Dolce Morumbi 55

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ano 99 • edição 55 • fevereiro 2009

Eduardo e Christine Bruder

Boa Ideia!

edição 512009 outubro 2008 edição 55 fevereiro

Eles perceberam necessidades e investiram em conceitos de negócios inéditos

especiais • Guia de outlets do bairro • A influência oriental na decoração



Carta ao leitor

Por um mundo mais viável

B

asta ligar a televisão ou mergulhar nos sites de notícias para chegar ao ponto de quase desistir da humanidade. Não basta uma séria

crise financeira pra deixar todo mundo de cabeça quente, ainda temos que ficar estarrecidos com o ataque sofrido por um jovem casal no Paraná, abismados com a naturalidade com que se socorre empresas falidas por má gestão, paralisados com a reação do sistema nervoso de Paraisópolis. Nunca o mundo nos deu tantos motivos para querer virar esse jogo. Estamos perdendo tão feio nele, apanhando tanto da vida que

an o 9 • ed i ç ã o

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• fevereiro 2 0 0 9

DIRETORIA Denise Gonçalves, Elisabeth Resende e Vania Ferreira

PUBLISHER

Denise Gonçalves • denise@editorasupernova.com.br PRODUÇÃO E ARTE DIREtora

Vania Ferreira • vania@editorasupernova.com.br REDAÇÃO

Francilene Oliveira / Mtb 47.074 • editorial@editorasupernova.com.br Roseli Gonçalves • pauta@editorasupernova.com.br CAPA JAF JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370 DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO e COMERCIAL DIREtora

Elisabeth Resende • elisabeth@editorasupernova.com.br ASSISTENTE Comercial

isso só pode ser um potente grito de alerta que ela nos dá pra sinalizar

Alice Cristina Gonçalves • comercial@editorasupernova.com.br

que, lamentavelmente, estamos fazendo tudo errado. Se a violência, o

Márcia Maria Gonçalves • administracao@editorasupernova.com.br

descaso, a omissão, o egoísmo, a indiferença, o desrespeito e todas as

João de Paulo Neto • jpn.adv@aasp.org.br

demais anomalias de conduta se tornaram a principal fonte de inspiração para o ser humano nas últimas décadas – e o resultado é o que se vê –, parece lógico que se tivermos o mesmo empenho na direção oposta o resultado tende a aparecer. O e-mail tem sido uma poderosa ferramenta de disseminação de conceitos positivistas, daqueles capazes de confortar temporariamente a alma, mas se quisermos uma felicidade além desse

ASSISTENTE administrativo ASSESSORIA JURÍDICA

REPRESENTANTES COMERCIAIS

Ana Paula Freitas, Fátima Lopes e Sergio Falsetta COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Claudia Castellan, Floriano Serra, JAF (fotos), Lívio Giosa, Paulo Roberto Amaral, Renato Corrêa, Rosa Richter, Roseli Gonçalves (revisão), Silvia Utsch e Thais Narkevitz IMPRESSÃO CLY DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP TRÁFEGO Ronaldo Ferreira

bálsamo a conta-gotas, é preciso sair da inércia, com um passo só que seja. Como todo mundo também já sabe, esse passo é deixar pra lá o

Tiragem 15 mil exemplares

fantasma da falta de dinheiro, focar o trabalho e fazer o melhor que

Revista DOLCE Morumbi é uma publicação da Supernova Editora Ltda. A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Supernova.

puder. Criatividade, se sempre foi desejável, hoje é obrigatória. Prudência também – o que não significa estagnação. Continuaremos vivendo em uma sociedade de consumo, mas que os novos tempos nos orientem nas nossas escolhas. Que elas sejam saudáveis, prazerosas, do bem. No Morumbi, sempre, valorizando o que é nosso e fazendo a nossa parte para, a partir da crise, descobrir um mundo mais viável.

Denise Gonçalves denise@editorasupernova.com.br fevereiro 2009

CARTAS PARA A REDAÇÃO Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 B CEP 05640-004 – São Paulo – SP atendimento@editorasupernova.com.br Tel.: (11) 3464-6600 • Fax: (11) 3464-6612 DOLCE apoia:

www.reciclamorumbi.com.br

www.escoladopovo.org

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foto vladmir fernandes - arquivo revista dolce

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e d i ç ã o 5 5 • f eve r e i r o 2 0 0 9

CAPA 06 Celeiro de boas ideias Especiais Saúde & Beleza 38 As energias n

n

revigorantes do Oriente

14 18 Lar dolce lar • por Silvia Utsch

moda • por Claudia Castellan Tendências inverno 2009

Oriente-se

24 TEST DRIVE • por Renato Corrêa Honda Accord EX V6

Boas compras 44 Guia de outlets

Seções

Colunas

Sushi de salmão regado ao suco de maracujá & Oroya

n

32 Cidadania • por Rosa Richter

2 0 Achados • Caminho para as Índias 22 Bem-casado

É Baderna... desordem, falta de

educação, vandalismo, impunidade, falta de amor ao próximo ou descrença em si mesmo?

34 pensata • por Paulo Amaral Não adianta mais fingir que Paraisópolis não existe

50 final feliz • por Floriano Serra Agora, como dizer “Eu te amo”?

26 em foco



CAPA

Celeiro de boas ideias O Morumbi destaca-se como uma região aglutinadora de conceitos inéditos que se dá tanto pelo empreendedorismo dos moradores como por pessoas que veem na região um mercado com poder aquisitivo e necessidade de serviços diferenciados. Be-A-Bá duardo Bruder tem o perfil de um executivo bem-sucedido. As palavras fluem apontando os detalhes que fazem a diferença em seu negócio. Christine Bruder tem um aperto de mão firme demonstrando segurança e persistência para a realização de sonhos. Em 1997, o casal foi morar nos Estados Unidos. Ele trabalhou numa multinacional e ela, como psicóloga, aperfeiçoouse em desenvolvimento infantil. Ao final de dois anos, retornaram com um bebê de colo, Isabella. Assim que chegou de viagem, Christine, a fim de trabalhar, procurou berçários e escolas que cuidassem de Isabella de uma maneira especial. Ficou perplexa ao descobrir que não havia no Brasil nenhuma instituição de ensino bilíngue que trabalhasse de acordo com conceitos atualizados o desenvolvimento intelectual, físico e emocional de crianças de 0 aos 3 anos, fase em que ocorrem cerca de 80% de todo o desenvolvimento do cérebro. Christine, percebendo esta brecha, pesquisou, durante oito anos, ações desenvolvidas no mundo e, inspirada no Project Zero da Harvard School of Education, desenvolveu uma nova pedagogia voltada para bebês. O projeto do Primetime, por ser inovador e exigir excelência em cada detalhe, demandava o envolvimento de mais alguém, principalmente para buscar financiamento, cuidar da obra e esta-

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belecer o novo conceito. Então, Eduardo apostou no sonho da esposa e, com sua experiência executiva em outras empresas, se integrou ao projeto. Os obstáculos apareceram no caminho. O primeiro diz respeito à falta de mão-de-obra qualificada para um negócio que prioriza a excelência em todos os aspectos. Quase todos os materiais foram importados, como o playground, único no Brasil voltado para crianças de 0 a 3 anos. Os detalhes se sobressaem. O casal sabia exatamente o que queria quando procurou o arquiteto Márcio Kogan. A água do prédio de três andares, inaugurado em 2007, é filtrada; o lactário funciona com sistema de pressão positiva que impede a contaminação; o molde da banheira levou cinco meses para ser terminado e o sistema de aquecimento da água está programado para não ultrapassar 38°C. As inovações vão além. Há rampas no lugar de escadas e sistema de aspiração central, o piso é aquecido para não ressecar as mucosas dos bebês, preservando sua resistência imunológica, os pisos da área externa são soft, melhorando o nível de segurança, o paisagismo de Renata Tilli assegura que as plantas não são tóxicas, não machucam e nem provocam engasgo, as janelas são projetadas para a visão dos bebês e não dos adultos, os banheiros possuem miniprivadas e

