INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT 09/06/15 21:35
Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa
Es pá pe g. cia 28 l
INFORMATION MANAGEMENT Nº 49 - Agosto de 2015
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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa Ano 9 - Número 49 Agosto de 2015 R$ 25,00
Ser bom não é mais o suficiente: conheça o SMART PROCESS Saiba o que vai acontecer no mais esperado evento do setor: ECMSHOW 2015
Última chance de colocar sua empresa na Transformação Digital
Do Papel à Transformação Digital O desafio de melhorar e ampliar negócios gerenciando o patrimônio de documentos e extraindo valor da informação digital.
Garanta sua inscrição Descontos para inscrições antecipadas e para grupos
01 e 02 de Setembro AMCHAM BUSINESS CENTER Rua da Paz, 1431 - Santo Amaro - SP
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Keynotes confirmados:
John Mancini
Presidente da AIIM e autoridade mundial em gestão de informação.
Alan Pelz Sharpe Carlos Lautorrette
Diretor de Pesquisa de Consultor Gestão de Conteúdo e independente de Colaboração no 451. gestão de informação.
Alléssio Lepre
Consultor para oportunidades em M-Payment e Tecnologias Móveis.
Walter Koch Especialista em gestão da informação e autor de livros sobre o tema.
Confira a relação completa de Palestrantes no site www.ECMSHOW.com.br
AGENDA SP Auditório
Auditório
ECMSHOW
DIA 01
Information Leaders
Especialistas reconhecidos pelo mercado ensinam, de forma didática e aprofundada, os temas mais urgentes em modelos e estratégias de gestão de documentos e informação.
08h00
CREDENCIAMENTO
09h00
ABERTURA DOS EVENTOS
09h15
KEYNOTE: O Cenário da Indústria do ECM - Alan Pelz Sharpe, Analista de Mercado
10h00
COFFEE BREAK
10h30
RELACIONAMENTO E NEGÓCIOS
11h00
Case - Regras para aproveitar o capture na Era Mobile e evoluir com o mercado Como conviver e tirar o maior proveito das formas de mercado e tecnologias que estão mudando o capture como conhecemos. Os novos dispositivos nas mãos de qualquer pessoa, as soluções e intelligent capture, o desafio do volume de conteúdo digital não estruturado, o capture multicanal etc. Palestrante: Fábio Lucchini
11h45
Palestra - A nuvem como aliada da colaboração e compartilhamento de informações O uso da cloud computing para ambientes de colaborações e troca de conhecimento visando melhoria de processos de negócios e a inovação. Melhores práticas e desafios comuns a serem enfrentados.
Engajamento - uma Estratégia para a Transformação Digital Produtos e serviços possuem cada vez mais tecnologias digitais envolvidas, mas a empresa parece às vezes funcionar de forma analítica. O problema pode estar na falta de engajamento das pessoas e falhas em projetos. Palestrante: Cézar Taurion Palestra - Como a gestão da informação e a inteligência de processos podem aumentar a lealdade de funcionários e clientes Modelos, tecnologias e melhores práticas para dar velocidade, assertividade e confiabilidade nas informações corporativas e aumentar a competitividade dos negócios. Palestrante: Eduardo Pugliese
12h30
ALMOÇO
13h30
RELACIONAMENTO E EXPOSIÇÃO
14h00
Case - Sua empresa pode ter um sistema de informação com estrutura sólida, inteligente e eficiente. Como realizar uma estruturação da informação inteligente e eficiente, e como profissionais podem aproveitar os dados a partir da análise oriundas de todos as fontes hoje disponíveis. Palestrante: Rafael Aielo
14h45
Case - Como calcular o ROI de um projeto Paperless Deixar a empresa rápida como a informação digital é eliminar cada vez mais papel nos processos. Mas há mudanças e investimentos a serem feitos e eles precisam mostrar retorno para que a busca pelo paperless não pare. Aprenda a calcular esse ROI. Palestrante: Carlos Latourrette
Palestra patrocinada - TOTVS
Palestra patrocinada - TR PROCESS
15h15
COFFEE BREAK
15h45
RELACIONAMENTO E EXPOSIÇÃO
16h15
Talkshow - Legislação, guarda e conservação de documentos: uma estratégia ou um mal necessário? A legislação brasileira ainda deixa brechas e causa confusões na hora de substituir documentos físicos por formatos digitais. Consultores e especialistas no tema mostram o que existe nas leis atualmente, o que pode mudar e como as empresas se adaptam a esse ambiente de regras confusas e práticas arriscadas. Palestrantes: Paulo Pereira - ABGD, Luis Gustavo Kiatake (SBIS) e Igor Peianov - consultor
*Grade sujeita a alterações
Keynotes e executivos líderes de diversos setores explicam as próximas tendências em produtividade, eficiência, inovação e competitividade em negócios movidos a informação.
17h00
Palestra - Quem tem medo do S.M.A.C. (social, mobilidade, analytics e cloud)? A importância das informações como subsídio estratégico para as novas estratégias digitais de negócios. Palestrante: Prof. Celso Henrique Poderoso de Oliveira
SHOWCASE
SHOWCASE
17h45
TALKSHOW: A gestão da informação e documentos pode acabar com a corrupção? Heródoto Barbeiro (moderador) - Convidados: Dra. Renata Fonseca - OAB/SP e Rogéria Gieremek - Consultora de Compliance Serasa
18h45
ENCERRAMENTO DO 1° DIA.
AGENDA SP DIA 02
Auditório
Auditório
ECMSHOW
Information Leaders
8h00
CREDENCIAMENTO
9h00
KEYNOTE - Por que o termo ECM não se encaixa mais - John Mancini, Presidente da AIIM
9h45
COFFEE BREAK
10h15
RELACIONAMENTO E NEGÓCIOS
10h30
Case sobre MDM - Como os Dados Mestres podem mudar a eficiência operacional das empresas Dados Mestres-referência está no DNA de cada empresa. Definido como Case - Criando diferenciais competitivos e ativos de negócio da sua empresa; consistente, partilhada de identificadores, minimizando riscos com uma boa Governança da atributos estendidos e hierarquias, eles são os pilares de construção de todas as transações comerciais, tais como: produtos, clientes, colaboradores, Informação fornecedores, hierarquias financeiras ou dados de referência. No passado A Governança da Informação considerada mais do que uma tendência, mas uma atitude necessária diante dos avanços e do MDM, as soluções eram de propriedade normalmente e regido pela transformações do mercado. Mas as empresas têm dificuldade organização de TI e focada em um domínio específico de dados mestre. No entanto, as soluções de MDM hoje têm vários domínios que são de de realizar isso de acordo com práticas reconhecidas e métodos comprovados. A palestra mostrará o que fazer, propriedade, de forma colaborativa, dos usuários de negócios, tendo um papel quando e como. de liderança como MDM“power users”, criando, aprovando e usando dados mestres. Os principais benefícios são: aumento de eficiência operacional com Palestrante: Claudio Yamashita redução de riscos e fraudes. Todas estas perspectivas serão abordadas neste case de uma das mais importantes empresas do país. Palestrante: Delmar Assis
11h15
Palestra - Quem vai sobreviver ao futuro do Mercado da Informação? A gestão de informação e documentos já passou por diversas siglas e novos termos ganham espaços muito além das áreas específicas. Transformar a informação em estratégia de negócios está na pauta de qualquer empresa e departamento. Com esse ganho de importância, novas tecnologias acessíveis e populares, as siglas e termos atuais terão futuro? O que os profissionais e empresas devem esperar para os próximos anos? Como sobreviver a essas mudanças?
Palestra - Colaboração, conteúdo e analytics para melhorar a gestão de negócios As novas tecnologias de comunicação permitem cada vez mais colaboração e troca de conteúdo. Não por falta de meios digitais que as empresas falham nas estratégias de criar a cultura de colaboração. O problema é saber usar tudo isso e ainda cuidar da nova cultura da companhia. Palestrante: Luiz Minoru Shibata
Palestrante: Walter Koch 12h00
ALMOÇO
13h00
RELACIONAMENTO E EXPOSIÇÃO
Palestrantes: Wilton Tamane, Carlos Alberto Bassi, José Guilherme Junqueira Dias e Oerton Fernandes 14h45
15h15
Case Correio Itália - Poste Italiane. Esta apresentação de case internacional mostra como a organização dos Correios da Itália atua em diferentes área de negócios, tais como: postagem, mensageria, posto de homologação de diferentes documentos e serviços bancários, conseguiu automatizar processos por meio de diferentes projetos ao longo do tempo incluindo assinatura digital remota, inclusão de plataforma para múltiplos usuários, segurança e autenticação forte para o comércio eletrônico, mensagens de SMS em massa, processos sem papel, renovações de documentos para o Ministério de Transporte, renovação de passaportes e vistos para Ministério do Interior, entre outros serviços. Palestrante: Aléssio Lepre
SHOWCASE
SHOWCASE
Palestra - As dicas de ouro para escolher o workflow ou suite de BPM que trarão resultados reais para os negócios Especialistas do mercado analisam cada uma das principais especificidades dos sistemas de BPM e workflow. De onde eles evoluem e qual o mais indicado para cada empresa. Para isso, usamos os parâmetros internacionais da Workflow Management Coalition (WFMC), criando um cenário ideal para escolher a melhor solução.
Palestra - Como e por que o discurso dos negócios tem mudado: Da Redução de Custos para Experiências do Cliente Reduzir Custos, Aumentar o Engajamento, Conformidade (Risco de Conformidade e Físico) ou Desenvolvimento de Novos Produtos ou Serviços. Qual é o motivo para implantar a Gestão da Informação na sua Empresa? Palestrante: André Nigro
Palestrante: Leandro Jesus - ABPMP 16h00
Palestra patrocionada - Selbetti
SHOWCASE
16h45
Palestra de encerramento: O humor no mundo dos negócios - Rey Biannchi, Stand Up Comedy
17h45
SORTEIO E ENTREGA DE PRÊMIOS
*Grade sujeita a alterações
14h00
Talkshow - Tudo que você gostaria de saber sobre Paperless mas tinha receio de perguntar Os principais conhecedores do tema Paperless no mercado brasileiro discutem se a eliminação do papel nas empresas é uma utopia ou uma estratégia da vida. Eles explicam os primeiros passos a serem tomados e o que traz resultados concretos diante de tanta expectativa e frustrações com projetos que não caminham.
AGENDA SP Auditório ECMSHOW GOVERNO
DIA 02
Especialistas e coordenadores de projetos em órgãos oficiais que estão envolvidos com políticas públicas digitais, novos serviços e garantia do acesso de cidadãos aos arquivos oficiais.
9h45
COFFEE BREAK
10h15
RELACIONAMENTO E EXPOSIÇÃO
11h00
Case - Valor probante dos documentos digitais Nesta apresentação o especialista, consultor, advogado especialista na área de Direito digital Christian Ribas mostra o valor jurídico dos documentos digitais em aplicações práticas do dia a dia das corporações. Palestrante: Christian Ribas
11h45
Modelo de Maturidade na Gestão da Informação (como as leis e os meios já disponíveis, melhoram a evolução para adoção digital) Neste painel os especialistas irão discutir as leis e os meios já disponíveis que melhoram a evolução para a adoção do digital.
12h30
ALMOÇO
13h30
RELACIONAMENTO E EXPOSIÇÃO
14h00
Case - Mapeamento e redesenho de processos, preparando para uma gestão digital Nesta apresentação o especialista mostra por meio de exemplos reais como é possível redesenhar processos de negócios visando preparar a empresa para a transformação digital. Palestrantes: Carlos Alberto Bassi e Sergio Correa
*Grade sujeita a alterações
14h45
Gestão do ciclo de vida da informação Quais são as informações essenciais para o seu negócio? O que fazer com a enxorrada de informações em seus bancos de dados e arquivos? O que deve ser descartado? O que não pode ser descartado? Nesta apresentação, o especialista irá apresentar um Road map para que os projetos de gerenciamento sejam bem sucedidos, apresentando casos reais.
15h15
COFFEE BREAK
15h45
Private Cloud for Governement A tecnologia proporciona hoje o melhor para o mundo corporativo. Muitos são os fornecedores do mercado que estão desenvolvendo as mais brilhantes ideias para que o mundo digital se torne uma realidade. Um desses adventos é a opção da Nuvem ou Cloud computing. Como fica então os órgão públicos? Como é possível utilizar o melhor da tecnologia de Cloud em ambientes de missão crítica e serviços a nível governamental? Como fica a segurança dessas informações? O que pode ou não ser acessado pelo público? Essas questões serão explicadas e detalhadas pelo especialista nesta apresentação especial.
