Almanaque

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O MEIO AMBIENTE COMEÇA NO MEIO DA GENTE


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Cidadania

A construção da CIDADANIA se dá no cotidiano da vida, na medida em que tomamos conhecimento dos nossos direitos e dos nossos deveres. A CIDADANIA não se ganha, como ganhamos um presente de um amigo ou de uma amiga. Ela é conquistada! Ela é fruto da mobilização e da participação de cidadãos e cidadãs na garantia de seus direitos e obrigações, assegurando que estes sejam colocados em prática

Preparar o cidadão/cidadã para o exercício da CIDADANIA é um dos objetivos da educação!

Mas afinal o que é a CIDADANIA? O termo CIDADANIA tem sua origem na Grécia Antiga. Fazia referencia a quem morava na CIDADE, os chamados CIVIS. E como tudo acontecia primeiramente na cidade, os civis eram mais bem informados acerca das leis, dos seus direitos e de tudo que dizia respeito à vida na cidade. Daí a semelhança com as palavras CIVILIZAÇÃO, CIDADANIA, CIDADE, CIDADÃO. Então, a cidadania é ESSENCIALMENTE A CONSCIÊNCIA DOS DIREITOS E DEVERES NO EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA. Portanto, não há exercício da Cidadania sem a Democracia.


Participação, Cooperação, Solidariedade - O caminho para a Transformação Social Fala-se tanto que o mundo está doente. Que as guerras estão cada vez mais presentes entre as nações; que as pessoas não se importam umas com as outras; que a violência e a intolerância dominam as relações entre classes sociais, entre religiões e grupos étnico-raciais; que o uso inadequado e o consumismo por produtos industrializados vêm causando sérios problemas ambientais, como desestruturação do clima e dos ecossistemas, aumentando a camada de ozônio, danificando a fauna e a flora do Planeta Terra. Tudo isto marca um futuro incerto, mas que já revela sinais fortes no presente. No entanto, eclodem em todas as partes do mundo movimentos de pessoas, organizações humanitárias, organizações ambientalistas, organizações sociais e politicas cada vez mais preocupadas em salvar o planeta, em mostrar que outro mundo é possível, que existem novos caminhos e alternativas para uma convivência pacífica, mais justa, igualitária e ambientalmente equilibrada.

Mas que princípios unem estas pessoas e organizações? Todas estas pessoas e organizações almejam uma comunidade melhor, um mundo melhor, uma transformação social que garantam a convivência pacífica e equilibrada entre as pessoas, entre as nações e entre todos os ocupantes do Planeta Terra. Acreditam, sobretudo, nos princípios da PARTICIPAÇÃO, da COOPERAÇÃO e da SOLIDARIEDADE.


A Cidadania Ativa e o Trabalho Voluntário Transformador Agora vamos falar mais um pouco sobre a CIDADANIA! Como sabemos, não basta só cumprir com os nossos deveres de cidadão e cidadã, ou seja, agir conforme determina a Constituição do Brasil, principalmente no Título II, Capitulo I(Dos direitos e deveres individuais e coletivos) em que determina: votar e ser votado; respeitar e cumprir as leis do país; respeitar os direitos dos outros cidadãos (brasileiros ou estrangeiros); colaborar com a preservação do patrimônio histórico-cultural brasileiro; ter atitudes que ajudem na preservação do meio ambiente e dos recursos naturais; entre outros. É preciso ir mais além e fazer mais! É preciso atuar de forma ativa e solidária para melhorar a comunidade onde moramos! A esta ação chamamos de CIDADANIA ATIVA e está baseada no trabalho voluntário, sem uma remuneração financeira ou outra coisa qualquer!

O que é o TRABALHO VOLUNTÁRIO O trabalho voluntario é a prática de ações de interesse social e comunitário em que toda a atividade desempenhada reverte a favor da prestação de serviços ao bem comum. É feito sem recebimento de qualquer remuneração ou lucro.


