Festa de Natal: momentos de partilha
Número 24 - Março de 2009 18 .
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o passado dia dezoito de Dezembro realizámos a Festa de Natal. Digo “realizámos” porque foi uma actividade que nos envolveu a todos. A nossa escola vibrou...Toda a comunidade educativa participou activamente na “nossa Festa de Natal”. A sua organização esteve a cargo do Conselho Executivo, dos Assessores TécnicoPedagógicos, dos Coordenadores de Ano, com a colaboração empenhada dos Directores de Turma, de diversos docentes e dos alunos do Curso Profissional de Técnicos de Turismo. A realização da festa tem como objectivos “promover a integração e a cooperação na comunidade escolar, estimular a criatividade em contexto escolar e alargar os horizontes culturais da comunidade escolar e viver estes momentos com redobrado espírito de promoção de uma cultura de cidadania, fomentando os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual”. Os alunos, que desde muito cedo procuraram um lugar no Polivalente da nossa escola, puderam assistir, comodamente, a uma festa, cheia de luz, som e cor. As actividades de final de período iniciaram-se pelas 9.00 horas, com uma mensagem de Boas Festas na voz juvenil de um grupo de alunos, ensaiados pelos professores de Educação Moral Religiosa Católica. Depois continuou com um programa bastante diversificado que primou pela participação de muitos professores e alunos. Este ano tivemos uns convidados especiais: os jovens do CAO que estabeleceram connosco um intercâmbio e atraíram os nossos alunos do 11.º B, do Curso Profissional de Turismo, para o Voluntariado. Seguiram-se peças de música instrumental, peças teatrais, sob a orientação do Prof. Francisco Magalhães, danças da autoria de várias turmas, poesia declamada e intervenções cheias de originalidade. A manhã ficou ainda marcada pelo desfile de moda com os modelos do 9.º B, que concretizaram um sonho desenvolvido na Área de Projecto. Encerrou a parte da manhã um Grupo Musical formado por alunos e ex-alunos da nossa escola que nos dedicaram algumas das suas músicas entusiasmantes. A Festa foi interrompida para ser servido um almoço de Natal, em que professores e alunos
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confraternizaram num ambiente de respeito, pleno de significado. Já da parte da tarde, a festa recomeçou com a actuação de uma Banda Juvenil formada por alunos que fazem parte das bandas de S. Cipriano. E empolgados pelo espírito natalício deliciaram a todos os presentes com meia hora de composições musicais executadas com a mestria de verdadeiros artistas. A música prosseguiu, fazendo companhia a grupos de dança, a peças teatrais (7.º A). A Banda “X-Change” actuou, por fim, para alegria dos seus admiradores mais eufóricos. Durante todo o dia, a nossa escola assistiu à animação dos grandes momentos. Os jovens trocaram sorrisos e respiraram momentos de algum alívio. O ambiente criado favoreceu a aproximação e a abertura do nosso coração para saber receber e também transmitir a mensagem natalícia, num espírito de solidariedade e de dádiva universal. Os jovens diferentes do CAO subiram ao palco e juntamente com os professores, responsáveis pelo desenvolvimento harmonioso dos alunos, aderiram a esta actividade e participaram entusiasticamente, mostrando que está criado, na nossa escola, um ambiente de harmonia e de integração social que tem como objectivo proporcionar um equilibrado desenvolvimento intelectual, cívico e moral aos jovens impetuosos e barulhentos que anseiam pelo seu espaço de criação e de afirmação Por isso, quero enviar a todos os alunos, e foram muitos os que estiveram connosco, um reconhecido Obrigado! e dar-lhes os parabéns pela sua conduta e pela sua participação empenhada. Quero agradecer aos directores de turma, aos colegas professores e aos coordenadores de ano, a colaboração dada e a participação empenhada que deu ritmo, conteúdo e qualidade à nossa festa. Esperamos que este espírito de entreajuda e de trabalho se prolongue; que a Escola permaneça unida, organizada e combativa para enfrentar os novos desafios que se colocam a alunos e educadores. Ficámos muito contentes pela visita dos nossos vizinhos do CAO. Que este ano traga o sucesso desejado por todos. A Assessora Técnico-Pedagógica, Delfina Veloso
Editorial
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Feira do Livro
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Parlamento dos Jovens
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Corta-Mato Escolar
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Eco-Escolas
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Dia Internacional da Mulher
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Notícias da Noite
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Olimpíadas de Geografia
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Dia da Filosofia
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Comunhão Pascal
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Recordar a Festa de Natal
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Páginas Centrais: As nossas Turmas e os nossos Alunos
O Dom Egas deseja a toda a Comunidade Educativa UMA BOA PÁSCOA...!!!
EDITORIAL
Superar a crise com a Escola
Egas Digital
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versão do Jornal Dom Egas já está disponível em formato PDF (edição de Dezembro, número 23, e a actual edição de Março, número 24). Todos aqueles que não tiveram possibilidade de o ler poderão fazê-lo ou imprimi-lo para o lerem posteriormente. Poderão, igualmente, divulgá-lo junto de familiares e amigos. Estas versões poderão ser consultadas através do Jornal/Diário on-line da Escola ES/3 D. Egas Moniz de Resende (http://bibliotecadegas.blogspot.com/) ou através do blogue da Biblioteca Escolar (http://domegas.blogspot.com/).
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ivemos um arrastado tempo de crise: crise de valores, crise de orçamento, crise de pobreza, crise de resultante de enormes disparidades sociais e, também, crise de confiança, auto-estima, alegria de ensinar. Neste contexto, é muito mais difícil ser escola e ser professor, no entanto, não podemos deixar de ter esperança em melhores dias, de que o amanhã pode ser um pouco melhor, se cada um de nós se empenhar, se mobilizar e fizer o que está ao seu alcance, com compreensão, tolerância, diálogo e, sobretudo, com bom senso e visão optimista do futuro. Esta é uma visão optimista de vivermos a crise e para dela sairmos o mais depressa possível. Esta será uma atitude positiva, por parte dos professores, perante os seus alunos e um contributo destes para minorar os efeitos duma crise que se instalou. Apesar de tudo o que se possa escrever, a relação mais essencial que se estabelece no contexto educativo é entre professor e os seus alunos, dentro da sala de aula. É, sem dúvida, uma relação complexa, pois implica uma invulgar capacidade de gestão de expectativas, emoções, historiais e esperanças. Hoje, sabemos muito mais sobre a actividade docente do que alguma vez soubemos. As investigações comprovem que as acções dos professores na sala de aula têm duas vezes mais impacto no sucesso dos alunos que as melhorias de currículo, a formação de professores e o envolvimento da comunidade. Uma eficaz relação professor-aluno é caracterizada por comportamentos específicos do professor, como mostrar níveis adequados de autoridade, apresentar níveis apropriados de cooperação e ter atenção a todos os alunos e, assim, encontrar o ambiente propício ao ensino-aprendizagem, com sucesso. Mais um final de período escolar, no tempo da Páscoa, tempo de alegria e de ressurreição, mas tempo, também, de prestarmos contas das aprendizagens do 2º período escolar e das competências adquiridas, por isso, com esperança, vamos viver este tempo. Mais um número do nosso jornal que nos relata com pormenor as actividades desenvolvidas, com a participação de todos os elementos da nosso c o m u n i d a d e e s c o l a r. P a r a b é n s à e q u i p a organizadora e boas férias da Páscoa.
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sorrisos, alegria, divertimento , ternura, afecto, amizade é no que se têm reflectido as acções de voluntariado do Curso Profissional de Turismo no C.A.O. de Resende. Quando propus estas acções de voluntariado aos meus alunos houve por parte de alguns deles alguma desconfiança, pensavam “se calhar vai ser difícil”. Hoje reconhecem que o meu esforço e insistência tinham algum sentido e eu sabia que esta actividade iria ser muito importante para eles. Fico feliz por seguirem os meus passos e se sentirem bem entre os utentes da Instituição, assim como eu me sinto. Apresento aqui algumas actividades promovidas durante as idas ao C.A.O. de Resende: Participação na festa de Natal do C.A.O., no auditório da Câmara, em que os alunos do 11.º B e os utentes desta instituição cantaram a música “Ser tolerante” (16-122008); Actividade “vamos conhecer-nos melhor”, em que os alunos e utentes iam fazendo questões uns aos outros: muitas perguntas, algumas confidências e ruidosas gargalhadas rechearam uma hora e meia de convívio. (14-01-09) O Francisco fez anos e nós não
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podíamos deixar esta data em branco. Cantamos os parabéns, comemos o delicioso bolo feito pela mãe do aniversariante, cantamos várias músicas, rimos, deliciamonos a observá-los na realização dos trabalhos manuais. (16-01-09)
E muito mais haveria por contar… (todas as partilhas no blogue: http://geogeografias.blogspot.com). Que maravilhoso ouvir os risos, os comentários de elogio e sentir a alegria e o carinho destes amigos. A Professora, Carla Pimentel
Propriedade: Escola ES/3 D. Egas Moniz - Resende
Elaboração: Paulo Sequeira, António Loureiro, Fernando Vieira e Carlos Guerreiro 21 .
