Dolce Morumbi 86

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MORUMBI

ESPECIAL SEGURANÇA PARTE I O Morumbi pede paz ESPECIAL DECORAÇÃO Espaço renovado PAINEL DA EDUCAÇÃO O que o seu filho anda comendo por aí?

VITRINE Alergia e intolerância alimentar

EDIÇÃO 86 SETEMBRO 2011

O homem que nunca para Um dos arquitetos mais famosos e exclusivos do país, Ugo Di Pace não quer saber de descanso.

Aos 85 anos, chega a trabalhar até 12 horas por dia, todos os dias (inclusive finais de semana) e faz questão de viajar quantas vezes for preciso ao exterior para cuidar pessoalmente de suas obras e dos escritórios que possui nos EUA e Europa. Numa tarde pra lá de agradável em seu escritório, ele nos conta suas histórias e fala da carreira construída em bases sólidas, há mais de 50 anos.

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Por um Morumbi melhor Nas últimas semanas, vimos o Morumbi acender um sinal vermelho

DIRETORA: Denise Gonçalves

para alertar autoridades do Estado de que precisamos de olhos mais atentos voltados para o nosso bairro. O grito de socorro partiu de moradores acuados, presos atrás dos muros das suas próprias casas.

PUBLISHER

Muros, aliás, que estão cada vez mais parecidos com verdadeiras

Denise Gonçalves • denise@dolcemorumbi.com

fortalezas, com câmeras e cercas elétricas. Pelos jornais da TV, vimos a situação ficar ainda mais tensa quando uma mulher foi rendida por

redação e produção

Fádua Capellari • editorial@dolcemorumbi.com

assaltantes enquanto varria a calçada da casa onde trabalha. ‘‘É isso mesmo? Não podemos

COORDENAÇÃO

mais abrir os portões?’’, muitos se questionaram. O medo que se instalou nas ruas do bairro

Agda Sarain • atendimento@dolcemorumbi.com Analista de mídias sociais

sufocou tanto todas as pessoas que aqui residem ou possuem seus comércios, que no último

Raquel Bennington • socialmedia@dolcemorumbi.com

mês não se falava em outra coisa no bairro. Mas eis que no meio de tanta coisa errada acon-

DIAGRAMAÇÃO

tecendo de uma só vez, ouvimos uma voz gritar por socorro. A iniciativa partiu, inicialmente,

CAPA

de uma única pessoa. Só que ela não estava sozinha, e não tardou a aparecer mais uma, e

Marcos Müller • arte@dolcemorumbi.com Marco Costa

outra e outra. De repente, o que era um apelo solitário se transformou em duas, três, quatro mil

REVISÃO Roseli Gonçalves

vozes ativas, participativas, atentas. No dia 28 de agosto, dia da passeata pela paz, organizada

JORNALISTA RESPONSÁVEL Fádua Capellari / MTb 60.174 departamento COMERCIAL DIRETORA

Ana Paula Freitas • anapaula@dolcemorumbi.com REPRESENTANTES COMERCIAIS

pelo grupo intitulado ‘‘S.O.S Morumbi’’, vimos o ‘bairro verde’ ser pintado de branco. E nesse dia, junto com outros milhares de brasileiros, assistimos o país inteiro ouvir o nosso apelo por segurança. Foi a largada de uma corrida que terá muitos vencedores (vale registrar também que o intuito do grupo não foi dividir ‘ricos e pobres’ e sim lutar por uma causa que é de direito

Andrea Mendes • andrea@dolcemorumbi.com Lilian Videira • andrea@dolcemorumbi.com

e valerá para todos nós, independente se moramos em alguma comunidade ou num prédio de

departamento administrativO

que as pessoas nunca se calem, seja lá em qual bairro morarem. Que apareçam outros ‘S.O.S’

Alice Cristina Gonçalves • financeiro@dolcemorumbi.com logística e CIRCULAÇÃO

Sergio Falsetta • sergio@dolcemorumbi.com COLABORARAM NESTA EDIÇÃO:

Carol Costa, Claudia Castellan, Floriano Serra, JAF, Lívio Giosa, Patricia Wessler, Paulo Amaral, Rosa Richter, Roseli Gonçalves, Wagner Loud (ilustração) Tiragem 15 mil exemplares – IMPRESSÃO IBEP DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP A revista DOLCE Morumbi é uma publicação da Página 8 Editora Ltda.-ME. A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Editora Página 8.

luxo). Que o S.O.S Morumbi cresça, se fortaleça e gere bons frutos. Que sirva de exemplo para e que eles se expandam por São Paulo e por todo o Brasil. Nós temos muito mais força do que sabemos, e nosso país está prestes a receber uma Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Vamos iniciar uma nova era.

Vamos continuar fazendo parte.

Vamos continuar fazendo a nossa parte.

Fádua Capellari > editorial@dolcemorumbi.com

Capa

06 Ugo Di Pace

contatoS: comercial, PRODUÇÃO E REDAÇÃO Av. Dr. Guilherme D. Villares, 2309 B – 05640-004 – SP Tel.: (11) 3464-6600 – Fax: (11) 3464-6612 comercial@dolcemorumbi.com

Esta publicação pertence ao SENHOR. DOLCE morumbi apoia:

O homem que nunca para 28 Moda, por Claudia Castellan 42 Em Foco 56 Boas Novas 72 Vitrine

Especiais 14 Decoração escoladopovo.org

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34 Segurança no Morumbi Parte I 66 Especial Educação Colunas

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EgoTrip, por Denise Gonçalves Cidadania, por Rosa Richter Pensata, por Paulo Amaral Corporativo, por Lívio Giosa Final Feliz, por Floriano Serra

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O céu é o limite Não sei dizer ao certo o que eu esperava encontrar quando busquei pela palavra ‘arquiteto’ no dicionário. Acho que queria uma explicação bem grandiosa, que viesse ao encontro da sensação que senti quando saí do escritório do nosso entrevistado, mas o que li foi simplesmente ‘aquele que projeta ou dirige construções de edifícios’. Eu juro que me contentaria com isso se eu não tivesse entrevistado ninguém menos que Ugo Di Pace. Depois de tudo o que vi e ouvi durante a nossa entrevista, essa definição me pareceu singela demais. Com mais de 50 anos de experiência, Ugo se tornou referência no assunto em diversas partes do mundo. Além dos escritórios no Brasil, EUA e Europa, já projetou mais de 1.200 obras, inclusive para muitos famosos (dentre eles Steven Spielberg, um dos cineastas mais conhecidos do planeta). Aos 85 anos, trabalha de 10 a 12 horas por dia, todos os dias. Um exemplo! Em seu belíssimo escritório de corredores extensos e infinitas salas, ele nos recebe para mostrar porque se tornou um dos profissionais da arquitetura mais exclusivos e respeitados do mundo.

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Por Fádua Capellari

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Fotos Marco Costa

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Filho de uma importante musicista, Ugo estudou violino, se formou e até deu dois concertos, mas o destino o levou por outros caminhos.

Ugo Di Pace desce a longa escadaria que separa sua sala da recepção. Elegante e sorridente, nos cumprimenta e aponta pra onde vamos. Somos levados por um longo corredor até chegarmos a uma das inúmeras salas que seu escritório possui.

Sentados em cadeiras do século XIX, ele faz questão de conduzir nossa entrevista do início ao fim. Descubro pouco depois o porquê de tal postura. Uma infinidade de quadros, livros e obras de arte estão por todos os lados, organizados em estantes altas que vão de um lado ao outro na parede. Da sala onde estamos vemos um pequeno jardim onde estão peças e colunas dos anos de 1300 e 1500. Tudo admirável, uma verdadeira preciosidade.

Ugo nasceu em Nápoles, no sul da Itália, e aterrissou de férias no Brasil pela primeira vez em 1951, aos 25 anos. Hospedou-se no Rio de Janeiro por dois meses, se encantou pela cidade e se apaixonou pelo Brasil, definido por ele como ‘um país mágico, colorido e de mulheres lindas’.

Neto e filho de importantes arquitetos e engenheiros da Itália, Ugo trouxe no DNA o amor pelo que faz. Seu pai tinha uma das maiores empresas construtoras do sul da Itália. Tão grande, que a maior parte dos prédios governamentais, inclusive o Porto de Nápoles, foi construída por ela.

Sua mãe, musicista, poetisa, compositora e premiada escritora, tinha o sonho de ver o filho se tornar um grande concertista.

“Nós, artistas, somos o veículo. Você imagina um pintor. Ele é o veículo da inspiração que vem lá de cima, passa através da mão dele e acaba num quadro. É um circuito que vem de alguma coisa que a gente nunca vai saber o que é, e que está lá em cima. É uma coisa transcendental”.

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“Digo que meu estilo é o estilo Ugo Di Pace. É meu, pessoal, não sigo a moda. As coisas do dia-a-dia são efêmeras, não têm nenhuma consistência.

Um artista, um profissional, tem que ser coerente com ele mesmo”.

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“Minha casa era frequentada por músicos famosos, que ali faziam pousada a caminho de suas récitas no tradicional teatro San Carlo Di Nápoli. E foi nesse cenário, que unia as belas paisagens napolitanas e a presença de grandes artistas, que eu cresci. E olha que até pensei em me tornar músico, porque eu tinha um certo talento.

Aprendi a tocar violino, me formei e dei dois concertos, mas o destino não quis”.

A paixão pela arquitetura e obras de arte foi bem mais forte e, em 1951, Ugo se muda para São Paulo e começa a se dedicar ao negócio de antiguidades, associando-se a vários homens ligados à arte, entre eles Pietro Maria Bardi.

Quinze anos depois abre sua construtora e não para mais. Já o violino... “Faz mais de 40 anos que eu não toco”.

O JEITO UGO Adepto de uma mistura equilibrada de estilos, nos interiores projetados por Ugo convivem o barroco e o neoclássico, o erudito e o moderno; tudo colocado

de uma forma muito pessoal. “Digo que meu estilo é o estilo Ugo Di Pace. É meu, pessoal, não sigo a moda. As coisas do dia-a-dia são efêmeras, não têm nenhuma consistência. Um artista, um profissional, tem que ser coerente com ele mesmo, tem que ter personalidade, e eu tenho uma personalidade muito forte, tanto que tudo aquilo que construí, eu construí bem”. O trabalho desenvolvido por Ugo sempre foi tão único que, num dia qualquer há alguns anos, estava em seu apartamento em Nova York, num prédio baixo, de apenas quatro andares, ‘mas com uma vista espetacular’, quando alguém bateu à sua porta. “Achei estranho porque o prédio tinha segurança e ninguém podia subir sem ser anunciado”.

