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ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DA CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA
PRESIDENTE CELSO LUIZ GUSSO Campodoro Participações e Empreendimentos Ltda
Gestão 2011-2013 Rua Manoel Valdomiro Macedo, 2445 Cidade Industrial Curitiba (PR) 81170-150
VICE-PRESIDENTE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NELSON ROBERTO HUBNER Hubner Indústria Mecânica Ltda
Tel | Fax: (41) 3347-1011
www.aecic.org.br aecic@aecic.org.br
Edição 01 – Ano 01 Maio 2012 Editor Executivo
VICE-PRESIDENTE PATRIMÔNIO CARLOS ANTONIO GUSSO Risotolandia Ind. e Com. De Alimentos Ltda
VICE- PRESIDENTE ADMINISTRATIVO MARINO GAROFANI Brafer Construções Metálicas S.A
Moacir Moura Jornalista Responsável
VICE- PRESIDENTE FINANCEIRO MARCELLO LUPÁRIA Maclínea S/A Máquinas e Engenharia
Meri Rocha DRT 3735/PR Direção de Arte e Diagramação Juliana Deslandes Impressão Gráfica Capital 2
VICE- PRESIDENTE JURÍDICO JOÃO CASILLO Casillo Advogados
EXPEDIENTE DIRETORES ADJUNTOS: DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL MARTINHO FAUST
Stockholm Adm. e Participação Ltda RECURSOS HUMANOS JOSÉ ANTÔNIO FARES SESI Paraná EXECUTIVO CARLOS VIVALDI RODRIGUES
CONSELHEIROS:
ALAIDES FRANCISCO DE OLIVEIRA Itaeté Construtora De Obras Ltda BALDOINO SENS Siemens Enterprise Communications CARLOS MORASSUTTI Volvo do Brasil Veículos Ltda DUILO DAMASO Robert Bosch Ltda
JOÃO BARRETO LOPES SENAI – PR JOSÉ RIBAMAR BRASIL DOS REIS CIEE - Centro Integração Empresa-Escola do PR LUIZ BEN-HUR LOURES Transtupi - Transp. Coletivo Ltda LUIZ OLÍVIO BORTOLLI Denso do Brasil Ltda
FRANSCESCO PALLARO CNH Latin America Ltda
OSMAR ANTONIO MIGDALESKI Cassol Pré Fabricados Ltda
JACKSON LENZI PIRES Plásticos do Paraná Ltda
WANCLEI BENEDITO SAID Condor Super Center Ltda
Editorial AECIC em Ação Evento AECIC Artigo | Eloi Zanetti Entrevista | Edson Campagnolo FIEP Artigo - Darci Piana
04 14 Gestão
ÍNDICE
05 16 Entrevista | Ricardo Barros 06 18 BNDES 09 19 Empresas Parceiras 10 40 Pesquisa 12 42 Projeto 13 43 Histórico 3
EDITORIAL
ALÉM DO HORIZONTE Por CELSO LUIZ GUSSO, Presidente da AECIC Liderança se faz com resultados. Nas empresas, nos governos e na condução dos destinos de uma entidade empresarial, por exemplo. Capacidade para sonhar, detectar oportunidades, estabelecer desafios e persegui-los com determinação, sempre colocando a inteligência e a energia coletiva em prol de uma causa maior. E qual é a grande causa que abraçamos na AECIC? Quais são os motivos que unem empresários em torno de ideias com adrenalina capaz de mudar as coisas ao seu redor, mas de forma prática e sem inventar rodas? Por enquanto, o que nos unem são os problemas que dificultam a atividade empresarial e encarecem a produção de várias maneiras. E o que nos manterá sempre unidos serão os resultados que conseguirmos com o trabalho de todos, diretores e demais pessoas envolvidas nesse processo permanente de melhorias, cujo rolo compressor foi ligado. Assim como as questões de competitividade das empresas estão fora dos seus portões, as soluções que pleiteamos para a
“Valorizar as indústrias, os produtos e os serviços que são produzidos no Paraná: Essa é a grande causa da AECIC” 4
região estão além da nossa mesa de reunião; estão nos gabinetes dos gestores públicos, no relacionamento com parceiros estratégicos e na visão de políticos comprometidos com o desenvolvimento paranaense. Claro, as soluções estão em nossas mãos também. E quando falo nossas, estamos nos referindo aqui à comunidade empresarial da Cidade Industrial de Curitiba e, por extensão, ao Paraná como um todo, uma vez que as questões são interdependentes. Nesse sentido, como estamos defendendo causas que atendem a todos, nosso posicionamento não é o da crítica apenas. Críticas pura e simples, não. Diagnóstico, sim. Nossa postura é a de colaborar com as autoridades, mostrar a situação atual e abrir janelas de oportunidades para soluções conjuntas onde todos possam ganhar com as melhorias sugeridas. Arranjar alternativas possíveis, estimulando a vontade política e procurando recursos nas fontes onde eles estão, muitas vezes à espera de um bom projeto, de uma boa ideia ou de uma necessidade premente a ser suprida. Infraestrutura é um caso típico. Tecnologia, inovação, capacidade de gestão
questões e arranjar mecanismos permanentes de solução. Todas as vezes que as posturas sejam defendidas e trabalhadas por uma entidade, sempre elas ganham outra dimensão. Os problemas ficam mais leves e as soluções mais ágeis, conforme experiências que tivemos em diversas situações apresentadas aqui nesta primeira edição da AECIC NEGÓCIOS.
e produtividade das empresas são outras
Na verdade, a causa que passaremos
grandes questões que desembocam todas na
a defender com grande obstinação é o desen-
educação e na capacitação profissional técni-
volvimento industrial do Estado do Paraná.
ca, para corrigir o gargalo contra o qual nossas
Cristalizar essa ideia do aumento da produ-
empresas lutam para viabilizar seus projetos
tividade, da fomentação de negócios entre as
de produção. Enquanto não resolvermos tais
empresas e da geração de empregos aqui, uma
questões em caráter definitivo, não teremos o
vez que a maior parte da riqueza fica onde os
grau de competitividade que precisamos para
produtos são produzidos. Sem bairrismo nem
vencer no comércio internacional.
ufanismos, vamos promover com eficácia e in-
Empresário algum é culpado por ter
teligência a paranização do nosso mercado. E é
problemas. Mas, por certo será culpado por
com esse propósito que publicamos a Revista
querer resolver tudo sozinho, desprezando a
AECIC Negócios. Com certeza, ela será um forte
capacidade que as entidades patronais, como
canal de comunicação para levarmos infor-
Fiep e Fecomércio e as associativas, como
mações relevantes e debatermos ideias, além
a AECIC, têm de debater com seriedade as
de estreitarmos ainda mais o nosso vínculo.
AECIC EM AÇÃO REVITALIZAÇÃO DA BR 376 TRECHO CONTORNO SUL - AV. Juscelino Kubitschek Uma obra reivindicada há muitos anos pelas empresas e moradores da Cidade Industrial é a revitalização do Contorno Sul, com a conclusão de suas laterais (Av. Juscelino Kubitscheck), bem como novas passagens de nível. Fruto de um trabalho incessante da AECIC junto aos órgãos responsáveis, no ano passado foi assinado uma ordem de serviço pelo DNIT, no valor de 1,7 milhão de reais, contratando a elaboração de um Projeto de Engenharia para as obras necessárias. A AECIC vem acompanhando o desenvolvimento do projeto, interferindo, quando necessário, junto aos envolvidos (DNIT, Empresa Executora e IPPUC) para garantir o bom andamento dos trabalhos. É importante ressaltar a participação do Deputado Alex Canziani, que através de Emenda Parlamentar, viabilizou a elaboração do Projeto de Engenharia e colocou no Orçamento da União, deste ano, uma Emenda Parlamentar de 100 milhões de reais, dos quais, 28 milhões de reais foram aprovados para início das obras.
Passarela na BR 376 - Contorno Sul Para garantir segurança e agilidade de seus funcionários, a Empresa Kraft Food vinha reivindicando a construção de uma passarela em frente sua fábrica. Como a alegação dos órgãos responsáveis era a falta de verba para o projeto de engenharia, a empresa contratou, por suas custas, uma empresa de engenharia para elaborar o projeto e consequente doação à Prefeitura de Curitiba. O projeto foi entregue ao DNIT, mas graça a uma reunião entre a AECIC e o DNIT, o projeto deu andamento, pois estava parado por problemas puramente burocráticos. No final de maio do ano passado o DNIT assinou uma Ordem de Serviço, no valor de 1,9 milhão de reais para construção da Passarela. Durante o início das obras apareceram alguns problemas técnicos relacionados com a COPEL e a SANEPAR, e mais uma vez a AECIC interferiu junto aos envolvidos para que o processo desse prosseguimento. A interferência da AECIC foi fundamental, pois a obra estava prestes a parar de forma definitiva.
COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO PROFISSIONAL CIC A Cidade Industrial de Curitiba receberá o Colégio Estadual de Ensino Profissional. O empreendimento, que será instalado na área central da Vila Nossa Senhora da Luz, junto a Escola Municipal Albert Schweitzer, é resultado de um amplo acordo de cooperação entre a AECIC, a Prefeitura de Curitiba, o Governo do Estado e o Sistema FIEP. E tem por objetivo a formação de jovens e também a qualificação de trabalhadores. A Prefeitura cederá o espaço, e o colégio será implantado pela Secretaria Estadual da Educação, com recursos do programa Brasil Profissionalizado do Governo Federal. O Colégio Estadual de Ensino Profissional irá atender a alunos do Ensino Médio e ofertar qualificação aos trabalhadores, pois terá laboratórios para o ensino profissional nas áreas de metalmecânica, eletrônica básica, metrologia, instalações elétricas predial, industrial e informática, além de laboratórios de física e química, entre outros. O SENAI do Paraná terá uma participação importante na formatação do projeto pedagógico, que está sob a responsabilidade da Secretaria Estadual da Educação. No mesmo local, a Secretaria Municipal da Cultura tem um projeto para implantação de um Centro Cultural e irá ceder parte do espaço para a implantação do colégio. Após reunião com representantes da AECIC, Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, SENAI e Tecpar, onde foi apresentado o escopo do projeto, o Vice Governador do Estado e Secretário Estadual da Educação, Flavio Arns, visitou o local e aprovou a implantação do projeto. O representante do MEC também visitou o local e aprovou. Vale ressaltar que tudo aconteceu devido iniciativa da AECIC e Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego e ainda colaboração fundamental do SENAI e Tecpar.
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EVENTO AECIC
LINHAS
DE FINANCIAMENTO Esse foi o tema tratado no encontro promovido pela AECIC. Além da palestra do BRDE, o prefeito Luciano Ducci apresentou o plano de obras de Curitiba Mais de 200 pessoas, entre empresários, políticos, representantes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e outros convidados, participaram do encontro realizado pela Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (AECIC) no dia 22 de março na sede da entidade. O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari,
AECIC promove evento para orientar e incentivar empresários
ministrou palestra sobre linhas de crédito voltadas para micro, pequenos e médios empresários. O diretor Financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, também compareceu ao evento e na oportunidade agradeceu aos presentes pela oportunidade de exposição dada à instituição finan-
INVESTIMENTO FIXO
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
BNDES AUTOMÁTICO
FINAME - MPME
Financiar obras civis, instalações, mobiliários, estudos e projetos,
Financiar a aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabri-
despesas pré-operacionais, aquisição de máquinas e equipamentos
cação nacional, credenciados no BNDES.
novos, desenvolvimento de produtos e capital de giro associado.
Prazo: até 5 anos (até 12 meses de carência).
Prazo: até 8 anos (12 meses de carência) * Pode ser ampliado conforme a capacidade de pagamento do projeto
Capital de Giro Associado:
Juros: TJLP + 5,4% aa
Pequena e Média empresa: até 30%; Microempresa: até 50%.
Capital de Giro Associado: Microempresas: até 70%;
Programa de Sustentação do Investimento (PSI)
Pequenas empresas: até 40%;
Máquinas FINAME 5,5% aa (fixo) até 31/12/2013
Médias empresas: até 40%;
Ônibus e Caminhões 7,7% aa até 31/12/2013
Grandes empresas: até 15%. 6
ceira. Pagliari no momento da apresentação sobre as áreas de atuação do banco e os programas de crédito ofertados aos diversos setores produtivos da economia paranaense falou aos presentes: “Viemos até aqui para, antes de mais nada, estreitar relacionamento. Para nos conhecermos e para que o BRDE passe a ser mais familiar a todos que desejam financiar seus projetos empresariais”. Ele explicou que o BRDE tem como objetivo financiar a compra de máquinas e equipamentos, a modernização de instalações industriais, capital de giro associado e demais itens e projetos que provoquem o aumento dos postos de trabalho e da renda, refletindo na melhora da qualidade de vida da sociedade. O banco, de acordo com o diretor, oferece as menores taxas de juros e os prazos mais alongados de pagamento, pois busca o resultado econômico aliado ao avanço social.
Obras - Na sequência da palestra, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, listou aos empresários o rol de obras que estão em andamento na capital paranaense. Entre elas, as obras que estão sendo concluídas na Cidade Industrial. O prefeito frisou que o melhor resultado dessas ações é aquele garantido às pessoas. “O nosso objetivo maior com cada uma dessas obras é melhorar a vida das pessoas”. Entre as obras citadas na ocasião, está a primeira linha do Metrô Curitibano. Trata-se da Linha Azul, que estará ligando o extremo Sul da cidade (CIC), ao Centro. O Metrô terá integração com os ônibus da Rede de Transporte, incluindo tarifa única. Essa integração beneficiará também municípios
Nivaldo Assis Pagliari, do BRDE, ministrou palestra sobre linhas de crédito voltadas para micro, pequenos e médios empresários
da Região Metropolitana. A Linha Azul do metrô terá 14,2 quilômetros. Neste trecho serão construídas 13 estações desde a CIC-Sul, próximo à Rua Nicola Pelanda, até a Rua das Flores, no Centro. O investimento nesta etapa do Metrô Curitibano será de R$ 2,25 bilhões e as obras começam ainda este ano. As obras começam pela CIC, onde vai ficar a garagem. A primeira estação será na Nicola Pelanda. Outra obra na CIC é a área de lazer que ficará na Rua Bernardo Meyer, entre a Rua Senador Accioly Filho e a Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira. O parque terá 200 mil metros quadrados e vai contar com pistas de corrida e caminhada, áreas de paisagismo, playground, recomposição de
CAPITAL DE GIRO
PROGRAMA BNDES REVITALIZA
PROGEREN
REVITALIZA
Capital de giro para aquisição de estoque e/ou reestruturação financeira. Prazo: até 3 anos (12 meses de carência) Juros: TJ-462 + 8% aa Limites: Microempresas: até 10% do faturamento anual; Pequenas empresas: até 8% do faturamento anual; Médias empresas: até 5% do faturamento anual.
Financiar a revitalização das empresas brasileiras que atuam em setores afetados negativamente pela conjuntura econômica internacional. Prazo: Até 08 anos, incluídos de um a 36 meses de carência. Juros: 9% a.a CLIENTES Empresas pertencentes aos seguintes segmentos: Fabricação de produtos têxteis e confecção de artigos de vestuário e acessórios Preparação de couro e fabricação de artefatos de couro Fabricação de móveis com predominância em madeira Fabricação de bens de capital e de peças e acessórios
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mata ciliar, quadras esportivas, entre outras áreas para lazer. O investimento previsto é de cerca R$ 9 milhões. O prefeito também falou sobre o Eixo Viário CIC/ Tatuquara, que tem 5,3 quilômetros, localizado entre a rua Antônio Zanon, no Tatuquara, e a avenida João Bettega, na CIC. Foram feitas obras de terraplanagem, drenagem, base de concreto, rede de captação de águas pluviais, asfaltamento, calçadas, paisagismo, sinalização horizontal e vertical. O Eixo Viário de Integração será um indutor do desenvolvimento com a pavimentação e aberturas de ruas – atendendo conjuntos habitacionais, onde vivem mais de 200 mil pessoas. Um investimento de mais de R$ 17 milhões. Entre outras obras para a Cidade Industrial foram comunicadas as ações em relação à iluminação, pavimentação, pontes e drenagens, uma Central de Raio X e um Clube da Gente.
