Revista Distribuição edição 263

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distribuição 263 • dez 2014

A revista de negócios dos atacadistas distribuidores

Edição 263 | dezembro 2014 | ano 22 | R$ 13,90 | www.revistadistribuicao.com.br

fornecedor nota 10 Saiba quais indústrias foram premiadas em sua quinta edição

CAPA: vti 25 edições | fornecedor nota 10 | ENTREVISTA: eugenio foganholo

entrevista Consultor Eugenio Foganholo recomenda olhar atento em 2015

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Viagem Técnica Internacional passou por treze países e contribuiu para o crescimento do setor atacadista distribuidor no Brasil, apresentando, neste ano, um panorama do mercado varejista norte-americano Capa263.indd 1

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sumário Edição 263

distribuição 263 • dez 2014

A revista de negócios dos atacadistas distribuidores

Edição 263 | dezembro 2014 | ano 22 | R$ 13,90 | www.revistadistribuicao.com.br

fornecedor nota 10 Saiba quais indústrias foram premiadas em sua quinta edição

nesta edição

seções

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varejo, diz que os empresários precisam voltar sua atenção para as necessidades e os anseios dos clientes e colocar o empreendedorismo em foco para poder captar as oportunidades do mercado em 2015

CAPA: vti 25 EdiçõES | FornECEdor notA 10 | EntrEviStA: EugEnio FogAnholo

entrevista Consultor Eugenio Foganholo recomenda olhar atento em 2015

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capa: mano mendonça

vti

viagem técnica internacional passou por treze países e contribuiu para o crescimento do setor atacadista distribuidor no Brasil, apresentando, neste ano, um panorama do mercado varejista norte-americano

edições

Entrevista Eugenio Foganholo, consultor de

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capa Boas práticas pelo mundo Em suas 25 edições, a Viagem Técnica Internacional passou por treze países, alguns dos quais mais de uma vez, e contribuiu para o desenvolvimento do setor atacadista no Brasil, sendo que, em 2014, forneceu um panorama do mercado norte-americano

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posse

anderson souza

Rumo ao futuro José do Egito Frota Lopes Filho é reempossado para o biênio 2015-2016 à frente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, junto com a diretoria, em noite de festa e de confraternizanção em São Paulo

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fornecedor nota 10

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As indústrias campeãs Para reforçar a parceria entre os agentes de distribuição e as fabricantes no abastecimento do pequeno e médio varejo, pelo quinto ano, foi entregue a premiação para as indústrias em 12 cestas dos produtos mais comercializados

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e ncontro Abad

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Aspectos positivos No último programa de atividades de 2014, os comitês de Varejo Competitivo e Profissional de Vendas, MatCon, Agenda Política e Canal Indireto fazem um balanço de suas atividades e norteiam os principais aspectos para os encontros de 2015

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Feliz Natal e boa sorte em 2015

sua opinião Espaço para o leitor

on-line Confira os destaques do portal Newtrade

negócios Notícias econômicas do atacado distribuidor

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José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD

carta ao leitor

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momento

tecnologia Novidades na área

indústria Informações estratégicas dos fornecedores

lançamentos Produtos que chegam ao mercado

matcon Cesta de tintas e acessórios é oportunidade para o setor

Legislação André Blanco e Bruno Queiroz Mathias A negativa da Receita Federal ao crédito do adicional da Cofins

abad news A rotina da Associação

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momento José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD

ricardo bakker

Novos desafios, ânimo renovado O País passará por ajustes, o que exigirá atenção redobrada e capacidade de adaptação

É Iniciaremos um novo ano e uma nova gestão, sempre em busca da excelência dos agentes de distribuição, em prol do crescimento do Brasil

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com profundo contentamento que recebemos a missão de dirigir a ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores por mais um mandato. Nos últimos dois anos, temos lutado em diversas frentes para oferecer novas oportunidades de aperfeiçoamento e de desenvolvimento para o nosso setor. Nesse período, criamos os Comitês Canal Indireto e MatCon, e investimos em ações de capacitação e no estreitamento das relações com a imprensa. Também intensificamos nossa atuação política, empenhando-nos em dar aos pleitos do setor uma visibilidade condizente com seu peso econômico, e obtivemos sucesso em frentes importantes, como a mudança da Lei do Simples Nacional, o que possibilitou o ingresso dos representantes comerciais no regime simplificado, além de alterar as regras da substituição tributária para os optantes. O apoio à Frente Parlamentar Mista dos Agentes de Abastecimento do Pequeno e Médio Varejo também se articula nesse contexto. Além disso, a ABAD passou a integrar uma nova e importante entidade, criada por iniciativa da Abras – Associação Brasileira de Supermercados: a Unecs – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços, que representa mais de 16% do PIB brasileiro e que pretende ser a voz única dos setores de comércio e serviços, contribuindo para dar peso ainda maior a essas entidades nacionais na defesa de assuntos e temas importantes para os setores envolvidos. A partir de agora, novos desafios nos aguardam. Podemos dizer que 2014 foi um ano turbulento dos pontos de vista político e econômico. Quanto a 2015, embora esteja livre da disputa eleitoral, também deverá apresentar momentos difíceis em razão

do processo de retomada do crescimento. O País certamente passará por ajustes que afetarão o planejamento estratégico das empresas, exigindo dos setores produtivos atenção redobrada e muita capacidade de adaptação. Em nossa primeira gestão na ABAD, tivemos a felicidade de contar com a ativa e fundamental participação dos integrantes da diretoria e dos conselhos em todos os aspectos, pelo que agradecemos sinceramente. A nova diretoria, que passará a atuar em janeiro, assume o compromisso de dar continuidade ao trabalho que a entidade vem realizando, de maneira contínua e consistente, e de fazer frente às demandas que certamente surgirão. Aproveitamos para dar as boas-vindas a esses novos nomes que generosamente passam a dispor de parte de seu tempo e a contribuir ainda mais para o aprimoramento do setor: José Luís Turmina e Juliano Faria Souto como vice-presidentes, e Ricardo Roldão, Christianne Batista Peixoto e Fábio de Carvalho como membros do Conselho. Também destacamos a colaboração e o apoio das 27 filiadas estaduais da ABAD e de nossos líderes regionais, indispensáveis para que possamos atingir com sucesso os nossos objetivos. Lembramos, ainda, que o sucesso é uma construção elaborada por muitas mãos. Por isso, todos os envolvidos com a ABAD, incluindo nossos associados, fornecedores e parceiros, são importantes fontes de sugestões e de novas ideias capazes de promover ganhos de eficiência para o nosso setor e para toda a cadeia de abastecimento. É com esse espírito de união e colaboração que iniciaremos um novo ano e uma nova gestão, sempre em busca da excelência dos agentes de distribuição, em prol do crescimento do Brasil. Agradecemos a todos os que têm contribuído para realizarmos o nosso trabalho, e principalmente a Deus, que nos empresta sua força e vem guiando os nossos passos. A todos, desejamos um excelente fim de ano!

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carta ao leitor

Feliz Natal e boa sorte em 2015

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Claudia Rivoiro diretora-editorial

esta edição, trazemos a cobertura completa do “Fornecedor Nota 10”, prêmio concedido, pelo quinto ano consecutivo, pela ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados em parceria com a Nielsen. O prêmio tem como objetivo reconhecer os melhores fornecedores, ou as indústrias parceiras do segmento atacadista distribuidor, em 12 cestas de produtos: Bazar, Bebidas Não Alcoólicas, Bebidas Alcoólicas, Beleza, Candies, Higiene Pessoal, Limpeza Caseira, Mercearia Doce, Mercearia Salgada, Refrigerados, Mercado Pet Food, e Caldos, Molhos e Condimentos. A premiação destacou empresas fabricantes dos produtos que fazem parte da pesquisa “Marcas em Destaque”, publicada na edição de novembro da DISTRIBUIÇÃO. A solenidade foi realizada durante evento celebrado na noite de 24 de novembro, no espaço Rosa Rosarum, na capital paulista. Na mesma ocasião, o presidente da entidade, José do Egito Frota Lopes Filho, foi reconduzido ao seu cargo por mais dois anos, juntamente com a sua diretoria. Também foi empossada a equipe que comandará a ABAD Jovem, sendo Carlos Lima, da Tardelli Atacadista, de São Paulo, eleito como o novo presidente para o biênio 2015-2016. Também publicamos nesta edição uma maté-

ria de fôlego que aborda as 25 edições da Viagem Técnica Internacional dos atacadistas, que, durante esse período, passou por vários países, como os Estados Unidos, França, Itália, Polônia, Inglaterra, Holanda, México, Austrália e Rússia. Quem participou de alguma delas, ou de duas ou mais, matará saudades, e quem não participou conhecerá, graças a essa matéria, um panorama das particularidades mais significativas que dinamizam o setor nesses países, inclusive inovações tecnológicas, soluções logísticas e ambientes específicos de desenvolvimento comercial. Imperdível! Finalizando, reafirmo aqui a nossa intenção de poder contar com a DISTRIBUIÇÃO digital já no primeiro trimestre do próximo ano. Desta maneira, o alcance da revista será muito maior. Nosso leitor poderá ter acesso, depois de baixar o aplicativo, a todo o conteúdo da revista no seu tablet, celular ou computador. Impressa ou digital, mas sempre com a nossa marca. Encerro deixando os meus agradecimentos aos nossos leitores, parceiros e colaboradores, e votos de um Natal glorioso e de um feliz 2015, animados com muita garra, força, fé e disposição. Renovamos assim as nossas esperanças de que dias melhores nos trarão melhores perspectivas. Boa sorte, aproveitem a leitura e até janeiro!

A revista de negócios dos atacadistas distribuidores

www.revistadistribuicao.com.br Editora Brasileira do Comércio Rua Apeninos, 1.126 CEP: 04104-021 | São Paulo - SP Fones: (11) 5572-1221 (11) 5908-8390 Fax: (11) 5572-1221 ramal 235 ebc@ebceditora.com.br www.ebceditora.com.br

Editor-chefe Cristiano Eloi cristiano@ebceditora.com.br Redação redacao.db@ebceditora.com.br Repórter Rúbia Evangelinellis rubia@ebceditora.com.br Criação e Produção

Diretor-Presidente Vicente Puerta vicente@ebceditora.com.br

Diretora-Editorial Claudia Rivoiro claudiarivoiro@ebceditora.com.br

Jornalista Responsável Cristiano Eloi – MTb 38.052 Planejamento Jorge Brolio jorge.brolio@ebceditora.com.br Portal newtrade Repórter Andréia Martins andreiamartins@ebceditora.com.br

Webdesign Criação Anderson Souza Fábio Geríbola souza@ebceditora.com.br fabio@ebceditora.com.br Manoel Mendonça mano.mendonca@ebceditora.com.br Mídias Digitais Gabriel Baldin Produção Gráfica gabriel@ebceditora.com.br Ronaldo Secundo Sulaya Nassif ronaldo@ebceditora.com.br sulaya@ebceditora.com.br Eduardo Silva Revisão Newton Roberval Eichemberg eduardo@ebceditora.com.br

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Representantes SP Interior: Tânia Nassif tania.nassif@ebceditora.com.br

Relacionamento Leitores/assinaturas/circulação Fernando Mendes relacionamento@ebceditora.com.br Fale conosco: (11) 5572-1221 redacao.db@ebceditora.com.br Gerência Administrativa/ Financeira Simone Vargas simone@ebceditora.com.br Filiada ao

Brasília/DF: Paulo Tamanaha (61) 3034-3704 (61) 3034-3038 skype - paulo.tamanaha1 www.centrodeideiasenegocios.com.br RJ/ES/PR/SC, Norte e Nordeste: comercial@ebceditora.com.br

Periodicidade: mensal - Circulação: nacional - Tiragem: 30.000 exemplares - Distribuição dirigida e assinaturas - Impressão: Abril Gráfica A revista é destinada a empresários, sócios, diretores, gestores, gerentes, compradores, profissionais de vendas e de marketing de empresas atacadistas distribuidoras, operadores logísticos e brokers

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sua opinião Para encerrar 2014, fomos ouvir os nossos leitores e perguntar quais são os seus temas de leitura preferidos. Confira a seguir algumas das respostas. Muito obrigada aos respondentes, que nos atenderam.

distribuição 262 • nov 2014

A revista de negócios dos atacadistas distribuidores

Claudia Rivoiro — diretora de Redação

Edição 262 | novembro 2014 | ano 22 | R$ 13,90 | www.revistadistribuicao.com.br

CAPA: MARCAs EM DEstAqUE | ENtREVIstA: CELINA RAMALHO | VtI 2014

As mais vendidas no varejo A pesquisa “Marcas em Destaque”, realizada com exclusividade pela ABAD/Nielsen, traz, em sua quinta edição, os produtos campeões nos pontos de venda, para que o agente de distribuição oriente o varejista a trabalhar com um melhor sortimento

entrevista Celina Ramalho, da Fundação Getulio Vargas, avalia a importância das marcas dentro dos canais de consumo

Virgílio Luís — Rio de Janeiro/RJ

Gosto de ler sobre gestão de vendas. Luiz Fernando Maria Leite — São Paulo/SP

Aprecio a seção de lançamentos e as pesquisas.

vti 2014 O dia a dia dos empresários brasileiros na Califórnia e no Arizona, nos Estados Unidos

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Gosto de ler o Perfil de Sucesso, a seção de Negócios e as pesquisas publicadas, mas acho que a revista deveria explorar mais os temas tributários no Brasil.

José Roberto Ramos Menezes — Campos de Goytacazes/RJ 05.11.14 16:01:01

Tendências de mercado. João Alberto de Gois — Uberlândia/MG

Gosto de todos os temas, mas os que mais me interessam são logística e vendas Francisco Aldeir — Recife/PE

Gosto muito das seções de Negócios e o Perfil de Sucesso, onde o empresário conta sobre a sua trajetória profissional. Maria da Conceição Alves Costa — Cariacica/ES

As entrevistas com os líderes das empresas do setor, as matérias sobre logística e as novidades em tecnologia para os negócios. Ludio Rodrigo Cardoso — Cabo Frio/RJ

Não tenho preferência por nenhum tema, gosto da revista inteira e costumo lê-la toda. Mauro Finco — Seara/SC

Prefiro os assuntos sobre economia. Rosa Maria Torres — Contagem/MG

Negócios, tecnologia e legislação são os assuntos que busco ler. Paulo Sostenes Rangel — São João do Rio do Peixe/PB

Gostaria de receber mais informações sobre as Regiões Norte e Nordeste. Hélio Cavalcanti Barbalho — Boa Vista/RR

Os temas que abordam mercado e as tendências. Ermeto José Naressi — São Lourenço do Oeste/SC

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Envie suas críticas e sugestões para a revista DISTRIBUIÇÃO, Rua Apeninos, 1.126, 9o e 10o andares, CEP 04104-021, São Paulo, SP, ou para o e-mail ebc@ebceditora.com. br. Com a sua participação, faremos da DB uma revista cada vez mais útil para os atacadistas distribuidores.

Ganhe visibilidade para os cerca de 120 mil leitores que atuam na cadeia de abastecimento por meio do setor atacadista distribuidor. Entre em contato com o Departamento Comercial da EBC por carta, pelo fax (11) 5572-5335, % (11) 5572-1221 ou e-mail comercial@ebceditora.com.br.

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Equipe da EBC Editora recebe o Prêmio GS1 na categoria Revista

Em 11 de novembro, a GS1- Associação Brasileira de Automação reuniu empreendedores, empresas e instituições no espaço de eventos HSBC Brasil, em São Paulo, para um encontro de homenagens e comemorações no XVII Prêmio Automação. A categoria imprensa foi dividida em três modalidades: revista, web e jornal. O trabalho campeão no quesito Revista foi conferido à repórter Rúbia Evangelinellis pela matéria “30 anos de sucesso”, publicada na revista DISTRIBUIÇÃO, editada pela EBC Editora, em seu número de outubro de 2013. Este é o bicampeonato da editora em premiações pela GS1.

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EBC Editora conquista Prêmio Automação da GS1

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denise turco

O Tector 150E21 Economy 4X2 é uma nova opção de caminhão na categoria de comerciais médios, com capacidade para transportar até 15 toneladas. Ideal para realizar transportes urbanos, a novidade é a grande aposta da Iveco para alavancar as vendas em 2015. Veja. Guto Procópio deixou a carreira de publicitário para investir em um empório de cervejas, o Let’s Beer, localizado na Vila Mariana/SP. Atualmente, o empresário de 30 anos planeja ampliar a loja criando parcerias e oferecendo cursos aos clientes. Assista!

+acessadas As notícias campeãs de acesso do portal newtrade em novembro Varejo

Indústria

Incêndio consome loja do Assaí no Rio de Janeiro

Black Friday rende mais de um bilhão de reais

As empresas mais admiradas no Brasil

Um grande incêndio atingiu uma loja do Assaí Atacadista em Madureira/RJ, na manhã de 20 de novembro. Bombeiros foram mobilizados para combater as chamas. Não houve vítimas. Segundo uma moradora do bairro, esse não foi o primeiro incidente ocorrido na unidade em 2014. “O fogo começou no local onde eles guardam os papéis higiênicos, que ficam em cima do freezer”, contou uma senhora de 60 anos.

Em sua edição de 2014, a Black Friday, realizada em 28 de novembro, bateu todos os recordes dos anos anteriores. A data consagra-se como a primeira vez em que o e-commerce brasileiro vendeu mais de um bilhão de reais de mercadorias em um único dia. Neste ano, o evento teve uma participação menos tímida das lojas físicas, que anunciaram a Black Friday em anúncios e vitrines para angariar mais consumidores e embarcar na nova data do varejo.

A Apple lidera o ranking das empresas mais admiradas de 2014, segundo uma pesquisa divulgada pela Officina Sophia. O estudo teve por base entrevistas realizadas com 1.200 pessoas, que responderam espontaneamente à pergunta: “Pensando em todas as empresas que você conhece, independentemente do ramo de negócios, qual delas você mais admira?”

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negócios

Notícias do atacado distribuidor e de logística

por Andréia Martins

Galpão

Mais espaço

Cerca de 3 milhões de reais foram investidos na nova unidade da Ativa Logística. O centro de distribuição da operadora logística foi instalado em Vitória, no Espírito Santo, e tem capacidade para armazenamento de 1.200 posições paletes. “Com mais espaço, vamos obter um crescimento de 100% nessa região. Nos resultados da empresa, esse investimento será refletido positivamente em um aumento de 50%”, afirma Maurício Miranda, gerente-regional da Ativa. Além da movimentação, a mudança para a nova unidade também proporcionará um crescimento de 10% a 15% em mão de obra.

União

Comércio e serviços

No segundo semestre deste ano, entidades de grande importância criaram a Unecs – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviço. Capitaneada pela Abras – Associação Brasileira de Supermercados, o grupo reúne a ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores e outras cinco associações e confederações, sendo elas: Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Anamaco – Associação Nacional de Materiais de Construção, Cndl – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Cacb – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. “Essa união pretende ser a voz única dos setores de comércio e serviços, contribuindo para debater e compartilhar ideias e oportunidades”, ressalta José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD.

Selo

Qualidade autenticada

Situada na Região Sul, a distribuidora Fröhlich acaba de obter a certificação ISO 9001. O selo representa o alcance de uma série de normas sobre gestão da qualidade para empresas, produtos e serviços e foi criada pela ISO – International Organization for Standardization. Além do ganho de visibilidade frente ao mercado, a certificação também possibilita à companhia a expansão para novos mercados. “Implementamos esse selo para garantir a qualidade dos nossos produtos e serviços”, afirma Lauro Carlos Fröhlich, diretor-presidente da empresa. Com sede em Ivoti, no Rio Grande do Sul, a distribuidora completará 60 anos em 2015.

