UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CENTRO CULTURAL CAMPINAS | 2015
CENTRO CULTURAL TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO DE CURSO ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE PAULISTA ELABORADO POR EDUARDO AUGUSTO SIMIONATTO FERREIRA A7976F-0 ORIENTADO PELO PROFESSOR PEDRO SÓRIA CASTELLANO CAMPINAS | 2015
DEDICATÓRIA
SJFHSJFHASHFSHFJSAHJFHSJH FJASHFJSHFJSHKFJHSJKFHASJK HFKJASHFJKSHFJKAHSJFHSJKF HJKSHFJKSHFJKSAHFJKSHFJKS AHJKFHASKHFJKSAHFKJSHFJKS HFJKHSAFJKHSAFKJHSJKFHKSJ AHFKJSHFJKAHSFKJHAJKSFHAJ KSHFJKASHFJKSAHFJKASHFJKH ASKJFHASJKFHJASKHFJASHFJS HFKJASHJFKHSAJFHASJKHFJKS AHFJKASHFKJSHFJKASHFJKASH FLSJDLJFIOEHFIAMLKXVBJKAFL ADJFIJFIDJJFAJDFPJADPGKDAP OKFOAPDKFOPADJGPADJGPOAD JGOAPDJGAOPDJGLDAMVLDJGJ APOGJADJGLKADJGOPAJDGLÇA DJGLÇAJDÇLGJADÇLGJAÇLDJGÇ LADJGLÇADJGLÇADJGÇLADJGÇ
SUMÁRIO INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
TEMA
07
09
11
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
FACULDADE DE WENATCHEE VALLEY
PRAÇA DAS ARTES
CENT. CULTURAL DE SEDAN
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ANÁLISE URBANA
HISTÓRICO
SIST. VIÁRIO & EQUIP. URB.
USO DO SOLO
TOPOGRAFIA & TECIDO URBANO
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DENSIDADE & TRANSPORTE
GABARITO & VAZIOS URB.
ZONEAMENTO
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MASTERPLAN
PLANO CENT. CULTURAL
PARTIDO
PROGRAMA & FLUXOGRAMA
PROJETO
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CENT. CULTURAL SÃO PAULO
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INTRODUÇÃO
Centro Cultural
é uma instituição pública ou privada criada com o objetivo de produzir, elaborar e disseminar práticas culturais por meio de oficinas, cursos e laboratórios com a intenção de reunir um público das diversas classes e ideais. Não pode se tornar apenas como um espaço para o lazer mas sim como um local onde há um conjunto de atividades diversificadas que atuam de maneiras interdependentes e multidisciplinares. Com base em levantamentos realizados, foi elaborado neste trabalho uma proposta de intervenção para implantação de um Centro Cultural localizado ao lado da Avenida das Amoreiras na cidade de Campinas - SP, tendo como intenção a melhoria da infra
estrutura e requalificação dessa área. Se expõe um estudo de como esses espaços se consolidaram sem nenhum planejamento e sua relação no contexto de Campinas. Uma região cercada das principais vias da cidade como Avenida das Amoreiras, John Boyd, Prestes Maia e Rodovia Anhanguera fazem conexão com outras regiões, mas que ao invés de ser um potencial acaba se tornando um problema. Será abordado neste trabalho todas as análises e pesquisas realizadas que resultaram no produto final do Plano Urbano e o projeto desenvolvido.
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OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Implantar um Centro Cultural que seja referencia em Campinas, um espaço com variedades culturais, possibilitando o acesso a todos, informação e contato direto cm diferentes formas de arte e cultura, com a ambição de produzir, divulgar e preservar quaisquer forma de manifestação artística no centro, aos quais a comunidade muitas vezes não tem acesso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oferecer a população de diferentes níveis sociais a possibilidade de participação em atividades culturais; Promover oficinas, cursos e ateliê voltados a arte, a cultura e ciências agregando conhecimento pessoal e profissional;
Promover Intercâmbio cultural; Fortalecer o contato entre os usuários; Fornecer ambientes e espaços de lazer e cultura para a população; Fortalecer o conceito da cultura como formador e gerador de novos conhecimentos; Ser um espaço de referencia na cidade de Campinas, oferecendo lazer e serviços qualificados na área da cultura e lazer; Requalificar a área urbana do entorno com a implantação do Centro Cultural.
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JUSTIFICATIVA
Existe na cidade de Campinas aproximadamente 1120 bairros que se agrupam em 5 regiões distintas (Figura 1): Norte, Sul, Leste, Sudoeste e Noroeste.
