Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP - Ed. 95 - Jan/Fev/Mar - 2020
Poderosa alavanca O dinâmico processo de viver, aprender, progredir e especialmente aprimorar-se no intelecto e na moralidade estabeleceu valiosas experiências nos relacionamentos com terceiros e, claro, consigo mesmo, na individualidade. A nal, o amadurecimento psicológico-emocional é fator preponderante para o equilíbrio diante dos gigantescos desa os de viver em harmonia. Especialmente se pensarmos na velha questão do auto- encontro, pois que muitos de nós nos esmeramos em diversas atividades para além da própria intimidade, auxiliando muita gente, distribuindo conhecimento, e nos esquecemos de auxiliar a nós mesmos. A maior tarefa é a da autoeducação, a do autoaprimoramento. Somos pródigos no aconselhamento para terceiros e nos debatemos em a ições quando as adversidades nos atingem diretamente, esquecendo-nos de que o que falamos deveríamos usar primeiro em favor próprio, equilibrando as próprias emoções. Dentre os fatores do dinamismo da vida está a transformação trazida pelo fenômeno biológico da morte. É um fenômeno natural, integrante desse processo todo, uma vez que somos mortais apenas no corpo, pois que imortais como seres inteligentes. As conquistas e di culdades continuam, pois ela, a morte, não anula, nem simpli ca as di culdades, uma vez que levamos conosco o equilíbrio ou a desarmonia interior. Uma vida moral e emocionalmente equilibrada desde já resultará num futuro também equilibrado, como espírito livre da matéria. Uma mente, por sua vez, emocional e moralmente desequilibrada, levará para a vida espiritual um indivíduo desequilibrado, requerendo as mesmas providências que nos são exigidas, continuamente, durante a vida corpórea. Tais re exões são resultantes da leitura do capítulo 15 – “Os inimigos desencarnados”, constante do livro Tramas do Destino, edição FEB, na psicogra a de
Divaldo Franco e de autoria do Espírito Manoel Philomeno de Miranda. A rma o autor no citado capítulo: “(…) Não sendo a morte outra coisa senão um instrumento da vida estuante em toda parte, a desencarnação não anula, nem simpli ca as di culdades. Cada um se desenovela dos liames físicos consoante a força vitalizadora de que se utilizava na sua sustentação. Transferem-se de uma para a outra posição da realidade espiritual os sentimentos cultivados, as aspirações irrealizadas, as xações, os resíduos morais. (…) Cada um desencarna conforme se encontra reencarnado. Os con itos não equacionados, como os ódios e os amores, prosseguem com maior volúpia. (…)” Por este motivo, é importante o esforço desde já no equacionamento dos con itos que ainda trazemos, nos distúrbios emocionais e psicológicos, arejando a mente com os recursos valiosos da alegria de viver, da con ança em Deus, da resignação ativa e do trabalho no bem. E isso pode começar com uma virtude sempre esquecida: a gratidão. Sim, a gratidão, que é valioso ponto de apoio ou alavanca incomparável para início dessa trajetória de progresso. Aprender-mos a agradecer. Há muitas razões para isso, basta parar para pensar um pouco… Por isso, a valiosa informação no mesmo capítulo: “(…) O conhecimento da vida espiritual representa valiosa aquisição para a responsabilidade e a ascensão do indivíduo. (…)” A ascensão e a responsabilidade individuais são conquistas da alma, determinadas pela Sabedoria Divina, por meio da Lei do Progresso. Viver é, pois, prosseguir aprendendo. Muitos, diante dos desa os, desejam fugir da vida e dos desa os. Alguns se entregam ao equívoco do suicídio ou à perda do encantamento pelas maravi-
|Foto: Pixabay lhas da vida e suas riquezas. Não adianta. A lei da vida é dinâmica e nos determina o progresso contínuo. Por isso, acionemos a poderosa alavanca da vontade, levantemo-nos de nossas fraquezas e sigamos adiante. A morte não muda o que somos, e como diz o autor espiritual na obra em referência, não anula nem simpli ca as di culdades. Essas deverão ser superadas com o contínuo aprendizado decorrente dos enfrentamentos inevitáveis da evolução. Com a clareza do pensamento espírita, nossa gratidão à fabulosa e incomparável obra da Codi cação Espírita, de Allan Kardec. Uma justa homenagem ao 3 de outubro de 1804. Por Orson Peter Carrara Fonte: espirito.org.br