Luciano Ducci, prefeito de Curitiba: “nosso objetivo maior com cada uma dessas obras é melhorar a vida das pessoas”
BRDE COMPONENTES
REVITALIZA INVESTIMENTO ITENS FINANCIÁVEIS: •
Capacitação, treinamento, aperfeiçoamento geren-
Objetivo: Dinamizar a indústria de máquinas e componentes através do apoio à aquisição de peças, partes e componentes de fabricação nacional para incorporação em máquinas e equipamentos em fase de produção ou desenvolvimento
cial, técnico e de apoio operacional, e participação em feiras e eventos no exterior; •
Estudos, consultoria e projetos de certificação;
•
Gastos com compra, absorção ou adaptação de tecnologia;
Financiamos: Aquisição de peças, partes e componentes, inclusive eletrônicos, de fabricação nacional, fornecidos por fabricantes cadastrados no BNDES, para incoporação em máquinas e equipamentos em fase de produção ou desenvolvimento; Serviços tecnológicos relacionados à produção ou desenvolvimento de máquinas e equipamentos.
•
Obras Civis;
•
Máquinas e equipamentos nacionais, constantes no Credenciamento de Fabricantes Informatizado
Taxa de Juros: 5% ao ano TJLP + 6% ao ano
(CFI do BNDES); Prazo: Até 36 meses com 6 meses de carência •
Pesquisas, desenvolvimento e aperfeiçoamento
Até 18 meses com 6 meses de carência
de produtos, embalagens, processos e serviços, modelagem, prototipagem, desenho industrial e
Nível de participação: até 90% dos itens financiáveis
design da moda, inclusive mão-de-obra e materiais necessários... •
Formação de Pomares; Sistemas de Irrigação; Sistema de Fertirrigação;
•
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Condições: Financiamento compatível com o porte e a estrutura econômicofinanceira da empresa; Situaçõ cadastral, fiscal e previdenciária em dia.
Capital de giro associado aos demais itens finan-
Garantias:
ciáveis, limitado a 30% do investimento fixo finan-
Garantias reais hipotecárias equivalentes a 130% do valor do financiamento;
ciável, independentemente do porte da empresa.
Garantias fidejussórias (aval ou fiança) dos proprietários da empresa.
ARTIGO Eloi Zanetti –
especialista em marketing e
comunicação corporativa, escritor, palestrante
eloi@eloizanetti.com.br
OLHANDO
ALÉM DA NEBLINA Um dos principais atributos do profissional de mar-
sível para os olhos”. Nas pesquisas e enquetes aquilo que não
keting é exercer apurada capacidade de adivinhação. Saber prever os rumos que a sociedade está tomando e antecipar o seu comportamento, gostos e modismos. Intuir e pegar “as coisas no ar” muito antes que os outros as percebam e, em posse deste material etéreo, rico em informações subjetivas, preparar produtos, serviços e colocá-los disponíveis no mercado nos momentos mais apropriados. É um jogo de astúcia e deve ser realizado a despeito do pedido explícito ou não dos consumidores, porque normalmente eles não sabem explicar as suas vontades, isto é, verbalizar seus desejos inconscientes. A maioria dos produtos de sucesso não foi solicitada por ninguém. A capacidade de antecipar as tendências de mercado exige olhar agudo e constante sobre os movimentos da sociedade, só assim perceberemos as sutilezas dos seus caminhos. É como enxergar além da neblina, dirigir um carro num dia de intenso nevoeiro e adivinhar o que existe lá na frente. Para fazer isso com competência, o marketing se apropria descaradamente das várias especialidades do saber humano: economia, antropologia, sociologia e psicologia; das manifestações da arte com as suas expressões na música, teatro, literatura, cinema, artes plásticas e, pasmem, até das pesquisas de mercado. E quanto a estas, aprender a ler nas entrelinhas e captar aquilo que não está dito na obviedade dos relatórios. Ensinamentos que a raposa, personagem de “O Pequeno Príncipe”, já dizia sabiamente: “O essencial é invi-
é dito claramente é mais importante do que aquilo que foi dito. Somadas a essas habilidades de adivinhadores, os profissionais do marketing devem também apurar o olhar sobre o presente, ficar atentos às circunstâncias e perceber sempre o que está acontecendo ao seu redor no exato momento dos acontecimentos. Porque este olhar cristalino sobre o que se passa em volta vai permitir que com as ferramentas da criatividade possam realizar adaptações rápidas, precisas, tirando o máximo proveito das mudanças. E isso tem de ser realizado, justamente nos seus momentos mais apropriados. A onça quando dá o bote já viu tudo o que tinha que ver. É tolice brigar com as circunstâncias ou amaldiçoar as necessidades das mudanças, elas são inevitáveis. Por isso a necessidade da eterna adaptação. Charles Darwin não disse que na natureza sobrevive o mais forte, mas, sim, o mais adaptado. E o profissional dos novos tempos não é mais aquele especialista dos anos 60, nem o generalista dos anos 80. A palavra que melhor o define, nos dias atuais, é: adaptabilidade. E as empresas, como bons seres orgânicos, precisam saber reconhecer as mudanças, intuir as futuras viradas de mercado e saber tirar o melhor proveito delas. Viver de acordo com as circunstâncias é estar atento à realidade, manter o rumo na direção desejada fazendo as adaptações sempre que forem necessárias. E para fazer isso bem feito é preciso uma boa dose de criatividade, aliás, é daí que ela nasce mesmo.
“As empresas precisam saber reconhecer as mudanças, intuir as futuras viradas de mercado e saber tirar o melhor proveito delas”
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ENTREVISTA
FOCO NA
EDUCAÇÃO Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Edson Campagnolo, fala sobre os desafios, investimentos e avanços da indústria no Estado
as moveleiras. A sede será em Arapongas, haverá laboratórios avançados em Curitiba e União da Vitória e unidades móveis para atendimento nas demais regiões. E no segundo semestre deste ano, inicia a construção de um Centro de Formação Profissional em Marechal Cândido Rondon. Além do valor do Pronatec, nós temos mais R$ 150 milhões do orçamento da FIEP. Ou seja, 300 milhões de investimentos em ampliação de unidades, abertura de novas unidades, reequiparação de unidades.
Qual é o foco de sua gestão?
Edson Campagnolo - Focar na educação. Desde a gestão anterior nós temos como planejamento destinar 10% do nosso orçamento para educação. O Sesi e o Senai tem dado suporte nessa estratégia. O Senai participa também do Pronatec - programa do Governo Federal coordenado pelo Governo do Estado. Pelo Pronatec serão ofertadas 27 mil vagas em cursos técnicos para alunos do ensino médio de escolas públicas e cursos de qualificação para trabalhadores, incluindo público dos programas Bolsa Família, Seguro Desemprego, Soldado Cidadão (capacitação de militares). O mote da nossa gestão é a aliança que gera resultado. Qual o valor a ser investido no Pronatec?
Edson Campagnolo - Para este programa há recursos de R$ 1,5 bilhão, contratados junto ao BNDES pelo Senai Nacional. E o Senai Paraná receberá R$ 150 milhões para serem aplicados, em quatro anos, em projetos de ampliação e aperfeiçoamento de suas estruturas de formação profissional e de apoio às empresas em inovação e tecnologia. Dentro deste programa, um dos projetos principais é preparar as estruturas do Senai para receber as demandas de cursos pelo Pronatec. Dentro deste programa já foram anunciados dois projetos. O Instituto Senai Tecnológico (IST), que terá investimentos de R$ 10 milhões e a função de elevar a competitividade das indústri10
Um pouco de sua história Em 2003, Edson Campagnolo tomou posse como vice-presidente da Fiep, cargo para o qual foi reeleito em 2007. No mesmo ano, foi eleito membro do Conselho Estadual do Senai Paraná, sendo reeleito em 2009. Em 2010, passou a presidir o Conselho Estadual do Sesi Paraná. Na Fiep, foi protagonista de importantes iniciativas. Foi o idealizador da campanha “A Sombra do Imposto”, que tem por objetivo conscientizar a população sobre o peso dos tributos e iniciar um movimento pela reforma tributária. Também coordena o Conselho Temático de Assuntos Tributários. Como empresário de confecção, Campagnolo participou ativamente do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário, sendo um dos responsáveis pela criação do Paraná Business Collection, principal vitrine da moda paranaense. No dia 3 de agosto de 2011, com amplo apoio dos sindicatos industriais paranaenses, Edson Campagnolo foi eleito presidente da Fiep, entidade que comandará até 2015.
O que precisa ser superado na indústria do Paraná?
Edson Campagnolo - Durante a nossa caminhada observamos deficiência na capacitação profissional e em relação ao reforço escolar dos trabalhadores da indústria. Algumas indústrias que estão investindo em equipamentos modernos, de última geração, se deparam muitas vezes com funcionários que não estão preparados para operar as máquinas. Como superar?
Edson Campagnolo – O Sesi, através
“Desde a gestão anterior nós temos como planejamento destinar 10% do nosso orçamento para educação”
do sistema Fiep, por exemplo, disponibiliza o ensino à distância, nós temos o ensino do EJA. O grande desafio nosso é dobrar a oferta para a capacitação nos próximos três anos e meio, chegando ao final de 2015 dobrando o nosso atendimento tanto para o Sesi como para o Senai. Para este ano estão previstas 300 mil matrículas em educação profissional – somando cursos técnicos, aprendizagem industrial, qualificação, aperfeiçoamento, cursos à distância. Além disso, nós temos um grande projeto em andamento para funcionar dentro do sistema Fiep, que é o de oferecer cursos e treinamentos voltados ao setor industrial. Nós não estamos de forma alguma concorrendo com o mercado educacional, mas nos aliando ao que já existe e aperfeiçoando para que as indústrias tenham cursos focados, como se fossem cursos sobencomenda, um in company. Essa é uma proposta, um dos desafios da nossa gestão. Como o senhor vê a evolução industrial do Paraná?
Edson Campagnolo – A visão do Paraná precisava evoluir daquela fase extrativista, do século passado. E a Fiep colaborou de forma determinante para fazer a transposição desse modelo. Um grande marco foi a instituição da CIC, uma visão de futuro. O Estado tem uma vertente empreendedora. E isso fez com que muitas indústrias, muitos comércios, muitos negócios surgissem. Nós vivemos um ambiente favorável. Qual a sua visão sobre o RH?
Edson Campagnolo - O departamento de recursos humanos,
o que está acontecendo. É preciso minimizar a pressão de impacto de hoje que é a cobrança por resultados. As corporações não podem separar o homem que está trabalhando daquele que vai para casa. Eu indico o livro “O Monge e o Executivo” para os gerentes, para as pessoas que exerçam liderança. Qual a sua avaliação sobre a CIC e a AECIC?
Edson Campanholo - Esse movimento que
nasceu aqui na CIC revolucionou o estado do Paraná, e ele deve continuar. Quero parabenizar todas as lideranças, todos os industriais que são associados da AECIC, e dizer para quem ainda não é, que venha a ser. Nós precisamos sempre estar trabalhando em aliança. É muito importante a participação efetiva dos associados. E também quero colocar a disposição a nossa Fiep, Sesi e Senai para que a gente estreite mais a nossa relação. E que vocês continuem firmes e atuantes porque assim a gente vai ter um Paraná cada vez melhor.
Mais investimentos Nesses 69 anos, o Senai registrou 2,4 milhões de matrículas – até fevereiro de 2012. Neste ano haverá expansão, também, dos programas ofertados em parceria com o Sesi, como O Caminho da Profissão e o Indústria Itinerante. Haverá oferta de ensino superior pela Faculdade de Tecnologia Senai CIC, que já está em funcionamento, com o curso de Fabricação Mecânica. As faculdades de Telêmaco Borba, Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo e Cietep estão cadastradas e devem receber autorização para funcionamento ainda neste ano. Na área de pós-graduação 900 vagas de especialização e MBA foram ofertadas no primeiro semestre – inscrições até 31 de março. Cursos em Curitiba, Londrina e Santo Antônio da Platina. E ainda a instituição signatária dos Princípios para a Educação em Gestão Responsável – PRME, propostos pela ONU - isso significa que a entidade é comprometida com a formação de líderes empresariais mais conscientes dos impactos de suas escolhas em diversos níveis.
ou relações humanas, precisa se aprimorar, estar conectado com 11
FIEP
PRESIDENTE DA FIEP
EM BRASÍLIA A presidente Dilma Rousseff defendeu no mês de abril, em discurso de improviso na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a necessidade de o País ter uma indústria fortalecida. “Não há hipótese do Brasil dar certo, de continuarmos nos desenvolvendo, distribuindo renda, gerando emprego, afirmando nossa soberania, tendo importância internacional, se não tivermos uma indústria forte”, declarou. O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que acompanhou a solenidade em Brasília, afirmou que o discurso da presidente mostra que o governo começa a dar atenção a questões estruturantes necessárias para o desenvolvimento do Brasil. A presidente da República esteve na CNI para conhecer o Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira. O programa investirá R$ 1,9 bilhão – dos quais R$ 1,5 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – para ampliar a atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em inovação tecnológica e educação profissional para a indústria. Em seu discurso, Dilma assinalou que o programa do Senai, que prevê a criação de 23 institutos de inovação e 38 institutos de tecnologia, entre outras iniciativas, “abre uma nova agenda para o Brasil”. Segundo ela, “o Senai é o que temos de mais qualificado para transformar a pesquisa e o modelo de inovação brasileiros”. Sob aplausos, Dilma alinhou, no que classificou de “entraves ao desenvolvimento sustentado do País”, os altos juros e spreads (diferença entre o custo de captação dos bancos e o juro final), cobrados bem acima das taxas internacionais. Para Campagnolo, ao abordar de maneira direta temas como taxas de juros, câmbio, educação, ciência e tecnologia e inovação, a presidente mostra que o governo começa a dar prioridade a questões fundamentais para o futuro da indústria brasileira. “São questões estruturantes em que precisamos avançar para reverter o cenário de desindustrialização do país e garantir crescimento sustentável”, disse o presidente da Fiep. “Com esta visita à CNI, a presidente Dilma assumiu um compromisso com a indústria brasileira”, acrescentou. 12
Dilma Russef,
presidente do
País: “não
há hipótese do
Brasil
dar certo, se não
tivermos uma indústria forte”
Para Edson Campagnolo, presidente da Fiep, o Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira será uma importante ferramenta para o desenvolvimento do setor industrial nacional e paranaense. “O programa é um grande avanço para a inovação e a educação profissional, fundamentais para a competitividade da nossa indústria”, ressaltou. Do total de recursos previstos no programa, R$ 150 milhões serão destinados a projetos do Senai Paraná. Já o presidente do BNDES sublinhou que “o programa é o início do processo de reação competitiva da indústria brasileira”. De acordo com Luciano Coutinho, “estamos nos preparando para dobrar o tamanho do Sistema Senai, de maneira a formar ou retreinar, nos próximos dez anos, mais de 50 milhões de trabalhadores”.
Competitividade - O Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira quer atingir 4 milhões de matrículas ao ano em 2014 na rede Senai, quase o dobro das 2,5 milhões de matrículas registradas em 2011. Fazem também parte do programa a compra de 81 unidades móveis e, até 2014, a construção de 53 centros de formação profissional. Os 38 Institutos Senai de Tecnologia (IST) oferecerão às empresas serviços técnicos e tecnológicos, como metrologia, ensaios e testes laboratoriais para atestar ou elevar a qualidade dos produtos brasileiros. Atualmente, o Senai presta serviços técnicos e tecnológicos para mais de 18 mil empresas por ano. Além disso, os Institutos de Tecnologia oferecerão educação profissional em todos os níveis, inclusive cursos superiores.
