abastecimento 45 • mai/jun 2014
a revista do varejo de vizinhança
Edição 45 | mai/jun 2014 | ano 8 | R$ 13,90 | www.revistaabastecimento.com.br
Capa: varejo em alta | entrevista: luiz antônio machado | pesquisa
Maré boa Pequeno e médio varejo foram os formatos que mais cresceram dentro do mercado de consumo em 2013, e, de acordo com os especialistas, continuarão em expansão nos próximos anos
entrevista
Com inteligência, é possível atrair mais público ao ponto de venda, aposta o economista Luiz Alberto Machado
pesquisa
Saiba quais são os cinco maiores atacadistas distribuidores do seu Estado Mercedes Mosquera, do Madrid Supermercados, em São Paulo: modelo de loja conquista mais consumidores
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sumario s u m á r i o
10 Sua opinião
Espaço para o leitor 12 Portal
O que você encontra na versão eletrônica da revista na internet 14 Produtos foto: anderson souza
As novidades nas gôndolas do varejo 34 de olho na copa
Dicas para vender mais antes, durante e depois do campeonato 36 fique por dentro
Maior evento do futebol mundial exige preparação do lojista
Abastecimento 45
58 opinião
Varejo se apoia no trabalho para ter desempenho positivo 62 Negócios
Notícias sobre a economia e a cadeia de abastecimento 64 Em foco
Modalidades de punição na lesão aos direitos do consumidor 66 Ponto Final
Colin Kavanagh, da Pernod Ricard, e os planos da companhia
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evento
anderson souza
As novidades para o mercado de consumo na Feira da Apas que recebeu mais de 500 expositores e 68 mil visitantes 22
entrevista O economista Luiz Alberto Machado defende as ideias originais, a inteligência, a criatividade e a diferenciação no ponto de venda
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CAPA Atendimento, mix ajustado e rapidez fazem com que o pequeno e o médio varejo cresçam acima dos outros formatos de lojas
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pesquisa Conheça os cinco maiores atacadistas distribuidores brasileiros, que se destacaram pelo bom atendimento aos clientes
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massas, caldos e molhos Boa exposição e bom gerenciamento do mix de produtos fazem com que as categorias cresçam no inverno
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mundo infantil
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Mamadeiras, chupetas, fraldas e itens de higiene ajudam a movimentar a loja e a realizar negócios no estabelecimento
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Editora Brasileira do Comércio Rua Apeninos, 1.126 | 04104-021 | São Paulo - SP Fone: (11) 5572-1221 | Fax: (11) 5572-5335 /5572-1221 ramal 235 ebc@ebceditora.com.br | www.ebceditora.com.br Diretor-Presidente Vicente Puerta: vicente@ebceditora.com.br Diretora-Editorial Claudia Rivoiro: claudiarivoiro@ebceditora.com.br
Editor Cristiano Eloi: cristiano@ebceditora.com.br Redação redacao.db@ebceditora.com.br Repórteres Andréia Martins: andreiamartins@ebceditora.com.br Rúbia Evangelinellis: rubia@ebceditora.com.br Vivian Ortiz: vivian.ortiz@ebceditora.com.br Revisão Newton Roberval Eichemberg Criação e Produção Fábio Geríbola: fabio@ebceditora.com.br Manoel Mendonça: mano.mendonca@ebceditora.com.br Produção Gráfica Ronaldo Secundo: ronaldo@ebceditora.com.br Portal newtrade Repórter Mari Cavalcante: mari@ebceditora.com.br Webdesign Anderson Souza: souza@ebceditora.com.br Mídias Digitais Gabriel Baldin: gabriel@ebceditora.com.br Marketing Jorge Brolio jorge.brolio@ebceditora.com.br Eventos Pedro Pires pedro@ebceditora.com.br Gerência de Clientes Especiais Jorge Rodrigues: jorge@ebceditora.com.br José Paulo Basílio: jose.paulo@ebceditora.com.br Marcos Monaco: monaco@ebceditora.com.br Representantes SP Interior: Tânia Nassif: tania.nassif@ebceditora.com.br RJ/ES/PR/SC, Norte e Nordeste: comercial@ebceditora.com.br Brasília/DF: Paulo Tamanaha (61) 3034-3704 (61) 3034-3038 skype - paulo.tamanaha1 www.centrodeideiasenegocios.com.br
carta ao leitor c a r t a a o l e i t o r
No topo do consumo
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esta edição, trazemos na matéria de capa uma notícia boa e positiva, que certamente irá agradar a muita gente. O pequeno e médio varejo, nosso principal público leitor, está crescendo acima dos outros canais e modelos. E não é apenas por ouvir dizer que estou afirmando isso, pois foi uma conclusão a que a Nielsen, a mais conceituada empresa de pesquisa do setor de abastecimento, chegou com seu importante levantamento. Esse e outros resultados fazem parte do principal assunto que abordamos. Em especial, procuramos esclarecer os empresários a respeito de como devem se preparar para atender o consumidor, o que lhes convém oferecer de mix e quais as perspectivas que podem ter para os próximos anos. Imperdível! Na entrevista especial, você irá saber o que é economia criativa, conceito que começa a chamar a atenção do setor no País. Luiz Alberto Machado, especialista no assunto e economista, e um dos nomes que se destacam na abordagem desse tema no País, explica como essa nova visão da economia pode ajudá-lo a crescer, faturar e aparecer em tempos em que a disputa pelos clientes é feita palmo a palmo. A entrevista, realizada pela nossa repórter Rúbia Evangelinellis, também poderá ser conferida na íntegra no Portal Newtrade. E com a Copa do Mundo chegando, não poderíamos deixar de publicar uma matéria com dicas sobre como você deve se preparar nos dias que antecedem o maior evento futebolístico mundial. Se ainda não se preparou, leia a matéria e mãos à obra para engrossar o faturamento. Trazemos os cinco maiores atacadistas de cada Estado segundo o Ranking ABAD/Nielsen 2014 (ano-base 2013) para você ficar por dentro e ser bem atendido. Apresentamos uma breve cobertura da Feira Apas, que aconteceu na capital paulista, de 5 a 7 de maio, trazendo informações sobre alguns dos muitos lançamentos apresentados. Para finalizar, quero lembrar que a Editora Brasileira do Comércio, que edita a revista ABASTECIMENTO, completa 30 anos em 2014. Uma trajetória marcada por diversas publicações, que retratam o desenvolvimento do comércio, motivo de muito orgulho para todos nós. Por isto, na capa de nossas publicações lançamos um selo comemorativo ao período e já nos preparamos para diversas novidades. Aguarde e junte-se a nós neste marco. Boa leitura e até a próxima edição!
Relacionamento Leitores/assinaturas/circulação Fernando Mendes: relacionamento@ebceditora.com.br Fale conosco: (11) 5572-1221 - (11) 5908-8390 redacao.db@ebceditora.com.br Gerência Administrativa/Financeira Simone Vargas: simone@ebceditora.com.br Jornalista Responsável Cristiano Eloi – MTb 38.052 Periodicidade: bimestral - Circulação: nacional - Tiragem: 60.000 exemplares Distribuição dirigida - Impressão: Abril Gráfica
Apoio
Filiada ao
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CLAUDIA RIVOIRO Diretora-editorial jan/fev 2014
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ricardo bakker
Esta revista é destinada a proprietários, sócios e gerentes de pequenas e médias lojas do varejo independente, mercados com até dez checkouts.
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o p i n i ã o
ABASTECIMENTO 44 smar/abr 2014
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A REVISTA DO VAREJO DE VIZINHANÇA
Edição 44 | mar/abr 2014 | ano 8 | R$ 13,90 | www.revistaabastecimento.com.br
Leio sempre as matérias e tento aplicar as que são adaptáveis ao nosso negócio. Cid José Nascimento – Fortaleza/CE Gosto muito da revista e, sempre que possível, aproveito as sugestões e as dicas em nosso negócio. A Revista é uma excelente ferramenta de pesquisas permanentes. Flávio de Pádua – Batatais/SP
GESTÃO EFICIENTE CAPA: GESTÃO EFICIENTE| ENTREVISTA: MARCO ANTÔNIO TANNÚS | COPA DO MUNDO
Perguntamos aos nossos leitores quais os seus temas preferidos, aqueles que gostariam de ler sempre em todas as edições. Confira abaixo algumas respostas, e obrigada a todos os que participaram da enquete. Claudia Rivoiro – diretora de Redação
Medidas simples e práticas que aumentam a rentabilidade do negócio em pouco tempo
ENTREVISTA
Marco Antônio Tannús, do Martins, fala sobre Trade Marketing na empresa
COPA DO MUNDO
Dez dicas eficientes para trabalhar o mix durante o evento José Eduardo de Carvalho, do Supermercado Violeta: lições seguidas à risca possibilitaram crescimento
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Abastecimento 44 mar/abr de 2014
Todas as matérias são ótimas, é injusto votar em apenas uma. Marico Utiyama – Ubatuba/SP Gosto das matérias que abordam mix e layout. Nazareno Alves – Criciúma/SC Gosto muito das matérias que abordam logística e comércio em geral. Marcos Sebastiane – Campo Novo/RS Aprecio muito as matérias que tratam de tendências, marcas e produtos que estão em alta no mercado. Gelso Tofolo – Santo Ângelo/RS Aproveitamos muito as sugestões que a revista traz, por exemplo as de como trabalhar o mix, como tirar melhor proveito comercial e como aumentar o faturamento. São vários os assuntos importantes. Espero que continuem assim. José Carlos Schulte – Ijuí/RS Ações de merchandising e tendências de mercado. Fabrício Ucles – Marília/SP Matérias sazonais e coisas que podem ser aplicadas ao ponto de venda. Valdir José Ribeiro – Sertãozinho/SP Tecnologia, lançamentos e mercado. João Batista Santos – Marília/SP Muito boa a edição passada, especialmente o artigo de capa “Gestão Eficiente”. Realmente são medidas simples e práticas, mas que podem contribuir muito para o resultado dos pequenos supermercados. João Maria Goulart Dubus – São Paulo/SP Quero agradecê-los e lhes dar parabéns pela matéria de Capa da edição passada. Ficou simplesmente o máximo! Estive em alguns eventos de pequenos varejistas no Nordeste e no Sul e todos comentaram. Sucesso. Fátima Merlin, diretora-executiva da Connect Shopper
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fale com a gente Anuncie na revista e no site Mostre a sua empresa e o seu mix de produtos aos varejistas do setor mercearil de todo o Brasil anunciando na revista ABASTECIMENTO e no site www. revistaabastecimento.com.br. Entre em contato com o Departamento Comercial da EBC por carta, pelo fax (11) 5572-5335, pelo telefone (11) 5572-1221 ou pelo e-mail comercial.ab@ebceditora.com.br. Assinaturas individuais e corporativas Consulte a nossa área de Relacionamento para conhecer a tabela da EBC. Faça a sua assinatura agora mesmo e receba a AB já no próximo mês. Discuta as reportagens com sua equipe e envie comentários para a redação. Envie suas cartas e sugestões A revista Abastecimento quer conhecer a sua opinião. Envie suas críticas e sugestões para a revista abastecimento, Rua Apeninos, 1.126, CEP 04104-021, São Paulo, SP, ou pelo e-mail ebc@ebceditora. com.br. Com a sua participação, faremos da AB uma revista cada vez mais útil para o mercado varejista.
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portal
p o r t a l
Abilio Diniz se desliga do Pão de Açúcar
+acessadas
Produtores de vinhos e espumantes brasileiros como Alexandre Miolo (foto), da Vinícola Miolo, apresentaram as perspectivas para este ano, além de novidades, durante a 18a edição da ExpoVinis, evento realizado em abril na cidade de São Paulo. Confira o vídeo.
reprodução
O programa Fique Por Dentro apresentou as principais novidades da APAS 2014, feira de negócios para o varejo que reúne mais de 500 expositores nacionais e internacionais. Assista neste vídeo novidades de grandes indústrias como a Globalbev representada por sua diretora de Marketing, Renata Barreto.
reprodução
divulgação
O empresário vendeu, em leilão na BMF&Bovespa, todas as ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar que estavam em seu nome como pessoa física. Foram vendidos cerca de 7,9 milhões de papéis Abilio: do Pão de Açúcar ao Carrefour preferenciais (sem direito a voto). Segundo informações da BMF&Bovespa, os papéis vendidos somam 821 milhões de reais. Logo depois, o empresário tornou-se o acionista minoritário mais importante do grupo francês Carrefour, com 1% de participação acionária na empresa.
As notícias campeãs de acesso do portal newtrade em abril Atacado
Varejo
Tecnologia
fotos: divulgação
Indústria
Mondelez une operações com dona da Pilão
A companhia, que herdou a operação mundial de doces, biscoitos e cafés da Kraft Foods, anunciou a união das suas operações de café com as da holandesa D.E Master Blenders 1753. A nova empresa, que terá faturamento anual de 7 bilhões de dólares, vai se chamar Jacobs Douwe Egberts, e dará à Mondelez, no Brasil, acesso a marcas que estão entre as líderes do setor, entre as quais a Café do Ponto.
Makro lidera ranking do setor
O Makro Atacadista fica com a primeira colocação do setor, fato que se repete há pelo menos cinco anos. De acordo com o Ranking ABAD/Nielsen 2014, ano-base 2013, o Makro apresentou um crescimento de 9,8% em 2013 em relação ao ano anterior, atingindo um faturamento de 7,43 bilhões de reais. Em segundo e terceiro lugar ficaram Martins (primeiro colocado no modelo atacado de entrega) e Profarma, respectivamente.
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Padaria faz entregas com drones
A Pão To Go, franquia de padarias drive-thru, iniciou a implantação de drones, veículos aéreos não tripulados e controlados remotamente, para a entrega dos produtos. Por essa comodidade – afinal, com os drones, os clientes não precisam sair de casa e pegar fila –, a empresa planeja cobrar uma taxa adicional de 2 reais. De acordo com Tom Ricetti, criador da Pão To Go, o investimento na compra do drone foi de 6 mil reais.
Leitora de imagem chega ao Brasil
A Toledo do Brasil, empresa especializada em pesagem, lança a nova leitora biótica com balança da Datalogic, a Magellan 9800i, que promete agilizar a passagem do consumidor pelo caixa. Além de fazer a leitura dos códigos 1D e 2D em todos os planos, ela também produz uma confirmação audiovisual para processo rápido e ininterrupto, o que a diferencia das demais leitoras.
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produtos p r o d u t o s
Praticidade Cuidados práticos Proporcionar um brilho instantâneo aos sapatos de couro, sem precisar polir ou lustrar. Esta é a promessa do Nugget Esponja, disponível nas versões Incolor, Preto e Marrom. De fácil aplicação – basta remover o pó dos sapatos e aplicar o produto diretamente em um único sentido – o novo formato chega como uma opção ainda mais prática para o tratamento dos calçados e itens de couro. “Recomendamos que a categoria seja exposta nas proximidades do lustra-móveis no ponto de venda, sempre nas prateleiras superiores da gôndola”, diz Caroline Jansen, gerente de Trade Marketing da Reckitt Benckiser.
Doces Tamanho extra Marshmallows com recheio líquido e extragrande são as últimas novidades da Florestal. Trata-se de um doce no formato Twist, com aproximadamente 27 cm de comprimento, desenvolvido no sabor Baunilha e nas cores branca, amarela, laranja e rosa. “São porções individuais, com código de barras, apropriadas para comercialização em checkouts e balcões de varejo”, destaca Adriano Orso, gerente de Marketing da empresa. “Além disso, é uma alternativa de consumo por ocasião, contribuindo para o avanço na comercialização da categoria, que é crescente no País.”