16h15
CDA - Recuperação de Créditos da Dívida Ativa O especialista e advogado Christian Ribas irá esclarecer nesta apresentação as principais dúvidas em relação ao uso da gestão de informações neste campo, o valor probante dos documentos e as principais questões deste tipo de processo. Palestrante: Dr. Sergio Bragatte
17h00
ENCERRAMENTO DO EVENTO
Para mais informações sobre os valores de inscrição e condições especiais para grupos acesse: www.ecmshow.com.br ou ligue para
0800 777 4111 ou (11) 3392-4111
Conheça os Palestrantes:
Celso Poderoso
Wilton Tamane
Heródoto Barbeiro
Rey Biannchi
Cezar Taurion
Fábio Lucchini
José Guilherme
André Nigro
Renata Fonseca
Rogéria Gieremek
Eduardo Pugliesi
Oerton Fernandes
Rafael Aielo
Paulo Pereira
Carlos Bassi
Luis Kiatake
Igor Peianov
Leandro Jesus
Delmar Assis
Luis Minoru
Para mais informações sobre os valores de inscrição e condições especiais para grupos acesse: www.ecmshow.com.br
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NESTA EDIÇÃO
NÚMERO 49 | AGOSTO DE 2015
22 Para onde as novas e velhas tecnologias ligadas a gestão de informação vão levar os negócios nos próximos anos?
10
36
Entrevista O que vai acontecer com o ECM? Veja nesta edição, entrevista exclusiva com o presidente da AIIM, John Mancini, sobre o futuro das tecnologias de gestão de conteúdos corporativos. John Mancini fará uma apresentação no ECMSHOW 2015.
Quando a inteligência transforma os processos de negócios No mundo digital, ser bom no que se faz já não é suficiente para as empresas. É preciso desenvolver a agilidade como vantagem competitiva. Isso significa tornar rotineira a capacidade de responder e se adaptar rapidamente às mudanças operacionais e de mercado.
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ECMSHOW 2015
14
UpFront
15
Carreiras
50
Crônica
Artigos 35 Os efeitos da
Transformação Digital Walter Koch
46 IIMA
Wilton Tamane
48 Grandes Eventos e Cybercrime
Ângelo Volpi e Cínthia Freitas
Saiba o que vai acontecer no mais esperado evento do setor
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JUL / AGO 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 7
CARTA AO LEITOR PUBLISHER
Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br EDITORA
Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br COLABORADORES:
Gilberto Pavoni Junior, Ana Lúcia Moura Fé, Sônia Martinez e Mariana Pajuelo – revisão
Num futuro próximo
A
proveitando a carona numa frase muito relevante de um de nossos entrevistados, vou parafraseá-lo: “Certamente estamos vivendo tempos desafiadores diante de tantas mudanças tecnológicas”. Voltando um pouco mais para o cerne do nosso negócio, podemos dizer que: estamos vivendo transformações tanto na forma, quanto no conteúdo de nossas informações. E é claro que esse fato coloca o business da informação sob uma pressão sufocante, pois qual será o modelo de negócios mais viável neste novo cenário mundial? É imprescindível que as empresas que precisam gerir seus negócios pelas informações que detém estejam em sintonia com as formas mais práticas e economicamente mais vantajosas, para que tudo saia a contento. A gestão tradicional do Enterprise Content Management, executada por meio de ferramentas, não conseguiu chegar à adoção generalizada de que foi originalmente concebida pelos players desse mercado. Longas implementações de projetos, má experiência do usuário, o uso de dispositivos pessoais, aplicativos de consumo, entre tantos outros fatores que levaram ao desaparecimento perceptível das plataformas legadas de conteúdos, além do surgimento de ferramentas em nuvem, de uso público, para compartilhamento de arquivos, transformaram este cotidiano das empresas. Nesta edição vamos explorar um pouco mais este novo horizonte de possibilidades daquilo que esperamos para onde o ECM vai se dirigir, bem como a atualíssima capacidade de responder e se adaptar rapidamente às mudanças operacionais e de mercado proporcionada pela nova categoria de software que reforça as capacidades de Business Process Management (BPM) e workflow das organizações – chamada de Smart Process. Além disso, veja também toda a grade de novidades e assuntos do ECMSHOW 2015 que irão auxiliar os executivos de todos os níveis a identificarem as estratégias para seus negócios. A todos uma boa leitura! Susana Batimarchi EDITORA
8 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2015
CONSELHO EDITORIAL
Walter Kock - Wilton Tamane - José Guilherme Junqueira Dias - Angelo Volpi - Cinthia Freitas - Luiz Alfredo Santoyo - Christian Ribas - Marcio Teschima - Carlos Bassi PUBLICIDADE
Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br Leandro Premoli leandro@guiabusinessmedia.com.br
Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br
Flávio Della Torre flavio@guiabusinessmedia.com.br
Kevin Habara kevin@guiabusinessmedia.com.br
Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br
ATENDIMENTO AO CLIENTE
DIRETOR DE ARTE
ASSISTENTE
ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL DE ATENDIMENTO - 11-3392-4111 INFORMATION MANAGEMENT – Revista especializada no tema Gerenciamento de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. Distribuição Nacional. Publicação oficial do INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA - Rua Anhanguera, 627 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP
O INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA é uma organização que reúne profissionais e empresas que trabalham com processos envolvendo o gerenciamento de documentos e informações. Sua missão é promover a capacitação profissional e o desenvolvimento do mercado por meio um amplo portfólio de serviços como Cursos, Congressos, Consultoria, Livros e Publicações, Certificações, Workshops, Programas Educacionais ao vivo, entre outros. Um corpo multidisciplinar composto por Consultores, Analistas, Professores, Jornalistas e Pesquisadores está na base da produção do conhecimento gerado diariamente pelo INSTITUTO com o objetivo de ajudar os profissionais e empresas a lidarem com o Caos da Informação e a constante evolução tecnológica. O IIMA conta hoje com 40 mil profissionais participantes. DIREÇÃO
Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br CONSULTORIA E CURSOS
Wilton Tamane consultoria@guiabusinessmedia.com.br ATENDIMENTO AO ASSOCIADO
Bruna Alves bruna@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO TÉCNICO:
Walter Kock Wilton Tamane Márcio Teschima Tadeu Cruz Angelo Volpi Carlos Bassi José Guilherme J. Dias Cínthia Freitas Delmar Assis
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PARA SE ASSOCIAR LIGUE: 11-3392-4111 ramal 16 ou acesse: www.informationmnagement.com.br INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA Rua Anhanguera, 627 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP www.informationmanagement.com.br Tel: 011-3392-4111
Eu sou sócio do IIMA. E você? O profissional mais procurado pelas empresas de hoje é aquele que sabe transformar informação em oportunidades de negócio. Para tornar-se um deles você precisa estar preparado para enfrentar os novos desafios da constante transformação digital nos negócios. Não existe lugar para preparar-se melhor do que o IIMA - Instituto Information Management. O IIMA me oferece todo o conhecimento que preciso em seus cursos em sala de aula, eventos ao vivo na internet, nos congressos virtuais, na revista, no portal Information Management e em seus diversos serviços de ampliação de conhecimento. Para participar do IIMA e ter acesso a um rico conteúdo que ajudará sua carreira, você faz um pequeno investimento anual que 100% devolvido na aquisição dos produtos do instituto.
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ENTREVISTA
John Mancini
10 INFORMATION MANAGEMENT | JUL / AGO 2015
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Por Susana Batimarchi
Para... além de 2020! O presidente da AIIM, John Mancini, mostra nesta entrevista exclusiva, o status quo da indústria do ECM. O que reserva o futuro do ECM? Como as empresas no mundo se posicionam diante da tecnologia?
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Information Management – Você acha que o termo “ECM” estará em uso até 2020? John Mancini – Eu acho que “ECM”, como nós conhecemos tradicionalmente - com foco em processos, com uso intensivo de documentos transacionais complexos - vai se tornar algo muito diferente em 2020. Parece que durante a parte inicial da Era do Gerenciamento de Documentos e fluxo de trabalho, nossa indústria foi muito mais um negócio de nicho. A maioria dos principais players foram empresas relativamente pequenas, com foco na área de gerenciamento de documentos. Eu gosto de pensar nisso como a “lojinha da vila” do período de gerenciamento de conteúdo. Pequenos provedores de soluções que vendiam principalmente a um comprador de negócios, que muitas vezes tinham – em pequena ou grande escala – problemas centrados em documentos, problemas de processo – e que abriam uma enorme vantagem competitiva diante daqueles que os solucionava. Por volta de 2000, a indústria se converteu na Era do ECM como os maiores fornecedores: IBM, EMC, Oracle, OpenText e outros anfitriões, adquirindo empresas menores, com as capacidades
que lhes faltavam e criou-se então as empresas de “Suítes” de gerenciamento de conteúdos. Com uma ênfase na parte “Empresa/ Corporativo = Enterprise” do ECM, os usuários se esforçaram para consolidar o gerenciamento de seus conteúdos. Claramente as coisas estão mudando. Tecnologias de gerenciamento de conteúdo já estão disponíveis e acessíveis a uma gama enorme de empresas, mais do que nunca antes. A indústria foi se redefinindo, visto sua ampla base de trabalhadores do conhecimento, e menos em termos de documentos e registros de “especialistas”. Existem inúmeros “sabores” de gerenciamento de conteúdo emergentes, nenhum necessariamente bom ou ruim, mas diferentes uns dos outros e com propostas muito diferentes de valor. A mudança está no ar. IM – Você acha que “ECM” tem sido tratado como um “patinho feio” pelos especialistas em TI? JM – Há uma série de sucessos de ECM por aí, muitos registrados em nossas pesquisas sobre este mercado (ECM Decisions Industry Watch). Por exemplo, para 67% das organizações, o ECM / DM (Enterprise Content Management e Document Management) faz
JUL / AGO 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 11
ENTREVISTA
John Mancini
parte da missão crítica, para 54% para RM (Records Management ou Guarda de Documentos) e 40% para a captura e fluxo de trabalho. Segundo a pesquisa, um terço das organizações sofreria perturbações graves após uma interrupção do ECM de apenas 1 hora e para 58% seria “uma luta” após a metade de um dia de inatividade. 75% concordam que a ECM / RM é uma parte fundamental do seu regime de segurança da informação. Mas, claramente, o gerenciamento de conteúdo - e, especialmente, o ECM – se saiu melhor do que todos nós pensamos. Veja, mais da metade das organizações (52%) trabalham o ECM para toda empresa, embora apenas 14% tenham concluído este processo. 62% ainda são fortemente dependentes de seus compartilhamentos de arquivos. 61% não têm nenhuma conexão entre os seus sistemas de ECM e ERP. Apenas 39% têm algum tipo de acesso móvel aos seus sistemas ECM e 60% dizem: “Ganhar a adoção dos usuários tem sido um grande problema para o nosso projeto ECM.” IM – Por que “ECM” demorou para “pegar” nas empresas brasileiras? JM – O ECM está incorporado na empresa, faz parte da missão crítica e tem muito espaço para expansão em muitas novas áreas. A adoção dos usuários ainda é o grande
12 INFORMATION MANAGEMENT | JUL / AGO 2015
“Ganhar a adesão dos usuários tem sido o grande desafio do ECM” desafio para as empresas, tanto em sistemas de compartilhamento de arquivos e serviços em nuvem como file-share-e-Sync. O acesso móvel e remoto melhorou e será um bom ponto de partida para muitas empresas aqui no Brasil. Mas prestem atenção para “o suficientemente bom” das ferramentas de gerenciamento de conteúdo que estão em todas organizações de médio porte e ansiosas para fazer algo, face à explosão da informação e caos de conteúdo, que ameaçam sua
produtividade e eficácia. A AIIM recentemente conduziu uma pesquisa com executivos sobre análise de conteúdo - a análise decorrente de uma visão dos documentos que entram e do conteúdo legado - e três quartos das empresas disseram que há uma visão real de negócios proporcionada pelo ECM e seis em cada dez empresas disseram que o ECM será essencial dentro de cinco anos. O Content Analytics (Analytics para Conteúdo) também é visto como algo cada vez mais importante para enfrentar os riscos associados aos conteúdos identificados incorretamente. As empresas pesquisadas sentem que a autoclassificação de conteúdo ajuda na proteção contra falhas de segurança, conteúdo sensível ou ofensivo e exposição negativa da normas de conformidade/ compliance. Mais da metade das empresas inquiridas considerou que sua organização corre um risco considerável de tais ameaças. A classificação automática também está assumindo tarefas tediosas e demoradas como a apresentação e, ao fazê-la, ajuda a limpar a redundância de “dark data” e melhorar a capacidade de pesquisa de todo o resto das informações. IM – O que virá depois de ECM? JM – Eu acho que estamos
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“Estamos caminhando para a uma nova Era da gestão de conteúdos, com novas formas diferentes de gerenciamento”
caminhando para uma nova Era da Gestão de Conteúdos. Esta será uma época em que haverá muitas formas diferentes de gerenciamento de conteúdo, cada um com sua própria história sobre como estas informações serão dirigidas ao mercado, como o “conteúdo” será dominante no kit de ferramentas estratégicas, e a quais clientes que se dirigem. E para tornar as coisas ainda mais complicadas, as linhas hipotéticas que faço entre estas diferentes formas de gerenciamento de conteúdo não serão tão claras e
não serão sobrepostas, como minha teoria sugere. Olhando para o futuro, para os grandes fornecedores, o ECM vai se tornar apenas uma parte de um conjunto de ferramentas de capacidades mais amplas que serão utilizadas para dar continuidade aos processos de forma mais ampla que fluem por toda a organização. Estes fluxos de processo serão a união de processos individuais, muitas vezes com os proprietários de negócios distintos, e a sua racionalização será uma enorme prioridade estratégica
para as organizações que operam em larga escala. Uma série de fornecedores focados no mercado de pequeno e médio porte - liderado pelos fornecedores de sistemas de sincronização de arquivos e complementado por Office 365 e pelo Google para Trabalho (Corporativo) - incidirá sobre as “boas o suficiente” capacidades ECM construídas na nuvem. Haverá ainda outro sabor de gerenciamento de conteúdo como a copiadora, multifuncional, e os vendedores de digitalização percebem que precisam mais do que hardware, a fim de sobreviver. Haverá um renascimento do interesse em automatizar o que eu chamo de aplicações “horizontalverticais” - processos de negócio, como contas a pagar, RH, vendas e marketing - semelhante ao que se experimentou na década de 1990, na primeira onda de automação de fluxo de trabalho, mas desta vez com preços que permitam que pequenas e médias organizações possam explorar essas capacidades. E esta é apenas uma pequena amostra dos muitos “sabores” de gerenciamento de conteúdo que estão surgindo. Eu vou falar sobre todas estas questões durante a minha palestra no segundo dia do ECMSHOW 2015. Se vocês quiserem entender mais sobre esse futuro não percam esta apresentação, no próximo dia 2 de setembro.
