Revista IIMA 80 by Guia Information Management

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A revista dos profissionais da informação Ano 13 - Número 80 MAR - 2019

“(...) Com uma equipe dedicada e engajada em promover a transformação focada na perspectiva do cidadão, temos, sem dúvida, a energia necessária para fazer a transformação dos 1.000 serviços estabelecidos como meta até o fim de 2020.”

Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Governo Digital

Governança Digital Os desafios para a desburocratização do Governo Como um pequeno país europeu virou referência em governo digital

A arte de servir na era digital

Organização & Gestão de Documentos

Tudo sobre Internet das Coisas

ANÚNCIO to Go e Sit

NESTA NESTAEDIÇÃO EDIÇÃO

NÚMERO 80 79 | MARÇO FEVEREIRO DE DE 2019 2019

Entrevista com Entrevista com Luis Peggy Winton, Felipe CEO daSalin, AIIMSecretário de Governo Digital

06 12

Ipsa volupta ecerem velibustis Em conversaetusdae exclusivavolorro com a Information id quodit doluptae volorior Management, Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Digital, re Governo doloribus cullocontou tendaos planos da nova gestão para tornar os serviços do Estado ipsum, occusandisci acessíveis para os cidadãos. conestem iniet et odia

UPFRONT Confira os principais painéis do Congresso Organização & Gestão de Documentos

Vazamento de dados pessoais pode gerar multas

ECMMeeting Educação ajudará as instituições de ensino superior com a digitalização do acervo acadêmico

Samsung apresenta o Galaxy Fold

INSIGHTS 62 6 armadilhas da Transformação Digital 76 Criptografia e segurança um pequeno país europeu virou referência em 92 Como governo digital? OPINIÃO 108 Tadeu Cruz

A pressa sempre foi inimiga da perfeição!

WEBNEWS 48

Por que usar o Certificado Digital na hora de prestar contas com o leão?

Aplicativo inédito auxilia produtores rurais a aplicar boas práticas no campo

Agora é oficial! CPF poderá ser utilizado como documento único para acessar serviços públicos

A conectividade é o caminho para o futuro do varejo

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

EDITORIAL PUBLISHER

Eduardo David eduardo@iima.com.br REDAÇÃO

O Governo do futuro

Thiago Lincolins

Walter Koch - Wilton Tamane - José Guilherme Junqueira Dias Angelo Volpi - Cinthia Freitas - Luiz Alfredo Santoyo - Christian Ribas Marcio Teschima - Carlos Bassi ATENDIMENTO AO CLIENTE

Com a nova gestão do presidente Jair Messias Bolsonaro, é esperado que os planos para o “Governo Digital: Rumo a um Brasil Eficiente”, iniciado em 2018, cresçam nos próximos anos. Para entender e desvendar os obstáculos que envolvem esse projeto, Monteiro conversou com a Information Management sobre os planos para facilitar o acesso do cidadão à diversos serviços do Estado, as barreiras para a Transformação Digital no Brasil e muito mais. Destaque para a entrevista com Charles Towers-Clark, CEO do projeto Weird CEO. Charles desenvolveu uma filosofia que ajuda organizações a prepararem os seus funcionários para um futuro que será dominado pela Inteligência Artificial. Durante a conversa, ele explicou como a tecnologia irá afetar muitos empregos e principalmente o que as organizações do mundo inteiro devem fazer para minimizar esse impacto.

Gicelia Azevedo

gicelia@iima.com.br

PRODUÇÃO GRÁFICA

a matéria de capa deste mês, uma frase de Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Governo Digital, chama atenção “(...) Com essa velocidade, e com uma equipe dedicada e engajada em promover a transformação focada na perspectiva do cidadão, temos, sem dúvida, a energia necessária para fazer a transformação dos 1.000 serviços estabelecidos como meta até o fim de 2020.” Uma novidade, no mínimo, animadora. Sabemos que um dos maiores obstáculos para os cidadãos é a burocracia existente em inúmeros serviços diários, que acabam tomando tempo e às vezes até tirando a paciência de quem precisa resolver pendências com o Estado.

redacao@iima.com.br

CONSELHO EDITORIAL

Halan Santos

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Igor de Freitas

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ADMINISTRAÇÃO

Tadeu Nunes tadeu@iima.com.br Mariana Dantas mariana@iima.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO - (11) 3392-4111 INFORMATION MANAGEMENT – Revista especializada no tema Gerenciamento de Informações, Documentos e Digital Business. Distribuição Nacional. Publicação oficial do INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA - Rua Anhanguera, 627 Barra Funda - 01135-000 - São Paulo - SP

O INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA é uma organização que reúne profissionais e empresas que trabalham com processos envolvendo o gerenciamento de documentos e informações. Sua missão é promover a capacitação profissional e o desenvolvimento do mercado por meio um amplo portfólio de serviços como Cursos, Congressos, Consultoria, Livros e Publicações, Certificações, Workshops, Programas Educacionais ao vivo, entre outros. Um corpo multidisciplinar composto por Consultores, Analistas, Professores, Jornalistas e Pesquisadores está na base da produção do conhecimento gerado diariamente pelo INSTITUTO com o objetivo de ajudar os profissionais e empresas a lidarem com o Caos da Informação e a constante evolução tecnológica. O IIMA conta hoje com 40 mil profissionais participantes. DIREÇÃO

Eduardo David eduardo@iima.com.br Tadeu Nunes tadeu@iima.com.br CONSULTORIA E CURSOS

Nesta edição, você também terá a oportunidade de ler uma entrevista exclusiva com Vinicius Sousa, CEO da Soluti, empresa líder em soluções para autenticação e certificação digital no mercado brasileiro. Em 10 anos de atuação, a Soluti atingiu a marca de 2 milhões de Certificados Digitais emitidos, o que representa um verdadeiro sucesso para companhia. Sousa debateu sobre as vantagens presentes em alguns serviços, como o e-social, os planos da companhia para ajudar o ITI a massificar mercado digital e sobre os objetivos da empresa para o futuro. Além dessas notórias entrevistas, a nova edição apresenta grandes matérias que discutem sobre as armadilhas da Transformação Digital, as consequências da LGPD, as tendências do Data Analytics e muito mais! Lembrando que a sua opinião é muito importante para o nosso veículo. Então, sinta-se à vontade para enviar um feedback que será publicado na nova seção de “Carta do Leitor.”

““Todo progresso acontece fora da zona de conforto.” - Michael John Bobak Thiago Lincolins

Wilton Tamane consultoria@iima.com.br ATENDIMENTO AO ASSOCIADO

Gicelia Azevedo

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Walter Kock consultor, autor, palestrante Wilton Tamane consultor, professor e palestrante Márcio Teschima empresário, palestrante Tadeu Cruz professor, autor , palestrante Angelo Volpi notário, professor, autor e palestrante Carlos Bassi consultor, professor e palestrante José Guilherme J. Dias professor, consultor e palestrante Cínthia Freitas professora, autora consultora e palestrante PARA SE ASSOCIAR LIGUE: (11) 3392-4111 ramal 29 ou acesse: www.abeinfobrasil.com.br INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA Rua Anhanguera, 627 - Barra Funda 01135-000 - São Paulo - SP Tel: (11) 3392-4111

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De 11 a 13 de junho

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“Os temas são ricos, por isso sempre tiro um tempinho para ler as matérias” Instagram @information_management

Fernando Santos, Especialista de ECM

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Fabio Segura, Analista de Negócios ERP

“Nunca deixo de conferir as edições da Information Management. Todo mês são apresentados conteúdos muito interessantes e importantes” Alexandre Silva, Diretor Comercial

“Gostaria de parabenizar toda a equipe pela entrevista com Peggy Winton, CEO da AIIM. Deu para refletir bastante com a conversa.” Marisa Caetana, Arquivista e Consultora em Gestão Documental

“A revista é bem interesse. No entanto, acho que seria legal ter mais cases de sucesso.” Flickr Instituto Information Management

Nicolas Carvalho, Analista de Tecnologia da Informação

“Parabéns pelas materias. São muito importantes para todos os profissionais de TI” Nathalia Ferreira, Executiva de TI Contribua Você escreve artigos sobre tecnologia? Então envie um e-mail para redacao@ iima.com.br ou entre em contato pelo telefone (11) 3392-4111, e tenha o seu material divulgado em nossa revista!

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CARREIRAS Bruno Beneduzzi é o novo diretor comercial do Mercado Eletrônico, empresa líder do em soluções de comércio eletrônico B2B

Thiago Assis fundador da Kinase Investments, assumiu a presidência da Stoque, companhia de softwares, produtos e serviços tecnológicos.

Ronan Maia é nomeado diretor de shopping da Linx, companhia especializada em tecnologia para a área do varejo

Stefan Wieczorek foi contratado como novo diretor de produtos da Indigosoft, organização que oferece soluções de automação digital

Julio Moretti é nomeado CEO da MindBe, empresa de tecnologia e design de serviços em atendimento.

Aloysio Ribeiro Neto é o novo executivo responsável pela direção de Finanças e Serviços Corporativos da GFT, empresa especializada em tecnologias voltadas à Transformação Digital.

André Telles assumiu o cargo de diretor de Vendas de Contas Estratégicas de Atacado no provedor global de comunicações e serviços de TI CenturyLink.

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VEM AÍ A EDIÇÃO ESPECIAL

Ciab/Febraban 2019 da revista Information Management Como em anos anteriores, a revista Information Management está preparando uma edição especial sobre o congresso CIAB/FEBRABAN, para ser distribuída aos participantes do evento

Destaque as soluções e tecnologia de sua empresa nesta edição especial - Envio de releases/notícias: até 30 de Abril - Reservas de Publicidade: até 03 de Maio - Envio das artes digitais: até 10 de Maio - Distribuição: ⦁ Edição digital: 20 de maio ⦁ Edição impressa: 11, 12 e 13 de Junho, durante a realização do congresso CIAB/FEBRABAN 2019

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Informações: (11) 3392-4111 ou contato@iima.com.br

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Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Governo Digital

Governança Digital Os desafios para a desburocratização do Governo Por Thiago Lincolins Em uma entrevista exclusiva para a Information Management, Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Governo Digital, contou os planos da nova gestão para tornar os serviços do Estado acessíveis Em uma entrevista exclusiva para a Information Management, Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Governo Digital, contou os planos da nova gestão para tornar os serviços do Estado acessíveis.

to, foi lançado o programa “Governo Digital: Rumo a um Brasil Eficiente”, que tem como objetivo simplificar e melhorar o atendimento de inúmeros serviços do Estado aos cidadãos. Assim, foi apresentada a reformulação do

Em maio de 2018, o Brasil deu um grande passo rumo à desburocratização do governo. No Palácio do Planal-

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portal de serviços do Governo, com programas digitais como o GovData, o aplicativo Sine Fácil, a CNH Digital e o Meu INSS.

Pensando nisso, a revista Information Management conversou com Luis Felipe Salin Monteiro, secretário de Governo Digital. Durante a entrevista exclusiva, Monteiro falou sobre os maiores desafios que envolvem o seu cargo, os planos para digitalizar inúmeros serviços, as barreiras para a Transformação Digital no Brasil e muito mais.

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ENTREVISTA Confira a entrevista completa: Information Management - Quais os maiores desafios que envolvem o cargo de secretário de Governo Digital do Ministério da Economia? Luis Felipe Salin Monteiro - Ser Secretário de Governo Digital é um grande desafio. A articulação dos mais de 200 órgãos públicos envolvidos na transformação digital é, em minha opinião, a tarefa mais árdua a ser desempenhada no cargo que eu estou encarregado. Dentre as realizações possíveis pelas quais nos interessamos e nos motivamos a enfrentar esses desafios, existe a possibilidade de entregar melhores serviços ao cidadão brasileiro e aumentar sua confiança num Estado que seja capaz de oferecer políticas públicas de qualidade, que garantam a cidadania e melhorem a posição do Brasil em relação aos outros países. IM - Durante a participação Al+ Tour da Microsoft, o senhor declarou que dos 2.800 serviços que o Estado fornece ao cidadão apenas 30% são digitais. Como a nova gestão pretende alterar esse cenário? LF - Temos um plano de transformação digital, escrito a partir da Estratégia de Governança Digital,

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no qual pretendemos acelerar projetos de transformação de serviços, que antes levavam anos, para pouco mais de dois ou três meses. Isto é feito por meio do uso de tecnologias padronizadas e compartilhadas entre todos os órgãos públicos, criadas a partir de arquiteturas definidas pela Secretaria de Governo Digital e custeadas por meio de contratos realizados por ela.

eles para que se tenha uma consistência na experiência do usuário. Por outro lado, as pessoas precisam ser identificadas como únicas, e a alta fragmentação de cadastros que o cidadão possui, em diferentes órgãos públicos, cria uma barreira para essa visão consolidada. É importante que o Estado unifique, portanto, suas bases de dados, interoperar por meio de tecnologia entre diferentes

Então, com uma equipe dedicada e engajada em promover a transformação focada na perspectiva do cidadão, temos, sem dúvida, a energia necessária para fazer a transformação dos 1.000 serviços estabelecidos como meta até o fim de 2020.

sistemas, e crie camadas de atendimento, acesso e identificação que sejam consistentes, simples, claras e, por fim, úteis para todos.

IM - Quais as principais barreiras para o sucesso da transformação digital Brasil? LF - A transformação digital no governo brasileiro tem como grandes desafios a articulação entre os diferentes órgãos e, ainda mais complexo, a articulação entre entes e poderes independentes, como os estados, os mais de 5.000 municípios e a representatividade dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo nesse universo. O Governo Digital tem que ser um único Governo. O cidadão precisa enxergar um canal digital em que o governo está presente de forma clara e simples. Então, é fundamental a articulação entre todos

IM - Recentemente o governo federal lançou um serviço 100% digital para emissão do Certificado Internacional de Vacinação. Quais outros serviços que poderão passar pela mesma transformação em 2019? LF - Temos um rol extenso de serviços, transformados ou em etapas de planejamento. Escolhemos algumas políticas-chave que vão passar por esse processo nos próximos dois anos. A primeira está voltada à assistência social e previdência. Todos os benefícios pagos atualmente pelo INSS devem passar por um grande processo de transformação digital, como, por exemplo, os serviços relacionados a trabalho e emprego: tirar a Carteira de Trabalho, retirar o seguro-desemprego e en-

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ENTREVISTA

contrar uma oportunidade de trabalho, entre outros. Estamos trabalhando para melhorar a experiência do cidadão, incluindo o empresário, em relação aos serviços de agricultura e pecuária, simplificação do registro de empresas e de marcas e patentes, além dos processos de autorização e fiscalização da vigilância sanitária e comércio exterior. As políticas mais difusas, aquelas

área. Estamos ouvindo fortemente os interessados, ou seja, ouvindo os cidadãos, por meio do nosso Departamento de Experiência do Usuário, ouvindo os empresários e associações e órgãos que representam esses setores. Muitas sugestões estão sendo apresentadas e são valiosas. Pretendemos implementar o plano acelerado de alteração legislativa

tal. Essa tecnologia, que foi desenvolvida e adotada no Brasil há mais de 18 anos, é também utilizada em países-referência em transformação digital, como a Estônia e o nosso vizinho Uruguai. A obtenção de escala em uma implantação tecnológica no Brasil é sempre um desafio muito grande pelas características de nosso país. Uma delas é a logística. Atualmen-

que são tratadas por estados e municípios, também são nossa prioridade. Em especial, educação, segurança pública e saúde. Essas áreas reúnem um conjunto imenso de serviços e todos passarão por um extenso processo de revisão, simplificação e transformação digital.

e também de simplificação dos meios de atendimento. Nesse processo de simplificação, naturalmente precisaremos do apoio da sociedade e, em especial, do apoio dos parlamentares do Congresso Nacional, que imbuídos no objetivo comum de simplificar o Brasil, deverão avaliar com critérios e, se entenderem adequados, aprovar essas medidas legislativas.

te, a identificação do cidadão para emitir o Certificado Digital requer uma série de procedimentos presenciais, que não apenas dificultam a vida dos brasileiros, como também oneram o processo. O Certificado Digital tem um alto custo para o cidadão no Brasil. Futuramente, pretendemos fazer a emissão dos certificados digitais de forma integrada à emissão da identidade digital do cidadão. Isso acontecendo, após avaliação e implantação do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, órgão responsável pela regulação do setor, não tenho dúvida de que o brasileiro terá o Certificado Digital em mãos junto com a Identidade Digital e poderá exercer, de forma segura e confiável, a sua cidadania na internet.

IM - Diante de um mundo cada vez mais digital, muito se fala sobre o planejamento de políticas de desburocratização do governo. Existem obstáculos para a realização desse planejamento? LF - As políticas de desburocratização que estamos executando, de forma mais específica na Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, buscam, em última análise, facilitar a relação que o cidadão e o empresário têm com o Estado. Nós temos um longo histórico de demandas não atendidas nessa

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IM - Atualmente, a implantação do Certificado Digital proporciona muitas vantagens às empresas, entretanto, o recurso ainda é pouco utilizado. Como o governo pretende popularizar o seu uso? E por que muitas companhias ainda não adotaram a ferramenta? LF - O Certificado Digital é uma plataforma segura, confiável e garante ao cidadão ou ao seu portador a capacidade de realizar diversas transações no mundo digi-

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Charles Towers-Clark, CEO da Pod Group

Filosofia WEIRD Como preparar os funcionários para um futuro dominado pela Inteligência Artificial Por Thiago Lincolins Com o avanço da tecnologia batendo à porta, Charles Towers-Clark, CEO da Pod Group, explica porque as empresas e os funcionários devem se adaptar às mudanças do mercado de trabalho

Atualmente, muitas tecnologias estão sendo introduzidas para melhorar a eficiência e produtividade das empresas ao redor do mundo. Isso é fato. Um relatório divulgado pela Accenture, por exemplo, indica que a Inteligência Artificial pode aumentar as taxas de lucratividade em 38% e apresentar um aumento econômico global de US$ 14

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trilhões até o ano de 2035. Como consequência, o debate é um só: A introdução de robôs nas organizações pode substituir as pessoas? Para Charles Towers-Clark, CEO da Pod Group, e autor da filosofia Weird CEO, esse risco existe. Entretanto, os funcionários podem mudar a maneira como trabalham

para conviver com o futuro. O autor da obra The WEIRD CEO afirma que para instigar essa mudança, as empresas precisam repensar a forma como motivam os funcionários. Em entrevista à Information Management, Towers explicou como e porque precisamos mudar para atuar em um mercado de trabalho dominado por robôs.. Confira:

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ENTREVISTA Information Management - Como surgiu a ideia do do projeto WEIRD CEO? Charles Towers-Clark - Eu costumava dirigir uma empresa na qual eu passava 16 horas por dia e 7 dias por semana, apenas tomando decisões que deveriam ser tomadas por outras pessoas. Eu tentei controlar e micro-gerenciar tudo. Quando pensei em começar a minha atual empresa - a Pod Group -, eu tinha certeza que cada pessoa deveria tomar suas próprias decisões e ser responsável pelas tarefas com as quais lidam. Não faz sentido que um chefe diga a outras pessoas o que elas devem fazer. Em vez disso, um chefe deve se concentrar em como trazer o melhor de cada um do seus times. Assim, meu foco no desenvolvimento de funcionários também coincidiu com minha preocupação quando pensava que qualquer coisa que pudesse ser colocada em um processo poderia ser automatizada, e qualquer coisa que pudesse ser automatizada poderia ser melhor executada por um computador ou um robô. Portanto, precisamos nos concentrar no desenvolvimento de funcionários para evidenciar os valores humanos que os robôs e os computadores não têm.