A Fábula do Beija-Flor Diz a lenda que havia uma imensa floresta onde viviam milhares de animais, aves e insetos. Certo dia uma enorme coluna de fumaça foi avistada ao longe e, em pouco tempo, embaladas pelo vento, as chamas já eram visíveis por uma das copas das árvores. Os animais, assustados diante da terrível ameaça de morrerem queimados, fugiam o mais rápido que podiam. Todos exceto um pequeno beija-flor. Este passava zunindo como uma flecha, indo veloz em direção ao foco do incêndio. Dava um voo quase rasante por uma das labaredas, em seguida voltava ligeiro em direção a um pequeno lago que ficava no centro da floresta. Incansável em sua tarefa e bastante ligeiro, ele chamou a atenção de um elefante, que com suas orelhas imensas ouviu suas idas e vindas pelo caminho, e curioso para saber por que o pequenino não procurava também afastar-se do perigo como todos os outros animais, pediu-lhe gentilmente que o escutasse, ao que ele prontamente atendeu, pairando no ar a pequena distância do gigantesco curioso. – Meu amiguinho, notei que você tem voado várias vezes ao local do incêndio. Não percebe o perigo que está correndo? Se retardar a sua fuga, talvez não haja mais tempo de salvar a si próprio! O que você está fazendo de tão importante? – Tens razão, senhor elefante. Há mesmo um grande perigo em meio àquelas chamas, mas acredito que se eu conseguir levar um pouco de água em cada voo que fizer do lago até lá, estarei fazendo a minha parte para evitar que nossa mãe floresta seja destruída. Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atrás do beija-flor e, com sua vigorosa capacidade, acrescentou centenas de litros d’água às pequenas gotinhas que ele lançava sobre as chamas.Notando o esforço dos dois, em meio ao vapor que subia vitorioso dentre alguns troncos carbonizados, outros animais lançaram-se ao lago formando um imenso exército de combate ao fogo. Quando a noite chegou, os animais da floresta, exaustos pela dura batalha e um pouco chamuscados pelas brasas e chamas que lhes fustigaram, sentaram-se sobre a relva que duramente protegeram e contemplaram um luar como nunca antes haviam notado.


Caça- palavras Procure entre as letras as 10 palavras abaixo: ( ) Cidadania ( ) Cidadão ( ) Solidariedade ( ) Deveres ( ) Direitos ( ) Responsabilidade ( ) Cooperação ( ) Participação ( ) Comunidade ( ) Mobilização

(solução na página XX)

Sugestões de vídeos (curtos e longo)

A Fuga das Galinhas

A Corrente do Bem

A Árvore e o Menino Indiano (youtube)


Processos de degradação ambiental De forma natural, a terra e suas propriedades estão em constante movimento, e se não preservada, acaba sofrendo uma grande redução dos seus recursos naturais renováveis como florestas, água, solo, etc. Essa dinâmica modifica a superfície do nosso planeta e interfere na conexão das esferas terrestres. A gravidade é a força responsável, por exemplo, por nos manter com os pés no chão, é ela também que puxa tudo que não está bem estabilizado na superfície da terra barreira abaixo. Rastejos, deslizamentos e quedas de rochas são uns dos exemplos desse tipo de movimento e vamos entender mais sobre cada um deles. Se a terra está escorregando mais devagar (cm/ano), chamamos de rastejo, ele é quem dá o sinal de que pode vir um escorregamento por aí! O escorregamento, também conhecido como deslizamento, acontece em superfícies inclinadas o suficiente para permitir desmoronamento do solo, e consequentemente do que houver nele, numa velocidade muito maior que o rastejo.


A queda e o tombamento são processos parecidos, pois consistem na separação do solo em blocos, que acabam por acumular no pé da encosta, diferenciando somente no sentido, como vemos nas imagens:

Como consequência dessas ações, pode acontecer um rolamento, chamado assim porque as rochas tem formato circular, ou seja, parecem rodas descendo encosta abaixo.

