16 minute read
dicas ����������������������������������������������� pág
from Revista LiV - nº 71
by Revista LiV
Advertisement
PopCorn Gourmet
“Pipoca que não pula, não arrebenta”. Pensando assim, chega a Belém a PopCorn Gourmet, idealizada pela Chef Elaine Moura, que já levou as pipocas de sucesso para mais de sete estados do Brasil e mais uma fábrica nos Estados Unidos aberta em janeiro de 2019. A PopCorn Gourmet Belém tem mais de 13 sabores de pipocas para agradar o paladar de todos os clientes, mas sem esquecer a queridinha da casa, a Chocolate Branco com Leite em Pó, contendo duas camadas de chocolate e finalizada com leite ninho. A pipoca de Chocolate Trufado tem um sabor meio amargo. Esse contraste de sabores, satisfaz até os paladares mais exigentes. “Trabalhamos com os melhores materiais do mercado, nossas pipocas são super recheadas e não têm caroço. Por si só elas já são bem diferentes e deliciosas, mas de fato, a que mais surpreende são as nossas salgadas. Lemón Pepper, feita a partir do suco de limão siciliano e finalizada com um toque de pimenta. E Sal de Bacon, super crocante, com o sabor marcante e característico do bacon”, conta a chef e idealizadora Elaine Moura. O espaço oferece também Milkshakes que são feitos com os mesmos insumos das pipocas, além de contar com uma enorme variedade de embalagens que o cliente pode misturar quantos sabores quiser, dessa forma ele monta a embalagem com seus sabores favoritos.
Trav. Quintino Bocaiuva, 1851, Nazaré, Belém - Pará Seg a Sex, 12h às 20h | Sáb, 14h às 20h (91) 99216-3962 popcorngourmetbelem
The Waffle King
De origem belga, o waffle é bastante conhecido como um famoso item do café da manhã americano. Algum tempo atrás, a moda desembarcou pelo Brasil e a rede brasileira The Waffle King foi a pioneira na produção e venda de waffles pelo país. Os visitantes têm a opção de consumir os produtos dentro do estabelecimento climatizado, ou ao ar livre, sob a sombra das várias mangueiras que emolduram a via, do início ao fim.
No cardápio variado, é possível escolher entre o Waffle de Bruxelas, de massa fina e crocante, com textura leve, ou o Waffle de Liège, com massa levemente caramelizada por fora e macia por dentro. Depois, é só caprichar nos complementos disponíveis, como: chocolate belga, sorvete ou geleia de morango. Para os indecisos, a casa também tem opções prontas. Há também uma opção especial para os pequenos, chamada de “Waffle Kids”. Uma porção um pouco menor, adequada para crianças, em que já vem incluso um complemento. Já a indicação da casa é o Big Belga – delicioso com ou sem complementos, feito com dois Waffles de Liège e que inspirou a criação da franquia The Waffle King.
Av. Brás de Aguiar, 538, Nazaré – Belém/PA Seg a Sáb, 10h às 22h | Dom, 15h às 21h (91) 99366-4242 | thewafflekingbrazil
Avenida Alcindo Cacela, 1848, no mesanino do Supermercado Mais Barato @thewinebelem
The Wine Experience
Em um aconchegante lounge, o The Wine Experience, do Grupo Mais Barato, traz um ambiente diferenciado para quem aprecia um bom vinho. Além de um bar e restaurante abertos ao público, também é possível encontrar um espaço para reuniões e eventos, e uma adega. O destaque vai para a Wine Motion - uma máquina de degustação de vinhos com 24 rótulos disponíveis em doses na medida, que vão do tradicional vinho tinto, até os brancos e rosés. É uma boa pedida para quem deseja apreciar e até mesmo harmonizar com os pratos servidos no local. E por falar em pratos, o cardápio do The Wine Experience é assinado pelo chef Paulo Anijar, que desenvolveu receitas exclusivas para os clientes.
