AVALIAÇÃO E LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS NASCENTES, ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E FRAGMENTOS ...

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AVALIAÇÃO E LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS NASCENTES, ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E FRAGMENTOS DE VEGETAÇÃO

MUNICÍPIO DE SERTÃOZINHO

Estado de São Paulo

SAEMAS - Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

Volume 1. Trabalho Técnico de Diagnóstico

Fevereiro - 2013

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

1


Trabalho Técnico de Diagnóstico apresentado ao Serviço Autônomo de Água Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho - SAEMAS, realizado pela Empresa de Projetos Agroindustriais e Ambientais (EcosBio), conforme Termo de Referência do Edital Modalidade Pregão, no 027/2011, Processo no 618/2011.

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

2


ÍNDICE GERAL

Volume 1.

..................................................................

Volume 2.

.................................................................. Mapas Temáticos e Arquivo

Trabalho Técnico de Diagnóstico

Fotográfico Georreferenciado

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

3


SUMÁRIO 1.

INTRODUÇÃO.............................................................................................................

11

2. JUSTIFICATIVA............................................................................................................

14

3. OBJETIVOS..................................................................................................................

16

3.1. Objetivo geral....................................................................................................

16

3.2. Objetivos específicos........................................................................................

16

4. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA....................................................................................

18

4.1

Informações gerais do município......................................................................

18

4.1.1. Dados históricos..................................................................................

18

4.1.2. Localização geográfica e população...................................................

18

4.1.3. Clima...................................................................................................

19

4.1.4. Relevo.................................................................................................

21

4.1.5. Característica agropecuária................................................................

22

4.1.6. Recursos hídricos...............................................................................

24

4.2. Conhecimento técnico-científico do objeto de estudo.......................................

25

4.2.1. Nascente.............................................................................................

25

4.2.2. Área de preservação permanente.......................................................

27

4.2.3. Fragmentos de vegetação..................................................................

32

5. ABORDAGEM METODOLOGIA...................................................................................

39

5.1. Levantamento e visitas a campo.......................................................................

39

5.2. Coleta dos dados..............................................................................................

40

5.3. Geoprocessamento da área..............................................................................

41

5.4. Ferramentas tecnológicas utilizadas.................................................................

41

5.5. Protocolo específico para coleta e análise dos dados......................................

42

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4


5.5.1. Caracterização das nascentes............................................................

42

5.5.2. Delimitação das áreas de preservação permanente - APPs..............

43

5.5.3. Caracterização dos remanescentes florestais....................................

43

5.5.4. Identificação de áreas degradadas.....................................................

44

6. RESULTADOS..............................................................................................................

48

6.1. Microbacia do Córrego da Onça.......................................................................

53

6.1.1. Levantamento e diagnóstico de nascente...........................................

54

6.1.2. Levantamento e diagnóstico de APP..................................................

75

6.1.3. Identificação dos fragmentos de vegetação........................................

82

6.2. Microbacia do Córrego da Vendinha.................................................................

103

6.2.1. Levantamento e diagnóstico de nascente...........................................

104

6.2.2. Levantamento e diagnóstico de APP..................................................

118

6.2.3. Identificação dos fragmentos de vegetação........................................

122

6.3. Microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho............................................

138

6.3.1. Levantamento e diagnóstico de nascente...........................................

139

6.3.2. Levantamento e diagnóstico de APP..................................................

152

6.3.3. Identificação dos fragmentos de vegetação........................................

157

6.4. Microbacia do Córrego do Verri........................................................................

173

6.4.1. Levantamento e diagnóstico de nascente...........................................

174

6.4.2. Levantamento e diagnóstico de APP..................................................

184

6.4.3. Identificação dos fragmentos de vegetação........................................

190

6.5. Microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.......................................

197

6.5.1. Levantamento e diagnóstico de nascente...........................................

198

6.5.2. Levantamento e diagnóstico de APP..................................................

203

6.5.3. Identificação dos fragmentos de vegetação........................................

206

7. LAGOAS.......................................................................................................................

213

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5


8. APONTAMENTOS........................................................................................................

221

8.1. Nascente...........................................................................................................

221

8.2. Área de Preservação Permanente - APP.........................................................

223

8.3. Fragmentos de vegetação................................................................................

226

MEDIDAS MITIGADORES............................................................................................

228

9.1. Nascente: ações de conservação.....................................................................

232

9.2. APPs e fragmentos de vegetação: ações de conservação...............................

233

10. CONCLUSÃO...............................................................................................................

236

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................

238

9.

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6


LISTA DE TABELAS

TABELA 01.

Estrutura fundiária do município de Sertãozinho.............................

23

TABELA 02.

Ocupação do solo em Sertãozinho..................................................

23

TABELA 03.

Principais

atividades

agropecuárias

no

município

de

Sertãozinho......................................................................................

24

TABELA 04.

Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego da Onça......

83

TABELA 05.

Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego da Vendinha..........................................................................................

TABELA 06.

Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho......................................................................................

TABELA 07.

TABELA 11.

TABELA 12.

221

Descrição das nascentes que precisam ser reabilitadas no município de Sertãozinho................................................................

223

Diagnóstico das áreas de preservação permanente do município de Sertãozinho.................................................................................

224

Diagnóstico das áreas de preservação permanente da zona urbana e rural do município de Sertãozinho....................................

TABELA 13.

207

Descrição das nascentes com necessidade de intervenção, classificadas como perturbada e degradada...................................

TABELA 10.

190

Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas......................................................................

TABELA 09.

158

Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego do Verri.................................................................................................

TABELA 08.

123

224

Áreas de preservação permanente antropizadas e degradadas na zona rural do município de Sertãozinho, passíveis de medidas de intervenção......................................................................................

TABELA 14.

225

Descrição dos fragmentos de vegetação do município de Sertãozinho com necessidade de intervenção de reabilitação........

226

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7


LISTA DE QUADROS

QUADRO 01.

Relação de temperatura e chuva no município durante o ano de 2012...............................................................................................

21

QUADRO 02.

Descrição das APPs da microbacia do Córrego da Onça.............

76

QUADRO 03.

Descrição das APPs da microbacia do Córrego da Vendinha......

119

QUADRO 04.

Descrição das APPs da microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho...................................................................................

153

QUADRO 05.

Descrição das APPs da microbacia do Córrego do Verri..............

185

QUADRO 06.

Descrição das APPs da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.................................................................................

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203

8


LISTA DE FIGURAS FIGURA 01.

Localização do município de Sertãozinho (em vermelho) em relação ao município de São Paulo (em azul).................................

FIGURA 02.

Classificação

climática

de

Koeppen

do

Estado

de

19

São

Paulo.......................................................................................

20

FIGURA 03.

Divisão do Relevo do Estado de São Paulo....................................

22

FIGURA 04.

Representação legal da área de preservação permanente.............

26

FIGURA 05.

Largura mínima das faixas marginais de cursos d'água natural de acordo com sua largura; e raio mínimo de APP no entorno das nascentes.........................................................................................

FIGURA 06.

28

Largura mínima das faixas marginais de cursos d'água natural, desde a borda da calha do leito regular, consideradas como APPs................................................................................................

28

FIGURA 07.

Áreas no entorno de reservatórios d’água artificiais........................

29

FIGURA 08.

Declividade superior a 45º e inclinação média maior que 25º.........

29

FIGURA 09.

Largura da faixa marginal a ser recomposta, conforme tamanho do imóvel rural e largura do curso d'água........................................

FIGURA 10.

Raio mínimo a ser recomposto, conforme tamanho do imóvel rural..................................................................................................

FIGURA 11.

31

Percentual máximo de APP da área total do imóvel rural, conforme seu tamanho....................................................................

FIGURA 13.

30

Largura da faixa marginal mínima a ser recomposta, conforme tamanho do imóvel rural..................................................................

FIGURA 12.

30

31

Área total de vegetação natural e número de fragmentos por classe de superfície no município de Sertãozinho/SP.....................

35

FIGURA 14.

Mapa florestal de Sertãozinho/SP...................................................

36

FIGURA 15.

Área por categoria de vegetação na Bacia Hidrográfica do Mogi Guaçu..............................................................................................

FIGURA 16.

37

Número de fragmentos por classe de superfície na Bacia do Mogi Guaçu..............................................................................................

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37

9


Capítulo 1.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

INTRODUÇÃO

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

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1. INTRODUÇÃO É inquestionável a importância das florestas naturais na integração e preservação da biodiversidade, ou na manutenção dos ecossistemas e das funções relacionadas à hidrologia e à geologia, entre outros aspectos. Os desafios das pesquisas, no entanto, ampliam-se quando se pretende estabelecer políticas públicas visando à recuperação das áreas degradadas, tendo como princípio o foco, da sustentabilidade. As formações florestais localizadas ao longo dos rios e no entorno das nascentes, lagos e reservatórios são denominadas como floresta ou mata ciliar, mata de galeria, floresta beiradeira, floresta ripária, floresta ribeirinha e floresta paludosa. Contudo, para efeitos de recuperação na legislação, o termo mata ciliar tem sido empregado para defini-las de forma genérica (MARTINS, 2001). Assim, as matas ciliares, são fundamentais para o equilíbrio ambiental. Recuperá-las significa benefícios em nível local, regional e global. Na escala local e regional como proteção da água e do solo, abrigo e sustento à fauna e funcionando como barreira reduzindo a propagação de pragas e doenças nas culturas agrícolas. Em escala global, as florestas em crescimento fixam carbono e contribuem para a redução dos gases de efeito estufa. De acordo com Lima (1986), a manutenção da vegetação em torno das nascentes é muito importante, pois a cobertura florestal influi positivamente na hidrologia do solo, melhorando os processos de infiltração, percolação e armazenamento de água nos lençóis, diminuindo a perda de água, bem como o processo de escoamento superficial e, consequentemente, os processos erosivos. Segundo o mesmo autor, em áreas com cobertura florestal natural, ou seja, em áreas não perturbadas, a taxa de infiltração de água no solo é normalmente mantida no seu máximo. Outro aspecto de fundamental importância são as Áreas de Preservação Permanente (APPs), referenciada pelo Novo Código Florestal Brasileiro de 2012, Lei nº 12.651 com a função de “preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem das populações humanas” (BRASIL, 2012). O uso e a ocupação nessas áreas são vedados, devendo-se preservar sua configuração original, que poderia ser com presença de vegetação ou não, com exceção de alguns casos específicos previstos em Lei. Alguns exemplos de APPs são margens de

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corpos d’água, entorno de nascentes, topos de morro e encostas. Para cada situação prevista em Lei, são definidos os limites e dimensões específicos. Neste contexto, o presente diagnóstico de nascentes, remanescentes florestais e quantificação de áreas com necessidade de recuperação visam oferecer ao município de Sertãozinho um estudo dos mecanismos de compreensão dos processos e dinâmicas do espaço geográfico, podendo contribuir para a elaboração de planejamentos ambientais e de ordenamentos físico-territoriais que compatibilizem

os

interesses imediatos

e as

necessidades futuras.

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Capítulo 2.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

JUSTIFICATIVA

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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2. JUSTIFICATIVA O desenvolvimento econômico associado ao crescimento populacional exige cada vez mais, a utilização de recursos naturais para atender suas necessidades. Assim, a forma de sua utilização tem deixado um passivo ambiental indesejável e prejudicial à sobrevivência das próximas gerações. Dentre os passivos, a degradação das terras, o desmatamento e o isolamento de remanescentes florestais têm se constituído em ameaças concretas à estrutura, funções e estabilidade dos mais diversos ecossistemas, com consequências graves na redução da biodiversidade remanescente e no assoreamento de cursos d’água (RODRIGUES & GANDOLFI, 2004). Destacadamente, a situação dos remanescentes de florestas existentes atualmente é preocupante, pois correspondem, em geral, a pequenas manchas de floresta, de poucos hectares, circundados pela agricultura, parcialmente degradados pela extração de madeiras, pela caça e pela ação recorrente de incêndios. Assim, o pouco que restou não está efetivamente preservado podendo levar várias espécies à extinção. Segundo vários estudiosos, as florestas tropicais e as matas ciliares, vêm sofrendo severa pressão, através da expansão da agricultura, pastagens, construção de hidroelétricas e, até mesmo, em programas governamentais bem-intencionados como o próálcool. Por outro lado, têm crescido os debates sobre situações em que a degradação ambiental é inevitável, como a abertura de estradas, empreendimentos minerários e a ocupação de áreas de várzeas, manguezais ou restinga (DÉCAMPS & NAIMAN, 1990; BARBOSA, 2000). Nesta constante, os governos e a sociedade conscientes da limitação dos recursos naturais têm legislado a favor de disciplinares que incluem o uso e a gestão das questões ambientais de forma que, faz-se necessária e premente a construção de estudos, levantamentos, diagnósticos e indicação de modelos de gerenciamento que promovam a organização sustentável das propriedades, dos municípios, dos Estados e da União.

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Capítulo 3.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

OBJETIVOS

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo geral Levantamento e diagnóstico das principais nascentes, das áreas de preservação permanente (APPs) e dos fragmentos florestais, presentes nas principais bacias hidrográficas do município de Sertãozinho/SP.

3.2. Objetivos específicos 

Identificação e avaliação das principais nascentes, das áreas de preservação permanentes e dos fragmentos de vegetação naturais (com área superior a 1000 m2);

Localização e georreferenciamento das áreas em estudo;

Mensuração e caracterização das APPs, nascentes, fragmentos naturais e dos fragmentos provenientes de reflorestamento;

Classificação do tipo e estágio de vegetação;

Diagnóstico das áreas de necessidade de recuperação;

Identificação dos impactos ambientais;

Apontamentos das medidas mitigadoras e compensatórias nas APPs, nascentes e/ou fragmentos de vegetação.

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Capítulo 4.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

FUNDAMENTAÇÃO

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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4. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 4.1. Informações gerais do município 4.1.1. Dados históricos O nome Sertãozinho apareceu pela primeira vez, em uma antiga escritura passada na então Freguesia de São Simão, na qual Antônio Maciel de Pontes declarava possuir uma grande gleba de terras, oriunda da fazenda Sertãozinho. Essa fazenda foi sendo fracionada e, em 1875, quando se tentou a divisão judicial de Sertãozinho havia um grande número de condômino, quase todos de origem mineira. Em 1876, Antônio Malaquias Pedroso fez a primeira derrubada de matas e na clareira aberta, à margem esquerda do córrego norte, construiu a primeira casa e uma capela, consagrada a Nossa Senhora Aparecida, doando 12,5 ha de terras, desenvolvendo o povoado ao redor da mesma. Os artigos de Luiz Pereira Barreto, publicados na "Província de São Paulo", exaltando as terras da região como as melhores para o plantio de café, atraíram lavradores de Minas Gerais e cafeicultores do Vale do Paraíba, como José Pereira Barreto e seus irmãos Martinho do Prado e Henrique Dumont. Ainda no ciclo cafeeiro, Sertãozinho foi rota de duas estradas de ferro: Companhia Mogiana, através de Ribeirão Preto, e Companhia Paulista, por meio da Barrinha, então Distrito de Sertãozinho. Antes de 1900 havia no Município, pequenas e esparsas plantações de cana-deaçúcar, que, beneficiados pela isenção de impostos se desenvolveram, e hoje Sertãozinho é um dos maiores centros produtores (IBGE, 2010).

4.1.2. Localização geográfica e população O município de Sertãozinho está localizado na região centro-norte do Estado de São Paulo, distante 325 km de Capital, conforme ilustra a Figura 01 e possui uma extensão territorial total de 403 Km² (IBGE, 2010).

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Fonte: Biblioteca virtual.

FIGURA 01.: Localização do município de Sertãozinho (em vermelho) em relação ao município de São Paulo (em azul).

A posição geográfica de Sertãozinho é 21° 08’ 33” Latitude Sul e 47° 59’ 09” Longitude Oeste, com Altitude de 579 m. Limita-se ao norte com o município de Jardinópolis e Pontal, a oeste com Jaboticabal e Pitangueiras, ao sul com Barrinha e Dumont e a leste com Ribeirão Preto. Segundo dados do IBGE (2007), a população de Sertãozinho é de 103.558 habitantes sendo o município considerado, a capital mundial do setor sucroalcooleiro e, a terceira maior cidade da região nordeste do Estado de São Paulo.

4.1.3. Clima Com base na classificação climática proposta por Koeppen, o clima na região de Sertãzinho o tipo Aw, que é definido como tropical úmido, com estiagem de inverno (Figura 02). O total de chuvas no período seco é inferior a 30 mm; a temperatura média do mês mais quente é superior a 22°C e a do mês mais frio é superior a 18°C. Sertãozinho está inserida na unidade VIII, definida pelo estudo de dinâmica de chuvas no Estado de São Paulo, denominada oeste e apresenta nove unidades climáticas. Assim, a unidade é caracterizada por clima tropical com períodos secos e úmidos bem diferenciados e está sob a atuação das massas equatorial e tropical.

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Fonte: CEPAGRI, 2011.

FIGURA 02.: Classificação climática de Koeppen do Estado de São Paulo.

