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Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP - Ed. 83 - Jan/Fev/Mar - 2017

Suicídio – uma epidemia silenciosa A morte por suicídio não pode ser contabilizada como uma fria estatística. Devemos levar em conta os casos que se acumulam ano a ano. Se somados apenas os últimos dez anos, no Brasil foram quase 120 mil suicídios e, no mundo, 10 milhões. Este é o impressionante censo que se acumula no plano espiritual, uma imensidade de espíritos em sofrimento inconcebível, que necessitam de ajuda imediata. É necessário ampliar os trabalhos: não só o de prevenção, mas também o de socorro espiritual. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somos o 8º país em números absolutos de suicídio no mundo. Isso signi ca que, diariamente, 32 pessoas se suicidam, ou 1 pessoa se mata a cada 45 minutos. As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um m à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Pensar em suicídio faz parte da natureza humana. Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade. A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. As estatísticas mostram que o suicídio cresce não somente por questões demográ cas e populacionais, mas também por problemas sociais que prejudicam o bem-estar de cada um e que estimulam a autodestruição. Nossa sociedade vive com diversas situações de agressão, competição e insensibilidade. Campo fértil para que transtornos emocionais se desenvol-

vam. O antídoto para combater essa situação limita-se, no momento, ao sentimento humanitário que algumas pessoas têm. Nunca houve tantas evidências de que a melhor maneira de enfrentar o problema do suicídio é falando sobre o assunto, entendendo os fatores de risco, compartilhando de forma responsável as informações que sustentam as campanhas de prevenção no Brasil e no mundo. Não seria exagero dizer que essas informações podem salvar vidas, especialmente quando sabemos da elevada intercorrência dos suicídios (90% dos casos) com patologias de ordem mental, diagnosticáveis e tratáveis. Sob a ótica espírita, evitar o cometimento de suicídios tem outros desdobramentos importantes. Como a morte não existe, o primeiro grande choque se dá quando o suicida percebe que está vivo, e constata que a dor que o a igia foi potencialmente agravada pelas consequências de seu ato. Aquele que malbarata a oportunidade da existência – e desperdiça a chance de avançar na jornada evolutiva – rapidamente percebe que tomou a decisão errada. Embora não seja possível a rmar que todos os suicidas enfrentam a mesma realidade no plano espiritual, também aí cada caso é um caso, e um conjunto de variáveis de ne a extensão e o gênero de sofrimento; para nós espíritas, em nenhuma hipótese, o suicídio representa alívio ou solução para os problemas. Quando um suicídio é evitado, livra-se o espírito de padecimentos que podem se estender por até dois séculos, segundo alguns relatos. Torna-se possível também reduzir a irradiação desequilibrada promovida por essas almas atormentadas no plano astral que, não raro, afetam também a harmonia daqueles que ainda se encontram na condição de encarnados. Por m, elimina-se tam-

bém a propagação desse sofrimento por familiares e amigos do suicida, com legados negativos que podem in uenciar outras decisões radicais. Perceba o leitor como uma única decisão, precipitada e infeliz, produz múltiplos efeitos, todos eles negativos e lamentáveis, nos dois planos da existência. Proteger uma vida signi ca garantir o conforto e o bem-estar de muitos, a começar por aquele que evitou o autoextermínio. Cada um de nós é diretamente responsável pela própria sobrevivência e também pela manutenção da vida de todos os que nos cercam, com amor e respeito. Que possamos atuar de maneira mais consistente, com resultados efetivos, na prevenção do suicídio. É isso que nos distingue enquanto ser coletivo, em um projeto de civilização no qual a proteção da vida é tarefa de todos. André Trigueiro é divulgador do espiritismo www.mundosustentavel.com.br


Editorial

Trabalhadores do bem Quando a sociedade se organiza em prol do bem comum, temos a oportunidade de ver uma das formas mais bonitas de manifestação do amor de Deus, através das criaturas. Quantos hospitais erguidos para o tratamento de pessoas com câncer, tal qual o de Barretos (SP), oferecendo tratamento gratuito e, neste exato momento, devolvendo a chance de vida para pessoas antes entregues à própria sorte? Podemos citar também inúmeros lares de idosos, criados e mantidos no Brasil por Organizações Não Governamentais, como a Instituição Nosso Lar, em Santo André (SP), cuja nalidade é oferecer abrigo, carinho e dignidade às criaturas que, por motivos que desconhecemos, não contam com o auxílio dos familiares. Os animais também não cam sem amparo. Diversas Ong's se dedicam à causa animal e trabalham para dar assistência veterinária, alimentação e lares adotivos para os que vivem ao relento, abandonados. Em ajuda humanitária, não podemos deixar de destacar o belíssimo trabalho da Organização Médicos sem Frontei-

