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Claudio Basbaum com os netos Bruna e Rafael
Especial • São Paulo Futebol Clube • Parte II
camargo (n達o confirmado)
camargo (n達o confirmado)
Carta ao leitor
DIRETORIA Denise Gonçalves, Elisabeth Resende e Vania Ferreira
PUBLISHER
Denise Gonçalves • denise@editorasupernova.com.br PRODUÇÃO E ARTE DIREtora
Vania Ferreira • vania@editorasupernova.com.br gerente
Verônica Coto • veronica@editorasupernova.com.br REDAÇÃO
Francilene Oliveira / Mtb 47.074 • editorial@editorasupernova.com.br Roseli Gonçalves • pauta@editorasupernova.com.br ARTE Alessandra Meira • arte@editorasupernova.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370 DEPARTAMENTO COMERCIAL E ADMINISTRATIVO DIREtora
Elisabeth Resende • elisabeth@editorasupernova.com.br ASSISTENTE Comercial
Alice Cristina Gonçalves • comercial@editorasupernova.com.br ASSISTENTE administrativo
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João de Paulo Neto • jpn.adv@aasp.org.br REPRESENTANTES COMERCIAIS
Ana Paula Freitas, Fátima Lopes, Fernanda Ferreira e Verônica Coto COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Ana Cristina Reis, Claudia Castellan, Floriano Serra, JAF (fotos), Lívio Giosa, Marcelo Negrão, Paulo Roberto Amaral, Renato Corrêa, Rosa Richter, Roseli Gonçalves (revisão), Silvia Utsch e Thais Narkevitz IMPRESSÃO CLY DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP TRÁFEGO Ronaldo Ferreira
Tiragem: 15 mil exemplares Revista DOLCE Morumbi é uma publicação da Supernova Editora Ltda. A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Supernova. CARTAS PARA A REDAÇÃO Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 B CEP 05640-004 – São Paulo – SP atendimento@editorasupernova.com.br Tel.: (11) 3464-6600 • Fax: (11) 3464-6612 DOLCE apóia:
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Passado e futuro
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ma das minhas lembranças mais bacanas da infância era a admiração que eu tinha pelos médicos. Eram pessoas com aquela capacidade mágica de adivinhar exatamente qual era o problema, acertar na mosca qual era o remédio certo para curar qualquer que fosse a dor. Nunca tive vontade de cursar medicina, até porque na época havia um seriado de TV com três detetives maravilhosas, que fazia enorme sucesso, e eu queria mesmo era ser uma delas. Mas bastava uma dor de garganta mais forte para eu deixar qualquer pretensão mais mirabolante de lado e choramingar pro meu pai me levar ao dr. Luizinho, claro que meio ressabiada com a provável hipótese de uma bela injeção, mas também com a certeza de que a dor iria passar. Grande amigo da família, ele cuidou de mim e dos meus irmãos durante toda a nossa infância e adolescência, e muitos anos depois, quando eu já tinha desistido há muito tempo de salvar o mundo dos bandidos, ele veio a se tornar até padrinho do meu casamento. Pouco nos falamos atualmente, uma vez por ano e olhe lá, mas a lembrança dele como alguém que fazia toda a diferença na minha vida perdura até hoje. Assim como ele, há vários seres especiais que cuidam de seus pacientes tanto com a razão quanto com o coração. Fazemos, neste mês em que se comemora o Dia do Médico, uma homenagem a todos eles no relato da trajetória de dois desses profissionais queridos, dr. Claudio Basbaum e dr. Gerson Gomes da Silva, ambos moradores do Morumbi e cirurgiões dedicados à missão de buscar a cura efetiva de seus pacientes. Circulamos também pelos bastidores do São Paulo Futebol Clube – o nosso clube de bairro – para desvendar qual é o segredo do seu sucesso e descobrimos que não é só em campo que há um time batendo um bolão por lá. Conheça quem são os outros craques que vestem – e suam! – a camisa tricolor. Por falar em vestir a camisa, vamos todos nos revestir de cidadania e votar de forma consciente neste mês de outubro, tanto no primeiro quanto no eventual segundo turno. É a vida da nossa cidade e a qualidade da nossa vida que estão em jogo. Um jogo que não acaba em 90 minutos... Boa leitura! Denise Gonçalves denise@editorasupernova.com.br outuBRO 2008
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moda • por Claudia Castellan Ainda pequenos, fashion sempre!!!
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Medicina: muito mais que
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profissão
n Especial
O time que joga em outro campo
32 Lar dolce lar • por Silvia Utsch Recorte, goste e faça 36 test drive • por Renato Corrêa Honda XL Varadero 1000 38 esporte • por Marcelo Negrão
Qualidade de vida na melhor idade
28 Seções Colunas
1 8 de 1 a 10 • Entrevista com Graziela Gilioli 26 Achados • Brincadeira de criança 30 acabou de chegar 34 Gastronomia
56 Cidadania • por Rosa Richter Eleições 2008 - Segundo turno 58 CORPORATIVO • por Lívio Giosa Cheese-salada de berinjela & Suco de laranja Mulheres lideram melhor? Conclusão 46 em foco 60 pensata • por Paulo Amaral A hora do voto 54 comunidade • Projeto Harmonia 82 final feliz • por Floriano Serra Amor e chantilly
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Medicina: muito mais que profissão No mês em que se comemora o Dia do Médico (18 de outubro), Dolce traz o relato da genuína paixão pelo ser humano, que aperfeiçoa a ação de dois médicos especiais: Claudio Basbaum e Gerson Gomes da Silva Um médico de vanguarda
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afael preparava-se para a maior mudança de sua vida, pois deixaria o ambiente confortável e seguro em que se encontrava para ir ao encontro do desconhecido. Desejava uma viagem tranqüila e que sua recepção pelas pessoas que já amava pelo som das vozes e por um laço inexplicável fosse hospitaleira e acolhedora. De outro lado, Fabiane aguardava na sala de parto do Hospital e Maternidade São Luiz. Uma música relaxante tocava ao fundo, o ambiente permanecia à meia-luz e ao seu lado encontrava-se seu marido, David, e seu sogro, Claudio Basbaum. Rafael, assim que nasceu, foi direto para o colo da mãe onde permaneceu refazendo-se do susto e tentando assimilar sua nova realidade. Tudo era uma experiência nova e, com fome, passou a sugar o seio materno. Vozes conhecidas soavam baixinho ao seu lado quando mãos carinhosas o seguraram. Chorou quando sentiu seu corpo imerso num líquido transparente, mas cuja temperatura era agradável. O pai, David, dava o primeiro banho no filho, ali mesmo na sala de parto, enquanto era observado pela emocionada Fabiane. Basbaum, que nesse dia assistia o parto pelo método Leboyer, que ele mesmo trouxe ao Brasil na década de 1970, ajudou o filho e complementou o ritual. Ele deu o dedo de David para o bebê sugar despertando no pai uma série de sensações e sentimentos profundos, tão iguais quando do nascimento de sua primeira filha, Bruna.
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O ginecologista-obstetra Claudio Basbaum, há mais de trinta anos, rompeu com paradigmas vigentes na medicina devido à sua paixão pelo ser humano e sua visão generosa sobre o relacionamento de mães com seus bebês. Há algum tempo, ouviu de um amigo médico: “Existem três tipos de médico: o que nasceu médico; o que estudou medicina e o que nasceu médico e teve a felicidade de estudar medicina. Você é o terceiro deles”. Basbaum, com seu jeito meticuloso, trabalha como quem se inspira para um quadro ou compõe uma música, dando o seu melhor, mas sem se considerar Deus. Pernambucano e filho do empresário Naum, Basbaum tinha tudo para seguir a carreira do pai, mas certo dia ouviu dele: “Faça o que achar que deve ser feito, mas procure fazer o melhor”. No final de 1957, tomou sua decisão: foi fazer Medicina na Universidade do Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco. Assim que concluiu o curso, o jovem médico veio complementar sua formação em São Paulo, no Hospital das Clínicas. Sua curiosidade o levou a se especializar, em 1966, no Hôpital Brocca, ligado à Universidade de Paris, onde estagiou com o “papa” da laparoscopia – o professor Raoul Palmer –, adquiriu conhecimentos inovadores e desenvolveu técnicas humanistas. De volta ao Brasil, certo dia, Basbaum, lendo uma revista francesa, fixou-se em um artigo escrito por um médico francês que estava re-
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por Francilene Oliveira • fotos Jaf e arquivo pessoal
Rafael nasceu através do parto Leboyer, que Basbaum trouxe para o Brasil. Assim que veio ao mundo, recebeu o abraço materno e tomou o primeiro banho pelas mãos do pai David, da mãe Fabiane e do avô Basbaum
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volucionando as condições de nascimento. Era Frédérick Leboyer, autor de “Pour une naissance sans violence” – “Nascer Sorrindo”, na edição bra sileira. Leboyer, na época, era chefe de clínica e tinha uma vida atribulada. À procura de tran qüilidade, ele foi à Índia onde entrou em conta to com técnicas regressivas. O médico reviveu as sensações de nascimento e concluiu que nascer era uma experiência impactante. As palavras de Leboyer mudaram a vida pes soal e profissional de Basbaum, que passou a fazer partos utilizando o conceito de respeito ao nascimento, de direito ao aconchego da mãe e abolindo a estimulação desnecessária dos tapinhas. Suas experiências não foram bem recebidas por todos e ele foi proibido de atuar em um dos principais hospitais do país quando colocou um pai para dentro da sala de parto. Sua técnica incluía também que o bebê fosse imediatamente para o colo da mãe para rece ber aconchego e mamar. A importância do ato de amamentação nos primeiros minutos só foi reconhecida muitos anos depois pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Com pouco mais de um mês de nascido, Rafael, aos poucos se adapta ao novo mundo. No dia 16 de setembro fez uma visita inesperada ao avô Basbaum porque sua babá falhou o com promisso com a mãe Fabiane. Na presença dos netos, o avô, apesar de cansado com a rotina de cirurgias diárias, derrama-se em paparicos e tem certeza de que Rafael terá um desenvol vimento psíquico saudável com o carinho que recebe desde o nascimento. A atenção às necessidades naturais da mulher e a busca de segurança, paz e harmonia torna ram Basbaum uma figura pública procurada por artistas, intelectuais e formadores de opi nião. Ele utilizou o método Leboyer em Baby do Brasil, Elis Regina e Maria Rita, que buscaram transformar o nascimento em uma experiência única e rica em emoção. Aos poucos, Basbaum procurou complementos para o método Leboyer, como o parto de cóco ras, que conheceu ao visitar reservas indígenas das tribos Kaingangues e Guaranis, no Paraná, observando que era a melhor posição para parir.