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Colaboradores: Gestão da Escola, Professores, Alunos e Serviços Administrativos
Capa: Actividades desenvolvidas ao longo do 2.º Período Impressão: Tipografia Voz de Lamego
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em conjunto viverem o Sacramento do Perdão e da Partilha do Pão (Eucaristia). Um grande grupo coral, constituído pelas vozes divinais, dos alunos das escolas Secundária, Preparatória e Externato anima festiva e alegremente esta celebração cristã. Durante duas semanas o grupo é ensaiado nas aulas de EMRC pelos respectivos professores da disciplina. É um momento bonito e de descoberta de muitos talentos vocais. Depois de almoço, a comunidade escolar assiste ao Sarau Gímnico que tem lugar no Pavilhão Municipal. Quase todas as escolas do concelho, incluindo Jardins de Infância e Primária, participam no Sarau, apresentando coreografias diversas que visam animar o último dia de aulas. O dia da Comunhão Pascal não deve ser visto, apenas, como um dia em que não há aulas, mas sim como um dia de confraternização, união e de antecipação da Páscoa do Senhor, onde muitos, podem expressar, viver e celebrar a sua Fé. Liliana Almeida, 10.º A
Direcção: Clube do Jornal Escolar
Tiragem: 300 exemplares
o dia 27 de Março, as Escolas do concelho de Resende interrompem as suas actividades lectivas para juntas festejarem a Comunhão Pascal, este ano com o lema: “Porque Ele me amou e se Entregou por mim” (Gál2,20). Celebrar a Páscoa é festejar a Ressurreição de Jesus, um Jesus que está vivo e bem presente em cada um de nós manifestando continuamente o Seu Amor. Deste modo, as escolas celebram este acontecimento que faz parte da fé das nossas gentes. Durante a manhã, alunos, funcionários e professores marcam encontro junto à Igreja Matriz de Resende, para
Os utentes do C.A.O. foram convidados a visitar a nossa biblioteca e assistir à apresentação de dois contos populares. (2201-09).
Ficha Técnica:
Distribuição: Gratuita O Presidente do Conselho Executivo, José Dias Gabriel
Comunhão Pascal
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O livro é um eterno amigo, mesmo velhinho
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Feira do Livro Usado, a realizar entre os dias 21 e 26 de Abril de 2009, no Museu de Resende, é fruto de uma parceria com as escolas e a autarquia de Resende, que pretende recolher livros usados destinados à venda, revertendo as receitas para a respectiva Biblioteca Escolar. Todos os professores, alunos, encarregados de educação, funcionários e demais colaboradores que queiram doar para venda na Feira livros técnicos e científicos, romances, contos, banda desenhada, poesia e outros géneros literários, devem dirigir-se à BEgas e fazer a sua oferta.
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Dia da Filosofia
Alunos de Termalismo na Santa Casa 17 .
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o dia dezassete de Março de dois mil e nove, dando cumprimento ao Plano Anual de Actividades, realizaram-se na Escola ES/3 D. Egas Moniz, integradas no “Dia da Filosofia” as “II Jornadas de Filosofia”, subordinadas ao tema “Breve Excurso Sobre a Origem do Conhecimento”, organizadas pelos docentes do grupo disciplinar de Filosofia código 410. A apresentação do orador foi feita pelo senhor Presidente do Conselho Executivo, Doutor José Dias Gabriel, que deu a conhecer alguns feitos do extensíssimo currículo daquele. Doutamente orientadas estas jornadas pelo orador Professor Doutor José Pereira Vinhal, a todos encantou com a forma fluente, cativante e hilariante, mas séria como transmitiu os seus ensinamentos. Pela sua presença e por tudo aquilo que sabiamente nos transmitiu, só nos resta agradecer-lhe. Agradecemos igualmente ao senhor Vice-Reitor Doutor Paulo Alves, pela oportunidade que deu à nossa escola de ter usufruído de uma manhã tão gratificante e repleta de sabedoria e que, conjuntamente com o senhor Doutor José Fernandes, amavelmente nos convidou para um repasto digno da melhor mesa, uma vitela tenra porque “pura” e um divinal néctar dos deuses, no Seminário de Nossa Senhora de Lurdes. O nosso obrigado é também extensível a todos os professores e, em
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Palavra do Presidente do Conselho Geral Transitório particular, a todos os alunos presentes, pela forma envolvente como participaram neste evento. Estes dias são imprescindíveis na nossa escola para a formação e abertura de horizontes dos nossos alunos. Assim vale a pena continuar! “Dos cinco filósofos aqui presentes, três são loucos e dois para lá caminham.” Doutor José Pereira Vinhal
Termalismo em S. Jorge 18 .
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Termalismo em Tongobriga 18 de Março, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Termalismo do 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, deslocaram-se até ao Marco de Canaveses, mais precisamente a Tongobriga Estação Arqueológica de Freixo, para conhecerem as Termas construídas pelos Romanos no final do século I d.c.. No tempo do Imperador Augusto foi construído um balneário, totalmente esculpido no afloramento granítico, conhecido por Pedra Formosa, o qual possui a arquitectura própria dos existentes nos povoados castrejos. No final do século I, este balneário foi desactivado. A seu lado, ergueram-se as primeiras Termas Romanas, construídas de acordo com um projecto clássico, semelhante aos de Pompeia ou Conimbriga. Estas possuíam apodyterium e uma sucessão de salas que levavam as pessoas a passar por ambientes cada vez mais quentes: primeiro o frigidarium, com uma pequena piscina para banhos de água fria, depois o tepidarium, para adaptação ao ambiente quente e húmido do caldarium. À sauna, poderiam seguirse as massagens no unctorium. As Termas de Tongobriga tinham ainda um jardim exterior, a palaestra, e uma piscina de ar livre, a natatio. Com esta visita, os alunos puderam compreender a evolução do conceito de termalismo, estabelecer a comparação entre as Termas Romanas e as Termas actuais, enriquecer o seu glossário termal e perceber, acima de tudo, que as preocupações com o bem-estar físico não se alteraram ao longo de cerca de dois mil anos.
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o passado dia 3 de Março, os alunos do 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade do Curso Profissional de Técnico de Termalismo, realizaram uma visita de estudo às Termas de S. Jorge em Santa Maria da Feira. Esta visita teve como principal objectivo conhecer o funcionamento e organização das Termas, bem como identificar as características e propriedades da água termal, reconhecendo as técnicas termais utilizadas, de acordo com as indicações terapêuticas a que se destinam. Com longa tradição termal, as Termas de S. Jorge são reconhecidas pelas qualidades terapêuticas das suas águas sulfurosas no tratamento de doenças das vias respiratórias, pele e do foro músculo-esquelético. Acompanhando a nova filosofia termal, cujo conceito não se esgota na noção de actividade terapêutica, mas valoriza cada vez mais a prevenção e a promoção da saúde, as Termas de S. Jorge oferecem ainda uma gama de tratamentos vocacionados para o bem-estar físico e psicológico. Dispõem também de um Centro de Nutrição, como forma de incentivar à adopção de um estilo de vida saudável, promovendo hábitos de uma boa alimentação e a prática de exercício físico regular, que, aliados à realização de uma terapia termal, constituem verdadeiras acções de promoção e prevenção da saúde. Nestas como em outras Termas, toda a actividade terapêutica centra-se na mais natural fonte de vida: a água. E esta circunstância confere ao termalismo genuinidade, que constitui uma mais-valia. 03 .