Editorial
Casamento Civil entre pessoas do mesmo sexo Visão Espírita Trata-se de um tema muito discutido e polêmico na mídia e na sociedade, nos últimos anos, face alguns casos de uniões desse tipo no Brasil e no Mundo. No Brasil casamento civil foi instituído em 24 de janeiro de 1890, por decreto do Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente da república do Brasil. O casamento civil trouxe estabilidade à união conjugal, atribuindo ao casal obrigações, direitos, deveres e demais responsabilidades inerentes e de correntes do fato. Em O livro dos espíritos, questão 695, Kardec indaga aos benfeitores espirituais “ Se será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres “? A resposta é taxativa: É um progresso na marcha da Humanidade. Na questão seguinte (696), Kardec insiste para deixar o assunto bem claro, qual seria o efeito da abolição do casamento e a resposta é “o retorno à vida dos animais”. Na sequência, os Espíritos elucidam que se trata de lei humana a indissolubilidade
do casamento. Portanto, o homem pode modi cá-la a qualquer momento. E o exemplo está na instituição do divórcio, que dissolve o casamento. Naturalmente, a lei estabelece as regras e as razões para o juiz homologar o divórcio. Não obstante, o que se observa na realidade é a banalização do instituto do divórcio. Agora, quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, não há registro nos anais da Doutrina Espírita. A motivação contrária à permissão desse tipo de casamento é de natureza ética, religiosa, que entende ser um ato que atenta contra os costumes, tradições e à própria natureza siopsicológica da criatura humana. Na questão 701 de O.L.E., a resposta dos espíritos adverte que o casamento tem de se fundar na verdadeira afeição de dois seres, e em geral é isso o que ocorre. Em nenhum momento há referência ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Tudo indica que a questão está no uso do livre-arbítrio e do senso do ser humano. O tema tem suscitado muitos debates e manifestações nas redes sociais a favor e contra a legalidade, que já é fato em
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02|Note Bem
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nosso país, conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça, de 14 de maio de 2013. O Supremo Tribunal Federal decidiu que casais do mesmo sexo têm o direito legal a essas uniões e estabeleceu uma base jurídica para tal. Outro fator que avança na questão é o reconhecimento legal de relacionamento entre o mesmo sexo, e o número de países importantes onde esse tipo de união já existe, legalmente. Meu ponto de vista pessoal, baseado nas tendências atuais, é que nós espíritas devemos manter a postura do cristão, de respeito, destituída de quaquer preconceito, conforme preceito evangélico de “ não julgar”. Aguardemos o tempo.
Miguel Sardano: 2º Vice-Presidente
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Publicação Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes (Santo André) Presidente: Terezinha Sardano 1º Vice-Presidente: Baldir Padilha 2º Vice-Presidente: Miguel Sardano Rua Bela Vista, 125 – Jd Bela Vista Santo André – SP - CEP: 09041-360 Tel: (11) 4994.9664 - www.cebezerra.org.br Revisão: Miguel Sardano e Rosemarie Giudilli Jornalista Voluntária: Suzete Botasso Projeto Gráfico e Diagramação: Marco Beller – (11) 4438.8834 Impressão: Lis Gráfica e Editora - (11) 3382.0777 Tiragem Gratuita: 5.000 exemplares Copyright Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo deste informativo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da entidade.
impelem a prosseguir. São os cireneus do amor, que vêm nos apoiar e que aguardam a nossa ascensão. Os sacrifícios que a luta hodierna nos impõem; a rmeza e a coragem de que devemos revestir-nos para resistir às tentações das sombras; os pesados tributos de dor com que a violência e a permissividade dos costumes nos oneram; o esforço titânico para lutar contra as forças negativas, que vêm de fora para dentro e aquelas outras que se movem de dentro para fora, representam para todos nós a arena dos sacrifícios onde fomos colocados para testemunhar a nossa delidade ao Cristo. Estamos na imensa arena do mundo, onde as lutas são acerbas e os testmunhos, muita vez, cruciais.