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A isso foram acrescidas as idéias, divulgadas por Frédérick Leboyer, da Shantala – arte tradicional de massagem para bebês trazida da Índia por ele em 1976. Basbaum reuniu profissionais de várias áreas, como professores de educação físi ca, de ioga, pediatras e psicólogos dentro de um conceito então novo de atendimento integral à gestante. Preparava-as não apenas para o parto, mas também para o nascimento. Basbaum costuma dizer que obstretícia é verso e ginecologia é prosa, mas nesta área trabalha também com uma medicina minimamente in vasiva em que o profissional é parceiro, cúm plice, repensa a autonomia da mulher sobre o corpo e oferece informações sobre tratamentos não-mutilantes, respeitando a mulher física e emocionalmente. O inquieto médico foi um dos introdutores da laparoscopia no país. E, mais tar de, das evoluções desta, a videolaparoscopia e a videohisteroscopia, feitas com tecnologia que respeita os órgãos genitais femininos. Incansável, Basbaum continuou inovando. Ele fundou a Pró-Matrix (Unidade de Orientação, Preservação e Tratamento da Mulher) e lançou a campanha “Mulheres, salvem seus úteros”, com uma mensagem educativa a fim de evi tar cirurgias desnecessárias impedindo o que chama de “mutilação”. O médico associou-se também a outros especialistas para criar a uni dade Utherus, parte integrante de uma equipe internacional multidisciplinar de pesquisa o tra tamento de miomas uterinos. Por conta de seu trabalho, Basbaum foi citado por uma revista da área da saúde como um dos 2.000 médicos mais admirados do Brasil. Uma admira ção que pode ser vista nos olhos dos netos Bruna e Rafael ao se depararem com o avô.
O “chamado” médico
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entada no sofá da recepção da clínica Ágape, no Medical Center, aguardo a en trevista com o Dr. Gerson Gomes da Silva. Foi difícil conseguir um horário devido a sua agenda lotada. Quando ele chegou de jaleco branco e deu “boa tarde”, seu rosto estampava um sorriso simpático, e eu pensei: “ele tem cara de médico”.
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Dr. Gerson vê no paciente pelo menos três “corpos”: o físico, o mental e o espiritual e para entendê-los é preciso fazer uma consulta diferente. Meu pensamento daquele dia era o mesmo dos amigos de Gerson quando ele era professor de Educação Física e buscava conhecimento sobre fisiologia do esforço. Na época, ele trabalhava com atletas de nível olímpico e buscava respostas que melhorassem o condicionamento físico de seus ‘pupilos’. Nessa busca, ele ouvia sempre dos amigos: “você tem que ser médico”. Um dia, participando de uma oração – Dr. Gerson é protestante – ouviu de quem estava ao seu lado: “você será médico”. A partir daí, redirecionou seu caminho. O gastroenterologista e cirurgião do aparelho digestivo Dr. Gerson torna-se amigo de seus pacientes devido ao tratamento que dá a eles, de preocupação verdadeira. A sensação de acolhimento vem desde a carinhosa recepção de Cínthia até o genuíno interesse pela vida da pessoa. Ele trabalha com acolhimento, pois entende que se o paciente encontra no consultório médico um ambiente onde não haja tranqüilidade, respeito, amor e dedicação, em vez de ajudá-lo, a ida ao médico agravará ainda mais seu nível de estresse. Por mais de uma hora, tempo médio da consulta, Gerson quebra o gelo inicial e faz uma investigação precisa e perspicaz: Você teve doenças de infância? Pratica atividades físicas? Como se alimenta? Tem uma dieta equilibrada? Você é ansioso? Depressivo? Equilibrado? Trabalha sob tensão? Respeita as férias? Pratica atividades extraprofissionais?... Foi numa conversa assim que Dr. Gerson surpreendeu o professor da USP José de Angelis. José de Angelis andava um tanto triste quando foi encaminhado ao Dr. Gerson com diagnóstico de hérnia. Gerson o acalmou, pois tratavase de uma intervenção simples, mas dentro de sua medicina humanista e investigativa continuou a conversa com o paciente. José de Angelis queria falar sobre a cirurgia, mas Gerson foi obtendo mais informações e pediu exames adicionais. O paciente achou o procedimento desnecessário, pois o diagnóstico foi preciso.
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Dr. Gerson com José de Angelis (acima) e Artur (à dir.), ao lado da mensagem entregue ao médico
Qual não foi sua surpresa ao descobrir que hérnia era o menor de seus problemas. O exame revelou um tumor de 10 x 15 cm no intestino. Na consulta seguinte, Dr. Gerson tranqüilizou de Angelis e marcou a cirurgia para os próximos dias, início de dezembro de 2001. Como faz costumeiramente, se empenhou nos arranjos administrativos com o convênio e o hospital, como se fosse membro da família. A cirurgia foi um sucesso e uma vida foi salva devido a realização de uma medicina humanizada. Uma prática comum dentro da medicina do Dr. Gerson é a investigação familiar. Certa vez, ao examinar um paciente e detectar câncer em uma fase precoce, solicitou que o paciente orientasse a família a fazer exames. Ele acabou descobrindo outros dois casos ainda precoces na mesma família numa fase factível de tratamento e cura. Dr. Gerson vê no paciente pelo menos três “corpos”: o físico, o mental e o espiritual e para entendê-los é preciso fazer uma consulta diferente. Esse entendimento fez com que fosse convidado para fazer o projeto AMA a ser desenvolvido nos hospitais públicos de São Paulo. Enquanto observo a sala, escuto, atenta, as palavras do Dr. Gerson que saem com fluidez. Observo um quadro pendurado na parede e volto minha atenção para anotar algumas de suas idéias: “a medicina praticada em São Paulo, falo com toda certeza, é uma das melhores do planeta porque o profissional brasileiro tem essa característica humana. Ele é acolhedor, hospitaleiro, se desdobra para ser solícito, dar atenção”. Talvez seja por isso que Dr. Gerson tem pacientes que vêm da China, Camboja, Alemanha,
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Portugal e África para uma consulta. Eles vêm porque querem atenção, respeito, ser amados, querem ser cuidados e ouvidos. No entanto, a prática de uma medicina mais humanizada não é regra geral. Não porque os médicos não queiram, mas por um problema complexo que envolve muitos fatores. Um deles é que conhecer o paciente demanda tempo e a maioria dos profissionais trabalha com convênio médico, cujo valor da consulta em média é de R$ 40, o que não permite cobrir seus custos, obrigando a ter vários empregos, diluindo seu tempo. Mas nesta relação, os pacientes também cometem seus pecados. Não são raros os casos que chegam de pacientes querendo mostrar ao médico um exame que fizeram por conta própria no laboratório. Por vezes, Gerson tem que interrompê-los dizendo amigavelmente: “antes de ver o exame, gostaria de conhecer você, porque eu não vou tratar o exame, vou tratar você”. Só depois de uma investigação mais detalhada, Gerson pode dizer em que, e se, o exame é útil. Ao terminar nossa conversa, Dr. Gerson me mostra o quadro pendurado na parede da sala. Ele foi dado por Artur, um de seus pacientes. O médico já recebeu presentes caríssimos, mas o de Arthur ganhou lugar cativo em seu consultório e em seu coração. Sua relação com o paciente extrapolou o profissional para a amizade. Arthur, numa demonstração de sua gratidão, descreveu-o nestas palavras que se sobressaem na parede: “Dr. Gerson, bendita é a tua caminhada, pois tu andas para ajudar os necessitados. Benditas são as tuas palavras, porque fortalecem e animam os mais fracos. Feliz é o teu futuro porque no teu presente te alegras em ajudar a quem precisa. Bendita é a tua inteligência porque a utilizas para o teu bem e o das outras pessoas. Abençoado é o teu silêncio, pois por meio dele tu te doas em atenção e afeto a quem precisa ser ouvido. Grandiosa é a tua prece, porque, sendo justa e digna, é logo atendida pelo Senhor. Bendito os teus sentimentos porque conservam a fé e a certeza em nosso Deus. Felizes os teus pensamentos que se edificam e te preservam na espiritualidade. Urgentes são as tuas atitudes porque delas dependem os que necessitam de ti. Seguros são todos os teus passos. O Senhor os acompanha com o Seu olhar. Sagrada g seja toda a tua vida. Ass.: Artur”. outubro 2008
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Entrevista com Graziela Gilioli De maneira comovente, ela narra um período decisivo de sua vida
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o mês em que se comemora o Dia do Médico, Graziela Gilioli, autora do livro “O Pequeno Médico”, fala de um acontecimento pessoal: o fato inesperado de seu filho mais novo, Alexandre, em 2001, aos 12 anos ser diagnosticado portador de neuroblastoma, um tipo de câncer pouco comum. Alexandre queria ser médico e conquistou a equipe do hospital, que passou a chamá-lo de “Dr. Alexandre”. Como atravessar – racionalmente ou não – momentos em que aqueles a quem amamos deixam de existir? Graziela volta aos acontecimentos como uma maneira de revivê-los e resignificá-los. Desde o lançamento do livro, em 2007, a autora chamou a atenção dos médicos e tem proferido palestras em hospitais, universidades e empresas, além de desenvolver o projeto “Mentes Flexíveis” com o objetivo de compartilhar a idéia de que sempre temos a opção de viver de um modo em que a dimensão humana esteja mais presente.
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O que o Alexandre ensinou a você? O Alexandre me ensinou que a gente pode ser o sujeito da própria vida. Que temos de tentar viver da melhor maneira possível, apesar dos problemas. Quando recebemos o diagnóstico da doença, eu não sabia o que fazer, mas o Alexandre falou: “Mãe, essa doença é barra! A gente vai ter que mudar nossa vida. Eu gosto de andar de kart e de esquiar, mas agora que estou no hospital vou aprender como é ser médico”. Ele aceitou a mudança de rota e pegou sua vida com as próprias mãos.
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Que sentimentos afloraram em você depois do diagnóstico? Foi um sentimento que continua até hoje: de que somos muito pequenininhos, de que o ser humano é frágil e ao mesmo tempo, forte. Frágil porque não controlamos o destino de nossas vidas e forte porque o enfrentamos com coragem, seja ele qual for.
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Como conviver com este drama? É muito difícil, muito intenso, mas ao mesmo tempo é bom porque dentro desse caos descobri que a morte faz parte da vida. Depois que o Alê foi para um outro mundo, em 2003, aprendi a ter uma vida mais rica em detalhes, curtir um sorriso mais largo ou um abraço. Paguei um preço alto para descobrir que o gostoso da vida são as pequenas coisas.
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Você aprendeu a lidar com o inesperado? Em cada situação inesperada a gente sempre tem de começar do zero. A vida é cheia de boas e más surpresas e temos de aprender a lidar com elas da maneira mais íntegra e íntima possível.
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Como você conciliou a carreira profissional com o papel de mãe? Eu pedi demissão para cuidar do Alexandre e quando o prognóstico apontava para uma melhora abri uma empresa de marketing esportivo que se chamava GMA. Apesar de as pessoas pensarem que era uma alusão a Gestão, Marketing e Administração, na verdade eram as iniciais de Graziela, Marcelo e Alexandre. Na época, trabalhava com meu laptop dentro da UTI e o Alexandre se divertia dando sugestões nos textos que eu escrevia, aliás, sugestões que eu sempre seguia. Dois meses depois, o prognóstico era o pior possível e eu fechei a empresa.
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Você é uma nova mulher? Sim, me sinto mais forte. Conviver com a dor é um aprendizado e enfrentar o diaa-dia sabendo que há coisas bem maiores do que nossos problemas é um exercício de desapego que nos enriquece.
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Você chegou a descobrir o sentido da vida? Eu não sei se descobri o sentido da vida, mas certamente aprendi que um dos sentidos da vida é a troca de afeto e carinho com as pessoas que estão à nossa volta. O bacana é a gente não economizar nessa troca e viver cada dia com disposição e alegria, independente do momento em que estejamos.
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O que foi mais difícil? Foi difícil lidar com a morte e ainda é. Eu nunca imaginei que meu caçula pudesse morrer antes de mim. Tive de aprender a lidar com a impermanência da vida. Ainda é bem difícil confortar meu filho Marcelo e explicar a ele que apesar de todos os nossos esforços, a
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vida, às vezes, toma rumos indesejados sobre os quais não temos nenhum controle.