Desta forma, as chuvas concentram-se, de maneira geral, no período de outubro a março, com diferenciações quanto ao trimestre mais chuvoso. O período de menor pluviosidade ocorre de abril a setembro, com o bimestre mais seco distribuído entre junho e agosto, como acontece em praticamente todo o Estado. As precipitações maiores ocorrem de novembro a fevereiro, decrescendo no mês de março. Nesse período a colheita da cana-de-açúcar fica comprometida pela chuva, quando não impossibilitada. No inverno, apesar de seco, podem ocorrer algumas precipitações, inclusive em junho. Os meses de abril a setembro são os mais secos e, portanto, correspondem à época da colheita que, no entanto, prolonga-se até novembro. Segundo dados do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura - CEPAGRI, no ano de 2012, o município de Sertãozinho apresentou temperatura média de 22.8ºC e um volume médio de chuva de 1588.5 mm. Os detalhes de cada mês do ano de 2012 estão descritos a seguir (Quadro 01).

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QUADRO 01.: Relação de temperatura e chuva no município de Sertãozinho, durante o ano de 2012. TEMPERATURA DO AR (C) MÊS

Mínima média

Máxima média

Média

CHUVA (mm)

JAN

19.2

30.6

24.9

289.9

FEV

19.4

30.7

25.1

233.3

MAR

18.8

30.5

24.7

177.4

ABR

16.2

29.4

22.8

89.2

MAI

13.6

27.6

20.6

66.7

JUN

12.4

26.6

19.5

30.6

JUL

11.8

26.9

19.4

26.4

AGO

13.4

29.5

21.4

33.1

SET

15.5

30.6

23.1

65.2

OUT

17.2

30.7

23.9

120.7

NOV

17.8

30.6

24.2

174.7

DEZ

18.8

30.3

24.5

281.3

Ano

16.2

29.5

22.8

1588.5

Min

11.8

26.6

19.4

26.4

Max

19.4

30.7

25.1

289.9

Fonte: CEPAGRI, 2012.

4.1.4. Relevo O relevo é o conjunto de saliências e reentrâncias que compõem a superfície terrestre. É um componente da litosfera relacionado com o conjunto rochoso subjacente e com os solos que o recobre. Sua escultura modelada numa grande variedade de formas resulta da atuação simultânea e desigual, tanto no espaço como no tempo, não apenas dos fatores climáticos, mas também da estrutura da litosfera favorecendo a constante transformação (ROSS & MOROZ, 1997). Segundo Penk (1953) o relevo é o resultado da atuação de duas forças opostas, a endógena (interna) e a exógena (externa). A primeira é responsável pelas grandes formas estruturais, enquanto que a segunda tomam parte na modelagem das formas estruturais. Se expressa na configuração plástica concreta e heterogênea das formas que compõem a superfície da Terra (ROSS, 1999).

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O município de Sertãozinho está inserido na província geomorfológica Planalto Ocidental, corresponde, geologicamente, aos derrames basálticos que cobrem as unidades sedimentares. O relevo caracteriza-se por “monótono”, levemente ondulado, de colinas (Figura 03). A densidade de drenagem apresenta fortes variações entre os sistemas de relevo reconhecidos e até mesmo no interior de um mesmo sistema. De modo geral, as cabeceiras

de

curso

d’água

exibem

uma

maior

ramificação

da

drenagem

e,

consequentemente, densidades médias até altas.

Fonte: Biblioteca Virtual de São Paulo.

FIGURA 03.: Divisão do Relevo do Estado de São Paulo.

4.1.5. Característica agropecuária A estrutura fundiária do município está dividida em UPAs (Unidades de Produção Agropecuárias), conforme a tabela 01 e 02, sendo que em sua maioria é constituída por propriedades entre 10 – 50 ha.

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TABELA 01.: Estrutura fundiária do município de Sertãozinho. Descrição

Nº UPAs

Área (ha)

Área das UPAs com (0-2) ha

42

43,20

Área das UPAs com (2-10) ha

182

1.141,30

Área das UPAs com (10-50) ha

266

5.586,90

Área das UPAs com (50-200) ha

54

5.384,90

Área das UPAs com (200-1.000) ha

31

14.842,10

Área das UPAs com (1.000-5.000) ha

9

11.478,30

Área das UPAs com (5.000-10.000) ha

-

-

584

38.476,70

Total

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, CATI/IEA, Projeto LUPA, 2007.

TABELA 02. Ocupação do solo em Sertãozinho. Descrição

N° de UPAs

Área (ha)

%

4

34,30

0,09

Cultura semi-perene

548

31.462,30

81,77

Cultura anual

36

386,3

1,00

Reflorestamento

26

267,00

0.69

Vegetação natural

58

1.437,80

3,74

Área complementar

274

1.169,40

3,04

Área inaproveitada

135

1.662,00

4,32

Área inaproveitável

57

367,90

0,96

Pastagens

78

1.689,70

4,39

1.216

38.476,70

100

Cultura perene

Total

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, CATI/IEA, Projeto Lupa, 2007.

A vegetação natural do município é representada por uma área de 2.773,60 ha (31,66%). A ocupação do solo com a área agrícola é predominantemente de cana-deaçúcar. Dados da tabela 02 demonstram em número de UPAs, a área e a porcentagem o uso atual do solo. No município, além da cultura da cana e culturas temporárias há cultivo de culturas perenes e reflorestamento, totalizando 987 UPAs (Unidades de Produção Agropecuárias) (Tabela 03).

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TABELA 03. Principais atividades agropecuárias no município de Sertãozinho. Principais Explorações Agrícolas

Área (ha)

N° UPAs

Pastagens

1.689,70

78

Amendoim

2.012,30

154

Milho

343,50

32

Soja

865,50

36

31.693,00

544

Eucalipto

267,00

26

Braquiária

156,40

3

Sorgo

117,90

10

Café

34,10

3

Alface

11,30

6

Capim-napier

10,70

7

Nº (unidade/ cabeças)

N° UPAs

4.194

53

670.000

2

1.110

1

Ovinocultura

89

7

Suinocultura

821

25

Cana-de-açúcar

Principais Explorações Pecuárias Bovinocultura Avicultura de corte Avicultura ornamental

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, CATI/IEA, Projeto Lupa, 2007.

A participação da Agropecuária na Economia Municipal é bem significativa. O Produto Interno Bruto (PIB) agrícola no ano de 2010 foi de 4.766.750,00 milhões de reais (IBGE, 2010).

4.1.6. Recursos hídricos O município de Sertãozinho faz parte do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi-Guaçu (CBH- Mogi, UGRHI-9), através do Distrito Sede, mais da metade da área do município (280km²) está localizada nesta bacia, especificamente na sub-bacia baixo Mogi. A deposição da bacia do Paraná e às coberturas sedimentares que, por sua vez, foram depositadas na bacia Bauru, acima desses basaltos. A outra parte (123,9 km²), que inclui o Distrito de Cruz das Posses, está inserida na bacia hidrográfica do Rio Pardo (UGHRI-4), na sub-bacia Ribeirão São Pedro/Ribeirão da Floresta, participando, também do CBH-PARDO, como convidado.

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No município, na parte pertencente à bacia hidrográfica do Rio Mogi-Guaçu estão localizados vários corpos d’água como o Ribeirão da Onça e uma série de córregos, entre eles destacam se o Córrego Norte, Córrego Sul, Córrego Eugênio Mazzer e Córrego Água Vermelha, que atravessam a cidade de Sertãozinho. Além disso, na parte pertencente à bacia hidrográfica do Rio Pardo estão localizados vários córregos, entre eles destacam-se o Córrego das Tabocas e o Córrego Santo Antônio das Pimentas ou Pimentas, que atravessam a área urbana do Distrito de Cruz das Posses. O Rio Pardo segue de leste para noroeste e o Rio Mogi-Guaçu que é seu grande afluente corre do sul para o norte. O Rio Mogi-Guaçu é navegável com tráfego mensurável em todas as estações. Já o Rio Pardo tem a navegação prejudicada em suas várias corredeiras. Há no município as seguintes lagoas: Preta, Vargem Grande, dos Cavalos, Campinho, da Onça, Itararé e outras de menor dimensão.

4.2. Conhecimento técnico-científico do objeto de estudo 4.2.1. Nascente As nascentes podem ser conceituadas como a afloração do lençol freático, que dará origem a uma fonte de água de acúmulo (represa) e/ou cursos d’água (regatos, ribeirões e rios). Tais afloramentos ficam localizados, comumente em encostas, depressões do terreno e no nível de base do curso d’água local, podendo originar as nascentes perenes (de fluxo contínuo), temporárias (de fluxo apenas na estação chuvosa) e efêmeras (surgem durante a chuva, permanecendo por apenas alguns dias ou horas) (CALHEIROS et al., 2004). Deste modo, as nascentes, os cursos d’água e as represas, embora distintos entre si, por várias particularidades, quanto às estratégias de preservação, apresentam como ponto básico comum, o controle da erosão do solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica e ações mitigadoras de perdas de água por evaporação e consumo pelas plantas. Segundo a Secretaria de Estado e Meio Ambiente (2009), a nascente ideal é aquela que fornece água de boa qualidade, abundante e contínua, localizada próxima do local de uso e de cota topográfica elevada, possibilitando sua distribuição por gravidade, sem gasto de energia.

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Ainda, de acordo com o mesmo órgão, o manejo de bacias hidrográficas deve contemplar a preservação e a melhoria da água quanto à quantidade e qualidade, além de seus interferentes em uma unidade geomorfológica da paisagem como forma mais adequada de manipulação sistêmica dos recursos de uma região. A área imediatamente circundante à nascente, em um raio de 50 metros, é só e, exclusivamente, uma área de preservação permanente (Figura 04). A restrição para se fazer uso dessa área existe para evitar que, com um cultivo; por exemplo, a nascente fique sujeita à erosão e que as atividades agrícolas de preparo do solo, adubação, plantio, cultivos, colheita e transporte dos produtos levem trabalhadores, máquinas e animais de tração para o local, contaminando física, biológica e quimicamente a água.

Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2009.

FIGURA 04.: Representação legal da área de preservação permanente.

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Toda e qualquer interferência promovida nas nascentes ou cursos d’água no Estado de São Paulo, tanto para os proprietários rurais como os urbanos, devem cumprir as determinações da Lei 7.663/91, regulamentada pela Portaria do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) 717/96, que exibem critérios e normas para a obtenção do direito de uso e interferência nos recursos hídricos; ou seja: é necessário obter a outorga de direito do uso dos recursos hídricos.

4.2.2. Área de preservação permanente e mata ciliar As APPs são áreas definidas pelo Novo Código Florestal, Lei nº 12.651, de maio de 2012 que Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e no 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Além disso, revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989 e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências, visando à proteção do meio ambiente. De acordo com o Novo Código Florestal (BRASIL, 2012) as áreas no entorno de nascentes, qualquer que seja a sua situação topográfica, em um raio mínimo de 50 metros de largura, são consideradas como APPs e nelas os recursos naturais não podem ser explorados (Figura 04). O artigo 4º, inciso I e II, da mesma Lei, traz: I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura; b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros.

II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:

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a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros; b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas.

Desta forma, a Figura 05, ilustra este processo, considerando a largura mínima das faixas marginais de cursos d’água que devem ser delimitada em APPs.

Fonte: Elaborado a partir do Atlas das Águas e Minas.

FIGURA 05.: Largura mínima das faixas marginais de cursos d'água natural de acordo com sua largura; e raio mínimo de APP no entorno das nascentes.

Considerando um detalhamento do Novo Código Florestal Brasileiro, a seguir é apresentado um conjunto de especificações para cada caso, com ilustração e, a área a delimitada como APP, como: a) As faixas marginais de

qualquer

curso

d'água natural, desde a borda da calha do leito regular, mínima,

em

largura conforme

descrito na Figura 06; Fonte: Art. 4º, inciso I, Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, Novo Código Florestal.

FIGURA 06.: Largura mínima das faixas marginais de cursos d'água natural, desde a borda da calha do leito regular, consideradas como APPs.

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b) As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 metros; c) As áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de 100 metros. Exceção: corpo d'água com até 20 ha de superfície, cuja faixa marginal será de 50 metros; d) As áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento (Figura 07);

Fonte: Texto “Verdades sobre o Código Florestal Brasileiro” de autoria do Deputado Federal Paulo Piau. Reservatório artificial para geração de energia no município de Itá – SC.

FIGURA 07.: Áreas no entorno de reservatórios d’água artificiais. e) As encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; e no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°; f) As áreas em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.

Fonte: Texto “Verdades sobre o Código Florestal Brasileiro” de autoria do Deputado Federal Paulo Piau, 2012.

FIGURA 08.: Declividade superior a 45º e inclinação média maior que 25º.

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Áreas de APPs consolidadas Nas APPs é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008, para os casos descritos abaixo, havendo, entretanto, a obrigatoriedade de uma recomposição mínima, de acordo com o tamanho do imóvel rural na referida data. Nesses casos, o proprietário ou possuidor é responsável pela conservação do solo e da água, por meio de adoção de boas práticas agronômicas. As situações de exceções deverão ser informadas no CAR (Cadastro Ambiental Rural) e será exigida a adoção de técnicas de conservação do solo e da água, a serem indicados no PRA (Programa de Regularização Ambiental), que visem à mitigação de eventuais impactos. É vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo nesses locais. a) Ao longo de cursos d'água naturais. Será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais conforme descrito na Figura 09;

Fonte: Art. 61-A, MEDIDA PROVISÓRIA nº 571, de 25 de maio de 2012, Novo Código Florestal.

FIGURA 09.: Largura da faixa marginal a ser recomposta, conforme tamanho do imóvel rural e largura do curso d'água.

b) No entorno de nascentes e olhos d'água perenes. Será obrigatória a recomposição do raio mínimo, conforme descrito na Figura 10;

Fonte: Art. 61-A, MEDIDA PROVISÓRIA nº 571, de 25 de maio de 2012, Novo Código Florestal.

FIGURA 10.: Raio mínimo a ser recomposto, conforme tamanho do imóvel rural.

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c) No entorno de lagos e lagoas naturais. Será obrigatória a recomposição da faixa marginal com largura mínima conforme descrito na Figura 11.

Fonte: Art. 61-A, MEDIDA PROVISÓRIA nº 571, de 25 de maio de 2012, Novo Código Florestal.

FIGURA 11.: Largura da faixa marginal mínima a ser recomposta, conforme tamanho do imóvel rural. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades, inclusive o acesso a essas, desde que não estejam em área que ofereça risco à vida ou à integridade física das pessoas. A recomposição de que trata este artigo poderá ser feita, isolada ou conjuntamente, pelos seguintes métodos: I - condução de regeneração natural de espécies nativas; II - plantio de espécies nativas; III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas; IV - plantio de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, sendo nativas e exóticas.

Fonte: Art. 61-B, MEDIDA PROVISÓRIA nº 571, de 25 de maio de 2012, Novo Código Florestal.

FIGURA 12.: Percentual máximo de área de APP da área total do imóvel rural, conforme seu tamanho.

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4.2.3. Fragmentos de vegetação Segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Florestais Renováveis, (2002) o Brasil apresenta uma superfície de florestas por pessoa de aproximadamente 3,2 ha, valor bem acima da média mundial que é 0,6 ha. Entretanto, a disparidade entre as diferentes regiões brasileiras é alarmante. A Região Sudeste, por exemplo, apresenta um valor abaixo da média mundial, 0,3 ha de superfície de floresta por pessoa, acentuando ainda mais, a necessidade de ações capazes de minimizar os efeitos do processo de fragmentação das florestas nativas. Somando-se a essas questões, são considerados também como consequências desse processo impactante os efeitos pronunciados na estrutura e biomassa dessas formações florestais, que resultam em modificações da luminosidade, temperatura, umidade e velocidade do vento, principalmente nas bordas dos remanescentes, provocando alterações microclimáticas que interferem na reprodução das plantas. As bordas são áreas que modificam os fluxos biológicos entre as unidades da paisagem, sendo esta responsável em controlar a intensidade e o tipo de fluxo. Quanto maior for o contraste estrutural entre habitats adjacentes, mais intenso será o feito de borda. Para Leitão Filho et al. (1993), os processos de degradação da cobertura vegetal têm contribuído para a redução do tamanho das áreas de vegetação nativa e consequentemente, para a perda da biodiversidade e extinção das espécies, dificultando assim, o entendimento dos padrões de variedade e relações florísticas entre os remanescentes. Assim, a cobertura vegetal do solo engloba os vários tipos fisionômicos de vegetação como mata, capoeira, campo, cerradão, cerrado, campo cerrado, vegetação de várzea e outros. Nos remanescentes florestais do município de Sertãozinho encontraram-se as seguintes:

Floresta estacional semidecidual O conceito ecológico deste tipo de vegetação está condicionado a dupla estacionalidade climática, tropical com intensas chuvas de verão, seguidas por estiagem acentuada e outra subtropical sem período seco, mas com seca fisiológica, provocada pelo frio de inverno. Neste tipo de vegetação a porcentagem das árvores caducifólias no conjunto florestal e, não nas espécies que perdem a folha individualmente, situa-se entre 20 e 50% (VELOSO, 1992). No estrato superior dessa floresta observa-se a dominância de algumas famílias como

Anacardiaceae,

Fabaceae,

Apocynaceae,

Lecythidaceae

e

Lauraceae.

Especificamente as árvores que constituem o dossel são Myroxylon peruiferum (cabreúva),

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Ceiba speciosa (paineira), Astronium graveolens (guaritá) e Gallesia integrifolia (pau-d’alho) dentre outras. Já no sub-bosque ou no subdossel, destacam-se Guarea kunthiana e Guarea guidonia (marinheiro), diferentes espécies de Trichilia (catiguá) e Zanthoxylum (mamica-deporca) e várias espécies da família Myrtaceae. Nos locais mais perturbados não há um dossel definido, predominando espécies dos estágios iniciais da sucessão (Gandolfi et al. 1995) como Trema micrantha (pau-pólvora), Cecropia pachystachya (embaúba), Solanum granulosoleprosum (fumo bravo), Aloysia virgata (lixa), Celtis sp. (grão-de-galo), etc.