ARTIGO Darci Piana -
presidente do Sistema FecoSesc Senac Paraná e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio mércio
EMPRESARIADO ATENTO
AOS CENÁRIOS ECONÔMICOS A análise dos novos rumos da economia mundial, em processo de integração permanente, revela-se um desafio aos empresários de todos os segmentos. A volubilidade dos cenários econômicos no hemisfério norte tem obrigado a classe empresarial brasileira a verdadeiros contorcionismos para garantir mercados e fugir da crise que assola Europa e Estados Unidos. Ainda assim, em meio às avalanches, surgem boas notícias. A primeira delas é a constatação de que o Brasil já se transformou na sexta economia mundial. O avanço é considerável para o País, há pouco tempo relegado ao 12º lugar nos rankings que medem as musculaturas econômicas nacionais. Projeções já nos colocam um posto acima na segunda metade da década, ao lado de Estados Unidos, Alemanha, Japão e China, desbancando a França assim como desalojamos a Grã-Bretanha a partir de 2011. Tal posição, no entanto, não significa qualidade de vida superior às dos países que estão ficando para trás. Nesse quesito ainda há muito a fazer, o que ressalta a importância da classe empresarial. De fato, o processo de crescimento não se dá por igual, exigindo correções de rumo e abordagens diferenciadas que gerem o objetivo almejado. Sem a força do setor produtivo nada se fará, mesmo porque o governo ainda mostra limitações na capacidade de investimentos. Por outro lado, se detecta no próprio governo alguns sinais que mostram sensibilidade para fortalecer o empresariado. Medidas a favor da indústria nacional têm sido tomadas, essenciais para evitar sua destruição frente à concorrência dos produtos estrangeiros. Noticia-se igualmente a intenção de desonerar os tributos exigidos da indústria local, ao mesmo tempo em que pretende elevar os impostos sobre produtos importados. As duas medidas são importantes, restando saber o quanto isso representará. No setor industrial, para permitir a redução de custos e, na ponta final, dos preços ao consumidor. Na questão dos importados, as novas taxações não podem ser exageradas a ponto de
causar desabastecimento no comércio, que se vê obrigado a importar a preços acessíveis para não perder competitividade. Ao mesmo tempo, as obras de infraestrutura visando a Copa do Mundo e as Olimpíadas, principalmente na questão da mobilidade urbana, começam a deslanchar. Isso significa um volume de bilhões de reais entrando na economia, beneficiando todos os setores. Segundo dados do Data Popular, empresa especializada em medir o mercado de baixa renda no Brasil, este ano a nova classe média deve movimentar R$ 1 trilhão. É renda a ser distribuída de forma horizontal, atingindo a grande maioria da população nacional. Ou seja, a realidade permite imaginar que tenhamos um futuro menos vulnerável a médio e longo prazo. Mas nada disso se fará sem muito trabalho, o que envolve também a participação político-empresarial, maneira pela qual o setor faz ouvir suas reivindicações. A presença de Celso Gusso na presidência da AE AECIC já é uma conquista que permite o nosso otimismo. Da parte do comércio, estamos atentos a todos os movimentos e a todas as possibilidades. Como destacado no início deste artigo, o processo de integração econômica nos obriga a realizar comparações constantes com outras economias, para prever eventuais movimentos a serem deflagrados. Não é por outra razão que, nos próximos dias, vamos liderar uma caravana de empresários até a Feira de Cantão, na China. O comércio bilateral com os chineses tem crescido a taxas formidáveis, chegando a R$ 77 bilhões em 2011. Suas empresas chegam ao Brasil em tal ritmo que a China já é o maior investidor do setor produtivo brasileiro. São motivos mais do que fundamentados para que nos dediquemos ainda mais a fortalecer os laços que unem indústria e comércio brasileiros, atendendo mercados internos e externos, contribuindo para a distribuição de renda e produzindo bem estar e qualidade de vida, enfim o objetivo de todos, sejam produtores rurais, empresários da indústria e do comércio ou consumidores. 13
GESTÃO
BENEFÍCIOS DA GESTÃO
DO CONHECIMENTO Surge a mais importante das transformações: gerir todo o conhecimento para que se torne vantagem competitiva
mas a novidade desse processo é entender o conhecimento como capital intelectual ativo das instituições. “Saber geri-lo, conservá-lo, disseminá-lo, combiná-lo, criar e aplicar o conhecimento é fundamental para obter sustentabilidade e vantagem competitiva, por meio de melhorias, inovação e aumentando a qualidade de vida das pessoas, nesse mundo de constantes mudanças. Por isso é necessário que os gestores estejam abertos à criação de um ambiente favorável ao apoio de práticas que levem à formação de mais conhecimento, permitindo a captura e o filtro desse saber por meio de processos, métodos, práticas, ações e de sistemas internos de compartilhamento entre seus parceiros”, complementa Sonia Wada, que é pesquisadora, formada em Biblioteconomia e Documentação pela ECA/USP, especialista em informação tecnológica e gestão do conhecimento e mestre em Inteligência Competitiva.
Práticas de gestão do conhecimento não são apenas modismos da administração moderna. Não é de hoje que as empresas já a utilizam como ferramental de capacitação profissional. Temos inú-meros exemplos de mestres que passam os ofícios de sua profissão a seus aprendizes, desde os grandes mestres da arte como Da Vinci ao um simples carpinteiro em sua oficina rudimentar. Sonia Wada, diretora presidente da SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, explica como foram marcados os ciclos O que fazer - Para a especialista da economia mundial – por revoluções a grande questão é onde está armaAgrícola e Industrial e, mais recentezenado todo esse conhecimento. “Ele mente, pela Revolução da Informação, está em toda parte, na cabeça das pese que todas nos impulsionam para chesoas. É o conhecimento tácito, ou seja, gar ao ponto que estamos hoje, pautaaquele que foi formado pela vivência dos no conhecimento. “Na Revolução e pela interpretação e pela aplicação Agrícola, o poder político e econômico constante de dados e informações. baseava-se na posse da terra. Já na ReComo transformar esse saber em covolução Industrial, o determinante era tnhecimento explícito, aquele que pode o capital financeiro. Nela, passamos ser formalizado, armazenado, transporpelas eras da produção em massa, da tado, utilizado e mensurado? Somente eficiência, da qualidade, da competicom o gerenciamento de todo esse captividade. Agora, em plena Era da Inforital intelectual coletivo. Daí a necessimação o que pesa é o conhecimento”. dade da gestão do conhecimento!”, Segundo a presidente, o saber Sonia Wada, da SBGC: “em primeiro lugar, as instituições complementa. e o aprender sempre foram as molas ganham agilidade e mais capacidade de resposta aos probleCom a velocidade das transformas imediatos, tornam-se mais competitivas e rentáveis” propulsoras da humanidade. Dados, mações e a atual complexidade dos informações e conhecimentos sempre existiram em todas as or- desafios, ganhar longevidade nesse mercado inconstante não é ganizações, sejam elas do primeiro, segundo ou terceiro setor, tarefa fácil. Empreendimentos públicos e privados devem anteci14
par suas estratégias aos fatos, precisam ser pró-ativos em suas decisões e reinventar-se a cada dia. “O que garante a segurança na tomada de decisões é a disponibilidade de todas as informações e conhecimentos possíveis. Quando esse capital intelectual está inacessível, disperso ou desorganizado, o futuro torna-se temeroso, incerto. A gestão do conhecimento veio em auxílio dos empreendedores no desenvolvimento de soluções relacionadas à competitividade e inovação nas empresas”. O cerne da gestão do conhecimento, segundo Sonia Wada, é justamente preocupar-se com a organização do conhecimento humano para que esse possa ser usado de maneira inteligente, gerando mais valor e aumentando o desempenho e a vantagem competitiva. “Cabe à GC (Gestão do Conhecimento) criar, identificar, recolher, organizar, armazenar, integrar, partilhar, difundir, transferir, socializar, usar e explorar toda informação, filosofia, política, cultura, valores, normas, procedimentos, rotinas, processos, práticas e experiências dos colaboradores”. Muitos profissionais, com seus saberes individuais, deixam de trocar experiências entre si, impossibilitando o encontro de soluções na base da pirâmide e impedindo a implementação de uma boa gestão do conhecimento. “Apoiada na participação ativa da alta administração, a GC coloca todos trabalhadores em contato constante, criando comunidades de aprendizado mútuo, disponibilizando a informação, na hora e no lugar acessível para cada necessidade, evitando retrabalho e sem duplicidade de esforços”, complementa. A gestão do conhecimento estimula os indivíduos a buscarem e compartilharem seu capital intelectual, de acordo com suas habilidades, por meio de ferramentas criadas para esse fim como, por exemplo, redes internas, portais, conversas informais, grupos de trabalho, lições aprendidas, comunidades de práticas, assistência a colegas, análise de rede social, colaboração em rede, narrativas, educação corporativa, inteligência nos negócios, processo de criação e inovação e gestão de intangíveis. O resultado se materializa na aplicação desses saberes cotidianos no ambiente de trabalho.
Ganhos - Os benefícios são inúmeros, segundo a presidente, tanto para a pequena empresa como para as gigantes multinacionais e até governos e o melhor é que “está disponível para qualquer tipo de empreendimento. Basta vontade de crescer e aprender sempre”. Ela continua dizendo que “em primeiro lugar, as instituições ganham agilidade e mais capacidade de resposta aos problemas imediatos, tornam-se mais competitivas e rentáveis. Os trabalhadores, por sua vez, sentem-se valorizados e motivados. Isto aumenta o seu rendimento produtivo, auxilia no desenvolvimento de competências e facilita a comunicação entre os pares. Esses perdem o medo natural de compartilhar ideias geradoras de inovação e de enfrentar novos desafios. Além disso,
“Outra vantagem é conhecer os pontos fortes e fracos da organização para buscar a correção de rumos e a melhoria contínua”
a GC também propicia conscientização do pessoal em torno do negócio, criando e aplicando o conhecimento em novos produtos, nos processos, na execução de tarefas para atingir a excelência operacional, no atendimento ao consumidor etc. Tudo isso agrega valor à organização”. Sonia analisa que para as empresas, a GC melhora a capacidade de atrair profissionais comprometidos com resultados de longo prazo, com conhecimentos e habilidades diversas, gera empregabilidade, diminui a rotatividade, estimula a criatividade e a vontade constante de aprendizado. “Otimiza, ainda, os processos internos e os fluxos de trabalho. Desta forma, a gestão do conhecimento gera valor às organizações, diferenciando-as das demais. Propicia um melhor aproveitamento do conhecimento já existente, contribui para a redução de custos, para o aumento de competitividade e receita. Também os investimentos em capacitação profissional acabam por retornar mais rapidamente”. A agilidade nas respostas e o comprometimento são notados pelos clientes que percebem a sensível melhora no atendimento e na qualidade dos serviços, ou seja, quando uma decisão é tomada com mais segurança, rapidez e competência há uma melhor obtenção de resultados percebidos. “Outra vantagem é conhecer os pontos fortes e fracos da organização para buscar a correção de rumos e a melhoria contínua”, elucida Sonia. Invariavelmente, empreendimentos bem sucedidos são aqueles nos quais a gestão do conhecimento faz parte do ambiente e de sua cultura organizacional. Em outras palavras, faz parte do seu DNA, isto é, está intrínseca nos processos, sistemas, comportamento e valores. “São aqueles que utilizam a GC como recurso estratégico para gerar vantagem competitiva e aumentar o valor de mercado. São os que incorporam essa inteligência coletiva à tecnologia, atendimento, produtos e serviços. Exemplos não faltam, Apple, IBM, MPX, Tetrapak, Natura, Correios, Petrobras, Vale, entre muitas outras. Essas empresas já entenderam que o conhecimento é um gerador de riquezas, é um fator fundamental para mantê-las competitivas no mercado, fortalecer suas competências e melhorar seu desempenho. Esse capital não tem preço, portanto, não pode ser negociado”, exemplifica. 15
ENTREVISTA
BALANÇO
DAS ATIVIDADES Confira a entrevista com o secretário Ricardo Barros sobre a atuação frente a Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM) Quais as medidas para o fortalecimento das indústrias já instaladas no Paraná?
Ricardo Barros - A posse do governador Beto Richa criou um bom ambiente para negócios no Paraná. O setor produtivo sentiu que teria no Governo do Estado um amigo, um parceiro para os seus empreendimentos. E é nesta linha que estamos trabalhando. Hoje o capital é amigo do Estado no Paraná. Entre as principais medidas está a criação do Paraná Competitivo, um amplo programa de benefícios e incentivos ao setor produtivo que abrange cinco diferentes linhas de ação: fiscal, internacional, qualificação profissional, desburocratização e infraestrutura. Garantimos boas condições para quem está interessado em investir no Paraná e também para as empresas aqui instaladas. Quais as ações direcionadas às empresas instaladas na CIC?
Ricardo Barros - O Governo está atento às demandas da CIC, assim como de outros polos industriais e comerciais do Paraná. O Paraná Competitivo é um grande programa que, como o nome diz, busca garantir competitividade ao setor produtivo do Estado com ações em diferentes áreas. As demandas que chegam a nós são atendidas de prontidão, é uma 16
determinação do governador Beto Richa: assegurar as condições que tornem a nossa indústria e o nosso comércio forte e competitivo no País e no exterior. O que tem sido feito em relação à política fiscal?
Ricardo Barros - Os casos são analisados individualmente por comitês técnicos que estabelecem o apoio fiscal possível, de acordo com critérios como o tipo do investimento, impacto econômico, ambiental, geração de empregos, renda e o grau de inovação. A nova política fiscal alterou o percentual do ICMS a ser diferido. Antes os valores eram fixos e estabelecidos de acordo com as regiões do Estado. Agora o benefício varia de 10% a 90%, inclusive para cidades que não possuíam o benefício, como Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária. Mudamos também o prazo para a dilação do ICMS. Antes, era fixado por decreto em quatro anos, mais quatro para pagamento. Agora o período varia de dois a oito anos, e até oito anos para recolhimento. O benefício também pode ser concedido para o ICMS da energia elétrica e do gás natural. Sem dúvida alguma, hoje o Paraná possui a política fiscal mais moderna do País, que alia os interesses dos empresários com os do poder público. Quais os novos investimentos que a secretaria já trouxe para o Paraná?
Ricardo Barros - Com o Paraná Competitivo o Estado voltou a ser destino de investimentos nacionais e estrangeiros. Em pouco mais de um ano já foram confirmados mais de R$ 9 bilhões em empreendimentos e a geração de 50 mil empregos em todas as regiões. Hoje, o Paraná vive um novo ciclo de industrialização. Fruto do bom ambiente de negócios criado pelo governador Beto Richa e da confiança do nosso setor produtivo. Vale lembrar que o Paraná foi o Estado que teve o maior
Como o senhor analisa a interiorização da industrialização?