NORTE
LESTE
NOROESTE
FIGURA 02: GRÁFICO EQUIPAMENTOS URBANOS SUL
FONTE: PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
SUDOESTE
FIGURA 01: REGIÕES CAMPINAS FONTE : http://goo.gl/FUWTP1
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Na região leste está concentrado o maior número de equipamentos de esporte e lazer inseridos em bairros tradicionais como Centro, Cambuí entre outros. Nessa região situam-se 15 patrimônios tombados pelo CONDEPACC, 11 museus, 5 praças de esporte, 5 casas de cultura, 4 bibliotecas, 3 parques, um centro de convivência, uma galeria de arte, um teatro infantil e um adulto entre outros, totalizando 90 equipamentos. Na região sul, a região mais verticalizada da cidade e onde se encontra a área de estudo (Figura 03), apresenta a segunda maior concentração de equipamentos somando 20 dos quais apenas 7 são da temática, representando apenas 5%
(Figura 2) dos equipamentos próximos e/ou inseridos á área de intervenção. Todavia, não existe um centro cultural propriamente dito com o programa integrado e porte que é proposto nesse trabalho. A região norte possui outra paisagem de Campinas, mais esparsa, com grandes vazios e possui 19 equipamentos. Já as regiões sudoeste e noroeste não apresentam uma quantidade de espaços e equipamentos condizentes com suas necessidades. Campinas é o terceiro município mais populoso do estado, aparece em quinto lugar entre as melhores cidades do país e a décima mais rica do Brasil, sendo assim é necessário que haja um equipamento desse porte que atenda a demanda.
LEGENDA CENTROS CULTURAIS: C1 - SESI C2 - Teatro Castro Mendes C3 - Sesc Bonfim C4 - Museu da Cidade de Estação da Luz C5 - MIS C6 - Biblioteca Municipal C7 - Museu PUC
C6
C7
C5 C3 C4 C2
C1
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FIGURA 03: MAPA ÁREA DE INTERVENÇÃO FONTE : BASE GOOGLE EARTH
O lote a ser trabalhado, marcado em laranja no mapa (Figura 03), está localizado nas margens da Avenida das Amoreiras, uma via arterial com alto fluxo de veículos e de pessoas. Atualmente, está implantado no terreno a base da Guarda Municipal, mas pela localização privilegiada será desapropriada para dar lugar ao projeto, pois tem fácil acesso a população devido a via e ao transporte público, para que ali seja incentivada a ida e permanência das pessoas no equipamento em questão. 13
TEMA
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A relação homem x cultura e suas manifestações coexistem desde o inicio da civilização. A palavra ‘’cultura’’ provém do latim colere, termo que inicialmente se referia ao cultivo da terra para posteriormente se aplicar aos conhecimentos adquiridos. No sentido sociológico, cultura consiste nos hábitos, nas idéias ou criações do homem que englobam dança, música, teatro até as artes plásticas, resultando na identidade de um povo. Dessa forma desde a Antiguidade, os homens sentem a necessidade de terem um espaço a fim de se reunirem para produzir cultura e praticar o lazer, esses espaços já tiveram diversas variações de acordo com suas necessidades funcionais e estéticas cada qual a sua época. Em meados do século 19, foram criados os primeiros centros culturais decorrentes do processo de globalização. Este espaços já assumiam a prática da ação sócio cultural atual. Porém a arquitetura notou que essas transformações tinham uma enorme força e se uniu a essa causa através da elaboração desses espaços voltados para a disseminação da arte, cultura e lazer. No fim da década de 50, os centros culturais tomaram o rumo que conhecemos atualmente, exemplo é o Centre George Pompidou de Paris, a Tate Gallery de Londres ou o Museum of Modern Art - MoMA de Nova York.
FIGURA 04: CENTRO GEORGES POMPIDOU FONTE : https://goo.gl/rLdsyb
FIGURA 05: MoMA NOVA YORK FONTE : https://goo.gl/GDuH9u
FIGURA 06: TATE GALLERY FONTE : http://goo.gl/Sz7IeC
A história dos centros culturais no Brasil é recente, com a criação do Centro Cultural Jabaquara e do Centro Cultural São Paulo financiados pelo Estado, porém temos como principal representante o Museu de Arte de São Paulo - MASP, o maior da América Latina.