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divulgação

Miranda: nova unidade contribuirá para o crescimento da empresa

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de área construída abrigam a nova loja do Spani Atacadista em Lorena, no Vale do Paraíba/ SP. Será a nona unidade da bandeira atacadista. A nova filial tem 4.000 metros quadrados de área de vendas e 861 vagas de estacionamento. A instalação da unidade gerou mais de 250 empregos diretos na região. A equipe recebeu treinamentos e cursos de capacitação para atender o público consumidor. Segundo Flávio Almeida, diretor-comercial do Grupo, a nova unidade traz benefícios tanto para os pequenos varejistas como para o consumidor final

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tecnologi@

Novidades na área

Estrada

Redução de custos

Com o gestor de frota da Arval, é possível monitorar em tempo real as ações dos veículos, entre as quais a velocidade, a localização e o número de rotações por minuto. “A telemetria permite que clientes atuem com muito vigor na redução das taxas de acidentes e, por isso, na redução de despesas, além de abrir toda uma gama de possibilidades de gestão”, conta Ricardo de Bolle, diretor-comercial da Arval. Atualmente, dos 14 mil veículos administrados pela empresa, cerca de 10% já utilizam o serviço. A multinacional francesa tem a expectativa de equipar mais de 2 mil automóveis até o fiim de 2014.

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de redução de custos nas operações é a proposta do aplicativo WiseLog. O produto da Airclic calcula o número de veículos necessários para empresas de transporte, informa como a carga deve ser distribuída entre os veículos e qual o percurso e o tempo necessários para cada entrega. E, para empresas prestadoras de serviços de manutenção, instalação e montagem, otimiza o tempo dos profissionais na execução dos serviços em campo

Rastreabilidade

Informação completa

Os integrantes da cadeia de abastecimento contam agora com o Cadastro Nacional de Produtos (CNP) como serviço na nuvem, ou seja, na internet. Desenvolvido pela GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação, o CNP é uma plataforma que centraliza o cadastro da numeração de identificação de cada item ou produto. A partir de um cadastro padronizado, as companhias que buscam ferramentas para facilitar a gestão e o controle da numeração de itens cadastrados por meio de padrões globais conseguem agilizar a logística, economizar em processos administrativos e até mesmo contribuir para a preservação do meio ambiente a partir da redução de emissão de documentos físicos. Como todas as informações sobre os produtos centralizadas e alimentadas no cadastro pelas empresas integrantes da cadeia, sua localização e identificação podem ser acessadas a partir de qualquer lugar do mundo em que haja acesso.

expansão A Máxima Sistemas acaba de adquirir as operações da Tecnomix, empresa do setor tecnológico com mais de 13 anos de mercado. A companhia somará os nove mil usuários da soluções Tecnomix aos seus atuais 13 mil cadastrados e vai ampliar ainda mais o seu leque de ofertas no que tange a soluções móveis para a força de vendas e que são reconhecidas como carros-chefe, tais como o Portal Executivo, o Pedido de Venda, o Catálogo Eletrônico e a Geolocalização. A empresa também anuncia a contratação de Selva Tassara para comandar o setor de marketing. A diretora era responsável pela comunicação da PC Sistemas, que foi adquirida há dois anos pela TOTVS. Para o cargo de diretor de Marketing e Relacionamento da PC, foi nomeado o executivo Leonardo Barros.

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Aquisição e mudança

Selva Tassara assume o marketing da Máxima Sistemas

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indústria Informações estratégicas sobre as empresas produtoras

dIVULGAÇÃO

4,7bilhões Matos: previsão de crescer 60% em 2014

de dólares embalou a venda da Duracell para a Berkshire Hathaway, empresa do investidor Warren Buffett. O empresário é considerado um dos maiores acionistas da Procter & Gamble, até então detentora da marca, com aproximadamente 2% das ações em circulação da companhia

expansão

Unidade fabril

Um montante de 20 milhões de reais foi investido no novo parque fabril da Dauper, fabricante de cookies, biscoitos e granolas. A unidade, localizada em Canela/RS, terá capacidade para produzir mais de 600 toneladas das categorias citadas. “A empresa tem a expectativa de que, com a melhor fábrica de cookies e biscoitos de alto valor agregado do Brasil, poderemos triplicar nossas vendas no mercado nacional e iniciar projetos de exportação”, explica Raul Matos, diretor-comercial da Dauper. A nova unidade terá 12 mil m² e, com a inauguração, prevê um crescimento de 60% para 2014.

Logística

Fábrica internacional

Na última semana de novembro, a BRF inaugurou sua primeira fábrica no Oriente Médio. Com aporte de 155 milhões de dólares, a planta produzirá alimentos processados (empanados, hambúrgueres e pizzas, entre outros itens) e iniciará suas operações com cerca de 350 funcionários, número que poderá chegar a 1.400 em 2017, quando atingir capacidade de produção de 70 mil toneladas/ ano. “A produção local de alimentos processados aumenta a flexibilidade da empresa para adaptar seus produtos aos anseios locais”, diz Claudio Galeazzi, CEO Global da BRF. O executivo afirma que a localização estratégica da unidade garantirá acesso rápido e eficiente a mercados locais.

Liderança

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Novos rumos

Cyro Gazola: otimismo e planos para 2015 na Mondelez

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No comando da Mondelez Brasil há dois meses, Cyro Gazola já faz planos para 2015 e acredita que, com portfólio adequado e parcerias de peso, a companhia passará longe de crises econômicas. “Sou otimista”, diz Gazola. Uma das principais estratégias adotadas pela nova gestão será a de aumentar a parceria com o setor atacadista distribuidor. “Conheço as grandes empresas desse segmento. Creio que a cadeia de abastecimento deverá interagir ininterruptamente para manter o mercado ativado”, diz ele.

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entrevista Eugenio Foganholo

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A hora é de empreender Consultor prevê para 2015 medidas de desaceleração do consumo e recomenda que os empresários dirijam um olhar atento às exigências do consumidor Por Rúbia Evangelinellis

Quem é 4 É diretor-geral da consultoria Mixxer, especializada em Atendimento ao Varejo e Indústrias de Bens de Consumo 4 É mestre em Administração de Empresas, especializado em Marketing pela Eaesp – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV – Fundação Getulio Vargas 4 É professor titular de pós-graduação das disciplinas Marketing de Varejo e Canais de Distribuição na BSP – Business School São Paulo e no INPG – Instituto Nacional de Pós-Graduação

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m tempos de ajustes na economia, em que a previsão para 2015 é de queda no poder aquisitivo do brasileiro, crédito mais curto e, na melhor das hipóteses, crescimento pífio do PIB, os empresários precisam colocar em prática a veia empreendedora para escapar de possíveis crises. A opinião é de Eugenio Foganholo, especialista em varejo e bens de consumo, para quem o momento pede ações da indústria, do atacado e do varejo focadas na capacidade e no desejo de compra do consumidor, o que vai exigir revisão da linha de produtos e oferta de produtos em embalagens menores e com preços competitivos. Em entrevista exclusiva concedida à revista DISTRIBUIÇÃO, o diretor-geral da consultoria Mixxer afirma que o bolso apertado e o temor do desemprego farão o brasileiro fugir das grandes lojas para evitar as tentações de compra, e preferir o pequeno mercado, perto de sua casa, desde que esteja abastecido com os produtos que esse cliente deseja. Isso dará um fôlego extra ao varejo independente, ao canal indireto e aos fabricantes que acertarem a mão na estratégia de conquistar os clientes, especialmente consumidores que pertencem à nova classe média, os quais, segundo Foganholo, podem sentir uma perda maior em sua capacidade de consumo. >> Acesse newtrade.com.br e assista a entrevista

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entrevista Eugenio Foganholo

O que se pode falar sobre o consumo atual? Acho que neste momento é fundamental tentar prever o que eventualmente ocorrerá nos próximos meses, em particular em 2015. É importante que os distribuidores atacadistas possam se planejar de maneira adequada. Minha experiência profissional mostra que há duas maneiras de olhar para 2015: viver a crise ou tentar escapar dela. Então, 2015 será um período com os bolsos apertados? Certamente será um ano de muitos desafios, pois será o início de um novo ciclo político de governos e

do Poder Legislativo. Espero que ocorram ajustes e enfrentamentos macroeconômicos, dos quais não se pode mais fugir, como medidas de controle da inflação, correção de tarifas e combate do déficit público. Os empresários devem se preparar para enfrentar desafios? Sem dúvida, as medidas vão, de alguma maneira, inibir o consumo. Somando-se a isso, as condições macroeconômicas são desfavoráveis. O fato é que as grandes janelas de oportunidades de negócios já ocorreram. Por isso, será um momento muito desafiador. Se não tivermos crescimento nem retração da economia, já poderemos considerar isso uma vitória. Mas a situação não é diferente neste fim de ano? O fato é que estamos tendo anos consecutivos de crescimento pífio. Porém, é preciso enfrentar a situação, manter um olhar empreendedor, e procurar enxergar novas oportunidades. O pensamento deve ser o de fugir da média geral, do lugar comum, e buscar negócios, mesmo que a economia não cresça ou apresente pequena retração. Mas como escapar do lugar comum? É importante desenvolver ações estratégicas, inclusive junto aos clientes, que levem a um melhoramento da eficiência da empresa. Os empresários que esperarem sentados a reversão da situação vão ficar na média, enquanto aqueles que não estão tranquilos com a situação, que não sucumbirem e encontrarem motivos para se instigarem terão um ano mais favorável.

, Agora corremos o sério risco de ver uma parcela da população brasileira, que seria a classe C, a qual evoluiu socioeconomicamente, começar a sofrer um refluxo no consumo, sentindo mais a retração da renda

Onde o senhor reconhece novas oportunidades para o atacado? Não tenho dúvidas de que há chances para atacadistas, varejistas e fabricantes buscarem um resultado melhor. A resposta está com o consumidor final. É preciso saber para onde ele vai. Acredito que ele tenderá a se sentir mais receoso quanto à empregabilidade, inseguro em relação ao consumo e sujeito a maiores riscos se pedir empréstimos. Além disso, prevejo que os salários reais tenderão a não crescer tanto em comparação com outros anos. E qual será o impacto do controle do impulso de compra? O brasileiro vai mudar seu perfil de consumo. Especificamente no setor alimentar, o consumidor tenderá a preferir fazer suas compras nos mercados de vizinhança, nas proximidades de sua casa, e não em grandes redes. O consumidor evitará locais de compra em que

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se sinta impulsionado a gastar mais com produtos que não considera necessários. Isso significa que o varejo de vizinhança tem de avaliar o mix de produtos e os preços praticados? A mudança de hábitos pelo consumidor abrirá diversas oportunidades favoráveis para o varejo independente. Será a hora de aproveitar o momento para oferecer um sortimento adequado, de rápido preparo, que remeta à vida saudável. Mas o consumidor terá uma avaliação mais severa em relação ao preço? Os agentes do canal distribuição geralmente valorizam o preço em um nível maior do que o consumidor. Não estou dizendo que o preço não é importante, mas, isto sim, que há outros fatores mais importantes, por exemplo, oferecer sortimento adequado e sem ruptura e ter um horário de operação adequado para garantir o abastecimento. Acredito que também será o momento de os agentes distribuidores prestarem um serviço ainda melhor para que o varejista possa, da mesma maneira, atender melhor o consumidor. Apesar do esperado aperto econômico, 2015 poderá ser um ano de crescimento para o atacado e as lojas de vizinhança? Sim. O comportamento de compra será focado em reposição de produtos e em consumo imediato. A primeira leitura média é no sentido de andar de lado, e a segunda a de conhecer as demandas do consumidor. Os empresários vão precisar entender as transformações e buscar alternativas mais econômicas, e que necessariamente não implicam em mexer em preços, mas sim, em avaliar o sortimento de marcas. Isso poderá levar a uma performance acima da média. A partir dessa leitura, o que se pode pensar que é supérfluo? Eu suprimi do meu dicionário a palavra “supérfluo”. Cada consumidor estabelece o que é importante para ele, não importa em que medida. Para quem está oferecendo um produto, é fundamental saber qual é aquele momento de consumo. E, em 2015, mais do que nunca, varejistas e canal indireto terão de entender com muita força a missão de compra do momento, ou seja, o que o consumidor busca naquela ocasião. É preciso fazer uma análise mais sofisticada, apurada e detalhada do mercado e do cliente.

E quanto à classe econômica popular, o senhor vê mudanças na cesta de compras? Em toda a história econômica do Brasil, raramente houve um momento para engatar a ré. Sempre experimentamos momentos em que as pessoas afluíram. É bom lembrar, porém, que o ir para frente nem sempre foi em linha reta e intercalava com passos laterais, esperas e prosseguimentos. Mas agora corremos o sério risco de ver uma parcela da população brasileira, que seria a classe C, a qual evoluiu socioeconomicamente, começar a sofrer um refluxo no consumo, sentindo mais a retração da renda, o que poderá afetar a sua autoestima. E cabe à indústria, ao canal indireto e ao varejo o trabalho com produtos que não deem a sensação de perda da capacidade de consumo. Como fazer isso? Inclui atividades que vão desde a fabricação de produtos em menor quantidade (e de menor valor em comparação com embalagens maiores) até a oferta de produtos com marcas mais econômicas. É grande a probabilidade de que ocorrem alterações em curtos lapsos de tempo. Outro canal será beneficiado? Creio que outro formato que será beneficiado nesse processo é o cash & carry, que já vem crescendo e se consagrando como alternativa ao hipermercado, principalmente naquelas categorias em que o consumidor busca abastecimento mais pronunciado em categorias específicas, como a de limpeza doméstica. E quanto aos prazos de negociação, como ficam a partir da restrição do crédito? Do varejo para o consumidor, no canal alimentar, acredito que esse problema praticamente não existe, pois há predominância do pagamento com cartão. Em outros segmentos em que você tem necessidade mais acentuada de crediário, o risco tende a crescer. Neste momento, é importante que as empresas busquem alianças para encontrarem soluções que ajudem os consumidores? Hoje, mais do que nunca, é importante entender o comportamento do consumidor. O canal indireto precisa estar absolutamente alinhado no sentido de oferecer soluções que sejam adequadas ao consumidor final.

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Boas práticas pelo mundo Em 25 edições, Viagem Técnica Internacional passou por 13 países e contribuiu para o desenvolvimento do setor atacadista distribuidor e da cadeia de abastecimento do Brasil Por Cristiano Eloi

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om suas 25 edições, a VTI – Viagem Técnica Internacional comemora seu Jubileu de Prata. Começando despretensiosamente em 1984, na gestão do presidente Antônio Carlos Alves, com o intuito de fazer com que as empresas atacadistas e distribuidoras brasileiras tivessem acesso ao conhecimento direto de outros ambientes comerciais, onde se familiarizariam com outras condições de mercado, melhores ou apenas diferentes, soluções originais, práticas logísticas que poderiam ser adotadas ou adaptadas à realidade do País e inovações e soluções tecnológicas que, mais cedo ou mais tarde, certamente chegariam aqui, porém muito mais depressa graças a esse conhecimento direto proporcionado pela VTI. Tudo para que suas empresas pudessem aperfeiçoar suas operações, tornandoas mais eficientes no dia a dia, em tempos de um País recém-saído – ou que ainda estava saindo – de uma ditadura militar. Era o começo da abertura, do movimento pelas Diretas Já, que tomava conta nas ruas do País inteiro em um grito uníssono pela democracia e pela conquista da liberdade. Ao lon-

go da realização dessas 25 edições da Viagem Técnica Internacional – que nem sempre foram realizadas em anos consecutivos – muitas coisas aconteceram. O País mudou, o mundo mudou e o setor atacadista e distribuidor se reinventou, cresceu e tomou forma, representando hoje quase 5% de participação dentro da economia brasileira. “Nosso objetivo é fazer com que cada programação sempre supere, em conteúdo de qualidade, a da edição anterior. Por isso, acredito que cada edição sempre surpreenderá positivamente a todos pelo alto nível técnico com que o programa de atividades se concretiza”, afirma José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD. Se as primeiras viagens foram realizadas apenas para se ter uma ideia – e uma visão – das melhores práticas de operação, de armazenagem em centros de distribuição e de tecnologia utilizada nas diversas operações das empresas em vários países do mundo, com o passar do tempo os propósitos da viagem se alteraram, passando a integrar essencialmente a busca do conhecimento técnico em outras áreas das empresas atacadistas e distribuidoras. “A viagem >>

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● 1984 – Estado Unidos ● 1985 – Estados Unidos ● 1987 – Europa ● 1989 – Estados Unidos ● 1990 – Estados Unidos ● 1991 – Estados Unidos ● 1994 – Estados Unidos ● 1995 – Estados Unidos ● 1996 – Inglaterra/Holanda/Alemanha ● 1997 – Estados Unidos/Canadá ● 1998 – Estados Unidos ● 1999 – Estados Unidos ● 2000 – Austrália ● 2001 – Estados Unidos/Canadá ● 2002 – Canadá ● 2004 – México ● 2006 – Canadá/China ● 2007 – Estados Unidos ● 2008 – Inglaterra/Holanda/Alemanha ● 2009 – Rússia e Polônia ● 2010 – Itália ● 2011 – Estados Unidos ● 2012 – França ● 2013 – Estados Unidos ● 2014 – Estados Unidos 26

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proporciona o conhecimento de uma nova realidade aos empresários no que se refere aos sistemas de trabalho e de operação. É ótimo quando vemos algo que observamos na VTI sendo colocado em prática nos seus negócios”, diz Leilah Maria Strufaldi, gerente de Eventos da ABAD e responsável pela parte organizacional das VTIs. Além disso, a VTI passou, em particular, a se concentrar no varejo, voltando sua atenção para o conhecimento das práticas utilizadas no dia a dia das lojas, a ampliar sua familiaridade com o mercado dos países visitados, a visualizar suas relações com os mercados vizinhos, a enxergar com maior clareza as tendências e a sinalizar movimentos que poderiam chegar ao Brasil nos próximos anos. “A gente sempre aprende nas viagens e de todas elas sempre aproveitamos algo, tanto em alguma coisa que observamos em uma visita a algum local, empresa ou mercado, como em conversas com outros empresários que as VTIs aproximam e entre os quais abrem diálogo, um diálogo que sua própria natureza de ‘viagem de conhecimento’ torna estimulante e produtivo”, afirma Pedro Olavo Severini Filho, diretor do Tenda Atacado, de São Paulo, mais assíduo participante das Viagens Técnicas Internacionais, com mais de 20 participações. Passou, em seguida, pelo movimento de busca de conhecimentos, ao mesmo tempo, mais específicos e mais abrangentes, voltados, antes de tudo, para a capacitação e a qualificação para o pequeno e médio varejista, e agora, neste ano, para fortalecer ainda mais esse propósito, a VTI junta as visitas técnicas às empresas da cadeia de abastecimento com o conhecimento acadêmico, adquirido nos bancos de universidades que contam com centros de estudo sobre o varejo, colocando assim esse conhecimento à disposição dos brasileiros. O programa de aulas elaborado especialmente para os participantes tem sempre por foco a cadeia de abastecimento local e mundial, e estabelece diálogos com o conteúdo de

visitas técnicas às empresas varejistas, atacadistas e centros de distribuição sediados nas cidades visitadas. Encerrando cada viagem, todos os participantes recebem um “sinal de reconhecimento”, que, nos últimos dois anos, foram certificados de conclusão de cursos realizados com o apoio do Instituto de Varejo, nesses casos, da Flórida e do Arizona. “Os temas abordados e as visitas técnicas sempre tiveram, e têm, como pano de fundo o interesse direto do atacado, oferecendo-lhe ideias e mostrando-lhe as inovações nos processos de distribuição”, diz Nelson Barrizzelli, economista, especialista em varejo e consultor técnico da VTI. Nessas 25 edições, completadas com a do presente ano, resumida na matéria que você pode acompanhar nas próximas páginas e que passou pelas cidades de San Francisco, na Califórnia, e Tucson e Phoenix, no Arizona, foram muitas as contribuições das VTIs para o desenvolvimento da cadeia de abastecimento nacional. Em particular, podemos citar um melhor emprego de tecnologias que já

Em todas as viagens, sempre se aproveita algo de uma empresa ou de um mercado Pedro Severini Filho, diretor do Tenda Atacado

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conhecíamos até o conhecimento de tecnologias novas, algumas revolucionárias, bem como novas técnicas de vendas e o desenvolvimento de novos formatos, operações e processos que a empresa põe em ação no dia a dia, em práticas e conhecimentos vistos e analisados em países como a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos, o México, a China, a Inglaterra, a Itália, a Polônia e a Holanda, para citar só alguns. As contribuições, nem sempre ostensivamente visíveis, das VTIs, influenciaram, por intermédio dos agentes de distribuição que atuam no Brasil, o setor atacadista distribuidor, ajudando-o a se tornar hoje um dos mais desenvolvidos do mundo. “Somos muito exigentes e críticos na preparação dessa atividade e vamos continuar nessa escalada de melhoria contínua nas próximas edições das viagens técnicas. Elas nos ensinam que temos de ficar atentos às mudanças de mercado para que o setor se transforme e possa manter o equilíbrio da cadeia de abastecimento”, afirma Oscar Attisano, superintendente-executivo da ABAD. Além de nos permitir assimilar experiências bem-sucedidas, e aprender como fazer melhor coisas que não fazíamos tão bem por desconhecimento de novas soluções, o objetivo da VTI é também o de apontar o que não deve ser feito, o processo de aprender com os erros de quem já fez aquilo, e constatou que certos caminhos eram, na verdade, becos sem saída. Em suma, a VTI é sempre uma oportunidade única. Em particular, a troca de informações

entre os empresários do grupo sempre se revelou produtiva e estimulante. É uma experiência que possibilita um despertar para a reflexão e uma aprofundada análise da atividade em que cada empresário está envolvido, capaz de lhe fazer ver se sua empresa está evoluída ou atrasada. “Além do conteúdo programático, as reuniões com especialistas e o convívio seleto entre os empresários do grupo contribuem para o engrandecimento pessoal e profissional de todos”, diz José do Egito. Outro aspecto característico das VTIs é o propósito constante de mostrar aos participantes a dinâmica, em âmbito mundial, com que as inovações vão sendo adotadas à medida que os processos comerciais tornem visível sua necessidade, e as consequentes mudanças que elas passam a produzir na cadeia de abastecimento. Em suma, as VTIs permitem aos seus participantes vislumbrar caminhos promissores para as empresas atacadistas distribuidoras que atuam no Brasil. “Uma vez, observei certo aspecto de uma operação de uma empresa, e esse aspecto levou 15 anos para chegar ao Brasil. Dois anos atrás, em 2012, vi modelos de loja na França que demoraram apenas um ano e meio para serem instalados em São Paulo. Isso indica que as coisas estão chegando com uma velocidade maior, muito maior, e por isso temos de procurar ver com atenção redobrada, e em seguida temos de fazer as coisas acontecerem rapidamente”, afirma Juliano César Faria Souto, da Fasouto, de Sergipe.