Ricardo Barros - Acredito que le-
crescimento industrial em 2011. A indústria paranaense cresceu 7 % contra 0,3 % da média nacional. Isso são dados do IBGE. Entre esses R$ 9 bilhões estão a Renault que vai ampliar a unidade em São José dos Pinhais; a Sumitomo, que vai fabricar pneus em Fazenda Rio Grande; a norte-americana Paccar, que vai produzir caminhões DAF, em Ponta Grossa; e a Caterpillar vai produzir retroescavadeiras em Campo Largo. Há também a Volvo, Masisa, Cargill, Arauco, Techint, Havan, Potencial, Margem Cimentos,Gazin, Votorantin, Copacol, Tetrapak e outras. E ainda há em negociação outros R$ 15 bilhões. Quais as medidas para o fortalecimento das micro e pequenas empresas?
var as indústrias ao interior seja o nosso maior desafio. Descentralizar a produção industrial paranaense e assegurar desenvolvimento aos pequenos e médios municípios. Pelo que acompanhamos neste primeiro ano do Governo a questão de infraestrutura (proximidade do porto/rodovias/aeroportos) é um dos principais entraves para que o empresário escolha se instalar em uma cidade. A distância do mercado consumidor e a falta de mão de obra qualificada também influenciam a decisão do local. Para corrigir isso e incentivar a interiorização, estamos estudando formas de compensar os custos de logística e infraestrutura com a redução de impostos. Quanto mais ao interior e mais longe da infraestrutura, maior será a redução do tributo estadual. É uma lógica parecida com a que existe na Zona Franca de Manaus e outros polos industriais que estão distantes do mercado consumidor ou de portos e aeroportos de porte e tem benefícios fiscais os tornam competitivos no mercado. O estudo está em fase final. Em termos de mercado externo, quais as ações da secretaria?
Ricardo Barros - Dentro do Paraná Competitivo foi Ricardo Barros - Como disse anteriormente, a política fiscal criada a Agência de Internacionalização do Paraná. O órgão do Paraná hoje é a melhor do País para as MPE`s. Mas queremos fortalecer ainda mais o segmento, principalmente no interior. Por isso estamos com o programa Paraná Bom Negócio que garante crédito barato ao pequeno e médio empresário desde que ele se capacite em um dos cursos oferecidos gratuitamente pelo Governo em parceria com as Associações Comerciais. Quanto mais capacitado for, mais barato fica o crédito. Uma fórmula interessante para ajudar os nossos empreendedores a enfrentar as dificuldades, sobretudo nos primeiros meses e anos dos negócios. Essa minha preocupação com o desenvolvimento desse setor me motivou a nomear como diretor-geral da Secretaria de Indústria e Comércio o presidente da Federação Nacional das Micro e Pequenas Empresas, o Ercílio Santinoni. Um empresário que batalha pelo fortalecimento das MPE`s há muito tempo e é um dos maiores conhecedores do assunto no País.
nasceu de uma série de reuniões com Federações, Associações, Consulados, Câmaras de Comércio, Universidades, Consultorias e outros órgãos que trabalham com comércio exterior. A agência é uma associação civil sem fins lucrativos constituída por empresas, pessoas físicas, instituições do setor privado, entidades associativas e os poderes públicos estadual e municipal. Ela vai criar sinergia entre todos os órgãos que atuam no setor, mapear as potencialidades do Estado, estabelecer parcerias e inserir produtos paranaenses no mercado exterior. Precisamos ampliar a visibilidade do Paraná no mercado externo. Hoje, muitas delegações ainda restringem suas visitas ao Brasil a São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A agência vai otimizar os trabalhos de todos para colocar o Paraná na rota dos investidores internacionais. 17
BNDES
BOAS NOTÍCIAS DO
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social reduz taxas e amplia prazos para estimular investimento Como parte das medidas de estímulo ao investimento anunciadas pelo Governo Federal, o BNDES está promovendo uma redução significativa do custo de seus financiamentos para máquinas e equipamentos, ampliando prazos e aumentando seus níveis máximos de participação. O Banco também está melhorando as condições de seu apoio à inovação, lançando medidas para estimular a competitividade dos setores produtores de bens manufaturados (por meio do Programa BNDES Revitaliza) e ampliando o acesso aos recursos do BNDES Progeren, que fornece capital de giro. O Programa BNDES PSI, que financia máquinas e equipamentos, foi prorrogado por mais um ano, até dezembro de 2013, com redução de taxas, aumento de prazos e dos níveis de participação máxima. Os juros para aquisição de máquinas e equipamentos caíram de 8,7% ao ano para 7,3%, no caso de grandes empresas, e de 6,5% para 5,5%, no caso de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). As taxas para compra de ônibus e caminhões também foram reduzidas, de 10% para 7,7%, e o prazo máximo de amortização foi estendido de 96 meses para 120 meses. O nível máximo de participação do BNDES foi elevado de 80% para 100% (MPMEs) e de 70% para 90% (grandes empresas). O Programa BNDES Procaminhoneiro, que financia veículos para o caminhoneiro autônomo, teve sua taxa reduzida de 7% para 5,5%.
Nas linhas de exportação, o prazo foi ampliado de 24 para 36 meses, com a taxa permanecendo em 9% para grandes empresas e 7% para MPMES.
Mais medidas - Outra mudança importante é a criação de um subprograma do PSI, cujo objetivo é apoiar a sofisticação tecnológica do setor industrial brasileiro. O BNDES PSI Projetos Transformadores vai financiar com taxa de 5% ao ano e prazo de até 144 meses investimentos que criem capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia. O foco é a produção de bens que ainda não são fabricados no País e que possam induzir encadeamentos e ganhos de produtividade e qualidade. As linhas de inovação continuam oferecendo as taxas mais atraentes. Todas as linhas (Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção) foram unificadas, com taxa de 4% ao ano. Os prazos de carência, que antes eram de 24 meses e 36 meses, respectivamente, aumentaram para 48 meses. O Programa BNDES Proengenharia, destinado ao desenvolvimento da engenharia nacional, teve sua vigência ampliada até o final de 2013, com taxa reduzida de 7% para 6,5% ao ano. Além do BNDES PSI, também foram alterados outros dois outros programas. O BNDES Revitaliza, que apóia empresas de setores afetados negativamente pela conjuntura econômica internacional, teve o prazo de amortização de seus financiamentos ampliado de 18 para até 24 meses na modalidade Exportação. Já o BNDES Progeren, que antes só podia ser acessado por micro, pequenas e médias empresas, passa a dar crédito também a grandes empresas, com limite de R$ 50 milhões por grupo econômico. Os juros foram reduzidos da faixa de 10,5% a 13% ao ano para 9% a 11,5% ao ano.
“Criação de um subprograma do PSI, cujo objetivo é apoiar a sofisticação tecnológica do setor industrial brasileiro”
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EMPRESAS PARCEIRAS
AGÊNCIA CURITIBA:
FAZ A CIDADE PROGREDIR MAIS RÁPIDO dade e eles terão novas chances de modernizar seus negócios. Por enquanto, os participantes são chamados para atualizar cadastros, para depois receberem as informações sobre o crédito, com juros menores e sem burocracia.
Ações -
Programa Bom Negócio: já capacitou 12 mil empreendedores nos bairros da cidade e eles terão novas chances de modernizar seus negócios
Criada em 2007, a Agência Curitiba de Desenvolvimento S.A. é vinculada à Prefeitura de Curitiba e busca estimular o desenvolvimento econômico do município, gerando trabalho, renda e qualidade de vida para o cidadão. São metas cumpridas com soluções ousadas, como o estudo de logística urbana, projeto inédito que pretende otimizar a distribuição de cargas na cidade, uma das novidades da Agência Curitiba para 2012. Curitiba será a primeira cidade do Brasil a fazer um estudo integrado de logística urbana. “O projeto será um modelo de metodologia para a América Latina e Caribe”, afirma o presidente da Agência Curitiba, Gilberto Camargo. Com o estudo, a expectativa é reorganizar o trânsito de mercadorias e diminuir congestionamentos. Isso porque o plano logístico melhora a circulação de caminhões na cidade. “E também identifica as demandas na área de transporte de cargas, contribui com o desenvolvendo da economia local”, explica o presidente. Outra novidade para este ano é a linha de crédito especial que a Prefeitura irá oferecer para participantes do programa Bom Negócio, desenvolvido pela Agência Curitiba. O programa já capacitou 12 mil empreendedores nos bairros da ci-
Programas como o Bom Negócio e o Tecnoparque, de incentivo à instalação de empresas de alta tecnologia em áreas específicas da cidade, são dois exemplos de ações coordenadas com sucesso pela Agência Curitiba. O Tecnoparque envolve 153 empresas. “O programa é um exemplo na atração de empresas, uma ação com as características de inovação e modernidade que marcam Curitiba e também o empresariado local”, explica Camargo. Além deles, a Agência Curitiba coordena, entre outros programas, o Lapidando Talento Copa 2014, com cursos de inglês para empreendedores do Bom Negócio e estudantes do ensino médio em escolas públicas; o ISS Tecnológico, que permite dedução no pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS) para empresas prestadoras de serviços; o Incubadoras Empresarias, que oferece espaço físico, capacitação, assessoria e consultoria para empresas do setor da indústria de transformação e segmentos de serviços para indústria.
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BOURBON HOTÉIS & RESORTS: SUCESSO COM O JEITO BRASILEIRO DE HOSPEDAR
A Rede Bourbon oferece cinco categorias de hotéis: Express, Business, Convention, Residence e Resorts. A imagem mostra o Bourbon Convention Ibirapuera
A cortesia é espontânea, o sorriso é verdadeiro, a atenção é especial. Esses termos poderiam traduzir o “jeito brasileiro de hospedar”, idealizado anos atrás no Paraná, por uma mente jovem e brilhante que iniciava seus projetos econômicos na hotelaria. Atualmente, o “jeito brasileiro de hospedar” tornou-se muito mais que um slogan. Tornou-se uma maneira de trabalhar para centenas de funcionários que implantaram em seu dia a dia este conceito, que faz da Bourbon uma das redes hoteleiras mais admiradas do Brasil. Desde 1963 prezando pelo crescimento saudável e sustentável, a rede conta, hoje, com 13 empreendimentos - onze corporativos e dois resorts - espalhados, estrategicamente, pelos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo cinco unidades na categoria Business, duas na Express, duas na Convention, duas em Resorts e uma em Residence. Em setembro de 2011 a Bourbon Hotéis & Resorts deu um importante passo ao inaugurar sua primeira unidade internacional – de categoria Convention - na capital do Paraguai, Assunção. Com a proposta de ser reconhecida pela excelência em serviços hoteleiros, a rede segue seu plano de expansão almejando novos hotéis em outros estados do Brasil e também no exterior. A meta traçada pela empresa é chegar em 2014 com 24 unidades em seu portfólio. Isso acontecerá pela captação de empreendimentos ainda em construção, ou por processos de conversão de bandeira. Buscando aprimorar ainda mais essas captações de novos negócios, a Bourbon oferece total suporte e consultoria a quem deseja investir na construção de um hotel. Inclusive com projetos arquitetônicos de renomados profissionais. 20
Entre os diferenciais competitivos da marca estão a gestão profissional com foco em resultados e uma contínua preocupação em zelar pelo patrimônio do investidor. Com uma estrutura comercial e de marketing completa e bem implantada, a Bourbon marca presença nos principais eventos e feiras nacionais e internacionais, o que permite uma constante manutenção de marca dos seus produtos junto aos operadores de turismo e agentes de viagens. Além disso, um dos diferenciais da rede está na capacidade de acolher eventos. Atualmente, detém a maior área de eventos dentro de hotéis no País. Em linhas gerais, o Bourbon Atibaia é o maior espaço de eventos em hotéis do Brasil, atualmente o resort tem 46,5% a mais de espaço do que o segundo colocado. No ranking dos maiores hotéis do país, o Bourbon Atibaia detém a maior área de eventos dentro de hotéis. Em número de aptos é o quinto maior hotel do Brasil. Para atender as diferentes demandas do mundo moderno, a Rede Bourbon desenvolveu sua própria maneira de classificar seus empreendimentos com cinco categorias. A Express - na categoria econômica, a Business - para viagens de negócios e eventos, a Convention – com serviços de alto padrão para o mercado de viagens de negócios e completa infraestrutura para eventos de grande porte, a Residence – visando o mercado de longa estada com serviços residenciais e a Resorts – com um leque de serviços de padrão internacional aliado a atividade de lazer, gastronomia e convenções.
Conheça os empreendimentos Bourbon: • Bourbon Atibaia Convention & Spa Resort (SP) • Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort (PR) • Bourbon Curitiba Convention Hotel (PR) • Bourbon Convention Ibirapuera (SP) • Bourbon Alphaville Business Hotel (SP) • Bourbon São Paulo Business Hotel (SP) • Bourbon Joinville Business Hotel (SC) • Bourbon Londrina Business Hotel (PR) • Bourbon Rio de Janeiro Residence (RJ) • Bourbon Batel Express Hotel (PR) • Bourbon Cascavel Express Hotel (PR) • Bourbon Dom Ricardo Aeroporto Curitiba Business Hotel (PR) • Bourbon Conmebol Assunção Convention Hotel (ASU-PY)
EMPRESAS PARCEIRAS
BRAFER:
UMA EMPRESA QUE NASCEU PARA O SUCESSO
A Brafer está presente hoje em todos os estados do Brasil, no Chile, Uruguai, Paraguai, Canadá, EUA e Angola
Desde 1976 fornecendo as melhores soluções em projeto, fabricação, galvanização, pintura e montagem de estruturas metálicas, a Brafer está instalada em Araucária (PR), com sua sede e fábrica em uma área de 96 mil m2. A partir de 2007 passou a contar também com uma fábrica de 72 mil m2 no Rio de Janeiro. As atividades comerciais são centralizadas em São Paulo, onde a empresa mantém sua gerência comercial, além de contar com representantes no Chile, Paraguai e Uruguai. A grande novidade é que em 2014 uma nova unidade fabril será inaugurada em Juiz de Fora (MG). Trata-se da terceira fábrica da Brafer, que está sendo preparada para atingir uma produção anual de 15 mil toneladas de estruturas metálicas por ano, gerando 800 empregos, entre diretos e indiretos. Na Brafer, uma equipe formada por profissionais altamente capacitados, dispõem de tecnologia e equipamentos modernos em instalações fabris com capacidade nominal de produção de 3,5 mil toneladas por mês. Isto para fornecer ao mercado as melhores soluções em estruturas metálicas com eficiência, competência e seriedade. A Brafer está presente hoje em todos os estados do Brasil,
no Chile, Uruguai, Paraguai, Canadá, EUA e Angola com suas estruturas, constantemente empenhada em aprimorar a qualidade de suas atividades, visando a total satisfação de seus clientes.
