Portfólio TH5
Universidade Católica de Brasília Teoria e Historia v – Portfólio Parcial Docente: Aline Zim Discente: Julia M. Duarte Matricula: UC15100449
Boas Perguntas Atividade Realizada em Sala Perguntas Atividade Realizada em Sala Extra
QUESTÕES 13/08/18
01 – A arquitetura é uma arte meramente contemplativa? Justifique.
R = Não, os edifícios podem ser apreciados como pinturas e esculturas externa e superficialmente, através da contemplação, mas não somente assim. Ainda há quem a análise dessa forma, como fenômenos plásticos, reduzindo tudo aos valores pictóricos, porém dessa forma se esquece de considerar o que é específico da arquitetura. É difícil entender a arquitetura como tal, porque ela não é tão divulgada como as outras artes. Ela é estudada e apresentada como reflexo e uma reprodução das tendências pictóricas, de maneira secundária. Outro motivo pelo qual a arquitetura pode ser entendida/interpretada dessa forma é a falta de hábito de maior parte da sociedade em entender o espaço. O que distingue a arquitetura das outras artes é exatamente o fato dela não ser unicamente contemplativa, e sim incluir o homem, uma arte na qual o ser humano pode penetrar, se sentir parte do objeto final. A fachada da obra arquitetônica pode ser só contemplativa para alguns, mas a partir do momento que se adentra a edificação, isso muda de figura. O indivíduo passa a usufruir, habitar aquela obra de arte. Além de contemplativa, a obra arquitetônica é utilitária, possui uma função.
2- A definição de Arquitetura está pautada em símbolos?
R = Não se pode dizer que a arquitetura está pautada apenas em símbolos, pois a arquitetura pode ser compreendida de várias formas, a partir de uma certa técnica plástica ou pictórica, contexto, conhecimento... cada um possui um tipo de interpretação e valor, a partir de suas crenças, claro, que com o tempo, o modo como um leigo vê a arquitetura e um arquiteto, estudante de arquitetura, pintor, escultor, vê
a mesma, se modifica, mesmo com toda a bagagem cultural, a técnica e o conhecimento distingue tal interpretação; lembrando que os símbolos podem ser interpretados e vistos de certo modo a partir das crenças mencionadas anteriormente, e aprofundando mais um pouco, o sentimento por tal visão, se distingue. O ambiente onde estamos inseridos, seja ele construído ou não emite estímulos que pode nos agradar ou não, como dito anteriormente a bagagem do indivíduo determina sua compreensão e julgamento, depende da história de cada um, a simbologia, pode ser inserida dessa forma, cada um possui sua maneira de ver, possui um papel na significação de arquitetura. Enquanto não tivermos aprendido não só a compreendê-la teoricamente, mas também a aplicá-la como elemento substancial na crítica arquitetônica, uma história e, consequentemente um prazer proporcionado pela arquitetura apenas nos serão vagamente permitidos.
Atividade Extra Qual o discurso filosófico do Desconstrutivismo? Uma teoria filosófica e epistemológica, denominada por desconstrução, definição dada por Heidegger, o projeto fundamenta se em uma releitura da história da Filosofia e dos paradigmas, com a finalidade de rever os preconceitos ideológicos ligados ao mundo especificamente da linguagem. Sob esses preconceitos estariam presos compreensões fundamentais do ser ao longo da história da construção do pensamento. A medida podemos dizer que a desconstrução designa uma determinada corrente filosófica e metodologicamente contemporânea. Cujo propósito é modificar a unidade e a coesão de sistemas, teorias, conjuntos de conceitos ligados ao mundo epistemológico, no decorrer dos períodos da história da Filosofia com a finalidade de investigar suas pressuposições e lógicas de aplicação. A verificação não apenas das operações teóricas denominadas de funções entendidas como pré-compreensões, fundamentais ligadas diretamente aos jogos de forças ideológicas, os seus efeitos de
dominação que sustentam o próprio entendimento de uma análise derivativa das ideologias. Posteriormente, uma importante corrente filosófica, ligada a Filosofia especificamente francesa contemporânea ao liame dos nomes de grandes filósofos entre eles: Jacques Derrida, François Lyotard e Michael Foucault. As obras desconstrutivistas não tentem relembrar o passado, nem de projetar o futuro, tentam ativar facetas desconhecidas dentro das teorias já existentes. O desconstrutivismo coloca-se numa posição crítica relativamente aos outros movimentos, não com finalidade de os refutar mas desenvolvendo uma reflexão em torno deles. Através dos movimentos arquitetônicos ascendentes, o desconstrutivismo, tenta encontrar uma alternativa que responda aos empasses existentes na tradição arquitetônica. O conceito da desconstrução desenvolvido por Derrida foi um dos conceitos filosóficos mais importantes em filosofia. De acordo com o pensamento desconstrutivista de Derrida, a verdade depende da opinião de cada um.
A desconstrução liberta o pensamento e o processo criativo, anulando os preconceitos, propõe uma crítica as ideias pré-estabelecidas aos conceitos de forma, função, abrigo, entre outros. A desconstrução não propõe uma abolição dos conceitos, propõe, a seu turno, um aproveitamento das aberturas encontradas estrutura existente que possibilite a inclusão de outros elementos da arquitetura contemporânea. Esta nova visão concetual permite integrar novos conceitos, como o conceito de lugar na tríade Vitruvina31 . O pensamento derridiano propõe: “a mistura, o caos organizado ou a superação do caos , não a sua substituição, mas a criação de novos padrões de organização, como na matemática da complexidade, os atractores estranhos, quando uma ordem qualitativa supera a aparente desorganização” (Dorfman, 2009, p. 168).