Marine Restô
Com a vista da praia de Copacabana e a cozinha de alto nível capitaneada pelo chef francês Jérôme Dardillac, o Marine Restô, do hotel Fairmont Rio é conhecido pela sua simplicidade, casualidade e no frescor de seus pratos. Com um conceito de brasserie, mas tendo a grelha e a brasa como protagonistas, oferece deliciosas opções de seafood grill, saladas e pratos para serem compartilhados. O Marine Restô é um dos vencedores do prêmio Travellers’ Choice 2021. Ou seja, está entre os 10% mais bem avaliados do mundo pelo Trip Advisor. São atrações como a vitrina do mar, que reúne ostras frescas, ceviche de salmão e verrine de camarão. Ou o aiguillette de chorizo angus grelhado na brasa ao molho de cogumelos, com purê rústico na manteiga de trufa e aspargos verdes.
Hotel Fairmont, Av. Atlântica, 4240, (Posto 6 - Copacabana), Rio de Janeiro. Seg à Sex, 6h às 10h30 | 12h30 às 16h | 19h às 23h Sáb e Dom, 6h às 11h | 12h30 às 16h | 19h às 23h +55 (21) 2525-1232 | fairmontrio
O Fado
O restaurante O Fado, localizado no Village Mall, na Barra da Tijuca, traz a gastronomia lusitana em uma combinação única entre o tradicional e o moderno, imprimindo um ritmo de sensações marcantes. O ritmo é lusitano e há receitas como o lombo de bacalhau ao forno com creme de pimentão, cebola, tomate, brócolis e azeitonas. Para terminar tem petit gateau de cenoura, com ganache de chocolate, creme de cenoura e telha de laranja. No ambiente, a inspiração portuguesa contemporânea decora o salão. O alto padrão no atendimento integra todos os momentos. E para todas as receitas, o vinho certo como companhia. “Cada prato uma pintura, uma arte, um encanto”, declara o chef e empresário Dalton Rangel.
Village Mall, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro / RJ Segunda a sábado - 12h às 23h Domingo - 12h às 22h | +55 (21) 3252-2801 ofadorio
Restaurante INTI.MO
Miami está repleta de todas as culturas imagináveis, especialmente quando se trata de culinária. O estimado chef Juan Chipoco combina sabores japoneses e peruanos para criar seus pratos únicos, no restaurante INTI.MO, um conceito íntimo, elevado e peruano-nikkei, em South Beach, Miami. INTI.MO, que é uma homenagem à herança inca de Chipoco (‘inti’ significa ‘deus inca do sol’ e ‘mo’ significa ‘íntimo’), é o quinto restaurante do Chipoco e traz uma experiência gastronômica única e sofisticada, mas acessível à fileira de restaurantes do SoFi. Cada experiência gastronômica começa com Chilcano de cortesia, uma xícara quente de caldo de peixe para limpar o paladar e se preparar para a jornada culinária à frente. O menu é composto por Aperitivos Frios (Barra Fria) incluindo um Tataki de Salmão e Atum, Tiradito de Pescado, assinatura Chipoco e Ceviches modernos, e uma Salada de Quinoa imperdível com quinoa peruana importada. Os Sushi Rolls incluem o Inka Maki Roll feito com truta defumada, abacate e camarão panko coberto com sementes de gergelim e o Takokarami Roll recheado com polpa de caranguejo, abacate e camarão panko coberto com tártaro de polvo. Nigiris incluem o Barriga de saquê com corte especial de salmão na brasa, tobiko, molho acevichada e pele de peixe crocante.
840 1st Street, Miami Beach, Florida - EUA Seg à Qui, 11h30 - 23h | Sex, 11h30 - 0h | Sáb, 12h - 0h Dom, 12h - 23h | (305) 964-8006 | inti.momiami
PEÇAAGORA PELO
Asensibilidade do abstrato
Entrevistar Dina Oliveira é reviver o passado da artista e ter a oportunidade de falar com alguém tão genialmente simples e disposta a continuar produzindo.