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assados dois períodos deste ano escolar uma palavra sobre a vida escolar e os desafios que se lhe deparam no futuro imediato. Também, uma breve descrição da actividade desenvolvida por este Órgão de Direcção da Escola a que presido. Dois objectivos fundamentais a prosseguir pela Escola e, quanto a nós, o Município deve avocar como seus: A construção dum novo bloco de aulas a instalar no espaço dos pré-fabricados e a manutenção do estatuto de Escola não Agrupada. A oferta educativa diversificada ajustada a diferentes projectos de vida deve ter como referência o ponto de partida dos alunos, as suas competências e capacidades, a sua envolvência e motivação num projecto de construção de novas aprendizagens e desenvolvimento individual em que se valorize o carácter individual de forma a uma cidadania activa e responsável. É usual ouvirmos dizer que Resende e o seu desenvolvimento, depende da capacidade empreendedora das suas gentes. É pois necessária essa capacidade ser desenvolvida no percurso escolar, pelo aluno. Aos diferentes agentes no processo pede-se que não olhem em demasia para o seu umbigo, mas sim, terem em consideração aquilo que é melhor para os alunos e a comunidade em geral, sem que para isso deixem de valorizar a sua função e lutar pela dignificação dos seus estatutos socioprofissionais. Há um projecto educativo a prosseguir, com metas e objectivos quantificados! Há um plano de actividades aprovado, e que dinamismo a Escola tem revelado no seu cumprimento! Temos sido capazes de concretizar projectos e de melhorar a imagem da nossa Escola! Há uma comissão a elaborar o Regulamento interno! Há um concurso a decorrer para a eleição do Director Executivo! Somos uma Força capaz, que não vira a cara à luta, mas que merece ser acarinhada e compreendida! Todos juntos somos poucos para construir esse desígnio que é encontrar em Resende condições para sermos felizes. Vamos eleger os nossos representantes ao Conselho Geral! Vamos dizer o que queremos e para onde queremos ir! Somos nós, alunos, professores, pais, pessoal não docente, representantes da autarquia e comunidade, que vamos construir o amanhã. Não fiques de fora. Compromete-te! Acredita em ti, acredita que é possível, como nós um dia sonhamos, com a revolução de Abril. O Presidente do Conselho Geral Transitório, António A. R. M. Carvalho
sta visita de estudo realizouse no dia 15 de Janeiro de 2009 e os alunos participantes foram os alunos do 10.º D, acompanhados pela professora Célia Sequeira, responsável pela disciplina de Saúde e Termalismo. O objectivo era visitar o Lar de Idosos de Resende e conviver temporariamente com eles. A parte que eu gostei mais da visita foi ouvir uma melodia cantada por um idoso e o que menos me agradou foi ver os idosos acamados, porque muitos deles estão absolutamente limitados, uns porque não falavam, outros porque não andavam, não comiam, etc. O século XXI será certamente o século dos idosos, ao menos no mundo ocidental. O envelhecimento da população é um fenómeno observado na maioria dos países, e, com grande acuidade, em Portugal. Este processo interessa a todos, em primeiro lugar aos já idosos, mas a todos que vêm atrás, mesmo as crianças, que amanhã serão também velhos. Do modo que a sociedade trata hoje os gerontes (idosos) pode aferir-se os seus valores e prever os valores de amanhã. Os mais novos devem compreender e respeitar os gerontes, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida, a nível pessoal e grupal. À medida que avança o relógio biológico produzem-se múltiplas alterações. Estas ocorrem a nível físico, psicológico, social e cultural. A capacidade funcional ao longo da vida vai reduzindo; na terceira idade é importante manter a independência e prevenir a incapacidade. Para a concretização destes objectivos, os idosos de Resende dispõem de um espaço devidamente apetrechado, onde poderão tranquilamente passar a última etapa das suas vidas. As instalações da Santa Casa
são orgulho para muitos cidadãos contribuindo para a sua felicidade e bemestar. Muitas são as causas que motivam os idosos a dirigirem-se a esta entidade de acolhimento. Normalmente, procuram o Lar porque as famílias já não têm disponibilidade para tomar conta deles, e muitos deles recusam-se a estar com os filhos porque não lhes querem estar a estragar a sua vida a nível económico e também a nível de descanso. Outro dos grandes motivos prende-se com o facto de muitos deles já estarem doentes e os familiares não têm condições em casa para os medicar regularmente, e outros problemas que podem surgir de um momento para outro. Muitas pessoas preocupam-se com o futuro dos seus filhos, o que é de valorizar, no entanto, descuram o futuro dos seus país. Estes acabam por ficar sós. No Lar, a solidão desaparece. O Lar de Idosos faz diversos tipos de actividades, para ocupar os tempos livres, tais como: as Festas de Natal, de Carnaval e a Festa da Nossa Sr.ª do Carmo, que se realiza em Julho. O Lar de Idosos tem diariamente uma enfermeira, e também um médico que nem sempre pode lá estar, mas a enfermeira está 24 horas por dia em contacto com o médico. No Lar de Idosos existem 22 acamados e os restantes ainda circulam pelos seus pés, excepto 2 ou 3 que andam em cadeiras de rodas. No total, o Lar tem 54 idosos. Muitos dos idosos têm de ser vistos de 15 em 15 dias ou de 8 em 8 dias ou até todos os dias, por causa de doenças crónicas que têm, tais como: diabetes, hipertensão arterial, etc.. O Lar de Idosos também dispõe de uma animadora para ajudar, com actividades lúdicas, a passar melhores momentos. Cláudio Correia, n.º 1, 10.º D 15 .
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BEgas promove o livro e a leitura
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A Hora do Conto
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semelhança do ano anterior, as instalações renovadas da BEgas foram o lugar escolhido para a realização da Feira do Livro, que decorreu de 19 a 23 de Janeiro de 2008. Esta actividade foi dinamizada pelos responsáveis da BEgas, em conjunto com o Departamento Curricular de Línguas, tendo os alunos a possibilidade de entrar em contacto com uma grande variedade de livros, o que contribuiu para o despertar do gosto pela leitura e pelo saber. A temática escolhida para a Feira teve como título “No Aconchego do Livro”, tendo os promotores deste evento elaborado um marcador alusivo à temática para oferecerem a quem comprasse um livro. A empresa Divulgação (comércio e promoção do livro) assegurou a entrega directa dos livros, fornecendo à escola livros das diferentes editoras recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, com o desconto especial de feira de 15%. Os promotores desta actividade ficaram muito gratos com a participação de toda a comunidade educativa, reconhecendo que um número considerável de exemplares expostos foi vendido, tendo-se cumprido o seu objectivo primordial: promover o livro e a leitura.
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o dia 22 de Janeiro a Begas recebeu os utentes do C.A.O. (Centro de Actividades Ocupacionais para pessoas com deficiência) de Resende. Visitaram a Feira do Livro e encantaram-se com as cores e o formato dos livros. Depois foram para o espaço destinado à Hora do Conto e ouviram com ansiedade e alegria espontânea cada história que era contada e animada pelos alunos do 11.º B e 12.º B do Curso Profissional de Turismo. Os contos apresentados foram: “O Ratão Pelado” e “Os Dez Anõezinhos da Tia Verde-Água”. Criou-se um momento muito divertido e de convívio entre os nossos alunos e os utentes do C.A.O. e, mais uma vez, a Biblioteca mostrou ser um espaço de troca de conhecimentos e acolhimento de todas as pessoas independentemente das suas diferenças. No dia 23 de Janeiro assistiu-se na BEgas a mais uma Hora do Conto, desta vez dos alunos do 7.º A acompanhados pelo Professor Francisco Magalhães. Os contos apresentados foram: “O Suave
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europeia provocou a inflação, também não deixa de ser verdade que o excessivo consumo das famílias as levou para um endividamento que torna, muitas delas, insolventes. De facto, se cada um de nós soubesse gerir bem o seu rendimento disponível, diria não a consumos supérfluos, como por exemplo fazer uma viagem turística, adquirir um carro, fazer uma festa de casamento ou outra, recorrendo ao empréstimo bancário. Mais, esclarecer-se-ia sobre a publicidade enganosa que leva o consumidor a adquirir bens que não quer nem precisa de consumir num determinado momento. 9 . 200 Cada um de nós enquanto 3 0 15 . consumidor deverá saber que tem perante toda a sociedade a sociedade actual apelaresponsabilidade de denunciar casos de nos para os consumos violação dos seus direitos, como sejam excessivos. As a aludida publicidade enganosa, a empresas, hoje, estão mais colocação no mercado de produtos fora preocupadas com o escoamento da do prazo de validade, dos produtos cuja produção do que com o respeito pelos composição não se encontre na direitos que todo o consumidor tem. embalagem, que estejam expostos para A institucionalização do “Dia do venda sem as melhores condições de Consumidor”, a 15 de Março, alerta-nos higiene, e/ou sem o preço marcado, etc. para os direitos e deveres que todos nós Todas estas infracções que temos como consumidores mas, prejudicam os consumidores deverão também nos permite reflectir sobre as ser denunciadas à DECO ou ao Instituto atitudes socialmente responsáveis. Nacional de Defesa do Consumidor, Num tempo em que a crise é a instituições essas que enviarão as palavra que se ouve a toda a hora, há queixas apresentadas às instâncias quem atribua à mudança da nossa competentes com vista a punir os unidade monetária, escudo para o euro, infractores e assim todos ficamos a uma quota parte da responsabilidade ganhar. Por isso, aqui fica o conselho, se do momento problemático e difícil que sentir que os seus direitos estão a ser grande parte das famílias vivem. violados, não hesite e denuncie. Todavia, se é verdade que a entrada em circulação da nova moeda A Professora, Benilde Rodrigues
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Milagre”, de Eça de Queirós e “Natal” de Miguel Torga que foram lidos e interpretados pelos alunos. O Professor Francisco Magalhães apresentou o conto “A Bicicleta”, da sua autoria. Este conto falava de um menino pobre que gostava de ter uma bicicleta. É uma história de grande sentimento e emoção, revelando uma bonita lição de vida. A BEgas orgulha-se de ter sido o local escolhido para a apresentação do primeiro conto do Professor Francisco Magalhães. Parabéns aos participantes!