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Em pó Solução prática A La Violetera relança no mercado sua versão em pó do Leite de Coco. De acordo com Kleber Rorkoski, gerente nacional de Vendas da La Violetera, um dos grandes diferenciais do produto em pó está relacionado à sua validade, ao contrário do que ocorre no leite de coco engarrafado, que dura apenas dois dias depois de aberto. “O produto deve ser exposto junto às versões líquidas, em prateleira na altura dos olhos do consumidor, por causa da necessidade de ele entender o uso e as vantagens do produto”, ressalta o executivo. “Também pode ser explorado junto às áreas de sobremesas, peixes e hortifrútis por conta de sua grande praticidade e de sua versatilidade.”
Vapor Praticidade em alta A tradicional receita de bacalhau ficou ainda mais prática para os consumidores. Isso porque a Vapza, indústria produtora de alimentos cozidos a vapor e embalados a vácuo, lança no mercado o Bacalhau Cozido com Batatas. Com 100% de rendimento, a embalagem individual, de 400 g, é composta por 50% de bacalhau e 50% de batatas fatiadas, podendo ser conservado sem refrigeração por até 12 meses. “O varejista pode tirar melhor proveito do produto realizando a exposição juntamente com outros ingredientes, que complementam o prato, como o arroz integral e o grão-de-bico”, explica Andressa Miranda, responsável pelo Marketing da Vapza.
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produtos p r o d u t o s
Limpeza Cheirinho conhecido A marca Omo apresenta uma novidade para as consumidoras que buscam, além de remoção de manchas, roupas mais perfumadas. A nova linha de OMO Multiação com um Toque de Comfort chega com perfumes exclusivos: Aloe Vera, Energy e Original em pó de 900 g ou 1,8 kg e nas versões líquidas de 1L e 3L no Original e apenas 3L para o Energy. Para Yasmine Antacli, gerente de Marketing da marca, o lojista deve expor o produto juntamente com OMO Multiação na gôndola, sempre ao lado dos similares. “A maior oportunidade é buscar expor em pontos extras juntamente com amaciante Comfort para aproveitar a sinergia e aumentar o tíquete médio da categoria”, diz.
Candies Intensidade cinco Halls, marca da Mondelez, acaba de lançar o Halls Prata, novo sabor considerado de intensidade Power 5, pois a ele é atribuído o grau mais elevado no quesito refrescância. “Identificamos a oportunidade de reforçar nossa presença e acreditamos que o produto se tornará um dos nossos sabores mais vendidos, junto ao Extra Forte, ao Cereja e ao Morango”, revela Nathalia Tercero, gerente de Marketing da marca. Para impactar os varejistas e, consequentemente, o consumidor final, a empresa desenvolveu materiais inéditos de ponto de venda, como um display com os três sabores carros-chefes: Halls Prata, Preto Forte e Cereja.
Infantil I Delícia gelada A marca Skimoni traz ao Brasil os picolés da marca Hello Kitty, que vêm personalizados com o rosto e o laço da personagem. No total, são quatro sabores especiais: Framboesa com Baunilha, Algodão-Doce, Morango com Leite Condensado, e Chocolate ao Leite com Chocolate Branco. César Souza, diretor-geral da empresa, fala sobre as estratégias de divulgação do produto. “Para alguns de nossos clientes mais antigos, distribuímos freezers personalizados com decalque da Hello Kitty. Para os demais varejistas, entregamos cartazes personalizados com o formato do rosto da personagem e adesivos para aplicarem no freezer onde serão conservados os sorvetes”, diz.
Infantil II Caixas cantantes Fabricante de cosméticos e produtos de higiene voltados exclusivamente para o público infanto-juvenil, a Phisalia lança uma nova linha de produtos que pretendem divertir o banho da garotada. As Caixas Cantantes da marca Trá Lá Lá Kids, que chegam em edição limitada, têm o formato de uma caixa de som e vêm equipadas com um chip com sensor de luz que toca uma canção exclusiva toda vez que o objeto é levantado. “Indicamos ao varejo uma exposição baseada no agrupamento dos itens por marca, pois os consumidores preferem assim, já que conseguem identificar rapidamente todos os produtos”, diz Eduardo Amiralian, diretor-executivo da Phisalia.
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Gôndola renovada
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A trigésima edição da Feira da Apas reuniu grandes marcas e muitos lançamentos para o mercado de consumo Por Andréia Martins
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ais de 500 marcas expositoras se tornaram o centro das atenções durante a segunda semana de maio. Do dia 5 ao dia 8 deste mês, aconteceu em São Paulo o maior evento do setor supermercadista da América Latina, a Feira Apas. O encontro recebeu 68 mil visitantes entre empresários varejistas e executivos do setor vindos de todas as regiões do País, e também do exterior, e foi palco de grandes oportunidades de negócios, que, juntos, somaram 5,8 bilhões de reais em transações entre visitantes e expositores. Em sua 30a edição, a Convenção Anual promovida pela Apas – Associação Paulista de Supermer-
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cados apresenta o tema “Confiança – Fundamento do Time Campeão”. “No ano em que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo de Futebol, não teríamos um tema mais propício. Atitudes realizadas em equipe podem construir uma relação sólida entre o varejo e o consumidor”, explica João Galassi, presidente da Associação. Durante o encontro com a imprensa, foram apresentados dados sobre o setor, revelados pelo presidente da Apas na presença de Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados, e João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação. A projeção de crescimento para o Estado de São Paulo é animadora. A Associação estima que ocorrerá um faturamento de 92 bilhões de reais para o modelo supermercadista, contra 79,9 bilhões de reais em 2013, além da criação de 25 mil novas vagas de emprego. “O modelo desenvolve o quadro de funcionários com a mesma aceleração do setor automobilístico”, afirma Galassi.
Panorama do varejo No ano passado, os modelos de varejo que mais cresceram no País foram o atacarejo (13,8%), os minimercados (11,3%) e o farma (10,4%). Supermercados e hipermercados corresponderam a 9,3% e 5,5%, respectivamente. “O desempenho do modelo supermercadista é favorável mesmo diante desse cenário econômico”, avalia Galassi. O estudo, realizado pela consultoria Nielsen, também aponta mudanças no comportamento do consumidor. O shopper tem como prioridade manter seu bem-estar, isto é, busca por produtos que o satisfaçam, busca por uma boa relação custo/benefício e pela redução do número de idas ao ponto de venda, e troca marcas tradicionais por opções mais baratas e por itens com embalagens mais econômicas. “A frequência de compras anual passou de 170 em 2012 para 156 no ano passado”, diz o presidente da Apas, destacando a necessidade de se aprimorar o atendimento e de se introduzir diferenciais no ponto de venda para cativar e fidelizar cada vez mais os consumidores.
Lançamentos Conhecida como vitrine de novidades para o segundo semestre do ano, o encontro reuniu grandes indústrias, as quais apresentaram suas marcas – que você irá conferir nas próximas páginas – e que o levarão a conhecer esses novos produtos, rótulos e sabores. Confira!
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Alimentação balanceada A Triunfo, marca de biscoitos da Arcor, apresentou as versões Cranberry e Cacau com Cereais. A novidade se destina a mulheres entre 25 e 45 anos e tem como proposta oferecer uma refeição balanceada. “Em 2014, aumentamos a linha introduzindo novidades no mercado de produtos saudáveis, e apresentando outros lançamentos em guloseimas e chocolates”, explica Loredana Mariotto, diretora de Marketing da Arcor.
Biscoito fino Para produzir a barra recheada Twist TOP Sense e os cookies Twist Sense Premium, a Dauper fez um investimento de 5 milhões de reais e importou máquinas de última geração. “Conseguimos unir duas massas e um recheio em um único produto. Isso é inovador no mercado brasileiro e estamos confiantes em que esses lançamentos irão surpreender os consumidores”, avalia Raul Matos, diretor-comercial da empresa. As novidades são produzidas a partir de uma combinação de massas de Baunilha e de Chocolate e recheadas com Creme de Chocolate com Avelã.
Massas resfriadas A Forno de Minas amplia seu portfólio e apresenta ao mercado a linha de massas frescas congeladas Mamma d’Alva. “Aproveitamos o evento para apresentar nossa linha de massas frescas congeladas que vão impulsionar ainda mais o segmento de alimentos semiprontos”, explica Vicente Camiloti, diretor de Vendas da companhia. Para o lançamento da linha, a Forno de Minas investiu mais de 20 milhões de reais. As massas deverão estar nas gôndolas já a partir deste mês, comercializadas em bandejas de 300 g.
Suco de uva A Ebba – Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos apresentou novos sabores e embalagens de Maguary. Um dos destaques é a linha Maguary Seleção, suco de uva tinto premium produzido na Região Sul. “É uma bebida à base de uva, porém mais encorpada e forte, que chega em embalagem PET e também em lata. Por ter embalagem de plástico, não é um item que quebra com facilidade, como a garrafa de vidro, e é mais fácil para ser transportada”, comenta Lílian Yokota, gerente de Categoria da empresa.
Vinho e vinagre A Castelo Alimentos, indústria do segmento de vinagres e temperos, levou para a Apas 2014 novidades gourmet. Durante a maior feira do setor supermercadista, a empresa lançou o Vinagre de Vinho Tinto Cabernet Sauvignon Castelo, cuja variedade dá origem a um vinagre encorpado, denso e com marcante fundo aromático, e dotado de sabor adocicado e frutado, típico do vinho dessa uva, de acidez suave. A novidade é ideal para o preparo de carnes vermelhas, assados e ensopados. mai/jun 2014
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Verde e amarelo A Fini apresentou uma série de lançamentos em seu estande durante os quatro dias de Feira Apas. Um dos destaques foi a linha alusiva à Copa do Mundo que acontece em junho no Brasil. “Nesse clima brasileiro, a marca entra em campo com a edição limitada de balas de gelatina inspiradas nos personagens da Cartoon Network, com embalagem especial Copatoon. A surpresa boa é que a novidade vem com uma bola colecionável, chegando a 10 modelos diferentes”, comenta Andréa Vasconcelos, coordenadora de Marketing da Fini.
Iogurte saudável Com quase 60 anos de mercado, a Piracanjuba, que pertence à companhia Laticínios Bela Vista, teve como grande destaque a linha de iogurtes do tipo Grego, que não precisam de refrigeração, além de três opções da bebida láctea à base de linhaça. “O consumidor quer, cada vez mais, encontrar produtos saudáveis e o pequeno varejo tem espaço para isso. Porções individuais são mais consumidas nesse modelo de ponto de venda”, revela César Helou, diretor-presidente da Bela Vista.
Rápido e prático Protagonista da nova campanha publicitária do Grupo 3Corações, a solução multibebidas TRES traz praticidade para o mercado de doses únicas. “O projeto foi realizado em quatro anos. Sentimos a necessidade de explorar o mercado de monodoses, que em outros países já está muito desenvolvido”, explica Paulo Guerchfeld, diretor de Marketing da 3Corações. Nos modelos Modo, Gesto e Serv, a novidade chega com mais de 12 sabores de cápsulas, entre cafés espressos, filtrados, cappuccinos, chás e outras bebidas quentes.
Mistura para bolo Para comemorar as festas juninas em grande estilo, a Yoki apresentou suas novidades durante a Feira Apas, em especial sua pipoca para micro-ondas, a Pop & Pronto. Além do produto, que chega com embalagem diferenciada, a empresa aposta na marca Yoki Betty Crocker, linha de mistura para sobremesas que chega ao mercado nacional em oito versões, como bolos tradicionais nos sabores Laranja, Chocolate e Baunilha, além de misturas especiais, como Brownie, Petit Gateau e Cookie.
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Linha de vassouras A Bettanin apresenta uma linha completa de vassouras Noviça. De acordo com Thabata Lima, gerente de Marketing da companhia, a marca é a mais lembrada em seu segmento. “Por isso, percorremos o mercado brasileiro escutando as demandas das consumidoras com o objetivo de aprimorar o desempenho do produto, e o resultado foi o novo posicionamento da Noviça”, avalia a executiva. A linha foi ampliada e ganhou soluções para todos os tipos de pisos, e por isso ela conta agora com seis tipos de vassoura.
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A EMBALAGEM E NOVA. A CACHACA E A MESMA: A MAIS VENDIDA NO BRASIL.
Com rótulo mais bonito, um dosador que evita
o desperdício, uma tampa fácil de abrir e mais higiênica, a 51 ficou melhor para você, para os donos de bar e para os clientes. Mas, o mais importante é que, mesmo com uma embalagem mais moderna, a qualidade da cachaça continua igualzinha. Porque valores existem para você poder mudar e continuar sempre o mesmo.
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Formato e nome A D.E Master Blenders apresentou suas novas embalagens e também a versão descafeinada, com nome e aparência novos da marca Pilão. O Pilão Aroma Decaf agora é o Pilão Descafeinado na cor azul, que remete a produto com redução do teor de cafeína. O produto estará disponível na versão de 250 g. “Para nós, este é um ano muito importante para a retomada de um vigoroso crescimento e a expansão geográfica da marca Pilão. Estamos muito otimistas com o que virá, e temos a certeza de que estamos no caminho certo”, afirma Ricardo Souza, diretor de Marketing da D.E Master Blenders 1753.
Embalagem inovadora Leite Moça, líder de mercado e sinônimo de categoria, anuncia a chegada de sua nova lata, em formato slim e sistema Abre Fácil, características que chegam ao produto a pedido de seus consumidores. A novidade estará nas prateleiras de todo o País a partir deste mês e retoma uma antiga tradição: as receitas no rótulo. “O novo formato da lata – que traz a mesma quantidade de produto (395 g) – é mais moderno e mais ergonômico, tornando a embalagem mais fácil de ser manuseada”, comenta Abner Bezerra, gerente de Produtos Lácteos da Nestlé.
Queijos importados Com mais de 18 anos de atuação no mercado, a Allfood importa e distribui mais de 300 produtos, que incluem queijos, frios, azeites, vinhos e chocolates. Na visão de Luciano Almendary, presidente da empresa, a Feira Apas proporciona aos empresários oportunidades para fechar bons negócios. “Aproveitamos para lançar produtos de marcas consagradas e, seguindo a nossa linha de fracionados, traremos ao mercado produtos únicos”, afirma. Durante o evento, foram apresentadas as linhas de queijo francesas Fourme d’Ambert e Bleu Remberter.
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Água de coco A Ducoco, uma das principais empresas do setor no País, lança a linha Ducoco Kids, que traz suco de frutas com água de coco. “São quatro sabores que têm como diferencial a eliminação de conservantes e corantes artificiais. Pensamos em apresentar um produto saudável para o público infantil”, ressalta Daniela Guizelini, gerente de Marketing da empresa. Além de saudável, a cada embalagem vendida de Ducoco Kids, parte da renda será revertida em projetos do WWF-Brasil, organização não governamental comprometida com a conservação da natureza.
Bem-estar A Juxx lançou o Antiox, suco com grande capacidade antioxidante, e a Família Blueberry, composta pelo saboroso suco de blueberry nas versões Tradicional e Zero. Os antioxidantes são substâncias que evitam a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular do organismo e o desenvolvimento de diversas doenças. “Reunimos todo o conhecimento nutricional da Juxx para criar o Antiox. Além de seu sabor delicioso e inigualável, a bebida é altamente favorável à saúde”, explica Edson Mazeto, diretor-executivo da empresa.
