Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP - Ed. 88 - Abr/Mai/Jun - 2018
Onde estiveres, seja onde for, não olvides estender o sorriso, por oferta sublime da própria alma. Ele é o agente que neutraliza o poder do mal e a oração inarticulada, que inibe a extensão das trevas. Com ele, apagarás o fogo da cólera, cerrando a porta ao incêndio da crueldade. Por ele, estenderás a plantação da esperança, soerguendo almas caídas na sombra, para que retornem à luz. Em casa, é a benção da paz, na lareira da con ança. No trabalho, é música silenciosa incentivando a cooperação. No mundo, é chamamento de simpatia.
Sorri para a di culdade e a di culdade transformar-se-á em socorro de tua vida. Sorri para a nuvem, e ainda mesmo que a nuvem se desfaça em chuva de lágrimas nos teus olhos, o pranto será conforto do Céu, a fecundar-te os campos do coração. Não te roga o desesperado solução do enigma de sofrimento que lhe persegue o destino. Implora-te um sorriso de amor, que renove as forças, para que prossiga em seu atormentado caminho. E, em verdade, se os famintos e os nus te pedem pão e agasalho, esperam de ti, acima de tudo, o sorriso de ternura e compreensão que lhes acalme chagas ocultas.
Não condenes as criaturas que se arrogaram aos precipícios da violência e do crime. Oferece-lhes o sorriso generoso da fraternidade, que ajuda incessantemente, e voltar-se-ão, renovadas, para o roteiro do bem. Sorri, trabalhando e aprendendo, auxiliando e amando sempre. Lembra-te de que o sorriso é o orvalho da caridade e que em cada manhã, o dia renascente no Céu é um sorriso de Deus. Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) pelo espírito Meimei. Mensagem extraída do livro Sentinelas da Alma, editora IDEAL.
Editorial Nosso editorial desta edição reproduz outro editorial do informativo Arauto de Luz, produzido pelo Núcleo Servos Maria de Nazaré (dez/2017) que traduz elmente nosso pensamento, sem retoque. Nossos parabéns e agradecimentos à autora Shyrlene Campos. “Uma educação zelosa, amorosa, de disciplina com liberdade, nos primeiros anos de vida, produz uma sequência de efeitos positivos. Esse é o período que mais se aprende e é exatamente nessa fase que menos incentivamos as crianças. Uma criança amada terá mais chances de obter melhores êxitos na vida adulta. Por essa razão, a Evangelização voltada para a criança nos seus primeiros anos de vida será importante para desenvolver sua personalidade no futuro. A Evangelização deve ter metas bem claras e ser ministrada por pessoas de fé, que amem as crianças, que saibam voltar a ser crianças novamente. Tudo deve ser concreto e voltado para o mundo infantil. É fácil colocar Jesus num coraçãozinho se o tornarmos divinamente humano, como na realidade Ele foi. Professores sem conhecimento de doutrina, sem empatia, sem saber sorrir e fazer sorrir não obtêm sucesso.
A criança é muito sincera, não é como os adultos que possuem o verniz da sociedade e que muitas vezes não são sinceros. Não é porque a criança é pequena que não haverá modos de corrigir defeitos de comportamento. Não podemos nos esquecer de que embutido num corpo infantil, existe um espírito velho, reiniciando uma nova etapa. A capacidade de atrair os pais também é importante, porque os pais que ensinam seus lhos a orar, que contam estórias, que escutam o que eles falam, estão dando enorme contribuição para a educação de crianças. Evitar sempre, na Evangelização, temas abstratos como felicidade, saúde, ambição, orgulho. Substituir determinadas palavras difíceis por outras bem fáceis para seu entendimento, sem excessos. É possível desenvolver a fé e a con ança em Deus, ensinar a orar com Jesus e respeitar pessoas e bichinhos.
Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP
Publicação Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes (Santo André) Presidente: Terezinha Sardano 1º Vice-Presidente: Baldir Padilha 2º Vice-Presidente: Miguel Sardano Rua Bela Vista, 125 – Jd Bela Vista Santo André – SP - CEP: 09041-360 Tel: (11) 4994.9664 - www.cebezerra.org.br Revisão: Miguel Sardano e Rosemarie Giudilli Jornalista Voluntária: Suzete Botasso Projeto Gráfico e Diagramação: Marco Beller – (11) 4438.8834 Impressão: Lis Gráfica e Editora - Tel.: (11) 3382.0777 Tiragem: 5.000 Copyright Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo deste informativo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da entidade.
