Dolce Morumbi 58

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ano 9 • edição 58 • maio 2009

edição 58 maio 2009

Elaine, Lucilene e Carina

Como as coincidências da vida reuniram seis pessoas em um único caminho

• Especial Casamento: roteiro de serviços no Morumbi • Novidades do mundo PET




Carta ao leitor

an o 9 • ed i ç ã o

Muita calma nessa hora!

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• maio 2 0 0 9

DIRETORIA Denise Gonçalves, Elisabeth Resende e Vania Ferreira

N

esta edição peço licença para abordar um assunto que tem me deixado cada vez mais alarmada: o tráfego em nosso bairro. Durante a semana levo meu filho ao colégio às 7h15 da manhã, em um percurso de pouco mais de 1,5 quilômetro, e nesse curto trajeto de ir e vir (três quilômetros totais) me deparo diariamente com vários “quase acidentes”, além de já ter presenciado só nestes três primeiros meses de aula alguns que acabaram se concretizando. É lamentável e assustadora a falta de sinalização das ruas, a falta de levantamento dos pontos críticos para se chegar a soluções. Do alto dos meus muitos milhares de quilômetros rodados nesta cidade, onde nasci e morei a vida toda, nunca percebi tal desordem que pudesse deixar um experiente motorista confuso e tendo que contar com o bom senso do outro motorista pra poder avançar, tendo que usar o feeling para saber se acelera ou se freia. Muitas vezes, por esperar por uma “brecha” segura para poder atravessar algum cruzamento, criamos um gargalo que prejudica outros motoristas. Se avançamos, corremos risco e colocamos outros em risco. Ao longo da avenida Dr. Guilherme Dumont Villares e arredores existem vários desses pontos. Um caos. Onde já se viu o trânsito ter que ser orientado pelo achismo dos motoristas? O pior é que cada um acha que tem que passar na frente e o outro que espere. É bem salve-se quem puder! Trânsito existe na cidade inteira, mas normalmente é possível perceber quem está abusando. Aqui no Morumbi, não. Aqui falta o básico, sinalização (além de outros recursos de controle de tráfego e velocidade) para que se possa fazer o trânsito fluir com mais segurança. Cabe aqui também, obviamente, tapar os buracos que pioram esse cenário já tão hostil pela falta de orientação. Sim, vamos procurar os órgãos “aos quais compete” fazer algo para melhorar essa situação tão urgente, mas enquanto isso, acho que o que nos cabe também é procurar sair um pouco mais cedo de casa, ceder a passagem para o outro, não dirigir de forma ostensiva porque o risco de um acidente, nos horários de pico de trânsito, é perigosamente alto. Pelo bem de todos é melhor manter muita calma nessa hora!

PUBLISHER - Denise Gonçalves • denise@editorasupernova.com.br PRODUÇÃO E ARTE - DIREtora

Vania Ferreira • vania@editorasupernova.com.br REDAÇÃO Fran Oliveira / Mtb 47.074 • editorial@editorasupernova.com.br Roseli Gonçalves • pauta@editorasupernova.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370 DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO e COMERCIAL DIREtora

Elisabeth Resende • elisabeth@editorasupernova.com.br ASSISTENTE Comercial

Alice Cristina Gonçalves • comercial@editorasupernova.com.br ASSISTENTE administrativo

Renata Nakazawa • administracao@editorasupernova.com.br ASSESSORIA JURÍDICA

João de Paulo Neto • jpn.adv@aasp.org.br REPRESENTANTES COMERCIAIS

Ana Paula Freitas, Cilmara Ferreira, Mirella Vedrano e Sergio Falsetta COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Claudia Castellan, Floriano Serra, JAF (fotos), Lívio Giosa, Marcelo Negrão, Paulo Roberto Amaral, Renata Agostine, Rosa Richter, Roseli Gonçalves (revisão) e Thais Narkevitz Tiragem 15 mil exemplares - IMPRESSÃO CLY DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP TRÁFEGO Ronaldo Ferreira Revista DOLCE Morumbi é uma publicação da Supernova Editora Ltda. A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Supernova. CARTAS PARA A REDAÇÃO Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 B - CEP 05640-004 – SP atendimento@editorasupernova.com.br Tel.: (11) 3464-6600 • Fax: (11) 3464-6612 DOLCE apoia:

Boa leitura e até o mês que vem.

Denise Gonçalves denise@editorasupernova.com.br

sumário

www.reciclamorumbi.com.br

www.escoladopovo.org

ano 9 • edição 58 • maio 2009

CAPA 08 Detalhes tão pequenos de nós... seis! Especiais 30 Noivas 2009 50 Especial Pet Seções 22 Achados Chá-de-lingerie 24 Bem-casado Bem-casado & Café 36 em foco elaine, Lucilene e Carina

edição 58 maio

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Como as dências da vida reunicoinci ram seis pessoa em um único caminho s

• Especial Casam

ento: roteir o de serviços

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Morumbi

no Morumbi

• Novidades

do mundo PET

Colunas 18 moda Lá vem o noivo... • por Claudia Castellan 26 egotrip Uma aventura no deserto 28 esporte Você é bom de garfo? • por Marcelo Negrão 40 Cidadania E a virada continua... • por Rosa Richter 42 CORPORATIVO Crise: sinônimo de desafio para líderes • por Lívio Giosa 44 Pensata A primeira impressão...• por Paulo Amaral 58 final feliz Quando o verbo ajuda o amor • por Floriano Serra maio 2009





Algumas pessoas acreditam em destino. Os esotéricos afirmam que tudo o que acontece na nossa vida tem um significado, são avisos de anjos. Os céticos contam com as probabilidades. Mesmo que as chances sejam pequenas, tudo pode acontecer. A única certeza é que alguns acontecimentos nos deixam com a pulga atrás da orelha, como os que se sucederam com Lucilene, Carina e Elaine. As três se encontraram pela primeira vez para definirem a decoração da igreja, pois se casariam no mesmo dia. Dali nasceu uma amizade, que parece roteiro de filme, contada aqui de maneira bastante inusitada...

por Fran Oliveira • fotos Jaf e arquivo pessoal

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créditos CABELO E MAQUIAGEM: Carina: Cabelo - Natalia Freitas e Maquiagem Vanessa Dias / Lucilene: Cabelo, Adriano Salles e Maquiagem, Fernanda Ribeiro / Elaine: Cabelo - Tiago Lino e Maquiagem, Fernanda Ribeiro Jacques & Janine J. Sul. Vestidos (Carina e Elaine) Leu. Produção: Renata Agostine

capa

Carina, Lucilene e Elaine (da esq. para a dir.) posam com as réplicas dos buquês usados no dia do casamento

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Diário de coinci Diário de coincidências Diário de coincid capa

Diário de coincidências Data: 4 de novembro de 2007 Local: Aeroporto de Guarulhos 12h: Lucilene e Oswaldo, Elaine e Júlio, Carina e Leonardo se encontraram radiantes no salão de embarque em meio ao ir-e-vir de pessoas. A pergunta foi unânime: – E aí, como foi tudo? A resposta também: – Maravilhoso!