IM - O que significa ser WEIRD? CT - Então, quais são os valores humanos que precisamos desenvolver para trabalhar ao lado de computadores e robôs? A sigla WEIRD significa Sabedoria, Inteligência Emocional, Iniciativa, Responsabilidade e Desenvolvimento. Especificamente; Sabedoria: refere-se a fato de ser sábio o suficiente para reconhecer o que você não sabe e assim procurar conselhos de outras pessoas; Inteligência Emocional: refere-se à necessidade de seguir os conselhos (acima), e usar a Inteligência Emocional para trabalhar com outras pessoas ao seu redor e chegar a sua decisão; Iniciativa: refere-se à necessidade de tomar uma decisão e descobrir como fazer algo; Responsabilidade: refere-se ao ato de assumir a responsabilidade por essa decisão; Autodesenvolvimento: é a necessidade de entender o que você errou para ser um pouco mais sábio nas próximas vezes;

IM - Uma pesquisa divulgada recentemente indica que até 2026, os robôs podem assumir 54% dos trabalhos formais no Brasil. Você acredita os funcionários podem perder seus empregos ou isso representa uma oportunidade? CT - Ambos. Eu estou muito preocupado por não estarmos preparados para as mudanças que a Inteligência Artificial irão causar em nossa sociedade (isso não fará nenhuma diferença quer seja no Brasil ou em qualquer outro país). No entanto, a questão não é se vamos perder empregos, mas quantas tarefas podem ser tomadas por computadores e robôs. Se algumas tarefas forem substituídas, as pessoas perderão seus empregos. Isso já está acontecendo, um exemplo pode ser visto no fato de que muitas pessoas estão trabalhando sem contratos de tempo integral. O Fórum Econômico Mundial previu que 133 milhões de empregos serão criados e que 75 milhões de empregos serão perdidos. Mas os funcionários terão as habilidades ideais para assumir esses novos empregos? Isso me preocupa, pois acho que levará algumas gerações até que tenhamos uma população ativa com a mentalidade certa para executar as tarefas que os computadores não conseguem re-

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

ENTREVISTA

alizar. No momento, muitas pessoas estão trabalhando com processos que bloqueiam totalmente a necessidade de tomar iniciativas. IM - Em um futuro cada vez mais dominado pela tecnologia, como as empresas podem ajudar os seus funcionários nesta jornada de transformação?

IM - O que você imagina

CT - Instigue a tomada de decisões. Em toda a nossa empresa, a Pod Group (que possui escritórios na América Central, Europa, Ásia e Estados Unidos), passamos por um processo de transformação no qual levamos todas as decisões até as pessoas que estão trabalhando no dia a dia. Também implementamos algumas ideias para ajudar as pessoas a se sentirem mais responsáveis pelo seu trabalho. Como:

para a WEIRD CEO no futuro? CT - Atualmente, estamos trabalhando com uma escola local para ajudá-los a lidar com uma estratégia que envolve Inteligência Artificial (IA). A tática é dividida em:

a) Tirar férias quando quiserem;

c) Como podemos preparar as crianças para um mundo dominado pela IA?

b) Trabalhar onde eles se sentem mais confortáveis; c) Trabalhar nos projetos que eles acham mais adequados; d) Escolher os próprios treinamentos; e) Decidir o valor de seus próprios salários;

Os funcionários precisam se sentir no controle das suas tarefas e de suas vidas - isso permitirá que eles tenham a mentalidade certa para usar os valores humanos que os computadores não possuem. Este nível de empoderamento funciona independentemente da cultura ou país.

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a) Como a escola usa a IA para otimizar o ensino?

das ferramentas que usamos na Pod Group (por exemplo, o nosso instrumento de avaliação 365 e uma ferramenta para gerenciar equipes) gratuitamente no futuro. Além disso, estamos trabalhando com empresas multinacionais para ajudar a impulsionar a filosofia WEIRD. Esperamos impulsionar o autogerenciamento para o maior número de empresas (como para fins lucrativos e sem fins lucrativos) e assim atingir o empoderamento dos funcionários. Temos o enorme prazer em trabalhar com qualquer organização que gostaria de promover a filosofia WEIRD de trabalhar. Para mais informações, acesse www.weirdceo.com.

b) Como podemos preparar as crianças para trabalhar com a IA?

É preocupante que existe pouco preparo dentro da educação para lidar com a implantação da Inteligência Artificial (IA). Portanto, também estamos cooperando com várias escolas para ver se podemos criar uma estratégia comum de IA para outras instituições de ensino utilizarem. Também lançaremos algumas

Capa do livro W.E.I.R.D. CEO

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Vinicius Sousa, CEO da Soluti

Investindo em soluções tecnológicas, a Soluti se destaca no mercado de Certificação Digital Por Thiago Lincolins Em apenas 10 anos de atuação, a companhia líder em soluções para autenticação e Certificação Digital atingiu a marca de 2 milhões de certificados digitais emitidos no ITI. Em entrevista, Vinicius Sousa, CEO da Soluti, conversou com a Information Management sobre os planos da companhia para um futuro cada vez mais digital Aliando tecnologia e conhecimento, a Soluti, líder em soluções para autenticação e Certificação Digital no mercado brasileiro, oferece um vasto portfólio de soluções que aplicam identificação digital e criptografia para gerar recursos seguros e confi-

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

áveis nos meios eletrônicos. A qualidade dos serviços oferecidos pode ser comprovada com as suas notórias conquistas: Atualmente a companhia é a Autoridade Certificadora com mais entidades de atendimento no Brasil. E, com 90.261 certificados digitais

emitidos apenas em janeiro, a Soluti conquistou o primeiro lugar do ranking do ITI em 2019. “2019 vai ser muito especial. É um ano de consolidação da liderança da Soluti no mercado. No ano passado, após 10 anos de atuação no mercado, nós conquistamos a marca de

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ENTREVISTA 2 milhões de certificados emitidos. Neste ano, estamos prevendo a marca de 1 milhão de certificados. Estamos em ritmo acelerado”, afirma Vinicius Sousa, CEO da Soluti. A palavra inovação define a Soluti no ano que acabou de começar. E para entender como a organização pretende aprimorar a experiência de seus clientes, a Information Management conversou com Vinicius. Confira a entrevista completa: Information Management - Em 2018, as grandes empresas foram surpreendidas com a implantação do sistema e-social. Quais as vantagens e os desafios que esse programa apresenta? Vinicius Sousa - Estamos falando da digitalização de serviços e da unificação de várias obrigações das empresas. Então por si só, podemos tirar várias conclusões dos benefícios o sistema apresenta, e também menos tempo gasto pelas empresas para fazer cálculos e prestar informações para o Governo. Obviamente, as organizações precisam se adaptar a uma nova realidade,

já que o maior desafio é cultural. Mas depois que os obstáculos são superados, é possível observar as muitas vantagens que existem com esse novo modelo que o Governo tem utilizado para receber informações das companhias.

iniciativas, assim nós iremos pedir a cooperação do órgão dentro do setor corporativo como um todo. Eu entendo que eles têm interesse em poder apoiar a iniciativa privada, a divulgação da tecnologia dentro do setor corporativo.

IM - Em fevereiro, a Soluti visitou Marcelo Buz, o novo diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI. A empresa tem ações para ajudar o ITI a massificar e melhorar o mercado digital? VS - Tivemos uma conversa excelente com Marcelo Buz, o novo diretor-presidente do ITI. Buz fará um ótimo trabalho a frente do órgão. Uma das ações que conversamos, foi sobre como podemos cooperar com o ITI para a massificação do uso do certificado digital. O ITI tem um papel fundamental no conhecimento da tecnologia dentro do Governo, ou seja, dentro das aplicações do Governo. As maiores já as utilizam, mas ainda existe um espaço grande para se trabalhar. Então o papel do ITI é muito forte nesse sentido. De fato, eles podem apoiar as nossas

IM - Recentemente, a Soluti foi credenciada pelo ITI como Prestadora de Serviço de Confiança (PSC). Isso destaca a companhia entre os concorrentes do mercado? VS - Essa, é uma atividade que as certificadoras podem prestar a partir do credenciamento de uma solução em nuvem, uma grande transformação que acontece no setor. A Soluti já tinha algumas iniciativas através de uma empresa que foi criada para esse fim, antes da regulamentação. E agora - com a regulamentação - temos a oportunidade de expandir a oferta da solução. Isso porque acontece uma grande transformação na tecnologia desde o início da atividade da ICP-Brasil. Até então, existia um modelo tradicional para armazenar os certificados em uma mídia individual. Agora temos a possibilidade de ar-

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

ENTREVISTA

mazenar isso em nuvem, oferecer um serviço de qualidade para o cliente, e também poder transformar o modelo de negócio. Esses são os principais ganhos, você pode melhorar a experiência na utilização, que era uma grande barreira. (...) Agora, é muito mais amigável e fácil de utilizar. É uma grande transformação que visa massificar ainda mais o uso da tecnologia. Com isso, também foi possível mudar o modelo de negócio, eu consigo agora não mais entregar uma licença de 3 anos, mas eu consigo também entregar um serviço em que eu posso cobrar pela utilização, por um período, pré-pago ou pós-pago. Estamos diante de uma disrupção, e a Soluti tem liderado essas iniciativas dentro do mercado. IM - A companhia tem investido em uma nova plataforma para Assinatura Digital. Imaginamos que o recurso ainda é pouco explorado por muitas empresas brasileiras. Como a solução pode ajudar as organizações? VS - Em 2019, iremos lançar uma nova versão da nossa plataforma de Assinatura Digi-

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

tal, que será muito mais completa. Ela não vai apenas utilizar a certificação digital, mas também apresentará ao mercado a Assinatura Eletrônica. A diferença entre as duas, basicamente, é que uma envolve o Certificado Digital, e a outra não - ela envolve vários mecanismos para garantir a autenticidade daquela operação. IM - Quais os outros projetos da Soluti para 2019? VS - Em 2019, iremos iniciar a internacionalização da empresa. Estruturamos um departamento para tomar algumas iniciativas mais objetivas. Até o ano de 2018, estávamos estudando alguns mercados e fazendo algumas viagens, mas agora vamos de fato estruturar uma iniciativa para atingir esse objetivo. Além disso, iremos acelerar a nossa atividade dentro do setor corporativo ao apresentar projetos de desmaterialização de processos físicos. Para o segundo semestre, ou início de 2020, temos uma iniciativa de Certificado Digital para objetos, então estamos entrando de forma efetiva no universo da Internet das Coisas. Ou seja, com esta nova possibilidade muitas atividades

não mais terão necessidade de intervenção humana, já que os objetos irão assumir tarefas. O exemplo mais comum é a existência de uma geladeira que faz compras por nós, e como o mercado pode ter certeza que o eletrodoméstico pertence ao responsável pelo pedido. Então entraremos forte nessa parte de autenticidade de operações relacionadas às mais diversas coisas. Outro projeto que também deve acontecer em 2019, que já fizemos algumas iniciativas, é a participação das nossas soluções dentro do universo Blockchain. Sabemos que essa tecnologia é uma das grandes tendências mundiais e entendemos que a parte que envolve autoria, integridade e autenticidade também será uma questão importante de toda essa transformação que acontecerá para o Blockchain. Estamos trabalhando muito nisso! E já temos uma iniciativa dentro da área da saúde, um setor que temos atuado bastante. Então é um plano que deve acontecer ainda esse ano ou começo de 2020. Para mais informações sobre a Soluti, visite o site: https://www.soluti.com.br/

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erno & Órgãos Públicos - 28/Jun - São Paulo/SP

ECMMeeting Contábil 2019: O impacto da Transformação Digital na contabilidade Durante o evento realizado em São Paulo, profissionais do segmento contábil se reuniram para debater sobre o futuro da contabilidade, e os desafios para trabalhar em um ambiente 100% paperless Pesquisas realizadas pela Associação de Técnicos de Contabilidade (AAT, em inglês), em junho de 2018, revelam um dado alarmante. 60% dos contadores entrevistados acreditam que processos básicos de contabilidade serão totalmente automatizados nos próximos 5 anos. Além da facilidade, a automação reduz a ocorrência de erros manuais e facilita a rotina dos departamentos. No entanto, a introdução de Inteligência Artificial (AI), e a automatização de processos contábeis apresentam inúmeros desafios, e os profissionais da área precisam estar familiarizados com a introdução de novas tecnologias. Pensando nisso, O Instituto Information

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Management e a Abeinfo - Associação de Empresas e Profissionais da Informação realizaram no dia 26 de fevereiro o evento ECMMeeting Contábil 2019. O encontro, que aconteceu no hotel Tryp Paulista, reuniu mais 70 profissionais para debater sobre a gestão de documentos e informações contábeis em um mundo digital. O evento, que teve o patrocínio das marcas WDG Automation, Scan System, Lab 245 e Easydoc, reuniu grandes especialistas da área discutiram na prática como o segmento contábil está se adaptando a nova era para atender as normas governamentais, e otimizar os seus processos. Foram mais de 8 horas de conteúdo para os congressistas entenderem como a im-

plantação de soluções digitais podem trazer agilidade, lucro e diminuir riscos. Confira o que foi discutido no evento: Migração dos processos contábeis A abertura do evento ficou por conta de Nivaldo Cleto, CEO da Nivaldo Cleto Associados SS LTDA, com o tema “Desmaterialização dos Processos Contábeis”. O congressista apresentou os passos necessários para que os escritórios possam promover a desmaterialização de processos em papel e sua migração para o universo digital. Assim, a palestra abordou como a Inteligência Artificial tem sido implantada para

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facilitar a consulta tributária, a evolução da forma de declarar o imposto de renda - agora 100% digital - e também como a Receita tem utilizado a tecnologia para fiscalizar os contribuintes. De acordo com Nivaldo, a prática “acelera milhares de processos tributários a espera de julgamento e permite os cruzamentos das informações fiscais e contábeis SPED Fiscal e Contábil.” Outro tópico interessante retratou a nova maneira de autenticar documentos. Isso porque com o avanço da tecnologia, a autenticação de cópias de documentos é realizada sem que seja necessário se dirigir ao cartório. Para exemplificar, Nivaldo citou o cartório Azevedo Bastos, em João Pessoa, que envia cópia dos documentos a serem autenticados por e-mail e também autêntica e devolve com a Declaração de Autenticação. No final da palestra, Cleto explicou como processo de assinatura do contrato social na junta comercial pode ser facilitado com a utilização do certificado digital (ICP Brasil-Pessoa Física). Otimização de processos Os congressistas foram surpreendidos com a apresentação do case “Arquivei-McDonald’s: Analytics, Otimização de Processos e Distribuição de Informação com Gestão de Documentos Fiscais”, apresentado por Fabiano Cleante Garcia, Consultor Independente, e pelo seu convidado Luiz Henrique Corteze Scheuer, Business Development da Arquivei. Em parceria com a Arquivei, empresa de gerenciamento de documentos fiscais, atualmente a melhor solução para empresas que necessitam de uma plataforma para consulta, organização e armaze-

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Fabiano Cleante Garcia, consultor independente

namento de informações de notas fiscais, o MCDonald’s obteve resultados positivos ao investir em Tecnologia Fiscal. Algumas das vantagens foram: armazenagem e escrituração semi-automática de 100% das NF-e, integração Arquivei com ERP Oracle EBS para escrituração automática da +90% das notas fiscais, redução de quase 100% das autuações por erro ou não escrituração de nota fiscal e uso da ferramenta como base de informação real time para diversos fins. Os participantes tiveram a oportunidade de entender como o investimento em tecnologia fiscal pode otimizar processos e diminuir riscos. O poder dos robôs Kleber Rodrigues JR, Cofundador do grupo WDG Automation apresentou como a implantação da tecnologia RPA (Robotic Processos Automation) em processos contábeis pode resultar em inúmeras vantagens. Inicialmente, o palestrante explicou o que é RPA e como a tecnologia atua em diversos processos. “Um robô de RPA atua na camada de interface, utilizando os sistemas como se

fosse um usuário.”, citou Kleber em sua apresentação. “Sua atuação se dá de maneira que não há necessidade de nenhuma alteração nos sistemas automatizados.” Para exemplificar isso na prática, o cofundador do grupo WDG apresentou as diferenças entre um processo manual e um processo automatizado. Ao automatizar processos, as companhias encontram vantagens como: redução de custos, time to market, redução de erros, segurança e muito mais. No entanto, ele explicou que não são todos os processos que devem ser automatizados. As empresas devem automatizar processos repetitivos com alto volume ou de longa duração, processos maduros, integração de sistemas, geração de relatórios e outros. Blockchain em processos contábeis O blockchain tem o potencial de transformar a natureza da contabilidade dos dias atuais. Isso porque a tecnologia é capaz de automatizar os processos de contabilidade em conformidade com os requisitos regulatórios.. Pensando nisso, a palestra “Como a tecnologia Blockchain vem sen-

2018 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

do aplicada na Contabilidade 4.0” ministrada por Bernardo Moreira abordou o potencial da tecnologia quando aplicada em processos do segmento contábil. De acordo com Moreira, Blockchain pode ser descrito como “uma espécie de correio que registra e executa informações.” Além de explicar como a tendência atua, Moreira apresentou alguns dos principais problemas encontrados na contabilidade, e como o Blockchain pode solucioná-los.

Kleber Rodrigues Jr, co-fundador da WDG Automation

“A contabilidade financeira moderna é baseada em um sistema de duplo registro, auditores públicos independentes também verificam as informações financeiras da empresa. Cada auditoria é um exercício dispendioso, obrigando os contadores da empresa a longos períodos de tempo.” afirmou Bernardo em sua apresentação. “Em vez de manter registros separados, as empresas podem gravar suas transações diretamente em um registro compartilhado, criando um sistema interligado de registros contábeis duradouros.” Ou seja, todos os registros em um único local. De acordo com Moreira, a implantação do Blockchain traz benefícios como verifica-

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ção de dados financeiros automaticamente, aumento de produtividade e integração com procedimentos contábeis de maneira dinâmica. O RPA está aqui A Automação Robótica de Processos (RPA) é capaz de oferecer mais competitividade e redução de custos para as empresas. Nos dias atuais, a implantação desta ferramenta é um dos maiores objetivos de muitas companhias. Para mostrar como a ferramenta atua na prática, Márcio Bernardino, Gerente Fiscal no Centro de Serviços Compartilhados da Rodobens, empresa líder no segmento financeiro e de varejo automotivo, deu a oportunidade dos congressistas entenderem como implantação de RPA do processo de faturamento de veículos da Rodobens apresentou grandes benefícios para a companhia. Por meio de um vídeo, os participantes presenciaram as diferenças entre o processo sendo realizado por um robô e o procedimento sendo executado manualmente. Márcio destacou que “dos 20 pedidos, o robô executou 19, e o usuário pôde acompanhar tudo por meio de um relatório.”.