Evangelizar é ser uma criança adulta cristã”. Miguel Sardano: 2º Vice-Presidente
Cantinho da Poesia
Ouvir Estrelas ‘Ora (direis) ouvir estrelas! Certo, Perdeste o senso!’ E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite,
Reunião Pública e Passes
Evangelização
Centro Segundas: 15h / Quartas: 20h / Domingos: 10h Inst. Amélia Rodrigues Sábados: 16h30
Instituição Amélia Rodrigues Sábado das 17h às 18h Infantojuvenil (de 02 a 12 anos) Pré-Mocidade (de 13 a 15 anos) Mocidade (acima dos 15 anos)
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Atendimento Fraterno
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Segundas Quintas
Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: ‘Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?’ E eu vos direi: ‘Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e e de entender estrelas’.
15h30h (Centro) 20h (Centro)
Evangelho no Lar A equipe auxiliará na implantação do Evangelho em sua casa. Agendar dia e horário (Centro)
Cursos Instituição Amélia Rodrigues Manoel Philomeno de Miranda Sábados 15h Centro Espírita Bezerra de Menezes André Luiz - Segundas: 20h Obras Espíritas: Autores diversos Terças:20h
Centro Espírita Bezerra de Menezes Domingo: das 10h30 às 11h30 Infantojuvenil (de 02 a 12 anos)
Plantão de Passes De Quarta a Sexta (Centro) das 14h30 às 16h30
Livraria Centro: Seg. a Sex.: das 13h às 16h30 das 19h30 às 21h30 Domingo: das 9h às 11h30 Inst. Amélia Rodrigues Seg. a Sex.: das 8h às 17h
Cursos de Espiritismo Por Olavo Bilac
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Veri car na livraria horários disponíveis para iniciantes (Centro e Instituição Amélia Rodrigues)
Autoperdão e Ação Responsável Por Alírio de Cerqueira Filho Suponhamos que a cada reencarnação recebamos do Criador um canteiro com uma terra muito fértil, para plantar ores, durante toda nossa vida. Nascemos com as sementes das ores, mas, ao invés de plantá-las, arranjamos sementes de espinhos e as semeamos, enchendo nosso canteiro de espinheiros. Vamos plantando os nossos espinhos, até o dia em que olhamos para trás e percebemos um grande espinheiro. Então, podemos ter três atitudes diferentes: Se cultivamos o culpismo, devido ao remorso de não ter plantado as ores que deveríamos, simplesmente nos condenamos a deitar e rolar no espinheiro para nos punirmos, tentando aliviar a consciência de culpa. Se somos pessoas que cultivamos o desculpismo, começamos a dizer que foi o vento que trouxe as sementes de espinhos, que não temos nada a ver com isso, etc. Finalmente, se buscamos a ação responsável, ao perceber o espinheiro, assumimos tê-lo plantado e arrependemo-nos do fato. Depois, percebemos que as sementes das ores continuam em nossas mãos e que podemos começar a plantá-las, agora que estamos mais conscientes. Ao mesmo tempo sabemos que devemos retirar, um a um, todos os espinhos plantados e plantar uma or no seu lugar. * * * Re itamos sobre as três atitudes: De que adianta cravar os espinhos plantados na própria carne? Por que aumentar o sofrimento?
|Foto: Divulgação
Por acaso os espinhos diminuem quando agimos assim? A verdade é que não. De nada adianta. Este é o mecanismo que nos afunda na culpa, e deixamos que ela comande nossas vidas.
O ego, em fuga desastrosa, procura justi car os erros mediante aparentes motivos justos. Tal costume degenera todo senso moral e pode nos levar a desequilíbrios psicológicos seríssimos.
Substituir os atos de desamor praticados à vida com mais desamor ainda para conosco mesmos não resolve e não cura.
Apenas a última opção, a da ação responsável, é caminho seguro.