VTI ABAD 2014: programa reuniu teoria e prática na Universidade do Arizona

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San Francisco, na Califórnia: varejo tem bandeiras diferentes para atender aos diversos perfis de consumo

Atuação clara e bem definida Empresas varejistas dos Estados Unidos têm seus nichos de mercado estrategicamente demarcados para conquistar seu público-alvo Por cristiano eloi

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o mercado norte-americano, pode-se observar com muita clareza que as empresas se esforçam por fazer com que os consumidores as reconheçam como centros que podem atendê-los depois que eles adquiriram e/ou assimilaram uma imagem adequada deles. Em outras palavras, as companhias, sejam elas atacadistas ou varejistas, simplesmente tornam explícita uma realidade comercial óbvia, a de que não é possível a uma loja oferecer tudo para satisfazer o desejo de todos. Por isso, essas em-

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presas definem uma imagem e a transferem com clareza para o consumidor, que pertence ao seu público-alvo, em uma economia que, pelo que tudo indica, parece se recuperar de cabeça erguida da crise que se abateu sobre o país (e imediatamente se espalhou pelo mundo) em 2008, após o subprime, afundando a economia do planeta em um cenário de retração ou de baixo crescimento econômico nos anos que se seguiram. Neste ano, tendo já emergido plenamente dessa perspectiva sombria, as estimativas apontam

que o Produto Interno Bruto do país deverá apresentar um incremento de 2,2% sobre 2013, quando o número foi 1,9% maior do que o apresentado em 2012. Para 2015 e 2016, as estimativas sugerem 2,8% e 2,9% de crescimento, respectivamente. Todos esses sinais positivos estão correlacionados com um aumento da atividade industrial e são estimulados pela intensificação do consumo e pelo crescimento do volume de investimentos na economia. “O Arizona é o Estado onde o número de vendas de alimentos por loja é o mais alto dos Estados Unidos. Depois de 2008, as pessoas estão procurando promoções e comparando preços nas lojas, os quais diminuem cada vez mais por causa da alta competitividade do Estado. Mesmo assim, as vendas no varejo crescem 3,5% por ano”, disse Tim McCabe, presidente da AFMA – Arizona Food Marketing Alliance, em Phoenix, um dos destinos da Viagem Técnica Internacional deste ano, que também passou por San Francisco, na Califórnia, e Tucson, no Arizona. Grandes varejistas, como o Walmart e a Target, dominam o varejo de alimentos do país, que movimenta mais de 650 bilhões de dólares anualmente. Essas empresas foram ocupando espaços progressivamente maiores, e, na medida em que cresciam, fizeram com que o pequeno varejo desaparecesse, apesar de muitos desses pequenos negócios ainda atuarem no país. “Há grupos muito pequenos de varejistas independentes. As grandes redes, como o Walmart, acabaram com eles. Noventa e três por cento das vendas de alimentos são realizadas por essas empresas. Somente 7% da comercialização ainda está nas mãos dos pequenos. O cenário previsto para o futuro não é favorável aos independentes”, concluiu McCabe. Com estratégias de atuação claras e bem definidas, também ganham mercado as empresas que oferecem os preços mais baixos ou uma qualidade melhor em serviços ou produ-

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tos. “Se você for um lojista local, regional, estiver antenado naquilo que o consumidor quer e oferecer o que ele procura, você irá prosperar. Dessa maneira, você terá uma possibilidade de não ser engolido pela grande rede”, afirmou Steve Montes, diretor de Desenvolvimento de Negócios para o Cliente da Unilever, na Costa Oeste norte-americana. Para atender às diferentes necessidades, expectativas e segmentos da clientela, as organizações chegam a trabalhar com diferentes modelos – e diferentes tamanhos – de lojas, tanto para atender o consumidor que quer, exclusivamente, serviços como para satisfazer àquele que quer preço. Dessa maneira, a mesma companhia, em uma ponta, tem uma loja com alto nível de serviço, sortimento adequado e produtos prontos e semiprontos, e na outra ponta tem uma loja de descontos na qual ela só vende preço. “O desafio que se impõe a todos é o de entender o que o consumidor quer. Por isso, gastamos mais tempo e mais dinheiro tentando entender o que ele compra”, disse Montes. Como uma maneira de não perder suas vendas e de aumentar os seus ganhos, lojas como as de varejo farmacêutico não abrem mão de conquistar o cliente que frequenta seus estabelecimentos oferecendo-lhe a oportunidade de poder comprar nelas bebidas,

conhecer/degustar aperitivos e adquirir outros tipos de alimentos. A procura por itens frescos, como leite, carnes e produtos saudáveis, vem crescendo, assim como o interesse por produtos locais e regionais, e também congelados, no caso, para atender à demanda dos consumidores por conveniência. A satisfação dessa necessidade de conveniência é obtida por meio das lojas físicas ou do atendimento on-line. É o caso da Amazon Fresh, gigante do comércio eletrônico, que há seis anos trabalha com entregas de produtos frescos ao consumidor nas cidades de Seattle, San Francisco e Los Angeles. A compra de alimentos por meio do comércio eletrônico deverá crescer 9,5% anualmente em um mercado potencial de 9,4 bilhões de dólares até 2017. A combinação de preços mais baixos com falta de tempo e mais facilidade de acesso à internet faz com que esse mercado experimente crescimento. “Os consumidores querem preços melhores, estão ocupados com seu dia a dia, e se essa facilidade existe, eles optam por ela. Ainda é uma pequena parcela do mercado, mas que está crescendo exponencialmente e muito depressa. Sem contar que a Amazon é um desafio muito grande para qualquer varejista dos Estados Unidos”, afirmou a dra. Sabrina Helm, professora de Estratégia do Varejo na Universidade do Arizona.

Serviços em prol do varejo

Atacadistas apostam em diferenciais competitivos A concentração no varejo norte-americano afetou o setor atacadista distribuidor mercearil, que teve de se especializar ou de manter algum relacionamento com o varejo para continuar atuante no mercado. Ao longo do tempo, fusões e aquisições de grandes distribuidores com pequenas empresas fazem com que ocorra uma integração vertical com os principais players varejistas, como a GFS, a SuperValu, a Richfood e a Super Rite. Os atacadistas e os distribuidores norteamericanos têm de atuar em nichos, buscando um diferencial competitivo e agregando outros serviços em benefício do varejo, para demonstrar ao varejista a sua importância. Nesse ambiente, seus atores podem apostar em preço, serviço, contratos de fornecimento e de vendas de longo prazo, sistemas de logística com tecnologia avançada e oferta de serviços complementares para os varejistas, como financiamento e suporte técnico. Além disso, eles também podem criar ou comprar redes próprias de varejo e gerar grandes relacionamentos no mercado atendido. É possível que isso aconteça com eles oferecendo, por exemplo, armazenagem, reposição automática, gerenciamento por categorias e desenvolvimento de itens de marcas próprias.

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Sprouts Farmers Market: 191 lojas em 11 Estados para atender um público com maior poder aquisitivo

Consciência, equilíbrio e saúde Produtos naturais e orgânicos conquistam o consumidor que busca se alimentar melhor no seu dia a dia Por cristiano eloi

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m estilo de varejo que ganha cada vez mais adeptos nos Estados Unidos é a comercialização de produtos naturais e orgânicos. No país, essa atividade representa 5% das vendas dos varejistas de alimentos, o que significa 110 bilhões de dólares, mas garantem margens maiores para as 31.796 lojas gourmet e de alimentos naturais existentes no país. Ao todo, as lojas gourmet somam 17 mil unidades, enquanto as que comercializam itens naturais, 14.440, sendo a Whole Foods, com 381 lojas, e a Sprouts Farmers Market, com 191, os maiores expoentes desse mercado. “Essa área envolve uma ideologia. É mais do que simplesmente um negócio. As empresas apostam e defendem uma filosofia de vida. As pessoas se encontram nessas lojas como se elas fossem uma espécie de escola ou igreja”, disse Joe Dobrow, escritor e executivo de varejo de alimentos naturais.

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O mercado de produtos orgânicos movimenta 35 bilhões de dólares anualmente nos Estados Unidos, crescendo 10% em relação ao ano anterior. No Brasil, estimase que esses produtos girem 350 milhões de reais, crescendo a uma taxa de 20% a 30% ao ano. “Verifica-se que a distribuição de alimentos é diferente nesse mercado em comparação com os alimentos convencionais. No mercado de alimentos orgânicos, os maiores varejistas são pequenos perto dos grandes. Isso lhes dá a oportunidade de fazer várias experimentações nessa área, por exemplo, com pequenos fabricantes, que entregam diretamente na loja”, informou Dobrow. Um dos maiores expoentes nesse mercado é a Whole Foods, uma dessas redes que comercializam alimentos orgânicos e naturais. Com 380 lojas nos Estados Unidos e nos ou-

tros países da América do Norte, a rede deverá encerrar 2014 com 400 lojas e uma receita muito acima dos 13 bilhões de dólares que faturou no ano passado. Fundada em 1980 por John Mackey, na cidade de Austin, no Texas, a empresa não trabalha com nenhuma marca nacional. Isso porque os produtos são fabricados exclusivamente para eles ou são itens de fornecedores e agricultores que implantam e seguem a filosofia de sustentabilidade da companhia, geralmente sediada na região mais próxima à loja. “Nossa equipe percorre o Arizona para descobrir os melhores produtos locais, principalmente em frutas, legumes e verduras. Isso impulsiona a comunidade e os agricultores da região”, disse Steven Cota-Robles, associado-líder da loja do River Center, dentro da cidade de Tucson, de 500 mil habitantes, no Estado do Arizona. >>

Razões determinantes

Tendências na comercialização de produtos orgânicos e naturais Joe Dobrow, escritor e executivo de varejo de alimentos naturais, acredita que nesse mercado alguns fatores contribuem decisivamente para o crescimento. São eles:

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Consolidação das atividades de fabricação, varejo e distribuição. “Empresas pequenas e orgânicas já foram compradas pelas grandes.”

Ótimas oportunidades de empreendedorismo. “Na cidade de Anaheim, na Califórnia, há uma feira anual que recebe 70 mil visitantes e muitas novas empresas a cada ano, e que neste ano comemora sua trigésima edição. Isso nos mostra que novas companhias tentam entrar nesse mercado porque as pessoas estão consumindo mais esse tipo de produto.”

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O consumidor prefere valor em vez de qualidade. “O comprador compara os preços em vários locais e está disposto a economizar encontrando preços melhores.”

Crescimento contínuo das vendas de marcas próprias e produtos locais. “As pessoas querem sentir que têm algo da região ou que confiam mais no item daquele varejista. Além disso, acreditam que o preço de um item de marca própria é mais baixo.”

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A competição entre as redes fará o preço ficar menor e as margens mais baixas. “Além disso, as pessoas buscam transparência na comunicação, no marketing, nas operações e na embalagem do produto. Sem contar que eu acredito que haverá a volta da compra desse tipo de item por meio do e-commerce. Atualmente, 4% das vendas de comida orgânica acontecem pela internet.”

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Um dos constantes desafios com que a Whole Foods tem de lidar é o de conseguir manter a melhor qualidade com menos alimentos processados, e o melhor sabor com a produção mais natural possível. Assim, em um dos seus programas, que se chama “A saúde começa aqui”, a empresa promove a saúde dos participantes, seus clientes, cultivando neles o reconhecimento da importância do consumo consciente de alimentos saudáveis. As frutas, os legumes e as verduras são reabastecidos quatro vezes por semana, e as hortaliças seis vezes. “Destacamos a força das FLVs oferecendo teor saudável de gorduras e alta densidade de nutrientes. É como se você comesse um arco-íris de frutas e hortaliças”, afirmou Robles. Em geral, as suas lojas têm boa apresentação visual, com caracterís-

Temos muitos itens exclusivos para oferecer às pessoas preocupadas com o conteúdo do que consomem Jim Nielsen, diretor de Operações da Sprouts

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de dólares é o quanto o mercado de produtos orgânicos movimenta anualmente nos Estados Unidos, crescendo a cada ano 10% em relação ao ano anterior

ticas particulares de exposição e disposição de mercadorias, bem como de atendimento ao seu público-alvo – pessoas preocupadas com a saúde e com o bem-estar e que podem pagar mais por isso. A missão de valores da empresa é visível em toda a extensão de uma de suas lojas, e principalmente em meio à comunidade local, onde participa com diversas ações. “Em dois dias por ano, 5% das vendas são encaminhadas às comunidades locais; além disso, estamos envolvidos em vários eventos na região onde nos instalamos”, disse Laura Kruszewski, líder de Marketing da loja. Os preços dos itens mais baratos estão afixados na entrada da loja, onde se destacam graças a uma sinalização correta a fim de causar impacto. Os produtos frescos, os sucos e as frutas também ficam na entrada do estabelecimento, juntamente com uma foto dos seus produtores e um pequeno texto sobre eles. Os corredores com os produtos destacam a declaração de valor daquela área. Nas seções, como as de carnes, queijos e outros itens, todos sempre produzidos no próprio local, há um breve resumo a respeito do responsável por aquele espaço.

Sua maior concorrente no país é a Sprouts Farmers Market, segunda maior varejista de produtos naturais e orgânicos dos Estados Unidos, com 191 lojas em 11 Estados. O grande chamariz da rede é a seção de frutas, legumes e verduras, que representa 25% da receita em vendas da loja, que está instalada em Phoenix, no Estado do Arizona, e cujo faturamento é de 24 milhões de dólares anuais. “Nos itens orgânicos, praticamos um preço 25% menor que os da concorrência. Conseguimos vender os produtos orgânicos com os mesmos preços com que os concorrentes vendem os convencionais”, disse Jim Nielsen, diretor de Operações da Sprouts. Com isso, o cliente que está na loja tem à sua disposição nada menos que 17 mil itens entre alimentos naturais e orgânicos nas diversas seções que compõem o estabelecimento, e que incluem áreas para a venda de vitaminas, mercearia, açougue e bebidas. “Temos, por exemplo, a produção interna de cortes de carnes e de sucos; além disso, temos variedade e exposição atrativa, e oferecemos degustação para que o cliente se interesse por algum produto e, mais tarde, o integre aos seus hábitos e faça dele parte de seu estilo de vida”, afirmou Nielsen. A cada ano, a empresa abre 40% a mais do número total de seus estabelecimentos presentes nesse ano. Nesse ritmo, em 2015, com 191 unidades, a companhia possivelmente somará mais 76 lojas ao seu total. Tudo para atender um público que ganha de 75 mil dólares a 120 mil dólares anuais. Para isso, seus três centros de distribuição fazem o controle de cada tipo de produto oferecido em suas lojas, sendo que 1.500 deles são itens de marca própria. “Cada vez mais, as pessoas estão preocupadas com o conteúdo dos produtos que consomem. Muitos fabricantes vêm até nós e somos muito criteriosos na escolha dos itens exclusivos. Queremos dar o melhor aos nossos clientes”, disse o diretor.

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Whole Foods, em Tucson, no Arizona: a líder desse mercado luta para manter o padrão de qualidade em alta em seus produtos

Indústrias também apostam nesse mercado Itens atendem um público que procura uma vida saudável

A Inventure Foods é uma fabricante que oferece um extenso portfólio de produtos naturais e orgânicos, os quais são distribuídos aos mercados dos Estados Unidos, por meio de vários canais de venda, abastecendo a crescente comunidade de consumidores que buscam um estilo de vida mais saudável. “Queremos produzir itens que tragam benefícios para as pessoas, tanto para os que procuram reduzir o seu peso como para os que desejam melhorar sua qualidade de vida ou manter sua saúde em dia”, disse Tim Bateman, vice-presidente de Vendas da Inventure Foods. Com fabricação de itens de marca própria em snacks para uma série de varejistas, como o TGI Fridays e o Nathan’s, entre vários outros, a empresa espera obter uma receita de 300 milhões de dólares neste ano, contra a de 215,6 milhões de dólares que alcançou no ano passado. Para isso, pretende expandir seu portfólio de produtos a fim de aproveitar o desejo dos consumidores de frutas, verduras congeladas e snacks saudáveis, tanto na hora do lanche como em qualquer oportunidade de consumo na rua. “Estamos empenhados na procura de ganhos progressivos de distribuição e de participação em categorias de alto crescimento, como as de proteínas e de batatinhas. Resumindo, estamos sempre à procura de produtos mais saudáveis para oferecê-los aos nossos clientes”, afirmou. A Shamrock Farms é uma das maiores indústrias familiares de laticínios do país, sediada na cidade de Phoenix, no Arizona. A empresa tem 92 anos de história e atende o varejo, lojas de conveniência, o mercado de alimentação fora do lar e universidades. Esses locais estão entre os mais de 35 mil pontos de venda que oferecem 500 produtos. Com uma receita de 360 milhões de dólares anuais, a empresa se empenha em descobrir categorias nas quais as outras empresas ainda não atuam. “Representamos coisas boas, autênticas e saudáveis. Temos um portfólio de produtos que visam oferecer às pessoas mais saúde, mais conveniência e mais transparência alimentar, mais conhecimento, enfim, sobre o que elas estão comprando”, disse Timothy Kelly, diretor-geral da Divisão de Laticínios da empresa, ao se apresentar ao grupo de brasileiros.