Ao olhar pelo olho mágico e abrir a porta, encontrou um rapaz ‘muito bem apanhado’ que logo foi se apresentando. “Sou seu vizinho, posso ver seu apartamento?”.

Ele entrou, viu todo o local, elogiou o projeto e convidou Ugo para conhecer sua casa. “Era um apartamento novo, ele havia acabado de fazer e me per-

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“Sempre digo que nunca trabalhei na vida.

Aquilo que eu faço é o meu hobby e eu não faria outra coisa a não ser essa”.

Ugo posa em sua sala. Livros e obras de arte estão por toda parte.

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guntou o que eu achava. Eu falei ‘não é bem o meu gênero, mas você deve ter gasto um dinheirão pra fazer, então está ótimo, se você fez é porque gostou’.

E ele me disse ‘não, eu também não gosto. Como é que eu faço pra ter uma casa feita por você?’. E eu falei ‘você joga tudo isso aqui fora e faz tudo de novo’”.

E foi o que ele fez. Depois de quatro meses e com a obra finalizada, o tal vizinho dá um jantar em casa e, dentre os convidados, estava o cineasta Steven Spielberg. “Ele viu o apartamento e disse ‘que coisa mais maravilhosa, quem fez?’. E o meu vizinho disse ‘foi o Ugo’. E o Spielberg falou ‘então ele vai fazer a minha casa’. E assim eu fiz muitas casas ‘importadas’, casas extraordinárias, e tudo começou por uma coincidência. Se o meu vizinho não tivesse batido na minha porta, aquele rapaz desconhecido, eu não teria conhecido ninguém e estava lá até hoje ‘pastando’. Bom, não digo pastando, mas a sorte é fundamental na vida de qualquer pessoa”, brinca.

INFLUÊNCIA DOS ASTROS Ugo trabalha, pelo menos, de 10 a 12 horas por dia, todos os dias, sem férias. Viaja ao exterior, geralmente EUA e Europa, onde possui escritórios, até nove, dez vezes ao ano; mas sempre a trabalho. “Eu trabalho bastante, mas entre uma coisa e outra eu acho que me divirto muito também. Tive a sorte de conhecer gente maravilhosa pelo mundo inteiro, tenho uma casa em Capri que é a mais linda do mundo...”.

Para ele, ‘a melhor ou mais bela arquitetura’ não se restringe a apenas um país e diz que o mundo inteiro está cheio de ‘gênios’ e arquitetos que fazem coisas incríveis.

Geminiano, o profissional diz que seu signo se dá bem com todos os outros. “Que signo você é?”, me pergunta. “Você sabe que um dos gênios da humanidade, Leonardo Da Vinci, também era astrólogo? Ele achava que os astros tinham influência direta sobre os humanos. Então aprendi, mais ou menos, as características gerais dos signos”.

‘E o senhor acredita?’, questiono. “No perfil de cada signo, sim. Tanto que, toda semana uma nova pessoa senta a minha frente, e ela vai morar numa casa que eu vou projetar, então eu sempre pergunto de que signo ela é. Ah, é Áries? Muito bem. Áries é isso, isso e isso, e assim conduzo a conversa como eu acho que tem que ser. Isso, pra mim, é fundamental”.

Um talento ímpar, quase puro, corre sem parar em suas veias. Dentre as centenas de trabalhos realizados estão prédios, casas, apartamentos. Obras de todos os modelos e tamanhos. Desde as menores (como o apartamento de 70m2 que acabou de fazer para um amigo) até as mais sofisticadas, audaciosas, que enchem e enfeitiçam os olhos de quem vê.

Sua maior obra? “É sempre a próxima”, responde rápido. “Fazer esse apartamento de 70m2 não foi fácil, aliás, foi um desafio

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e tanto para mim, mas me deu um prazer enorme porque ficou maravilhoso, extraordinário”. Em seus mais de 1.200 projetos, o que não faltou foi imaginação. “Ela é o motor que leva o mundo para frente”.

Morador do Morumbi há mais de 30 anos, Ugo se declara ao bairro. “O Morumbi é um bairro muito simpático. Aliás, São Paulo funciona porque cada bairro tem tudo o que as pessoas precisam, e aqui nós temos tudo”.

Ao lado dos filhos, Maria e Raul, Ugo forma um time de três gerações de profissionais apaixonados pela arte de viver bem. “Nós temos o escritório juntos, meu filho faz os projetos dele, eu faço os meus e, muitas vezes, a gente projeta junto. A Maria é quem organiza o escritório inteiro, ela tem uma habilidade extraordinária de manager,

de empresária, uma cabeça fantástica para tomar conta de tudo, da parte de contatos, de investimentos...”. Nos raros dias de folga, o arquiteto lê e assiste jornal; e, em alguns finais de semana, viaja até o Guarujá, onde tem uma casa. Às vezes fica por lá por alguns dias, mas como o local possui um atelier, Ugo trabalha. “Faço isso enquanto tomo sol”, diz sorrindo.

“Mas o senhor nunca para, sr. Ugo?”, pergunto. “Felizmente não. Você sabe que, na vida da gente, quando alguém se aposenta ou se tem folga, morre.

Quase todos os aposentados acabam com a vida deles porque ficam em casa, sentados vendo televisão ou sei lá fazendo o quê. Mas o trabalho anima, é útil para a cabeça e para tudo na vida”.

Ugo nos mostra orgulhoso a dedicatória que ganhou de Gio Ponti, importante arquiteto e designer italiano.

“Foram bons anos vividos. Eu já me casei três vezes, tive muita sorte. Infelizmente a vida passa rápido, é deste tamanho. Então temos que aproveitar mais e mais”.

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Especial

Decoração

Espaço renovado O especial deste mês te convida a renovar os ares, a aposentar aquele móvel antigo do escritório, a trocar toda a sala da sua casa por algo mais moderno, escolher a cor, a textura e o detalhe daquela peça que você sempre quis. Nesta edição, Dolce apresenta empresas que oferecem soluções criativas para deixar o espaço em que você vive ainda mais versátil, bonito e aconchegante. Busque inspiração nas nossas próximas páginas e, simplesmente,... mude!

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Foto: Fauscom/JAF

Especial decoração

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Especial decoração

É gostoso receber os amigos ou estar com a família em casa, não é? E se a sua sala tiver móveis bonitos, confortáveis e aconchegantes, fica melhor ainda.

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Especial decoração

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Especial decoração

Leve a Pop Art para a sua casa Na década de 1950, o movimento Pop Art chegou e logo tomou conta dos grandes centros urbanos americanos e britânicos, que serviam como ambientes de inspiração para os primeiros artistas do movimento criarem suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, quadrinhos e logomarcas são as principais fontes de inspiração dessa arte colorida e alegre, e as imagens criadas podem ser usadas em materiais como painéis, cadernos, álbuns, convites, presentes e até quadros. Se você quer colocar um pouco de Pop Art na sua vida, na sua casa, vá até a Brasil Design. Lá as ideias são transformadas em arte, ou melhor, em Pop Art. Brasil Design – Av. Jorge João Saad, 241 – Tel.: 3744-9657 – www.brasildesign.art.br

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Especial decoração

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Especial decoração

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Especial decoração

Renove sua casa Deixe que o novo substitua o antigo. E quando o assunto é pisos, a Bill Decorações usa de sua experiência de mais de 30 anos. Especialista em laminados e vinílicos, além de tapetes, carpetes, forros, divisórias, persianas, grama sintética e molduras, trabalha em parceria com arquitetos e decoradores e tem por objetivo a perfeição no que se propõe e representa as mais conceituadas fábricas de produtos para decoração.

Valorize sua decoração

Foto: JAF

Obras de arte são peças-chave na decoração de uma casa. Ao usá-las, o morador valoriza a cultura, cultiva a beleza e o bom gosto e, de quebra, faz um investimento financeiro que pode até ganhar valor com o passar dos anos. O marchand Nagib André, proprietário do Banco de Arte, é um dos maiores representantes de artistas no Morumbi e acaba de fechar parceria com o Open Center para a criação de um Centro Cultural no shopping. As obras podem ser encontradas nas lojas 12 e 13 do Open Center ou no próprio Banco, ambos na região do Portal do Morumbi.

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Especial decoração

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De olho no crescente mercado imobiliário da região, a MUDE Imóveis se instalou por aqui há cerca de um ano, e está no mercado desde 1980. A empresa é especializada em projetos e reformas para renovação total de imóveis comerciais e residenciais, atuando com equipe própria em todas as fases da obra, desde o projeto até sua completa execução, mediante regime de empreita (mão-de-obra e materiais inclusos).

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Especial decoração

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Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br claudiall@ig.com.br

Por Claudia Castellan • Produção Patricia Wessler • Fotos Jaf e Divulgação

Femininas românticas, e

as saias longas estão de volta!

Feministas, morram de raiva! Nada deixa uma mulher tão atraente quanto uma saia, pode ser curta, um vestido ou, a mais desejada do momento, a looonga.

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e volta à cena com cara de anos 70 revisitado e com ares românticos, elas são aliadas poderosas do próximo verão e nos dão liberdade de movimento e formas mais elegantes.

Na linha romântica, babados em tecidos etéreos, de textura delicada que acaricia a pele e nos transforma em musas da elegância e sofisticação, foram vistas nos desfiles em cores cálidas e naturais ou estampadas de flores, com rendas, fazendo a linha hippie-chique totalmente modernizada como nos mostra D&G na sua campanha mais aplaudida, que transformou sonho em realidade e nos faz viver uma fantasia real. Claro que você pode escolher uma cor forte em contraponto com tanta naturalidade, mas fica a seu gosto e atitude.

Nem Mary Quant, a ousada criadora da minissaia, resistiria às saias mais longas. Nas semanas de moda as saias apareceram de midi, comprimento no meio na canela, a longas, em produções que trazem nostalgia sem ser caricatas ou cair na

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monotonia. Estas saias têm a vantagem de ser mais democráticas e voltaram com tudo, em volumes diversos, mais evasês, levemente godês ou ainda mais sequinhas.

Como dicas de uso, prevalece o simples, já que elas são as estrelas da produção.

Use saias longas com camisetas em looks descolados - Quando usar uma saia comprida, esta será o centro das atenções, por isso use-a com uma parte de cima discreta e justa, caso contrário parecerá menos magra do que na realidade é.

Quando a escolha é a camisa - Esse look é perfeito para os dias mais quentes, usando a camisa com as mangas dobradas e tecidos leves encara até temperaturas mais altas. Para um dia ameno prefira camisas de manga longa de tecidos mais pesados.

Saia longa com blazer - Essa combinação é ótima para nosso inverno tropical e nos permite brincar com camadas tirando o blazer quando esquenta demais e colocando um cardigan por baixo dele quando esfria.