Por outro lado, pensando naqueles que ainda conseguem achar desculpa para todo e qualquer desatino, por mais absurdo que ele pareça, veremos: Ao ngirmos que o espinheiro não tem nada a ver conosco, apenas estamos postergando o despertar da consciência. Agindo assim, muitas vezes continuamos plantando mais e mais espinhos, fazendo com que o estrago que cada vez maior. O hábito de sempre encontrar desculpas e justi cativas para todas nossas ações tem caráter doentio e precisa de atenção imediata de nossa parte.
É uma atitude proativa, pois ao assumir a responsabilidade pelos espinhos plantados, arrependemo-nos e buscamos substituí-los pelas ores. Nesse ato cobrimos a multidão de pecados, conforme o ensino da Epístola de Pedro, referindo-se ao poder de cura do amor. Assim crescemos, aprendemos e ressarcimos a Lei maior. * * * Sempre que cometermos erros, procuremos nos autoperdoar, atendendo à proposta da ação responsável, que troca o peso da culpa pela carga educativa da responsabilidade.
Fonte: Psicoterapia à luz do Evangelho de Jesus (Cap. 3) - Editora EBM
Rádio BOA NOVA 1.450 AM Aos Sábados das 13h às 14h Apresentação: Miguel Sardano e Vergílio Cordioli Filho
Ouça também pela internet: www.radioboanova.com.br Note Bem|03
A Boa Educação é o Melhor Investimento do Espírito Por Francisco Rebouças Quando o homem entender que a educação se constitui em alicerce seguro para uma pací ca e equilibrada vida em comunidade, por promover os legítimos processos de respeito e justiça que ensejam a evolução moral do indivíduo, e consequentemente da sociedade, tudo se modi cará para melhor. A educação não se resume simplesmente em um preparo para a vida através do desenvolvimento intelectual do indivíduo, mediante a aquisição de conhecimentos, pelos métodos da aprendizagem acadêmica. “Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edi cação de quantos com ele convivem. Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do te1 souro comum de sabedoria e de amor”. Precisamos saber diferenciar educação de instrução. A instrução é setor da educação, na qual os valores do intelecto encontram necessário cultivo. A educação, porém, abrange área muito maior, não se restringe apenas ao desenvolvimento da cultura externa do indivíduo, representa a transformação moral espiritual do Ser criado para a perfeição e felicidade relativas. “(…) A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita expe2 riência e profunda observação (…).” É preciso que se entenda a educação como um processo de desenvolvimento de experiências, em que o educador e educando desenvolvem as aptidões inatas, aprimorando-as de forma cons-
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ciente para utilização adequada nas múltiplas oportunidades da existência. Tem como objetivo maior o intercâmbio de experiências para uma aprendizagem mútua, com a formação de hábitos no desenvolvimento do intelecto, para que a educação se torne um procedimento contínuo, permanente, em que as experiências se xem ou se reformulem, tendo em vista as exigências de uma convivência pací ca na sociedade. Os métodos educacionais devem levar em conta as condições mentais e emocionais do aprendiz, em alguns casos pelo processo da repetição, em outros tantos, cabe ao educador buscar práticas motivacionais incentivando o educando a novas descobertas, e facilitando sua aprendizagem entendendo que não há métodos infalíveis, nem fórmulas milagrosas, pois, o método que deu certo para uma comunidade pode não dar certo em outra. Para cada caso, a aplicação dos métodos e escolha das matérias merece o cuidado criterioso do educador que deve respeitar a natureza intelectual, emocional e psicológica de seus educandos. A nalidade da boa educação está muito além das linhas da escolaridade, deve visar ao alcance e equilíbrio da razão para que o indivíduo compreenda que é muito mais que um simples corpo físico, e passe a se ver como ser espiritual, em processo evolutivo a caminho da pureza espiritual que nos aguarda no porvir. Por isso mesmo, torna-se imprescindível começar a ser ministrada desde os primeiros passos da vida física do espírito encarnado. “Desde pequena, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do 3 orgulho (…).”