ras, que leva socorro aos nossos irmãos mais necessitados, em diversas partes do mundo, em territórios devastados pela guerra ou tomados por epidemias que ceifam milhares de vidas. Destacam-se também o trabalho da Cruz Vermelha Internacional e da Organização Mundial de Saúde, entre muitas outras. Sim, há muita gente fazendo o bem. Difícil seria enumerarmos quantas criaturas doam parte do seu tempo e recursos para amenizar a dor humana e construir um mundo melhor. O Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes também abraça essa causa humanitária. Por meio da Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, em Santo André (SP), há 30 anos investe diretamente na educação de crianças e adolescentes, e indiretamente em suas famílias, provenientes de três núcleos de baixa renda do nosso entorno. Esse trabalho tem sido possível graças ao esforço conjunto de colaboradores e de um enorme time de voluntários. Fica aqui nosso convite para que você, amigo leitor, conheça nossos projetos socioeducativos e venha fazer parte dessa cruzada

de amor para dar prosseguimento a esse trabalho. Visite nosso site: www.ameliarodrigues.org.br. Fazer o bem nos faz muito bem. Admiramos e incentivamos todo o trabalho em favor ao semelhante, pois esse é um dos alicerces da Doutrina que professamos: “Fora da Caridade não há salvação”.

Miguel Sardano: 2º Vice-Presidente

Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP

Publicação Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes (Santo André) Presidente: Terezinha Sardano 1º Vice-Presidente: Baldir Padilha

Reunião Pública e Passes

Evangelização

Centro Segundas: 15h / Quartas: 20h / Domingos: 10h Inst. Amélia Rodrigues Sábados: 16h30

Instituição Amélia Rodrigues Sábado das 15h30 às 16h45 Infantojuvenil (de 02 a 12 anos) Pré-Mocidade (de 13 a 15 anos) Mocidade (acima dos 15 anos)

2º Vice-Presidente: Miguel Sardano

Atendimento Fraterno

Rua Bela Vista, 125 – Jd Bela Vista Santo André – SP - CEP: 09041-360 Tel: (11) 4994.9664 - www.cebezerra.org.br

Terças Quintas

Revisão: Miguel Sardano e Rosemarie Giudilli

14h30h (Centro) 20h (Centro)

Evangelho no Lar

Jornalista Voluntária: Suzete Botasso

A equipe auxiliará na implantação do Evangelho em sua casa. Agendar dia e horário (Centro)

Projeto Gráfico e Diagramação: Marco Beller – (11) 4438.8834

Cursos

Impressão: Lis Gráfica e Editora - Tel.: (11) 3382.0777 Tiragem: 5.000 Copyright Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo deste informativo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da entidade.

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Instituição Amélia Rodrigues Manoel Philomeno de Miranda Sábados 15h Centro Espírita Bezerra de Menezes André Luiz - Segundas: 20h Obras Espíritas: Autores diversos Terças:20h

Centro Espírita Bezerra de Menezes Domingo: das 10h às 11h30 Infantojuvenil (de 02 a 12 anos)

Plantão de Passes De Quarta a Sexta (Centro) das 14h30 às 16h30

Livraria Centro: Seg. a Sex.: das 13h às 16h30 das 19h30 às 21h30 Domingo: das 9h às 11h30 Inst. Amélia Rodrigues Seg. a Sex.: das 8h às 17h

Cursos de Espiritismo Veri car na livraria horários disponíveis para iniciantes (Centro e Instituição Amélia Rodrigues)


Movimento Pedagogia das Virtudes busca a construção de um mundo melhor Foi com o ideal de atuar efetivamente na construção de uma sociedade mais justa, harmônica e virtuosa que Ulisses Riedel, fundador da ONG União Planetária, criou em julho de 2014 o Movimento Pedagogia das Virtudes (MPV), no Distrito Federal. O projeto, que tem por missão promover a consciência coletiva sobre a importância das virtudes para a transformação social, é composto hoje por mais de 50 instituições (públicas e privadas), parceiras no desenvolvimento de um diálogo educacional, cultural, losó co, psicológico, sociológico, cientí co e espiritual, direcionado para a pesquisa, o estudo e o despertar das virtudes em todos os níveis e espaços do processo social. Entre as ações realizadas pelo MPV estão os Seminários Pedagogia das Virtudes. Neles, palestrantes renomados das áreas da Cultura e da Ciência debatem e discutem os mais diversos assuntos pertinentes à construção de

