UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CENTRO CULTURAL CAMPINAS | 2015
CENTRO CULTURAL TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO DE CURSO ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE PAULISTA ELABORADO POR EDUARDO AUGUSTO SIMIONATTO FERREIRA A7976F-0 ORIENTADO PELO PROFESSOR PEDRO SÓRIA CASTELLANO CAMPINAS | 2015
FIGURA 01: FACHADA DECORADA - OLINDA (PE) FONTE : https://goo.gl/ArN1b4
DEDICATÓRIA
‘’ Não deixe que seu medo seja maior que sua fé.’’ Primeiramente a Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, agradeço aos meus pais e irmãos Felipe e Bruna, pelo amor, incentivo e que apesar de todas as dificuldades continuaram me apoiando incondicionalmente. A todos os amigos que fizeram desses cinco anos de curso, os melhores que eu já pude ter até o presente momento, um agradecimento em especial ao meu melhor amigo Felipe Higino, companheiro de curso e irmão pra vida. E a todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte da minha formação, o mеυ muito obrigado.
FIGURA 02: GRAFITE FONTE : https://goo.gl/tVXV8l
SUMÁRIO INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
TEMA
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
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09
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FACULDADE DE WENATCHEE VALLEY
PRAÇA DAS ARTES
CENT. CULTURAL DE SEDAN
ANÁLISE URBANA
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CENT. CULTURAL SÃO PAULO
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HISTÓRICO
SIST. VIÁRIO & EQUIP. URB.
USO DO SOLO
TOPOGRAFIA & TECIDO URBANO
DENSIDADE & TRANSPORTE
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38
40
41
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GABARITO & VAZIOS URB.
ZONEAMENTO
MASTERPLAN
PLANO CENT. CULTURAL
ANÁLISE DO TERRENO
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47
50
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PARTIDO & PROGRAMA
FLUXOGRAMA
ÍNDICE ICONOGRÁFICO
BIBLIOGRAFIA
PROJETO
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57
58
60
61
FIGURA 03: BANKSY - FLOWER BOMBER FONTE : https://goo.gl/BGe1ag
INTRODUÇÃO
Centro Cultural
é uma instituição pública ou privada criada com o objetivo de produzir, elaborar e disseminar práticas culturais por meio de oficinas, cursos e laboratórios com a intenção de reunir um público das diversas classes e ideais. Não pode se tornar apenas como um espaço para o lazer mas sim como um local onde há um conjunto de atividades diversificadas que atuam de maneiras interdependentes e multidisciplinares. Com base em levantamentos realizados, foi elaborado neste trabalho uma proposta de intervenção para implantação de um Centro Cultural localizado ao lado da Avenida das Amoreiras na cidade de Campinas - SP, tendo como intenção a melhoria da infra
estrutura e requalificação dessa área. Se expõe um estudo de como esses espaços se consolidaram sem nenhum planejamento e sua relação no contexto de Campinas. Uma região cercada das principais vias da cidade como Avenida das Amoreiras, John Boyd, Prestes Maia e Rodovia Anhanguera fazem conexão com outras regiões, mas que ao invés de ser um potencial acaba se tornando um problema. Será abordado neste trabalho todas as análises e pesquisas realizadas que resultaram no produto final do Plano Urbano e o projeto desenvolvido.
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FIGURA 04: TELA PRODUZIDA PELO ‘’OS GÊMEOS’’ FONTE : https://goo.gl/BZB1RK
OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Implantar um Centro Cultural que seja referencia em Campinas, um espaço com variedades culturais, possibilitando o acesso a todos, informação e contato direto cm diferentes formas de arte e cultura, com a ambição de produzir, divulgar e preservar quaisquer forma de manifestação artística no centro, aos quais a comunidade muitas vezes não tem acesso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oferecer a população de diferentes níveis sociais a possibilidade de participação em atividades culturais; Promover oficinas, cursos e ateliê voltados a arte, a cultura e ciências agregando conhecimento pessoal e profissional;
Promover Intercâmbio cultural; Fortalecer o contato entre os usuários; Fornecer ambientes e espaços de lazer e cultura para a população; Fortalecer o conceito da cultura como formador e gerador de novos conhecimentos; Ser um espaço de referencia na cidade de Campinas, oferecendo lazer e serviços qualificados na área da cultura e lazer; Requalificar a área urbana do entorno com a implantação do Centro Cultural.
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FIGURA 05: TELA PRODUZIDA POR BINHO RIBEIRO FONTE : https://goo.gl/nRyP81
JUSTIFICATIVA
Existe na cidade de Campinas aproximadamente 1120 bairros que se agrupam em 5 regiões distintas (Figura 06): Norte, Sul, Leste, Sudoeste e Noroeste.
NORTE
LESTE
NOROESTE
FIGURA 07: GRÁFICO EQUIPAMENTOS URBANOS SUL
FONTE: PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
SUDOESTE
FIGURA 06: REGIÕES CAMPINAS FONTE : http://goo.gl/FUWTP1
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Na região leste está concentrado o maior número de equipamentos de esporte e lazer inseridos em bairros tradicionais como Centro, Cambuí entre outros. Nessa região situam-se 15 patrimônios tombados pelo CONDEPACC, 11 museus, 5 praças de esporte, 5 casas de cultura, 4 bibliotecas, 3 parques, um centro de convivência, uma galeria de arte, um teatro infantil e um adulto entre outros, totalizando 90 equipamentos. Na região sul, a região mais verticalizada da cidade e onde se encontra a área de estudo (Figura 08), apresenta a segunda maior concentração de equipamentos somando 20 dos quais apenas 7 são da temática, representando apenas 5%
(Figura 07) dos equipamentos próximos e/ou inseridos á área de intervenção. Todavia, não existe um centro cultural propriamente dito com o programa integrado e porte que é proposto nesse trabalho. A região norte possui outra paisagem de Campinas, mais esparsa, com grandes vazios e possui 19 equipamentos. Já as regiões sudoeste e noroeste não apresentam uma quantidade de espaços e equipamentos condizentes com suas necessidades. Campinas é o terceiro município mais populoso do estado, aparece em quinto lugar entre as melhores cidades do país e a décima mais rica do Brasil, sendo assim é necessário que haja um equipamento desse porte que atenda a demanda.