A criança não pode ser vista como um “adulto miniaturizado”, pois, não carrega consigo o manual de informações de suas mais íntimas necessidades espirituais, é alguém de volta às experiências materiais, esquecido das realizações positivas e negativas que traz das vidas pretéritas, empenhado na reforma moral que precisa empreender em seu próprio benefício, e carece desde cedo de um apurado cuidado de seus pais ou responsáveis para veri car suas tendências, na maioria das vezes, inferiores, para corrigir e disciplinar o rebelde que, apesar da manifestação física em período infantil, é espírito relapso, rebelde, mais de uma vez acumpliciado com o erro, a ele fortemente vinculado, em fracassos morais sucessivos. Compete aos pais ou responsáveis no santuário do lar alicerçar em seus lhos os legítimos valores da educação e não transferir para a escola as responsabilidades que lhes estão con adas. A escola tem por nalidade, continuar esse trabalho dando sua contribuição na formação intelectual, para as experiências que os aguardam nas exigentes relações sociais que eles vivenciarão. O lar constroi
Quem era esse homem? Por Divaldo Franco Nestes dias borrascosos, quando as di culdades para uma existência digna se apresentam, ante o tumulto, o desespero e a violência desregrada, a ausência de autoridade moral em inúmeros setores da sociedade, descon ança e sofrimentos, é inevitável que se recorde de um Homem que, em período já remoto, mas em circunstâncias equivalentes, soube e pôde viver dentro da nobre diretriz do amor… Num lar modesto, em uma aldeia sem grandes possibilidades de cultura e de enriquecimento moral, Ele manteve desde a infância uma conduta irreprochável, enfrentando a ignorância e os costumes atrasados, sem educação nem fraternidade, no qual predominava o poder pela força, pelas armas, pela astúcia e o crime…
o homem, e a escola forma o cidadão. O Espiritismo sendo uma doutrina eminentemente racional oferece preciosos recursos para a edi cação dos valores da educação, porque valoriza as ocorrências desde as raízes da vida do Ser reencarnado, através dos tempos, de modo a elucidar as tendências positivas ou negativas que repontam desde os primeiros dias da conjuntura carnal, com respostas precisas para melhor compreensão do educando e mais e ciência do educador no aprimoramento da arte de viver, apontando aos reiniciantes o caminho redentor, através da porta estreita dos esforços para que se tornem homens de bens voltados para Deus. Francisco Rebouças é Pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, Professor, Escritor, Articulista de diversos órgãos de divulgação do espiritismo no Brasil. 1
Francisco Cândido XAVIER, pelo espírito Emmanuel, “Fonte Viva”. FEB, cap. 4. 2
Allan KARDEC, “O Livro dos Espíritos”, 76ª ed. FEB, questão 917 3
Allan KARDEC, “O Evangelho segundo o Espiritismo”, 112ª ed., FEB, capítulo 14º, item 09.
Viveu modestamente como auxiliar de carpinteiro, pro ssão que aprendera com o pai e, repentinamente, aos vinte e oito ou trinta anos, iniciou o mais extraordinário ministério de amor e dignidade que a História registrou. Utilizando-se dos recursos da época, atraiu apenas doze companheiros para a mais notável construção do pensamento losó co, utilizando-se da ética do amor e do respeito ao próximo. Ao povo simples e sofredor, esquecido pelas autoridades governamentais e necessitado de pão e de trabalho para manter-se, apresentou um projeto de felicidade que tem resistido a todas as alterações do tempo e da cultura, preservando os conteúdos originais e desa adores que ainda hoje constituem normativas de equilíbrio para milhões de vidas humanas. Vivendo entre miseráveis, não se fez mais um deles, e atraindo os ricos mais sensíveis e representantes do poder religioso temporal, não se permitiu assemelhar-lhes, permanecendo acima de todos aqueles com os quais dialogava. Portador de uma paciência rica de misericórdia e ternura, não facultou que ninguém se
Lhe afastasse, deixando de levar algo da sua grandeza em forma de esperança e de paz. Utilizando-se de historietas a respeito do quotidiano, imprimiu na humanidade regras de comportamento e de sabedoria jamais ultrapassadas. Discursando com palavras comuns e sem retoques, fez literatura ímpar, qual aconteceu no sermão em um monte, que se tornou página de incomparável beleza poética, sociopsicológica, política e humanística, que atravessou os séculos produzindo harmonia nas mentes e nos corações. Perseguido, em razão da Sua honestidade, caluniado e cercado por inimigos poderosos, não reagiu, nem os amaldiçoou em momento algum. Pelo contrário, no momento máximo da jornada, quando cruci cado, perdoou aos seus perseguidores, justi candolhes o desconhecimento da verdade… …E voltou de além da morte para auxiliar todos naqueles e nos tempos do futuro… Esse homem é Jesus, a Quem suplicamos que volte outra vez. Divaldo Franco é reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade. Fonte: Artigo publicado no jornal A Tarde (Bahia), coluna Opinião, em 22/03/2018.