FIGURA 07: CENTRO CULTURAL JABAQUARA FONTE : https://goo.gl/w5Ta8t
FIGURA 08: CENTRO CULTURAL SÃO PAULO FONTE : https://goo.gl/TW35EU
FIGURA 09: MASP FONTE : http://goo.gl/3GvQRy
‘’Equipamento cultural entendendo-os como edificações destinadas a práticas culturais (teatros, cinemas, bibliotecas, centros de cultura, filmotecas, museus), quanto ao grupo de produtores culturais abrigados ou não, fisicamente, numa edificação ou instituição (orquestras sinfônicas, corais, corpos de baile, companhias estáveis, etc.) (COELHO, 1997, p165)’’ Ainda para Coelho (1986) os centros culturais são espaços para se fazer a cultura viva, que é nada mais que a interação entre pessoas, com a obra de arte e a informação. As metropoles são pressionadas para que, além desses equipamentos estejam distribuidos pelos bairros, sejam construidos acima de tudo em locais especializados e de facil acesso. Não é dificil notar que esses equipamentos atendem uma minoria da população. O centro deve democratizar a criação e facilitar o acesso à produção da cultura. A relação entre o centro cultural e a cidade é muito importante, não se pode criar algo muito distante da realidade na qual está inserido. Ele deve se relacionar com os indivíduos, com a comunidade e os acontecimentos locais. Esse uso deve estar atento as necessidades coletivas e formulações culturais. Assim os centros culturais não
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devem apenas atuar como espaços de encontro, experimentação e reflexão, mas também como equipamento de informação. ‘’...a cidade é a realidade e nela se instala um centro cultural. Esse centro não deve refletir apenas a cultura popular ou erudita, deve ser um espaço dinâmico e pertencer à cidade, isto é, ser freqüentado pela maior parte dos habitantes e não fazer distinção entre eles; deve ser o local da cultura viva, que permita a formação de uma consciência sobre a realidade, que é a cidade e pode oferecer seus serviços de biblioteca, museu, teatro, cinema, danças, atividades lúdicas. (NUNES apud SILVA, 1995, p.87)’’
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Umas das principais funções atribuidas por Teixeira Coelho (1986) a um centro de cultura é permitir a liberdade de chegar ao conhecimento e de discuti-lo. Os centros devem realizar ações que integrem três campos: criação, circulação e preservação. Para a criação, devem existir ações que estimulem a produção de bens culturais por meio de oficinas, cursos e laboratórios. Após produzido, o bem cultural deve ser tornar público, por meio da circulação do mesmo cria novas demandas culturais, por meio de debates e discussões. Posteriormente a essas duas etapas o bem deve ser preservado a fim de
garantir a manutenção cultural daquela sociedade. Sendo assim, as três ações a serem aplicadas aos centros são: informar, discutir e criar, fechando o ciclo: o publico tem acesso as informações, eles elaboram e discutem para assim criarem sua expressão, através de diversos meios possibilitando uma ação cultural e continua.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CENTRO DE MÚSICA E ARTES DA FACULDADE DE WENATCHEE VALLEY
FIGURA 10: FACHADA CENTRO DE MUSICA E ARTE FONTE : http://goo.gl/9V9PE3
ARQUITETOS:
ANO DO PROJETO:
Integrus Architecture
2012
LOCALIZAÇÃO: Wenatchee Valley College, EUA
FIGURA 11: FACHADA CENTRO MUSICA E ARTE FONTE : http://goo.gl/zAzpXT
FIGURA 13: SALA ARTES PLÁSTICAS FONTE : http://goo.gl/m7Ahnk
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FIGURA 12: FACHADA FONTE : http://goo.gl/AxR9o8
FIGURA 14: SALA ARTES VISUAIS FONTE : http://goo.gl/8vgrAS
O projeto se destaca pelo cuidado em setorizar o edificio, o acesso principal se dá pelo lobby todo feito em aço e vidro, que é considerado o ‘’coração’’ do projeto, lugar de encontro e permanência dos usuários além de fazer a união das alas de música e artes. A edificação possui entradas secundárias.
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O programa de música inclui uma sala com 150 lugares, espaços para ensaios, estúdios de gravação entre outros. O programa de artes plásticas inclui pintura, cerâmica, escultura, estúdios de projeto, salas de aula e um espaço para exposição. Se tratando de aberturas, a fachada norte possui grandes janelas com pé direito duplo a fim de aproveitar ao máximo a iluminação natural e aumentar a relação exterior/interior dos usuários. Utiliza-se diversos materiais tais como vidro, ferro madeira e alvenaria para se fazer a composição do projeto. Outro ponto bastante explorado pelo arquiteto é o jogo com os volumes, tanto na fachada quanto na cobertura criando diferentes niveis visualmente.
FIGURA 15: SALA APRESENTAÇÕES FONTE : http://goo.gl/7nvaLK
ALA MÚSICA ALA ARTES LOBBY
FIGURA 16: IMPLANTAÇÃO SETORIZADA FONTE : http://goo.gl/ThDIow ELABORADO: EDUARDO SIMIONATTO
PRAÇA DAS ARTES
FIGURA 17: FACHADA PRAÇA DAS ARTES FONTE : http://goo.gl/Z4Q7Nr
ARQUITETOS:
ANO DO PROJETO:
Brasil Arquitetura
2012
LOCALIZAÇÃO:
ÁREA DO PROJETO:
São Paulo, Brasil
28.500,00m²
FIGURA 18: VISTA PÁTIO PRAÇA DAS ARTES FONTE : http://goo.gl/yyehGd
FIGURA 19: SALA APRESENTAÇÕES FONTE : http://goo.gl/yKnTUf
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FIGURA 20: SALA DE DANÇA FONTE : http://goo.gl/KGaU9y
FIGURA 21: DETALHE FACHADA FONTE : http://goo.gl/DjFkiJ
FIGURA 22: ACESSOS PRAÇA DAS ARTES FONTE : http://goo.gl/px9VSs
Esse projeto assim como o realizado para o TFG, busca um espaço para requalificar uma área da cidade. Ambos os projetos devem responder à demanda de um programa de diversos usos ligados a arte e música, deve também estar de acordo com o que está inserido tais como a geografia urbana, a história do local e afins. No caso da Praça das Artes, o edifício foi reabilitado, restaurado e vinculado a um novo complexo para abrigar seu programa. Estão inclusos no programa as sedes de Orquestras, Escolas de música e dança, além de restaurantes, estacionamento subterrâneo e áreas de convivência. A implantação dos dois projetos além de suprir uma carência por esses
tipos de espaços na cidade, têm um papel essencial na requalificação da área na qual estão inseridos. O edifício de São Paulo se desenvolveu em três direções sendo comparado a ‘’um polvo a estender seus tentáculos e ocupar espaços.’’ Um conjunto de edifícios em concreto é o elemento principal que faz a união com os prédios remanescentes e a vizinhança.