Bibliografia:
https://ubibliorum.ubi.ptbitstream10400.6/1926/1Tese_Gaylord_Marques_10.2013_UBI.pdf https://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-o-desconstrutivismo/113989 Livro: Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Resenhas Resenha 01: Resenha Cap.04 – A várias idades do espaço Bruno Zevi Resenha 02: Breve História do Urbanismo – Goitia Cap.8 A cidade industrial Seminários (sala de aula invertida)
Livro: Saber ver a Arquitetura – Bruno Zevi Resenha Cap.04 – A várias idades do espaço Para se entender a arquitetura é preciso entender a própria história da civilização, dos numerosos fatores que a compõem; ou seja, apreciação dos valores artísticos e história. Ao se esquematizar um processo histórico-critico frente a uma época ou uma personalidade, precisa-se explicar alguns dados como: os pressupostos sociais (edifícios resultantes de um programa construtivo), pressupostos intelectuais (além de incluir o que são o coletivo e o indivíduo, inclui também o que querem ser), pressupostos técnicos (o progresso da ciências e das suas aplicações no artesanato e na indústria), mundo figurativo e estético (conjunto de concepções e interpretações da arte e o vocabulário figurativo); todos os fatore mencionados acima representam a cena no qual nasce a arquitetura, uma vez descritos esses fatores materiais, psicológicos e metafísicos passa-se a uma história autentica da personalidade artística e a história dos
monumentos. A crítica dos monumentos se dá as seguintes formas: analise urbanística, analise arquitetônica, analise volumétrica, analise dos elementos decorativos, analise da escala (homem + edifício); a crítica arquitetônica precisa de uma declaração de independência dos tabus monumentais e arqueológicos, de covardia moral que bloqueia tantas histórias da arquitetura de ir mais além. Os templos gregos se caracterizam por uma grande lacuna e uma supremacia incontestada através de toda a história, chamado como um exemplar típico de não arquitetura ao se procurar uma concepção espacial, os templos eram considerados como a morada impenetrável dos fiéis, ou seja, todos os ritos eram realizados no exterior do templo, o homem caminhas apenas pelo peristilo; os gregos possuíam o sensível requinte dos escultores-arquitetos gregos. Eles alçaram a relação estática de proporção entre coluna e estatura do homem. Os romanos tinham o gênio dos construtores-arquitetos, que é, no fundo o gênio da arquitetura; eles possuem pluriformidade no que se diz respeito a arquitetura, escalas monumentais, arcos e abóbodas, grandes volumes nos reservatórios, uma consciência altamente cenográfica; devemos ressaltar
também que os romanos tomaram as colunatas que cingem o templo grego e as transportaram para o interior. Em Roma ao lado da necessidade técnica, surge o tema social da basílica, onde os homens vivem e agem segundo uma filosofia e uma cultura, que rompe com o perfeito equilíbrio do grego. Pode-se dizer que a arquitetura romana expressa uma afirmação de autoridade é o símbolo que domina a multidão dos cidadãos e anuncia que o império existe. Os cristãos tiveram que escolher as formas para o seu templo, reuniram a concepção de escala humana dos gregos e a consciência do espaço interior dos romanos, se inspiraram muito na basílica, considerando assim o edifício/igreja crista como a casa de Deus, lugar de reunião, comunhão e oração dos fiéis; o arquiteto cristão suprime uma abside e desloca a entrada para o lado menor, toda a decoração tem uma única medida de caráter dinâmico: a trajetória do observador, além disso substituem as paredes por um cortejo de colunas acopladas onde por todos os pontos do anel circunstante observa-se o centro do edifício, a estrutura do espaço é extremamente simples.
O arquiteto bizantino limita-se a introduzir no esquema longitudinal paleocristão a urgência de uma aceleração, o espaço bizantino dilata-se continuamente, existe também um elemento retirado da cultura paleocristã, o uso de planos brilhantes, de vastas superfícies luminosas que se transformam em tapetes cromáticos. Nos sec. XI E XII constitui o primeiro renascimento da arquitetura europeia, alguns elementos iconográficos forma a originalidade da produção desses séculos: elevação do presbitério, o ambulacro ou deambulatório, o engrossamento das paredes, o gosto pelo material bruto; a partir dessas inovações conclui-se que é a negação primeiro gradual, depois peremptória da concepção bizantina, interrupção do horizontalismo, e ruptura desse ritmo unívoco ao longo do eixo longitudinal. O românico surge após destroçar todos os problemas das arquiteturas anteriores (bizantina e paleocristã), criando algo distinto, pode-se dizer que é uma arquitetura que deixa de agir em termos de superfícies, de pele, e se exprime em termos de estruturas e ossaturas, em todas as catedrais românicas o caminho do homem responde a solicitações psicológicas muito mais complexas do que uma diretriz unívoca. Do ponto de vista construtivo o gótico pode ser visto como um aprofundamento e conclusão da investigação românica, estabelece agora uma maior continuidade espacial entre o exterior e interior, ela é o contraste das forças dimensionais, existe um tema espacial bem mais relevante que no românico. Encontramos neste capitulo outro significado de escala, que está intimamente ligado a proporção do edifício entre si, relativamente o homem. A arquitetura gótica inglesa, apresenta uma qualidade absolutamente moderna, que designamos pelo nome de ‘’orgânica’’: da expansão, da possibilidade de crescimento, da articulação dos edifícios; com o gótico encerra-se o primeiro volume dos manuais de historia da arte. O renascimento abre o segundo volume dos manuais, sua presença se mantem em toda a idade media, é um período que acentua o controle intelectual do homem, sobre o espaço arquitetônico, no sec. XV lança as bases do pensamento moderno na construção, onde o homem dita leis ao edifício. É uma arquitetura que controla racionalmente toda energia dinâmica inserida nos eixos; um único percurso, uma
única ideia, uma única lei, uma única unidade de medida, esta é a vontade, humana e humanística e clássica da arquitetura renascentista. O sec. XVI concretiza-se como um novo sentido de volumetria, do equilíbrio estático e formal das massas dentro das quais adquire novo significado e dialética espacial do sec.XV, predomina a articulação planimétrica, espacial, volumétrica e decorativa que tudo organiza e domina, triunfa o volume e a plástica. A vontade estática, corpórea, de perfeição, nunca deve ser confundida com o espaço estático romano. O barroco é a libertação espacial, é libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da geometria elementar e da estaticidade, é libertação da simetria e da antítese entre espaços interior e exterior. O dinamismo barroco segue toda a experiência plástica e volumétrica do sec. XVI. Entender a arquitetura barroca significa aceitar e entender o espaço. Já no sec. XIX, encontramos o período neoclássico e o ecletismo, com seus numerosos revivals, apresenta
no mesmo período uma variação de gostos. No mesmo século surgem problemas com o espaço urbano advindos da revolução industrial, urbanismo e meios de locomoção, assim cria-se novos bairros periféricos e formula os temas sociais urbanísticos no sentido moderno da palavra, e constrói a cidade jardim. Vamos falar agora um pouco sobre o espaço urbano que se fundamenta na planta-livre, reproduz o sonho gótico do espaço, a partir de amplos vitrais o contato absoluto entre os espaços internos e externos, as paredes internas se tornam mais finas, não respondem mais a funções estáticas, criando assim a possibilidade de conjugar os ambientes e mover-se livremente, sai do plano estático da casa antiga para o livre e elástico do edifício moderno. Além de retomar a métrica espacial da renascença em muitos edifícios industriais e coletivos, retoma também o gosto pelas divisões modulares. É necessário destacar que as duas grandes correntes espaciais da arquitetura moderna são o funcionalismo e o movimento orgânico, sendo todas de caráter internacional. O espaço orgânico é rico em movimento, ilusões de perspectiva, o seu movimento tem de origem e não querer impressionar os olhos do homem, mas exprimir a própria ação da vida.