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Por que adoecemos? Por Orson Peter Carrara Esse questionamento tem chamado muito atenção nos tempos atuais. Há uma preocupação peculiar com a saúde, que hoje já tem um conceito bastante ampliado e não restrito apenas aos órgãos e células, mas igualmente abrangente para as questões emocionais e psicológicas e de relacionamento. A nal, seria o caso de perguntarmos: a) De dois homens da mesma idade que sofrem ataques cardíacos, por que o homem solteiro e deprimido tem maior probabilidade de falecer da doença cardíaca do que o homem que é casado e não está deprimido? b) Se uma mulher sofre de artrite reumatoide, por que o quadro se mantém relativamente estável quando sua vida está tranquila, mas se agrava quando tem con itos com um lho? c) Por que pessoas com pouco poder de decisão no emprego sofrem mais ataques cardíacos e desordens intestinais que seus superiores hierárquicos na empresa? d) E por que o isolamento social é tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo? Claro que o assunto não se restringe apenas às questões propostas. Elas aí estão apenas como exemplos. O assunto é inesgotável e abrange muitos fato-
res. Entre eles estão o envelhecimento natural, inevitável, as enfermidades trazidas na bagagem e aquelas adquiridas pelos vícios de toda espécie. O que se deseja enfatizar aqui é que as emoções in uem decisivamente na saúde física. O que pensamos, os sentimentos que alimentamos in uem diretamente na saúde ou na eclosão de doenças. Daí pensar que não vale a pena alimentar-se de rancor, de ódio, de vingança. Guardar mágoas, sentir inveja ou ciúme só servem para destruir ou dani car as células, comprometendo o equilíbrio orgânico. A melhor postura para se ter boa saúde é alimentar pensamentos saudáveis, alegrar-se com o dinamismo da própria vida e trabalhar incessantemente pelo próprio crescimento e, óbvio, aplicarmo-nos igualmente ao bem coletivo em ações humanitárias e construtivas. Em síntese, podemos resumir sem medo: amar! Amar a si mesmo, amar a Deus, con ar na vida, amar o semelhante, continuar trabalhando. Eis o segredo! O assunto é amplo, envolve múltiplas questões. O objetivo aqui é destacar a importância da alegria, do otimismo e citar o mais poderoso antibiótico que se pode usar no tratamento das doenças. Ele não tem custo nanceiro, não tem efeitos colaterais e só pede o sacrifício
do orgulho e do egoísmo. É o perdão! Tenho abordado o assunto em palestras, com ampla repercussão. É que as recomendações de Jesus à humanidade constituem o mais poderoso medicamento para nossas enfermidades, pois a nal somos os próprios autores de nossas doenças, tragédias e sofrimentos. O Evangelho é o maior e melhor compêndio de saúde já apresentado à Humanidade. Dele derivam ensinos que preservam a saúde e trazem a felicidade. A conquista dessa sonhada felicidade e da saúde plena é o uso e prática desse autêntico manual de relacionamento. Não tenhamos medo nem receio de adotá-lo em nossa própria vida. A síntese dele é apenas respeitar a vida, respeitar a nós mesmos e entender que o próximo tem os mesmos direitos que tanto reclamamos para nós mesmos!
