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Conclusão
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Discussões sobre questões inerentes às Língua de Sinais se tornaram cada vez mais pulsantes aqui no Brasil, sobretudo, após a oficialização e regulamentação da Libras. Para a comunidade surda, isso é motivo de satisfação, pois vê-se que a língua vem alcançando espaços antes inabitados. Os estudos da variação linguística na Libras reclamam por discussões que busquem elevar a importância dos sinais regionais, posto que são marcas linguísticas de uma dada comunidade, localiza em um determinado espaço. Desse modo, admite-se a necessidade de revisitações constantes a dicionários e glossários bilíngues (Libras/Língua Portuguesa) de forma que favoreça a observação e análise de variantes regionais da Libras. Desta maneira, os surdos que utilizam a Libras
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e/ ou pessoas interessadas pelo tema, poderão contribuir para o reconhecimento e enriquecimento do léxico da Libras a partir do uso constante de variantes regionais em situações sociais diversas. Enfim, este ensaio cumpriu a tarefa de discutir variação linguística na Libras, já com vistas em perspectivar a relação existente entre variação e política linguística. Todo movimento de pesquisa e discussão demonstra como as línguas de sinais e mais precisamente, a Libras, vem ocupando seu espaço de língua oficial, legítima e reconhecida, não somente pela comunidade que a utiliza como também por meios legais. Toda língua, quando viva, se transforma de m odo a acom panhar as mudanças sofridas pelos sujeitos. Pois sendo ela aquilo que reflete e refrata a realidade, não poderia ser diferente que as variantes surgissem para demonstrar, talvez, não só a fugacidade do tempo, com o também a diversidade humana.