Quando muita terra se junta para drenagem acontecem dois processos: corrida e escoamento, respectivamente. A parte argilosa da terra se mistura com água formando lama e esse material segue direto para as partes baixas da encosta. Como a corrida acontece muito rápido e com muita terra, os estragos também são muito grandes.

O escoamento é o que acontece depois da corrida, onde o movimento da corrida faz com que o resto da terra passe a se comportar como lama e continuar escoando. A velocidade do escoamento pode variar de lento até muito rápido também.


O que influencia nesses movimentos? • Excesso de infiltração de água; • Presença de estratificação nas rochas; • Presença de falhas, diaclases e juntas; • Ação vinda do ser humano; • Ausência de drenagem; • Ausência de impermeabilização; • Ausência de elementos para fixação do solo;

O que pode indicar esses movimentos? • Fendas e batentes no solo; • Estalos e fissuras nas paredes; • Árvores e postes inclinados; • Surgências de água; • Embarrigamento no pé do talude;

Que medidas preventivas devem ser adotadas para reduzir os riscos de escorregamentos? • Estudo detalhado do relevo da área; • Considerar os índices de precipitação de chuva da região; • Calcular os taludes mais adequados para cada caso e execução de taludes com canaletas para drenagem; • Impermeabilização da superfície do talude com material betuminoso (betume, alcatrão, piche, asfalto, etc.); • Perfuração do talude e colocação de tubos perfurados para drenagem profunda (tubos drenos); • Cobertura do talude com vegetação para fixação do solo; • Execução de cortinas atirantadas; • Construção de muros de arrimo;

No caso de deslizamento, a cobertura vegetal pode favorecer com a redistribuição da água da chuva, impedindo o impacto direto com o solo e aumentando a resistência dele por conta de suas raízes. Por outro lado a vegetação em áreas de risco contribui negativamente para o efeito alavanca, causado pela sobrecarga de peso das árvores.

ATENÇÃO!

• Não devemos plantar grandes árvores (exemplos: mamoeiros, bananeiras, mangueiras, etc) nas encostas; • É legal plantar grama, por que as raízes ajudam a segurar a terra; • Podemos usar calhas de plástico ou metal, elas ajudam a aparar a água de chuva que vai para o solo e evitam a presença de umidade na casa.


EROSÃO - é quando a gravidade se combina com a água, vento, gelo e organismos de plantas e animais agindo na retirada de partículas do solo ou fragmentos das rochas. Se ninguém intervir, esse processo se dá de forma natural e equilibrada com o processo de formação do solo, caso contrário ela acontece mais rápido degradando o meio ambiente.

CONDICIONANTES NATURAIS • • • •

Tipo de solo; Chuva; Relevo; Cobertura vegetal...

CONDICIONANTES ANTRÓPICOS ( ação humana )

• Desmatamento; • Forma como usa e ocupa o solo: agricultura, obras civis, urbanização, etc; • Ausência de drenagem...

Você sabe a diferença entre inundação e enchente? As inundações ocorrem quando o solo não absorve uma chuva forte o suficiente para não alagar, já as enchentes são quando rios (lagos, córregos, etc.) não suportam o acontecimento de chuvas intensas e contínuas e transbordam.

Causas • Quantidade de chuva; • Características dos solos e rochas; • Relevo; • Tamanho e forma da bacia; • Impermeabilização dos terrenos; • Obras e intervençoes estruturais diversas ao longo dos cursos d’água; • Erosão e assoreamento.

Efeitos • Destruição de moradias; • Perdas econômicas diversas; • Gastos com recuperação; • Surtos de doenças de água contaminada; • Mortes.


Gerenciamento de áreas de riscos Nos dias atuais, podemos ver através da mídia as notícias referentes aos fenômenos ditos naturais, tais como: terremotos, furacões, tsunamis, estiagens prolongadas, etc. Tudo isto está acontecendo com maior frequência em nosso tempo, em todas as partes do mundo e também pertinho da gente, sobretudo, no período das chuvas onde geralmente acontecem os deslizamentos, enchentes e inundações. São situações de risco que preocupa a todos(as): governantes e moradores(as).