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Mix de produtos A Jasmine Alimentos apresenta uma série de novos produtos. Há 24 anos no mercado, a marca lançou itens das linhas Beabá, Funcionallis, Superfrutas, Gourmet Integral, Arroz com Quinoa Orgânico e BioV Arroz + Ca em Pó. A empresa paranaense escolheu o maior encontro supermercadista da América Latina para divulgar suas novidades por se tratar do seu principal canal de vendas. Ao todo, a Jasmine tem no seu portfólio 150 produtos.
Pack promocional Elaborado à base de malte e destilado em tonéis de carvalho europeus, o Olden Walck conta com controle de qualidade em seu processo produtivo e chega ao varejo com um brinde: junto com a bebida, o consumidor recebe um copo para fazer o seu próprio drinque. “É uma maneira de destacar o produto na gôndola e de mostrar um diferencial ao consumidor. Com valor acessível, a novidade vai ser distribuída no pequeno e médio varejo e terá ação de merchandising nos pontos de venda”, afirma Julio Anzoategui, gerente de Operações da 101 do Brasil.
Limpeza caseira A Química Amparo apresentou a nova geração da marca Perfex, agora com uma linha completa para limpeza caseira. “A marca deixa de ser apenas um produto e se torna uma linha. Vem responder ao desejo da consumidora de chegar ao ponto de venda e encontrar opções de produtos sob o mesmo nome”, revela Robinson Formigon, gerente de Trade Marketing da companhia. O executivo também ressalta a importância de o pequeno varejo poder contar com opções de itens para limpeza caseira, uma vez que a consumidora procura esse tipo de produto em pontos de venda próximos ao lar.
Doce cremoso Para os amantes da tradicional Paçoquita, a Santa Helena incorporou um novo item ao seu portfólio: o famoso doce de amendoim ganhou versão em formato em creme. Livre de colesterol, o produto apresenta grande quantidade de proteína, e inclui vitamina E. De acordo com Luís Bertella, diretor-comercial da Santa Helena, a Copa do Mundo e as festas juninas alavancarão as vendas da companhia em 35%. “Somente para este período, foram investidos aproximadamente 500 mil reais em promoção, exposição e materiais de merchandising”, ressalta o executivo.
Bebida infantil A PróAtiva Alimentos apresenta a linha de sucos 100% integrais e de água de coco verde da Galinha Pintadinha. Nos sabores Maçã, Uva, Laranja, Maçã com Morango, e Maçã com Uva, a linha também introduz a Água de Coco Verde. Em embalagens da Tetra Pak de 200 ml, a novidade é 100% pura, e não tem adição de açúcar e conservantes. De acordo com Benni Cejkinski, diretor da PróAtiva Alimentos, o lançamento atende à crescente demanda dos consumidores por produtos integrais e saudáveis. “Aliamos a imagem cativante da Galinha Pintadinha a um produto com 100% de fruta, em uma embalagem segura”, afirma Benni.
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Invista na economia criativa
fotos: Anderson souza
Luiz Alberto Machado, Economista
A grande sacada da nova visão de mercado é apostar em ideias originais, usando os recursos disponíveis nos bairros e nas cidades para chamar a atenção dos consumidores, mas com inteligência e diferenciação por Rúbia Evangelinellis
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m tempos em que a disputa pelos clientes é feita palmo a palmo, a economia criativa pode ser a chave para o desenvolvimento do varejo, especialmente em regiões que buscam fórmulas para crescer, aparecer e faturar. Especialista no assunto, o economista Luiz Alberto Machado, de 58 anos, explica que o segredo está em combinar ideias originais com os recursos disponíveis, criando um atendimento diferenciado. O conceito chama a atenção, em particular, por ser democrático, prontamente acessível, pois tem como matérias-primas a criatividade e a inteligência, e por não requerer a necessidade de se mexer no caixa do estabelecimento para bancar alguma promoção. Entre os exemplos de sucesso, o especialista cita as ações da TAM Linhas Aéreas, companhia que costuma fazer corpo a corpo com os clientes e que inovou ao estender o tapete vermelho aos passageiros na década de 1990. Essa visão econômica também
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sugere que se procure avaliar a região em que se atua e que se observe o que ela tem como pontos fortes, inclusive na cultura ou no lazer, e que se use isso como chamariz para os clientes. Além disso, Machado avalia os rumos da economia, pede que se volte a atenção para os indicadores, principalmente aqueles que medem a inflação, e acredita que 2014 será um ano que o governo vai empurrar com a barriga, em razão das eleições. Machado, que é mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal, vice-diretor da Faculdade de Economia da Faap – Fundação Armando Álvares Penteado e vice-presidente do Cofecon – Conselho Federal de Economia, explica esse novo conceito e como aplicá-lo no dia a dia, o que esperar da economia em 2014, das eleições presidenciais, dos resultados práticos que decorrerão do fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol e da falta de novas lideranças.
Machado: atenção para os índices, principalmente para aqueles que medem a inflação
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O que é a economia criativa? É uma nova linha de pesquisa focada na confluência da teoria econômica e dos múltiplos recursos da criatividade. Na visão abrangente do economista inglês John Howkins, uma cidade criativa é aquela dotada de atrativos fortes o suficiente para chamar as pessoas e movimentar a economia, como Orlando, com seus parques temáticos, e Las Vegas, com seus cassinos. Para o canadense Richard Florida, de visão mais sociológica, as cidades criativas precisam ter talento, tecnologia e tolerância. São locais conhecidos pelos seus centros de conhecimento e de pesquisas, e porque não fazem restrições às pessoas e às empresas de qualquer natureza, nem discriminam diferentes etnias ou diferentes opções sexuais e religiosas. Na perspectiva de Florida, o modelo de cidade criativa é San Francisco, que tem o Vale do Silício, universidades importantes e diversas tribos, enquanto Orlando e Las Vegas ficam abaixo dela no ranking das criativas, pois são muito focadas e não oferecem espaço para quem gosta de interagir com a natureza, praticar exercícios, etc. Quais são, a seu ver, bons exemplos de cidades criativas brasileiras? Temos a pequena Parintins, famosa pela festa dos bois (Caprichoso e Garantido), com duração de sete dias. O evento gera grande força econômica local e para o Estado do Amazonas. Lá você encontra pessoas que produzem fantasias e adereços para grandes escolas dos outros Estados, e os dois grandes blocos, Caprichoso e Garantido, cujas alas se apresentam em eventos corporativos, artísticos e em outras comemorações por todo o Brasil. Isso gera receita local durante o ano todo. Algo parecido ocorre com festas juninas de Caruaru/PE e de Campina Grande/PB. Mas, olhando por outro ângulo, constatamos que São Paulo também é um exemplo extraordinário de cidade criativa, rica em equipamentos e atividades. Quem vem ao Brasil passa pela capital paulista, seja porque é centro de negócios seja pelo interesse em conhecer uma cidade dinâmica, de gastronomia extraordinária, eventos culturais, museus, casas de shows, etc. São Paulo tem trabalhado bem essa questão, com estímulos a eventos internacionais, como Fashion Week, e turismo de negócios. mai/jun 2013
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Luiz Alberto Machado, Economista O varejo independente pode instalar um ambiente criativo para compras? Sim, é preciso criar diferenciais que fidelizam os clientes, que fujam da rotina, e que surpreendam e atraiam as pessoas. A TAM (Linhas Aéreas) é um modelo de atendimento. A empresa atrai passageiros de maneira inovadora desde a década de 1990, quando recepcionava o passageiro com o tapete vermelho, lançando também um programa simplificado de fidelidade, com a sala de espera diferenciada e outras ações que fizeram com que os usuários se sentissem bem em um tipo de atividade que não tinha muitas variações, como a aviação comercial. É possível pensar em atitudes criativas focadas na pré-venda, no atendimento e no pós-venda. Outro caso de sucesso é a Disney, para a qual há indicadores mostrando que quase 75% das pessoas retornam aos seus parques. Aquilo é um mundo mágico, fascina crianças e adultos, toda a família. A direção sempre renova as atrações e os brinquedos. E, na saída, há lojinhas que vendem chaveiros, camisetas, etc. Isso foi uma mudança fantástica no mundo do varejo.
As ações devem estar focadas na cultura e no entretenimento? Não, mas eu costumo dizer que é um dinheiro que se gasta contente, que resulta em
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Montreal (foto), capital do Canadá, paga a conta dos Jogos Olímpicos de 1976 até os dias atuais, afirma o economista
A Copa pode estimular a economia criativa? Embora seja um evento disputado pelas nações, que enxergam nela a oportunidade de atrair mais turistas e negócios, nem todos os países que foram sedes de Copa e de Olímpiadas conseguiram lucrar. A Alemanha e a Espanha foram bem-sucedidas, mas a maioria paga um preço alto porque cria elefantes brancos, gasta muito para atender às exigências dos organizadores (Fifa e Comitê Internacional) e não sabe o que fazer, como aconteceu com a África do Sul, a Grécia, a China e o Canadá (Montreal paga a conta até hoje). Acho que esse tipo de evento, muito caro, não voltará a ser realizado em países pobres. Quem vai investir pesado precisa pensar no retorno. O varejo pode e deve se beneficiar desse momento.
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A aproximação com os clientes ajuda o pequeno varejo a investir na economia criativa? O pequeno varejista, com o relacionamento mais próximo que tem com os clientes, muitos dos quais são seus vizinhos, tem facilidade para pensar em fórmulas criativas que lhe permitam chamar o público. A Disney reúne elementos importantes, como a fantasia e o cinema, elementos que estimulam até mesmo o consumo por impulso, e tem lojas autorizadas espalhadas pelo mundo inteiro. Outro exemplo é o Cirque du Soleil, que não para de evoluir e de se renovar. Os organizadores não perdem a oportunidade de surpreender, de encantar e de fazer mais negócios. Na saída, as lojas ficam lotadas de gente comprando DVDs, CDs, a bolinha do mágico, etc. É o varejo se alimentando da economia criativa de forma extraordinária.
lembranças agradáveis. Outro exemplo é a Oktoberfest, de Blumenau. Inicialmente, a festa era de três dias e hoje tem duração de três semanas. A festa retrata a cultura alemã e consegue atrair visitantes até para outros pontos turísticos de Santa Catarina durante a sua realização, como o parque Beto Carrero e praias. É um período de movimento muito grande para o comércio.
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Luiz Alberto Machado, Economista Qual é a preocupação? Ela está em saber o que será feito com as arenas de Manaus/AM, Cuiabá/MT e Natal/RN. Nessas capitais, não há clubes de futebol de tradição e o público médio do campeonato inteiro pode encher o estádio em um jogo. Nessa situação, nem economia criativa dá jeito. A África do Sul já decidiu derrubar alguns estádios, e outros foram transformados em sedes de eventos, e até mesmo de casamentos. O fato é que não foram feitos para isso. Uma arena bem pensada não é só para ser palco de partida de futebol. Um modelo, que nem será usado nos jogos da Copa, é o do Palmeiras, espaço apontado por arquitetos do mundo todo como um grande projeto, e que deverá ser usado mais para outros eventos além do futebol.
Como o varejo deve se apresentar na Copa? Grandes cidades, como São Paulo, com problemas de trânsito e de mobilidade, tornaram-se aglomerados de núcleos, com tudo próximo, espaço para esportes, shoppings, etc. Muita gente que fica uma semana na cidade nem sai da região. Ou seja, a ideia é aproveitar o momento e a restrição de tempo para aumentar a rentabilidade. É preciso olhar para os lados. O consumidor quer... Segurança, comodidade e mais qualidade. No caso do Brasil, com o crescimento do poder de compra e o surgimento de uma nova classe média, a exigência aumentou. O novo consumidor busca produtos com o mesmo padrão daqueles aos quais sempre aspirou. Com dizem por aí, antes contava o “ser”, depois passou a contar o “ter”, e agora o que conta é o “aparecer”. As pessoas querem se expor, querem ser vistas. A economia preocupa? Não acho que a situação esteja fora de controle. Há mais de 20 anos, tínhamos uma inflação de 50% ao mês, e hoje se fala em 6,5% ao ano, o que é muito melhor. Porém, deveríamos estar mirando no centro da meta, ou seja, em 4,5%. O problema é que, nos últimos três anos, estamos beirando 6% ou 6,5%, o que pode mudar a margem superior para 8%, e assim, se surgir algum problema, ele poderia criar uma espiral perigosa. Mas não vejo risco de descontrole imediato, embora também não acredite que em 2014 virão a ser feitos os ajustes necessários, impopulares, uma vez que este é um ano eleitoral, de empurrar com a barriga.
“O pequeno varejista, com o relacionamento mais próximo que tem com os clientes, muitos dos quais são seus vizinhos, tem facilidade para pensar em fórmulas criativas que lhe permitam chamar o público ”
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O que são medidas amargas? São as medidas que ajudam a conter os gastos da máquina pública. Não tem cabimento manter 39 ministérios com um bando de gente. Como a carga tributária está alta, é preciso encontrar meios de custear essas despesas. A manutenção disso impede a liberação de recursos para investimentos, que estão abaixo da média de países com renda equivalente à brasileira. Hoje, fala-se em um crescimento pífio da economia, de
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O que se pode esperar para 2015? Independentemente de quem vença a eleição para presidente, o candidato terá de enxugar a máquina e tomar outras medidas firmes. Se não fizer isso assim que tomar posse, depois não fará. Temos uma combinação dos capitais político e econômico, o que dá cacife político aos eleitos, e que vai se desgastando à medida que o tempo passa. Por isso, as medidas precisam ser anunciadas logo que eles assumam. É possível fazer investimentos em políticas públicas, que não têm retorno imediato, mas que são necessárias. Pessoas das mais variadas tendências políticas apontam a educação como base para a mudança, mas nenhum investimento em educação dá resultado no dia seguinte. Quais são as chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff? Meses atrás eu apostava mais na reeleição de Dilma, mas ainda acho que ela é a favorita. Há, no entanto, uma série de fatores com que a presidente precisa se preocupar, como as resistências dentro do PT, do empresariado e de parte da base aliada. As manifestações de protesto mostram que as pessoas estão cansadas, querem coisas diferentes, embora seja um movimento mais das classes média e alta, e não de descamisados. O movimento pode aumentar, até mesmo porque a Copa gera uma visibilidade fantástica. Se o Brasil for eliminado no começo do torneio, será terrível para a Dilma. Como o empresário pode se blindar? A grande maioria dos empresários acompanha, e deve continuar acompanhando, o nível de inadimplência, a evolução das taxas de juros e a inflação. O problema está na dúvida em relação à concessão do crédito. O que se teme é que a rigorosidade na análise de crédito pode levar à perda das vendas para a concorrência. É um olho no cliente e outro na gestão do caixa. Acho que o pequeno varejo está amadurecendo e que a situação não está a ponto de explodir.
Fábio R. pozzebom/ABr
2% ou 2,5%, mas o País tem potencial para alcançar uma marca muito melhor se tiver recursos para investir.