Com suéter - Para um dia de friozinho podemos abusar desse look, variando o 'peso' do suéter de acordo com a temperatura. O suéter é uma peça confortável, e nesse look podemos usá-lo por fora da saia criando um visual despojado, ou por dentro para ficar mais certinha. Fica ótima com botas baixas e sapatilhas.

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Para um look mais elaborado, opte por usar acessórios vistosos, como anéis e colares com pedras e cintos! Estes são sempre uma ótima aposta!

Para dia ou noite, os estampados transmitem a energia de uma mulher divertida, aberta ao mundo, criativa e muito segura.

Preto e branco não ficam de fora e são uma combinação sem erros ou dúvidas na hora de eleger sua nova peça, mas lembre-se de acrescentar um toque pessoal para fortalecer seu estilo.

Por último, uma das dúvidas mais frequentes é ‘‘o que calçar com uma saia comprida?’’ Uma boa combinação são os sapatos baixos ou sandálias rasteiras, funciona sempre. Caso prefira usar com saltos, nunca usar com saltos muito altos, não é a proposta desta temporada.

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Egotrip

Dolce far niente...

Por Denise Gonçalves

O

ito meses antes do casamento, parecia uma excelente ideia alugar um carro e sair sem destino, pela costa do Mediterrâneo, na lua-de-mel. Onde dormir? Quantos quilômetros rodar por dia? Almoçar aonde? Ah, àquela altura do campeonato isso não tinha a menor importância. Era pra ser uma aventura, certo?

Faltando dois meses pra data, eu tentava descobrir de onde – meu Deus!

– eu tinha tirado essa ideia luminosa. Com uma casa pra terminar de reformar e zilhões de preparativos para a cerimônia, tudo o que eu não queria nem ouvir falar era do planejamento (e da burocracia) que uma "aventura" easy rider na Europa exige. Me arrastando de cansada, já topando ir pro Guarujá mesmo só pra não pensar mais no assunto, uma conversa com a agente de viagens Flávia Ramires mudou (e salvou!) o end da minha love story. "Por que você não vai pra Punta Cana?", sugeriu Flávia. "Fazer o que lá?" perguntei, já sem neurônio sobrando pra raciocinar. "Fazer NADA, no melhor estilo!"

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Semanas depois eu pude entender o tudo que tão poucas palavras significavam. Em pleno inverno brasileiro, lá estávamos nós desembarcando na quente República Dominicana, país paradisiacamente banhado pelo Atlântico Norte e pelo Mar do Caribe.

Meia hora separa o aeroporto de Punta Cana da extensa e bonita Praia de Bávaro, onde se concentram os vários resorts que vêm fazendo a fama desse destino até há pouco tempo relativamente desconhecido dos brasileiros. Ainda no caminho já pudemos sentir um pouco do astral que nos esperava, com o motorista animado, puxando conversa e colocando salsa pra tocar no rádio.

Logo chegávamos ao Paradisus, resort impecável, nosso QG em Punta Cana. Da exuberância das instalações à amabilidade dos atendentes, tudo acontece de forma a encantar o visitante. Um rápido check-in e logo fomos encaminhados ao nosso quarto, decorado com flores e abastecido com champagne e frutas para mimar o recém-casal. Uau! Era só o começo...

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Egotrip

Famintos, saímos para verificar como o sistema all-inclusive de serviço poderia resolver o nosso problema. Nos deparamos com nada menos do que nove restaurantes, das mais variadas vertentes gastronômicas - japonesa, italiana, contemporânea, mediterrânea, francesa, argentina... Para clarear as ideias e ajudar a decidir o cardápio da noite, um drinque servido nos vários bares estrategicamente localizados pelo hotel.

A partir da manhã seguinte, a acolhedora natureza dominicana nos preencheu o ócio (merecido) com muito sol, areias finas e brancas, um mar incrível e uma série de possibilidades de passeios de lancha, mergulhos, parasailing, além da visita a pontos ainda mais paradisíacos, como a Ilha Saona. À noite, quem se encarregava de entreter os visitantes era o próprio hotel, com seu cassino, teatro, boate e apresentação de shows. A melhor opção era mesmo ficar pelo hotel, já que a infraestrutura da região não dispõe de shoppings ou atrações urbanas. A vocação do lugar é mesmo sua natureza exuberante, diurna e agitada pela presença de hóspedes de todo o mundo – inúmeros brasileiros, inclusive – que encontram em Punta Cana uma real possibilidade de um dolce far niente... no mais alto estilo!

SERVIÇO Costa Azul Turismo – www.costaazulturismo.com.br flavia@costaazulturismo.com.br Tels.: 2507-0015 / 9622-4430

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O Morumbi pede Logo: Pedro Frazão

Fotos: JAF / Marco Costa

“Saí do meu trabalho no bairro de Pinheiros, numa quinta-feira, por volta das 22h30, em direção a minha casa, aqui no Morumbi, e, como de costume, segui pela Marginal do Rio Pinheiros e, pelo Real Parque, acessei a Av. Morumbi. Cansado, decidi cortar caminho pelo conhecido ‘Ladeirão’. Ao reduzir a velocidade por causa da lombada eletrônica que existe na Rua Francisco Tomaz de Carvalho, avistei homens atravessando a faixa de pedestres. Reduzi ainda mais a velocidade, pois entraria na próxima rua, e foi aí que os três ‘pularam’ na frente do meu carro com armas apontadas. Minha primeira reação foi abaixar o volume do rádio e, enquanto fiz isso, um dos marginais veio na minha janela e, apontando uma pistola automática para minha cabeça, pedia minha carteira e celular. Ele gritava muito e deixava a situação muito tensa. Do outro lado, um dos homens portava uma submetralhadora e vasculhava o meu carro; enquanto o terceiro ficou na esquina da Rua Pasquale Gallupi oferecendo cobertura aos que efetivamente me assaltavam. Perdi um pouco da noção do tempo, também não sabia mais se minha carteira e celular estavam no carro, de onde me arrancaram à força. Com uma arma 45mm apontada pra minha cabeça, um dos assaltantes dizia ‘você

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vai morrer’. A rua estava muito escura e eles não encontravam a minha carteira. O homem com a pistola puxou o gatilho uma, duas, três vezes. Sem camisa e ajoelhado na rua, implorei para não morrer. Depois de alguns segundos e muito sofrimento, o homem que vasculhava o meu carro gritou que havia achado a minha carteira e todos eles foram embora muito rápido, deixando o carro para trás. Minha vida nunca mais foi a mesma, e eu vivo o medo a todo momento. Não dá pra se sentir seguro dentro desta realidade”.

O relato acima é de E.F.M., morador do Morumbi e uma das centenas de vítimas da violência crescente que se instalou nas ruas nos últimos meses.

Em dez anos, o bairro cresceu não só em número de moradores. Os muros também estão mais altos e, neles, dezenas de câmeras de segurança e cercas elétricas zelam pela proteção de idosos,

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paz

Segurança no Morumbi - Parte I

pais, mães e crianças. Alvo constante de atos violentos nos últimos meses, hoje o Morumbi possui quase 500 mil moradores que convivem com assaltos, roubos, sequestros e, na maioria das vezes, com a impunidade de quem pratica esses atos.

Criado para ajudar a combater toda essa violência, o movimento intitulado ‘Moradores do Morumbi’ no Facebook nasceu da iniciativa de uma mãe, que decidiu montar um grupo na rede social depois de ver o filho escapar da morte. Ele e um grupo de amigos saíam de um prédio no Real Parque para irem a uma festa quando foram abordados por ladrões e, baleado, um dos jovens teve um dos pulmões perfurados.

Em ruas mais calmas ou avenidas supermovimentadas, casos assim, infelizmente, viraram rotina.

Mas, graças ao desejo de mudança, assim como a violência cresceu, a vontade de se fazer alguma coisa para combatê-la também criou força.

No grupo, as histórias dos moradores que passaram por alguma situação de risco ou que viram seus familiares sofrerem casos de violência extrema, deram lugar à união. De mãos dadas, os muitos relatos vividos, contados e ouvidos no grupo, engrossaram um forte coro pela paz. Em apenas dois meses, o número de membros passou de 4.100 e nele, pessoas extremamente ativas começaram a debater sobre diversas necessidades e, dentre elas, a falta de segurança.

Cansados de assistir a uma guerra, onde só um lado saía vencedor, o Morumbi finalmente se uniu para dar um basta. Escolas, empresas, condomínios e centenas de moradores abraçaram a causa com muita força e vontade; e, em apenas 15 dias, 15.000 flyers e 400 cartazes foram espalhados em diversos pontos.

Das avenidas principais a colégios, padarias, farmácias, lojas e elevadores de condomínios, todo mundo se uniu em prol de um bem comum e muito maior.

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Assim nasceu a passeata que atraiu cerca de 4.500 pessoas na manhã de domingo, dia 28 de agosto.

Um marco para a história do bairro. O grito de socorro preso no peito de cada um dos membros do grupo e de todas as pessoas de bem que sofreram com a violência finalmente ecoou da Praça Vinicius de Moraes para todo o bairro. Vestidos de branco, moradores não só da região do Morumbi chegavam de todos os lados.

Famílias inteiras fizeram questão de comparecer e em pouco tempo a praça foi tomada. Idosos, crian-

ças com seus bichinhos de estimação, ciclistas.

Enquanto vestiam suas camisetas, famílias inteiras registraram seu desejo num abaixo-assinado no qual nós, moradores, não pedimos nada além do que nos é de direito: o aumento do efetivo policial, já que o número de pessoas que habita a nossa região cresceu consideravelmente, e a implantação de uma base comunitária fixa no interior da comunidade de Paraisópolis, a maior da nossa região, com efetivo necessário e adequado para o funcionamento 24h.

Ao som das crianças do grupo Batukeke, criado den-

OPERAÇÃO COLINA VERDE

D

esde o dia 24 de agosto, policiais militares deram início à Operação Colina Verde, com o objetivo de diminuir os índices de criminalidade na região. Segundo a PM, a operação mobilizou o 16º Batalhão da Polícia Militar, veículos da Força Tática, a Rota e o helicóptero Águia, que sobrevoou o bairro à procura de criminosos, e não tem data pra acabar.

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tro do grupo de voluntariado do Colégio Pentágono, todos caminharam lentamente, e um abraço simbólico em todo o parque deu a dimensão de quantos éramos. E de como somos fortes. Rumo em direção à paz, soavam apitos, ouviam-se casos, via-se união. Mas em poucos minutos, o barulho de vozes e apitos deu lugar ao silêncio. Um minuto para lembrarmos das tantas vítimas fatais, refletirmos sobre as condições em que estamos vivendo e sobre as mudanças que virão pela frente.