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Por que você resolveu escrever o livro? No primeiro ano de morte do Alexandre, eu mandei rezar uma missa na Igreja São Pedro e São Paulo, que ficava pertinho da escola onde ele estudava, o Madre Alix. A missa foi às 10h30 – na hora do recreio – para que os amigos do Alê pudessem ir, e foram todos. No segundo ano, organizei uma missa linda na Igreja do Perpétuo Socorro e a igreja estava cheia de adolescentes amigos do Alexandre e do Marcelo. No terceiro ano, não fiz a missa porque pensava que era uma curtição só minha. Percebi que estava enganada porque vários colegas do Alexandre me ligaram perguntando sobre a missa. Comecei a escrever para acalmar meu coração e relembrar esses três anos longe do Alexandre. Eu não queria perder o som da risada dele nem a sensação do seu abraço demorado. Então, durante dois meses, por dez horas diárias eu escrevia. O resultado é o livro “O Pequeno Médico”, que dediquei ao Marcelo.
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Em quem você se inspira hoje? Desde que meus filhos nasceram eu me inspiro neles. g
O Pequeno Médico Graziela Gilioli www.opequenomedico.com.br
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Moda
por Claudia Castellan
Ainda pequenos, fashion sempre!!! Criança tem de vestir-se de criança
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uando eu era menina, tinha uma grande curiosidade e o costume, como mulher e vaidosa como todas, de me divertir mexendo no armário de minha mãe, colocando os pés pelas mãos e buscando não-sei-o-quê até que encontrava uma pulseira colorida, um vestido diferente, uma saia que virava vestido, colares, sandálias, um mundo de cores, de segredos, de suspense... Normalmente me atraíam as cores vibrantes e os brilhos, tecidos sedosos, o jérsei de seda... Em outra vida devo ter sido ‘artista’... Feliz com meu “achado”, improvisava tudo do meu jeito, o resultado era criativo, mas gostava de sentir-me moça, feminina e imponente com as cores e os tecidos, apesar de ter apenas cinco aninhos. Naquela época só existiam vestidos de casinha de abelha e calcinhas de babadinho. Felizes as crianças de hoje, confortáveis, graciosas, que não se vestem como pequenos adultos, não como essas meninas arrumadas e vaidosas que estão querendo chegar lá antes, bem antes da idade, e não deve ser assim. Cada fase da vida deve ser vivida e vestida de acordo, ok, mães? É só dar uma olhada na moda verão 2009, e tendências não faltam para os mutantes gostos da meninada: “A moda infantil não tem característica de mudança tão acentuada quanto a adulta. Na verdade, ela vai incorporando elementos da moda adulta, mas se adapta à sua realidade e, assim, se transforma em nova moda”. Mas o que será realmente moda para esta turminha neste verão que já está chegando? Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br E-mail claudiall@ig.com.br
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Vamos às tendências: Jeans: ora românticos ora utilitários, linha cargo para elas e eles com calças e bermudas repletas de bolsinhos, camisas xadrezes sobrepostas a esportivas camisetas; tops e túnicas com ares ‘vintage’; tanto nos beneficiamentos sobre o denim quanto nos bordados delicados. Uso do denim orgânico e processos de lavagens menos poluentes.
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Zíperes: com dentes coloridos e cursores diferenciados.
Linha romântica: para meninas sonhadoras, pe-
ças que inspiram ternura, inocência, alegria, sinceridade... Rendas, tecidos delicados, algodão, voil, frufrus, fitas, cores suaves, branco, água, azul-rei, blusas e saias com laços, pequenas princesas de um conto de fadas. Cores suaves, bobas não! Rosa-bebê? Amarelo-baunilha? Azul-céu? Por que os que mais podem vestir o amplo arco-íris parecem estar enclausurados nas cores típicas da infância? O certo e verdadeiro é que são os pequenos que melhor vestem os tons mais vivos e as formas mais atrevidas. A idéia é que a linha infanto-juvenil combine elegância, últimas tendências e conforto próprio e necessário para essas criaturinhas. Diversão: cores vivas, grafismos, listras, cartoons, letreiros, com a intenção de reivindicar um mundo melhor através das mensagens impressas nas camisetas. Estampas que invadem as ruas e “contaminam” com mensagens irônicas, inocentes e divertidas toda a cidade. As pessoas parecem ter aceitado gratamente este jogo de intercâmbio “mudo”, mas repleto de significado em que quem adquire a camiseta escolhe o modelo com que mais se identifica, e quem a olha e lê participa da sua mensagem... esboçando um sorriso. Amarelo forte, turquesa, laranja. Verde, pink, formas como macacão, sobreposições, jeans, moletinhos, sarjas e ribanas.
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joana joão
Elegância dos anos 60: os pequenos também
têm desejos e critérios próprios. As cores ou formas determinadas os seduzem e alguns são capazes de bater o pé até conseguir usar o que mais lhes atrai... Para usar anos 60 precisa de muita personalidade, com suas formas mais futuristas, linha A em vestidos e saias, metalizados nas jaquetas dos meninos, jeans com pespontos metalizados. Branco, azul, prata e preto fazem a diferença. Saias com prega macho, fendas, barras contrastantes na saia e bermudas, botão de pressão, zíper, adereços prateados. Sarjas, malhas, viscose, tricolines. Uma boa opção para os mais determinados e maiorzinhos. New hippies: para esta primavera-verão, preciosos estampados e motivos florais decoram vestidos com ares ‘hippies’ para as mais modernas, tie-dye, florais, saias compridas, batinhas... Para eles, camisas folgadas com materiais nobres como algodões e linho, coloridas, listradas, estampadas; coletes de desbravadores e bermudas utilitárias. Encantador! Cáquis, verdes, branco, laranja, areia, num harmônico mix com cores mais ousadas, porém não gritantes. Vista uma roupa colorida e saia no Dia das Crianças sorrindo para o mundo, é um dia para todos!!! E eu com meus vestidinhos de casinha de abelha... Snif! g Joana João Shopping Morumbi – lj. 99 Piso Superior – Tel.: 5189-4572 Petistil Shopping Morumbi – Piso Térreo lj. 73 – Tel.: 5181-7959 – Av. Roque Petroni Jr., 1089
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outubro 2008
LAR DOLCE LAR
foto vladimir fernandes
por Silvia Utsch
foto gecko stickers
Silvia Utsch é arquiteta e urbanista e moradora do Morumbi. E-mail: msutsch@ajato.com.br
Recorte, goste e faça
As palavras de ordem são: flexibilidade e transformação
foto gecko stickers
A elegância está na simplicidade e na forma de interpretar e dar vida às idéias
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ricolagem é um termo originário do francês “bricolage”, que significa realizar pequenos consertos ou trabalhos manuais. Tarefas que você, mesmo não sendo um profissional do ramo, com o produto adequado e com as devidas orientações, tem condições de realizar com segurança. É possível fazer um curso sobre o assunto em diversas lojas do mercado. Fazer você mesmo é um modo de ser flexível, fugir dos padrões, abandonar o conservadorismo e dizer adeus à mesmice e às regras ditadas. Portanto, quando você precisar consertar, instalar ou criar algum objeto novo em casa, não tenha dúvidas: faça você mesmo. É uma economia muito grande que se tem além da distração de poder montar os próprios móveis e acessórios com cuidado, personalidade e ainda ter o grande prazer de ver tudo pronto. Durante décadas usou-se de tudo na decoração, entretanto a moda contemporânea segue o caminho do básico. As linhas retas trazem muito mais sofisticação aos ambientes. Basta pouca coisa para ser chique e isto é um facilitador para quem curte a bricolagem e quer decorar a casa. A feitura de móveis e objetos fica muito mais fácil. Portanto, recorte, cole e fure, libere sua criatividade, faça almofadas quadradas, redondas, lisas, estampadas, com ou sem brilho, coloque-as com charme naquele sofá básico e veja que elas
sempre conferem um toque especial à decoração além de combinar com ambientes que vão do clássico ao contemporâneo. Crie cantinhos especiais, confortáveis e aconchegantes, aproveite os espaços com uma decoração especial para receber os amigos, mude a cor das paredes, dê uma nova configuração aos móveis antigos, capriche na iluminação, você pode revestir as cúpulas antigas com um tecido atual, solte a sua energia criativa e faça com que a decoração de sua casa tenha efeitos surpreendentes. O fato de você mesmo produzir suas idéias vai tornar sua casa tão exclusiva como uma obra de arte, onde o artista e sua obra formam um conjunto único. Para ser arte não é preciso ser complexo e difícil. A elegância está na simplicidade e na forma de interpretar e dar vida às suas idéias. Os Homo sapiens estão sempre em constante mudança, são dinâmicos e evolutivos, e suas casas acompanham este jeito particular de ser, portanto, a palavra de ordem é flexibilidade e transformação. Nestes tempos em que as questões de sustentabilidade, economia e exercício de criatividade pautam nossas escolhas, podemos aplicar na decoração de nossas casas aquele velho princípio do “faça você mesmo”. Sua casa vai ficar personalizada, diferente do que g existe no mercado, chique e atual. outuBRO 2008
gastronomia
Cheese-salada de berinjela & Suco de laranja
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Round Hamburgueria R. Germano Ulbrich, 17 Tel.: 3746-0840 Cheese-salada de berinjela: R$ 9,90 Porção de fritas: R$ 10,50 e R$ 6,50 (1/2 porção) Suco de laranja: R$ 4,90 www.roundhamburgueria.com.br
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empre nos sentimos crianças quando pedimos um suculento cheese-salada com uma porção de fritas e uma bebida doce e refrescante. Quem pensa que o lendário hambúrguer surgiu nos Estados Unidos está redondamente enganado. Essa iguaria, um “bife de carne moída” temperado e frito, ou grelhado, tem séculos de história. Reza a lenda que os guerreiros tártaros, nos idos do século XIII, se alimentavam de uma pasta feita com pedaços de carne que eram amaciados nos lombos dos cavalos, durante as cavalgadas, e que o hambúrguer surgiu mesmo na Alemanha, no século XVIII, e era servido cru no prato com cebolas e batatas. Os marinheiros alemães começaram a cozinhar o “bife” e, mais tarde, os imigrantes alemães o trouxeram para a América, onde nas décadas de 1910 e 1920 os americanos o transformaram no tão famoso sanduíche que conhecemos e amamos. Para muitos, o acompanhamento preferido para o “sanduba” é o milk-shake, leite batido com sorvete que também faz a alegria das crianças
e das nem tão crianças assim. A combinação é deliciosa, mas uma bomba calórica. Pensando em uma alternativa mais saudável, Dolce foi atrás das muitas variações e descobriu o hambúrguer de berinjela servido pela Round Hamburgueria da forma que o cliente escolher (no pão francês, no pão de hambúrguer ou no prato). Escolhemos o cheese-salada de berinjela. O hambúrguer é muito macio e tem um tempero suave. Ele é servido da mesma forma que o sanduíche tradicional, com fritas sequinhas e crocantes. Para acompanhar essa delícia, suco de laranja natural e fresquinho. A laranja é rica em vitamina C e potássio, ajuda a combater os radicais livres, reduz os riscos de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes e ajuda também a prevenir alguns tipos de câncer. Seja qual for o tipo de hambúrguer e a bebida que vai acompanhá-lo, entregue-se a esse prazer com a alegria característica das crianças, sem culpa! g Outubro 2008
TEST DRIVE por Renato Corrêa
Honda XL Varadero 1000 Varadero é uma praia de Cuba. O nome inspira lazer e aventura
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om o conforto de uma touring e a disposição de uma big-trail, a Varadero, que continua sendo importada pela Honda, torna-se cada vez mais uma forte opção de compra. Fabricada na Espanha desde 1999, houve época em que a diferença de preço entre ela e as concorrentes era bem mais significativa, situação que hoje está diferente. Soma-se a isso a qualidade do produto, com bancos de extremo conforto, tanto para piloto como para o acompanhante, o porte que impõe respeito, a ampla rede de assistência técnica e a tradição da marca. Essas motos, hoje chamadas de big-touring, oferecem condições de sobra para longas viagens com muito conforto e segurança. É claro que o produto encontra eco em todo tipo de usuário, pois existem os que entendem como longas viagens 200 km (100 para ir e 100
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para voltar), mas, além de atender àqueles que usam pouco suas motos, satisfaz totalmente os mais ousados ou aventureiros numa viagem ao Atacama, ao Ushuaia ou ao Canadá. Moto desse calibre é o casamento perfeito para quem gosta da matéria e conhece o assunto ou, simplesmente, para os mais exigentes. Motor e Freios Com motor V-Twim DOHC de 996 cc e potência de 93,8 cv a 7500 rpm, a Varadero assegura uma tocada harmoniosa em qualquer condição de terreno, tráfego ou velocidade, com ótimas retomadas e total segurança. No quesito segurança, salientamos a qualidade dos freios com sistema ABS (antitravamento) e ainda a cômoda situação oferecida pelo sistema DCBS que, ao acionarmos o freio outubro 2008
Renato Corrêa é jornalista, diretor do Jornal Off Road, piloto das Categorias Turismo, Kart, Rally Cross Country, Enduro e Rally com Motos. É morador do Morumbi E-mail: rcorrea@clnet.com.br
Novidades
Na traseira as luzes de seta e a lanterna de freio formam um conjunto único. Os mostradores no painel têm boa visualização
Chega ao Brasil a 8ª geração do Audi A4. Sofisticação e esportividade com novo design e nova motorização.