Elaine e Júlio casam-se na

Igreja do Perpétuo Socorro

e e Oswaldo trocam as

en Uma hora depois, Lucil

Logo em seguida, Carina e

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alianças

Leonardo fecham o ciclo dos

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às 18h

três matrimônios

Eles conversaram sobre os três eventos do dia anterior. Tudo saiu perfeito e até um cover do rei do rock, Elvis Presley, esteve presente numa das festas. Mas o melhor estava por vir, após a cura da merecida ressaca dos seis. Os casais embarcaram em viagem de lua-de-mel para o paraíso natural Ilhas Maurício e para um safári na África no Sul, viagem que rendeu mais de três mil fotos. Data: 3 de novembro de 2007 Local: Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 18h: Elaine deu o retoque final no visual com um bracelete. O vestido caiu-lhe perfeito sobre o corpo. A cor laranja dos copos-de-leite que levava no buquê conferiu um ar jovial a sua expressão. Ela lembrava do abraço que recebeu das amigas Lucilene e Carina horas atrás. Pena que elas não pudessem estar ali agora. O coração dela palpitou ao ver Júlio no altar. No meio da cerimônia, o amigo Oswaldo apareceu. Ele seria o próximo a se casar. 19h: Lucilene se emocionou ao descobrir que o pai a levaria para o altar. Dias atrás, ele havia sofrido um acidente gerando dúvida sobre sua participação. Nas mãos levava um imenso buquê de orquídeas brancas harmônicas com o vestido bordado, que deixava seu colo à mostra. A exemplo dos ensaios do curso de noivos, mal podia conter as lágrimas de emoção quando a Marcha Nupcial começou a tocar. Oswaldo a aguardava ansioso. Assim que acabou a cerimônia, Leonardo foi cumprimentar os noivos; em breve seria sua vez de trocar alianças. 20h: Carina segurava um buquê de minirrosas. O cabelo estava preso por um coque que sustentava a grinalda e o vestido emoldurava o seu corpo até se transformar, logo abaixo dos joelhos, em uma longa cauda. Era exatamente assim que tinha imaginado. Olhava para os lados na tentativa de avistar Lucilene, mas os noivos e os convidados do casamento anterior já haviam saído. Ao escutar a música que soava no altar, deu passos firmes em direção ao seu futuro marido, Leonardo. maio 2009



Novembro Novembro Novembro

capa

pois de sse atender às três. De m um local que pude era Saad. olh esc ão s Jo ela , rge iva Jo No Dia da No ques & Janine da Jac no e nh pa am ch um muitas caminhadas,

Data: 3 de novembro de 2007 Local: Jacques & Janine, Av. Jorge João Saad 12h: Quando Carina chegou, Elaine e Lucilene já estavam nas mãos de cabeleireiros e maquiadores. De roupão branco, faziam coques nos cabelos e escolhiam os tons dos esmaltes e das sombras. Na mesma hora, a igreja estava sendo decorada conforme tinham combinado, com as cores verde e branca, flores copos-de-leite colocadas em vasos transparentes e iluminação à luz de velas para criar um clima acolhedor. Abriram um champanhe para comemorar a amizade. Assim que Elaine ficou pronta, as amigas a abraçaram e desejaram boa sorte. Elas seriam as próximas. Apesar de não presenciarem o casamento uma da outra, o que as consolava era que em poucas horas, no domingo, estariam juntas no aeroporto de Guarulhos, onde partiriam para a viagem de lua-de-mel.

Essa história dava um filme ... O relato das três cerimônias abordadas nesta edição de Dolce, certamente daria um bom roteiro de cinema. Aliás, todos os anos são lançados filmes cuja temática gira ao redor do universo do casamento. As narrativas, em sua maioria, são engraçadas e românticas, como a deles. Confira alguns filmes de sucesso.

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O casamento de Muriel (Austrália / França): 1994

Rejeitada pelas amigas e pela família, especialmente pelo pai político, Muriel é uma jovem cujo sonho de realização pode ser traduzido em casamento. Para aliviar os momentos de frustração, faz das músicas do grupo Abba seu refúgio contra a solidão. Mas esta história reserva muitas surpresas...

O casamento de meu melhor amigo (EUA): 1997

Jules (Julia Roberts) fica desesperada ao descobrir que um antigo amigo, apaixonado por ela, irá se casar com outra mulher. Com Rupert Everett e Cameron Diaz.

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o

Data: Janeiro de 2007 Quando tudo começou... Meses antes, em janeiro de 2007, após diversas idas e vindas à paróquia do Perpétuo Socorro, Carina conseguiu os telefones de Lucilene e Elaine. Era preciso estabelecer contato para decidirem os detalhes do matrimônio. Para sua surpresa, Lucilene, a futura senhora Braz, estava em Nova York providenciando o enxoval de quase mil fios. E Elaine não atendia ao celular. Nesse momento, bateu o desespero. – Cadê essas noivas? O casamento está logo aí! Faltavam dez meses, mas em se tratando de casamento, os preparativos precisam ser feitos com bastante antecedência. A data estava marcada para o dia três de novembro, mas antes uma série de coincidências reuniu os seis. Lucilene casaria no dia 7 de setembro, mas foi aconselhada pelo padre a procurar

outra data porque o feriado era sinal de igreja vazia. Elaine mudou o horário da cerimônia várias vezes até permaneNo curs od cer com o de 18h. a forte a e casais, na m etad m izade já Carina ficou estava s e de 2007, acrame aliviada quando ntada os seis conseguiram se reunir para verem a proposta de uma empresa especializada em decoração. Consultaram-se através de olhares. Era como se lessem os pensamentos uns dos outros: – “Meu Deus, que proposta absurda!” A partir deste misterioso momento, iniciou-se uma harmonia entre seis pessoas de diferentes opi­niões, que concordavam em tudo, exceto a cor do tapete da Igreja. Resolveram prolongar a conversa no bar do Juarez.

Noiva em fuga

Casamento grego

Cristina quer casar

(EUA): 1999

(EUA): 2002

(BRA): 2003

Maggie Carpenter (Julia Roberts) é uma moça do interior que já deixou três noivos no altar. Ike Graham (Richard Gere) é um jornalista, que atrás de uma boa matéria, vai atrás desta história. Os dois acabam se apaixonando.

Aos 30 anos e solteira, Toula Portokalos é considerada um caso perdido por sua família grega. A moça, que sonha em ser independente, vira a mesa, dá um trato no visual e vai trabalhar numa agência de turismo. No entanto, ela conhece um “nãogrego” por quem se apaixona. O difícil será convencer a família a casar com esse estrangeiro.

A solteirona Cristina busca a ajuda de uma agência de casamentos. A empresa dirigida por Chico enfrenta dificuldades financeiras. Vendo na moça a chance de lucrar, ele a apresenta a vários candidatos a namoro, até que surge Paulo, bonito, porém solitário. Com Denise Fraga, Marco Ricca e Fábio Assunção.

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O casamento de Romeu e Julieta

Vestida para casar

(Bra): 2005

Jane tem um armário repleto de vestidos de dama de honra. Uma noite, ela consegue fazer o percurso ida-e-volta entre duas festas de casamento, fato acompanhado por Kevin, um repórter que resolve contar sua história. Tudo se complica quando sua irmã mais nova decide se casar com o chefe dela, por quem é secretamente apaixonada.

O filme conta a história da paixão de uma jogadora do time feminino de futebol do Palmeiras (Luana Piovani), com um médico oftalmologista, que é corinthiano roxo (Marco Ricca).

(EUA): 2008

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Felizes Felizes paraparaSem Sempre Felizes paraSem capa

Na África: registra (elefante, rinocerodo o dia em que viram os Big Five nte, búfalo, leão e leopardo)

Um ano de casados: tudo perfeito, o único deslize foi de um confeiteiro que grafou, no bolo, casamento com z...

uma segunda E para comemorar, na Disney! is, se a el m elua-d

O papo fluía, as afinidades apareceram e foram surgindo novas ideias sobre o grande dia. Os meses seguintes foram perfeitos. Entre diversas decisões sobre convite, vestido, carro, entre outras, se encontravam em barzinhos e a amizade tornava-se cada vez mais sólida. Os seis negociavam sempre juntos. Neste período, em visitas a empresas fornecedoras de material de casamento, eles leram bilhetes, deixados acidentalmente sobre mesas, que alertavam: – São os três casais, cautela na negociação! Eles ouviram propostas engraçadas, se divertiram com a opção de uma lâmina de ouro para barbear os noivos e viram álbuns de casamento inusitados. Mas o maior objetivo era fechar um pacote atraente e que os três eventos fossem perfeitos, afinal, o dia três de novembro seria marcante e especial para todos. Em uma dessas noitadas, os casais falaram sobre a luade-mel. Após diversas opções, escolheram em consenso: – Passaremos a lua-de-mel juntos! Destino, África do Sul e Ilhas Maurício. Detalhe, com direito a um safári em plena savana. A viagem foi tão boa que outras viriam. Para comemorar um ano de casados, foram para Disney, com direito a muitas visitas em parques da Universal. Como na época dos preparativos do casamento, eles ainda se encontram todos os finais de semana, seja para uma visita caseira com direito a pizza e filme ou ofurô. A amizade tornou-se tão forte que as três planejam ser mães juntas para que seus filhos herdem esse laço inusitado construído por eles, em um certo três de novembro. g