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FIGURA 23: CROQUI COMPLEXO FONTE : http://goo.gl/cgLLPs
CENTRO CULTURAL DE SEDAN
FIGURA 24: FACHADA CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/8gzTS9
ARQUITETOS:
ANO DO PROJETO:
Richard e Schoeller Architectes 2012
LOCALIZAÇÃO:
ÁREA DO PROJETO:
Sedan, França
1.897m²
FIGURA 25: FACHADA CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/oBMgAn
FIGURA 26: SALA MULTIUSO FONTE : http://goo.gl/YW5JkP
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FIGURA 27: SALA DANÇA FONTE : http://goo.gl/fSNPHg
FIGURA 28: PRAÇA CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/3Z9HjT
FIGURA 29: DETALHE JANELA SALA MULTIUSO FONTE : http://goo.gl/5LNMm0
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Através das aberturas envidraçadas é possível ver o que acontece dentro da edifício. Na face oposta a essa, é um simples plano de concreto. O projeto é composto por dois módulos horizontais no térreo e finalizado por volumes superiores. As quatro fachadas se abrem para a praça, o pátio se abre para o rio Meuse, convidando os usuários para adentrar. O programa é basicamente composto por um espaço multi uso com um palco e platéia retráteis podendo transformá-lo em um espaço livre de 350m². Possui também um estúdio de dança modular contribuindo para os ensaios. Ambos os projetos utilizam formas e materiais contemporâneos, dando um ar de modernidade e destaque no meio que estão inseridos.
FIGURA 30: IMPLANTAÇÃO CENTRO CULTURAL DE SEDAN FONTE : http://goo.gl/qoTGSw
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO VISITA TÉCNICA
FIGURA 31: CENTRO CULTURAL SÃO PAULO FONTE : https://goo.gl/dTbpjJ
Localizado próximo ao Metro Vergueiro, o Centro Cultural São Paulo, mais conhecido como Centro Cultural Vergueiro, é um dos principais edifícios dessa categoria na cidade. Inaugurado em 13 de maio de 1982, hoje possui um conjunto de bibliotecas, um jardim suspenso (Figura 32), salas para apresentação de teatros, música, além de atividades sociais, educativas e comunitárias.
FIGURA 33: BIBLIOTECA CENTRO CULTURAL SÃO PAULO FONTE : https://goo.gl/GDuH9u
FIGURA 32: JARDIM SUSPENSO FONTE : ACERVO PESSOAL
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Todas as atividades oferecidas são gratuitas ou a preços acessíveis com programações durante o ano todo. As salas (Figura 40) costumam receber peças teatrais, de musica entre outros projetos com a intenção de levar cultura e lazer. Além das atrações oferecidas pelo CCSP, os usuários utilizam o espaço para se encontrar, fazer danças de rua, jogar xadrez, estudar ou apenas conversar.
Possui cinco bibliotecas (Figura 33) cada uma com um acervo especifico focado em temas diversos e uma totalmente em Braille. Outro espaço muito utilizado é um Jardim Suspenso, com horta comunitária, tem um espaço arborizado e um grande gramado (Figura 35), palco de cinema ao ar livre, apresentações e lazer. O centro é totalmente acessível, com o Programa Livre acesso, pessoas
FIGURA 34: PÁTIO EXTERNO E BICICLETÁRIO FONTE : ACERVO PESSOAL
com deficiência ou mobilidade reduzida podem freqüentar o centro sem problema algum. É disponibilizada rede Wi-Fi em todo o edifício para fins educativos, possui bicicletário (Figura 34), já que uma ciclo faixa passa em frente ao local aos domingos e feriados.