Mata nativa Formação vegetal inteiramente dominada por árvores de estrutura complexa, apresentando grande riqueza de espécies. Normalmente rica em variedades rasteiras, cipós e trepadeiras.

Cerrado Formação vegetal constituída por dois estratos: superior, com arbustos e árvores que raramente ultrapassam 6 metros de altura, recobertos de espessas cascas, com folhas coriáceas e apresentando caules tortuosos; e inferior, com vegetação rasteira (herbácea arbustiva). As formações de cerrado apresentam um revestimento de gramíneas, além de arbustos e árvores que se distribuem - com maior ou menor densidade - conforme o grau de degradação da vegetação, possuindo uma aparência de vegetação adaptada às condições climáticas mais secas, visualizada pela presença árvores de arbustos tortuosos e muitos caules com espessa cobertura de casca, além de folhas coriáceas e brilhantes.

Cerradão O cerradão embora apresente fisionomia florestal, é uma formação vegetacional do Bioma Cerrado, apresentando claras sobreposições florísticas com o Cerrado Stricto Sensu. O sub-bosque é formado por indivíduos jovens das espécies encontradas nos estratos mais altos e outras espécies típicas dessa condição como Luehea grandiflora (açoita-cavalo), Casearia sylvestris (guaçatonga), Schefflera vinosa (mandioqueiro), Erythroxylum sp., etc.

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Capoeira Denominação genérica de vegetação em estágio de regeneração. Resulta de recuperação da floresta primária, após derrubada ou queima, podendo apresentar variados estágios, sendo popularmente conhecidos como capoeirinha, capoeira ou capoeirão. De acordo com a Resolução do CONAMA 1/94 o termo capoeira designa: data degradada quando esta encontra-se em contexto que não permita distingui-la na categoria de mata; capoeira em estágio inicial; capoeira em estágio sucessional médio e capoeira em estágio sucessional avançado.

Florestas ribeirinhas As florestas ribeirinhas ou florestas ciliares ocorrem em áreas restritas, ao longo dos cursos d’água, em locais de solos úmidos ou sujeitos a inundação periódica. Tais condições, associadas à constância e tempo de inundações, determinam as características destas matas (LEITÃO FILHO, 1982). Nas florestas ribeirinhas, o grau de influência fluvial sobre a vegetação gera diferentes formações, que se distinguem fisionomicamente e floristicamente. Quando essa influência fluvial é permanente, ocorrem as chamadas florestas paludosas. Essas florestas, também denominadas de matas de brejo, se estabelecem sobre solos hidromórficos ou aluviais, sujeitos a saturação hídrica em caráter permanente. São florestas de baixa diversidade, perenifólias, com dois estratos arbóreos, sendo que o superior atinge no máximo 12 m de altura. Nas florestas paludosas da área 6, as espécies mais comuns no dossel são Tapirira guianensis (peito-de-pombo), Magnolia ovata (pinha-do-brejo) e Styrax pohlii (benjoeiro). No sub-dossel ocorrem Rapanea spp. (capororoca) e Guarea guidonia (marinheiro). Já o sub-bosque é formado por Geonoma brevispatha (palmeira guaricangadobrejo) e por vários arbustos das famílias Piperaceae e Melastomataceae. Em áreas mais abertas ou muito perturbadas é frequente a presença de arbustos de Miconia chamissois (folha-de-bolo) e de arvoretas de Cecropia pachystachya (embaúba), Tabebuia dura (ipêbranco-do-brejo) e Croton urucurana (sangrad’água). Em áreas sujeitas a inundações apenas periódicas (floresta ribeirinha com influência fluvial sazonal), nos locais próximos aos cursos d’água, há um estrato superior onde ocorrem Tapirira guianensis (peito-de-pombo), Protium heptaphyllum (almecegueiro), Cecropia pachystachya (embaúba), Inga sp. (ingá) e várias espécies da família Lauraceae (canelas). Já o sub-bosque é formado por indivíduos jovens das espécies encontradas nos estratos mais altos e outras típicas dessa condição como Dendropanax cuneatus (maria-mole), Casearia sylvestris (guaçatonga) e arbustos e arvoretas das famílias Melastomataceae, Myrtaceae e Rubiaceae. Nas áreas ribeirinhas

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muito perturbadas é frequente a presença de Psidium guajava (goiaba) e Croton urucurana (sangra-d’água).

Reflorestamento Constituem as formações florestais artificiais, disciplinadas e homogêneas. De acordo com dados do Inventário Florestal do Estado de São Paulo (KRONKA et. al., 1993), a cobertura de vegetação natural no município de Sertãozinho, ocupa 2,3% da área total de seu território, totalizando 941 ha.

Quanto à fragmentação da vegetação, o cenário é semelhante ao da Bacia Hidrográfica do Mogi Guaçu, sendo que a maioria dos fragmentos florestais (quase 65%) possui área menor de 10,0 ha (Figura 13).

Fonte: Adaptado de Sifesp-IF, 2001.

FIGURA 13.: Área total de vegetação natural e número de fragmentos por classe de superfície no município de Sertãozinho/SP.

O mapa de vegetação do município de Sertãozinho (Figura 14), obtido do Inventário Florestal do Estado de São Paulo, apresenta a localização e classificação dos fragmentos de vegetação. Observa-se ainda, que os fragmentos de vegetação mais representativos, estão concentrados na porção sudoeste do município de Sertãozinho. As áreas de reflorestamento (Pinus e Eucalyptus) ocupam 0,53% do território municipal, equivalente a 215,81 hectares. Os remanescentes de floresta estacional semidecidual (mata e capoeira) representam a maior porcentagem de áreas naturais do município, totalizando 1,65% da área total, com 669,42 hectares. A fisionomia savana (cerrado e cerradão) corresponde a 0,65% da área territorial do município, com 266,49 hectares.

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Fonte: Adaptado de Sifesp-IF, 2001.

FIGURA 14.: Mapa florestal de Sertãozinho/SP.

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Categorias e condições da vegetação natural na Bacia Hidrográfica do Mogi Guaçu

Os dados do Inventário Florestal do Estado de São Paulo demonstram que a cobertura de vegetação natural na Bacia Hidrográfica do Mogi Guaçu, ocupa 6,5% da área total, totalizando 95.780 ha (Figura 15).

Fonte: Adaptado de Sifesp-IF, 2001.

FIGURA 15.: Área por categoria de vegetação na Bacia Hidrográfica do Mogi Guaçu.

Em relação à fragmentação da vegetação na bacia, a grande maioria dos fragmentos florestais possui área menor de 10,0 ha (Figura 16). Os dados apontam o alto grau de fragmentação florestal na Bacia Hidrográfica do Mogi Guaçu.

Fonte: Adaptado de Sifesp-IF, 2001.

FIGURA 16.: Número de fragmentos por classe de superfície na Bacia do Mogi Guaçu.

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Capítulo 5.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

METODOLOGIA

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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5. ABORDAGEM METODOLÓGICA 5.1. Levantamento e visitas a campo O levantamento e diagnóstico das principais nascentes, das áreas de preservação permanente e dos fragmentos florestais, presentes no município de Sertãozinho foram realizados percorrendo o município, georreferenciando os todos os pontos, de forma a identificar as condições ambientais atuais e assim, definir as estratégias de restauração, recuperação ou reabilitação mais adequada para cada situação encontrada, tanto na área rural, como na urbana. Para a realização do levantamento de dados da área de estudo, o município foi primeiramente, investigado de acordo com a distribuição geográfica das microbacias hidrográficas, à saber:

1) Microbacia do Córrego da Onça; 2) Microbacia do Córrego da Vendinha; 3) Microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho; 4) Microbacia do Córrego do Verri; 5) Microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Posteriormente, o levantamento de campo foi organizado, sistematizado e operacionalizado tendo como base: a) imagem ortofoto carta georreferenciada; b) imagens do Programa Google Earth; c) cartas planialtimétricas do IBGE; d) mapas fornecidos pela Prefeitura Municipal de Sertãozinho; e) carta topográfica regional do Instituto Geográfico e Cartográfico – IGC (1978). O

principal

referencial

de

identificação

utilizado

foi

a

ortofoto

carta

georreferenciada (satélite Rapideye - imagem datada de 23 de maio de 2012), com resolução espacial de 5 metros, impressas em tamanho A0. Por meio do uso de um equipamento GPS (Global Positioning System) de navegação foi realizada a checagem da malha hidrográfica, das nascentes, das APPs e dos fragmentos florestais. A partir da imagem de satélite Rapideye foram localizadas das áreas com o auxílio de um GPS e de um computador portátil, registrando assim, as principais situações ambientais presentes no município. A Imagem a seguir, lado esquerdo, apresenta parte da equipe, no levantamento de campo e a direita, os pontos geoposicionados para respectiva visita.

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Levantamento cadastral no município de Sertãozinho/SP.

O trabalho de campo foi reconhecido e registrado, por meio de uma câmera fotográfica digital (marca Sony, ano 2010). Para observação do tipo de ocupação atual, APPs, nascentes e fragmentos florestais utilizaram-se coordenadas geográficas específicas. Foram visitadas as Usinas São Francisco, Santa Elisa, São Geraldo e Santo Antônio, com intuito de levantar dados referentes aos projetos atuais e as ações ambientais, por elas geridas. A Agência de Pesquisa e Tecnologia Agropecuária do Estado de São Paulo – APTA, onde localizam-se a Estação Ecológica de Sertãozinho, detentora do maior fragmento florestal e reserva natural no município, também foi consultada.

5.2. Coleta dos dados As informações coletadas no levantamento de dados à campo foram cruzadas com os instrumentos tecnológicos e com os recursos científicos disponíveis na literatura. A etapa no campo foi realizada pela equipe técnica da EcosBio nos períodos de: a) 01 a 03 de outubro de 2012; b) 08 a 14 de novembro de 2012; c) 01 a 08 de dezembro de 2012. Outras visitas também foram realizadas a partir da necessidade de investigação. Para análise do levantamento de dados, utilizou-se: 

Imagem ortofoto carta georreferenciada;

Imagem: Google Earth;

Carta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), datada de 2011, escala 1:25.000;

Mapas temáticos fornecidos pela Prefeitura Municipal de Sertãozinho;

Carta do Instituto Geográfico e Cartográfico, ano de 1978.

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Além disso, também foi realizada a classificação florística dos fragmentos levantando uma unidade de cada tipo, ou seja, um fragmento do tipo “Cerrado”, outro do tipo “Semidecidual” e outro do tipo “Ripada”.

5.3. Geoprocessamento da área Por meio da ortofoto carta georreferenciada, no formato GeoTIFF (Tagged Image Format File) adquirido da empresa Terrasatii, compatível com a escala 1:5.000, resolução espacial de 5 m identificaram-se as nascentes, as APPs e os fragmentos florestais no município. O sistema operacional adotado para produção dos mapas foi o Sistema de Informações Geográficas (SIG), o programa escolhido para tratar as imagens foi o Quantum GIS (QGIS) - 1.7.4 Wroclaw em português, shareware de informação geográfica (SIG); e o Spring 5.2 ("SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modelling"; Câmara G, Souza RCM. Estes programas tem sido amplamente utilizado pela empresa EcosBio e suas ferramentas tem possibilitado maiores opções na interpretação dos dados, alcançando satisfatoriamente os resultados desejados no uso de geotecnologias. Através do geoprocessamento foi possível identificar e delimitar as nascentes, as APPs e os fragmentos florestais e confirmar a rede hidrográfica nas microbacias, vetorizando todas as informações. Os mapas obtidos foram comparados com os mapas oficiais, topográficos, pedológico e hidrográfico elaborados pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI, regional de Ribeirão Preto/SP. Posteriormente, elaborou-se a projeção legal da área destinada as APPs através de um programa que projeta em 50 metros a área no entorno das nascentes e ao longo dos cursos d’água. Todos os córregos do município não ultrapassam a 10 metros de largura, seguindo a Lei. O programa que executa esta projeção recebe o nome de “buffer” que significa entorno. Nos mapas temáticos, a indicação de projeção do “buffer” mostra a área correspondente as APPs, material apresentado no Volume 2.

5.4. Ferramentas tecnológicas utilizadas •

Ortofoto carta georreferênciada (imagem datada de 23/05/2012), no formato GeoTIFF (Tagged Image Format File) adquirido da empresa Terrasatii, compatível com a escala 1:5.000, resolução espacial de 5 m;

Quantum GIS (QGIS) 1.7.4 Wroclaw em português, shareware de informação geográfica (SIG);

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Spring 5.2 ("SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modelling" Camara G, Souza RCM, Freitas UM, Garrido J Computers & Graphics, 20: (3) 395-403, May-Jun 1996);

Software Google Earth, com imagens datadas de julho de 2010, abril de 2011, março de 2012 e outubro de 2012.

GPS E-Trex HC, Marca Garmin, modelo legend HCx;

Máquina fotográfica digital Sony, ano 2010.

5.5. Protocolo específico para coleta e análise dos dados 5.5.1. Caracterização das nascentes A análise das nascentes do município foi realizada entre os meses de julho de 2012 a janeiro de 2013. As observações do estado de conservação das nascentes foram realizadas pela visita “in loco” e produziram: a) georrefenciamento, com utilização de aparelho GPS, marca Garmin, modelo E-Trex HC; b) acervo fotográfico. As nascentes foram classificadas quanto ao seu estado de conservação e dois critérios centrais foram adotados: 1) existência de fluxo d’água; 2) cobertura vegetal da nascente. O critério de análise utilizado para água foi a observação direta/visual. Para a cobertura vegetal foram avaliados: originalidade da flora e estado de conservação da cobertura vegetal, segundo os aspectos preconizados pelo estudo de Pinto et. al., (2005) como segue:

 Nascentes conservadas: classificadas àquelas que apresentam pelo menos 50 metros de vegetação natural ao seu redor e, não apresentam sinais de perturbação ou degradação;

 Nascentes perturbadas: àquelas que não possuem 50 metros de vegetação natural no seu entorno, mas exibem bom estado de conservação;

 Nascentes degradadas: àquelas que encontram-se com alto grau de perturbação, muito pouco vegetada, solo compactado e com processos erosivos.

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5.5.2. Delimitação das Áreas de Preservação Permanentes - APPs O processamento dos dados foi realizado no programa QGIS 1.7.4, utilizando o banco de dados georreferenciado que serviu de base para a geração dos limites das APPs, através da Carta Topográfica Digital do município de Sertãozinho, fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) do Estado de São Paulo, na escala 1:25.000 e convertida para o formato de arquivo shapefile, que possui os seguintes temas: limite do município, hidrografia, sistema viário, curvas de nível e pontos cotados. Os dados da caderneta de campo, registros dos pontos georreferenciados, imagem da ortofoto georreferenciada, imagem do software Google Earth, dados da Carta do IBGE (1969) e acervo fotográfico associados à visita in loco produziram um banco de dados de analise, elaboração e interpretação dos resultados e ainda, geração dos mapas temáticos. Utilizando o banco de dados, com auxílio do programa de QGIS, foi possível gerar elementos que representassem a situação das APPs, projetando a área e o local impactado. Assim, compararam-se as informações, aos elementos de um tema como, a linha que representa a hidrografia, as APPs dos cursos d’água determinadas para uma largura de 30 e 50 metros, a partir dos córregos e dos rios do município. Especificamente, para os lagos e as lagoas, conforme determinação na legislação, as APPs foram definidas de acordo com a área de espelho d’água. Considerouse como lagoas o acúmulo de água que ocorre naturalmente no ambiente, as áreas no entorno foram de uma faixa com largura mínima de 100 metros, com exceção para o corpo d'água com até 20 ha de superfície, cuja faixa marginal é de 50 metros.

5.5.3. Caracterização dos remanescentes florestais A caracterização dos remanescentes florestais foi realizada por meio da visita “in loco” orientada pelos transectos na borda e no interior de cada remanescente florestal, durante os dias 08 a 14 de setembro e 01a 08 de dezembro, ambos no ano de 2012. As espécies encontradas no levantamento foram enquadradas nas suas respectivas famílias botânicas, de acordo com Souza e Lorenzi (2005), os quais se baseiam no conjunto de classificação proposto pelo Sistema Angiosperm Phylogeny Group (APG, 2003). Para verificar a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, comparou-se a lista de espécies obtida nesse levantamento, com as listas oficiais de espécies da flora ameaçada de extinção do Estado de São Paulo (Resolução SMA 48 de 29/09/2004) e do

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Brasil (Portaria IBAMA 37-N, de 03/04/1992) e com a lista das espécies ameaçadas da International Union for Conservation of Nature and Natural Resources - IUCN (IUCN 2007). Com base na listagem de espécies de cada uma das áreas e na observação in situ da fisionomia (altura da floresta, cobertura e estrutura vertical) dessas mesmas áreas, obteve-se uma breve descrição de cada tipo vegetacional encontrado, com suas espécies vegetais características. Para a classificação dos remanescentes levantados, e consequentemente da vegetação local como um todo foram utilizadas as Resoluções CONAMA 01/94 para vegetação de Mata Atlântica e SMA nº 55/95 para o Cerrado. Além dessas resoluções foram consideradas outras informações coletadas in loco tais como presença de lianas em desequilíbrio, presença de gramíneas e outras espécies invasoras. Na ocasião do levantamento de campo, as espécies exóticas observadas foram listadas, assim como as espécies da fauna presentes nos remanescentes estudados (avistamentos, pegadas, vocalização). Tais informações estão descritas nas fichas individuais dos fragmentos. O diagnóstico ambiental dos remanescentes florestais foi realizado com base nos dados constantes do Inventário Florestal do Estado de São Paulo (SMA-IF) e informações obtidas em levantamento de campo em cada um dos fragmentos. O "Inventário Florestal da Vegetação Natural do Estado de São Paulo" constitui uma sequência das ações que o Instituto Florestal tem desenvolvido, objetivando efetuar o mapeamento e a avaliação dos remanescentes da vegetação natural do Estado de São Paulo para fins de estudos e controle da dinâmica de suas alterações. Neste processo, procedeu-se a conversão das antigas legendas utilizadas na vegetação natural para o sistema de classificação fisionômico-ecológico e hierárquico utilizado pelo IBGE, de caráter universal (PROJETO RADAM, 2001).