Diz a lenda que os buquês surgiram na Idade Média como uma espécie de amuleto da sorte. As flores perfumavam o ambiente e eram escolhidas pelo significado. O lírio representava a pureza; rosas vermelhas o amor e violetas, a modéstia. Os buquês das noivas Lucilene, Elaine e Carina foram feitos de orquídeas ,simbolizando a beleza rara; copos-de-leite, que se associa ao sagrado, inocência e pureza, e minirrosas, paixão. As réplicas dos buquês foram feitas especialmente para esta matéria pela Pepe Flores.

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Moda

por Claudia Castellan

www.weddingwire.com

www.weddingwire.com

Lá vem o noivo...

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moda masculina tradicional, e, entendase, não a careta, mas a que abre portas em todo lugar e não sofre com alucinações fashion, ensina também que para o casamento, cada local e horário pedem trajes adequados para eles (noivos, padrinhos e convidados).

Maio é o mês das noivas, e para que elas existam, preci-

Vamos ver de forma bem simplificada o que isto quer dizer. Casamento não é local para experiências, aposte no ‘feijão-com-arroz’ e arrase!!!

sam de noivos em seus braços

Para os noivos e convidados Casamento na praia Se for literalmente ‘pé na areia’ ou num jardim de casa e de dia, vá relax, mas não desarrumado; use cores claras, tecidos leves, camisas de tricoline ou linho, mocassim de couro. Sandália de couro ou tênis street de couro e limpo, só se for ‘pé na areia’. Bermuda, só para as crianças.

– e devidamente paramentados.

Mais arrumadinho? Os noivos podem dar um ar mais sério com uma camisa de smoking branca (sem a gravata) e calça social areia ou cru, sem pregas. Coloque um blazer, mas nada escuro, pode ser listradinho de algodão branco e azul, pode ser de sarja bege-claro. No campo: Almoço informal, fim de tarde ou

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jantar numa fazenda é sempre mais informal, mas não esporte. De dia, cores claras; à noite escureça um pouco. Ou seja: Noivos: Costume cinza-claro ou chumbo. Para variar, escolha um xadrez príncipe-degales com risquinha no meio, azul-claro, podre de chique!!! Camisa branca, sapatos pretos – se a gravata for em tons de cinza ou azul; se for vinho, o sapato será café; se quiser, uma flor fresca na lapela. Convidados: A regra da cor do costume é a mesma quanto ao horário, lembre-se que se for entrar noite adentro, ou seja, a cerimônia é no final da tarde, escolha um mais escuro. Se o ambiente estiver mais informal depois da cerimônia, fique apenas de camisa, sem o paletó e a gravata. Pode usar camisa listradinha bem fina e discreta. Chique na cidade, de dia, com cerimônia até as 17 horas Noivos: Podem usar punho duplo com abotoaduras, e mesmo de dia é preferível um costume mais escuro, mas pode tentar um risca-de-giz falso, ou seja, não tem outra cor, é o sentido do fio que faz as listras, ou que elas sejam em cores bem discretas. Camisa branca e gravata de seda sem estampa, lisa, pode ter apenas textura e ser azulclara, grafite ou rosa-clara, não use as prateadas. maio 2009


fotos: divulgação

Convidados e padrinhos: O ideal é que o noivo combine com os padrinhos a cor do costume, quer dizer, se ele for de grafite, os padrinhos podem colocar mais claros ou preto, apenas para destacar o noivo, não é para ir de costume igualzinho entre eles! É de dia e o convidado quer colocar um bege? Pode. Cidade à noite Aí não tem jeito, tem que ser escuro. E aviso, fraque só se for muiiiito chique, com festa e jantar à altura e pede mulheres arrumadas divinamente, joias, longos, ou seja, caro, muito caro!!! Este será seu casamento? Parabéns! Agora não invente, o fraque tem combo longo de pinguim, é preto ou grafite bem escuro, camisa branca, colete cinza-claro, calça riscada e gravata prata. A flor, natural e discreta, pode ser uma pequena orquídea. E se a loja oferecer um fraque, ou meio, em qualquer outra cor, saia de lá imediatamente!!! Se não for o seu caso, vá de costume preto ou grafite, se puder fazer sob medida melhor, a ocasião pede mais atenção. Camisa branca sempre e aí, sim, a gravata é em tons de prata. Se seu tipo físico permitir, use o colete, é moderno, dá um quê de especial ao look. Tire as abotoaduras do porta-joias e use. maio 2009

* entrega garantida para os ceps da área de abrangência, ver mapa no site.

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Moda

Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br E-mail claudiall@ig.com.br

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Convidado ou padrinho: O padrinho deve seguir o cerimonial, aceitou o convite agora tem que seguir! Se o noivo vai de fraque, o seu é meio-fraque, se ele vai de costume escuro, o seu assim o será e pronto. Gravata lisa, prata ou outra cor suave. Convidado pode ousar, ma non troppo. Siga seu estilo, mas é para ir de costume, sim senhor. Use outra peça em outra ocasião, é falta de respeito chegar de qualquer jeito, de sandália, de tênis, ou seja lá o que você estiver acostumado a vestir. Jeans nem para as crianças. E não pode camisa de listras largas e coloridas, nem escura, o traje é formal. Respeite o local, você não vai à praia de smoking vai? Então, cada ocasião pede seu traje, ou fique em casa. Os mais moderninhos podem ousar com uma gravata colorida num costume slim fit, (se a silhueta permitir) mas é para ser discreto. Tradicionalmente o costume marinho é apenas para local de trabalho, mas se você só tiver este escuro, então pode. A camisa sempre é branca. Meias e sapatos pretos.

Pra você saber: Anthracite é um tom de grafite; Midnigth, azul-marinho bem escuro, quase preto, lindo de morrer. Noivos não se casam de marinho nem por decreto. Ninguém usa gravata mais clara que a camisa, nunca, look preto com gravata prata ou clara é década de 1980 ou dos que se acham fashion e/ou poderosos mas estão ultrapassados (é personagem de ficção para reforçar o que foi dito). Costume ou qualquer outro traje temático de cetim ou tecido que brilhe, branco, cru, bege, azulzinho, prateado... Melhor nem comentar. Nada de sapato ou cinto caramelo, o tom é café. Solado de borracha, nunca. Padrinhos, pais e noivo recebem a noiva e os convidados já no altar. O caminho que ela irá percorrer não é passarela, portanto, nada de “invencionices”. Faça tudo dento do orçamento de vocês e divirtam-se!!! g

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Chá-de-lingerie O tradicional chá-de-panela vem sendo substituído por uma opção mais moderna e “picante”, o chá-de-lingerie, onde as amigas da noiva a presenteiam com conjuntos de calcinha e sutiã, cintas-liga, robes, fantasias, óleos de massagem etc., para incrementar a noite de núpcias e os próximos dias. Sem dúvida, uma opção moderna e divertida!