Do período de organização até o dia do ato, cerca de 60 voluntários se dividiram entre orientar quem chegava, distribuir copos de água e encher balões. Aliás, foram 10 mil. Todos brancos, que, soltos para levarem a nossa bandeira a outros ares,

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NÚMEROS

- 700 camisetas - 2.300 copos de água - 6 faixas expostas na praça - 2 ambulâncias e 3 at endimentos médicos rápidos - 3.545 assinaturas no evento - 10.000 balões branco s soltos ao céu - Todo o lixo recolhido após o evento foi enviado à central de reciclagem do Pão de Açúcar

tos para levarem a nossa bandeira a outros ares, se misturaram ao azul do céu e, ao som de muitas palmas, formaram um verdadeiro espetáculo de cores que emocionou os que ali estavam.

Quem também compareceu em peso e cumpriu o seu papel foi a imprensa, que ouviu o nosso grito e espalhou o movimento rapidamente em seus jornais impressos, sites, programas de entretenimento e jor-

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No dia seguinte à manifestação ‘SOS Morumbi - Chega de Violência’, a revista Dolce esteve no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde foi recebida pelo Comandante Geral, o Cel. PM Álvaro Batista Camilo, e pelos principais líderes da PM no Estado e que atendem também o Morumbi. Durante o encontro, o Cel. Camilo foi presenteado com uma camiseta do movimento e reforçou seu apoio aos moradores do Morumbi: “É muito importante que a população participe, seja atuante, faça reivindicações. Vocês estão de parabéns, não apenas pela iniciativa, mas também pela forma como vocês conduziram a ação, de forma pacífica”.

A entrevista será publicada em nossa próxima edição, onde abordaremos a segunda parte de nosso Especial sobre a Segurança no Morumbi.

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Segurança no Morumbi - Parte I nais na TV. Em toda parte, câmeras, gravadores e microfones captavam os relatos, as histórias e os pedidos de mudança de uma população cada vez mais cansada de tanta violência. E, apesar de alguns poucos veículos usarem da ironia ou do preconceito para escreverem suas matérias, a maioria entendeu realmente qual era a finalidade de estarmos todos ali, e durante o domingo inteiro só se ouviu falar sobre o movimento.

A vontade de se fazer uma manifestação pacífica e em nome da paz se concretizou. Do início ao fim do evento, foram quase duas horas. Passou bem rápido, mas o recado foi dado na mais perfeita ordem e educação. Um exemplo de cidadania. Além das 3545 assinaturas colhidas durante o encontro, muitas pessoas levaram folhas em branco para espalhar a ideia entre seus vizinhos e amigos; o que expõe claramente que o primeiro e mais importante passo foi dado.

Todos que ali compareceram firmaram um compromisso de responsabilidade com o bairro. O de que todos aqui têm voz e que ninguém mais vai se calar diante de tanta violência. De que fizemos parte (e cada um fez a sua parte) de um movimento que pintou o Morumbi de branco e que jamais será esquecido.

E o de que, juntos, somos realmente mais fortes e estamos dispostos a fazer a diferença.

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Em Foco

Noite italiana A Confraria Feminina, realizada na noite de 9 de agosto, foi de alegria total! Após voltarem das férias, cerca de 70 comadres participaram do encontro, realizado na Trattoria do Pietro, no shopping Open Center. A casa ofereceu a famosa (e deliciosa!) Sangria, além de brusquetas de sabores variados. Os mimos da noite foram muitos e, como sempre, todas as comadres amaram!

• Sacola ecológica do Shopping Open Center com descontos nas lojas • Bombons Ferrero Rocher, oferecidos pela Escola Eugenio Montale • Joia oferecida pela Molise • Lingerie da Viwa Intimidade • Orquídeas oferecidas pela Buzelli Jardinagem • Almofadas da Tutti Belle • Kit de perfumes da Thayti • Vale-compras da Odila Ferrez.

Fotos: JAF

SERVIÇO Shopping Open Center – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1210 – Tel.: 3744-9455 www.morumbiopencenter.com.br Trattoria do Pietro – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1210 – Tel.: 5505-2233

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Em Foco Aniversário do Inside O Inside Grill & Salad comemorou um ano de sucesso e, para celebrar, ofereceu uma noite de degustações no dia 16 de agosto. Na presença de empresários e muita gente bonita, a casa apresentou o novo menu, que ressalta temperos e sabores com a fusão do conceito de Steak House e das gastronomias Texana, Mexicana, Italiana e Oriental.

Para incrementar a noite, a Revista Lounge* Gourmet lançou sua 8ª edição.

A animação ficou por conta do DJ Kaká Mendes.

Parabéns!

Inside Grill & Salad – Rua Pasquale Gallupi, 39 (altura do número 3000 da Av. Giovanni Gronchi) – Tel.: 3501-5748 – www.insidegrillsalad.com.br

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Em Foco Música no Parque Com produção da ‘Divina Comédia’ e apoio do shopping Jardim Sul e da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário, a Fundação Aron Birmann, que administra o Parque Burle Marx, realiza o ‘Música no Parque’, programa musical perfeito para quem gosta de relaxar e ouvir boas canções.

As apresentações acontecem todos os segundos domingos de cada mês, às 11h, sempre com uma atração diferente.

Vestir-se bem é vestir a alma

Prestigie e leve a família para passar momentos agradáveis!

Confira o cronograma: – 09/10 Diego Figueiredo – O instrumentista apresentará composições de sua autoria, que passam pelo samba, jazz, choro, entre outros; – 13/11 Duofel – A dupla toca músicas inspiradas nos Beatles; – 11/12 Bandolim Elétrico – O conjunto mistura vários estilos musicais, tais como choro, rock, jazz e frevo; – 05/02 Grupo CarinEtc – Formado por quatro renomados solistas, integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo.

Parque Burle Marx Av. Dona Helena Pereira de Morais, 200

Estilo, casualidade, conforto e exclusividade são as principais características da marca da estilista e empresária Cristina Guardia. Há 21 anos no mercado, a rede abriu recentemente mais uma unidade no Jardim Guedala. A loja, que já é sucesso, traz peças que expressam a identidade de cada mulher, deixando-a mais segura de si para enfrentar os desafios do dia-a-dia.

Faça uma visita!

Cristina Guardia Rua dos Três Irmãos, 654 (em frente a Drogaria São Paulo) Tel.: 3721-2310 www.cristinaguardia.com.br www.twitter.com/cristinaguardia

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Em Foco Bugudum no cenário gospel

A cantora gospel Aline Barros acaba de gravar seu terceiro DVD voltado para as crianças. A gravação foi feita em julho, e a responsável pelos figurinos dos pequenos foi a Bugudum, aqui do Morumbi. Aline já vendeu 290 mil DVDs voltados para o público infantil.

“Falar com criança é fantástico, porque quando elas gostam, gostam de verdade”, diz a cantora.

Bugudum – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2282 Tel.: 2308-7772 – www.bugudum.com.br

Pra ficar bem, pra ficar zen O terapeuta corporal Flavio Augusto, do Kalmma Zen SPA, considera que cada indivíduo é único, não apenas para tratar as suas dores, mas também a causa delas. Flávio utiliza técnicas de massagem em conjunto, como o Tuiná, Kahuna, Shitsu, Deep Tissue e outras. Dessa forma, ele acredita conseguir ajudar cada um de seus clientes a atingir o equilíbrio físico e emocional. Agende uma consulta e sinta os benefícios da massoterapia.

Kalmma Zen SPA – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1481 – Tel.: 2476-9837 – www.kalmma.com.br

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Em Foco Tudo o que você precisa num só lugar

Fotos: JAF

Acaba de chegar ao Morumbi um posto em que o combustível é só mais um dos itens. Com várias lojas - BRMania, Lubrax, Livraria Nobel, Zastras, Farmácia Pague Menos, Lavanderia Dry Clean, Temakeria Makis Place, Black Pepper – Burger & Bistrô e Lava Mania - o Posto BR é quase um minimall a céu aberto!

Uma delícia para se passar uma tarde especial aqui no bairro! Vale a visita!

Posto BR – Av. Giovanni Gronchi esquina com Rua Jandiatuba, S/N – Tel.: 2507-6160

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Em Foco Yes! Nós gostamos de temaki!

Fotos: JAF

Depois de cair no gosto do Morumbi ao abrir uma unidade na Hastimphilo de Moura, a rede de temakis Makis Place acaba de abrir as portas de outra unidade, agora na Rua Jandiatuba. Quem resiste à alga extremamente crocante do local? Ou ao temaki de Salmão Cream Flokis? Ou ainda a um temaki de Salmão Shimeji Cream?

Huuummmm...

Makis Place – Rua Jandiatuba, 550 (ao lado do Posto BR, próximo à Av. Giovanni Gronchi) Tel.: 3774-1043 – www.makisplace.com.br

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Em Foco Decoração sob medida

Aproveite!

Portal Decor Morumbi – Loja 1: Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1461 – Tel.: 3741-0368 Loja 2: R. Adalívia de Toledo, 162 – Tel.: 3758-5850 www.portaldecormorumbi.com.br vendas@portaldecormorumbi.com.br

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Fotos: JAF

Mudar é sempre bom! Que tal renovar as cortinas e dar novos ares à sua casa ou seu escritório?

Criada exclusivamente para quem gosta de requinte e bom gosto, a Portal Decor Morumbi trabalha com estofados (você pode reformar ou encomendar o seu sob medida), belíssimos papéis de parede, além de sempre trazer novas tendências e design requintado aos seus clientes. A loja, em dois endereços, é revenda participante da promoção ‘Lusividu’, da Luxaflex®, e oferece cortinas exclusivas da marca, com 20% de desconto em até 5 vezes sem juros! Bom, né? A promoção é válida para as cortinas Luminette®, Silhouette® ,Vignette® e Duette®, entre os dias 15 de agosto e 31 de outubro.

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Em Foco As histórias de Melissa Às vésperas de completar apenas sete anos de idade, a pequena Melissa Oliveira lançou, dia 27 de agosto, o livro infantil ‘Pedro tira a paciência das pessoas’, pela editora Letras do Pensamento.

O evento aconteceu na Lupi Lupi Brinquedos e Livros Infantis no Shopping Portal e atraiu dezenas de pessoas.

Melissa cursa o 1º ano do Ensino Fundamental no Colégio Guilherme Dumont Villares e decidiu escrever o livro depois da iniciativa da Escola de fazer os alunos levarem livros infantis para casa, o que aguçou seu senso crítico e seu amor pela leitura.

Sorrisos e diversão na Villa Daslu De 30 de setembro a 2 de outubro, Simone Monteiro e sua Smiles and Joy estarão no MegaFestas, evento direcionado a festas infantis. Em parceria com a promotora de festas infantis Tati Leme e a fotógrafa Karin Michels, Simone criará uma mesa de delícias que encantam pelo sabor e criatividade de seus delicados bolos e doces. É pra não perder!