UPFRONT
VALIDADE
Ata notarial em alta Em dois anos, cresceu 88% o número de documentos lavrados nos cartórios do País que compravam abusos e crimes virtuais. Somente em 2014, foram registrados 33.455 atos dessa natureza. Os dados são do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo, entidade que congrega os cartórios de notas paulistas. Segundo Carlos Fernando Brasil Chaves, presidente do CNB/SP, a ata notarial – nome pelo qual é conhecido o documento –, é a melhor ferramenta para as vítimas que sofreram crimes virtuais se resguardem legalmente. “Caso se constate um crime virtual ou a pessoa se sinta ofendida, aconselhamos que a vítima vá a um cartório
de notas o mais rápido possível, pois a agressão na internet pode ser apagada a qualquer momento e a ata registra fielmente aquela situação com fé pública, ou seja, com presunção da veracidade. Além disso, a ata notarial é considerada uma prova pré-constituída e foi incluída no Novo CPC, o que a tornou ainda mais legítima. Por conta disso, é dificilmente contestada no judiciário, evitando assim que a prova se perca” .
GESTÃO
CEOs terão que mudar de estilo de gestão Em recente pesquisa feita com CEOs, altos executivos e outros executivos de gerência sênior dos maiores provedores de serviços da América Latina e Caribe pela Amdocs, 75% acreditam que os CEOs precisarão mudar seu estilo de gestão para continuar a ter sucesso daqui a cinco anos. Para eles, essa mudança será necessária na medida em que as rápidas inovações trazidas por novos e tradicionais players continuem a revolucionar a maneira de comunicação e consumo das informações e entretenimento, uma era que a Amdocs chama de O Novo Mundo da Experiência do Cliente (The New World of Customer ExperienceTM). Com a expertise de ser uma das melhores formadores de altos executivos no mundo, a FGV (Fundação Getulio Vargas) criou o programa CEO FGV, destinado a presidentes, vice-presidentes, diretoresgerais e profissionais seniores de empresas que buscam aprimorar conhecimentos.
Segundo o levantamento, as maiores barreiras para o sucesso são a falta de estratégia e a incapacidade de realizar mudanças. Para resolver esta questão, os entrevistados disseram que o estilo de gestão do líder terá de mudar, passando do favorito de hoje – em que o executivo estabelece o ritmo e comanda – para um modelo em que o CEO saiba para onde a empresa vai, lidera com exemplos e seja o mentor que valoriza a contribuição dos outros e liga as metas dos indivíduos às da organização. O estudo constatou que os prestadores de serviços da América Latina e Caribe estão agregando novas funções de alto escalão em resposta às mudanças nas áreas de foco e às novas linhas de negócios. www.informationmanagement.com.br
CARREIRAS
MINI ENTREVISTA
DocYouSign de olho no mercado das transações Digitais O CEO da DocYouSign LATAM, Marcos Nader, mostra sua visão dos negócios para 2015. Na sua opinião, como as empresas brasileiras têm se adequado aos processos de gestão de informação com assinaturas digitas e eletrônica? No Brasil, organizações de todos os tipos e tamanhos vêm descobrindo os benefícios da adoção de assinaturas eletrônicas e digitais. E a fácil e rápida implementação tem sido o grande acelerador desse processo que ajuda as empresas a digitalizarem suas transações antes feitas de forma manual, acelerando os negócios e reduzindo custos. As soluções que gerenciam esse processo digital demandaram a criação de uma nova categoria de negócios chamada DTM (Digital Transaction Management). E assim como o ERP, CRM e outros, vem transformando o modo como os negócios são realizados. Segurança e Conformidade: Com o DTM, o processo torna-se mais seguro: as pessoas são identificadas e verificadas, o que garante o nível adequado de segurança. Qual a perspectiva da empresa para este mercado no segundo semestre de 2015? Este é o melhor momento de reduzir custos e ganhar eficiência. O DTM é a grande oportunidade de fazer isso e ainda aumentar o nível de governança. Por isso estamos em grande expansão. A solução tem demonstrado forte redução de custos em diversas áreas de nossos clientes como vendas,
RH, compras, serviços de manutenção em campo e muitos outros. O DTM fornece um pacote de serviços que capacita as empresas a implementar facilmente processos digitais sem o gasto e programação tradicionalmente necessários em aplicações empresariais mais antigas. Outro grande benefício da adoção do DTM é a melhora na experiência do cliente: a solução é desenvolvida para todos, com uma experiência fácil para qualquer usuário. Em vez de esperar dias, semanas ou mesmo meses para completar uma assinatura de documento, é possível progredir quase que instantaneamente. E através de qualquer dispositivo. Na sua opinião, o mercado cresce em momentos de crise ou está sendo afetado como outros segmentos? É nos momentos de crise que as empresas e seu gestores buscam melhorar os processos internos e questionar o que é feito sempre da mesma forma. Soluções que proporcionam segurança e facilitam a gestão de documentos têm sido prioridade nas estratégias das empresas e momentos de insegurança pressionam ainda mais as organizações no cumprimento de compliance e governança. E aqui estamos falando de serviços que vão muito além da assinatura eletrônica ou digital, passando pela preparação dos documentos, capitação dos dados, automatização dos fluxos de trabalho, diferentes níveis de autenticação e do próprio gerenciamento de tudo isso.
Marcos Nader, da DocYouSign
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BRUNA WELLS acaba de ser contratada pela A10 Networks como Channel Sales Director. A executiva, que vai se reportar ao Vice-Presidente de Vendas para a América Latina, Alain Karioty, será responsável pela gestão, ampliação e relacionamento com parceiros e pela equipe de canais na América Latina. ORLANDO CINTRA assumiu como vice-presidente de vendas da área de banco de dados e tecnologia da SAP Brasil, como parte da estratégia de crescimento da empresa no país. ANDRÉ GALESI é o novo diretor executivo da Accenture Strategy no Brasil, e terá como foco principal liderar as interações com empresas de Telecomunicações e Mídia. O executivo será responsável por desenvolver estratégias e transformar programas criados para promover crescimento, melhorar resultados financeiros e operacionais, e fortalecer a performance de clientes do segmento. ANTONIO CARLOS MENDES MANZANO é o novo diretor de Supply Chain e Call Center para a América Latina da D-Link fabricante de soluções de rede, monitoramento e soluções de cloud computing para empresas e residências. RONALDO STANZIONE assume o cargo de diretor comercial corporativo da Linx. Com 20 anos de experiência em gerenciamento de vendas no mercado de TI, o executivo possui ampla capacidade para formar e conduzir equipes estratégicas focadas na satisfação do cliente. Ele já dirigiu as atividades de vendas na Oracle, EMC2 no Brasil, e chegou à direção em nível América Latina também na EMC2. Ronaldo substitui Luciano Idésio, que deixou a empresa no final de maio para se dedicar a novos projetos.
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UPFRONT
CERTIFICAÇÃO
Certificação Digital deve crescer 20% em 2015 O mercado de certificação digital está em amplo crescimento e este ano deve fechar com alta de 20% em relação ao ano anterior. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), Antonio Cangiano. De acordo com o executivo, o crescimento se deve ao conhecimento gradativo dos benefícios, confiabilidade e economias de custo que a certificação proporciona. “A certificação digital já é uma realidade no Brasil, principalmente para as empresas, que precisam entregar obrigações fiscais, por exemplo, com o uso de um certificado. Mas, com o tempo, acreditamos que esta tecnologia também alcance um grande número de
pessoas físicas, que verão nela facilidades e benefícios para o dia a dia, como assinatura de documentos, entrega do Imposto de Renda, dentre outros benefícios e vantagens”, esclarece Cangiano. O diretor ainda comenta que este crescimento é contínuo nos últimos anos. “Registramos aumento no mercado de Certificados Digitais entre 15% e 20% há alguns anos.” Ou seja, embora exista há quase 20 anos, a certificação digital no Brasil é algo relativamente ainda muito novo, que requer ainda muito trabalho de conscientização e educação sobre sua importância. Por isso o crescimento se dá de forma expressiva ano a ano.
O certificado digital é a identidade no meio eletrônico, que permite realizar diversos serviços na esfera digital, com validade jurídica, agilidade, facilidade de acesso e substancial redução de custos.
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O Gartner Symposium/ITxpo reúne mais de 2.000 líderes de TI seniores, incluindo 450 CIOs.
UPFRONT
IMPRESSÃO
Sistema de diagnóstico de impressoras inteligentes A Samsung lançou o Sistema de Diagnóstico de Impressoras Inteligentes (SPDS), uma ferramenta de diagnóstico de falhas da impressora que tem recebido comentários positivos de engenheiros técnicos e usuários finais.
individualmente para cada modelo de impressora Samsung MultiXpress.
O SPDS é o primeiro aplicativo móvel do setor composto por guias de imagem e vídeo para a solução de problemas de impressoras.
“O SPDS é um componente orgânico da filosofia da Samsung que garante alta qualidade em tudo, desde o desenvolvimento de produtos até a manutenção”, declarou David SW Song, vice-presidente sênior de estratégia de marketing e vendas de Soluções de Impressão da Samsung Electronics.
Com o SPDS, a Samsung visa padronizar a qualidade do serviço de TI entre os provedores de serviço de todo o mundo, com guias visuais e 14:21 im48_estec_21x14_OK.pdf 1 diretos 31/07/15 fáceis de acompanhar, desenvolvidos
O aplicativo oferece aos usuários acesso ao servidor do SPDS, no qual estão armazenados os manuais de serviço oficiais, informações técnicas, vídeos educativos e notificações em tempo
real para atualizações de software dos modelos Samsung Smart MultiXpress. Quando um dispositivo móvel com o aplicativo SPDS recebe uma mensagem de erro da impressora com falha, identifica automaticamente o problema e exibe um guia de solução de problemas passo a passo. Os engenheiros também podem compartilhar vídeos de referência com outros engenheiros. Com o aplicativo, não é necessário ter conhecimento ténico para consultar os guias do SPDS. Os usuários podem corrigir pequenos problemas da impressora, sem precisar ligar para o suporte técnico e arcar com os custos de serviço.
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UPFRONT
MINI ENTREVISTA
Autenticação e segurança nas transações bancárias César Lovisaro, vice-presidente da Datablink (ex- BRToken), fala aqui sobre a percepção da empresa desenvolvedora de soluções para autenticação e segurança em transações online. A empresa passou recentemente por uma transformação no nome e acredito que também estreitou o foco de atuação. Gostaria que em poucas palavras o senhor sintetizasse este momento da companhia. Na verdade a mudança de nome foi uma boa decisão, pois coincidiu com a abertura da empresa nos EUA, percebemos que para o mercado americano o nome anterior não possuía um apelo comercial e de marketing adequado, até porque no Brasil o nome já não condizia mais com a nossa realidade, e com a linha de produtos que comercializamos e iremos comercializar no futuro. A partir daí optamos por alterar o nome no Brasil e a empresa nos EUA já nasceu com o novo nome Datablink inc. Quanto à atuação, na verdade foi uma boa saída, pois ampliamos nosso foco de
atuação, estamos na verdade passando por um momento de reestruturação e crescimento com novas possibilidades, já que ampliamos o mercado, atuando nos EUA e na América Latina, o que anteriormente não acontecia. Como o foco principal da empresa são soluções para segurança por token e para smartphones, principalmente para o setor financeiro, gostaria de saber a sua opinião sobre o mercado brasileiro neste segmento: Qual é a atual aderência das empresas brasileiras a este tipo de soluções e qual sua expectativa para este ano, visto a queda em tantos segmentos da economia? Realmente o mercado está abalado, como todos nós já sabíamos, só não sabíamos quando, infelizmente já está acontecendo e de forma geral em todos os segmentos, claro que nosso mercado sente o impacto, mais em virtude do atrelamento de nossa moeda Real ao Dólar, pois quase 70% de nossa matéria prima é importada, então houve e haverá um declínio nas vendas, o que é perfeitamente natural, pois infelizmente tivemos que transferir esses aumentos aos nossos produtos, mas a tendência é que com o passar do tempo o mercado se estabilize e normalize. O impacto inicial é doloroso, mas já foi absorvido por nós. Trabalhamos agora para sermos criativos o
suficiente, para oferecer nossos produtos com melhor custo-benefício, visando preservar ainda mais o ROI (Retorno sobre o investimento) de nossos clientes, aliás sempre nos preocupamos com isso, mas agora ainda mais. Estamos enxugando nossos custos de produção, e nos preocupando sempre com nosso nome e a qualidade de nossos produtos. O senhor acredita que, neste momento de crise, o segmento de soluções de segurança tende a crescer? Por quê? Nesse momento a tendência do Segmento é se manter estagnada, mas não por muito tempo, uma vez que os “hackers profissionais” não param, e são cada vez mais profissionais, e sofisticados e nós temos que acompanhar esse movimento, a fraude bancária aumenta a cada dia, o roubo de identidade, roubo de informações sigilosas, e outro tipos de invasão não diminuem, só aumentam, basta ver as quantidades de e-mails que se recebe a cada dia com um tipo de “pegadinha” e as estatísticas comprovam isso. Nossos produtos são criados e produzidos para proteger nossos clientes desses tipos de ataques, então por mais que haja crise, nossos clientes precisam proteger as informações de seus clientes, seja no mercado financeiro, no comércio eletrônico, na proteção às redes corporativas (as famosas VPNs), porém é inegável que haverá uma retração. Mas esse tipo de produto seja ele qual for, para proteção e segurança da informação, o mercado não poderá abrir mão.