Livro: Breve História do Urbanismo – Goitia Resenha: Cap.8 A cidade industrial
A modificação que as cidades sofreram nos tempos modernos, foram ocasionadas pela revolução industrial, posteriormente agricultura, nos meios de transporte e comunicação e nas ideias econômicas e sociais; antes mesmo do desenvolvimento das maquinas a vapor inicia-se um grande desenvolvimento industrial, onde um dos pilares esta pautado na subdivisão do trabalho, esta divisão deu origem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das maquinas, onde o homem passou a perceber maneiras de facilitar mediantes novos dispositivos ou melhorias no maquinário existente. Surge então a máquina a vapor
houve a concentração industrial (agrupou-se as fabricas em lugares determinados), consequentemente a produção em massa foi extremamente favorecida. Um fator importante exigido pelo novo processo de produção em massa, foi o fornecimento de trabalho humano, tratado neste primeiro momento da revolução industrial como mercadoria, além de que o melhor jeito para abaixar o valor da mercadoria fornecida ao consumidor era abaixar o salário dos trabalhadores, tornou-se importante se instalar próximos aos grandes centros populacionais. Ressaltando que, para que haja um significativo desenvolvimento industrial foi necessário que coincidisse com as dimensões cada vez maiores dos mercados econômicos vigente. A indústria dependia do transporte tanto para trazer matérias primas e distribuis o produto aos consumidores, anteriormente a máquina a vapor o transporte, utilizava as vias marítimas e férreas. As cidades com porto acabaram sendo mais favorecidas pois os meios de transportes proporcionado há indústria, trouxe um desenvolvimento até o momento desconhecido. As fabricas tornaram senhoras e donas do solo urbano suburbano, tudo era estabelecido sem qualquer plano orgânico, seguindo a
lei do mínimo esforço, pois tudo que trouxesse benefícios ao crescimento e desenvolvimento era conveniente. A violenta apropriação do espaço acaba desencadeando uma catástrofe para a estrutura urbana. Em virtude da necessidade de abrigar a mão de obra, surgiram a princípio bairros operários, com condições ínfimas, uma grande densidade no que se refere ao aproveitamento do terreno, a maioria dos habitantes não tinham luz nem ventilação, com isso, consequentemente os índices de mortalidade cresceram. Algumas industrias ao contrário da maioria, acharam no dever de corrigir os males de que haviam sido a causa, podemos citar Robert Owen, em 1816 planeou uma cidade de tipo coletivo onde se combinava a atividade industrial com a agricultura, e que se bastava economicamente a si própria; foi a antecipação as cidades jardins do séc. xx, nascidas a partir de Howard. Com o passar doa anos surgiu na Europa a necessidade de melhorar as condições do trabalhador, proporcionando uma vida mais saudável e humana; em 1882 surgiu um projeto muito considerável de Arturo Sória Y Mata, que é o da cidade linear, uma formula que permite que todas as habitações gozem de oportunidades de circunstancias análogas, resolve o problema da comunicação por apenas uma via.
A burguesia conquistou seu êxito por uma fé firme no progresso, na inesgotável potencialidade dos meios de produção, nas conquistas cívicas de um Estado que acabara por alcançar uma ética estável baseada na igualdade de direitos, os seus centros urbanos afirmam sua dignidade, expõe valor por meio de estruturas estáveis e coerentes.
Seminários Aula Invertida Aula dia 17 de setembro Referencias: Montaner, Josep Maria. Características formais da arquitetura da Terceira geração (pgs 36-56). In: Depois do movimento moderno. Arquitetura da segunda metade do século XX. Editora Gustavo Gili: Barcelona. 2009./Montaner, Josep Maria. A revisão formal dos EUA (pgs 57-71). In: Depois do movimento moderno. Arquitetura da segunda metade do século XX. Editora Gustavo Gili: Barcelona. 2009. Grupo: Luiz, Vinicius e Juliana Martins O grupo falou sobre o livro depois do movimento moderno, arquitetura da segunda metade do século xx de Josep Maria Montaner, devemos antes mesmo de começar a citar as características formais
da terceira geração, alguns arquitetos que fizeram parte da primeira e segunda geração, a primeira geração era de protagonistas do movimento moderno, nasceu por volta de 1885, alguns arquitetos que podemos encontrar é Walter Gropius, Mies van der Rohe, Richard Neutra, dentre outros; já a segunda geração é formada por arquitetos nascidos por volta de 1900, temos como participantes dessa geração, Oscar Niemayer, Philip Johnson, Lucio costa, dentre outros. A terceira geração de que iremos falar, é formada por arquitetos nascidos por volta de 1915, suas características principais como fala o livro ‘’...é a busca de conciliação da vontade de continuidade das propostas dos mestres do Movimento Moderno, ao mesmo tempo, o impulso de uma necessária renovação. ’’. Nos anos 50 destaca a mudança do paradigma formal, antes era exclusivamente um movimento maquinista, agora começou a se tornar um movimento aberto, onde o contexto, as formas tradicionais, expressividade, passa a ter um papel essencial. A terceira geração traz consigo diversas mudanças para a arquitetura, podendo citar a recuperação romântica da preocupação pela relação do homem e suas obras com a natureza; volumes relacionados sobre plataformas, o espaço entre os edifícios é muito mais
importante do que o próprio edifício, busca-se novas formas expressivas, evitando repetição e monotonia, em coberturas, fachadas; valoriza-se a monumentalidade. Como na obra de Le Corbusier – Capela de Ronchamp, é uma aruquitetura que valoriza os materiais utilizados, os sistemas construtivos (tijolo e concreto), exalta a religiosidade por meio da forma do edifício, sendo ela orgânica, quebra a estandardização do moderno. Outro arquiteto que explicita o abandono da estética da máquina é Luis Barragán,onde ele relaciona a linguagem moderna com o contexto do local, possui influencia árabe, trabalha muito com a diversidade de cores, pátios interno e simplicidade da obra. É necessário citar também o expressionismo estrutural, onde ultiliza-se de formas orgânicas, destacando dentro desse período o Pier Luigi Nervi, com sua horizontalidade, simetria, plasticidade, um gênio do concreto armado; por último o caso da arquitetura esculturalista holandesa, que com o lento processo de revisão do modernismo, ocorre o desenvolvimento dos arquitetos holandeses, eles procuravam estabelecer continuidade em suas obras, recuperar o rigor da plasticidade na arquitetura racionalista, uma rigorosa arquitetura que propõe um estilo funcionalista, alguns arquitetos desse período é
Jakob B. Bakema e Aldo Van Eyk.
Seminários Aula Invertida Aula dia 01 de outubro Sobre Monumentos e Monumentalidade: Louis Kahn Referencias: Texto Luis Kahn. Curtis, William. Sobre monumentos e monumentalidade (Cap. 28. p.513 a 528). In: Arquitetura moderna, desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. Grupo: Letícia e Luana e Bárbara Christie, Maiara e Maria Izabel
Primeiramente o grupo iniciou falando sobre Luis Kahn, um dos pontos marcantes em sua história foi na década de 30 quando foi para a Europa visitar Norman Rice, um amigo que trabalhava com
Le Corbusier, neste mesmo local ele se apaixonou pelas ruinas e prédios antigos do local; na década de 40 associou a George, trabalhando assim juntamente a ele com arquitetura contemporânea. Mas sua característica principal é não se preocupar com o estilo que está sendo relatado ali, mas sim a quebra de paradigma. O livro nos relata sobre o problema no entreguerras, onde um arquiteto moderno raramente era contratado para realizar projetos com tratamento monumental, era visto com um certo olhar compreensivo a partir do momento em que eram situações nos quais era urgente a necessidade de conservação dos valores e continuidade com o passado.