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Foco em quem manda Com o consumidor no centro decisório, empresas se utilizam de diversas estratégias para atraí-lo ao ponto de venda Por cristiano eloi

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m mercado em que todos estão deixando de se preocupar muito com seu “inimigo” tradicional, o competidor, e passando a ficar mais de olho em quem realmente manda: o consumidor. Todos querem saber o que ele quer e, a partir das informações que conseguirem obter, se esforçam por adequar suas operações aos anseios e às vontades dele para se sobressaírem no mercado. “Juntando todas as aulas, palestras e visitas que fizemos, o que me marcou mais foi a frase que ouvi no Google, dita por um executivo: ‘Não estamos preocupados com a concorrência, mas sim com o usuário’”, resumiu Juscelino Júnior, da Nossa Distribuidora, de Minas Gerais. O executivo, participante da 25a VTI – Viagem Técnica Internacional da ABAD, se referia a uma palestra da

qual o grupo de brasileiros havia participado em Mountain View, cidade do condado de Santa Clara, na sede do Google. Nela, Tejas Saraiya, que trabalha há quatro anos e meio na empresa e cuida da estratégia do produto Android, observou: “Temos foco no usuário e não no concorrente. Começamos a desenvolver mais ideias para podermos ajudar ainda mais as pessoas e as empresas a terem mais eficiência e mais e melhor produtividade.” A frase retrata bem o que acontece no mercado de alimentos norte-americano e no comércio em geral. Vemos um exemplo claro disso na Walgreens, a maior rede varejista de farmácias dos Estados Unidos, que, no ano passado, apresentou uma receita de 72,2 bilhões de dólares. Uma de suas 8.852 lojas está instalada nos arredores da

Varejo americano: empresas buscam oferecer experiência, conveniência e preço aos seus clientes

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Universidade do Arizona, em Tucson. Com um público composto de cerca de 40% de universitários, a loja aposta em modernas técnicas de display e merchandising, empenhando-se em obter uma exposição de mercadorias que seja atrativa para esses compradores, e que difira da que é adotada em outras lojas da rede instaladas em 50 Estados norte-americanos. “Queremos atraí-los ao local, e por isso oferecemos bebidas, lanches e conveniência em um modelo que se adapta ao seu estilo de vida. É um local de experiências intensas para o consumidor”, disse Mike Arnold, gerente da loja. Com mil metros quadrados, suas vendas mensais alcançam o montante de 450 mil dólares, sendo que a farmácia representa 52% dele, enquanto os itens de conveniência chegam a 48% de participação no faturamento da loja. “Porém, nas outras lojas, esse volume fica em 65% para a farmácia e 35% para a conveniência”, informou Arnold. Para isso, um dos grandes desafios enfrentados pelos varejistas que atuam no país é o de conhecer adequadamente o seu público-alvo, definir linhas de atuação e equilibrar as diferentes necessidades do consumidor associadas à experiência, à conveniência e ao preço, os principais desafios cuja equação os varejistas têm de solucionar para que suas empresas se mantenham atuantes no competitivo ambiente do varejo mundial. Em um ambiente desafiador e de mudanças constantes, para sair do mar da mesmice, cuja única tática de venda consiste em empurrar o produto, os varejistas se empenham em inovar no formato, no atendimento ou na oferta de serviços. “As lojas mudam por meio da tecnologia, do atendimento, dos serviços e de sua arquitetura, pois quem está no controle é o consumidor. Um importante desafio que o setor

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enfrenta atualmente é o de fazer com que os varejistas se diferenciem, criando ambientes acolhedores e atraentes, pois as pessoas não querem ir a um local feio, elas querem comprar em lojas bonitas e atrativas, em lugares onde se sintam bem”, disse Gwen Morrison, CEO da WWP’s Práticas Globais de Varejo, com atuação nas Américas e na Austrália. Uma das principais tendências comportamentais do shopper é a que caracteriza os millennials, consumidores nascidos entre 1980 e 2000. Essa geração constitui a fronteira na qual os varejistas terão de investir nos próximos anos a fim de que seus negócios se mantenham atuantes e também competitivos no futuro. Mas não só eles, pois os empresários terão igualmente de se acostumar com outra tendência que também já começa a apresentar sinais de consolidação no Brasil, a do “bring your own device” (traga o seu próprio dispositivo). Em outras palavras, tratase da tendência que está levando o shopper a se equipar com sua própria tecnologia na hora de fazer suas compras. Graças a ela, ele tem às mãos recursos que lhe permitem comparar preços, fazer outras escolhas, até mesmo optar por outra loja, física ou virtual, e realizar pagamentos móveis. Pode-se dizer que se trata de uma arma à altura dos novos tempos, pelo menos para o

consumidor norte-americano dos dias de hoje, que agora tem de enfrentar (assim como todo o atacado e o varejo dos EUA também passaram a fazê-lo) um competidor de peso – e que peso! – nada menos que a hipergigante Amazon, que decidiu entrar na atividade da comercialização de alimentos (veja matéria nas páginas 28 e 29). São esses alguns dos principais fatores que revolucionarão o varejo e, portanto, as maneiras de comprar e de consumir nos próximos anos nos Estados Unidos e no mundo. “As lojas, sejam elas físicas ou virtuais, terão de entender cada vez mais como o consumidor se comporta e o que ele quer para que elas consigam atendê-lo. Uns querem ir à loja, outros preferem não ir, alguns querem mesclar a internet com a loja física, outros acham que a internet já pode resolver tudo, e por aí vai. Até mesmo o modelo de loja é capaz de mudar, pois existem aplicativos que podem ser instalados na despensa ou na geladeira, e a partir das informações que eles obtiverem e enviarem à loja, as mercadorias da casa que forem escasseando serão repostas. Quem souber resolver perfeitamente essa equação envolvendo o uso pessoal da tecnologia será quem se dará bem nos próximos anos”, afirmou a dra. Sabrina Helm, professora de Estratégia do Varejo na Universidade do Arizona.

Loja do Walgreens, em Tucson: variedade atrai os estudantes universitários

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Olhar estratégico Mercado norte-americano deixa algumas lições que o setor atacadista e distribuidor poderá aplicar no Brasil Por cristiano eloi

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25a edição da Viagem Técnica Internacional, que em nove dias passou pelas cidades de San Francisco, na Califórnia, e Tucson e Phoenix, no Arizona, mesclando um programa de educação executiva na Universidade do Arizona com visitas técnicas a algumas empresas de atuação destacada no varejo norte-americano em diversos nichos, principalmente no de alimentos naturais e orgânicos, fez com que os participantes tivessem muito mais do que um panorama do mercado norte-americano, pois também lhes possibilitou vislumbrar o que pode ser feito no Brasil nos próximos anos. Os “alunos” da VTI entenderam as modalidades do setor atacadista e distribuidor no Brasil, de acordo com o grau de atividade dos seus canais e com as áreas geográficas atendidas, a partir de uma comparação com a realidade norte-americana, abordagem na qual se levou em consideração as perspectivas disponíveis para as empresas brasileiras. “Nos últimos anos, o setor tem-se desenvolvido dando respostas às mudanças de mercado. Ora, essa atividade de dar respostas

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O atacado precisa qualificar o varejista para que ele conheça o cliente dele. Isso é fundamental para a sobrevivência do varejo nelson barrizzelli, consultor de varejo

é uma estratégia de reação. Em uma estratégia de reação, podemos reagir de modo certo ou de modo errado. É preciso olhar mais estrategicamente o mercado em que se atua, antecipando-se a ele”, disse o professor Nelson Barrizzelli, consultor técnico da VTI – Viagem Técnica Internacional. Para Barrizzelli, o trabalho desenvolvido pelo Comitê do Canal Indireto da ABAD – que visa desmembrar as principais modalidades de atacadistas e distribuidores no Brasil, tendo a atenção voltada para suas áreas de atuação, e também mapear as necessidades das indústrias que se utilizam desse tipo de trabalho – é de fundamental importância. “Temos um trabalho, que é o de qualificar o atacado para que ele pense estrategicamente. Depois, o atacado precisa qualificar o varejista para que ele conheça o cliente dele, saiba quem é o cliente dele e saiba também se esse consumidor encontra o produto que busca na loja. Isso é fundamental para a sobrevivência do varejo e para a definição das ações das empresas atacadistas e distribuidoras”, afirmou. Desde o planejamento até o último dia da jornada da 25a Viagem Técnica Internacional, o seu conteúdo técnico, focalizado nas cadeias de abastecimento nacional e internacional, esteve sob a responsabilidade do professor Nelson Barrizzelli, economista e coordenador de projetos da FIA – Fundação Instituto de Administração. O intuito foi, em particular, o de mostrar o que acontece em tecnologia de ponta e, a partir de sugestões tiradas de tudo o que se viu, vislumbrar caminhos para as empresas atacadistas distribuidoras que atuam no Brasil. “Os temas abordados e as visitas técnicas sempre tiveram como pano de fundo o interesse do atacado e sua disposição para receber ideias e sugerir inovações que poderão vir a ser adotadas nos processos de distribuição”, diz Nelson. A seguir, confira algumas das opiniões do professor a respeito da Viagem Técnica Internacional deste ano

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Tendências O programa, tanto em San Francisco como na Universidade do Arizona, nos ofereceu uma visão clara das futuras tendências da tecnologia, bem como da maneira pela qual os diversos canais de distribuição estão agregando valor aos produtos que oferecem, em especial, em resposta às demandas de consumidores mais conscientes no que se refere à sua saúde e à saúde de seus familiares.

pequenos, tenderão a crescer nos próximos anos.

Centro decisório Pela primeira vez, ficou muito clara a tendência que está levando o mercado a focar todos os seus esforços na identificação do que o consumidor realmente quer encontrar no ponto de venda. O atual modelo norte-americano coloca o consumidor no centro de todas as decisões. Ainda que não seja inteiramente compatível com a realidade do nosso País, considerando-se que a globalização se acentua a cada dia, tanto por meio da internet como das mídias sociais e da TV a cabo, essas tendências já estão presentes em segmentos identificáveis no Brasil, os quais, embora ainda

Demanda do público-alvo O atacado tem uma grande missão pela frente: ajudar na reeducação dos varejistas para que eles passem a prestar atenção nos seus clientes, identificando qual é o sortimento que eles querem encontrar na loja. Os modelos atuais de leilão de preços e ofertas, baseados naquilo que o varejista pensa que seus clientes querem, têm vida curta. Varejistas que não estiverem atentos às demandas do seu público-alvo darão lugar a outros, capazes de entender as mudanças que estão ocorrendo no mundo, e que sem dúvida virão a ocorrer no Brasil, ainda que aos poucos.

Direito de mudança O principal aprendizado desta VTI, na minha visão, foi o alerta para os brasileiros sobre a necessidade de se prepararem para um futuro não distante, no qual os consumidores passarão a exercer seu direito discricionário de mudar de ponto de venda todas as vezes que seus desejos de consumo não forem atendidos.

Aula no Centro de Varejo, da Universidade do Arizona: temas casados com as visitas técnicas

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Rumo ao futuro

Jantar de confraternização tem posse da diretoria que ficará à frente da ABAD no biênio 2015-2016 Da Redação

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noite foi de festa e de confraternização na ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, em 24 de novembro, no Rosa Rosarum, em São Paulo, e contou com a presença de mais de 500 pessoas entre líderes de associações parceiras, políticos e executivos das indústrias e de empresas prestadoras de serviços. Além disso, o evento serviu para a premiação do “Fornecedor nota 10” (veja matéria na página 44), e para a cerimônia de posse da diretoria da ABAD para o biênio 2015-2016, que tem o empresário cearense

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José Costa, Leonardo Severini, Jorge Raimundo , Alair Martins Júnior, Geraldo Caixeta, José do Egito Frota Lopes Filho, Émerson Destro, Paulo Pennacchi, José Luiz Turmina, Juliano César Faria Souto, João Orivaldo de Oliveira, Ricardo Roldão, Carlos Eduardo Severini, Christianne Peixoto, Raimundo Rebouças e Fábio de Carvalho

Os empresários precisam participar mais do dia a dia do Congresso Nacional, caso contrário nós [empresários e sociedade] só vamos pagar a conta! Laércio Oliveira, deputado federal do PR de Sergipe

José do Egito Frota Lopes Filho à frente no comando da presidência da entidade e do Instituto ABAD, braço social do setor (veja a relação completa na página 42), os quais ele comandou no biênio 2013-2014. “A união do setor nos impulsiona a buscar um futuro de prosperidade e de sucesso. Neste momento, contamos com essa força agregadora para nos sustentar durante os próximos dois anos, na certeza de que, ao fim deste mandato que nos foi confiado, teremos alcançado os objetivos a que nos propusemos atingir”, disse >> em discurso.

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O presidente também lembrou que, mesmo em um 2014 marcado por muitas dificuldades nas áreas política e econômica, cercado de apreensões e incertezas, a ABAD manteve-se firme em seu empenho para garantir o aperfeiçoamento e o desenvolvimento do setor atacadista distribuidor, realizando muitas iniciativas, como cursos, encontros, palestras, visitas técnicas internacionais

e pesquisas, além da Convenção anual, que proporciona o estreitamento das relações comerciais e a geração de negócios entre as empresas que fazem parte da cadeia de abastecimento. Além disso, deu apoio à iniciativa de desenvolvimento da nova geração do setor atacadista e distribuidor, a ABAD Jovem, preparando-a para assumir seu papel em um futuro próximo, e mante-

GRUPO ABAD JOVEM

Composição da diretoria para o biênio 2015-2016

anderson souza

A ABAD, com o propósito de promover o desenvolvimento da nova geração de empresários do setor atacadista e distribuidor, criou o Grupo ABAD Jovem anos atrás. Agora, o Grupo, formado por jovens empreendedores e sucessores das empresas atacadistas e distribuidoras do País, tem novo presidente para o biênio 2015-2016. Seu nome é Carlos Lima, da Tardelli Atacadista, de São Paulo. Seu objetivo é fazer com que o grupo continue atuante em palestras, atividades e visitas técnicas a fim de seus membros poderem agregar relacionamentos e novos conhecimentos, desenvolvendo as habilidades de gestão e de liderança desses jovens empresários. “Vejo que o Grupo ABAD Jovem, além de promover a formação e a capacitação dos jovens por meio de palestras, visitas técnicas e troca de experiências, também desempenha um papel fundamental dentro do segmento para inovar, desenvolver e aperfeiçoar o nosso setor”, declarou Carlos Lima.

Diretoria do Grupo ABAD Jovem – gestão 2015-2016: Daniel Alvarenga, Carlos Lima, Joice Sabatke, Rodrigo Alves, Helton Veríssimo Diniz e Hamilton Rodrigues Cargo Nome Est. Associada Presidente Carlos Lima Sp Tardelli Atacadista Vice-Presidente Rodrigo Alves Rj Distribuidora Atlas Pres. do Conselho Joice Sabatke Sc Catarinense Distribuidora Conselheiro Hamilton Rodrigues Pr Galiza Distribuidora Conselheiro Daniel Alvarenga Rs Himalaia Comércio Conselheiro Helton Veríssimo Diniz Pb Nordil-Nordeste Distrib. e Logística

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ve-se firme em seu propósito de guiar o setor na consolidação de uma cultura de proatividade e de responsabilidade nas questões sociais, ambientais e educacionais com o Instituto ABAD. “Todas essas realizações e iniciativas foram movidas pelo desejo de garantir a competitividade e o crescimento sustentado do nosso setor, mesmo em um ano de baixo crescimento econômico. Elas só foram possíveis porque contamos com o grande apoio dos empresários do setor”, afirmou. Com a presença de políticos e autoridades, o evento, que teve patrocínio de GS1 Brasil, Man Latin America, Mondelez, Nielsen, PC Sistemas, Perfetti Van Melle, Serasa Experian e Ulma H. Sistemas, também contou com a participação do deputado federal Laércio Oliveira, do PR de Sergipe, vice-presidente da Frente Mista dos Agentes de Abastecimento do Pequeno e do Médio Varejo, que tem o apoio da ABAD. O parlamentar cobrou uma participação mais ativa do empresariado no dia a dia do Congresso Nacional. “Estejam atentos aos movimentos do Congresso Nacional. Participem das discussões. Fiquem de fora do seu negócio pelo menos uma vez por mês. Procure entender o que acontece. Porque se vocês não fizerem isso, nós continuaremos a pagar a conta. Chega de pagar a conta”, afirmou. Para o parlamentar, um setor tão importante dentro da economia do País precisa incorporar essa presença e clamar por mudanças e alterações na política vigente sempre que essas forem necessárias ao desenvolvimento desse setor – e, por extensão, ao desenvolvimento da economia do País – e à geração de novas oportunidades para o crescimento empresarial. “Acredito nos empresários que produzem riqueza e renda no nosso País. São eles que nos oferecerão grande ajuda para que tenhamos um 2015 muito melhor. Que fiquem atentos aos movimentos do Brasil para que possamos ajudar a fazer dele o melhor lugar do mundo para se viver”, disse.

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Trabalho e união Saiba quem integrará a diretoria da ABAD para o biênio 2015-2016

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● 1o Vice-Presidente

Alair Martins Júnior Estado: Minas Gerais Empresa: Martins Comércio e Serviços Modelo: Distribuição e entrega

● 2o

Vice-Presidente Leonardo Miguel Severini Estado: Minas Gerais Empresa: Atacado Vila Nova Modelo: Distribuição e entrega e Autosserviço

José Rodrigues da Costa Neto Estado: Goiás Empresa: JC Distribuidora Modelo: Distribuição e entrega

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● Vice-Presidente

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ara o biênio 2015-2016, o empresário José do Egito Frota Lopes Filho, da empresa Jotujé, do Ceará, foi reconduzido ao cargo de presidente da ABAD e do Instituto ABAD, braço social do setor. No evento, realizado na capital paulista em 24 de novembro, também foi realizada a cerimônia de posse das novas diretorias da entidade e do grupo ABAD Jovem, eleitas em agosto. Nesta gestão, os ex-presidentes Carlos Eduardo Severini e Paulo Hermínio Pennacchi serão mantidos, respectivamente, na presidência do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo.

● Vice-Presidente

Émerson Luiz Destro Estado: Paraná Empresa: Comercial Destro Modelo: Distribuição e entrega

● Vice-Presidente

Geraldo Eduardo da Silva Caixeta Estado: Minas Gerais Empresa: União Atacado Modelo: Distribuição e entrega

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● Vice-Presidente

Douglas Maurício Ramos Cintra Estado: Pernambuco Empresa: Multi Distribuidora e Rede Balcão Modelo: Atacado de balcão e distribuição exclusiva

ricardo bakker

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Vice-Presidente Odemar Müller Estado: Santa Catarina Empresa: Distribuidora Müller Modelo: Distribuição e entrega

● Vice-Presidente

Juliano Faria Souto Estado: Sergipe Empresa: Fasouto Modelo: Distribuição e entrega

Grupo participante

Veja quem são os conselheiros para o biênio 2015-2016

● Conselho fiscal Cargo Nome Est. Presidente Jorge Raimundo Lins Neto BA Vice-Presidente Hélio Castor Maciel RJ Conselheiro Ricardo Roldão SP Conselheiro Enock Luniére Alves AM Conselheiro João Orivaldo de Oliveira DF

Associada Mirasol Refrigerados Cosme & Damião Comércio Atacadista Roldão Codil Distribuidora Nova Amazonas

● Conselho deliberativo Keiny andrade

Cargo Nome Est. Presidente Carlos Eduardo Severini SP 1o Vice-Presidente Christianne Batista Peixoto MG 2o Vice-Presidente Raimundo Rebouças Marques PI

● Vice-Presidente

José Luis Turmina Estado: Rio Grande do Sul Empresa: Oniz Distribuidora Modelo: Distribuição exclusiva

● Conselho consultivo Cargo Nome Est. Presidente Paulo Herminio Pennacchi PR Vice-Presidente Dorian Bezerra de Souza Morais RN Vice-Presidente Fábio de Carvalho DF

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Associada Tenda Atacado Grupo Peixoto Expansão Distr. e Serviços

Associada Pennacchi & Cia. Riograndense Distribuidora Boa Sorte Com. de Alim.

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fornecedor nota 10 Premiados no “Fornecedor Nota 10”, da esquerda para a direita: 1a fila (na frente): Marcelo Costa (Unilever), Wagner Bauer (Mondelez), Augusto Lemos (Mondelez), Deivi Luchetta (Spectrum Brands Brasil); 2a fila: Fernanda Abraão(Unilever), Marcelo Schmitid (Danone), Gerson Francisco, (Bunge), Cláudio Vicentini (Nestlé.); 3a fila: Élcio Leandro(Colgate), Wagner Queiroz (Mars), Andres Eizayaga (Cargill), Osman Viloria Brando (Ambev).