Protecção Civil na Escola 9 . 2 00 08 .
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o dia 6 de Março de 2009, realizou-se no polivalente da nossa escola, uma acção no âmbito da Comemoração do Dia Nacional da Protecção Civil. Esta actividade foi promovida pelo Padre Vasco Alves, Vice-Presidente do Conselho Executivo. Antes da projecção de um trabalho relativo à missão desempenhada pelos elementos do GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), pudemos observar o material que os acompanha no desempenho das suas funções. Um elemento da equipa teceu algumas considerações sobre as competências que lhes estão destinadas. Salientou que qualquer cidadão deve ser agente de protecção civil. Compete a cada um zelar por tudo o que diz respeito à defesa do meio ambiente. Para exemplificar o âmbito da missão, assistimos a um trabalho realizado em PowerPoint. No polivalente, estavam também expostos painéis relativos às operações por eles efectuadas. A actividade seguinte realizou-se no exterior da escola, mais precisamente no campo de futebol. Foi solicitado a alguns alunos para emprestarem temporariamente as suas mochilas à equipa cinotécnica. A actividade envolveu uma demonstração com dois tipos de cães diferentes: um cão treinado para a detecção de engenhos explosivos, sob o comando do guarda Gouveia e um cão especializado na detecção de estupefacientes a cargo do guarda Rodrigues. O comportamento de cada cão é diferente após detecção de cada tipo de material. Assim, o que detecta droga raspa no solo; o outro que detecta explosivos, senta-se junto dos mesmos, ficando imóvel. Os alunos manifestaram grande entusiasmo ao assistirem à actividade realizada, com mestria, pelos cães. A Professora, Célia Sequeira
Os desenhos dos nossos alunos... o âmbito do estudo da obra vicentina “Auto da Barca do Inferno”, o nosso aluno Pedro Felgueiras, da turma C do 9.º ano de escolaridade, decidiu contribuir para a sua compreensão através da realização de dois desenhos muito interessantes e que ilustram a relevância das duas principais personagens: o Anjo e o Diabo, juízes de várias personagens assaz pecadoras. Aqui os deixamos para que possam apreciar a sua técnica. O mesmo aconteceu no âmbito da compreensão d'«Os Lusíadas» ao efectuar, com grande mestria, um retrato do Poeta, que aqui reproduzimos.
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(Bom trabalho, Pedro...)
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A importância de poupar água
De visita a Chaves
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s alunos do 8.º Ano e a turma do 1.º A dos CEFs deslocaram-se até Chaves, no dia 16 de Março, tendo como objectivo directo conhecer melhor o Museu e as Termas da cidade. Acompanharam os alunos nove professores: Fernando Vieira, Lúcia Madureira, Carlos Guerreiro, Carla Marisa, Sónia Aguiar, Miguel Marques, Bruno Barros, Isolina Tuna e Susana Sobral. Programaram a visita em cumprimento do Plano Anual de Actividades. A viagem correu muito bem; o dia esteve esplêndido; os horários foram cumpridos… No Museu, apreciámos três divisões: a presença dos povos proto-históricos; as fortificações militares e a evolução do armamento; e a exposição de pintura de Nadir Afonso. Nas Termas, apreciámos a parte nova do balneário, com as diversas especialidades de SPA. Depois, nas amplas margens do Tâmega, estendemos a nossa preguiça… e as toalhas para o lanche; podendo finalizar o repasto com a ingestão da famosa água bicarbonatada das caldas. Satisfeitos os olhos, com a beleza dos lugares, e bem disposta a barriga, com o regalado repasto, voltámos a casa… com imensa vontade de repetir.
Competição EQUAmat
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á podes iniciar os teus treinos no EQUAmat (8.º ano)
Para isso, acede ao site http://pmate2.ua.pt/pmate/ e entra no teu espaço. O teu login de utilizador é egas seguido do teu número de processo que se encontra no teu cartão de estudante (exemplo: egas12345) e a tua palavra-chave é moniz, também seguida do teu número de processo (exemplo: moniz12345). Agora só tens de praticar... Muito!!!
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pesar de, nos últimos tempos, se ter registado uma pluviosidade significativa, a falta de água deve ser uma preocupação de cada ser humano e os cuidados para evitar o seu desperdício devem ser uma constante no nosso dia-a-dia. Por isso, aqui ficam alguns conselhos bastante úteis para que no futuro não haja uma guerra planetária pela luta deste bem essencial. Apresentam-se aqui algumas sugestões de Bruno Trindade, n.º 5 do 9.º C: “Nós, seres humanos, devemos poupar a água, porque é um bem essencial para a saúde e para a nossa alimentação. Se pouparmos a água, damos amor à vida e ao nosso futuro. Se em cada um de nós houver uma mudança de atitude no dia-a-dia, evitando o gasto de muita água, saberemos que mantemos o mundo vivo. Se cada um de nós mantiver menos tempo as torneiras abertas, poupamos por dia 50%da água necessária. Devemos apenas consumir a quantidade de água que realmente necessitamos nas actividades diárias. Algumas dicas para poupar a água: Devemos lavar os dentes com um copo de água e não deixar a torneira aberta. Quando tomarmos banho, devemos desligar a água enquanto nos ensaboamos. Se o autoclismo estiver a perder água, mande logo arranjá-lo. Se estiver um cano rebentado, chame logo o canalizador. Ponha a máquina de lavar roupa a funcionar apenas com a carga máxima.”
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Oimpíadas de Geografia As docentes de Geografia lançaramse a uma nova actividade: as Olimpíadas de Geografia. Cada mês será apresentada uma questão, uma para o 3.º Ciclo e outra para o secundário, a que os alunos, voluntariamente, poderão responder. Trata-se de questões de cultura geral geográfica, que exigem alguma investigação na pesquisa da resposta correcta. As soluções deverão ser colocadas numa caixa existente na nossa Biblioteca até ao final do mês.
Regulamento das Olimpíadas de Geografia Disposições gerais: 1 - A QUESTÃO DO MÊS é um con cur so d e re s o l u ção d e que stõe s geográficas dirigidas aos alunos do 3.º Ciclo e Secundário desta escola. 2 - A QUESTÃO DO MÊS visa essencialmente desenvolver o gosto pela Geografia. 3 - Realiza-se mensalmente disputado em duas categorias: 3.º Ciclo e Secundário. 4 - A resolução da questão é individual e tem de obedecer às seguintes regras: A. A questão tem de ser resolvida numa folhaA5 (ou A4) B. Deve ser explicitado como se chegou à resposta e que bibliografia foi consultada. Na explicação podem ser utilizados esquemas. C. A folha tem de estar devidamente identificada com o nome, o número, a turma e o ano de escolaridade. NOTA: As resoluções que não obedecerem às regras preestabelecidas serão desqualificadas. 5 - Está na Biblioteca uma caixa para recolha das questões resolvidas. 6 - A resolução de cada questão será afixada no mês seguinte ao término do prazo de resolução, juntamente com a lista dos alunos que o resolveram correctamente e estará disponível no Blogue da Biblioteca. 7 - No final do ano lectivo haverá um prémio, em cada categoria, para o aluno com mais resoluções correctas.
professora Delfina Veloso fez uma proposta às turmas do 9.º ano da escola ES/3 D. Egas Moniz - Resende para se candidatarem ao Parlamento dos Jovens. Responderam ao repto lançado quatro turmas do Ensino Básico e uma do Ensino Secundário. As listas do Ensino Básico foram a A, B, C e D e do Ensino Secundário a E. Houve, depois, uma votação das propostas apresentadas pelas listas do Ensino Secundário e do Ensino Básico e a lista vencedora foi a lista C, do Ensino Básico. Procedeu-se, também, a um debate, nos dias 22 e 23 de Janeiro, para a escolha dos três deputados para defenderem a Escola ES/3 D. Egas Moniz de Resende, em Viseu. Os temas apresentados pelas listas foram a “Alimentação e a Saúde” e a “Actividade Cívica”. No dia 23 de Março, decorrerá para o 3.º Ciclo do Ensino Básico, a sessão distrital no Auditório do Instituto Português da Juventude, na cidade de Viseu. No dia 24 de Março, o Secundário realizará a sua sessão distrital no Teatro Ribeiro Conceição, na cidade de Lamego.
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Escola comemora Dia da não Violência
Bruno Trindade, n.º 5, 9.º C
BEgas recebeu a exposição relativa ao “Dia da não Violência nas Escolas”, que se comemorou a 30 de Janeiro. A actividade foi dinamizada pela professora Célia Sequeira, no âmbito do Projecto Educação para a Saúde. De modo a envolver toda a comunidade educativa, a BEgas recomendou as seguintes leituras: “Educação para a tolerância”, do Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural Ministério da Educação e “Práticas pedagógicas nas organizações escolares”, de José Matias Alves.