Histórico -
A Brafer Construções Metálicas surgiu como um escritório de projetos de estruturas metálicas, a partir do sonho do engenheiro Marino Garofani, presidente da empresa até os dias de hoje. No ano seguinte a sua fundação, a Brafer já começava a fabricar suas primeiras estruturas. No início eram realizadas pequenas obras, como coberturas e pavilhões industriais. Em seguida, vieram os grandes trabalhos, como a ponte sobre o rio Piquiri, com vão livre de 60 metros e 200 toneladas de peso, fabricada e montada pela Brafer em 1979, em um projeto que se destacou por utilizar a tecnologia mais avançada disponível na época. Em 1980, o galpão alugado da Brafer já não era mais suficiente para armazenar os estoques de fábrica, assim, a empresa mudou-se para uma sede própria, em Araucária (PR). Um amplo terreno e com fácil acesso às principais rodovias, onde se encontra até os dias de hoje. 21
Sede da Casillo Advogados
Áreas de atuação:
Areas of practice:
• Assessoria e análise de contratos • Comercial • Comércio Exterior e Defesa • Contencioso (judicial e arbitragem) • Direito da Concorrência • Econômico e Consumidor • Família e Sucessões • Financiamentos e Direito Bancário • Indenizações • Investimentos Estrangeiros • Licitações e Contratos Administrativos • Meio Ambiente • Operações Imobiliárias • Penal Econômico e Empresarial • Propriedade Industrial e Intelectual • Recuperações de Empresas e Falências • Societário, Fusões e Aquisições • Trabalhista • Tributário
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Assistence with and Review of Contracts Comercial Law Foreign Trade and Defense Litigation (court and arbitration) Antitrust Law Economic and Consumer Law Family Law and Succession Financings and Banking Law Indemnifications Foreign Investments Biddings and Administrative Contracts Environmental Law Real Estate Operations Economic and Corporate Criminal Law Intellectual and Industrial Propety Bankruptcy and Court supervised composition with creditors Corporate Law, Mergers and Acquisitions Labor Law Tax Law
Rua Lourenço Pinto, 500 – Centro – 80010-160 – Curitiba/Paraná Fone: (41) 3310-6800 Fax: (41) 3310-6868 – casillo@casilloadvogados.com.br 22
EMPRESAS PARCEIRAS
CIEE:
ESTÁGIO DE ESTUDANTES E EMPREGABILIDADE Fundado em 14 de agosto de 1967, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) é uma associação civil de Direito privado, sem fins lucrativos e de utilidade pública, reconhecida como entidade beneficente de assistência social pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. Hoje, a entidade atua em mais de 50 unidades operacionais que atendem todas as regiões do Estado, administrando cerca de 31 mil estagiários/mês. “Nessas quatro décadas de existência, temos realizado importantes parcerias com empresas e instituições de ensino do Estado, cujos resultados sobressaem-se pela capacitação e inclusão de centenas de milhares de jovens no mercado de trabalho, através do estágio de estudantes. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente no que toca à qualificação profissional, o estágio de estudantes é fundamental na preparação dos jovens para o exercício das profissões escolhidas”, afirma José Ribamar Brasil dos Reis, presidente do CIEE/PR. Legalmente definido como ato educativo escolar supervisionado e desenvolvido no ambiente de trabalho (Lei nº 11.788/2008), o estágio abre oportunidades para que o estudante regularmente matriculado e que esteja frequentando cursos do sistema formal de ensino médio, técnico e superior associe os conhecimentos teóricos da escola com a prática no ambiente das empresas parceiras. Entre as virtudes do estágio, ele possibilita ao estudante a percepção sobre o acerto ou não da escolha profissional e a descoberta de valores importantes cultuados no universo empresarial, como a disciplina, hierarquia e organização. Sendo um conjunto de atividades de natureza profissional, social e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações reais de trabalho nas empresas, o estágio constitui-se em estratégia de preparação para o acesso e permanência no mercado. O autodesenvolvimento pessoal é uma condicionante não só para ingresso, mas, principalmente, permanência e evolução do estagiário no mercado, em constante processo de transformação tecnológica e de estratégias operacionais. Enfim, melhora os níveis de empregabilidade. As empresas que contratam estagiários, igualmente, podem auferir muitos benefícios, entre os quais a aquisição de novos talentos e ideias criativas para seus negócios. É a oportunidade de agregar conceitos e inovações do ambiente acadêmico, integrando as tecnologias mais recentes nos processos produtivos e de serviços.
José Ribamar Brasil dos Reis, presidente do CIEE/PR
Sob este ângulo, o estágio pode ser considerado uma forma de seleção, recrutamento e treinamento de pessoal por parte das empresas. Uma das vantagens do sistema é a possibilidade que as empresas têm de contratar pessoas acessíveis à assimilação dos planos de trabalho definidos, sem os vícios ou dificuldades de adaptação de profissionais eventualmente refratários a mudanças. O estágio também não cria vínculo empregatício. Além de referência em programas de estágio, o presidente do CIEE/PR revela que a entidade disponibiliza também dezenas de cursos gratuitos de capacitação para o trabalho e o Programa Aprendiz. Este destina-se a menores acima de 14 anos de idade, sendo executado em parceria com as empresas que precisam preencher as cotas de aprendizes proporcionais aos seus quadros de pessoal, nos termos da Lei nº 10.097/2000.
Destaque: • O CIEE atua em mais de 50 unidades operacionais que atendem todas as regiões do Estado, administrando cerca de 31 mil estagiários/mês; • A entidade disponibiliza também dezenas de cursos gratuitos de capacitação para o trabalho e o Programa Aprendiz. 23
CNH:
CASE DE SUCESSO Diferenciais - A CNH desenvolve produtos e tecnologias
A
fábrica em
Curitiba
é a que tem a maior capacidade de produção e as linhas de
produtos são tratores e colheitadeiras
A Case New Holland (CNH) é uma holding resultante da fusão entre as empresas Case, comprada pelo Grupo Fiat em 1999, e New Holland, adquirida pelo Grupo Fiat em 1991. A CNH foi constituída em 12 de novembro de 1999 com a conclusão da fusão entre a Case Corporation e a New Holland e detém marcas líderes mundiais em equipamentos para infraestrutura e construção, além de máquinas agrícolas. Ela conta com cinco fábricas na América Latina, sendo quatro no Brasil e uma na Argentina. A fábrica em Curitiba (PR) é a que tem a maior capacidade de produção e as linhas de produtos são tratores e colheitadeiras. Esta unidade fabril começou a funcionar em 1975, sendo a primeira fábrica da Cidade Industrial de Curitiba. Já a unidade de Contagem (MG) produz equipamentos de construção, como retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras e tratores de esteira. A fábrica de Sorocaba (SP) produz colheitadeiras e componentes e a de Piracicaba (SP) pulverizadores, colhedoras de cana-de-açúcar, colhedoras de café e plantadeiras de grãos. A unidade de Córdoba, na Argentina, complementa a produção das fábricas brasileiras, com alguns modelos de tratores e colheitadeiras. Até 2014 a CNH vai inaugurar mais uma fábrica no Brasil, em Montes Claros (MG), onde produzirá equipamentos de construção, complementando a linha de Contagem. A empresa possui ainda o Centro de Distribuição e Logística de Peças em Sorocaba (SP), o Centro de Suporte ao Cliente em Cuiabá (MT) e um campo de provas situado em Sarzedo (MG). 24
de ponta, que são reconhecidas pela produtividade, pela eficiência, pelo conforto na operação e pela baixa manutenção. Todas as plantas brasileiras possuem o certificado “Saúde e segurança ocupacional”: OHSAS 18.001. Com a adoção do modelo World Class Manufacturing (WCM) do Grupo Fiat, a CNH se consolidou como uma empresa geradora de ideias gerenciais. Além disso, a planta de Curitiba está em fase de certificação e receberá, ainda este ano, o ISO 14.001, norma internacional de “Sistema de Gestão Ambiental”, o que demonstra a responsabilidade com o ambiente nos locais onde atua. Entre as várias conquistas, a CNH foi eleita como uma das melhores empresas para se trabalhar do Brasil, segundo levantamento da revista Exame, em 2011. Vale ressaltar que é o sexto ano consecutivo que a companhia conquista este título. A Case New Holland também foi agraciada com o prêmio “Melhores do Agronegócio” na categoria “Tratores e máquinas agrícolas”, edição do ano passado do Anuário do Agronegócio da revista Globo Rural.
Investimentos - A CNH vem crescendo a um ritmo médio de 20% ao ano no Brasil nos últimos cinco anos e segue fazendo novos investimentos continuamente, com foco em modernização e ampliação de suas plantas e equipamentos. A empresa trabalha em quadriênios e de 2007 a 2010 o investimento foi de R$ 1,3 bilhão no Brasil e a previsão para o período de 2011 a 2014 é um investimento de R$ 1,7 bilhão. A Case New Holland investirá na renovação de todo o portfólio de produtos, no processo produtivo com novas máquinas e treinamento para funcionários e em instalações industriais com expansão de obras. O anúncio mais recente foi o investimento em uma nova fábrica para equipamentos de construção em Montes Claros (MG).
Responsabilidade Social -
A CNH apoia diversos projetos sociais por meio de dois programas. O Case Multiação integra o conceito de sustentabilidade da CNH e executa ações sociais, culturais, esportivas e ambientais para contribuir para a melhoria da qualidade de vida, promover a cidadania e proporcionar o bem-estar social nas comunidades localizadas no entorno das suas unidades. Já o Plantar e Construir também segue os preceitos de sustentabilidade da CNH, contribuindo para o desenvolvimento social e cultural da empresa e da sociedade.
EMPRESAS PARCEIRAS
CONDOR:
DE MÃOS DADAS COM O PARANAENSE A história do Condor Super Center teve início em 13 de março de 1974, quando o jovem empreendedor Pedro Joanir Zonta adquiriu um pequeno mercado de 110 m2 no bairro do Pinheirinho, em Curitiba, e iniciou suas atividades com cinco funcionários. Em 1998, com a venda da principal rede de supermercados do Paraná para um grupo estrangeiro, Joanir Zonta viu a oportunidade para consolidar-se no mercado. Ele tinha dois caminhos: ceder ao assédio das redes estrangeiras e vender a empresa ou aproveitar e conquistar os consumidores descontentes com a nova forma de operação. A opção foi modernizar as lojas, informatizar a empresa e adotar práticas inovadoras de gestão e marketing, conquistando assim os “órfãos” daquela que tinha deixado de ser a rede dos paranaenses. A expansão da empresa de forma planejada, com recursos próprios e do BNDES, e o constante treinamento de seus colaboradores foram fundamentais para esta consolidação. O conceito “Orgulho de Ser Paranaense” é uma grande característica da marca. Por ser uma empresa genuinamente do Paraná, todos os recursos são reaplicados no Estado, resultando em riqueza e crescimento para a economia local, além da geração de renda e impostos. O Condor também apóia a agroindústria familiar paranaense ao comercializar os produtos fabricados na região.
Análises - Para Joanir Zonta, presidente da rede – e quem comanda a empresa até hoje – um dos fatores que diferencia a empresa das demais em um mercado em que todos apostam em preço baixo, qualidade e atendimento, é estar com o discurso alinhado à ação: “Um comportamento comum em vários segmentos é que muitos anunciam que tem o menor preço, melhor qualidade e atendimento, mas o consumidor não encontra isso na prática”. Para Ricardo Zonta, que é seu filho e diretor cada vez mais atuante na gestão da rede: “tem que saber aliar preço e qualidade”. Ele complementa: “O compromisso que o Condor mantém é o de ajudar o paranaense a economizar, oferecendo produtos de qualidade, um mix amplo, ofertas que contribuam para o orçamento familiar e colaboradores constantemente treinados para oferecer o melhor atendimento, ou seja, estar sempre de mãos dadas com o nosso cliente.” Este ano, o Condor Super Center está completando 38 anos de história. Conta com o apoio e trabalho de cerca de nove mil colaboradores e iniciou 2012 com 33 lojas, entre supermercados e hipermercados, em 13 cidades paranaenses: Curitiba, Araucária, Campo Largo,
Primeira loja do Condor Supermercado
Colombo, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Lapa, Ponta Grossa, Castro, Maringá, Londrina e Apucarana, além de duas centrais de distribuição na capital, uma delas de hortifruti, na Ceasa.
Números - É a 9ª maior rede supermercadista do Brasil, segundo o recém-divulgado 35º Ranking ABRAS 2012 (Associação Brasileira de Supermercados). Em 2011, a rede registrou um faturamento anual de R$ 2,136 bilhões – meta prevista para 2014 e alcançada três anos antes, alcançando um crescimento de 23,6% sobre 2010, mais que o dobro do crescimento médio do setor, que ficou em 11,3%. Para 2012, a expectativa é crescer novamente na faixa dos 20%. Para isso, realizará um investimento de R$ 100 milhões na inauguração de uma loja em Pinhais e outra em Curitiba, além da revitalização do hipermercado em Londrina. Em Paranaguá, também está sendo realizado um investimento na construção de uma nova loja, em frente ao supermercado do Centro, que será substituído pelo novo empreendimento. Tem em seu mix de produtos mais de 40 mil itens e atende, mensalmente, cerca de 2,8 milhões de clientes em suas lojas. Foi a primeira rede de supermercados no Paraná a adotar o uso das sacolas oxi-biodegradáveis e a realizar a reciclagem para reaproveitamento do lixo orgânico. Sua Campanha Solidária, que em cinco anos de existência já destinou mais de R$ 1 milhão em recursos para 88 instituições beneficentes localizadas nas regiões onde atua, foi premiada em 2008 com o Top de Marke25
da JR Consultoria/UFPR; é Top of Mind paranaense, no segmento de supermercados, e considerada a 2ª maior empresa do Paraná – logo após a Copel, que ficou em 1º lugar –, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Bonilha para a Revista Amanhã; e em 2011 conquistou novamente o Top de Marketing, da ADVB-PR, no segmento Varejo, com o case de comunicação “Família Feliz”, campanha criada por sua agência de propaganda, que atende a empresa há 14 anos, CCZ Comunicação.
Visão para o Futuro - O Condor Super Center já planeja seu
Joanir Zonta, presidente da rede: “um comportamento comum em vários segmentos é que muitos anunciam que tem o menor preço, melhor qualidade e atendimento, mas o consumidor não encontra isso na prática”
ting, da ADVB-PR, e com o Prêmio Destaque no Marketing, da ABMN-RJ. Pelo 3º ano consecutivo foi eleito o supermercado preferido pelos paranaenses, recebendo o Prêmio Ímpar, da RIC e Ibope Inteligência; conquistou pelo 2º ano consecutivo o Prêmio Top of Mind Universitário,
futuro para 2016. Até lá, a empresa pretende chegar a 45 lojas, entre super e hipermercados; faturar R$ 4 bilhões; expandir sua atuação para outro estado, além do Paraná, desde que consista em uma boa oportunidade; permanecer entre as dez maiores empresas supermercadistas do Brasil; e contar com uma equipe de mais de 12 mil colaboradores diretos. A rede também quer ver ampliada a percepção de fornecedores, clientes, instituições governamentais e colaboradores, de que é uma empresa cidadã, que investe e contribui para a preservação do meio ambiente, pratica e incentiva a ética, além de oferecer bom atendimento e simpatia, sendo a principal empresa abastecedora dos lares paranaenses.
ECOVERDE:
DESDE 1976 ATUANDO NO MERCADO
A Ecoverde Corretora de Seguros atua no segmento desde 1976. A empresa é especializada em vida em grupo, seguros massificados para grandes empresas, D&O, seguros patrimoniais, previdência privada, auto, residência, entre outros. Sendo uma das maiores corretoras do Estado do Paraná, possui uma equipe técnica e comercial capaz de adequar produtos feitos sob medida para qualquer necessidade de seguros. A Ecoverde é a primeira corretora sustentável do Brasil. Vale ressaltar que a empresa é a colaboradora da ONG Vivamigos. Entre as principais conquistas em termos de clientes estão: Copel, Sanepar, Volvo, Setransp, UFPR, Grupo Expoente, Hubner, Rodolínea, Barion. 26
EMPRESAS PARCEIRAS
SISTEMA DE ENSINO EXPOENTE: PRESENTE EM TODAS AS REGIÕES DO PAÍS O Expoente é um dos maiores grupos educacionais do País. Há 25 anos no mercado, o grupo tem acumulado experiência da Educação Infantil ao Ensino Superior. Com sede em Curitiba (PR), a organização possui duas unidades próprias de ensino, incluindo a Faculdade Expoente. No ano de 2000, nasceu o Sistema de Ensino Expoente – reco-nhecido como um dos melhores do Brasil – e utilizado tanto nas redes pública como particular, em 21 municípios, de todas as regiões do País. Mais de 140 mil alunos têm a possibilidade de estudar com um material didático que oferece uma solução pedagógica possibilitando acesso a um sistema de ensino de qualidade. Segundo o diretor-geral, Armindo Angerer, o Sistema de Ensino Expoente oferece solução pedagógica fundamentada em valores e dedicada à formação completa do indivíduo das mais variadas faixas etárias, desde a educação infantil ao pré-vestibular, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na vanguarda da tecnologia, destaca o diretor, o Expoente já começa a transformar o seu conteúdo impresso também para tablet. A cada dois anos é adotado um tema pedagógico que permite que professores e alunos tenham uma visão mais abrangente da educação. Neste ano, o tema é Arte – leitura de mundo. “Os professores recebem um material extra com vários temas específicos relacionados ao principal como literatura, fotografia, cinema, teatro, entre outros, com indicações de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos”, diz Angerer. O Tema Pedagógico Expoente de 2013 e 2014 já foi escolhido. Será Limites – respeito e superação. A teoria que vai fundamentar o trabalho contempla o conceito de limites: qual é o limite educativo e por que professores e educadores precisam conhecer esse conteúdo.