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por Francilene Oliveira • fotos Jaf

as cores cumprem sua função de estímulo ou relaxamento em cada ambiente. O cuidado com segurança e ergonomia do prédio foi tanto que, em 2008, tanto Márcio Kogan como Christine ganharam o Prêmio Internazionale Dedalo Minosse, concedido por um júri de expoen­tes da arquitetura italianos, ingleses, japoneses e americanos, que premia ambientes que cumprem melhor as funções para as quais foram estruturados. A premiação aconteceu em Vicenza, na Itália, e esta é a primeira vez na história do prêmio que uma construção da América Latina é agraciada. O casal também viu a necessidade de formar a própria mão-de-obra. Christine montou uma grade de treinamento para educadores e pretende abrir cursos para formação de profissionais de outras escolas. A formação dos professores visa a atua­ lização e a aplicação na educação dos conceitos trabalhados no Primetime através de experiências planejadas e exposição à língua estrangeira através de músicas, histórias e jogos. As educadoras também são responsáveis pelo banho, alimentação e troca de fraldas, para estabelecer um vínculo forte e seguro com os bebês. Hoje, Isabella, a filha de Eduardo e Christine, tem nove anos. Mal sabe que seu nascimento foi responsável por escrever um pedacinho da história. da educação infantil no país.

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Eduardo e Christine Bruder numa pequena casinha no Primetime onde as crianças aprendem a lidar com situações do cotidiano

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CAPA

Formação inovadora Há 30 anos, um grupo de pedagogos arriscava novas experiências em uma pré-escola na Vila Madalena. Logo depois, ampliaram o conceito para o ensino fundamental. Eles questionavam a educação conservadora e o ambiente escolar pautado por regras de conduta. Queriam fazer um projeto educacional avançado, menos receptivo e mais atuante. A Escola da Vila inspirou-se em projetos internacionais, como o da escola inglesa Summerhill, considerada uma escola democrática caracterizada por dois princípios básicos: maior liberdade das crianças quanto às disciplinas e a dinâmica de assembleias, onde todos participam para decidir sobre temas que afetam a convivência. A cada 15 dias os alunos se reúnem para discutir sobre assuntos pertinentes e dali tirarem as próprias regras. Apesar destes valores, a escola não abre mão de normas e regras de convívio e aplica punições quando o diálogo não resolve o problema. Os pedagogos da Escola da Vila acreditam que as crianças aprendem melhor se livres do instrumento de coerção e repressão. Lá, eles não adotam uniforme por acreditarem que as crianças têm que

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expressar a simbologia de sua época, não a da instituição. O relacionamento dos alunos com a prova também é diferente. Ela começa a ser aplicada na segunda série e a partir daí passa a ser trimestral. No entanto, a prova não é uma avaliação somativa que visa alcançar a média escolar, mas formativa, onde o aluno, de forma complexa, relaciona os conhecimentos adquiridos. A iniciativa foi um sucesso. O espaço na Vila Madalena ficou pequeno para os 60 alunos matriculados logo no primeiro ano. Então, a escola mudou-se para o Butantã. Quinze anos depois vieram para o Morumbi, instalados onde antes funcionava a Escola Fernando Pessoa, com o desafio de ampliar sua atuação para o ensino médio. A Escola da Vila trabalha também com as diferenças individuais de alunos portadores de Síndrome de Down e cadeirantes, desde que eles entrem na escola ainda pequenos a fim de facilitar o processo de inclusão. Atualmente há uma média de dois alunos com necessidades especiais por classe. Por utilizar um conceito de formação mais livre e autônomo, um certo folclore é difundido sobre a

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CAPA

Adriano Araújo: “Trabalhamos com um conceito novo, pois o brasileiro não tem o hábito de utilizar um self storage” Escola da Vila, o de que ela “forma para a vida, mas não para o vestibular”. Em resposta, o resultado do ENEM de 2008 classifica a instituição, que hoje possui 1.400 alunos nas duas unidades, entre as 20 melhores escolas de São Paulo. Por ser um conceito muito inovador, a escola criou um Centro de Estudo pelo qual já passaram mais de 60 mil educadores de todo o país. Na Es­ cola da Vila os pedagogos são a própria escola. Muitos que fizeram parte de sua formação con­ tinuam atuantes, como Sônia Barreira, hoje com 51 anos. Na unidade do Morumbi como diretora pedagógica, ela recebe os alunos que desejam conversar e, na sua natural expansividade, procu­ ra a solução de conflitos. A Escola da Vila partilha tudo o que é construí­ do lá: os projetos, os sucessos e, por que não, as iniciativas fracassadas, afinal, a escola é, acima de tudo, o lugar do aprendizado. Publicidade

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Adaptando idEias Adriano Araújo, um jovem de 31 anos, morou nos Estados Unidos onde trabalhou em um self storage até decidir voltar ao Brasil. O self storage faz tanto sucesso nos Estados Unidos quanto o shop­ ping center devido ao incrível volume de coisas que os norte-americanos consomem. Eles alugam espaços do tamanho que necessitam, onde eles mesmos guardam objetos mais variados pelo tem­ po que acharem necessário, com a segurança de que ninguém nunca mexerá nas suas coisas. Em 2005, quando Adriano voltou ao Brasil, foi convidado por um grupo de investidores para ge­ renciar um self storage. Ele aceitou o desafio e hoje gerencia três unidades da empresa GuardeAqui, a última e maior delas inaugurada no final do ano passado no Morumbi. Apesar de o brasileiro não ter o hábito de utilizar este serviço, o conceito vem se difundido pela necessidade de espaço, princi­ palmente nos grandes centros urbanos. O self storage é uma opção para guardar objetos que não se utiliza todos os dias a fim de otimizar espaço, como arquivos que algumas

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CAPA

empresas precisam manter por um longo tempo ou mesmo móveis enquanto a reforma da casa não está concluída ou se faz uma longa viagem. O cliente pode não só guardar as suas coisas nos boxes como utilizar a sala de reunião e computadores com internet. As instalações do GuardeAqui diferem de um tradicional guarda-volumes. A empresa apostou em tecnologia: importou as leves portas dos boxes para que pudessem ser abertas por mulheres, já que no sistema de self storage cada um é responsável por suas coisas desde o transporte até a armazenagem. Quando o cliente faz o contrato de aluguel de um box, ele recebe uma senha que dá acesso a seu espaço. Além disso, cada box tem um alarme individual, que é desativado na entrada do cliente e reativado na saída. Entre tantas preocupações de Adriano à frente do negócio, o próximo passo é criar mais dez unidades em São Paulo e depois expandir para estados do Sul e Sudeste do país. g

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Outros projetos inovadores na região: O

Morumbi Concept Hall visa criar um centro de entretenimento dentro de um estádio de futebol, como se fosse um minisshopping. No Estádio do Morumbi já existe bar temático, livraria, pizzaria, loja Reebok e museu. O

Hiléa

é um centro de vivên-

cia para a terceira idade que alia os conceitos de hotelaria, saúde e lazer no mesmo local. Nos 11 andares se distribuem consultórios médicos, espaços de convivência e lazer e os apartamentos dos residentes fixos. O projeto

Escola do Povo

pretende erradicar o

analfabetismo dentro de Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, e aplicar o seu conceito em outras regiões do país. O

Parque Cidade Jardim reúne no

mesmo empreendimento um shopping center de luxo, academias de ginástica e edifícios residenciais e comerciais, com o objetivo de permitir que os moradores trabalhem, consumam e se divirtam no mesmo local.

