis em Cancun, onde passou sua lua de mel. “Nunca fui de beber, mas no Caribe, que vive de drinks, eu via aquelas bebidas colo• 61
O empresário Luciano Almeida gosta de conhecer drinks durante as viagens para aprender novas receitas e fazer para seus amigos. No Tim Tim, ele sugeriu ao cardápio da casa o South Side, feito com folhas de hortelã, gim e suco de limão
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GOSTO DE PROVAR A BEBIDA MAIS FAMOSA DO LOCAL PARA AMPLIAR MEU CONHECIMENTO EM DRINKS. APESAR DE NÃO BEBER MUITO, GOSTO DE SABER FAZER PARA OFERECER EM CASA PARA MEUS AMIGOS” LUCIANO ALMEIDA
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ridas passando e achava lindo. Caía bem com o sol, com o verão, o alto astral da juventude. Nessa época, virei fã da Margarita (preparada com tequila, sal, suco de limão e licor de laranja). Assim que voltamos, fomos morar em São Paulo, que é referência em drinks. De lá pra cá, fui desvendando e conhecendo cada vez mais esse universo”, lembra.
“Diferente do Brasil, os hotéis europeus recebem muitas pessoas apenas para comer e beber bem. Pessoas que se hospedam para aproveitar o que o bar e restaurante oferecem. Por isso, eles investem muito nos profissionais do bar. Com essa bagagem, percebi que Macaé era um bom local para fundar um bar especializado em coquetelaria”, conta Flávia.
Acostumada com bares especializados, Isabela diz que teve dificuldades de encontrar um local que servisse seus drinks prediletos quando se mudou para Macaé. Com isso, coube ao marido aprender a fazer seu coquetel predileto, o Manhattan, preparado com uísque, vermute tinto, gotas de angostura e cereja para decorar. “Comprei um livro que ensinava a preparar os drinks e suas diferentes técnicas”, explica.
Com essa promessa, nasceu o Umami, que completará dois anos em dezembro. Com um cardápio exclusivo, o bar aposta em drinks própios e revitaliza os tradicionais. “Trocamos o cardápio a cada 4 meses e procuramos sempre colocar dois ou três clássicos. No entanto, mexo um pouco para deixá-los com cara nova. Caso o cliente queira algo diferente, também criamos drinks personalizados”, destaca.
Hoje, a coqueteleira de casa trabalha menos. Isso porque Isabela encontrou no Umami Tapas Bar o seu local ideal para saborear suas bebidas preferidas. Especializado em coquetéis, o bar oferece um cardápio variado, especialmente elaborado pela sócia e bartender Flávia Claire. Macaense, ela ficou 9 anos na França e na Suíça estudando hotelaria. Em Geneva, Suíça, trabalhou durante cinco anos nos bares dos hotéis Four Seasons e no Mandarin Oriental.
Além do sabor, o Umami investe na apresentação exuberante, que encanta e desperta o interesse dos clientes. Um exemplo é o Latin Love, preparado com rum, purê de coco monin, abacaxi, framboesa e banana, servido na casca do coco. Um dos mais pedidos é o Berry Bubbly, preparado com espumante, frutas vermelhas marinadas no rum e Cointreau. Com a experiência no Umami, Flávia conta que ainda causa encantamento em
Gianini Coelho
O Tim Tim investiu em uma vasta carta de drinks. Entre eles, o Blue Lagoon, que leva licor de Curaçau Blue, soda, vodka e gêlo
O bartender Anderson Silva estudou mixologia para trazer o equilíbrio necessário aos drinks e ensina que o teor alcoólico deve estar harmonizado com os demais ingredientes
pessoas que desconhecem o bar, sejam eles moradores de Macaé ou não. “Muitos ficam surpresos por encontrar um bar de drinks na cidade e acabam entrando para conhecer. Outros chegam aqui por indicação, então, já sabem o que vão encontrar. Temos clientes que sabem distinguir tudo de um drink, conseguindo até identificar se usamos algum ingrediente diferente. São pessoas que gostam de vir aqui para conversar sobre o assunto. Isso mostra que existe o interesse pelo consumo de coquetéis, acredito que o que falta é a oferta de bons produtos”, completa. COISA DE MULHER? Para Anderson e Flávia, os brasileiros ainda veem o drink como uma bebida feminina. No entanto, nos demais países é comum encontrarmos homens bebericando seus coquetéis. “O coquetel foi criado por homens durante a lei seca dos Estados Unidos. A bebida alcoólica era camuflada com açúcar ou suco para que conseguisse chegar até os bares clandestinos”, conta Anderson. Se a maioria das mulheres prefere blends leves, à base de espumante e vodka, os drinks masculinos são fortes e encorpados, como o Negroni – preparado com gim, vermute tinto, campari e laranja para decorar. O Old Fashion, considerado o primeiro drink a ser preparado por um barman, leva uísque, açúcar, angostura, água com gás, laranja e