Assessoria Pedagógica - o corpo docente das escolas conveniadas ao Expoente recebe uma ampla capacitação para alinhar suas práticas à proposta pedagógica construtivista sociointeracionista, em que o aluno constrói o seu próprio conhecimento, tendo o professor como mediador desse processo. O diretor-geral explica que a Assessoria Pedagógica Expoente oferece toda orientação sobre a elaboração do planejamento escolar, sobre o uso do material didático e de materiais complementares, sugestões de atividades diferenciadas alternativas de avaliação, acesso a ferramentas de suporte à administração escolar e capacitação profissional, que a-
O
corpo docente das escolas conveniadas ao
Expoente
recebe uma ampla capaci-
tação para alinhar suas práticas à proposta pedagógica
contecem por meio de oficinas e palestras. “A principal ferramenta de atualização que o Expoente oferece são os encontros temáticos, realizados anualmente em várias cidades, atingindo um público de três mil educadores”, diz Angerer. O Sistema de Ensino do Grupo Expoente, porém, não se restringe ao material didático. Há também o portal educativo Escola Interativa direcionado para alunos e professores, com várias propostas de atividades educativas e ainda infográficos, músicas, indicação de filmes e de livros, entre outras. O Expoente desenvolve também software de gerenciamento administrativo para instituições de ensino.
Destaque: • Mais de 140 mil alunos tem a possibilidade de estudar com o material didático do Expoente; • a Assessoria Pedagógica Expoente oferece toda orientação sobre a elaboração do planejamento escolar, sobre o uso do material didático e de materiais complementares, sugestões de atividades diferenciadas alternativas de avaliação, acesso a ferramentas de suporte à administração escolar e capacitação profissional, que a-contecem por meio de oficinas e palestras. 27
FOMENTO PARANÁ:
ÚNICA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA GENUINAMENTE DO PR cidade, observada a adequada relação risco e retorno e as diretrizes do Plano de Metas do quadriênio.
Ações -
A Fomento Paraná é uma instituição financeira organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Em 1997, foi autorizada a sua criação pela Lei Estadual nº 11.741 e tem como principal acionista o estado do Paraná. Para o cumprimento da missão da empresa, que consiste em “promover o desenvolvimento sustentável através de apoio técnico e financeiro voltado à necessidade da sociedade paranaense”, ela atua na: intermediação financeira de produtos adequados às demandas de desenvolvimento econômico e social; gestão de fundos de financiamentos específicos para o desenvolvimento do Estado; execução de programas de financiamento, de caráter especial, de responsabilidade do Estado; disponibilização de financiamentos com recursos próprios em programas destinados a segmentos específicos, identificados como demandadores de crédito de fomento e associados a projetos do estado do Paraná.
Visão -
Apoiar o desenvolvimento econômico e social do Estado do Paraná é a função primordial da Fomento Paraná, Agência de Fomento do Paraná – reformulada segundo as diretrizes e orientações do governador do Estado, Beto Richa, e atualmente, a única instituição financeira, genuinamente, do Estado do Paraná. Para proporcionar uma nova postura em relação ao mercado, mais pró-ativa e participativa, através de parcerias (governo e setor privado), novas ações foram elaboradas para permitir a modernização, desburocratização e maior agilidade no atendimento aos interesses dos municípios e empresas paranaenses, preferencialmente às micro e pequenas. Com o objetivo de reforçar seu papel de parceiro fundamental para o desenvolvimento do Paraná, a Fomento Paraná priorizou como grandes temas estratégicos para o período de 2011-2014, a modernização e a ampliação da atuação para atendimento. Esta estratégia será executada por meio do aumento de produtos e linhas disponíveis, associadas às diversidades de negócios do campo e da 28
A atuação da Fomento Paraná, como parceira no desenvolvimento sustentável, dar-se-á com ênfase nas atividades fortalecendo e expandindo a base produtiva paranaense com destaque para as ações de microcrédito através do Programa Banco Social crédito e apoio às micro e pequenas empresas através do Programa Banco do Empreendedor e do Programa Bom Emprego e o fortalecimento e expansão dos financiamentos ao setor público em especial as Prefeituras Municipais do Estado. A missão de promover o desenvolvimento através do apoio técnico e financeiro voltado às necessidades da sociedade paranaense foi ajustada para melhor enquadrar e alinhar os negócios da Fomento Paraná com as questões relacionadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento. A visão de futuro da empresa é ser o Banco de Fomento do Paraná, buscando a excelência, sendo inovador e atuando no desenvolvimento econômico sustentável do Estado. A Fomento Paraná, por seu patrimônio, é a terceira maior empresa pública do Estado. O lucro líquido do exercício de 2011 atingiu R$ 88.093 mil, aumento de 30,51% em comparação ao resultado obtido no exercício anterior (R$ 67.499 mil em 2010), reflexo, em parte do aumento de 21,66% nas receitas da intermediação financeira e do benefício fiscal do crédito dos juros do capital próprio imputados aos dividendos, o qual foi proposto pelos órgãos da administração em valor superior ao mínimo obrigatório previsto no Estatuto Social da Instituição, visando à capitalização da Fomento Paraná.
Atuação da Fomento PR: • intermediação financeira de produtos adequados às demandas de desenvolvimento econômico e social; • gestão de fundos de financiamentos específicos para o desenvolvimento do Estado; • execução de programas de financiamento, de caráter especial, de responsabilidade do Estado; • disponibilização de financiamentos com recursos próprios em programas destinados a segmentos específicos, identificados como demandadores de crédito de fomento e associados a projetos do estado do Paraná.
EMPRESAS PARCEIRAS
GRUPO HÜBNER: EM CONSTANTE ASCENSÃO
O Grupo Hübner é hoje um importante fornecedor da indústria automotiva
O Grupo Hübner é hoje um importante fornecedor da indústria automotiva, abastecendo tanto montadoras quanto seus sistemistas, além de indústrias de bens de capital. Atualmente, ele é composto por sete unidades industriais no Brasil, atuando nas áreas de autopeças, reflorestamento, briquetagem, carvoejamento, siderurgia, fundição, usinagem e implementos rodoviários. O desenvolvimento e integração das suas empresas consolida a estratégia de auto-suficiência do Grupo Hübner e fortalece sua posição juntos aos segmentos em que atua. O Grupo Hübner tem suas origens em 1980 na capital paranaense com a fundação da Mecânica Hübner. A pequena empresa que atuava no ramo metal-mecânico, produzindo peças com alto grau de complexidade, foi crescendo aos poucos. No ano de 1987 o negócio teve o nome alterado para Hübner Indústria Mecânica e também sua sede para a Cidade Industrial de Curitiba, em instalações próprias de aproximadamente 7 mil m2. Fornecendo na época peças para diversas montadoras e seus sistemistas instalados no País, entre os quais se destacam Volvo, Volkswagen, General Motors, TRW, New Holland, Cummins. A empresa vem apresentando um crescimento expressivo desde então, adquirindo novas empresas e aumentando seu ramo de atuação. As empresas do grupo atuam com compromisso e transpa-rência, inovando no desenvolvimento constante de novos projetos, promovendo iniciativas de responsabilidade social e ambiental, valorizando as parcerias estabelecidas e investindo em qualificação humana, buscando sempre a sinergia e integração entre suas empresas.
EMPRESAS DO GRUPO HÜBNER: Bricarbras / Hübner Indústria Mecânica / Hübner Fundição / Hübner Fundição de Alumínio / Hübner Siderurgia / RodoLinea. 29
LAVITTA:
DESTAQUE NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL Diferenciais –
Sede administrativa em Curitiba: melhores padrões de acessibilidade e sustentabilidade
A Lavitta Engenharia Civil Ltda. foi fundada em março de 1980 para atender a crescente demanda por empresas especializadas na elaboração de projetos e execução de obras comerciais e industriais no Paraná. Ao longo de mais de três décadas, mais de 2 milhões de metros quadrados foram construídos e, hoje, a Lavitta é reconhecidamente uma das líderes no setor de construção civil industrial e comercial do sul do Brasil. A competência dos profissionais e a qualidade das obras e projetos, porém, está levando a empresa a cruzar fronteiras, expandindo sua atuação a todas as regiões do País. A total satisfação dos clientes é o principal objetivo da Lavitta. Para atingi-lo, não poupamos esforços para cumprir fielmente os prazos, com eficiência e segurança, utilizando a última palavra em tecnologia e propondo soluções técnicas criativas que resultem em economia, qualidade, segurança, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social. Isso faz com que a Lavitta seja uma das grandes construtoras de obras industriais e comerciais de diversos segmentos da cadeia produtiva nacional. Conheça alguns dos clientes ao longo destes 32 anos de existência: AAM do Brasil, Aker Solutions, Becton Dickinson, Berneck Aglomerados, Bosch, Catallini Terminais Marítimos, Cebrace Cristal Plano, Chicago Engenharia, Confab Industrial, Continental, Coveright Surfaces do Brasil, DBM Engenharia, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Destro Macroatacado, Electrolux do Brasil, FGVTN Brasil, Impress Decor, Kraft Foods Brasil, Linpac Plastics, Lojas Coppel, Macroplastic, Maclinea, Marili Taborda & Advogados Associados, Ministério da Defesa - Comando da Aero náutica Departamento de Ciência Tecnológica Aeroespacial - Instituto Aeronáutica e Espaço, MIP Engenharia, Montcalm Montagens Industriais, Neodent, Novozymes, O Boticário , Panarello, Petrobras, Renault – Nissan do Brasil, Triângulo Pisos e Painéis, UTC Engenharia, Volvo do Brasil, White Martins e outros. 30
Entre os diferenciais da empresa destacam-se: plano de gerenciamento de resíduos em todas as obras; melhor aproveitamento dos resíduos referentes a demolição (quando aplicado); todas as obras têm no mínimo um técnico de segurança, um mestre de obra e um engenheiro residente experiente no setor, aplicando PGRCC (programa de gerenciamento de resíduos da construção civil) e DDS (diálogo diário de segurança); técnico de meio ambiente na empresa e uma diretora especialista em edificações sustentáveis, incluindo conhecimento aplicado em consultorias nos procedimentos para Certificações LEED , PROCEL e AQUA, apta para treinamentos no canteiro de obra e para projetistas para certificação; com o objetivo de baixo impacto à região da obra, procura-se sempre admitir mão de obra local, (exceto mestres, contra mestres, engenheiros e administrativos), assim como fornecedores regionais e materiais locais; setor responsável no departamento de compras que faz o planejamento de logística e suprimentos, responsável pela busca de novos fornecedores e fornecedores regionais; equipe de QSMS (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente) no escritório administrativo responsável em implantar e documentar os procedimentos, controlar, medir e verificar; documentação aprovada e atualizada todo ano no PORTAL DA PETROBRÁS sob responsabilidade do departamento de QSMS; e a Lavitta tem ainda um programa chamado SELO VERDE LAVITTA, onde o cliente pode optar pelo canteiro de obra sustentável. Pretende-se em breve ter como meta de aplicar este sistema em todos os canteiros.
Conquista e Investimentos Ao longo da história da empresa os principais avanços e as principais conquistas: • Fidelização dos clientes; • Avanço de realização de obras em estados fora da Região Sul do Brasil, como por exemplo, a Base de Veículo Lançador de Satélites de Alcântara, no Maranhão. Em relação aos investimentos, a empresa nos últimos anos realizou: • Reforma do escritório central; • Troca de equipamentos de informática, melhoria no sistema de telecomunicação e informática; • Cursos de aperfeiçoamento para os colaboradores; • Aumento e renovação da frota de veículos.
EMPRESAS PARCEIRAS
MACLINEA:
NO MERCADO HÁ QUASE QUATRO DÉCADAS A Maclinea foi fundada em 1974 por quatro empreendedores italianos, os quais encontraram em Curitiba a cidade ideal para expandir suas atividades no ramo moveleiro, madeireiro e de compensado. Proprietários de empresas afins na Itália, detentores de uma ampla tecnologia e de longos anos de experiência com uma clientela selecionada e exigente, puderam oferecer ao mercado brasileiro todo este know-how através da Maclinea, que hoje soma 37 anos de atuação no Brasil e é, sem dúvida, a maior empresa nacional do segmento. A empresa, sempre antenada com as necessidades do setor moveleiro, através de parcerias com empresas do exterior, consegue oferecer a seus clientes máquinas com excelente padrão de qualidade e com alta produtividade. Com isto conseguiu ao longo dos anos reconhecimento do mercado como uma empresa que oferece soluções de qualidade, reconhecimento este materializado através dos diversos prêmios recebidos ao longo dos anos, através de entidades representativas do setor.
Diferenciais - A Maclinea tem como compromisso com os seus clientes a inovação tec- A Maclinea soma 37 anos de atuação no nacional do segmento nológica constante, procurando oferecer em seus produtos características tais como: produtividade, qualidade, flexibilidade, objetivando sólidas parcerias. O constante melhoramento dos processos técnicos e a busca por soluções versáteis e confiáveis, unidas em uma moderna área de projetos asseguram o desenvolvimento de soluções inteligentes, customizáveis e de qualidade imprescindível, embasadas por know-how único e reconhecido no mundo inteiro. Com parque fabril interligado por sistemas de controle de produção, todos os desenhos e programações de máquinas e ferramentas são interligados e garantem desta forma a máxima precisão e a constante qualidade de resultados e prazos. E é por meio de uma equipe altamente qualificada que a Maclinea conquista e oferece qualidade absoluta em processos, serviços
e produtos, garantindo assim, com inspeções por rotinas, um perfeito intercâmbio entre os elementos constituintes dos processos industriais.
Visão - Ela tem representantes comerciais nas principais regiões do Brasil e atende também toda a América Latina. Conta com exclusivos departamentos de engenharia e de assistência técnica, que levaram a empresa a diversificar sua gama de equipamentos fabricados para ir ao encontro das necessidades dos clientes, aos quais hoje, pode oferecer linhas completas para o setor moveleiro, coureiro, de metais e vidros, desenvolvidas em parceria com empresas de renome internacional. A ampliação do parque fabril em 3 mil m2 e a compra de máquinas de usinagem de ultima geração, entre elas uma Mandriladora CNC com capacidade para 42 toneladas, permitem a Maclinea oferecer máquinas com qualidade e precisão, diferencial este reconhecido no mercado atualmente.Parcerias com empresas de renome internacional e aquisições no mercado interno estão nos planos para expansão de suas atividades nos Brasil e é, sem dúvida, a maior empresa próximos anos.
Produtos e serviços oferecidos: • Linha completa de Lixamento e Envernizamento para acabamento de painéis para Indústria Moveleira; • Linha completa de Esquadrejamento, calibragem e lixamento para Indústria de Compensado; • Máquinas para colagem e pintura de bordos de painéis de madeira, MDF, aglomerado, compensado e etc.; • Calibradoras e Lixadeiras de banda larga para móveis, borracha, metal e etc.; • Furadeiras múltiplas multi cabeçotes para Indústria Moveleira; • Linha de movimentação e automação para Indústria Moveleira e do Compensado. 31
GRUPO OPET:
EMPREENDEDORISMO E EDUCAÇÃO O Grupo Educacional Opet, fundado em 25 de janeiro de 1973, é uma instituição de ensino que há quase quatro décadas investe energia e talento em inovação e educação de qualidade. Às vésperas de completar 40 anos, o Grupo que tem como Diretor-Presidente o professor José Antonio Karam, conta com Editora e Gráfica (Sistema de Ensino), Pós-Graduação, Faculdades (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia), Ensino a Distância – EAD, Escola de Profissões, que deu origem à empresa, e Instituto de Educação e Cidadania. Os Colégios Opet integram a rede nacional de escolas conveniadas ao Sistema de Ensino Opet e são escolas associadas à PEA/UNESCO. Ao todo, a instituição de ensino emprega 750 colaboradores.