Tecnologias e tendências na assinatura eletrônica e digital Christian Ribas, diretor da Clicksign Gestão de Documentos S/A, e os seus convidados Cesar Augusto Niacaris, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Valid Certificadora Digital e Jose Maria Chapina Alcazar, Vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ficaram responsáveis pela demonstração do painel “Novas Tecnologias e Tendências em Assinatura Eletrônica e Digital para o segmento de Contadores”. Além de economizar papel, a formalização eletrônica de documentos ou mais especificamente para a sua assinatura, facilita a rotina das empresas e de seus funcionários. Além de retratar os requisitos que toda assinatura necessita, como: autenticidade, integridade e não repúdio, o painel também apresentou os principais aspectos legais que envolvem o processo de assinatura eletrônica e digital. A palestra também foi de extrema importância ao abordar a transformação digital, a importância do certificado digital para validade jurídica de um documento eletrônico e a segurança física do processo. Tópicos cruciais para as companhias nos dias atuais. O EFD-REINF chegou! Em 2017, os profissionais do segmento contábil foram surpreendidos com a introdução do EFD-REINF, um atual módulo

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com o tema “A História da Contabilidade Digital – Desafios e Futuro”.

Área de exposição

do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). De acordo com Emerson Paulista, Especialista em Documentação Eletrônica NDD “o módulo já é uma realidade para muitos contribuintes, e essa realidade, já prevê inclusive, alterações e notas técnicas como qualquer obrigação fiscal na atualidade.” O módulo é a atual forma de cumprimento de obrigações relacionadas aos tributos e contribuições sociais previdenciárias que não incidem na folha de salário. Diante deste cenário, Paulista apresentou o tema “EFD-REINF: Tudo que você precisa saber para atender os requisitos da obrigatoriedade.”. O módulo deve ser utilizado por pessoas jurídicas e físicas em complemento ao eSocial, e algumas das informações que devem ser enviadas através da REINF são: a comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídico (R-2060), as retenções previdenciárias e serviços to-

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mados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada. As companhias devem ficar atentas! O não envio das informações pode resultar em multas e o prazo é definido pelo tamanho e faturamento da empresa. Desafios Com a migração dos processos em papel para o universo digital, diferentes segmentos do mercado estão mudando a maneira de conduzir os seus processos para obter agilidade e novos resultados. O mundo dos negócios está cada vez mais competitivo, e as organizações precisam de alternativas que garantam o seu espaço no mercado. Com o objetivo de apresentar as inúmeras transformações que o setor contábil passou nos últimos anos, André Fernandes, Head of Tax Solutions no grupo Cast, ficou responsável pela palestra de encerramento

Assim como qualquer mudança, a transformação da contabilidade na era digital apresenta inúmeros desafios para as companhias. “A tecnologia está cada vez mais presente nas áreas contábeis, e se, por um lado isso tornou os processos cotidianos mais ágeis, por outro tem trazido grandes desafios de adequação às companhias nacionais”, analisou Fernandes. O ECMMeeting Contábil 2019 foi o ponto de encontro para gestores e dirigentes de escritórios de contabilidade, administradores, profissionais da área contábil de empresas multi setores e profissionais de TI. O evento trouxe um dia completo de apresentações, onde foi possível absorver conteúdos relevantes para a área, trocar informações e realizar networking.

Bernardo Madeira, fundador da Interchains

2018 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

Público presente no evento

Márcio Bernardino, gerente fiscal no centro de serviços compartilhados da Rodobens

César Augusto Niacaris, Business Development Manager na Valid Certificadora Digital

Emerson Paulista, especialista em documentação eletrônica

Público assiste a palestra de André Fernandes, Head of Tax Solutions na Cast Group

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

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Wilton Tamane, Business Partner at Soluarq Soluções em Gestão da Informação e Documentos

Luiz Henrique Corteze Scheuer, Business Development na Arquivei

Palestra de Kleber Rodrigues Jr, co-fundador da WDG Automation

Christian Ribas, Diretor da Clicksign Gestão de Documentos SA

Nivaldo Cleto, CEO da Nivaldo Cleto Contadores Associados SS Ltda

Momento final do encontro

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2018 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

UPFRONT São Paulo sediará evento que trata da questão dos documentos em papel

ORGANIZAÇÃO & GESTÃO de

Dados recentemente divulgados indicam que, em média, 7,5% dos documentos em papel acabam sendo perdidos e 3,5% são arquivados incorretamente. O motivo? As empresas não realizam uma gestão eficiente do acervo documental. Pensando nisso, entre os dias 26 e 27 de março São Paulo sediará o congresso Organização & Gestão de Documentos. O encontro, promovido pelo Instituto Information Management e ABEINFO Associação de Empresas e Profissionais da Informação, irá reunir especialistas para apresentar as melhores práticas e as últimas novidades para quem deseja promover uma gestão documental eficiente.

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Em reunião com o Comitê de Conteúdo, as organizações definiram alguns dos painéis que farão parte do congresso. Se você precisa realizar uma gestão documental inteligente, mas não sabe como começar, o encontro é uma oportunidade única para conhecer as melhores práticas e tecnologias que visam minimizar os riscos e facilitar o compartilhamento de informações. Entenda como você pode garantir resultados e economizar tempo com o gerenciamento de documentos. Estamos te esperando! Clique aqui para garantir agora mesmo a sua vaga. Ou agende um call pelo e-mail contato@iima.com.br.

Organização da Informação – Políticas de Gestão de Documentos, primeiros passos para uma Gestão Documental Inteligente; Perfil do Profissional da Informação – Quem é o Responsável pela Informação; Processos e Tecnologias para Preservação da Informação nos meios Físico e Digital; Legislação e Normas de documentos digitalizados e nato digitais; Governança da Informação & Riscos Jurídicos; Principais pontos a considerar na terceirização de acervos de documentos; Apresentação de Cases de Gestão Documental – Empresa; Tecnologia Digital transformando a Gestão Documental;

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to Go e Sit

UPFRONT

Vazamento de dados pessoais pode gerar multas de até R$ 50 milhões

No final do ano passado, uma medida provi-

seja de um cliente ou simplesmente usuário

dente da república, criou a Autoridade Nacio-

sória, assinada pelo presidente da república,

de um sistema.

nal de Proteção de Dados. Com a atribuição

criou a Autoridade Nacional de Proteção

de zelar pela proteção de dados pessoais, o

de Dados. Com a atribuição de zelar pela

Durante muitos anos o Brasil ficou na

novo órgão pode editar normas e procedi-

proteção de dados pessoais, o novo órgão

contramão de países que já vêm aplicando

mentos sobre o tema e aplicar sanções em

pode editar normas e procedimentos sobre o

as legislações específicas e punindo quem

caso de descumprimento de regras.

tema e aplicar sanções em caso de descum-

descumpre as normas. A lei brasileira lista

primento de regras.

pelo menos 35 novas exigências, incluindo

Outra novidade, é a criação do Conselho

a abertura de um canal de atendimento ao

Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da

A segurança dos dados é um assunto que

consumidor, a elaboração de um novo tipo

Privacidade. Formado por 23 representantes,

vem tirando o sono de muitos empresários.

de documento, chamado relatório de impacto

entre eles membros do Ministério Público

Isso porque foi sancionada em agosto do

e a criação de um cargo, que vem surgindo

Federal e do Comitê Gestor da Internet no

ano passado, a Lei Geral de Proteção de

nas organizações o DPO – Data Protection

Brasil, além de parlamentares, esse conselho

Dados, ou simplesmente LGPD, como tem

Officer.

também irá tratar do tema e será vinculado

sido chamada. Essa nova lei foi criada para

à nova autoridade.As novas regras passam a

punir quem coleta dados pessoais e usam

E não para por aí, no final do ano passado,

valer a partir de 2020, mas as empresas que

para outros fins, além do que foi informado,

uma medida provisória, assinada pelo presi-

atuam no Brasil já devem ficar atentas com

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

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UPFRONT

a forma como lidam com os dados pessoais

Foi o caso de mais uma Fintech Brasileira,

O livro, escrito pelas advogadas, especialistas

dos clientes, para evitar multas que podem

investigada por um vazamento de dados e

em proteção de dados, Fernanda Machado e

chegar a R$ 50 mi.

condenada a pagar multa de R$ 10 mi.

Milla Cerqueira, contou com a participação do procurador da república Carlos Bruno

Na União Europeia, as multas podem ser

De olho na aplicação da lei, a empresa espe-

e do advogado, professor e pesquisador

ainda maiores com o Regulamento Geral

cializada em proteção de dados, M2Group,

brasileiro respeitado internacionalmente,

de Proteção de Dados da União Europeia

sai na frente com o lançamento de E-Book

especialista em temas como tecnologia,

(GDPR, na sigla em inglês), já em vigor.

e do primeiro livro comentado e atualizado,

mídia e propriedade intelectual, o diretor do

sobre a LGPD, além de cursos de capacitação

Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de

Diversas empresas já tiveram que pagar

e seminários, voltados para advogados e

Janeiro e diretor do Creative Commons Brasil,

multas ou fazer acordos devido a violações

treinamento para departamentos jurídicos

Ronaldo Lemos.

de dados. Uma famosa empresa de “caro-

de empresas e pessoas físicas que coletam

nas”, por exemplo, precisou pagar US$ 148

dados de seus usuários.

milhões em 2016 quando teve as contas de

Milla Cerqueira garante que com esses materiais, quem conseguir tirar uma hora por

usuários de 600 mil motoristas e 57 milhões

Para se ter uma ideia, só no estado de São

dia para se atualizar e entender melhor as

de passageiros violadas.

Paulo mais de 4 milhões de empresas e mi-

questões legais da LGPD, estará à frente de

croempreendedores vão ter que se adequar,

muita gente no mercado. A autora do livro

Outra gigante da tecnologia também foi

não apenas cumprindo a lei, mas, principal-

explica que, “em 2018 o Brasil ultrapassou a

multada. Em 2013 houve uma violação de

mente, comprovando que estão de acordo

marca de 1 milhão de advogados, e nenhum

segurança que afetou todo o banco de dados

com as regras.

deles teve LGPD na grade curricular”.

Segundo uma das sócias-proprietárias da

Na verdade, o que as especialistas na

empresa, a advogada Fernanda Machado,

aplicação da nova lei mostram, é que com a

Um dos maiores escândalos, ocorreu também

“a LGPD é a primeira lei com sanção por

chegada da LGPD os advogados passaram a

no ano passado, quando a rede social mais

inércia”, isso quer dizer que ela não só exige

ter a importante atribuição de orientar seus

famosa do mundo foi multado em R$ 2,3

o cumprimento, mas a demonstração de que

clientes para que não descumpram nenhuma

milhões, pela violação da privacidade de

a empresa está dentro dos parâmetros de

norma. Com isso passou a ser fundamental

usuários juntamente com a empresa britânica

forma explicita para o usuário.

que esse profissional também saiba tudo

de uma empresa americana de pesquisas, a multa chegou a US$ 85 milhões.

envolvida, que usou as informações na disputa presidencial dos Estados Unidos.

sobre a LGPD, assegurando assim que tanto Dois dos principais facilitadores que a

o consumidor final, que tem seus dados

M2Group preparou foram, a primeira

coletados diariamente, quanto as empresas

Recentemente o big G também foi multado

nanograduação em LGPD para advogados

que dependem da captação e análise de

em 50 milhões de euros por violação de

e empreendedores, que está disponível do

dados para focar suas ações de marketing

regras estabelecidas na GDPR.

dia 20 ao dia 27 de Fevereiro no site www.

e estratégias comerciais, sigam seguros, em

m2edu.co e o primeiro livro sobre a LGPD

todos os sentidos.

Aqui no Brasil, mesmo ainda em fase de

comentada e atualizada, que será lançado

adaptação, o ¨vacatio legis”, usando o termo

em 28 de fevereiro.

do direito, já tem empresas sendo multadas.

Para entender mais sobre a Lei, acesse www. m2edu.co.

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

UPFRONT

A sua instituição de ensino superior já se adequou as portarias 315 e 330 do MEC?! O prazo está acabando

Em 2013, o Ministério Público Federal revelou um cenário polêmico na antiga Faculdades Integradas de São Carlos (Fadisc). Ao fazer uma vistoria no prédio abandonado da instituição de ensino em São Carlos, São Paulo, promotores encontraram prontuários de alunos espalhados. Inúmeros documentos com dados pessoais, como históricos escolares, foram encontrados no meio do entulho. O caso chamou atenção para um grande desafio que as instituições de ensino encontram nos dias atuais: a migração dos documentos em papel para o digital. Pensando em ajudar as instituições de

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

ensino superior a vencer esse desafio, o Instituto Information Management e a Abeinfo - Associação de Empresas e Profissionais da Informação, irão realizar o evento ECM Meeting Educação 2019. No dia 16 de abril, especialistas e profissionais irão se reunir no Tryp Paulista hotel para debater e tirar dúvidas sobre as últimas tecnologias e processos para a Gestão Inteligente das Informações (ECM) no segmento educação.

ver na prática como as instituições de ensino estão utilizando a tecnologia para melhorar os seus processos e garantir a transição dos documentos em papel para o digital. Não fique de fora. Você terá a chance de estar frente a frente com especialistas para tirar suas dúvidas sobre variados temas. Clique aqui para garantir agora mesmo a sua vaga ou agende um call pelo e-mail contato@iima.com.br. Estamos te esperando!

O encontro é uma oportunidade incrível para atualizar os seus conhecimentos e

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Robôs-escritores são programados para espalhar fake news

Robôs já são capazes de gerar não ape-

disse que ‘identificou a trajetória do míssil

conexões. Hoje, com a inteligência artifi-

nas posts reais como também conseguem

e tomará as medidas necessárias para ga-

cial disponível, robôs já podem desempe-

criar histórias falsas, mas que soam

rantir a segurança da população russa e

nhar essa função.

verdadeiras — ou seja, fake news.

das forças nucleares estratégicas do país’. A Casa Branca disse estar ‘extremamente

Segundo a Vox, sistemas como o da

O experimento foi apresentado por um

preocupada com a violação russa de um

OpenAI conseguem ler rapidamente

instituto de pesquisa especializado em

tratado que proíbe mísseis balísticos de

até 8 milhões de artigos em diversos

inteligência artificial, o OpenAI, de San

alcance intermediário’. Os EUA e a Rússia

idiomas, de onde extraem as informações.

Francisco, nos Estados Unidos. Um artigo

têm um relacionamento apreensivo desde

A novidade agora é que os robôs não

do Technology Review conta um episódio

2014, quando Moscou anexou a região

apenas reúnem essas informações num

interessante, em que um robô foi capaz

da Crimeia à Ucrânia e apoiou os separa-

texto compreensível como também são

de gerar esta notícia crível, mas falsa:

tistas no leste daquele país.”

capazes de interpretá-las e criar versões fantasiosas. É a inteligência artificial em

“A Rússia declarou guerra aos Estados

A matéria é toda falsa, mas conecta

Unidos depois que Donald Trump dispa-

fatos reais. No passado, somente seres

rou acidentalmente um míssil. A Rússia

humanos seriam capazes de fazer essas

ação.

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

UPFRONT

Dootax participará de importantes eventos promovidos pelo Instituto Information Management e ABEINFO – Associação de Empresas e Profissionais da Informação

Na foto: Thiago Souza, Luís Pessoto e Yvon Gaillard

A Dootax, empresa líder em automação para emissão e pagamento de guias e tributos, confirmou presença em dois grandes eventos promovidos pelo Instituto Information Management e Abeinfo - Associação de Empresas e Profissionais da Informação. No país em que o sistema tributário é altamente burocrático e complexo, a Dootax se destacou entre os concorrentes do mercado ao apresentar uma ferramenta que oferece facilidade e agilidade para a rotina dos departamentos. O software automatiza tarefas repetitivas, por exemplo, e permite que os funcionário possam se concentrar em atividades complexas e importantes para as companhias.

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

A mais nova associada da ABEINFO participará do congresso Organização & Gestão de Documentos, e em todas as edições do RPA Congress 2019. “Através dos encontros promovidos pelas organizações, é possível mostrar para as empresas e clientes que há uma maneira diferente de fazer as coisas, esse é um canal extremamente importante para apresentarmos as novidades do mundo da tecnologia e da nossa empresa e como nossas soluções podem agregar valor aos usuários”, explicou Thiago Souza, cofundador da Dootax. Souza também afirmou os eventos são uma oportunidade para apresentar as soluções da empresa, mostrando problemas reais enfrentados no cotidiano de muitas compa-

nhias. “Muitas vezes as pessoas ficam tão ocupadas, simplesmente realizando as tarefas do dia a dia, que não conseguem pensar de forma diferente, ou ainda não tiveram acesso à informação que mostrem como resolver um problema de forma diferente.”. Ele também explicou que o principal objetivo da Dootax é “trazer essas informações, dados e mostrar como um investimento em software pode poupar muita dor de cabeça se bem planejado!” Clique aqui para saber mais sobre os eventos que a Dootax tem participação confirmada, e garanta agora mesmo a sua inscrição. Ou agende um call pelo e-mail contato@ iima.com.br. Não fique de fora! As vagas são limitadas.

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Gestão da Informação na prática, ao vivo 2010

2012

2011 2015

2013

2014 2016 2018

2019

13 e 14 de Agosto Reserve estas datas!

2017

Venha fazer parte desta história Participe do

CONGRESSO

13 e 14 de Agosto - Rooftop 5 - São Paulo/SP Informações: Tel (11)3392-4111 - contato@iima.com.br

Realização: Associação das Empresas e Profissionais da Informação

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Promoção:

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Samsung desdobra o futuro com uma nova categoria de smartphones: apresentando o Galaxy Fold

A Samsung Electronics Co. Ltd. apresen-

dando tudo que é possível em um

O Galaxy Fold pertence a uma catego-

tou o tão aguardado e comentado Galaxy

smartphone. O Galaxy Fold apresenta

ria própria e oferece um novo tipo de

Fold¹, o novo dispositivo dobrável que cria

uma categoria completamente nova que

experiência móvel, permitindo que os

uma nova categoria de smartphones. O

traz novos recursos, nunca antes vistos,

usuários façam coisas que não poderiam

Galaxy Fold traz o primeiro Display Infinito

com nosso Display Infinito flexível”, diz

fazer com um smartphone comum. Os

flexível de 7,3 polegadas do mundo, que

DJ Koh, presidente e CEO da divisão de

usuários têm agora o melhor dos dois

se dobra em um dispositivo compacto

TI e Comunicações Móveis da Samsung

mundos: um dispositivo compacto que

com uma tela externa.O Galaxy Fold

Electronics. “Criamos o Galaxy Fold para

se desdobra para revelar a maior tela de

oferece uma nova e poderosa maneira de

aqueles que querem experimentar o que

smartphones da Samsung. O Galaxy Fold

realizar multitarefas, assistir vídeos, jogar

um smartphone premium dobrável pode

reúne inovações de material, engenharia

games e muito mais, dando vida a novas

fazer, superando as limitações de um

e tela, desenvolvidas ao longo de oito

experiências e possibilidades.

smartphone tradicional.”

anos, desde 2011, logo após o lançamento do primeiro protótipo de tela flexível da

“Hoje a Samsung escreve o próximo

Um smartphone. Um tablet. Dobra-

capítulo na história da inovação, mu-

do em um só

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

companhia.