cereja para decorar. Um dos mais polulares, o Dry Martini, é o drink predileto de um dos personagens mais másculos do cinema, James Bond. “Quando eles estão em outros países, percebem como é comum o consumo de drinks entre os homens, então se permitem provar, fugindo do preconceito de que drinks são bebidas femininas”, revela Flávia. Apesar de não consumir coquetéis com frequência, o empresário Luciano Almeida gosta de provar misturas diferentes quando está viajando. “Gosto de provar a bebida mais famosa do local para ampliar meu conhecimento em drinks. Apesar de não beber muito, gosto de saber fazer para oferecer em casa para meus amigos”, conta, acrescentando que, quando quer beber uma coisa mais rápida, opta pelos coquetéis. “Vinhos, por exemplo, devem ser apreciados com tempo. Quando quero algo mais rápido opto pelo drink”, fala. Cliente do recém-inaugurado Tim Tim, Luciano sugeriu mais um drink para integrar o cardápio do local, composto por 29 opções, o South Side, feito com folhas de hortelã, gim e suco de limão, que conheceu em uma de suas viagens. A aceitação dos drinks foi uma boa surpresa para a proprietária Maria Isabel Brito. De acordo com ela, em determinado mês, a venda de mojitos foi próxima ao número de chopes vendidos.
“Criamos um cardápio com opções tradicionais e que agradam o público. Quando elaboramos as opções, pensamos em trazer todo o requite atrelado ao dink para o nosso ambiente, pois acreditamos que a pessoa que frequenta um local novo está predisposta a provar algo novo. Além disso, investimos em um barman experiente e numa apresentação impecável dos drinks”, destaca Maria Isabel. Mais do que beber, o consumidor de drinks quer saber o que está consumindo, conhecer as misturas e, até mesmo, fazer em casa. A partir da observação desse interesse, o Umami passou a oferecer Curso de Drinks uma vez por mês. “Os maiores interessados são pessoas que já consomem os coquetéis e querem aprender a fazer por hobby, para receber amigos em casa. O interesse no curso tem sido bem grande”, conta Flávia, ressaltando que o curso é mensal e atende a seis pessoas. “Com o tempo, adquirimos experiência para saber o que gostamos. Aprendemos a diferenciar os ingredientes e as combinações que mais agradam nosso paladar. Quando bebo um drink, costumo me lembrar da primeira vez que o provei. Além disso, existem drinks para todos os gostos e diferentes ocasiões, basta a pessoa se permitir beber e aproveitar as infinitas possibilidades”, convida Isabela Catharino. • 63
COMPORTAMENTO
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO SOCIAL
Educação inclusiva é uma forma de combater o preconceito e ampliar os horizontes das crianças portadoras de necessidades especiais Por: Renatta Viana • Fotos: Alle Tavares
I
ndependente de condição física, classe social, de educação, gênero ou etnia, inclusão social é o conjunto de ações que garante a participação igualitária de todos na sociedade. Conhecer quais são os grupos excluídos é o primeiro passo para se falar sobre inclusão social, para que então, sejam formuladas e aplicadas as medidas necessárias. A ideia de inclusão é promover a integração harmoniosa de um grupo, a princípio excluído, na sociedade. Nas escolas, essa vertente consiste em ações inclusivas tomadas no âmbito da instituição de ensino, inclusive, orientando contra qualquer tipo de preconceito e discriminação. O fato é que a inclusão é um direito de todos, mas nem todos estão conscientes das possibilidades que levam à inclusão.