Nosso grau de endividamento não é uma bolha especulativa, mas não pode passar muito disso. Depois da crise internacional de 2009, acendeu-se o sinal amarelo. O fato é que, com ou sem Dilma, não é possível mais pensar em crescer com crédito irrestrito e estímulo setorial sem critérios, do tipo “agora vou beneficiar a indústria automobilística”, depois de beneficiar a linha branca. Isso não é política econômica, é medida do tipo “apaga incêndio”. Falta liderança para o empresariado? Faltam lideranças políticas e empresariais no Brasil. Como acadêmico, acredito que as universidades têm parte da culpa, pois, embora se preocupassem em formar profissionais para servirem segmentos específicos da economia, relaxaram na formação de grandes líderes, empreendedores e gestores, que poderiam desempenhar papéis importantes. Não vejo mais a presença de líderes como Antônio Ermírio de Moraes (do Grupo Votorantim) e Mario Amato, que presidiu a Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Hoje, não sei mais quais são os grandes empresários brasileiros. Acesse www.newtrade.com.br e assista à entrevista com Luiz Alberto Machado na íntegra mai/jun 2013
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As manifestações pelo Brasil mostram que as pessoas querem algo diferente, aponta o especialista
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A empresária Mercedes Mosquera (no destaque) e a inauguração da segunda loja do Madrid Supermercados, no bairro do Paraíso, em São Paulo
Na rota do crescimento Facilidade e rapidez para as compras e mix ajustado à vontade do consumidor fazem das lojas de vizinhança a vedete do varejo Por Rúbia Evangelinellis
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pequeno e médio varejo estão em alta. Pesquisa realizada pela Nielsen mostra que os estabelecimentos com até 2 mil metros quadrados apresentaram crescimento de 12,2% em 2013, enquanto, no mesmo período, o mercado de consumo aumentou 10,2%, somando 379,4 bilhões de reais em negócios. Para especialistas e comerciantes, vários fatores colaboraram para a boa maré, como o fato de os consumidores preferirem ir ao mercado perto de casa, a comodidade, a segurança, o atendimento diferenciado, a intensificação da tendência de se realizar compras fracionadas e até mesmo a expansão mais acentuada da economia no interior do Brasil, onde há predominância desse tipo de comércio. “O interior cresce e alavanca os negócios dos pequenos varejistas. Com isso, as lojas (desse porte) passam a oferecer um sortimento maior, independentemente de onde estão instaladas. É lógico que os grandes centros continuam evoluindo, porém menos que outras regiões”, explica Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Atacado e Varejo da Nielsen. Apesar da boa fase, acrescenta o especialista, o comerciante precisa manter constante atenção voltada para o mix de produtos, de modo que ele permaneça adequado aos desejos de consumo dos clientes e conserve preços competitivos, principalmente agora que alguns lares fazem ajustes no orçamento para preservar seus padrões de compra adquiridos nos últimos anos. “Já podemos ver indícios de que algumas famílias, a fim de se protegerem da inflação, reduziram seu número de idas a lanchonetes e restaurantes, voltando a se alimentar em casa. Também procuram preços mais competitivos e reduzem o número de idas ao mercado para evitar as compras por impulso. Outros cuidados que estão tomando incluem a compra de pacotes menores de biscoitos e de chocolate, e também a opção por marcas mais baratas”, diz Araújo. Roberto Nascimento, professor de Varejo da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, é categórico ao afirmar que o pequeno e médio varejo estão organizados e entrarão em um círculo virtuoso no qual vários aspectos os favorecem em relação às grandes redes, que, segundo ele, não têm presença representativa nesses modelos de negócios. O especialista aposta no fato de que as lojas de vizinhança independentes estão prontas
Se as lojas de vizinhança tivessem um papel na bolsa de valores, eu certamente investiria sem medo Roberto Nascimento, professor de Varejo da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing
O pequeno e médio varejo foram destaques no mercado de consumo no ano passado, de acordo com a Nielsen, crescendo acima de outros modelos. A comodidade e o atendimento diferenciado contribuem para esse crescimento
para decolar ainda mais e prevê que ocorrerá uma alta de 15% neste ano. “A seta dos negócios está apontada para cima. Acredito que haverá crescimento contínuo, pelo menos até 2016. Olha, se as lojas de vizinhança tivessem um papel na bolsa de valores, eu certamente investiria sem medo. Quem conhece o consumidor brasileiro é o varejo brasileiro”, diz. O consultor explica que os pequenos varejistas estão colhendo os frutos de trabalhos realizados nos últimos anos. “Entendo que eles se sentiram pressionados com a chegada do Walmart na década de 1990. Mas se estruturaram e foram beneficiados pela estabilidade econômica. No entanto, agora são as grandes redes que se encontram em uma situação complicada e chegam a contratar especialistas para entender a dinâmica das lojas de bairro. No atual cenário, o fato é que o pequeno não olha para as redes de varejo e conta com o apoio de grandes fornecedores, que se aproximaram das lojas independentes e colaboraram para a melhoria dos estabelecimentos, inclusive em relação aos preços praticados”, diz Nascimento. mai/jun 2014
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Para Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo, o aumento do consumo no varejo de vizinhança vem se consolidando há alguns anos. “A tendência confirma a disposição do consumidor para buscar por esse tipo de estabelecimento por várias razões, que incluem pequenas diferenças de preços, maneiras de evitar o trânsito e a violência, e sensação de bem-estar por reconhecer que essa forma de varejo é, em certos aspectos, como que uma extensão da sua casa, ao passo que no hipermercado o ambiente é impessoal e exige que se faça um esforço maior para ir até ele, e, mesmo assim, nem sempre se encontra nele o que se quer. Tanto é que as grandes redes investem em lojas de vizinhança, como recurso para atrair consumidores. E elas também crescem nas pequenas cidades”, explica. Carrer lembra que a rede inglesa varejista Tesco investe com sucesso no modelo de loja de bairro. “O cliente busca o atendimento olho no olho, um atendimento mais pessoal, e busca também facilidade de acesso, mesmo que para isso precise pagar um pouco mais pelas
O varejista precisa manter constante atenção voltada para o mix de produtos, de modo que ele permaneça adequado aos desejos de consumo dos clientes e conserve preços competitivos com a concorrência
Exemplo do Madrid
As grandes redes investem em lojas de vizinhança, como recurso para atrair consumidores Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP
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mercadorias. Ele prefere um ambiente aonde possa ir várias vezes por semana e onde sinta o conforto de estar em um local conhecido, no qual possa encontrar tudo de que precisa.” O mix ideal precisa destacar itens frescos para consumo imediato. Para Carrer, é importante que se tenha gestão de categoria, mas, além disso, também é importante investir em itens artesanais, como lasanha oferecida com preços melhores. “Eu compro em uma loja de bairro na qual a pessoa que me atende sabe o que eu, minha mulher e meus filhos gostam. A loja ideal é aquela onde o cliente tem a certeza de que encontrou de tudo, independentemente do seu tamanho”, conclui.
A partir de uma experiência obtida em 42 anos de varejo, o Madrid Supermercados, agora sim com um número de lojas que justifica o plural do nome, acaba de inaugurar a segunda loja, na região do Paraíso, bairro da cidade de São Paulo. A filial foi aberta em janeiro, e é compacta e eficiente, pois tem 500 metros quadrados de área de vendas, seis checkouts e um mix de sete mil itens. Recebe cerca de mil clientes por dia. A nova unidade, embora já mostre robustez, ainda é acompanhada de perto pelos seus proprietários, como um bebê que precisa aprender a andar com as próprias pernas. “Fico aqui três dias da semana e dois na outra unidade. Embora eu acredite na força da loja de vizinhança, e tenha experiência com esse modelo de negócio, mantendo um sortimento acima da média, preciso entender as necessidades dos novos clientes e fazer ajustes no mix. Nos dois pontos de venda, o Madrid recebe um público de classe A e de diferentes perfis, mas também exige qualidade de produtos diferenciados”, assegura Mercedes Mosquera, responsável pela área operacional e que divide a direção com a irmã, Maria del Carmem Mosquera Carrascosa, diretora-financeira. No novo ponto de venda, o Madrid recebe um público jovem, que consome pratos prontos, salgados e comidinhas de fácil preparo para se adaptar às exigências do dia a dia. Também não podem faltar bebidas isotônicas e produtos indicados para quem pratica atividades físicas. “Eles querem pratos prontos e saudáveis, como produtos sem lactose, saladas lavadas e itens da linha zero”, acrescenta Mer-
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cedes, que até hoje escuta os conselhos do pai, Emílio Mosquera Gonzalez, espanhol que atuava como desossador de carnes antes de abrir o negócio da família, inicialmente como casa de carnes, em 1957, para depois se enveredar no varejo de vizinhança, em 1972. “Ele é detalhista e sempre fez tudo com muita dedicação, empenho e amor. Não é à toa que com 83 anos ainda visite a loja, cumprimente as pessoas e cuide para que tudo esteja em perfeita ordem de funcionamento”, diz Mercedes. Porém, como em time que está ganhando não se mexe, o Madrid levou na bagagem o desenho de uma estrutura que lhe possibilitou conquistar uma freguesia fiel na vizinhança da primeira loja, instalada na divisa dos bairros Santa Cecília e Higienópolis, na capital paulista, e que atende um público seleto. Um dos charmes do estabelecimento é sua adega, que abriga 900 rótulos de vinhos, enquanto a nova unidade conta com 300 marcas de bebidas. A loja-mãe tem 11 checkouts, recebe três mil clientes diariamente e conta com um sortimento de 18 mil itens cadastrados, sendo 14 mil ativos.
Retrato do consumidor Os consumidores estão mais focados na racionalização das compras, considerando tempo e dinheiro, ou seja, buscam melhor atendimento e querem experimentar novos produtos. •7 4% dos entrevistados procuram promoções, têm pressa para fazer as compras e reduziram o número de idas aos mercados. O brasileiro está mais organizado, econômico e preocupado •M ais de 70% dos pesquisados não fazem listas de compras e, para ganhar tempo, fazem suas pesquisas de preço com antecipação •6 1% dos entrevistados declararam que têm orçamento limitado e costumam comparar preços, inclusive pela internet •5 1% das donas de casa preferem fazer as compras sozinhas, enquanto 23% preferem fazê-las com seus companheiros, como casais, ou com a família, e permanecem mais tempo no estabelecimento •5 2% dos entrevistados compram pratos prontos e 61% alimentos congelados, enquanto 25% buscam esses alimentos em supermercados ou hipermercados Fonte: Kantar WorldPanel
As lojas do Barra Mais, no interior paulista, ajudarão a empresa a crescer 8% neste ano
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Expansão pelo interior O Barracão Supermercado, de Bauru/SP, que começou, há 23 anos, com 225 metros quadrados de área de vendas e atende a cidade e adjacências, e hoje ocupa uma área de cerca de 3 mil metros quadrados de área de vendas, tem 30 checkouts, mix de até 21 mil itens e tíquete médio de 55 reais, está em processo de plena expansão. As filiais seguem o modelo das lojas de bairro. A primeira delas foi inaugurada em 5 de novembro passado, foi batizada de Barra Mais, tem quatro checkouts e 250 metros quadrados de área de vendas. Tem 3.500 itens e é mais voltada para o autosserviço, recebendo 18 mil clientes por mês. Em 26 de maio, duas outras unidades irão entrar em operação com a bandeira do grupo na cidade em Jaú/ SP. Elas terão a marca Barracão, irão operar de 12 a 15 checkouts, e suas compras para abastecimento serão comandadas pela central de distribuição da empresa. Nos locais, funcionarão confeitaria e padaria próprias, com um atendimento de balcão que oferecerá um sortimento de 10 a 12 mil itens. Neste ano, a empresa prevê que terá cresci-
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Os fatos de o varejista atender os clientes com olho no olho e de o consumidor poder ir várias vezes por semana à mesma loja, onde pode encontrar todos os produtos dos quais ele precisa, são alguns dos fatores que fazem o sucesso da loja de vizinhança
mento de 8% a 10% no faturamento. Em 2013, a empresa apresentou alta de 11% no seu volume de negócios. “Estamos em fase de evolução e apresentando aos fornecedores o nosso projeto, batizado Decola Barracão”, explica o diretor Fernando Luiz da Silva. Segundo informou, na loja pequena, as gôndolas são refrigeradas e não se oferece serviços de balcão de corte de carne e de hortifrútis, o que gera economia, principalmente em mão de obra (há hoje 12 funcionários), e garante maior rentabilidade, segundo o executivo. Mas, por outro lado, o estabelecimento oferece pão quente e confeitaria (terceirizada). Ele fica em uma região movimentada de Bauru, tem ar-condicionado e atende um público que se estende da classe E à B. O tíquete de compras varia de 19 reais a 25 reais e registra a compra de lanches, bebidas geladas, miudezas e ingredientes para almoço rápido. “Antes, funcionava no local um mercado abandonado, decadente. Agora oferecemos carne e hortifrutigranjeiros embalados, com ar de frescor”, garante Silva Em constante avaliação, o Barra Mais serve de base para a abertura de duas lojas no mes-
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O Emporium tem lojas em bairros nobres da capital paulista e busca atender os clientes das classes A e B, que preferem compras menores e frequentes
mo padrão, previstas para este ano. “Estamos avaliando alguns pontos. Percebemos o movimento de abertura dessas lojas pelas grandes redes e também queremos ter o nosso espaço. O mercado nos leva a isso. Acredito que é mais fácil atender o consumidor, saber o que ele quer. Estamos atentos a isso. Tanto que deixamos formulários nos checkouts para que os clientes nos deem sugestões”, acrescenta Silva.
Emporium Com seis lojas na capital paulista, em bairros nobres da zona sul (Moema, Itaim e Vila Nova Conceição), o Emporium São Paulo preserva desde o lançamento de sua primeira unidade, há 23 anos, o aspecto de loja de vizinhança, bem arrumada e bem sortida. O sócio Marcos Maluf, que divide o comando com o amigo de infância Juliano Hannud desde quando ambos eram recém-graduados pela FGV – Fundação Getulio Vargas, não tem dúvidas de que esse modelo de negócio é vencedor. “Principalmente em São Paulo, onde o tráfego é muito intenso (o que pesa para se deslocar até unidades mais distantes), os
Com a interiorização da economia brasileira, as lojas menores e médias são beneficiadas e buscam ampliar o sortimento de produtos para atender um público mais informado e exigente, que busca itens de melhor qualidade
apartamentos são menores, as pessoas moram perto do trabalho e querem comodidade. Com isso, aumenta o número de compras menores, porém mais frequentes. Vejo os mesmos clientes todos os dias na loja, muitos estão de passagem, vêm a pé ou estão voltando para casa”, diz. Com o aumento do número de idas ao mercado, segundo Maluf, os consumidores gastam mais, pois são mais suscetíveis às compras por impulso: “Se eles fizessem só uma compra, gastariam menos. Nos bairros em que atendemos as classes A e B, não vejo clientes que evitam ir às lojas por economia. Acredito que se o público que atendemos tiver de fazer economia, ele pode até reduzir o número de compras de roupas em shoppings, como camisa e calçados na faixa de mil reais. Quem ganha 20 mil reais ou 50 mil reais por mês não reduz gastos em mercado. Isso pode acontecer na periferia.” O Emporium tem duas lojas de 1.800 metros quadrados de área de vendas, duas de 900 metros quadrados e mais duas de 500 metros quadrados (estas atuam mais como conveniência). O tíquete médio de vendas é de 70 reais. Marcos Maluf toca o negócio tendo como concorrência a bandeira Pão de Açúcar, do Grupo de mesmo nome, com unidades localizadas bem perto das suas. “Como nós, o Pão de Açúcar sempre teve lojas de bairro. Concorremos com ele desde o início. Aprendemos a lidar com o comércio tendo ele ao lado. O que não pode faltar é o produto que o cliente procura, ainda que seja de baixo giro. Oferecemos uma variedade que supera as de outros mercados. Temos 80 tipos de azeites, 120 marcas de cervejas, e sete ou oito marcas de macarrão importado”, acrescenta. Hoje, a Emporium tem 700 funcionários, experimentou um crescimento de 10% em 2013 e espera repetir a dose de evolução neste ano. O segredo? Oferecer tratamento e mix diferenciados, sendo que esse último inclui 15 mil itens nas lojas maiores (por onde passam 3.500 fregueses por dia) e 10 mil nas menores (que recebem 1.800 clientes diariamente). Maluf não acredita que haja informalidade no varejo independente, pelo menos nos centros de São Paulo. “Não vejo como isso poderia acontecer. Pode imaginar como as pessoas iriam pagar suas compras com cartão?”, conclui. mai/jun 2014
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deolhonacopa
d e o l h o n a C O P A
Em contagem regressiva para o maior evento do futebol mundial, o comércio pode utilizar táticas para driblar o meio de campo e acertar o gol por Andréia Martins e Mari Cavalcante
À
s vésperas da Copa do Mundo, o varejo brasileiro prepara-se para fazer um gol de placa. Com início em 12 de junho, as doze cidades que sediarão os jogos deverão atrair milhares de torcedores para o evento, além da atração que ocorre normalmente nos locais turísticos já frequentados por turistas. A corrida contra o relógio já começou e o comerciante precisa estar preparado e posicionado na linha de frente para responder de maneira satisfatória às expectativas dos consumidores nacionais e internacionais. Entre junho e julho, o varejo estará trajando roupas verdes e amarelas, cores que deverão alavancar as vendas no período com artigos e produtos sazonais ligados ao futebol. Confira, na última matéria da série “De Olho na Copa”, curiosidades e dicas sobre o evento futebolístico mais assistido e prestigiado em todo o mundo.