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Troféu Fornecedor Nota 10 Conheça os cinco indicados e o campeão nas 12 cestas de produtos

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Bazar

Bebidas Alcoólicas

Bebidas Não Alcoólicas

Beleza

Caldos, Molhos E Condimentos Candies

Spectrum Brands

Ambev

Mondelez

Unilever

Cargill

Mondelez

Henkel

Brasil Kirin Coca-Cola

P&G

Unilever

Nestlé

Panasonic

Petrópolis

Brasil Kirin

Colgate-Palmolive Bunge

M.Dias Branco

P&G

Müller

Ebba

L'Oréal

Ajinomoto

Bagley

Melitta

Heineken

Grupo Edson Queiroz Hypermarcas

Heinz

Piraquê

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As indústrias campeãs A ABAD premiou com o troféu Fornecedor Nota 10 as empresas que mais se destacaram em 2014 Da Redação

fotos: anderson souza

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elo quinto ano consecutivo, a ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, em parceria com a Nielsen, realizou a entrega do prêmio “Fornecedor Nota 10”, com o objetivo de reconhecer os melhores fornecedores, ou as indústrias do segmento atacadista distribuidor, em 12 cestas de produtos: Bazar, Bebidas Não Alcoólicas, Bebidas Alcoólicas, Beleza, Candies, Higiene Pessoal, Limpeza Caseira, Mercearia Doce, Mercearia Salgada, Refrigerados, Mercado Pet Food e Caldos, Molhos e Condimentos (ver box Metodologia). A premiação tem como objetivo reforçar a importância estratégica da parceria entre a indústria e os agentes de distribuição

no abastecimento do varejo independente. O prêmio destacou empresas fabricantes dos produtos que fazem parte da pesquisa “Marcas em Destaque”, publicada na edição de novembro da revista DISTRIBUIÇÃO. A entrega do prêmio foi realizada durante evento na noite de 24 de novembro, no espaço Rosa Rosarum, na capital paulista, em solenidade comandada pelo presidente da entidade, José do Egito Frota Lopes Filho e por Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Canal Atacado e Varejo da Nielsen. Confira, a seguir a lista dos premiados, bem como as estratégias empregadas pelas empresas premiadas e seus planos para 2015 junto ao canal indireto.

Higiene Pessoal

Limpeza Caseira

Mercearia Doce

Mercearia Salgada

refrigerados

PET

Colgate-Palmolive

Unilever

Nestlé

Bunge

Danone

Mars

Unilever

Química Amparo

3corações

PepsiCo

Brf

Nutriara

P&G

Bombril

PepsiCo

Cargill

JBS

Mogiana

Kimberly-Clark

Reckitt Benckiser

Itambé

M.Dias Branco

Nestlé

Nestlé

Santher

Ceras Johnson

Brf

Ajinomoto

Aurora

Alisul

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fornecedor nota 10

João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil, com o casal José do Egito e Ana Maria Ferreira Lopes

Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Varejo e Atacado da Nielsen, na entrega da premiação

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Alair Martins, presidente do Conselho de Administração do Grupo Martins, e o CEO Walter Faria Jr.

Metodologia

Avaliação é feita em três etapas pela Nielsen e pela ABAD A partir de 12 cestas de produtos de bens de consumo, os vencedores foram definidos entre 41 fornecedores pela coordenação de três critérios de peso. O primeiro foi o ranking de vendas no faturamento Nielsen (30%) no varejo independente de um a quatro checkouts, mais as mercearias e padarias, o que corresponde a uma média de mais de 300 mil pontos de venda. Em segundo lugar, vem a votação de 109 executivos do setor atacadista distribuidor (40%) e, por fim, o relacionamento que essas empresa têm com a ABAD (30%). A primeira etapa consistiu na seleção dos cinco principais fornecedores em cada uma das 12 cestas de produtos, por meio do

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faturamento no varejo independente (dados do Índice de Varejo da Nielsen). A segunda etapa consistiu nas respostas dos atacadistas e distribuidores, avaliando esses cinco fornecedores em cada uma das 12 cestas nos três atributos seguintes: 1) A política comercial dos fornecedores é coerente por canal?, 2) Avalie o nível de serviço dos fornecedores (qualidade de atendimento e prazo de entrega), e 3) Como você avalia a importância desses fornecedores na sua empresa? A terceira e última etapa consistiu na avaliação da ABAD em relação à parceria com cada um dos fornecedores nas 12 cestas.

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fornecedor nota 10 Cesta de Bazar Vencedor: Spectrum Brands

Deivi Luchetta, Controller da Spectrum Brands Brasil

A Spectrum aparece pelo segundo ano consecutivo na premiação “Fornecedor Nota 10” como melhor empresa da Cesta Bazar eleita pelo setor atacadista distribuidor. O grupo norte-americano detém em seu portfólio nomes de peso, como George Foreman, Black & Decker e Toastmaster. Aqui, o destaque de vendas da companhia fica com as pilhas da linha Rayovac. A marca centenária chega ao varejo com itens para energia e iluminação. “É muito grande a responsabilidade que temos em colocar os nossos produtos à disposição do consumidor onde quer que ele precise”, avalia Deivi Luchetta, controller da Spectrum Brands Brasil.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? As dimensões do nosso País são continentais. É praticamente impossível fazer um bom trabalho de distribuição se não houver uma parceria com o setor atacadista distribuidor. É muito grande a responsabilidade que temos em colocar os nossos produtos à disposição do consumidor onde quer que ele precise, e isso só é possível porque realizamos um trabalho muito próximo dos nossos clientes. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? A principal estratégia é esta: sempre poder contar com produtos cuja qualidade é percebida pelos clientes e consumidores, que, por isso, têm confiança neles. Hoje, a categoria bazar é uma das mais rentáveis para o atacado distribuidor, além de ter baixo custo logístico e valor agregado significativo. Quais as perspectivas da empresa para 2015? Diante do cenário Brasil, quando todos estão apostando em um ano muito difícil, estamos com boas perspectivas de lançamentos de novos produtos e categorias. Estamos batendo recorde atrás de recorde de sell out nos últimos três anos e o foco é manter o crescimento. Estar mais próximos do ponto de venda e absorver todas as necessidades e oportunidades que existem!

OUTROS indicados

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Henkel – A empresa opera com marcas e tecnologias em três áreas de negócios: adesivos tecnológicos, beleza e limpeza caseira. Fundada em 1876, a Henkel mantém posições de liderança no mercado mundial, tanto nos negócios ao consumidor como nos negócios industriais, com marcas de sucesso, como a Loctite. A empresa obteve um faturamento de 16,3 bilhões de euros em 2013.

P&G – Os produtos da companhia chegam a aproximadamente 4,8 bilhões de pessoas ao redor do mundo. A empresa é responsável pela fabricação de grandes marcas, como Oral-B, Gillette e Duracell. A P&G tem operações em aproximadamente 70 países ao redor do mundo e está presente em mais de 180. Sua chegada ao Brasil aconteceu em 1988 com a aquisição das Perfumarias Phebo.

Panasonic – Desde sua fundação, em 1918, a empresa expandiu-se e hoje opera cerca de 500 unidades consolidadas no mundo, registrando vendas líquidas de 7,74 trilhões de ienes no ano fiscal terminado em 31 de março de 2014. Comprometida com a busca de novos valores por meio da inovação em suas divisões, a empresa tem como objetivo criar uma vida e um mundo melhores para seus clientes.

Melitta – A multinacional alemã nasceu em 1908 pelas mãos de Dona Melitta Bentz, criadora do primeiro filtro de papel para café. No ano passado, o faturamento das marcas da companhia no Brasil atingiu 816 milhões de reais, alcançando um crescimento de 18,5% em comparação com o ano anterior. A operação brasileira continua sendo o segundo maior mercado para o Grupo Melitta.

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Cesta de Bebidas Alcoólicas Vencedor: ambev

Osman Viloria Brando, diretorcomercial da Ambev

Se a Ambev impôs a si mesma a missão de ser a melhor empresa de bebidas do mundo, o setor atacadista distribuidor não tem dúvidas a respeito. Com base no estudo “Marcas em Destaque”, realizado pela ABAD em parceria com a Nielsen, a quinta edição do “Fornecedor Nota 10” incluiu a cesta de bebidas alcoólicas em seu prêmio anual e reconheceu o trabalho da companhia. “A Ambev investe cada vez mais no negócio, nas marcas e na estrutura”, comenta Osman Viloria Brando, diretor-comercial da empresa. A fabricante das cervejas Brahma, Skol e Bohemia conta com mais de 35 mil colaboradores no Brasill. No ano passado, seu volume de vendas chegou a quase 165 milhões de hectolitros de bebidas e sua receita líquida foi de 34,8 bilhões de reais, um crescimento de 6,4% em relação ao ano anterior.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O canal indireto vem crescendo acima da média nos últimos anos e ainda há grandes oportunidades para se incrementar esse desenvolvimento. A fim de que isso aconteça, é preciso conhecer melhor o setor e desenvolver planos em conjunto com os clientes, aproveitando a oportunidade para complementar a distribuição das marcas da companhia. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? A Ambev investe cada vez mais no negócio das bebidas alcoólicas, nas marcas e na estrutura, como fábricas, caminhões e atendimento em loja. Em 2014, houve uma grande evolução e, pela primeira vez, a companhia fez uma ampla pesquisa junto aos consumidores do atacado, procurando entender seu comportamento de compra. Quais as perspectivas da empresa para 2015? Temos muito a percorrer para melhorar o desempenho da categoria de cervejas, explorando melhor a execução em loja, o calendário promocional e as alternativas corretas de embalagens.

OUTROS indicados Brasil Kirin – Empresa de bebidas que integra um grupo global com mais de 46 mil funcionários em todo o mundo, presente em mais de 15 países. Subsidiária da Kirin Holdings Company, a empresa, fabricante das marcas Devassa, Nova Schin e Baden Baden, abastece o mercado nacional com 19 centros de distribuição próprios para atender cerca de 600 mil pontos de venda no País.

Müller – A empresa brasileira foi fundada em 1959 e é considerada uma das maiores produtoras de cachaça do País e do mundo. Fabricante da tradicional marca Cachaça 51, a Cia. Müller tem duas plantas de engarrafamento, uma no Sudeste, com capacidade produtiva de um milhão de litros de cachaça por dia, e a outra localizada no Nordeste, com capacidade produtiva de 300 mil litros da bebida por dia.

Petrópolis – Fundado na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, o Grupo Petrópolis produz cerveja, energético, vodca e refrigerantes. Atualmente, a companhia está presente em mais de 20 Estados com seis fábricas e também com centros de distribuição estrategicamente instalados em pontos-chave do território nacional.

Heineken – A operação brasileira da companhia holandesa foi criada formalmente em maio de 2010. Com sede em São Paulo, a subsidiária gera cerca de dois mil empregos e abrange sete cervejarias. Com capacidade total de produção de 19 milhões de hectolitros, são produzidas e comercializadas no País marcas como Sol, Kaiser e Bavaria.

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Wagner Bauer, Diretor de Vendas Atacado e Augusto Lemos, Diretor de Vendas da Mondelez

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O canal representa a maior parcela de vendas da Mondelez Brasil, considerando a participação do atacado e do distribuidor exclusivo. Essa operação nos permite levar as marcas para quase 700 mil pontos de venda, de norte a sul do País. As categorias em que atuamos representam uma importante parcela do faturamento e da rentabilidade para a cadeia de distribuição, bares, padarias, comércio tradicional e lojas de vizinhança.

Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Cesta de Bebidas Não Alcoólicas A categoria de bebidas em pó apresenta crescimento Vencedor: MONDELEZ acelerado em 2014, resultado muito influenciado pelas Com um time de marcas campeãs, lojas de bairro. A combinação de um portfólio ganhador, com marcas como Tang, Fresh e Clight, com a força como Tang, Fresh, Clight, Club Social, da distribuição dos nossos parceiros comerciais e com Trakinas, Trident, Halls, Bis e Diamante Negro, a Mondelez soluções inovadoras para o ponto de venda tem sido a produz chocolates, biscoitos, balas e bebidas em pó. Dona razão da evolução dos negócios. Em 2014, a Mondelez da linha da antiga Kraft Foods, depois da cisão da operação cresceu e atingiu 54,6% de mercado. Quanto aos de alimentos, em outubro de 2012, a empresa ficou com seis candies, praticamente 80% do consumo da categoria fábricas em São Paulo, Paraná e Pernambuco, e cerca de 13 é realizado em lojas do canal tradicional, incluindo bares. mil funcionários no Brasil. Instalado em mais de 80 países, o grupo norte-americano tem faturamento anual de 35 bilhões Quais as perspectivas da empresa para 2015? de dólares e conquistou o prêmio Fornecedor Nota 10 nas A Mondelez Brasil continuará investindo massivamente cestas de bebidas não alcoólicas e de candies. Os prêmios nas suas categorias e marcas e também continuará foram entregues aos diretores Augusto Lemos (da área de na trajetória de fortalecimento do canal tradicional, Vendas, e que respondeu às questões ao lado) e Wagner Bauer (responsável pela Canal Atacado). melhorando o desenho do modelo de distribuição. OUTROS indicados

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Coca-Cola – No Brasil, o grupo, de origem norte-americana, produz águas minerais, chás, refrigerantes, néctares, energéticos, repositores e lácteos. É formado pela CocaCola Brasil e dez fabricantes nacionais, gerando 66 mil empregos diretos. Os investimentos projetados de 2012 a 2016 deverão somar 14,1 bilhões de reais, cifra 50% superior ao montante aplicado entre 2007 e 2011.

Ebba – Criada em 2009, a Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos é dona das marcas Maguary e Dafruta, que estão na lista das campeãs de vendas em sucos concentrados, ocupando a liderança e a segunda posição, respectivamente. A empresa também produz sucos prontos para o consumo, atua em nível nacional e tem fábricas em Araguari, em Minas Gerais, e em Aracati, no Ceará.

Brasil Kirin – A empresa é parte integrante de um grupo Kirin Hondings Company, que tem mais de 46 mil funcionários e está presente em mais de 15 países. O braço nacional tem 13 fábricas em 11 Estados, 19 centros de distribuição e cerca de 190 revendas, que atendem algo em torno de 600 mil pontos de venda. A capacidade de produção é de 5,5 bilhões de litros por ano.

Indaiá e Minalba – Intensamente presente no mercado de água mineral, as duas marcas pertencem ao grupo cearense Edson Queiroz. A empresa abastece o eixo Rio–São Paulo com Minalba e o Centro-Oeste, o Norte e o Nordeste com Indaiá. A companhia conta com 21 fontes (uma delas em Campos do Jordão), prevê crescimento de 12% neste ano e também investe na produção de sucos, refrigerantes e energéticos.

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Cesta de Candies Vencedor: mondelez OUTROS indicados Nestlé – Na cesta de candies, a empresa atua com marcas populares, como biscoito Passatempo, cereal em barras Nestlé e Neston, e chocolates Classic, Especialidades, Galak e Suflair. Com 30 fábricas e 141 marcas no mercado de consumo nacional, a empresa está entre as líderes em segmentos como os de chocolate e biscoito.

Bagley/Arcor – Há 33 anos, a Arcor atua no território brasileiro e fabrica chocolates, chicletes e biscoitos. O grupo se considera líder mundial na fabricação de balas, e exporta guloseimas. A filial brasileira vende para 120 países, como África do Sul, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Espanha, EUA e China. A Arcor do Brasil tem cinco fábricas, quatro centros de distribuição, nove escritórios regionais, quatro mil colaboradores e 130 distribuidores.

M.Dias Branco – O grupo tem mais de 16 mil empregados, 14 fábricas e 13 unidades de comercialização e distribuição. Nascida em 1927, é líder na venda de biscoitos e massas alimentícias, com 27,6% e 29,7% de participação nos respectivos mercados. Também atua nas áreas de moagem de trigo, refino de óleo, margarinas e cremes vegetais, bolos e snacks. Quatro entre suas marcas que se destacam são Adria, Isabela, Richester e Zabet.

Piraquê – Nascida no Rio de Janeiro há 64 anos, a empresa investiu na expansão da linha e em alta tecnologia. Desenvolveu um sistema de produção controlado por computadores, que vai do recebimento da matéria-prima até o produto embalado. Desse modo, não há contato humano na produção. Atualmente, a empresa produz mensalmente mais de 10 mil toneladas de biscoitos, refrescos e massas, e tem mais de 3.500 funcionários.

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Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O setor atacadista distribuidor representa quase 50% dos nossos negócios e é a rota que atende o canal que mais cresce no Brasil, que é o das lojas de vizinhança. Sem dúvida, esses parceiros nos ajudam a atingir com mais eficiência o pequeno comerciante, chegando não só com nossas marcas de giro, mas também com o leque maior de sortimento. Isso faz com que o pequeno varejo se destaque e se torne preferência de abastecimento do cliente. Marcelo Costa, Diretor Comercial categoria Personal Care e Fernanda Abraão, Gerente Regional de Vendas da Unilever

Cesta de Beleza Vencedor: UNILEVER Presente há mais de 85 anos no Brasil, a Unilever tem atuado nas categorias de cuidados pessoais, alimentos, limpeza e alimentação fora do lar. Neste ano, a empresa recebeu o troféu “Fornecedor Nota 10” nas cestas Beleza e Limpeza Caseira. Com a soma dessas premiações, a Unilever se torna tetracampeã nos dois segmentos. Atualmente, o mercado nacional é atendido por 700 produtos de 25 marcas da companhia. Para levar todos esses produtos aos lares brasileiros, conta com a ação do atacado distribuidor no varejo independente. “Sem dúvida, esses parceiros nos ajudam a atingir de maneira mais eficiente o pequeno comerciante”, ressalta Cristiane Souza, diretora de Canal Indireto da Unilever.

Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Temos a grande responsabilidade de ajudar as lojas de vizinhança a continuarem seu caminho de crescimento. Temos programas de execução das marcas por meio do programa de fidelidade de lojas, cujo número, no País, já chega a mais de 30 mil. Quais são as perspectivas da empresa para 2015? Continuaremos acelerando fundo para que a execução seja a grande fonte de crescimento das nossas marcas e para que essas continuem chamando o cliente para uma compra mais agradável nas lojas de vizinhança.

OUTROS indicados P&G – Os produtos da companhia chegam a aproximadamente 4,8 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Suas principais marcas são Oral-B, Gillette e Pampers. A P&G opera em aproximadamente 70 países ao redor do mundo e está presente em mais de 180. Sua chegada ao Brasil aconteceu em 1988 com a aquisição das Perfumarias Phebo.

Colgate-Palmolive – Presente no Brasil desde 1927, a empresa foca seus negócios nas áreas de higiene pessoal, limpeza e nutrição animal, oferecendo qualidade de vida aos seus consumidores por meio de produtos como cremes e escovas dentais, sabonetes em barra e líquidos, xampus e condicionadores, produtos de limpeza e pet food.

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L’Oréal – Atuando em mais 130 países, a L’Oréal tem 290 subsidiárias, 42 fábricas e mais de 67 mil funcionários de 100 nacionalidades diferentes. Os países que mais usam os produtos da L’Oréal são os Estados Unidos, a França, a China, a Alemanha e o Brasil. A empresa chegou ao País em 1939 e conta hoje com mais de dois mil funcionários brasileiros.

Hypermarcas – A empresa brasileira com sede em São Paulo foi fundada em 2001 e, por meio de uma agressiva política de aquisições, além de estratégias de marketing, tornou-se uma das maiores proprietárias de marcas do País. Desde 2010, é também o maior laboratório farmacêutico brasileiro depois de subsequentes aquisições realizadas ao longo do ano.

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Cesta de Limpeza Caseira Vencedor: unilever OUTROS indicados Química Amparo – Com matriz em Amparo, no interior de São Paulo, conta com mais quatro unidades fabris: Salto/SP, Simões Filho/BA, Anápolis/GO e Goiânia/GO. Fundada em 1950, a Ypê é uma empresa 100% brasileira, com cerca de 4.000 funcionários, exporta para mais de 20 países da América Latina, Ásia, África e Oriente Médio e detém as marcas Atol, Assolan e Perfex.

Reckitt Benckiser – Com o intuito de oferecer soluções inovadoras para vidas mais saudáveis e lares mais felizes, a RB é uma das 25 companhias mais importantes listadas na Bolsa de Valores de Londres. Seu portfólio de saúde, cuidados pessoais e produtos domésticos é liderado por 19 marcas mundiais.

Bombril – Considerada uma das maiores empresas de soluções de higiene e limpeza no Brasil, a Bombril está no mercado há 65 anos e oferece um portfólio de cerca de 500 itens de limpeza doméstica, divididos em 31 marcas e 66 categorias de produtos, que aliam qualidade e tecnologia. A empresa produz 431 mil toneladas de produtos por ano em três complexos industriais.