FIGURA 37: RAMPAS INTERNAS
FIGURA 38: PÁTIO INTERNO
FONTE : ACERVO PESSOAL
FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 35: RETRATO VISITA TÉCNICA FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 39: RAMPAS DE ACESSO FONTE : ACERVO PESSOAL
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FIGURA 36: ESCADA - ACESSO JARDIM SUSPENSO FONTE : ACERVO PESSOAL
FIGURA 40: SALA APRESENTAÇÕES FONTE : ACERVO PESSOAL
ANÁLISE URBANA
HISTÓRICO
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Campinas surgiu na primeira metade do séc. XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Às margens da trilha aberta pelos paulistas em direção as minas dos Goiases teve inicio as primeiras instalações dos tropeiros que erguiam seus acampamentos em "campinhos" ou descampados em meio a mata fechada. A partir disso começaram a existir outras atividades que mais a frente impulsionaram uma concentração maior de pessoas. Na segunda metade do séc. XVIII, fazendeiros vindos de diversas cidades da região começaram a dar outra forma ao lugar. Estes buscavam terras para implantar suas lavouras e engenhos. Com um grande interesse em mãos e aliados ao Governo da Capitania de São Paulo, o até então Bairro Rural de Mato Grosso virou Freguesia de Nossa Senhora do Mato Grosso (1747) em seguida Vila de São Carlos (1797) e finalmente em Cidade de Campinas em 1842. Nesse período Campinas se torna o centro da produção de café, começa então um novo ciclo de desenvolvimento
da cidade. A partir da economia cafeeira, a cidade começa a atravessar uma intensa modernização nos transportes, nos meios de produção e de vida. Na década de 30 Campinas enfrenta a crise do café, a cidade até então agrária começa a adotar um caráter mais industrial. Imigrantes e migrantes de toda a parte do Brasil e do mundo, se concentram aqui em busca de oportunidades de emprego nas fábricas. Nesse período, o município sofre uma avalanche de gente levando a multiplicação dos bairros, criação de vias para tentar acompanhar o crescimento, estes novos bairros são implantados sem infra estrutura alguma. Nos anos subseqüentes o território aumentava numa escala de 15 vezes seu território e 5 vezes sua população até alcançar a área de 801 km² e uma população de 1 milhão de habitantes atualmente de acordo com o ultimo senso realizado em 2010.
HISTÓRICO
HISTÓRICO
FIGURA 42: MAPA CIDADE CAMPINAS FONTE : ELABORADO POR AMANDA FERRAZ
FIGURA 41: MAPA ESTADO SÃO PAULO FONTE : ELABORADO POR AMANDA FERRAZ
37 PERÍMETRO: 11,5 KM ÁREA: 733 HA 54,38 HAB/HA FIGURA 43: MAPA ÁREA DE ESTUDO FONTE : ELABORADO POR EDUARDO SIMIONATTO
SISTEMA VIÁRIO & EQUIP. URBANOS Segundo a NBR 9284 equipamento urbano é: ‘’Todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinada a prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados.’’
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A maioria dos equipamentos urbanos se concentram próximos ao Centro, a medida que vai se afastando a falta de equipamentos públicos aumenta. A região mais a Sudoeste e Central da área (Figura 45) possuem maior carência da maioria dos equipamentos que inclusive tem também uma insuficiência do transporte coletivo. Isso gera uma conclusão de que transporte e equipamentos tem que estar caminhando juntos para poderem ser eficientes. Os equipamento que mais estão escassos na área de estudo, de acordo com levantamentos realizado são a educação infantil (crianças de 2 à 5 anos
de idade), equipamentos de saúde, cultura, esporte e infra estrutura (Figura 44). O transporte publico de Campinas é na sua totalidade ineficiente, mais de 70% das linhas tem sentido a região central da cidade, apesar que apenas 40% desses usuários necessitam ir ao Centro, por conta disso acaba gerando viagens longas, superlotação dos ônibus, esperas maiores que 30 minutos e abrigos em condições precárias. Isso acaba incentivando as pessoas a utilizarem veículos particulares em busca da praticidade e conforto que acaba agravando o problema do transito na cidade.
FIGURA 44: GRÁFICO EQUIPAMENTOS URBANOS FONTE: PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS (PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA)
ÓTIMO Perfeito estado de pintura, esquadrias, vidros. BOM
CENTRO
Apenas a pintura ruim.
REGULAR Esquadrias quebradas, reboco caindo, falta de manutenção. quebrados, pichação nas fachadas, paredes RUIM Vidros trincadas, destruição, esquadrias quebradas.
LEGENDA: VIAS RODOVIA VIA EXPRESSA VIA ARTERIAL VIA COLETORA
NÓS DE TRÂNSITO INTENSO LEVE PRAÇAS
EQ. URBANOS ASSISTÊNCIA SOCIAL ESPAÇOS RELIGIOSOS CULTURAL EDUCAÇÃO SAÚDE ESPORTE CARÊNCIA EQ. URBANOS
FIGURA 45: MAPA LEVANTAMENTO EQUIPAMENTOS URBANOS FONTE : PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA | ELABORADO POR EDUARDO
As Avenidas Lix da Cunha e Prestes Maia são os maiores geradores de fluxos de veículos e passageiros, sendo que a primeira representa o maior corredor de transporte metropolitano. A linha férrea secciona a malha urbana, juntamente com a Rodovia Anhanguera formam uma barreira fortíssima isolando os bairros da área estudada.