Para Edméa, a inclusão é uma questão diária na família. Sua filha Sofia, de 9 anos, tem uma rotina de atividades intensa. Ela estuda no Cemac, faz natação, fonoaudiologia e balé
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Segundo Gabriela Santiago Masini, profissional de Educação Física, psicopedagoga e psicomotricista, proprietária da Acqua Multi (clínica terapêutica que desenvolve um trabalho multidisciplinar com crianças típicas e atípicas, por meio de terapias variadas), inclusão social é diferente de integração, e é importante que as pessoas saibam diferenciar isso. “Incluir é mudar toda uma estrutura
Rebeca com Gabriela na piscina, sob o olhar da mãe Mirian. Ela faz um trabalho multidisciplinar com neuropediatra, psicóloga, fonoaudióloga, terapia ocupacional, psicomotricidade aquática e equoterapia, para que consiga levar uma vida normal, sempre progredindo
para atender às necessidades do outro. Já integrar, significa a mudança das pessoas, que se preparam para atender outras. Como um todo, qualquer indivíduo que saia do seu ambiente de conforto, passará por um processo de inclusão”, explica. Em relação ao ambiente escolar, observa-se a emergência de uma educação inclusiva e de movimentos de combate ao preconceito. Todos devem ter acesso às escolas comuns e essas escolas devem buscar uma pedagogia centralizada para a diferença se tornar acessível, para que cada sujeito consiga se sentir capaz perante suas necessidades. A pedagogia deve caminhar junto a essas mudanças, tornando a escola uma facilitadora das possibilidades às pessoas com necessidades especiais. “A escolha da instituição é o passo mais importante porque envolve a família, médicos e terapeutas que acompanham a rotina da criança. A escola deve incentivar a independência e autonomia, valorizando o potencial da criança/adolescente”, comentou Gabriela. Edméa de Andrade Pontes Corral e Rodrigo Corral González são pais da
Sofia, de 9 anos, que tem Síndrome de Down. Inclusão social para essa família é um tema extremamente importante porque Sofia vive essa questão todos os dias em sua rotina de atividades. Estudante do Cemac, a menina também faz balé, natação e frequenta sessões de fonoaudiologia. Para Edméa, a escola está engajada no tema, pois se importa com a evolução da criança especial. “Macaé vem numa crescente quando o assunto é inclusão social nas escolas, mas esse é um processo longo. Sofia é muito amada e respeitada dentro dos seus limites e, isso, para a família, é muito reconfortante. Penso que independente da deficiência, a essência da vida está em tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado, isso é inclusão. A sociedade precisa entender que a pessoa não é aquilo que ela tem (deficiência), pois a síndrome é uma característica que não anula todas as outras qualidades da minha filha. Ela é comunicativa, solidária, inteligente, cheia de vida e de saúde. Somos todos únicos”, conclui Edméa. Em Macaé, há algumas escolas inclusivas, tanto na rede pública quanto na
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SOFIA É MUITO AMADA E RESPEITADA DENTRO DOS SEUS LIMITES... ...PENSO QUE INDEPENDENTE DA DEFICIÊNCIA, A ESSÊNCIA DA VIDA ESTÁ EM TRATAR AS PESSOAS COMO VOCÊ GOSTARIA DE SER TRATADO, ISSO É INCLUSÃO” EDMÉA PONTES CORRAL • 65
Amanda de Miranda com Gabriela, Ana Clara, Anna, Bianca, Max, e no chão, Liz e Levi. Na mesma escola desde os 4 anos, ela sempre teve nos amigos de turma, o apoio para que pudesse sempre ser inserida em todas as atividades da escola, superando seus limites e conquistando a admiração e o respeito de todos
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... HOJE FAZEMOS UM TRABALHO MULTIDISCIPLINAR PARA QUE REBECA CONSIGA LEVAR UMA VIDA NORMAL, SEMPRE PROGREDINDO. A INCLUSÃO É IMPORTANTE PARA QUE A CRIANÇA POSSA DESENVOLVER SUAS HABILIDADES SENSORIAIS E COMPORTAMENTAIS” MIRIAN SANTOS MUNIZ 66 •
particular, assim como outras precisam se adequar a essa realidade. As famílias precisam conhecer a metodologia aplicada, checar se há um plano individualizado para cada caso, seja para atender uma criança autista, com síndrome de down ou deficiente físico. Já o professor, deve ser o responsável pelo diálogo, por discutir possíveis dificuldades, oferecendo ao seu aluno o melhor tratamento, buscando conhecimento, se comprometendo e se envolvendo com todo o processo de inclusão. Os pais da menina Rebeca, de 5 anos, Gilson Muniz da Silva e Mirian Márcia Pires dos Santos Muniz sabem da importância de conhecer a metodologia da escola. A criança foi diagnosticada com autismo de grau leve e os pais, desde então, vêm buscando se familiarizar com o tema. Rebeca estuda na escola Pequenos Pensadores que conta com mediadores e recebe várias crianças com necessidades especiais. “Há ainda dificuldade em encontrar boas escolas que tenham metodologia de inclusão, mas o processo vem ganhando força. O autismo não apresenta característica física, porém