O pioneirismo, a formação de valores, o exercício da cidadania, o espírito empreendedor, o relacionamento com o mundo dos negócios e a aproximação com o mercado de trabalho são características e diferenciais da Opet. Para aproximar o aluno do mercado empregador, a Opet estabelece parcerias e convênios com empresas, entidades classistas, órgãos públicos e sindicatos. E os estágios, seminários, fóruns, congressos, feiras,
José Antonio Karam, dente do Grupo Opet
diretor-Presi-
workshops, agências experimentais dos cursos e corpo docente atuante no mercado, complementam o aprendizado e mesclam teoria e prática. Garantindo assim, mais espaço de capacitação do aluno para exercer na plenitude o seu papel social e profissional.
Responsabilidade social -
Colégio Opet: fachada Rebouças 32
Responsável por ordenar e ampliar as ações de responsabilidade social do Grupo Opet, o Instituto Opet Educação e Cidadania promove o desenvolvimento e a inclusão social através da educação, capacitação e valorização do ser humano. Um dos principais projetos pedagógicos é a Cidade Mirim, minicidade construída junto ao Colégio Opet Unidade Centro Cívico. Dentre as iniciativas do Instituto Opet está a parceria com a Prefeitura de Curitiba, que possibilita aos alunos da rede municipal a participação nas atividades da Cidade Mirim. Outras ações do Instituto: programas de Inclusão Digital, Orientação Jurídica, Voluntariado no Hospital Pequeno Príncipe e PrOpet (Programa Opet para Todos), que tem por objetivo promover o acesso de alunos de Escolas Públicas ao Ensino Superior com desconto de até 50% na mensalidade. Convicto da necessidade de agir de forma solidária e responsável no contexto social, o Grupo Opet abraçou as Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), pacto assinado por 192 países (entre eles, o Brasil) que estabeleceu o compromisso com a sustentabilidade do planeta.
EMPRESAS PARCEIRAS
OURO VERDE:
COMPROMISSO COM A SATISFAÇÃO DO CLIENTE A Ouro Verde atua na locação de veículos, equipamentos e serviços. A empresa preza pela realização de parcerias de longo prazo com seus clientes e trabalha com estratégias capazes de reduzir o número de ativos, por meio de um trabalho sinérgico e otimizado. A estrutura da empresa comporta operações de todos os portes – desde pequenas frotas até grandes sistemas logísticos. Na Ouro Verde o cliente recebe um completo trabalho de consultoria, com a finalidade de delinear projetos adequados às suas necessidades. Há 38 anos no setor de locação, a empresa leva aos clientes expertise em prestação de serviços de terceirização, locação e gestão de frotas. Ao se tornar parceira da Ouro Verde, a empresa cliente deixa de ter preocupações alheias ao seu negócio, concentrando recursos e tempo em sua atividade principal. Ela conta com quase 1,4 mil colaboradores. A missão da empresa é oferecer as melhores soluções em locação de veículos, equipamentos e serviços, através de parcerias de longo prazo, visando criar valor para os clientes, acionistas e colaboradores. A sua visão é ser referência em gestão nos negócios em que atua. E preza por valores como transparência, excelência operacional, flexibilidade e visão de dono. A Ouro Verde tem como compromisso a satisfação de seus clientes, procurando permanentemente superar suas expectativas. Para isso, busca: excelência no desempenho dos processos de gestão; sustentabilidade para garantir a rentabilidade e vantagem competitiva; transparência nos fatores de criação de valor; equidade no trato com as pessoas; respeito à vida, garantindo saúde e segurança de todos; e, responsabilidade social, que garante o respeito ao meio ambiente e a redução de impactos ambientais e sociais.
História -
A trajetória da Ouro Verde teve início em 1973 com a fundação da Transportadora e Cerealista Ouro Verde, em Ponta Grossa (PR). Dois anos depois, passou a dedicar-se também à locação de veículos, impulsionada pela demanda da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Em 1985 a sede foi transferida para Curitiba, expandindo os serviços de locação e transporte por todo o País. A partir de 1994 a Ouro Verde passa a conquistar clientes de expressividade nacional. Nos transportes, as cargas industriais também passam por crescimento. Esses fatores possibilitam à empresa inaugurar sua filial internacional em Buenos Aires, Argentina.
Há 38
anos no setor de locação, a empresa leva aos clientes expertise em
prestação de serviços de terceirização, locação e gestão de frotas
Em 2000, a empresa promove fortes investimentos em serviços especializados, como etanol, logística ambiental e locação de equipamentos, além de renovar sua frota de transportes. Após um período de estabilidade e crescimento contínuo, um novo modelo de governança corporativa é iniciado. Em 2011 a unidade de logística rodoviária é desmembrada, e a Ouro Verde foca sua atuação nos segmentos de locação de veículos, equipamentos e serviços.
Responsabilidade Social - Deste o início de sua trajetória a Ouro Verde desenvolve ações que demonstram seu compromisso com o desenvolvimento, conscientização e solidariedade com os diversos públicos com os quais se relaciona. Para potencializar e multiplicar as ações surgiu a necessidade de estabelecer uma cultura de cidadania na empresa e formatar as ações de responsabilidade social e voluntariado de uma forma organizada e embasada em três pilares: Colaborador, Família e Comunidade. Diante disso, foi criado um “selo” designado de + Atitude para instigar os colaboradores a aderirem e apoiarem as campanhas solidárias promovidas pela empresa, além de alavancar iniciativas de voluntariado. Esse selo reforça a ideia de que, quem tem + Atitude, faz a diferença! Esta estratégia tem dado resultado e demonstrado o quanto as pessoas se sensibilizam com as ações de responsabilidade social promovidas pela Ouro Verde. 33
PERSONAL CARD:
GESTÃO INTEGRADA DE BENEFÍCIOS EMPRESARIAIS
A Personal Card também fechou parceria com a AECIC para administrar o Cartão AECIC
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A Personal Card é uma empresa administradora de cartões, que oferece completo portfólio de soluções que facilitam a gestão integrada de benefícios para empresas, instituições públicas e associações, com a melhor relação custo benefício do mercado. A empresa desenvolve produtos personalizados nas áreas de Private Label, Convênios Múltiplos, Cartão Alimentação, Refeição, Gestão de Frota, Fidelidade, Administração de Projetos Sociais e de Recompensa Profissional. Um milhão de beneficiários utilizam os cartões Personal Card e a Rede de Aceitação abrange milhares de estabelecimentos (farmácias, supermercados, postos de combustíveis, óticas, lojas e outros). Constantemente, a Personal Card firma parcerias com várias instituições, a exemplo do SESI-PR. A empresa administra o Cartão SESI e a iniciativa possibilita o acesso a serviços odontológicos e a oportunidade de comprar em toda a rede credenciada. A Personal Card também fechou parceria com a AECIC (Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba) para administrar o Cartão AECIC, o que possibilita a seus associados oferecer aos colaboradores, a vantagem de comprar em ampla rede de estabelecimentos comerciais, com a tranquilidade do desconto em Folha.
EMPRESAS PARCEIRAS
CENTRO TECNOLÓGICO DA UP: APOSTA EM PARCERIA COM AS EMPRESAS
Unidade CIC do Centro Tecnológico da Universidade Positivo
Desde sua fundação, em fevereiro de 2009, o Centro Tecnológico da Universidade Positivo (CTUP) mantém com as empresas de Curitiba e Região Metropolitana uma relação próxima e estreita, que possibilita que os estudantes da instituição – atualmente, mais de 2 mil – tenham uma formação direcionada para o mercado, colocando-se como profissionais que efetivamente entendem e atendem as necessidades das empresas. Essa aliança com a indústria foi consolidada em 2011, com a inauguração da terceira unidade do CTUP, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), o que aproximou fisicamente a instituição de ensino e o mercado. Em suas três unidades (Batel, Ecoville e CIC), o Centro Tecnológico oferece 20 Cursos Superiores de Tecnologia (Tecnólogos), destinados a suprir demandas específicas do mercado não atendidas pelos tradicionais cursos de Graduação. São cursos objetivos, práticos e rápidos, com duração de dois a três anos, nas áreas de Negócios (concentrados na unidade Batel), Industrial (unidade CIC), Design e Hospitalidade (unidade Ecoville). No CTUP, também está instalado o Microsoft Innovation Center de Curitiba, resultado de uma parceria com a Microsoft e a TechResult, por meio da qual os alunos têm acesso, por exemplo, a cursos, palestras e download de softwares. Entre os diferenciais do CTUP estão a infraestrutura de ponta, com salas e laboratórios modernos e especializados; o corpo docente com experiência prática, composto por profissionais oriundos do mercado de trabalho; a oferta das disciplinas em formato modular, o que permite ao estudante organizar seu próprio currículo; os programas dos cursos construídos em parceria com empresas; o relacionamento próximo e as parcerias da instituição com corporações nacionais e internacionais; e
o diploma conferido pela UP, a melhor universidade privada do Paraná (ranking MEC 2008 e 2009). O sucesso do projeto fica evidente na expansão do CTUP, que, em três anos, mais do que dobrou o número de cursos ofertados e inaugurou a unidade CIC (em 2009, eram oito cursos, ministrados nas unidades Batel e Ecoville). Outro destaque é o reconhecimento dos cursos, inclusive internacional: em junho de 2011, uma equipe de alunos do curso de Jogos Digitais do Centro Tecnológico foi campeã mundial na categoria Game Design: Windows/Xbox do Imagine Cup Grants, competição de desenvolvimento tecnológico promovida pela Microsoft.
Cursos oferecidos • Análise e Desenvolvimento de Sistemas • Automação Industrial • Design de Interiores • Eletrônica Industrial • Fotografia • Gastronomia • Gestão Comercial • Gestão da Produção Industrial • Gestão de Recursos Humanos • Gestão de Varejo • Gestão Financeira • Hotelaria e Eventos • Infraestrutura de Tecnologia de Informação • Jogos Digitais • Logística • Manutenção Industrial • Marketing • Processos Gerenciais • Produção de Projetos de Edificações • Produção Industrial Automobilística 35
RISA:
SERVIÇOS DIFERENCIADOS PARA EMPRESAS
A Risa oferece todos os serviços relacionados a refeições empresariais
Observando as necessidades do mercado de refeições coletivas, a Risa foi criada com o objetivo de atender o segmento de refeições administradas oferecendo às empresas inovação e serviços diferenciados com qualidade e bom atendimento. Atuando no segmento desde 2002, a empresa oferece todos os serviços relacionados a refeições empresariais (desjejum, lanches, almoço, jantar, ceia, coffee breack, entre outros) produzidas no próprio espaço do cliente. Atualmente, a Risa conta com 980 colaboradores. Em termos de produtos, atuação e sustentabilidade, a empresa se diferencia no mercado através de sua certificação ISO 9001/2008 e
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pelo HACCPP, com um corpo técnico presente e preocupado com a segurança alimentar, bem como a garantia dos produtos oferecidos através da infraestrutura de apoio CPDA - Central de Processamento e Distribuição de Alimentos. Também se diferencia investindo em programas de responsabilidade social, como o Programa de Saúde Alimentar Viva Melhor. E ainda com serviços diferenciados e um exclusivo sistema de cardápios alternativos. A Risa responsabiliza-se pela gestão das refeições no próprio ambiente da empresa cliente. Ao longo da história da empresa entre os principais avanços e as principais conquistas da empresa está a disponibilização de diversas opções de Buffet, que podem ser adaptados para cada empresa, conforme as necessidades de consumo, sazonalidade dos alimentos e hábitos regionais. Vale salientar que a Risa se destaca entre as maiores empresas no ramo de refeições coletivas. Em relação aos investimentos realizados pela empresa nos últimos anos, destaque para os serviços diferenciados e a reestrutu-ração de restaurantes - cerca de 2% do faturamento anual - e mais 1% em capacitação de pessoas. A Risa tem por objetivo a expansão nas empresas privadas que possuem refeições no local em Santa Catarina, São Paulo e Paraná.
EMPRESAS PARCEIRAS
RISOTOLÂNDIA:
EM PLENA EXPANSÃO DENTRO E FORA DO ESTADO A Risotolândia realiza em média 350 mil atendimentos diários, entre alimentação escolar, hospitalar, prisional e para grandes obras nas cidades paranaenses de Araucária, Curitiba, Paranaguá, Piraquara e São José dos Pinhais, e em Blumenau, Criciúma, Tubarão, Lages, Laguna e outros municípios da região Sul e Central de Santa Catarina. Atualmente conta com 3,6 mil colaboradores e suas instalações físicas têm quase 10 mil metros quadrados. Entre os diferenciais da empresa em termos de produtos, atuação e sustentabilidade destacam-se a certificação pela ISO 9001/2008 e pelo HACCPP, além de premiações pelos seus programas de responsabilidade social e um corpo técnico presente e preocupado com a segurança alimentar. Ao longo da história, uma das principais conquistas da empresa foi a expansão na alimentação escolar para outros Estados. Em relação aos investimentos realizados nos últimos anos vale destacar a infraestrutura de apoio - cerca de 3% do faturamento anual é dedicado para essa área, e 1% para o investimento em capacitação de pessoas. Nos últimos três anos a empresa teve um investimento maior em infraestrutura em função do acréscimo de mercado, principalmente pelo início de serviços de fornecimento de alimentação escolar para Santa Catarina e pelas obras da REPAR, em função do PAC, em que os investimentos chegaram entre R$ 7 a 8 milhões ao ano. A expansão faz parte do planejamento da Risotolândia.
A Risotolândia realiza em média 350 mil atendimentos diários entre alimentação escolar, hospitalar, prisional e para grandes obras
Trata-se da ampliação da participação no mercado de alimentação escolar, tanto no Estado do Paraná como em Municípios de Santa Catarina. E ainda no segmento de refeições semitransportadas nas grandes obras advindas do PAC. A empresa também investe em programas de responsabilidade social, como Liberdade Construída, Importância da Vida, Gralha Azul, Comunicação Alternativa para inclusão social, Higiene e Manipulação de Alimentos para a comunidade.
Viveiro do projeto Gralha Azul 37
SOFHAR:
SOLUÇÃO EM TECNOLOGIA DE PONTA E GESTÃO
ração técnica, inovação e treinamento. Além de trabalhar junto com a universidade, a Sofhar vai ser beneficiada com a agilidade na troca de conhecimentos. Neste trabalho em conjunto todos ganham: a comunidade, o setor empresarial e produtivo e a universidade. A academia estará mais próxima do mercado de trabalho, entendendo as necessidades do setor. Além disso, a capacidade produtiva da academia poderá ser aproveitada em práticas comerciais.
Responsabilidade social -
A Sofhar vai ocupar o Tecnoparque da PUC Paraná e desenvolver, na prática, a aproximação entre a demanda do mercado e a produção acadêmica
A Sofhar Gestão &Tecnologia é especializada em soluções de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), atendendo às necessidades do cliente na busca das melhores soluções em tecnologia de ponta e gestão de negócios para o mercado corporativo. Fundada em Curitiba (PR) no ano de 1986, em 2011 a empresa foi marcada pela comemoração de seus 25 anos. A Sofhar atua nos setores público e privado em todo o Brasil, oferecendo serviços como: Cloud Services, Fábrica de Software, Infraestrutura, Suporte, Consultoria, Outsourcing, Treinamentos. Para isso, conta com uma equipe de mais de 150 profissionais qualificados, incluindo técnicos com reconhecimento internacional. A Sofhar trabalha com grandes parceiros tecnológicos como Microsoft, Symantec e outros. Em 2010, a empresa conquistou o título do GPTW das 20 Melhores Empresas para Trabalhar do Paraná. Em 2011, manteve o título entre as 95 Melhores Empresas para Trabalhar TI & Telecom.