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LEGENDA: INSTITUCIONAL, apesar de ter uma quantidade significativa na área, alguns espaços funcionam como vazios urbanos, exemplo é a Estação. RESIDENCIAL é o uso predominante da área.
USO DO SOLO
FIGURA 46: MAPA USO DO SOLO
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FONTE : PESQUISA FEITA POR THAIS, ALINE, ZAINE E FERNANDA
ÁREAS VERDES são parques e praças, sem manutenção nenhuma do Poder Publico. USO INDUSTRIAL, devido ao histórico da região está espalhado peça área.
SERVIÇOS atende a área de estudo e regiões vizinhas, está próximo a vias importantes , facilitando o acesso. COMERCIAL, escasso nessa área, há uma pequena concentração na Av. das Amoreiras e Av.Franciso de Paula.
A área é secionada pelo Córrego Piçarrão, ao longo de todo seu percurso possui uma Área de Preservação Ambiental (APP).Por ser fundo de vale, algumas areas tendem a alagar. Possui um desnível de até 14 metros em determinadas regiões. A área de estudo possui três tipos de traçado: Orgânico, Tabuleiro, Modificado O primeiro segue as curvas de nível para compor a malha urbana, sendo o predominante, o segundo acaba formando uma grelha de quadras e não segue as curvas de nível, e o ultimo foi modificado para adequar o uso. A má distribuição do traçado acaba canalizando as águas pluviais causando transtornos nas áreas mais baixas.
TOPOGRAFIA & TECIDO URBANO
41 FIGURA 47: MAPA TOPOGRAFIA E TECIDO URBANO 705 : PESQUISA FEITA POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA FONTE
LEGENDA: Traçado Orgânico Traçado Tabuleiro
Traçado Modificado (APP) CRG PIÇARRÃO - 30m a partir da margem
LEGENDA:
DENSIDADE BAIXA 0 a 50 hab/ha
DENSIDADE & TRANSPORTE
DENSIDADE MÉDIA 50 a 120 hab/ha DENSIDADE ALTA 120 a 600 hab/ha
LEGENDA: AMOREIRAS - 125 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 7min / MÁX. 30 min JOÃO JORGE - 9 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: 13 min 137 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 7 min / MÁX. 1h20min JOÃO JORGE / OZIEL / SWISS PARK 33 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 10 min / MÁX. 40 min JARDIM DO LAGO 42 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 10 min / MÁX. 19 min
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AMOREIRAS / FARIA LIMA 12 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: 12 min AMOREIRAS / FARIA LIMA / J. JORGE 34 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 11 min / MÁX. 30 min JOHN BOYD DUNLOP 75 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 8 min / MÁX. 30 min REGIÃO OESTE / CENTRO 121 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: MÍN. 9 min / MÁX. 40 min JOHN BOYD / BAIRRO 2 VEÍCULOS DIÁRIOS TEMPO: 45 min
LINHA FÉRREA
DESATIVADA
FIGURA 48: MAPA DENSIDADE & TRANSPORTE FONTE : PESQUISA FEITA POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
As maiores densidades se encontram próxima as principais vias, no restante da área a densidade é predominantemente média.
LEGENDA:
GABARITO BAIXO 1 a 2 PAVIMENTOS
GABARITOS & VAZIOS URBANOS
GABARITO MÉDIO 3 a 5 PAVIMENTOS GABARITO ALTO 6 ou + PAVIMENTOS
Os gabaritos que prevalecem na área em questão são de 1 a 2 pavimentos em virtude do seu passado. Aos poucos isso vem se transformando, recentemente instaurou-se uma verticalização do bairro e alguns edifícios já possuem um gabarito mais alto modificando a paisagem do local.
43 FIGURA 49: GABARITOS E VAZIOS URBANOS FONTE : PESQUISA FEITA POR LETICIA, MAISE, DANILA E MARIANE
As áreas sem colorir significam vazios no bairro, que acabam se tornando barreiras físicas, são exemplos a linha férrea desativada e área abandonada próximo a APP.
Na área de estudo encontra-se uma lei de zoneamento bem diversificado com usos de pequeno, médio e grande porte divididos em residencial, comercial, serviços e industriais (Figura 50), porém o uso que ainda predomina é o habitacional unifamiliar. Apesar do uso ser bem amplo, notase que no uso real do solo se formam ilhas e/ou corredores de determinados usos, como por exemplo um eixo de comércio nas vias arteriais, eles se concentram ao invés de serem mais difluídos pelo território. ZONA 3 estritamente residencial destinada aos usos habitacionais unifamiliares e multifamiliares; ZONA 5 predominantemente residencial destinada aos usos habitacionais multifamiliares, serão permitido comércio, serviços e instituições de âmbito local
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ZONA9 basicamente de uso misto ZONA 12 destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional de médio e grande porte.