a Rebeca é bastante agitada, teve atraso severo na fala, passou por fases difíceis. Hoje, fazemos um trabalho multidisciplinar para que ela consiga levar uma vida normal, sempre progredindo. A inclusão é importante para que a criança possa desenvolver suas habilidades sensoriais e comportamentais”, diz Mirian. O caso da Amanda de Miranda, de 14 anos, é sobre uma doença rara chamada Artrogripose Múltipla Congênita (AMC), que causa deformidade nos membros, afetando as articulações e limitando os movimentos do corpo. Segundo os pais, Angelo Mendes Valente e Fabiana Aguiar de Miranda, a deficiência da filha foi visível desde o nascimento e, depois do diagnóstico e do baque inicial, a família começou a entender o que viveria com a chegada de uma criança especial. “Passamos por vários locais até encontrar um especializado no tratamento dela. Foram 6 cirurgias para ela conseguir andar, além de ter usado órtese nas pernas. Sua terapia é feita no Sarah Rio. Sobre inclusão social e acessibilidade, por exemplo, eu
tive que morar em muitos lugares em busca do tratamento ideal, pois nem todas as cidades estão preparadas, para nenhum tipo de deficiência, inclusive. Precisamos aprender a conviver com a diversidade, através do princípio da igualdade. Amanda estuda no Castelo desde os 4 anos e é amada e respeitada na escola, onde foi acolhida com uma estrutura pedagógica diferenciada, sempre sendo inserida em todas as atividades. Entre os familiares e amigos, ela é um exemplo de superação”, esclarece Fabiana. O QUE DIZ A LEI DE INCLUSÃO? As pessoas com necessidades especiais têm seus direitos resguardados pela Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, aprovada em 2015. O objetivo é assegurar e promover, em condições iguais, o exercício dos direitos e liberdades da pessoa com deficiência, visando essa inclusão social e cidadã. Proíbe a cobrança de valores adicionais nas matrículas e mensalidades por parte das escolas particulares. A Lei 13.146/2015 já se aplica a 45 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência e, direcionada ao âmbito escolar, regulamenta a
oferta de sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades de ensino. Estabelece, ainda, a adoção de um projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, com fornecimento de profissionais de apoio. O QUE MOSTRAM OS DADOS Dados coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que, atualmente, existem 750.983 estudantes com algum tipo de deficiência convivendo com os demais alunos nas escolas de todo o Brasil. O número é 6,5 vezes maior que o apurado em 2005. Mas fica o alerta para as dificuldades da inclusão efetiva nas escolas, como a falta de capacitação por parte do corpo docente, que em sua grande maioria não é preparado para isso. Apesar do aumento no número de matrícula, o levantamento aponta que apenas 26% das escolas públicas são acessíveis. Nas escolas particulares, esse número sobe um pouco mais, 35%. O número é significativo, já que em 2011, era de 11%. Entretanto, os dados mostram uma realidade que ainda está longe do ideal.
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AMANDA É AMADA E RESPEITADA NA ESCOLA, ONDE FOI ACOLHIDA COM UMA ESTRUTURA PEDAGÓGICA DIFERENCIADA, SEMPRE SENDO INSERIDA EM TODAS AS ATIVIDADES. ENTRE OS FAMILIARES E AMIGOS É UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO” FABIANA DE MIRANDA
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A CIDADE
REPÚBLICAS DE MACAÉ Entre moradores e amigos, a República Corleone está sempre agitada. Na cozinha, a parede é usada como quadro de recados e lembretes dos seus frequentadores. Da esquerda para a direita: Marina, Breno (Perninha), João (Périssé), Raphaella (Rapha), Izabella (Iza), Matheus, Thiago (Campos), e sentados: Luis (Kuf) e Bruno (Pernambuco) com o violão
A rotina dos universitários que vivem em repúblicas, além de muito estudo, inclui tarefas do lar, festas e histórias inusitadas
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ara a maioria dos jovens, ingressar em uma universidade significa um sonho que vem acompanhado de expectativas e muitos desafios. Além do peso de escolher uma profissão, dúvidas surgem, como por exemplo, sair ou não da casa dos pais para seguir um caminho novo. Quando o vestibulando passa para estudar em outra cidade, começa a busca por alternativas de moradia. Nesse
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Por: Renatta Viana • Fotos: Alle Tavares
período, é comum que os jovens ainda não tenham uma fonte de renda, além do apoio financeiro da família. Por isso, uma estratégia bastante comum é o compartilhamento de casas ou apartamentos com outros estudantes, ou como já são conhecidas, as repúblicas estudantis. No Brasil, são várias as cidades que mantêm forte a cultura de repúblicas, e Macaé também começa a experimentar.