O que é o risco

TIPOS DE RISCOS

Podemos conceituar a palavra como qualquer probabilidade de perigo que ameace fisicamente os seres humanos e/ou o meio ambiente. Conforme sua origem, os riscos são classificados em 3 categorias, podendo ou não estarem inter-relacionados. TECNOLÓGICO

relacionado aos processos produtivos e a atividade agrícola, científica e industrial.

NATURAL

referente aos processos e eventos de origem natural ou induzido por atividades humanas (conotação ambiental ou socioambiental).

SOCIAL

é fruto de atividades humanas, incluindo o econômico, o militar e os relacionados à saúde.


Para refletir:

Por que as pessoas vão morar em áreas de risco?

“Ninguém vai morar numa área de risco porque quer ou porque é burro.” Raquel Rolnik* Onde ninguém quer morar, mas...

Leia o texto abaixo e veja a entrevista da Professora Raquel Rolnik na Tv Cultura: “Tem solução, sim. Evidentemente algumas medidas são paliativas. Há formas de intervenção para melhorar a estabilidade dos terrenos, drenar melhor a água, conter encostas, ou seja, melhorar a condição de segurança e a gestão do lugar para que, mesmo numa situação de risco, se possam evitar mortes. Mas a questão de fundo é que ninguém vai morar numa área de risco porque quer ou porque é burro. As pessoas vão morar numa área de risco porque não têm nenhuma opção para a renda que possuem. Estamos falando de trabalhadores cujo rendimento não possibilita a compra ou aluguel de uma moradia num local adequado. E isso se repete em todas as cidades e regiões metropolitanas. Não adiantam nada as obras paliativas aqui e ali se não tocarmos nesse ponto fundamental que é: quais são os locais adequados, ou seja, fora das áreas de risco, que serão abertos ou disponibilizados para que a população de menor renda possa morar?”

Quem quiser assistir a edição completa do telejornal, pode acessar o site da TV Cultura no link: http://www.tvcultura.com.br/jornal-da-cultura/programa/jc20110111 * Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e ex-relatora da ONU para o Direito Humano à Moradia Adequada, as áreas de risco tem solução


Medidas de prevenção e controle de risco Informações para a prevenção Áreas de risco são regiões consideradas impróprias para construções de casas ou instalações, por exemplo: margens de rios sujeitas a inundações, áreas de encostas com riscos de desmoronamento ou deslizamento de terra, áreas contaminadas por resíduos tóxicos, etc. Na prevenção aos desastres naturais, inúmeras medidas podem ser adotadas. Algumas delas são:

Medidas estruturais • Obras de contenção inseridas em programas de reurbanização; • Avaliar reuso da área de risco para fins habitacionais voltados à população de baixa renda, utilizando técnicas construtivas adequadas às condições das encostas

Medidas não estruturais • Monitoramento de Risco; • Remoção preventiva e temporária da população (durante as chuvas), das áreas de risco alto e muito alto; • Plano Diretor de Defesa Civil; • Ações de Controle com colocação de placas de advertências; • Planos de Contingência.


Para conter ou minimizar os riscos:

TIPOLOGIA Sem estruturas de contenção

Com estruturas de contenção

SOLUÇÃO PRINCIPAL

SOLUÇÃO SECUNDÁRIA

Limpeza Retaludamento Impermeabilização Remoção de blocos

Revestimento vegetal Corte e aterro Cimentado Tela argamassada Lona plástica

Muros de arrimo

Alvenaria de pedra Alvenaria armada Solo-cimento ensacado Solo-pneu

CONVIVER COM OS RISCOS É SEMPRE MONITORÁ-LOS!


Práticas sustentáveis para prevenção e controle de riscos O que é desenvolvimento sustentável? É quando satisfazemos as nossas necessidades sem comprometer a capacidade das próximas gerações de fazer o mesmo. Sustentabilidade é equilíbrio e uma prática sustentável precisa sempre respeitar o meio ambiente, não ter um custo muito alto e respeitar a cultura local.