fotos divulgação
dianteiro ou traseiro, faz a distribuição necessária de frenagem na frente e atrás. Seria interessante que houvesse uma maneira de desligar o ABS e o DCBS para tocadas mais agressivas e em terrenos irregulares. Suspensão Outro ponto alto dessa motocicleta é a suspensão. Na traseira a Pro-link, com possibilidades de 40 ajustes diferentes na pré-carga da mola, atende a qualquer tipo de solicitação em diferentes condições de terreno e a dianteira é do tipo garfo telescópico com 175 mm de curso e 43 mm de diâmetro. Eletrônica embarcada O sistema de segurança H.I.S.S. (Honda Ignition Security System), uma tecnologia desenvolvida pela Honda, evita que a moto seja ligada com chaves não originais. Isso é possível porque o método identifica, por meio de chip eletrônico localizado na ignição, se a chave é original ou não. Esta Honda é equipada com partida elétrica e tem injeção eletrônica com programa para reduzir o consumo de combustível. Um sistema para verificar o funcionamento do motor, através de sensores, contribui para minimizar a emissão de poluentes. outubro 2008
Conforto O tanque de gasolina com 25 litros, incluindo reserva (sem torneira), proporciona boa autonomia. Uma luz amarela no painel acende quando o tanque entra na reserva e indica, com um odômetro decrescente, o quanto se tem de autonomia. No painel, além do velocímetro e conta-giros com mostradores analógicos, há odômetro mais parciais A e B, marcador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor, relógio e ainda as luzes indicativas de neutro, reserva de combustível, ABS e farol alto. Do lado direito do painel, na carenagem, tem um pequeno porta-treco com chave onde cabe um maço de notas de euros. Não muito, pelo espaço. Ainda como item de conforto, podemos citar o pára-brisa, que pode ser regulado em 40 mm na altura, e as pedaleiras e o guidão são montados sobre coxins de borracha para amenizar a conhecida vibração das bicilíndricas, principalmente em velocidades mais elevadas. Desenho moderno O conjunto ótico dianteiro possui refletores multifocais, o que proporciona ótima distribuição de luz. Na traseira, as luzes de seta e a lanterna de freio formam um conjunto único. As ponteiras do escapamento são de aço inox. As cores, do modelo 2008, são laranja e preta g com novos grafismos.
Coleção Rider BMW 2008 Jaqueta Santiago em strech dynatec e cordura, com protetores removíveis, Gore-Tex Performance, refletores, bolsos impermeáveis. Honda Biz 125, 2009 Primeira nacional de baixa cilindrada com injeção eletrônica, reafirma o pioneirismo da marca com tecnologia que reduz a emissão de poluentes.
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esporte por Marcelo Negrão
Qualidade de vida na Melhor Idade Exercícios moderados melhoram muito a condição física, o humor e a auto-estima
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tempo é o maior inimigo dos atletas. Implacável, ultrapassa todos os limites e barreiras da vida com a mesma força com que vemos atletas olímpicos transformando recordes em pó. Hora queremos poupá-lo, para aproveitar mais os momentos bons que passamos, hora queremos acelerá-lo, achando que sua passagem faz desaparecer problemas, anseios, medos. Controlar o envelhecimento é algo que todos querem, acreditando que o fim da juventude significa a perda da felicidade. Será mesmo? Por que ficar mais velho tem que acarretar necessariamente em “ranhetice”, tristeza, desânimo? Muitos chamam essa fase de “melhor idade”, e não é à toa. O fato é que a população está ficando cada vez mais velha. Há 50 anos, a expectativa de vida de um brasileiro era de 43 anos. Hoje esta expectativa está em torno de 73 anos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nosso país deverá ter a sexta população mais idosa do planeta no ano de 2025, com 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Entretanto, esse é o período da vida com mais incidência de doenças. Quase 80% da população com 65 anos ou mais são portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e câncer. Para mudar esse quadro, o primeiro passo é o idoso sentir-se útil e deixar de encarar os problemas como “coisas da idade”. Mentalizar o fato de que os problemas devem ser combatidos, e não consentidos. O próximo passo é buscar a qualidade de vida para os anos de aposentadoria. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), essa qualidade na terceira idade pode ser definida como “a manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida humana: físico, social, psíquico e espiri tual”. O melhor jeito de se conseguir esse equilíbrio é através de uma prática esportiva. Apesar de o corpo já não ter mais a mesma vitalidade e rapidez dos movimentos de um jovem, o idoso
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tem algo que os mais jovens não têm: experiência de vida e disponibilidade de tempo.
Somos o que comemos
Do ponto de vista físico, a alimentação é um dos fatores mais importantes para a manutenção da saúde. Diz o ditado popular que “somos o que comemos”. Muitos idosos são obesos devido à falta de atividade física. É quando a necessidade energética do organismo cai e o corpo ganha mais gordura ao envelhecer. Por isso, não coma em demasia, nem coma coisas desnecessárias. Nem tente fazer as dietas da moda. Alimentarse a cada três horas, alternando entre refeições e frutas, faz muito mais efeito, pois mantém a energia e facilita a digestão. Aumente o consumo de cereais, como arroz, trigo, milho, aveia e cevada, e leguminosas. Evite o consumo de sal, mesmo que não seja hipertenso, e modere no açúcar. E não deixe de lado o nosso famoso arroz com feijão. Ele é mais balanceado do que se pensa, tendo boa parte dos nutrientes que o nosso organismo precisa. Beba também muitos líquidos, de preferência de seis a oito copos de água por dia. Lembre-se de que a partir dos 60 anos aumenta a propensão de a pessoa ficar desidratada.
Exercício: nunca é tarde para começar
Segundo a OMS, a participação em um programa de exercícios leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral e ajuda a evitar doenças respiratórias crônicas e distúrbios mentais. Uma caminhada de meia hora, ou uma hora de exercícios moderados, já melhora muito a condição física e, conseqüentemente, o humor e outubro 2008
a auto-estima. Mas calma! Inicie devagar, aumentando a intensidade gradualmente, sem precisar acordar muito cedo, principalmente se você estava inativo ultimamente. No início faça pequenos períodos de exercício 2 a 3 vezes durante o dia, até seu condicionamento melhorar. Prefira exercícios aeróbicos básicos como nadar, caminhar e pedalar. A hidroginástica é talvez a melhor opção para os idosos, pois melhora a movimentação das articulações, a flexibilidade, diminui a tensão articular, aumenta a força e a resistência, e é ótima para os sistemas cardiovascular e respiratório. A musculação também é fundamental. Apontada como uma modalidade perfeita para as pessoas da terceira idade, ela combate com eficácia a perda de massa muscular e ajuda no fortalecimento dos ossos, combatendo problemas comuns à idade, como a osteoporose. Além disso, exercícios musculares ajudam a prevenir contra problemas posturais e de coluna, fortalecem os músculos e as articulações trazendo maior flexibilidade e mobilidade ao corpo. Ajuda também a estabilizar a pressão arterial, sendo uma das melhores armas contra a hipertensão, o colesterol e o diabetes. Leve sempre uma companhia ou pratique os exercícios em lugares públicos. Assim, o bom astral é mantido, além de fazer amizades, conhecendo pessoas que passam pela mesma fase que você. Não se esqueça de usar roupas e calçados apropriados e de se alongar, antes e depois de sua sessão de exercícios. Isso evita lesões musculares. Ponha na cabeça que a terceira idade pode ser uma fase na qual podemos aproveitar melhor aquilo que não pudemos fazer durante toda a vida. Faça dela uma juventude com experiência, onde se sabe aproveitar melhor a vida. Você ainda tem g muita “lenha para queimar”! outubro 2008
A hidroginástica melhora a movimentação das articulações, a flexibilidade, diminui a tensão articular, aumenta a força e a resistência e é ótima para os sistemas cardiovascular e respiratório.