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Escola em movimento
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Dia do Mar
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o passado dia 3 de Fevereiro, disputouse na nossa escola o Corta-Mato Municipal, prova organizada pelo Departamento de Expressões, em parceria com a Câmara Municipal de Resende, com a participação do Externato D. Afonso Henriques e do Agrupamento Vertical de Escolas de Resende. Esta prova teve como principal objectivo promover a actividade física, assim como preparar os nossos alunos para o Corta-Mato Regional, que se disputou no dia 18 de Fevereiro na Sra. da Lapa, em Sernancelhe. Gostaria, também, de fazer referência ao trabalho desenvolvido pelos colegas de Departamento e aos alunos do 11.º B. A todos eles, o meu muito Obrigado! Classificações: Os alunos da nossa Escola tiveram uma participação muito positiva, como demonstram os resultados da prova: Infantil B (Fem.): 1.º Carla Monteiro (EB2 Resende); 2.º Emilie Petersen (ES/3 Resende); 3.º Jéssica Pereira (ES/3 Resende). Infantil B (Masc.): 1.º João Severino (ES/3 Resende); 2.º Ricardo Severino (Eb2 Resende); 3.º André Fonseca (ES/3 Resende). Iniciados (Fem.): 1.º Ana Monteiro (ES/3 Resende); 2.º Maria Rasinhas (ES/3 Resende); 3.º Ana Azevedo (ES/3 Resende). Iniciados (Masc.): 1.º Leandro Ferreira (ES/3 Resende); 2.º Dinis José (ES/3 Resende); 3.º Rui Monteiro (ES/3 Resende). Juvenis (Fem.): 1.º Maria Amaral (ES/3 Resende); 2.º Patrícia Teixeira (ES/3 Resende); 3.º Ana Pereira (Externato). Juvenis (Masc.): 1.º Abel Xavier (Externato); 2.º João Carvalho (ES/3 Resende); 3.º António Santos
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(ES/3 Resende). Juniores (Fem.): 1.º Ana Lopes (ES/3 Resende); 2.º Daniela Ribeiro (ES/3 Resende); 3.º Maria Mendes (Externato). Juniores (Masc.): 1.º Ivan Pinto (ES/3 Resende); 2.º Daniel Pereira (ES/3 Resende); 3.º Carlos Coelho (ES/3 Resende).
Do mesmo modo, a nossa Escola esteve também representada no Corta-Mato Regional que se realizou no dia 18 de Fevereiro de 2009, na Sra. da Lapa, em Sernancelhe, com 48 alunos, distribuídos pelos vários escalões (Infantis B, Iniciados, Juvenis e Juniores). A nossa Escola, colectivamente, conseguiu mais uma vez, uma prestação de alto nível, ao conseguir arrecadar três primeiros lugares: 1.º Equipas Iniciadas e Juniores (Fem.) e 1º Juniores (Masc.); dois segundos lugares, 2.º Equipas Iniciados (Masc.), 2.º lugar Juvenis (Fem.); e um 3.º lugar, Equipas Iniciados (Masc.). A nível Individual, as alunas Maria Amaral e Ana Lopes, obtiveram os 1.º lugares nos seus escalões (Juv./Jun.). Ainda de salientar o 2.º lugar de Daniela Ribeiro (Jun.); o 4.º lugar Patrícia Teixeira (Juv.); o 4.º lugar Daniel Pereira (Jun.) e o 5.º lugar Leandro Ferreira (Inic.). Quero agradecer a todos os alunos que participaram nesta edição do Corta-Mato Regional, pelo seu empenho e dedicação. Muito Obrigado pelo seu brilhantismo! O Coordenador do Desporto Escolar, Nuno Sousa
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Exemplos a seguir Os formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos, de nível secundário (turma H), encontram-se a desenvolver no âmbito da Unidade de competência 7 (Saberes fundamentais) da área de Cultura, Língua e Comunicação, uma actividade relacionada com a evolução dos percursos individuais e a mudança social. Escolheram pessoas que desenvolvem ou desenvolveram actividades culturais e recreativas relevantes, que lhes são mais próximas ou que representam para eles exemplos a seguir. No próximo número deste Jornal esperamos mostrar o resultado do trabalho desenvolvido.
Aprender e ensinar, divertindo (-se) Os formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos, de nível secundário (turmas H e I), elaboraram ao longo das sessões de formação da Unidade de Competência 3 em todas as áreas de formação uma peça de teatro que refere a temática da saúde, da reflexividade e pensamento crítico, abordando, de uma forma divertida, problemáticas relacionadas com comportamentos a evitar ou a adoptar no sentido de incentivarem atitudes que contribuam para uma melhor qualidade de vida. Espera-se a oportunidade de a representarem para um público mais alargado, de modo a partilhar o que foi aprendido e dar a conhecer os “nossos” artistas. A Professora, Maria Rodrigues
EFAs elegem “7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo”
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São Valentim não foi esquecido
BEgas sorriu ao Dia de São Valentim e decidiu dar uma ajuda aos corações mais apaixonados. Seleccionou obras que abordavam a temática do amor e da amizade, algumas que podem ser consultadas na Biblioteca como por exemplo: “Os Meus Amores”, de Trindade Coelho, “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”, de Ana Magalhães e Isabel Alçada,
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2.º C d e Jardinagem e Espaços Verdes e o 8.º D, realizaram uma visita de estudo à Fundação de Serralves, no Porto, a 11 de Março de 2009. Além da visita ao museu de arte contemporânea, a deslocação permitiu observar os magníficos jardins circundantes, onde se podem encontrar jardins de diferentes estilos e épocas históricas, desde o jardim clássico passando pelos jardins rochosos e culminando nos jardins modernos. Além dos Jardins, os alunos deliciaram-se com o espaço de canteiros de ervas aromáticas e medicinais e ainda com a extensa quinta agrícola onde diversas espécies de animais pastam em regime livre.
Notícias da “noite”
“Amor e Amizade”, de Marie-José Auderset e Jean-Blaise Held, “Namorados e Amigos O Meu Diário”, de Kimberly Kirberger, “Os Primeiros Sentimentos Amorosos”, de Anne Vaisman. Outras foram apresentadas como sugestões para compra: “O Diário da nossa Paixão”, de Nicholas Sparks; “O Amor Além da Vida”, de Richard Matheson, e “Se o Cupido me desse uma Mãozinha!...”, de Joan Bauer, entre outras. Como curiosidades foram divulgados exemplos de comemoração do Dia dos Namorados em vários países. No Japão, este dia é celebrado desde 1936 e, tal como nós, a 14 de Fevereiro. É costume nesta data, serem as mulheres a declararem o seu amor aos companheiros. De facto, os giri choco ou chocolates de cortesia/obrigação, são já muito populares. Na Dinamarca, a tradição diz que devem ser enviadas flores prensadas umas às outras... Também aprendemos um pouco da lenda do Cupido que “teve um grande amor, Psyché, e que se dedicou a unir os corações, por ele próprio ter tido grandes dificuldades em consumá-lo com a sua bela mortal”.