Dentre os projetos sociais oferecidos pela Sofhar, pode-se destacar a inclusão digital. A empresa oferece gratuitamente cursos básicos de informática no seu Centro de Treinamento em parceria com a Agência do Trabalhador, vinculada a Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego e Promoção Social. O objetivo é instruir profissionais que nunca tiveram contato com informática e aumentar suas chances de inserção no mercado de trabalho. A Agência do Trabalhador divulga o curso de acordo com os critérios pré-estabelecidos – segundo grau completo, nenhum conhecimento em informática e não estar empregado. Em seguida, seleciona os candidatos que serão encaminhados para o treinamento. A programação se estende por todo o ano. O treinamento oferecido pela Sofhar tem duração de uma semana, com carga horária total de 20 horas. Os alunos recebem curso básico de Word e Excel, além do material didático e certificado de participação emitido pela empresa. Desde 2005 até o momento, a SOFHAR já formou mais de 700 alunos. Outra iniciativa é a doação de equipamentos. A empresa promove doação de equipamentos de informática e serviços de suporte. Além disso, oferece treinamento, suporte e manutenção dos equipamentos para que laboratórios de informáticas sejam montados em várias instituições carentes.
Área de atuação: Novas instalações -
A Sofhar inaugurou em junho de 2011 suas novas instalações em um formato inédito. A empresa vai ocupar o Tecnoparque da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e desenvolver, na prática, a aproximação entre a demanda do mercado e a produção acadêmica, ou seja, desenvolvimento de projetos que possam alinhar e unir o mercado de trabalho com a produção acadêmica. Pela parceria, ambas comprometem-se a promover coope38
• Cloud Services, • Fábrica de Software, • Infraestrutura, • Suporte, • Consultoria, • Outsourcing, • Treinamentos.
EMPRESAS EMPRESASPARCEIRAS PARCEIRAS
WHB:
UMA HISTÓRIA DE SUCESSO A WHB é especializada na produção de cabeçotes, blocos, bielas Com visão estratégica de maximizar seus negócios e agregar e virabrequins, além de diversos produtos para atender com excelência valor aos seus produtos, a companhia iniciou no final de 2010 suas o segmento automotivo. A empresa também atua no segmento fer- atividades de forjaria, sendo a primeira a possuir uma linha de forroviário, atendendo demandas de grandes obras como Ferrovias Leste- jamento totalmente automatizada no Brasil. Oeste, Norte-Sul, Metrô, entre outros, através de produtos como placa O ano de 2012 será um grande desafio para a WHB, pois de apoio e ombreiras. será dado início à produção da fundição de alumínio, a qual já nasce Em 1993, a WHB contava com nove funcionários e hoje tem como uma das mais modernas neste segmento e também será im2.535. A empresa vem evoluindo plementada a unidade fabril em para acompanhar o ritmo de dePernambuco, uma unidade consenvolvimento do País e do mercebida com máquinas de alta teccado automotivo. O início aconnologia para produzir peças usiteceu no segmento de usinagem, nadas dentro dos padrões mais sempre primando pela qualidade, exigentes de qualidade. produtividade, inovação tecnológica e respeito ao cliente. Estrutura - A empresa posCom esta premissa a WHB torsui plantas com unidades produnou-se especialista na usinagem tivas em Curitiba (PR) e em Glória de componentes de alta precisão. do Goitá (PE) - em fase de implanVisando novos horitação. O complexo fabril da WHB zontes para aumentar à comem Curitiba está localizado na petitividade, em 2005 a WHB iregião da CIC com uma área total niciou as atividades de fundição A empresa possui plantas com unidades produtivas em Curitiba (PR) e em Glória do de 382 mil/m2 e área construída Goitá (PE) - em fase de implantação de ferro. Esta unidade foi prode 122 mil/m2, e está estrategicajetada para ser uma das mais competitivas empresas de fundição mente localizado para as principais rodovias do País, tanto para o em ferro nodular e cinzento nos segmentos automotivo e ferroviário. escoamento da produção interna quanto para os principais portos Com uma equipe de profissionais altamente especializados e equi- para atender a produção externa. pamentos de última geração, ela domina a tecnologia de fabricação Atendendo a nova demanda estratégica do setor automode ligas especiais de alta resistência. tivo, a WHB está iniciando a construção de uma nova planta na A qualidade de seus produtos e serviços, a utilização de ino- cidade de Glória do Goitá – PE (apenas 60 km de Recife). A localivações tecnológicas, a melhoria contínua de seus processos produ- zação é de fácil acesso as principais rodovias, estrategicamente tivos e o constante aprimoramento de seus talentos internos, fize- escolhida para atender os novos pólos automotivos do norte, norram com que a empresa obtivesse destaque no mercado fornecedor deste e centro-oeste do Brasil, além de estar a apenas 100 km do para o setor automotivo. porto de Suape, facilitando o acesso a todo o País e principais merBuscando diversificar as operações e atender as mais altas ex- cados do exterior. igências tecnológicas dos seus clientes, em 2009 a WHB iniciou opeA WHB possui processos produtivos altamente confiáveis e ração em sua unidade de virabrequim. Com qualidade inigualável e está qualificada nas principais certificações para atender os clientes. tecnologia inédita no mercado mundial, a empresa tem orgulho em ser Este reconhecimento da qualidade da empresa no mercado é embaa primeira no País a fornecer virabrequins completos para a indústria au- sado pela parceria conquistada junto aos clientes ao longo dos anos tomotiva nacional na aplicação de veículos leves. e pelos prêmios que a companhia tem adquirido nestes anos. 39
PESQUISA
COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR Pesquisa analisa pretensões de compra para este ano, renda familiar, mobilidade social, gastos por classes, entre outras análises Os brasileiros estão menos propensos a comprar itens como carros, computadores e eletrodomésticos. Esta é uma das conclusões da pesquisa “O Observador 2012”, realizada pela Cetelem BGN, financeira do BNP Paribas, e pelo instituto Ipsos. Segundo o levantamento, o porcentual de pessoas com intenção de comprar um automóvel caiu de 18% na pesquisa anterior para 15%. Vale ressaltar que é o segundo pior índice apontado pela pesquisa desde 2005, quando começou a ser realizada no Brasil - só em 2008, ano que eclodiu a crise global, a intenção para compra desse bem foi menor. O estudo aponta também redução na pretensão de compra de computadores, eletrodomésticos, móveis, telefones celulares e serviços de viagem e lazer. “A queda na intenção de consumo mostra que o consumidor está mais cauteloso em relação à situação da economia do País”, diz Miltonleise Carreiro Filho, vice-presidente da Cetelem BGN no Brasil. “Devido a essa cautela, em 2012, podemos não ter o mesmo nível de gasto visto no ano passado”, afirma. Conforme a pesquisa, a classe C também pretende com40
prar menos em 2012. A intenção de comprar propriedades, motos, equipamentos eletrônicos de áudio e vídeo (TV, vídeo) e equipamentos esportivos se manteve estável nesta classe. As classes DE acompanharam os resultados observados nas demais classes, mas a intenção de compra da casa própria cresceu, o que pode ter implicado menor pretensão de realizar outros gastos.
Família - Outro sinal de que a desaceleração da economia já influencia o ânimo dos consumidores está na redução dos gastos das famílias em 2011. Na classe A, o gasto total declarado caiu 115%; nas classes D e E, 39%. A classe C foi a única que declarou gastos maiores no ano passado, com incremento de 52% em relação ao estudo anterior. Em todas as classes, os consumidores reduziram despesas com educação, telefone fixo e combustível. Cresceram os gastos com prestações da casa própria, alta de 23%, e aluguel (14%). Outra despesa crescente foi o pagamento de serviços de empregada doméstica. Os entrevistados afirmaram ter gasto, em média, R$ 300 mensais em 2011 com esse tipo de serviço. No ano anterior, esse número foi R$ 232. “É um reflexo do cenário de pleno emprego que o País vive “, diz Marcos Etchegoyen, diretorpresidente do Cetelem BGN no Brasil.
Mobilidade – O estudo revelou que um total de 2,7 milhões de brasileiros mudou o perfil de renda, deixando as classes D e E para fazer parte da C. Assim, a classe C passou a representar 54%
siva, de quase 50% na renda disponível no mês.
Por região - Analisando
da população do País, frente a 34% em 2005. Em contrapartida, a fatia das classes D e E caiu de 51% para 24% no período. Outras 230 mil pessoas saíram da classe C e entraram para A e B. Um total de 22% dos brasileiros estava no perfil das classes A e B em 2011, o que também representa um aumento em comparação a 2005, quando 15% da população as integravam. No ano passado, enquanto as classes A, B, D e E permaneceram com a renda média estável, em R$ 2.907 e R$ 792, respectivamente, o rendimento médio familiar da classe C cresceu 8,4%, para R$ 1.450. Já a renda média da família brasileira chegou a R$ 1.618, uma alta de 4%. De acordo com a sétima edição da pesquisa “Observador Brasil 2012”, a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível - calculada pela subtração de todos os gastos do rendimento total das famílias - subiu de R$ 368, em 2010, para R$ 449, em 2011, uma alta de pouco mais de 20%. Mais uma vez, o destaque ficou com a classe C, que apurou alta bem mais expres-
a pretensão de compra de diferentes itens nas regiões do País, a pesquisa constatou algumas especificidades importantes: no Nordeste, verificou-se maior estabilidade nos indicadores de pretensão de compra, com destaque para o crescimento de alguns itens específicos e de grande valor (carros 83% e propriedades 150%) em 2012 em relação a 2011. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, houve o aumento generalizado na intenção de compra, apesar de tímido. A região Sudeste foi a única que não apresentou aumento na intenção de compra de nenhum item analisado, houve apenas estabilidade em relação a equipamentos eletrônicos, audiovisuais e motos. Isso parece refletir contenção de gastos, já que nessa região a renda familiar diminuiu em 2011 em relação a 2010. Por fim, apesar de observada queda da intenção de compra na região Sul nos diferentes itens, os resultados parecem indicar um exacerbado otimismo dos sulistas no ano anterior, uma vez que a intenção de compra para 2012 nos diferentes itens, apesar de mais baixas que em 2011, são ainda maiores que as encontradas nos anos anteriores. Também no Sul se destaca a intenção de compra de propriedades.
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PROJETO
DETENTOS AJUDAM A SALVAR
‘PINHEIRO DO PARANÁ’ Uma parceria entre a Risotolândia Refeições Coletivas e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Paraná está auxiliando na preservação da árvore-símbolo do Estado, o Pinheiro Araucária. Detentos da Colônia Penal Agrícola fazem o plantio de mudas de Araucária, espécie ameaçada de extinção, em Piraquara (PR)
Detentos da Colônia Penal Agrícola fazem o plantio de mudas de Araucária 42
O projeto Gralha Azul prevê o plantio de 15 milhões de mudas de Araucária em um prazo de dez anos. Além de auxiliar na recuperação de áreas devastadas do Paraná, o projeto também tem o objetivo de proporcionar a reinserção dos presos à sociedade por meio do trabalho. A cada três dias de trabalho, o detento tem a redução de um dia na pena prevista. As mudas são doadas por órgãos públicos, entidades filantrópicas e também pela própria comunidade. Segundo o diretor-superintendente da Risotolândia, Carlos Humberto de Souza, os cuidados e a preocupação com a cidadania e com o meio-ambiente sempre foram presentes na empresa. “Optamos pelo plantio da Araucária porque é o símbolo do Paraná, e por envolver os detentos no plantio porque queremos ajudá-los a retomar o trabalho, como forma de se prepararem para quando ganharem a liberdade”, explica. O nome do projeto é uma alusão à ave que também é um ícone paranaense, a Gralha Azul. Conta a lenda que “a gralha-azul é um pássaro precavido. Em tempos de abundância de pinhões, ela enterra alguns deles para, na época de escassez de alimento, ter o que comer. Dizem, no entanto, que ela às vezes esquece os lugares que usou para armazená-los e, assim, nascem novos pinheiros. Por esse motivo não devemos matá-la ou aprisioná-la, pois ela é importante na recomposição das florestas destruídas. Nos campos de vegetação rasteira formam-se galpões de pinheiros graças à Gralha Azul, que gosta de enterrar os pinhões em lugares úmidos. Ela é capaz de “plantar” 3 mil pinheiros por hectare.
HISTÓRICO
HISTÓRICO DA CIC E AECIC Muito antes da preocupação com a qualidade de vida tomar conta da maior parte das cidades brasileiras de médio e grande portes, Curitiba já vinha adotando medidas objetivas para assegurá-la. O processo de planejamento iniciado na cidade a partir da década de setenta tornou-a um modelo brasileiro de desenvolvimento urbano. Além da transformação física, orientada segundo uma perspectiva de crescimento linear, a cidade vivenciou também uma transformação cultural. Curitiba passou a ser pensada na escala do homem, procurando fazer dela uma projeção de valores, necessidades e aspirações de seus habitantes. Obedecendo a esses princípios, foi lançada em 19 de janeiro de 1973 a Cidade Industrial de Curitiba - em uma área de 43 milhões de metros quadrados, integrada à malha urbana, dentro dos mesmos princípios que orientaram o planejamento urbano da cidade como um todo. Com a implantação da Cidade Industrial de Curitiba, o município lançou as bases de seu desenvolvimento auto sustentado e iniciou sua transformação econômica. A Cidade Industrial de Curitiba oferece as melhores condições para acolher empresas dispostas a desenvolver tecnologia de ponta. Sua área inclui reservas ecológicas, loteamentos industriais e residenciais e áreas de circulação, sendo totalmente integrada à malha urbana e ao sistema de transporte coletivo.
AECIC - Na implantação da Cidade Industrial de Curitiba, as empresas recém instaladas tinham muitos problemas em comum, principalmente quanto a infraestrutura que estava aquém da inicialmente prevista. Estas empresas entenderam que unidas teriam maior força política junto às autoridades responsáveis para solução de seus problemas. Em 24 de março de 1977, estas empresas constituíram a AECIC – Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba.
O conjunto de indústrias instaladas, muitas globalizadas, rapidamente fez da CIC a área de maior concentração de tecnologia, produtos estratégicos e empregos de alta qualificação do Paraná, passando a representar, na época, 25% da arrecadação de ICMS de todo o Estado, e a AECIC representando estas empresas, tornou-se uma associação com grande representatividade política junto aos órgãos governamentais e lideranças empresariais. A associação tem hoje como principal objetivo congregar empresas instaladas na Região Metropolitana de Curitiba, para dar-lhes representatividade local, estadual e federal. Agindo sempre em favor dos interesses e necessidades destas empresas, a AECIC investe na estreita colaboração com órgãos governamentais, na mobilização de recursos humanos e técnicos e no crescimento industrial. Com trabalho, soluções e atividades pró-ativas a AECIC procura consolidar-se como uma efetiva prestadora de serviços junto à classe empresarial.
Personalidade - Em 1978 através de gestões da Diretoria da AECIC, a CACEX abriu uma agência em Curitiba, facilitando em muito o trabalho das empresas que trabalhavam com o Comércio Exterior, que até esta data tinham que emitir suas Guias de Importação e Exportação em São Paulo ou Porto Alegre. Na ocasião, o presidente da CACEX era o Sr. Benedito Moreira que foi muito sensível às reivindicações da associação, razão pela qual a diretoria da AECIC resolveu homenageá-lo como “Personalidade AECIC” pelo relevante serviço prestado às empresas do Paraná. A partir desta iniciativa, a AECIC outorga anualmente o título de “Personalidade AECIC” a um empresário, pessoa pública ou profissional que se destacou e contribuiu, de forma intensa, para o desenvolvimento da economia do Estado. 43
Rua Manoel Valdomiro Macedo, 2445 Cidade Industrial | Curitiba (PR) 81170-150 | Tel | Fax: (41) 3347-1011
www.aecic.org.br aecic@aecic.org.br
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