ZONEAMENTO A área do projeto se encontra localizada na zona 18, onde regiões inseridas nessa zona são objetos de estudo que definem o uso e a ocupação adequadas às suas características. Esses estudos podem ou não permitir a construção de habitações ou comércio. O uso de indústrias nessa região também são proibidas.
ZONA 14 destinada ao uso institucional não incomodo de pequeno, médio e grande porte e aos usos comercial, de serviço e institucional de pequeno médio e grande porte. ZONA 18 destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e a preservação de edificações de interesse sócio cultural ZONA 18 destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e a preservação de edificações de interesse sócio cultural ÁREA PUBLICA URBANA
ZONEAMENTO
LEGENDA:
ZONA 3
ZONA 14
ZONA 5
ZONA 17
ZONA 9
ZONA 18
ZONA 12
ÁREA PÚBLICA
45 FIGURA 50: MAPA ZONEAMENTO FONTE : PESQUISA FEITA POR MICHEL, KAREN, RAFAELA
MASTERPLAN
MASTERPLAN
Para que haja uma requalificação da área, o DENSIDADE CIRCULAÇÃO Plano Urbano adota três LINHAS METRÔ questões essenciais que EQUIPAMENTOS estão em déficit no local, como LINHA LARANJA: URBANOS a circulação, a densidade e os Linha principal, cruza a cidade. Saída Aeroporto Internacional de Viracopos até o bairro Vila Noequipamentos urbanos. gueira, próximo ao Galleria. A circulação feita tanto a pé quanto por meio de transporte público é essencial para a articulação do LINHA AZUL: espaço, para isso foi implantado o metrô (Figura Saída do bairro Distrito industrial, Terminal final 60) para realizar transporte a longas e médias na linha Laranja no bairro Jardim Santa Terezinha. distancias e o BRT (Figura 62) complementando LINHA VERDE : Saída do bairro Ouro verde, Terminal final na linha Laranja no bairro Parque Industrial. LINHA ROSA :
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FIGURA 51: MAPA MACRO METRÔ FONTE : ELABORADO POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
Saída do bairro Parque Prado, Terminal final na linha Laranja Próximo ao centro. LINHA AMARELA : Saída do bairro Jardim das Paineiras, Terminal intermediário na linha Laranja Próximo ao Cambuí, Terminal final Jardim Pacaembu. LINHA ROXA : Saída do bairro Notre Dame, Terminal intermediário na linha Laranja Próximo ao Taquaral, Terminal final Jardim Santa Monica. LINHA MARROM: Saída do bairro Jardim do sol, Terminal final na linha Laranja no bairro Vila Nogueira, Próximo ao Galeria LINHA VERMELHA: Saída do terminal final da Linha Laranja, passando por Alphaville e Teminal final Jardim Myrian.
LEGENDA:
O Parque linear segue até a Área de Preservação Ambiental do Parque Prado
ESTAÇÕES E PONTOS: Estação Principal do metrô na área. Estação metrô, aprox. 800m entre elas. Paradas BRT, aprox. 500m entre elas.
LINHAS BRT: LINHA AZUL LINHA AMARELA
LINHA ROSA LINHA VERDE DENSIDADE: DENSIDADE BAIXA até 120 hab/ha DENSIDADE MÉDIA 120 a 250 hab/ha DENSIDADE ALTA 250 a 500 hab/ha Proposta Pq. Linear FIGURA 52: MAPA PROPOSTA TRANSPORTE E ZONEAMENTO FONTE : ELABORADO POR AMANDA, EDUARDO, MARIANA E PAULA
com o transporte a médias distancias. O zoneamento da área foi alterado (Figura 62) para se adequar as novas propostas visando o crescimento populacional, a área foi dividida em 3 zonas: ZONA 1 uso misto, predominância residencial, gabarito baixo de até 3 pavimentos e densidade baixa de até 120 hab/ha, com a intenção de manter o centro da área preservado. ZONA 2 uso misto, gabarito médio de até 5 pavimentos e densidade média de até 250 hab/ha.
Proposta Equio. Urbano
ZONA 3 uso misto, gabarito alto de até 14 pavimentos e densidade alta de até 500 hab/ha. Zona preparada para a verticalização pelo crescimento do sistema viário. Para fortalecer esse plano, equipamentos urbanos foram propostos em áreas especificas de acordo com a necessidade para se criar uma nova centralidade e gerar um fluxo maior de pessoas.Esses fatores garantem a qualidade do espaço fazendo a conexão com restante da cidade.