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Moda

por Claudia Castellan

Vermelhos, combinados aos básicos e clássicos beges para o dia, ou em cetins poderosos para vestidos de noite

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Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br E-mail claudiall@ig.com.br

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Vestidos ganham força em formas ovo e anos 80; materiais nada básicos, como os tecnológicos e lãzinhas suaves, são os indispensáveis da estação

alar de tendências de inverno num país tropical faz com que muitos torçam o nariz, já que o frio dura apenas alguns dias e o investimento é sempre alto, se comparado com a quantidade comprada de peças para o verão. Mas como renovar é preciso, então fique feliz! Nunca uma estação esteve tão usável como este inverno 2009: clássica sem ser careta, atual, deixando o guarda-roupa fresco e, o melhor, com longa duração. Falemos de cores – para mim o item mais importante –, afinal é o que compramos primeiro, ou seja, se não gostamos da cor, não importa a peça, ela não será selecionada: O cinza em vários tons, com ou sem brilho, para o dia ou para a noite. O neutro permite combinações das mais clássicas: puro ou com cru, com marinho, ou para quebrar a cor forte, ou seja, todo mundo pode, é chique e moderno. Além do nosso pretinho renovado, que será a cor mais marcante deste inverno, seja para um visual mais roqueiro atualizado ou no clássico e pesado. Morumbi

Richard Chai

O ombro marcado está de volta e deve ser usado com peças mais secas na parte de baixo para criar equilíbrio.

Mikhael Kale

Formas masculinas, alfaiataria com paletós, calças com detalhes ou sequinhas.

Estampas: xadrez grande ou em cores fortes ou invista no acessório, bolsa ou sapato xadrez

Mikhael Kale

Pretinho renovado: clássico e pesado ou roqueiro atualizado...

MARK MAINZ/GETTY IMAGES

foto: EPA/STR

Tendências inverno 2009

Ainda sobre as cores, vimos muitos vermelhos, combinados aos básicos e clássicos beges para o dia, ou em cetins poderosos para vestidos de noite. Quanto às formas, as masculinas, ou seja, alfaiataria, vêm com força, em paletós, calças com detalhes ou sequinhas, as modelagens diferenciadas, como boyfriend e as carrot (largas no quadril e ajustadas em baixo, mas só se seu quadril for estreito). Em épocas de crise o comercial grita, é preciso vender peças mais atemporais, e as de alfaiataria com qualidade duram anos e são um ótimo investimento. Se não puder, deixe para os acessórios o papel de transformar seu visual dia ou noite, ou o da quarta-feira para o sábado. E, acima de tudo, o estilo pessoal é o que conta, por isso estilistas não se preocupam tanto em copiar, mas sim em fazer a própria moda esperando que uma cliente tenha sua mesma visão e desejo. Os vestidos novamente ganham força em formas ovo e anos 80 (mais curtos e próximos mob ao corpo, se este estiver em ordem); materiais nada básicos, como os tecnológicos FEVEREIRO 2009



Moda

por Claudia Castellan

divulgação

Oscar de la Renta / RICHARD DREW- AP PHOTO

LOUIS LANZANO - AP PHOTO

Brilhos: é preciso coerência já que ganham versatilidade e podem ser usados nos mais variados looks.

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e lãzinhas suaves, os tornam os básicos indispensáveis da estação. Seja em vestidos ou casacos, o ombro marcado está de volta e deve ser usado com peças mais secas na parte de baixo para criar equilíbrio, e lembre-se que se você tem ombros já largos e volume no peito, esta moda, assim como cintura marcada, não é para você. Estampas: xadrez grande ou em cores fortes, só se você estiver de bem com a balança, pois engorda. Prefira um look liso e invista no acessório, bolsa ou sapato xadrez. Brilhos: Apareceram em quase todos os desfiles, mas é preciso coerência, já que ganham versatilidade e podem ser usados nos mais variados looks e a qualquer hora do dia. Agora, corra para sua faxina fashion, doe o que não precisa e escolha o que mais tem a ver com você, para que nada fique sobrando; compre consciente do que realmente lhe fica bem, só assim estará elegante, atualizada e confortável. Bom inverno para você! g

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LAR DOLCE LAR por Silvia Utsch

ORIENTE-SE

ambiente de ROBERTO RISCALA para casa cor / foto divulgação

foto vladmir fernandes - arquivo revista dolce

N

esta edição, minha missão é trazer relatos Abaixo, o deus Shiva, o quentinhos sobre as influências da arte e Destruidor. Na tradição cultura milenar do oriente no mobiliário hindu, ele destrói para e na decoração. O estilo étnico com suas cores, construir algo novo. Também cheiros, formas, texturas e espiritualidade ganhaé chamado de “renovador” ram um espaço privilegiado no cotidiano dos ou “transformador” brasileiros. É esta diversidade de referências que possibilita decorar misturando estilos, tendências e épocas com a mais absoluta harmonia. O estilo japonês, conhecido também como decoração zen, utiliza linhas retas e funcionais. Os móveis são mais baixos e próximos ao chão; privilegiam-se as linhas retas. Como as casas são muito reduzidas é comum solucionar a falta de espaço criando ambientes multifuncionais e integrados por painéis corrediços, decorados com móveis de função dupla, como a cama que vira um belo sofá. Tal estilo baseiase no contraste de texturas: os móveis geralmente são monocromáticos e de co-

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res discretas. Elementos naturais como a fibra e o bambu combinam perfeitamente. A Índia exerce uma grande atração sobre o ocidente. É o país das divindades, dos tecidos coloridos e dos temperos picantes. Desta etnia chegam objetos carregados de simbologia e de boas vibrações. Um paraíso para quem gosta de explorar os sentidos com a diversidade das cores. A casa agradece, sempre que passa a abrigar uma peça cujo significado é importante para o morador, como uma cabeça de Buda ou uma estátua de Shiva. O resultado mais comum é um ambiente que emana serenidade e criatividade. Vasos, copos, tecidos, incensos, móveis e objetos de evocação Hindu também trazem ares da Índia sem transformar a casa num cenário excessivamente típico. Da China vem a laca, a seda, o bambu, a porcelana esmaltada e o Feng Shui. Feng Shui é uma antiga arte chinesa que busca a harmonia e o sucesso dentro de um determinado ambiente, por meio dos cinco elementos. Esta arte milenar virou moda por aqui e fevereiro 2009


publieditorial

Lançamento

Accordes Celebrare Um perfume criado para celebrar a beleza das mulheres.

ambiente de CARLOS H. O. NASCIMENTO E RENATO V. A. BARBOSA para casa cor / foto divulgação

está sendo aplicada em escritórios, casas, objetos de decoração e até em coleções de roupas. Mas como inserir (com graça e sensibilidade) na decoração peças autênticas ou inspiradas na China, Índia ou Japão? A forma contemporânea de usar objetos, mobiliário e conceitos decorativos orientais é promover uma mistura harmoniosa entre oriente e ocidente. Não pode faltar harmonia no uso de cores, formas e integração com a natureza. Vale investir em complementos, como um abajur ou uma luminária típica, cadeiras com encosto de palha ou mesinhas laterais importadas dessas regiões. São peças muito bem-vindas. A presença étnica na decoração traz uma atmosfera mágica, além de nos ensinar aspectos de um modo de vida diferente. Entretanto, fique atento: para criar um ambiente oriental é preciso também um olhar generoso e sem preconceitos, que saiba se surpreender com o diferente. Use sua criatividade; tenha cuidado com exageros. Com uma pitada de despojamento é perfeitamente possível compor ambientes pautados no bem-estar. g fevereiro 2009

Não pode faltar harmonia no uso de cores, formas e integração com a natureza. A palavra “celebrare” vem do latim e significa festejar, comemorar com glamour. Assim, O Boticário celebra o charme e a feminilidade de todas as mulheres brasileiras, em especial no Dia Internacional da Mulher. Fragrância sofisticada e marcante da família olfativa Floriental Frutado. Preço: R$ 86

Silvia Utsch é arquiteta e urbanista e moradora do Morumbi. E-mail: msutsch@ajato.com.br

O Boticário Shopping Jardim Sul – Tel.: 3742-0975 Carrefour – Tel.: 3742-1127 Extra João Dias – Tel.: 5851-7908 Centro Empresarial – Tel.: 3741-4526


achados

Caminho para as Índias Cheiros, tecidos, objetos e iguarias do Oriente são apreciados desde muito tempo. Foi procurando as Índias que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. Mais de 500 anos depois, ainda nos encantamos com os mistérios destas terras que cada vez mais queremos desvendar

Vaso de latão

Entalhado, envelhecido. China – De R$ 225 por R$ 180 Decor friends

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2323

Tel.: 3771-2936

A loja está em liquidação até 31/03.