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– Novos tipos de tela: A tela interna

O Galaxy Fold foi projetado tendo em

estiver pronto para tirar uma foto, fazer

não apenas se curva. Ela dobra. Dobrar

mente os usuários de smartphones – com

edições detalhadas ou ver mais de perto

é um movimento mais intuitivo e uma

foco em um formato maior e melhor,

o feed, abra o vídeo para uma tela grande

inovação mais difícil de entregar. A

para impulsionar a experiência. O Galaxy

e uma tela mais cheia.

Samsung inventou uma nova camada de

Fold muda para a tela que o usuário

polímero e criou uma tela aproximada-

precisa, no momento em que ele desejar.

A Samsung trabalhou com o Google e

mente 50% mais fina do que a típica tela

É possível, com uma só mão, retirar o

a comunidade de desenvolvedores do

de um smartphone. O novo material torna

smartphone do bolso para chamadas,

Android para garantir que os aplicativos

o Galaxy Fold flexível e resistente, feito

mensagens de texto e muito mais. Já com

e serviços estivessem disponíveis para a

para durar.

a tela expandida, ele se abre para uma

Experiência de Usuário do Galaxy Fold.

infinidade de multitarefas e visualização – Dobradiça: O Galaxy Fold se abre de

com mais qualidade em apresentações,

Desempenho Premium Feito para

maneira suave e natural, como um livro,

revistas digitais, filmes e conteúdo de

Dobrar

e se fecha de forma plana e compacta,

Realidade Aumentada.

com apenas um clique. Para conseguir

O Galaxy Fold foi desenvolvido para um

isso, a Samsung projetou uma dobradiça

A exclusiva Experiência de Usuário (UX),

uso intenso, seja trabalhando, jogando

sofisticada com várias engrenagens. Esse

criada apenas para o Galaxy Fold, oferece

ou compartilhando, e por isso apresenta

sistema está alojado em uma parte ocul-

novas maneiras de aproveitar ao máximo

desempenho avançado. Com um hardwa-

ta, o que possibilita a aparência perfeita

o smartphone:

re poderoso, ele é mais do que suficiente

e elegante.

para todas as tarefas. – Janela Multi-Ativa: As possibilidades

– Novos elementos de design: A

são praticamente infinitas com o Galaxy

– Faça Mais: Para garantir que tudo cor-

Samsung mudou tudo: da tela ao corpo

Fold – projetado para o uso multitarefa

ra bem e com suavidade, mesmo quando

do smartphone, e todos os elementos

definitivo. O usuário pode abrir até três

se executa três aplicativos simultanea-

que o usuário pode ver e tocar. O leitor de

aplicativos ativos simultaneamente na

mente, a Samsung equipou o Galaxy Fold

impressões digitais, por exemplo, encon-

tela principal para que se possa navegar,

com um chipset AP de última geração e

tra-se no lado onde o polegar se apoia

enviar mensagens de texto, trabalhar,

12 GB de RAM, com desempenho seme-

naturalmente, de modo que o dispositivo

assistir e compartilhar sem perder o ritmo.

lhante ao de um PC. O sofisticado sistema

possa ser desbloqueado com facilidade.

de bateria dupla foi projetado especifica-

As duas baterias e os componentes estão

– Continuidade de Aplicativos: Faça

mente para acompanhar o ritmo do usuá-

distribuídos uniformemente, para que o

transições intuitivas e sem interrupções

rio. O Galaxy Fold é capaz de carregar a si

Galaxy Fold fique equilibrado em suas

entre a tela externa e as telas principais.

mesmo e também carregar um segundo

mãos. As cores² – prata, preto, verde e

À medida que o Galaxy Fold é aberto e

dispositivo, simultaneamente, através do

azul– trazem acabamento elegante.

fechado, os apps são exibidos automati-

Wireless Powershare3, enquanto estiver

Uma experiência completamente nova

camente de onde você estava. Quando

conectado a um carregador comum per-

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

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mitindo que o usuário deixe seu segundo

a flexibilidade integrada. O Galaxy Fold

como as Rotinas Bixby, que ajudam

carregador em casa.

introduz um novo nível de multitarefa,

a antecipar suas necessidades; e o

permitindo usar outros aplicativos durante

Samsung Knox, que mantém os dados e

uma chamada de vídeo.

informações em segurança. Desde o uso

– Última Palavra em Experiência Multimídia: O Galaxy Fold é projetado para entretenimento. Graças aos visuais

do smartphone para fazer compras com Faça tudo com o Galaxy Fold

imersivos na tela AMOLED dinâmica e ao

o Samsung Pay até o uso do Samsung Health para gerenciar sua saúde e bem-

som nítido e claro da AKG com os altofa-

O Galaxy Fold é mais do que um

-estar, o ecossistema Galaxy está presente

lantes estéreo, os filmes e jogos favoritos

smartphone. É um portal para toda uma

para qualquer necessidade ou desejo do

ganham vida com som e cores intensos.

nova categoria de dispositivos e serviços

usuário.

conectados que a Samsung desenvolveu

– Câmera Mais Versátil: Não importa

ao longo dos anos para tornar mais fácil,

O Galaxy Fold estará disponível¹ no

de que maneira o usuário segura – ou

aos consumidores, fazer as coisas que

segundo trimestre de 2019.

dobra – o smartphone: uma câmera

eles não podiam fazer antes. Para obter

estará pronta para capturar a cena, para

mais produtividade e uma experiência

Para obter mais informações sobre o

que nunca perca nenhum momento. Com

semelhante à de um PC, basta utilizar a

Galaxy Fold, visite http://www.samsung-

seis lentes – três na parte de trás, duas na

interface Samsung DeX4. Além disso, os

mobilepress.com, news.samsung.com/

parte interna e uma na parte externa -, o

dispositivos trazem a Bixby com novas

galaxy ou www.samsung.com/galaxy.

sistema de câmeras do Galaxy Fold traz

funcionalidades de inteligência pessoal,

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Projeto Terra terá inclusão social como tema central em 2019

Em seu terceiro ano de vida, o Projeto Terra Tecmach preparou para 2019 uma agenda intensa e com novos desafios, para que possamos seguir aperfeiçoando nosso programa de sustentabilidade e ampliando a conscientização social e ambiental, enquanto organização e indivíduo. Todos os anos, elegemos um tema central para trabalhar ao longo dos 12 meses. Para 2019, escolhemos a inclusão social com foco em pessoas com síndrome de down (SD), que tem 21 de março como o Dia Internacional. Na apresentação do calendário anual, tivemos o prazer de receber Edmilson Luiz Lourenço da Silva, portador de SD e funcionário do SENAI; sua mãe, Doracy Lourenço da Silva; e as representantes da Associação de Desenvolvimento Integral do Down (Adid), Alda Lúcia Pacheco Vaz, Diretora Educa-

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cional; e Angela Maize Silva Alves, Coordenadora de Empregabilidade. Os indivíduos portadores de SD, diferentemente da maior parte da população, nascem com um cromossomo a mais (47), o que confere a eles características especiais, acarretadas pelo atraso nas funções motoras e físicas. No entanto, isso não os impede de se integrarem à sociedade. Estima-se que o Brasil tenha cerca de 300 mil pessoas com SD e hoje não é raro vê-las trabalhando em diversas áreas. Vamos selecionar instituições que possamos abraçar e realizar ações ao longo de 2019, como ocorreu no ano passado, com a Casa dos Velhinhos Dona Adelaide. Colaboradores e parceiros podem indicar entidades. Os trabalhos serão definidos em conjunto com a direção do local.

A proposta é conhecer melhor o universo da população SD e contribuir para a inclusão social, a partir da nossa própria conscientização. Além da síndrome de down, queremos promover ações pontuais com portadores de necessidades especiais que tenham outros tipos de comprometimento físico ou mental. Nossas oficinas também terão novidades. Vamos construir um tangram, jogo originário da China que, com apenas sete peças, permite formar centenas de figuras. A produção, feita com pallets, será inédita e servirá como brinde e brinquedo. Partimos para novos desafios sem deixar de lado as iniciativas de rotina. Vamos incrementar o trabalho voltado à reciclagem, um dos pilares do Projeto Terra, com ações que nos ajudem a sermos ainda mais responsáveis pelo lixo que produzimos.

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Devido à falta de conscientização e conhecimento, reciclamos muito pouco no Brasil, apenas 3%. Longe do que se imagina a reciclagem não só contribui com a preservação do meio ambiente como movimenta cerca de R$ 3 bilhões em negócios ao ano. A programação contemplará ainda a Casa dos Velhinhos Dona Adelaide,

com uma nova campanha que está sendo preparada. A horta orgânica, por sua vez, já fez o primeiro plantio de 2019 e logo teremos a primeira colheita do ano. A horta também cumpre o objetivo de estimular a alimentação saudável e, no segundo semestre, seguiremos com a vivência no nosso parceiro “A Hora

da Horta”, localizado na zona norte da capital paulista. O Projeto Terra Tecmach está aberto a todos os parceiros que queiram fazer parte implantando ações em seu ambiente de trabalho ou participando das iniciativas internas e externas. Informações podem ser obtidas pelo email: projetoterra@tecmach.com.br.

Mercado de US$ 1,2 Bilhão, Chatbots devem alavancar conteúdo interativo, diz especialista custos e aumentam o engajamento com o público, e consumidores, que com o suporte dos atendentes virtuais têm a experiência de relacionamento com marcas, produtos e serviços melhorada. Outra alavanca para o avanço dos bots é o expressivo aumento de seu uso por gigantes globais, como Facebook, Skype, Telegram, Slack, WeChat e outras. “Chatbots facilitam e otimizam a geração, Que o mercado de chatbots vive um momen-

de 27%, com elevação de 60% no número

customização, divulgação, interação e engaja-

to de expansão, e que tal avanço deve seguir

de mensagens trocadas via chatbots, que

mento via conteúdo. Trata-se de comunicação

ainda por alguns anos, não resta dúvida: um

passaram de 500 milhões em 2017 para 800

empresa-cliente mais personalizada e eficaz.

estudo da Grand View Research aponta que,

milhões no ano passado.

Captura e detenção da atenção do interlo-

até 2025, o segmento global deste tipo de

cutor, atração, fidelização”, analise Donald

ferramenta deverá crescer a taxas anuais de

Expansão que, segundo a pesquisa, se

Reis, diretor da Intelichat, criadora de uma

24%, somando receita em torno de US$ 1,23

justifica pelos benefícios trazidos para os dois

plataforma de criação de chatbots que não

bilhão no período.

lados da equação: empresas, que ao optarem

demanda conhecimento em programação por

Só no Brasil, em 2018 este mercado teve alta

pelo atendimento via chatbot reduzem

parte dos usuários.

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O único “porém” disso tudo, segundo o es-

deve ser a chave da comunicação, enquanto

comunicação e o conteúdo dentro dos dife-

pecialista, é que os bots devem não somente

interagir deve ser o meio para chegar a

rentes direcionamentos demandados a cada

atender, fornecer informações, mas também, e

um patamar realmente satisfatório para o

interação. Dando atenção ao feedback, sem o

principalmente, conversar com o usuário.

interlocutor.

qual não existe comunicação efetiva: bot sem recursos para que os gestores de conteúdo

“Todo bot faz uma ponte de comunicação

“Publicação de conteúdo interativo é funda-

recebam a experiência do interlocutor, seja

e entrega um chat, mas nem tudo é tão

mental quando se quer criar uma experiência

por meio de questionários, testes ou outras

interativo quanto uma conversa real, na qual

excelente de engajamento entre público e

funcionalidades, não é o bot ideal.

o conteúdo é criado a partir e ao longo da

marca. Falar com o consumidor na sua língua,

própria interação. Este é o grande mote da

em seu setor de atuação, em acordo com sua

“Interação usuário - bot, criando um fluxo de

integração entre público e marca por meio de

função, atendendo às suas demandas. Tudo

conversa cujo resultado será uma construção

chatbots: a comunicação interativa, a publica-

com conhecimento profundo, rapidez, eficiên-

perfeitamente moldada ao desejo do interlo-

ção de conteúdo interativo”, define Reis.

cia e, é claro, simpatia”, recomenda Reis.

cutor. Nada mais agradável para o receptor, nada mais benéfico para o emissor. E, por

Esta é a receita, segundo o executivo, para

Para tanto, o especialista destaca que é preci-

benéfico, pode-se ler competitivo e lucrati-

conjugar a informação ideal ao canal ideal,

so dar a quem gere os bots ferramentas para

vo - o que, em um mercado como o atual, é

adaptando ambos à necessidade exata de

criá-los, modificá-los e customizá-los sempre

sinônimo de vitória”, finaliza o executivo.

cada contato. Conforme o diretor, personalizar

que necessário. Isso irá possibilitar conduzir a

Valid fecha parceria comercial com a China Unicom para acelerar o uso da Internet das Coisas A Valid, multinacional brasileira provedora de soluções tecnológicas seguras,fechou uma parceria comercial com a China Unicom, maior provedor de telecomunicações da China, para o fornecimento de eSIM Cards e de uma plataforma de gestão de assinaturas. Com isso, ambas empresas facilitarão a difusão da tecnologia LTE (4G) para fabricantes de dispositivos conectados, ou seja, que operam com Internet das Coisas (IoT). Essa tecnologia pioneira será apresentada durante o Mobile World

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Congress, maior feira de tecnologia do mundo que acontece de 25 a 28 de fevereiro em Barcelona, na Espanha. A parceria aproveita a plataforma de conectividade de IoT da Valid combinada à poderosa plataforma de eSIM da China Unicom, que ganhou o prêmio de “GSMA Asia Best Mobility Breakthrough” (Melhor Inovação em Mobilidade em GSMA na Ásia) na MWC Xangai em 2018. Ambas usam soluções avançadas de gerenciamento de assinaturas em conformidade com as normas da GSMA. As empresas conseguiram testar e demonstrar um procedimento de swap de gerenciamento de assinaturas totalmente de acordo com as normas entre seus respectivos sistemas na China. Este marco importante foi atingido em um ambiente de interoperabilidade e multifornecedor. “A parceria com a Valid representa uma iniciativa importante para o setor. A integração das plataformas de eSIM abre caminho para que as inovações aconteçam de forma mais acelerada em toda a rede da China Unicom”, conta Chen Feng Wei, Diretor Geral Interino da Unicom Vsens. “É através desta união que poderemos oferecer uma experiência verdadeiramente única e uma tecnologia que possibilita a conectividade sem falhas”, completa. “É um prazer para a Valid ser parceira da China Unicom. Juntos, alcançamos um marco setorial que comprova mais uma vez a liderança e o know-how das partes envolvidas. A integração entre a plataforma de serviços única da China Unicom,

a tecnologia de gestão de assinaturas e eUICC da Valid e o melhor da rede LTE da empresa chinesa permitirá que OEMs (fabricantes originais de equipamento) da IoT, fabricantes de dispositivos e prestadores de serviço ofereçam uma experiência de conectividade sem falhas na China”, conta Carlos Affonso D’Albuquerque, CEO da Valid. Sobre a Valid A Valid (BM&FBOVESPA: A Valid (BM&FBOVESPA: VLID3 ON) é uma empresa global com mais de 60 anos de operação e amplo portfólio de soluções tecnológicas de segurança para os mercados financeiro e bancário, de telefonia móvel, identificação de pessoas, objetos e transações, gerenciamento de dados, internet das coisas (IoT) e track & trace. Com 6 mil funcionários e um faturamento de R$ 1,6 bilhão em 2017, a Valid está presente em 16 países. A empresa possui hoje mais de 60% de market share dos documentos de identificação emitidos no Brasil, é a 5ª maior produtora de SIM Cards do mundo e está entre as 10 maiores companhias fabricantes de cartões bancários do planeta. A atuação da Valid considera as particularidades de cada região e cultura para criar soluções personalizadas e integradas para seus clientes. Para saber mais, acesse www.valid.com. Sobre a China Unicom A China United Network Communications Corporation Limited (China Unicom) foi estabelecida oficialmente em 6 de

janeiro de 2009 com a fusão entre China Netcom e a antiga China Unicom. A empresa tem subsidiárias em 31 províncias (regiões e municípios autônomos) na China, além de diversos países e regiões no mundo todo. É a única operadora de telecom chinesa listada nas bolsas de Nova York, Hong Kong e Xangai. A empresa foi da Fortune 500 durante muitos anos e chegou a ser o número 273 em 2018. A China Unicom presta uma série de serviços, como telecomunicações fixas, serviços móveis, serviços para empresas nacionais e internacionais, Satellite International Private Lease (ILP), comunicação via dados, serviços de acesso a rede, serviços de valor agregado em telecomunicações e integração de sistemas relacionada a serviços de informações e comunicações. Em 28 de abril de 2009, a China Unicom lançou sua marca de serviço completo “Wo”, que traz o conceito inovador da Unicom para oferecer suporte abrangente para indivíduos, casas e empresas. A empresa já criou uma rede de comunicações moderna com cobertura nacional e alcance global e está implementando as redes de banda larga fixas e de celulares e avançando na implementação da Broadband China, estratégia de nível corporativo que tem o objetivo de oferecer aos usuários serviços de comunicação e informação abrangentes e premium. Proprietária das licenças TD-LTE e LTE FDD 4G, a China Unicom está agora em uma nova fase do desenvolvimento 4G.

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WEB NEWS SAS renova marca e reforça seus diferenciais Sob o tema “Curiosidade é o Nosso Código”, projeto visa valorizar a missão e a imagem criativa e inovadora da empresa Dando continuidade à sua missão de desenvolver e explorar novas tecnologias e solidificar seu espírito inovador, o SAS, líder global em Analytics, renovou o conceito de sua marca com o objetivo de reforçar os diferenciais e os valores da companhia.

TOCCATO SERVICE: nova empresa do grupo TOCCATO liderada por Guilherme Tavares Companhia anuncia mudanças que estão atreladas ao Customer Success, conta com um C-Level jovem e, em paralelo, segue o foco da Qlik em ampliar seu portfólio em Software as a Service

Por que usar o Certificado Digital na hora de prestar contas com o leão? Já começou a corrida pelo período de entrega do Imposto de Renda. A boa notícia é que os contribuintes podem transformar essa tarefa em algo muito mais tranquilo e menos trabalhoso ao seguirem a recomendação de especialistas da Valid Certificadora Digital para utilizarem o Certificado Digital Pessoa Física (e-CPF) no momento de preencherem suas declarações.

Campus Party Brasil chega a sua 12ª edição com grandes novidades Os números apontam que o mercado digital é o setor que mais cresce no Brasil e no mundo. Segundo a pesquisa Digital Adspend 2018 da IAB Brasil a publicidade digital no Brasil movimentou R$ 14,8 bilhões em 2017 e cresceu 25,4% sobre o ano anterior.