Marcelo Negrão é jogador de vôlei de praia, campeão olímpico, Embaixador dos Esportes pelo Banco do Brasil e morador do Morumbi. E-mail: marcelonegrao@ rojascomunicacao.com.br
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Especial
fotos: Rubens Chiri/Perspectiva
por Francilene Oliveira
O time que joga em outro campo Ações de Marketing e Comunicação transformam o Estádio do Morumbi em um espaço de negócios, turismo e lazer
Parte 2
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A História continua... Na década de 1970, o escritório administrativo do São Paulo Futebol Clube saiu da avenida Ipiranga para ocupar as instalações do Estádio do Morumbi. O anel intermediário do gigante não estava preparado para a recepção, mas aos poucos foi sendo adaptado. Orandi Mura, mais conhecido como Nino, já fazia parte da equipe de profissionais que trabalhava no clube. Inicialmente atuando na contabilidade, aos poucos, ele foi incorporado pelo marketing. Na época, Nino sugeriu ao primeiro diretor de marketing do time, Eloy Simões, abrir o estádio para visitas. Surgiu aí o “Projeto Escola”, atual Morumbi Tour. No início, uma equipe saía convidando as escolas para visitarem o estádio. Alguns diretores escolares perguntavam: visitar o Morumbi para quê? Hoje, o projeto atrai cerca de 500 pessoas por dia vindas do Brasil e do mundo. Durante a visita, os torcedores conhecem os bastidores do lugar desde arquibancadas, vestiário, sala de imprensa, camarotes, salão nobre, memo-
rial, bar temático até a megaloja da Reebok. Para compor o time de marketing, décadas depois, chegou outro são-paulino. Júlio Casares, irmão de um corintiano e de um santista, resolveu torcer pelo São Paulo em homenagem ao seu pai, Olean Casares. Na adolescência, Júlio morava em Itaquera, zona Leste, e levantava às quatro da manhã para jogar, mas sua importância para o time, hoje, se dá em outro campo. Em 2002, foi convidado para formar o GESP (Grupo de Executivos São-Paulinos), que tinha o objetivo de aliar o amor ao São Paulo com o knowhow na área de marketing. O GESP tornou-se um grupo consultivo da presidência. Logo depois, Júlio assumiu a diretoria de marketing e hoje é vice-presidente de Comunicações e Marketing. Além de Júlio, outros profissionais cuidam dos projetos que estão expandindo a marca do São Paulo Futebol Clube e transformando o estádio do Morumbi num centro de compras e lazer através do Morumbi Concept Hall. A equipe de marketing resolveu otimizar
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Equipe de Marketing e Comunicação Em pé, da esq. para a dir.: Juliana Magalhães Teixeira, Ana Paula Dantas, Renata Ginicolo, Orandi Mura (Nino), Júlio Casares, Adalberto Dellape Baptista, Bruno Aventurato de Aguiar, Cinthia Savino Gagliardi Tedesco, Ana Paula Andrade e Juliana Poggi. Abaixados, da esq. para a dir.: Lucas Cesar Polachini, Paulo César da Cruz, Marcos Paulo S. David, Afonso Augusto Costa Pastore, Igor Mendes Amorim, Lindeval Correa Suzart, Leandro Pellegrini e Thiago Campanharo
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foto: Rubens Chiri/Perspectiva
Estádio do Morumbi
O Santo Paulo Bar é inspirado no universo são-paulino. Para pedir a conta basta levantar o cartão vermelho
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o espaço do estádio transformando-o em um centro de convivência, um lugar diferenciado aliando o clima romântico do futebol ao lazer. Eles apostam na idéia de que o estádio está no lugar mais privilegiado da cidade, além de contar com estacionamento e segurança. Mais de mil pessoas, incluindo Morumbi Tour, megaloja e Santo Paulo Bar, visitam o local diariamente. Em 2007, o estádio gerou uma receita de R$ 14 milhões. Para este ano é prevista uma receita 25% maior, cerca de R$ 17,75 milhões. Uma das primeiras ações do projeto Concept Hall foi a inauguração, no ano passado, da megaloja da Reebok. Com 700 m², a loja é decorada com charges de jogadores famosos desenhadas por Paulo Caruso e hoje é a loja da marca que mais vende no Brasil. Dando seqüência ao projeto Concept Hall, em agosto, o São Paulo, em parceria com a GRSA – Grupo de Soluções em Alimentação – inaugurou, com um investimento de R$ 1,9 milhão, o Santo Paulo Bar. Com 900 m² de área e capacidade para até 350 pessoas, o local tem visão privilegiada do campo de futebol, deck ao ar livre, sala de jogos e área VIP. A ambientação do bar é inspirada no universo são-paulino e possui 18 telas de plasma, instaladas inclusive nos banheiros, para que os torcedores não percam nenhum lance. Um estúdio foi montado no local para
permitir a gravação de programas ao vivo para rádio e TV com jogadores convidados. Nos dias de jogos ou shows no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Santo Paulo Bar vai funcionar como camarote e sua entrada será condicionada ao pagamento de um ingresso. As reservas, assim como a utilização do restaurante para eventos e comemorações são feitas a partir de R$ 150 por pessoa. A ação profissional do marketing é vista também nos luxuosos camarotes corporativos. Trinta novos camarotes serão construídos para somarem aos 45 já existentes. Os espaços, que podem ter de 15 a 120 lugares, custam uma média de R$ 150 mil anuais com contrato de três anos. Os camarotes oferecem buffet variado e o conforto de casa com a sofisticação de um ambiente único. O maior deles pertence à LG, patrocinadora oficial do time até 2009. Além da megaloja e do bar, está prevista até dezembro a inauguração de uma livraria Nobel, ao lado da megaloja Reebok. Com investimento de R$ 1 milhão, a loja terá 200 m², camarote para 36 pessoas e uma loja da Café Donuts. Não perdendo a oportunidade, o local venderá produtos licenciados do São Paulo como cadernos e canetas. A ação seguinte será a construção de salas de cinema. O projeto ainda está sendo estudado, mas prevê visão para o estádio a fim de que
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sirva como camarote em dias de jogos. O projeto inclui também a criação de um buffet infantil e de um centro de convenções. As ações de marketing não param por aí. Em setembro, o SPFC assinou um contrato com o “São Paulo Convention & Visitors Bureau” colocando o estádio do Morumbi na rota do turismo paulistano. A entidade São Paulo Convention & Visitors Bureau busca captar turismo de negócios para a cidade, como feiras e exposições, transformando o estádio num potencial receptor destes eventos. Até dezembro, o estádio receberá uma exposição de maquetes de Edílson Santana mostrando detalhes dos estádios do mundo inteiro. No mesmo mês também foi lançada a grife “SAO STORE” (veja nota na página 51), que trabalha com roupas, acessórios e jóias exclusivas do time. As primeiras lojas serão inauguradas em outubro e novembro deste ano nos shoppings Ibirapuera, Center Norte e Paulista. Os produtos da SAO STORE terão série limitada, com exceção dos uniformes oficiais da Reebok. Entre os produtos está um anel, que custará R$ 4,8 mil, produzido em duas versões – em ouro branco e ouro amarelo, em que o detalhe tricolor aparece de forma discreta em rubis, brilhantes e diamantes negros. Outra exclusividade é um bracelete para homens produzido com um plástico ita-
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liano com as cores do time e detalhe em ouro branco. Apenas duas peças de cada jóia foram produzidas e a diretoria prevê lista de espera para os mimos mais caros. Todas estas ações do marketing visam também preparar o estádio do Morumbi para a Copa de 2014. Nos próximos cinco anos, as mudanças prometem ser maiores com as adaptações previstas pela FIFA e a execução da parte mais ousada do projeto: a cobertura do estádio nas cores vermelha, preta e branca.
A megaloja da Reebok é decorada com charges de jogadores famosos desenhadas por Paulo Caruso
Cativando torcedores Além das ações internas, o marketing do São Paulo investe nas ações externas como o projeto de criação de embaixadas são-paulinas em cada capital brasileira e no exterior. As embaixadas representam o SPFC em cada Estado e país e têm o objetivo de captar torcedores, pois o clube almeja ter a maior torcida brasileira, ultrapassando o Flamengo e o Corinthians, até 2016. Na última pesquisa Datafolha, o São Paulo ficou na segunda posição entre os times preferidos pelas crianças. A primeira embaixada foi inaugurada no Rio de Janeiro, logo depois em Brasília e Espírito Santo. A idéia é abrir uma nova embaixada todo mês, e cada uma pode abrir consulados nas cidades interioranas. O projeto fez tanto sucesso que já
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ESPECIAL
fotoS: DIVULGAÇÃO
Estádio do Morumbi
existem solicitações para abertura de embaixadas no exterior em países como França, Espanha, Polônia, Itália, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Tailândia. Além das embaixadas, outro projeto que visa angariar torcedores é o “São Paulo Itinerante”, em que a equipe de marketing visita cidades e feiras levando a marca tricolor. No entanto, há um projeto que cativa principalmente as crianças: o Batismo Tricolor, uma cerimônia sem caráter religioso onde o torcedor recebe um certificado legítimo de são-paulino, além de outras premiações exclusivas. Em 2007, foram realizados 600 batismos e a agenda do clube tem mais de 2 mil inscrições. Entre as futuras ações do São Paulo está o Torcedor do Futuro, um canal fechado de televisão, com notícias atualizadas sobre o time, e a Faculdade REFFIS (núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica) SPFC contando com sua experiência em gestão esportiva.
No Batismo Tricolor, os participantes recebem certificado e até um vaso com grama do Morumbi
Formação de atletas O sucesso do marketing dá-se em grande parte porque o SPFC é organizado e investe na estrutura e na formação de novos atletas, o que também lhe garante renda negociando passes para times do mundo inteiro. O Centro de Formação de Atletas Presidente
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Laudo Natel, em Cotia, ocupa uma área de 220 mil m². O local possui sete campos e uma estrutura de Primeiro Mundo. Cerca de 250 meninos a partir de 10 anos, trazidos de vários lugares do Brasil, fazem dois treinos diários. O trabalho é assistido por uma comissão técnica completa. No final da tarde são levados em vans para as escolas. Uma parceria garante 60 bolsas de estudo em um colégio particular. Os demais alunos estudam nas escolas públicas da região. O Centro de Treinamento oferece, para 95 jogadores, alojamento com quartos duplos, banheiro privativo e internet, além de assistência médica, dentária e fisioterápica. O São Paulo conta, também, com o Centro de Concentração e Treinamento “Frederico Antônio Germano Menzen”, na Barra Funda, onde a equipe profissional se aprimora para as competições. São três campos oficiais, um minicampo e arquibancada. Para atender às necessidades clínicas dos campeões, o CT está equipado com o REFFIS, a mais moderna instalação do gênero pertencente a um clube esportivo na América do Sul. Contando com um time de profissionais, tanto dentro como fora de campo, o estádio do Morumbi, aos poucos, transforma sua estrutura de cimento em uma superestrutura de serviço. g
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Dolcemorumbi.com
No dia 4 de setembro, Dolce reuniu, no Clube Chalezinho, mais de 120 convidados para comemoração de lançamento do portal Dolcemorumbi.com, da 50ª edição da revista Dolce e também para abertura das inscrições para o Prêmio Dolce Vita Amigo do Morumbi edição 2008. Na ocasião, além de anunciantes, parceiros e amigos, estiveram presentes o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o Secretário Municipal da Desburocratização, Rodrigo Garcia, os subprefeitos Luiz Santoro (Campo Limpo), Cássio Loschiavo (M’Boi Mirim), Heitor Sertão (Jabaquara) e Geraldo Mantovani Filho (Santo Amaro) e o vereador José Rolim.
1 1 Geraldo Mantovani Filho, Cássio Loschiavo, Luiz Santoro, Heitor Sertão, Gilberto Kassab, Vania Ferreira, Denise Gonçalves, José Rolim e Rosa Richter 2 Claudia Potomati, Ana Paula Freitas, Fabio Steinberg e José Bicudo 3 Verônica Coto e Orandi Mura 4 Lilian Araújo 5 Bencion Welcman 6 Marcelo de Nóbrega 7 Sadako Sigematu 8 Erik Cavalheri 9 Alcione Cobra e Tadeu Galvão 10 Meg Palermo e Fátima Schalch
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1 Heitor Sertรฃo, Rosa Richter, Geraldo Mantovani Filho, Cรกssio Loschiavo, Denise Gonรงalves e Luiz Santoro 2 Prefeito Gilberto Kassab 3 Junia C. Ferreira 4 Kurt Weiss e Simone Stangler Weiss 5 5 Alexandre Gaeta
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“As três faces do amor” na Dolce Vila
Na noite de 16 de setembro, a Dolce Vila abriu suas portas para as mulheres da “Confraria” assistirem à palestra “As três faces do amor”, proferida pelo psicólogo Floriano Serra. O também colunista da revista Dolce versou sobre o amor-pai (tradicional e conservador), o amor-adulto (racional) e o amor-criança (criativo). Reconhecer estas três faces facilita o entendimento do casal. Casado há 44 anos, Floriano vê seu relacionamento muito mais maduro e completo e nos dá a receita para manter acesa a chama do amor: “bom humor, capacidade de expressar os sentimentos, dizer ‘eu te amo’ com a freqüência que sentir necessidade e acreditar que a gente se junta a outra pessoa para ser feliz”.