A menina também já apresentou um programa, fez comerciais na Internet e alguns desfiles de moda.

Fotos: JAF

Parabéns!

Smiles and Joy Tel.: 3739-0069 / 8208-1091 www.smilesandjoy.com.br

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Em Foco Dê um up nas suas fotos!

Quem não gosta de tirar fotos lindas? Pra isso não basta só talento, é preciso também de uma boa técnica! E porque não aprender um pouquinho mais? Entre as diversas opções de cursos, a NEXT-Photo oferece o Combo Digital: o pacote oferece três cursos (Fotografia Básica, Digital e Intermediária), traz resultados práticos imediatamente e é perfeito pra quem pretende ser um fotógrafo amador de alto nível ou iniciar profissionalmente na área de fotografia! Aprenda as principais técnicas para fazer ou editar uma boa foto, o uso e o domínio das diversas ferramentas do Photoshop... Visite o site da NEXT e conheça as outras promoções!

NEXT-Photo – Rua Dr. Luís Migliano, 994 Tels.: 3771-3249 / 3746-9891 – www.nextphoto.com.br

Arte na Casa da Fazenda

A Casa da Fazenda do Morumbi recebeu, de dois a 14 de agosto e de 19 a 31 de agosto, as exposições ‘Sensações Inconscientes’ e ‘Perfil de Mulher’, de Francisco Panachão. O artista plástico, que já exibiu seu trabalho em países como França e Portugal, recebeu amigos e convidados em dois agradáveis coquetéis, onde todos puderam conferir algumas de suas belíssimas obras.

Casa da Fazenda do Morumbi – Av. Morumbi, 5594 – Tel.: 3742-2810 www.casadafazenda.com.br – Francisco Panachão – www.panachao.com.br

Novo endereço do pão

Fotos: JAF

O Morumbi conta com mais um espaço para o “pão nosso de cada dia”. No mesmo local onde funcionava a panificadora Rainha da Paz, na região do Portal, hoje está a Padaria Maria do Céu. O espaço passou por uma completa reforma e está com novas instalações, nova equipe, amplo estacionamento e serviços de buffet a quilo na hora do almoço, e também de café da manhã – com preço especial de inauguração – aos sábados das 7h às 11h30 e domingos e feriados das 7h às 14h.

A padaria aceita encomendas diversas, serve deliciosa pizza todas as noites e possui miniempório com vinhos e bebidas importadas.

Padaria Maria do Céu – Rua Dr. Luiz Migliano, 315 – Tel.: 3743-0542

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Mioma: você sabe como tratar?

Muito mais frequente do que se pensa, o mioma uterino está presente em 10% a 30% das mulheres em idade fértil, e cerca de 50% delas necessitarão de algum tipo de tratamento. Tumor benigno das células do útero, o mioma pode provocar sintomas como aumento exagerado do fluxo menstrual e do volume do abdome, dor durante a relação sexual, sensação de peso no pé da barriga ou mesmo dores nas pernas e nas costas. Quando recebem a notícia que têm mioma e necessitam de tratamento, muitas mulheres têm medo de precisar retirar o útero (histerectomia) ou mesmo retirar alguns miomas (miomectomia), que, em alguns casos durante a operação seja necessário retirar também o útero. Os tratamentos minimamente invasivos (cirurgia guiada por imagem e sem cortes) podem servir de alternativa para este e para outros tipos de doenças. A embolização (entupimento dos vasos que alimentam o mioma) das artérias uterinas promove não só a redução e o desaparecimento dos sintomas como também reduz o volume dos miomas e do útero em até 50-60% do tamanho inicial. Segundo o Dr. Ricardo Augusto de Paula Pinto, cirurgião endovascular, “esse procedimento é realizado sob anestesia local e medicação anestésica para deixar a paciente consciente durante o tratamento e possibilita tratar todos os miomas de uma única vez. A permanência hospitalar é menor (1 a 2 dias), e a paciente pode retomar o trabalho e as atividades rotineiras em 7 a 10 dias”.

As visitas periódicas ao ginecologista e ao radiologista intervencionista são feitas em quinze dias, um mês, três e seis meses após o tratamento com realização de controle clínico e ultrassonográfico.

A importância de perguntar ao ginecologista sobre todas as alternativas de tratamento para as diversas doenças, bem como a integração entre os profissionais, permite à mulher tomar a decisão mais segura de qual o melhor método de tratamento para seu problema, levando em consideração vantagens e desvantagens de cada método.

Dr. Ricardo Augusto de Paula Pinto – CRM 82.022 – Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular Titular da SoBRICE – Rua Jandiatuba, 143 – sala 602 – Tels.: 4107-0865 / 8680-0648 – Morumbi Rua Carlos Rizzini, 17 – Jd. das Nações – Taubaté – Tels.: (12) 3621-1930 / (12) 3629-3446 rataubate@gmail.com – www.ricardoaugustopinto.com.br

O uso de medicações no tratamento dos transtornos mentais (depressão, ansiedade, síndrome do pânico) é considerado modalidade terapêutica segura e eficaz. Porém não é raro o paciente trazer receios como: “Ficarei dependente?”, “Vou ficar sedado?” ou “Vou engordar?”. No passado tais preocupações poderiam ter sua razão, pois havia poucas opções que causam muitos efeitos colaterais. Hoje dispomos de medicações que apresentam menor incidência de efeitos colaterais associada à maior eficiência, mostrando resposta por volta da terceira semana de tratamento. O médico deve estar atento ao perfil de seu paciente, buscando sempre o equilíbrio entre o menor efeito colateral possível, ou sua ausência, com maior resposta ao tratamento. Devemos lembrar que “o tratamento não pode ser pior que a própria doença”. Antes de iniciar seu tratamento, tire todas as dúvidas com seu médico.

Foto: JAF

Medicação e Saúde Mental

Dr. Adriano Predeus – CRM 101.338 – Psiquiatra da Infância, Adolescência e Adultos – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1230 cj 15 Tel.: 3742-8242 – www.psiquiatriamorumbi.com.br

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Invisalign: prático e revolucionário!

O Invisalign é um método de correção ortodôntica que está fazendo o maior sucesso.

Praticamente invisível, dispensa o uso dos braquetes – aquelas plaquinhas – e fios que deixam o sorriso metálico. Ele pode ser facilmente removido na hora de comer, beber e fazer higiene bucal, além de ser a melhor alternativa para quem não pode ou não quer usar aparelho metálico. A Clínica Oca é representante Invisalign aqui no Morumbi.

Agende uma consulta e tire todas as suas dúvidas!

Clínica OCA – Rua Marechal Hastimphilo de Moura, 277 – casa 1 – Tel.: 3742-1615 www.clinicaoca.com.br

A escolha pelo equilíbrio e bem-estar ATA – É uma organização que está presente em vários países – desenvolveu um sistema diferenciado, com o objetivo de proporcionar a mais alta qualidade no ensino da arte marcial, com base nos valores da familia e no alcance de uma atitude mental positiva. Também procura sempre desenvolver e fortalecer os princípios básicos de disciplina, respeito, autoestima, cortesia, autoconfiança e liderança. Pratique ATA - taekwondo e descubra o verdadeiro caminho do bem-estar.

“Sempre que treino busco melhorar minhas técnicas para quando me tornar faixa-preta ser bom exemplo para os alunos. Hoje sou um dos assistentes do instrutor Sr. Rodrigo Castilho e tenho como objetivo me tornar também instrutor”. (Franklin)

“Assim que me formei faixa-preta, percebi que era uma grande honra e uma grande responsabilidade, pois devo me aprimorar para que eu sirva como exemplo para os iniciantes.” (Sr. Fantozzi) “Antes de conhecer o taekwondo, tive um pré-julgamento: achei que seria violento, que iria me machucar treinando e que não aguentaria o ritmo dos treinos. Assim que fiz a primeira aula vi que estava errada. Hoje sou faixa preta, participo de campeonatos e me motivo mais a cada dia”. (Sra. Barbara)

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Fotos: JAF

“Escolhi o taekwondo não só como arte marcial, mas também como estilo de vida. Seguindo os ensinamentos desta arte, como instrutor-chefe me sinto realizado como pessoa, como praticante e como profissional, pois faço o que amo e me dou 100% para ensinar e ajudar a superar cada dificuldade dos meus alunos”. (Sr. Rodrigo)

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Porque os integrais fazem bem à saúde Alimentos integrais são aqueles que não passam por refinamento, não perdem sua película e o gérmen do grão, onde estão os nutrientes. Seus grãos são ricos em fibras, vitaminas e antioxidantes. Os alimentos refinados, pela inexistência de fibras, elevam os níveis de açúcar no sangue, aumentando o peso e a carência de nutrientes. Carboidratos de absorção rápida são os de alto índice glicêmico e, com isso, fazem engordar mais, provocando o aumento dos triglicerídeos, e geram fome logo depois. As fibras causam saciedade e diminuem a velocidade de absorção do açúcar dos alimentos. É preciso dar preferência aos alimentos de baixo índice glicêmico, como o pão, arroz e macarrão integrais, feijão, lentilha e frutas como ameixa, limão, acerola, maçã, maracujá, pera, tangerina e pêssego.

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Lívio Giosa Presidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização Empresarial.

Vice Presidente da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e Coordenador Geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental. Contato: liviogiosa@liviogiosa.com.br

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Geração ameaçada

A

exclusão social de milhares de crianças e adolescentes é um dos problemas mais graves a serem solucionados pelo país neste início de milênio. Atirados precocemente a uma feroz luta pela sobrevivência, os menores carentes e/ou abandonados aprendem, na dura escola das ruas, as lições amargas da violência, das drogas, da contravenção e da criminalidade.

No entanto, embora seja premente encontrar soluções para a juventude desassistida, a nação também deve voltar suas atenções para as crianças e adolescentes que têm a felicidade de contar com o apoio de suas famílias para sua formação e desenvolvimento. Essa preocupação é absolutamente justificável, quando se observam índices alarmantes de consumo de drogas ilegais e bebidas alcoólicas entre menores de idade da classe média. O problema – não há como sofismar – tem estreita relação de causa-efeito com o aumento da violência nesse segmento da população brasileira, denunciado diariamente na imprensa.

São brigas muitas vezes resultando em mortes em escolas, lanchonetes, danceterias e outros locais frequentados pelos adolescentes. Também têm surgido casos, não raros, do envolvimento de menores da classe média em assaltos, inclusive a bancos.