Ceras Johnson – Fundada em 1886, mantém operações em 110 países. As principais marcas na categoria no Brasil são: Raid e Baygon (inseticidas), OFF! (repelentes), Glade (purificadores de ar), Mr Músculo (limpadores), Grand Prix e Carnu (automotiva), Pato e Glade Sany (banheiros), Bravo e Optimum (pisos), e Johnson Bravo e Brilhol (lustra-móveis).

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fornecedor nota 10 Cesta de Caldos, Molhos e Condimentos Vencedor: cargill

Andres Eizayaga, Diretor Comercial da Cargill

Com uma posição consolidada em território nacional, onde atua desde 1965, a multinacional norte-americana Cargill tem 19 fábricas em 16 Estados, escritórios em 156 cidades, cinco terminais portuários e emprega nove mil funcionários. Em 2013, a filial brasileira investiu na expansão das indústrias de produtos de consumo e de processamento de insumos agrícolas. Entre os resultados dessa iniciativa estão o crescimento de 25% na produção de amêndoas de cacau em Ilhéus/BA e de 30% na capacidade de moagem de milho. O faturamento chegou perto de 26 bilhões de reais. Entre as marcas famosas nessa categoria estão o extrato de tomate Elefante, as maioneses Lisa e Maria e os molhos Pomarola e Tarantella.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O setor tem grande importância e é o que mais cresceu nos últimos cinco anos. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Estamos nos estruturando no canal, além de desenvolvermos uma rede de distribuidores exclusivos. Hoje, só a nossa rede de distribuidores atende mensalmente mais de 50 mil pontos de venda. Ao mesmo tempo, estamos organizando as nossas políticas para que tanto os atacados como os distribuidores desempenhem o seu papel, com políticas comerciais diferenciadas que permitem um equilíbrio entre os participantes da cadeia. Também reforçamos o quadro de profissionais em áreas estratégicas, como a de trade marketing, e em atividades promocionais específicas para o canal. Queremos ser parceiros valorosos para os nossos clientes do setor (canal indireto) e nos aproximar de maneira cada vez mais assertiva do pequeno varejo alimentar do Brasil. Quais as perspectivas da empresa para 2015? Em 2015, queremos consolidar os avanços conquistados, além de crescer em algumas categorias nas quais estamos sub-representados.

OUTROS indicados

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Unilever – A empresa tem um portfólio de marcas, como Knorr, Arisco e Hellmann’s. A multinacional produz bens de consumo em 190 países nas categorias de cuidados pessoais, alimentos, limpeza, bebidas e sorvetes. No Brasil, o grupo trabalha com cerca de 13 mil funcionários, nove fábricas em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Goiás, e mais de 20 centros de distribuição.

Ajinomoto – Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto oferece insumos para as indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica, e também de nutrição animal e para o agronegócio. Entre os produtos voltados para o consumo estão os temperos Aji-no-moto, Aji-sal, Sazón, Sabor a Mi, Hondashi, caldos e as sopas Vono.

Bunge – A Bunge marca presença na cesta de caldos, molhos e condimentos com os azeites Andorinha e Cocinero, os extratos de tomate Cajamar e Etti, a maionese Soya e o molho de tomate Salsaretti, entre outros. A empresa adota o sistema de operação integrada, cuidando desde a compra e o processamento de grãos até a produção de alimentos, açúcar e bioenergia.

Heinz – A multinacional americana H. J. Heinz Company, sediada em Pittsburgh, na Pensilvânia, está presente em 200 países e, segundo a direção, em mais de 50 deles é a primeira escolha dos consumidores. O produto mais conhecido da Heinz é o ketchup. Além desse produto, a empresa fabrica molhos, maionese e papinhas para bebês, entre outros alimentos.

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fornecedor nota 10 Cesta de Higiene Pessoal Vencedor: colgatepalmolive

Elcio Leandro, Retail Marketing da Colgate

A Colgate-Palmolive mantém o posto de melhor indústria parceira do canal indireto e conquista, mais uma vez, o prêmio “Fornecedor Nota 10”. Vencedora na Cesta de Higiene Pessoal em todas as edições anteriores, a empresa trabalha lado a lado com o setor atacadista distribuidor para manter suas metas e seus resultados alinhados com seu planejamento de vendas. “A Colgate estuda, em conjunto com parceiros comerciais, o processo de venda para o varejo e do varejo para o shopper (consumidor que decide a compra do produto)”, lembra Élcio Leandro, Retail Marketing da companhia no Brasil. Atualmente, a Colgate está presente em mais 179 países e 32 territórios de todo o mundo.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O canal indireto desempenha um papel fundamental na nossa estratégia de mercado. Os parceiros atacadistas e distribuidores devem garantir que os nossos produtos cheguem efetivamente ao varejo independente e, muito mais do que isso, até o consumidor final, que é o nosso alvo mais importante. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? A Colgate estuda, em conjunto com parceiros comerciais, o processo de venda para o varejo e do varejo para o shopper (consumidor que decide a compra do produto). Trabalhamos de acordo com o ambiente de varejo, e o fazemos de maneira estratégica, sempre visando resultados de longo prazo. Não ficamos presos a questionamentos de valor, pois focamos na capacitação de representantes comerciais, mas, muito mais que isso, nos empenhamos em visualizar as oportunidades para impactar o cliente no ponto de venda. Quais as perspectivas da empresa para 2015? A empresa entende que o ano será muito competitivo e, por isso, trabalhará com planos que tenham consistência para comportar uma atuação mais granular, que nos permita entender como podemos entregar serviço e capacitar o time de vendas do nosso grupo de parceiros distribuidores.

OUTROS indicados

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Unilever – No Brasil há 85 anos, a Unilever é uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo. Fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, a companhia tem operações em 190 países. Fabrica marcas como Omo, Comfort, Seda, TRESemmé e Lux. Por ano, a Unilever renova 70% do portfólio e é líder de mercado em dez das 13 categorias em que atua.

Kimberly-Clark – A multinacional norte-americana chegou ao Brasil em 1996 com sua linha completa de produtos para higiene pessoal e doméstica. Hoje, suas principais marcas são Neve, Huggies e Scott. A empresa conta com mais de cinco mil colaboradores trabalhando nas unidades de Eldorado do Sul/RS, Correia Pinto/SC, Camaçari/BA, Suzano/SP e Mogi das Cruzes/SP.

P&G – Os produtos da companhia chegam a aproximadamente 4,8 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Suas principais marcas são Oral-B, Gillette e Pampers. A P&G opera em aproximadamente 70 países ao redor do mundo e está presente em mais de 180. Sua chegada ao Brasil aconteceu em 1988 com a aquisição das Perfumarias Phebo.

Santher – A empresa, que completa 76 anos em 2014, produz em suas quatro unidades cerca de 200 mil toneladas de papel por ano, sendo 155 mil toneladas de descartáveis, o que a coloca entre as quinze maiores empresas do setor no mundo em capacidade de produção, e mais 45 mil toneladas de papéis para uso industrial. Suas principais marcas são Snob, Personal e Santepel.

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Cesta de Mercearia Doce Vencedor: nestlé

Cláudio Vicentini, diretor de Canal Indireto da Nestlé

Detentora da tradicional marca Leite Moça, a Nestlé recebeu o reconhecimento de melhor fornecedora das categorias que compõem a Cesta Mercearia Doce. Veterana no prêmio “Fornecedor Nota 10”, a companhia de origem suíça desbancou as concorrentes do segmento em todas as edições anteriores. “É por isso que comemoramos. O atacadista distribuidor nos faz estar presentes em padarias, no pequeno varejo alimentar, e em bares, mercearias e empórios”, revela Claudio Vicentini, Diretor do Canal Indireto da companhia. Atualmente, a empresa opera em mais de 80 países e completa 93 anos de atuação no mercado brasileiro.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O canal indireto representa muito bem todas as categorias de produtos e marcas da Nestlé Brasil. É um canal que apresentou crescimento expressivo nos últimos anos e projetamos que sua atividade permanecerá acelerada nos próximos anos. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças a qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Em primeiro lugar, ficamos muito contentes por receber esse reconhecimento. Um dos pilares da estratégia global da Nestlé é a disponibilidade de produtos, e nesse quesito o canal indireto, que é nosso pilar de sustentação, nos permite estar em contato direto com o consumidor em diferentes ocasiões de compra, em padarias, supermercados de bairro, bares, mercearias e empórios. Enfim, esse canal, rico na qualidade dos itens por ele abastecidos, também o é em número de contatos com o consumidor brasileiro. Quais as perspectivas da empresa para 2015? A Nestlé continua acreditando no crescimento do Brasil para os próximos anos. Para 2015, nós prevemos um vigoroso desenvolvimento do mercado. Nossa estratégia é a de estar à frente no segmento, ganhando participação de mercado com nossas marcas e gerando top line para a companhia.

OUTROS indicados 3Corações – Fundado em 1959, no interior do Rio Grande do Norte, o Grupo 3corações comercializa as marcas de café 3Corações, Santa Clara, Pimpinela, Kimimo, Fort, Letícia e Fino Grão, entre outras. Tem uma unidade exportadora, que se concentra na exportação de café verde. O grupo encerrou o ano passado com um faturamento superior a dois bilhões de reais.

Itambé – Com mais de 65 anos de atuação nos mercados nacional e internacional, a Itambé conta com mais de sete mil fornecedores de leite e três mil colaboradores diretos. No ano passado, a Vigor adquiriu 50% do capital da empresa. Seu objetivo é expandir a distribuição de produtos, fortalecer a estrutura de capital e contribuir para o crescimento da empresa nos próximos anos.

PepsiCo – A companhia teve uma receita líquida de mais de 66 bilhões de dólares em 2013. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui 22 marcas, cada uma delas gerando mais de um bilhão de dólares em vendas, montante estimado para suas vendas anuais no varejo. A empresa é responsável pela fabricação das marcas Gatorade, Pepsi-Cola, Quaker e Toddy.

BRF – Detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, é uma das maiores exportadoras mundiais de aves e suínos e a sétima maior empresa de alimentos do mundo em valor de mercado. A BRF tem cerca de 100 mil funcionários, 47 unidades industriais no Brasil, 10 fábricas no exterior e 27 centros de distribuição. Atualmente, exporta para mais de 110 países.

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fornecedor nota 10 Cesta de Mercearia Salgada Vencedor: bunge

Gerson Francisco, Diretor Comercial Consumo da Bunge

A partir de uma reestruturação do seu modelo de negócios, a Bunge conquistou o prêmio Fornecedor Nota 10. A empresa é detentora das marcas Delícia, Salada, Soya, Salsaretti, Primor, Cardeal, All Day e Bunge Pro, esta última reunindo soluções de food service. Ao receber o prêmio, Gerson Francisco, diretorcomercial de Consumo de Alimentos & Ingredientes da Bunge Brasil, falou sobre a importância do canal indireto na busca de resultados. O grupo registrou no terceiro trimestre fiscal de 2014 um lucro líquido de 294 milhões de dólares, superando os 288 milhões de dólares obtidos no trimestre anterior e revertendo o prejuízo de 148 milhões de dólares contabilizado no terceiro trimestre de 2013.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? No ano passado, investimos na reorganização da maneira como queríamos atender o mercado. Migramos alguns clientes para o canal indireto, o que aumentou a sua representatividade no nosso negócio e o tornou ainda mais importante para a empresa. Entendemos que o distribuidor tem capacidade para executar um melhor serviço para o pequeno varejo, especialmente para lojas de até quatro checkouts. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Definimos quais os clientes que iríamos atender diretamente e quais seriam abastecidos pelo canal indireto. Também estabelecemos a maneira como isso aconteceria e como poderíamos potencializar o atendimento, especialmente por meio dos agentes distribuidores. Agora, eles trabalham com menos empresas e estão mais focados. Hoje, dois distribuidores não atuam na mesma área. Fizemos a revisão do mix que eles trabalhavam, com base nos clientes que atendiam. A partir disso, estabelecemos o portfólio para esses canais e na política comercial. Quais as perspectivas da empresa para 2015? Fortalecer a atual operação, deixando-a mais robusta. Também queremos consolidar a malha de distribuição e pensar na evolução do modelo adotado.

OUTROS indicados

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PepsiCo – Instalado no Brasil desde 1953, o grupo domina a categoria de salgadinhos para aperitivos com diversas marcas, como Ruffles, Cheetos, Doritos e Fandangos. No País, a companhia trabalha com outros rótulos conhecidos, como Quaker, do refrigerante Pepsi-Cola, Gatorade e Toddy, e tem 16 plantas, mais de cem filiais de vendas e 12 mil funcionários.

M.Dias Branco – Farinha de trigo Finna, massas Adria e Basilar e massa instantânea Richester são alguns dos seus produtos. Nos primeiros nove meses de 2014, teve crescimento de 7,3% na receita líquida (chegando a 3.413,7 milhões de reais) em comparação com igual período de 2013. A alta foi resultado de um aumento de 6,8% no preço médio e de 0,3% no volume total de vendas.

Cargill – Dona do óleo Liza, a empresa tem 182 terminais e áreas de transbordo, cinco terminais portuários e um centro de inovação. A Cargill Foods Brasil - Óleos e Gorduras tem foco na indústria de alimentos e um portfólio para atender as mais variadas categorias. O portfólio de óleos e gorduras é distribuído em seis categorias, que atendem às mais diversas aplicações.

Ajinomoto – A multinacional japonesa conquistou o paladar dos brasileiros com temperos prontos, sopas Vono e massas instantâneas, como a da Turma da Mônica e o Cup Noodles. No Brasil, o grupo tem quatro fábricas e cerca de três mil empregados. Faturou 1,7 bilhão de reais em 2013. Está presente em 26 países, inclui 107 indústrias e emprega 28 mil trabalhadores em todo o mundo.

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Cesta de Refrigerados Vencedor: danone

Qual a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? Trabalhamos dentro de uma área pré-delimitada, com um modelo de distribuição. Nossos distribuidores exclusivos são uma extensão da Danone e é por meio deles que conseguimos abastecer com iogurtes um maior número de pontos de venda. Todo o contato, relacionamento e nível de serviço do médio e pequeno varejo é feito por meio da nossa malha de distribuidores.

Marcelo Schmitid, Gerente Nacional de Distribuidores da Danone

Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Foi a de estabelecer uma parceria firme e integral junto aos nossos distribuidores e clientes. Nossa meta sempre consistiu em oferecer para o varejo o melhor nível de serviço e a oportunidade de construir conjuntamente (uma operação eficiente) para a categoria de iogurtes.

A empresa francesa iniciou suas atividades no Brasil há 44 anos. O primeiro produto que lançou aqui foi o iogurte com polpa de frutas. Apenas nove meses depois do lançamento, a produção do item subiu de seis mil para 24 mil potes por hora, fato que estimulou a expansão da linha, com novas versões e com a apresentação do Petit Suisse Danoninho, do Dan’Up, da sobremesa Danette, do iogurte Light Corpus, e do seu principal produto atualmente, o Activia. Em 2000, a companhia comprou a marca de leite Paulista e fortaleceu sua posição no mercado de produtos lácteos frescos. A fábrica está instalada em Poços de Caldas/ MG e a matriz, em São Paulo. O grupo marca presença em mais de 120 países e conta com 90 mil funcionários.

Quais são as perspectivas da empresa para 2015? A Danone tem por missão levar saúde e nutrição ao maior número possível de pessoas e contribuir efetivamente para um Brasil mais saudável, ajudando o País a adotar novos hábitos de consumo, e reduzindo a taxa de obesidade. A empresa tem um desafio pela frente: buscar o crescimento do mercado nacional de produtos lácteos, que ainda apresenta um grande potencial em comparação com outros mercados. Para isso, trabalha para estar presente em todos os pontos de venda do Brasil, diariamente e sem rupturas.

OUTROS indicados BRF – Empresa nasceu em 2009 a partir da fusão da Sadia com a Perdigão. Em 2012, uma vez concretizada a operação, tornou-se uma das gigantes do mercado alimentício mundial, sendo a sétima em valor de mercado, e responsável por 9% da exportação mundial de proteína animal, abastecendo mais de 110 países. O portfólio conta com mais de cinco mil itens. No Brasil, o grupo tem mais de 100 mil funcionários em 47 fábricas.

Nestlé – Na linha de refrigerados, a empresa se destaca com iogurtes, entre os quais estão Grego e Soleil, leite fermentado, petit suisse, requeijão cremoso e sobremesa. A meta do grupo é encerrar 2014 com um crescimento em torno de 5%. Nos primeiros nove meses do ano, a evolução foi de 0,5% nos mercados desenvolvidos e de 9,5% nos emergentes.

JBS – A divisão de carnes agrega 42 frigoríficos e 16 centros de distribuição, e tem capacidade para processar diariamente cerca de 45 mil cabeças de gado em cortes de carnes in natura e produtos industrializados com as marcas Swift e Friboi. Por sua vez, a unidade JBS Foods foi criada para englobar a recém-adquirida Seara e também as operações da JBS Aves. Entre as marcas dessa divisão estão Seara, Fiesta, Doriana e Rezende.

Aurora – Formada por 12 cooperativas filiadas, mais de 62 mil famílias associadas e 22 mil funcionários, a empresa, que também é cooperativa, tem gestão participativa e atua na industrialização e na comercialização de carnes suínas, aves, lácteos, massas, vegetais e suplementos para nutrição animal. Recentemente, passou a exportar carne suína para os EUA e a ampliar sua presença no mercado externo, atendendo 60 países.

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Cesta de Pet Vencedor: mars brasil

Wagner Queiroz, Gerente de Vendas da Mars

Instalada no Brasil há 36 anos, a empresa atua em três segmentos: petcare, chocolate e alimentos. No mercado nacional, gera 2.370 empregos, 1.284 deles concentrados na divisão de nutrição animal. Eleita Fornecedora Nota 10, a companhia tem marcas de peso, como Pedigree e Whiskas. Além das fábricas de Mogi-Mirim/SP, Recife/PE e Descalvado/SP (especializada na produção da linha Royal Canin), o grupo investe 140 milhões de reais na construção de mais uma indústria especializada em ração em Ponta Grossa/PR, que deverá entrar em operação em 2016.

Qual é a importância do setor atacadista distribuidor nos negócios da empresa? O setor atacadista distribuidor é de fundamental importância para a estratégia de trabalho da Mars no Brasil. A importância do canal é inclusive mencionada nos princípios corporativos da empresa, os quais deixam claro, há mais de 70 anos, que devemos tratar os distribuidores como parceiros estratégicos. Qual é a estratégia que a empresa empregou e graças à qual ela conseguiu ser eleita a melhor fornecedora na cesta? Procuramos tratar efetivamente os distribuidores como uma extensão da empresa que atua junto ao mercado consumidor. Quais as perspectivas de empresa para 2015? Queremos manter o ritmo acelerado de crescimento de negócios estabelecido com esse canal, focando na cobertura numérica de todos os segmentos. Nosso objetivo é levar nossos produtos ao número máximo de pontos de venda possíveis. Também procuramos atender, com o melhor nível de serviço, os nossos clientes diretos, bem como os consumidores.

OUTROS indicados

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Nutriara – Parte integrante do grupo Brazilian Pet Foods, sediado em Arapongas/PR, fornece alimentos nas categorias standard e superpremium, petiscos, alimentos com ingredientes funcionais, produtos enlatados, refeições de preparo instantâneo e itens mastigáveis para atender os criadores e proprietários de cães e gatos. Tem mais de mil funcionários.

Nestlé Purina – A empresa norteamericana está presente em 75 países. No Brasil, onde é a segunda colocada no ranking mundial de população de cães e gatos, a companhia comercializa uma linha diversificada (composta por 64 produtos). Abrange sete marcas de alimentos para cães e cinco para gatos. A produção está concentrada na cidade de em Ribeirão Preto/SP.

Mogiana – Atualmente conhecida como Guabi PetCare, a empresa é especializada em alimentos pet, exporta para mais de 35 países e conta com 700 funcionários. Tem duas fábricas no interior de São Paulo, nas cidades de Campinas e Bastos. Entre as suas linhas estão a superpremium e a premium para cães e gatos Guabi Natural, Gran Plus e Sabor & Vida.

Alisul – A empresa tem 500 produtos voltados para a nutrição animal, entre os quais as rações Supra. Tem sete fábricas que abastecem 14 centros de distribuição próprios, revendedores, pontos de venda e criadores no Brasil. Criado há 35 anos em São Leopoldo/RS, o grupo também exporta para países da América do Sul e da América Central, da Europa, da Ásia e da África.