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WEB NEWS

W5 Solutions lança solução de aprendizagem pelo WhatsApp com perguntas e respostas QIZLearning atende empresas de todos os portes e foi apresentado no Mobile World Congress (MWC), em fevereiro, em Barcelona, na Espanha

Tendências e oportunidade para empreender em 2019 Na virada do ano, as pessoas aproveitam para rever suas vidas, reavaliar pontos pessoais e profissionais. É época de reflexão, de pensar em mudanças, em como podemos melhorar nossas vidas em vários aspectos. Em relação à carreira e ao desenvolvimento profissional, cada vez mais o empreendedorismo se consolida como uma opção.

Culturas de Cibersegurança necessitam de adaptação, alerta Forcepoint Quando uma organização compra serviços ou assina um acordo de parceria, tradicionalmente realiza uma diligência prévia significativa na segurança financeira e conformidade com leis e normas do setor da empresa que pretende se associar.

Aplicativo inédito auxilia produtores rurais a aplicar boas práticas no campo Nos últimos dias de 2018, o Diário Oficial da União publicou a lei 13.787/18. A norma se refere à digitalização e utilização de sistemas digitais para guardar, armazenar e manusear o prontuário de pacientes. A medida representa uma vantagem para o segmento da saúde.

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CEO

CONHEÃ&#x2021;A A NOSSA AGENDA COMPLETA PARA 2019 EM: WWW.IIMA.COM.BR

WEB NEWS

Agora é oficial! CPF poderá ser utilizado como documento único para acessar serviços públicos Por meio do decreto 9.723, publicado na última terça-feira (12), foi determinado que o número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) poderá ser utilizado para acessar informações, benefícios e outros serviços públicos.

Stone Age aplica Inteligência Artificial em projeto de Indústria 4.0 Reunir 8 anos de informações geradas por 2.065 sensores em 4 equipamentos da indústria petroquímica não foi o único desafio do projeto de Indústria 4.0 desenvolvido pela Stone Age, especializada em soluções de Big Data para negócios.

DE-CIX e Seaborn Networks fazem parcerias para trazer conectividade intercontinental de classe mundial entre a América do Norte, América do Sul e a Europa Seaborn estabeleceu uma interconexão com a DE-CIX New York que permite o acesso direto, pronto a partir da Seabras-1

Neutrona Networks amplia sua oferta de serviços gerenciados Cloud Connect para incluir IBM Cloud Direct Link A Neutrona Networks, provedora líder de serviços de rede gerenciados na América Latina, anunciou hoje que os seus clientes empresariais vão obter acesso à rede global da IBM Cloud

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anĂşncio

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Vazamento de dados empresariais: Por que é tão perigoso? As empresas brasileiras, principalmente as pequenas, estão muito vulneráveis aos ataques hackers, podendo sofrer não só com o roubo de informações mas, principalmente, com o roubo de dados corporativos.

A conectividade é o caminho para o futuro do varejo Os varejistas estão buscando maneiras de misturar os mundos offline, online e móvel para atingir consumidores ocupados e sempre conectados.

Segundo pesquisa, 79% dos E-commerces têm problemas com desempenho do site O número de e-commerces está crescendo exponencialmente no Brasil e, concomitantemente, o nível de concorrência que o setor empresarial enfrenta também está cada vez maior. Ter o melhor produto não é mais garantia de sucesso.

Como a TI está transformando os cuidados de saúde Na área da saúde ainda são comuns grandes investimentos em tecnologia, mas que não se refletem em grandes resultados. O mercado brasileiro de TI movimentou 39,5 bilhões de dólares em 2017, o que representa 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

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Planetun desenvolve solução com Inteligência Artificial para o mercado segurador em projeto com a IBM Nova ferramenta será apresentada em primeira mão no evento Planetun Experience

Para deter invasores, Whatsapp ativa autenticação por biometria no aplicativo Diante da onda de ataques cibernéticos, a recente atualização do Whatsapp apresentou uma ótima novidade para os usuários do app no iOS. Agora, é possível contar com o recurso de autenticação por biometria para evitar possíveis invasões.

Lewis Eisen, fundador do Perfect Polices, concede uma prévia de como será a sua palestra na AIIM Conference 2019 Conforme divulgamos anteriormente, entre os dias 26 e 28 de março, será realizada a edição 2019 do AIIM Conference, o maior evento do mundo para profissionais que buscam soluções visando uma gestão corporativa inteligente.

CPF poderá ser utilizado como documento único para acessar informações e serviços públicos Foi divulgado na última segunda-feira (11), que o presidente Jair Bolsonaro assinará em breve um decreto que autoriza a utilização do número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) para ter acesso a informações, benefícios e outros serviços públicos.

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Os insights reproduzidos na Information Management são de total responsabilidade dos seus autores

Yuri Maia Engenheiro DevOps Sr da Mandic Cloud Solutions

Jornada Cloud: Por onde começar?

UUma jornada, como o próprio nome sugere, significa percorrer um caminho em determinado espaço de tempo. Atualmente, falamos em Jornada Cloud nas empresas sem nos dar conta de que esse processo, embora tenha suas etapas, trata-se, antes de tudo, de uma mudança que se reflete em melhorias contínuas, já que a tecnologia se renova a cada dia em alta velocidade. Na

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ânsia de acompanhar o ritmo das transformações, muitas companhias esbarram em erros cruciais que poderiam ser evitados com uma gestão eficiente das equipes de TI e otimização das ferramentas disponíveis para gerenciar o ambiente na nuvem. Meu primeiro conselho às organizações é que comecem fazendo um mapeamento geral do time de

TI, pois é importante identificar o modelo de infraestrutura mais indicada para suportar suas operações e, posteriormente, determinar o papel de cada colaborador envolvido neste processo. Com a escolha de uma infraestrutura adequada, é possível estabelecer um fluxo de desenvolvimento que coloque o sistema no ar minimizando riscos de indisponi-

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bilidade. Esse fluxo, em geral, precisa contemplar monitoramento constante para respostas rápidas aos incidentes, relatórios de análises de problemas no ambiente, programação de testes e planejamento até ser concluído com o desenvolvimento do produto final.

suscetível a erros humanos”. Portanto, todos os processos internos que não forem otimizados com o uso da tecnologia despendem de mais tempo para serem executados e entregues e, ainda, podem falhar.

Em um cycle time normal, que Outro aspecto importante é a for- é o tempo entre uma aplicação ma de conduzir ações estratégicas, ser desenvolvida e ficar pronta, que se distanciam cada vez mais é aceitável falarmos em dias e do famoso ‘feeling’. Isso porque não em semanas, como observo já contamos com ferramentas de que ainda acontece em algumas análises de dados que minimizam organizações. os riscos e dão maior segurança na tomada de decisões para que Em situações como essas o ponto elas não sejam feitas como um de partida, como dito anterior‘tiro no escuro’. mente, é rever o escopo da equipe e identificar os gargalos que Digo isso, pois já vi muitas empodem ser solucionados por meio presas serem conduzidas por de uma gestão ágil. seus executivos sem que eles se dessem ao trabalho de consultar Em substituição aos alertas e métricas simples do próprio nealarmes que eram utilizados para gócio para direcionarem esforços acompanhar o gerenciamento do e investimentos onde é, de fato, ambiente na nuvem, já existe o necessário e mais urgente. É muito modelo de observabilidade, que mais fácil estabelecer prioridades prevê o monitoramento constante quando você está munido de dadas aplicações. dos que embasam suas ações. Ainda se tratando dos avanços da Com isso em mente, vale lemtecnologia cloud, podemos citar a brar da máxima que diz que “o arquitetura de microservices onde que não está automatizado, está o segredo é dividir a equipe em

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núcleos menores para que todas as falhas sejam identificadas e corrigidas ao longo do desenvolvimento de cada aplicação. Além desses novos conceitos também é importante que os profissionais técnicos pensem na infraestrutura como um código para que ela possa ser automatizada. Todas essas mudanças garantem ganhos em tempo, produtividade e qualidade dos serviços desenvolvidos. Feito isso e após colocar a casa em ordem muitas empresas optam pela contratação de terceiros para fazer o gerenciamento e manutenção do ambiente na nuvem. O cuidado neste sentido é com relação à escolha dos parceiros, pois é necessário garantir que todo o trabalho desenvolvido internamente não seja em vão. O erro na hora de lidar com fornecedores acontece, na maioria das vezes, quando não se faz uma pesquisa de mercado ou se rende a uma briga de preços que nem sempre garantem qualidade no atendimento.

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Sérgio Hart Fundador e CEO da Cena Digital, empresa de consultoria e advising em Transformação Digital e Inovação

6 armadilhas da Transformação Digital

Alguém já ouviu falar daquela empresa que montou um “lab”, anunciou ao mercado suas “conquistas”, enquanto sua equipe de TI não sabe o que é “DevOps”, não foi treinada nas metodologias “lean” e ainda atua da mesma forma? Ou daquela empresa que investiu tanto em inovação que cada uma de suas unidades de negócio tem um time de inovação, fazendo exatamente as mesmas coisas? Cada etapa da Transformação Digital tem suas armadilhas próprias, que podem atrasar, congelar ou até sepultar a jornada. E o primeiro passo para evitá-las é conhecê-las:

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1 - Estratégia: A moda agora é o Digital

cosméticas, ou tomam um rumo completamente equivocado.

Inúmeras empresas começam suas jornadas sem ao menos uma visão futura de seu negócio. Encantam-se pelos avanços tecnológicos e compram o que vêem pela frente, seja pela pressão da concorrência, seja pelo excessivo entusiasmo do marketing. São os “fashionistas”, segundo George Westerman, do MIT (1). Isso pode resultar em duas situações extremas: ou não realizam uma verdadeira transformação, gerando apenas melhorias graduais e

2 - Liderança: No colo do CIO O CIO de uma empresa multinacional estava no elevador com seu presidente. Antes que ele conseguisse aproveitar o momento e fazer seu “discurso de 30s”, o CEO se adianta: “nossa matriz definiu que seremos “digitais” em até 5 anos. Cuide disso!”. O assunto não faz parte da agenda dos executivos. A Transformação se torna um projeto meramente tecnológico, de digitalização de processos. As áreas

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de negócio resistem às mudanças e os colaboradores têm medo de ser substituídos por máquinas. 3 - Cultura: Tenho medo de errar Como já enfatizado em artigo anterior (3), a questão cultural é chave para o sucesso da Transformação Digital. Empresas que funcionam à base de silos funcionais, que são avessas a risco ou altamente hierarquizadas, terão pouca chance de sucesso. Mesmo aquelas que optam por isolar seu time de Transformação, terão o desafio de transmitir a cultura para toda a empresa depois.

Esse era exatamente o discurso da indústria fonográfica quando da chegada do Napster; da indústria automobilística na chegada da Tesla e das grandes livrarias na chegada da Amazon. É notória a lentidão de setores ligados a concessões do governo, como o de utilities, onde as ditas “inovações” ainda orbitam em torno dos projetos chamados de “P&D” - formalidade exigida pela ANEEL para atribuição de um percentual do faturamento da empresa em projetos de pesquisa e desenvolvimento. Executados em geral pelo setor acadêmico, esses projetos duram anos, com metodologias arcaicas e uma cultura meramente de pesquisa.

4 - Gestão: Sucesso só na mídia Quantas empresas alardeiam suas iniciativas transformacionais e inovadoras, quando na realidade não estão estruturadas nem geraram produtos e serviços realmente sustentáveis? Quantas estão efetivamente usando de critérios, metodologias, métricas, governança e decisões baseadas em dados para se transformar. Onde estão os fracassos, as idéias mal concebidas? Errar faz parte. E aprender com os erros, de forma transparente é crucial. Como dizem no Vale do Silício, “erre rápido”. 5 - Risco: Isso não nos afetará tão cedo

Claro que há exceções, mas essas geralmente estão ligadas às pesquisas aplicadas, contratadas pelo setor privado. No entanto, há uma verdadeira revolução tecnológica em andamento nesses setores. E quando a legislação finalmente se adaptar a esse novo cenário, muitas concessionárias não serão capazes de sobreviver. 6 - B2Bs: Somos uma empresa que não lida com consumidores De uma forma ou de outra, todas as empresas de B2B (aquelas cujo produto ou serviço visa outras empresas)

se tornarão B2C (aquelas cujo produto ou serviço visa o consumidor final, individual). Primeiro, pelas oportunidades de aproximação direta com os consumidores oferecidas pelas novas tecnologias. Quantas empresas de bens de consumo já estão comercializando seus produtos diretamente via e-commerce próprio? Em segundo lugar, essas tecnologias estão viabilizando a obtenção de informações e previsões num nível de detalhe e assertividade tal, que é capaz de individualizar produtos/serviços até mesmo para clientes corporativos. Essas armadilhas são comuns, infelizmente. Tudo é “Transformação Digital” agora, tudo é “Inovação”, tudo é “Indústria 4.0” e “Minha empresa as-a-service”. Fala-se sobre a “Internet dos Tomates” e sobre “Precision Pigs”. Mas quanto disso está dando certo na realidade? A Transformação Digital deve ser vista como “o uso da tecnologia para aumentar radicalmente a performance ou o escopo de atuação das empresas” (1); como uma jornada planejada e direcionada, baseando-se nas principais tendências tecnológicas, na análise da concorrência, dos clientes e dos ativos estratégicos da empresa.

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Jeferson Propheta Diretor geral da McAfee no Brasil

Como a LGPD promete tornar o Brasil o país mais auditado do mundo

Prevista para entrar em vigor em

trais, entre outros, capazes de identifi-

Regulation), uma regulamentação

agosto do próximo ano, a Lei Geral de

car uma pessoa. O objetivo é garantir

aplicada desde maio de 2018 em

Proteção de Dados (LGPD) impactará

que esses dados sejam coletados

toda organização da União Europeia.

toda a sociedade brasileira, como pou- apenas com o consentimento, guardacas leis fizeram. Esse novo conjunto de dos com segurança e descartados de

No Brasil, no entanto, essa nova

regras para a utilização e transferência

acordo com as regras exigidas.

regulamentação vem para comple-

de dados pessoais deverá tornar o

Caso haja algum tipo de vazamento

mentar um conjunto de outras leis

Brasil o país mais auditado do mundo,

ou roubo, a empresa responsável pelo

que já visam garantir a integridade

em relação à proteção e privacidade

incidente será punida com multas que

dos brasileiros, como a própria Cons-

de dados pessoais.

podem chegar até R$ 50 milhões.

tituição Federal, o Código Civil, a Lei de Acesso à Informação, o Código de

O cuidado será maior com informa-

Essas boas práticas, que se trans-

Defesa Consumidor, o Marco Civil da

ções como nome, endereço, número

formaram em lei, foram inspiradas

Internet e a Lei do Cadastro Positivo.

de documentos, formulários cadas-

pela GDPR (General Data Protection

Nenhum outro país do mundo tem

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uma auditoria tão forte em respaldo

tecnologia e de sistemas especiali-

ao cidadão, neste sentido.

zados que garantem a integridade desses materiais, estejam eles em

Atuando como uma agência regula-

Você pode estar se perguntando, por

qualquer dispositivo ou na nuvem.

dora, a ANPD será estruturada com

que com todo esse conjunto de leis

Adaptar às essas novas exigências,

profissionais especializados em pro-

ainda é preciso aprovar mais uma

exigirá das empresas além das

teção de dados e internet, capazes de

específica? Bastavam as empresas

ferramentas certas, uma análise sobre

analisar os fatos e garantir a seguran-

seguirem à risca a Constituição, que

a coleta de informações que façam

ça. A criação dessa Autoridade é fun-

garante que a vida privada de qual-

sentido ao negócio, pois passam a ser

damental para a eficácia da lei, pois

quer pessoa é inviolável, certo? Na

responsáveis por elas. Segurança será

além de intepretações, comunicações

teoria, e de forma bem simplista, digo

o item obrigatório para cumprir a lei.

e atuação direta sobre cumprimentos

que sim.

e sanções, caberá à agência um papel O Marco Civil da Internet, em 2014,

de conscientização sobre o tema, que

Mas é preciso entender que vivemos

foi uma importante iniciativa nesse

passa por uma transformação cultural

em uma nova era gerida por dados.

sentido, porém ainda deixava algumas

da própria sociedade.

Mais do que a internet, o compar-

lacunas em relação à proteção de

tilhamento de informações moldou

informações. A LGPD foi estruturada

Uma coisa é certa, como tudo o que é

novas formas de consumir, de se fazer

com ainda mais rigor para que o

novo, a LGPD ainda vai gerar muitas

negócios e de se relacionar. Os dados,

cidadão tenha maior controle sobre o

dúvidas, tanto para as empresas, que

por sua vez, tornaram-se uma valiosa

uso de seus dados pessoais e tenha

precisam se adequar, quanto para

moeda nessa nova economia digital.

a consciência do valor que tem em

os cidadãos, mas trará também boas

mãos.

oportunidades. Garantir a integrida-

Na prática, o movimento para a im-

de regras. Caberá ao ANPD

de de dados será um diferencial de

plementação de uma política especial

A fiscalização será a mola propulsora

negócios.

para o registro de dados pessoais nas

para que a lei funcione. Para isso, nos

empresas, significa também um gran-

últimos dias do ano passado, foi apro-

de avanço na área de segurança.

vada a criação da Autoridade Nacional regulamentação, passando pelo

Veremos a maturidade dessa nova

de Proteção de Dados (ANPD), que

desenvolvimento de novas práticas de

As organizações precisam estar mais

será o órgão responsável por zelar os

governança, revisões jurídicas e evo-

conscientes de todo o fluxo de coleta

dados, editar novas normas e proce-

lução tecnológica para acompanhar

e uso de informações de seus clientes.

dimentos sobre o tema e aplicar as

esses processos. O importante, no

Esse controle é possível por meio da

punições em caso de descumprimento

entanto, é garantir a segurança para

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ORGANIZAÇÃO DOCUMENTAL A CASSDOC é uma consultoria especializada em reestruturação e organização de arquivos e centros de documentações, através de mapeamentos de cenários internos, conforme as necessidades específicas dos nossos clientes, após identificarmos os fluxos documentais, desenhamos soluções específicas, direcionadas e mapeadas como Tabela de Temporalidade com prazos legais e precaucionais. A CASSDOC, realiza parametrização de indexadores informacionais, que possibilitam nossos clientes indexarem suas informações de forma uniforme e precisa, conseguem qualificar e otimizarem as informações com eficacia. Nós que somos profissionais da informação, não podemos esquecer que índices ainda são as melhores ferramentas para localização documental.

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Paulo Henrique Pichini CEO & President da Go2neXt – Digital Innovation

IoT no campo: LoRa garante a conectividade da Agricultura de Precisão

A Agricultura de Precisão (AP) está presente em 45% do setor rural brasileiro (dados de 2017 da ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Essa prática agrícola reúne tecnologias como Internet das Coisas (IoT), BigData e Analytics para monitorar o ciclo produtivo e tornar as atividades da lavoura e da pecuária mais precisas e automatizadas. Segundo a ESALQ, a Agricultura de Precisão pode ajudar

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a aumentar o rendimento do setor rural em até 67%. Quanto maior a quantidade de dados coletados, mais acertado será o diagnóstico sobre a variabilidade sempre presente nas operações da empresa rural.

os dispositivos IoT espalhados pelo campo. É bom lembrar que dispositivos IoT apresentam necessidades de rede diferentes daquelas dos computadores, telefones ou tablets.