Eu gosto de pintar onde eu moro
Com essa revelação, a pintora Dina Oliveira explica que a casa, onde ela estava nos recebendo não era a casa onde ela morava, e sim foi a casa da família, lugar onde viveu boa parte da sua vida com os pais e os cinco irmãos. A casa da família Oliveira, localizada na Rua dos Mundurucus, no tradicional bairro do Jurunas, em Belém do Pará, foi projetada pelo pai da artista e tem estilo próprio da década de 50. “Quando meus pais morreram, a casa ficou muito tempo vazia, ninguém da família quis morar aqui e nem vender. Foi aí que eu senti vontade de “ajeitar” a casa e transformá-la em um espaço para abrigar o meu acervo, uma espécie de exposição permanente. Ela não é um ateliê e nem uma galeria, mas sim um espaço para preservar meu acervo e receber pessoas interessadas pelo meu trabalho”, revela Dina Oliveira.
A fachada da casa dos pais da pintora, hoje Ateliê Mundurucus, que abriga o acervo da artista
O sol e a lua, mosaico criado por ela para homenagear os pais / O aparador de vidro e madeira com mosaico colorido / O desenho do piso em madeira nobre - feito pelo pai da artista. Detalhe da escada - ângulo e desenho perfeitos.
Eu quero vida, saúde, energia, sabedoria. Eu quero viver, ver meus bisnetos, quero trabalhar.
No quintal da casa, a artista fez uma homenagem aos pais, o engenheiro Alírio César e a professora de piano Orlandina (Dina) de Oliveira. Ela criou um mural/ mosaico, onde desenhou o “Sol e a Lua” formando um painel contemporâneo com sobras de materiais que a acompanharam durante muitos anos. A casa, rebatizada de Atelier Mundurucus, é a herança deixada pelo casal para os seis filhos, sendo Dina a terceira. O pai da artista possuía um senso estético muito apurado, como podemos perceber no piso de taco, desenhado por ele, todo em madeira de acapu e pau amarelo, um clássico das residências daquela época que uniam beleza, estética e funcionalidade.
A escada também foi projeto do pai e fruto de muita matemática e estudo. A obra tem uma grande viga e seus degraus são de concreto revestidos de madeira acapu. A mãe da artista tocava piano e levou a música para dentro da casa, propiciando um ambiente artístico, rico e criativo.
A personagem desta matéria poderia estar sendo entrevistada por qualquer outro veículo de comunicação no mundo, tamanha é a grandiosidade da sua obra e seu acervo. Dina Oliveira é a pintora paraense mais admirada e premiada; Ela é graduada em arquitetura pela Ufpa - Universidade Federal do Pará, mestre pela FAU na USP - Universidade de São Paulo. É educadora e professora da Ufpa. A arte da pintora é atemporal e de uma sensibilidade única. Convido você a discorrer por essas linhas e parágrafos e se apaixonar pela vida e obra de Dina Oliveira.
A casa abriga obras e quadros da pintora. Cada ambiente e objeto, uma história cheia de afeto.
Considero a arte como qualquer outro conhecimento, um espaço de pesquisa e aprofundamento da matéria e da própria vida.
De todo o processo artístico da sua vida, qual foi o grande divisor de águas na sua carreira ?
Eu considero a minha mudança de Belém para São Paulo um evento muito importante. Eu devia ter uns 26 anos e o Zoca, meu filho estava com 4. Fui para São Paulo para fazer mestrado em Estruturas Ambientais Urbanas / Programação Visual - FAU, na USP. E ao mesmo tempo eu consegui abrir muitas portas, conheci uma vida cultural, fiz relações profissionais importantes com galerias, artistas e críticos. Eu vivi um frenesi artístico, produzia muito. Uma certa vez eu cheguei a fazer trinta desenhos em quinze dias. Desenvolvi uma úlcera quando terminei. Isso é o que eu chamo de teimosia.
E essa teimosia, de onde vem ?