LEGENDA CENTROS CULTURAIS: C1 - SESI C2 - Teatro Castro Mendes C3 - Sesc Bonfim C4 - Museu da Cidade de Estação da Luz C5 - MIS C6 - Biblioteca Municipal C7 - Museu PUC ÁREA DO PROJETO
C6
C7
C5 C3 C4 C2
C1
FIGURA 08: MAPA ÁREA DE INTERVENÇÃO
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FONTE : BASE GOOGLE EARTH
O lote a ser trabalhado, marcado em laranja no mapa (Figura 08), está localizado nas margens da Avenida das Amoreiras, uma via arterial com alto fluxo de veículos e de pessoas. Atualmente, está implantado no terreno a base da Guarda Municipal, mas pela localização privilegiada será desapropriada para dar lugar ao projeto, pois tem fácil acesso a população devido a via e ao transporte público, para que ali seja incentivada a ida e permanência das pessoas no equipamento em questão. 13
FIGURA 09: MONALISA POR BANKSY FONTE : https://goo.gl/E5QZQV
TEMA
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A relação homem x cultura e suas manifestações coexistem desde o inicio da civilização. A palavra ‘’cultura’’ provém do latim colere, termo que inicialmente se referia ao cultivo da terra para posteriormente se aplicar aos conhecimentos adquiridos. No sentido sociológico, cultura consiste nos hábitos, nas idéias ou criações do homem que englobam dança, música, teatro até as artes plásticas, resultando na identidade de um povo. Dessa forma desde a Antiguidade, os homens sentem a necessidade de terem um espaço a fim de se reunirem para produzir cultura e praticar o lazer, esses espaços já tiveram diversas variações de acordo com suas necessidades funcionais e estéticas cada qual a sua época. Em meados do século 19, foram criados os primeiros centros culturais decorrentes do processo de globalização. Este espaços já assumiam a prática da ação sócio cultural atual. Porém a arquitetura notou que essas transformações tinham uma enorme força e se uniu a essa causa através da elaboração desses espaços voltados para a disseminação da arte, cultura e lazer. No fim da década de 50, os centros culturais tomaram o rumo que conhecemos atualmente, exemplo é o Centre George Pompidou de Paris, a Tate Gallery de Londres ou o Museum of Modern Art - MoMA de Nova York.
FIGURA 10: CENTRO GEORGES POMPIDOU FONTE : https://goo.gl/rLdsyb
FIGURA 11: MoMA NOVA YORK FONTE : https://goo.gl/GDuH9u
FIGURA 12: TATE GALLERY FONTE : http://goo.gl/Sz7IeC
A história dos centros culturais no Brasil é recente, com a criação do Centro Cultural Jabaquara e do Centro Cultural São Paulo financiados pelo Estado, porém temos como principal representante o Museu de Arte de São Paulo - MASP, o maior da América Latina.
FIGURA 13: CENTRO CULTURAL JABAQUARA FONTE : https://goo.gl/w5Ta8t
FIGURA 14: CENTRO CULTURAL SÃO PAULO FONTE : https://goo.gl/TW35EU
FIGURA 15: MASP FONTE : http://goo.gl/3GvQRy
‘’Equipamento cultural entendendo-os como edificações destinadas a práticas culturais (teatros, cinemas, bibliotecas, centros de cultura, filmotecas, museus), quanto ao grupo de produtores culturais abrigados ou não, fisicamente, numa edificação ou instituição (orquestras sinfônicas, corais, corpos de baile, companhias estáveis, etc.) (COELHO, 1997, p165)’’ Ainda para Coelho (1986) os centros culturais são espaços para se fazer a cultura viva, que é nada mais que a interação entre pessoas, com a obra de arte e a informação. As metropoles são pressionadas para que, além desses equipamentos estejam distribuidos pelos bairros, sejam construidos acima de tudo em locais especializados e de facil acesso. Não é dificil notar que esses equipamentos atendem uma minoria da população. O centro deve democratizar a criação e facilitar o acesso à produção da cultura. A relação entre o centro cultural e a cidade é muito importante, não se pode criar algo muito distante da realidade na qual está inserido. Ele deve se relacionar com os indivíduos, com a comunidade e os acontecimentos locais.
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Em Campinas existem alguns espaços que promovem a cultura, sejam eles públicos ou privados, essa oferta, segundo a prefeitura inclui 10 teatros e auditórios, 13 museus, 90 bibliotecas, 10 galerias de arte e uma Orquestra Sinfônica. Entre esses equipamentos, alguns se destacam como a Estação Cultura, edifício com padrões ingleses do séc. XX, t o m b a d o p e l o C O N D E P H A AT ¹ , q u e eventualmente recebe mostras e exposições. Outro representante é o Centro de Convivência no bairro Cambuí, com uma grande concha acústica, além de dois teatros e uma galeria interna para exposições.
Além de outros equipamentos como o SESC Campinas, localizado no bairro Bonfim e o Instituto CPFL Cultura, ambos da iniciativa privada. Esse uso deve estar atento as necessidades coletivas e formulações culturais. Assim os centros culturais não devem apenas atuar como espaços de encontro, experimentação e reflexão, mas também como equipamento de informação. ‘’...a cidade é a realidade e nela se instala um centro cultural. Esse centro não deve refletir apenas a cultura popular ou erudita, deve ser um espaço dinâmico e pertencer à cidade, isto é, ser freqüentado pela maior parte dos habitantes e não fazer distinção entre eles; deve ser o local da cultura viva, que permita a formação de uma consciência sobre a realidade, que é a cidade e pode oferecer seus serviços de biblioteca, museu, teatro, cinema, danças, atividades lúdicas. (NUNES apud SILVA, 1995, p.87)’’
FIGURA 16: FACHADA ESTAÇÃO CULTURA FONTE : https://goo.gl/efpoaw
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FIGURA 17: FACHADA CENTRO DE CONVIVÊNCIA FONTE : https://goo.gl/mMuh60
Umas das principais funções atribuidas por Teixeira Coelho (1986) a um centro de cultura é permitir a liberdade de chegar ao conhecimento e de discuti-lo. Os centros devem realizar ações que integrem três campos: criação, circulação e preservação. Para a criação, devem existir ações que estimulem a produção de bens culturais por meio de oficinas, cursos e
laboratórios. Após produzido, o bem cultural deve ser tornar público, por meio da circulação do mesmo cria novas demandas culturais, por meio de debates e discussões. Posteriormente a essas duas etapas o bem deve ser preservado a fim de garantir a manutenção cultural daquela sociedade. Sendo assim, as três ações a serem aplicadas aos centros são: informar, discutir e criar, fechando o ciclo: o publico tem acesso as informações, eles elaboram e discutem para assim criarem sua expressão, através de diversos meios possibilitando uma ação cultural e continua.