César Lovisano, da Datablink
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Você tem um encontro marcado com o futuro dos negócios. Congresso Internacional de Gestão da Informação e Conteúdo Corporativos
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FUTURO por Susana Batimarchi
22 INFORMATION MANAGEMENT | JUL / AGO 2015
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Muito temos falado sobre o que nos reserva o futuro da tecnologia e, especialmente, como é nosso caso, do futuro da tecnologia de ECM
–
Enterprise Content Mangement– cujo conceito, assim como foi concebido, diz o seguinte: “...entende-se por ECM o conjunto de estratégias, métodos e ferramentas utilizadas para capturar, gerenciar, armazenar, preservar e fornecer conteúdo e documento”, mas este conceito ainda vale para os dias de hoje?
T
alvez em grande parte, mas desde o início dos anos 2000 até o presente momento, muita água rolou por debaixo dessa ponte. Novas tecnologias, Internet das Coisas, as Mídias Sociais, o Social Business, tudo isso vem colaborando para que um grande (e vasto) arsenal de informações entrem nas empresas e em algum momento, por inúmeras razões, acabam por fazer parte dos legados informativos dessas companhias. Porém, acima de tudo, de qualquer conceito, novo ou velho, tecnológico ou arcaico, a palavra-chave desse “futuro” é uma só: a Informação. Dessa forma, para os especialistas, analistas e futurólogos do ECM os passos já tomados nos levam a desconfiar (sim, desconfiar, porque ninguém prediz o futuro “precisamente”, correto?) quais serão os próximos passos.
O QUE É INFORMAÇÃO HOJE?
O analista do mercado de ECM, keynote do ECMSHOW 2015 e consultor de empresas globais, Alan Pelz-Sharpe, parte
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para esta discussão de uma das premissas básicas desse assunto. As distinções entre dados e arquivos, formatos e mídias estão se misturando - em muitas organizações a mídia rica em forma de vídeo, voz e imagens estão crescendo rapidamente - assim também é o conhecimento sobre Big Data e de usuários de negócios que querem analisar estas informações e terem insights para alavancagem de seus negócios. “Da minha perspectiva de trabalho no 451 Research, os meios comunicação formais entre colegas de trabalho está mudando rapidamente. Hoje são menos comunicações formais e mais bate-papos informais para partilhar informação - mesmo em empresas anteriormente muito rígidas e hierárquicas. Devido à introdução de serviços de computação em nuvem o acesso aos dados nunca foi tão fácil - mas, na realidade, uma grande quantidade de informação permanece trancada dentro das empresas em Serviços de Arquivo, discos rígidos e pastas do SharePoint. Nós estamos vendo um enorme aumento do interesse na limpeza e migração desses locais
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Mark Edwards
FUTURO
Alan Pelz-Sharpe, transfomação digital, representa o que as empresas enfrentam hoje
de armazenamento de arquivos de legado, para facilitar o acesso e a manutenção dos sistemas. Esse é, sem dúvida, um trabalho básico e não tão excitante – mas enquanto você não conseguir administrar seu passado, será ainda mais difícil planejar o futuro”, reforça o analista de ECM. Mas em tempos de mudança, ou transição, surgem novos conceitos para explicar esta interrelação entre pessoas e informações, quem as gera e quem as utiliza. Daí, mais um conceito: “Transformação Digital”, que está tomando corpo entre os executivos e estudiosos. “Acho que a Transformação Digital é um grande termo e representa o que as empresas estão enfrentando hoje - como tirar suas operações de TI da primeira geração e movê-los para um mundo capaz de lidar com os compradores, fornecedores e parceiros e cada vez mais esperar para ser capaz de fazer qualquer coisa, em qualquer lugar em qualquer dispositivo”, diz Pelz-Sharpe. “O conceito é altamente disruptivo, mas muito real com bilhões de dólares sendo gastos hoje sobre como ativar essa transformação. Curiosamente, porém, na maioria dos casos isso não é sobre a substituição de investimentos em tecnologia, mas sim em camadas ou envolvendo novas tecnologias para torná-los mais sensíveis, em tempo real e acessíveis. Um exemplo simples tem sido o crescimento explosivo de Sincronização de Arquivo e Compartilhamento (Sink & Share de fornecedores como a Box e o Dropbox)”, comenta. “O que eles oferecem é simplesmente a capacidade de acessar arquivos em qualquer lugar em qualquer dispositivo. Mas isso é potencialmente tecnologia catalítica para permitir uma venda ou equipe de serviço e suporte geograficamente distribuídas para trabalhar em tempo real sobre as informações corretas. Mas de outro lado existe a questão que nos pertur-
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ba quando falamos de gestão. Se a informação é abundante e livre, como fazer dela uma vantagem competitiva? Para o pesquisador Alan Pelz-Sharpe, a natureza abundante e a distribuição da informação hoje é tanto uma vantagem quanto um desafio potencial para a transformação do negócio. “Para muitas organizações hoje, é provavelmente mais um problema do que uma vantagem, pois têm pouca visibilidade sobre o que elas têm ou onde está localizado. Ao longo do tempo, embora tendo uma boa gestão e uma tecnologia de melhor capacidade de reconhecer e gerenciar essas informações onde quer que estejam localizadas vai melhorar”, diz o analista. Segundo ele, muitas empresas estão lutando tanto com os aspectos tecnológicos quanto com os aspectos culturais deste fenômeno. Eles têm uma longa tradição de TI e Gestão de controle centralizado de informações e querem recuperar o controle central, muitas vezes, tentando fazer com que empregados parem de utilizar novas tecnologias e dispositivos – que a longo prazo trarão benefícios. “ Alguns controles terão de deixar de existir e só a informação crítica deverá ter um controle rigoroso, assim como as áreas de compra nas organizações mudarão como o próprio negócio e caminham para serem compradores autônomos dentro da organização (cada um comprando aquilo – a tecnologia - que precisa). Haverá num futuro próximo mais compradores de “serviços para os negócios” e cada área se tornará menos dependente da central de TI”, explica. John Mancini, presidente da AIIM, também concorda com a mudança de foco da informação corporativa. “Estamos vivendo em tempos desafiadores - mudanças dramáticas na tecnologia estão colocando pressão sobre os modelos de negócio - e as organizações precisam se certificar de que elas estão colocando em prática uma infraestrutura que pode lidar com esta mudança”. Conforme disse Mancini em sua apresentação no evento da AIIM 2015, a gestão tradicional das ferramentas de ECM não conseguiram chegar a uma adoção generalizada de que foi originalmente concebido para eles. Implementações longas, má experiência do usuário, BYOD, aplicativos de consumo, e outros fatores levaram ao desaparecimento de plataformas de informação legadas de ECM, como por exemplo: OpenText, Oracle, IBM, EMC, Microsoft – hoje as empresas de Sink & Share (EFSS) e suas ferramentas estão fazendo o que não se conseguia antes com as ferramentas tradicionais. “Com mais de 100 fornecedores EFSS atualmente no mercado, alguns dos quais são fornecedores de ECM
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legados, essas ferramentas orientadas para o consumidor estão prestes a entregar o que o ECM tradicional não podia. Podemos acreditar que as ferramentas EFSS serão as plataformas de gerenciamento de conteúdo da próxima geração”, argumenta o presidente da AIIM. Para Chris Howard, Vice-Presidente, Analista Distinto e Chefe de Pesquisas do Gartner, desde 2012 o Gartner identificou o Nexus das Forças como a convergência e o reforço mútuo de Mobile, Social, Nuvem e Informação. “O consumo e a democratização da TI impulsionaram essa convergência, que reflete um mundo imerso em tecnologia. O Gartner tem interagido com organizações do mundo inteiro que adotaram novos padrões e práticas para oferecer soluções alinhadas com o Nexus, e esses padrões agora estão se estabilizando em uma plataforma para negócio digital”, diz o VP do Gartner. Por anos, conforme destaca Howard, os estudiosos de tecnologia vêm discutindo a ubiquidade da informação, mas sem saber como tirar o maior proveito dela. “Esse tempo é aqui e agora: Social, Mobile e Nuvem tornando a informação acessível, compartilhável e consumível por qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento. Saber como capturar o poder da ubiquidade da informação e utilizar os subconjuntos menores aplicáveis à sua
Divulgação
Chris Howard: por anos os especialistas discutem a ubiguidade da informação
empresa, seu produto e seus clientes em um momento específico será fundamental para possibilitar novas oportunidades e evitar riscos”, argumenta Howard. Ele destaca que, desenvolver uma disciplina de inovação por meio da informação permite que as organizações respondam a questões ambientais, aos clientes, aos empregados ou às mudanças nos produtos à medida que elas ocorrem. Isso permitirá que as empresas deem um passo à frente da concorrência no que diz respeito ao desempenho operacional ou de negócios. “O sucesso ou o fracasso de uma empresa está relacionado a como ela responde a tendências como: Mídias sociais, Computação em Nuvem e a Mobilidade”, assegura o especialista. “Os avanços tecnológicos na área da informação oferecem a oportunidade de explorar essas tendências e atender a demanda de longa data de uma empresa para obter melhores dados com os quais tomar decisões baseadas em fatos. Análise de conteúdo, análise social, bases de dados in-memory, Hadoop e outras tecnologias podem proporcionar melhores acessos e análises com mais variedades e volume de informações a custos mais baixos”, explica o VP. Segundo ele, o sucesso requer uma organização de TI que entenda os requisitos da empresa quanto às novas informações e como isso pode afetar nos resultados comerciais mensuráveis e ajudar na inovação de drive. Ao mesmo tempo, a demanda por informações pode rapidamente ultrapassar a capacidade da organização de TI em entregá-la. O aumento de volume, variedade e velocidade da informação vai submergir disciplinas familiares de acesso, armazenamento, gerenciamento, análise, governança, apresentação, colaboração e compartilhamento de informações. A organização de TI deve desenvolver uma estratégia de informação interativa para orientar suas respostas às necessidades dos negócios para obter informações. Para ele, é claro que os cenários de negócios digitais – que dispõem de importantes redes de pessoas, empresas e coisas – dependem de configurações flexíveis de Nexus das Forças para experiências efetivas. A Internet das Coisas (IoT) amplia as possibilidades de negócios digitais, especialmente à medida que as “coisas” se tornam mais inteligentes, onipresentes e autônomas. Para Howard, o conceito do Nexus das Forças muda a maneira da entrega de soluções: oportunidades aparecem e desaparecem em níveis mais rápidos, os sistemas configuráveis leves movem o legado da TI, a funcionalidade é decomposta entre fornecedores internos e externos e a re-
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FUTURO
lação entre os sistemas monolíticos e os fornecedores dão lugar a ecossistemas de baixo acoplamento. Relações tradicionais de poder estão profundamente deslocadas em um negócio digital avançado – elas estão viradas do avesso e de cabeça para baixo. Padrões e práticas de Nexus são a base de toda essa mudança. “A cultura tradicional de TI é um ambiente baseado em engenharia, com complexidade inerente e décadas de legados de sistemas, processos e metodologias. O Nexus das Forças e o Digital Business exigem uma dimensão adicional, mais ritmada e flexível para a cultura de TI. O Gartner se refere a essa combinação de base sólida e inovação flexível como “TI bimodal”. No modo mais rápido, as empresas utilizam diferentes processos de governança e de mentalidade de entrega (por exemplo, entrega de “apps”, em vez da construção de “aplicações”). Esse modo mais rápido incentiva a inovação e consegue melhorias por meio de técnicas ágeis”, exemplifica.
WEARABLES E IOT
Neste contexto os wearables e a Internet das Coisas têm uma grande influência sobre o mundo corporativo. Howard acredita que os wearables começaram principalmente no mercado de consumo, em especial na área de monitoramento da saúde, mas vêm sendo usados cada vez mais como dispositivos de conveniência que ampliam nosso ambiente de computadores pessoais (os relógios inteligentes, por exemplo). Os wearables encontrarão seu caminho em aplicações para saúde e segurança em certos ambientes de trabalho, como o acompanhamento de extensões em ambientes de saúde, beneficiando os empregados por meio do departamento de Recursos Humanos (por exemplo, como uma forma de controlar os custos dos cuidados de saúde). Certos wearables proporcionarão benefícios por meio de aplicações de realidade aumentada, em um futuro próximo. “Assim como acontece com muitas tecnologias emergentes, estas e outras aplicações já estão sendo usadas por organizações militares no mundo inteiro. A Internet das Coisas tem uma aplicação mais imediata para as corporações e vem de uma longa história de tecnologia operacional (OT) e da atual convergência da TI e da OT. Por exemplo, os dados da Internet das Coisas são usados para melhorar a gestão de ativos de colaboração, incluindo a apresentação de informações de Internet das Coisas em dispositivos móveis utilizados por técnicos (como no chão de fábrica). Nesses cenários, os dados dos sensores são combinados com a análise de log para prever a fa-
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lha do componente e possibilitar que as medidas sejam tomadas com antecedência para evitar o tempo de inatividade. Temos visto exemplos em que esses tipos de dados do sensor são unidos aos dados das redes sociais para solucionar problemas e imaginá-los”, diz Para ele existem usos da Internet das Coisas em indústrias de todos os tipos, algumas vezes adicionando funcionalidade a produtos e serviços, e muitas funções para os trabalhadores que interagem com ambientes e equipamentos. Os wearables estão traçando gradualmente o seu caminho rumo a corporações para ajudá-las nessas funções, beneficiando também os empregados. Se os wearables (e a Internet das Coisas) tornarem-se um meio de rastreamento de funcionários, isso se tornará rapidamente uma questão de privacidade.