Teimosia ou angústia criativa (risos), uma forma de querer falar (risos).
A casa em que nós estamos foi a casa em que você viveu?
Sim. Essa casa foi construída e projetada pela nossa família. Quando meus pais partiram, eu encarei o desafio de manter a casa. Aqui a gente tem um histórico de vida e memória. Nós tivemos muita sorte, somos 6 irmãos e tínhamos uma vida agradável e rica em termos de produção artística. Sem contar a presença constante em minha vida, de pessoas, como tio Ruy Meira, Bené (Benedito Nunes), professor Paulo Mendes, Maria Sylvia e muitos outros. Essas pessoas tinham uma consistência intelectual, sabedoria e de conhecimento muito grande e sinto uma pena que eles não estejam mais entre nós. Se a gente tiver que dar continuidade no trabalho de todos esses “anjos”, eu não me vejo com bagagem para passar o bastão para as futuras gerações. Eles eram muito bons.
Qual o seu momento, hoje?
Hoje estou dando aula de desenho e de pintura na Universidade e além disso, continuo pintando. Por isso meu tempo é dividido com a Ufpa, mas logo, logo terei mais espaço para quem sabe iniciar um projeto com crianças e jovens. Antes da pandemia eu estive anos à frente da gestão cultural, o que nos ensina muito, porém nos desgasta também. Então, quando iniciou a pandemia eu me permiti ser complacente comigo mesma, passei a exigir menos de mim, mas não deixei de produzir. Estou trabalhando para expor.
Preparando-se para expor?
Na verdade, para mim o ideal é não ter uma agenda. O interessante é estar no desenvolvimento de um processo porque uma exposição é como se fosse um livro, tem os capítulos, mas as partes têm que compor um todo, tem que ter unidade, identidade. Elas têm que passar uma mensagem. De alguma forma elas têm que induzir o caminho do desenvolvimento do olhar e do pensar. Então eu prefiro produzir 25 ou 30 trabalhos e fazer uma coleção de 20 que entre eles haja unidade, uma certa conversa.
Então tem exposição vindo por aí?
Sim. A minha última individual foi na Academia Clementina, em Bolonha, na Itália, uma exposição que recebeu investimentos da Alubar e da Casa Rosada. Depois de 2010, expus em coletivas e como convidada em alguns eventos. Nunca parei de pintar e por isso tenho muitos materiais inéditos. Estou trabalhando e com muita vontade de expor. Quero encontrar os parceiros certos e o lugar que comporte o tamanho do meu voo.
Rasgo - 120cm x 120cm
CURIOSIDADE: a Clementina é a escola de arte mais antiga da Europa e o nome foi dado em homenagem ao papa Clemente XI.
A Loba - 75cm x 150cm
Eu sempre encarei a tela em branco, como um jogo, como uma grande brincadeira que você não domina. Na verdade é uma conversa. Às vezes quando teimamos muito nada dá certo, às vezes um mal jeito, um erro, indica um caminho. Então temos que estar atentos ao que se quer e ao que a imagem te sugere.
Uma lembrança da infância
“Um dia, meu pai foi me pegar no colégio, com uma maletinha cheia de tintas e pincéis. Eu fiquei encantada com toda aquela beleza e ele me disse: matriculei você num curso de desenho. Eu quis ir na hora. Parece mentira, mas o curso era com o Balone, tio Ruy Meira, Bené Melo. Eu não poderia fazer o curso pela pouca idade, mas meu pai disse a eles que eu iria me comportar e assim fiquei. Foi uma experiência e tanto.
A notícia do casamento dos pais publicada no jornal de época.
Um DNA Criativo
Dizem que um fruto só cai perto do pé. Assim é a arte no DNA da família Oliveira. Dina também tem irmãos talentosos e criativos. Os dois filhos, Zoca e Ana Celi, já iniciaram carreira. Ele, acrílica sobre tela e ela, aquarela.
Acesse o QR Code e veja conteúdo exclusivo desta matéria no Portal LiV