s alunos das Turmas H e I do Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) - Nível Secundário, no âmbito das competências-chave de Cidadania e Profissionalidade (CP), participaram na votação para a eleição das “7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo”, cuja votação já teve início e cujos resultados serão revelados numa cerimónia a realizar em Portugal, no dia 10 de Junho de 2009, Dia de Portugal. Depois da escolha das “7 Maravilhas do Mundo” e das “7 Maravilhas de Portugal”, anunciadas num grandioso evento, que decorreu no Estádio da Luz, em 07/07/07, e que constituiu um dos maiores eventos de sempre realizados em Portugal, a New 7 Wonders Portugal deu continuidade a este conceito, organizando a eleição das “7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo”. O critério adoptado na identificação dos monumentos a concurso consistiu no valor histórico e patrimonial excepcional de origem e influência Portuguesa no Mundo. Deste contributo resultou uma lista alargada a 27
monumentos, situados em 16 países diferentes, inquestionáveis e incontroversos sob o ponto de vista do critério escolhido, em que uns têm a chancela da UNESCO, enquanto Património da Humanidade, outros poderão tê-la no futuro. Recorde-se que Portugal é o único país do mundo que deixou mais património com maior diversidade geográfica, classificado em três continentes, tendo 22 monumentos de origem portuguesa, classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. Esta herança representa a nossa coragem, o nosso engenho e empreendedorismo. Também tu podes associar-te a esta iniciativa em www.7maravilhas.pt., ou através de telechamada ou SMS. Participa e faz parte desta História!!! O Professor, Paulo Sequeira
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“Darwin regressa às Galápagos” Concurso da Fundação Calouste Gulbenkian
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ada vida é um céu estrelado de outras vidas!... Na viagem da nossa vida entrelaçam-se alguns milhares de pequenas vidas… Profissionalmente, cerca de uma centena, ano após ano, invade-nos sorrateiramente, impõem as suas impressões digitais inconscientemente na nossa vida e ausentam-se… Este afastamento perturbante é amargurado pela saudade, que o tempo apaziguará com novos ingressos. Muito poucos estudantes remanescem para sempre nesta jornada. Escassamente, alguns sorriem e reconhecem as engelhas com que as páginas do tempo nos presenteiam, quando os nossos caminhos se voltam a cruzar. Como é gratificante quando este reencontro acontece e escutamos o nosso nome acompanhado de palavras circunstanciais, simpáticas, carinhosas, reconhecidas… Da rotina do início de um novo ano faz parte integrante o nervoso miudinho, o friozinho no estômago apertado do primeiro encontro, do primeiro impacto, do primeiro julgamento sumário. Chegam até nós, pequenas plântulas resultantes da germinação de minúsculas sementes delicadas de espécimes raros a proteger e preservar. Transformar-se-ão em árvores de grande porte se o nosso desejo se cumprir. A nós cabe-nos acompanhar este difícil processo de transformação. Dos primórdios foliares esperamos ver brotar ramos robustos e imponentes. Tentamos auxiliar, minimizar, simplificar a complexidade, a violência das modificações. Vamos podando os tenros raminhos, enxertando variedades mais resistentes, regando cuidadosamente para não afectar a parte aérea, conduzindo a água e sais minerais às suas sequiosas raízes. Estes ingredientes, água e minerais, cumulativamente com a luz e o oxigénio serão transformados na sua própria matéria, no seu próprio ser. Não podemos chamar a nós a total
responsabilidade do sucesso do processo. A absorção, captação, assimilação dos elementos está inteiramente a seu cargo, dependente da sua vontade e fora do nosso alcance. Lenta e progressivamente, é necessário retirar a campânula protectora e isoladora que os envolve, quando se abeiram de nós. É forçoso permitir as agressões do meio externo. Esforçamo-nos por as amenizar mas, temos que cumprir o programado… Estudamos, pesquisamos, investigamos, experimentamos de modo a serenar as mudanças… Após a climatização, outra nova etapa se impõe: abandonar o meio artificial e nutritivo onde se encontram as suas delicadas raízes, e cobrilas com húmus antes de terminarmos com um solo mais arenoso, que obriga as raízes a afundarem-se e resistirem ao impacto físico destas novas condições, tantas vezes adversas e hostis. Continuamos a nossa missão: podando para fortificar, regando para crescer e afastando todas as vicissitudes que poderão pôr em causa o futuro das nossas árvores. Tentamos criar guias fortes para os seus ramos e conduzi-los o mais rápida e eficazmente em direcção à luz, afastando-os das trevas o máximo permitido. Não omitimos as trevas, é fulcral mostrar que existem e ter contacto com elas para que se aprecie verdadeiramente a luz e se conheçam as suas potencialidades. Pretendemos que se adaptem ao ambiente, criando condições para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, valores fundamentais e atitudes favoráveis a esta integração. Partilhamos responsabilidade com as gerações futuras. Compete-nos prepará-los para a sua vida adulta, facultando-lhes mais-valias para a sua sobrevivência num planeta em constante evolução. Devemos manter um sistema aberto à
Comemoração do “Dia da Árvore”
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ara assinalar o Dia da Árvore, e com ele o a d v e n t o d a Primavera, os alunos do 2.º C de Jardinagem e Espaços Verdes, com a presença sempre simpática dos elementos do Conselho Executivo, procederam à plantação de diversas árvores nos espaços ajardinados da escola, entre outras destaca-se a Oliveira (olea europea) e o Azevinho (ilex aquifolium).
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Exposição de Carnaval
Alunos aprendem a fazer pão de bolota 04 .
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s alunos do 8.º D entraram nas brincadeiras de carnaval e criaram as suas próprias máscaras. Caracterizações muito divertidas e originais que demonstram o empenho dos discentes. Esta actividade foi realizada com a colaboração das professoras Carla Marisa, Ana Paula e Modesta. A BEgas recebeu com muito agrado a exposição de máscaras do 8.º D. A professora Carla Marisa juntou aos trabalhos dos alunos a sua colecção particular de máscaras provenientes de vários países: Costa do Marfim, Camarões, África do Sul e Veneza.
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imprevisibilidade e às permanentes mutações socioculturais e económicas que nascem da massificação do mundo dito moderno. Não nos limitamos a uma comunicação unilateral, temos um papel activo, criativo, motivador e estimulante, implementando um ambiente de cooperação em que juntos temos participação efectiva. Preocupanos a promoção da autonomia na resolução de problemas, no levantamento de hipóteses, na investigação… Confrontamos os alunos face a questões que envolvam experimentação, suscitando a curiosidade, o interesse e motivando o seu envolvimento. Devemos ser inovadores, dinâmicos, comunicativos, críticos, carismáticos, observadores, apresentar constantemente desafios, provocar a inspiração e exigir sempre mais e melhor. Com os nossos protegidos partilhamos êxitos, imperfeições e decepções. Frustrantemente, a nossa intervenção não é tão determinante como ambicionámos e existe todo um património genético, todo um conjunto de variáveis influentes incontroláveis que, por mais que se guiem os ramos, se podem, se enxertem não conseguimos o pretendido. As folhas amarelecem, as flores rareiam, os frutos são raros e os ramos franzinos. Não desistimos, persistimos na nossa luta, voltamos a estudar novos métodos, novos instrumentos, actualizamos conhecimentos, modificamos e corrigimos actuações, buscando sempre o fortalecimento da nossa arvorezinha. A nossa realização passa por vermos as nossas plantinhas, a quem nos dedicamos muitas vezes mais que aos nossos entes, autonomamente capazes de florescer e frutificar. A Professora, Rita Meireles
Carnaval deriva do latim Carnem Levare ou Carnelevarium, significando abstinência de carne. Ocorre geralmente em países de religião católica, precedendo a Quaresma (Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura). Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais da Ilha da Madeira (donde saíram os imigrantes que haveriam de levar a tradição do Carnaval para o Brasil, Ovar, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines). Torres Vedras possui o Carnaval mais antigo e o mais português, que se mantém popular e fiel à tradição. Nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, reside uma das formas mais peculiares do Carnaval em Portugal, as Danças e Bailinhos de Carnaval. Esta tradição, tida como a maior manifestação de teatro popular em Portugal, remonta ao tempo dos primeiros povoadores e reflecte um estilo teatral bem ao jeito dos Autos Vicentinos.
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É coisa certa que hoje em dia a bolota constitui uma riqueza para muitos povos até em tempos de paz. Havendo escassez de cereal, secam-se as bolotas, escolhem-se, amassa-se a farinha em forma de pão”, narrava o autor latino Plínio, o Velho, referindo-se ao aproveitamento da bolota como alimento por parte dos povos préromanos peninsulares durante a 2.ª Idade do Ferro. “(...) Na quarta parte do ano não se mantêm senão de bolotas que, secas e trituradas, se moem para fazer pão, o qual pode guardar-se por muito tempo (...)”, referia-se à temática Estrabão, geógrafo e historiador romano. No passado dia 4 de Março, os alunos do Curso PIEF/CEF, do 9.º E, de Informática de Gestão, do 10.º C e de Ciências Socioeconómicas, do 10.º B, acompanhados pelos seus professores, Cristina Martins, Nuno Sousa e Benilde Rodrigues, deslocaram-se ao Museu Municipal de Resende para participar num workshop denominado “Da Bolota ao Pão”. No mesmo, puderam assistir ao fabrico de pão de bolota segundo as técnicas utilizadas na Idade do Ferro, um período recuado da história em que este produto constituiu um importante alimento humano, sobretudo em períodos de escassez, tal como o atesta a literatura grecoromana além de todos os dados arqueológicos existentes. Esta actividade de arqueologia experimental foi desenvolvida pelos Técnicos do Gabinete de Arqueologia de Vila Nova de Famalicão, constituindo uma forma diferente de proporcionar aos professores e alunos a leccionação/aprendizagem de conteúdos relacionados com as comunidades agro-
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pastoris. Para os alunos foi uma experiência diferente que lhes proporcionou o contacto com técnicas e materiais da Idade do Ferro, tais como a mó e a peneira, passando pelos vários processos necessários à confecção deste alimento primitivo, concluindo com a prova do mesmo. “(…) Do lado de fora do Museu e debaixo de chuva estava o forno de lenha. Numa mesa, no interior, estavam dois sacos de bolotas cozidas. Segundo nos foi explicado as bolotas têm que ser previamente cozidas para lhes ser retirado o titânio, substância muito prejudicial à saúde. Depois de cozidas as bolotas foram descascadas e esmagadas no almofariz. Seguidamente passaram para a mó e, com a ajuda do “Vai e Vem”, surge a farinha da bolota que se peneira e amassa na amassadeira juntamente com a água, o sal, a farinha de trigo e a levedura de cerveja (utilizada na altura como fermento). De seguida, fizeram-se pequenas bolas que foram para o forno de lenha para serem cozidas. O entusiasmo dos alunos levou-os à colaboração na trituração e demais trabalhos necessários à produção do pão. A visita foi profícua porquanto os alunos tiveram a oportunidade de verificar que a produção teve como objectivo o consumo e que aquela necessita de combinar os diversos factores produtivos. Após alguns minutos retiraram-se os pães do forno que os alunos e professores acompanhantes tiveram a oportunidade de provar e que acharam muito saboroso”. A Directora do Curso 9.º E, PIEF/CEF, Cristina Martins
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Mulheres bonitas...