Em 1943, Sidfried Giedion e Josep Lluís
Sert discutiam uma nova monumentalidade no pós-guerra, discutiam o papel dos símbolos e um urbanismo que oferecesse mais que uma satisfação funcional. A grande questão é tratar a monumentalidade como uma característica que se relaciona com a função do edifico e não necessariamente seu tamanho, em 1940/1950 Mies Van der Rohe e Le Corbusier apresentaram algumas obras e sugestões de como isto poderia ser feito. As primeiras cidades do início do movimento moderno apresentaram suas próprias versões de clareza e
função, deixando um pouco de lado a expressão monumental para arranha-céus e autoestradas. O projeto de Brasília veio com o a tentativa de usar o arranha céu como principal elemento simbólico. Com a necessidade de resolver problemas de expressão monumental Le Corbusier começou a adquirir novo peso visual em suas obras. O modernismo desbancou o aparto clássico para a expressão monumental, o que permitiu recursos básicos como o eixo de um percurso arquitetônico, o pórtico colossal, dentre outros fossem reinterpretados de formas completamente novas. Os regimes comunistas da União Soviética e da China desenvolveram estilos públicos que combinavam uma reutilização ponderada de modelos históricos com uma leve pitada de características identificadoras; já nas cidades norte americanas o monumento urbano tinha que marcar presença em um contexto de arranha-céus no centro da cidade. No momento o emprego do concreto aparente, aço e vidro era predominante nas edificações. As tendências monumentais do final da década de 1950 e início de 1960 também não se restringiram a programas cívicos ou religiosos, especialmente no Estados Unidos houve um desejo de
pompa afetando diversos arquitetos e empreendimentos, um exemplo é Luis Kahn mestre da monumentalidade nesse período; Kahn acreditava que qualquer problema de arquitetura tinha um significado ‘’essencial’’, que transcendia muito um mero diagrama de funções, os fins da arquitetura não mudavam, apenas os meios. Algumas de suas obras foram: Salk Institute, La Jolla EUA – 1965, Edifício do Congresso em Daca, atual Bangladesh – 1982 -, Kimbell Art Museum – Fort Woth – Texas, dentre outros.
Seminários Aula Invertida Aula dia 08 de outubro Sobre Monumentos e Monumentalidade: Louis Kahn
Referencias: Jacobs, Jane. Introdução (pgs 1-28). In: Morte e vida de grandes cidades. Editora: WMF M. Fontes, 2009. /Jacobs, Jane. Os geradores de diversidade (pgs 157-165). In: Morte e vida de grandes cidades. Editora: WMF M. Fontes, 2009. Grupo: Daniel, Philipo, Elizângela e Liiane
Primeiramente foi abordado sobre Jane Jacobs, uma escritora que a partir do lugar que ela vivia foi criando sua ideia de cidade, escrevia e dedicava seus textos aos acontecimentos comuns e cotidianos, como por exemplo que ruas são seguras e quais não são, por que certos parques são maravilhosos e outros são armadilhas que levam ao vício e à morte, dentre outras reflexões. Seus valores políticos focam em poucas áreas verdes, quadras curtas com muitas ruas, alta densidade habitacional e edifícios antigos e variados. O automóvel visto como vilão. Pegou como exemplo Morningside Hights, um bairro com muita área verde, playgrounds e lazer, sendo assim um bairro perfeito e exemplar. Mas mesmo assim no começo dos anos começou-se a ter problemas, as áreas transformaram em cortiços o que causava grande insegurança; assim a prefeitura
decidiu derrubar e construir um novo conjunto habitacional o que acarretou a desvalorização do bairro. North End em 1939 era uma área tradicional de baixa renda, poucas áreas verdes, quadras curtas e muitos cortiços, tinha diversas áreas de comercio e moradias misturados o que causava grande desconforto entre os moradores vigentes. Já em 1959 tudo o que havia de ruim no local se tornou melhor, as casas foram reformadas e possuem a correta quantidade de moradores, Entre os prédios residenciais havia quantidade incrível de excelentes mercearias e assim como casa de estofamento, serralheria carpintaria e processamento de alimentos. As ruas tinham vida como crianças brincando gente fazendo compra gente passeando gente falando. O planejamento foi um grande aliado para que North End se tornasse uma cidade sadia. Os Anti Urbanistas era um grupo que insistia nas ideias de Howard uma comunidade planejada deve ser ilhada, uma comunidade autossuficiente deve resistir às mudanças futuras. O bom planejamento era o planejamento previamente projetado. Para os descentralizadores essas ideias compunham uma abordagem construtiva das próprias Metrópoles. As pessoas que queriam sinceramente fortalecer a cidade acabaram por minar sua economia e destruí-la com receitas nitidamente arquitetadas. ”
(Pagina 21 – 3ª edição, 2011). Pode-se citar como anti urbanistas: Le Corbusier (apoia a densidade, mas extrapola), Robert Moses (tiveram como paradigma os projetos de Robert Moses para Nova York), Lewis Mumford (aceita perspectiva ‘’mórbida’’. Jane Jacobs critica Le Corbusier ela diz que seu planejamento é utópico a nossa prática urbana que é organizada pela racionalidade, visão crítica sobre a nossa própria condição de arquitetos; já sobre Howard ela diz que sua ideia de campo-cidade, possuía uma setorização ruim, tira a naturalidade das coisas, questiona o porquê de não poder haver aglomerações.
Fรณruns Referente aos fรณruns 01 / 02 / 03 Localizados no Moodle
Fórum 01: As premissas da modernidade manifestam-se entre os séculos XVIII e XIX e se consolidam no século XX. Nesse cenário, há demandas econômicas e mudanças importantes nos modos de produção; demandas sociais diante do êxodo rural e do surgimento da classe do operariado; demandas sociais no sentido da diferenciação e definição de classes, com evidência na burguesia ascendente, e demandas estéticas, técnicas e artísticas. Explicar a partir de exemplos a relação entre os estilos arquitetônicos, os modos de produção e a diferenciação de classes entre o século XVIII e XIX.