um mundo melhor. Com apoio da TV Supren, da União Planetária, os encontros são transmitidos pela televisão em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Salvador (BA) e Maceió (AL). Outra ação realizada pelo MPV é o Festival das Virtudes, destinada às crianças e aos jovens. O evento é promovido de forma colaborativa, em uma espécie de mutirão pela educação para as virtudes. Uma escola parceira disponibiliza sua estrutura, seus educadores e seus alunos, local onde voluntários, integrantes e colaboradores do MPV oferecem uma gama de atividades pedagógicas diferenciadas voltadas para o desenvolvimento das virtudes. Na ocasião, ocorrem ainda programações culturais, exposições e campanhas. Importante dizer que o MPV não tem coloração política nem religiosa. Considera a política importante instrumento de transformação social, mas sem uma atuação suprapartidária o trabalho e o

resgate dos valores éticos cam enfraquecidos. Também considera a religião importante, uma vez portadora de um código de ética, pois a atuação espiritual suprareligiosa é essencial, com a participação de todos os segmentos religiosos, sem quaisquer discriminações, com a percepção de que a ESPIRITUALIDADE é base indispensável para a regeneração humana. Para o idealizador do MPV, Ulisses Riedel, a única forma de relacionamento saudável está nos valores imateriais – solidariedade, cooperação, amor, fraternidade, justiça e paz. Para mais informações acesse: www.facebook.com/pedagogiadasvirtudes

Lucy Dias Ramos Nesta obra, a autora faz reflexões profundas em torno da posição atual de nosso planeta, diante da transição que caracteriza o final de um ciclo evolutivo e o alvorecer da nova era do Espírito. Analisa as mudanças que estão ocorrendo no comportamento humano frente aos desafios vivenciais e a preocupação com os dramas e tragédias que acontecem no cotidiano, engendradas pelo baixo nível de sintonia espiritual e parcos recursos morais dos que se perdem na insensatez e nos desregramentos... Entretanto, apresenta uma visão otimista em relação ao futuro espiritual de nosso planeta e de seus habitantes que já estejam em processo de redenção espiritual, determinada pela lei do progresso moral. “Luzes e sombras, se alternam... Luzes de esperança, de amor e generosidade a espraiar como bênçãos dos corações que nos sustentam sob o comando de Jesus...” “Sombras que ainda perduram, escurecendo temporariamente o horizonte infinito do tempo que não recua, nem cessa de avançar... A tormenta se avoluma como se tudo estivesse perdido, mas a luz do Amor de Deus por todos nós ilumina nossas consciências para o despertar ante a nova era de regeneração da Humanidade”. Com relatos simples, a autora fala de suas vivências, nas quais luzes e sombras se alternam... Demonstra como a fé e a esperança foram soluções adequadas nos momentos de dolorosas experiências, apoiando-se no amor como expressão máxima dos recursos que buscou através dos ensinamentos de Jesus. E convida aos que lerem as páginas deste livro que se deixem impregnar pelos sentimentos que procurou externar, falando com o coração, tendo por diretriz o Evangelho de Jesus e assim possam, também, encontrar as indicações para uma vida plena de amor, iluminada pela fé e pacificada pela gratidão. Televendas (11) 3186-9766

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João Cabete divulgador da música espírita João Cabete foi um destes tantos lutadores e divulgadores da música espírita. Escreveu mais de 200 composições, interpretadas hoje por vários grupos e corais espalhados pelo Brasil. Entre as mais conhecidas, estão músicas como “Fim dos Tempos”, “Além das Grandes Estrelas”, e “Alma das Andorinhas”. Filho de imigrantes portugueses e caçula de cinco lhos, Cabete nasceu em 03 de abril de 1919, na cidade de São Paulo (SP), local onde passou sua infância e juventude. Apesar dos momentos difíceis, principalmente por ter perdido o pai aos 08 anos de idade, a veia musical esteve presente. Desde pequenino, acompanhado de seu inseparável violão, já fazia apresentações em movimentos promovidos pelas rádios da comunidade portuguesa. Ao longo da vida, João Cabete conquistou muitos amigos e irmãos sinceros dentro da Doutrina Espírita, bem como parceiros musicais, entre eles Welson Barbosa, Rafael Ranieri, Caribe e outros. Este último foi muito marcante, pois foi em sua casa, localizada em São Bernardo do Campo (SP), que Cabete, reunido com outros poetas como Formiga e Babete, escreveu um grande número de letras musicais. Mas sua fonte de inspiração verdadeira sempre foi a natureza e Deus em sua grandeza. A maioria de suas composições foram feitas ao pé do piano, instrumento para o qual nunca estudou, mas que tocava muito bem.