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wikimedia
Escalação do varejo
Dicas para marcar um golaço nas vendas
Um mês antes
Com 30 dias de antecedência, comece a traduzir para o inglês as seções e catálogos de produtos em sua loja. “Espalhe cartazes com as categorias em inglês e espanhol para facilitar a busca pelo consumidor que virá de outros países”, aconselha Marcos de Sousa, consultor de mercado. É nesse período que chegam ao varejo os produtos mais consumidos no período: itens descartáveis, pipocas, snacks, balas, refrigerantes, cervejas, sucos prontos e amendoins.
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15 dias antes
“Devemos aproveitar ao máximo o clima de Copa”, avalia Sousa. Roupas nas cores verde e amarela deverão ser o novo uniforme da equipe de funcionários. Caso a sua cidade seja sede de jogos, use também as cores das bandeiras do outro time. “Quando viajamos para outro País e encontramos a bandeira brasileira em algum estabelecimento, nos identificamos e olhamos com mais atenção para o local”, observa o consultor. Faça uma campanha de vendas internamente, com metas e premiações para estimular os balconistas, os caixas e outros colaboradores.
Durante a Copa
Uma gôndola bem abastecida é palavra de ordem. Por conta disso, o trabalho dos promotores não pode parar. No dia do aquecimento das vendas, mantenha os funcionários alinhados e atentos à saída de produtos. Crie ilhas com as categorias mais procuradas. Isso facilitará o trabalho de reposição e, principalmente, o atendimento ao cliente.
Você sabia? disputa por uma boa colocação no mercado não é capaz A de acabar com a paixão pelo futebol. Ainda bem! E quem não quer ficar por dentro das curiosidades da Copa desde o primeiro jogo, que foi realizado em 1930? escritor e historiador Airton Fontenele, de 87 anos, é O apaixonado por futebol. Com sete livros publicados sobre a Copa do Mundo, Fontenele traz na ponta da língua os mais variados episódios. “Um dos piores momentos da Seleção Brasileira foi perder a Copa do Mundo dentro de casa, no Maracanã, em 1950, para o Uruguai. Até hoje, nossos tradicionais rivais fazem gozação com o chamado ‘Maracanazo’”, lembra. pesar da polêmica envolvendo o campeonato mundial, A o escritor acredita que a Copa será importante para o Brasil. “Trata-se do maior evento mundial, ao lado dos Jogos Olímpicos, colocando em evidência nosso País e a sua economia, além de solucionar problemas de infraestrutura urbanos e de gerar empregos”, afirma. Fontenele conta ao portal Newtrade os bastidores dos jogos desde a primeira Copa.
Craques O mais jovem campeão do mundo: Pelé, com 17 anos jogador com idade mais avançada a disputar O uma Copa: Albert Roger Milla, de Camarões, aos 42 anos único craque a disputar três finais de Copas O do Mundo (1994, 1998 e 2002): Cafu
E quem não se lembra deles?
Após o evento
Se você perceber que alguns produtos ficarão parados na gôndola, deixe os preços mais competitivos. Sobrou? Foque em promoções. “Aposte, por exemplo, em pacotes de três unidades. ‘Leve três, pague dois’”, sugere Sousa. O melhor período para vender os itens estagnados estendese até duas semanas após o evento. Uma vez passado o período, use os produtos como brinde para grandes compras ou promoções especiais.
s comerciais da Copa, principalmente suas músicas, não O costumam ser esquecidos. Uma campanha bem elaborada pode alavancar as vendas e ganhar o coração da torcida. Fontenele destaca os seguintes filmes: opa de 1994: Campanha da Cerveja Brahma “Torcida C Número 1”, com o seguinte slogan: “Mais um Gol, Brasil!” opa de 2014: Campanha da Nike com as estrelas da C Seleção Brasileira: Neymar, Felipão, Thiago Silva, David Luiz, Bernard, com o seguinte slogan: “Ouse Ser brasileiro – Ninguém Joga como a Gente.”
Mascotes les não poderiam ficar de fora da seleção E de curiosidades. Desde a Copa de 1966, a Fifa passou a usar mascotes em Copas do Mundo. mai/jun 2014
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A Copa do Mundo no varejo Oportunidade única pode render fluxo maior de movimento nas lojas, mas é preciso estar preparado para garantir boas vendas
E
ntre os dias 12 de junho e 13 de julho deste ano, o Brasil será palco do maior evento de futebol do planeta, pois estaremos sediando a 20a edição da Copa do Mundo de futebol, evento que, com certeza, atrairá olhares do mundo inteiro para o nosso País. Em particular, teremos turistas brasileiros e estrangeiros circulando pelas capitais que sediarão os jogos. De acordo com a Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo, o número de turistas estrangeiros no Brasil só no período da Copa chegará a 600 mil, com uma estimativa de desembolso de 18,35 bilhões de reais, montante que, conforme se estima, será gasto pelo turista brasileiro. No período da Copa, teremos uma injeção de aproximadamente 25,2 bilhões de reais, dinheiro esse que acabará movimentando outros setores. Para que se tenha uma ideia, esse valor corresponde a 17,8% do que é injetado no mercado com o décimo terceiro salário, e que é pago para os trabalhadores de carteira assinada, os aposentados e os pensionistas, o que geralmente ocorre nos meses de novembro e dezembro. Isso sem falar nos empregos que serão gerados. De acordo com Ministério dos Esportes, a Copa do Mundo deverá gerar 700 mil empregos no País, sendo que 380 mil postos de trabalho foram criados para a preparação do evento e 220 mil serão criados durante a realização do mundial. Esses dados apresentados pelo ministro foram retirados de um estudo encomendado pelo governo federal com o propósito de medir o impacto econômico que um evento desse porte exercerá no País. A abertura da Copa do Mundo ocorrerá em São Paulo, em 12 de junho, com o jogo Brasil X Croácia. Além desse jogo, a cidade receberá, em 23 de junho, o jogo da seleção da Holanda contra a seleção do Chile. Sendo assim, cogita-se na possibilidade de se decretar feriado municipal nesses dias para melhorar a mobilidade dos torcedores que irão assistir aos jogos no estádio Itaquerão, feriado esse que poderia afetar direta-
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mente o comércio do município. Durante o período dos jogos da Copa, foque nos produtos disponibilizados pela indústria e cujas embalagens tenham relação com o tema do mundial de futebol. Aliás, a maioria das indústrias está levando o foco das suas embalagens para a seleção brasileira. Algumas marcas de produtos são patrocinadoras oficiais da CBF – Confederação Brasileira de Futebol. Por isso, é compreensível que alguns clientes deem preferência a esses itens. De acordo com André Medeiros, consultor de Com a loja bem Treinamento da Oceano abastecida, e as Azul T&D, é importan- estratégias te que o gestor reúna a de atendimento e equipe e motive os code vendas, bem laboradores para que prestem um atendimen- como os horários de to ágil e cortês nos mo- funcionamento, claros mentos que antecedem para colaboradores a realização dos jogos da e clientes durante os seleção brasileira. Basta jogos da nossa seleção, apenas esclarecer esses o que resta para o lojista colaboradores de que é torcer para conseguir em todo esse período de boas vendas e fazer pico, algumas categorias com que tudo ocorra merecem atenção espe- como o planejado cial e requerem agilização tanto na oferta como na reposição. O varejista também precisa estar atento ao comportamento desse consumidor torcedor, preparando sua loja para recebê-lo e cuidando para que ele ache tudo de que necessita quando precisar se abastecer antes dos jogos. Na primeira fase, o Brasil jogará em 12 de junho, às 17 horas, em 17 de junho, às 16 horas, e em 23 de junho, Mande sua também às 17 horas. pergunta para o consultor Por isso, programe-se e informe seus clientes pelo e-mail: redacao@ sobre o funcionamento da loja. Faça isso recor- ebceditora.com.br
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rendo ao famoso boca a boca e espalhando cartazes pela loja. Deixe-a bem abastecida, reservando pontos de destaque para produtos como cerveja e outras bebidas alcoólicas, refrigerantes e sucos, carnes, carvão, pipocas e doces. Também não deixe de destacar qualquer promoção vinculada ao evento e que esteja circulando na mídia. Se possível, faça suas próprias promoções. Eis uma dica: Procure um parceiro para dividir essa ideia e, juntos, proponham uma ação local com alguns produtos, como concursos culturais, que, por exemplo, ofereçam, como brinde para o ganhador, uma camiseta da seleção brasileira. Utilize esse tipo de ação para vender itens que não estejam diretamente ligados ao consumo dos produtos listados acima. Com isso, você fará com que o cliente aumente o seu tíquete médio e tenha fluxo por toda a loja privilegiando assim todas as categorias ao atrair a atenção do consumidor para as mais rentáveis. Desse modo, fica mais fácil gerar caixa e encontrar um parceiro que tope fazer a campanha. Com a loja bem abastecida, e as estratégias de atendimento e de vendas, bem como os horários de funcionamento, claros para colaboradores e clientes durante os jogos da nossa seleção, o que resta para o lojista é torcer para conseguir boas vendas e fazer com que tudo ocorra como o planejado. Sendo assim, só me resta desejar à seleção brasileira boa sorte em seus jogos e a vocês, lojistas, ótimas vendas.
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Guia de N campeões Com base no Ranking ABAD/ Nielsen 2014, destacamos a seguir, pelo segundo ano consecutivo, os cinco maiores atacadistas de cada Estado brasileiro. Nesta edição, o destaque foi o investimento na equipe de vendas para um bom atendimento aos clientes
Anderson souza
Da Redação
o ano passado, publicamos pela primeira vez na ABASTECIMENTO informações sobre os cinco maiores atacadistas de cada Estado brasileiro com base no Ranking ABAD/ Nielsen 2014, sendo que o estudo existe há 20 anos e prima pela sua idoneidade e credibilidade. Como a repercussão foi positiva, vamos repetir nas páginas seguintes informações que certamente servirão como um guia sobre os melhores parceiros. O levantamento, cujo ano-base foi 2013, contou com 488 respondentes, que revelaram as estratégias a que recorrem para continuar a oferecer um bom serviço ao seu cliente, o varejista de vizinhança. Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Atacado e Varejo da Nielsen e um dos responsáveis pela avaliação do Ranking, ressaltou que a democratização do consumo beneficia o setor atacadista por causa do papel que ele desempenha.”Quem leva as mercadorias para as diversas regiões do Brasil, principalmente as do seu interior, com frações ajustadas a elas, é o setor atacadista distribuidor”, explica. A pesquisa também mostrou quais são os compradores do setor. Noventa e cinco por cento do varejo de vizinhança, que tem de um a quatro checkouts e responde por 70,7 bilhões de reais no consumo brasileiro, se abastece no setor. E mais: por canal de vendas, o atacado da Distribuição com Entrega e o de Balcão são os preferidos do varejo alimentar independente.
Quem leva as mercadorias para as diversas regiões do Brasil, principalmente as do seu interior, com frações ajustadas a elas, é o setor atacadista distribuidor Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Atacado e Varejo da Nielsen
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Faturamento (reais)
acre
2013
75.889.686,99
62.936.839,69
Karina Distribuidora
61.380.000,00
70.107.000,00
Frios Vilhena
48.126.120,00
43.356.926,00
Takigawa
25.341.053,41
23.571.877,72
Frigoacre
12.219.798,33
11.470.683,18
Ecoacre
2012
“Também investimos no treinamento da equipe de vendas e no setor de tecnologia da informação, além de ampliarmos a estrutura de armazenagem”, Pedro Neves, proprietário da Ecoacre
Faturamento (reais)
alagoas
2013
Andrade Distribuidor
266.581.230,89
238.070.965,21
Vieira Distribuidor
175.373.884,02
154.584.458,75
Novo Brasil
110.559.975,00
104.138.456,00
Distribuidora Sorriso
99.029.401,13
88.630.170,52
Asa Branca
2012
324.519.199,00
353.140.207,00
A Asa Branca se manteve na liderança no Estado de Alagoas, atuando basicamente no Nordeste, contando com 823 funcionários e 253 vendedores para manter o seu padrão de funcionamento.
Faturamento (reais)
amazonas
2013
2012
Di Felícia
151.529.731,44
132.467.406,10
Big Amigão
109.113.140,96
102.098.329,50
Bonna Vitta
87.232.283,92
85.242.564,70
MM Distribuidora
15.426.667,97
13.220.477,17
Mercantil Nova Era
534.575.300,67
619.606.911,00
“Focamos no bom atendimento ao cliente e na melhoria da execução no ponto de venda, mas a abertura da segunda loja de cash&carry nos proporcionou um grande impulso”, Luiz Gastaldi Júnior, proprietário da Mercantil Nova Era mai/jun 2014
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Faturamento (reais)
amapá
2013
2012
Comercial Norte
37.061.872,05
34.093.759,47
Armazém Fortaleza
34.567.456,23
33.438.795,59
Distribuidora Timbiras
31.231.798,17
27.565.200,20
Armazém Santa Maria
29.070.117,39
18.346.964,35
89.720.563,14
Armazém Brasil
78.939.167,85
A Armazém Brasil se manteve na liderança registrando um crescimento, no ano passado, de 13,7%, comprovando que a estratégia que vem sendo adotada tem dado resultados positivos.
Faturamento (reais)
bahia
2013
644.364.255,00
572.416.057,00
Codical
298.232.273,05
253.371.807,72
Distribuidora São Roque
213.493.356,00
176.638.350,00
Mix Ideal
201.918.945,00
195.394.799,00
Dimacol
187.566.637,02
146.737.337,47
Atacadão Atakarejo
2012
Atacadão Atakarejo, que atua predominantemente no Nordeste, cresceu no ano passado 12,6% e contou com 1.542 funcionários para se manter na liderança no Estado baiano.