Quando nós, humanos, usamos Uma barreira para a dissemina- a Internet, acessamos dados ção da Agricultura de Precisão é irregularmente e em grandes o fato de que grande parte das blocos, como websites ou vídepropriedades rurais não estão os de streaming. Os dispositivos cobertas pelas redes móveis IoT, por outro lado, frequende sinal celular e internet: falta temente só precisam enviar a infraestrutura para conectar pequenos pacotes de dados a

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intervalos regulares. Outra requisição típica de ambientes IoT é a necessidade de conectar-se em áreas distantes da infraestrutura tradicional e de uma fonte de energia disponível.

para a aplicação. A segurança nativa da rede LoRa assegura a autenticação do nó na rede; o nível de segurança da aplicação, por outro lado, bloqueia o acesso o gestor da rede ao dado da aplicação.

Com a adoção de redes LoRa, o campo torna-se um espaço conectado, com visibilidade e controle totalmente alinhados às melhores práticas da Agricultura de Precisão.

Este quadro retrata as demandas da empresa rural digitalizada. Para explorar novas tecnologias de conexão no campo, um dos caminhos mais confiáveis e com bom custo/benefício é a rede LoRa (Long Range Network).

No agronegócio, os data points No universo rural, muitas vezes (onde acontece parte do procesa aplicação pertence a terceiros samento) para análise tendem a (investidores, por exemplo). A estar consideravelmente distanrede conta, também, com encrip- tes do local da operação. tação padrão AES. O fato da LoRa ser uma rede Com a infraestrutura LoRa, Low Power Wide Area (LPWAN), A rede LoRa usa rádio frequênutiliza-se de 5 a 10 vezes menos padrão voltado para a conexão cia (spectrum não licenciado) estações bases do que em uma de milhões de “coisas”, com para transmitir dados de uma rede 3G/4G. O futuro prevê que redes de melhor cobertura, meforma muito otimizada em haverá uma plena integração nor custo de conexão e menor distâncias de até mais de 15 entre os segmentos LoRa e as consumo de bateria, facilita a quilômetros entre os pontos redes 5G. Isso facilitará a moimplementação de IoT no camconectados. Em ambientes urba- nitoração e controle dos ampo. nos, o alcance baixa para cerca bientes. Outro destaque desse de 4 quilômetros. padrão é seu baixo custo. A qualidade de serviço é boa porque as mensagens geradas A bateria do dispositivo LoRa Uma unidade de conexão pelos dispositivos IoT espalhapode durar até dez anos; isso LoRa custa cerca de R$ 8. dos pela empresa rural não são acontece porque a tecnologia enormes quantidades de dados, tem a capacidade de entrar num Tags LoRa podem ser colocadas algo que exige uma imensa “sono profundo” quando não tanto animais como em veículos largura de banda. está transmitindo mensagens. que se espalham pela vastidão da propriedade rural – uma terra Com tags LoRa é possível rastreEm termos de segurança, há dois de ninguém em termos de cone- ar um rebanho que se desloca níveis: uma para a rede e outra xão às redes. ao longo de um vasto campo.

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Com isso, garante-se a entrega de dados dos mais variados: a leitura dos dados pode indicar se um touro ou uma vaca está doente, atolado, perdido ou morto. Acelerômetros são capazes de distinguir até nove diferentes doenças do gado. A temperatura medida pelo dispositivo IoT e transmitida pelo tag LoRa pode, por outro lado, indicar um touro morto que, se não detectado, poderá disseminar doenças a outros. Um animal vivo (temperatura), porém estático (GPS), poderá estar ferido ou atolado. A rede LoRa mostra sua eficácia, também, na monitoração de veículos pesados (tratores, colheitadeiras, caminhões, etc.), que já contam com inteligência e sensores há muitos anos. Isso se tornou uma das prioridades do ambiente de agronegócios. Grandes players desse mercado (Massey Ferguson, Valtra, Fiat Tratores - New Holland, John Deer, etc) oferecem veículos com inteligência embutida

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desde a fábrica. O que faltava equacionar era a conectividade entre esses veículos e as plataformas de processamento na nuvem.

processados de forma contínua. Nesse quadro, a rede LoRa é essencial.O agronegócio é fonte de 23,5 % do PIB (dado de 2017) e isso só faz crescer.

Com as redes LoRa, torna-se possível receber sinais de sensores com informações em forma de texto e, a partir daí enviar esses dados para as plataformas que os digerem em um motor e devolvem em dashboards.

Para manter ou aumentar essa taxa, vale a pena estudar o que a rede LoRa traz para esse setor. Um bom começo é conhecer a LoRa Alliance (lora-alliance.org), uma associação que reúne fornecedores e usuários deste protocolo aberto de rede (LoRaWAN).

Dashboard transforma o dado colhido pela rede LoRa em visão de negócios. Aplicação voltada para o gestor e para o investidor do setor rural, o dashboard é uma janela online e de fácil visualização de tudo o que se passa no campo, em termos de negócios. Os KPI (Key Performance Indicators) de cada empresa rural orientam quais dados chegarão ao dashboard. A base de tudo, porém, é a digitalização do campo, com dados da área de produção sendo gerados e

Há, também, a possibilidade de associar-se à ABINC (Associação Brasileira da Internet das Coisas – abinc.org.br). Desde março de 2018 a ABINC integrou-se à LoRa Alliance. Conhecer o padrão LoRaWAN contribui para que quem aposta na inovação digital aplicada ao campo colha, sempre, os melhores resultados.

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Ricardo Galvão Diretor de Soluções da A5 Solutions

Seis tendências para Comunicações Unificadas e Contact Center em 2019 A disseminação do uso de apps em segmentos como de transporte ou banco digital, já concebidos sobre uma estrutura de interação direta entre o consumidor e os sistemas corporativos, está longe de significar a substituição total da comunicação interpessoal, seja com colaboradores ou clientes. Segundo o estudo Global Contact Center Survey da Deloitte, em 2019 cerca de 47% dos contatos ainda serão feitos por voz. Neste momento seria implausível destacar ou descartar uma tecnologia, uma vez que há vários vetores de transformação, cujo peso varia conforme o contexto de cada organização ou atividade de negócio. Uma tendência “disruptiva” é que a comunicação interpessoal, não importa através de qual tecnologia, passa a ter mais relevância e terá mais valor quanto mais ágil e efetiva ela for. Sem a pretensão de esgotar todas as mudanças que temos pelos pró-

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ximos meses, elencamos algumas das principais tendências com base nas demandas e nos projetos das organizações que olham as novas tecnologias da perspectiva de seus objetivos de eficiência operacional e competitividade. Reconhecimento de voz e reconhecimento de fala com foco na Experiência do Usuário Junto a bibliotecas fonéticas mais amplas e capacidade de entender a diversidade da fala em português brasileiro, vemos a crescente substituição de interfaces limitadas, como DTMF, por interações por NLU (entendimento de linguagem natural). Embora a aplicação de Inteligência Artificial já seja factível para a construção de diálogos mais sofisticados, projetos de NLU com base em conversas direcionadas permitem implementações mais

simples e ágeis, com grandes resultados na criação de serviços (o DTMF, por exemplo, se limita a 8 opções a cada passo, enquanto as aplicações de NLU identificam até centenas de frases ou expressões). Junto ao Reconhecimento de fala, relacionado a interfaces humano-máquina, vemos também um uso crescente de Reconhecimento de Voz (biometria) como forma de obter uma autenticação mais robusta, em vez de verificações de cadastro (data de aniversário, nome da mãe etc.) que, além de eficácia duvidosa, aumentam o Tempo Médio de Atendimento (aumentando o custo da operação), e gera incômodo e insatisfação aos clientes. Automação para produtividade escalabilidade nas operações À medida que os clientes aprofundam seu relacionamento com as

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empresas, o suporte aos produtos e serviços passa a envolver cada vez mais a troca de informações entre diversos sistemas (cadastro, logística, financeiro, consultas a bases externas etc.). Soluções objetivas de automação vêm para afastar tanto o operador quanto o cliente final da complexidade desse ambiente heterogêneo e garantem a resposta imediata em cada contexto, sem o trabalho e os riscos de ter que alternar entre diferentes plataformas. Adicionalmente os operadores deverão passar mais tempo efetuando um trabalho analítico sobre as informações e necessidades do cliente para atendê-lo da melhor forma, e menos apenas registrando informações em diversos sistemas.

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Modelos as a service dão agilidade e flexibilidade operacional e financeira

Comunicação Corporativa - UCaaS (comunicações unificadas) – quanto de Centrais de Atendimento CCaaS (contact center as a service), O modelo as a service em conjunto além de permitir a integração entre com a evolução das plataformas de ambos de forma mais fluente, com comunicação em nuvem permite um atendimento mais efetivo ao que a análise não seja apenas cliente final. baseada na comparação de CAPEX vs OPEX, mas que sejam consiRobotização e Inteligência derados benefícios estratégicos artificial lado a lado ao trabacomo flexibilidade de crescimento lho humano e redução de licenças e de infraestrutura, escalabilidade, segurança, Por mais que a tecnologia amplie distribuição geográfica, trabalho as oportunidades de autosserviço remoto (home office), redundâne interações diretas, os modelos cia de localidade e consolidação/ ainda não conseguem mapear padronização de tecnologias todas as necessidades e formas em uso pela organização. Esses de interação dos clientes finais. benefícios podem gerar vantagens Portanto, a melhor estratégia de competitivas tanto em ambiente de utilização das tecnologias de IA e

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Machine Learning é complementá-las com o atendimento humano quando são verificadas as situações não mapeadas. A partir desse momento um operador, munido com toda a informação coletada durante o atendimento automatizado, poderá analisar o contexto do cliente e dar prosseguimento à conversa de forma a garantir que o cliente tenha a sua necessidade endereçada de forma mais ágil e efetiva. Uma extensão da aplicação dessas tecnologias também será seu uso para analisar o atendimento que um operador está prestando a um cliente e poderá mapear ou prever situações e permitir que sejam enviadas orientações ao operador em tempo real, para garantir um atendimento mais ágil e assertivo. A era das APIs – o cliente determina sua tecnologia Telefone, e-mail e outros canais “sem dono” têm tanto o passado quanto o futuro mais bem definidos, mas outras ferramentas de comunicação têm ciclos imprevisíveis de expansão e recolhimento, que precisam ser endereçados com agilidade condizente. Neste momento, vemos a “universalização” do WhatsApp

como ferramenta preferencial de usuários de várias gerações. Conforme o ramo de atuação, suporte a mídias sociais, apps móveis e outras aplicações podem ser decisivas para se manter em contato com seu público-alvo. Nesse contexto, a facilidade de integrar a infraestrutura de comunicação e sistemas já existentes às “ondas” que vêm ou estejam por vir é fundamental para a preservação tanto dos investimentos quanto da própria base de clientes. Proteção de Dados – cuidado com o que você sabe Com o advento da GDPR (regulação geral de proteção de dados, da União Europeia) em 2018 e a preparação para a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados, vigente no Brasil a partir de 2020), o controle sobre a confidencialidade e o uso dos dados pessoais será vital à reputação, à sustentabilidade financeira e à própria sobrevivência das empresas. Se hoje os vazamentos de informações pessoais já causam danos pesados à imagem e aos negócios, as consequências de incidentes serão agravadas tanto com a obrigatoriedade de divulgação quanto com as pesadas multas (até 2% da receita

bruta anual, conforme a GDPR). Além dos vazamentos, o uso de informações pessoais passa a exigir termos de consentimento mais específicos, o que impõe uma revisão dos procedimentos relacionados a mailing, leads e outras comunicações potencialmente invasivas. Junto à aceleração das implementações voltadas a segurança de dados, as organizações devem rever o escopo dos processos que se utilizam de informações pessoais e sensíveis. Na prática, a empresa vai pensar duas vezes se é necessário pedir seu CPF, por exemplo, para evitar riscos que não sejam imprescindíveis ao cumprimento da atividade-fim. Estas são algumas das inquietações e expectativas que já confirmamos nas conversas com CIOs, executivos de negócios e gestores das organizações que têm buscado nosso suporte em seus projetos de inovação. Esperamos em breve ter a oportunidade de conversar sobre como cada uma dessas tendências influi no desenvolvimento de seu negócio. Bom 2019 para todos.

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Leonardo Serapião Technology Strategy & Architecture Consultant at Deloitte

Internet of Things: a geração do mundo conectado IoT - Internet of Things, ou Internet das coisas, é o termo que define a rede de conexões entre múltiplos dispositivos, cruzando informações e executando tarefas baseado nos dados coletados. Parece coisa de indústria! E foi, durante algum tempo. Um dos principais pilares da Indústria 4.0 é o IoT, com base no desenvolvimento do sensoriamento, robotização e aumento das operações automáticas, a sincronia entre múltiplas instâncias de trabalho se tornou extremamente necessária.

rota, o tempo investido e até a velocidade – que indica o meio de transporte, caminhada ou corrida. Essas são métricas determinísticas para a estrutura do marketing de captação e desenvolvimento do cliente. O que iniciou com anúncios personalizados baseados na história de navegação do usuário, hoje vai além, ‘o sistema’ identifica que você deixa de almoçar fora num dia de chuva e te propõe um delivery, ou até uma passagem aérea notando um período de hiato num viajante frequente.

Pensando nesse ponto, qualquer dispositivo que possui um sensor, e consegue transmitir informação, pode ser utilizado como um entrada para uma rede e alimentar as ações dessa cadeia. Nesse ponto é fácil se pensar em smartphones, laptops e até smartwatches, hoje, todavia, uma série de outros aparelhos compõem essa rede: automóveis, TVs, câmeras de segurança e dispositivos residenciais, como geladeiras, interruptores e até lâmpadas. Essa enxurrada de informações disponíveis tem transformado a rotina e as características, tanto dos negócios – digitais ou não – quanto das tarefas diárias de cada um.

E isso só aumenta! A China foi destaque por utilizar reconhecimento facial em câmeras de segurança pública para controle da população e identificação de criminosos – destaque para a solução de um problema alarmante que tem acontecido por lá: venda de consultas médicas, que está sendo frustrada pela aplicação da tecnologia dentro dos hospitais. Sobre a indústria automobilística, um dos grandes pioneiros do uso aplicado de tecnologias derivadas da IoT, os casos sobre veículos autônomos já são visões de um futuro próximo; e na verdade, isso só é possível graças a uma infinidade de sensores interconectados que provém uma gigantesca quantidade de informação, empoderando o algoritmo do veículo para tomar qualquer decisão em

Hoje, a sua localização é coletada praticamente 100% tempo! Os locais visitados, a

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substituição do motorista. Mas aí vem a pergunta, o quão relevante é aplicar IoT? Bain & Company espera que até 2020, a venda de hardware e software supera $450 bilhões. McKinsey & Company estima que IoT terá um impacto de $11.1 trilhões até 2025. A Deloitte prevê que o investimento em consultoria em IoT será de $15 bilhões nos próximos 3 anos. De maneira geral, essa gama de tecnologias hoje já é uma das bases principais das jornadas de transformação digital das empresas. Com a expansão do IoT fora da indústria e a atual geração do mundo conectado, praticamente todo tipo de negócio é afetado, basta estar preparado para o futuro da informação. Ainda, com a sensorização de cada vez mais dispositivos, mais informação é gerada e é preciso se saber navegar nesse oceano de dados – aí entra analytics e big data, que é uma conversa para um próximo dia. Quer entender mais como IoT pode ser um diferencial para o seu negócio ou como sair da inércia e realmente aplicar essa tecnologia de modo a gerar valor e transformar sua empresa? Entre em contato que eu posso te ajudar.

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Júlio Pontes Gerente de canais da Dinamo Networks

Criptografia e a Falsa Sensação de Segurança

Negócios altamente conectados e legislações que visam proteger investidores e consumidores, vêm impulsionando a implantação e evolução dos mecanismos criptográficos nos sistemas de informação. O gerenciamento de chaves e certificados surge como o principal desafio.

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

Além do pesadelo de gerir tokens e smartcards no dia a dia na linha de frente, diversos fatores de ordem técnica ou de operação podem comprometer um sistema projetado para proteger informações - principalmente quando falamos em chaves de criptografia.

Certificados digitais e chaves criptográficas passam por várias fases: geração, armazenamento seguro, distribuição segura, backup e destruição – processo conhecido como ciclo de vida. O gerenciamento deste ciclo desempenha um papel vital na garantia da segurança de proto-

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2019 FEV | INFORMATION MANAGEMENT

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colos e aplicativos de criptografia. Manter chaves armazenadas em disco ou realizar o processamento criptográfico em servidores de aplicação, por exemplo, é uma abordagem muito arriscada, e o mercado está repleto de implementações como essa – e muitas empresas acreditam estar protegidas. É como manter a chave da porta embaixo do tapete na entrada de sua residência. Toda semana são anunciadas vulnerabilidades em sistemas operacionais e aplicativos, sem falar nos inevitáveis gaps na administração e manutenção destes ambientes. Tais particularidades, mais cedo ou mais tarde, resultam em acesso não autorizado, cópia (furto) de chaves, instalação de certificados arbitrários e assim por diante – em última instância, incidentes com consequências catastróficas para o negócio. Para evitar cenários como este, precisamos separar os sistemas em camadas distintas. Uma para a lógica de negócios, uma para os dados e outra para serviços de criptografia. Então, você precisa confiar a operação criptográfica

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

a um equipamento especializado conhecido como HSM (Hardware Security Modules). Populares nos segmentos governamental e financeiro, os HSM foram criados para proteção de chaves e execução de operações criptográficas e são a base de confiança para estes sistemas, compostos por uma plataforma de software certificada, dentro de um hardware inviolável. Entre os aspectos que fazem do HSM uma plataforma confiável estão: Inviolável: HSM’s seguem normas internacionais de segurança que envolvem desde características físicas, até procedimentos de inicialização e operação. Ao detectar ataques físicos ou lógicos, um HSM pode zerar ou apagar todas as chaves armazenadas para que não caiam em mãos erradas.

com mecanismos específicos de controle de acesso. Auditoria completa: os HSM’s mantêm registro de todas as operações de acordo com a data e hora em que foram realizadas. Isso é crucial para a rastreabilidade das operações e para demonstrar conformidade com várias regulamentações setoriais. Desempenho: Operações criptográficas tem alto consumo de recursos computacionais, podendo ter impacto nos aplicativos de negócio. Os HSM’s têm processadores criptográficos dedicados e otimizados para executar simultaneamente milhares de operações.

Disponibilidade e continuidade: Cópias de segurança são protegidas contra acesso e restauração em equipamentos não autorizados. Com suporte a redundância e balanceamento de carga, a arquitetura geral permite incluir Armazenamento e processamento: pelo menos um HSM secundário Chaves privadas e outros materiais além do HSM principal. criptográficos confidenciais nunca deixam o HSM (a menos que sejam criptografados), não sofrem a influência de outros programas e só podem ser usados de acordo

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Dalton Quadros Diretor de TI

O poder e a facilidade do código QR-Code

Não é de hoje que o código QR-Code, aquele quadrado cheio de quadradinhos por dentro, vem mudando conceitos de processos na interpretação de dados, acessos e outros instrumentos, dando lugar a usabilidade perante aos diversos tipos de serviços utilizados pelos inúmeros segmentos de mercado corporativo e educacional.