A Desobsessão natural Aquele que encontrou Jesus já começou o processo de libertação interior e de desobsessão natural. — Eurípedes Barsanulfo.* Encontrar Jesus! Tal como Paulo de Tarso e Eurípedes Barsanulfo O encontraram. Encontrar Jesus signi ca libertação. Libertação do passado, dos erros que nos aprisionam como pesadas grilhetas. Libertação de nós mesmos. Encontrar Jesus, realmente, signi cará mudança radical na intimidade do nosso ser. Será a reforma interior de nitiva — o nascimento de um homem novo, que veio nalmente à luz dAquele que é a Luz do Mundo. Essa, conforme a rma Eurípedes, a desobsessão natural. Bem poucos encontraram Jesus em plenitude. A maioria de nós O estamos buscando ainda.
Entretanto, aquele que efetivamente encontrá-Lo cará virtualmente transformado. Identi cação com o Cristo signi ca a eclosão do Amor verdadeiro.
Que a Doutrina Espírita, que nos ilumina a alma, possa realmente nos tornar iluminados, no testemunho de delidade, de amor e de fé que formos capazes de oferecer. Então, quando tudo terminar, quando se apagarem aos nossos olhos carnais as luzes do mundo, que possamos abandonar o invólucro físico com a serenidade de quem perseverou até o m.
Mas, o que se depreende é que nós estamos descobrindo, enxergando e sentindo o Cristo, progressivamente. Lentamente a Sua presença vai sendo percebida em nosso coração. E o Espiritismo veio contribuir de maneira decisiva para esse reencontro sublime, quando tivermos atingido a plenitude da vivência cristã e espírita.
Nessa hora, sentiremos o Amor do Cristo a nos envolver e compreenderemos, por certo, que conseguimos realizar alguma coisa no processo do aperfeiçoamento.
Que não desanimemos de tentar. Que não nos desviemos do caminho, porque já o tempo escasseia. Importa manter acesa a chama da fé e a luz da esperança.
*(Sementes de Vida Eterna, Autores Diversos, psicogra a de Divaldo Pereira Franco, capítulo 50.)
Embora os empeços na jornada, resultantes da nossa pouca evolução, tudo fazem, para nos sustentar, os seres invisíveis que nos amam e que nos
E, meditando no in nito que nos aguarda, recobraremos as energias para prosseguir na jornada, que um dia nos conduzirá até Jesus.
Por Suely Caldas Schubert Fonte: suelycaldasschubert.webnode.com.br/ artigos/
Rádio BOA NOVA 1.450 AM Toda 5ª Feira a partir das 15h Apresentação: Miguel Sardano e Vergilio Cordioli Filho
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Parasitose Perigosa Joanna de Ângelis (espírito) Sutil e perigosa, a obsessão grassa, alarmante, disfarçada de transtornos psiconeuróticos vários, particularmente a depressão e o distúrbio de pânico, avolumando-se nos tormentos sexuais em desregramento, assim como nas dependências químicas de natureza diversi cada. Decorrente da assimilação das energias perturbadoras exteriorizadas pelos Espíritos em sofrimento ou perseguidores, por a nidade mental e moral, em razão da inferioridade daqueles que se lhe fazem joguetes espontâneos, a obsessão arrasta multidões aos dédalos de a ições coercitivas, que estão a exigir terapêutica especializada e cuidadosa. Na raiz de todo desa o obsessivo, encontra-se pulsante o ser endividado, que, não tendo adquirido valores éticos substanciais, é compelido por automatismos vibratórios a sintonizar com aqueles desencarnados que lhe são semelhantes, sejam-lhe as vítimas transatas ou outros que se lhe assemelham. Tratando-se de seres pensantes, portadores de discernimento e de lucidez, embora embotados pela ignorância ou pela impiedade, urdem planos hábeis, aguardando os momentos próprios para iniciar ou dar prosseguimento a desforços injusti cados, gerando parasitose cruel. A obsessão é rude prova ou severa expiação para aquele que lhe sofre a injunção. Porque valores morais aceitos na socie-
dade hodierna, com algumas exceções, encontram-se em decadência, primando pela vulgaridade, as criaturas produzem com insistência campos vibratórios de baixo teor, que facultam a sintonia com as entidades atrasadas ou perversas, dando gênese à turbulência obsessiva.
própria.