Vela Aromatizada

Ganesha ou Buda R$ 46 espaço prana

Shop. Jardim Sul, Piso 1 - Av. Giovanni Gronchi, 5819 Tel.: 2667-2016

Luminária

Porta-vela vermelha. Marrocos. R$ 33,99 5 elementos

Shopping Portal do Morumbi Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1269 Tel.: 3507-0421

Caixas quadradas

Em palha, com tampa e forro de tecido. Tamanhos variados. R$ 36,90 e R$ 18,90 LEROY MERLIN

Marg. Pinheiros, próx à Ponte do Morumbi Tel.: 3759-5800

Capas para almofada

Crochê R$ 19,80, Poliéster R$ 8,10, Seda mista R$ 25,20 espaço til

R. Dr. Fonseca Brasil, 221 Tel.: 3746-7044

A loja está em liquidação até 28/02.

Gabinete Suraj laranja. Índia.

R$ 967

Espaço til R. Dr. Fonseca Brasil, 221 – Tel.: 3746-7044 A loja está em liquidação até 28/02.

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Caminho de mesa

Seda bordada, com apliques de missangas. De R$ 94,80 por R$ 79 decor friends

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2323 Tel.: 3771-2936

A loja está em liquidação até 31/03.

Pingente

Fio de móbile em metal com acrílico vermelho. R$ 35,99 5 elementos

Shopping Portal do Morumbi Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1269 Tel.: 3507-0421

Deusa Tara

Em metal. R$ 79,99 5 elementos

Shopping Portal do Morumbi Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1269 Tel.: 3507-0421

Estátua de Buda Em resina. R$ 189 RADHARANI

Shopping Jardim Sul, loja 358. Av. Giovanni Gronchi, 5819 Tel.: 3772-3330

Guia Índia Chic

Hotéis, spas, lojas, restaurantes e roteiros exclusivos. 240 pág. R$ 64,90 LIVRARIA DA VILA

Shopping Cidade Jardim Av. Magalhães de Castro, 12000 Tel.: 3755-5811

Esferas Decorativas

Em madeira e resina, pintadas à mão, diversos acabamentos. De R$ 30 por R$ 24 decor friends

Roteiros de viagens

Pacotes especiais para a Índia, que variam de 10 a 13 dias, com preços entre US$ 3.521 e US$ 6.921 por pessoa, em apartamento duplo.

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2323 Tel.: 3771-2936 A loja está em liquidação até 31/03.

CIA VIP TURISMO – caminho das índias

R. Frederico Guarinon, 125 – loja 4 Tel.: 3742-7666 cvc shopping jardim sul as cores da índia (com dubai)

Shopping Jardim Sul Av. Giovanni Gronchi, 5819 Tel.: 2246-0444

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bem-casado

Sushi de Salmão regado ao oroya suco de maracujá

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Serviço Tadashii Rua Jamanari, 40 Tel.: 2579-7777 Delivery: de terça a domingo, almoço e jantar Vallet: R$ 7 tadashii.com.br

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&

Sushi de salmão regado ao suco de maracujá é uma especialidade do chef Emílio Yoshiyuhi Yamada, do restaurante Tadashii. Cuidadosamente, ele prepara o salmão que vai sobre os hot rolls para, logo em seguida, regar com suco de maracujá. Ele confessa o segredo de sua receita: “um pouco de suco de laranja e shoyo”. A finalização se dá com as sementes da fruta decorando o prato de apresentação única. Emílio, um experiente chef da gastronomia japonesa, tem liberdade de criar pratos diferentes, como o de camarão com salmão, arroz e uma leve fatia de laranja no topo. Também gosta de usar cream-cheese nas receitas. No entanto, questionado sobre sua preferência, ele não vacila: “gosto do sushi tradicional!”. Com ou sem ingredientes exóticos, o que combina perfeitamente com sushis é o Oroya, um vinho branco jovem, lançado em 2005, criado exclusivamente para acompanhar a culinária asiática. Aqui no Brasil, ele é também conhecido como “vinho para sushi”. O Oroya tem forte aroma de manga, maçã e pêssego. Seu sabor é leve, mas persiste na boca por um longo período que culmina entre seco e suave, porém preservando os sabores marcantes do wasabi e do gengibre. Sua acidez é equilibrada e agradável e ele pode ser tomado até mesmo sozinho. A bebida não tem similar em nenhuma parte do mundo graças às pesquisas que buscaram uma composição ideal para preencher esta carência do mercado. O Oroya deve ser tomado bem gelado. E bom apetite! g

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TEST DRIVE

Renato Corrêa é jornalista, diretor do Jornal Off Road, piloto das categorias Turismo, Kart, Rally Cross Country, Enduro e Rally com Motos. É morador do Morumbi. E-mail: rcorrea@aclnet.com.br

por Renato Corrêa

fotos divulgação

Um dos mais desejados no segmento sedãs de luxo: Honda Accord EX V6 Publicidade

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ançado no Japão em 1976, o Honda Accord se transformou em um dos modelos mais bemsucedidos da história da indústria automotiva e conquistou a confiabilidade do consumidor em todo o mundo. Em 32 anos de existência, tornou-se sinônimo de evolução, conforto e sofisticação. A versão topo de linha disponível no mercado brasileiro, o EX V6, tem 278 cv de potência e está equipado com a avançada tecnologia VCM2 (Variable Cylinder Management). O espaço interno, amplo e confortável, é austero, mas sofisticado. Doze centímetros a mais em seu comprimento oferecem mais comodidade aos ocupantes. O EX V6 dispõe de um sistema de áudio com espaço para seis CDs, MP3 e subwoofer, que acentua os sons graves. Para evitar o efeito chicote, que pode lesar a coluna em caso de acidente, os bancos do Honda Accord têm apoio de cabeça ativo. Com tantos atrativos, a Honda pretende aumentar sua participação na categoria de sedã de luxo. Entre 1992, início de sua importação, até o final do ano passado, foram comercializadas no Brasil 16 mil unidades.

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Mais bonito Os novos contornos realçaram o visual do modelo. A nova grade dianteira recebeu um toque esportivo graças aos faróis com lentes de perfis acentuados e lanternas modernas. As ponteiras do escapamento são cromadas, assim como as maçanetas. O teto solar é elétrico e há um sensor de chuva que aciona automaticamente os limpadores de parabrisa. O conjunto ótico é outro atrativo. Nesta versão há o sistema HID (High Intensity Discharge) com faróis de xenônio, com lavadores externos, regulagem automática de altura e luminosidade que acendem ao anoitecer. Possui, também, faróis de neblina e retrovisor interno eletrocrômico (anti-ofuscante). Nos retrovisores externos uma luz amarela indica a direção e, no lado do passageiro, o espelho se inclina automaticamente quando acionada a ré para auxiliar no estacionamento. As rodas de liga leve estão com novo desenho.

de sua categoria. Outra novidade é o sistema de coxim ativo, que melhora a sensação de vibração do motor, tornando o carro extremamente silencioso. A transmissão automática de cinco velocidades é recurso de série. O sistema Shift Hold Control utiliza sensores que monitoram a posição do acelerador, bem como as variações de velocidade do veículo. O processador do sistema compara as informações com um mapa gravado no módulo eletrônico de controle do automóvel, sendo possível determinar se o veículo está em subida ou não, ajustando a marcha para melhorar as respostas e reduzir as mudanças. Mais economia e respeito ao ambiente A exclusiva tecnologia VCM2 (Variable Cylinder Management ou gerenciamento variável de cilindros) foi incorporado ao Accord EX V6. O sistema inteligente VCM2 identifica qual a melhor opção (3, 4 ou 6 cilindros), de acordo com a velocidade, a carga e o tipo de piso. Quando o sistema entra em ação, um indicador se acende no painel. O VCM2 tem reflexo direto em dois temas relevantes: economia de combustível e, acima de tudo, redução de emissão de poluentes.