Cada vez mais universitários se reúnem para partilhar dessa experiência entre a liberdade de estarem longe da vigilância dos pais e a responsabilidade de cuidar de si e de uma casa. Macaé se tornou um polo universitário e, desde a inauguração da Cidade Universitária em 2007, muitos estudantes foram atraídos pelas faculdades lá instaladas. E foram surgindo as repúblicas na cidade. Algumas já ganham título de tradicionais, embora toda essa história ainda seja recente, e outras vêm acompanhando o momento econômico que impacta o setor imobiliário, motivando a existência das repúblicas. A República Corleone existe desde 2009 e é conhecida como a mais tradicional e antiga de Macaé. O nome foi inspirado na grande família Corleone do filme “O Poderoso Chefão da Máfia” e,
Ayan Ramos
Na foto acima, uma das famosas festas da Corleone. O evento cresceu tanto que passaram a ser feitas fora da república, em casas de festa, com iluminação, DJs e todo o glamour de uma grande festa
atualmente, conta com sete integrantes. A república abriga: Bruno da Silva, o Pernambuco, de 22 anos, que faz Engenharia Mecânica na UFRJ; Matheus Camargo é de São Paulo, tem 22 anos, estudante de Engenharia pela UFRJ; Raphaella Gerhardt, também de 22 anos, de Brasília, cursando Administração na UFF; Luis Vieira, conhecido como Kuf, 21 anos, veio de Minas e cursa Direito na UFF; João Victor Périssé, tem 19 anos e é de Búzios, cursa Administração na UFF; Izabella do Prado, 22 anos, do Mato Grosso, estudante de Química na UFRJ; e ainda, o amigo agregado Thiago, de 20 anos, que veio de São Gonçalo, estuda Administração na UFF e está sempre na casa. As histórias são muitas, divertidas, inusitadas e até emocionantes. Para eles, a opção de viver em república surgiu para diminuir os custos de aluguel
e afins. O clima amistoso é comum na casa e cada um tem sua rotina e afazeres, pois ao contrário do que muitos pensam, organizar os horários, fazer suas próprias escolhas e morar longe, requer no mínimo, planejamento e organização. “A escolha de quem vai entrar na casa é feita em conjunto. Nós avaliamos mais a questão de adaptação à rotina e compatibilidade com o grupo”, diz Raphaella. Já Izabella, conta como as atividades são divididas. “Além de seus quartos, cada dia um de nós limpa um cômodo, assim não dá briga e mantemos a casa em ordem”. O João destacou a importância de pensar no coletivo e o cuidado com o próximo. “Nos mantemos unidos, seja saindo, estudando ou almoçando. É importante e natural que um cuide do outro, já que estamos longe das nossas famílias”. Também fazem parte da família, o Bob e o Zig, dois cães adotados e que já integram o grupo há anos. Para eles, é mais uma forma de lembrar de casa e de seus bichos de estimação. “Nossos cachorros são muito amados e alegram a casa. São carinhosos e adoram as visitas. Até quando fogem, os vizinhos já sabem para onde trazê-los de volta”, lembra Pernambuco. E quando o tema é festa, a Corleone é uma das mais comentadas. As festas são produzidas pelos próprios estudantes e arrastam centenas de pessoas, mas tudo isso, por um bom motivo. “Adoramos festa. Mas, normalmente, quando promovemos uma, além de reunir os amigos, nós sempre compramos algo novo para a casa com o dinheiro arrecadado, como uma máquina
de lavar ou uma geladeira”, explica Kuf. As festas costumam acontecer em espaços alugados. O último grande evento reuniu 350 pessoas e o próximo, previsto para novembro, será uma festa à fantasia e tem o público estimado de mil pessoas. Já a República Toca do Lobo, tem um ano de existência e é só de homens. O clima é bem leve e descontraído. A sala com vídeo game e um sofá aconchegante parece ser o melhor lugar para os seis universitários, que já eram quase todos amigos, quando tiveram a ideia de inaugurar a
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ADORAMOS FESTA. MAS, NORMALMENTE, QUANDO PROMOVEMOS UMA, ALÉM DE REUNIR OS AMIGOS, NÓS SEMPRE COMPRAMOS ALGO NOVO PARA A CASA COM O DINHEIRO ARRECADADO...” LUIS VIEIRA (KUF) • 69
O professor Vinícius Toledo começou a meditar para superar a perda da sua namorada e hoje ministra cursos na Casa Gaia, onde Ana Patrícia (de blusa vermelha) teve seu primeiro contato com a meditação
Arquivo pessoal
A República Toca do Lobo é só de homens e existe há apenas um ano. Eles fizeram uma festa para arrecadar dinheiro para comprar o sofá novo, que abriga toda a galera. Da esquerda para a direita: Pedro com a cadela Flicka, Rodrigo, Logan, Matheus e Gustavo
pessoas para comemorar o início da república, e a causa, também foi nobre. O sofá da sala foi adquirido com o dinheiro arrecadado.