À procura da minha 2009 Profissão 03 . 04 .
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o passado dia 4 de Março, as turmas do 12.º A e D conjuntamente com os professores Sandra Silva, António Miranda de Carvalho e o Pe. José Fernando, realizaram uma visita de estudo à Fundação Serralves, no Porto, Colégio de Nossa Senhora do Rosário e ainda à empresa “Castros e Iluminações”, em Espinho, sob o tema: à procura da minha profissão… Embora a meteorologia não estivesse de forma alguma convidativa a passeios, partimos da nossa escola por volta das oito da manhã, onde cada aluno levava na sacola alegria, convívio e a certeza de um dia espectacularmente produtivo, recheado de emoções fortes na companhia daqueles que dizemos já fazerem parte da família. Chegados ao Porto, dirigimo-nos para o museu de arte contemporânea da fundação Serralves, um edifício projectado pelo arquitecto Siza Vieira, envolvido pelo parque de Serralves com cerca de 3,5 hectares. Fomos desde logo aconchegadamente recebidos e conduzidos por uma guia que nos proporcionou proveitosos momentos de aprendizagem acerca de Christopher Wool, um pintor altamente considerado pertencente à geração intermédia que, desde os anos 80, explora por formas inovadoras e inéditas as principais preocupações da pintura: as relações entre o plano do quadro e as formas a ele aplicadas, os contrastes de cor entre o preto e o branco, o pictórico e o gráfico, o único e o reproduzido. Não sei ao certo qual beleza estaria por detrás daqueles traços mal definidos. No entanto, posso dizer que aqueles “rabiscos” sobre tela, propositadamente desfocados, captaram desde logo a nossa atenção propiciando ápices de verdadeiro júbilo. Acabada a exposição estaria prevista uma visita pelo imponente jardim da fundação: hectares de beleza natural, ar puro, liberdade e mistério à espera de ser decifrado por quem lá passa. Contudo, dado que os Deuses do Olimpo não estavam a favor dos finalistas, pois chovia a potes, não foi possível fruir como desejávamos a imensa beleza do jardim, pelo que tivemos que ser breves a assimilar a deliciosa fragrância que brotava daquela exuberante “floresta encomendada”. Por volta do meio-dia, dirigimo-nos para o colégio Nossa Senhora do Rosário que, generosamente, nos ofereceu o almoço e uma visita pelas instalações do colégio. Ao romper da tarde, visitámos a empresa “Castros e Iluminações” e, numa discussão de mesa redonda, cinco funcionários da empresa deram-nos a perceber um pouco da vida profissional que se avizinha, tentando-nos transmitir a ideia de que a vocação está na base do sucesso para qualquer profissão. Por volta das 17 horas, “a pedido de várias famílias”, passámos pelo centro comercial onde lanchámos e descontraímos um pouco mais. Com partida às 18:30h, saímos da cidade do Porto com rumo a Resende, levando para casa o mesmo entusiasmo e convívio que tínhamos levado na mochila, na tal manhã em que a chuva se impôs ao sol.
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Escola ES/3 D. Egas Moniz, em Resende, encontra-se a implementar, no presente ano lectivo, o “Programa EcoEscolas”, iniciativa da responsabilidade da Fundação para a Educação
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criação de um “Dia Internacional da Mulher” foi inicialmente proposta no final do século XIX, durante o processo de industrialização e crescimento económico que levou a protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas nas fábricas de indústria têxtil protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários. Em 1908, quinze mil mulheres marcharam em Nova Iorque, exigindo a redução do horário de trabalho, melhores salários e o direito ao voto.
A Língua Portuguesa nas mensagens escritas de telemóvel oje em dia, para facilitar na escrita das mensagens no telemóvel, os jovens optam por abreviar as palavras. Assim, torna-se mais fácil e mais rápido para nós contactar com os nossos colegas, usando uma linguagem que nós, jovens, conhecemos. Ser rápido e fácil para nós é uma vantagem, mas também existem desvantagens, pois uma vez que nos habituamos àquele tipo de escrita nos telemóveis, ou até mesmo no computador, no MSN, torna-se depois mais difícil escrever nas aulas, por exemplo, pois, com o hábito que temos, por vezes acabamos por cometer erros nas palavras que escrevemos. E posso dar o meu exemplo: eu, que abrevio frequentemente as palavras, tanto no telemóvel como no computador, por vezes acabo por cometer erros (como está a acontecer agora ao escrever este texto, tendo a todo o momento de corrigir as abreviaturas nas palavras que vou escrevendo). Esta “moda”, chamemos-lhe assim, veio confundir-nos um pouco, pois com este hábito muitas vezes acabamos por nos esquecer como se escrevem certas palavras que antes sabíamos
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perfeitamente como se escreviam. Isto prejudica-nos um pouco ao nível da Língua Portuguesa. Dou agora alguns exemplos da nossa linguagem, para perceberem um pouco do tema aqui tratado: por exemplo, a palavra muito, uma palavra simples e até pequena, que utilizamos algumas vezes para definir se se trata de muita ou pouca quantidade, ou muito ou pouco tempo, consoante o que estivermos a tratar, nós escrevemos simplesmente duas letras (mt). Assim poupamos tempo e espaço nas mensagens. Mas existem mais exemplos: Bj - Que significa beijo, no nosso português correcto. K - Que significa simplesmente a palavra “que”. Agr - Apenas três breves letras para expressar a palavra “agora”. Fds - Quem diria que com três letras apenas podíamos querer referir-nos ao “fim de semana”. Estas são algumas de muitas outras palavras que usamos no nosso dia-a-dia, para expressarmos as nossas ideias, opiniões e sentimentos perante alguma coisa. Vanessa Ferreira, n.º 11, 12.º B
Ambiental, coordenado a nível europeu, pela Associação Bandeira Azul da Europa e a nível regional pelos Serviços de Promoção Ambiental da Secretaria Regional do Ambiente. Pretende-se implementar na nossa escola uma metodologia inspirada na agenda 21, mas de forma simplificada. Para tal, temos como objectivo crucial melhorar o nosso desempenho ambiental, a gestão do espaço escolar e sensibilizar a comunidade para a necessidade de proteger o ambiente. Vamos... juntos promover uma mudança de atitudes e adoptar comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário. A Professora, Célia Sequeira
O Dia da Mulher é uma homenagem às mulheres que lutaram pelos direitos igualitários: o direito a votar, o direito a trabalhar ao lado dos homens sem preconceitos e o direito a ser aceite como igual. Hoje, é reconhecida a igualdade das mulheres, no voto, no trabalho ou mesmo no governo de um país. No Dia da Mulher deve ser lembrado este reconhecimento e as mulheres que lutaram por ele. A BEgas quis lembrar este dia e apresentou, no espaço de exposição, algumas mulheres portuguesas que se destacaram em várias áreas. Foram, ainda, seleccionados alguns livros com poemas. Para colorir esta informação, apresentou-se um painel com fotografias de todas as mulheres da Escola, estando cada imagem acompanhada com um poema ou citação.