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1 Floriano Serra, Martha W. Farias e Rosa Richter 2 Ana Maria dos Santos, Marilia Morales e Glória Freitas 3 Eliane Narkevitz e Cristina Basbaum 4 Elisabeth Resende e Jucilene Oliveira 5 Daniela Andrade, Alessandra Santos e Milena Rodrigues 6 Erika Toth e Elmerinda Scarino 7 Denise Lurentt, Claudia Aguiar e Solange de Lima 8 Mariana Gaeta e Luciana Corrêa 9 Vera Rodrigues Freire
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Pizza Gourmet
No dia 17 de setembro a pizzaria gourmet Villa abriu suas portas no bairro. Além das tradicionais redondas, sabores exclusivos e massa levemente crocante enriquecem o cardápio do mais novo endereço da pizza no Morumbi. Massas, saladas, antepastos e sobremesas também compõem o menu. A casa tem quatro ambientes, com bar e adega com 1.600 rótulos. Villa R. Dr. Fonseca Brasil, 108 Tel: 3467-4068 fotos: Antonio Henrique Neto
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fotos: WANDER ROBERTO/VIPCOMM
Grife Tricolor
O São Paulo Futebol Clube criou a própria grife e passou a ser inspiração para produtos exclusivos e de alto padrão em vestuário, acessórios e até jóias. Chegou a SAO STORE, rede de lojas exclusivas do São Paulo Futebol Clube. Serão, num primeiro momento, três lojas em shoppings paulistanos. Os produtos exclusivos da SAO STORE terão séries limitadas, com exceção dos uniformes oficiais da Reebok.
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Uma nova aventura em alto-mar Pouco mais de 20 quilômetros separam o empresário paulista Paulo Maia de entrar para a história como o único brasileiro com mais de 50 anos a cruzar o estreito de Gibraltar, a nado. Aos 40 anos, um enfarte, uma empresa, um filho de 1 ano e dois maços de cigarros por dia: que dilema! Entre a cruz e a espada, Maia optou pela “virada” na vida. Diz a mitologia grega que HérPorto de Tarifas cules rasgou com os próprios Punta ombros um pedaço de terra que Marsa separava o oceano Atlântico do mar Mediterrâneo. Com isso ele abriu o estreito de Gibraltar, de cerca de 20 quilômetros de extensão, que tem, de um lado, a Espanha, e, de outro, o Marrocos, na África. No século XXI, o empresário Paulo Maia, dono das famosas redondas da pizzaria Mercatto, tentará superar um desafio que está mais para Netuno (deus dos mares) do que para o semideus Hércules: cruzar a nado o Estreito. Dia 14 de outubro ele embarcará para a Espanha. Seu destino é Porto de Tarifas. De lá se lançará às águas. O objetivo é chegar a Punta Marsa, no Marrocos. Há um ano, Maia cruzou o Canal da Mancha, 44 quilômetros em 13 horas e 50 minutos, e quebrou os recordes mundial, brasileiro e latino-americano de 2007 para nadadores acima de 50 anos de idade. Para quem duvidava que ele fosse capaz de superar a Mancha, Paulo Maia oferece agora o desafio de Gibraltar. Ele reporá a água e os minerais perdidos nesta aventura com água Crystal e hidrotônico I9. “Quero lançar as campanhas ‘Tire o Cigarro da Boca’ (TCB) e ‘Tire a Bunda do Sofá’ (TBS). Vamos nos mexer, fazer logo alguma coisa antes que a doença bata em nossas portas”, aconselha.
o Estreito de Gibraltar ■ Temperatura da água: em torno de 18 a 20 graus ■ Fortes correntes marítimas, que atrapalham muito a navegação ■ Gibraltar é a capital mundial do windsurf, considerado o lugar com os melhores ventos ■ Tráfego intenso de navios: 85 mil navios/ano, uma média de 232 grandes embarcações/dia ■ Golfinhos, orcas e cachalotes são algumas das espécies que o nadador irá encontrar ao longo da travessia ■ Ondas gigantes e correntes marítimas apavorantes: há que esperar a janela certa para começar a aventura ■ Um juiz espanhol e uma equipe de paramédicos da Cruz Vermelha acompanham o atleta num barco a cinco metros de distância 52
Morumbi
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Ano doce e bom No pôr-do-sol do dia 29 de setembro foi a véspera do Rosh Hashaná, a chegada do ano 5.769 para os judeus. Na Sinagoga do Morumbi, eles trocaram presentes, que incluíam maçã e mel, símbolos do ano novo, desejando um ano bom e doce. A próxima comemoração será o Yom Kippur – dia do perdão – comemorado no dia 9 de outubro. Após essa data, a Sinagoga troca a decoração festiva por uma de palha para esperar a chegada de Sucót, quando começa o ano bíblico e os judeus têm que fazer as refeições em uma cabana. A comemoração de Sucót vai até 22 de outubro.
outubro 2008
Cultura Afro A exposição “Oferendas”, da artista plástica Martha W. Farias, esteve aberta a visitação pública na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, de 22 de setembro a 3 de outubro, no Espaço Cultural V Centenário.
Morumbi
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fotos divulgação
COMUNIDADE
Projeto HARMONIA
Neusa leva os participantes do projeto Harmonia para se exercitarem no campo do Palmeirinha
Cuidados e qualidade de vida para os moradores de Paraisópolis que já estão na Melhor Idade
N
eusa Maria Vicente tem 56 anos, é agente de saúde voluntária do Programa Saúde da Família, desenvolvido pela Prefeitura do Município de São Paulo, e atua na UBS 1 de Paraisópolis. Há quase sete anos, em uma reunião do Fórum Multi-entidades, do qual faz parte, manifestou o desejo de desenvolver um trabalho para os moradores da Terceira Idade na comunidade de Paraisópolis, onde mora há 26 anos. Em setembro de 2003, sob sua coordenação, nasceu o Projeto Harmonia com a proposta de promover melhor qualidade de vida a um grupo de idosos da comunidade. No começo foram poucas pessoas. Hoje, todas as segundas, quartas e sextasfeiras, um grupo de aproximadamente 50 participantes se reúne no campo do Palmeirinha para uma hora de atividades físicas que incluem relaxamento muscular, alongamento e caminhada. “Eu costumo dizer que esse programa de atividades é um ‘seguro de vida’ gratuito. Quando você se exercita, fica mais bem disposto, dorme melhor, tem a sua vida prolongada”, diz Neusa. Além das caminhadas, o projeto também oferece aulas de dança para o mesmo grupo, às sextas-feiras, das 18 às 22 h. Ninguém é obrigado a participar. As pessoas devem fazer por prazer. Uma das participantes do projeto, Dna. Madalena, não se cansa de agradecer: “Neusa, foi Deus quem colocou
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Morumbi
você no meu caminho, eu estava presa, enclausurada, e você me tirou desse espaço fechado!”. Neusa cuida sozinha do projeto, em sua equipe deveriam ter médico, enfermeiras, auxiliares. Não é fácil conseguir um médico que aceite trabalhar nas condições do Programa Saúde da Família e que goste realmente de trabalhar em comunidade, para a comunidade, e a proposta é também fazer com esse grupo um trabalho de medição de pressão arterial, de controle de peso etc. A cada 15 dias Neusa leva as mulheres para uma sala na UBS e elas fazem exercícios para a coluna. No projeto há mais de 100 pessoas cadastradas, mas participantes efetivas, 50. No dia 19 de setembro o projeto comemorou cinco anos de existência com uma festa oferecida aos participantes, com sorteios e presentes, e ganhou um aparelho de TV e DVD, e agora Neusa está lutando para conseguir um espaço onde ela consiga mostrar aos participantes matérias relacionadas às atividades que eles desenvolvem. Neusa já foi secretária, auxiliar de escritório, ascensorista, mas hoje, além de agente de saúde, também dá aulas de alfabetização na Escola do Povo e vive intensamente a comunidade onde mora. Se sente muito feliz com o que conseguiu até agora e quer, cada vez mais, melhorar a qualidade de vida dos moradores. g outuBRO 2008
cidadania
por Rosa Richter
Eleições 2008 – Segundo turno A seguir, algumas respostas que podem sanar dúvidas que ainda pairam sobre o segundo turno. Qual é a data e horário da eleição em segundo turno, se houver?
Dia 26 de outubro, das 8h às 17h. Só haverá segundo turno nos municípios com mais de 200 mil eleitores, onde nenhum candidato a prefeito tenha alcançado a maioria absoluta dos votos na primeira votação, não computados os em branco e os nulos.
É possível tirar o título eleitoral ou transferir o título para votar em segundo turno?
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Não. O prazo para tirar ou transferir o título eleitoral terminou no dia 7 de maio.
Quem NÃO votou no primeiro turno PODE votar no segundo?
Pode. Mas para ficar em dia com a Justiça Eleitoral, vai ter que justificar a ausência no primeiro turno até o dia 26 de dezembro perante o juiz eleitoral.
O que pode acontecer com o eleitor que não votar no segundo turno?
Vale a mesma regra do primeiro turno. Se o eleitor não votar nem se justificar perante o juiz eleitoral até o dia 26 de dezembro terá que pagar multa de R$ 3,51 (três reais e cinqüenta e um centavos) que pode ser aumentada em até dez vezes, a critério do juiz eleitoral, dependendo da condição econômica do eleitor. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor fica sujeito a uma série de penalidades: não poderá se inscrever em concursos ou provas para cargo ou função pública, nem assumir tal cargo ou função; não poderá receber vencimentos ou salários de função ou emprego público, autárquico ou de alguma forma ligado ao governo, correspondentes ao segundo mês subseqüente ao da eleição; não poderá participar de concorrências públicas ou administrativas do governo; não poderá obter passaporte ou carteira de identidade ou renovar matrículas em estabelecimentos de ensino oficial ou fiscalizados pelo governo; e não conseguirá empréstimos nas autarquias de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo ou de cuja administração esse participe e com essas entidades celebre contratos. O eleitor em situação irregular ficará ainda impedido de praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. outubro 2008
Rosa Richter é pedagoga; presidente do Conseg Portal do Morumbi; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; vice-presidente do Instituto São Paulo contra a Violência; conselheira e diretora de várias entidades na área de desenvolvimento social. E-mail: rosarichter@gmail.com
Quais são os horários e prazos da propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV no segundo turno?
Se houver segundo turno, as emissoras de rádio e televisão reservarão, a partir de 48 horas da proclamação dos resultados do primeiro turno e até 24 de outubro, horário destinado à divulgação da propaganda eleitoral gratuita. A divisão do tempo no 2º turno é de forma igualitária entre os dois candidatos – cada um terá direito a dois blocos diários, de dez minutos de duração, inclusive aos domingos. No rádio, a propaganda será veiculada às 7h e às 12h e na TV, às 13h e às 20h30.
Quem perder o título eleitoral entre o primeiro e o segundo turnos ainda pode pedir uma segunda via do documento?
ser preso ou detido, salvo em flagrante delito ou em virtude de segurança criminal condenatória por crime inafiançável ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.