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Fotos: andres

encontro abad

Agenda política: diversos assuntos referentes à legislação e à operação no dia a dia das empresas foram apresentados e debatidos durante o encontro

Aspectos positivos

Comitês da ABAD finalizam as atividades de 2014, ressaltando as perspectivas e as oportunidades para cada uma das áreas tratadas Por Rúbia Evangelinellis

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pauta do último encontro de 2014 dos comitês de trabalho da ABAD, ocorrido em 24 de novembro, foi marcada pelo balanço das atividades executadas neste ano e pelos desafios traçados para 2015. Os esforços estarão voltados para a busca de maneiras de reduzir o impacto da carga tributária e o de outras legislações que oneram as empresas do setor, a ampliação do programa de capacitação oferecido aos pequenos varejistas e o avanço

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no programa de integração da cadeia de materiais de construção. Alessandro Dessimoni, advogado da Dessimoni & Blanco Associados e coordenador do grupo Agenda Política, explica que o quarto encontro do ano serviu para mostrar as conquistas da ABAD. “Uma delas foi a inclusão do representante comercial autônomo no Simples (com alíquota mínima de 16,93%), embora com uma alíquota acima do desejado (de 6% para um faturamento anual de

até 180 mil reais). Foi um primeiro grande passo, mas agora vamos brigar por uma alíquota menor, como fizeram os contadores, que tiveram êxito no pedido”, explica. Na sua avaliação, o segundo grande passo foi o Projeto de Lei 7477/2014, conhecido como PL do Distribuidor, que regulamenta as negociações estabelecidas entre o canal indireto e os fabricantes. A ideia é que essa legislação deverá servir especialmente nos casos em que o distribuidor é nomeado pela indústria para atuar com exclusividade em uma área fechada. “Foi um projeto que elaboramos, redigimos e discutimos na ABAD para dar segurança aos dois lados. Ele caminha bem e já está em uma comissão importante do Congresso Nacional. Temos a expectativa de que obteremos novidades em um prazo máximo de dois anos. De fato, atualmente existem alguns contratos, mas geralmente são leoninos e favorecem a indústria, principalmente em caso de rescisão”, acrescenta. Outro ponto abordado no Comitê Agenda Política foi a Lei do Motorista profissional, que regulamenta a jornada de trabalho e o período de descanso dos profissionais. No canal indireto, a medida é vista como one-

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rosa, burocrática e incentivadora da “improdutividade”. “A ABAD, por meio da Frente Parlamentar, se movimenta no sentido de flexibilizar a proposta, que para nós é um tema recorrente”, diz Dessimoni. Também entraram na pauta esclarecimentos sobre o sistema de Substituição Tributária para quem vende aos varejistas enquadrados no Simples. “Isso é muito ruim porque tira a capacidade de concorrência do pequeno varejista frente às grandes redes, que investem em lojas compactas”, esclarece o advogado. A novidade do encontro foi a Lei do Motociclista, que cria o adicional de periculosidade de 30% para o profissional que usa moto e atua como vendedor e promotor de vendas. Dessimoni disse que protocolou a ação judicial coletiva, em nome da ABAD, pedindo a suspensão da portaria MTE no 1.565/14, e com efeito extensivo para filiadas que aderirem ao processo. Paralelamente a isso, a entidade fará uma consulta pública ao Ministério do Trabalho e Emprego para saber se a medida de fato se aplica ao canal indireto, considerando vendedores e promotores de vendas. Por sua vez, em sua quarta Reunião Geral de 2014, o Comitê do Canal Indireto, que tem o objetivo de aproximar as indústrias do atacado procurando diminuir as grandes áreas de conflito que existem entre os diferentes canais de distribuição, e que têm como líder José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD, apresentou as seis definições em que se enquadram as empresas do setor atacadista distribuidor, além de uma análise de como as indústrias procuram se relacionar com os agentes de distribuição (veja matéria na próxima edição). “Mapeamos os modelos de negócios e tentamos entender qual é a proposta de valor de cada um deles para os seus clientes. Essa proposta de valor deve ser clara para os clientes atendidos pelos agentes de distribuição”, afirma Henriley Domingos, da Doctor Trade. >>

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encontro abad

Por sua vez, o encontro entre os membros do Comitê ABAD MatCon, focado na integração de indústrias, agentes distribuidores e pequenos comerciantes de materiais de construção, serviu para priorizar as categorias de produtos que darão base à programação de trabalho definida para o próximo ano. “Adotamos o critério de escolher as três principais categorias – levando em consideração faturamento, margem, giro e atratividade para o consumidor – das 16 cestas que elaboramos e tendo em vista o micro e o pequeno varejo”, explica Guilherme Tiezzi, coordenador do Comitê e sócio da Agenttia. Entre elas estão tintas, complementos, acessórios, fios, plugues, adaptadores e extensões, tubos (hidráulicos), chuveiros, fechaduras, cadeados e arames. Essa seleção servirá

para dar corpo ao novo ciclo, batizado de “Transformação e Modernização do Pequeno Varejo”, montado em três pilares: qualificação, adequação do layout do estabelecimento e ações para geração de demanda (com clientes pessoas físicas e profissionais que buscam o ponto de venda). O propósito é montar uma lista top que sirva de referência tanto para a capacitação dos donos, gestores e empregados e a organização das lojas (do espaço físico) como para a captação de indústrias, para que participem do programa. O MatCon terá em 2015 os Polos de Desenvolvimento Regional, orquestrados por 12 atacadistas – Grupo Martins, Embrasil, Jotujé, Veneza, Distac, Marest, Bonasoldi, Nova Casa, Lopes, e Uz, por exemplo. Esse time vai selecionar 120 lojistas que se-

Varejo competitivo: novo programa de capacitação da ABAD será destinado aos pequenos varejistas

MatCon: proposta para 2015 pretende qualificar os lojistas que atuam no mercado de construção

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rão contemplados com o programa. Quanto ao Comitê Varejo Competitivo, ele reafirma que vai colocar em prática o novo programa de capacitação de pequenos varejistas, com até quatro checkouts, até março de 2015. O coordenador Walter de Sousa explica que a primeira providência serão as reuniões, previstas para fevereiro, com as filiadas da ABAD e representantes do Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, para definir como será a aplicação da nova sistemática de trabalho. O objetivo é chamar os atacadistas para que participem ativamente do programa, estimulando e monitorando os clientes indicados por eles. aprendizado Os cursos serão ministrados em dois encontros por semana e vão contar com workshops, que estarão a cargo de especialistas no varejo, e por um volume maior de consultorias. Segundo as previsões, deverão começar em março, em várias capitais, com duração de sete meses. As mudanças têm por objetivo ampliar a participação dos varejistas, oferecendo primeiramente uma consultoria personificada para que os donos dos estabelecimentos sintam-se animados a completar o ciclo de aprendizado. O treinamento é promovido em parceria com o Sebrae por meio de um convênio firmado em 2011. “No segundo semestre, fizemos ajustes no programa, principalmente para evitar a evasão dos participantes. Tivemos dificuldade para reter os varejistas, que geralmente recebiam a consultoria e depois abandonavam o curso porque tinham em mente as vendas do fim de semana”, disse Sousa. Entre as novidades, está a figura do cliente oculto, que fará uma avaliação secreta e inicial do ponto de venda para, depois, apresentar o relatório ao comerciante. “O pequeno lojista geralmente não tem a cultura da capacitação. Aprende no peito, com os erros e acertos.”

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fotos: Andres

encontro abad almoço

Executivos da Mondelez são homenageados pela diretoria da ABAD

Troféu Honra ao Mérito–Aliança em Excelência é entregue à Target

Parceria produtiva Empresas se reúnem com líderes do setor atacadista distribuidor, ressaltando a importância do segmento em suas operações Da Redação

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a última reunião de suas diretorias executivas de 2014, realizada no fim de novembro no Maksoud Plaza, em São Paulo, duas empresas, uma fabricante e outra prestadora de serviços ao setor atacadista e distribuidor, levaram um pouco de informações sobre seus produtos e falaram um pouco sobre sua relação com o segmento: a Mondelez e a Target. A Mondelez, que tem um faturamento de 37 bilhões de dólares em todo o mundo e uma parceria estratégica e diferenciada com 50 atacadistas e distribuidores, planeja para o ano que vem comercializar todos os seus produtos na mesma

loja e ganhar mais espaço dentro dos estabelecimentos atendidos. “Queremos ganhar checkout, pois é algo inexplorado e que vale muito para o mercado de balas, chicletes e gomas de mascar. Pretendemos dominar o checkout. Além disso, enxergamos muitas oportunidades dentro do varejo para o incremento de vendas de Sonho de Valsa, Tang e Club Social”, disse Wagner Bauer, diretor de Vendas para o Atacado da Mondelez. Para o executivo, as vendas de todos esses produtos estão abaixo da comercialização de Hall’s e de Trident, dentro das 327 mil lojas que a companhia atinge por meio dos seus agentes de distribuição brasileiros. A

empresa também informou que pode crescer em dois dígitos em 2015 com inovação, marketing e treinamento. “Podemos alinhar o trabalho e crescer em volume por tipo de varejo atendido e, para isso, temos o trabalho de capacitação dos RCAs com foco nos produtos, na exposição e na árvore da categoria. Também vamos lançar de 10 a 15 SKUs por ano, tanto em marcas como em produtos e sabores”, afirmou Bauer. Por outro lado, a Target Sistemas, empresa com 18 anos de mercado e especializada no desenvolvimento de soluções em tecnologia para a distribuição, tendo mais de 250 clientes e 4 mil usuários de seus produtos, planeja integrar cada vez mais as operações de seus clientes. “Queremos promover um melhoramento do nível de serviço e um aumento da produtividade, com soluções de gestão, automação de vendas e logística, fiscal e financeira, de maneira integrada, dentro das companhias dos nossos clientes”, disse Rafael Rojas Filho, diretor-executivo da Target.

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lançamentos

Praticidade

Linha completa

Sempre atenta às necessidades do consumidor, a Hikari disponibiliza oito itens de sua Linha Conveniências. A linha conta com preparo de purê de batata, mistura para kibe, curau de milho e até mesmo mistura e farinha flocada para empanar. Além disso, a fabricante também oferece a mistura para pão de queijo, que pode tornar o lanche ainda mais completo em 35 minutos. Com preparo rápido, sem risco de erro e na medida certa, os produtos são perfeitos para o cliente que tem vida agitada.

Ingrediente

Mais sabor

Presente há 30 anos no mercado brasileiro, Dona Benta incrementa a receita da linha de massas (macarrão de sêmola com ovos), que conta agora com 20% a mais de ovos em sua composição. “O projeto de relançar e aprimorar essa família de produtos ganhou impulso, pois, além de representar uma melhoria na receita das massas, representa também o cuidado e o carinho que a Dona Benta oferece aos seus consumidores”, afirma Lucimara Andrade, gerente de Produto da J.Macêdo. A linha tem como foco os consumidores das classes A, B e C com mais de 30 anos.

Soja

Combinação saudável

Os sabores Cranberry com Romã e Laranja com Acerola chegam para completar a linha de bebidas à base de soja Yoki Mais Vita. Nas versões 1 litro e 200 ml, os produtos combinam frutas com a soja e são fonte de vitaminas. Para apresentar as novidades, a marca desenvolveu novas embalagens, com fotos mais elaboradas e um layout moderno. Para o mercado, serão distribuídos materiais complementares, como faixa de gôndola, plástico de forração, topo de ilha, stopper, lâmina de vendas, testeira de display e cartazete.

Investimento

Cápsulas de café

A Seleto Alimentos, fabricante do tradicional café Seleto, investiu um milhão de reais no desenvolvimento do Expresso DOM. As cápsulas são compatíveis com as máquinas Nespresso. A novidade é feita com grãos 100% arábicos, cultivados e beneficiados dentro do padrão Gourmet, e está disponível nas opções Levíssimo, Intenso e Descafeinado. O objetivo da empresa é produzir o Expresso DOM em larga escala, de 100 toneladas por mês ou 10 milhões de cápsulas para os próximos seis meses. A caixa de 50 g contém dez cápsulas, sendo que cada uma rende um espresso de 30 ml a 50 ml.

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MATcon

Pintura em dia

Norte e do Nordeste puxaram essa expectativa para cima, com 69% dos respondentes dessas regiões apontando tendência de crescimento da cesta, colocando a de Pintura na primeira posição em crescimento nessas regiões. Quanto à participação das categorias no varejo, as de tintas e complementos para pintura estão presentes em mais de 70% dos pontos de venda, segundo dados fornecidos pela Anamaco. Quando se analisa as categorias nas pequenas lojas, a de tintas está presente em 42% dessas lojas, com oportunidades para uma melhor distribuição dessa importante categoria junto ao pequeno varejo.

Cesta de tintas e acessórios movimenta mais de 7 bilhões de reais por ano, sendo que 30% a 50% desse montante é comercializado por meio do setor atacadista e distribuidor Da Redação

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Cesta de Pintura deverá movimentar aproximadamente 7 bilhões de reais por ano, sendo que 30% a 50% desse montante é distribuído por meio de atacadistas e distribuidores. De acordo com as definições do Dicionário do Setor, publicado pela Agenttia, obra desenvolvida com a participação das três maiores indústrias do setor – Suvinil, Coral e Sherwin-Williams – a Cesta de Pintura, além da categoria tintas, que inclui a subcategoria vernizes, é formada por mais duas categorias, complementos de pintura (massas, seladoras, fundos e solventes) e acessórios de pintura (trinchas, pincéis e rolos, bandejas, extensores, espátulas, desempenadeiras, etc.) dentro da distribuição de materiais de construção, os distribuidores “tinteiros” são considerados os que operam com melhor nível de especialização por canal e categoria e os que contam com serviços diferenciados no ponto de venda. Apoiados por programas de distribuição iniciados há mais de oito anos, os distribuidores recebem dos grandes fabricantes investimentos continuados para o seu desenvolvimento e para qualificação de sua força de vendas. De acordo com a 1a Pesquisa em Rede de Tendências do Pequeno Varejo MatCon 2014, realizada pela Agenttia em colaboração com agentes de distribuição que atuam em 20 Estados do País, a Cesta de Pintura

Tintas: melhor nível de serviço no varejo

é considerada “muito importante” em faturamento por 50% dos pesquisados, sendo a quarta cesta em grau de importância, só ficando atrás das cestas de Hidráulica, Material Básico e Elétrica. Uma proporção ainda maior de lojistas de médio porte atribui maior grau de importância à cesta. Essa importância está relacionada com o volume de vendas. Analisando tendências de crescimento, a Cesta de Pintura, regionalmente, apresenta o terceiro maior índice de crescimento, superando a Cesta de Material Básico e a de Pisos & Revestimentos. Os varejistas do

Oportunidades “A baixa participação no pequeno pode ser parcialmente justificada pela baixa participação da categoria nos atacadistas considerados de atuação nacional e generalistas – que não trabalham somente com materiais de construção, mas também com cestas complementares, como Bazar e Agronegócios. Nesses grandes agentes de distribuição, a participação da Cesta de Pintura não chega a 15% das vendas. No entanto, em um atacado ou distribuidor especializado em material de construção e com foco regional, a participação fica entre 30% e 40%”, diz Guilherme Tiezzi, da Agenttia. Se os números apontam oportunidades, a distribuição enfrenta grandes desafios. A curva de crescimento do número de novas lojas especializadas em tintas foi interrompida em 2012, chegando até mesmo a diminuir em alguns Estados. “A categoria ganha espaço nos home centers e na pequena revenda generalista de bairro. Isso desafia os distribuidores de tinta a repensarem seus modelos de negócio e atendimento, alterando seus mix de produtos de modo a levá-los a atender melhor o pequeno lojista, sem perder o conhecimento técnico que diferencia suas equipes de vendas, o que é um belo desafio”, afirma Tiezzi.

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divulgação

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legislação andré blanco/bruno queiroz mathias

Tratamento desfavorável

Receita Federal entende que contribuintes importadores não têm direito ao crédito do adicional da Cofins-Importação!

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tualmente, as empresas que importam produtos relacionados no Anexo I da Lei no 12.546/11 estão sujeitas ao pagamento do adicional da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)-Importação, equivalente a um ponto percentual, conforme determina o Parágrafo 21 do Artigo 8o da Lei no 10.865/04. Em termos práticos, a legislação determina que as importações sujeitas ao adicional da Cofins serão tributadas à alíquota de 8,6%. Apesar da majoração da CofinsImportação para alguns produtos, a Receita Federal entende que os importadores sujeitos ao regime não cumulativo do PIS/Cofins somente poderão se creditar da Cofins-Importação pela alíquota de 7,6%, e não pela de 8,6%. Em outras palavras, a Receita entende ser vedado o creditamento do adicional da referida contribuição, conforme exarado em diversas Soluções de Consulta, a exemplo da no 7, de janeiro de 2013. Em 20 de novembro, a Cosit – Coordenadoria Geral do Sistema de Tributação da Receita Federal, alegando existir divergências de entendimentos acerca do adicional da Cofins-Importação, o que culminou em um cenário de insegurança jurídica, emitiu o Parecer Normativo no 10,

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visando uniformizar a interpretação acerca da matéria. Em resumo, a principal mensagem transmitida pelo Parecer Normativo foi a de frisar que o adicional da CofinsImportação não pode ser creditado. A nosso ver, o posicionamento da Receita é flagrantemente ilegal, na medida em que atribui tratamento desfavorável ao produto estrangeiro em detrimento do produto nacional, em total desrespeito às regras fixadas pelo Tratado Internacional GATT, do qual o Brasil é signatário. Pelas regras do GATT, o produto de

A proibição do crédito adicional da CofinsImportação representa uma afronta ao princípio constitucional da não cumulatividade, o qual determina que o tributo pago em etapa anterior deve gerar créditos para o abatimento em etapa seguinte

origem estrangeira deve receber o mesmo tratamento dado ao produto similar de origem nacional, o que é violado pela vedação ao crédito do adicional da Cofins-Importação, eis que não se pode aproveitar integralmente da CofinsImportação recolhida no desembaraço aduaneiro, mas é permitido o creditamento total da Cofins nas aquisições de mercadorias nacionais. Além disso, a proibição do crédito do adicional da Cofins-Importação representa uma afronta ao princípio constitucional da não cumulatividade, o qual determina que o tributo pago em etapa anterior deve gerar créditos para o abatimento em etapa seguinte, evitando o chamado “efeito cascata”. Nesse contexto, salientamos que as empresas sujeitas ao regime não cumulativo do PIS/Cofins que importam mercadorias sujeitas ao adicional da Cofins-Importação podem ingressar com ação judicial a fim de garantir o direito ao crédito integral da aludida contribuição, ou seja, apurado pela alíquota de 8,6%. Já existem precedentes judiciais favoráveis aos contribuintes nesse sentido. André Blanco é advogado e sócio da Dessimoni & Blanco Advogados Bruno Queiroz Mathias é advogado da consultoria tributária da Dessimoni & Blanco Advogados”

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Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores

Tributação em pauta Em palestra, André Blanco tirou dúvidas e sintetizou questões sobre o tema DA redação

om iniciativa do Sinca-PR – Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado do Paraná, o advogado André Blanco, sócio do escritório de advocacia Dessimoni & Blanco, proferiu, em 31 de outubro, uma palestra sobre o tema “Tributação” durante a reunião de diretoria da Fecomércio-PR – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná. Representante da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo na primeira seção do Carf – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão ligado ao Ministério da Fazenda que realiza o controle da legalidade dos atos fazendários, Blanco apresentou as funções do Carf e se colocou à disposição dos empresários presentes para tirar dúvidas sobre o tema. “Blanco fez uma síntese das principais questões de interesse dos contribuintes do setor comercial que têm sido discutidas judicialmente no Carf. Vários assuntos foram abordados pelo advogado. A tributação está sempre em pauta no setor em que atuamos. Sua palestra foi muito enriquecedora”, disse Paulo Hermínio Pennacchi, presidente do Sinca-PR. O advogado abordou a definição do conceito de insumo para cálculo do PIS/Cofins, a subvenção para investimento ou custeio e seu impacto na apuração do IR/CSLL. Blanco também avaliou a não incidência do IPI na comercialização de produtos importados, que obteve decisão favorável do STJ – Superior Tribunal de Justiça, e a inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins, que exercem grande impacto nas operações do comércio e recebeu decisão favorável no STF – Supremo Tribunal Federal.