O FUTURO DO SOFTWARE ECM ESTÁ NA NUVEM?
O gerenciamento de conteúdo corporativo tradicional tem sido totalmente inadequado para as necessidades do usuário na era da nuvem e móvel. Escolher o gerenciamento de conteúdo corporativo baseado em nuvem (ECM) ao longo de software no local tem sido quase um acéfalo para algumas organizações. Lawrence Gianneschi, uma tecnóloga de informação e gerente jurídico de uma empresa de produtos de consumo com base em Nova York, não queria suportar o albatroz de gestão e sistema de ECM da sua empresa e hardware. Mover-se para ECM baseada em nuvem híbrida significava que a empresa poderia evitar altos custos de TI e uma gestão de dores de cabeça associadas a tecnologias no local. O ECM na nuvem tornou-se uma opção cada vez mais atraente para as empresas com forças de trabalho distribuídas que precisam em qualquer lugar e a qualquer momento o acesso à informação. Mas levou algum tempo para o mercado se adaptar às necessidades do usuário. Na verdade, ao longo dos últimos anos, o mercado de ECM tem visto os usuários executando o compartilhamento de arquivos a partir do seu acesso fácil à informação e colaboração, apesar das preocupações de segurança. Outros têm padrão para discos compartilhados da empresa com um software difícil de usar. Fornecedores de ECM tomaram um duro olhar para estas deserções e estão começando a construir o futuro do gerenciamento do conteúdo corporativo. Como os dispositivos móveis, mídias sociais e cloud computing proliferam, os fornecedores estão passando por uma grande mudança. Software de ECM está finalmente começando a atender às
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necessidades dos usuários, talvez com a perspectiva mais promissora com a nuvem híbrida.
A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
A transformação digital, no qual o futuro do ECM se insere, segundo o estudioso do mercado de informação e analista, Brian Solis, deve passar por certos critérios aos quais os executivos precisam ficar atentos, como: Os executivos estão menos movidos pela tecnologia e, em vez disso, mais movidos por objetivos de negócio. Algumas perguntas para considerar: 1) Como fazer impacto na mídia social de sua organização, por função, departamento e, em geral? 2) Como é a mídia social que afeta o comportamento do cliente? 3) Como será a sua estratégia de abordar essas respostas enquanto acelera o novo e dá prioridade e objetivo ao negócio existente? Os executivos, para a maioria, não ficam na mídia social. Mas não é culpa deles. Afinal de contas, muitos executivos nem sequer leem o seu próprio e-mail, assim, como eles são esperados para perceber os benefícios de novas plataformas, se muitos não as usam pessoalmente? Mas é na forma como o social é muitas vezes apresentado dentro da organização que o torna assim. Não é nenhum segredo. Facebook, Twitter, Pinterest e afins podem contribuir para a linha de fundo da maioria das empresas. O desafio está na capacidade de vincular os objetivos de negócios, estratégias de mídia social, e os resultados para a linha de fundo. Isso é apenas o começo. Os executivos precisam ver como se encaixa o social para a visão e os objetivos da organização global, a fim de levar uma carga de cima para baixo que muda a forma como os funcionários e clientes se conectam e colaboram. Deve haver um propósito juntamente com resultados tangíveis. O Salesforce desenvolve um guia para ajudar os executivos a compreender o impacto da mídia social e como conduzir a transformação social. O futuro dos negócios felizmente se desviou para uma direção que explora clientes e funcionários, impulsionado em parte pela tecnologia combinada com o impulso e a centralização das expressões humanas digitalizadas. O Triângulo de Ouro da tecnologia disruptiva formado por sociais em tempo real, móvel, e envolto pela nuvem e tudo o que tanto representa e permite deu início a uma era de transformação. Os executivos têm escolha de não se tomar conhecimento. É hora de se adaptar e expandir a partir de um ritual de gestão de negócios para a liderança
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John Mancini: o desafio de poder lidar com as mudanças
empresarial. É uma mudança fundamental na filosofia que abre a porta para vantagens competitivas. Os executivos estão despertando para a importância de intensificar suas zonas de conforto. Mas o que eles fazem quando estão na fase de transformação não é prescritiva em tudo. Na verdade, aqueles que podem ajudá-los a descobrir seus próximos passos vão ganhar uma posição de reconhecimento e confiança para ajudar a orientar a organização na direção da relevância persistente. Essa é a inspiração por trás do Little Blue Book. Veja, a mudança está no ar e há mais perguntas do que respostas. O futuro de um negócio social, no entanto, é incorporada em cinco pilares fundamentais que servem de base para a infraestrutura de amanhã. 1. Visão e liderança 2. Clientes 3. Funcionários 4. Inovação colaborativa 5. Agilidade nos processos internos, sistemas e tomada de decisão Com a incursão de tecnologias disruptivas invadindo as salas de negócios, a mídia social tem sido um dos mais agressivos. A voz do cliente não só foi dada em uma plataforma para a autoexpressão, redes organizadas em sentimento do cliente, criou comunidades ativas em torno de interesses e experiências, e otimizou a web para uma nova era de influência digital. De fato, esse gênero de consumismo conectado deu origem a uma não tão tranquila revolução do consumo. Talvez mais importante, as empresas receberam o dom de feedback e uma oportunidade para ouvir e igualmente envolver. A mídia social representa a grande ponte de expectativas dos clientes e premissas de negócios. O futuro da ECM como uma carreira é certa. Haverá sempre uma necessidade de compreender o valor do negócio nas relações entre conteúdos, processos e as pessoas que os gerenciam. No final do dia, este é o valor principal da prática ECM.
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INOVAÇÃO
Há 50 anos, a Xerox encanta o Brasil com inovações Inovar está na essência da Xerox, que este ano comemora 50 anos no Brasil e nasceu para auxiliar as empresas em suas reengenharias. Uma das principais corporações do globo, ela revolucionou a forma de compartilhar documentos impressos e nunca mais parou de surpreender o mundo com seus avanços tecnológicos. Ao desenvolver uma máquina capaz de reproduzir cópias em papel, ela fez história e inaugurou uma nova era.
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om o advento da xerografia, processo criado pela genialidade de Chester Carlson em 1938, a Xerox não só ganhou o mundo como foi além. A popularização da fotocopiadora foi tanta que transformou o próprio nome sinônimo de fotocopiar, o que a colocou no clube das empresas cujos nomes passaram a ser usados até mesmo como verbo, tamanha a identificação da marca com o produto. Afinal, quem já não disse por aqui “xerocar”? Por décadas, a Xerox se concentrou no seu negócio de origem, com uma trajetória notável, sempre impulsionada pela inovação. Dos seus centros de estudos espalhados pelo planeta, sendo o principal deles o de Palo Alto (EUA),
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já saíram mais de 12 mil patentes. Atualmente, 3,2% de sua receita são destinados à pesquisa, desenvolvimento e engenharia todos os anos. Só em 2014, o montante investido foi de US$ 577 milhões. Atenta às mudanças profundas no mundo e nos ambientes de negócios nos últimos anos, principalmente com a chegada da era digital, a Xerox soube acompanhar as transformações com excelência. Um passo importante nesse acompanhamento foi a aquisição da Affiliated Computer Services (ACS), por US$ 6,4 bilhões, em 2009, uma das maiores empresas de outsourcing de processos de negócio (BPO) do planeta. Ao incorporá-la, a marca que nasceu
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voltada à produção e comercialização de copiadoras é hoje líder global em tecnologias para processos de negócios e gestão de documentos, com 140 mil colaboradores. Com o novo posicionamento, a Xerox, dirigida atualmente pela CEO Ursula Burns, passou a ter uma atuação ainda mais diversificada nos 180 países em que fincou bandeira. Suas soluções e seus serviços estão nas mais diferentes áreas de negócios, simplificando as operações, reduzindo custo e melhorando a eficiência das organizações de todos os tamanhos e setores. Sua receita no ano passado ficou em US$ 19,5 bilhões. Nos Estados Unidos, por exemplo, é forte a sua atuação no con-
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Acima: 1969 - Sede da primeira filial de São Paulo, na Avenida Angélica 2515, Bela Vista. Abaixo: 1969 - Início da construção do Edifício São Rafael, na zona portuária do Rio de Janeiro.
trole de tráfego, com câmeras de fiscalização de velocidade, sistemas de estacionamento inteligente, além de cobrança eletrônica de pedágio. Também oferece soluções para o transporte público, como cobrança de tarifas e sistemas de transporte inteligentes, com tecnologias avançadas, má-
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INOVAÇÃO
1970 – Inauguração do prédio que sediou a matriz da companhia, na zona portuária do Rio de Janeiro.
1966 – Chegada da X-914 ao Brasil, primeira copiadora comercializada no mercado nacional, chamada de “máquina milagrosa”
quinas de venda de passagens e soluções para cartões bancários. Assim como nos demais países em que atua, a Xerox tem no Brasil uma trajetória de sucesso. Por aqui, desembarcou em 1965, pelas mãos do empresário Henrique Sergio Gregori, que mais tarde se tornaria presidente da marca no país. Ao ser apresentado a Joseph Wilson, fundador da companhia, ele rapidamente percebeu o potencial de vendas daquelas máquinas espetaculares no mercado nacional, chamadas pelos brasileiros de “máquinas milagrosas”. Poucos meses depois do encontro, nascia a Xerox do Brasil, no quarto 301 do antigo Hotel Glória, no Rio de Janeiro, que até
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hoje abriga a sede da companhia. A previsão de Gregori se confirmou e o sucesso foi estrondoso. Já em 1967, o número de pedidos ultrapassou o de fotocopiadoras disponível. A expansão foi só uma questão de tempo e no final da década de 1960 a empresa abriu escritório também em São Paulo, na Avenida Angélica, região central da cidade. Os anos seguintes foram marcados pela instalação de suas fábricas, em Resende, no Rio, e na cidade de Aratu, na Bahia. Paralelamente, saltos sucessivos foram sendo promovidos em diversas outras frentes da Xerox, consolidando ainda mais seu nome em todo o país. Um feito inédito no ápice do sucesso foi
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1982 – Lançamento da impressora X – 9700, primeiro equipamento com tecnologia a laser comercializado na América Latina.
1973 – Inauguração da Fábrica de Resende, centro tecnológico e industrial que funciona até hoje como principal centro de armazenamento e distribuição dos produtos Xerox.
a venda de mil impressoras para um único cliente, o então Banco Real, em 1994. Na virada do século, a companhia passou por turbulências, mas sem perder a reconhecida e admirada veia inovadora e a excelência. Em 2011, depois de quatro décadas instalada na região do Cais do Porto, a Xerox transferiu a matriz no Rio para o bairro de Botafogo, ocupando três andares de um prédio moderno, que abrigam direção executiva das operações de marketing, RH e finanças. No ano passado, a mudança de casa chegou a São Paulo, com o novo e amplo escritório em Alphaville, na cidade de Barueri (Grande
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São Paulo). Na mesma região foi instalado, um ano antes, o Centro de Soluções Xerox, um espaço para treinamento e capacitação de parceiros, com equipamentos para demonstração e simulação de ambientes de alta complexidade no tratamento de informação e documento. Com dois mil colaboradores, a subsidiária brasileira é desde 2012 presidida por Ricardo Karbage, nomeado com o desafio de implementar “uma nova etapa na trajetória de crescimento da operação brasileira”. Ele é o primeiro brasileiro a dirigir a subsidiária em dez anos e antes de assumir o cargo esteve à frente da companhia no Chile, por dois anos.
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INOVAÇÃO
Xerox reafirma consolidação no país e prevê crescimento em serviços Aos 50 anos de Brasil, a Xerox exibe vigor no mercado nacional. Em tempos de desaceleração econômica, a subsidiária reafirma sua consolidação como uma das principais fornecedoras de soluções e serviços para gestão de documentos e processos de negócios. Apesar do vendaval, a crise traz consigo oportunidades de negócios e o momento é favorável à área de serviços, segundo o presidente da Xerox, Ricardo Karbage. Isso porque, em períodos de recessão, as empresas precisam reduzir custos e aumentar a eficiência de seus processos com inteligência, para ganhar competitividade. Diante disso, a Xerox mantém a cautela exigida pelo freio econômico, mas não se intimida com a retração econômica e aproveita a atual fase para avançar ainda mais e ganhar novos mercados com suas soluções inovadoras.