Faturamento (reais)
ceará
2013
Comercial Ibiapina
255.755.738,00
238.126.074,00
RB Distribuidora
215.979.733,00
172.183.664,00
J. A. Distribuidora
177.683.466,00
161.914.742,00
Jotujé Distribuidora
139.891.252,74
123.149.682,33
439.571.307,00
DAG
2012
386.414.971,00
“A empresa, além de treinar a sua equipe de vendas, propôs metas mais concisas e incentivos mais atraentes para o desenvolvimento do setor varejista, o que resultou em crescimento”, Tarsila Soares, coordenadora de Marketing da DAG Distribuidora
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Faturamento (reais)
distrito federal
2013
2012
Disdal Distribuidora
165.861.701,00
159.823.300,00
Base Atacadista
161.675.089,00
143.827.004,55
Nova Amazonas
139.516.000,00
137.063.297,14
Garra Distribuição
136.176.039,00
105.089.175,00
Condor Atacadista
264.811.291,21
224.209.336,90
A Condor Atacadista define-se como uma referência para a construção civil em geral. Oferece mais de nove mil itens, divididos em 11 segmentos, que atendem às necessidades tanto dos revendedores como das construtoras.
Faturamento (reais)
espírito santo
2013
2012
Millenium Comercial
116.951.579,49
113.299.020,64
Metalosa
89.002.179,27
79.720.525,11
Elsons
79.542.529,65
58.035.013,24
Abrevo do Brasil
79.276.259,52
60.502.374,17
578.998.272,84
Unilider
498.606.175,30
“Ampliamos nossa carteira de clientes e o volume de itens que oferecemos com a conquista de novos fornecedores, como o Hypermarcas. Atendemos desde o pequeno até o grande varejo e as drogarias”, Marcelo Castro, gerente-administrativo-financeiro da Abrevo do Brasil
Faturamento (reais)
goiás
2013
Real Distribuidora
635.102.679,00
540.476.937,00
V. V. A. Distribuidora
30.000.000,00
28.000.000,00
Fonte Distribuidora
29.071.000,00
24.640.000,00
Aportt
26.450.000,00
23.280.000,00
1.035.720.826,96
JC Distribuição
2012
919.446.818,55
A Fonte Distribuidora, que fornece produtos para food service, investiu na capacitação dos funcionários dos clientes (balconistas e equipe de cozinha) e no reforço da equipe de promotores-padeiros para aumentar o filão dos seus negócios.
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Faturamento (reais)
maranhão
2013
2012
Armazém Rio Piranhas
219.846.990,03
212.384.395,07
Centro Elétrico
201.492.593,00
189.560.421,00
Distribuidora Medeiros
128.264.122,44
103.505.700,81
Doces São Luiz
64.611.870,30
43.129.665,07
Fribal Franchising
326.205.065,81
373.635.577,45
A Doces São Luiz duplicou a sua frota de caminhões, hoje com 16 veículos, ampliou o seu depósito para 3 mil metros quadrados e aumentou a sua equipe de vendedores alcançando um crescimento de 49,8% em 2013 em comparação com 2012.
Faturamento (reais)
minas gerais
2013
2012
Tambasa
1.853.000.000,00
1.585.000.000,00
Megafort Distribuidora
1.288.354.641,56
1.268.022.408,38
Grupo Vila Nova
916.891.384,00
808.802.000,00
Bartofil Distribuidora
662.889.093,76
524.291.427,08
Martins
4.395.450.757,00
3.812.008.768,00
“Acompanhamos tendências de crescimento por região, canal e categoria, e também desenvolvemos parcerias com institutos de pesquisas para saber o que os clientes querem”, Walter Faria, CEO do Sistema Integrado Martins
Faturamento (reais)
mato grosso do sul
2013
Bornholdt
73.238.057,45
78.652.254,62
Mecari Distribuidora Ltda.
60.934.790,59
51.847.920,81
Dismart
25.092.134,19
24.438.921,15
JDF
8.298.492,03
9.742.627,55
Javali Distribuidora
118.040.750,11
2012
99.691.263,57
Em julho de 2013, a Javali Distribuidora inaugurou uma unidade em Recife/PE, que atenderá o Estado de Pernambuco. A empresa atua no segmento de linhas elétricas, injeção eletrônica, linhas de suspensão, acessórios e ar-condicionado veicular.
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Faturamento (reais)
mato grosso
2013
2012
Casa Domingos
97.723.197,06
82.279.709,51
SE Distribuidora
86.512.739,83
78.743.438,00
Sorpan
82.194.012,32
69.890.162,59
Atacado Mendonça
61.823.519,86
48.344.735,43
131.040.282,75
Norte Sul Real
105.814.522,67
A Norte Sul Real Distribuidora iniciou suas atividades em janeiro de 2010, oferecendo, com seu mix de produtos, mais de 4.000 itens. A empresa conta hoje com mais de 200 colaboradores.
Faturamento (reais)
pará
2013
2012
Belém Alimentos
256.628.768,35
213.824.931,58
Armazém
139.983.972,85
122.883.403,44
Okajima Distribuidora
96.607.330,42
85.788.269,71
Spal Distribuidora
32.622.336,30
19.727.040,65
392.082.893,00
Dismelo
336.590.000,00
Desde a sua fundação, a Dismelo fez ampliações em sua estrutura para atender melhor os seus clientes. Com mais de 700 funcionários e uma história que ultrapassou 25 anos, a empresa se mantém focada no segmento de cosméticos e higiene pessoal.
Faturamento (reais)
paraíba
2013
Nordece
540.980.180,00
501.765.100,00
Nordil
149.467.216,00
126.734.512,00
Almeida Distribuidor
135.000.000,00
128.750.981,00
Armazém Galdino
124.260.399,69
117.267.852,57
809.116.437,10
Atacadão Rio do Peixe
2012
713.211.056,48
O Atacadão Rio do Peixe se mantém na liderança no Estado da Paraíba e registrou um crescimento de 13,4% no ano passado em comparação com 2012.
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A REVISTA DO VAREJO DE VIZINHANÇA
A edição de Julho/Agosto mostrará tudo o que o pequeno e médio varejista precisam saber para crescer e partir para a segunda loja.
Confira também: Tudo sobre o mercado da higiene bucal. Frota: Os novos e melhores veiculos para seu negócio! Telefone: 11 5572 1221 Fax: 11 5572 1221 E-mail: comercial@ebceditora.com.br
Srs. Fornecedores, não fiquem de fora! Reservem já seus espaços! Template_Anúncio.indd 1
Edicão: 46 Fechamento: 30/06 Material: 02/07
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pesquisa p e s q u i s a
Faturamento (reais)
pernambuco
2013
2012
KarneKeijo Food Service
510.164.821,00
457.492.915,09
Compare Distribuidora Ltda.
495.298.789,00
542.505.641,00
Recife Mercantil Distribuidora
275.454.329,11
243.846.914,74
Raça Distribuição
233.719.829,15
201.514.230,97
704.703.241,29
Multi Distribuidora
608.446.773,85
A Multi Distribuidora se manteve na liderança no Estado de Pernambuco, focada no trabalho de atendimento ao pequeno varejo. Para tanto, conta com quase 1.700 colaboradores, entre funcionários e vendedores, para garantir a qualidade do serviço.
Faturamento (reais)
piauí
2013
2012
Grupo Jorge Batista
392.441.608,19
326.050.609,71
Distribuidora Jorge Batista
196.359.446,00
188.019.770,00
P. da Silva
148.650.000,00
148.650.000,00
J. Monte Center
92.000.000,00
88.000.000,00
437.078.744,44
Carvalho Atacado
390.186.294,40
“Investimos em merchandising. Contratamos novas coordenadoras e capacitamos as promotoras, além de aumentar o tamanho da frota, o que fez com que a logística ganhasse mais eficiência”, Fábio José do Nascimento, gerente de Marketing do Grupo Jorge Batista
Faturamento (reais)
paraná
2013
Pennacchi
276.553.365,00
271.380.804,00
Júlio Stampa
168.298.999,25
141.315.041,71
CBN Distribuidora
127.655.686,94
79.054.735,48
Copralon
112.152.707,03
96.019.865,00
813.000.000,00
Cantu Alimentos
2012
761.000.000,00
A Júlio Stampa Representações Comerciais, com sede em São José dos Pinhais/PR, cresceu 19% em 2013 trabalhando exclusivamente com os produtos da Nestlé, o que faz desde 1996.
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Faturamento (reais)
rio de janeiro
2013
2012
Zamboni
904.738.869,00
873.735.167,00
Garcia Atacadista
340.617.509,50
318.886.641,17
CDI Barra
194.700.000,00
176.000.000,00
Vila de Arouca
138.594.910,00
115.979.943,90
Profarma
3.562.473.000,00
3.454.471.000,00
“Com a aquisição da Casa Saba Brasil Drogarias (rede Drogasmil Farmalife) e da rede Drogarias Tamoio também passamos a atuar no varejo farmacêutico”, Max Fischer, diretor da Profarma
Faturamento (reais)
rio grande do norte
2013
2012
Distribuidora Serido
160.404.213,29
133.806.405,76
CDA Distribuidora
119.918.763,58
100.225.267,57
Casa Norte Atacado
89.853.865,56
83.569.300,24
Progresso Atacado
75.058.308,00
69.600.000,00
Riograndense Distribuidora
266.063.888,54
245.907.828,67
A Riograndense Distribuidora se manteve na liderança no Rio Grande do Norte contabilizando um crescimento de 8,2% em 2013 em comparação com o ano anterior.
Faturamento (reais)
rondônia
2013
Frios Aurora
62.807.800,00
60.387.639,83
Friron
44.550.119,33
41.092.722,17
Hortigran
23.746.180,00
19.637.449,00
Casa do Padeiro
15.325.256,00
16.527.517,00
Distribuidora Coimbra
635.656.661,00
2012
591.532.120,00
“Passamos a trabalhar com um maior número de fornecedores e melhoramos nossa parte de logística e entrega, que ficou muito mais eficiente”, Márcio Aurélio Gonçalves Ferreira, diretor-comercial da Distribuidora Coimbra
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pesquisa p e s q u i s a
Faturamento (reais)
roraima
2013
2012
Fribom
15.901.033,95
18.967.057,67
Distribuidora Cavalcante
10.595.563,90
19.499.215,29
Atacadão Matheus
9.956.936,30
9.507.494,97
Fal Distribuidora
8.356.093,31
8.593.100,24
26.289.189,12
Parima Distribuidora
25.563.096,70
A Distribuidora Cavalcante se mantém entre as cinco principais empresas do setor em Roraima com o objetivo de ser referência no segmento de distribuição do mercado estadual.
Faturamento (reais)
rio grande do sul
2013
2012
Oniz Distribuidora
359.637.433,73
331.147.851,43
Unidasul
301.249.885,00
270.291.389,00
Fritz & Frida
224.361.124,00
200.769.305,00
Disjoi
161.769.486,00
136.098.857,00
Dimed
640.178.498,00
586.400.636,00
“Em 2013, atualizamos toda a nossa equipe comercial introduzindo um novo sistema de vendas e adotando o uso de novos tablets”, José Turmina, diretor da Oniz Distribuidora
Faturamento (reais)
santa catarina
2013
Distribuidora Sardagna
238.888.066,49
195.000.000,00
Atacado Joinville
231.693.322,00
195.106.714,00
Dmüller
182.290.091,10
184.907.311,12
Embrast Embalagens
74.800.951,35
57.518.319,47
393.335.627,94
Oesa
2012
296.986.544,11
A Oesa cresceu 32% no ano passado em comparação com 2012. Com esse resultado, manteve-se no primeiro lugar do Ranking no Estado de Santa Catarina.
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Faturamento (reais)
sergipe
2013
2012
Megga
90.703.383,00
72.748.022,00
Distribuidora Grandes Marcas
77.000.000,00
69.600.000,00
Edivaldo Embalagens
37.755.897,41
29.619.985,91
Embalacenter
27.395.772,45
25.069.962,19
Fasouto
106.601.226,00
95.491.205,00
O faturamento da Edivaldo Embalagens cresceu 27,5% no ano passado. Ela atribui essa alta principalmente ao fortalecimento da parceria com os clientes já existentes e à implantação de mais uma equipe de vendas.
Faturamento (reais)
são paulo
2013
2012
Cerealista Maranhão
669.422.642,48
607.535.296,00
Atacado Bate Forte
642.551.715,00
583.285.050,00
Distribuidora Ikeda
260.839.980,87
225.381.239,06
Disploki
217.151.937,00
186.543.232,00
Makro
7.434.308.480,00
6.773.494.043,00
“Procuramos realizar ações direcionadas para tentar obter um melhor nível de eficiência dentro do nosso cadastro de clientes e ano a ano estamos conseguindo isso ”, Marco Heitor Pacheco de Mello, diretor de Vendas e Logística da Maranhão Distribuição
Faturamento (reais)
tocantins
2013
Destaque do Norte
58.981.865,00
54.530.280,00
Doces Palmas
45.766.042,25
55.275.086,56
Palmed
15.627.686,00
13.303.754,00
Climax Kosmetik
15.151.397,84
14.384.475,92
Caramori Filho Distribuidora
81.691.231,97
2012
81.057.157,52
A Caramori Filho Distribuição, com sede em Paraíso do Tocantins, apesar de ter apenas pouco mais de dez anos de existência, já atende todo o Estado e também conta com representantes no sul do Pará e sul do Maranhão.