Como citado anteriormente, a Revolução Industrial ocasionou modificações nas cidades nos tempos modernos, antes mesmo de haver um grande desenvolvimento da máquina a vapor, iniciou o
desenvolvimento industrial, pautado na subdivisão dos trabalhos, o que ocasionou o desenvolvimento e aperfeiçoamento das maquinas, onde o homem passou a perceber maneiras de facilitar mediante os meios existentes ou a melhoria do maquinário. Surge logo depois como citado, a máquina a vapor proporcionando a produção em massa, um fator importante exigido, foi o fornecimento de trabalho humano, que neste primeiro momento foi tratado com descaso e condições péssimas. Para abrigar a mão de obra foram se instalando próximos aos grandes centros populacionais, surgindo assim a princípio os bairros operários, com condições mínimas, grande aglomeração e aproveitamento do terreno, ocasionando falta de luz e ventilação, consequentemente o aumento do índice de mortalidade. Não poderia deixar de mencionar que com todas essas mudanças na indústria, ocorreu o êxodo rural, levando ao inchaço populacional de diversas cidades como Londres e Nova York, onde se tem operários em más condições e a burguesia vigente esbanjando o seu poder, expondo-as por meio de estruturas estáveis e coerentes, grandes volumes e rodeados de jardins. A partir da sociedade burguesa no sec. XIX o ecletismo tem um fundamento intelectual no historicismo e num novo conceito do passado e na personalidade da classe dominante, foi predominante na forma de
representação da autoridade, com predominância do prestigio e resgate do passado. Um material teve grande destaque no sec. XVIII, que foi a produção em larga escala do ferro fundido, substituindo assim diversas estruturas anteriormente de madeira, além de vencer grande vãos, são incombustíveis.
Ponte sobre o Rio Severn, projetada pelo Arquiteto Thomas Pritchard e construída por Abraham Darby III. S – 1775; Considerada uma das primeiras construções, na área da construção civil de ferro fundido.
Temos a torre Eiffel, Paris (Gustavo Eiffel)
Demonstra a utilização em larga escala dos materiais da época e mão de obra e técnicas mais avançadas, consequência do período industrial. A data chave associada à história da Torre Eiffel é inegavelmente a Exposição Universal de 1889.
Fórum 02 Ornamento e crime
A partir do artigo "Ornamento e crime", de 1908, Adolf Loos defende e justifica a eliminação dos ornamentos nos objetos utilitários, em direção a um estilo universal ou internacional. Para ele, "buscar beleza apenas na forma e não no ornamento é o objetivo para o qual toda a humanidade está lutando". Comente essa premissa em direção às questões sobre ornamento, forma e função, arquitetura orgânica e artificial (inorgânica), unidade e fragmento, totalidade e particularidade, disfarce e sinceridade nas estruturas, ornamento intrínseco à obra e ornamento extrínseco. (Sugestão de leitura: CURTIS, William. Arquitetura Moderna, desde 1900. cap. 3.)
Adolfo Loos foi um grande arquiteto influenciador do sec.XIX, é muito conhecido pelo seu
discurso teórico, que tornou uma base para as fundações de todo o movimento moderno, a partir de sua escritura teve uma grande influência na arquitetura do sec.XX, onde houve o desenvolvimento se seu próprio estilo que condenava uma serie de males sociais, seu pensamento minimalista – busca-se o máximo impacto intelectual, máxima tensão formal ou sensorial utilizando um mínimo de meios- teve grande influência sobre a arquitetura de Le Corbusier e Mies van der Rohe, e outros modernistas, mudando o modo de perceber e interpretar o ornamento, sendo ele inerente e funcional na construção, relacionando –se a frase ’’forma segue a função’’. Não poderia deixar de mencionar Sullivan, com os mesmos ideais de Loos, ele viu o ornamento como um elemento de articulação funcional, como por exemplo a demarcação das partes dos edifícios, ajudando a criar uma nova forma de comunicação; ele diz que o ornamento é também um elemento orgânico, que comunicaria honestamente o caráter da construção e ajudaria a identificar as partes do edifício e suas funções, usava-se de ornamentos para enfatizar a verticalidade de suas obras.
Uma de suas obras mais célebres e importantes é a
Sullivan Center
moradia Steiner (1910)
Função: Edifício Comercial Inauguração: 1899
Fórum 03 Determinismo X Inventividade A partir das citações de Luis Kahn: "Os fins da arquitetura não mudaram, apenas os meios" e do título do texto "Luz branca, sombra negra", comentar a condição do arquiteto na pós-modernidade e no momento atual, entre o determinismo e a inventividade das técnicas e dos estilos, entre seguir as regras, modelos e convenções, ou desconstruir, subverter ou mesmo desrespeitar. Qual é a sua opinião? Comente e dê exemplos. Sugestões dadas em aula: • questões sobre o ornamento como adereço, e a forma como ornamento • a forma e função • presente X passado • arquitetura eterna, atemporal • minimalismo artístico X minimalismo funcionalista, • arquitetura parlante, retórica
A arquitetura pós-moderna nada mais é que diversas ideias e propostas com o objetivo de
estabelecer uma crítica ao modernismo, trata-se de sua evolução natural, permeada pela adaptação da arquitetura ao contexto histórico à partir dos anos 60 até o início dos anos 90, seu auge ocorrendo na década de 80. Sendo assim a arquitetura pós-moderna pode ser ramificada em três vertentes: Historicista, a Regionalista e a High-Tech, deste modo as duas primeiras possuem uma maior preocupação com os valores locais, já a última valoriza a alta tecnologia. Nesse contexto não se seguia regras ou determinações de estilo, os arquitetos se inspiravam no passado para criar e adequar sua forma, muitas vezes com os materiais locais, o cliente e apreciador eram o foco da obra. Kahn é um exemplo de arquiteto (um dos mais influentes do sec.XX) que tentou, e conseguiu, propor novos caminhos para a arquitetura usando como fonte sistemas compositivos de épocas passadas, ele é inspirado pela vontade de criar ambientes organizados e iluminados de uma forma única, preocupando-se em primeiro lugar com o bem estar, entrada de luz natural e como tal edifício seria interpretado pela sociedade, suas grande influencias foram os estilos arquitetônico clássicos. Apreciava muito a monumentalidade, relacionando a com a função do edifico e não necessariamente seu tamanho Venturi um grande pôs modernista diz em seu livro "Complexidade e Contradição em
Arquitetura" publicada em 1966, que ‘’ a arquitetura moderna não está à altura da arte e da ciência desse período, a qual tem a problemática da complexidade e contradição.’’, como a Barbara disse, ele possui uma teoria contraria a de Mis Van der Rohe de que menos é mais, para Venturi ‘’Menos é um tédio’’, para resolver os problemas encontrados no Modernismo, propõe o exercício da inclusão, que conduz a uma ampla interpretação, com elementos de dupla função, reforçando sua teoria de que mais não é menos. A Residência em Chestnut Hill, Pa. Venturi e Rauch, 1962. É um exemplo de como Venturi compreendia e via como correto o pós-modernismo tanto na arquitetura como no urbanismo; para ele (citado em seu livro):
‘’...é capaz de reconhecer as complexidades e contradições por: ser complexa e ao mesmo tempo simples, tendo a capacidade de se resolver por meio de uma unidade de um número médio de diferentes partes, ao invés de muitas ou poucas partes; apresentar uma combinação de elementos genéricos da casa em geral e os circunstanciais de uma casa particular; e ser aberta e fechada, tornando-a simples e complexa.’’, ‘’...formatos distorcidos e a inter-relação dos espaços internos indicam uma complexidade alcançada por ele.’’; o interior absorve em sua planta o exterior, janelas cortadas, chaminé, janela guilhotina, janela em fita, onde seus significados originais são alterados de acordo com o contexto a ser inserido. Não podendo deixar de mencionar que Ventura teve grande influência de Kahn, como o estudo das chaminés que também ocorre na Casa Korman, de Louis Kahn.