Violência na Escola
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o âmbito da disciplina de Área de Projecto, um grupo de alunos do 12.º ano, turma A, aplicou um questionário aos alunos do 9.º ano para verificar se existe violência na nossa escola e, caso exista, identificar os comportamentos relacionados com a violência. Este trabalho surgiu por proposta da Coordenadora de Educação para a Saúde, uma vez que, ultimamente nas escolas portuguesas a violência em meio escolar tem sido bastante vivenciada. Os resultados foram posteriormente analisados pela Psicóloga Dr.ª Patrícia Pinto, do Programa EPIS. Parece que a violência está a evoluir cada vez mais nas nossas escolas e actualmente apresenta características bem diferentes daquela que existia há algumas décadas atrás. Relativamente à primeira questão, os alunos apontam as características dos traços de personalidade (tais como: a falta de educação, a agressividade e os factores de contexto, como o consumo de droga, o tabaco e o álcool) como as principais razões explicativas da violência na escola. Quando os alunos são questionados se já foram vítimas de agressão, a grande maioria responde negativamente. Contudo, têm a percepção de que existe violência na escola, apesar de não a terem vivenciado. Este dado pode estar relacionado com o facto de já terem assistido a situações de violência ou terem conhecimento de episódios que alguém contou. Dos nove alunos que foram vítimas de violência na escola, a maioria não procurou ajuda, talvez por receio. No entanto, a maioria deles revela que gostaria de ter sido ajudado. Quando foram agredidos, os alunos indicam o ódio e a revolta como os principais sentimentos experimentados. Ainda hoje sentem raiva quando recordam esses momentos. Os alunos inquiridos acreditam que respeitar os professores, funcionários e colegas e cumprir as regras da escola, seguidos de respeitar as opiniões da escola e andar em grupos são os factores mais indicados para prevenir a violência na escola. Estes factores estão todos relacionados com o papel do aluno na prevenção da violência na escola. Contudo, torna-se indispensável questionar qual o grau de participação da própria escola, da família ou mesmo do meio envolvente na prevenção de violência por parte de alguns alunos. Nenhuma destas partes deve assumir uma posição simplista. A família deve gerar um ambiente afectivo, capaz de desencorajar potenciais cenas de violência e apoiar os seus filhos caso sejam vítimas. O papel da família é crucial, devendo a mesma ser chamada a intervir e a
responsabilizar-se pela educação dos seus educandos. A escola deve promover uma supervisão dos espaços de recreio, um conjunto de punições consistentes para agressores e um sistema de apoio para as vítimas. Em suma, se desejamos que os alunos geradores de violência, se tornem cidadãos de pleno direito, será necessário prepará-los (tarefa por vezes bastante difícil), para pensar e resolver conflitos. Caso contrário, teremos uma violência com tendência para aumentar cada vez mais. Os alunos: Nelson Pereira, Ana Pereira e Daniel Almeida A Coordenadora de Educação para a Saúde, Célia Sequeira A Professora de Área de Projecto, Sandra Silva A Psicóloga, Dr.ª Patrícia Pinto
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As nossas TURMAS e os nossos ALUNOS
As nossas TURMAS e os nossos ALUNOS
12.º A
7.º E
Director de Turma: José Fernando.
Director de Turma: Adérito Lopes.
Delegado: Daniela Ribeiro. Subdelegado: Ana Lopes.
Delegado: Márcio Pinto. Subdelegado: Ana Pinto.
Disciplinas Preferidas: De modo geral, a turma gosta de todas as disciplinas, no entanto as que são mais apreciadas são: Educação Física, Física, Biologia e Matemática.
Disciplinas Preferidas: Educação Física e Educação Visual.
Principais Dificuldades: Matemática, Física e Biologia (nos alunos que obtiveram nível inferior a 9 no ano lectivo 2007/08 ou no exame final).
Principais Dificuldades: Falta de métodos e hábitos de estudo, escola paralela, poucas perpectivas de futuro e baixas expectativas.
Expectativas de Sucesso: Todos os alunos pretendem frequentar o ensino superior em áreas como: economia, engenharia e saúde.
Expectativas de Sucesso: Concluir o 3.º Ciclo do Ensino Básico.
12.º B
10.º A
Director de Turma: Isolina Tuna.
Director de Turma: Anselmo Matos.
Delegado: Fábio Miranda. Subdelegado: Joel Pinto.
Delegado: Nuno Silva. Subdelegado: Liliana Almeida.
Disciplinas Preferidas: Educação Física, Geografia e Operações Técnicas Empresariais Turísticas.
Disciplinas Preferidas: Educação Física, Física e Química A, Biologia e Inglês.
Principais Dificuldades: Dificuldades de adaptação à carga horária, excesso de conteúdos programáticos, dificuldade de adaptação a um novo regime de avaliação. A nível psicológico, os alunos sentiam algumas dificuldades em ultrapassar determinadas situações que transmitiam discriminação por parte dos alunos a leccionar nesta escola perante os alunos que frequentam este Curso Profissional.
Principais Dificuldades: Para além das dificuldades associadas à interiorização dos conteúdos programáticos das disciplinas de Matemática e Português, há ainda a salientar, alguma falta de pontualidade, de métodos e hábitos de trabalho, nomeadamente, na execução dos trabalhos de casa, de atenção e concentração, de interesse e empenho no cumprimento das tarefas propostas e participação na aula.
Expectativas de Sucesso: Relativamente ao futuro, as nossas expectativas passam, para alguns, por ingressar no Ensino Superior, de modo a especializarem-se numa determinada área, entrando mais tarde para o mercado de trabalho; para outros, por entrarem directamente no mercado de trabalho, num fututuro mais próximo, de maneira a ganharem autonomia e maior responsabilidade.
Expectativas de Sucesso: A maioria dos alunos tem aspirações em termos de ingresso no ensino superior.
12.º C Director de Turma: Dionísio Ferreira. Delegado: José Ribeiro. Subdelegado: Anabela Ribeiro. Disciplinas Preferidas: Educação Física, Área de Integração, Saúde e Termalismo. Principais Dificuldades: Matemática e Português (aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos).
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Expectativas de Sucesso: Todos os alunos pretendem concluir com aproveitamento o curso.
10.º B Director de Turma: Maria Benilde Rodrigues. Delegado: Daniela Monteiro. Subdelegado: Luciana Lourenço. Disciplinas Preferidas: Português e Educação Física. Principais Dificuldades: Interpretação e compreensão de conteúdos; expressão oral, quer no domínio da Língua Estrangeira, quer no domínio da Língua Portuguesa. Expectativas de Sucesso:A maioria dos alunos obteve classificação negativa à disciplina de Matemática no ano transacto, pelo que as espectativas de sucesso são reduzidas.
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As nossas TURMAS e os nossos ALUNOS
As nossas TURMAS e os nossos ALUNOS
11.º B
10.º C
Director de Turma: Marta Moroso.
Director de Turma: Carlos Pinto. Delegado: Ana Rita. Subdelegado: Paulina Vaz. Disciplinas Preferidas: Educação Física, TIC, Linguagem de Programação, Matemática e Área de Integração. Principais Dificuldades: Dificuldades na expressão oral e escrita, fraca capacidade de memorização de conteúdos e dificuldades no raciocínio lógico e abstracto. Expectativas de Sucesso: 8 alunos pretendem tirar um Curso Superior e 14 querem terminar o Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão.
Delegado: Vera Trindade. Subdelegado: João Pereira. Disciplinas Preferidas: Francês, Comunicar em Inglês, Área de Integração, Educação Física, Operações Técnicas em Empresas Turísticas (OTET). Principais Dificuldades: Falta de hábitos e métodos de trabalho, dificuldades na aplicação de conhecimento e na avaliação de novas situações, pouca autonomia na realização das tarefas. Expectativas de Sucesso: Dos 14 alunos existentes na turma todos têm objectivos diferentes. Apenas 5 alunos pretendem concluir o 12.º Ano, outros 6 alunos pretendem ir mais além e ingressar no Ensino Superior. Os restantes alunos estão indecisos com o seu futuro.
11.º C
10.º D
Director de Turma: Carla Pinto.
Director de Turma: Sandra Machado.
Delegado: António Brito. Subdelegado: Helena Portela.
Delegado: Rosa Pina. Subdelegado: Pedro Cardoso.
Disciplinas Preferidas: Técnicas e Terapias de Apoio à Actividade Termal, Técnicas de Hidroterapia, Área de Integração, Educação Física e Física e Química.
Disciplinas Preferidas: Educação Física, Técnicas de Informação e Comunicação, Português e Técnicas e Terapias de Apoio à Actividade Termal.
Principais Dificuldades: Falta de atenção/concentração na aula e falta de empenho nas actividades propostas.
Principais Dificuldades: Dificuldades de concentração, dificuldades em manter atenção nas aulas, dificuldades de trabalhar em grupo, dificuldades em entregar os trabalhos nas datas agendadas previamente.
Expectativas de Sucesso: A maioria dos alunos pretende fazer uma especialização complementar na área do Termalismo.
Expectativas de Sucesso: Terminar o curso de Técnico de Termalismo com bom aproveitamento. Alguns alunos referem a vontade de prosseguir estudos. Outros pretendem conseguir um emprego nesta área de formação.
11.º D Director de Turma: Fernando Almeida.
11.º A
Delegado: Ana Isabel Carvalho. Subdelegado: Cristiana Costa.
Director de Turma: José António Vieira. Delegado: Ana Filipa Pereira Fonseca. Subdelegado: Daniela Alexandra Almeida. Disciplinas Preferidas: De um modo geral foram apontadas todas as disciplinas, sobressaindo a de Educação Física e de E.M.R.C.. Principais Dificuldades: Dificuldades na compreensão da matéria; falta de apetrechamento das salas de aula nas disciplinas práticas; falta de empenho e interesse dos alunos.
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Expectativas de Sucesso: A maioria dos alunos quer seguir a área de Engenharia nas suas diversas vertentes; outros não sabem o que pretendem do seu futuro.
Disciplinas Preferidas: Biologia, Matemática e FísicoQuímica. Principais Dificuldades: Às disciplinas de Matemática e Educação Física; embora haja sucesso, pois os resultados são globalmente positivos, a média global está aquém do desejado pelos alunos. Expectativas de Sucesso: 50% dos alunos ainda não sabem o curso que vão seguir, mas só dois alunos manifestam intenção de não prosseguir no ensino superior.
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