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Information Management – Quais são os principais desafios no mercado brasileiro? Ricardo Karbage – Os desafios são dinâmicos e o Brasil tem muitos aspectos peculiares, como complexidade para fazer negócios; extrema competitividade e um grau de maturidade em tecnologia da informação que se contrapõe a uma não automatização muito grande, entre outros. O mais desafiador, porém, é a falta de um ambiente que permita o planejamento, pois uma hora o Brasil é o país do futuro, em outra é o país do presente e em outro momento está em crise. Quem fez, dois anos atrás, um planejamento para três anos, provavelmente tem a necessidade agora de se ajustar. Não é possível estabelecer uma estratégia linear. As empresas têm que se adaptar a uma nova realidade a cada três meses. É como ter uma estratégia para cada estação do ano (verão, inverno, outono e primavera) e isso, obviamente, impacta o mundo dos negócios. Como estamos há 50 anos no Brasil, sabemos como lidar. O país está com uma economia mais retraída, mas sabemos que vai voltar e queremos estar ainda mais fortes nessa retomada. IM – Como alavancar os negócios em um mercado com essas particularidades? RK – Percebemos alguns segmentos interessantes que passam um pouco ao largo de crises e nos quais temos investido e crescido, que são saúde, impressão de livros na tecnologia digital e impressão de fotografia. São segmentos estratégicos para a Xerox e que passaram a ser atendidos com novas soluções e estratégias. Outra linha interessante é toda a parte de gerenciamento eletrônico de documentos e não só a que envolve o GED tradicional, mas todo o fluxo de trabalho integrado aos equipamentos e soluções Xerox, tendo como foco também a segurança, pois hoje www.informationmanagement.com.br
Karbage: Crise traz consigo oportunidades de negócios e o momento é favorável à área de serviços
uma multifuncional é um computador. Nosso objetivo é extrapolar o outsourcing de impressão. IM – Quais são os planos para o Brasil? RK – No caso de serviços, por exemplo, com a aquisição da Affiliated Computer Services (ACS), o projeto é trazer aos poucos parte das novas soluções que foram incorporadas ao nosso portfólio. Primeiramente para atender inicialmente clientes globais, o que já vem sendo feito em alguns serviços de BPO, e depois estender ao mercado nacional, dentro do que for adequado ao país. Também está nos planos reforçar e expandir nossa presença por meio de canais de distribuição. IM – Como a Xerox está administrando a crise e qual o impacto nos resultados? RK – A área de impressoras, que é uma parte importante do nosso negócio, caiu bastante nos últimos trimestres e vem caindo, de acordo com os números do IDC. Obviamente, não somos imunes a isso. Felizmente, temos uma participação grande de serviço no mix do negócio e ganhamos bons contratos no ano passado e início deste ano. Isso trouxe um fluxo de receita recorrente novo e que compensa a perda transacional no mercado de impressora. O segundo semestre se mostra mais otimista, não com o mercado em si. Mas o que está em nosso pipeline de projetos e negócios nos traz uma perspectiva positiva em termos de crescimento. É um momento que exige ainda muita atenção, controle de custos e recuperação do impacto do aumento do dólar. É um trabalho que precisa ser feito agora e com muito cuidado. As oportunidades de negócios na crise são visíveis, porém, é preciso tomar cuidados, como todo o mercado tem feito. www.informationmanagement.com.br
IM – Qual a avaliação do cenário econômico para os próximos anos? RK – A minha visão está em cima do que leio. Fala-se que 2016 será difícil e que em 2017 o país deverá crescer. Como tratamos isso em relação ao nosso negócio? Não se espera um grande salto para o Brasil. Por outro lado, crise gera oportunidade. Vários dos projetos de serviços que ganhamos vêm a reboque disso, uma vez que as empresas precisam reduzir custos e melhorar produtividade. Ou seja, fazer mais com menos. Essa é a oportunidade de negócios que vejo para a Xerox nos próximos anos, com crescimento na área de serviços. É importante fazer um planejamento um pouco mais conservador, porém, que traga oportunidades. Afinal, se você encontra caminhos, o Brasil é um país com 200 milhões de pessoas e uma economia grande. Além disso, entendemos que há um ciclo de necessidade de renovação tecnológica por parte do mercado. IM – Como acompanhar o ritmo acelerado das transformações do mercado? RK – Com inovação e a Xerox faz isso desde os primórdios. A companhia já passou por momentos de retração na receita, reconstrução e crescimento exponencial. Durante todo esse período, ela manteve os investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Isso não muda, a empresa não perde essa característica. E o nosso trabalho é facilitado no Brasil porque recebemos inovações dos centros de pesquisas espalhados no mundo inteiro. Já são mais de 12 mil patentes registradas nos Estados Unidos. A Xerox tem, por exemplo, uma metodologia que nos dá muito orgulho chamada Dream Sessions, em que um grupo de pessoas da Xerox senta com uma equipe de um grande cliente para discutir qual é o sonho daquele cliente, o que ele gostaria de ter na sua empresa. A partir daí, ideias são criadas para promover inovações ligadas a um negócio imediato. IM – Quais os principais diferenciais da Xerox em serviços de TI? RK – Não somos, por exemplo, um player de BPO, pelo menos no Brasil, que trata o outsourcing em sua plenitude nem de forma genérica. Somos focados naquilo em que nos consideramos os melhores, que é o desenvolvimento de soluções para fluxos de negócios atrelados à gestão de documentos. Somos especialistas em tratar documentos da melhor forma possível e fazê-los fluir dentro das empresas. E os diferenciais, dos quais a empresa não abre mão, estão na qualidade da equipe, no investimento em pesquisa e desenvolvimento, na capacitação de pessoas e no relacionamento entre a Xerox e os seus clientes. Não estamos aqui como novo entrante nem para ir embora amanhã. JUL / AGO 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 33
INOVAÇÃO
Saúde é um dos novos focos As soluções e serviços em TI da Xerox permeia todas as indústrias. O setor da saúde, porém, tem recebido atenção extra da companhia no Brasil, em razão das mudanças decorrentes das fusões e aquisições, movimento que obriga as empresas a buscarem maior competitividade e produtividade. E acompanhar a evolução digital, principalmente no campo da gestão documental, será fundamental para elas alavancarem os resultados. “Saúde é um mercado que, para a tecnologia da informação, terá uma expansão muito grande. É um segmento em transformação e entendemos que se há transformação, há oportunidades de negócio. Estamos atuando muito forte e levando inovação aos hospitais, clínicas e laboratórios”, afirma o diretor-executivo da divisão Global Document Outsourcing da Xerox, Rodrigo Belluco, que também destaca a educação entre os novos mercados de atuação. Um dos principais players atendidos atualmente é o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, referência internacional em saúde. No ano passado, a instituição entregou para a Xerox seu parque de impressão, cuja demanda mensal é de aproximadamente 2,5 milhões de páginas. Desde o início dos trabalhos, já foram instalados 500 equipamentos da Xerox, número que deverá chegar a 800 até 2019. Em menos de um ano de parceria, o Sírio-Libanês, instalado em uma área de 100 mil metros quadrados no centro da cidade, já conseguiu otimizar o parque atual em cerca de 30%. “Nossas soluções proporcionam eficiência operacional por meio da redução de custos de impressão e dos fluxos baseados em papel por meio da automação de processos de negócios por imagem, reduzindo também o desperdício de papel e de resíduos sólidos”, explica Belluco. Assim como em outras divisões da empresa,
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Belluco: Levando inovação a hospitais, clínicas e laboratórios
as inovações em outsourcing de impressão (Management Print Services) não param, uma vez que esse tipo de serviço caminha cada vez mais para se transformar em commodities e a tendência aponta para a diminuição do papel nas organizações. Antecipando sua visão de futuro, a Xerox lançou no ano passado o Next Generation do MPS, desenvolvido com o objetivo de colocá-lo em um novo patamar no mercado. “A redução do papel é inevitável e com a nova geração do Management Print Service trabalhamos o conceito de imprimir menos e não por menos. Um documento de RH não precisa gerar várias cópias para ser aprovado, por exemplo. Com a adoção de processos digitais, a impressão pode ser feita apenas ao final do ciclo, para atender à legislação. O Next Generation traz essa nova visão para os negócios e mais uma vez a Xerox sai na frente nessa transformação do mercado”, afirma. Não por acaso, a excelência da companhia na área segue sendo reconhecida continuamente. No Quadrante Mágico de 2014 do Gartner, a Xerox foi apontada mundialmente como líder em MPS. E pelo segundo ano consecutivo, a mesma liderança se confirmou na pesquisa IDC Market Scape.
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Walter W. Koch
Josetti Capusso
TECNOLOGIA
Os efeitos Transformação Digital WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI, e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br
*Mais informações podem ser obtidas através do e-mail educa@imageware.com.br ou do site http://guiatraining.com.br
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entando chegar a uma organização à qual presto serviços, sou surpreendido com uma manifestação de taxistas contra o Uber. Interditaram a rua. Porém, de moto sempre tem um jeito. Na empresa, diversos trabalhadores ainda não haviam chegado, pois os taxistas decretaram que não haveria táxi até meio-dia. Engraçada uma movimentação destas – quando surgiram os aplicativos para se chamar táxi, não houve movimentação semelhante. Mas, para minha frustração, o ponto de táxi em frente ao escritório agora está às moscas. E precisamos lembrar que os motoristas de táxi têm isenção de impostos. Os reles mortais que tentam prestar serviços via Uber, não. Viajarei nos próximos dias e fiz a seleção de hotel e reserva diretamente através de um website e não vi nenhum piquete de agências de turismo em frente ao escritório. Há tempo leio jornais e revistas de forma digital e não tive nenhuma rusga com o simpático dono da banca na esquina (o Sr. Pelanca, em homenagem às moças cheias de Photoshop nas capas de revistas). Os próprios motoristas de táxi aderiram ao Waze para escapar do tráfego e outros inconvenientes do trânsito, mas não vi nenhum guarda de trânsito protestando. Quando o Netflix quebrou a Blockbuster não me lembro de manifestações. Ao doar a minha enciclopédia Barsa que meus pais haviam adquirido para servir de referência na minha infância, já que as minhas filhas só querem saber de pesquisar no Google Acadêmico, somente senti uma pontinha de saudosismo. O nosso mundo nunca mais será o mesmo e o processo de transformação digital está só iniciando.
Obviamente as organizações precisam entender esta movimentação e estar aptas a se posicionarem. Os que não o fizerem serão parte da vala da Blockbuster e Barsa, pois segundo o relatório intitulado Digital Vortex: How Digital Disruption is Redefining Industries, apresentado pelo DBT Center (Global Center for Digital Business Transformation), em uma iniciativa conjunta da Cisco e do International Institute of Management Development (IMD) de Lausanne - Suíça, cerca de 40% das atuais empresas em cada um dos 12 setores analisados irão desaparecer nos próximos cinco anos. Os gestores das organizações precisam ter um comportamento mais arrojado do que o dos motoristas de táxi e procurar entender como o seu negócio pode e deve ser transformado para continuar surfando no mercado. Algumas lições de casa básicas devem ser feitas imediatamente. Inicialmente a capacitação da força de trabalho para que esta entenda que a informação tem valor efetivo de patrimônio para as organizações e que deve ser tratada como tanto. Profissionais que efetivamente saibam tirar proveito do lixão digital e que tenham uma visão que permita um realinhamento do negócio. A estruturação do conteúdo corporativo de forma holística, eliminando-se feudos da informação e conteúdos ROT (“Redundant, Obsolete and Trivial” ou ainda a tradução conteúdo rot = putrefato). E, a revisão dos processos de negócio à luz das novas funcionalidades trazidas pelo MACC – Mobile, Analytics, Cloud and Collaboration. Ou você acha que ficar fazendo piquete por aí vai evitar que o trem da evolução passe por sua área?