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bem-casado

Bem-casado

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nfim, uma oportunidade para falarmos do doce que dá nome a esta coluna, o bem-casado. Esta iguaria gastronômica é repleta de lendas e tradições. Com lugar cativo em festas de casamento, representa a união, pois duas partes de uma massa especialmente elaborada com pão-deló se unem a um recheio cremoso de doce de leite. O doce é banhado em calda de açúcar e embrulhado em embalagens criativas e delicadas, cada uma mais bonita que a outra. O bem-casado, preparado de maneira artesanal um a um, é servido no final de festas de casamento. Antes de darem a primeira mordida, os convidados devem fazer um pedido para compartilhar da mesma sorte dos casais. O uso do doce foi ampliado e até batizado com outros nomes como “Bem-nascido”, oferecido em festas de nascimento, e “Bem-vivido”, em festas de aniversário para simbolizar sorte e prospe-

Serviço Sucré et Salé Rua Regente Leon Kaniefsky , 183 Tel.: 3507-4973 Havanna Café Av. Giovanni Gronchi, 5819, 2º piso Tel.: 3743-3848

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& Café

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ridade. O bem-casado também é servido em bodas, para compartilhar a união feliz e o amor eterno e em bailes de debutante para desejar votos de eterna juventude. Este doce, como o conhecemos, nasceu das famosas receitas de casadinhos portugueses, comuns em Portugal em festas de comemoração. Nas festas, o bem-casado sempre é servido com um cafezinho. O café é paixão nacional e a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a água. Apesar de possuir variações, ele é delicioso puro, forma que combina perfeitamente com o leite ou doce de leite. Para o barista Fernando Davi, do Havanna Café, o leite retira o amargor do café, que deve ser servido sem açúcar. Para experimentar esta combinação, não é preciso ir a uma festa de casamento. É possível degustar o café com bem-casado na Sucré et Salé, ou o café com alfajor de doce de leite no Havanna Café. g

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egotrip

por Rodrigo Mendonça

Uma aventura no deserto

Rodrigo Mendonça é advogado e adora rock, em todas as suas versões

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O que lhe falta para realizar a viagem dos seus sonhos? Fiz-me essa pergunta no início deste ano, quando divulgada a programação do Coachella Valley Music and Arts Festival. Sou apaixonado por música, rock n’ roll em especial, e há anos leio sobre os grandes festivais realizados na Europa e nos Estados Unidos. Coachella é um dos maiores. Teve início em 1999 na cidade de Indio, no meio do deserto da Califórnia, e lá permanece. Em seu line-up já figuraram as bandas mais badaladas da atua­ lidade, como Oasis, Coldplay, Red Hot Chili Peppers, além de artistas consagrados como Madonna, Prince e Roger Waters, que dificilmente se apresentam em festivais. Este ano o festival comemoraria dez anos e, apesar da crise financeira que assola inclusive a indústria americana de entretenimento, preparou uma programação mais do que especial. Mais de 120 artistas se apresentando em três dias de festival. E a ‘cereja do bolo’: nada menos do que Sir Paul McCartney. A data ainda facilitaria a viagem, 17 a 19 de abril, véspera do feriado prolongado de Tiradentes, ou seja, nem sequer perder minhas férias eu precisava. Conclusão: eu tinha que estar lá. Parto em 16 de abril e chego às 9h30 da manhã seguinte em Los Angeles, onde encontro minha companheira de viagem, Maria, o GPS com sotaque “portuga” que me conduz pelas estradas californianas. Maria não vacila e em duas horas e meia de carro chego em Indian Wells, cidade que fica a uns 12 km de Indio. Uma rápida parada no hotel e parto direto para a festa. O clima desértico me cumprimenta com um calor de mais de 35ºC. Em compensação, a temperatura elevadíssima contribui para que belas californianas desfilem apenas de biquíni pelo evento. Minha viagem dos sonhos começa o tomar forma. Vou a todas as tendas e acompanho, ainda que em parte, shows sensacionais. Corro para o palco principal, já ao entardecer, onde o Franz Ferdinand dá início ao seu set. Assisto ao show de Morrissey, que não esquece os clássicos do The Smiths e manda logo de cara “This

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Charming Man”, passando por “Girlfriend in a Coma”, “Ask”, para finalizar com “How Soon is Now?”. Atinjo um sentimento de êxtase pleno antes mesmo de Paul McCartney entrar no palco. A presença do velho ‘Macca’ em Coachella é um acontecimento histórico para o festival. A sensação de vivenciar um momento único e especial é nítida na face das dezenas de milhares de espectadores que esgotaram as entradas da primeira noite. Dentre eles há pessoas de todas as idades, anônimos e celebridades hollywoodianas, como Drew Barrymore, Kirsten Dunst e o loiro de “Velozes e Furiosos” que eu nem sei o nome. E o show não decepciona. Clássicos dos Beatles são intercalados com sucessos da carreira solo. O telão é gigantesco, o maior que já vi, e provavelmente poderia ser visto até de Los Angeles. Paul se emociona ao lembrar de sua esposa Linda, que faleceu há 11 anos, exatamente num 17 de abril, e depois emociona a todos tocando “Blackbird” ao violão, sozinho no palco. Em “Hey Jude” o povo todo segue o famoso corinho. Com fogos e explosões, parece ser o fim da apresentação. Que nada, Paul retorna para quatro bis e emenda um clássico atrás do outro: “Let it be”, “Can’t buy me Love”, “Yesterday”, “Helter Skelter”, atingindo mais de duas horas e meia de show. Antes da última música, “Sgt. Pepper’s”, se propõe a agradecer a todos, citando inclusive países cujos fãs estão presentes. Nessa hora manda um “thank you, Brazil”. Não sei quem foi o compatriota da fila do gargarejo que conseguiu gritar o nome do país para Paul. Eu não fui, mas me senti agradecido do mesmo jeito. Fim do show. E que final, – mas é só o primeiro dia em Coachella. O segundo dia tinha tudo para ser o pior, o que acabou vindo a se confirmar. Mas um dia ruim em Coachella não é propriamente um dia ruim. Chego às 16h, com um calor ainda infernal. Corro para o palco principal onde o TV on the Radio solta os primeiros acordes. Junto comigo chega um gordinho trajado apenas com uma sunga estilo fio-dental, tragando

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um cigarrinho natural. Nada contra, mas a imagem da figura não combina com a da minha viagem dos sonhos. Troco de lugar e assisto a um dos melhores shows do festival, que precedeu o do Fleet Foxes, o do The Chemical Brothers e o The Killers, que segurou muito bem a responsabilidade de fechar o segundo dia. Com bolhas nos pés, chego mais cedo para aproveitar o dia derradeiro. Já passava das 6 da tarde e ainda estavam para se apresentar Paul Weller; The Horrors; My Bloody Valentine; Public Enemy; e claro, a atração principal da noite, The Cure. Queria ver todos, mas fico no palco principal e acompanho o excelente show de Karen O e o seu Yeah, Yeah, Yeahs. Corro para a tenda Mojave e acompanho ao The Horrors, onde recupero um pouco do fôlego para assistir ao The Kills. Era o remédio de que eu precisava. Saio da tenda antes do final porque o The Cure estava para entrar no palco principal. Robert Smith e sua trupe parecem dispostos a encerrar minha aventura em Coachella de maneira inesquecível. Tocam uma das minhas músicas favoritas, “Pictures of You”, e me levam às lágrimas. Mandam clássicos como “Lullaby” e “In Between Days”, enquanto se encaminham para bater o recorde de show mais longo, chegando a quase três horas. No último bis a banda inicia “Boys Don’t Cry” e já passa da meia-noite e meia, horário em que o festival deveria se encerrar. As luzes começam a se acender. De repente o som é cortado e a banda, sem se importar, permanece tocando só com os speakers próprios. A massa toda corre em direção ao palco e na voz ajuda o grupo a finalizar “Boys Don’t Cry”. Se pudessem acho que estariam tocando até agora. Que final sensacional. Para mim ficou a frase que Paul McCartney soltou ao encerrar a clássica “Get Back” durante o seu show: “I wanna get back”. Yeah, Paul, me too. Eu também quero voltar. g