Mais confortável e luxuoso. Em poucas palavras, essas poderiam ser as definições para o interior da 8ª geração do Accord. Os assentos em couro foram redesenhados para oferecer o máximo de conforto. Todos os ajustes são elétricos, incluindo o apoio lombar para o motorista e regulagem de altura. Os principais controles de som e do piloto automático são integrados ao volante de couro, que também possui regulagem de altura e de profundidade. O sedã de luxo conta com apoio de braço central deslizante – em seu interior existe uma tomada de força de 12V e potência de até 120 watts, além de uma entrada auxiliar P2 para MP3. O ar-condicionado dual-zone tem difusores para os ocupantes dos bancos traseiros.

Mais seguro A versão EX V6 do Accord vem com seis airbags e com a tecnologia ACE (Advanced Compatibility Enginering), uma estrutura frontal que é capaz de dissipar o impacto de uma colisão. O sistema de freios a disco nas quatro rodas com ABS (Anti-lock Braking System) e EBD (Electronic Brake Distribution) ainda dispõe de sensor de velocidade em cada roda que emite sinais para a unidade de controle do ABS e controla de maneira independente a pressão do fluido de freio para cada uma das rodas dianteiras e traseiras. O sistema EBD (Electronic Brake Distribution) ajusta a força do freio da frente para trás, dependendo do posicionamento do passageiro ou da carga, garantindo mais estabilidade e melhor desempenho de frenagem. g

Mais potente O Honda Accord EX V6 é equipado com motor 3,5l, i-VTEC 24V (SOHC), de comando simples no cabeçote. Alcança uma potência de 278 cv a 6.200 rpm e 34,6 kgfm de torque a 5.000 rpm, tornando-se um dos veículos mais potentes

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em foco

Refinando o caráter

O Rabino Y. David Weitman, do Centro Judaico Chabad Morumbi, está com um novo livro: “A Arte de ser (mais) gente – aperfeiçoando nosso caráter”. Através de referências do Talmud, exemplos e parábolas, o autor demonstra que temos plena capacidade de ficarmos mais espiritualizados e refinarmos nossos traços pessoais de caráter. O livro pode ser encontrado no Centro Judaico Chabad Morumbi e custa R$ 44. Centro Judaico Chabad Morumbi

Rua Votuverava, 174 – Tel.: 3031-4555

Árvore ecológica

Mais de 3 mil garrafas PET se transformaram em uma linda árvore de natal montada pela AMO Jardim Sul. Na montagem da árvore foram patrocinadores Academia Gustavo Borges, Grupo Embrase, Shopping Jardim Sul e Posto Texaco Duque Panamby; parceiros: Camargo Corrêa, Supporte Engenharia, Colégio Porto Seguro e subprefeitura do Campo Limpo, com o apoio da REP, Conseg Portal do Morumbi, Associação Cultural e de Cidadania do Panamby, União dos Moradores de Paraisópolis e Recicla Morumbi. Publicidade

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Tipo exportação

A Companhia das Fibras acaba de participar da 6ª edição da feira ABIMAD, considerada a maior do gênero na América Latina, organizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração. Como associada da ABIMAD, a Companhia das Fibras possui o selo “Quality for Export”, um programa criado para preparar e certificar o fabricante para exportar seus produtos. Confira as novidades da coleção 2009 já disponíveis no showroom. Companhia das Fibras – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2324 – Tel.: 3773-9953

Mudança

A União de Moradores e do Comércio de Paraisópolis conta com uma nova diretoria presidida por Gilson Rodrigues. O líder comunitário, junto com sua equipe, recebeu mais de 80% dos votos. Eles têm muitos desafios pela frente, entre eles, a concretização de projetos voltados para jovens, que representam 31% da população da comunidade.

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em foco

Beleza consciente Nobel no estádio

A livraria Nobel já está funcionando dentro do Estádio do Morumbi. O espaço, que faz parte do projeto Morumbi Concept Hall, fica ao lado da megaloja Reebok, possui um deck que chega pertinho do campo e espaço para café. Em dias de jogos, a loja se transforma em camarote. Nobel Estádio do Morumbi – Praça Roberto Gomes Pedrosa Entrada pelo portão 1 – Rampa do Concept Hall

Pele saudável

Após as férias é preciso revitalizar a pele, pois as ações do sol podem se manifestar através de manchas e rugas. Pensando nisso, o LO Studio oferece uma série de tratamentos, como o peeling de cristal, o nutralift intensive com Dmae, o sensi solution, que alivia a ardência e o specific-orquideoterapia, tratamento à base de orquídeas que melhora as olheiras. LO Studio – Av. José Ramon Urtiza, 1220 – Tel.: 3776-7280 Publicidade

A dermatologista Isabel Cristina Pedro Martinez, que já foi palestrante da Confraria de Mulheres, destaca que mesmo após o verão é preciso ter muito cuidado para proteger a pele e deixá-la mais jovem. O principal deles é o uso do filtro solar com FPS 30. Ela alerta também que as câmaras de bronzeamento artificial podem causar efeitos nocivos à pele.

O amanhã...

Na primeira reunião de 2009, mais de 60 “comadres” estiveram na Dolce Vila, na chuvosa noite de 27 de janeiro, para um encontro cheio de expectativas. No espaço, foram montados pequenos ambientes para análise de numerologia, tarô, oráculo das deusas, florais e anjos e salmos. Todas queriam saber o que lhes reserva este ano.

Dez anos depois...

Na noite de 17 de janeiro, Roberto Oropallo recebeu cerca de 300 convidados para a comemoração de 10 anos de restauração da Casa da Fazenda do Morumbi. A festa contou com um delicioso jantar preparado pelo chef Vincenzo Vessicchio, bolo e “Parabéns a você”, além de um show de mulatas que se apresentaram ao som de uma bateria de escola de samba.

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por Lívio Giosa

O Mundo Profissional:

Cenário, Desafios e Tendências

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udo poderia ser diferente, mas, literalmente, o mundo desabou. A sociedade corporativa, atônita, vive momentos de expectativa. O que acontecerá com as empresas, com os profissionais, o que acontecerá com o mercado? Vamos, portanto, tentar enxergar o problema sob ângulos diferenciados, revisando e alternando, deliberadamente, os nossos processos mentais relativos aos negócios e à carreira. Uma coisa é certa: neste momento todos estão nivelados, avaliando a crise e verificando os seus impactos sobre o setor de atuação, sobre a organização e sobre o mercado como um todo. É hora, então, de ser diferente, inovador, revertendo prognósticos, oferecendo novas alternativas para o conjunto das atividades empresariais. A começar pela palavra crise. Todos já ouviram Publicidade

falar que “crise”, no diagrama chinês, quer dizer “oportunidade mais risco”. No entanto, vamos comentar a crise sob o ângulo da ativação, operacionalização e resultados. Decompondo a palavra, acabamos entendendo esta posição: Capacitação, competência, criatividade Para sair da mesmice, invente, abra sua mente para novos caminhos na empresa. Chame seus colaboradores para rodadas de “boas ideias”. Avalie quem é mais participativo e dê novas oportunidades a eles. Reconheça as principais competências do seu time e valorize-o. Defina metas. Cobre resultados e incentive aqueles que se destacarem. Capacite seus funcionários e incentive a busca constante do conhecimento. Este é o único diferencial, o seu peopleware vencedor. Reposicionamento, resultados Busque-os incessantemente. Avalie todos os serviços e produtos do seu rol de negócio. Tire da pauta os menos rentáveis e coloque toda a energia nos itens com mais potencial. Não deixe escapar nenhuma alternativa de contato. Avalie as técnicas de venda e de comunicação. Treine seus colaboradores para focarem-se nos resultados. Reposicione sua imagem. Reposicionese no mercado oferecendo novos produtos e serviços, mas com posturas diferenciadas que agreguem valor à marca. Inovação Tudo na empresa pode ser inovado, desde buscar novos negócios até revisar procedimentos. Tudo pode: novos equipamentos, tecnologia, software, novos conhecimentos com gestão inovadora. Inove nas atitudes. Inove na busca da fidelização dos clientes e prospects. Redirecione as estratégias de marketing. Faça seu exercício diário de posturas inovadoras, quebrando paradigmas e surpreendendo... Sustentabilidade Trace um perfil sustentável do seu negócio. Lem-