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FIGURA 18: O PENSADOR POR EDUARDO KOBRA FONTE : http://goo.gl/Oy4pQI
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CENTRO DE MÚSICA E ARTES DA FACULDADE DE WENATCHEE VALLEY
FIGURA 19: FACHADA CENTRO DE MUSICA E ARTE FONTE : http://goo.gl/9V9PE3
ARQUITETOS:
ANO DO PROJETO:
Integrus Architecture
2012
LOCALIZAÇÃO: Wenatchee Valley College, EUA
FIGURA 20: FACHADA CENTRO MUSICA E ARTE FONTE : http://goo.gl/zAzpXT
FIGURA 21: SALA ARTES PLÁSTICAS FONTE : http://goo.gl/m7Ahnk
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FIGURA 22: FACHADA FONTE : http://goo.gl/AxR9o8
FIGURA 23: SALA ARTES VISUAIS FONTE : http://goo.gl/8vgrAS
O projeto se destaca pelo cuidado em setorizar o edificio, o acesso principal se dá pelo lobby todo feito em aço e vidro, que é considerado o ‘’coração’’ do projeto, lugar de encontro e permanência dos usuários além de fazer a união das alas de música e artes. A edificação possui entradas secundárias.
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O programa de música inclui uma sala com 150 lugares, espaços para ensaios, estúdios de gravação entre outros. O programa de artes plásticas inclui pintura, cerâmica, escultura, estúdios de projeto, salas de aula e um espaço para exposição. Se tratando de aberturas, a fachada norte possui grandes janelas com pé direito duplo a fim de aproveitar ao máximo a iluminação natural e aumentar a relação exterior/interior dos usuários. Utiliza-se diversos materiais tais como vidro, ferro madeira e alvenaria para se fazer a composição do projeto. Outro ponto bastante explorado pelo arquiteto é o jogo com os volumes, tanto na fachada quanto na cobertura criando diferentes niveis visualmente.
FIGURA 24: SALA APRESENTAÇÕES FONTE : http://goo.gl/7nvaLK
ALA MÚSICA ALA ARTES LOBBY
FIGURA 25: IMPLANTAÇÃO SETORIZADA FONTE : http://goo.gl/ThDIow ELABORADO: EDUARDO SIMIONATTO
PRAÇA DAS ARTES
FIGURA 26: FACHADA PRAÇA DAS ARTES FONTE : http://goo.gl/Z4Q7Nr
ARQUITETOS:
ANO DO PROJETO:
Brasil Arquitetura
2012
LOCALIZAÇÃO:
ÁREA DO PROEJTO:
São Paulo, Brasil
28.500,00m²
FIGURA 27: VISTA PÁTIO PRAÇA DAS ARTES FONTE : http://goo.gl/yyehGd
FIGURA 28: SALA APRESENTAÇÕES FONTE : http://goo.gl/yKnTUf
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FIGURA 29: SALA DE DANÇA FONTE : http://goo.gl/KGaU9y
FIGURA 30: DETALHE FACHADA FONTE : http://goo.gl/DjFkiJ
FIGURA 31: ACESSOS PRAÇA DAS ARTES FONTE : http://goo.gl/px9VSs
Esse projeto assim como o realizado para o TFG, busca um espaço para requalificar uma área da cidade. Ambos os projetos devem responder à demanda de um programa de diversos usos ligados a arte e música, deve também estar de acordo com o que está inserido tais como a geografia urbana, a história do local e afins. No caso da Praça das Artes, o edifício foi reabilitado, restaurado e vinculado a um novo complexo para abrigar seu programa. Estão inclusos no programa as sedes de Orquestras, Escolas de música e dança, além de restaurantes, estacionamento subterrâneo e áreas de convivência. A implantação dos dois projetos além de suprir uma carência por esses
tipos de espaços na cidade, têm um papel essencial na requalificação da área na qual estão inseridos. O edifício de São Paulo se desenvolveu em três direções sendo comparado a ‘’um polvo a estender seus tentáculos e ocupar espaços.’’ Um conjunto de edifícios em concreto é o elemento principal que faz a união com os prédios remanescentes e a vizinhança.
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FIGURA 32: CROQUI COMPLEXO FONTE : http://goo.gl/cgLLPs
CENTRO CULTURAL DE SEDAN
FIGURA 33: FACHADA CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/8gzTS9
ARQUITETOS:
ANO DO PROJETO:
Richard e Schoeller Architectes 2012
LOCALIZAÇÃO:
ÁREA DO PROEJTO:
Sedan, França
1.897m²
FIGURA 34: FACHADA CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/oBMgAn
FIGURA 35: SALA MULTIUSO FONTE : http://goo.gl/YW5JkP
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FIGURA 36: SALA DANÇA FONTE : http://goo.gl/fSNPHg
FIGURA 37: PRAÇA CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/3Z9HjT
FIGURA 38: DETALHE JANELA SALA MULTIUSO FONTE : http://goo.gl/5LNMm0
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Através das aberturas envidraçadas é possível ver o que acontece dentro da edifício. Na face oposta a essa, é um simples plano de concreto. O projeto é composto por dois módulos horizontais no térreo e finalizado por volumes superiores. As quatro fachadas se abrem para a praça, o pátio se abre para o rio Meuse, convidando os usuários para adentrar. O programa é basicamente composto por um espaço multi uso com um palco e platéia retráteis podendo transformá-lo em um espaço livre de 350m². Possui também um estúdio de dança modular contribuindo para os ensaios. Ambos os projetos utilizam formas e materiais contemporâneos, dando um ar de modernidade e destaque no meio que estão inseridos.