SMART BUSINESS por Ana Lúcia Moura Fé
Quando a inteligência transforma os processos de negócios N
o mundo digital, ser bom no que se faz já não é suficiente para as empresas. É preciso desenvolver a agilidade como vantagem competitiva. Isso significa tornar rotineira a capacidade de responder e se adaptar rapidamente às mudanças operacionais e de mercado. Essa agilidade pode ser trabalhada em várias dimensões dos negócios, mas é no âmbito dos processos que tem se destacado um aliado poderoso das organizações, as aplicações para processos inteligentes (smart process applications-SPAs). Trata-se de nova categoria de software que reforça as capacidades de business process management (BPM) e workflow das organizações. O termo SPA foi cunhado em 2012 pela consultoria Forrester Research (Veja box). Com níveis avançados de adaptabilidade e flexibilidade, esse tipo de programa usa inteligência analítica para extrair informações relevantes e contextuais associadas a um processo de negócio, usando-as para selecionar, modificar ou redirecionar os passos em um fluxo de trabalho. É uma tendência em franca expan-
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são. A Research and Market estima que o mercado global de SPA, abastecido por marcas como EMC, OpenText, SAP e Salesforce.com e Lexmark/Kofax, além de outros fornecedores “puro-sangue”, saltará de US$ 24,35 bilhões em 2015 para US$ 43,28 bilhões em 2020. “A crescente digitalização da informação e sua distribuição eletrônica dentro de processos cada vez mais colaborativos têm impulsionado o desenvolvimento de aplicações de processos inteligentes”, diz Juliana Nigro, gerente de marketing e produtos da Lexmark. A fornecedora expandiu sua atuação nessa área recentemente ao adquirir a Kofax, uma desenvolvedora de SPA com mais de 20 mil clientes ao redor do mundo. Segundo Juliana, o grande objetivo da SPA é ajudar empresas a lidar com seus processos de forma mais precisa, mais eficiente e mais rentável. Isso significa, entre outras coisas, conseguir lidar de forma inteligente com a montanha de informação não estruturada gerada diariamente -- algo em torno de 90% de toda a informação digi-
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tal que circula nas empresas, segundo a IDC. Informação não estruturada envolve grande variedade de aplicações, repositórios e formatos, como e-mails, áudio, vídeo, imagens e documentos diversos. Se conectadas e utilizadas corretamente, tais informações podem ser muito valiosas para os negócios e, como explica Juliana, é exatamente essa a proposta da SPA: conectar aos sistemas core, como ERP e CRM, informações que não estão em base de dados estruturada. Além de consolidar conteúdo que pode se tornar informação de alto valor agregado e auxiliar as empresas a entender, desenhar e gerenciar processos, SPAs permitem automatização de políticas de conformidade e governança. ORIENTAÇÃO À TAREFA Para Cezar Manechini, especialista em soluções da SAP Brasil, a popularização da SPA ocorre na esteira da consumerização da TI, que resulta da necessidade de se trazer para o ambiente de trabalho a experiência tecnológica sim-
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plificada e intuitiva que o usuário já experimenta em sua vida pessoal. Na avaliação do executivo, uma das características essenciais desses softwares é o trabalho orientado à tarefa, o que implica mudança drástica na forma como os usuários interagem com soluções. “Em um cenário tradicional de sistemas, o usuário precisa ‘desvendar’ as tarefas do dia. No novo modelo, todas as tarefas que o guiarão ao longo do dia estão visíveis em um painel, como os pedidos com problemas na entrega, por exemplo”, diz ele. Outro benefício destacado são os recursos analíticos incorporados por essas aplicações. “Se um vendedor dá um desconto a um cliente, por exemplo, ele pode visualizar em tempo real o impacto no resultado financeiro como um todo. No estilo convencional de aplicação transacional, obtêm-se essa informação de forma segregada, por meio de outra aplicação”, explica Manechini. O executivo da SAP diz que as empresas podem usufruir das SPAs adquirindo soluções prontas ou usando elementos que funcionam como peças de lego, permitindo
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Divulgação
SMART BUSINESS
Juliana Nigro: A SPA ajuda a lidar com a montanha de informação não estruturada
que aplicações tradicionais trabalhem no novo modelo. “No Brasil, há demanda para as duas abordagens”, diz ele, informando que, com vários projetos já implementados, fica fácil demonstrar os benefícios. “Só para dar um exemplo, com o trabalho orientado a tarefa, um fechamento contábil que normalmente demora de 5 a 10 dias pode ser feito em 2 a 3 dias”, diz. Manechini descreve como as ofertas da SAP estão alinhadas com as demandas da era digital e com as novas formas de interação entre usuários e sistemas. “Nosso ERP, por exemplo, tem mais de 4 mil serviços prontos, como se fossem peças de lego que podem ser encaixadas em qualquer tipo de processo. Também temos solução de BPM que permite aos clientes realizar essa adaptação”. Ele também destaca o lançamento do SAP S/4HANA, uma suíte de soluções on premise e em nuvem desenhada com base em tecnologia que desagrega processos transacionais e oferece aos usuários apenas as tarefas relevantes de que necessitam para realizar o seu trabalho. DIFERENCIAÇÃO E AGILIDADE Paulo Mello de Souza, responsável pela unidade Middleware da IBM Brasil, diz que processos de negócios mais inteligentes são a chave para diferenciação em um cenário de extrema competição como o atual, em que as organizações se voltam cada vez mais para redução de custos e aumento de eficiência operacional. “SPAs visam não só a melhoria de processos, mas também a combinação de regras e eventos de negócios para auxiliar e até mesmo
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Cezar Manechini: Trabalho orientado à tarefa
automatizar a tomada de decisões. Com eles, as empresas entram num ciclo de qualidade contínua”, afirma. Para ilustrar a agilidade que a integração e a inteligência analítica proporcionam ao BPM, o executivo menciona a emissão de apólice de seguros de carros, em que o cliente em busca de uma cotação informa seus dados via portal ou dispositivo móvel. Um sistema de regras de negócios responsável pelo modelo de precificação coleta esses dados e busca informações adicionais em outros sistemas (CRM, ERP etc), retornando com um preço. Aprovado o preço pelo cliente, via portal ou dispositivo móvel, tem início o processo que cuidará de críticas adicionais e emissão da apólice. “Nesse modelo, as regras de negócios, simples ou complexas, podem ser mudadas de forma trivial e rápida”, diz Souza. DEMANDA AQUECIDA Na TR Process, o ritmo de fechamento de contratos dá a medida da rápida popularização da SPA no Brasil. “Este ano crescemos mais de 300% em faturamento e mais do que isso em número de clientes”, diz o CEO da empresa, Ewaldo Del Valle. Um dos casos de referência da TR Process é um projeto de emissão de cartões de crédito com bandeira Mastercard em 15 minutos no ponto de vendas. Outro projeto otimizou e automatizou contas a pagar do grupo Arteris em apenas 21 dias, incluindo integração com o sistema SAP. “Projetos como esses só foram possíveis graças à nossa metodologia 5S3D, diz Del Valle. “Com modelos baseados na disciplina BPM, ainda estaríamos na
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Smart Process Experts
SMART BUSINESS
Definindo SPA Smart Process Application (SPA) é um software desenhado para suportar a gestão de processos de negócios (BPM) de uma organização de uma maneira colaborativa. Eles fornecem um elo essencial entre sistemas de registro e sistemas de engajamento, em linha, portanto, com as demandas do consumidor moderno, que espera poder se conectar com as empresas a qualquer hora, de qualquer lugar e por meio de qualquer dispositivo. A Forrester Research define SPA
como uma nova categoria de software desenvolvido para apoiar atividades comerciais que envolvem grande número de pessoas e são altamente variáveis, pouco estruturadas e sujeitas a mudanças frequentes. Para ser considerado SPA, um software deve ter cinco atributos: dados sensíveis relevantes para a atividade empresarial (importados ou embutidos); plataforma sobre a qual as pessoas podem criar conteúdo necessário para a atividade de colaboração; ferramentas de BPM; capacidades de produção, captura e gestão de documentos; e ferramentas analíticas incorporadas.
modelagem”, compara. Del Valle explica como SPAs se diferenciam das abordagens tradicionais de BPM: “Enquanto o BPM prega a modelagem fim a fim de todos os processos, SPAs focam nos processos ou atividades de alta frequência e tendem a solucionar este tipo de situação de maneira mais ágil, rápida e com melhor relação custo-benefício.”
Ricardo Chisman: Aplicações mais fluídicas
A TR Process é uma empresa criada especificamente para viabilizar o desenvolvimento de SPA sob a visão preconizada pela Forrester Research. “Atendemos desde grandes corporações até empresas com 50 funcionários”, diz Dell Valle, às voltas com fechamentos de vários contratos em segmentos econômicos diversos. Segundo ele, a abordagem beneficia empresas de qualquer setor que tenham processos de alta frequência e com muita gente envolvida, como contas a pagar, aberturas de contas, venda de cartões, reembolso de despesas e inspeção veicular, entre vários outros. O IMPULSO NA NUVEM Para Ricardo Chisman, líder de consultoria em tecnologia da Accenture, as SAPs mostram uma nova era de aplicações fluidas, em lugar dos tradicionais programas monolíticos e pouco flexíveis. “Nesse novo mundo, funcionalidades de workflow e de integração já não precisam ser construídas do zero, de maneira difícil e custosa”, diz. A expectativa de Chisman é que a demanda por esse tipo de software irá ganhar impulso à medida que mais empresas avançam no uso da nuvem, um modelo de computação que facilita e democratiza o acesso a recursos computacionais. “Com a nuvem, pode-se colocar uma solução desse tipo para funcionar com rapidez e menos custos. Eu não me surpreenderia, portanto, se SPAs ganhassem popularidade, simultaneamente, em grandes corporações e em pequenos negócios”, diz o executivo.
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Susana Batimarchi
ECMSHOW 2015 Transformar a informação em novos negócios e lidar com o acúmulo de documentos em papel serão destaque deste ano São Paulo sediará o principal encontro de discussões sobre como transformar a informação em resultados no mundo dos negócios cada vez mais impactados pelas transformações tecnológicas. ECMSHOW, Information Leaders e ECMSHOW Verticais e Negócios ocorrem em 01 e 02 de setembro, no AMCHAM Business Center – SP trarão keynotes internacionais, líderes de mercado, profissionais da informação e os mais conceituados especialistas do Brasil para discutir o tema principal: “Do Papel à Transformação Digital - O desafio de melhorar e ampliar negócios gerenciando o patrimônio de documentos e extraindo valor da informação digital”. O encontro ocorre no momento no qual as empresas em geral começam a pensar a informação como nova moeda dos negócios, ao mesmo tempo que precisam lidar com dados que estão em sistemas antigos e acumulados em arquivos lotados de documentos em papel. Nesse novo cenário, as novas tendências tecnológicas como Big Data, Analytics, Cloud Computing, Mobilidade e Social Business desafiam as companhias a mudar processos, melhorar serviços e aumentar a fidelização de clientes. O cenário é de grandes oportunidades para quem conseguir entender as transformações e tirar proveito das mudanças. Mas é preciso ir muito além de toda a tecnologia da informação (TI) que as companhias instalaram nas últimas décadas. De acor-
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do com a maioria dos palestrantes que estarão no evento, o momento é de unir tecnologia e negócios, com um novo pensamento mais próximo do mundo digital de hoje. Em sua sexta edição na capital paulista, esse encontro Internacional de Gestão da Informação e Documentos Corporativos prepara várias novidades, que estarão distribuídas em três eventos simultâneos, uma área de exposição para novidades em serviços e tecnologias e ainda uma ala especial de relacionamento com consultores e mercado. Desde o começo do ano também ocorrem webinars e congressos virtuais sobre comportamento e tecnologias que têm influenciado uma série de novas estratégias no mundo dos negócios. Essa é mais do que uma mudança pontual, é uma adaptação ao mundo atual para que o ECMSHOW transforme-se numa plataforma completa e constante de ideias e negócios. Com tantas mudanças, o ECMSHOW, ECMSHOW Verticais e Negócios e o Information Leaders Fórum, com seus encontros presenciais e eventos virtuais, serão um marco no mercado e fortalecerão a visão de futuro dos profissionais e empresas movidas à informação. Os três congressos são promovidos pelo Instituto Information Management, uma central de conhecimento sobre o novo mundo dos negócios da informação.
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3 eventos presenciais e mais congressos virtuais VERTICAIS & NEGÓCIOS Tradicional congresso internacional de Gestão de Documentos e Informações. 1 Congresso presencial + 6 virtuais.
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Focado nas áreas corporativas e setores da economia que mais avançam no uso da informação como subsídio para gerar competitividade. 1 Congresso presencial.
Para gestores de qualquer empresa que desejam conhecer as novas tendências que trarão uma transformação digital inédita e ajudarão a aumentar vendas, conquistar clientes e descobrir novos modelos de negócio. 1 Congresso presencial + 4 virtuais.
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TENDÊNCIA O que os Patrocinadores irão mostrar no ECMSHOW e você não pode deixar de ver:
No ECMSHOW 2015, a Certisign, empresa líder em Certificação Digital na América Latina, apresentará três soluções corporativas voltadas para todos os tipos de empresas: Portal de Assinaturas Certisign: nesta plataforma é possível assinar qualquer tipo de documento eletrônico de forma simples, segura e sustentável e de qualquer lugar. Basta ter um Certificado Digital ICP-Brasil e conexão à internet. Certiflow: a solução de workflow para automatização de processos integrada à Certificação Digital ICP-Brasil e o Carimbo de Tempo: este selo atesta a data e a hora exata em que um documento eletrônico recebeu a assinatura digital.
A Epson apresentará seus mais recentes modelos de scanners. O Scanner Epson Perfection V370 Photo recupera fotos e gera imagens com qualidade profissional. Projetado para uso doméstico ou corporativo, equipamento proporciona digitalização com resolução de 4800 x 9600dpis. E o novo digitalizador da Epson com escaner duplo colorido que possuí ciclo de trabalho de até 3 mil folhas diárias. O WorkForce DS-520 digitaliza até 30 páginas por minuto/60 ipm. Indicado para a gestão inteligente de documentos de negócios. Possui rede opcional, apta para conectar até 100 postos de trabalho, alimentor automático suporta até 50 páginas e inclui o software Document Capture Pro que digitaliza diretamente aos serviços em nuvem como SharePoint, Evernote, Google Drive e muitos outros.
A Estec levará ao ECMSHOW as novas versões do software e2doc e e2Content. A nova versão do e2doc versão 4.5 conta com novas funções de reconhecimento de documentos e nova interface WEB. No e2Content temos as funções da captura distribuída e o novo módulo de integração com sistemas legados;
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No ECMSHOW 2015, o Fluig, plataforma de produtividade e colaboração para gestão de processos, documentos e identidades da TOTVS, apresenta as mais de 50 novidades da sua versão 1.5. Entre os novos recursos estão o novo card LMS (Learning Management System), que visa a gestão do aprendizado; a ferramenta de Gamificação, um jogo lúdico pautado em quatro elementos básicos: meta, regras definidas, recompensa e participação voluntária para gerenciamentos de colaboradores; e o Messaging, único aplicativo no mercado corporativo a apostar na força de uma ferramenta de comunicação instantânea e segura.