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Se você tem uma história de viagem inesquecível, escreva para a gente:

editorial@editorasupernova.com.br Morumbi

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esporte

por Marcelo Negrão

VOCÊ É BOM DE GARFO? Marcelo Negrão é jogador de vôlei de praia, campeão olímpico, Embaixador dos Esportes pelo Banco do Brasil e morador do Morumbi. E-mail: marcelonegrao@ rojascomunicacao. com.br

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ocê já deve ter escutado um ditado ocidental interessante sobre alimentação, que diz que devemos ter um café-da-manhã de rei, um almoço de príncipe e um jantar de mendigo. Seguir à risca esse ditado e ter uma alimentação completa e correta ajuda a evitar várias doenças, como pressão alta, aumento de gordura no sangue, obesidade e diabetes. Caso você seja como milhares de pessoas no mundo, que levantam da cama, tomam apenas um café preto e saem correndo para o trabalho, muito cuidado. O desjejum é a mais importante refeição do dia e o motivo é simples. Enquanto você dorme seu estômago atravessa um longo período de jejum e necessita de alimentos logo pela manhã por conta do alto grau de acidez produzido durante as horas que passou descansando. Além disso, seu organismo precisa de energia, pois ele é uma máquina e

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não trabalhará sem combustível. Nada de pressa. Acorde 20 minutos mais cedo e prepare um suco natural, coma cereais, uma torrada ou uma fatia de pão. Tenho certeza que seu corpo agradecerá e você notará as mudanças. Até mesmo seu raciocínio será mais veloz. Ah, separe uma fruta e leve na bolsa. Ela será seu lanche da manhã, a substituta do croissant ou pão de queijo, que você tanto gosta e que te faz mal. Na hora do almoço pense antes de se servir e lembre-se que seu prato deverá conter verduras, legumes, fibras, carboidratos e proteínas. Faça um prato bem colorido. Mas não adianta encher o prato de salada e cobrir a pobre da alface com molhos calóricos e ricos em gordura. Outra coisa: prefira carnes grelhadas e assadas e evite as frituras. Não adianta comer picanha, maminha, cupim grelhado todos os dias! Essas carnes são muito gordurosas. Escolha carnes magras ou carnes brancas. Ao chegar ao restaurante certifique-se como os alimentos são preparados. Pergunte ao garçom quais os tipos de ingredientes utilizados no preparo do prato e não tenha vergonha de substituir, por exemplo, o leite integral pelo desnatado ou pedir para retirar algum ingrediente mais gorduroso escrito no cardápio. Assim como o lanche da manhã, o lanche da tarde também é importante. Nada de chocolate, hein? Uma barra de cereais, uma fruta ou então um chazinho com algumas torradas matará sua fome e não deixará sua consciência pesada. Nunca é demais lembrar que o recomendado é que nos alimentemos de três em três horas. Isso mesmo. Isso remete a outro ditado que diz: “Saco vazio não para em pé!”. Ainda se lembra da história de jantar como mendigo? Ela é mesmo valiosa. Evite comidas pesadas e aposte em sopas, saladas ou até mesmo em um lanche equilibrado. Um copo de leite desnatado, uma fatia de pão integral, peito de peru... Enfim, são muitas opções, basta escolher. Lembre-se que os homens precisam de uma dieta diária que varia de 2 a 3 mil calorias e as mulheres precisam de um pouco menos, de 1.600 a 2 mil calorias. A melhor idade precisa de 1.600 a 2.500. g maio 2009



Especial noivas 2009

Quanto antes melhor! O dia do casamento é uma data muito especial, por isso cada detalhe tem que ser pensado de maneira carinhosa e cuidadosa, e, para isso, tempo é fundamental. É preciso começar, pelo menos, com um ano de antecedência, pois não são poucos os lugares a visitar e produtos e serviços a escolher. Se preferir, pode contratar uma consultoria, o que facilita, pois estes profissionais estão há muito tempo no mercado e sabem o melhor caminho a seguir. Depois, é a hora de escolher convites, vestidos, alianças, espaço para festa, bufês, bebidas, bolos e docinhos, decoração e flores, foto e vídeo, música e iluminação, aluguel de carro, lista de presentes, enxoval, lembrancinhas, dia da noiva, viagem de lua-de-mel... Viu só, como quanto antes melhor? Você ganhará tempo se visitar empresas de uma mesma região. Aqui no Morumbi você pode encontrar tudo para que a cerimônia de seu casamento seja um sucesso. 30

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em foco

Cpv na Austrália

No ano em que completa 50 anos de atividades, o grupo CPV recebeu no dia 14 de abril a visita da Sra. Hea­ther Paterson, Manager of International Education, Department of Education and Training, Canberra, Austrália. A visita teve o intuito de propor uma rede de relacionamento entre alunos e professores. No dia 17 de abril, até o dia 3 de maio, foi a vez de Eliana Chumer, presidente do CPV, ir para Austrália e Nova Zelândia, onde visitou as escolas que mais têm evoluído nos dois países, a fim de trazer ao Brasil novidades que permitam tornar ainda melhores os cursos ministrados pela instituição que preside.

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A Tess Concept Store acaba de inaugurar o espaço Tess Atelier, com a proposta de resgatar os valores e conceitos da alta costura. Quem assina a direção criativa é o estilista Rodrigo Rosner (na foto com Cris Muratori), e as peças exclusivas são confeccionaA Scuola Italiana Eugenio Montale promoveu das em tecidos nobres. TESS ATELIER - R. Dep. João Sus- no dia 4 de abril a Mostra Artística e Cultural, sumo Hirata, 479 - Tel.: 3742-9235 com produções literárias, artísticas, teatrais, musicais e também multimídia. A participação dos alunos de todos os níveis de ensino foi fundamental para o sucesso do evento. A mostra contou ainda com exposição de obras do artista Vico Calabró e gravuras em metal de pintores italianos contemporâneos. SCUOLA ITALIANA EUGENIO MONTALE R. Dr. José Gustavo Bush, 75 - Tel.: 3759-5959

Arte & Cultura

Foto: samir baptista

Foto: divulgação

Conceitos de alta costura na Tess

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por Rosa Richter

E a virada continua... Caro leitor,

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omo havia prometido na edição passada, complemento a matéria com dados cedidos pelo Poupatempo e pela Sabesp. É de extrema importância que todos nós, moradores do Morumbi, saibamos tudo sobre as ações da Virada Social e seus resultados. Espero que acompanhem. POUPATEMPO MÓVEL FEZ MAIS DE 4,1 MIL ATENDIMENTOS EM PARAISÓPOLIS Primeira ação da Virada Social em Paraisópolis, o Poupatempo móvel fechou suas duas semanas de funcionamento na região com mais de 4,1 mil atendimentos realizados, uma média de 377 por dia. Foram mais de mil orientações e 3 mil serviços executados, com destaque para emissão de RG (58% da demanda e 1.766 solicitações). Também foram emitidos 501 Atestados de Antecedentes Criminais e 337 Carteiras Profissionais. O e-poupatempo contri-