FIGURA 39: IMPLANTAÇÃO CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/qoTGSw
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO VISITA TÉCNICA
FIGURA 40: CENTRO CULTURAL SÃO PAULO FONTE : https://goo.gl/dTbpjJ
Localizado próximo ao Metro Vergueiro, o Centro Cultural São Paulo, mais conhecido como Centro Cultural Vergueiro, é um dos principais edifícios dessa categoria na cidade. Inaugurado em 13 de maio de 1982, hoje possui um conjunto de bibliotecas, um jardim suspenso (Figura 341), salas para apresentação de teatros, música, além de atividades sociais, educativas e comunitárias.
FIGURA 42: BIBLIOTECA CENTRO CULTURAL SÃO PAULO FONTE : https://goo.gl/GDuH9u
FIGURA 41: JARDIM SUSPENSO FONTE : ACERVO PESSOAL
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Todas as atividades oferecidas são gratuitas ou a preços acessíveis com programações durante o ano todo. As salas (Figura 49) costumam receber peças teatrais, de musica entre outros projetos com a intenção de levar cultura e lazer. Além das atrações oferecidas pelo CCSP, os usuários utilizam o espaço para se encontrar, fazer danças de rua, jogar xadrez, estudar ou apenas conversar.
Possui cinco bibliotecas (Figura 42) cada uma com um acervo especifico focado em temas diversos e uma totalmente em Braille. Outro espaço muito utilizado é um Jardim Suspenso, com horta comunitária, tem um espaço arborizado e um grande gramado (Figura 44), palco de cinema ao ar livre, apresentações e lazer. O centro é totalmente acessível, com o Programa Livre acesso, pessoas
FIGURA 43: PÁTIO EXTERNO E BICICLETÁRIO FONTE : ACERVO PESSOAL
com deficiência ou mobilidade reduzida podem freqüentar o centro sem problema algum. É disponibilizada rede Wi-Fi em todo o edifício para fins educativos, possui bicicletário (Figura 43), já que uma ciclo faixa passa em frente ao local aos domingos e feriados.
FIGURA 46: RAMPAS INTERNAS
FIGURA 47: PÁTIO INTERNO
FONTE : ACERVO PESSOAL
FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 44: RETRATO VISITA TÉCNICA FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 48: RAMPAS DE ACESSO FONTE : ACERVO PESSOAL
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FIGURA 45: ESCADA - ACESSO JARDIM SUSPENSO FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 49: SALA APRESENTAÇÕES FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 50: CRIANÇA POR GUSTAVO NENÃO FONTE : http://goo.gl/TLIoJu
ANÁLISE URBANA
HISTÓRICO
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Campinas surgiu na primeira metade do séc. XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Às margens da trilha aberta pelos paulistas em direção as minas dos Goiases teve inicio as primeiras instalações dos tropeiros que erguiam seus acampamentos em "campinhos" ou descampados em meio a mata fechada. A partir disso começaram a existir outras atividades que mais a frente impulsionaram uma concentração maior de pessoas. Na segunda metade do séc. XVIII, fazendeiros vindos de diversas cidades da região começaram a dar outra forma ao lugar. Estes buscavam terras para implantar suas lavouras e engenhos. Com um grande interesse em mãos e aliados ao Governo da Capitania de São Paulo, o até então Bairro Rural de Mato Grosso virou Freguesia de Nossa Senhora do Mato Grosso (1747) em seguida Vila de São Carlos (1797) e finalmente em Cidade de Campinas em 1842. Nesse período Campinas se torna o centro da produção de café, começa então um novo ciclo de desenvolvimento
da cidade. A partir da economia cafeeira, a cidade começa a atravessar uma intensa modernização nos transportes, nos meios de produção e de vida. Na década de 30 Campinas enfrenta a crise do café, a cidade até então agrária começa a adotar um caráter mais industrial. Imigrantes e migrantes de toda a parte do Brasil e do mundo, se concentram aqui em busca de oportunidades de emprego nas fábricas. Nesse período, o município sofre uma avalanche de gente levando a multiplicação dos bairros, criação de vias para tentar acompanhar o crescimento, estes novos bairros são implantados sem infra estrutura alguma. Nos anos subseqüentes o território aumentava numa escala de 15 vezes seu território e 5 vezes sua população até alcançar a área de 801 km² e uma população de 1 milhão de habitantes atualmente de acordo com o ultimo senso realizado em 2010.
HISTÓRICO
HISTÓRICO
FIGURA 52: MAPA CIDADE CAMPINAS FONTE : ELABORADO POR AMANDA FERRAZ
FIGURA 51: MAPA ESTADO SÃO PAULO FONTE : ELABORADO POR AMANDA FERRAZ
37 PERÍMETRO: 11,5 KM ÁREA: 733 HA 54,38 HAB/HA FIGURA 53: MAPA ÁREA DE ESTUDO FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
SISTEMA VIÁRIO & EQUIP. URBANOS Segundo a NBR 9284 equipamento urbano é: ‘’Todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinada a prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados.’’
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A maioria dos equipamentos urbanos se concentram próximos ao Centro, a medida que vai se afastando a falta de equipamentos públicos aumenta. A região mais a Sudoeste e Central da área (Figura 55) possuem maior carência da maioria dos equipamentos que inclusive tem também uma insuficiência do transporte coletivo. Isso gera uma conclusão de que transporte e equipamentos tem que estar caminhando juntos para poderem ser eficientes. Os equipamento que mais estão escassos na área de estudo, de acordo com levantamentos realizado são a educação infantil (crianças de 2 à 5 anos
de idade), equipamentos de saúde, cultura, esporte e infra estrutura (Figura 54). O transporte publico de Campinas é na sua totalidade ineficiente, mais de 70% das linhas tem sentido a região central da cidade, apesar que apenas 40% desses usuários necessitam ir ao Centro, por conta disso acaba gerando viagens longas, superlotação dos ônibus, esperas maiores que 30 minutos e abrigos em condições precárias. Isso acaba incentivando as pessoas a utilizarem veículos particulares em busca da praticidade e conforto que acaba agravando o problema do transito na cidade.