5.5.4. Identificação de áreas degradadas Durante o levantamento das nascentes, das APPs e dos fragmentos florestais a equipe percorreu toda a área do município, observando e anotando tudo que poderia ser identificado como degradado ou degradador. O relatório da caderneta de campo, bem como o acervo fotográfico georreferenciado estão descritos no Volume 2. Para classificação das nascentes, das APPs e dos fragmentos florestais foram adotados alguns critérios baseados na legislação vigente, na literatura existente e na experiência da equipe multi e interdisciplinar da EcosBio. Os critérios estão detalhados nos quadros explicativos a seguir. O resultado desta análise apontou as áreas com necessidade de recuperação, restauração e reabilitação no município de Sertãozinho.

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NASCENTE Classificação de Pinto et al., (2005): a) conservada b) perturbada c) degradada

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE  Presença de mata ciliar  Estágio de desenvolvimento da vegetação  Legislação vigente  Nível de pressão antrópica  Impacto ambiental

FRAGMENTOS FLORESTAIS  Tipo e estágio de composição vegetal  Legislação vigente  Nível de pressão antrópica  Impacto ambiental

Conceitos básicos de restauração, recuperação e reabilitação O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) desenvolveu a classificação a seguir, sendo a mesma, amplamente utilizada e recomendada pelo Projeto Pacto, pela restauração da Mata Atlântica, a saber:

Restauração – o conceito de restauração remete ao objetivo de reproduzir as condições originais exatas do local, tais como eram antes de serem alteradas pela intervenção. Um exemplo de restauração é o plantio misto de espécies nativas para regeneração da vegetação original, de acordo com as normas do Código Florestal.

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Recuperação – o conceito de recuperação está associado à ideia de que o local alterado deverá ter qualidades próximas às anteriores, devolvendo o equilíbrio dos processos ambientais. Os Sistemas Agroflorestais (SAF) regenerativos, que consistem em sistemas produtivos diversificados e com estrutura semelhante à vegetação original, têm sido usados com êxito na região norte do país para recuperar áreas degradadas por pastagens.

Reabilitação – a reabilitação é um recurso utilizado quando a melhor (ou talvez a única viável) solução for o desenvolvimento de uma atividade alternativa adequada ao uso humano e não aquela de reconstituir a vegetação original, mas desde que seja planejada de modo a não causar impactos negativos no ambiente.

A conversão de sistemas agrícolas convencionais para o sistema agroecológico é uma forma importante de reabilitação, que vem melhorando a qualidade ambiental. A demanda por processos de recuperação de áreas degradadas é grande, tanto no ambiente rural, quanto no urbano; uma das prioridades do poder público deve ser promover a atenuação das formas de degradação existentes e incentivar a recuperação do que já foi degradado (PACTO, 2009).

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Capítulo 6.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

RESULTADOS

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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6. RESULTADOS

Por meio do atual levantamento foi identificado que o município de Sertãozinho apresenta um total de 51 nascentes, 119 APPs com uma área total de 3.952,70 ha e 48 remanescentes florestais ou fragmentos de vegetação que somam 5.078,98 ha. Todo o levantamento foi circunstanciado por pontos georreferenciados acompanhados de arquivo fotográfico (Volume 2). Mapas temáticos das nascentes, APPs e dos fragmentos florestais também foram produzidos e estão representados no Volume 2. Para efeito de armazenamento e manipulação de dados utilizaram-se código numérico contínuo para todas as nascentes, as APPs e os fragmentos florestais. Os mapas temáticos desenvolvidos também obedecem a mesma sequência numérica. Todas as nascentes classificadas como conservadas, perturbadas e degradadas são listadas. Assim como, as áreas de APPs degradadas, antropizadas e conservadas. Em relação aos fragmentos de vegetação, todos são identificados e caracterizados e as espécies predominantes são apontadas. Também foram levantadas e avaliadas as lagoas do município que são em número de cinco. Embora, a avaliação da mesma, não tenha sido contemplada no Termo de Referência do objeto de estudo, um capítulo específico de lagoas foi elaborado com o intuito de auxiliar nos futuros trabalhos. Fechando o documento são assinaladas as áreas com necessidade de intervenção no município de Sertãozinho. Elas referem-se a ações que podem ser realizadas a curto e médio prazo, as intervenções que demandam da participação e apoio de terceiros e a possibilidade de atrelar as iniciativas à educação ambiental do município. Especificamente quanto às nascentes, as perturbadas e degradadas por microbacia compõem a Tabela 09. Para as APPs, a Tabela 12 relacionada às áreas antropizadas que podem ser recuperadas. Já para os fragmentos florestais são apontados, àqueles que podem ser transformados em bosques ou parques ecológicos (Tabela 13). Os apontamentos, as medidas mitigadoras, bem como as ações de conservação são discutidos oportunamente na ficha individual de cada nascente, APP e fragmento florestal e em um âmbito mais aprofundado, nos respectivos capítulos. Na sequência apresentam-se os dados conclusivos do estudo.

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Fauna A fauna silvestre presente na área do município é ainda bastante diversificada e comporta espécies típicas de sistemas florestais preservados, possuindo importantes fragmentos de mata, onde as populações de fauna se abrigam nestas áreas. Estes fragmentos de mata constituem fonte de abrigo, alimentação, nidificação e reprodução para a fauna. O Documento 27 da EMBRAPA de José Roberto Miranda e Evaristo Eduardo de Miranda (2004) traz o levantamento realizado no município de Sertãozinho, principalmente nas áreas das Usinas São Francisco e Santo Antônio. Os valores dos índices de diversidade intra-habitats das Matas Exóticas, das Matas em Regeneração Espontânea, das Matas Mistas em Regeneração, dos Canaviais Orgânicos e do Campo em Regeneração Espontânea indicam povoamentos, que mesmo possuindo uma riqueza total menor, apresentam frequências relativamente equitativas e uma boa estabilidade nos seus efetivos populacionais. Entre os habitats estudados na área da Usina São Francisco, merece destaque o caso da cana-de-açúcar. Nos canaviais orgânicos foram detectadas e identificadas 57 espécies, das quais 51 também ocorreram em outros habitats. A lista de espécies detectadas nos canaviais orgânicos é a seguinte:

Agelaius ruficapillus, Amazona aestiva, Amblyramphus holosericeus, Ammodramus humeralis, Anthus lutescens, Aramides cajanea, Artibeus lituratus, Casmerodius albus, Cathartes aura, Cerdocyon thous, Chrysocyon brachyurus, Coendou villosus, Columba picazuro, Columbina talpacoti, Coragyps atratus, Crotophaga ani, Crypturellus parvirostris, Crypturellus tataupa, Dasypus novemcinctus, Dendrocygna autunnalis, Dendrocygna viduata, Elanus leucurus, Eunectes murinus, Eupetomena macroura, Falco sparverius, Gubernetes yetapa, Guira guira, Herpailurus yaguarondi, Hydropsalis brasiliana, Icterus cayanensis, Leopardus sp, Mazama americana, Mazama goauzoubira, Melanotrochilus fuscus, Mimus saturninus,

Molothrus

bonariensis,

Mus

musculus,

Ophiodes

striatus,

Phaeoprognetapera, Philohydor lictor, Phylodryas olfersii, Pitangus sulphuratus, Polyborus plancus, Procyon cancrivorus, Ramphastus toco, Speotyto cunicularia, Sporophila caerulescens, Syrigma sibilatrix, Tachycineta leucorrhoa, Troglodytes aedon, Tupinambis teguixim, Tyrannus melancholicus, Vanellus chilensis, Volatinia jacarina, Xolmis cinerea, Xolmis velata e Zenaida auriculata.

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Analisando-se o perfil das espécies não exclusivas verifica-se uma grande variabilidade de níveis tróficos e grupos de vertebrados representados por mamíferos, aves e répteis. Os mamíferos herbívoros de grande porte estão presentes com o veado mateiro (Mazama americana), as espécies onívoras com o lobo guará (Chrysocyon brachyurus), assim como os carnívoros estritos com o cachorro do mato (Cerdocyon thous), o guaxinim ou mão pelada (Procyon cancrivorus). Todas estas espécies foram detectadas frequentemente nos carreadores da cana-de-açúcar ou abrigando-se nos talhões da cultura (Imagens a seguir).

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Fauna silvestre, espécies não exclusivas, capturadas durante o levantamento de campo.

Também os mamíferos de médio a pequeno porte como o gato do mato (Leopardus sp), o tatu verdadeiro (Dasypus novemcinctus), roedores e morcegos tiveram suas presenças assinaladas na orla ou adentrando nos canaviais. As aves, assim como no caso dos mamíferos detectados nos canaviais orgânicos, pertencem a várias famílias e com regime alimentar dos mais amplos, incluindo granívoros (Columba picazuro, Zenaida auriculata, Sporophila caerulescens etc), rugívoros (Amazona aestiva e Icterus cayanensis), nectívoros (Melanotrochilus fuscus), insetívoros (Tachycineta leucorrhoa, Syrigma sibilatrix, Crotophaga ani, Tyrannus melancholicus, Pitangus sulphuratus etc), carniceiros (Cathartes aura e Coragyps atratus) e de rapina (Elanus leucurus e Speotyto cunicularia).

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A maioria das espécies mais abundantes da avifauna é voltada para o consumo de insetos e outros invertebrados, seguramente pela grande disponibilidade existente nos canaviais ao longo do ano e um dos principais recursos alimentares formadores da base das cadeias tróficas deste habitat. Essas constatações devem ser corroboradas pelos levantamentos de invertebrados, em curso nesses locais. No geral, as maiorias das populações de espécies de vertebrados presentes nas áreas da Usina São Francisco estão bem implantadas nos diferentes habitats. Há certa harmonia entre as condições ecológicas oferecidas e as suas aptidões e necessidades biológicas, assegurada pela conectividade entre os diversos habitats (sobretudo através das áreas de cana-de-açúcar) e pela estabilidade espaço-temporal do uso e ocupação das terras. Alguns fatores geram o declínio das populações das espécies da fauna. Entre eles, podemos citar a segmentação por várias rodovias e estradas, o que acarreta muitos atropelamentos de animais. Outro agravante é a crescente pressão sobre os recursos naturais, em função do desenvolvimento urbano e agricultura. A presença de corredores ecológicos entre os fragmentos de mata é escassa e a forte antropização do entorno imediato de tais fragmentos, pode resultar em uma redução do fluxo gênico refletido na diversidade de espécies da fauna.

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6.1. Microbacia do Córrego da Onça

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6.1.1. Levantamento e diagnóstico de nascente A microbacia do Córrego da Onça tem 15 nascentes. Destas, a maioria tem em seu entorno a ocupação da cultura da cana. A fisionomia encontrada nas nascentes é de mata ciliar, com espécies predominantes nativas e exóticas. As

nascentes

são

apresentadas

individualmente,

georreferenciadas,

caracterizadas e classificadas. Sobretudo, quanto a classificação, foram consideradas de acordo com o estudo de Pinto et al., (2005) como nascentes conservadas, perturbadas e degradadas. Desta forma, constataram-se que mais de 50% das nascentes registradas na microbacia do Córrego da Onça estão perturbadas, 33% estão em estado de conservação e 13% degradadas. Para cada nascente apresentada há uma breve descrição do método necessário a sua restauração, recuperação ou reabilitação. O método indicado preconizou as recomendações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e do Projeto Pacto e faz referência as principais medidas mitigadoras. Além disso, após a descrição detalhada das nascentes, ou seja, apresentação individual, o texto traz informações pertinentes à localização por meio de um roteiro de acesso, orientado pela estrutura viária do município de Sertãozinho.

Descrição detalhada das nascentes Nascente 01 (ponto 596) Coordenadas Google: to:-21.214771, -47.987784 (596) Ocupação do entorno Cultura de cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente surge de uma área de depressão, promove acúmulo inicial e seu escorrimento, forma o Córrego Cascavel. A área de proteção possui cobertura vegetal com espécies de gramíneas, vegetação de brejo, aglomerados arbóreos (estágio inicial) e atende

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as exigências legais. Em relação ao isolamento da área produtiva e seu estado de conservação é considerada como perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 01, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Acacia polyphylla Machaerium sp. Inga sp. Platypodium elegans Guazuma ulmifolia Psidium guayava Acrocomia aculeata

Nome Comum Embaúba Monjoleiro Bico-de-pato Ingá Amendoim Mutamba-preta Goiabeira Macaúva

Exóticas Ricinus communis – mamona Leucaena leucocephala – leucena

Método de restauração: adensamento.

Nascente 02 (ponto 593) Coordenadas Google: to:-21.202854, -47.99054 (593) Ocupação do entorno: Cultura da cana Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente é protegida por mata ciliar reflorestada com componentes arbóreos nativos, gramíneas e arbustos. Ela sofre pressão antrópica, não atende as exigências legais e é delimitada por carreadores, separando-a da área agrícola. A nascente é considerada como degradada.

Conjunto de fotos da nascente 02, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: plantio 1.600 ind./ha na área desprovida de vegetação.

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Nascente 03 (ponto 338) Coordenadas Google: to:-21.204861, -48.003374 (338) Ocupação do entorno: Cultura da cana Distrito Industrial Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente está localizada no encontro de dois braços, sendo um seco e outro úmido. De um lado há um corredor que delimita a nascente da área agrícola e do outro, uma APP reflorestada de regeneração intermediária. Contudo, não está adequada legalmente, não apresenta um raio de 50 metros como determinado pela legislação. De acordo com a classificação de Pinto et al., (2005) é considerada como nascente perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 03, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp.

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

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Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata

Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: plantio 1.600 ind./ha para completar a distância legal de um raio de 50 metros.

Nascente 04 (ponto 600) Coordenadas Google: to:-21.210168, -48.026763 (600) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Em uma área de depressão, a nascente intermitente deixa seu sulco e próximo ao Córrego Cascavel brota uma nascente perene cercada por uma área de vegetação com aglomerados arbóreos cumprindo o papel da mata ciliar, em um estado de perturbação.

Conjunto de fotos da nascente 04, microbacia do Córrego da Onça.

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Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá

Método de restauração: controle de erosão e adensamento.

Nascente 05 (ponto 332) Coordenadas Google: to:-21.172021, -48.043388 (332) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: A nascente do afluente do Córrego da Onça é perene e surge em meio a área florestada, delimitada por um raio de 50 metros. Apresenta espécies frutíferas, exóticas, nativas e gramíneas. Apresenta sinais de forte pressão antrópica, com construção de canal direcionando águas pluviais e sinais de deposição inadequada de lixo, sendo classificada como perturbada.

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Conjunto de fotos da nascente 05, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: diminuir o impacto antrópico.

Nascente 06 (ponto 325) Coordenadas Google: to:-21.174915, -48.071569 (325) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: A nascente é afluente direita do Córrego da Onça apresentando vegetação nativa; em alguns pontos, espécies de área encharcada, gramíneas e arbustos, estando delimitada por carreadores. Não tem um raio de 50 metros, conforme determinado pela legislação vigente. Apresenta sinais de pressão antrópica, com trânsito de maquinários agrícolas, sendo classificada como nascente degradada.

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Conjunto de fotos da nascente 06, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: ampliação do isolamento por carreador para um raio de 50 metros e plantio de 1.600 ind./ha na área ampliada.

Nascente 07 (ponto 323) Coordenadas Google: to:-21.177134, -48.094699 (323) Ocupação do entorno: Pastagem Mata nativa Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Tributário do Córrego Santa Gabriela, tem sua área de proteção preservada e esta dentro da fazenda do Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. A nascente apresenta isolamento com cerca, identificação de mata nativa, arbustos, componentes arbóreos e vegetação rasteira, (própria de área úmida), sendo classificada como nascente conservada.

Conjunto de fotos da nascente 07, microbacia do Córrego da Onça.

Método de restauração: Obediência ao Plano de Manejo da Estação Ecológica de Sertãozinho "Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo".

Nascente 08 (ponto 225) Coordenadas Google: to:-21.162609, -48.082426 (225) Ocupação do entorno: Pastagem

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: Nascente do Córrego Santa Gabriela, represada, tem sua área de proteção preservada e esta dentro da fazenda do Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Apresenta isolamento com cerca, identificação de vegetação nativa, arbustos e gramíneas, sendo classificada como nascente conservada.