Além disso, é triste observar meninos e meninas embriagados, desperdiçando o vigor da juventude em verdadeiras arruaças públicas ou disputando “rachas” com carros importados em avenidas de numerosas cidades brasileiras.

A questão das drogas ilegais é ligada ao problema mundial do tráfico de drogas, um câncer que, infelizmente, os países ainda não conseguiram erradicar. O melhor remédio, além do esforço policial no combate aos traficantes, é o diálogo no âmbito da família, mostrando aos jovens os verdadeiros riscos acarretados pelo vício.

Da mesma forma, cabe aos pais orientar a respeito do problema representado pe-

lo consumo de álcool, que, embora possa ser vendido legalmente a maiores de idade, também é uma droga que vicia, rouba a consciência e abre as portas para alucinógenos ilegais.

A questão pertinente ao consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade merece, nesse momento, uma atenção específica da sociedade e das autoridades. Têm sido cada vez mais frequentes a compra e o consumo dessas bebidas por crianças e adolescentes. O álcool, considerado droga lícita, é a porta de entrada para a droga ilícita, segundo todas as pesquisas e constatações.

As consequências são alarmantes e os riscos para o desenvolvimento psíquico e físico da presente geração são, também, muito graves. Chegou o momento, inadiável, de o país dar um basta a esta situação. É estarrecedor observar como os jovens têm todas as facilidades para consumir bebidas alcoólicas. É desabonador para o País, devendo causar profunda indignação à sociedade, a passividade com que se tem encarado um problema tão sério. Às famílias, é imprescindível olhar com mais carinho e cuidados os seus filhos, dando-lhes amor, atenção e orientação: às autoridades, incluindo o Poder Legislativo, cabe rever com urgência a estrutura e as estratégias de fiscalização para valer a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas aos menores de idade, além de reavaliar os preceitos legais que regem a matéria.

Os meios de comunicação também têm papel fundamental nessa tarefa cívica de evitar que o álcool deforme a formação intelectual, psíquica e física de uma parcela expressiva de nossa juventude.

Mais do que nunca, o Brasil precisa formar uma geração saudável, ética, talentosa e capaz de, num futuro próximo, conduzir o País ao desenvolvimento pleno.

Não se pode comprometer, por omissão e descaso, a construção de uma sociedade mais equilibrada, justa e harmoniosa, sem perceber nos jovens a força motriz da tarefa de bem conduzir nossa nação.

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Pensata Paulo Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de Televisão, onde edita o jornal Hoje.

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A força da mobilização popular

Poucos bairros dessa nossa metrópole têm a capacidade de mobilização do Morumbi. Já demonstramos isso em inúmeros momentos, e os projetos sociais em curso no bairro são a prova disso. Nas últimas semanas assistimos a mais uma demonstração dessa força popular. Por meio de uma rede social, moradores passaram a narrar episódios de violência no bairro. Foram vários e dramáticos relatos. As histórias, antes contadas em pequenas rodas de amigos, agora estavam amplificadas pela força da informação, via internet. O embrião estava lançado, e o movimento dos moradores de um dos bairros mais conhecidos do país ganhou força nacional.

Vi manifestações de apoio vindas de outros bairros, cidades e estados. Vi a massa silenciosa do Morumbi se pronunciar, se organizar em passeatas e expressar a sua dor. Vi moradores anônimos se revelarem numa catarse de cidadania inédita por estas bandas. Enfim, encontramos um meio de nos ouvir e de sermos ouvidos.

Descobrimos que juntos temos força política e podemos, sim, lutar por um bairro melhor. Se desta vez o medo nos une, da próxima teremos a coragem de fazer o que for preciso para nos organizar. Não há mágica que possa solucionar problemas tão complexos, como o da violência ou da desigualdade social. Temos que saber que vivemos numa sociedade rica nas suas diferenças, seja de raça, credo e ideologia e é isso o que nos faz importantes e que nos impulsiona. Por isso esse momento é especial, único e transformador. Temos uma oportunidade rara de juntar as nossas diferenças em torno de um objetivo único. Essa união é o resultado que devemos comemorar, o sucesso dessa mobilização. Afinal, somos todos Amigos do Morumbi. Aqui escolhemos viver e criar nossos filhos. Somos tantos, vindos de tantos lugares, e aqui nos encontramos para que neste momento possamos ser exemplos. Que a mobilização do Morumbi inspire outros tantos. Que possamos mostrar a todos como é possível enfrentar a violência que atravessa a nossa porta e nos atinge em cheio dentro de casa. Descobrimos que somos fortes e que vale a pena nos entregarmos a esta luta, nem que seja apenas para desabafar ou para encontrar a solidariedade de um amigo. Que a semente plantada agora continue a dar frutos. E mesmo que não possamos vencer o inimigo ou que nosso grito não ecoe nos gabinetes, ainda assim seremos vencedores. É bom saber que não estamos mais sozinhos e descobrir que o nosso vizinho também quer viver em paz.

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Rosa Richter é pedagoga; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de Desenvolvimento social.

Prefeitura experimenta pavimento “Soft” na Praça Leandro Gonçalves Cassab Pires

rr@rosarichter.com.br

O início O secretário do Verde e Meio Ambiente, Sr. Eduardo Jorge, pediu ao Sr. Abílio José Mendes Gomes, superintendente de SPUA – Usinas de Asfalto, pertencente à SMSP – Secretaria Municipal das Subprefeituras, do secretário Sr. Ronaldo Camargo, testar e emitir um parecer sobre um produto ecológico genuinamente brasileiro que estabiliza o solo e pode ser usado na pavimentação de estradas vicinais e ruas de terra. Enquanto eram preparados os testes, surgiu um pedido da Sra. Rosa Richter, presidente da AMO JARDIM SUL – Associação dos Moradores do Bairro Jardim Sul, mencionando as dificuldades que os munícipes estavam tendo com o pedrisco que cobre a pista de caminhada da Praça Leandro Gonçalves Cassab Pires, limitando sua utilização a carrinhos de bebês, acessibilidade, entre outros.

Assim, SPUA escolheu a Praça Leandro Gonçalves Cassab Pires para ser a primeira a receber o pavimento “Soft”.

O que é pavimento “Soft”?

Quem vive em cidades como São Paulo tem dificuldade para encontrar terrenos macios, sendo obrigado a correr ou caminhar no asfalto ou em calçadas de concreto. A alternativa encontrada para evitar o impacto forte, e por vezes negativo, que atinge articulações e músculos dos membros inferiores é usar tênis de corrida adequados ao seu ritmo e ao seu peso. Justamente para evitar essas lesões ocasionadas pela caminhada em lo-

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cais não apropriados e dar acessibilidade, apareceu a ideia de se criar um pavimento específico para esse tipo de atividade: o pavimento “Soft”.

Tudo isso gerou um grande desafio para o setor da prefeitura especializado em asfalto. Justamente um piso nada apropriado para aquela “corridinha de final de semana”. Assim, SPUA convidou a empresa detentora desse produto e que atua no ramo de pavimentação de estradas de terra, pesquisando, há mais de dez anos, soluções ecológicas, utilizando aditivos poliméricos misturados com entulho reciclado de construção civil e usando como solvente somente água.

Duas instituições participam desse projeto: a UERJ e UFF. São duas universidades do Estado do Rio de Janeiro que trabalham para criar uma normatização desses pavimentos.

Para quem é esse presente?

Esse presente é para você que caminha, passeia com seus filhos e cachorros e para quem precisa de acessibilidade, afinal, a caminhada é uma atividade muito fácil, sem custo ou contraindicação, emagrece rápido, tonifica os músculos, reduz os riscos de doenças e, além do mais, mantém um adequado estado de bom humor.

A qualidade de vida, que a AMO Jardim Sul tanto busca, depende de iniciativas como essa: utilizar a tecnologia para obter resultados práticos para os usuários dessa e, com certeza, de muitas outras praças e parques que virão na sequência.

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Prato criativo Doces, salgadinhos, frituras, refrigerantes... o que o seu filho anda comendo na escola? E em

casa? Ele faz cara feia para a salada ou torce o nariz cada vez que você oferece alguma fruta ou legume? No Brasil a obesidade infantil é a que cresce mais rapidamente devido à oferta

de produtos supercalóricos e à falta de atividades físicas. Dados do IBGE indicam que, em 20

anos, os casos de obesidade mais do que quadruplicaram entre crianças de cinco a nove anos, chegando a 16,6% entre os meninos e 11,8% entre as meninas e que, mais do que nunca, está na hora de reverter esse quadro.

G

rande parte dos hábitos que praticamos na vida adulta é reflexo do que vivemos quando crianças e, para garantir que os pequenos se alimentem de forma nutritiva e com qualidade, os pais devem ficar atentos a tudo o que é consumido por eles.

Alvo de críticas por comercializarem muitos produtos industrializados, como refrigerantes e salgadinhos, as cantinas escolares passaram por uma verdadeira reformulação e hoje disponibilizam produtos muito mais atrativos aos olhos dos estudantes: agora, sanduíches naturais e saladas de frutas fazem parte desse cardápio cada vez mais saudável.

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A ideia não é que a criança ou o adolescente esqueça a coxinha, os hambúrgueres e as batatas fritas, mas sim que consiga equilibrar o que coloca no prato.

Mas a introdução de toda essa variação na alimentação dos pequenos deve ser feita com calma.

Segundo a nutricionista Fernanda Gueratto, da Duo Nutri Consultoria e Assessoria Nutricional, o único sabor que é inato às crianças, ou seja, com o qual elas já nascem, é o doce, portanto, elas precisam se acostumar e aprender a gostar de todos os outros. “Muitas crianças desenvolvem o que chamamos de Neofobia, que é o medo do

novo. Uma vez que a mãe oferece um alimento novo ou diferente elas recusam, e a mãe simplesmente desiste e não oferece mais, mas não é bem assim. Para a criança saber se realmente não gosta daquele determinado alimento ele deve ser oferecido pelo menos sete vezes.

Por isso a paciência é necessária”.

Marta Bitetti, diretora do Colégio Ápice, conta que o cardápio do colégio foi todo elaborado por uma nutricionista e que, normalmente, as frutas têm ótima aceitação. “No lanche elas são oferecidas em primeiro lugar e depois, o lanche propriamente dito.