FIGURA 54: GRÁFICO EQUIPAMENTOS URBANOS FONTE: PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS (PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA)
ÓTIMO Perfeito estado de pintura, esquadrias, vidros. BOM
CENTRO
Apenas a pintura ruim.
REGULAR Esquadrias quebradas, reboco caindo, falta de manutenção. quebrados, pichação nas fachadas, paredes RUIM Vidros trincadas, destruição, esquadrias quebradas.
LEGENDA: VIAS RODOVIA VIA EXPRESSA VIA ARTERIAL VIA COLETORA
NÓS DE TRÂNSITO INTENSO LEVE PRAÇAS
EQ. URBANOS ASSISTÊNCIA SOCIAL ESPAÇOS RELIGIOSOS CULTURAL EDUCAÇÃO SAÚDE ESPORTE CARÊNCIA EQ. URBANOS
FIGURA 55: MAPA LEVANTAMENTO EQUIPAMENTOS URBANOS FONTE : PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA | ELABORADO POR EDUARDO
As Avenidas Lix da Cunha e Prestes Maia são os maiores geradores de fluxos de veículos e passageiros, sendo que a primeira representa o maior corredor de transporte metropolitano. A linha férrea secciona a malha urbana, juntamente com a Rodovia Anhanguera formam uma barreira fortíssima isolando os bairros da área estudada.
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LEGENDA: INSTITUCIONAL, apesar de ter uma quantidade significativa na área, alguns espaços funcionam como vazios urbanos, exemplo é a Estação. RESIDENCIAL é o uso predominante da área.
USO DO SOLO
FIGURA 56: MAPA USO DO SOLO FONTE : PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
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ÁREAS VERDES são parques e praças, sem manutenção nenhuma do Poder Publico. USO INDUSTRIAL, devido ao histórico da região está espalhado peça área.
SERVIÇOS atende a área de estudo e regiões vizinhas, está próximo a vias importantes , facilitando o acesso. COMERCIAL, escasso nessa área, há uma pequena concentração na Av. das Amoreiras e Av.Franciso de Paula.
A área é secionada pelo Córrego Piçarrão, ao longo de todo seu percurso possui uma Área de Preservação Ambiental (APP).Por ser fundo de vale, algumas areas tendem a alagar. Possui um desnível de até 14 metros em determinadas regiões. A área de estudo possui três tipos de traçado: Orgânico, Tabuleiro, Modificado O primeiro segue as curvas de nível para compor a malha urbana, sendo o predominante, o segundo acaba formando uma grelha de quadras e não segue as curvas de nível, e o ultimo foi modificado para adequar o uso. A má distribuição do traçado acaba canalizando as águas pluviais causando transtornos nas áreas mais baixas.
TOPOGRAFIA & TECIDO URBANO
41 FIGURA 57: MAPA TOPOGRAFIA E TECIDO URBANO 705 : PESQUISA FEITA POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA FONTE
LEGENDA: Traçado Orgânico Traçado Tabuleiro
Traçado Modificado (APP) CRG PIÇARRÃO - 30m a partir da margem
LEGENDA:
DENSIDADE BAIXA 0 a 50 hab/ha
DENSIDADE & TRANSPORTE
DENSIDADE MÉDIA 50 a 120 hab/ha DENSIDADE ALTA 120 a 600 hab/ha
LEGENDA: AMOREIRAS - 125 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 7min / MÁX. 30 min JOÃO JORGE - 9 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: 13 min 137 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 7 min / MÁX. 1h20min JOÃO JORGE / OZIEL / SWISS PARK 33 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 10 min / MÁX. 40 min JARDIM DO LAGO 42 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 10 min / MÁX. 19 min
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AMOREIRAS / FARIA LIMA 12 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: 12 min AMOREIRAS / FARIA LIMA / J. JORGE 34 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 11 min / MÁX. 30 min JOHN BOYD DUNLOP 75 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 8 min / MÁX. 30 min REGIÃO OESTE / CENTRO 121 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 9 min / MÁX. 40 min JOHN BOYD / BAIRRO 2 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: 45 min
LINHA FÉRREA
DESATIVADA
FIGURA 58: MAPA DENSIDADE & TRANSPORTE FONTE : PESQUISA FEITA POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
As maiores densidades se encontram próxima as principais vias, no restante da área a densidade é predominantemente média.
LEGENDA:
GABARITO BAIXO 1 a 2 PAVIMENTOS
GABARITOS & VAZIOS URBANOS
GABARITO MÉDIO 3 a 5 PAVIMENTOS GABARITO ALTO 6 ou + PAVIMENTOS
Os gabaritos que prevalecem na área em questão são de 1 a 2 pavimentos em virtude do seu passado. Aos poucos isso vem se transformando, recentemente instaurou-se uma verticalização do bairro e alguns edifícios já possuem um gabarito mais alto modificando a paisagem do local.
43 FIGURA 59: GABARITOS E VAZIOS URBANOS FONTE : PESQUISA FEITA POR LETICIA, MAISE, DANILA E MARIANE
As áreas sem colorir significam vazios no bairro, que acabam se tornando barreiras físicas, são exemplos a linha férrea desativada e área abandonada próximo a APP.
Na área de estudo encontra-se uma lei de zoneamento bem diversificado com usos de pequeno, médio e grande porte divididos em residencial, comercial, serviços e industriais (Figura 60), porém o uso que ainda predomina é o habitacional unifamiliar. Apesar do uso ser bem amplo, notase que no uso real do solo se formam ilhas e/ou corredores de determinados usos, como por exemplo um eixo de comércio nas vias arteriais, eles se concentram ao invés de serem mais difluídos pelo território. ZONA 3 estritamente residencial destinada aos usos habitacionais unifamiliares e multifamiliares; ZONA 5 predominantemente residencial destinada aos usos habitacionais multifamiliares, serão permitido comércio, serviços e instituições de âmbito local
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ZONA9 basicamente de uso misto ZONA 12 destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional de médio e grande porte.