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Conjunto de fotos da nascente 08, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: Obediência ao Plano de Manejo da Estação Ecológica de Sertãozinho "Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo".

Nascente 09 (ponto 381) Coordenadas Google: to:-21.154733, -48.09466 (381) Ocupação do entorno: Reserva florestal

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2010.

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Descrição: O Córrego Santa Gabriela nasce dentro de uma área de mata da fazenda do Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. A nascente está represada, preservada, legalmente adequada e faz parte da Estação Ecológica de Sertãozinho, sendo classificada como nascente conservada.

Conjunto de fotos da nascente 09, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: Obediência ao Plano de Manejo da Estação Ecológica de Sertãozinho "Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo".

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Nascente 10 (ponto 382) Coordenadas Google: to:-21.154355, -48.124552 (382) Ocupação do entorno: Pastagem

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: A nascente é afluente direta do Córrego da Onça, localizada no início de um fragmento florestal, considerando o sentido d'água. Ela apresenta medidas menores do que as determinadas por lei, sendo delimitada por cerca. Segundo a classificação de Pinto et al., (2005), a nascente é classificada como perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 10, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

65


Método de restauração: Obediência ao Plano de Manejo da Estação Ecológica de Sertãozinho "Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo".

Nascente 11 (ponto 361) Coordenadas Google: to:-21.150815, -48.140907 (361) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente recomposta artificialmente por programas ambientais das Usinas locais. É uma área de drenagem artificial para escoamento das águas superficiais. Não apresenta um raio de 50 metros, sendo classificada como nascente perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 11, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo

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Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: ampliar o isolamento para um raio de 50 metros promovendo o plantio da área complementar.

Nascente 12 (ponto 365) Coordenadas Google: to:-21.157562, -48.147892 (365) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente intermitente, localizada em uma área de depressão, apresenta vegetação de gramíneas, arbustos e indivíduos arbóreos, sendo delimitada por carreadores de cana. Atende as exigências de medidas, mais não está recomposta é classificada como perturbada. Método de restauração: eliminar a pressão antrópica existente.

Nascente 13 (ponto 367) Coordenadas Google: to:-21.142309, -48.151646 (367) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente é afluente direto do Córrego da Onça. Ela esta isolada a uma distância superior a 50 metros por carreadores que separam a área agricultável. É

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67


preservada, não apresenta sinais de pressão antrópica, classificada como nascente conservada.

Conjunto de fotos da nascente 13, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: regeneração natural.

Nascente 14 (ponto 374) Coordenadas Google: to:-21.135099, -48.139668 (374) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar

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Descrição: A nascente do córrego, atualmente drenada, carreia para área de drenagem que forma o Córrego Água Branca. Os canais de escoamento são cercados e protegidos. Ela é parcialmente vegetada por arbustos e gramíneas. Legalmente inadequada, sendo classificada como nascente perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 14, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: sem recuperação.

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Nascente 15 (ponto 385) Coordenadas Google: to:-21.115526, -48.16751 (385) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente próxima a divisa do município com Jaboticabal, a vegetação nativa de proteção esta preservada e legalmente adequada; porém, sua borda sofre perturbação em função do plantio de cana. A nascente é classificada como conservada.

Conjunto de fotos da nascente 15, microbacia do Córrego da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna associada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro

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Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Angico-branco Macaúva Jerivá

Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

Método de restauração: impedir a pressão antrópica nas bordas .

Roteiro de acesso às nascentes

Nascente 01 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Sul, seguindo

pela

estrada

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), no km 3,0, seguir a esquerda através da estrada/carreador por 3,4 km, próximo à divisa do município de Dumont, seguindo por 450 m, até encontrar a nascente.

Nascente 02 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Sul, seguindo pela estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), no km 3,0, seguir a esquerda através da estrada/carreador por 1,9 km, seguindo por 720 m, até encontrar a nascente.

Nascente 03 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Sul, seguindo pela estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), no km 4,9, seguir a esquerda através da estrada/carreador por 700 m, seguir a direita por 170 m, até encontrar a nascente.

Nascente 04 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Sul, seguindo pela estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), no km 4,9, seguir à direita por 1,15 km, virar a esquerda e seguir por 1,42 km, até encontrar a nascente.

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71


Nascente 05 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 5,6 km, na intersecção com a estrada municipal STZ-368, localiza-se a nascente à esquerda, distante 100 m da rodovia. Nascente 06 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 8,7 km, localiza-se a nascente à esquerda, distante 200 m da rodovia.

Nascente

07

partindo

da

Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção

Oeste,

cruzamento

a

com

partir a

do

estrada

Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km, localiza-se

a

Zootecnia,

virar

Estação a

direita

de e

percorrer 2,66 km, contornando o fragmento Nº 08, localiza-se a nascente.

Nascente 08 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km, localiza-se a Estação de Zootecnia, virar a direita e percorrer 2,66 km, novamente a direita, a 1,75 km, no início do Córrego Santa Gabriela, localiza-se a nascente. Nascente 09 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km, localiza-se a Estação de Zootecnia, virar a direita e percorrer 2,95 km, no início do Afluente do Córrego Santa Gabriela, no Fragmento Nº 10, localiza-se a nascente.

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72


Nascente 10 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 12,9 km, próximo a divisa com o município de Barrinha, virar à direita, seguindo através da estrada/carreador por 3,15 km, localiza-se a nascente à esquerda. Nascente 11 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 12,9 km, virar à direita, próximo à divisa do município de Barrinha, seguindo através da estrada/carreador por 4,9 km, à esquerda, distante 140 m localiza-se a nascente. Nascente 12 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 12,9 km, virar à direita, próximo à divisa do município de Barrinha, seguindo através da estrada/carreador por 5,2 km, à esquerda, distante 240 m localiza-se a nascente. Nascente 13 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 12,9 km, virar à direita, próximo à divisa do município de Barrinha, seguindo através da estrada/carreador por 3,95 km, à direita, distante 1.300 m localiza-se a nascente, no início do Afluente do Córrego da Onça.

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Nascente 14 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), direção Oeste, a partir do início da Avenida Manoel Pavan e da Avenida Sérgio Cancian, percorrer 3,5 km, seguir a direita pela estrada municipal, percorrer 1,35 km, virar à esquerda, seguir pela estrada municipal por 2,1 km, até encontrar um carreador, percorrer 4,5 km, a esquerda através de carreador, distante 750 m, localiza-se a nascente, no início do Córrego Água Branca.

Nascente 15 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), direção Oeste, a partir do início da Avenida Manoel Pavan e da Avenida Sérgio Cancian, percorrer 3,5 km, seguir a direita pela estrada municipal, percorrer 1,35 km, virar à esquerda, seguir pela estrada municipal por 2,1 km, até encontrar um carreador, percorrer 8,7 km, a esquerda através de carreador, distante 600 m, localiza-se a nascente, próxima a divisa do município de Pitangueiras.

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74


6.1.2. Levantamento e diagnóstico de APP A microbacia do Córrego da Onça apresenta uma APP de 951,00 ha, sendo 751,63 ha de APP conservada, 121,61 ha antropizada e 77,76 ha de área degradada.

Para efeito de analise as APPs foram classificadas de três formas, à saber: 

APP - C (Conservada): áreas conservadas e preservadas;

APP - A (Antropizada): sinais de pressão antrópica consolidada ou não;

APP - D (Degradada): podem ser recuperadas ou reabilitadas mediante Projeto Executivo específico.

O Quadro 02, lista todas as APPs da microbacia do Córrego da Onça classificando-as em conservada, antropizada ou degradada. O método de intervenção para cada APP também é relatado. Além disso, outras informações são integralizadas como as coordenadas google, a área em hectares e córrego marginal. Um recorte do mapa temático de APP foi providenciado para melhor localização das áreas descritas, sendo apresentado logo abaixo do Quadro. Eles são enumerados e apresentados na forma de figura. Maiores detalhes são obtidos no mapa temático de APPs, constante no Volume 2.

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75


QUADRO 02.: Descrição das APPs da microbacia do Córrego da Onça.

Córrego

Coordenadas Google

Área (ha)

Método de intervenção

Figura

CONSERVADA 01

Formiga

to:-21.2179348651, 47.9990398572 (APP-C 01)

6,36

Recuperação: regeneração natural

01

02

Cascavel

to:-21.2117124149, 47.9882210096 (APP-C 02)

8,38

Recuperação: regeneração natural

01

03

Cascavel

to:-21.2104008085, 48.0003173528 (APP-C 03)

4,36

Recuperação: regeneração natural

01

04

Cascavel

to:-21.2114245253, 48.0091506793 (APP-C 04)

5,63

Recuperação: regeneração natural

01

05

Cascavel

to:-21.2156479719, 48.0203248704 (APP-C 05)

16,32

Recuperação: regeneração natural

02

06

Onça

to:-21.1913965909, 48.0521464663 (APP-C 06)

195,73

Recuperação: regeneração natural

03

07

Afluente Onça

to:-21.1759179637, 48.0447806496 (APP-C 07)

22,66

Recuperação: regeneração natural

03

08

Onça

to:-21.1865061231, 48.0945821487 (APP-C 08)

97,81

Recuperação: regeneração natural

05

09

Afluente Sta Gabriela

to:-21.1765344773, 48.0866115564 (APP-C 09)

16,47

Recuperação: regeneração natural

05

10

Afluente Sta Gabriela

to:-21.1579117285, 48.0968342308 (APP-C 10)

12,40

Recuperação: regeneração natural

05

11

Onça

to:-21.1701650688, 48.1330909514 (APP-C 11)

57,30

Recuperação: regeneração natural

06

12

Afluente Onça

to:-21.1548673605, 48.1422749206 (APP-C 12)

4,91

Recuperação: regeneração natural

07

13

Onça

to:-21.1602729451, 48.1566334904 (APP-C 13)

163,88

Recuperação: regeneração natural

07

14

Afluente Onça

to:-21.1502032832, 48.151365158 (APP-C 14)

9,46

Recuperação: regeneração natural

07

15

Água Branca

to:-21.1373941447, 48.1621102534 (APP-C 15)

26,92

Recuperação: regeneração natural

07

16

Mogi Guaçú

to:-21.146032206, 48.181103055 (APP-C 16)

103,06

Recuperação: regeneração natural

07

DEGRADADA Restauração

01

Afluente Cascavel

to:-21.2057353652, 47.9924221804 (APP-D 01)

6,83

02

Afluente Cascavel

to:-21.2063859494, 48.0035876532 (APP-D 02)

3,18

Restauração e/ou Recuperação

01

03

Cascavel

to:-21.2092306291, 48.0047517752 (APP-D 03)

2,95

Recuperação: regeneração natural e isolamento

01

04

Cascavel

to:-21.2132163733, 48.0141547429 (APP-D 04)

2,82

Recuperação: enriquecimento

02

01

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

76


05

Cascavel

to:-21.2072447791, 48.0325427134 (APP-D 05)

4,85

Recuperação: enriquecimento

02

06

Afluente Onça

to:-21.1853391441, 48.075135113 (APP-D 06)

17,35

Restauração: plantio e isolamento da área

04

07

Afluente Sta Gabriela

to:-21.1773739035, 48.0987142147 (APP-D 07)

6,59

08

Sta Gabriela

to:-21.1709635667, 48.1036316624 (APP-D 08)

12,51

09

Sta Gabriela

to:-21.1594937232, 48.0782246127 (APP-D 09)

10,76

10

Afluente Onça

to:-21.1603613241, 48.1312300634 (APP-D 10)

9,92

Restauração: plantio Restauração: plantio e isolamento da área Restauração: plantio Recuperação: enriquecimento e isolamento da área

05 05 05 06

ANTROPIZADA Recuperação: plantio

01

Cascavel

to:-21.2108227376, 47.9940159018 (APP-A 01)

1,93

02

Formiga

to:-21.2139160308, 48.0072269943 (APP-A 02)

1,67

Restauração: plantio e isolamento da área

01

03

Afluente Cascavel

to:-21.1982574565, 48.002312669 (APP-A 03)

6,45

Restauração: plantio e isolamento da área

01

04

Afluente Cascavel

to:-21.2083011583, 48.022528697 (APP-A 04)

8,57

Restauração: plantio e isolamento da área

02

05

Afluente Cascavel

to:-21.2012568302, 48.033427374 (APP-A 05)

6,94

Restauração: plantio e isolamento da área

02

06

Onça

to:-21.202472358, 48.0408722062 (APP-A 06)

9,05

07

Afluente Onça

to:-21.1795771803, 48.0740148084 (APP-A 07)

8,52

08

Santa Gabriela

to:-21.1619969309, 48.0923132388 (APP-A 08)

13,61

09

Onça

to:-21.1774522034, 48.116000001 (APP-A 09)

45,69

10

Afluente Onça

to:-21.1394818002, 48.1480595768 (APP-A 10)

6,71

11

Água Branca

to:-21.1344683908, 48.1398186032 (APP-A 11)

12,46

Recuperação: manter o isolamente e evitar pressão antrópica Recuperação: isolamento, plantio e enriquecimento Recuperação: enriquecimento e isolamento da área Reabilitação Recuperação: enriquecimento e isolamento da área Recuperação: enriquecimento e isolamento da área

01

02 04 05 06 07

07

Fonte: EcosBio, 2013.

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77


Figura 01. Córregos: Afluente do Cascavel, Cascavel e Formiga

Figura 02. Córregos: Afluente do Cascavel e Cascavel

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78


Figura 03. Córregos: Afluente do Onça e Onça

Figura

04.

Córregos:

Afluente do Onça e Onça

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79


Figura 05. Córregos: Afluente do Santa Gabriela, Santa Gabriela e Onça

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80


Figura 06. Córregos: Afluente do Onça e Onça

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81


Figura 07. Córregos: Afluente do Onça e Água Branca / Rio Mogi Guaçu

6.1.3. Identificação dos fragmentos de vegetação Os fragmentos encontrados na microbacia do Córrego da Onça são em número de 14 e totalizam uma área de 2.454,83 ha. Destes, 05 remanescentes florestais pertencem a Estação Ecológica de Sertãozinho. Todos os fragmentos do município estão registrados em código numérico contínuos. Assim sendo, a maioria dos fragmentos apresentam bom estado de preservação, sobretudo os remanescentes que tem pouco efeito de borda estando em

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82


processo de regeneração e reflorestamento. A ocupação ao entorno de quase todas as áreas levantadas são do cultivo da cana-de-açúcar. A fisionomia dos fragmentos florestais identificados diversifica-se em floresta estacional semidecidual, cerrado, reflorestamento e eucalipto. As espécies predominantes nos remanescentes são nativas e exóticas, sendo observada também a presença de fauna característica. O conjunto de informações, representado na Tabela 04 e pela descrição detalhada dos fragmentos, logo a seguir, traz a localização (coordenadas Google; ponto de GPS), área (ha), perímetro (m) e espécies predominantes. Além disso, imagem extraída do software Google Earth Pro e imagem digital horizontal.

TABELA 04.: Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego da Onça. Código numérico

Área (ha)

Perímetro (m)

Ponto GPS

01

3,04

1.082,66

597

02

31,87

3.973,35

347

03

32,77

2.620,20

349

04

7,91

1.656,20

262

05

9,42

1.313,32

354

06

4,07

790,80

350

07

0,70

371,84

261

08

175,30

5.749,78

355

09

123,14

6.565,87

358

10

198,35

7.322,76

380

11

57,41

3.664,47

357

12

13,39

2.118,75

375

13

5,49

913,72

371

14

84,77

3.635,50

384

Fonte: EcosBio, 2013.

Na sequência, da descrição detalhada de cada fragmento florestal há o resultado da analise, representado pelo método de intervenção necessário, podendo ser de

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83


recuperação,

restauração

ou

reabilitação

(conceitos

descritos

anteriormente,

em

metodologia). O roteiro de acesso para cada fragmento é apresentado ao final do item "descrição detalhada" e tem como orientação de percurso, a malha viária do município. Recortes de imagens do Programa Google Eartlh compõem a descrição para melhor visualização e entendimento.

Descrição detalhada dos fragmentos florestais Fragmento 01 (ponto 597) Coordenadas Google: to:-21.211706, -47.98342 (597) Área: 3,04 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Reflorestamento Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Trata-se provavelmente de área reflorestada com espécie exótica. A espécie predomina em praticamente toda a área do fragmento.

Foto digital do fragmento 01, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: enriquecimento 200 ind./ha, isolamento da área para regeneração natural.

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Fragmento 02 (ponto 347) Coordenadas Google: to:-21.190021, -48.016576 (347) Área: 31,87 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração. Sinais de impacto por incêndio. Invasão de gramíneas (brachiaria e colonião) na borda e interior do fragmento. Presença da espécie exótica eucalipto. Trechos da borda sendo utilizados como depósito de lixo.

Espécies Predominantes: Nome Científico Albizia niopoides Acacia polyphylla Anadenanthera colubrina Croton floribundus Handroanthus sp. Peschiera fuchysiaefolia Cecropia pachystachya Peltophorum dubium Cedrela fissilis Platypodium elegans Acrocomia aculeata

Nome Comum Farinha-seca Monjoleiro Angico-branco Capixingui Ipê Leiteiro Embaúba Canafístula Cedro Amendoim Macaúva

Exóticas Ricinus communis – mamona Eucalyptus sp. – eucalipto Brachiaria decumbens – brachiaria Panicum maximum – colonião

Fauna observada Euphactus sexcinctus – tatu-peba Caracara plancus – caracará Athene cunicularia – buraqueira

Foto digital do fragmento 02, microbacia do Córrego do Onça.