Casado com Ady Lourdes, hoje desencarnada, Cabete teve cinco lhos: Dinazara, Denise Cinira, João Euclides, Domota e Lílian Cristina. E é Dinazara quem recorda como era o pai. “Falar de meu pai se torna ainda mais difícil, porque ele sempre pensou muito na família, era amoroso e amigo com todos. Até mesmo os netos, que não tiveram a oportunidade de conviver muito tempo com ele, recordam-se nitidamente de sua doce presença”, conta. Além da sua paixão pela música, João Cabete concluiu o curso da Faculdade de Direito depois dos 40 anos de idade, ocasião em que foi orador de sua turma. Tornou-se tabelião na cidade de Cruzeiro (SP), no 20º Cartório de Notas e Ofícios, em 1953. Na mesma década, fundou o Grupo da Fraternidade Carmem Cinira, que iniciou na forma de orfanato e hoje abriga 80 crianças em regime de creche. Segundo sua família, João Cabete sempre foi uma pessoa muito disposta e que usou seu tempo na terra como algo precioso. Entre as diversas atividades, pertenceu ao Rotary Club (do qual foi presidente) e fundou uma obra social denominada “S.O.S”. Dentro do Movimento da Fraternidade, era liado à "Oscal", da qual foi um dos fundadores e um membro atuante. Entretanto, o coração físico de Cabete infelizmente não comportou tantas atividades e emoções. As palestras que fazia ao violão foram sendo reduzidas e foi impossibilitado de viajar e ver os amigos, sofrendo muito com tal situação. Em 26 de agosto de 1987, João Cabete desencarnou, vítima de insu ciência cardíaca. Um grande nome da música espírita partiu para o Plano Espiritual, mas as notícias ainda chegam por meio de mensagens psicografadas através de alguns amigos, principalmente por Glória Caribe, uma grande amiga da família. Cabete não chegou a gravar um CD, mas tinha um amor muito grande pelo coral Scheilla, de Belo Horizonte (MG), e também pelo Coral de Juiz de Fora (MG),

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tanto que suas músicas foram gravadas e interpretadas por diversos cantores, Grupos e Corais Espíritas. O Grupo Sinfonia do Amor, por exemplo, traz músicas compostas por Cabete nos CDs Soberana Sinfonia, Cabete por Elói Braga, Sinfonia para o amor e Alma das Andorinhas (ver Revista Cristã de Espiritismo – Especial Música, edição nº 01). Raimundo Santos, presidente de Sinfonia do Amor, conta como surgiu a ideia de gravar as músicas de João Cabete: “Uma senhora Telma, que convivia com Cabete enquanto encarnado e reside em Niterói (RJ), comentou comigo que, certa vez, ele havia dito em uma conversa que partiria da terra sem divulgar suas obras. Eu não sei por que, mas no momento em que ouvi isso, respondi logo que iria desenvolver o trabalho e assim iniciamos. Trata-se de uma tarefa difícil, mas que vale a pena, porque o resultado do trabalho tem bene ciado muitas pessoas no sentido espiritual”. Para Raimundo, trabalhar junto com Cabete é uma grande honra, um compromisso difícil, mas maravilhoso. “Ele é alguém de muita importância, é um espírito de Luz voltado para a Paz”, analisa. Fonte: Revista Cristã de Espiritismo Especial Música, edição nº 01


Separações Afetivas A separação conjugal, a desunião matrimonial, a indiferença no relacionamento afetivo tem aumentado, consideravelmente, em nossa cultura. A solidão toma conta das criaturas tornando-as fantasmas atormentados. Os sonhos de uma afetividade repleta de bênçãos, constituindo uma família harmônica, cedem lugar a verdadeiros combates domésticos, que culminam em separações lamentáveis. As facilidades de relacionamentos sexuais descomprometidos e a ausência de pudor que predomina em quase todas as esferas sociais, tornam o amor descartável, de breve duração e sem maturidade para suportar os desa os existenciais. É surpreendente a ocorrência, quando sucede em uniões aparentemente seguras e estáveis, com existência de longo prazo, apresentando-se como “falta de amor”, desaparecimento da empatia e do interesse afetivo na comunhão conjugal. Dilaceram-se famílias, criam-se traumas de difícil solução em lhos imaturos que não compreendem os problemas dos

pais, nem são devidamente informados, muitas vezes lançados pela imprevidência de um deles contra o outro. E passam a conviver com pessoas estranhas, que substituem provisoriamente aqueles que eram o sustentáculo da sua vida, o amor das primeiras horas, o anjo abençoado dos seus dias. É certo que uma separação pací ca é muito melhor do que uma convivência litigiosa. A verdade, porém, é outra… As separações nascem, quase sempre, de falsa necessidade de novos parceiros, de prazeres fáceis e ligeiros, de fazer-se parte das redes sociais…