O Clima na Toca do Lobo é bem tranquilo e o pessoal é bem focado nos estudos. Apesar da distância de casa, eles sempre dão um jeito de fazer da casa um ambiente famliar, como a festa de aniversário que fizeram para Logan
Toca. Matheus Estrela é de Maricá, tem 20 anos e estuda Direito na UFF; Logan Damasceno é de Nova Friburgo, tem 21 anos e também estuda Direito na UFF; Rodrigo Brasil, de 18 anos, é de Niterói e cursa Administração na UFF; os irmãos: Pedro Dias, de 20 anos, estuda Direito pela UFF e Gustavo Dias, de 18 anos, estudante de Ciências Contábeis na UFF, são de Nova Friburgo; e também, o estudante de Direito, Thales Pessoa. Alguns fatos marcam a trajetória da Toca do Lobo. O Logan e o Pedro, por exemplo, fizeram juntos um curso 70 •
preparatório em Friburgo e a amizade se fortaleceu porque ambos são torcedores do Friburguense. “Como já tínhamos essa afinidade, foi fácil pensar na ideia de morar com alguém que você já conhece”, disse Logan. O Estrela conta que, na república, tudo é organizado e os estudos são prioridade. “Somos jovens e gostamos muito de movimentar a casa com sociais ou vamos às festas de outras repúblicas, mas não podemos perder o foco. Então, sempre nos reunimos pra estudar e um ajudar o outro”, completa. Falando em festas, no ano passado, os integrantes da Toca reuniram cerca de 130
Mas, como nem tudo são flores, os estudantes contam que as desavenças também acontecem, principalmente, quando um ou outro não cumpre sua tarefa. “No início, é normal que as tarefas não sejam levadas tão a sério, porque ainda estamos cheios de costumes antigos, mas não dá pra ficar assim pra sempre”, brincaram se referindo ao mais novo integrante Gustavo. “Estou só há dois meses na casa, não dá pra lembrar de tudo. Meu irmão já mora aqui há mais tempo e está familiarizado, mas eu ainda estou me acostumando. O bom disso tudo é poder conhecer novas pessoas, estilos diferentes”, diz o calouro. E a história emocionante é sobre a cadela que mora na casa, a Golden Retriever Flicka que foi adotada porque sofria maus tratos. Segundo Pedro, o antigo dono pediu que passassem um final de semana com a pet, porque ia viajar e sabendo de toda a situação, o integrante mais antigo da Toca, Thales, se recusou a devolvê-la. “Foi automática a nossa reação, um animal não merece ser maltratado, por isso a adotamos e hoje ela é feliz”, explica Pedro.