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Método de restauração: enriquecimento 200 ind./ha, capacitação dos operadores de máquinas com referência aos limites dos fragmentos e conscientização da população em geral no intuito de impedir a deposição de lixo no local.

Fragmento 03 (ponto 349) Coordenadas Google: to:-21.180352, -48.028913 (349) Área: 32,78 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio de regeneração, com dossel irregular atingindo porte médio de 12 metros aproximadamente e indivíduos arbóreos esparsos chegando a 15-18 metros. Sinais de impactos por incêndio na porção norte. Cipós e lianas em aparente desequilíbrio. Invasão de brachiaria na faixa de borda e depósito de lixo em alguns pontos do fragmento.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Albizia niopoides Chorisia speciosa Casearia gossypiosperma Handroanthus sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Pterogyne nitens Cedrella fissilis Casearia sylvestris Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Croton floribundus Terminalia brasiliensis Terminalia triflora Peschiera fuchysiaefolia

Nome Comum Embaúba Farinha-seca Paineira Espeteiro Ipê Monjoleiro Pindaíba Amendoim Cedro Guaçatonga Angico-branco Copaíba Capixingui Amarelinho Capitãozinho Leiteiro

Exóticas Melia azedarach – santa-bárbara Brachiaria decumbens – brachiaria Fauna observada Turdus amaurochalinus – sabiá Athene cunicularia – buraqueira Guira guira – anu-branco Coragyps atratus – urubu

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Foto digital do fragmento 03, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: manter isolamento da área para regeneração natural.

Fragmento 04 (ponto 262 D) Coordenadas Google: to:-21.200178, -48.037959 (262) Área: 7,91 hectares Ocupação do entorno: Cana e indústria Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de pequeno porte em estágio inicial a médio de regeneração, contíguo à Destilaria Lopes da Silva. Apresenta efeito de borda, com cipós e lianas em desequilíbrio, predominância de estrato inferior, ausência de estrato médio e árvores de maior porte em baixa densidade. Espécies Predominantes: Nome Científico Albizia niopoides Acacia polyphylla Anadenanthera colubrina Croton floribundus Handroanthus sp. Peschiera fuchysiaefolia Cecropia pachystachya Peltophorum dubium

Nome Comum Farinha-seca Monjoleiro Angico-branco Capixingui Ipê Leiteiro Embaúba Canafístula

Fauna observada Colaptes campestris – pica-pau Tyrannus melancholicus – suiriri

Método de restauração: fragmento em regeneração natural, manter o isolamento e cuidados com fogo.

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Fragmento 05 (ponto 354) Coordenadas Google: to:-21.192561, -48.04693 (354) Área: 8,25 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (capoeira) em estágio inicial de regeneração, apresentando predominância de vegetação de baixo porte e cipós e lianas em descontrole. Espécies arbóreas de maior porte esparsas, não constituindo dossel.

Espécies Predominantes: Nome Científico Bauhinia sp. Albizia niopoides Chorisia speciosa Acacia polyphylla Xylopia sp. Cordia trichotoma Cedrella fissilis Handroanthus sp. Handroanthus sp. Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Schefflera morototoni Croton floribundus Casearia gossypiosperma Casearia sylvestris

Nome Comum Pata-de-vaca Farinha-seca Paineira Monjoleiro Pindaíba Louro-pardo Cedro Ipê-roxo Ipê-amarelo Angico-branco Copaíba Mandiocão Capixingui Espeteiro Guaçatonga

Fauna observada Tupinambis merianae – teiú Zenaida auriculata – avoante Patagioenas picazuro – asa-branca Cerdocyon thous – cachorro-mato

Foto digital do fragmento 05, microbacia do Córrego do Onça.

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Método de restauração: limpeza, enriquecimento das bordas e manter o isolamento.

Fragmento 06 (ponto 350) Coordenadas Google: to:-21.187146, -48.046212 (350) Área: 4,07 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2010.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de pequeno porte em estágio médio de regeneração, baixa diversidade de espécies e efeito de borda atingindo toda sua extensão. O remanescente apresenta indivíduos arbóreos de grande porte, chegando a 18 metros, porém, o dossel apresenta aspecto irregular com altura máxima de 12 metros. Espécies Predominantes: Nome Científico Albizia niopoides Chorisia speciosa Acrocomia aculeata Acacia polyphylla Cecropia pachystachya Pterogyne nitens Terminalia brasiliensis Aloysia virgata Anadenanthera colubrina Machaerium sp.

Nome Comum Farinha-seca Paineira Macaúva Monjoleiro Embaúba Amendoim Amarelinho Lixa Angico-branco Bico-de-pato

Exóticas Schyzolobium parayba – guapuruvu Bambusa sp. – bambu Fauna observada Tyrannus melancholicus – suiriri Columbina talpacoti – rolinha

Foto digital do fragmento 06, microbacia do Córrego do Onça.

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Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Fragmento 07 (261) Coordenadas Google: to:-21.18508, -48.04134 (261) Área: 0,70 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES

Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de pequeno porte em estágio médio de regeneração, baixa diversidade de espécies e efeito de borda atingindo toda sua extensão. O remanescente apresenta indivíduos arbóreos de grande porte, chegando a 18 metros; porém, o dossel tem aspecto irregular com altura máxima de 12 metros. Espécies Predominantes: Nome Científico Albizia niopoides Chorisia speciosa Acrocomia aculeata Acacia polyphylla Cecropia pachystachya Pterogyne nitens Terminalia brasiliensis Aloysia virgata Anadenanthera colubrina Machaerium sp. pato

Nome Comum Farinha-seca Paineira Macaúva Monjoleiro Embaúba Amendoim Amarelinho Lixa Angico-branco Bico-de-

Exóticas Schyzolobium parayba – guapuruvu Bambusa sp. – bambu

Fauna observada Tyrannus melancholicus – suiriri Columbina talpacoti – rolinha

Método de restauração: enriquecimento 200 ind./ha e manter o isolamento. Fragmento 07, microbacia do Córrego do Onça.

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Fragmento 08 (ponto 355) Coordenadas Google: to:-21.175875, -48.079048 (355) Área: 175,30 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual segmentado por rodovia, sendo que a porção sul encontra-se em estágio inicial a médio de regeneração, apresentando efeito de borda bem caracterizado em alguns trechos, com cipós e lianas em desequilíbrio. Evidências de histórico de incêndio em alguns pontos, com estrato inferior coberto de cipós, ausência de estrato médio e espécies de maior porte esparsas, não constituindo dossel. Porção do fragmento localizada ao norte da rodovia encontra-se em estágio médio de regeneração, apresentando dossel irregular (15 metros) e melhor estado de conservação.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Albizia niopoides Chorisia speciosa Peltophorum dubium Casearia gossypiosperma Acacia polyphylla Xylopia sp. Pterogyne nitens Cedrella fissilis Cariniana sp. Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Schefflera morototoni Croton floribundus Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Embaúba Farinha-seca Paineira Canafístula Espeteiro Monjoleiro Pindaíba Amendoim Cedro Jequitibá Angico-branco Copaíba Mandiocão Capixingui Jerivá

Exóticas Eucalyptus sp. – eucalipto Ricinus communis – mamona Mangifera indica – manga

Fauna observada Crotophaga ani – anu-preto Ameiva – calango Patagioenas picazuro – asa-branca Pitangus sulphuratus – bem-te-vi

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Foto digital do fragmento 08, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: manter o isolamento e cuidados com o fogo.

Fragmento 09 (ponto 358) Coordenadas Google: to:-21.162823, -48.108184 (358) Área: 123,14 hectares Ocupação do entorno: Cana e pastagem Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio a avançado de regeneração. Formação de dossel irregular (15 metros) e efeito de borda intensificado na porção sul do fragmento, com cipós em desequilíbrio recobrindo principalmente o estrato inferior. Presença de área úmida na região central do fragmento, constituída provavelmente por nascente. Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Chorisia speciosa Croton floribundus Aspidosperma sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Mamica Paineira Capixingui Peroba Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Jerivá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna observada Mimus saturninus – sabiá-do-campo Furnarius rufus – João-de-barro Didelphis albiventris – gambá Tupinambis merianae – teiú

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Cordia trichotoma Cecropia pachystachya Zeyheria tuberculosa Helietta apiculata Myracrodruon urundeuva Schefflera morototoni

Louro-pardo Embaúba Ipê-felpudo Canela-de-cutia Aroeira Mandiocão

Foto digital do fragmento 09, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: O fragmento faz parte da Estação Ecológica de Sertãozinho.

Fragmento 10 (ponto 380) Coordenadas Google: to:-21.152967, -48.083052 (380) Área: 198,35 hectares Ocupação do entorno: Pastagem e culturas temporárias Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração, apresentando aspecto acentuado de degradação, com cipós e lianas em desequilíbrio. Evidências de histórico de incêndio na maior parte do fragmento, com estrato inferior coberto de cipós, ausência de estrato médio e baixa densidade de espécies de maior porte, não constituindo dossel em quase toda sua extensão e com dossel irregular em alguns pontos (porção norte). Para favorecer o processo de regeneração, faz-se necessária intervenção com controle de cipós e lianas e plantio de enriquecimento.

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Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Albizia niopoides Jaracatia spinosa Inga sp. Casearia gossypiosperma Acacia polyphylla Luehea grandiflora Machaerium sp. Cedrella fissilis Cariniana sp. Anadenanthera colubrina Aloysia virgata Casearia sylvestris Croton floribundus Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Embaúba Farinha-seca Jaracatiá Ingazeiro Espeteiro Monjoleiro Açoita-cavalo Bico-de-pato Cedro Jequitibá Angico-branco Lixa Guaçatonga Capixingui Jerivá

Exóticas Persea americana – abacate Mangifera indica – manga

Fauna observada Falco femoralis – falcão-coleira Caracara plancus – caracará Crotophaga ani – anu-preto Rupornis magnirostris – gavião Athene cunicularia – buraqueira

Foto digital do fragmento 10, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: O fragmento faz parte da Estação Ecológica de Sertãozinho.

Fragmento 11 (ponto 357) Coordenadas Google: to:-21.158264, -48.117863 (357) Área: 57,41 hectares Ocupação do entorno: Cana e pastagem Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio a avançado de regeneração. Efeito de borda presente, com cipós e lianas em desequilíbrio. O dossel é descontínuo e irregular, com porte médio aproximado de 12 metros. Apesar de estar classificado no Inventário Florestal do Estado de São Paulo como Cerradão, as observações

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de campo apontam para a predominância de espécies e características de Floresta Estacional Semidecidual. Espécies Predominantes: Nome Científico Machaerium scleroxylon Cecropia pachystachya Albizia niopoides Cedrella fissilis Chorisia speciosa Coccoloba mollis Casearia gossypiosperma Acacia polyphylla Xylopia sp. Aspidosperma polyneuron Cariniana sp. Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Schefflera morototoni Croton floribundus Celtis iguanea

Nome Comum Pau-ferro Embaúba Farinha-seca Cedro Paineira Pau-formiga Espeteiro Monjoleiro Pindaíba Peroba-rosa Jequitibá Angico-branco Copaíba Mandiocão Capixingui Grão-de-galo

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Fauna observada Tupinambis merianae – teiú Athene cunicularia – buraqueira Bubulcus ibis – garça-vaqueira

Foto digital do fragmento 11, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: O fragmento faz parte da Estação Ecológica de Sertãozinho.

Fragmento 12 (ponto 375) Coordenadas Google: to:-21.134775, -48.136883 (375) Área: 13,39 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de pequeno porte em estágio inicial de regeneração, presença de cipós e lianas em desequilíbrio, baixa diversidade de espécies

e efeito de borda atingindo quase toda sua extensão.

Dossel com

aproximadamente 15 metros. Sinais de impacto por incêndio em alguns pontos. Para favorecer o processo de regeneração, faz-se necessária intervenção com controle de cipós e lianas e plantio de enriquecimento.

Espécies Predominantes: Nome Científico Aloysia virgata Albizia niopoides Chorisia speciosa Handroanthus sp. Casearia gossypiosperma Trema micrantha Acacia polyphylla Platypodium elegans Cedrella fissilis Cariniana sp. Anadenanthera colubrina Croton floribundus Bauhinia sp. Peschiera fuchsiaefolia

Nome Comum Lixeira Farinha-seca Paineira Ipê-amarelo Espeteiro Pau-pólvora Monjoleiro Amendoim Cedro Jequitibá Angico-branco Capixingui Pata-de-vaca Leiteiro

Exóticas Ricinus communis – mamona Fauna observada Zenaida auriculata – avoante Falco sparverius – quiriquiri Aratinga aurea – perequito-rei Caracara plancus – caracará

Foto digital do fragmento 12, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: enriquecimento 200 ind./ha e controle de espécies invasoras.

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Fragmento 13 (ponto 371) Coordenadas Google: to:-21.152939, -48.168264 (371) Área: 5,49 hectares Ocupação do entorno: Cana, brejo e Rio Mogi

Eucalipto Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Eucaliptus citriodora adjacente ao Rio Mogi Guaçu. Ausência de sub-bosque com espécies nativas.

Foto digital do fragmento 13, microbacia do Córrego do Onça.

Fragmento 14 (ponto 384) Coordenadas Google: to:-21.121125, -48.159343 (384) Área: 84,76 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES+CERR Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração, com efeito de borda bem característico e cipós em desequilíbrio, interferindo no desenvolvimento das espécies que formam o estrato baixo. O fragmento não apresenta estratificação definida e as árvores de maior porte encontram-se dispersas ou em pequenos

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agrupamentos, não constituindo dossel contínuo. A gramínea exótica Brachiaria decumbens aparece em toda a faixa de borda do fragmento, adentrando seu interior em alguns trechos.

Espécies Predominantes: Nome Científico Albizia niopoides Mabea fistulifera Anadenanthera colubrina Casearia gossypiosperma Acacia polyphylla Xylopia sp. Pterogyne nitens Cedrella fissilis Copaifera langsdorffii Croton floribundus Acrocomia aculeata Machaerium aculeatum Guazuma ulmifolia

Nome Comum Farinha-seca Mamoninha Angico-branco Espeteiro Monjoleiro Pindaíba Amendoim Cedro Copaíba Capixingui Macaúva Bico-de-pato Mutamba

Exóticas Leucaena leucocephala – leucena Brachiaria decumbens – brachiaria

Fauna observada Guira guira – anu-branco Thamnophilus doliatus – choca Tupinambis merianae – teiú

Foto digital do fragmento 14, microbacia do Córrego do Onça.

Método de restauração: enriquecimento 200 ind./ha, isolamento e cuidado com o fogo.

Roteiro de acesso aos fragmentos florestais

Fragmento 01 - partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Sul, seguindo pela estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), no km 3,0, seguir a esquerda através da estrada/carreador por 4,2 km, próximo à divisa do município de Dumont.

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Fragmento 02 – partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal e seguir à esquerda, por 1,78 km. Fragmento 03 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal e seguir à esquerda, por 580 m, virar a esquerda e seguir por 250 m. Fragmento 04 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333),

direção

cruzamento

com

Oeste, a

a

partir

estrada

do

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal e seguir à esquerda, por 580 m, virar a direita e seguir por 3,6 km, virar a esquerda por mais 390 m.

Fragmento 05 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333),

direção

cruzamento

com

Oeste, a

a

partir

estrada

do

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar o ponto de intersecção da estrada municipal e seguir à esquerda, por 580 m, virar a direita e seguir por 3,6 km, virar a direita por mais 510 m. Fragmento 06 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar o ponto de intersecção da estrada municipal e seguir à esquerda, por 580 m, virar a direita e seguir por 1,45 km, virar a direita por mais 1,7 km.

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Fragmento 07 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar o ponto de intersecção da estrada municipal e seguir à esquerda, por 580 m, virar a direita e seguir por 1,45 km, virar a direita por mais 780 m, seguir por 110 m.

Fragmento 08 - partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km, localiza-se na Estação Ecológica de Sertãozinho, englobando parte do Afluente do Córrego Santa Gabriela. Fragmento 09 - partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km, localiza-se na Estação Ecológica de Sertãozinho. Fragmento 10 - partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km, localiza-se na Estação Ecológica de Sertãozinho, englobando parte do Afluente do Córrego Santa Gabriela. Fragmento 11 - partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 11,1 km,

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localiza-se na Estação Ecológica de Sertãozinho, seguir por mais 1,95 km. Este fragmento está no limite da área da Estação Ecológica de Sertãozinho.

Fragmento 12 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), direção Oeste, a partir do início da Avenida Manoel Pavan e da Avenida Sérgio Cancian, percorrer 3,5 km, seguir a direita pela estrada municipal, percorrer 1,35 km, virar à esquerda, seguir pela estrada municipal por 2,1 km, até encontrar um carreador, percorrer 4,95 km, a esquerda localiza-se o fragmento, próximo a nascente nº 14, no início do Córrego Água Branca.

Fragmento 13 - partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), percorrendo 12,9 km, virar à direita, próximo à divisa do município de Barrinha, seguindo através da estrada/carreador por 8,8 km, passando pelo afluente do Rio Mogi Guaçú, até encontrar o fragmento, próximo do Rio Mogi Guaçú.

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Fragmento 14 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), direção oeste, a partir do início da Avenida Manoel Pavan e da Avenida Sérgio Cancian, percorrer 3,5 km, seguir a direita pela estrada municipal, percorrer 1,35 km, virar à esquerda, seguir pela estrada municipal por 2,1 km, até encontrar um carreador, percorrer 8,5 km, a esquerda através de carreador, distante 460 m, próximo a divisa do município de Pitangueiras.