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Espaço garantido Categorias já consolidadas no varejo nacional têm espaço para comportar o aumento do número de vendas graças à sinergia e à inovação de produtos
sxc
Por Andréia Martins
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divulgação
A
umentar o número de vendas de produtos consumidos em grande escala pode parecer difícil, mas, se esses produtos são massas, molhos e caldos, o incremento é garantido. Consumido em 99% dos lares brasileiros, o macarrão – a massa mais popular no Brasil – movimentou 4,22 bilhões de reais no ano passado, registrando um crescimento de 13% em comparação com o faturamento que teve em 2012, como informa a Abima – Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados, em parceria com a consultoria Nielsen. De acordo com esse estudo, nos últimos cinco anos, o faturamento do setor teve um acréscimo de 18% em vendas. “Nesse período, o segmento de massas frescas foi o que mais se destacou”, afirma Cláudio Zanão, presidente da Associação. Esse mercado cresceu 50%, seguido pelo de massas instantâneas, com 29%. Para 2014, a perspectiva é mais tímida, mas, mesmo assim, é positiva. “Neste ano, esperamos algo mais real, como 4%, no máximo”, avalia Zanão. Aqui, aproveitar a sinergia entre as categorias de molhos e de caldos é uma ótima alternativa para aumentar a exposição e a venda casada. Ano a ano, o Brasil permanece como terceiro maior consumidor mundial de macarrão, com 1,205 milhão de toneladas anuais, atrás dos Estados Unidos e da Itália, esta em primeiro lugar. Para se ter uma ideia, o consumo em 2013 foi de 6 kg per capita no País. “Por se tratar de um produto sem consumo sazonal, as vendas são lineares durante o ano”, explica o presidente da Abima. Isso quer dizer que se a categoria for bem trabalhada e se a sua loja contar com consumidores fiéis, as prateleiras correspondentes ao macarrão deverão ser abastecidas constantemente. “Há mais de 60 formatos, 150 fabricantes e 300 marcas no País”, informa Zanão. Para quem tem pouco espaço na gôndola, a dica é apostar nos formatos de espaguete, parafuso e pene. O gerenciamento dessa categoria precisa ser feito por meio da definição de volume e do comportamento do cliente da loja. Deve-se levar em consideração o cuidado com valores, a avaliação de um preço correto e a exploração dos melhores espaços, com a exposição de inovações e com cortes diferenciados, de maior valor agregado. “O aumento do número de vendas de itens correlatos é uma grande
O aumento do número de vendas de itens correlatos é uma grande oportunidade para o varejista Eliana Lopes, diretora de Marketing da M.Dias Branco
Dica A exposição de massas sempre deve ser feita por fabricante, apresentando toda a variedade para o consumidor dentro de uma mesma marca. Os itens de maior volume e frequência devem ser expostos abaixo da linha dos olhos, dando oportunidade para o varejista explorar os melhores espaços com novos cortes e segmentos
oportunidade para o varejista”, avalia Eliana Lopes, diretora de Marketing da M.Dias Branco, líder de mercado na categoria de massas e biscoitos no País. Fabricante das marcas Adria, Isabela e Basilar, a empresa somou, nos três primeiros meses deste ano, 85,9 mil toneladas em volume de vendas de massas. “O resultado corresponde a uma alta de 4,5% em relação ao mesmo período de 2013”, ressalta Eliana. A participação de mercado da M.Dias Branco é de 29% nesse setor. Rentável para a indústria, a categoria representa 65% do faturamento total da Selmi, fabricante das marcas Galo e Renata. Neste ano, a empresa espera atingir 21% de crescimento nesse mercado com lançamentos e inovações na categoria. “Ao examinarmos essas estimativas, podemos constatar o quanto esse mercado vem crescendo e ganhando, cada vez mais, espaço na mesa do consumidor brasileiro”, diz Davi Nogueira, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Selmi. Em 2012, essa expectativa foi relativamente menor por causa do aumento do preço da farinha de trigo. “Atualmente, nossa perspectiva é mais positiva, aumentando também a competitividade”, ressalta. mai/jun 2014
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Para ampliar a presença de suas marcas na mesa do consumidor, a Selmi tem planos de investimento em capilaridade nos Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, “além de intensificar sua atuação na Região Nordeste, onde é grande o potencial de aumento do número de vendas nesses mercados”, avalia Nogueira. Por conta disso, a empresa está investindo intensamente no aumento e na ampliação do número de pontos de venda. Atualmente, há 265 distribuidores, que atingem cerca de 100 mil pontos de venda. A intenção da Selmi é aumentar, em dois anos, para 400 mil o número de unidades de varejo atendidas, e acrescentar mais 70 parceiros de distribuição.
Para dar liga O cenário para o mercado de molhos é de crescimento em todas as regiões brasileiras, pois os consumidores buscam, cada vez mais, acrescentar qualidade e sabores aos seus alimentos. De acordo com o gosto do freguês, o alimento pode ser adquirido em rótulos e embalagens de vidro, papel cartonado e sachê. No ano passado, Dica o mercado, que tem o tomate como principal Para atrair o olhar do matéria-prima, cresceu cliente, 6,8% em volume e 15% invista na em faturamento, aponta exposição de a consultoria Nielsen. molhos junto “Trata-se de um mercaa categorias do maduro, pois está correlatas, presente em 85% dos nas quais lares. Mesmo assim, há ele pode grande oportunidade de ser utilizado aumento da frequência no preparo, de compra”, comenta como massas, Daniela Arantes, gerencongelados, te de Marketing Food & carnes, Ingredients da Bunge. A peixes, executiva revela que sua pães, queijo empresa tem a expectaralado, vinhos tiva de que o crescimene azeites. to da categoria para este Aumente a ano atingirá 7%. “O obexposição jetivo da Bunge é crescer das opções acima disso com as marsaborizadas, cas Salsaretti, Cajamar e que são os Primor”, salienta. itens mais rentáveis Reiterando a boa fase do setor, a Cargill acre-
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Vitrine Saiba quais são as principais novidades em massas, molhos e caldos das fabricantes citadas nesta matéria para o segundo semestre de 2014.
• A M.Dias Branco apresenta novidades em três marcas. A Adria lançou recentemente três novos cortes da linha de grano duro Adria Grano D’Oro (Gnocchi, Penne Birigate e Stortelli). Por sua vez, a Basilar, marca de massas líder em vendas no interior de São Paulo, acaba de ampliar sua linha de Sêmola feita com farinha de trigo especial. Os novos cortes Penne Duplo Riscado, Tortilhone, Nhoque e Baveti, chegam para diversificar e completar a linha, que agora conta com 16 opções de formatos. A Isabela, marca de massas e biscoitos da Região Sul, lançou Liggero!, macarrão de preparo rápido – fica pronto em quatro minutos no micro-ondas –, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
• O recente lançamento de Vono fica por conta da linha Vono Turma da Mônica, que agrega mais três produtos ao portfólio da marca, ampliando assim a participação da Ajinomoto no mercado de sopas industrializadas. Para este inverno, a empresa também aposta em dois novos sabores da linha regular, sendo eles Caldo Verde e Creme de Ervilha. De acordo com a empresa, esses novos sabores foram campões de pedidos por meio do SAC da Ajinomoto.
• Protagonizado pelo personagem infantil Ben10, o macarrão Renata Divertix da Selmi é elaborado com espinafre desidratado e vem com cortes temáticos em diversos formatos, como bola, camisa e chuteira. Por sua vez, a marca Renata Superiore apresenta a Massa Caseira Talharim 2, que vem em duas versões: Grano Duro e Integral. A linha também oferece a Lasanha Integral, fonte de fibras e pré-cozida, que pode ir diretamente ao forno a gás ou ao micro-ondas.
• O extrato de tomate Elefante está lançando uma edição limitada em comemoração pela Copa do Mundo, sediada no Brasil pela segunda vez, com embalagens decoradas. O produto chega ao ponto de venda em duas versões de latas comemorativas em formatos de 130 g e 340 g. As embalagens estilizadas estarão nos pontos de venda em meados de abril e ficarão disponíveis enquanto durarem os estoques. Depois do uso, as latas estilizadas podem ser utilizadas como porta-lápis, vasos para flores ou para o fim que o consumidor desejar.
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dita que o mercado de molhos está em expansão no País, uma vez que as indústrias estão buscando constantemente novas alternativas de embalagens e sabores. As marcas que se acham sob o guarda-chuva da empresa estão entre as dez mais consumidas no País, e se encontram presentes em 70% dos lares brasileiros, segundo um recente estudo divulgado pela Kantar WorldPanel. “É uma categoria muito importante para a Cargill, e estamos investindo constantemente nos últimos anos para oferecer ao consumidor os melhores produtos”, afirma Tatiana Zambon, gerente de Projetos Tomato Business da Cargill, dona da marca Elefante, líder no segmento de extratos de tomate, com 37,4% em participação de mercado, segundo a Nielsen.
O negócio de sopas é um dos pilares do crescimento da empresa no varejo brasileiro e pretendemos ampliar cada vez mais nossa atuação nessa área Adriana Moucherek, gerente de Marketing da marca Vono
Pó mágico divulgação
Presente em mais de 17 milhões de lares brasileiros, o mercado de sopas instantâneas é muito extenso. O varejo das Regiões Sul e Sudeste tem os fatores climáticos a seu favor, pois as vendas da categoria estão diretamen-
sxc
Dica
Sopas: grande oportunidade de vendas no inverno
Pães e torradas são categorias de compra planejada e que combinam com sopa. Com elas é possível atrair o consumidor. Além disso, a exposição de variedades é fundamental, pois o consumidor gosta de diversidade e busca novidades. Por ser uma categoria sazonal, a exposição de pontos extras é fundamental. Por isso, o caixa pode ser aproveitado principalmente no fim de tarde
te ligadas a baixas temperaturas. Em números, os quatro meses mais fortes do inverno (que se estendem de junho a setembro) são responsáveis por 45% a 50% das vendas do produto no ano, de acordo com a Ajinomoto, fabricante da marca Vono. “Por exemplo, o volume dos meses de junho e julho representa praticamente o dobro dos volumes vendidos em dezembro e janeiro. Nas demais regiões, a sazonalidade não é tão grande, mas o consumo de sopa industrializada é ainda menor”, avalia Adriana Moucherek, gerente de Marketing da marca Vono. A empresa conquistou uma sólida posição na categoria, sendo atualmente líder no segmento de sopas individuais com 68% de presença de mercado, conforme informam dados Nielsen. “O negócio de sopas é um dos pilares do crescimento da empresa no varejo brasileiro e pretendemos ampliar cada vez mais nossa atuação nessa área”, revela Adriana. As perspectivas de crescimento para a marca em 2014 estão em torno de 20% do faturamento. “Temos boas perspectivas para o futuro, pois o seu potencial de mercado ainda é grande, visto que a categoria de sopas individuais está presente em apenas 10% dos lares brasileiros”, ressalta a executiva. mai/jun 2014
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Viva o neném! Mercado de produtos voltados para crianças de poucos meses de vida ajuda a movimentar as gôndolas dos varejistas Por Vivian Ortiz
fotolia
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A
cada hora nascem 321 bebês no Brasil, isto é, 5,36 deles por minuto ou um a cada 11,2 segundos, de acordo com dados obtidos pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com tanta gente nova chegando, nada mais natural do que os pequenos e médios varejistas investirem nesse mercado, que também apresenta outra grande vantagem: ao contrário da sazonalidade que ocorre no setor de brinquedos, itens como mamadeiras e chupetas sempre precisam ser repostos, em qualquer ocasião, no decorrer do ano. “Pais, avós e tios não economizam na hora de satisfazer as crianças, e estão muito mais antenados, favorecendo as pequenas empresas que enxergam no cenário inúmeras possibilidades para investir”, avalia Paulo Pelegrini, consultor de Vendas e coordenador da feira CBME – Children Baby Maternity Expo, que será realizada de 26 a 28 de agosto em São Paulo/SP. Para o varejista dar certo no segmento, Pelegrini aposta na especialização por nichos de mercado. “Esse modelo de negócios está dando certo em várias empresas, que englobam, em um mesmo espaço, a puericultura leve – por exemplo, mamadeira e chupeta – e a pesada, que abrange os mobiliários, carrinhos, cadeiras de automóvel e demais produtos, por exemplo, cosméticos, higiene, brinquedos, moda bebê, móveis e enxoval”, explica. O executivo também destaca que, atualmente, há uma intensa demanda em relação a produtos de puericultura leve, visto que o mercado nacional está recebendo várias marcas novas, que antes só podiam ser encontradas na Europa e nos Estados Unidos. “Exatamente por isso, o sucesso só vem quando o empresário acompanha o mercado e se atualiza a respeito das novidades do setor, fazendo assim a composição certa de produtos para o seu público-alvo, além de desenvolver um diferencial em relação aos concorrentes”, ressalta. Com presença expressiva no segmento de chupetas, a marca Lillo aposta no crescimento do mercado de produtos infantis graças à sua entrada em novas categorias, como lingeries
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fotolia
para grávidas e cosméticos, mas sem deixar a puericultura leve. “Também vamos lançar novos modelos de chupetas e mamadeiras, além de iniciar a expansão do nosso portfólio com a inclusão da nova Extra Air Design, que tem um formato todo diferenciado e exclusivo”, ressalta Rosana Fiorelli, gerente de Marketing Sênior da Lillo. De acordo com a executiva, os consumidores dessa categoria querem opções disponibilizadas de maneira organizada e de fácil compreensão. Nesse cenário, criar um espaço na loja voltado para o bebê pode alavancar as vendas, pois gera compra por impulso e centraliza todos os itens da categoria. “Diversidade de marcas e produtos, como puericultura leve, fralda, higiene e leite, também potencializa os negócios, pois o consumidor atual quer ter um amplo leque de opções para concentrar toda a sua compra em um mesmo lugar”, diz. Rose Nakata, gerente de Marketing da Kuka Produtos Infantis, também apoia a criação de um espaço para bebês, destacando que o local
4 bilhões de reais foi o quanto o mercado de fraldas descartáveis somou, no ano passado, com a venda de 6,4 bilhões de unidades, de acordo com dados obtidos pela consultoria Nielsen
precisa estar sempre limpo e bem organizado. “Se a mãe encontrar o contrário disso, ela ficará receosa e não levará nada, pois são itens que costumam ir parar na boca da criança”, destaca. E o que não pode faltar nas gôndolas para promover as vendas e fidelizar o cliente do pequeno e médio varejo? A empresa aposta em chupeta, mamadeira e bico de reposição, pois os compradores sempre vão precisar desse tipo de produto no decorrer do crescimento da criança. “Para estimular as vendas por impulso, também é interessante oferecer itens que complementam produtos básicos, como prendedor, capa de chupeta e escova limpadora de mamadeira”, ressalta.
Bumbum sequinho O mercado total de fraldas descartáveis somou, no ano passado, quatro bilhões de reais com a venda de 6,4 bilhões de unidades, de acordo com dados obtidos pela consultoria Nielsen. Nesse período, houve um crescimento de 5% em volume e 15% em valor em comparação com 2012. A Hypermarcas está presente na categoria infantil com quatro marcas: Pom Pom, Cremer Disney, Sapeka e Dermil Camomila. Jurema Aguiar, diretora de Marketing da divisão de Higiene Infantil da empresa, ressalta que, no caso das fraldas, os atributos mais valorizados pelos consumidores são absorção, proteção e conforto do bebê, proteção contra vazamento e uma boa relação custo/benefício. Segundo a executiva, o grande desafio com que o pequeno e o médio varejista se defrontam é o de conseguirem trabalhar corretamente o mix de produtos da categoria, que, a cada ano, ganha lançamentos e novidades. “O ideal é garantir que uma marca tenha todas as opções de tamanhos para fidelizar o comprador. Segmentar a gôndola segundo um gradiente de qualidade e preço também facilita a organização do PDV”, destaca. Dependendo do tamanho da loja, a exposição pode ser feita com as marcas na vertical para gerar visibilidade da marca como um todo e facilitar a escolha do produto.
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mundoinfantil M u n d o
i n f a n t i l
Diversidade de marcas e produtos, como puericultura leve, fralda, higiene e leite, também potencializa os negócios
divulgação
Rosana Fiorelli, gerente de Marketing Sênior da Lillo
VENDA MAIS Dados fornecidos pelo Invent – Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing indicam que uma família de classe média brasileira gasta mais de 60 mil reais por ano para custear as despesas com filhos até os quatro anos de idade. Aproveite essa oportunidade com as seguintes dicas:
• Informe-se melhor sobre cada produto e suas indicações de uso, pois as mamães de primeira viagem são mais vulneráveis e estão mais sedentas por informações.
• Itens com maior volume de vendas, ou seja, que têm maior giro, devem ficar expostos, de preferência, no fim do corredor, justamente para o consumidor ter oportunidade de olhar outros itens antes de chegar ao alvo da compra.
• Crie uma ambientação para essa categoria, mesmo que seja na própria gôndola, pois espaços exclusivos e bem sinalizados ajudam a efetivar as vendas.
• As mães também buscam marcas de qualidade e bons preços. Por isso, embalagens promocionais, como fraldas grátis, também são um atrativo dessa categoria.