Residência em Chestnut Hill
Mapas Conceituais Mapa Conceitual : Aula de RevisĂŁo TH4 Mapas Conceituais Aula invertida
Revisão de TH4
Uso livre do passado, inicio do sec. XIX inicialmente com o neogótico e neorenascentista
Ecletismo
Arquitetura Neoclássica
Releitura do Clássico
Trazer de volta a monumentalidade releitura de elementos sagrados da arquitetura greco-romana Arquitetura Utópica
Classicismo como modelo Estatal
Classicismo no EUA
3 correntes estilísticas: composição estilística, historicismo tipológico e pastiches compositivos
Vertente do neoclássico
Trabalham estilização/composição/imitação e releitura; Claridade na releitura dos elementos, se opõe ao BARROCO. Louis Boullé – arquiteto do Rei, projetos mais geométricos, um olhar moderno, quebra da tradição. Claude Ledoux – geometria pura e simples, enxergar a modernidade Jacques Lequeux – arquitetura como forma de monumento, arquitetura transcender ela mesma.
Clareza e depuração de fachadas Legibilidade formal Austeridade, tranquilidade e nobreza Minimalista Expresso monumental do capitólio, afirmação dos valores estatais, estilização das regras do classicismo Monumento: +politico -artístico
Iluminismo retoma a estética clássica
Contexto do triunfo da burguesia: -avanço no setor econômico: poder de compra, proletariado urbano, excesso de ornamento - Revolução industrial - 1848 revolução na Europa
Revisão de TH4
Neoclássico
Ecletismo
Revivalismo Historicista
Neoclássico: obedece com fidelidade de composição as regras ditadas pelos tratadistas no Renascimento (pensamento iluminista) Ecletismo: As regras de composição seriam reconsideradas à luz da intenção decorativa, sem rigor e com liberdade, visando também atender o gosto do cliente.
Classicismo Estrutural
é uma linha de trabalho de diversos arquitetos na França na qual eram incorporados como parte do projeto arquitetônico novos materiais, como o ferro e o vidro, moldados em formas clássicas
Formas simples
Arquitetura Fascista
Forma de demonstrar poder, fachada simétrica e simples
Germania Arquitetura mostrar superação Monumentalidade como forma de poder Urbanismo como forma politica e poder Negava característica provinciana
Surgem assim grandes espaços diáfanos (através do qual passa a luz em sua totalidade, claro, limpo), inusitados na época, amplos e luminosos, mas revestidos de estilo clássico.
Como forma de expressão da arquitetura nazista, criar admiração através da arquitetura, contemplação, afastando assim o povo do poder.
Arquitetura Nazista
Neoclássico
Neo-egípcio Neo-gótico Neo-românico Neo-barroco Neoclassico
Obra: Zapplin tribune – auto poder persuadir e demonstrar poder.
Henri Labrouste Auguste Perret
Seminários Aula Invertida Aula 17 de setembro
1º Geração
Protagonistas do Movimento Moderno 1885: Walter Gropius Mies van der Rohe Richard Neutra 2º Geração
1900 Oscar Niemayer Philip Johnson Lucio costa
3º Geração
1915 Pier Luigi Nervi – expressionismo estrutural; Luis Barragán - relaciona a linguagem moderna com o contexto do local; Le Corbusier - rquiteto que explicita o abandono da estética da máquina; Jakob B. Bakema e Aldo Van Eyk - arquitetura esculturalista holandesa.
Característica da Geração: ‘’...é a busca de conciliação da vontade de continuidade das propostas dos mestres do Movimento Moderno, ao mesmo tempo, o impulso de uma necessária renovação. ’’.
Mudanças para a Arquitetura: o recuperação romântica da preocupação pela relação do homem e suas obras com a natureza; o volumes relacionados sobre plataformas, o espaço entre os edifícios é muito mais importante do que o próprio edifício, o novas formas expressivas, evitando repetição e monotonia
Seminários Aula Invertida
desbancou o aparto clássico para a expressão monumental, o que permitiu recursos básicos.
Modernismo
Aula 01 de outubro
Determinismo X Inventividade
Louis Kahn
Dec. 30 foi para a Europa visitar Norman Rice onde se apaixonou por ruinas e prédios antigos do local.
Monumento e Monumentalidade
1943
1950/1960
Dec. 40 se associa George – trabalhando então com arquitetura contemporânea, foco principal é não se preocupar com o estilo que esta sendo relatado, mas sim a quebra de paradigmas.
MONUMENTALIDADE Relaciona-se com a
função do edifico e não necessariamente seu tamanho
Com as entreguerras o arquiteto raramente era contratado para se fazer monumentos
Sidfried Giedion e Josep Lluís Sert - nova monumentalidade no pós-guerra, discutiam o papel dos símbolos e um urbanismo que oferecesse mais que uma satisfação funcional.
não se restringiram a programas cívicos ou religiosos
Louis Kahn
Projeto de Brasília – veio com intuito de fazer com que o arranha-céu seja um elemento simbólico.
1940/1950
Mies Van der Rohe e Le Corbusier – apresentou algumas obras e como poderia ser feito essa monumentalidade
‘’MESTRE DA MONUMENTALIDADE’’
Le Corbusier – adquiriu novo peso visual em suas obras.
acreditava que qualquer problema de arquitetura tinha um significado ‘’essencial’’, que transcendia muito um mero diagrama de funções, os fins da arquitetura não mudavam, apenas os meios.
Seminários Aula Invertida Aula 08 de outubro
Jane Jacobs
Escritora que a partir do lugar que ela vivia foi criando sua ideia de cidade, escrevia e dedicava seus textos aos acontecimentos comuns e cotidianos
que ruas são seguras e quais não são Morningside Hights, um bairro com muita área verde, playgrounds e lazer, sendo assim um bairro perfeito e exemplar. No começo dos anos começouse a ter problemas, as áreas transformaram em cortiços o que causava grande insegurança;
North End em 1939 era uma área tradicional de baixa renda, poucas áreas verdes, quadras curtas e muitos cortiços, tinha diversas áreas de comercio e moradias misturados o que causava grande desconforto entre os moradores vigentes
Anti Urbanistas
Valores políticos focam em poucas áreas verdes, quadras curtas com muitas ruas, alta densidade habitacional e edifícios antigos e variados.
por que certos parques são maravilhosos e outros são armadilhas que levam ao vício e à morte
Deveria ser exemplo de Sociedade! Prefeitura decidiu derrubar e construir novamente = desvalorização do bairro
1959 tudo o que havia de ruim no local se tornou melhor, as casas foram reformadas e possuem a correta quantidade de moradores,
era um grupo que insistia nas ideias de Howard uma comunidade planejada deve ser ilhada, uma comunidade autossuficiente deve resistir às mudanças futuras
Automóvel como vilão
As ruas tinham vida como crianças brincando gente fazendo compra gente passeando gente falando. O planejamento foi um grande aliado para que North End se tornasse uma cidade sadia.