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6.2. Microbacia do Córrego da Vendinha

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6.2.1. Levantamento e diagnóstico de nascente Foram identificadas 14 nascentes na microbacia do Córrego da Vendinha (código numérico de 16 a 29). Destas, 50% estão em estado de conservação; 28,6% classificam-se como perturbadas e 21,4% apresentam necessidade de intervenção, ou seja, estão degradadas. Além disso, registrou-se que a ocupação no entorno das nascentes, em sua maioria é proveniente da cultura da cana, seguida de área industrial. A fisionomia encontrada é de mata ciliar, com espécies predominantes nativas e exóticas. Nesta constante, o texto apresenta um conjunto de informações para cada nascente composto pelo o georreferenciamento, pela caracterização e pela classificação, segundo o estudo de Pinto et al., (2005). Além disso, para cada nascente apresentada há uma breve descrição do método necessário a sua restauração, recuperação ou reabilitação que contempla as principais medidas mitigadoras e um roteiro de acesso, orientado pela estrutura viária do município de Sertãozinho.

Descrição detalhada das nascentes Nascente 16 (ponto 398) Coordenadas Google: to:-21.130417, -48.095028 (398) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente do Córrego do Bananal é perene e apresenta uma área ciliar que corresponde a uma faixa marginal de 50 metros. Ela é florestada com espécies nativas apresentando um docel de 20 a 30 metros, em bom estado de conservação. Apesar de a nascente apresentar sinais de pressão antrópica, com a nova definição de APP consolidada, pode ser considerado como não degradada. As áreas adjacentes são formadas pelo cultivo

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da cana com isolamento feito por carreadores que tem trânsito de maquinários agrícolas. A nascente é classificada como conservada.

Conjunto de fotos da nascente 16, microbacia do Córrego da Vendinha.

Espécies Predominantes: Nome Científico Inga vera Albizia niopoides Croton urucurana Anadenanthera colubrina Nectandra megapotamica Guarea guidonea Peltophorum dubium

Nome Comum Ingá Farinha-seca Sangra-d’água Angico Canelinha Marinheiro Canafístula

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Leucaena leucocephala – leucena

Método de restauração: evitar pressão antrópica.

Nascente 17 (ponto 401) Coordenadas Google: to:-21.118764, -48.109255 (401) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente dá origem a um dos afluentes do Córrego Bananal. Ela é perene, esta conservada, apresenta vegetação nativa (arbustos e gramíneas) e área de reflorestamento com espécies nativas. A nascente esta legalmente adequada, sendo classificada como conservada.

Conjunto de fotos da nascente 17, microbacia do Córrego da Vendinha.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Peschiera fuchsiaefolia Sapium haematospermum Machaerium sp. Celtis iguanea Acacia polyphylla Trema micrantha Anadenanthera colubrina

Nome Comum Embaúba Leiteiro Leiteiro Bico-de-pato Grão-de-galo Monjoleiro Pau-pólvora Angico

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Brachiaria humidicola – brachiaria Método de restauração: Evitar pressão antrópica.

Nascente 18 (ponto 387) Coordenadas Google: to:-21.105847, -48.160683 (387) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar

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Descrição: Nascente do Córrego do Mico que deságua no Córrego Bananal. A coberta vegetal é de gramíneas e arbustos, em estado preservado, esta legalmente adequada e sua classificação, segundo Pinto et al., (2005) é de nascente conservada.

Conjunto de fotos da nascente 18, microbacia do Córrego da Vendinha.

Espécies Predominantes: Nome Científico Anadenanthera colubrina Handroanthus sp. Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Genipa americana Albizia niopoides

Nome Comum Angico Ipês Capixingui Ingá Monjoleiro Jenipapo Farinha-seca

Exóticas Panicum maximum – colonião

Método de restauração: evitar pressão antrópica.

Nascente 19 (ponto 414) Coordenadas Google: to:-21.114586, -48.084543 (414) Ocupação do entorno: Cultura da cana Usina sucroalcooleira

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente do afluente do Córrego da Vendinha apresenta pressão antrópica, derivada das construções do Parque Industrial da Usina Santa Elisa. A área é cercada e esta legalmente adequada. A coberta do solo é formada por vegetação nativa, gramíneas e arbustos preservados, sendo classificada com nascente perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 19, microbacia do Córrego Vendinha.

Espécies Predominantes: Nome Científico Chorisia speciosa Celtis sp. Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Anadenanthera colubrina

Nome Comum Paineira Grão-de-galo Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Angico

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Ricinus communis – mamona

Método de restauração: evitar o aumento da pressão antrópica.

Nascente 20 (ponto 434) Coordenadas Google: to:-21.12023, -48.060526 (434) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar

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Descrição: A nascente é afluente do Córrego da Vendinha, a área marginal é ocupada por vegetação de gramíneas e arbustos limitados por carreadores com trânsito de maquinário agrícola. Não apresenta conformidade com a legislação, sendo considerada como nascente degradada.

Conjunto de fotos da nascente 20, microbacia do Córrego da Vendinha.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Syzygium sp. – jambolão

Método de restauração: proibir as ações antrópicas. Nascente 21 (ponto 320) Coordenadas Google: to:-21.147803, -48.035553 (320) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente forma um córrego que é tributário do Córrego da Vendinha, em seu entorno há vegetação com indivíduos arbóreos, gramíneas e arbustos e sua delimitação é feita por carreadores. Ela tem medidas superiores a exigidas por lei, sofre pressão antrópica pelo represamento da nascente que abastece uma área de piscicultura, sendo classificada como degradada.

Conjunto de fotos da nascente 21, microbacia do Córrego Vendinha.

Espécies predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Nectandra megapotamica Croton floribundus Inga sp. Casearia sylvestris Machaerium sp. Terminalia brasiliensis

Nome Comum Embaúba Canelinha Capixingui Ingá Guaçatonga Bico-de-pato Amarelinho

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú Leucaena leucocephala – leucena

Método de reabilitação: Parque. Nascente 22 (ponto 318) Coordenadas Google: to:-21.128987, -48.041654 (318) Ocupação do entorno: Cultura da cana Área Industrial Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente tributária do Córrego da Vendinha apresenta entorno com cana, área industrial e remanescente florestal. Atende a legislação vigente, sendo classificada como conservada. Método de restauração: manter o isolamento e evitar a pressão antrópica.

Nascente 23 (ponto 567) Coordenadas Google: to:-21.159621, -48.041259 (567)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente ocorre em uma área de afloramento de lençol freático, drenada e isolada por carreadores de cana. Atende a legislação, sofre pressão antrópica da área agricultável, classificada como perturbada.

Método de restauração: manter o isolamento e evitar pressão antrópica.

Nascente 24 (ponto 259) Coordenadas Google: to:-21.164722, -48.026308 (259)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente em área de afloramento de lençol freático que foi drenada e carreada por meio de canais até a área reflorestada artificialmente. Ela atende a legislação vigente, sendo classificada como conservada; porém, sofre pressão antrópica em sua cabeceira.

Método de restauração: manter o isolamento e evitar pressão antrópica.

Nascente 25 (ponto 553) Coordenadas Google: to:-21.165178, -48.017948 (553)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente em afloramento de lençol freático, com vegetação de componentes arbóreos, gramíneas e arbustos, próprios de áreas úmidas. Atende a legislação vigente, sendo considerada como conservada.

Método de restauração: manter o isolamento e evitar pressão antrópica.

Nascente 26 (ponto 315) Coordenadas Google: to:-21.159038, -48.011159 (315)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente em afloramento de lençol freático represada, com vegetação de aglomerados arbóreos, gramíneas e arbustos, próprios de áreas úmidas. Não atende a legislação vigente, sofre pressão antrópica, sendo considerada como degradada.

Conjunto de fotos da nascente 26, microbacia do Córrego da Vendinha.

Método de restauração: redefinir a área de isolamento da nascente à 50 metros e recompor a área complementar.

Nascente 27 (ponto 242) Coordenadas Google: to:-21.154179, -48.017971 (242)

Ocupação do entorno: Cultura da cana Distrito Industrial

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente em afloramento de lençol freático apresenta vegetação própria de área úmida: arbustos, gramíneas e indivíduos arbóreos. Atende as exigências legais

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referente às medidas de isolamento, parcialmente delimitada por carreadores, sofre pressão antrópica, sendo classificada como perturbada. Método de restauração: retirada da pressão antrópica.

Nascente 28 (ponto 321) Coordenadas Google: to:-21.140241, -48.016895 (321)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata Ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente em afloramento de lençol freático apresenta vegetação própria de área úmida: arbustos, gramíneas e componentes arbóreos. Atende as exigências legais referente às medidas de isolamento, delimitada por carreadores, sendo classificada como conservada. Método de restauração: manter o isolamento e evitar pressão antrópica.

Nascente 29 (ponto 319) Coordenadas Google: to:-21.142176, -48.037008 (319)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata Ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente em afloramento de lençol freático apresenta vegetação própria de área úmida com gramíneas. Não atende as exigências legais referente às medidas de isolamento, delimitada por carreadores e sofre pressão antrópica. Segundo a classificação de Pinto et. al., (2005) é considerada como perturbada. Método de restauração: redimensionar a área de isolamento e plantio de 1.600 ind./ha.

Roteiro de acesso às nascentes

Nascente 16 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, percorrendo pela mesma por 3,45 km e seguir à direita, pela estrada municipal STZ-137, por 1,45 km até próximo a Usina Santa Eliza, virar à esquerda, pela estrada municipal STZ-173 por 1,95 km, à direita, localiza-se a nascente, no início do Córrego do Bananal.

Nascente 17 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, percorrendo pela mesma por 3,45 km e seguir à direita, sentido Noroeste, pela estrada municipal STZ-137, por 3,1 km, virar à esquerda pela STZ-173, sentido Sudoeste, percorrendo 600 m, pelo carreador caminhar por 2,4 km, onde localiza-se a nascente, do Afluente do Córrego do Bananal.

Nascente 18 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona

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rural para centro), direção Noroeste, seguir por 3,5 km à direita, pela estrada municipal STZ137, por 1,35 km até próximo a Usina Santa Eliza, virar à esquerda, pela estrada municipal STZ-173 por 10,8 km, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego do Bananal, na divisa com o município de Pitangueiras.

Nascente 19 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), seguir por 650 m até a estrada municipal STZ242, à esquerda, percorrendo pela mesma por 3,45 km até encontrar a o ponto

de

intersecção

da

estrada

municipal STZ-137 e seguir à direita, por carreador, por 450 m, próximo a Usina Santa Eliza, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 20 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, à esquerda, percorrendo pela mesma por 2,2 km, seguir à direita, por carreador, por 450 m, próximo a Usina Santa Eliza, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 21 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, à esquerda, percorrendo pela mesma por 2,2 km, seguir à esquerda, por carreador, por 410 m, virar à direita, seguir por 310 m, próximo a Usina Santa Eliza, percorrer mais 1,6 km até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 22 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, à

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116


esquerda, percorrendo pela mesma por 3,45 km até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal STZ-173 e seguir à esquerda, por carreador, por 3,5 km, virar a esquerda, por carreador, seguir por 850 m, próximo a Usina Santa Eliza, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 23 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 5,65 km, até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal STZ-368 e seguir à direita, pela estrada, por 220 m, virar a direita, por carreador, seguir por 1,4 km, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 24 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 3,95 km, até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal STZ-322 e seguir à direita, por carreador, por 270 m, virar a esquerda, quase voltando, seguir por 300 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 25 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 2,7 km, e seguir à direita, por carreador, por 370 m, até encontrar a nascente do Córrego da Vendinha.

Nascente 26 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 1,7 km, e

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117


seguir à direita, pela estrada municipal, por 710 m, virar a esquerda, margear a área úmida, seguir por 570 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 27 – partindo da Avenida João Olézio Marques, no início da estrada municipal STZ040, direção Sul, seguir pela

estrada

municipal

STZ-040, por 2,1 km, virar à esquerda, percorrendo 300 m, seguir pela Rua que

limita

a

área

construída, por 450 m, virar a esquerda, seguir por 160 m, virar a direita, seguir por 150, virar a esquerda até encontrar a o ponto de intersecção da estrada municipal STZ-173 e seguir à direita, seguir por 230 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 28 – partindo da Avenida João Olézio Marques, no início da estrada municipal STZ-040, direção Sul, seguir pela estrada municipal STZ-040, por 1,35 km, virar à direita, percorrendo 160 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

Nascente 29 – partindo da Avenida João Olézio Marques, no início da estrada municipal STZ-040, direção Sul, seguir pela estrada municipal STZ-040, por 1,9 km, virar à direita, percorrendo 430 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego da Vendinha.

6.2.2. Levantamento e diagnóstico de APP A microbacia do Córrego da Vendinha apresenta uma APP total 713,69 ha, sendo 210,30 ha de área conservada, 340,63 ha antropizada e 162,76 ha degradada. Um recorte do mapa temático de APP foi providenciado para melhor localização das áreas descritas, sendo enumerado e apresentado na forma de figura, na sequência do Quadro.

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118


QUADRO 03.: Descrição das APPs da microbacia do Córrego da Vendinha. Nº

Córrego

Coordenadas Google

Área (ha)

Método de intervenção

Figura

08

CONSERVADA 01

Bananal

to:-21.1077497485, 48.1416370728 (APP-C 17)

34,12

Recuperação: regeneração natural

02

Mico

to:-21.0884022606, 48.137210886 (APP-C 18)

15,23

03

Afluente Bananal

to:-21.1196497727, 48.1126938762 (APP-C 19)

9,04

Recuperação: regeneração natural Recuperação: regeneração natural

04

Vendinha

to:-21.0915359209, 48.0711183817 (APP-C 20)

9,88

Recuperação: regeneração natural

10

05

Afluente Vendinha

to:-21.1005913264, 48.0778693577 (APP-C 21)

33,61

Recuperação: regeneração natural

10

06

Afluente Vendinha

to:-21.1123087844, 48.0619312083 (APP-C 22)

51,29

07

Vendinha

to:-21.1511838855, 48.0333923816 (APP-C 23)

51,06

Recuperação: regeneração natural Recuperação: regeneração natural

08

Afluente Vendinha

to:-21.1582238937, 48.0307390684 (APP-C 24)

6,07

Recuperação: regeneração natural

08 09

10 11 11

DEGRADADA

01

Bananal

to:-21.1031682695, 48.1575184491 (APP-D 11)

02

Bananal

to:-21.1153996939, 48.1317446427 (APP-D 12)

21,12

03

Mico

to:-21.0935381274, 48.1245872877 (APP-D 13)

1,16

04

Afluente Bananal

to:-21.1211944875, 48.1232497366 (APP-D 14)

9,94

05

Bananal

to:-21.1279848023, 48.1030014761 (APP-D 15)

19,54

06

Vendinha

to:-21.1085860951, 48.0522789727 (APP-D 16)

07

Afluente Vendinha

to:-21.1559712839, 48.0419644719 (APP-D 17)

Afluente Vendinha

to:-21.1629924911, 48.0369294109 (APP-D 18)

08

5,51

86,43

16,15

2,91

Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e plantio Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e plantio Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e plantio Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e plantio Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e plantio Recuperação: manter o isolamento e enriquecimento Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e regeneração natural Recuperação: redimensionar o isolamento com 30 m apartir da margem e plantio

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08

08

08

08

09

10

11

11

119


ANTROPIZADA 01

Mico

to:-21.1016795992, 48.1200236119 (APP-A 12)

8,88

02

Bananal

to:-21.1279698328, 48.1195054032 (APP-A 13)

9,66

03

Afluente Vendinha

to:-21.1088355289, 48.0839656356 (APP-A 14)

34,96

04

Vendinha

to:-21.0997493994, 48.0654742606 (APP-A 15)

10,26

05

Vendinha

to:-21.136287301, 48.0417190356 (APP-A 16)

169,05

06

Afluente Vendinha

to:-21.1410033854, 48.0485070229 (APP-A 17)

22,49

07

Afluente Vendinha

to:-21.1667856659, 48.0377998008 (APP-A 18)

17,16

08

Vendinha

to:-21.1633022279, 48.015417196 (APP-A 19)

40,02

09

Vendinha

to:-21.1584566586, 48.0134332591 (APP-A 20)

28,15

Reabilitação e recuperação natural Recuperação: regeneração natural e controle de invasoras Recuperação: enriquecimento Recuperação: manter o isolamento, enriquecimento Reabilitação Reabilitação APP consolidada Recuperação: enriquecimento e regeneração natural Recuperação: enriquecimento e regeneração natural

08 09 10 10 11 11 11 11

11

Fonte: EcosBio, 2013.

Figura 08.: Córregos: Mico e Bananal

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Figura 09. Córregos: Afluente do Bananal e Bananal

Figura 10. Córregos: Afluente da Vendinha e Vendinha

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121


Figura 11. Córregos: Afluente da Vendinha e Vendinha

6.2.3. Identificação dos fragmentos de vegetação Os fragmentos encontrados na microbacia do Córrego da Vendinha são em número de 15 e totalizam uma área de 695,35 ha. Todos os fragmentos do município estão registrados em código numérico contínuo. Assim, os remanescentes florestais desta microbacia estão com a numeração de 15 a 26. A maioria dos fragmentos está em estado de regeneração e sofre efeito de borda, outros estão em condições de reflorestamento. As espécies predominantes identificadas são nativas e exóticas. A ocupação ao entorno é da cultura da cana, área urbana, industrial e pastagem.