ZONEAMENTO A área do projeto se encontra localizada na zona 18, onde regiões inseridas nessa zona são objetos de estudo que definem o uso e a ocupação adequadas às suas características. Esses estudos podem ou não permitir a construção de habitações ou comércio. O uso de indústrias nessa região também são proibidas.
ZONA 14 destinada ao uso institucional não incomodo de pequeno, médio e grande porte e aos usos comercial, de serviço e institucional de pequeno médio e grande porte. ZONA 18 destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e a preservação de edificações de interesse sócio cultural ZONA 18 destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e a preservação de edificações de interesse sócio cultural ÁREA PUBLICA URBANA
ZONEAMENTO
LEGENDA:
ZONA 3
ZONA 14
ZONA 5
ZONA 17
ZONA 9
ZONA 18
ZONA 12
ÁREA PÚBLICA
45 FIGURA 60: MAPA ZONEAMENTO FONTE : PESQUISA FEITA POR MICHEL, KAREN, RAFAELA
FIGURA 61: TELA PRODUZIDA PELO ‘’OS GÊMEOS’’ FONTE : http://goo.gl/lSkf8v
MASTERPLAN
Para que haja uma requalificação da área, o Plano Urbano adota três DENSIDADE CIRCULAÇÃO questões essenciais que LINHAS METRÔ estão em déficit no local, como EQUIPAMENTOS LINHA LARANJA: a circulação, a densidade e os URBANOS Linha principal, cruza a cidade. Saída Aeroporto equipamentos urbanos. Internacional de Viracopos até o bairro Vila NoA circulação feita tanto a pé quanto por meio de gueira, próximo ao Galleria. transporte público é essencial para a articulação do LINHA AZUL: espaço, para isso foi implantado o metrô (Figura Saída do bairro Distrito industrial, Terminal final 62) para realizar transporte a longas e médias na linha Laranja no bairro Jardim Santa Terezidistancias e o BRT (Figura 63) complementando nha. com o transporte a médias distancias.
MASTERPLAN
LINHA VERDE : Saída do bairro Ouro verde, Terminal final na linha Laranja no bairro Parque Industrial. LINHA ROSA :
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FIGURA 62: MAPA MACRO METRÔ FONTE : ELABORADO POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
Saída do bairro Parque Prado, Terminal final na linha Laranja Próximo ao centro. LINHA AMARELA : Saída do bairro Jardim das Paineiras, Terminal intermediário na linha Laranja Próximo ao Cambuí, Terminal final Jardim Pacaembu. LINHA ROXA : Saída do bairro Notre Dame, Terminal intermediário na linha Laranja Próximo ao Taquaral, Terminal final Jardim Santa Monica. LINHA MARROM: Saída do bairro Jardim do sol, Terminal final na linha Laranja no bairro Vila Nogueira, Próximo ao Galeria LINHA VERMELHA: Saída do terminal final da Linha Laranja, passando por Alphaville e Teminal final Jardim Myrian.
LEGENDA:
O Parque linear segue até a Área de Preservação Ambiental do Parque Prado
ESTAÇÕES E PONTOS: Estação Principal do metrô na área. Estação metrô, aprox. 800m entre elas. Paradas BRT, aprox. 500m entre elas.
LINHAS BRT: LINHA AZUL LINHA AMARELA
LINHA ROSA LINHA VERDE DENSIDADE: DENSIDADE BAIXA até 120 hab/ha DENSIDADE MÉDIA 120 a 250 hab/ha DENSIDADE ALTA 250 a 500 hab/ha Proposta Pq. Linear FIGURA 63: MAPA PROPOSTA TRANSPORTE E ZONEAMENTO FONTE : ELABORADO POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
O zoneamento da área foi alterado (Figura 63) para se adequar as novas propostas visando o crescimento populacional, a área foi dividida em 3 zonas: ZONA 1 uso misto, predominância residencial, gabarito baixo de até 3 pav. e densidade baixa de até 120 hab/ha, com a intenção de manter o centro da área preservado. ZONA 2 uso misto, gabarito médio de até 5 pav. e densidade média de até 250 hab/ha.
Proposta Equio. Urbano
ZONA 3 uso misto, gabarito alto de até 14 pav. e densidade alta de até 500 hab/ha. Zona preparada para a verticalização pelo crescimento do sistema viário. Para fortalecer esse plano, equipamentos urbanos foram propostos em áreas especificas de acordo com a necessidade para se criar uma nova centralidade e gerar um fluxo maior de pessoas.
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PLANO - CENTRO CULTURAL
1
7
3
2 5 3 3
OR
ÁREA DO PRJETO 19.600 m²
4
AS
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A
DA
AM
6
ID
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7
FIGURA 64: PLANO URBANO - CENTRO CULTURAL FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
O projeto proposto se encontra na área demarcada em vermelho, que hoje abriga a ÁREA DO PROJETO base da Guarda Municipal (Item 4) para a implantação do projeto está sendo oferecido a retirada desse equipamento. CÓRREGO PIÇARRÃO Em relação a penitenciaria (Item 2) já existe uma sugestão de desativação, sendo 1 PRAÇA DE ESPORTES ARGEMIRO proposto uma área arborizada integrada ao ROQUE 2 PENITENCIARIA FEMININA DE CAMPINAS parque linear apresentado no masterplan, será implantada uma ciclovia e uma pista de 3 FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR 4 BASE DA GUARDA MUNICIPAL caminhada (Item 7) no parque linear que terá 5 PATRULHEIROS DE CAMPINAS uma ligação com o projeto e a praça de 6 CONCESSIONÁRIA GERMÂNICA esportes Argemiro Roque (Item 1) será 7 PARQUE LINEAR PROPOSTO revitalizada.