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buiu com 137 serviços eletrônicos. Modalidade itinerante do Poupatempo, o Poupatempo móvel é um programa do Governo de São Paulo e ficou durante duas semanas na Praça Moacyr Nicodemus – Rua Senador Otávio Mangabeira, s/nº. Com ele, a população de Paraisópolis teve fácil acesso à emissão de documentos como RG, Carteira de Trabalho, Atestado de Antecedentes Criminais, e mais de 2 mil serviços públicos eletrônicos, através do e-poupatempo, tais como registro de Boletim de Ocorrência, consulta de multas de trânsito, pontos na Carteira de Habilitação (CNH), débitos de IPVA, inscrição em concursos públicos e emissão de 2ª via de contas. O Poupatempo é um programa do Governo de SP, vinculado à Secretaria de Gestão Pública e administrado pela Prodesp – Tecnologia da Informação, que há mais de 11 anos presta serviços de qualidade à população. Crianças aprendem sobre a importância da água na Virada Social Paraisópolis A comemoração do Dia Mundial da Água na Virada Social se estendeu até o dia 22 de março para os alunos do CEU Paraisópolis. As crianças aprenderam sobre a importância da água por meio de uma programação educativa e divertida, com teatro de bonecos, exposição de maquete e DVDs com desenhos. Atividades promovidas pela Sabesp ajudam na formação de cidadãos “É a Virada Social e a Sabesp ajudando a formar cidadãos. As crianças estão vivenciando essas lições, o que é essencial para que fixem na memória para sempre a importância de preservar a água”. As crianças visitaram uma maquete com o ciclo do saneamento (captação, tratamento e distribuição da água; e a coleta e o tratamento do esgoto), participaram de um jogo interativo sobre a preservação do meio ambiente e assistiram a DVDs com desenhos educativos sobre a importância da água na vida de todos. No dia 22, para fechar o evento, assistiram, no teatro do CEU, ao espetáculo de marionetes Amarelinho e Rouxinol, que também abordou o uso da água, o descarte do lixo e o combate à dengue. No mesmo dia, ainda foram exibidos os DVDs da empresa e um curta-metragem sobre a importância da água e os Direitos Humanos, a cargo da Comissão Municipal de

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cidadania

Direitos Humanos. Durante o evento foram distribuí­ dos copos de água e exibidos painéis divulgando o Programa Córrego Limpo, da Sabesp. Na região, além de participar da Virada Social, a Sabesp faz parte do Programa de Reurbanização Nova Paraisópolis, iniciado em 2005, fruto de uma parceria entre Governo do Estado, Sabesp e Prefeitura de São Paulo para melhorar as condições de vida dos núcleos Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro. As obras do projeto compreendem pavimenta­ ção e recapeamento de vias, vielas e escadarias, cana­ lização de córregos, com construção de mais 54 km de redes de água e 57 km de redes de esgotos, além de uma Estação Elevatória de Esgoto no Grotão, qua­ tro válvulas redutoras de pressão e 1,5 km de coletortronco. O valor total de investimentos será de R$ 130 milhões, o que beneficiará 60 mil moradores.

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A Sabesp investirá R$ 37,8 milhões para realiza­ ção de todas as obras de saneamento básico e até agora já foram implementados 15 km de rede de água e 7,6 km de rede de esgoto, com a execução de 3.800 ligações de água e 1.800 ligações de esgoto, contribuindo para regularização do sistema de distri­ buição de água e coleta de esgotos da região. Virada Social A Virada Social é uma ação do Governo do Estado de São Paulo, coordenada pela Seads, que articula todas as demais secretarias, com a Prefeitura e a sociedade civil. O objetivo principal é re­ duzir os índices de vulnerabilidade social da área com a participação e sustentabilidade local. Na próxima edição de Dolce, haverá mais infor­ mações sobre a Virada Social em Paraisópolis. g

*Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Gestão Pública.

Rosa Richter é pedagoga; presidente do Conseg Portal do Morumbi; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de desenvolvimento social. rosarichter@gmail.com


por Lívio Giosa

CORPORATIVO

Crise: Sinônimo de desafio para Líderes LÍVIO GIOSA Presidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização; vice-presidente da ADVB Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil; coordenador geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Sócio Ambiental; e sócio-diretor da G,LM – Assessoria Empresarial.

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responsabilidade de um gestor é altíssima em quaisquer condições de mercado. Na crise, porém, a cobrança torna-se mais intensa. Neste momento, os gestores desempenham um papel de extrema importância. Eles têm a responsabilidade de orientar e transmitir às suas equipes a confiança de que os objetivos devem ser cumpridos, alicerçados na comunicação transparente e no exercício pleno da liderança. Além disso, devem abrir um diálogo permanente demonstrando que as medidas tomadas são necessárias e fundamentais para a continuidade e melhoria dos negócios da empresa. Discutindo em conjunto, comprometem o time interno e consolidam a credibilidade. Por outro lado, avaliar os impactos da crise e

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traçar um plano de metas são também pontos essenciais no envolvimento dos diversos grupos de colaboradores que irão sentir-se mais participativos, auxiliando nas ideias construtivas. Nestes casos, os gestores têm que enxergar oportunidades na crise. O perfil de liderança, mais do que em qualquer momento, é indispensável. A eles cabe ter o faro para encontrar o caminho correto para as ações, utilizando a visão técnica e a inteligência emocional para formular análises e soluções criativas. Ser claro e saber ouvir são requisitos essenciais aos gestores. Assim, diante de um cenário de incertezas econômicas, os principais deslizes a serem evitados são: • Culpar os gestores superiores • Reduzir a autonomia e o trabalho da equipe • Eliminar incentivos • Pensar no curto prazo ao fazer cortes • Ignorar os maiores propósitos das organizações • Confundir estar muito ocupado com ser produtivo • Provocar um clima de medo • Reprimir o pensamento crítico • Fechar-se para “novas ideias” • Esperar pela recuperação econômica para fazer mudanças • Sacrificar a qualidade • Não pedir a ajuda dos funcionários para ampliar os relacionamentos comerciais • Ter informações insuficientes (* Fonte: Consultoria Robert Half )

Na prática, fugir do fantasma da crise com o mínimo possível de erros requer muita paciência e perseverança dos gestores. Ter a coragem de assumir riscos, planejar o crescimento e inovar com estratégias de médios e longos prazos são princípios básicos para a condução, pelos líderes, ao sucesso empresarial. g

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pensata

por Paulo R. Amaral

A primeira IMPRESSÃO... Paulo Roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de Televisão, onde edita o Jornal Hoje.

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oi para ver um jogo de futebol que eu tive o primeiro contato com o Morumbi. E foi um dia inesquecível aquele domingo, 22 de maio de 1983. Eu tinha viajado a madrugada inteira e cheguei a São Paulo com o dia amanhecendo. Me lembro de entrar numa padaria lotada, ali pelos lados do Jardim Guedala, e de me impressionar com a quantidade de clientes que entravam e saíam do lugar. O movimento dos funcionários era frenético, eles não paravam de servir o “café com pão na chapa” que enchia de pedidos o balcão. Estava acompanhado de um grupo de amigos, já tínhamos os ingressos para o jogo da tarde, e depois do lanche sobrava tempo suficiente para dar umas voltas pela região. A memória seletiva me deixou só as boas lembranças daquele primeiro passeio pelo bairro. Do alto de uma rua me encantei com os

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belos vales que se espalhavam pelo horizonte, até onde a vista podia alcançar. A paisagem chamava atenção pela quantidade de árvores. As casas e os poucos prédios eram envolvidos pela vegetação, um cenário verde que naquele dia especial estava iluminado por um sol forte, e o céu azul e límpido daquela manhã de domingo coloria ainda mais o outono do Morumbi. Eu estava na maior metrópole do país e encontrei nas ruas uma vida com jeito de interior. Nas casas de portões abertos, os moradores varriam as calçadas, cuidavam dos jardins e se reuniam com os vizinhos para bater papo. As pessoas nos saudavam com acenos e sorrisos, era uma simpatia comovente, uma receptividade calorosa e amável. A felicidade transbordava na vida daquelas pessoas e eu jamais me esqueceria disso.