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Alle Tavares
PERFIL
A ONG SOS Praia do Pecado é um dos movimentos em defesa do meio ambiente do qual Sandra Wyatt faz parte
As lutas e engajamentos sociais são as marcas da poetisa Sandra Wyatt O “Irmane-C” é um espaço acolhedor, onde Sandra passa grande parte do seu dia se dedicando ao trabalho com crianças e adolescentes
SANDRA WYATT
Com intensa ligação com as artes e a natureza, a terapeuta se divide cuidando de crianças e do meio ambiente Por: Alysson Nogueira • Fotos: arquivo pessoal
F
oi com uma frase “Estou no céu e daqui não saio” que a fonoaudióloga, terapeuta, educadora, artista plástica e poeta, Sandra Oliva Wyatt, que recentemente completou 70 anos de idade, nos recebeu em seu espaço de trabalho, que fica na Praia Campista, em Macaé. Um local aconchegante, que reúne um pouco da vida e obra dessa personagem que é considerada um dos ícones marcantes no cenário cultural de Macaé e região há mais de quatro décadas. Um pouco da sua essência já se revelava na primeira juventude, em Sodrelândia, pequeno distrito de Trajano de Moraes, região serrana
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do Rio de Janeiro. O local é conhecido pelas inúmeras cachoeiras e pela grande diversidade de plantas e animais. “Desde adolescente, sempre fui muito ligada às questões do planeta, da natureza. Tive oportunidade de viajar por vários lugares do mundo, conhecer pessoas que tinham o mesmo pensamento que eu. Concluí que poderia contribuir com a natureza me tornando uma ativista da causa”, comenta. Também foi desde pequena sua relação íntima com a literatura. Aos 10 anos de idade, Sandra descobriu que
sua maior paixão estava na poesia. Em sua trajetória, são mais de 800 poemas publicados. Foi através deles que a poetisa passou a expressar suas ideias em defesa da natureza. “Atualmente, participo de audiências públicas e debates de forma bem lúdica. Não me coloco contra ninguém, apenas expresso minha opinião em defesa da natureza. É declamando meus poemas, expondo a minha arte da maneira que sei fazer melhor, sem agredir ninguém”, ressalta. No ano de 2013, Sandra lançou o desafio de fazer um poema por dia totalizando 365 naquele ano. “As palavras me perseguem. Já teve época de sentar e fazer poesia de madrugada, pois trabalho muito e amo o que faço. Essa coisa da poesia para mim é meu anjo, porque através dela, eu consigo me defender.” Através dessa paixão, o grupo “Canto das Cigarras” foi criado há mais de 20 anos por Laurita Santos Moreira, a cigarra-mãe. Nesse grupo, Sandra se junta a outras integrantes, como poetas e jornalistas, sempre uma vez por mês para compartilhar
Para o amigo Gerson Dudus (primeiro agachado à direita), Sandra foi sempre uma inspiração na luta pelas causas culturais e sociais Sandra em família: Ian Wyatt Santos (filho), Sandra Wyatt, Nina Wyatt Santos (filha), Bel Wyatt e Antonia Wyatt (netas)
ideias, expressar sentimentos, trocar experiências, e claro, fazer poesia. A terapeuta também é engajada em movimentos sociais, culturais e artísticos na cidade há mais de 40 anos – como a AMDA (Associação Macaense de Defesa Ambiental), o Galpão das Artes; foi também uma das fundadoras da Sociedade Pestalozzi e do Sentrinho. Sandra faz parte das ONG’s em defesa da Praia do Pecado, Lagoa de Imboassica e da Restinga do Barreto. “Eu sigo minha intuição. É um estado de espírito. Eu vivo uma liberdade pessoal que muita gente não entende. As pessoas me olham e pensam mil coisas. Eu não gosto de seguir padrões. Eu faço os meus padrões. Enquanto muitos têm e trabalham numa em (presa), eu vivo minha em (livre)!”, revela. Graduada em fonoaudiologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Sandra ainda fez pós-graduação, se especializando em psicomotricidade. Atualmente, ela cumpre formação em psicoterapia. Seu trabalho com crianças e jovens veio desde muito cedo. “Assim que fui alfabetizada, eu recebi o desafio de ensinar uma turma de 10 crianças a ler e escrever, e consegui! Acho que foi a partir daí que me veio esse dom de trabalhar com elas”, comemora. Em 1996, Sandra idealizou um espaço especialmente para despertar o sentimento da consciência planetária nas crianças. O “Irmane-C” surgiu em homenagem à sua filha Ane Conceição que nasceu com necessidades