Triângulo da Sustentabilidade

A sustentabilidade é baseada a partir desses três pilares principais e pode ser aplicada a uma casa, a uma comunidade ou a um planeta inteiro.

CONSUMO CONSCIENTE É... • Exploração dos recursos vegetais e minerais de forma controlada. • Ações que visem o incentivo à produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos. • Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis.


CONSUMO SUSTENTÁVEL É QUALIDADE DE VIDA! Dicas básicas e simples de serem postas em prática podem contribuir para uma mudança tanto na vida pessoal de cada individuo quanto na vida coletiva.

Dicas para economizar em casa 1. Racionamento do uso do ar-condicionado. Sempre que possível deve-se tentar utilizar a ventilação natural por meio das janelas existentes nas casas ajudando a amenizar o incômodo do calor. 2. Se as janelas não resolverem o problema do calor, tente utilizar um ventilador de boa qualidade, consumindo menos energia do que o ar-condicionado. O ar-condicionado ficaria restrito apenas as horas de sono. 3. Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes econômicas, o consumo de energia será reduzido. 4. Sempre que possível comprar eletrodomésticos com avaliação A nos selos de baixo consumo de energia. Eles ajudam a reduzir a conta de luz, possuem uma maior eficiência energética e baixo consumo de energia. 5. Coleta seletiva e reciclagem de lixo, boa parte do lixo produzido nas casas podem ser reciclados. 6. Manter a tampa da panela fechada, esta ação aumenta a concentração de calor e reduz o consumo de gás de cozinha. 7. Aproveite sempre os dois lados do papel, uma impressão realizada hoje pode se tornar rascunho amanhã, poupando o corte de muitas árvores. 8. Sempre que estiver utilizando o computador e precisar se ausentar, desligue o monitor para economizar energia. 9. Não coloque a geladeira perto do fogão ou de janelas que recebe muito sol, o calor fará com que a geladeira precise consumir mais energia para manter a temperatura interna. 10. Mantenha a porta de geladeira sempre bem fechada. Quando aberta se tem um maior consumo de energia para manter a temperatura interna. 11. Evitar Ruído: Se as portas da sua casa estiveram rangendo, você pode fazer uma mistura de raspa de grafite (ponta de lápis) e gotas de óleo de cozinha, aplique nas dobradiças e evite o barulho durante o movimento de abrir e fechar a porta.

• Criação de atitudes pessoais e empresariais voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. • Desenvolvimento de gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia. • Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. • Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como limpeza daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.


SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PARA LIMPEZA DA CASA Um dos maiores gastos que se tem nas casas está relacionado à limpeza e higiene pessoal. O consumo em produtos de limpeza se mostra bastante alta e boa parte dos produtos não são biodegradáveis e contaminam o solo, a água e o ar. Abaixo serão listadas dicas para limpeza da casa de forma simples, com produtos caseiros e eficientes contribuindo para a economia na compra de produtos de limpeza e consequentemente para a saúde e meio ambiente. Limpar tudo: Solução de 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em um litro de água morna. Adicione uma colher de sopa de vinagre branco, ou suco de limão, para dissolver a gordura que será retirada. • Desentupir pia: Jogue no ralo um punhado de bicarbonato de sódio, algumas colheres de vinagre branco e água fervente. • Limpar vidro: Passe uma solução com água e vinagre, e depois use jornal para dar brilho. • Para encerar: Misturar uma parte de óleo vegetal, como a linhaça, com outra parte de suco de limão ou vinagre, e aplique com uma flanela. • Para lustrar móveis: Fazer uma solução de uma parte de suco de limão e duas partes de óleo vegetal, aplique com uma flanela. • Desinfetante sanitário: Misturar bicarbonato de sódio com vinagre, água fervente e cascas de limão; • Detergente: 500grs de sabão de coco, suco de dois limões, 4 caixas de amoníaco e 4 litros de água. Modo de preparar: Raspar o sabão de coco e diluir em 2 litros de água quente, junta-se a água restante, coloca-se o suco dos limões e o amoníaco, mexa bem e guarde em garrafas tampadas e com identificação. • Espantar moscas e mosquitos: Folhas de louro, eucalipto, manjericão, maceradas em água ou espalhadas pelo ambiente. Sacos de plástico transparente cheios d’água pendurados, ajudam. •