Quando, anos mais tarde, fixei residência em São Paulo, o bairro onde iria morar já estava escolhido na minha memória afetiva. Ao falar sobre o Morumbi, hoje, levo muito em consideração aquele dia, há 26 anos. O mundo mudou, o bairro cresceu mas eu sei que aquela essência não se perdeu e eu não me canso de procurá-la. No Morumbi de hoje já não é aconselhável manter os portões abertos, o medo enclausurou as pessoas. Mas eu sou um otimista e sei que a maioria daqueles moradores simpáticos de 1983 continua por aí. Ainda que haja muros e segurança reforçada a nos separar, ainda que os nossos outonos tenham mudado e que aqueles domingos de céu azul sejam cada vez mais raros, espero encontrar aquelas pes­soas com o mesmo sorriso amigo e com a mesma disposição para retribuir, sem sustos, gestos tão simples de hospitalidade e carinho. g

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vitrine

Sustentabilidade

e Responsabilidade

social

No dia 28 de abril, foi inaugurada no Morumbi a primeira loja ecoeficiente da rede Wal-Mart no estado de São Paulo. O Wal-Mart Morumbi está na Av. Prof. Francisco Morato, nº 2585, e terá gestão ambientalmente responsável, uso de materiais reciclados ou de origem certificada, áreas verdes, vagas especiais de estacionamento e treinamento de pessoal para sustentabilidade. São muitas inovações. Seguem algumas delas:

Resíduos Sólidos

Desde a sua construção, a gestão ambientalmente responsável de resí­duos sólidos foi aplicada. Os operários foram orientados para o descarte do material reciclável. Os consumidores podem depositar o lixo doméstico na estação de reciclagem, desenvolvida em parceria com diversas empresas, que dispõe também de contêineres para descarte de materiais como metais, vidros, papel e plástico, além de pilhas e baterias.

Energia

O consumo eficiente de energia aplicado conta com medidas que transformam a energia solar em elétrica, uso de lâmpadas fluorescentes T5, claraboias que maximizam a utilização de luz natural e controle de intensidade, que funciona de acordo com a quantidade de luz natural disponível. No sistema de refrigeração são utilizados gases e fluidos que não agridem a camada de ozônio, o calor gerado pe-

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los motores são utilizados para aquecer a água e evita o uso de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).

Água

Além de fazer reutilização de água de chuva no sistema de irrigação, foram implantados sistema de descarga a vácuo nos sanitários, torneiras e chuveiros dos vestiários também com fechamento automático.

Materiais

Pastilhas de vidro, piso em concreto exposto, sem revestimento, portas internas e painéis de comunicação vi­sual, todos esses itens possuem material reciclado em sua composição, além da madeira utilizada no mobiliário ter origem certificada. Toda a construção, desde a calçada até a pintura das paredes, foi pensada e executada de forma a não gerar agressões ao meio ambiente.

Pessoal

Todos os funcionários da loja receberam treinamento sobre práticas de sustentabilidade e estão aptos a informar os clientes sobre essas iniciativas em visitas monitoradas. maio 2009

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Áreas verdes e Estacionamento

Foram mantidas 16 árvores e plantadas outras 21, e no estacionamento há vagas preferenciais para carros flex, carona solidária e bicicletas.

Sacolas

A rede também incentiva o uso de sacolas retornáveis e a redução de sacolas de plástico, com uma ampla campanha de informações sobre os impactos do plástico no meio ambiente, e também ações que têm por meta a redução em 50% do uso de plástico em todas as lojas até 2013.

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Produtos

Os produtos expostos nas g么ndolas que possuem a marca pr贸pria trazem diferenciais de responsabilidade socioambiental, como cobertores de PET reciclado, produtos que t锚m em sua embalagem 50% de PET reciclado, embalagens reduzidas e mais de 1,5 mil produtos org芒nicos.

Responsabilidade Social

O Instituto Wal-Mart apoia os projetos sociais das entidades Casa do Zezinho e Aldeia do Futuro, com o objetivo de promover o autodesenvolvimento para um melhor viver.


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Coisa de melhor amigo

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cachorro sempre foi conhecido como o melhor amigo do homem. Ele faz companhia e diverte. Talvez por isso, o mercado apresente tantas novidades, muitas até inusitadas, para tratar o bichinho. Os serviços vão desde fraldário para cães, vinhoterapia, ofurô, acupuntura, penteados, hidratações, hotel, creche etc. Confira os serviços oferecidos no Morumbi.

Penteados

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Penteados, cortes e tintura dão um ar de exclusividade ao seu cão. A mudança pode ser feita rapidamente com o uso de acessórios como laços e presilha de cabelo. Os penteados mais radicais geralmente são feitos quando o cão vai participar de alguma exposição.

Fraldário para cães

A loja Gama Pet do Shopping Cidade Jardim inaugurou o primeiro Fraldário para Cães do mundo, para atender os proprietários de pets que não abrem mão de levar seu animalzinho em todos os lugares. As fraldas, desenvolvidas pela Dog’s Care, utilizam a mesma tecnologia e material empregados nas fraldas de bebês. O produto é exclusivamente para xixi, sendo confeccionado em Manta Celulose com gel em flocos, que garante até seis horas de absorção, elásticos de ponta a ponta para proporcionar maior conforto, acaba-

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vitrine mento do orifício da cauda com costura reforçada, o que evita vazamentos, esterilização para evitar proliferação de bactérias e fita adesiva reposicionável para melhor ajuste. As fraldas permitem que os donos de animais passeiem tranquilamente e se sintam à vontade na mesa de um bar ou restaurante, sem precisar ficar policiando seu pet a todo o momento ou ficar com ele no colo para evitar que ele faça xixi em lugares indevidos.

Vinhoterapia

A vinhoterapia higieniza e revitaliza a pelagem dos animais através do poder antioxidante dos polifenóis, contidos na uva. Essa técnica surgida na França pede o uso de vinho tinto, que leva a fruta inteira, incluindo as cascas. Os polifenóis protegem os pelos dos animais contra raios ultravioletas e dos ataques biológicos como os dos fungos, dos vírus e das bactérias. A vinhoterapia, além de proteger, ainda hidrata e recupera os pelos do seu animal.

Banho de ofurô

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O ofurô é um diferencial de pet shops. Segundo a veterinária Alina Galante, esta técnica é indicada para bichos que possuem artrite, artrose, pedra nos rins e para relaxar a musculatura. Existem dois tipos de banho de ofurô: o relaxante e o energizante. O energizante é indicado para cachorros mais velhos, pois ajuda a melhorar a circulação do sangue, dá mais energia ao animal e auxilia em problemas de coluna. Já o banho relaxante é indicado para filhotes ou para bichos mais agitados.

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A acupuntura é utilizada em animais desde 1700 a.C., na China. As indicações são para doenças neurológicas, doenças do aparelho locomotor, doenças metabólicas, insuficiências renal e cardíaca, e para tratamento auxiliar de tumores. Grande parte dos animais aceita a inserção das agulhas, e alguns relaxam tanto que dormem tranquilamente durante a sessão.

Hotel

O hotel para cães é voltado para donos que precisam viajar. Os cães podem ficar hospedados em chalés onde se alimentam e dormem. Durante o dia, eles vão para uma área de lazer onde correm e brincam. Além do serviço de hospedagem, muitos estabelecimentos trabalham com o Day Care onde os donos deixam os cães durante o dia enquanto vão trabalhar ou quando vão às compras e voltam para buscá-los no final do dia. Serviço Acupuntura Mundo Zoo Rua José Jannarelli, 672 Tel.: 3721-8736 – mundozoo.com.br Ver anúncio na página 43 Banho de Ofurô e Penteados Bicho no Capricho Rua Frederico Guarinon, 440 – Lj. 2 Tel.: 3744-3773 / 3743-7512 Ver anúncio na página 57 Fraldário LOJA GAMA PET Shopping Cidade Jardim – Piso Jardim Av. Magalhães de Castro, 12000 Hotel para cães Chácara do Morumbi Av. Prof. Fco. Moratto, 5500 - Tel. 3751-4695 hotelchacaradomorumbi.com.br

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Vila dos Bichos Rua Higino Angles, 118 Tel 3744-5214 Vinhoterapia CRAZY FOR PET Rua Dr. Fonseca Brasil, 320 Tel.: 3746-5393 crazyforpet.com.br

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Outros Amigos

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lém de cachorros e gatos, outros animais são adotados e mimados por seus donos, como as calopsitas, a tartaruga d’água, o coe­lho e o porquinho-da-índia. Saiba mais. Calopsitas As calopsitas são dóceis, brincalhonas e fiéis ao dono, por isso são recomendadas para quem quer ter pouco trabalho. Elas convivem bem com outras espécies de aves, desde que haja espaço. Além disso, podem ser deixadas sozinhas por um ou dois dias. As calopsitas são bonitas, podem assoviar e algumas até falam. Coelho Ter um coelho como animal de estimação não é tarefa fácil. Mantenha-o sempre longe dos fios elétricos e nunca os pegue pelas orelhas, mas pela barriga ou dorso apoiando as patas traseiras. O coelho come ração e precisa de uma gaiola grande. Este bicinho pode ser ensinado a fazer as necessidades em um só lugar, que pode ser uma simples caixa de areia para gato. Porquinho-da-índia Este bichinho parecido com hamster é manso, lento e dificilmente morde. Ele vive, em média, quatro anos e pode ser alimentado com ração de coelho, feno, capim, legume e frutas. O porquinho da índia precisa de espaço para se exercitar, por isso opte por uma gaiola grande e limpe-a todos os dias. Aproveite para brincar com este bicinho, ele adora túneis.