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

O QR-Code: É um código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado por qualquer dispositivo com câmera. A cada dia, novos processos e produtos são desenvolvidos e passam a incorporar este conceito, integrando funcionalidades de leitura e de identificação a qualquer tipo de sistema.

Com a sua chegada, às atividades corporativas, que eram realizadas manualmente, passaram a ter outro formato. Diversos serviços passaram a ser automatizados gerando controles precisos, transações de pagamentos e outras atividades que requerem uma leitura dinâmica. Em função de sua limitação técnica e resistência de leitura por

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diversos tipos de equipamentos, o código de barras tradicional está saindo de moda com a velha tecnologia. E, na carona da transformação digital, onde os projetos começam a ser ágeis, gera-se economia baseada no consumo. Um exemplo é a troca do papel “cartão de visita” pelo código QR-Code. Seus dados não precisam mais ser impressos, eles podem, por exemplo, ser convertidos no código e armazenados como foto em seu celular. Na relação comercial, o seu código pode ser lido pela câmera do celular do cliente ou fornecedor - e transferido eletronicamente para a lista de contatos, sem a necessidade de digitação. É com essa simplicidade que as mudanças estão transformando processos em ações digitais. Milhares de aplicações já absorveram este conceito em suas rotinas de trabalho, gerindo funções que passaram a ser automatizadas. Exemplos de aplicações que já estão em uso no mercado:

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Em Instituições financeiras, o código pode ser utilizado para identificar e registrar o acesso do usuário ao portal, assim como para finalizar o pagamento de uma conta ou transferência de valores.

20 minutos e todos passam a ficar focados no tema do conteúdo programático.

As indústrias, que estão em constantes mudanças, passam a controlar seus estoques físicos por meio de robôs, estes proAs bicicletas de aluguel e os gramados para fazer a leitura patinetes, que estão espalhados e a identificação física com o pelas ruas da cidade, utilizamQR-Code, gerando flexibilida-se do código para identificar o de na cadeia de suprimentos, veículo e a localização. Assim patrimônio e etc. que o usuário registrar a leitura do código no aplicativo, inicia- Além disso, a sua CNH, por -se a cobrança pelo tempo de exemplo, já é digital. Aqueles uso. que utilizam o atendimento via WhatsApp no celular, podem Nas universidades, o QR-Code compartilhar a mesma troca de pode ser utilizado para identifi- comunicação com o seu deskcar e controlar as passagens de top fazendo somente a leitura alunos e visitantes pelas catra- e identificação através deste cas de acesso ao campus. Esse código. processo gera mais segurança para quem transita. O uso do QR Code apresenta mudanças significativas nas Além disso, as listas de presen- corporações. A economia de ça de alunos, já estão sendo escala de custos está cada vez substituídas pela leitura do mais notável, com agilidade e QR-Code pelo próprio aluno, redução de tempo. A mobilidagerado especialmente para a de que a sistemática proporcioaula e o professor. na aos negócios são fundamentais para o crescimento. Com essa implementação, o tempo de aula aumentou em

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2019 JAN | INFORMATION MANAGEMENT

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Luiz Carli Diretor Geral da OKI Data no Brasil

Impressão para a área de Saúde: oportunidade e economia para todo o setor

Rapidez, precisão e produtividade. Sem dúvida, esses são três predicados fundamentais para as áreas médica e de saúde. Nesse sentido, é possível dizer que os últimos anos têm sido prolíficos para o setor, com o desenvolvimento de novas tecnologias e opções para a realização de exames como ressonâncias magnéticas, tomografias e ultrassons.

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A transformação digital dos centros médicos e hospitalares, contudo, não se limita apenas a presença de novos equipamentos para o diagnóstico dos pacientes. Outro ponto importante – e que vem acompanhando essa marcha de evolução – é a impressão documental dos resultados destes exames. Afinal, tão importante quanto gerar imagens nítidas é a necessidade de

documentar de forma rápida e precisa esses arquivos, sem distorções. Em franco crescimento, o mercado de impressão para a área de saúde mira, justamente, na entrega de soluções especializadas, com recursos que agregam mais agilidade, produtividade e economia às empresas do segmento. Com isso, diferentemente do que

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acontecia há algumas décadas, hoje as clínicas e hospitais podem contar com serviços e soluções de impressão específicas para suas demandas diárias, otimizando a produtividade e o atendimento aos pacientes, sem a necessidade de se fazer grandes investimentos. Há cada vez mais opções que entregam bons resultados com menor custo de aquisição, valorizando a relação de custo-benefício para as empresas. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, há 6.805 hospitais, 312 mil serviços de saúde e 492 mil leitos. Esse número mostra o tamanho da oportunidade para a adoção de novas tecnologias que reduzam os custos e o tempo necessário para os atendimentos. Apesar das imagens impressas em papel serem apenas para fins documentais e não diagnósticos, elas são um documento de suporte ao laudo médico e por este motivo devem ser produzidas com altíssima qualidade, pois por meio delas que o hospital, laboratório ou clínica se comunica com o médico solicitante. Outra realidade é o alinhamento das atividades dos hospitais e clínicas à sustentabilidade ambiental. Neste aspecto, muitos deles decidiram pela utilização da impressão de resultados de exames

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sob demanda, o que requer um maior índice de disponibilidade e um menor índice de falhas das impressoras. Para atender esta demanda, os mecanismos de impressão se tornaram mais robustos.

Por motivos como esses, a escolha da contratação de um serviço de outsourcing de impressão para a área de saúde deve ser vista como uma questão ampla e completa, e que pode auxiliar no funcionamento de todo o centro de atendimento. A definição Uma realidade já existente nos do fornecedor ou dos equipamentos a hospitais e clínicas, e que deve se serem adotados exige uma avaliação tornar ainda mais evidente nos abrangente, capaz de considerar a espróximos anos é a proteção dos dados tabilidade da qualidade de impressão, pessoais dos pacientes. Em 2018 foi a continuidade no fluxo de trabalho e sancionada a Lei 13.709, também um elevado índice de disponibilidade chamada Lei Geral de Proteção de dos equipamentos. Dados, que estipula multa de até 2% do faturamento do último exercício O mercado está em constante da empresa, limitado a R$ 50 milhões transformação e a contínua evolução por infração de vazamento de dados dos equipamentos para impressão de pessoais cometida. resultados de exames de imagens tem exigido que os centros de atendimenFerramentas de controle de acesso à to incluam opções com alta definição impressão, armazenamento criptogra- de impressão e recursos adicionais fado, bloqueios por senha ou biomepara gestão de documentos. Paralelo tria e definição de perfis de impressão a essa questão, todavia, fatores como para os diferentes cargos de colabora- custo de operação e a rapidez no dores são algumas das funcionalidaatendimento seguem como pontosdes e recursos que estão à disposição -chave para o sucesso das clínicas para ajudar a evitar o acesso indevido e laboratórios do mundo todo. Essa aos documentos impressos e, princombinação tem impulsionado o decipalmente, para auxiliar a manter a senvolvimento de novas opções para privacidade dos clientes atendidos. impressão digital de exames. A proteção dos dados dos pacientes é algo muito importante e que deve fazer parte da lista de prioridades das organizações do segmento.

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Cezar Taurion Partner da Kick Ventures e presidente do i2a2, Instituto de Inteligência Artificial Aplicada

Liderar a transformação requer uma série de aprendizados Nos últimos 25 anos vivenciamos mudanças significativas no cenário de negócios. Analisando mais a fundo essas mudanças, podemos dividir esse período em três eras. Na primeira, cujo livro ícone foi “Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência”, de Michael Porter, era consagrado o cenário típico dos paradigmas da sociedade industrial. Tanto que Porter propunha que a inovação seria top-down. Já Clayton Christensen, em “Innovator´s Dilemma”, entrava com outra visão, a da inovação bottom up, com disruptores começando a ameaçar as empresas dominantes por baixo, conquistando espaços em mercados considerados pouco atraentes por elas. Posteriormente, em “Blue Ocean”, W. Chan Kim e Renée Mauborgne atualizaram a visão bottom up, mas

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de forma gradual, como proposto por Christensen, com exemplos de inovadores que não pensavam nos produtos e competidores tradicionais, mas entravam em novos mercados ou rompiam mercados existentes, com inovações disruptivas. Um exemplo típico citado por eles é do Cirque du Soleil, que criou um novo segmento, o de circos sofisticados, acabando com os circos tradicionais, inovando com eliminação dos números com animais e criando performances artísticas completamente diferentes. Hoje, já vivenciamos uma quarta era, onde a disrupção vem de todos os lados. São criadas por startups, por empresas do mesmo setor ou por empresas de setores completamente diferentes. Os planos estratégicos, meticulosamente preparados pela cartilha de Porter, podem virar pó de um dia para o outro.

Mesmo Christensen, com sua proposta de avaliar potenciais concorrentes que entraram em mercados considerados pouco atraentes para as empresas dominantes, não vislumbrava a velocidade das disrupções atuais. Sua velocidade de resposta já se mostra lenta demais. O próprio conceito do Blue Ocean também não segura a entrada repentina de disruptores. A nova competição não considera as regras e limites dos atuais setores de indústria. O Uber não se limitou a atuar debaixo da regulação dos táxis. O Airbnb ignorou o modelo de crescimento linear da indústria hoteleira, que dependia de construção ou aquisição e prédios para crescer. O WhatsApp ignorou as regras econômicas de cobrar por mensagens SMS e entrou com modelo de mensagens gratuitas. As FinTechs colocaram em prática processos inteiramente digitais, sem papel, que os bancos acreditavam que eram imu-

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Vamos te guiar na jornada para a transformação digital

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táveis, como obrigar o cliente a abrir conta na agência, diante do gerente. Novas regras para novos jogos. O grande desafio das empresas e seus líderes é como sobreviver e prosperar neste cenário conturbado. Criar um novo negócio como uma startup e transformar um já existente são coisas completamente diferentes. Por outro lado, as empresas têm que exercer simultaneamente dois papéis: otimizar o negócio atual e se reinventar. Sim, tudo ao mesmo tempo! Para promover uma transformação não linear é importante absorver o conceito que o tempo é um continuum. O futuro não fica em um horizonte distante e não dá para adiar a sua construção. O fato do país passar por crise econômica e por ajustes político e sociais não é desculpa. Inovar quando a economia cresce bem é relativamente fácil, mas a sobrevivência futura está em saber como se reinventar em períodos difíceis.

da transformação como uma questão de sobrevivência e não apenas algo como “nice to have”. É essencial ter os talentos adequados e que todos estejam imbuídos e comprometidos com a jornada. E, resiliência é fundamental, pois tropeços, críticas, erros e acertos fazem parte do jogo. Uma transformação leva tempo e não é uma tarefa fácil. Exige coragem para assumir riscos.

Não existem mapas para trilhar caminhos não navegados. Uma transformação de negócios vai mostrar na prática que não é fácil lidar com a tensão natural existente entre os valores da preservação, destruição e criação. Estes são os três grandes desafios enfrentados pelas empresas que lidam com transformação, que são criar continuamente o futuro, ao mesmo tempo que precisam otimizar o negócio atual (que gera a receita que paga as contas no fim do mês), mas também precisam se desapegar de práticas e métodos criadas no Liderar uma transformação demanda passado, que ainda impulsionam a uma série de aprendizados. Primeiro empresa hoje, mas prejudicam seu é preciso ser altamente disciplinado e futuro. Embora o conceito seja de fácil focado. As iniciativas de transformação compreensão, colocá-lo em prática da empresa não podem ser descoé difícil. Nenhuma transformação é nectadas e isoladas umas das outras. possível sem reformular a cultura e Os líderes têm que estar profundaa forma como as coisas são feitas. mente convencidos da necessidade Cultura reflete a atitude das pessoas.

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E nós ainda não vimos nada. As mudanças estão apenas começando e já mostrando seus impactos. Nos próximos dez anos não reconheceremos muitas das empresas atuais e muitas delas simplesmente deixarão de existir. Outras, que estão surgindo agora, tomarão seu lugar. A questão para os executivos das empresas veteranas é decidir hoje se querem ser sobreviventes ou não. Decidir daqui a dois ou três anos já será tarde demais. Transformação Digital é basicamente uma questão de liderança, cultura, estratégia e gestão de talentos do que uma questão de tecnologia. Uma verdadeira transformação ocorre quando os modelos de negócios e métodos são reinventados por líderes corajosos, dispostos a aproveitar a oportunidade, mesmo sabendo dos riscos, e que estão realmente empenhados em desenhar seu próprio futuro, não esperando, em vão, que ele surja naturalmente. Grandes líderes irão conduzir a Transformação Digital, enquanto os outros simplesmente irão gerenciar sua queda livre. Sorria, você foi disruptado! Como você vai enfrentar este desafio?

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Como um pequeno país europeu virou referência em governo digital

O que você sabe sobre a Estônia? É um pequeno país europeu, localizado na região dos Balcãs. Pouco mais de 1 milhão e 300 mil de estonianos tornaram-se referência em um assunto que desperta cada vez mais interesse nos brasileiros: um governo digital. O país começou a transformação digital no governo há duas décadas.

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Hoje, 94% da população utiliza um RG digital, com um chip que garante acesso direto a mais de 500 serviços governamentais. Para um estoniano, só é necessário comparecer pessoalmente a um órgão público em três ocasiões: para um casamento, divórcio ou transferência de imóvel. Fora essas ocasiões citadas, não há necessidade de se deslocar até os órgãos públicos

para realizar desde declarações de imposto de renda aos votos para presidente da república. Tudo pode ser feito online, de forma segura e eficiente. Mas como a Estônia alcançou tamanho nível de desenvolvimento? Vamos voltar um pouco na história deste país. A Estônia é um estado independente desde 1918. Porém,

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passou quase 50 anos sob domínio da U.R.S.S (antiga união soviética). Os estonianos só recuperaram sua independência integral em 1991, após a queda do muro de Berlim. Os estonianos precisaram criar toda a infraestrutura governamental do zero. Nesta época, o país se via isolado da transformação digital em evolução pelo mundo. Enquanto a internet se espalhava pelos lares estadunidenses e europeus, os estonianos ainda estavam na era do telefone fixo. No entanto, a Estônia usou isso como uma vantagem, e aproveitou para utilizar os benefícios da internet para criar um governo menos burocrático e mais colaborativo. A educação, a tecnologia e a segurança digital foram os pilares centrais. Os estonianos levam segurança digital muito a sério Uma das maiores questões no processo de transformação digital é fazer com que as pessoas tenham confiança em um mundo que não é visível. Para resolver este problema, é preciso aumentar a segurança. E para se ter segurança no mundo digital, é necessário ter uma âncora no mundo real. Por isso, a certificação digital é uma grande aliada do governo digital estoniano.

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Na prática, a certificação digital fornece algumas das tecnologias fundamentais para que todos esses processos sejam realizados com segurança. Os RGs são certificados digitais em forma de smartcards. Na hora de usar algum serviço governamental, o cidadão valida a operação com um PIN, da mesma forma que fazemos quando usamos cartões de crédito ou débito. Tudo é registrado com carimbos do tempo, que garantem que cada ação foi realizada em uma data específica.

Um ano após os ataques, foi consolidado em Tallinn, a capital do país, um centro cooperativo de cyber segurança. Hoje, o centro é um think thank de referência que treina profissionais da tecnologia e militares de todo o mundo contra ataques à segurança digital. Hoje, as equipes de segurança digital estonianas entendem que os ciberataques existem, e o melhor a fazer é preveni-los. Para isso, foi necessário investir em muito estudo e educação dos profissionais responsáveis pela área.

Mas a preocupação do projeto de governo digital estoniano não significa que o país esteja livre de ameaças à cyber segurança. Em 2007, a Estônia sofreu uma série de ataques que conseguiram derrubar os serviços online do governo. Obviamente, a população ficou preocupada.

Os cidadãos acreditam que a tecnologia facilita a vida — e os negócios também. É possível abrir uma empresa, pagar seus tributos, emitir notas de pagamentos, realizar transferências financeiras e diversas outras tarefas do dia a dia corporativo de maneira 100% digital.

A diferença apareceu na maneira como o governo estoniano lidou com a crise. Ao invés de esconder da população as causas do ataque e principais danos, o governo descreveu publicamente tudo o que havia acontecido. Estabeleceu um diálogo com a população e também comunicou a todos quais seriam as próximas ações de segurança tomadas para remediar o ataque.

O exemplo da Estônia nos permite afirmar que sim, é possível ter um governo digital que facilite a vida das pessoas. No Brasil, empresas como a BRy já atuam desenvolvendo a tecnologia que pode nos ajudar a também seguir este caminho.

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Fábio Camara CEO da FCamara

A arte de servir na era digital

Antes de todas as coisas, servir ainda é uma habilidade exclusivamente humana e depende do quanto o indivíduo está em unidade consigo mesmo. Por “unidade consigo” podemos definir como saber encontrar a si mesmo, saber se amar, entender a unicidade, a exclusividade e a irrepetibilidade. É inútil buscar fora para convencer os outros. A arte de servir é um projeto dentro de si, somente você faz como ninguém. É quando se faz

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algo com identidade, proporcionando uma experiência única e dando uma dimensão de valor. É como o conhecimento, aumenta com a sua utilização, ou seja, quanto mais ensinamos, mais aprendemos. Por exemplo, se o seu projeto de natureza é ensinar, você dará aulas autênticas, terá um jeito original de mostrar conteúdo de valor para os seus alunos. Depois, poderão ser

tantos meios, e-Learning, YouTube, Quizlet, Skype, Instagram Live e etc. Entretanto são apenas meios. Há muita confusão para identificar em si próprio este projeto interno único. De certa forma, esta cisão de si consigo mesmo é uma autossabotagem de se objetificar para ser aceito no meio em que se vive. Eu me anulo, pareço com todos e todos gostam de mim.

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Este projeto interno único é simples de se perceber, é sempre aquilo que se faz sem a dimensão tempo espaço consciente. Em outras palavras, é uma ação que te envolve tanto que você não percebe que as horas passaram, não percebe a fome, o sono, o cansaço, a doença. Você simplesmente faz como se não houvesse outra coisa a fazer no mundo naquele momento. Quero ressaltar a importância da palavra único na arte de saber servir. Porque é um, é uno, é uma coisa só que você faz como ninguém. Como nos ensinaram os antigos romanos: aquele que é extroverso em muitas coisas é inferior em cada uma delas. A vida, temos apenas uma. Enquanto se escreve uma carta não se consegue escrever contemporaneamente outras dez.

observei atentamente um ônibus cheio e realizei que todos os passageiros, inclusive os que estavam de pé, estavam com um pequeno monitor na mão – smartphone – consumindo conteúdo rápido, leve e superficial.

Wolfe e Willian S. Postma, trazem-nos pensamentos de base para a compreensão de que – apesar de um meio massificado – cada pessoa impactada deve se sentir como se fosse uma experiência exclusiva.

Se isso te distrai, é uma consciência correta, pois geralmente serve apenas como distração. Se isso te influencia, aí temos um ponto: análises preditivas fundamentadas em comportamentos de dados históricos não irão substituir a intuição. Na prática, somente você sabe o que é melhor para si mesmo aqui e agora. Nenhum robô com inteligência artificial e com técnicas de aprendizado de máquina irá substituir a sua pessoal capacidade de escolher o melhor para si mesmo. Exceto se você se tornar um robô como comportamento e consciência, apesar de continuar humano.