Orson Peter Carrara é Escritor e orador espírita. Consultor Editorial residente em Matão/SP Fonte: http://www.redeamigoespirita.com.br
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Enquanto estamos a caminho Por Yé Gonçalves “Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da Justiça e não sejais metido em prisão. Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil.” (Jesus Cristo – Mateus, 5:25 - 26) Diante dessa recomendação do Mestre Jesus a todos nós, espíritos em evolução, passando pelas bênçãos das provas e das expiações, nesta o cina Terra temos de levar em conta alguns detalhes contidos nos versículos em pauta, de suma importância para o nosso entendimento e compreensão. Observemos que Jesus nos recomenda “reconciliar” com os nossos “adversários” e chamando-nos a atenção para que seja “o mais depressa possível”, e ainda circunstância: “enquanto estais com ele a caminho.” O dicionário online de português traz a de nição de que “reconciliar” é instaurar a paz entre; car em harmonia com; harmonizar-se. Em analogia com o entendimento de que para amar o próximo é necessário primeiro amar a si mesmo, logo, para se reconciliar com os adversários é necessário cada qual se reconcilie consigo mesmo, em primeiro lugar, paci cando a própria consciência e harmonizando-se com os bons pensamentos, em sintonia com as leis divinas. Estando em paz consigo mesmo, estará desenvolvendo os quesitos da caridade como a entendia (e entende) Jesus: benevolência (= boa vontade, surgida da voluntariedade, sem esperar nada em troca); indulgência (= doçura por dentro); e perdão (= doar-se por completo). (Vide “Livro dos Espíritos”, questão 886).
nista; que é capaz de se opor; que é contrário a; opositor; que disputa uma competição contra; concorrente; rival; contendor. Logo, observamos que um adversário não precisa, necessariamente, ser um inimigo. Mas, alguém que está a caminho conosco e que pensa e age diferente de nós, expõe as suas opiniões diversas das nossas, conduz a vida de um jeito que nos incomoda ou pode ser, mesmo, um inimigo decorrente de entreveros desta e/ou de outras existências, e que agora é a oportunidade de ajuste ou reajuste, ou seja, da reconciliação, do “acertar dos ponteiros” e seguir o caminho desbravando horizontes de amizade e paz. Que essa reconciliação atenda à recomendação do Mestre Jesus, sendo a mesma “o mais depressa possível”, porque “estamos a caminho”.
E ao fazer essa viagem, rumo à felicidade, no mundo da consciência, muitos, quiçá a maioria, acabarão por concluir que, também, os nossos adversários podem ser nós mesmos, que não nos damos oportunidades de nos ouvir e de perceber o que temos de melhorar e de exercer o amor a si mesmo (= o autoamor), não nos culpando de nada, mas responsabilizando-nos pelas nossas ações e omissões.
“Estar a caminho” tem o sentido de movimento, de estar andando para frente. Muito diferente de “estar no caminho”, porque “estar no caminho” tem o sentido estático.
Se estamos a caminho, estamos de passagem de um lugar para o outro, em busca do conhecimento da verdade que nos liberta da prisão do orgulho e do egoísmo, da ignorância, da intolerância, da falta do perdão.
Temos de entender que a ideia de Jesus é de evolução. E para evoluir temos de agir e de nos movimentar, ir ao encontro do outro que, muitas das vezes, é nosso adversário e/ou inimigo.
É preciso no caminho, o mais depressa possível, aprender a caminhar um com o outro, lado a lado, tantas milhas forem necessárias, aprendendo com as experiências do outro.
Quando Jesus nos alerta quanto ao “mais depressa possível” desperta em nós a ideia de “tempo”, de aproveitarmos a oportunidade que temos para nos apaziguar uns com os outros, acertando as arestas e desenvolvendo as virtudes morais, sendo caritativos; cada qual se colocando no lugar do outro, com o coração misericordioso, removendo e ajudando o outro a remover as pedras do caminho.
É preciso no caminho mostrar a outra face, que é a face da benevolência para com todos, da indulgência para as imperfeições dos outros e do perdão das ofensas.
Adversários???
É aproveitarmos o tempo, essa ferramenta que temos em mãos para o exercício do livre-arbítrio, para desenvolvermos a maturidade das nossas escolhas e buscarmos a felicidade juntamente com os companheiros de jornada evolutiva que também estão a caminho.
Exatamente, adversários!
Mas… A caminho de quê? Para onde?
Pois bem! Novamente, em consulta ao referido dicionário, observamos que “adversário” signi ca aquele que entra em combate com outra pessoa; antago-
Rumo à felicidade, para a qual todos nascemos e renascemos, que se localiza dentro de cada um de nós em particular, onde está o Reino de Deus, conforme
Em seguida, estaremos habilitados ao bom relacionamento com os adversários.
Jesus nos ensinou através do Evangelho de Lucas, capítulo 17, versículo 21.