Até quando pode haver comícios e reuniões públicas? Até o dia 23 de outubro.
O pessoal convocado para trabalhar nas mesas receptoras, juntas eleitorais ou como escrutinadores é o mesmo do primeiro turno?
Sim. A convocação vale às eleições municipais, independente de haver um ou dois turnos.
O que acontece com os mesários que não comparecem ou abandonam os trabalhos em 26 de outubro?
Sim, é só conferir o número de sua zona e seção eleitorais junto ao cartório eleitoral mais próximo.
O mesário que não comparecer e não apresentar justa causa ao juiz eleitoral até 4 de dezembro terá que pagar multa a ser fixada pelo juiz eleitoral. Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de suspensão de até 15 dias. As penas serão aplicadas em dobro se a mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos. A pena será aplicada em dobro também ao membro da mesa que abandonar os trabalhos no decurso da votação sem justa causa, apresentada ao juiz até o dia 1º de novembro.
Até quando o eleitor pode apresentar justificativa eleitoral, no segundo turno?
Quando será divulgado o resultado da eleição em segundo turno?
Como no primeiro turno, o eleitor pode votar sem o título de eleitor na sua zona e seção eleitorais de origem, desde que apresente documento de identidade e esteja inscrito na seção onde deve ser localizada sua folha individual de votação.
O local de votação no segundo turno é o mesmo do primeiro turno?
Até 26 de dezembro.
O eleitor pode ser preso no período da eleição em segundo turno?
Entre os dias 21 de outubro e 28 de outubro nenhum eleitor poderá outubro 2008
A previsão é que o resultado seja divulgado no mesmo dia.
Fontes: http://tse.gov.br/internet/eleicoes/guiaeleitor.htm TRE/SP: (11) 2858-2100
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CORPORATIVO
por Lívio Giosa
Mulheres lideram melhor que homens? Conclusão
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TENÇÃO: Mulheres na sala de reunião! Fato comprovado e inabalável: os vestidos, os tailleurs e os terninhos tomaram conta do espaço corporativo. Salve, pois, a humanidade! E, incrível, não há conflitos significativos de gêneros. A qualidade da ocupação é tão clara e ostensiva que os homens, cada vez mais, estão aceitando esta situação. E que diferença as mulheres profissionais estão fazendo nas empresas! Nas reuniões, posições objetivas e claras, conduzindo e decidindo cada ponto em questão. Na dúvida, posição coerente, enfoque prático e pronto: decisão tomada! No dia-a-dia, o reconhecimento situacional e a resolução de conflitos inevitáveis entre profissionais são algumas das suas principais virtudes. Paciência, conversas freqüentes, compreensão e enquadramento às normas do trabalho são posicionamentos e atitudes constantes e certas das mulheres para alinhar situações desconexas. Na liderança das equipes, seu refinamento é absoluto. No jeito, no preparo, na firmeza e na postura inviolável, as mulheres dão um show de dinamismo, arrojo e, fundamentalmente, com foco nos resultados. Não é à toa que muitas organizações estão contratando, em massa, mulheres e obtendo, com isso, vantagens competitivas nas práticas, na imagem e na forma de condução dos negócios, servindo assim como referência. E uma delas, talvez a mais relevante, é a força maior para a conquista. Parece que todas as mulheres foram treinadas para alcançar este objetivo: buscar o conhecimento e vencer! Elas são tenazes, se desafiam, se submetem às pressões, e quando colocadas à prova dão mostras claras de suas competências. Portanto, o cenário empresarial tem ao seu dispor uma propriedade extraordinária de potencializar as oportunidades para as mulheres. Radiantes e precisas. Éticas e competentes. Fiéis e suaves. Equilibradas e firmes. Poderosas. Sem nenhuma dúvida, o melhor lado da família, da companhia, da sabedoria, fator de harmonia, entre tantas idiossincrasias, a mulher-profissional é hoje fator preponderante de sucesso para a instituição empresarial. Abaixo, portanto, a interrogação, pois a conclusão certa é que, sim, as mulheres lideram melhor que os homens. g A elas, nossos aplausos.
Lívio Giosa é Presidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização Empresarial; vice-presidente da ADVB Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil; Coordenador Geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Sócio Ambiental; e sócio-diretor da G,LM – Assessoria Empresarial.
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pensata
por Paulo R. Amaral
A hora do voto
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Paulo Roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de Televisão, onde edita o Jornal Hoje.
hegou mais uma eleição municipal. Hora de escolher o “síndico” e os seus assessores, aqueles que vão cuidar do nosso “condomínio” e trabalhar pelos nossos interesses nos próximos quatro anos. Este é o conceito, embora muitos se esqueçam dele ou dos compromissos assumidos pelos candidatos. O papel do prefeito é o do administrador que arregaça as mangas e vai resolver as demandas da cidade. Afinal, pagamos nossa cota desse imenso condomínio e exigimos os resultados. Sou pragmático na escolha desse representante e na expectativa que tenho dele. Sei bem a dimensão das diferentes necessidades que o prefeito precisa atender, dos vários e, muitas vezes, conflitantes interesses que precisa intermediar, mas essa é a regra do jogo e é preciso ter competência para saber jogá-lo. Do nosso lado, temos a obrigação de fiscalizar o trabalho e exigir melhorias que se façam necessárias. Cada um tem sua lista de prioridades, e desde já apresento a que elaborei com a ajuda de amigos, moradores aqui do Morumbi.
4 Espero
que a Prefeitura trate de tapar os buracos da Rua Abdo Ambuba, uma travessa que liga a Giovanni Gronchi à Guilherme Dumont Villares. Simplesmente não há condições de andar com o carro por ali, como me relatou um morador, e o pior é que só dá pra passar um carro de cada vez porque os dois lados da rua estão tomados por veículos estacionados. 4 Espero que a Prefeitura dê um jeito de controlar o tráfego de caminhões de carga em ruas que não estão preparadas para o tráfego pesado. Uma moradora da Rua Deputado João Sussumo Hirata disse que apenas durante uma tarde viu dezenas de caminhões passarem pela rua, um a cada dez minutos, segundo ela. Assim não há pavimentação que agüente. 4 Espero que a Prefeitura trate de punir os donos de imóveis que deixam as calçadas esburacadas, num flagrante desrespeito a lei. Esses buracos e depressões impedem qualquer tentativa de caminhar pelo bairro. Poderia continuar a lista enumerando ruas e seus problemas (falta de iluminação pública, regularização de loteamentos, falta de transporte, ocupação do espaço urbano etc.) Mas é melhor continuar na próxima administração. Que seja a que está no poder ou qualquer outra, não importa quem será o síndico de plantão, mas o quanto ele vai trabalhar pelas várias “cidades” que existem em São Paulo.
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Homenagem
Gostaria de fazer pública a homenagem a um amigo. A Câmara de Vereadores de São Paulo concedeu o título de Cidadão Paulistano ao jornalista Márcio Canuto, repórter da TV Globo, morador do Morumbi e um valente alagoano, nordestino como tantos que vieram parar nesta metrópole e se apaixonaram por ela. Sou testemunha da paixão que o Canuto tem por esta cidade e por este povo, a impressão que tenho é de que ele é um eterno turista descobrindo e revelando os detalhes de São Paulo. Quer saber onde comer bem e qual o melhor show em cartaz? Pergunte ao Canuto. Caro Márcio, você dá dignidade a este título. g
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educação
Distúrbios de aprendizagem no processo educacional Como estabelecer a parceria ideal para minimizar as conseqüências
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aprendizagem é um processo constituído por diversos fatores e vem sendo amplamente estudada cientificamente desde o século passado. Junto com os avanços obtidos nesses estudos foram apresentados diversos conceitos como tentativa de explicar a aprendizagem e o seu processo. A melhor definição para aprendizagem é a de que é um processo evolutivo e constante, que envolve diversas modificações no comportamento do indivíduo, nos níveis físico, biológico e ambiental. Esses fatores devem apresentar um certo equilíbrio para que ocorra a aprendizagem. Nos primeiros anos da vida escolar, algumas crianças apresentam certas dificuldades que podem comprometer a aprendizagem, e classificálas como “transtornos”, até se ter um diagnóstico preciso da situação, não é a forma mais adequada. Pode-se observar que, de modo geral, em alunos com dificuldades de aprendizagem são apresentados problemas mais localizados nos campos da conduta e da aprendizagem, dos tipos: aHiperatividade, hipoatividade, dificuldade de coordenação; aBaixo nível de concentração, dispersão excessiva, dificuldade em reter o aprendizado; aErros freqüentes de cálculo, dificuldade na interpretação de enunciados matemáticos, raciocínio lógico-matemático comprometido; aProblemas na codificação/decodificação simbólica, irregularidades na leitura e escrita, disgrafias; OUTUBRO 2008
aBaixa auto-estima, pouca habilidade social, agressividade. A orientadora educacional da unidade I do Colégio Visconde de Porto Seguro, Maria Rita Murgel Miller, diz que “tão logo detectados os sintomas que podem caracterizar transtornos de aprendizagem, as famílias são orientadas a A educação éA aeducação arte do coração é a arte do coração Educar é nutrir, criar, cuidar, ensinar. E a escola tem um rico material humano que, sábia e afetuosamente aproveitado, é capaz de permitir ao aprendiz que ele seja, que realize, que aconteça, que tenha atitude. É a heterogeneidade humana. Cada ser, respeitado na sua individualidade, no seu tempo de entendimento, na sua essência, deve ser instigado a desenvolver o seu potencial. Na diferença, revela-se a preciosidade da diversidade. O papel da escola é envolver e despertar seus educadores para o conhecimento do universo do outro. Não há como ser condutor ou conduzido sem antes conhecer o outro, sem antes perceber e respeitar as limitações alheias que muitas vezes o impedem de realizar sua travessia com seus próprios pés. É trilhar um caminho de mãos dadas, é dar a cada um a responsabilidade de segurar uma ponta da enorme teia construída pela parceria, pela cumplicidade, pelo amor. Todos são capazes de aprender, todos têm brilho e direito de ser felizes. “O luar é a luz do sol que está dormindo...”, dizia o poeta Mário Quintana. À escola, o desafio de buscar o brilho da luz, de todos, dentro de cada universo individual.
Gabriel Chalita é membro da Academia Paulista de Letras. Autor de diversos livros, entre os quais Os Dez Mandamentos da Ética e Pedagogia do Amor. Foi secretário de Estado da Educação de São Paulo e presidente Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação (Consed).