Na prática, seus meios de comunicação, produção e operação devem convergir para desejos individuais de consumidores que cada vez mais procuram experiências personalizadas.

Na era digital Estamos numa era de escala global, de pensamentos massificados, onde quantidade conta mais do que qualidade. Escrevo isso sem juízo de valor, apenas contextualizando o cenário digital. Ao certo, é um novo modelo de negócios que surge e parece ser inevitável. Como consumidor digital, meu prezado leitor, atenção ao vício da vídeo-dependência. Ainda hoje

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De outro lado, se você quer servir e este modelo de negócios digital é um meio para a realização do seu projeto, podemos nos prevalecer com inteligência. Afinal, como o não compreendido Maquiavel nos ensinou, os fins justificam os meios. Os autores do livro “Customização em Massa, 6 passos para conquistar o cliente”, Edward J. Fern, Norma S.

Por exemplo, uma aula pode ao mesmo tempo ser disponibilizada como vídeo aula, podcast e texto (artigo ou e-book). O que é importante compreender: os meios digitais estão disponíveis para todos, são meios competitivos igualmente entre todos, portanto seu diferencial será a competência do conteúdo. Conclusivamente, o bem-sucedido digitalmente terá foco em qualidade – a competência do conteúdo – e na quantidade através da capacidade de fazer relação com tantos meios, tantos influenciadores, tantos distribuidores do seu conteúdo. Desejo-te sucesso em suas iniciativas digitais.

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INSIGHTS

Natália Biagio Bacharel em Relações Internacionais e atua no mercado de marketing e análise de dados

As 3 principais tendências para Data Analytics em 2019

A revolução digital vem provocando ondas de inovação e mudança que não mostram sinais de desaceleração. Se voltarmos 20 anos na história, os dados eram utilizados para tomada de decisão como monitoramento e fontes para análises descritivas. Em 2015 as plataformas começaram a desenvolver análise para os dados

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digitais. A partir de então estamos escrevendo uma nova fase na análise de dados em que é possível observar a percepção de que os dados estão em todos os lugares e em constante movimento Neste sentido existem duas principais macro — tendências

para os próximos anos: a descentralização das informações e o design emergente dos dados. A estrutura organizacional das empresas habitualmente insere as coletas de dados e informações online na área de tecnologia da informação (TI), entretanto como resultado temos uma burocratização do acesso aos dados e

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consultas para os demais setores. A descentralização dos dados aparece como uma facilidade de acesso para que todas as áreas consigam incorporar nas rotinas a consulta livremente, uma democratização do acesso à informação eliminando o conceito de propriedade sobre as informações. Ainda na lógica de que os dados devem ser livres aparece a tendência do design emergente dos dados, que consiste em deixar os dados definirem os rumos e estratégias para ações de marketing, as estruturas existentes seriam maleáveis de acordo com os dados obtidos em análises. Esta segunda tendência vem se provando de acordo com as mudanças de conceito das análises de dados digitais que deixam de ser ferramentas táticas e assumem um posto estratégico, ao passo que a gana por insights analíticos está em todas as partes. Seguindo este movimento temos 3 principais tendências para 2019: o modelo de atribuição de mídia cross devices, a utilização de Plataformas de Cloud e a estruturação de uma estratégia movida pelo “People Based Marketing”.

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Plataformas de Cloud As Cloud Platforms, que já apareceram nos últimos posts de tendências de tecnologias para o Marketing Digital (2017 e 2018), e agora assumem seu papel de tendência analítica ao integrar os dados das mais diferentes ferramentas e origens para possibilitar o desenrolar das outras duas tendências apontadas ( Atribuição de Mídia Cross Device e “People Based Marketing”). A Plataforma de Cloud, ou nuvem, assume a responsabilidade de “Data Centers nas nuvens”. Há uma elasticidade dos recursos que podem ser provisionados quase em tempo real, e por este motivo a existência desta ferramenta possibilita a armazenagem de dados e a integração entre fontes de dados distintas — como apps, web e CRM — tornando viável estruturar uma visão mais completa e detalhada dos dados e do caminho dos usuários. Ademais, a utilização de plataformas de Cloud tornam viável a aplicação de machine learning para treinamento e análises preditivas. Em Machine Learning

treinamento é realizado um modelo para encontrar padrões de dados: quanto maior o volume de dados, mais assertivo será o desempenho da solução. Para isso a existência de um banco de dados sem limites é essencial. Quando falamos de análises preditivas incorpora-se o aprendizado do modelo de treinamento para os comportamentos em andamento. Ou seja, uma das aplicações possíveis é a partir do que foi aprendido implementar um script que prevê quais as próximas ações necessárias na jornada do consumidor para que este fique mais propício a converter. Modelo de atribuição de Mídia Cross Device Estamos nos tornando cada vez mais pessoas que buscam mais de um canal de informação, “Pessoas de 4 telas”, estamos diariamente em contato com TV, desktop, smartphones e tablets. Entender como ocorre a interação entre estes pontos de contato e mais ainda, como essa interação influencia o comportamento do usuário e a sua propensão a

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consumir se tornou imprescindível para traçar uma estratégia de marketing mais eficaz. A análise de comportamento do usuário a partir do Modelo de Atribuição tem como objetivo mensurar e dar o devido peso às campanhas de mídia que participaram da jornada do consumidor desde a primeira interação até o momento da conversão. Mas, além disso auxilia a compreender a propensão do usuário em realizar uma conversão. A riqueza de detalhes das informações geradas através de análises de atribuição de mídia proporciona a elaboração de estratégias para aprimorar o portfólio de ações de marketing. Ao inserir as informações de

diversos dispositivos conectados por um ID de usuário, adicionamos mais detalhes e clareza na continuidade dos caminho de uma conversão. É possível identificar quando um usuário vê uma campanha em uma rede social pelo celular, visualiza um display no desktop, realiza uma busca paga no tablet e retorna para o desktop para converter. É possível identificar qual o papel na jornada do consumidor das diferentes campanhas nos diferentes dispositivos. Por exemplo, uma ação de vídeo gera maior propensão de conversão no mobile do que em desktop? Uma ativação de display no celular é mais introdutora do que em um tablet? Qual o engajamento de um usuário no

celular, quais mídias e formatos respondem melhor para este tipo de dispositivo? O Google adicionou recentemente duas funcionalidades para clientes da Suíte 360 que auxiliam nesta união de informações e buscam otimizar o portfólio de campanhas. Os relatórios Cross Device que permitem visualizar os caminhos do usuário entre os diferentes dispositivos, com os respectivos canais visualizados e o dispositivo utilizado para conversão, quando ativado o “Google Signals” . Além da informação de “Store Visits” que possibilita adicionar a visita do usuário a uma loja física na jornada através da geolocalização. People Based Marketing

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De acordo com James Paine, fundador da West Realty Advisors, diariamente uma pessoa entra em contato com mais de 4.000 propagandas, on e offline, entretanto poucas as impactam diretamente e atraem o engajamento buscado. Como aumentar as chances de obter um clique com um display impresso, ou um vídeo passado? A personalização do conteúdo das campanhas vem se mostrando cada vez mais eficiente. A sensação de bombardeio de informações e tentativas de atrair a atenção do usuário se transforma quando este entra em contato com produtos que precisa e mensagens que possuem relação com ele. A segmentação de usuários para campanhas específicas foi o primeiro passo para a conquista da personalização, a criação de grupos de usuários e targets específicos é uma prática das agências para otimizar o resultado das campanhas. Mas, o que é e como o People Based Marketing(PBM) é estruturado? O PBM é uma nova onda no setor, levando os profissionais de

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INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

marketing a usar dados personalizados resultantes dos desenvolvimentos recentes em big data e analytics. É uma abordagem estratégica de marketing em que os profissionais de marketing visam pessoas individuais, em vez de grupos, com mensagens relevantes em diferentes canais e pontos de contato. Uma estratégia otimizada de PBM aproveita a identificação do consumidor para precisão e automação para escala, mudando o foco dos cookies para as pessoas. As informações são registradas através de um ID persistente que funciona como um identificador em vários dispositivos, realizando o reconhecimento dos usuários onde quer que estejam navegando. Esse ID é criado com a combinação de informações específicas do usuário como o cookie, ID do cliente, Device ID, Telefone, endereço e e-mail. Tornando possível acionar mídias de inbound e outbound com o foco específico, podendo ter como base atributos combinados como características, classificações, histórico de navegação, transações, interações e comunicação e eventos.

‘Porém, como esta estratégia interage com a Lei Geral Brasileira de Proteção de Dados? Para começar, os dados só poderão ser coletados com o consentimento do usuário através de uma solicitação clara ao acessar o site pela primeira vez, com a informação de quais dados serão coletados e a finalidade. E os usuários deverão ter permissão para revogar a autorização concedida e os dados terão de ser completamente deletados. Assim sendo, a Lei Geral Brasileira de Proteção de Dados não impede a coleta e utilização dos dados, apenas regulamenta o compartilhamento dos dados e a proteção contra vazamentos. O que esperar de 2019? Esse é apenas um overview das principais tendências analíticas que estão ganhando espaço dentro do mercado de Marketing Digital, há muitas outras que poderão ajudar seu negócio e permitir que sua empresa, seu aplicativo, seu produto seja cada dia mais relevante nesse mercado competitivo.

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Suzana Reis Gerente de projetos, Document Controller

GDPR e as implicações para as empresas nacionais

A No dia 28 de janeiro foi comemora-

Em menos de 1 ano de sua homologa-

dados criada pela União Europeia para

do o Dia Internacional de Privacidade

ção já foram realizadas mais de 100 mil

assegurar a proteção de dados pessoais

e proteção de dados, aqui no Brasil

denúncias, 50 mil casos de vazamentos

dos cidadãos europeus, com ferramen-

estamos em meio às discussões sobre a

de dados e 2 condenações (um deles

tas seguras para proteger contra usos

LGPD (Lei Geral da Proteção de Dados)

o Google) milionárias somando 50

indevidos e até danosos destes.

que deve entrar em vigor em fevereiro

milhões de Euros.

de 2020, isto é daqui a 11 meses mais

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Na prática esta lei obriga as empresas

exatamente. Internacionalmente existe

A GDPR ou Regulamento Geral de Pro-

a guardar as informações com níveis de

outra legislação que já está em vigor na

teção de dados (em uma tradução livre)

segurança que impeçam o vazamento e

Europa, a GDPR.

é uma regulamentação de proteção de

o mau uso.

INFORMATION MANAGEMENT | MAR 2019

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INSIGHTS

Então se é uma legislação da União

O usuário também pode acessar, solicitar

Européia eu aqui com minha empresa

cópia ou migrar dados coletados para

nacional sediado no Brasil não tenho

outros serviços (quando for o caso)

nada a ver com isso! Ledo engano!

Não é pouca coisa! Uma pesquisa realizada em 2016 pela Gemalto informa que, 95% das

Uso de linguagem clara, concisa e

empresas acreditam que a segurança

Esta legislação aplica-se a qualquer

transparente para que qualquer pessoa

do perímetro é suficiente para impedir

empresa ou organismo que forneça

possa compreender as comunicações

ciberataques, isto é, tomam medidas de

produtos ou serviços e que coletem

sobre seus dados, inclusive termos de

segurança quanto a invasões e não se

dados pessoais de usuários que residam

privacidade

preocupam em criptografar os dados

na União Europeia. Não importando

Em caso de incidentes que resultem em

para que não sejam usados em um

onde a empresa está, mas sim onde está

vazamento ou violação de dados que

eventual vazamento. O que seria uma

o usuário do serviço ou consumidor do

possam ferir direitos a liberdade das pes-

medida relativamente simples para

bem. Então se você tem um e-commerce

soas, a organização deverá notificar as

assegurar a confidencialidade!

que forneça serviço ou produtos para a

autoridades em até 72h

Europa, você se enquadra sim na GDPR!

Para você que está se perguntando Aplicação da privacidade por design,

como saber se está preparado seguem

Recentemente Google, Facebook, Ama-

isto é, a proteção deverá ser considerada

algumas questões a serem respondidas:

zon, Twitter, Instagram entre outros ser-

desde o início do projeto de um sistema,

viços da web reformularam suas políticas

como parte imprescindível deste

de privacidade, tudo para se adequar e resguardar quanto a GDPR.

1. Você consegue identificar e realizar inventário de dados pessoais de seus

Recomendação de pseudomização,

usuários?

quando cabível, é recomendável que a E quais são as principais obrigações das

empresa proteja informações sensíveis

2. Sua empresa possui o consentimento

empresas que se enquadram na GDPR?

ocultando-as ou substituindo-as de

para o tratamento de dados de cada um

alguma forma para que a identificação

dos seus usuários?

O serviço deverá permitir que o usuário

do usuário só seja possível com a adição

escolha como seus dados serão tratados

de outros dados

e autorize expressamente seu uso ou

3. Sua empresa está preparada para atender a possíveis solicitações de aces-

não

As empresas terão, em certas circuns-

so, retificação, ou exclusão de dados por

O usuário tem direito de saber quais

tâncias, que trabalhar com um Data

parte dos titulares?

dados estão sendo coletados e para

Protection Officer (DPO), executivo

quais finalidades

que deverá supervisionar o tratamento

4. Sua empresa possui políticas inter-

Deve haver meios para que o usuário

de dados pessoais, bem como prestar

nas de cibersegurança e proteção de

solicite a exclusão de suas informações

esclarecimentos ou se comunicar sobre

informações?

ou interrompa a coleta de dados, com a

o assunto

decisão devendo ser respeitada

E então já começou a se preocupar?

2019 MAR | INFORMATION MANAGEMENT

OPINIÃO A pressa sempre foi inimiga da perfeição! Face aos dois terríveis desastres com o 737 MAX 8 fico me perguntando se teremos uma verdade absoluta como resposta sobre as causas e as falhas inerentes ao fantástico novo modelo ou se teremos apenas verdades relativas, paliativas, arranjadas pela Boeing. Por que a pressa em liberar um modelo tão criticado em diversos pontos por inúmeros especialista ao redor do mundo? Os testes de segurança da Boeing para o novo sistema de controle de voo instalado nos aviões de modelo 737 MAX apresentavam diversas falhas, afirmou o jornal The Seattle Times, segundo a agência de notícias Reuters. A análise feita pela fabricante sobre o novo sistema, chamado MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System) subestimou o poder do equipamento, informou o jornal, citando engenheiros atuais e passados da Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA).

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E sabe o que a fabricante respondeu? Após a publicação, a Boeing emitiu um comunicado afirmando que a FAA concluiu que o MCAS do modelo 737 MAX cumpria todos os requisitos de certificação e regulação, e que ele foi certificado de acordo com os mesmos requerimentos e processos da FAA que governam a certificação de todas as novas aeronaves. Em resumo ele disse: está tudo bem com o MCAS! E quase 400 mortes em vão! E por que a Boeing não prestou atenção aos inúmeros relatórios que alertavam para os problemas vivenciados por experientes pilotos americanos sobre os problemas com o avião? O modelo ultramoderno é um sucesso de vendas, mas agora está sob suspeita. Pois é. O que terá motivado a Boeing a liberar um software tão complexo quanto o de gerenciamento de manobras sem exaustivos testes? E não me venham dizer que eles passaram por exaustivos testes porque

Tadeu Cruz tadeuj.cruz@gmail.

a realidade, quase 400 mortos, e as declarações da fabricante estão desmentindo isso. Teria o software sido construído com metodologia Agile? Ou teria o processo de construção sido negligenciado em função da urgência, da pressão comercial? Há algum tempo, tivemos outro exemplo de desastre na fabricação de equipamentos ultramodernos, o Galaxy Note 7, que super aquecia a bateria e explodia queimando as pessoas. Foram meses de espera acompanhados de teorias vindas de todos os cantos, mas finalmente a Samsung emitiu uma explicação oficial sobre a natureza do problema: baterias ruins. Quando um produto tem uma falha de projeto que coloca o usuário em perigo, a empresa responsável deve fazer uma campanha de recall ou, como foi o caso da Samsung, recolher as unidades. Depois disso, costuma-se esperar (ou torcer) para que o assunto caia no esquecimento.

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OPINIÃO

Mas o caso do Galaxy Note 7 atingiu proporções muito grandes. Aeroportos e companhias aéreas de todo o mundo davam avisos sobre a proibição de uso do aparelho e até mesmo de mantê-lo ligado no modo avião. A Samsung não cabia outra opção que não fosse investigar o problema e se pronunciar a respeito.Finalmente em janeiro de 2017 a Samsung emitiu um relatório final e conclusivo sobre o problema, causa e soluções. O estudo afirmava que algumas das baterias de íon-lítio estudadas registraram curtos-circuitos internos e que algumas não tinham membranas de isolamento por erros no processo de fabricação. A investigação foi realizada ao longo de um mês pela própria companhia tecnológica sul-coreana e outras três organizações: as consultoras americanas UL e Exponent, e a empresa alemã de inspeção técnica e certidão TÜV Rheinland. Segundo o responsável de sua divisão de telefonia celular da Samsung, Koh Dong-jin, a publicação do relatório responde à necessidade de que a companhia “recupere a confiança” do consumidor após um fiasco que fez a empresa perder

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cerca de 6,1 trilhões de wons (aproximadamente de US$ 5,209 bilhões). Koh explicou que investigadores e engenheiros recriaram processos de carga e descarga com cerca de 200 mil dispositivos e 30 mil baterias de íon-lítio para detectar e analisar os erros.

Desta forma, é de se supor que todo esforço para reduzir, eliminar, juntar atividades de qualquer processo deve ser cuidadosamente analisado e cuidadosamente realizado, para que não se corra o risco de colocar no mercado um produto com vício redibitório.

Pois bem, não quero me alongar. Vou voltar ao título do artigo: A pressa sempre foi inimiga da perfeição! Nos dias atuais parece que estamos sempre correndo, muito, queimando etapas, “simplificando” processos no afã de vencermos o tempo e não nos deixarmos ser vencidos por ele.

A indústria automobilística está cheia de exemplos. Todos os dias somos surpreendidos por convocações, recalls e troca de peças defeituosas.

Mas como disse o Tiago, meu filho, esses dias, num seminário sobre gerenciamento de tempo, nós não podemos gerenciar o tempo, podemos e devemos gerenciarmos a nós mesmos, usando o tempo que temos para fazermos melhor o que precisamos fazer. Então concluo que a falha está em, justamente, pensarmos que se reduzirmos atividades estaremos reduzindo o tempo, quando na verdade seria melhor fazermos melhor cada atividade e o processo, consequentemente, seria melhorado com o um todo.

Me preocupa ouvir que documentação de processo não é necessária, que documentação de sistemas não é necessária, que documentar solicitações de usuários, clientes, não é necessário, que tudo isto é pura perda de tempo. A falta de documentação nos impede de buscarmos e conhecermos as causas de qualquer problema, quer no produto, quer no processo. E lembre-se, tanto para bens quanto para serviços. “As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo.” - Arthur Schopenhauer

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