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CORPORATIVO

bre-se que, cada vez mais, a sociedade e os clientes esperam atitudes éticas e de cidadania corporativa. Agregue os resultados da empresa às práticas sociais e do meio ambiente. Identifique as causas cidadãs e comunique aos seus stakeholders. Entender este mecanismo, incorporando missão, visão, valores e políticas da empresa requer um modelo estratégico e de governança capazes de garantir um formato alinhado às demandas dos ambientes interno e externo à organização. E ser reconhecido pelo mercado como empresa sustentável significa vantagem competitiva. E neste momento, é tudo de bom que uma companhia precisa. Empreendedorismo Assuma, definitivamente, esta prática. Identifique modelos que se apliquem ao empreendedorismo interno e ao empreendedorismo externo. Convide seus colaboradores para que exerçam o papel de verdadeiros agentes de transformação, agindo com práticas inovadoras e sistematizadas. Deflagre

esta experiência em uma área piloto da empresa e, depois, expanda para as demais. Empreenda, também, em relação ao mercado. Avalie novos negócios possíveis, novos nichos de mercado, se utilize, fundamentalmente, do comércio eletrônico. Fortaleça sua imagem na internet. Seu uso progressivo vai assustar os menos preparados... Diante de tudo isto, nada, mas nada mesmo irá melhorar o seu negócio se o sentido de seus atos e do olhar da empresa não estiverem direcionados à sua majestade, o cliente. Lembra-se dele? Como ele é? O que pensa? Como reage aos seus insights? Está sendo entendido da melhor forma? Está sendo surpreendido pelas práticas além do esperado? Pois bem, tente seguir estas dicas. Reflita sobre cada parágrafo deste texto. Não tenho dúvidas de que se implementá-los, sua empresa e a sua capacidade profissional e de liderança reverterão quaisquer situa­ ções de risco. Então, vamos em frente. Abaixo à crise, e avante g ao sucesso!

LÍVIO GIOSA é presidente do CENAM (Centro Nacional de Modernização Empresarial); vice-presidente da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil); coordenador geral do IRES (Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental) e sócio-diretor da G,LM Assessoria Empresarial.


por Rosa Richter

É Baderna...

desordem, falta de educação, desrespeito, vandalismo, impunidade, falta de amor ao próximo ou descrença em si mesmo? Caro leitor, ivemos em um bairro muito especial, convivemos com o maior contraste social da cidade de São Paulo. Por um lado mansões, apartamentos, centros comerciais, e, no meio de todos eles, em quase um milhão de metros quadrados que ao longo de 50 anos foram se aglomerando de forma desordenada e sem que os órgãos públicos tomassem nenhuma providência, a segunda maior comunidade carente da cidade de São Paulo.

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Hoje já são 80 mil pessoas que convivem em Paraisópolis e mais de 95% são pessoas trabalhadoras, honestas, que procuram dar o melhor de si para vizinhos, filhos, amigos e, muitas vezes, aos desconhecidos também. Publicidade

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Nas grandes metrópoles como São Paulo, existem injustiças, e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de baderna se materializam sob a pior forma de agressão. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido, o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências. Sabemos que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: econômico, social, conjugal, familiar... A melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa diminuir as explorações econômicas e podar o excesso de “liberdades”, principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconsequentes. Precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil, tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos de rebeldia, prepotência e desrespeito e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia. Trazendo todo esse conceito para os últimos acontecimentos do dia 2 de fevereiro de 2009, nas imediações da Comunidade de Paraisópolis, gostaria de dar algumas sugestões, onde o Governo poderia dar o grande passo e iniciar um novo sistema de atuação nessa comunidade e em todas as outras carentes da cidade de São Paulo. fevereiro 2009


cidadania

Paraisópolis hoje é uma vitrine, não só para São Paulo como para o mundo, devemos mostrar que nossos governantes estão preocupados com a prevenção e solução dos problemas. Muito já tem sido feito, a própria urbanização de Paraisópolis já é um start, mas ainda é pouco. Temos dentro do coração do Morumbi uma cidade cravejada que precisa ser lapidada. Devemos levar as ações e esperança positivas para dentro de Paraisópolis, com propostas para o governo e PM. Acredito que apenas com uma ação conjunta entre todas as secretarias e órgãos conseguiremos êxito. Só assim a ação será eficaz.

O que levar Poupatempo com todos os serviços possíveis: RG, CPF, Título de Eleitor etc. Base Comunitária Odontológica Melhorar o sistema viário – asfalto, abertura de ruas, tapa-buraco, cata-bagulho Manter policiamento ostensivo definitivo dentro de Paraisópolis Iluminação

volver projetos para deficientes (não existe nada lá dentro) é importante também Criar uma subprefeitura do Morumbi Se tornar um cidadão consciente e exercer sua cidadania depende apenas de cada um. Dar o exemplo positivo para as novas gerações, mostrar que, ao contrário do que muitos falam, cada um pode ser insubstituível, SIM, caso contrário existiriam vários Einsteins, Picassos, Beethovens, Ghandis, Santos Dumonts, Monteiros Lobatos, Pelés...

Portanto, nunca esqueça: cada um é um talento único, basta FAZER A DIFERENÇA. Rosa Richter Publicidade

Via Perimetral Policiamento reforçado Paraisópolis tem que ficar apenas de um lado da via (evitará atropelamentos)

SEHAB Subir o valor do apoio habitacional Organizar e cadastrar ONGs para descobrir demandas e conferir a veracidade, o trabalho e o desempenho de cada uma Acelerar o processo do CDHU

O que falta dentro de Paraisópolis Mais escolas Mais creches Escolas Profissionalizantes (padaria, marcenaria, corte e costura, secretária do lar, trabalhos manuais, cursos de babá etc.) Mais postos de saúde Quadras poliesportivas Centro de convivência da 3ª Idade Centro de recreação (tea­tro, dança, biblioteca etc) Cooperativas de reciclagem e jardinagem Casas de cultura Desen-

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Rosa Richter é pedagoga; presidente do Conseg Portal do Morumbi; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; vice-presidente do Instituto São Paulo contra a Violência; conselheira e diretora de várias entidades na área de desenvolvimento social. rosarichter@gmail.com


pensata

por Paulo R. Amaral

Não adianta mais fingir que Paraisópolis não existe

O

dia 2 de fevereiro de 2009 significou para nós do Morumbi um marco negativo na história do bairro. Os atos de vandalismo daquela tarde/noite de segunda-feira assustaram a todos, ainda mais aqueles que ficaram reféns da ação violenta de uma turma tomada pelo desejo incontrolável de destruição. Houve prejuí­zos materiais, houve traumas individuais. Não importa os motivos, qualquer atitude deste tipo deve sempre ser repugnada, e os responsáveis, punidos nas formas da lei. Mas um trauma deve ser diagnosticado e receber tratamento adequado. Buscar alternativas para resolver o problema pode ser o caminho para curar as feridas e recomeçar. E nem precisamos partir do zero. Já sabemos que somos o bairro com a maior concentração de riqueza do país que cresceu junto com uma comunidade pobre que concentra quase cem mil pessoas (população igual a de uma cidade de porte médio) que sofrem com a falta de infraestrutura e com uma série de carências – em Paraisópolis há milhares de analfabetos e pessoas que não têm acesso sequer a um documento de identificação. Paraisópolis está tão perto da riqueza e dos benefícios da maior metrópole sul-americana e, ao mesmo tempo, está tão longe de ver atendidas as necessidades básicas da sua população. Me incomodou o que ouvi no dia seguinte à violência daquele 2 de fevereiro, no supermercado, na porta do colégio ou na mesa ao lado no restaurante. Nessas horas, o discurso da segregação flui fácil, a visão simplista de complexos problemas sociais sugere soluções simplistas e é impressionante como ganha força essa corrente. É preciso, portanto, cabeça fria, manter o bom senso e enxergar além. Não tenho fórmulas para resolver questões tão abrangentes, nem sei se essas fórmulas levam à solução. Só sei que precisamos combater o imobilismo. Há muito sendo feito em Paraisópolis. São 60 projetos sociais em andamento, gente que se doa, se envolve e faz a sua parte em nome de um ideal. Os projetos não podem parar. Pelo contrário, é urgente que mais gente se envolva nesse processo, se misture, se integre. Paraisópolis está lá, do outro lado da janela, ao alcance das nossas vistas. Não g dá mais pra fingir que ela não existe.