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EDUCaçÃO
buscarem o parecer de um profissional capacitado para avaliação do quadro, diagnóstico e encaminhamentos necessários”. A escola, sozinha, não consegue sanar todas as dificuldades, pois elas envolvem uma gama complexa de relações, então, o mais ade-
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quado é o encaminhamento a profissionais em busca de diagnósticos que promovam avanços no processo da aprendizagem. “O fracasso escolar é produzido por muitas mãos, muitas das quais invisíveis e, exatamente por isso, poderosas. Para desvendá-lo, é preciso ouvir a voz de todos os envolvidos direta e indiretamente no processo de produção de dificuldade de toda sorte de aprendizagem dos conteúdos escolares”, diz a psicopedagoga Sandra Macedo, do Núcleo Psicopedagógico Autoria do Saber. A parceria entre família, escola e especialista, juntamente com as observações feitas nesses três campos transformam-se em elementos essenciais para a avaliação de estratégias estabelecidas, possibilitam as mudanças necessárias e asseguram ao aluno um atendimento detalhado com o objetivo de aprimorar seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. g
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vitrine Novas turmas
O Stúdio Martha W. Farias está abrindo novas turmas para o curso de pintura em tela com as professoras Yamanaka e Seleide. As professoras utilizam variadas técnicas, dentre elas o espatulado a óleo retratando paisagens, marinhas, casarios, flores, figura humana e abstratos. O estúdio oferece ainda aulas de pintura em madeira e cerâmica para adultos e crianças. Studio Martha W. Farias R. José Ramon Urtiza, 890 sala 2 Tel.: 3772-0920
Campanha Pro Ação Criança
Até o dia 12 de outubro, o Grupo Pro Security promove a Pro Ação Criança, que visa a arrecadação de brinquedos novos ou usados, em bom estado, para serem doados a diversas entidades beneficentes. A primeira edição da campanha foi realizada em 2005 e desde então mais de 5 mil brinquedos foram arrecadados e doados. A doação será oficializada com uma festa no estacionamento do Pão de Açúcar do Portal do Morumbi, no dia 12 de outubro, a partir das 10 horas. Grupo Pro Security • Tel.: 3512-8100 prosecurity.com.br
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vitrine Bananeira Bistrô
O restaurante Bananeira participou do evento Casa Boa Mesa, que aconteceu no Jockey Club de São Paulo entre os dias 10 e 30 de setembro. Maurício Ganzarolli levou para o local o Bananeira Bistrô, um espaço para quem prefere um ambiente mais aconchegante, e algumas das consagradas opções da culinária nacional, especialidade da casa.
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vitrine LANÇAMENTO
No dia 20 de setembro, a psicóloga e ex-professora de matemática Sandra Regina Milani Macedo, da Autoria do Saber, foi convidada para participar do livro “O cérebro que aprende”. Sandra escreveu o capítulo Cérebro: fácil de descrever, difícil de explicar. O lançamento aconteceu durante o XII Congresso e Feira de Educação. Autoria do Saber • Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1410 cj. 21 • Tel.: 3743-3379 http://autoriadosaber.sites.uol.com.br
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Vale-diversão e beleza
O salão Cuts & Fun criou o Vale-fun, ou seja, um vale-presente para suas clientes presentearem as amigas, primas, sobrinhas... No vale, a cliente escolhe um serviço oferecido pelo salão (hidratação, penteado, escova, corte etc.) e a “eleita” passa momentos de princesa na área “corde-rosa” do espaço. Cuts & Fun • R. Dep. João Sussumo Hirata, 739 • Tel.: 3746-5941 cutsandfun.com.br
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tratamento estético avançado
Hotel • Disk-Ração Leva-e-traz • Banho e Tosa Rua Frederico Guarinon, 440 - Lj. 2
Tel.: 3743-4518 / 3743-7512 www.bichonocapricho.com
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Workshop no CPV
No dia 13 de setembro, o Prof. João Francisco Tamayo conduziu o workshop de seu livro “Aulas práticas de biologia” na sede do Colégio CPV, no Morumbi. O evento contou com a presença de Eliana B. Chumer, presidente do Grupo CPV. CPV Morumbi • R. Domingos Lopes da Silva, 34 • Tel.: 3742-4530 cpv.com.br
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vitrine Outback Beneficente
O restaurante Outback Steakhouse promoveu no dia 25 de setembro um almoço beneficente em prol da construção da sede da ONG Folha Nova, que vai oferecer cursos de cabeleireiro, manicure e depilação. Nos planos estão a montagem de uma Cozinha Escola e um programa de inclusão digital. A Folha Nova espera atender 800 jovens e adultos carentes da comunidade. Outback Steakhouse Morumbi R. Marechal Hastimphilo de Moura, 641 Tel.: 11 3743-6411 outback.com.br
Expo Ápice
Aconteceu no dia 27 de setembro a 9ª Expo Ápice, na qual os alunos da Escola Ápice abordaram a preservação da natureza. Além da Feira de ciências e cultura, a Expo Ápice trouxe exposição de trabalhos sobre animais feitos pelos pequenos, que também aprenderam a cuidar do meio ambiente com o projeto Ecologia Urbana.
Beleza Certificada
As profissionais do Stúdio Morumbi Kátia Rodrigues, Lú Cavalcante e Alice Trevisan participaram do “Congresso L’Oréal Rio 2008” e trouxeram as novas tendências para os cabelos. As clientes podem fazer os tratamentos da L’Oréal mais adequados ao seu cabelo, executados por profissionais certificadas. Stúdio Morumbi • R. Edward Joseph, 47 lj. 2 • Tel.: 3746-0394
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vitrine Pessoas Modernas
O Palácio dos Bandeirantes apresenta a exposição PESSOAS MODERNAS a partir do dia 1º de outubro com 58 obras de Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Cândido Portinari e outros. São pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, divididas em quatro módulos. A curadoria é da professora Kátia Canton, do Museu de Arte Contemporânea – MAC-USP. Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4500 • 2193-8282 / 2193-8094 Visitas monitoradas para grupos e escolas: de segunda a sexta das 10h às 15h. Aberto ao público em geral de sábados e domingos das 13 às 17 horas
Dia a Dia
Depois de 18 lojas no Brasil inteiro e 20 anos de expertize em produtos para diabéticos, no dia 4 de setembro chegou ao Morumbi a Dia a Dia, com a proposta para melhorar a qualidade de vida dos diabéticos com produtos, medicamentos e equipamentos para medição. Dia a Dia • R. Dr. Luiz Migliano, 1110 – lj. 17 • Tel.: 2609-6410 diaadia.com.br
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vitrine Cuidados especiais
A drogaria Medical Center recebeu os produtos Melora C Contorno de Olhos FPS 15, único com proteção UVA/UVB, fórmula exclusiva com SAF – Sódio Ascorbil Fosfato – (Vitamina C estável). Promove a redução das bolsas, rugas e linhas de expressão ao redor dos olhos e Proporciona à pele luminosidade e hidratação; e o Endocare Day, único produto com SCA - Biorepair Tecnology + FPS 30 do mercado, com ações antioxidante e hidratante.
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vitrine Atualização
Em outubro, o Dr. Kurt Weiss estará em San Antonio – Texas, Estados Unidos, participando do Congresso Anual da American Dental Association – um dos maiores eventos da Odontologia mundial, onde serão lançados materiais, equipamentos e técnicas de última geração.
vai acontecer Oficina de Cozinha Dias 11 e 12 de outubro O Shopping Open Center irá promover a montagem de uma cozinha de brincadeira, com utensílios, bancada etc. com estrutura de forno elétrico para assar os produtos. As crianças irão fazer cookies, cup cake (bolinho muffin), enroladinho de salsicha e pizza. Horário: das 12h às 17h, Local: Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1210
Dolce Bazar Dia 18 de outubro Bazar com preços imbatíveis em produtos selecionados pela equipe Dolce para as mulheres. Horário 10h às 18h Local: Dolce Vila Endereço: Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 B Informações: 3464-6617 / 9915-7674 ou pelo e-mail dolceconvida@dolcemorumbi.com, com Elisabeth
Festa de Halloween Dia 31 de outubro Local: Dolce Vila Obs.: Entrada permitida apenas para quem estiver fantasiado. Informações: 3464-6617 / 9915-7674 ou e-mail dolceconvida@dolcemorumbi.com, com Elisabeth
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FINAL FELIZ
por Floriano Serra
Amor e Chantilly N
ão há a menor dúvida de que, em essência, o amor é uma coisa muito séria. Mas é preciso entender que a seriedade dessa essência não precisa necessariamente ser imitada pelas suas formas de expressão. A prática demonstra que, na sua manifestação, o amor deve ser descontraído e informal. A formalidade do amor está no seu comprometimento, na sua força, na sua lealdade – mas os atos e gestos, através dos quais esse amor é expresso e vivenciado a cada dia, não precisam ter a sisudez de um ato solene, de um cerimonial. Amor tem tudo a ver com alegria, descontração, criatividade, leveza e prazer. A falta de sorriso nas relações pode ser um forte indício de que as coisas não vão bem entre o casal. Afinal, como se diz popularmente, o amor é uma gostosa brincadeira a dois, e essa expressão – brincadeira – nada tem a ver com irresponsabilidade e em nada compromete a seriedade do sentimento. Alguns parceiros parecem não pensar assim. Quando terapeuta, não foram poucas as vezes em que escutei queixas e desabafos quanto à “seriedade” do outro. Num casal “sério”, a relação fica muito “pesada” e estressante, porque os diálogos abordam quase sempre questões financeiras, saúde, problemas profissionais, planos e projetos de comprar/vender/trocar, compromissos sociais, discussão sobre os filhos, escolas, parentes... Não que esses assuntos não devam fazer parte da vida a dois. Devem e são importantes – mas não podem ser exclusivos, não podem ser os únicos temas de conversa entre os parceiros. Em certas ocasiões, “jogar conversa fora” deve fazer parte da pauta do dia. Onde ficam as brincadeiras, as piadas, as travessuras, as chamadas “abobrinhas”, os papos supérfluos, irrelevantes e descompromissados que devem fazer parte da vida de todo casal? Estou sendo repetitivo ao lembrar que todas as pessoas, independente da idade, têm uma criança interior, que é o princípio ativo da nossa felicidade, das nossas emoções e da nossa vibração pela Vida. É nossa criança interior que sorri, gargalha, nos dá prazer e nos desestressa. Essa criança, emotiva e sensorial, não pode jamais ser desprezada pela inegável necessidade que todos temos de usar a lógica, a racionalidade e os valores. Mas esses fatores não são excludentes – eles se complementam e devem, todos, ter espaço em nossos momentos, de forma compartilhada.
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Morumbi
A relação amorosa, claro, deve ser encarada como uma coisa séria – como todos os projetos da vida que exigem dedicação, esforço e comprometimento. Mas só isso não garante a felicidade e a manutenção do amor bastante – que não pode abrir mão das gratificações e realizações emocionais, que geralmente são de competência da nossa criança interior, afetuosa, travessa e, às vezes, considerada “ridícula”. Nas manifestações do amor, é fundamental não ter medo de parecer ridículo. Lembremos que “todas as cartas de amor são ridículas. Se não o forem, não serão cartas de amor” – como disse Fernando Pessoa. Os casais que se amam bastante não devem ter inibições ou medo de parecerem ridículos em suas manifestações amorosas. São nesses momentos que a cumplicidade afetiva mais se fortalece – e a relação também. Esse ridículo é o tempero do amor e, como sabemos, as coisas bem temperadas são muito mais saborosas. Por isso, há que se enfeitar as manifestações amorosas – todas elas: da simples declaração por telefone àquela por carta, e-mail ou pessoal – inclusive na cama. Ou seja: há que se acrescentar chantilly ao amor. Ele fica mais doce, mais gostoso, com gostinho de “quero mais”. E para isso, ninguém precisa de talentos especiais nem dotes culinários. É aqui que entra a criatividade: seja espontâneo, ousado, inovador, faça e diga coisas que nunca fez ou, até onde saiba, ninguém jamais fez. Seja diferente na sua forma de amar. Certamente há um limite, que é o respeito ao outro e à sociedade. Respeitados g esses limites, viva o amor, e chantilly nele!
Floriano Serra é psicólogo, autor do livro “Não Basta Amar Bastante” (Ed. Gente, esgotado) E-mail: florianoserra@ somma4.com.br Ilustração Thais Narkevitz
Outubro 2008