Jane Jacobs critica Le Corbusier ela diz que seu planejamento é utópico a nossa prática urbana que é organizada pela racionalidade, visão crítica sobre a nossa própria condição de arquitetos;
sobre Howard ela diz que sua ideia de campo-cidade, possuía uma setorização ruim, tira a naturalidade das coisas, questiona o porquê de não poder haver aglomerações. Le Corbusier, Robert Moses ,Lewis Mumford
INTERPRETAÇ ÃO MATERIALISTA Bruno Zevi D I S C E NT E S :
J U L I A D U A R T E/ K A R E N
C A S T R O / K A R I EL E S O A R E S
E B R U N A
A D I R I E N NE
Intr oduç ã o Bruno Zevi foi um arquiteto e urbanista italiano, conhecido sobretudo como historiador e crítico da arquitetura modernista. Nascimento: 22 de janeiro de 1918, Roma, Itália Falecimento: 9 de janeiro de 2 0 0 0 (81 anos), Roma, Itália Formação: Harvard Graduate School of Design, Universidade Harvard De acordo com Bruno Zevi em ‘Saber Ver a Arquitetura’, uma visão materialista é a justificativa através de seu espaço geológico. Se apropria dos materiais locais, conversando com o entorno e dando identidade a arquitetura e ao povo local. Isso veio ocorrendo desde o início das construções dos templos gregos, do uso de blocos de gelos nos polares, da madeira e do barro, etc. Porém com a Revolução Industrial, a facilidade de uma grande produção de pré fabricados, diminuiria o tempo de construção de uma obra, podendo ser replicada a mesma em qualquer local do mundo sem precisar tanto com o transporte, porque estava tudo mais integrado. Após isso a arquitetura se apropriou da utilização desses materiais e isso veio acontecendo até o tempo atual. Há a exploração dos recursos naturais de forma abusivas para criar sistemas construtivos padronizados em todo mundo, como o uso do concreto armado, do aço e da alvenaria, perdendo essa visão materialista geológica.
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Fic ha Téc nic a Templo de Afaia Localização: Ilha Argossarônica - Egina/Grécia Ano de Construção: Erguido por volta de 570 a.C. Estilo Arquitetônico: Arquitetura Clássica da arte grega de ordem Dórica Triângulo Sagrado:
PEDRA
1 Partenon 2 Sunião 3 Afaia
O templo foi erguido no local em que Afaia, uma ninfa a quem é atribuída a invenção das redes de caça, desapareceu após fugir de homens que a cobiçava. Durante muito tempo se considerou que um templo tão belo não poderia estar consagrado senão a Zeus. Em finais do século, porém, não se considerava que fosse dedicado a Zeus, e sim a Atena. Foi preciso esperar que escavações alemãs, em 1901-1903, para determinar sua atribuição definitiva, a Afaia. A despeito disso, o templo ainda costuma ser denominado de Atena Afaia. 4
O Edificio
PEDRA
O templo está instalado no topo de uma colina, onde havia o culto de uma divindade feminina, como indicam estatuetas no sítio arqueológico local. O altar, que tinha doze metros de largura, estava, como era usual, no exterior do templo, ao leste. O templo foi abandonado depois da expulsão dos eginenses pelos atenienses, em 431 a.C.. O edifício mede 13,80 m por 28,50 m. Tinha pórtico dórico, em seis colunas nas fachadas principais e 12 nas laterias. As colunas exteriores tinham altura de 5,271 m e 93 cm de diâmetro na base.
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A maioria das colunas eram um bloco só, constituídas por tambores (peças cilíndricas), para facilitar a construção do interior, por conta dos habilidades da época. A estátua da deusa se localizava no centro. Esta havia sido feita em ouro e marfim e era protegida por grades de madeira. O teto de mármore de Paros, explorado nas pedreiras da ilha de Paros, por sua brancura, fineza e semitransparência, enquanto o resto do edifício de pedra calcária, que foi explorado na ilha Argossarônica, onde foi construído.
C ontex to
MADEIRA
Acredita-se que após as cavernas, cabanas feitas de madeira serviram de moradia para o homem. A primeira forma estrutura de madeira teria sido feita com a amarração de duas madeiras por meio de fibras. Mas para da mais sustentação houve a necessidade de apoiar duas escoras na vertical e uma na horizontal, surgindo assim o conjunto de vigas e pilar que aproveitava melhor o espaço podendo ser fechadas e servindo de abrigo.
A madeira foi e continua sendo bastante usada na arquitetura. Por exemplo, servia de apoio a construção de Catedrais como andaimes e também era utilizada nas estruturas do telhado, quando a arquitetura vernacular era a pedra. S a i n t e - C h a p e l l e , P a r i s , 12 4 6 - 4 8
Ficha Técnica: Localidade: Paris, França. Ano: 1248 Estilo: Arquitetura gótica Mas também foi bastante utilizada nos utensílios domésticos, móveis e esculturas. Na arquitetura a madeira foi diferenciada dependendo de sua localidade. Utilizada bastante com o barro no período colonial, através das formas construtivas: taipa de mão, taipa de pilão, estrutura de telhados, etc. Sendo bastante utilizados por possuir em excesso desses materiais na região, sendo utilizado pelos nativos locais. 6
Ig r eja Ma tr iz Nos s a s enhor a do Ros á r io
MADEIRA
Ficha Técnica: Localidade: Pirenópolis, Go, Brasil. Ano: 1728 Estilo: Colonial
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A cultura Norte-americana optou por sua arquitetura civis em madeira (Ballon Frame) por causa da construção rápida, menor investimento, poucos gastos para áreas de constantes abalos climáticos e abundância de material. No decorrer do tempo à madeira continuou sendo empregada. A utilização do bambu na arquitetura vem se tornando cada vez mais frequente. O conhecimento das suas vantagens construtivas vem sendo mais empregada. Em locais que o obtém em abundância já vem empregando na arquitetura. Assim como a utilização de madeiras de altas tecnologias como MLC, madeiras tratadas, etc, buscando retirar o preconceito que existe com esse material e tornando a arquitetura cada vez mais inovadora, com partidos nunca vistos, que acompanham o desenvolvimento e a tecnologia que há no mundo.