A decadência moral que se avoluma, assustadora, prognostica um futuro sem família, lhos órfãos de pais vivos, desinteressados, uma sociedade sem raízes afetivas, assinalada pelos transtornos afetivos e desajustes emocionais. Um pouco mais de maturidade psicológica e de amor real poderiam modi car esse comportamento, quando as criaturas se dispam do egoísmo, do direito de posse sobre o outro, dando-lhe o direito de ser humano e agir como tal. Divaldo Pereira Franco - Artigo publicado no jornal A Tarde (Bahia), coluna Opinião, 03/11/16

Apresentação

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Comprometimento “Apresentei-o aos teus discípulos, mas não o puderam curar.” (Mateus 17:16) O episódio evangélico citado, que é o clamor do coração de um pai implorando a Jesus que restabeleça a saúde do lho, nos sugere uma excursão para o campo das re exões, de maneira a assimilarmos em profundidade as lições luzes promanadas dos lábios de Nosso Divino Mestre. Fica claro no texto em epígrafe, que comumente estaremos trabalhando na margem de certos limites e com o tempo torna-se conveniente que sejamos audaciosos, equilibrados, a ponto de ultrapassar a barreira das próprias limitações, já que no campo da prática do bem, jamais deveremos nos sentir satisfeitos com nossos intentos. Se num primeiro instante os apóstolos não estavam capacitados para tanto, com o passar dos anos, certo que estiveram inseridos em questões muito mais graves e as solucionaram. Igualmente sucede com nós outros, os discípulos do Cristo da atualidade, visto que, quanto mais o tempo nos adestra, fazendo a parte que nos compete, estaremos nos habilitando para compromissos de dimensões mais amplas. Se tantas vezes não nos deslanchamos

em nossos propósitos relevantes, é porque nos falta o comprometimento. Sucede em ocasiões diversas, o despontar de nossos desejos de servir na seara do Cristo, alimentando o afã de nos elegermos em discretos missionários a serviço do amor, mas imaturos, deixamos de considerar o quanto se faz evidente a alteração da rotina de nossa vida habitual, sobretudo o preço pelo ideal anelado, que além de não desejarmos pagá-lo, vivemos como que negociando-o. Fica evidente no exame do texto citado, que com muita facilidade às vezes desistimos do outro. Abdicamos com extrema facilidade dos nossos projetos de melhoria espiritual. Facilmente desistimos dos nossos ideais, geralmente quando há reprises de tentames frustrados. Tem nos faltado a benção da disciplina e tem acontecido o uso indevido do tempo de que dispomos. Comprometimento pressupõe envolvimento. O entusiasmo tem que estar presente em tudo quanto estejamos fazendo. A alegria tem que fazer vibrar as nossas entranhas em cada instante em que nos entregamos aos propósitos

da multiplicação da in uência do bem. A nossa postura interior perante as tarefas abraçadas deve ser a mesma dos dias distantes, de euforia íntima, de encantamento e de júbilo pleno. Militando na seara do Cristo não devemos oferecer o nosso coração ao con sco melancólico da rotina. Não há efetivamente condições de perdermos tempo e oportunidade, já que não estamos na condição de trabalhadores selecionados, mas de servidores que negligenciaram no passado, e à última hora estão tentando servir novamente. Irmã Valquíria Página psicografada pelo médium Alaor Borges Jr, na manhã do dia 18/3/2012, em reunião íntima do Centro Espírita O Semeador, na cidade de Santo André, SP.

Custa pouco fazer o bem.

Doe! Instituição

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O ESCRAVO

O DISCÍPULO DA MADRUGADA

VIVÊNCIAS DO AMOR EM FAMÍLIA

QUATRO VIDAS DE UM CACHORRO

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Comentários aos Atos Dos Apóstolos Chico Xavier / Esp.: Emmanuel Gênero: Religião

R$ 40,00 Editora: FEB

Errata edição 82: O nome correto do autor do livro Sete Caminhos para o Autoamor, do espírito Pai João Angola (editora Dufaux), é Wanderley Oliveira / O nome correto do livro de José Carlos De Lucca (editora Interlítera) é O médico Jesus.

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Sábados: das 8hs às 10hs Rádio ABC de Santo André 1,570 AM Ouça pela internet: www.radioabc.com.br Clique em “Ouça ao Vivo” 08|Note Bem


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