especiais e morreu quatro anos depois. O local trabalha com crianças que têm autismo e outros problemas cognitivos. Sandra nos conta que a presença de Ane é intensa em todos os trabalhos desenvolvidos pelo espaço e que a menina foi o grande incentivo e ensinamento no que diz respeito à consciência humanística, principalmente. Ela explica, ainda, que a consciência planetária é trabalhada nas crianças como forma de tratamento para que elas já comecem a ter a noção de que é possível vivermos no planeta e que ele precisa ser cuidado. “Esse conceito é recente, começou há 20 anos, mas eu já o introduzi nas crianças há uns 40 anos”. Desde e a fundação do “Irmane-C”, Sandra cria exposições, debates, cursos, saraus, performances, tanto em seu espaço físico quanto em outros pontos da cidade, sempre com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a educação para a paz e a não violência, além do pensamento holístico. A ativista é motivo de honradez para seus amigos mais próximos. Uma dessas pessoas é o jornalista Gerson Dudus. Amizade cultivada por 20 anos, Gerson se emociona em falar de Sandra Wyatt. “Ela é uma mulher fantástica. Eu lembro que tudo começou em um evento de poesia que aconteceu no Teatro do Sesi, logo que cheguei à Macaé. Foi instantânea a fascinação que tive por ela! Dali por diante, a gente começou a ficar mais próximo e começamos a trabalhar juntos em saraus, movimentos ligados à cultura, meio ambiente, etc. A amizade foi se intensificando. Sandra é muito im-
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EU SIGO MINHA INTUIÇÃO. É UM ESTADO DE ESPÍRITO. EU VIVO UMA LIBERDADE PESSOAL QUE MUITA GENTE NÃO ENTENDE. AS PESSOAS ME OLHAM E PENSAM MIL COISAS. EU NÃO GOSTO DE SEGUIR PADRÕES...” SANDRA WYATT portante pra mim porque ela mudou meu olhar com relação à vida. Ela foi a primeira pessoa que me revelou a verdade, de que tudo em nossa vida está em abundância. Não existe escassez. Estamos muito preocupados em ter muitas coisas e somos incompletos ao mesmo tempo. Se todos tivessem essa consciência, o mundo seria efetivamente menos desigual, mais solidário e mais humano. Pra mim, todo mundo deveria conhecer Sandra Waytt, ter meia horinha de conversa com ela, que seja”, conclui Gerson. • 73
GENTE QUE FAZ
A trupe do Grupo Acto em ação na Rinha das Artes, sua casa desde 2011. Da esquerda para a direita: Marcelle, Luiz Lelis, Gilberto Alves, Fátima Jorge, Roberto Martins, Brenda, Gisele Souza e Natália
Grupo Acto completa 31 anos de dedicação à cultura, celebrando a paixão pelo teatro e superando os desafios diários de ter a arte como ofício
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o inusitado encontro em um ônibus até a gestão de um dos mais importantes espaços de manifestação cultural de Macaé já são mais de três décadas. A paixão e o esforço pela arte permanecem intactos. Esta é a vida real dos integrantes do Grupo Acto, que completa 31 anos atuando, não só no palco, mas também à frente do Centro Cultural Rinha das Artes. A partir da sua fundação, em 13 de maio de 1986, a ideia de fazer algo diferenciado começou a ser experimentada no teatro do NEC, anexo ao Colégio Matias Neto. Já nessa época, de acordo com a diretora da Rinha das Artes e integrante da companhia Fátima Jorge, fazer teatro em Macaé era um desafio. “A formação do Grupo Acto começou em uma viagem onde surgiu esta sinergia entre alguns integrantes. Depois, outras pessoas foram agregadas. Trabalhamos no Teatro do NEC por muito tempo, onde não havia palco e nem cadeiras para a plateia. Então, tudo foi sendo feito de acordo com a realidade. Hoje, já são mais de 30 montagens”, resume. Para trazer aos holofotes o potencial artístico que a cidade possui, em 2011, o Acto inaugurou a Rinha das Artes, onde realiza um trabalho de formação cultural. “Abrimos a Rinha das Artes sem dinheiro nenhum, em um local abandonado, transformando-o em uma casa de cul74 •
Por: Carlos Fernandes • Foto: Gianini Coelho
tura. O espaço é público, mas conseguimos uma concessão de uso e partimos em busca de doadores que acreditaram no projeto. Assim, transformamos o que era uma ‘rinha de galo’ em uma Rinha das Artes”, descreve Luiz Lelis, fundador do Grupo Acto e gestor do Centro Cultural. Situada na Rua Dr. Júlio Olivier, 633, no Centro, a Rinha das Artes tem como um dos projetos mais importantes o “Acto Comunidade”, que nasceu da necessidade de buscar atores e que, a cada ano, atrai mais interessados. E outros também são realizados, como o “Samba da Rinha”, o “Acto em Cena”, o “Sábado em Cena”, o “Hallorock” e o “Rock in Rinha”. O espaço também está aberto aos produtores culturais para parcerias. Mas manter esta estrutura depende, exclusivamente, da união desses militantes da arte. Para eles, ainda faltam políticas públicas, patrocinadores e parceiros na iniciativa privada e o entendimento sobre o potencial transformador da cultura. “Na prática, as políticas culturais não funcionam como deveriam. Conseguimos tudo por meio de recursos próprios em sua absoluta maioria. Isso é reflexo da falta de uma política cultural. E esta cultura que há disponível, se unida às políticas de incentivo, poderia construir projetos que seriam legados para a cidade”, explica o também ator e diretor, Gilberto Alves. Contudo, o espetáculo não pode parar. “Temos pessoas que fazem da arte uma missão. Perseveramos porque somos macaenses e amamos a cidade”, finaliza Fátima Jorge.
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