Normalmente, esses espíritos propelem as suas vítimas às condutas que lhes agradam, aos interesses que lhes são a ns, à medida que lhes enfraquecem a vontade, passando a assenhorear-lhes as faculdades mentais, emocionais e físicas.
Sempre tens algo para oferecer, que escasseia em outrem.
A identi cação vibratória é sempre o recurso que faculta o intercâmbio nefasto do agressor sobre aquele que lhe padecerá a in uência perniciosa.
Faze silêncio interior e ora, resguardando-te nessa salutar energia, precatando-te assim da in uência negativa. Age no bem, auxiliando o teu próximo e com ele repartindo bênçãos.
Se te encontras no aturdimento da indução obsessiva, recorre à psicoterapia espírita, ampliando o tempo da prece e da caridade, revestindo-te de paciência e de amor, com que diluirás as forças nefastas, recuperando a paz. Persiste no cultivo das ideias otimistas, mesmo que a grande esforço.
*** Acautela-te da manifestação insidiosa dos Espíritos infelizes, que se comprazem no mal. Vigia os pensamentos e preserva os bons sentimentos. Quando uma ideia pessimista ou desagradável, ambiciosa em demasia ou extravagante, persistir em tua tela mental, tem cuidado, pois que poderás estar sob rude e insistente ação obsessiva. Qualquer desconserto moral, afetivo, econômico, social, desportivo e de outra natureza que te ocorra, abre-te as comportas do equilíbrio vibratório, deixando-te susceptível para sintonizar com os Espíritos obsessores que permanecem aguardando oportunidade
A obsessão é processo lento de xação, por sua vez de demorada erradicação. Nunca te suponhas indene às in uências espirituais negativas, reconhecendo as próprias de ciências e trabalhando-te para superá-las. *** Jesus, o Modelo por Excelência, esteve às voltas com esses Espíritos turbulentos, que se atreviam a tentar di cultarlhe a ação iluminativa da Humanidade. Amoroso e paciente, rechaçou-lhes todas as investidas, permanecendo em comunhão com Deus. Analisa-te com frequência e observa o próprio comportamento mental e moral, resguardando-te da hipnose nefanda dos obsessores, esses nossos irmãos que ainda permanecem alucinados na retaguarda do progresso, negando-se ao crescimento interior. Fonte: página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 27/06/1997 em Munique, Alemanha). “Acautela-te da manifestação insidiosa dos Espíritos infelizes, que se comprazem no mal.”
(Jornal Mundo Espírita de Março de 1998)
04|Note Bem
Permanecer no Bem |Foto: Pixabay
Nós temos o nosso destino traçado, programado, todo ele supervisionado pelo plano espiritual superior. Mesmo aqueles espíritos muito inferiores que ainda se detêm na erraticidade, em experiências altamente danosas para si e para os outros, ao reencarnarem, passam por uma intensa observação e prévia programação. Mas muitos, que já estiveram até em colônias, que já trabalharam, que conhecem a Doutrina – profundamente, eu não vou dizer, porque profundamente ninguém conhece nada, nós conhecemos tudo super cialmente, porque a vida espiritual, como a vida material, é uma dinâmica incessante, e tudo aquilo que conhecemos hoje, amanhã já estará superado, e também no plano espiritual existe progresso permanente – mas, voltando àqueles que já estiveram em colônias espirituais, observamos 06|Note Bem
que ao reencarnarem são muito inconformados, queixosos, insatisfeitos, revoltados com suas provações. E tão logo começam a trabalhar, não suportam o peso da luz, da renovação, e preferem mergulhar na omissão e na indolência... Existem pessoas que tiram inclusive vantagens, daquilo que consideram doenças. Manipulam psicologicamente, manipulam nanceiramente, criam situações di cílimas para os familiares, como se todos tivessem que pagar por um erro que foi individual. Nós temos os nossos destinos entrelaçados, sim, porém sempre que tivermos uma dor maior é porque o nosso débito é maior do que o daqueles que nos rodeiam. Devemos, portanto, suportarmos, aceitarmos e transformarmos tudo aquilo que aparentemente é negativo numa força positiva, numa aquisição de bem, num engrandecimento maior para as
nossas almas. O plano espiritual superior, em nenhum instante, deixa sem assistência principalmente aqueles que estão cheios de fé, buscando a força de que necessitam, o auxílio de que precisam, a esperança para rejuvenescer, na alma, cada dia, cada hora, as energias necessárias para a superação das provas e das dores. Meus lhos, Jesus é o grande caminho, Jesus é a grande verdade, Jesus é o grande amor de nossas vidas! Saibamos car no bem, praticar o bem, amar o bem, que estaremos, para todo o sempre, no bem que buscamos!.