LEGENDA:
51
ANÁLISE DO TERRENO
A
2 FIGURA 65: AREA PROJETO CAMPO VISÃO A FONTE: GOOGLE STREET VIEW
C
D
B
ÁREA DO PROJETO
FIGURA 69: MAPA ÁREA DO PROJETO FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
FIGURA 66: ÁREA PROJETO CAMPO VISÃO B FONTE: GOOGLE STREET VIEW
FIGURA 67: AREA PROJETO CAMPO VISÃO C FONTE: GOOGLE STREET VIEW
FIGURA 68: AREA PROJETO CAMPO VISÃO D FONTE: GOOGLE STREET VIEW
O Terreno está localizado na zona 18 que é destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e a preservação de edificações de interesse sócio cultural. É um terreno de grande declive, com um desnível de 15 metros aproximadamente. A Avenida das Amoreiras passa ao lado do terreno, tornando o projeto acessível. Apesar de abrigar a base da Guarda Municipal, grande parte do terreno é um vazio urbano e se encontra em condições precárias.
53
FIGURA 70: MENINA E Cテグ POR GUSTAVO NENテグ FONTE : http://goo.gl/2JCrZY
PARTIDO | PROGRAMA & FLUXOGRAMA
PARTIDO
56
O projeto proposto foi resultado de uma série de análises de diversas referencias do segmento. Dois pontos foram pré determinantes desta proposta do projeto: Primeiro, o declive acentuado do terreno; Segundo, sua localização, margeando a Avenida das Amoreiras, uma das mais movimentadas de Campinas. O centro irá promover uma estrutura para abrigar temas voltados a cultura como dança, música, biblioteca mas também para novas áreas como artes plásticas, street art entre outras. Além de espaços de convivência e jardins, para que ali seja incentivado o encontro e permanência da população. O projeto utiliza em sua essência formas ortogonais, alternando o concreto, vidro e madeira em sua composição, materiais que refletem a modernidade do projeto. O volume cria uma nova paisagem de quem passa pelo local. A edificação conta com generosas aberturas, que juntamente com praças e pátios fazem a relação interior/exterior fluir. O lobby será o cerne do projeto, dele os usuários poderão acessar todos os outros ambientes e explorar o edifício. Foi pensado em toda a estrutura para receber pessoas PNE, para que não haja exclusão de nenhum cidadão. Além de tudo, o edifício terá ligação com o parque linear proposto no Masterplan.
PROGRAMA ÁREA DE CONVIVÊNCIA RECEPÇÃO SANITÁRIOS AMBULATÓRIO
LOBBY DEPÓSITO
SALAS WORKSHOPS | OFICINAS SALAS MULTIUSO ADMINISTRAÇÃO DML
SANITÁRIOS DEPÓSITO
BIBLIOTECA ACERVO GUARDA VOLUME VIDEOTECA GIBITECA ESPAÇO LEITURA
SALAS ESTUDOS XÉROX ADMISTRAÇÃO SANITÁRIOS
ESPAÇO GOURMET CAFÉ COZINHA VESTIÁRIOS DOCA
ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIOS DESPENSA
SALA EXPOSIÇÕES SANITÁRIOS ADMINISTRAÇÃO
DEPÓSITO DOCA
AUDITÓRIO CINEMA AO AR LIVRE
FLUXOGRAMA RECEPÇÃO
DESPENSA
DEPÓSITO
ADMINISTRAÇÃO
SALAS MULTUSO
VESTIÁRIOS SANITÁRIOS
AMBULATÓRIO
COZINHA LOBBY
DML
ESPAÇO GOURMET
WORKSHOPS & OFICINAS
ADMINISTRAÇÃO
DEPÓSITO
ÁREA DE CONVIVÊNCIA
SANITÁRIOS
CAFÉ
DOCA ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
XÉROX
SALA EXPOSIÇÕES ESPAÇO LEITURA
ACERVO
AUDITÓRIO DEPÓSITO
BIBLIOTECA
57 SANITÁRIOS GIBITECA
GUARDA VOLUME VIDEOTECA
VIDEOTECA
CINEMA AO AR LIVRE
ÍNDICE ICONOGRÁFICO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 TELA PRODUZIDA PELO ‘’OS GÊMEOS’’
GRAFITE
FONTE : https://goo.gl/tVXV8l
REGIÕES CAMPINAS FONTE : http://goo.gl/FUWTP1
FONTE : https://goo.gl/BZB1RK
FACHADA DECORADA OLINDA (PE)
BANKSY - FLOWER BOMBER
FONTE : https://goo.gl/ArN1b4
FONTE : https://goo.gl/BGe1ag
MONALISA POR BANKSY
FONTE : https://goo.gl/E5QZQV
TELA PRODUZIDA POR BINHO RIBEIRO
GRÁFICO EQUIP. URB.