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Evento no Fecomércio em Curitiba/PR contou com palesta do advogado André Blanco

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ABADnews

divulgação

ABAD Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores Av. 9 de Julho, 3.147 • 8o e 9o andares • CEP 01407-000 São Paulo • SP • % / Fax: (11) 3056-7500 e-mail: abad@abad.com.br • site: www.abad.com.br

Acad promoveu palestra sobre os mistérios e desafios do e-Social em sua sede

Os desafios do E-Social

A Acad – Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados realizou em sua sede, em 25 de setembro, com parceria da Serasa Experian, o Segundo Encontro do Atacado Cearense, oferecendo aos seus associados uma palestra sobre os mistérios e desafios do e-Social, ministrada por Émerson Carvalho, sócio-diretor da C&C Contabilidade Gerencial. O objetivo do encontro foi orientar o associado sobre o novo sistema e-Social, que será implementado pelo governo como ferramenta para o controle do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, além de esclarecer os pontos impactantes da legislação e das penalidades, preparando assim as empresas para a correta transição dos sistemas atuais para a nova ferramenta. Os mais de 70 associados da Acad presentes também conheceram as regras legais e operacionais para gerar as informações a serem incluídas no sistema, eliminando ou reduzindo passivos trabalhistas e fiscais.

Evento divertido

O Aspa Motiva, realizado pela Aspa – Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores em 25 de outubro, contou com um espetáculo apresentado pelo ator e comediante Nelson Freitas. No mês em que se comemora o Dia do Vendedor e o Dia dos Comerciários, o artista colocou em ação toda a sua irreverência para contar piadas, cantar e interpretar personagens cômicos, contagiando com muito bom humor centenas de funcionários e vendedores das empresas do setor em Pernambuco, que estiveram presentes no Teatro Guararapes para assistir ao stand-up e concorrer a prêmios especiais. “A força de vendas do nosso setor, bem como todos os empresários e colaboradores, vivenciam um momento muito especial com este evento, que realizamos anualmente para homenagear os que fazem o atacado distribuidor de Pernambuco”, ressaltou Douglas Cintra, presidente da Aspa.

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Presidente José do Egito Frota Lopes Filho – Jotujé Distribuidora/CE 10 Vice-Presidente José Rodrigues da Costa Neto – JC Distribuição/GO 2 0 Vice-Presidente Alair Martins Júnior – Martins Comércio/MG Vice-Presidentes Odemar Müller – Distribuidora Müller/SC Émerson Luiz Destro – Destro Brasil/SP Leonardo Miguel Severini – P. Severini – Vila Nova/MG Geraldo Eduardo da Silva Caixeta – União Atacado/MG Jorge Raimundo Lins Neto – Mirasol Transp. Armazenagem/BA Douglas Maurício Ramos Cintra – Multi Distribuidora/PE Alencar César Martins Zamboni – Zamboni Comercial/RJ CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Carlos Eduardo Severini – Tenda Atacado/SP 1a Vice-Presidente Paula Andrea Aued Kadri – Disploki/SP 2 0 Vice-Presidente Nilton Peixoto de Souza – Peixoto Comércio/MG CONSELHO FISCAL Presidente Juliano César Faria Souto – Fasouto – Faria Souto/SE Vice-Presidente Hélio Castor Maciel – Cosme & Damião Comércio/RJ Conselheiros Diógenes Andrade Filho – DA&A Distribuidora/PE; Enock Luniere Alves – Codil Distribuidora/AM; João Orivaldo de Oliveira – Nova Amazonas/DF CONSELHO CONSULTIVO Presidente Paulo Hermínio Pennacchi – Pennacchi & Cia/PR Vice-presidentes Dorian Bezerra de Souza Morais – Riograndense Distribuidora/RN Raimundo Rebouças Marques – Expansão Comércio/PI Líderes Regionais Região Sul: Odemar Muller – Distribuidora Müller Comércio e Repres. Ltda. Região Sudeste: Ronaldo Saraiva Magalhães – Embrasil – Empresa Brasileira Dist. Ltda. Região Centro-Oeste: Adauto Lúcio de Mesquita – Garra Dist. Ltda. Região Nordeste: Raimundo Rebouças Marques – Expansão Com. e Repres. Ltda. Região Norte: Élcio Rigolon – Brasil Dist. Ind. Com. Prod. Alimentícios Ltda. Presidente da ABAD Jovem Joice Catarina Sabatke – joice@cdsc.com.br ÁREA EXECUTIVA Superintendente-Executivo Oscar Attisano – oscar@abad.com.br Diretor de Relacionamento Comercial & Marketing Rogério Oliva – oliva@abad.com.br Gerente Administrativa-Financeira-Jurídica Sandra Rocha Caldeira – sandra@abad.com.br Gerente de Eventos Leilah Maria Strufaldi – leilah@abad.com.br Gerente da Central de Negócios e Relacionamento ABAD/Filiadas João Aparecido Pereira – joao@abad.com.br Instituto Abad - Gerente-Executivo - Edmilson Selarin Júnior juniorinstituto@abad.com.br/institutoabad@abad.com.br Assessoras Comerciais Beatriz Attisano Rosa – beatrizrosa@abad.com.br Renata Pintaudi – renata@abad.com.br Assessora-Executiva Maria Angélica Bortotti de Almeida – angelica@abad.com.br Assessora de Marketing Leandra Marques – leandra@abad.com.br Assessoria de Comunicação Thaís Campanaro – comunicacao@abad.com.br Assessor Jurídico Dr. Renan Soares – juridico@abad.com.br Assessoria Política e Representações Institucionais em Brasília Roberto Nogueira – roberto@rnconsultores.com.br Assessoria do Banco de Dados Régis Tércio Ramos – regis@fiamercado.com.br Coordenador do Comitê Varejo Competitivo Walter de Sousa – comitevarejo@abad.com.br Coordenador do Comitê Agenda Política Dr. Alessandro Dessimoni – dessimoni@dba.adv.br Coordenador do Comitê Profissional de Vendas João Aparecido Pereira Coordenador do Comitê Canal Indireto Nelson Barrizzelli – barrizzelli@agcintl.com Coordenador do Comitê Matcon Guilherme Tiezzi – guilherme@agenttia.com.br

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ABADnews Saúde em pauta

Durante o dia de reunião dos líderes do setor atacadista distribuidor em São Paulo para o encerramento e a comemoração das atividades realizadas em 2014, foi promovido o último encontro do ano do Instituto ABAD. O Café Conceito teve como objetivo reunir as representantes do IABAD para um momento de reflexão e descontração, trazendo temas da atualidade e que envolvem o uni-

verso feminino. Ana Maria Maia Ferreira Lopes, representante nacional do Instituto ABAD, recebeu as representantes estaduais para um Quiz Show conduzido por Felipe Mello, diretor da ONG Canto Cidadão, e pelo médico cardiologista Dr. Sérgio Vaisman, com o tema “Afinando o Violino – Administração do Estresse pela Saúde Física e Emocional”. As mulheres foram divididas em quatro grupos e respondiam a

questões relacionadas à saúde da mulher. O evento foi patrocinado pela Unilever, detentora da marca Becel, que apresentou um vídeo promocional do produto, emocionando todos os presentes. Pela empresa, participou do encontro Cristiane Souza, diretora do Canal Indireto de Vendas, que ofereceu às mulheres kits de saúde da marca. O encontro foi totalmente descontraído e em um formato inovador.

divulgação

Na reunião do Instituto ABAD, participantes puderam assistir à palestra médica

Jovens lideranças

O dia que antecedeu o jantar de encerramento da ABAD foi produtivo para os jovens empresários do setor atacadista distribuidor. Os integrantes do GAJ – Grupo ABAD Jovem realizaram uma reunião de planejamento das ações para 2015 na tarde de 23 de novembro. No dia seguinte, pela manhã, foi realizada

uma visita técnica à fábrica da Brasil Kirin, em Itu/SP. Ao todo, 33 jovens empresários conheceram de perto a operação e a estratégia comercial da empresa de origem familiar e brasileira, e adquirida pelo grupo japonês Kirin. Recebidos pelo vice-presidente da empresa e pelos líderes de sua equipe comercial, os integrantes do GAJ e representantes do Comitê

Grupo de 33 jovens empresários do setor atacadista distribuidor visitou a fábrica da Brasil Kirin

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de Jovens Empresários da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo tiveram uma apresentação completa do portfólio de marcas, que vão da tradicional Itubaína às cervejas premium Baden-Baden e Eisenbahn. Para o novo presidente do GAJ, Carlos Lima, nestes últimos anos e, precisamente, em 2014, houve uma aproximação muito estreita com a diretoria da ABAD e um amadurecimento/profissionalismo de todos os participantes. Na sua visão, os caminhos do grupo passam por três conceitos-chave: Inovação, Unidade e Capacitação. Para o biênio 2015-2016, a diretoria do GAJ é composta por Carlos Lima (presidente), Rodrigo de Matos Alves (vice-presidente), Joice Sabatke (presidente do Conselho), Helton Veríssimo Diniz (conselheiro), Daniel Alvarenga de Jesus (conselheiro), e Hamilton Rodrigues (conselheiro).

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filiadas > site: www.asmad.com.br SINDIATACADISTA-DF – Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal Presidente: Fábio de Carvalho Executivo: Anderson Pereira Nunes e-mail: anderson@sindiatacadista.com.br C-1 Lt. 1/12 Salas 314 à 317 - Taguatinga Trade Center - Centro - CEP 72010-010 - Brasília/DF % (61) 3561-6065/3561-6083 - Fax: (61) 3561-6064, AMDA – Associação Maranhense de Distribuidores e-mail: sindiatacadista@sindiatacadista.com.br ADAAP – Associação dos Distribuidores e site: www.sindiatacadista.com.br e Atacadistas Atacadista do Estado do Amapá Presidente: Rodrigo Furtado Vieira Presidente: Rudimar Carlos Três Executivo: Antonia Araújo Executivo: Joana de Souza Araújo Sudeste Rua Noventa e Nove no 2, Loja 6 - Bairro Vinhais Av. Feliciano Coelho nº 886 - Trem - CEP 68900-260 ADASP – Assoc. de Distribuidores e Atacadistas de Macapá/AP - %/Fax: (96) 3222-6692/3222-6583 CEP: 65071-280 - São Luis/MA - %/Fax: (98) 3248-4200 / Prods. IndUsTs. do Est. de SP e-mail: adaap_ap@hotmail.com 3248-1273 - e-mail: amda@amda-ma.com.br Presidente: Sandoval de Araújo site: www.amda-ma.com.br Diretor Executivo: João Fagundes Jr. - Al. Tocantins, nº 75 salas ADARR – Associação dos Distribuidores Atacadistas de Roraima APAD – Associação Piauiense de Atacadistas e 705/706 - Alphaville - CEP 06455-020 - Barueri/SP Presidente: Hélio Cavalcante Barbalho Distribuidores % (11) 4193-4800 - Fax: (11) 4689-0531 Executivo: Gisana Maia da Silva Presidente: Emmanuel Pacheco Lopes e-mails: info@adasp.com.br - joao@adasp.com R. Almério Mota Pereira, nº 1217 - Jardim Floresta - CEP 69312Executivo: Marcos Paulo Queiroz de Carvalho site: www.adasp.com Rua Clodoaldo Freitas, nº 1131 - Centro/Norte - CEP 64000-360 055 - Boa Vista/RR - %/fax: (95) 3224-6354 e-mail: adarr_bv@ ADEMIG – Associação dos Atacadistas e hotmail.com - Teresina/PI - % (86) 3223-0932 Distribuidores do Estado de Minas Gerais - e-mails: presidente@apadpi.com.br; executivo@apadpi.com.br, Presidente: Virgílio Villefort Martins - Diretor Executivo: Joselton site: www.apadpi.com.br ADAPA – Associação de Distribuidores e Carvalho Pires Ferreira - Av. Barão Homem de Melo, nº 4500 Atacadistas do Estado do Pará Presidente: Paulo Auro da Rocha ASDAB – Associação dos Distribuidores conj.1403 - CEP 30450-250 Executivo: Gisela Lima de Queiroz e Atacadista da Bahia Belo Horizonte/MG - % (31) 3247-6333 Av. Gov. Magalhães Barata, nº 651/loja 08 - São Braz - CEP Presidente: José Nilson Borges Fax: (31) 3247-6334 - e-mail: ademig@ademig.com.br Gerente: Maria Cristina Batista da Silva site: www.ademig.com.br 66063-240 - Belém/PA- % (91) 3259-0597 e-mail: cristina@asdab.com.br - Rua Frederico Simões, 98 - sala: Fax: (91) 3249.0822, e-mail: adapa@veloxmail.com.br 713 / 714 - Caminho das Árvores - CEP 41820-774 - Salvador/ ADERJ – Associação de Atacadistas e Distribuidores do Est. do Rio de Janeiro ADAT – Associação de Distribuidores e Atacadistas BA - %/fax: (71) 3342-4977 - e-mail: cristina@asdab.com.br site: site: www.asdab.com.br Presidente: Hélio Castor Maciel do Estado de Tocantins Executivo: Ana Cristina Cerqueira Presidente: Luiz Antônio Lopes ASPA – Associação Pernambucana de Atacadistas e Rua do Arroz, nº 90 - salas 512 a 515 - CEP 21011-070 Executivo: Sillene Pereira de Sousa o Distribuidores Quadra 912 sul AL 05 - APM - Centro - 3 Setor Eco Industrial Rio de Janeiro/RJ - % (21) 2584-2446 - Fax:(21) 2584-3590 Presidente: Douglas Maurício Ramos Cintra e-mails: aderj@aderj.com.br - cristina.diretoria@aderj.com.br - Palmas/TO - CEP 77023-462 - % (63) 3214-5398 Executivo: Sebastião de Sousa Rodrigues site: www.aderj.com.br e-mail: adat.adat@hotmail.com - site: www.adat.com.br Av. Engenheiro Domingos Ferreira, nº 801 - Sala 306, Boa Viagem SINCADES – Sindicato do Com. Atac. e Distr. - CEP 51011-050 - Recife/PE - % (81) 3465-3400/3327-1902 SINCADAM – Sindicato do Com. Atacadista do Estado do Espírito Santo e Distribuidor do Est. do Amazonas Fax: (81) 3465-2096 Presidente: Idalberto Luiz Moro e-mail: aspa@aspa.com.br - site: www.aspa.com.br Presidente: Enock Luniere Alves Executivo: Cezar Wagner Pinto Executivo: Hermson da Costa Souza Av. Nossa Sra. dos Navegantes, nº 675 - Salas 1201 a 1209 Rua 24 de Maio, nº 324 - Centro - CEP 69010-080 ASPAD – Associação Paraibana de Atacadistas e Manaus - AM - % (92) 3622-6417 - %/Fax: (92)3234-2734 - e-mail: Distribuidores Enseada do Suá - CEP 29050-912 - Vitória/ES Presidente: Zezé Veríssimo Diniz sincadam@sincadam.org.br - site: www.sincadam.org.br % (27) 3325-3515 - Fax: (27) 3325.3515 Executivo: Severino dos Ramos de Carvalho e-mails: sincades@sincades.com.br - cezar@sincades.com.br Av. Epitácio Pessoa, nº 1251 - sala 906 - Bairro dos Estados site: www.sincades.com.br SINGARO – Sind. do Comércio Atacadista de Gên. Aliment. do Est. de Rondônia CEP 58030-001- João Pessoa/PB Presidente: Élcio Rigolon %/Fax: (83) 3244-9007 - e-mail: aspad@aspad.com.br Executiva: Edilamar Ferrari Sul site: www.aspad.com.br Av. Guaporé no 3427 - Agenor de Carvalho ADAC – Associação de Distribuidores e Atacadistas Catarinenses CEP 76.820-265 - Porto Velho/RO - %/fax: (69) 3225-0171 Presidente: Telmo Sandro Poli Centro-oeste e-mail: singaro.rondonia@hotmail.com - site: www.singaro.com.br Executivo:José de Aragão Junior ADAG – Associação dos Distribuidores e Rua João Rodi, n° 200 - Fazenda - CEP 88302-250 - Itajaí/SC Atacadistas do Estado de Goiás NordestE %/fax: (47) 3348-5525 Presidente: Dalton de Souza Barros Thomaz ACAD – Assoc. Cearense dos Atacadistas e-mail: adac@adac.com.br - site: www.adac.com.br Executivo: Maria Maurília Monteiro Rezende e Distr. de Produtos Industrializados Rua 26, nº 341 - Qd. J-13 Lt. 12 - Setor Marista Presidente: Adaílton Pinto Melo AGAD – Associação Gaúcha de Atacadistas Executiva: Eurides Katia Bezerra de Góes CEP 74150-080 - Goiânia/GO - % (62) 3251-5660 - Fax: (62) Rua ldelfonso Albano, nº 1.281 - Aldeota - CEP 60115-000 3251-8890 - e-mail: vendas.adag@terra.com.br - www.adag.org.br e Distribuidores Presidente: José Luis Turmina Fortaleza/CE - % (85) 3452-5380 - Fax: (85) 3452-5383 Executivo: Ana Paula Vargas e-mail: executiva@acad.org.br - site: www.acad.org.br AMAD – Associação Matogrossense de Rua Moura de Azevedo, nº 606 - Conj. 501 - São Atacadistas e Distribuidores Presidente: Sérgio José Gomes Geraldo - CEP 90230-150 - Porto Alegre/RS - %/fax: (51) 3311ACADEAL – Associação do Comércio Atacadista e Executivo: Marcos Vitório da Silva Taveira 9965 - e-mail: agad@agad.com.br Distribuidor do Est. de Alagoas Av. Couto Magalhães, nº 887, Sala 202 - Centro - CEP 78050-000 site: www.agad.com.br Presidente: José de Souza Vieira - Várzea Grande/MT Executivo: Alcione Constantino Tavares %/Fax: (65) 3642-7443 - e-mail: amad@amad.org.br - marcos@ SINCAPR – Sind. do Comércio Atacadista Rua Afonso Pena, 89 - Farol - CEP 57051-040 - Maceió/AL amad.org.br - site: www.amad.org.br de Gên. Aliment. do Est. do Paraná % (82)3336-3223 - e-mail: tavares.executivo@acadeal.com.br Presidente: Paulo Hermínio Pennacchi site: www.acadeal.com.br Executivo: Mauro César Carsten ASMAD – Associação Sul-Mato-Grossense Alameda Prudente de Moraes, nº 203 - Mercês de Atacadistas e Distribuidores ADARN – Associação dos Distribuidores Presidente: Valdivino José de Souza CEP 80430-220 - Curitiba/PR e Atacadistas do Rio Grande do Norte Executivo: Valquíria Marques % (41) 3225-2526 - Fax: (41) 3232-1348 Presidente: Herculano Antonio A. Azevedo Del. José Alfredo Hardman, nº 308 - CEP 79037-106 - Jardim e-mails: sincapr@sincapr.com.br Executivo: Márcia Ávila Adriana Cury Severini: auxílio Rua mauro@sincapr.com.br Veraneio Campo Grande/MS %/Fax (67) 3382-4990 e-mail: R. Monte Sinai, nº 1920 - Sl 05 2º andar - CEP 59078-360 às crianças carentes asmad.asmad@gmail.com site: wwww.sincapr.com.br Natal/RN - %/fax: (84) 3207-1801 Norte ADACRE – Associação de Distribuidores e Atacadistas do Acre Presidente: Pedro José Pereira da Neves Executivo: Aline Cruz Maia Av. Ceará, nº 2351 - CEP 69905-460 - Centro - Rio Branco/AC % (68) 3224.6349 - Fax: (68) 3228-0499 email: adacre@uol.com.br

e-mail: adarn.natal@gmail.com - site: www.adarn.com.br ADAS – Assoc. dos Distribuidores e Atacadistas de Prods. Inds. do Est. de Sergipe Presidente: José Heraldo de Oliveira Executivo: Rosemarcia O. Costa Rua Pacatuba, nº 254, Ed. Paulo Figueiredo, sala 1107 - Aracaju/ SE - CEP 49010-150 - %/fax: (79) 3222-6093 email: adas@infonet.com.br - site: www.adasse.com.br

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