Se a criança recusar, vemos ali uma boa oportunidade para incentivá-

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Especial educação -la a experimentar e abrir novas possibilidades. Quanto aos legumes, a maioria come bem. Já as verduras (os verdinhos) são sempre os mais rejeitados”. No colégio, o que não falta de jeito nenhum no prato das crianças são carnes, legumes, verduras e leite; e, para acabar com a ‘guerra’ na hora das refeições, a educadora afirma que a apresentação dos alimentos é muito importante. “‘Atrair’ o apetite da criança com um prato contendo alimento colorido e colocado de forma divertida, como em forma de ‘carinha’, por exemplo. Pais e nós, educadores, temos que fazer das refeições um momento gostoso e não um momento tenso”.

ser consumido em quantidades mínimas. “Ele contém cafeína, um estimulante natural. Então o ideal é que a criança o consuma junto com leite e, no máximo, duas xícaras por dia”.

nas os números são ainda mais preocupantes, já que no mesmo período ele foi triplicado e, hoje, um em cada três meninos e meninas, de cinco a nove anos, está acima do peso considerado normal para a idade.

FIQUE DE OLHO NA BALANÇA! Alimentos industrializados, pizzas, O número de crianças com excesso refrigerantes e batatas fritas lideram de peso mais que dobrou de 1989 a o ranking dos itens mais consumi2009 entre os meninos. Entre as meni- dos pelos adolescentes – pes-

ERROS E ACERTOS Na tentativa de fazer com que a criança coma, muitas vezes alguns pais acabam errando a mão na hora das refeições. Uma das falhas mais comuns é misturar todos os alimentos no prato da criança. “Fica uma papa e ela não consegue distinguir os sabores de cada alimento”, diz Fernanda. Outro erro frequente citado pela profissional é a criança comer algo diferente do que os pais estão comendo. “Eles devem dar o exemplo. Se os pais comerem um prato com salada junto com a criança, com certeza ela irá imitá-los”.

Considerada a principal refeição do dia, um café da manhã bem reforçado é considerado um ponto pra lá de positivo. Mamão, banana, laranja, melão, leite, pão integral, margarina, geleia e queijo branco fazem parte dos itens que podem ser ingeridos sem medo. Já o café comum deve setembro 2011

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Especial educação quisa feita pelo IBGE aponta que quase 50% deles comem fora de casa. Para montar a lancheira da criança, sem deixá-la sem graça, os pais podem deixar que o pequeno escolha o que tem vontade de levar.

“Essa é uma ótima estratégia para a criança se sentir importante e ter vontade de ingerir o alimento”, diz Marta.

Mas, cuidado! Em casa ou no colégio, montar um prato com nuggets, salsicha e batata frita está proibido!

O ideal é que ele esteja com um mix de cores. “Algo interessante e que estimula a criança a comer é pedir para ela ajudar a montar o cardápio da casa e até ajudar a fazer algumas preparações na cozinha”, sugere Fernanda.

CARDÁPIO CAMPEÃO Crianças que praticam esportes merecem atenção especial. Em primeiro lugar, ingerir algo antes da atividade física é fundamental para a saúde e o bom desempenho do pequeno atleta. E nunca, jamais, a criança deve fazer atividade física em jejum. A refeição pode ser feita cerca de 40 minutos antes do treino e pode ser uma fruta.

Depois, é necessário que a criança se alimente para repor a energia que foi gasta durante a atividade. Nessa hora os pais não podem abrir mão dos carboidratos. “Fazer um sanduichinho com pão de forma ou até mesmo uma fatia de bolo simples já é legal. E, claro, não podemos esquecer de orientá-los para que bebam bastante água antes, durante e após o esporte praticado”, reforça a nutricionista.

Para os pais e educadores que ‘sofrem’ na hora de colocar os pequenos para comer, a profissional dá algumas sugestões: - A refeição não pode ser feita em um ambiente bagunçado, ou seja, com a televisão ligada, a criança jogando vídeogame e a mãe no telefone. “A criança deve perceber que o horário da refeição é um momento prazeroso, calmo e que todos da família sentam e se reúnem na mesa”.

- A comida não deve ser servida em grande quantidade. “Coloque sempre pouco porque, caso ela queira mais, ela vai solicitar”.

- A preparação deve estar atraente para chamar a atenção da crian-

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Especial educação ça. “Use sempre pratos bonitinhos, com alimentos coloridos. Os pais podem usar e abusar dos utensílios em diversos formatos que existem hoje em dia, assim a refeição é feita, de certa maneira, de forma lúdica”.

- É interessante deixar que as crianças menores comam sozinhas. “Se ela quiser pegar o alimento com a

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mão, deixe! Dessa forma ela sente a comida e assim se familiariza”.

SONO TRANQUILO Na hora do jantar, nada de colocar a criança para comer tarde da noite.

Dê a ela um bom prato de salada (a alface possui propriedade calmante), arroz, legumes ou verduras como espinafre, vagem, cenoura e uma fonte protéica como peixe, carne vermelha ou frango. A sobremesa pode ser uma fruta. “É muito importante que os pais não misturem fontes de cálcio (leite e derivados) durante as principais refeições e na sobremesa. Isso porque leite e derivados, por conterem cálcio, diminuem a absorção do ferro proveniente das carnes, o que pode resultar numa possível anemia”, explica Fernanda.

CANTINAS ATRATIVAS Cozinha própria, pratos preparados por uma cozinheira especializada...

Marta conta que no Ápice a refeição acontece em clima de cumplicidade entre todos e revela que o tema ‘alimentação saudável’ é sempre abordado nas aulas.

“Temos um projeto chamado ‘Ecologia Urbana’, onde, além do tema ‘alimentação saudável’, também abordamos o aproveitamento dos alimentos, que podem fazer parte das aulas de culinária, envolvendo inclusive as famílias que nos trazem sugestões e receitas de reaproveitamento”.

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Especial educação “Frutas, sucos naturais, lanches naturais, como pão integral com patê de atum, gelatinas, salgados assados, iogurtes, queijo tipo Polenguinho, biscoitinhos integrais tipo Club Social, barrinhas de cereal, cookies e sorvetes de frutas podem e devem estar na lista de opções da cantina do colégio”, afirma Fernanda.

“Refrigerantes, hambúrguer, frituras como batata frita, nuggets ou pastel, chocolates, balas, salgadinhos e bolachas não são proibidos, mas é melhor serem consumidos com cautela e apenas nos finais de semana”. É possível que os colégios elaborem um cardápio infantil, que agrade as crianças, sem deixar de fora legumes, verduras e frutas. Abusar da criatividade e tentar chamar a atenção delas para aquela comida que está mais colorida ou com forma diferente pode ser uma boa saída. “Um exemplo é utilizar forminhas em diferentes formatos, como círculo ou coração, para moldar o arroz ou um purê no prato.

E lembrar que não é legal oferecer um prato com todos os alimentos misturados, tipo uma papinha. As crianças precisam crescer e se desenvolver, então não podemos esquecer de que a carne vermelha é a principal fonte de ferro da nossa alimentação, nutriente fundamental para essa faixa etária.

O leite também não pode faltar de jeito nenhum, já que é fonte de cálcio; frutas, principalmente as cítricas como a laranja, que auxilia na absorção do ferro; além do arroz, feijão e, claro, muita água”. setembro 2011

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uando Dolce entrou em contato com alguns leitores para falar sobre o tema de Vitrine deste mês, não imaginou receber tantos e-mails! ‘‘Não posso tomar capuccino porque acordo

com os olhos superinchados’’. ‘‘Minha nutricionista cortou o shoyo e outros condimentos prontos e isso mudou a minha vida’’. “Ingerir qualquer coisa com chocolate branco me dá enxaqueca com aura durante dias”. ‘‘Pimentão causa inchaço nos meus olhos’’. ‘‘Descobri há pouco tempo que tenho intolerância leve a moderada ao trigo, glúten, batata e carne de boi. Atualmente estou tratando com um ortomolecular e muito confiante’’. Enxaqueca, vermelhidão, coceiras, inchaços... Como o corpo de cada um reage a alimentos considerados tão simples? Você sabe diferenciar intolerância de alergia?

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Vitrine A INTOLERÂNCIA “Eu passava muito mal, já acordava com ânsia de vômito, tinha muita cólica abdominal e vivia inchada por causa dos gases, até que fui a um médico gastroenterologista que me pediu vários exames (inclusive colonoscopia) e neles descobriu-se que tenho ‘intolerância à lactose nível alto’. A partir daí, para não ter que cortar o leite e os seus derivados, comecei a tomar um determinado medicamento, que é um suplemento alimentar importado e que contém grande concentração da lactase, enzima responsável por degradar o açúcar do leite (e que todos nós temos ou deveríamos ter) na nossa flora, já que a baixa concentração, ou a falta dela, origina diferentes graus de intolerância à lactose. Hoje consigo comer tudo que tenha leite, claro, sem exageros, e me sinto bem”.

“Intolerância alimentar é o termo usado para definir uma resposta fisiológica anormal à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, mas não envolve os mecanismos imunomediados (ou seja, precisa de resposta de mecanismos imunológicos). Na intolerância a pessoa tem a deficiência de uma enzima para fazer a digestão do alimento”, explica Roseli Ninomuya, nutricionista da Clínica Martinez.

“Meus filhos tinham refluxo e uma das coisas que fiz para que eles melhorassem foi tirar o leite de vaca. Um deles tinha muita afta, gases e cólica. O outro teve problemas SETEMBRO 2011

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de crescimento, porque o leite fez com que o intestino dele parasse de absorver os nutrientes. Depois de passarem pelo médico, comecei a desenvolver diversas receitas para os dois. Uso o creme de leite de soja que, diluído em água, por exemplo, pode ser usado em molhos ou cremes. Já a farinha de arroz, usada para pessoas com intolerância ao glúten, portadoras de doença celíaca, eu utilizei em diversos pratos do cardápio de uma noiva que tem intolerância. O melhor foi que a modificação dos ingredientes não deu diferença alguma, a consistência fica exatamente a mesma”, conta a chef Carla Elage, do Brilat Gourmet.

“Sou fonoaudióloga formada e já fiz muitos diagnósticos de crianças

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Vitrine que desenvolveram otite por causa do leite”, completa.

A intolerância pode ser causada por toxinas, medicamentos ou distúrbios metabólicos, como a intolerância à lactose (caso da nossa personagem que abriu a matéria); e pode, muitas vezes, ser confundida com a

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chamada ‘alergia alimentar’.

Isso acontece porque ambos se manifestam após o contato com o alimento não tolerado.

“Quando meu filho tinha aproximadamente 11 meses ele começou a apresentar uma assadura que não dava sinais de melhora ou quando estava prestes a sarar, bastava ele evacuar para que ela voltasse de forma fulminante. Em dez minutos ele ficava em ‘carne viva’, era um horror! Levei na pediatra, mas ela não resolveu, uma dermatologista mandou até fazer uma fórmula específica e nada, até que uma outra médica, também dermato-

logista, levantou a possibilidade de ser um problema com o leite. Depois disso a pediatra pediu um exame que confirmou a intolerância à lactose. Quando tiramos o leite de vaca, foi como se tivéssemos tirado a assadura num passe de mágica. Ele teve restrição a leite por um tempo, mas ela desapareceu após os dois anos. Hoje ele está superbem e comendo de tudo”, contou a empresária Luciana Lara.