É preciso no caminho entregar a túnica do conhecimento e a capa do desprendimento. É preciso, o mais depressa possível, e se possível, ainda nesta encarnação, para que evitemos a prisão de nossas consciências nas grades da ignorância, da consciência culpada, do egoísmo e do orgulho e de tantos os demais vícios que nos aprisionam, a m de evitarmos os pagamentos dolorosos de cada ceitil, de centavo por centavo, na conta da vida. Hyerohydes Gonçalves dos Santos, conhecido como "Yé Gonçalves", escreve sobre temas espíritas, motivacionais e do cotidiano. Fonte: Revista Espírita O Consolador, edição 512, de 16/04/2017
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Haroldo Dutra visita São Caetano No dia 28 de abril, a cidade de São Caetano (SP) recebeu, no Teatro Paulo Machado de Carvalho, o orador espírita Haroldo Dutra Dias. O evento, que reuniu mais de 1200 pessoas, foi organizado em conjunto pela União das Sociedades Espíritas (USEs) Regional ABC, Santo André, São Caetano, Mauá, Seara das Fraternidades, Conselho Espírita de São Bernardo do Campo, AME (Associação Médico Espírita) do ABC e Megalivros.com.br. Com o tema "A contribuição do Espiritismo para a Humanidade", Haroldo fez uma abordagem mostrando o quanto o ser humano evoluiu, a partir da segunda metade do século XIX, nos campos das ciências, mas ainda faltava algo maior no campo da espiritualidade. “Embora a intelectualidade avançasse velozmente, o homem espiritual e as concepções religiosas não foram capazes de acompanhar os passos da razão”, comentou, explicando em sequência que nesse período a religiosidade humana não era mais capaz de encarrar e enfrentar a ciência, num diálogo maduro, franco e honesto. “Diante das nuvens de sofrimento e provação que se aproximavam do orbe terreno, era previsível que com um grau
pequeno de evolução espiritual, o ser humano não seria capaz de suportar os desa os que a Transição Planetária nos apresenta hoje”, comentou. “Sem referência, ele não consegue lidar com a morte, com o sofrimento, com a perda dos entes queridos, com a desigualdade, com a injustiça, com o crime e com a maldade calculados”, asseverou. Eis que nesse cenário, em 1857 surge o Consolador prometido por Jesus com o advento de O Livro dos Espíritos, codi cado por Allan Kardec. E com ele, um conjunto de conhecimentos de ensino dos espíritos, fruto de fenômenos concretos, apontando para a imortalidade da alma e para a sobrevivência do espiríto depois do túmulo. “Entendemos agora que a família, o trabalho e o corpo físico são cenários onde nós reencontramos a obra inacabada ou malfeita do passado para que possamos completálas ou restaurá-las”, relatou. Dessa forma, rea rmou Dutra baseado em Kardec, “cada criatura no mundo está reparando o passado e construindo o futuro porque o Criador, nessa nova concepção, outorgou o livre-arbítrio, a capacidade de escolher e a potencialidade de se construir o nosso destino,
|Foto: Viviane Nemitz que é construído, vagarosamente, no curso dos milênios, à medida em que nós aprendemos a selecionar e a escolher”, considerou. Para o orador, o maior impacto e a maior contribuição do Espiritismo é no campo das consolações que ele distribui. “O espiritismo é o Evangelho redivivo”, assegurou. “E nesse momento presente, em que a humanidade inteira parece mergulhada num abismo, na total relativização de todos os valores, esse conjunto de ensinos será o farol que irá garantir a salvaguarda da civilização humana”, a rmou. O evento também contou com as participações artísticas da Mocidade Espírita do Conselho Espírita de São Bernardo e com a cantora Margarete Áquila. Para ter acesso ao conteúdo completo da palestra, entre em contato com a www.megalivros.com.br ou ligue: (11) 3186-9777
Dicas de Livros
Helena, Mude Sua História!
As Partidas Dobradas
A Queda Sem Paraquedas
Carlos Eduardo Milito e Marcos Cunha Gênero: Romance R$ 32,00 Editora: EBM
Sergio Bueno Gênero: Romance R$ 54,90 Editora: EBM
Sergio Bueno Gênero: Romance R$ 51,90 Editora: EBM
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