A Neomind estará presente no evento exibindo a nova versão da sua solução, o Fusion ECM Suite, que desde de 2014 está passando por um processo de transformação tendo todas as suas funcionalidades migradas para o padrão social e aderindo novos padrões de tecnologia que permitam melhor integração com outras soluções, escalabilidade para grandes ambientes corporativos e melhor usabilidade. O principal diferencial é a incorporação do conceito MENOS É MAIS, onde as funções tornam-se cada vez mais simples, permitindo aos nossos usuários uso de funções que até então pareciam ser complexas, principalmente no que tange a automatização processos de negócio, gestão documental e gestão de indicadores.
A Nuance apresentará durante o evento o Autostore, na nova versão 7, além de demonstrar as novas funcionalidades em algumas demos utilizando multifuncionais. Na área de mobilidade a empresa traz o novo produto para este segmento e demonstra sua flexibilidade. Além disso, a Nuance mostra o Equitrac em sua funções de tracking de impressão, relatórios, etc. e o Output Manager: em todas suas funcionalidades do software.
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A SML Brasil disponibilizará no ECMSHOW 2015 a versão 2.6 do SML e-content, com novas funcionalidades disponível para o mercado.
Durante o ECMSHOW, os participantes conhecerão, em detalhes, a mais nova versão do SoftExpert ECM, solução para a Gestão de Conteúdo Corporativo que agiliza processos e operações por disponibilizar acesso imediato a documentos e registros, criando um ambiente único para captura, compartilhamento, segurança e reuso de conteúdos por toda a organização. O SoftExpert ECM é uma das soluções que integram o SoftExpert Excellence Suite. A versão 2.0 do sistema traz ao mercado novos componentes, novas funcionalidades e redesign baseados nos pilares da Qualidade, Desempenho e Experiência de Usuário (UX). Além disso, traz também melhorias e inovações como portais sociais e versão mobile.
A Kofax é líder no fornecimento de software e soluções inovadores para a automação inteligente de captura e processos para First Mile™ da interação com clientes, uma etapa essencial para o negócio. Agora parte da Lexmark, contribui para acelerar o crescimento e o aumento das margens operacionais da unidade de negócios em software. A plataforma para interação com o cliente, Kofax TotalAgility: captura multicanal, gerenciamento de processos e inteligência, assinatura eletrônica e comunicações com o cliente.
A DoMore participou de todos os eventos ECMSHOW e, seguindo a tradição, vai mostrar a nova versão da sua plataforma Corporativa de Gestão de Documentos e Informação, DMDocs!. Esta versão se destaca com a sua interface elegante e responsiva e traz aprimoramento em várias funcionalidades como a integração com Microsoft SharePoint, Chat, Compartilhamento similar ao mecanismo do Google Drive,
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Sincronismo de conteúdo entre vários servidores, além de várias inovações únicas e ultra modernas para o seguimento de ECM. Merecem uma visita para compreender porque esta plataforma está cada vez mais sendo adotada pelas grandes empresas do país.
Com 38 anos de atuação, a Selbetti investe fortemente no desenvolvimento de soluções para toda cadeia da gestão documental, como Bilhetagem de Impressão e Cópia, Gerenciamento Eletrônico de Conteúdo (ECM) e Automatização de Processos de Negócios (BPMS). No ECMSHOW 2015, a Selbetti apresentará suas soluções de ECM integradas aos equipamentos multifuncionais, conectando pessoas, documentos e processos que geram maior produtividade e redução de custos para as empresas.
A TR Process estará apresentando no ECMSHOW algumas novidades baseadas na sua oferta de Smart Process Applications, dentre elas a automação de Abetura de Conta Corrente com a emissão Instantânea de Cartão de Crédito e Cartão de Débito, além das soluções de Gestão de Reembolsos e Despesas e de Viagens, Automação de Contas a Pagar, incluindo documentos fiscais eletrônicos e muitas outras novidades.
A metrofile®, pioneira na modalidade de gestão de documentos no Brasil desde 1.985, inova para agregar inteligência nos processos de gestão de documentos. Por meio de uma avaliação do acervo classificada de 3D (Três Décadas), podemos oferecer a solução mais adequada à gestão dos documentos dos clientes. Entre as modalidades de BPO (Business Process Outsourcing), oferecemos: BPO para RH, Jurídico, Comercial, Financeiro, Área Médica (medical file®), Transportes e Logística, gestão digital, com validação de tipologia de documentos e check list eletrônico (validação do conteúdo de prontuários RH / Médicos, processos, contratos, financiamentos, CTRC, Canhotos, etc.)
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Wilton Tamane
Josetti Capusso
GESTÃO
IIMA WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com
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esde que o homem começou a registrar seus pensamentos, ideias e seu cotidiano, a informação tem sido de suma importância e base para sua evolução. Nos dias de hoje, apesar de estar mais do que provado que informação é um dos ativos mais valiosos, de modo geral ainda não damos a devida importância à governança da informação. Portanto, há muito a fazer para que as empresas atinjam um grau de maturidade suficiente para gerar valor aos negócios. A governança da informação deve ser vista como essencial para organizações de qualquer porte, segmento ou atividade. E nesse ponto cabem algumas considerações e questionamentos: Como as informações são geradas e capturadas? Quem gera informações? Quem gerencia as informações? Quem organiza as informações? Quem deve receber as informações? Quem faz parte da equipe de projeto de Gestão da Informação? Quem é o responsável pela arquitetura do projeto? E isso nos remete aos profissionais, as pessoas, aos colaboradores, que em última instância são os principais agentes quando se trata da geração, da utilização, da organização e do gerenciamento da informação. Porém, em muitos casos, estes profissionais nem sempre têm a devida formação ou capacitação para atuar tanto na elaboração da arquitetura da solução como no fornecimento de sistemas de Gestão da Informação. Além disso, os profissionais que são usuários devem saber mais sobre a importância da informação como um todo e de seu comprometimento e engajamento com a Gestão da Informação.
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E mais importante ainda, os profissionais envolvidos na elaboração e implantação de projetos de Gestão da Informação têm estar em constante atualização para garantir o sucesso desses projetos. E da mesma forma, os profissionais que fazem parte de empresas que fornecem soluções de Gestão da Informação devem estar ainda mais atualizados com as principais tendências do mercado, conhecer mais das necessidades dos clientes, conhecer mais dos conceitos e tecnologias envolvidos nesses projetos. Cabem a estes profissionais desenhar soluções inovadoras que de fato resultem em maior produtividade e valor agregado aos negócios de seus clientes. E foi pensando em todos estes perfis de profissionais, tanto usuários como responsáveis pela Gestão da Informação, que o IIMA (Instituto Information Management) foi criado. O foco principal do IIMA é no Profissional, provendo uma série de conteúdos educacionais, promovendo eventos presenciais para compartilhamento e colaboração entre seus pares, formatando treinamentos on-line e presenciais para capacitação, webinares para manter esses profissionais atualizados com as tendências do mercado local e global, enfim, um ponto de concentração e distribuição de informação e conhecimento para que empresas usuárias e fornecedores de solução possam cada vez mais contar com profissionais capacitados e treinados para garantir que as informações sejam devidamente gerenciadas, controladas, monitoradas e que de fato possam resultar na otimização de processos de negócios e contribuir para o planejamento estratégico das organizações. www.informationmanagement.com.br
Impulsionada por uma forte aliança com a Toshiba e DocuWare a Tecmach inova e revoluciona em soluções sustentáveis em Gestão Documental e Conteúdo. Com nova multifuncional e-STUDIO 306LP/RD30 apague e reutilize as folhas, garantindo economia de papel e redução de custos. A multifuncional diminui a emissão de dióxido de carbono envolvida no processo de impressão em até 57%. Tecnologia e economia aliadas à preocupação com o meio ambiente, além de prover excelente solução de digitalização para diversos setores da economia.
SOLUÇÕES DEPARTAMENTAIS: • Fiscal (Gestão da NF-e / CT-e) c/ integração SEFAZ • Contábil; • Recursos humanos • Financeiro (CSC – Centro de Serviços Compartilhado) • Produção • Qualidade • Jurídico • TI - Integração com sistemas legados - ERP´s - Share Point - etc
SETORES: • Industria • Saúde - Hospital (SAME Digital e Qualidade) - Laboratórios Clínicos (Gestão de Riscos e eventos) - Imagem (Laudos, PACS) • Farmacêutica/Química • Sindical • Advocacia • Recrutamento/Seleção • Agricultura • Serviços
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SEGURANÇA
Angelo Volpi e Cínthia de O. Freitas Divulgação
Grandes eventos e cybercrime ANGELO VOLPI é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br CINTHIA A. FREITAS Professora Titular da PUCPR e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com
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em bem saímos da Copa do Mundo de 2014 e estamos a caminho das Olimpíadas 2016. Portanto, é hora de observar o passado para prevenir o futuro. A Conferência do Conselho da Europa sobre aspectos criminológicos em Estrasburgo, em 1983, ficou marcada como a primeira iniciativa internacional no sentido de combate a crimes informáticos. Assim, a Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento definiu crimes cibernéticos como: “qualquer comportamento ilegal, imoral ou não autorizado que envolva a transmissão ou processamento automático de dados”. Somente em 2001 foi estabelecida a Convenção sobre o Cybercrime, qual seja a Convenção de Budapeste, atuando como instrumento jurídico e trazendo a tipificação como infração aos sistemas e dados informáticos, infrações relacionadas com computadores e seu conteúdo e, ainda, violação a direitos autorais. Há que se falar em hackers, crackers, phekers, cardes e cyberterrorists. O Department of Homeland Security (DHS), diante da necessidade de prevenção ao mau uso das tecnologias da informação, assegurou que deve ocorrer a prevenção aos danos devido à não autorização da informação e de sistemas de comunicação, devendo ser reestruturados os sistemas de comunicação, em caso de ataque ou desastre natural, observando a confidencialidade, inte-
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gridade e disponibilidade dos sistemas e seus respectivos conjuntos (ou banco) de dados e informações. Para se preparar aos grandes eventos, em 2011 foi criada a Secretaria de Segurança para Grandes Eventos (Decreto Nº 7538) e o Ministério da Defesa aprovou e publicou, em 2012, um conjunto de estratégias de defesa cibernéticas (Portaria Nº 3.389/2012). Foi estabelecida a implantação de uma estrutura composta por civis e militares para desempenharem atividades de defesa. Em maio de 2014, a preocupação com a vulnerabilidade do sistema de segurança cibernético no Brasil fez com que mais de 140 empresas, organizações e especialistas se unissem para produzir um manifesto público, visando mobilizar empresários, autoridades e a sociedade em geral sobre os riscos de cibersegurança que assolam o Brasil. Mesmo com a FIFA publicando que a única fonte oficial de ingressos para a Copa do Mundo seria o site oficial, não faltaram tentativas de ludibriar os espectadores com a criação de páginas falsas na Internet, bem como foram enviadas milhares de mensagens falsas por SMS e email, ofertando promoções e oferecendo ingressos e vantagens na aquisição. A técnica é denominada phishing e visa funcionar como uma isca para fisgar a pessoa que recebe a mensagem. O truque é antigo, mas uma “promoção” sempre é bem-vinda e há sempre os que acreditam!
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ó se fala em crise, então vou falar de mais uma: a de atenção! Sou professor e estou impressionado com a dificuldade em “ganhar” dos gadgets. O que me consola é que não são só os professores que estão passando por este problema. A carência de atenção e consequentemente concentração é pandêmica. Basta andar na rua para ver a quantidade de gente que anda, dirige e “viaja” no celular (inclusive nós mesmos). Em Chongqing, na China, andaram criando faixas exclusivas na calçada para quem usa o celular com alertas de que a prática é por “sua conta e risco”! Segundo reportagem no jornal Valor Econômico (19/07/15) durante muito tempo se aceitou que 45 minutos fosse um tempo em que as pessoas conseguissem prestar atenção em uma aula ou palestra, mas estudos recentes já apontam que após 10 ou 20 a coisa já começa a degringolar. Prêmio Nobel em economia, Herbert Simon (1916-2001) na década de 1970 já havia descrito o fenômeno da economia da atenção, na qual a mercadoria da era da informação não é a informação, mas sim a atenção. Levando em consideração que informação e atenção viraram commodities desta era, a descrição de Simon é medida sobre a relação inversa entra elas. Ou seja: informação abundante e barata versus atenção cara. O bombardeio de outdoors, banners, pop-ups, spams, etc., vulgarizou a propaganda e criou uma ojeriza e por consequência uma auto-defesa mecânica e instantânea aos anúncios. Mas o problema é que não são somente estas as distrações, são tam-
bém aquelas voluntárias a que nos submetemos e alimentamos nossa ansiedade. Outra pandemia. Certamente por isso proliferam: ritalinas, cursos de Yoga, meditação e “salve-se quem puder”! Reza a lenda que o poder de concentração de um peixinho-dourado é de 9 segundos. A pesquisa da Microsoft indica que nossa média está em 8! Ou seja, se você olhar para o lado e vir seu colega olhando para a tela e ele estiver, repetidamente mexendo a boca, é porque ele já está acima da sua média! Ângelo Volpi Neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico.
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