Paulo Roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de Televisão, onde edita o Jornal Hoje.

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Letras e números no CPV

Em fevereiro, a unidade Morumbi do CPV promoveu palestras voltadas a professores e educadores sobre dois dos principais temas da atualidade: A Nova Ortografia, com a professora e autora de gramática Daniela Aizenstein, e Planejamento Financeiro para Pessoas, com o administrador Rodrigo Bussab.

A professora Daniela Aizenstein falou sobre a importância da língua escrita, as novas regras da ortografia, as polêmicas que surgiram e que ainda surgem com essas mudanças. Palavras que perderam acentos, palavras que perderam hífen, outras que ganharam hífen. Num contexto geral, pouca coisa mudou, menos de 1%, mas na prática não é fácil se adaptar aos novos termos de uma hora para outra. Aqui no Brasil, temos até 2012 para adotar definitivamente as novas regras. O administrador e consultor financeiro Rodrigo Bussab, em sua palestra sobre Planejamento Financeiro para Pessoas, deu dicas e conselhos de como equilibrar as contas: compromisso consigo mesmo e com seus sonhos, mudança de atitude e disciplina, adoção de uma postura de médio e longo prazo que permita a realização dos sonhos financeiros; e falou também sobre as ferramentas utilizadas para proteção e acumulação de patrimônio, e as técnicas e cálculos, que são variáveis de pessoa para pessoa ou de família para família.

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As energias revigorantes do Oriente Muitas vezes precisamos de alguns minutos conosco mesmos para renovar as energias, recarregar as baterias, alinhar os chacras, equilibrar mente, corpo e espírito. Na contramão dos avanços tecnológicos na medicina e estética para proporcionar longevidade, beleza e rejuvenescimento, a milenar cultura oriental, com suas filosofias e técnicas terapêuticas, continua apostando no autoconhecimento, no equilíbrio, na “beleza que vem de dentro” para promover bem-estar e qualidade de vida às pessoas. Cada uma dessas práticas, que vieram da Índia, China, Japão, Tailândia, dentro da filosofia em que atuam, conseguem fazer com que nos recoloquemos novamente em sintonia com o universo, com nosso interior e com a nossa saúde.

Acupuntura Auricular

Diz um ditado chinês que “beleza é saúde, e saúde é beleza”. Segundo a medicina chinesa, a orelha é o ponto de reunião de nossas energias básicas principais, e através da acupuntura auricular, é possível regular o funcionamento dos nossos órgãos e vísceras, contribuindo para uma melhora estética e produzindo efeitos anti-envelhecimento.

Ayurveda Medicina indiana milenar, significa “conhecimento da vida”. Dá ao usuário consciência corporal e atua de diversas formas. A massagem ayurvédica é vigorosa, estimula músculos e circulação, libera toxinas e, com toques profundos, realinha a postura, alivia tensões e fortalece o sistema imunológico. Tem excelentes efeitos anti-estresse e antidepressivos. Os alongamentos dão maior flexibilidade ao corpo e às articulações. 38

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vitrine vitrine Quiropraxia Técnica (não oriental) que envolve o uso das mãos no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças do sistema neuroesquelético. A quiropraxia trata dores na coluna lombar, hérnia de disco, dores ciática, no pescoço, de cabeça, além de problemas nas articulações. O tratamento corrige e previne problemas articulares, e para cada condição é definido um plano de tratamento apropriado. O ajustamento é a técnica mais comum, utiliza movimentos rápidos, indolores e específicos na articulação comprometida. Com isso a dor é minimizada, há um relaxamento muscular, aumento da mobilidade e restauração da função articular. Thai Desenvolvida a partir dos preceitos de amor incondicional da essência budista, é uma técnica que estabelece troca benéfica de energias entre terapeuta e paciente, aumenta em ambos a sensibilidade e a intuição em benefício do equilíbrio emocional. Os múltiplos alongamentos flexibilizam e causam os mesmos efeitos dos exercícios do yoga. A acupressão aumenta o fluxo energético vital e cura dores. A cadência rítmica dos toques, aliada a respiração profunda, induz a um profundo relaxamento e produz os efeitos benéficos da meditação. É uma massagem completa, que abrange aspectos fisicos, mentais, psíquicos e emocionais.

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vitrine Yoga Do sânscrito “união”, é uma filosofia de vida, é a integração do indivíduo com ele próprio e com o universo, é a prática do bem, do respeitar o próximo, do se alimentar corretamente. É recomendada como um tratamento para combater ansiedade e estresse, além de proporcionar um corpo mais definido, flexível e cheio de disposição.

serviço Acupuntura Auricular Acupuntura Prof. Paulo Meirelles R. Rafael Carrozzo, 77 – Tel.: 3758-3375

Ayurveda, Thai, Yoga

Breeze Studio R. José Ramon Urtiza, 308 Tel.: 3739-0581 espaço Prana Av. Giovanni Gronchi, 5819 Shopping Jardim Sul Tel.: 2667-2016 Namasté Morumbi R. Dom João Batista Costa, 36 Tel.: 3502-3468 Shiatsu Luiza Sato Av. Dr. Alberto de Oliveira Lima, 126 Real Parque – Tel.: 3758-8337 R. José Ramon Urtiza, 975 Open Mall Panamby – Tel.: 3741-0822 Spa Estéticka Tel.: 3739-2104

Quiropraxia

Priscila Nilson R. Nelson Gama de Oliveira, 311 - cj. 116 Tel.: 9236-0066

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Guia de outlets do Morumbi

As liquidações de começo de ano estão encerrando, mesmo assim é possível comprar produtos de marcas consagradas a preços acessíveis durante todo o ano nos outlets. O Morumbi possui opções que vão desde decoração, moda feminina e masculina, acessórios, sapatos e lingerie. As lojas oferecem peças de coleções anteriores, mesmo assim na moda, com descontos de até 70%.

Decoração Espaço Til

Os móveis, tapetes e tecidos orientais são sofisticados e, muitas vezes, exclusivos. As colchas e tapeçarias são bordadas à mão e a linha mobiliária recebe um criterioso trabalho de pintura. As peças desta loja compõem a maior parte do cenário da novela Caminho das Índias. No outlet do Morumbi os produtos têm desconto de 30% a 70%.

balha com lingeries extremamente sensuais, luxuosas e ousadas. SERVIÇO Av. Pirajussara, 1495 – Jd. Jussara Tel.: 3751-3858 – Seg a qui das 8h às 17h30 e sex das 8h às 16h30

Moda Infantil Guipekids

SERVIÇO R. Dr.