Mensagem recebida por psicofonia pela Médium Shyrlene Soares Campos do Livro - O MÉDICO DE NOSSAS ALMAS - pelo Espírito - Bezerra de Menezes - Esgotado.
Educação no Lar Cada dia a violência torna-se mais constante e perversa, atingindo índices insuportáveis. Todo o sentido ético da existência humana vem desaparecendo para dar lugar à agressividade, ao desrespeito aos códigos do dever e do respeito que nos devemos todos uns aos outros. As estatísticas sobre o comportamento primitivo são alarmantes, inclusive, na intimidade doméstica, na qual não vigem a consideração nem a compreensão entre pais e lhos, irmãos e demais membros da família. O femicídio covarde assusta e a cada dia aumenta na razão direta em que se avolumam os desequilíbrios de toda ordem, inclusive, de natureza sexual, que se fazem naturais na sociedade. A mulher, quase sempre desrespeitada, vem sofrendo tratamento incompatível com os princípios da cultura e da civilização. Nas escolas confundem-se as más condutas de alguns mestres despreparados para o mister assim como de alunos deseducados e cínicos que se agridem reciprocamente, assim como aos professores, especialmente femininos. A desordem reina de maneira assustadora e as pessoas estão praticamente armadas uma contra as outras, demonstrando nas feições carrancudas, os tormentos íntimos que as a igem e descaracterizam.
Edison entregou à genitora uma carta que o seu professor encaminhara-lhe.
transformara o diamante bruto em estrela luminosa que cl o mundo até hoje.
Indagada sobre o conteúdo ela explicou ao lho que se tratava de uma informação na qual o professor explicava-lhe ser necessário que ela mesma educasse e instruísse o lho, por ser ele portador de inteligência brilhante e de muitos valores morais que necessitavam ser trabalhados.
Ninguém mais nem melhor do que os pais para serem os primeiros educadores porque o lar é a primeira escola, no qual se corrigem as heranças morais negativas, as tendências nefastas, as paixões primitivas e mediante os exemplos de amor e de treinamento para o bem são desenvolvidos os sentimentos morais que jazem adormecidos.
Edison, o criador da lâmpada elétrica entre outros notáveis descobrimentos, sensibilizou o mundo e o deslumbrou com as suas conquistas.
Sem dúvida, vivemos momentos muito graves na infeliz civilização dos nossos dias, nos quais, o amor e a honra perderam o signi cado, estimulando os valores insensatos do aventureirismo.
Após a desencarnação da mãezinha dispôs-se a arrumar papéis e outros objetos, havendo reencontrado a carta em uma gaveta.
Há uma necessidade urgente de reorganizar-se o lar, de voltar-se para os costumes retos e as famílias equilibradas, reconstruindo-se o ninho doméstico e tornando-o essencial para uma existência feliz.
Abriu-a e leu-a. Tomado de surpresa, constatou que a carta dizia exatamente o contrário do que a sua mãe lera: – Seu lho é um doente mental e não têm condições de frequentar a escola. Assim cancelamos sua matrícula.
Narra-se que oportunamente o jovem
A nobreza dessa senhora incomum
O ser humano está fadado a conquistar as estrelas, mas necessita muito antes de autoiluminar-se, conhecendo as imensas possibilidades espirituais e morais que lhe jazem adormecidas no imo do ser. Na convivência doméstica caldeiam-se as paixões que se transformam em fontes de bençãos e de plenitude. Por Divaldo Franco, Professor, médium e conferencista Fonte: Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 28 de novembro 2019.
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