METAL
Contex to Desde o século XVIII, quando se iniciou a utilização de estruturas metálicas na construção civil até os dias atuais, o aço tem possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores, soluções arrojadas e eficientes A arquitetura em aço sempre esteve associada à ideia de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida em obras de grande expressão arquitetônica e que invariavelmente traziam o aço aparente. ‘’já no final do século XVIII, por ocasião do que se convencionou chamar de Primeira Revolução Industrial, o ferro, entre outros produtos industriais, surgiu como um material em condições de competir com os materiais de construção conhecidos e sacralizados até então, no que se refere a preço e outras qualidades. ’’ Com o aparecimento das ferrovias surgiu a necessidade de se construírem numerosas pontes e estações ferroviárias, tendo sido estas as duas primeiras grandes aplicações do ferro nas construções
Tor r e Eif f el
•Houve uma competição desenvolvida pelo governo Francês, onde diversos arquitetos e engenheiros apresentaram seus projetos. •No primeiro momento O engenheiro francês Gustave Eiffel apresentou primeiro seu projeto de torre aos responsáveis da Prefeitura de Barcelona, para que fosse construída por ocasião da Exposição Universal de Barcelona (1888), mas aos responsáveis da prefeitura parecia uma construção estranha e cara, que não encaixaria na cidade. •Após a recusa do Consistório de barcelonês, Eiffel apresentou o seu projeto aos responsáveis da Exposição Universal de Paris, onde se erigia um ano mais tarde, em 1889. Eles concordaram em construir a torre, embora num primeiro momento eles pensaram que seria removida uma vez terminada a exposição.
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Fic ha Téc nic a
METAL
Localização: distrito de Paris VII, localizado na margem esquerda do Sena, em frente de Trocadero e junto ao Champ de Mars. França; Período de Construção: 1887-1889; Ano inauguração: março 1889 (Contexto das exposições universais); Antena: 324 metros (1 063 pés); Telhado: 300,65 metros (986 pés); Estilo arquitetônico: Arquitetura de ferro, art nouveau; Arquiteto: Gustavo Eiffel;
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Estrutura: A estrutura maciça é formada, entre outras, por 18.000 peças de ângulo de aço, chapas lisas e perfis T especiais que têm um comprimento de 5 metros e uma precisão de fabricação de um décimo de milímetro de fabrico, que se juntou com 2,5 milhões de rebites. terço de toda a estrutura foi pré-montada na oficina e o resto, eventualmente montadas como um gigantesco meccanò na obra, com o auxílio de cerca de 3 0 0 trabalhadores. Fundação: Devido à proximidade do rio e a natureza do subsolo suas fundações têm, em cada um dos quatro apoios, uma profundidade de 3 0 metros. Cada um dos quatro pés descansa em oito macacos hidráulicos, por isso pode ser considerada, na verdade, que possui 32 pés. Com o avanço da tecnologia se tornou mais fácil a produção em massa, de estruturas pré-fabricadas em ferro fundido, aço e ferro laminado. Demonstra a utilização em larga escala dos materiais da época e mão de obra e técnicas mais avançadas, consequência do período industrial.
CONCRETO ARMADO
Fic ha Téc nic a
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Localização: Harare, Zimbábue, África. Ano do projeto: 1993-1996. Área: 9313 m² Arquiteto: Mick Pearce. Tipologia: centro comercial e bloco de escritórios. Custo: US $ 30M Prémio Fulton 1997 - Pela excelência no uso do betão.
Ficha Técnica: Concreto pré-moldado escovado Betão armado Tijolo
Pedra reconstruída Aço Vidro
O arquiteto faz a escolha dos materiais utilizados no edifício trazendo um estilo regional que responde à biosfera selvagem, à antiga arquitetura de pedra tradicional do Zimbábue e aos recursos humanos locais. A utilização do concreto armado se deu devido à sua alta inércia térmica. Essa escolha também tem haver com responsabilidade ambiental e a sustentabilidade que o arquiteto quis trazer ao projeto, em projetar com vistas à eficiência em energia, que devido a crise do petróleo em 1973, fez-se necessária. Tirar vantagem da capacidade térmica de cada material do edifício de reter energia era essencial.
CONCRETO ARMADO
Contex to
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Concreto armado é um sistema estrutural da construção civil que se tornou um dos mais importantes elementos da arquitetura do sec. XX. É usado nas estruturas dos edifícios. Diferencia-se do concreto (ou betão) devido ao de receber uma armadura metálica responsável por resistir ao esforços de tração, enquanto que o concreto em si resiste á compressão. A descoberta do cimento em sua origem nas pesquisas realizadas por Smeatone Parker, em 1796 James Parker patenteia um cimento hidráulico natural, obtido da calcinação de nódulos de calcário impuro contendo argila. Este cimento é chamado de Parker ou Romano. O conceito armado surgiu na França, em 1849, quando Lambot construiu um pequeno barco com argamassa e fios de aço de pequeno diâmetro, exibido em paris em 1855.
Edificio Projetado para ser ventilado e resfriado por meios inteiramente naturais, foi provavelmente o primeiro edifício do mundo a usar resfriamento natural para esse nível de sofisticação. Foi inaugurado em 1996 na Avenida Robert Mugabe e na Second Street, e oferece 5.600 m² de área de varejo, 2 6 . 0 0 0 m² de espaço para escritórios e estacionamento para 4 5 0 carros. O Eastgate Centre foi projetado para explorar mecanismos mais passivos e eficientes em termos energéticos de controle climático. Os materiais de construção do edifício têm uma alta capacidade térmica, o que permite armazenar e liberar o calor obtido do ambiente circundante. É uma construção dominada por concreto aparente, formando grelhas para aumentar a área de superfície efetiva e, consequentemente, a eficiência das trocas térmicas entre o ar e o fechamento de concreto do prédio. O edifício utiliza um sistema de ventilação que incorpora os truques de regulação de calor encontrados em imensos cupinzeiros em toda a África, imitando a disposição em constante mudança dos buracos da brisa do cupinzeiro através de um sistema de ventiladores, aberturas e funis.
C onc lus ã o ARGUMENTAÇÃO FINAL: •O que é sustentabilidade? •Se apropriar de um material universal, utilizando meios de diminuir o impacto na natureza é uma forma de sustentabilidade? •Uma visão materialista pode ser considerada uma visão sustentável? Ela era ou é a resposta da diminuição dos recursos naturais na construção civil? • Com uma visão materialista seria capaz de traduzir essa evolução da construção civil? •Reconstruir um edifício destruído pela guerra, por chamas ou em ruínas com materiais atuais desfaz a visão materialista na arquitetura?
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BIBLIOGRAFIA http://wwwo.metalica.com.br/cronologia-do-uso-dos-metais-o-ferro-e-o-aco-na-construcao https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/torre -eiffel/ https://www.todamateria.com.br/torre-eiffel/ https://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p7.php https://www.udc.es/dep/com/castellano/arte_virtual/fichas/grecia/arquitectura/arqgriega_ficha03_l02 https://www.fondazionebrunozevi.it/it/biografia-bruno-zevi/ http://pirenopolis.tur.br/turismo/atrativos/centro -historico/igreja-matriz http://www.sainte-chapelle.fr/ https://www.tudosobreparis.com/sainte-chapelle Addis, William. Edificação: 3 0 0 0 Anos de Projeto, Engenharia e Construção. Págs: 599, 602. http://www.mickpearce.com/Eastgate.html https://science.howstuffworks.com/engineering/structural/10 -green-structural-engineeringmarvels1.htm https://asknature.org/idea/eastgate -centre/ https://pt.scribd.com/doc/63656102/Historia -Do-Concreto-Armado