Fonseca Brasil, 221 – Tel.: 37467044 – Seg a sex das 9h30 às 19h e sáb das 10h às 16h

Lingerie Fruit de la Passion

No outlet da Fruit de La Passion o preço das lingeries varia de R$ 20 a R$ 200, dependendo da coleção. As variadas peças – calcinhas, sutiãs, camisolas curtas e longas, baby-dolls – são bastante disputadas, pois a marca tra-

A Guipekids trabalha com moda infantil de 0 a 16 anos. A loja recebe constantes novidades das marcas Hering, Get Baby, Pulla Bulla, Va Lutin, Air Max e Vene. Os preços são abaixo do mercado. Vale conferir os produtos como uma camiseta Hering 2 a 16 anos que sai por R$ 9,90 e uma camiseta polo por R$ 16,90. SERVIÇO R. Regente Leon Kaniefsky, 614 Tel.: 2589-1465 – Seg a sex das 9h às 19h e sáb das 9h às 18h – guipekids.com.br

Tucano de Gravata

A Tucano de Gravata é um outlet infantil de marcas famosas: TKTS, You, Green, VIC e Noruega são algumas das grifes comercializadas com preços até 60% inferiores aos dos shoppings. A moda transada da loja vai do bebê a 16 anos. Vale a visita para conferir as promoções, entre elas os vestidos em viscolycra Gulo-

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vitrine seima que saem de R$ 72 por R$ 26. SERVIÇO R. Regente Leon Kaniefsky, 484 Tel.: 3721-0949 – Seg a sex das 10h às 19h e sáb das 10h às 16h

Moda Masculina e Feminina Arsenal

Oferece artigos de marcas famosas como Tommy Hilfiger, Triton, Zoomp, Fórum e Linda de Morrer e acessórios como colares e óculos. No bairro desde 1996, a loja está em liquidação. Uma camisa masculina da Tommy Hilfiger sai de R$139,90 por R$ 83 e a feminina, de R$ 129,90 por R$ 77,90. SERVIÇO R. José Jannarelli, 585 – Tel.: 3721-6239 Seg a sex das 10h às 19h e sáb das 10h às 18h

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vitrine Audace

Possui confecção própria e multimarcas como Maria Filó e Diva. Trabalha também com acessórios e sandálias. Uma rasteira com strass da Audace, de R$ 90 sai por R$ 27 e um vestido de malha com cetim da Audace de R$ 188 por R$ 56,40. SERVIÇO R. Regente Leon Kaniefsky, 95 Tel.: 3744-7979 – Seg a sex das 9h às 19h e sáb das 9h às 18h

Loja da Ponta

Trabalha com coleção da marca Candy Shop, grife de Paulinho Vilhena. As peças são básicas, de algodão, lisas, sem estampa e em vários formatos: manga curta, comprida, três-quartos, regata, golas V e careca. SERVIÇO R. Dr. Clóvis de Oliveira, 462 – fundos – Tel.: 3722-1495 – Seg a qui das 8h às 18h e sex das 8h às 17h

Max Mara

Trabalha com as marcas Max Mara e Marina Rinaldi . Lá você encontra uma camisa feminina de seda Max Mara de R$ 1.050 por R$ 460 e uma calça de algodão Marina Rinaldi de R$ 750 por R$ 300. SERVIÇO R. José Jannarelli, 573 Tel.: 3721-9764 – Seg a sex das 10h às 19h e sáb das 10h às 16h

Mix Store

A ponta de estoque autorizada da Zara comercializa até 25 grifes, como Tommy Hilfiger, Cacharel e Equus. As peças custam a partir de R$ 7,90. Os descontos chegam até 70%, uma calça da Les Filós, por exemplo, sai de R$ 395 por R$ 99,90. SERVIÇO R. Jamanari, 330 – Tel.: 3501-6513 Seg a sex das 9h30 às 20h, sáb até 19h e dom das 11h30 às 19h

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TNG

Traz peças de coleções passadas com descontos que variam de 20% a 70%. O pagamento das compras pode ser parcelado. No outlet do Morumbi, camisetas masculinas saem a partir de R$19,90 ; jeans masculino e feminino a partir de R$ 49,90 e jaquetas femininas e masculinas a partir de R$ 59,90. SERVIÇO Av. Prof. José Horácio Meirelles Teixeira, 1.041 – Lj 09/10/11 e 12 Tel .:3501- 2527 – Seg a sex das 9h às 20h, sáb das 9h às 19h e dom das 9h às 15h

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FINAL FELIZ

por Floriano Serra

Agora, como dizer “eu te amo” ? J

á explico porque ando procurando uma nova expressão para substituir “eu te amo”. Sou de um tempo em que dizer “eu te amo” a uma pessoa tinha o valor do tamanho de um bonde. “Eu te amo” não era apenas uma expressão verbal – era algo visceral: saía das entranhas, do fundo do coração, rompia com bloqueios, preconceitos, temores e inibições, e vinha para fora, em sussurros ou brados, mas sempre com enorme emoção e magnitude: EU TE AMO! E nesse momento mágico, estrelas, cometas e meteoros rodopiavam à nossa volta, ao som de sinos, sinfonias e cantos de pássaros. Talvez alguém sorria lendo isto, que, com toda a razão, pode ser visto como piegas e careta. Mas, pode crer, dizer “eu te amo” era um negócio muito, mas muuuito sério. Não que hoje em dia não mais o seja, mas, nos tempos atuais, essa expressão assumiu uma conotação descompromissada, cotidiana, adquiriu um peso mais leve. Hoje, amigos e amigas se dizem “eu te amo” com uma frequência e uma facilidade desconcertantes para minha geração, e que soa assim como quem diz “eu gosto muito de você”. Tem sido comum ver a troca dessa expressão nos MSNs da vida, nos Skypes e Orkuts, nos e-mails, nos bilhetes, nos cumprimentos informais. Ao telefone, tenho percebido que o “eu te amo” vem substituindo o “um beijo, tchau” entre os amigos. Não me interpretem mal, não há nada de errado com essas modernidades. Torço para que as pessoas continuem dizendo “eu te amo” umas às outras, mesmo que estejam querendo se referir “apenas” a uma grande amizade, um grande bem-querer, uma atração, afinidade, simpatia, ou mesmo expressar uma forma de gratidão e admiração. Tudo bem. A questão é: e os apaixonados de verdade, como é que ficam? Aqueles que nutrem pelo outro muito mais que uma grande amizade, muito mais que um grande bem-querer ou uma enorme atração? Aqueles que são unidos por uma cumplicidade que parece não ser dessa encarnação – me perdoem os que não acreditam nisso. Como ficam esses? Com que recursos verbais contamos nós – os piegas, caretas e ultrapassados – quando quisermos dizer a expressão mágica para a alma gêmea finalmente (re)encontrada? “Eu te quero” não serve – é muito possessivo. “Te desejo” é muito sexual. “Te adoro” é quase platônico. “Te venero” ou “te idolatro” cheira a devoção religiosa. “Te admiro muito” é fraquinho, a gente fala isso para os heróis e artistas. “Te respeito” é para as autoridades e os pais da gente.

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Morumbi

E então, o que sobra? Como dizer a alguém que, finalmente, depois de muitas léguas de vida, muitos anosluz de procura, muitas vivências de falsos encontros e muitas decepções amorosas, você finalmente encontrou a pessoa com quem definitivamente quer compartilhar sua vida, seus sonhos, suas inseguranças, seu corpo e sua alma? Como dizer a uma pessoa que, por ser tão grande o sentimento que os une, uma vida é muito pouco para vivê-lo, ainda que envelheçam juntos? Quem já encontrou o amor bastante sabe a que me refiro. Estou falando de um sentimento tão gostoso, tão forte, tão misterioso que às vezes chega a doer de tão bom e intenso. Pois então, como vamos expressar tudo isso à pessoa amada se o “eu te amo” deixou de ter a força e o significado de antigamente? Sei que podem me achar um exagerado e que esteja dando ao assunto uma importância maior do que ele merece, mas a verdade é que acho essa questão tão relevante, tão vital, que até justificaria um plebiscito nacional – ou universal – para que todo mundo pudesse pensar a respeito e sugerir. Não seria maravilhoso toda gente pensando nessa coisa que um dia foi chamada de “amor” e enviando propostas, debatendo o assunto na televisão e nas emissoras de rádio, nos jornais e revistas? Sei não, acho que talvez até devesse entrar na pauta das discussões do Congresso Nacional, porque não se trata de uma questão de interesse apenas dos amantes, mas de toda a sociedade. Não me entenda mal. Vamos continuar nos dizendo “eu te amo” na maneira dos novos tempos. Fará bem a todos. Mas não esqueçamos dos amantes, dos apaixonados, dos cúmplices de coração, e vamos ajudá-los a encontrar uma nova expressão para que eles possam, com a transcendência e força de antigamente, continuar compartilhando esse sentimento que é responsável pela alegria, pela saúde e pela vida de quem tem a oportunidade e a coragem de vivê-lo. g

Floriano Serra é psicólogo, consultor, palestrante e autor de vários livros e artigos sobre o comportamento humano. E-mail: florianoserra@ somma4.com.br. Ilustração Thais Narkevitz

fevereiro 2009




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