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dolcemorumbi.com * entrega garantida para os ceps da área de abrangência, ver mapa no site.

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Tartaruga d’água Ideal para quem mora em apartamento porque não faz barulho nem bagunça pela casa. A tartaruguinha d’água não tem dentes, mas uma mordida forte e pode crescer até 3 cm por ano. Ela precisa morar em aquários, mas como também fica na terra, necessita de um local seco para tomar sol. Este bicinho se alimenta de carne e peixe moídos, frutas, verduras e rações para répteis. No entanto, cuidado, alimente-a na água para evitar que ela se engasgue.

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Vai Acontecer

promoção Mês das Noivas e

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das Mães na Clínica Weiss

Neste mês de maio, a Clínica Weiss está com uma promoção especial para presentear você, mamãe ou futura mamãe, a um final de semana repleto de tranquilidade e também a um dia especial para cuidar da sua beleza! Venha nos visitar e saiba como participar! Clínica Weiss Dr. Luiz Migliano, 1.110 - 6˚ e 8˚ andar Tel.: 3744-8997. Até 30 de maio.

Show DICK DANELLO Lançamento do CD Nelcuorenellanima. Data: 21 de maio Horário: 22h Local: Ópera São Paulo – Rua Pedroso de Moraes, 261 – Tel.: 3813-2732 Valor: R$ 40 (ingresso) e R$ 65 (ingresso + massa especial)

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mostra CASA COR O Grupo CASA COR realizará três mostras simultâneas neste ano: a CASA COR, o CASA HOTEL¸ voltado para o setor de turismo, e o CASA KIDS, para o segmento infantil. Elas poderão ser conferidas pelo público de 26 de maio a 14 de julho, no Jockey Club de São Paulo. Cerca de 124 ambientes serão expostos no evento que tem como tema “sustentabilidade” e homenageará Roberto Burle Marx, em comemoração aos 100 anos de seu nascimento.

evento

FESTA JUNINA ESCOLA QUINTAL

Tradicional festa junina de rua, em frente à escola, com barracas de jogos, brincadeiras, brinquedos (touro mecânico, pula- pula), perna-de-pau, realejo, estátua viva e muitas atrações. Quadrilha com música ao vivo para as crianças e seus convidados no “Arraial da Quintal”. O valor arrecadado será doado para uma instituição carente da região. Data: 7 de junho, das 11H às 16H Local: R. Joaquim Cândido de Azevedo Marques, 1234 - Real Parque - Tel.: 3742-5899

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FINAL FELIZ

por Floriano Serra

Quando o verbo ajuda o amor E

m maio, muita gente costuma casar – ou juntar escovas, como queiram. Fica aqui nossa maior torcida para que novas e belas histórias de amor estejam começando ou se consolidando neste mês. Para garantir, não custa nada dar uma espiadinha em alguns verbos que ajudam a entender porque alguns casamentos dão certo e outros não. Certamente muitas razões podem influir para que a viagem amorosa que está começando seja navegada em mares tranquilos ou revoltos. Não há fórmulas infalíveis para que tudo dê certo, mas com certeza há alternativas de comportamento que podem facilitar as relações. Vamos recorrer a alguns verbos. Falar – Ah, como é importante cada parceiro expressar ao outro seus sentimentos. Todos. Seja para dizer “te amo”, seja para dizer “você me magoou”. Nenhum parceiro é telepata, não vai ler seus pensamentos – logo, é preciso verbalizá-los para que se tornem objeto de diálogo. Muitas relações literalmente afundam porque usam a metáfora do iceberg. Só cuidam da pontinha externa do problema, aquela que aparece na superfície e muitas vezes é levada na brincadeira – mas deixam de administrar seriamente a essência do problema, aquela imensa quantidade que está submersa. E porque não aparece, nunca é discutida – como jogar as cinzas debaixo do tapete. Quanto mais o casal expressar seus sentimentos e pensamentos, menor será o pedaço oculto do iceberg. Ouvir – Um parceiro só conseguirá falar se o outro se dispuser a ouvir. Alguns parceiros de relações que já estão se esvaindo costumam falar para as paredes ou para seus próprios botões porque o outro está “ausente”, mesmo estando presente. Ouvir significa estar ligado, no aqui e agora. Olhos nos olhos – e não no jornal ou na televisão. Este é um verbo importante: ouça atentamente seu parceiro e leve a sério o que ouve, por mais fútil, superficial ou incorreto que você considere. Respeite a sensibilidade dele. Depois você poderá fazer seus comentários a respeito e então será a vez de o outro ouvir. Compreender – Cada pessoa julga ter suas verdades e as defende com unhas e dentes, muitas vezes aos gritos. Ora, sabemos que toda verdade é relativa e por isso precisa ser constantemente reavaliada, contestada e às vezes até reformulada. É preciso que o parceiro pratique a empatia, ou seja, se coloque no lugar do outro para procurar entender suas razões. Pode até acontecer que você não concorde com os motivos que o parceiro alega, mas isso não quer dizer que você esteja certo e ele errado. São apenas pontos de vista diferentes. Muitas discussões e conflitos conjugais acontecem porque um dos parceiros,

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ao começar o “diálogo”, já está previamente decidido a não aceitar as explicações do outro. Para concordar ou discordar, é preciso ouvir e refletir a respeito, levando em conta as motivações do parceiro. Negociar – Uma relação tem muito mais oportunidades de sobreviver quando os seus parceiros estão dispostos a fazer concessões. Ao se unir a outra pessoa, nenhum dos parceiros precisa abrir mão das suas características e hábitos pessoais; é o que se chama “manter a individualidade”. Um casal é constituído por dois indiví­duos e não por duas cópias. Portanto, haverá diferenças individuais entre o casal. E para que tais diferenças não afetem a harmonia da relação, é preciso que sejam administradas através de uma negociação que satisfaça a ambos. Não funciona mais essa historia do “eu sou assim e se me quiser tem que ser assim”. Cada um deve procurar agir de forma a preservar e reforçar cada vez mais a relação sem invadir os direitos do outro, mas também sem se sentir invadido. Namorar – Este é o verbo óbvio. Independente de quanto tempo esteja junto, o casal precisa e deve namorar – cada um no seu estilo e na sua intensidade. Do período do namoro ao do casamento, as emoções não desaparecem, apenas mudam de essência, foco e características. A sedução, o desejo, o carinho – tudo isso deve e pode ser preservado ao longo dos anos – desde que o casal mantenha motivação e criatividade para isso. Tudo numa relação pode ser inovado, reformulado e reconstruído. Se houver amor, claro. Na verdade, o Amor usa muitos verbos para contar sua história, mas por enquanto vou limitar-me a apenas estes cinco. Talvez em outro artigo eu complemente a lista – mesmo que não seja maio. g

Floriano Serra é psicólogo, consultor e palestrante. E-mail: florianoserra@ somma4.com.br Ilustração Thais Narkevitz

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