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LEGENDA:
PLANO URBANO - CENTRO CULTURAL
ÁREA DO PROJETO Será proposto a retirada da base da 1 PRAÇA DE ESPORTES ARGEMIRO ROQUE Guarda Municipal (Item 4) para a implantação do projeto, a penitenciaria (Item 2) será 2 PENITENCIARIA FEMININA DE CAMPINAS desativada do terreno ao lado, dando lugar a 3 FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR uma área arborizada, será implantada uma 4 BASE DA GUARDA MUNICIPAL ciclovia e uma pista de caminhada (Item 7) no 5 PATRULHEIROS DE CAMPINAS 6 CONCESSIONÁRIA GERMÂNICA parque linear que terá uma ligação com o projeto, a praça de esportes Argemiro Roque (Item 1) será revitalizada, assim como todas as áreas verdes públicas do entorno (Item 8). CÓRREGO PIÇARRÃO
1 3
2 5
50
3
A= 19.600 m² 4
3
S
DA
DA
6
I
EN AV
FIGURA 63: MAPA ÁREA DO PROJETO FONTE: BASE GOOGLE EARTH | ELABORADO POR EDUARDO
FIGURA 64: AREA PROJETO CAMPO VISÃO A FONTE: GOOGLE STREET VIEW
1
7
A
2
B
ÁREA DO PROJETO
8
C
D
4
O Terreno está localizado na zona 18 que é destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e a preservação de edificações de interesse sócio cultural. É um terreno de grande declive, com um desnível de 15 metros aproximadamente. A Avenida das Amoreiras passa ao lado do terreno, tornando o projeto acessível.
8
51
FIGURA 68: PROPOSTA PLANO INDIVIDUAL ELABORADO : EDUARDO SIMIONATTO
FIGURA 65: AREA PROJETO CAMPO VISÃO D FONTE: GOOGLE STREET VIEW
FIGURA 66: AREA PROJETO CAMPO VISÃO C
FIGURA 67: ÁREA PROJETO CAMPO VISÃO B
FONTE: GOOGLE STREET VIEW
FONTE: GOOGLE STREET VIEW
PROGRAMA | PARTIDO & FLUXOGRAMA
PARTIDO | FLUXOGRAMA
VESTIÁRIOS SANITÁRIOS
SALAS DE APOIO
DOCA
TEATRO
CINEMA AR
BIBLIOTECA SANITÁRIOS
SALAS EXPOSIÇÕES
SALAS
ÁREA GOURMET
GUARDA VOLUME ACERVO VIDEOTECA
ADMINISTRAÇÃO DEPÓSITO
CAFÉ
LOBBY
GIBITECA
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ESPAÇO LEITURA
SANITÁRIOS
RECEPÇÃO
XÉROX
AMBULATÓRI
DEPÓSITO
COZINHA ÁREA COM MESAS SANITÁRIOS
O projeto foi resultado de uma série de análises de diversas referencias do segmento. Dois aspectos foram pré determinantes desta proposta do projeto: 1 - O declive de 15 metros do terreno; 2 por estar margeando uma das principais e mais movimentadas vias de Campinas, a Avenida das Amoreiras.
O edifício em sua essência será um bloco imponente e longitudinal, alternando o concreto, vidro e madeira, esses materiais transparecem a modernidade do projeto. O volume cria uma nova paisagem de quem passa pelo local. A edificação conta com generosas aberturas, que juntamente com praças e pátios fazem a relação entre o interior/exterior fluir. O lobby será o cerne do projeto, dele os usuários poderão acessar todos os outros ambientes, seja por meio da circulação vertical e/ou horizontal, além de contar com diversas áreas de permanência e convívio. Foi pensado em toda a estrutura para receber pessoas portadoras de necessidades especiais. Além de tudo, o edifício terá ligação com o parque linear proposto, por meio de taludes e platôs.
ÁREA DE CONVIVÊNCIA 700 m² RECEPÇÃO SANITÁRIOS LOBBY DEPÓSITO
TEATRO
CINEMA AO AR LIVRE
1.200,00 m²
PLATÉIA ÁREAS DE APOIO (CAMARINS, DEPÓSITO, SALA TÉCNICA) SANITÁRIOS DOCA
SALAS WORKSHOPS | OFICINAS | ATÊLIES SALAS MODULARES SANITÁRIOS DEPÓSITO ADMINISTRAÇÃO DML
BIBLIOTECA
PROGRAMA
1.500,00 m²
ACERVO GUARDA VOLUME VIDEOTECA GIBITECA ESPAÇO LEITURA MESAS ESTUDOS XÉROX ADMISTRAÇÃO SANITÁRIOS
PAISAGISMO | JARDINS SALA EXPOSIÇÕES
1.690,00 m²
SALÃO EXPOSIÇÃO ADMINISTRAÇÃO DEPÓSITO DOCA 1.100,00 m²
ESPAÇO GOURMET CAFÉ COZINHA ÁREA COM MESAS SANITÁRIOS ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIOS DESPENSA
1.470,00 m²
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BIBLIOGRAFIA | ÍNDICE ICONOGRÁFICO
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