Segundo Roseli, a intolerância pode ocorrer após algumas horas ou até mesmo dias, não envolve a resposta dos anticorpos IgE e afeta um número maior de pessoas.

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Vitrine Intolerância Alimentar Desencadeia sintomas pela incapacidade de se digerir uma substância pela falta de uma enzima. Ex.: intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose pela falta da lactase, causando sintomas pela fermentação da lactose: gases, cólicas, estufamento,

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Vitrine dores, mau hálito, diarreia.

Não há intermediação imunológica.

A ALERGIA A intolerância alimentar, ou reação adversa alimentar, muitas vezes pode ser confundida com a ‘alergia alimentar’, pois ambas se

manifestam após o contato com o alimento não tolerado.

Ela pode ser classificada como tóxica e não-tóxica:

A RAA – Reação Alérgica aos Alimentos – é a denominação usada para qualquer reação anormal à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, como define a a nutricionista funcional e diretora da Prime Nutrition, Claudia Szego.

- Tóxicas: ocorrem pelo contato com alguma substância tóxica: bactérias, fungos, agrotóxicos.

- Não-tóxicas: aquelas que dependem de uma susceptibilidade individual e podem ser classificadas em imunomediadas (alergia alimentar) e não imunomediadas (intolerância alimentar).

De acordo com Claudia, a AA – Alergia Alimentar – envolve mecanismos imunológicos e resulta numa variabilidade de manifestações clínicas.

Essas reações são classificadas de acordo com a sua velocidade e os mecanismos envolvidos.

A nutricionista explica as diferenças: IgE mediadas (reação imediata) - Os sintomas surgem minutos após o contato e vão de espirros, edema, coceira, a edema de glote e choque anafilático”.

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Vitrine IgG mediadas (‘escondida ou tardia’) - Os sintomas podem aparecer até 72 horas após o contato; - São manifestações orgânicas mediadas pelo sistema imune, consequência das reações que o organismo utiliza contra substâncias que ele considera estranhas, ou ‘não próprias’ ao seu funcionamento. Na maior parte dos casos, são proteínas mal digeridas ou uma molécula ligada à proteína alimentar que é identificada como um ‘corpo estranho’, fazendo o nosso sistema imune ser ativado criando, portanto, criando um quadro de inflamação crônica.

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Vitrine - Essas reações de hipersensibilidade formam imunocomplexos circulantes de tamanho e formas variadas, gerando manifestações clínicas que variam em tempo, intensidade e gravidade, pois os fatores que determinam esses sintomas são somatórios (interferências fisiológicas, emocionais e ambientais).

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- Pela dificuldade de diagnóstico, muitas vezes podem ser confundidas. Por exemplo: pode existir uma hipersensibilidade que cause gastrite, não adianta tratar a gastrite se não for tirado a alimento alergênico que a provocou. Alguns sinais e sintomas: asma, rinite, sinusite, otite, amigdalite, produção excessiva de muco,

candidíase, cistite de repetição, gastrite, flatulência, gases, náuseas, insônia, fadigas inexplicáveis, hiperatividade, obesidade, resistência à insulina, depressão, ansiedade, acne, caspa, olheiras, bochechas e orelhas vermelhas, doenças autoimunes (tireoidite de Hashimoto, fibromialgia, reumatismo), regurgitação, cólicas,

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Vitrine assaduras constantes, diarréia (em crianças), entre outros.

- Os principais alimentos que causam as alergias são: soja, trigo, leites e derivados (de vaca), ovo, amendoim, oleaginosas, peixe e frutos do mar, cítricos.

- O desenvolvimento da alergia depende de: predisposição genética, tipo, quantidade, dose e via de entrada do composto alergênico, competência do sistema imunológico (equilíbrio, modulação) e integridade orgânica funcional (integridade do aparelho gastrointestinal).

Claudia explica que para o tratamento ser eficaz deve-se conhecer todo o histórico do paciente,

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fazer uma análise dos sintomas e outra dos alimentos (inclusive os ocultos), além dos fatores ambientais, antinutricionais (medicamentos, fumo, sedentarismo, estresse), hábitos alimentares e retirada dos alergênicos. “O diagnóstico é baseado na análise clínica de todos esses itens citados.

Já os exames são um pouco caros,

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importados (feitos nos EUA e Europa (avaliação IgG) e, geralmente, não são cobertos pelo convênio”.

Segundo a nutricionista funcional Denise Carreiro, autora do livro ‘Alimentação: problema e solução para doenças crônicas’, as manifestações alérgicas aumentam a cada dia devido a fatores, como:

1. Mudanças nos hábitos alimentares (aumento do consumo de produtos alimentícios de baixo conteúdo nutricional e com substâncias que demandam grande atividade imunológica); 2. Processo de desenvolvimento da microbiota intestinal: os bebês, ao nascerem, não possuem microbiota intestinal formada, isso irá acontecer através das bactérias positivas passadas de mãe para filho pelo leite materno e pelo meio ambiente.

Esse desenvolvimento acontece nos dois primeiros anos de vida e é influenciado pelo tipo de parto, alimentação do bebê e contaminação ambiental; 3. Transformação da área médica: procedimentos de anamnese clínica para levantamento de causas e sintoma, foram substituídos por protocolos baseados em artigos científicos, estatísticas e probabilísticos que objetivam a prescrição de remédios sintomáticos. O diagnóstico está baseado em análises laboratoriais e protocolos;

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Vitrine 4. Meios de comunicação: se apressam em divulgar novas tendências; 5. Propaganda para o público infantil-juvenil, que utiliza de artifícios para convencer as crianças de que determinado produto faz bem; 6. Conceitos de boa alimentação e sua transmissão: antigamente (anos 60 e 70) a boa alimentação era a base para ter saúde, e quem definia isso, de forma bastante rígida, era a família. Hoje nossos filhos não conseguem mais transmitir bons hábitos a seus filhos e muito menos ter as melhores escolhas;

As alergias e intolerâncias têm controle, mas não cura!

“A melhor definição para uma alergia alimentar é ‘o que é bom para alguns, pode ser um veneno para outros’”, diz Roseli.

Segundo ela, os alimentos que mais causam alergia alimentar são: camarão, ovo, leite, trigo, soja, peixe, moluscos, amendoim e nozes. Também surgiu um aumento no relato de casos de alergias a corantes e conservantes.

“Uma verdadeira alergia ali-

mentar pode acontecer imediatamente após a ingestão do alimento (cerca de um a dois minutos), cerca de duas horas após a ingestão ou ainda tardiamente (cerca de 48 horas após). A alergia tem predisposição genética ou um primeiro contato com o agente agressor ou alergeno. De modo geral, o primeiro contato é na infância, quando o sistema imunológico da criança ainda está se desenvolvendo. O diagnóstico sempre é feito pelo histórico do paciente, testes cutâneos, exames de sangue e acompanhamento nutricional onde se faz a exclusão de alimentos. Dá para prevenir? Sim! Mas é preciso disciplina para olhar ró-

Fotos: JAF

7. O valor calórico passou a ser o determinante para a escolha dos alimentos: valoriza-se a ausência

(de gordura, açúcar etc) e esqueceu-se de valorizar o mais simples e saudável: frutas e verduras.

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Vitrine tulos e muito cuidado no preparo de cada alimento. Se mesmo assim acontecer a ingestão acidental do alimento, o ideal é sempre procurar um médico”.

SERVIÇO Clinica Martinez Av. Ibirapuera, 2907 – cj 1724 Tel.: 5093-8688/ 2478-4372 Denise Madi Carreiro Nutricionista Funcional www.denisecarreiro.com.br Prime Nutrition R. Jandiatuba, 143 – cj. 503 Ed. Green Office Vila Andrade / Morumbi Tel.: 5093-8079 www.primenutri.com.br

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Floriano Serra é psicólogo, consultor, palestrante, autor de vários livros e inúmeros artigos sobre o comportamento humano. E-mail: florianoserra@ somma4.com.br

Não deixe que a poesia da vida se vá

F

az tempo que a Lua não é mais dos namorados e nem dos poetas. Depois que, há anos, o primeiro astronauta pôs os pés nela, andou, correu, dançou, e viu que não era de queijo mas de poeira e rochas parecidas com as da Terra, e que não havia nenhum São Jorge pisando num dragão – nem um mísero alienígena apareceu para dar um toque de mistério à nossa imaginação – houve uma frustração geral dos poetas e amantes.

Também não há mais ilhas desertas. Os satélites, hoje, não permitem mais o isolamento amoroso. Não podemos mais soltar nossa fantasia e ir para um pedacinho de terra flutuante no meio da imensidão do mar, acompanhados apenas por um coqueiro, uma cabana e a pessoa amada.

As músicas românticas tornaram-se cada vez mais raras. Dançar coladinho, rosto no rosto fazendo troca de respiração... nem pensar. O DJ está lá urrando e invadindo nossos tímpanos, quebrando qualquer clima romântico.

Cartas de amor? Só rindo! O papo agora é via MSN, Skype, celular, e-mail, tablets, iPhone, iPad, iPod... Pode?

Sim, caros amantes, nós, da geração do passeio na praça, do beijo roubado, da nudez tímida, do tempo em que as faces ainda se ruborizavam diante de alguma ação mais ousada... Parece que não temos mais vez nesse novo, apressado e tecnológico universo amoroso. Chego à conclusão de que se faz mais amor cada vez mais, mas ama-se de verdade cada vez menos...

Na verdade, há uma salvação para nós, caretas e conservadores. Cada casal precisa articular e planejar, em segredo, com a pessoa amada, um mundo próprio, para ser vivido a dois.

Um mundo onde ainda nos emocionaremos com canções românticas, onde olhar nos olhos será falar com o coração, onde o sexo será muito bom mas só será feito quando houver amor de verdade.

Seremos vistos como dois “estranhos”.

Ao nos contemplar enlevados e embriagados desse amor, as pessoas moderninhas não entenderão nossas atitudes de tanto carinho e envolvimento. Umas dirão que estaremos “chapados”, outras que bebemos demais, outras que somos pra lá de caretas. Só nós dois saberemos que, sem aditivos além do amor, e bem ao nosso modo, alcançamos outra galáxia aqui mesmo na Terra. Uma galáxia feita exclusivamente de amor, onde instalamos nosso ninho. E a vontade que nos dará será dar para quem nos olhar como se fôssemos alienígenas, uma explicação que eles costumam dar quando alguém critica seus excessos: – Sabe qual é, cara? Estamos em “outra”...

Tomara que alguém entre na nossa. Será muito bem-vindo.

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