Ações para economizar ÁGUA e reduzir a sua poluição são práticas que contribuem para o melhor aproveitamento e consumo consciente deste recurso tão importante na vida dos seres vivos. • Nunca varrer sujeiras utilizando água, deve-se utilizar a vassoura; • Sempre colocar um prato embaixo de vasos de plantas para coletar o excesso de água e utilizar para regar outras plantas – atenção para não acumular larvas de mosquitos; • Cerca de 75% da água que consumimos em casa são gastos no banheiro. 32% do consumo vem dos chuveiros: alguns chuveiros chegam a gastar 20 litros de água por minuto; • Com a torneira aberta, são desperdiçados de 50 a 80 litros de água enquanto se escova os dentes, ou se faz a barba. Aprenda a utilizar a torneira com menos vazão possível ou faça a instalação de arejadores nas torneiras, são equipamentos economizadores de água; • Seja criativo e desenvolva métodos econômicos de reaproveitamento para lavar a louça, carro, banheiro e quintal; • Para lavar o carro com uma mangueira permanentemente aberta, mais de 600 litros de água são gastos. Use um balde; • Sempre que puder, faça captação de água da chuva, terá água limpa e poderá ser utilizada para diferentes fins não potáveis; • Regue suas plantas de manhã cedo. Durante o dia, a evaporação da água é bem maior e, à noite, aumenta o risco de proliferação de fungos; • Plantas nativas consomem 54% menos água, são mais saudáveis e não esgotam o solo.


Segue abaixo dicas de soluções simples, com facilidade de execução, materiais disponíveis nas comunidades e com potencial para grande impacto na redução de consumo dos recursos naturais para melhorias sustentáveis. • Telhas Translúcidas: Elas permitem a entrada da luz natural no ambiente, diminuindo o gasto de energia durante o dia. Além disso, evita a proliferação de morcegos e fungos na madeira do telhado; • Lâmpadas Fluorescentes ou de LED: As lâmpadas fluorescentes gastam bem menos energia e duram muito mais que uma lâmpada incandescente. Além disso, as lâmpadas fluorescentes não emitem calor, o que torna o ambiente mais agradável; • Arejadores: Os arejadores diminuem a quantidade de água liberada por minuto sem alterar a pressão da água. Ou seja, temos a impressão que o fluxo de água não mudou. Assim podemos economizar água sem nem perceber; • Captação de Água da Chuva: Em áreas onde há falta d’água, a água da chuva armazenada complementa o uso para tarefas diárias. Além disso, a captação de água da chuva reduz os alagamentos e infiltrações em época de chuva; • Cobogós: Os cobogós garantem ventilação permanente e aumentam a luminosidade no ambiente. Assim, os cobogós ajudam a evitar mofo e umidade, além de diminuir a temperatura da casa; • Muro Verde: O muro verde funciona tanto para a segurança da família quanto para aumentar a vegetação na casa e diminuir o calor no local; • Telhado Verde: O telhado verde reduz a temperatura local. As plantas agem como agentes de resfriamento por que dispersam o calor. Além disso, ajuda na drenagem da água de chuva e no isolamento térmico e acústico; • Telhado Branco: O telhado branco diminui o calor emitido dentro de casa em até 30%. • Descarga: Devemos usar o sistema de descarga que libera quantidade de água de 3 litros e 6 litros, com DUPLO ACIONAMENTO. Assim você controla a quantidade de água em função da necessidade; • Manutenção e Limpeza de Caixas D’água: Encher o reservatório e adicionar água sanitária, respeitando a relação de 1 litro do produto para cada 1.000 litros de água do reservatório. Sempre manter os reservatórios tampados para evitar a proliferação de larvas e mosquitos.


Algumas atividades?


Respostas das atividades?


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