FONTE: PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
FONTE : https://goo.gl/nRyP81
CENTRO CULTURAL JABAQUARA
MoMA NOVA YORK
FONTE : https://goo.gl/GDuH9u
FONTE : https://goo.gl/w5Ta8t
MAPA ÁREA DE INTERVENÇÃO
CENTRO GEORGES POMPIDOU
TATE GALLERY
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
FONTE : BASE GOOGLE EARTH
FONTE : https://goo.gl/rLdsyb
FONTE : http://goo.gl/Sz7IeC
FONTE : https://goo.gl/TW35EU
FACHADA ESTAÇÃO CULTURA
O PENSADOR POR EDUARDO KOBRA
FACHADA CENTRO MUSICA E ARTE
FONTE : https://goo.gl/efpoaw
FONTE : http://goo.gl/Oy4pQI
FONTE : http://goo.gl/zAzpXT
MASP
FONTE : http://goo.gl/3GvQRy
FACHADA CENTRO DE CONVIVÊNCIA
FACHADA CENTRO DE MUSICA E ARTE
SALA ARTES PLÁSTICAS
FONTE : https://goo.gl/mMuh60
FONTE : http://goo.gl/9V9PE3
FONTE : http://goo.gl/m7Ahnk
IMPLANTAÇÃO SETORIZADA
22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 SALA ARTES VISUAIS
58
VISTA PÁTIO PRAÇA DAS ARTES
FONTE : http://goo.gl/ThDIow ELABORADO: EDUARDO S
FONTE : http://goo.gl/8vgrAS
FONTE : http://goo.gl/yyehGd
FACHADA
SALA APRESENTAÇÕES
FACHADA PRAÇA DAS ARTES
SALA APRESENTAÇÕES
FONTE : http://goo.gl/AxR9o8
FONTE : http://goo.gl/7nvaLK
FONTE : http://goo.gl/Z4Q7Nr
FONTE : http://goo.gl/yKnTUf
DETALHE FACHADA
CROQUI COMPLEXO
FONTE : http://goo.gl/DjFkiJ
FONTE : http://goo.gl/cgLLPs
FACHADA CENTRO CULTURAL DE SEDAN
FONTE : http://goo.gl/oBMgAn
SALA DE DANÇA
ACESSOS PRAÇA DAS ARTES
FONTE : http://goo.gl/KGaU9y
FONTE : http://goo.gl/px9VSs
FACHADA CENTRO CULTURAL DE SEDAN
FONTE : http://goo.gl/8gzTS9
SALA MULTIUSO
FONTE : http://goo.gl/YW5JkP
36 37 38 39 40 41 42 PRAÇA CENTRO CULTURAL DE SEDAN
IMPLANTAÇÃO CENTRO CULTURAL DE SEDAN
FONTE : http://goo.gl/3Z9HjT
FONTE : http://goo.gl/qoTGSw
DETALHE JANELA SALA MULTIUSO
SALA DANÇA
FONTE : http://goo.gl/fSNPHg
FONTE : http://goo.gl/5LNMm0
JARDIM SUSPENSO FONTE : ACERVO PESSOAL
CENTROCULTURAL SÃO PAULO
BIBLIOTECA CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
FONTE : https://goo.gl/dTbpjJ
FONTE : https://goo.gl/GDuH9u
43 44 45 46 47 50 51 52 53 54 57 59 61 60 58 64 65 66 67 68 RETRATO VISITA TÉCNICA
PÁTIO EXTERNO E BICICLETÁRIO
ESCADA - ACESSO JARDIM SUSPENSO
FONTE : ACERVO PESSOAL
FONTE : ACERVO PESSOAL
RAMPAS DE ACESSO
FONTE : ACERVO PESSOAL
FONTE : ACERVO PESSOAL
GRÁFICO EQUIP. URBANOS
MAPA CIDADE CAMPINAS
CRIANÇA POR GUSTAVO NENÃO
FONTE: PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
FONTE : ELABORADO POR AMANDA FERRAZ
FONTE : http://goo.gl/TLIoJu
MAPA DENSIDADE & TRANSPORTE
FONTE : PESQUISA FEITA POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
MAPA TOPOG. E TECIDO URBANO
MAPA LEVANTAMENTO EQUIP. URB. FONTE : PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA ELABORADO POR EDUARDO
55 MAPA MACRO METRÔ FONTE : ELABORADO POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
TELA PRODUZIDA PELO ‘’OS GÊMEOS’’ FONTE : http://goo.gl/lSkf8v
AREA PROJETO CAMPO VISÃO C
FONTE: GOOGLE STREET VIEW
FONTE : ACERVO PESSOAL
MAPA ZONEAMENTO
FONTE : PESQUISA FEITA POR LETICIA, MAISE, DANILA E MARIANE
AREA PROJETO CAMPO VISÃO A
SALA APRESENTAÇÕES
FONTE : PESQUISA FEITA POR MICHEL, KAREN, RAFAELA
GABARITOS E VAZIOS URBANOS
FONTE : PESQUISA FEITA POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
FONTE : ACERVO PESSOAL
FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
FONTE : ELABORADO POR AMANDA FERRAZ
PLANO URBANO CENTRO CULTURAL
PÁTIO INTERNO
MAPA ÁREA DE ESTUDO
MAPA ESTADO SÃO PAULO
49 48
RAMPAS INTERNAS
FONTE : ACERVO PESSOAL
FONTE: GOOGLE STREET
ÁREA PROJETO CAMPO VISÃO B
AREA PROJETO CAMPO VISÃO D
FONTE: GOOGLE STREET VIEW
FONTE: GOOGLE STREET VIEW
62
56
MAPA USO DO SOLO FONTE : PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
63
MAPA PROPOSTA TRANSPORTE E ZONEAMENTO
FONTE : ELABORADO POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
59
MAPA ÁREA DO PROJETO
70 69 FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
MENINA E CÃO POR GUSTAVO NENÃO
FONTE : http://goo.gl/2JCrZY
http://www.igtf.rs.gov.br/wpcontent/uploads/2012/03/conceito_CULT URA.pdf http://conceito.de/centro-cultural
http://www.igtf.rs.gov.br/wpcontent/uploads/2012/03/conceito_CULTU RA.pdf
http://www.cult.ufba.br/enecult2007/Lucie neBorgesRamos.pdf
http://www.centrocultural.sp.gov.br/Sobre_ o_CCSP.html
http://www.yelp.com.br/search?find_desc =Centros+Culturais&find_loc=Campinas+ -+SP
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/oque-visitar/atrativos/pontosturisticos/3983-centro-cultural-sao-paulo
http://www.campinas.sp.gov.br/governo/s eplama/plano-diretor-2006/doc/tr_cult.pdf
http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/t erra_cultura/n45/terra_10.pdf
http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/ Guia_Investimentos.pdf http://www.archdaily.com.br/br/01135742/centro-cultural-de-sedan-slashrichard-plus-schoeller-architectes http://www.archdaily.com.br/br/626025/pr aca-das-artes-brasil-arquitetura
60
BIBLIOGRAFIA
http://www.archdaily.com.br/br/627516/ce ntro-de-musica-e-artes-da-faculdade-dewenatchee-valley-integrus-architecture http://www.campinas.sp.gov.br/governo/s ervicos-publicos/regioes/
PROJETO