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Dirceu Forti Filho, CEO das Fraldas Capricho, avalia que a opção do consumidor pelo menor preço nesse segmento ainda é muito forte no Brasil. No entanto, o executivo acredita que os pequenos e médios varejistas precisam começar a focar as suas vendas em produtos de maior valor agregado, “que trazem margem tanto para a indústria como para o varejo, satisfazendo melhor o consumidor”. Focando nesse mercado, a empresa, para dar seu pontapé inicial em seu novo plano estratégico, está lançando a linha Capricho Bummis, composta por fraldas descartáveis infantis com todos os atributos e benefícios do produto de qualidade superior, e com a vantagem de ter um custo até 10% inferior ao da marca líder. “Nosso intuito é oferecer um produto com a mesma qualidade das marcas líderes de mercado, mas com um preço mais em conta para o consumidor”, explica o CEO da empresa, que também trabalha com fraldas descartáveis, lenços e toalhas umedecidas. Para ajudar o varejista a promover a venda do produto, a Capricho trabalha com o envio ou a distribuição gratuita ao potencial consumidor de amostras de produtos para a divulgação de marcas que dão mais rentabilidade para a loja. “Também oferecemos materiais para PDV e promoções com prêmios, que sempre dão excelentes resultados”, destaca.
Pele cheirosa No caso dos produtos de higiene infantil, itens como xampus, cremes e pomadas para prevenir assaduras, lenços, toalhas umedecidas e sabonetes (líquidos ou em barra) não saem da lista de compra de qualquer mamãe. Adriana Amiralian, diretora de Marketing da Phisalia, empresa que atua no mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos para bebês com as linhas Trá Lá Lá Baby e Lukinha, ressalta a importância de o ponto de venda conhecer o perfil de seu consumidor, colocando uma sinalização adequada e exclusiva para a categoria, além de programar um sortimento que atenda a essas necessidades. “A layoutização da gôndola com motivos que comuniquem ao consumidor o objetivo do espaço é essencial para que os pais se encontrem na loja e realizem essa compra”, destaca a executiva. Leandro Silveira, diretor-industrial da Cottonbaby, empresa especializada no segmento de higiene, avalia que, com o aumento do po-
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Pais, avós e tios não economizam na hora de satisfazer as crianças, e estão muito mais antenados favorecendo as pequenas empresas que enxergam no cenário inúmeras possibilidades para investir Paulo Pelegrini, consultor de Vendas e coordenador da feira CBME – Children Baby Maternity Expo
tencial financeiro da classe média, a população está usando produtos que não usava antes. “A empresa que coloca seus produtos com um valor competitivo, mas com qualidade superior, certamente será bem-sucedida em 2014”, aposta. Produtora de itens como lenço umedecido, algodão e hastes flexíveis, a Cottonbaby procura orientar os varejistas para que mantenham os produtos de maneira que facilite a compra pela mãe do recém-nascido. “Como elas têm pouco tempo livre, tudo o que chama a atenção ajuda na hora da venda, alimentando a compra por impulso, como embalagem, posicionamento, cores do produto ou atrativo visual daquele ponto de venda específico”, avalia. Entre os últimos lançamentos da empresa estão as toalhas umedecidas Cottonbaby Premium, cuja composição inclui Dexpantenol, a mesma substância de cremes preventivos de assaduras, e uma haste flexível de segurança. “Nela, a ponta apresenta um formato especial que impede o ingresso total do produto na orelha do bebê, evitando assim possíveis ferimentos no canal do ouvido”, explica. mai/jun 2014
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opiniao
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o p i n i ã o
álvaro furtado, presidente do Sincovaga
Otimismo é artigo em falta Para atingir um bom crescimento, o segmento deve se apoiar no trabalho para recuperar o desempenho que teve em 2013
H
á produtos em falta nos supermerca- em comparação com o mesmo mês de 2013. O dos, tanto por causa da estiagem como motivo seria o “efeito calendário”, uma vez que da sazonalidade. Um dia desses alguém neste ano a Páscoa, segundo evento mais imporme perguntou por que a couve-manteiga havia tante para o setor, foi comemorada em abril. Esses números nos levam a crer que tanto desaparecido das gôndolas. Culpa da falta de chuvas, presumo. Mas se há uma coisa difícil para comerciantes como para consumidores há de se encontrar no comércio varejista de gêne- uma queda do índice de confiança das pessoas ros alimentícios nos últimos tempos é otimis- em relação ao futuro. As circunstâncias conjunmo. Caso se tratasse de um hortifrúti, eu diria turais presentes, com inflação, juros e endividamento em alta, contas que o sentimento posipúblicas em desequilíbrio tivo que costuma mover Tanto para comerciantes e renda com menor ritmo o setor tem sido atacade aumento, impedem do por inúmeras pragas, como para consumidores que se tenha expectativas além da falta de chuva, há uma queda do índice mais otimistas para 2014. A ou melhor, de incentivos de confiança das pessoas em relação ao futuro (...) confiança do consumidor vindos “lá de cima”. – e, por consequência, sua Essa percepção já vi- E como não se vislumbra intenção de consumo – já rou realidade em núme- nenhuma alteração na espelham a apreensão pelo ros, como o índice de política econômica, futuro, principalmente em confiança do empresário definição eleitoral, o que decorrência das fortes altas do comércio, divulgado nos resta é a esperança observadas nos alimentos, recentemente pela Fecoas quais exercem impacto mercio-SP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Esta- direto sobre o orçamento doméstico. O segmento, último a sofrer com a retração do de São Paulo, o qual, em abril, caiu 1,66% em relação a março. A queda ocorreu pelo ter- dos consumidores, também obteve em março um crescimento de vendas, mas que não deveceiro mês consecutivo. Do lado do consumidor, a FGV – Fundação rá se sustentar, pois a Páscoa não conseguirá, Getulio Vargas divulgou o ICC (Índice de Con- sozinha, recuperar o desempenho que teve no fiança do Consumidor), que também apresen- ano passado. Assim como a chuva tão esperada tou queda de 0,8% em abril. É preciso citar que nos campos, o segmento também espera receo ICC é dividido em dois indicadores: o Índice ber um incentivo “do alto”, que responda pelo de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expecta- nome de “reforma” (seja ela tributária, política, tiva (IE). Nenhum dos dois oferece um hori- sindical, trabalhista ou previdenciária). E como não se vislumbra nenhuma alteração na política zonte positivo. Voltando o olhar para o nosso setor, a Abras – econômica, e que tampouco se consiga enxergar Associação Brasileira de Supermercados divulgou algo novo até a definição eleitoral, o que nos que a queda nas vendas em março foi de 7,82% resta é a esperança e, é claro, o trabalho.
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Mercearil: Alimentos, Bebidas, Higiene, Beleza, Limpeza doméstica, PET, entre outros.
Comércio de laticínios Refrigerados: Alimentos e Bebidas
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negocios n e g ó c i o s
daniel pera
por RÚBIA EVANGELINELLIS
Nova loja: investimento de 35 milhões de reais para construção
Expansão Makro abre unidade no interior paulista O Makro expandiu sua atuação na região da Grande São Paulo e inaugurou, no início de maio, sua loja em Sorocaba, interior paulista. Situada na parte norte da cidade, ela recebeu um investimento de 35 milhões de reais para a sua construção e instalação. O estabelecimento já abre com estoque de mercadorias suficiente para atender cerca de 15 mil clientes profissionais cadastrados. O novo empreendimento deverá gerar 250 empregos diretos e indiretos. Esse será o 29o estabelecimento da rede no Estado de São Paulo e o 79o do País.
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Otimismo Copa pode ajudar o varejo Mais de um terço dos empresários do varejo restrito espera que seu nível de atividade seja afetado positivamente pela Copa do Mundo. É o que apurou um quesito especial da Sondagem do Comércio da FGV – Fundação Getulio Vargas. Entre os segmentos mais “empolgados” estão os hipermercados e os supermercados, bem como os setores de alimentos, bebidas, fumo, combustíveis e lubrificantes. Na média do varejo restrito, 38,4% das empresas disseram que a influência do evento será positiva. Outros 28,5% afirmaram que o impacto será negativo, enquanto 30,3% avaliaram que a Copa não trará mudanças para a atividade varejista. No caso dos hipermercados e supermercados, 51,5% dos comerciantes esperam que a realização da Copa do Mundo terá uma influência positiva, enquanto apenas 8,4% preveem um impacto negativo na atividade. Segundo Aloísio Campelo, superintendenteadjunto de Ciclos Econômicos da FGV, esse otimismo tem ajudado a sustentar a confiança no segmento.
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foi o crescimento porcentual das vendas no varejo farmacêutico no primeiro trimestre de 2014 em comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados pela Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias. Entre janeiro e março, as vendas no setor somaram 7,4 bilhões de reais. As vendas cujo número mais cresceu foram as de itens de higiene e beleza
Nova loja St Marche chega à Zona Leste de São Paulo O Grupo St Marche, que já conta com 15 lojas próprias, incluindo o Empório Santa Maria, inaugurou a sua primeira unidade na Zona Leste, na capital paulista. Com 922 m² de área de vendas, o novo espaço irá comercializar cerca de 10 mil itens. Mais que isso, pois se empenhará em divulgar o conceito do Grupo de “fazer supermercado na época atual”, passando por uma curadoria dos produtos oferecidos e priorizando a proximidade com o cliente. O novo supermercado da rede está localizado na Rua Antônio Alves Barril, próximo à Avenida Salim Farah Maluf.
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artigo
divulgação
a r t i g o
Andrea Santos*
Responsabilidade da cadeia de abastecimento Código de Defesa do Consumidor prevê três modalidades de punições nos casos de lesão ao direito de quem consome
A
defesa do consumidor tem como desti- ção total ou parcial de estabelecimento, a obra natários todos os participantes da cadeia ou atividade, e a intervenção administrativa, inde abastecimento, entre os quais as in- clusive a imposição de contrapropaganda. dústrias, os fornecedores de bens de consumo, Para cada uma dessas sanções, há uma os atacadistas, os distribuidores, os varejistas e o graduação da multa que obriga o aplicador a consumidor. O objetivo essencial do Código de seguir os seguintes critérios: a) gravidade da Defesa do Consumidor consiste em satisfazer o infração; b) vantagem auferida; e c) condição direito do consumidor tentando, para isso, coi- econômica do fornecedor. bir a lesão ou a ameaça aos seus direitos. Além disso, a multa deve ser instituída em Nesse cenário, surgem as responsabilidades e montante nunca inferior a duzentas e nunpunições para os envolvidos, nos casos de lesão ca superior a três milhões de vezes o valor da ao direito dos consumidores, cujas sanções po- Unidade Fiscal de Referência (UFIR), ou índice dem ser aplicadas a qualquer player do mercado equivalente que venha a substituí-lo. na medida em que o Código estabelece o conceiHá também as chamadas sanções por vício, to de responsabilidade solidária. quando forem constatados vícios de quantidaNesse sentido, deve-se desde ou de qualidade por inadeSanções podem ser tacar o Artigo 56 do estatuto quação ou insegurança do proque enumera as sanções que aplicadas a qualquer duto ou serviço. Nesses casos, podem ser aplicadas pelas player na medida elas serão aplicadas consoante autoridades administrativas em que o Código estabelecido no Artigo 58 da lei quando da infração aos direi- estabelece o conceito em comento. tos do consumidor, onde se de responsabilidade Assim sendo, a tutela das observa a distinção de três mo- solidária situações capazes de lesar didalidades de sanções: reitos nas relações de consumo 1. Sanções pecuniárias, as quais estão repre- pautou-se nos parâmetros da especialização (tisentadas pela cominação da multa e cuja aplica- pificação de condutas relacionadas às obrigações ção se dá quando do inadimplemento dos deve- fixadas pelo Código de Defesa do Consumidor), res de consumo. da harmonização (com as normas penais já exis2. Sanções objetivas, que se pode asseverar tentes), da punição (dadas situações em que a estarem presentes sempre que o caso concreto aplicação de sanções administrativas ou indenienvolver bens ou serviços colocados no merca- zações civis restariam insuficientes), da prevendo de consumo, constituindo, pois, a apreen- ção (de novos delitos), e da efetividade (das norsão, a inutilização, a cassação do registro (junto mas de natureza civil e administrativa elencadas ao órgão competente), a proibição de fabrica- no Código de Defesa do Consumidor). ção ou a suspensão de fornecimento de produÉ esse conjunto de regras que deve pautar as tos ou serviços. atitudes das empresas no sentido de prevenirem 3. Sanções subjetivas, que se referem à ativi- eventuais infrações, estabelecendo métodos predade empresarial ou estatal dos fornecedores de ventivos e códigos de conduta. bens ou serviços e compreendem a suspensão temporária da atividade, a revogação da concessão ou permissão de uso, a cassação de licença *Andrea Santos é advogada especialista em Direito Criminal e do estabelecimento ou de atividade, a interdi- Ambiental e sócia titular da Crespo & Santos Advocacia Criminal
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. E-mail: andrea@ cresposantos.com.br
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ponto final p o n t o f i n a l
Colin Kavanagh
Um brinde ao sucesso Pernod Ricard pretende levar suas marcas para a mídia digital e reforçar sua atuação no varejo Por Andréia Martins
O
Kavanagh: desenvolvimento do portfólio conta com clientes varejistas
Brasil pode não ser um dos maiores mercados atuais da Pernod Ricard, mas uma coisa é certa: está a caminho de se tornar um deles. Com marcante presença em 70 países, a empresa francesa se sustenta em três pilares para desenvolver seu portfólio no mercado brasileiro. A fabricante das famosas marcas Absolut, Chivas e Orloff pretende levar suas marcas para a mídia digital, aumentar o nível de criatividade de suas campanhas e, principalmente, reforçar seu relacionamento com o varejo. “Seu segmento mais dinâmico é o de vodca. Absolut é um ícone em nosso portfólio e, por conta disso, temos muito a fazer com nossos clientes varejistas. Eles vão nos ajudar a desenvolver a categoria”, explica Colin Kavanagh, diretor de Marketing da Pernod Ricard Brasil.
Como está a operação no Brasil? Em um momento interessante. O consumo no Brasil está se desenvolvendo nos últimos anos. No mercado de bebidas alcoólicas, de acordo com pesquisas realizadas pela consultoria Nielsen, há uma queda no nível de consumação. Porém, por ter um portfólio rico em marcas importantes nas categorias de vodca e uísque, a Pernod Ricard encontra grandes oportunidades no cenário nacional para desenvolver os seus negócios. Qual bebida o brasileiro quer consumir? Sem dúvida é o uísque. A categoria de destilados é muito importante e tem produzido bons resultados na linha premium. Os brasileiros estão consumindo marcas mais caras e, aproveitando essa tendência, as marcas Chivas e Ballantines, bem como a recémlançada Jameson, são apresentadas como oportunidades nesse mercado. E a vodca? É o segmento mais dinâmico. A Absolut também é considerada uma bebida premium, um ícone em nosso portfólio. Hoje, ela detém 17% desse mercado. Temos muito a fazer com nossos clientes varejistas. Qual é o principal cliente da empresa? Na categoria de destilados, o canal mais importante é o atacadista. Cerca de 60% desse mercado passa por esse setor, mas estamos desenvolvendo muito bem o mercado varejista regional, principalmente com as marcas premium.
reprodução/newtrade
Quais são as estratégias que serão introduzidas no Brasil em 2014? Vamos nos basear em três pilares. Pretendemos levar nossas marcas para a mídia digital, aumentar o nível de criatividade das campanhas e, principalmente, reforçar nosso relacionamento com o varejo. Teremos várias novidades durante o ano, linhas que ainda mantemos em sigilo. Vamos reforçar nosso relacionamento com os varejistas.
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