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122


Em relação a fisionomia dos fragmentos florestais constatou-se que variam em floresta estacional semidecidual, reflorestamento, capoeira, eucalipto, cortina vegetal de Pinus e cerradão. O conjunto de informações, representado pela Tabela 05 e pela descrição detalhada dos fragmentos traz a localização (em coordenadas: latitude e longitude; ponto de GPS), área (ha), perímetro (m) e espécies predominantes. Além disso, imagem extraída do software Google Earth Pro e imagem digital horizontal.

TABELA 05.: Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego da Vendinha. Código numérico

Área (ha)

Perímetro (m)

Ponto GPS

15

1,05

512,80

235

16

4,39

853,21

411

17

1,46

490,43

410

18

0,90

412,03

412

19

21,19

2.130,42

420

20

34,00

2.589,55

426

21

2,81

983,39

239

22

3,74

857,23

240

23

0,43

262,77

260

24

1,67

716,69

242

25

0,45

286,38

243

26

0,40

255,23

555

Fonte: EcosBio, 2013.

Na continuação, da descrição detalhada de cada fragmento florestal há o resultado da analise, representado pelo método de intervenção necessário, podendo ser de recuperação,

restauração

ou

reabilitação

(conceitos

descritos

anteriormente,

em

metodologia). O roteiro de acesso para cada fragmento é apresentado ao final da descrição detalhada e tem como orientação de percurso, a malha viária do município. Recortes de imagens do Programa Google Eartlh compõem a descrição para melhor visualização e entendimento.

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123


Descrição detalhada dos fragmentos florestais Fragmento 15 (ponto 235) Coordenadas Google: to:-21.110147, -48.140217 (235) Área: 1,05 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar

Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Pequeno fragmento em estágio inicial de regeneração, cipós e lianas em desequilíbrio, baixa diversidade de espécies e presença de gramíneas invasoras. Espécies Predominantes: Nome Científico Casearia gossypiosperma Acacia polyphylla Cecropia pachystachya Anadenanthera colubrina Chorisia speciosa

Nome Comum Espeteiro Monjoleiro Embaúba Angico Paineira

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria

Método de restauração: enriquecimento com 200 ind./ha e manter o isolamento da área.

Foto digital do fragmento 15, microbacia do Córrego da Vendinha.

Fragmento 16 (ponto 411) Coordenadas Google: to:-21.106278, -48.122283 (411) Área: 4,39 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de pequeno porte em estágio médio de regeneração, com dossel contínuo e porte aproximado de 18 metros. Presença de espécie comum em áreas de tensão ecológica entre a floresta estacional e o cerrado, a Mabea fistulifera. Espécies Predominantes: Nome Científico Apuleia leiocarpa Albizia niopoides Platypodium elegans Coccoloba mollis Mabea fistulifera Copaifera langsdorffii Luehea grandiflora Machaerium sp. Cariniana estrelensis Handroanthus sp. Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Garapa Farinha-seca Amendoim Pau-formiga Mamoninha-do-mato Copaíba Açoita-cavalo Bico-de-pato Jequitibá Ipê-amarelo Jerivá

Fauna observada Furnarius rufus – joão-de-barro Columbina talpacoti – rolinha

Método de restauração: manter o isolamento da área e cuidados com fogo.

Foto digital do fragmento 16, microbacia do Córrego da Vendinha.

Fragmento 17 (ponto 410) Coordenadas Google: to:-21.111739, -48.117263 (410) Área: 1,46 hectares Ocupação do entorno: Cana-deaçúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Pequeno Fragmento de Floresta Estacional em estágio inicial de regeneração, predominância de vegetação arbórea de baixo porte e presença excessiva de cipós em toda sua extensão.

Foto digital do fragmento 17, microbacia do Córrego da Vendinha.

Método de restauração: manter o isolamento da área, cuidados com fogo e controle do cipó.

Fragmento 18 (ponto 412)

Coordenadas Google: to:-21.114339, -48.113643 (412) Área: 0,90 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: capoeira Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Pequeno Fragmento de Floresta Estacional em estágio pioneiro a inicial de regeneração, com predominância de vegetação arbórea de baixo porte.

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Espécies Predominantes: Nome Científico Apuleia leiocarpa Albizia niopoides Platypodium elegans Coccoloba mollis Mabea fistulifera Copaifera langsdorffii Luehea grandiflora Machaerium sp. Cariniana estrelensis Handroanthus sp. Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Garapa Farinha-seca Amendoim Pau-formiga Mamoninha-do-mato Copaíba Açoita-cavalo Bico-de-pato Jequitibá Ipê-amarelo Jerivá

Fauna observada Furnarius rufus – joão-de-barro Columbina talpacoti – rolinha

Método de restauração: manter o isolamento da área.

Foto digital do fragmento 18, microbacia do Córrego da Vendinha

Fragmento 19 (ponto 420) Coordenadas Google: to:-21.097723, -48.082646 (420) Área: 21,19 hectares Ocupação do entorno: Cana- de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual localizado adjacente à rodovia, em estágio inicial de regeneração, apresentando os aspectos característicos de efeito de borda, como excesso de cipós e lianas e ausência de estratos de vegetação. Evidências de histórico de incêndio no passado, com poucas árvores emergentes, sem formação de dossel e predominância do estrato baixo. Necessidade de manejo de cipós e plantios de enriquecimento para a condução da regeneração.

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Espécies Predominantes: Nome Científico Luehea divaricata Chorisia speciosa Astronium graveolens Cordia trichotoma Cecropia pachystachya Peschiera fuchsiaefolia Handroanthus sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Bauhinia sp. Croton floribundus Terminalia brasiliensis Peltophorum dubium

Nome Comum Açoita-cavalo Paineira Guaritá Louro-pardo Embaúba Leiteiro Ipê-amarelo Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Cedro Angico-branco Macaúva Pata-de-vaca Capixingui Amarelinho Canafístula

Exóticas Ricinus communis – mamona Brachiaria decumbens – brachiaria Fauna observada Procyon crancrivorus – mão-pelada Crotophaga ani – anu-preto Columbina squamata – fogo-apagou Caracara plancus – caracará

Método de recuperação: enriquecimento com 200 ind./ha nas áreas com ausência de extrato vegetal.

Foto digital do fragmento 19, microbacia do Córrego da Vendinha.

Fragmento 20 (ponto 426)

Coordenadas Google: to:-21.099867, -48.072071 (426) Área: 34,00 hectares Ocupação do entorno: Pastagem e culturas Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional semidecidual em estágio inicial de regeneração e, em área adjacente, sub-bosque em desenvolvimento em meio à floresta plantada (Pinus e Eucalyptus) e formação de capoeira (estágio pioneiro de regeneração) em trechos onde as espécies comerciais foram cortadas ou mortas. Sinais de impacto por

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incêndio em alguns pontos. A presença de brachiaria é bastante representativa, tanto na borda como em áreas de clareiras no interior do fragmento. Espécies Predominantes: Nome Científico Casearia gossypiosperma Cedrella fissilis Chorisia speciosa Coccoloba mollis Acacia polyphylla Albizia niopoides Xylopia sp. Pterogyne nitens Bauhinia forficata Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Cecropia pachystachya Peschiera fuchsiaefolia Croton floribundus

Nome Comum Espeteiro Cedro Paineira Pau-formiga Monjoleiro Farinha-seca Pindaíba Amendoim Pata-de-vaca Angico-branco Copaíba Embaúba Leiteiro Capixingui

Exóticas Eucalyptus sp. – eucalipto Ricinus communis – mamona Mangifera indica – manga Brachiaria decumbens – brachiaria Pinus sp. – pinheiro Fauna observada Cairina moschata – pato-do-mato Piaya cayana – alma-de-gato Cerdocyon thous – cachorro-mato Tropidurus torquatus – calango Método de restauração: enriquecimento, manter o isolamento e cuidados com ações de fogo.

Foto digital do fragmento 20, microbacia do Córrego da Vendinha.

Fragmento 21 ponto 239 Coordenadas Google: to:-21.129573, -48.031406 (239) Área: 26,28 hectares Ocupação do entorno: Área urbana Fisionomia: Reflorestamento/nativas Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Recomposição florestal com espécies nativas e exóticas no entorno de lagoa eutrofizada. Observa-se no local a instalação de inúmeros estaleiros (pesca) e acúmulo de

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lixo por toda a área. Um maior controle do local, com o objetivo de diminuir os impactos e pressões provenientes da utilização pela população (provavelmente do entorno), favoreceria a regeneração natural da área e a permanência da fauna ali existente, principalmente da avifauna associada à ambientes úmidos e alagadiços. Área de Proteção Ambiental Municipal. Espécies Predominantes: Nome Científico Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Cecropia pachystachya Xylopia aromatica

Nome Comum Angico-branco Copaíba Embaúba Pindaíba

Fauna observada: Vanellus chilensis – quero-quero Hymantophus melanurus – pernilongo Coragyps atratus – urubu Tyrannus savana – tesourinha Egretta thula – garça-branca-pequena Dendrocygna autumnalis – marreca-cabocla Dendrocygna viduata – marreca-irerê Ardea Alba – garça-branca-grande Rostrhamus sociabilis – gavião-caramujeiro

Foto digital do fragmento 21, microbacia do Córrego da Vendinha.

Método de reabilitação: regularização da área para instalação de um parque ecológico.

Fragmento 22 (ponto 240) Coordenadas Google: to:-21.13596, -48.026123 (240) Área: 3,74 hectares Ocupação do entorno: Área urbana Fisionomia: FES

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Descrição: Bosque localizado em área urbana (Área de Proteção Ambiental Municipal), constituído principalmente por indivíduos arbóreos de grande porte (15 a 18 metros) e formando dossel contínuo. Espécies Predominantes: Nome Científico Albizia niopoides Chorisia speciosa Acacia polyphylla Cedrella fissilis Anadenanthera colubrina Copaifera langsdorffii Syagrus romanzoffiana Handroanthus sp. Handroanthus heptaphyllus Caesalpinia peltophoroides Peltophorum dubium

Nome Comum Farinha-seca Paineira Monjoleiro Cedro Angico-branco Copaíba Jerivá Ipê-amarelo Ipê-roxo Sibipiruna Canafístula

Método de restauração: manter o isolamento, no sentido de evitar pressão antrópica.

Foto digital do fragmento 22, microbacia do Córrego da Vendinha.

Fragmento 23 (ponto 260)

Coordenadas Google: to:-21.153256, -48.037575 (260) Área: 0,43 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Pequeno fragmento de floresta estacional, “ilhado” em meio a áreas de cultivo de cana e apresentando vegetação em estágio inicial de regeneração, baixo porte e ocorrência de cipós em desequilíbrio, cobrindo quase a totalidade da área e dificultando o processo de regeneração natural. Método de restauração: manter o isolamento da área e controle de cipó.

Fragmento 24 (ponto 242) Coordenadas Google: to:-21.154179, -48.017971 (242) Área: 1,67 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Conjunto de pequenos fragmentos localizados no perímetro urbano, com predominância de espécies pioneiras, efeito de borda em área total e cipós em desequilíbrio. Ambos em estágio inicial de regeneração. Espécies Predominantes: Machaerium sp. – bico-de-pato; Albizia niopoides – farinha-seca; Anadenanthera colubrina – angico; Cecropia pachystachya – embaúba.

FFoto digital do fragmento 24, microbacia do Córrego da Vendinha.

Método de restauração: enriquecimento com 200 ind./ha, isolamento e ações para evitar a pressão antrópica.

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Fragmento 25 (ponto 243) Coordenadas Google: to:-21.157362, -48.014108 (243) Área: 0,45 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Pequeno fragmento de formato aproximadamente circular, com cerca de 50 metros de diâmetro, localizado no perímetro urbano. Espécies Predominantes: Nome Científico

Nome Comum

Anadenanthera colubrina Chorisia speciosa Albizia niopoides Handroanthus sp. Cecropia pachystachya Acacia polyphylla Syagrus romanzoffiana Bauhinia sp.

Angico Paineira Farinha-seca Ipê Embaúba Monjoleiro Jerivá Pata-de-vaca Foto digital do fragmento 25, microbacia do Córrego da Vendinha.

Método de restauração: manter isolamento.

Fragmento 26 (ponto 555) Coordenadas Google: to:-21.160393, -48.019137 (555) Área: 0,40 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Pequeno Fragmento de Floresta Estacional, “ilhado” em meio a áreas de cultivo de cana e apresentando vegetação em estágio inicial de regeneração, baixo porte e ocorrência de cipós em desequilíbrio. Efeito de borda abrangendo todo o fragmento.

Foto digital do fragmento 26, microbacia do Córrego da Vendinha.

Método de restauração: enriquecimento e manter isolamento.

Roteiro de acesso aos fragmentos florestais

Fragmento 15 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-137, percorrendo pela mesma por 3,45 km e seguir à direita, pela estrada municipal STZ-173, por 1,45 km até próximo a Usina Santa Eliza, virar à esquerda, pela estrada municipal STZ-247 por 2,1 km, à direita, seguir pelo carreador margeando o Córrego do Bananal, por 5,9 km, até encontrar o fragmento.

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Fragmento 16 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, percorrendo pela mesma por 3,45 km, seguir à direita, pela estrada municipal STZ-137, por 3,2 km, continuar pela esquerda, por mais 2,65 km, até encontrar o fragmento, próximo a divisa de Pitangueiras. Fragmento 17 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, percorrendo pela mesma por 3,45 km, seguir à direita, pela estrada municipal STZ-137, por 3,2 km, continuar pela esquerda, por mais 1,6 km, então seguir pelo carreador à esquerda por 580 m até encontrar o fragmento. Fragmento 18 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 650 m até a estrada municipal STZ-242, percorrendo pela mesma por 3,45 km, seguir à direita, pela estrada municipal STZ-137, por 3,2 km, continuar pela esquerda, por mais 1,6 km, então seguir pelo carreador à esquerda por 570 m até encontrar o fragmento.

Fragmento 19 - partindo da

Rodovia

Armando

Sales de Oliveira (SP322), no final da Avenida Manoel

Pavan

(centro

para zona rural) e início da

Avenida

Sérgio

Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 4,4 km até

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próximo da divisa com o município de Pitangueiras, seguir a esquerda por 1,0 km, até o fragmento.

Fragmento 20 - partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir por 3,6 km, à esquerda da rodovia localiza-se o fragmento. Fragmento 21 - partindo da Avenida Sérgio Cancian, paralela a Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), distante 1,4 km da intersecção da Rodovia Maurílio Biagi, sentido centro, pela Avenida Dr. Romeu Bonini, localiza-se o fragmento.

Fragmento 22 - partindo da Avenida Sérgio Cancian, paralela a Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), distante 1,4 km da intersecção da Rodovia Maurílio Biagi, sentido centro, seguir pela Avenida Dr. Romeu Bonini, por 500 m, virar a esquerda, seguir pela Estrada municipal STZ-040, por 1,4 km, até o fragmento.

Fragmento 23 - partindo da Avenida Sérgio Cancian, paralela a Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), através da Estrada municipal STZ-040, por 700 m, virar a esquerda, seguir pelo estrada/carreador por 2,6 km, até o fragmento.

Fragmento 24 - partindo da Avenida Sérgio Cancian, paralela a Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), através da Via Antonio Sarti – Estrada Municipal STZ-488, por 1,6 km, virar a direita, seguir por mais 260 m, até o fragmento. Fragmento 25 - partindo da Avenida Sérgio Cancian, paralela a Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), através da Via Antonio Sarti – Estrada Municipal STZ-488, por 1,7 km, virar a esquerda, seguir por mais 270 m, até o fragmento.

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Fragmento 26 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido oeste, seguir por 3,6 km, entrar a direita, pela STZ-488, seguir por 760 m, virar a direita, seguir por 200 m, virar à esquerda, seguir por 370 m, até o fragmento.

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6.3. Microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho

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6.3.1. Levantamento e diagnóstico de nascente A microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho nasce ao sul, segue sentido norte atravessando todo o município, passa pela área urbana e deságua do Rio Mogi Guaçu. Nesta microbacia foram identificadas 11 nascentes (código numérico de 30 a 40), sendo 46% classificada como perturbada, 36% como conservada e 18% em estado de degradação com necessidade de recuperação. A ocupação no entorno das nascentes é da cultura da cana, distrito industrial, residencial e pastagem. A fisionomia encontrada é de mata ciliar, com espécies predominantes nativas e exóticas. Nesta constante, o texto apresenta um conjunto de informações para cada nascente composto pelo o georreferenciamento, pela caracterização e pela classificação, segundo o estudo de Pinto et al., (2005). Após a apresentação individual de cada nascente, há uma breve descrição do método necessário a sua restauração, recuperação ou reabilitação que contempla as principais medidas mitigadoras e um roteiro de acesso, orientado pela estrutura viária do município de Sertãozinho.

Descrição detalhada das nascentes Nascente 30 (ponto 261) Coordenadas Google: to:-21.209985, -47.970161 (261)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente represada do Córrego Guerra, localizada na divisa de município de Sertãozinho com Dumont. Apresenta vegetação nativa preservada, composta por gramíneas e espécies florestais. A nascente atende a legislação vigente, com mais de 50 metros de

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área preservada, sendo delimitada por carreadores, considerada como nascente conservada.

Conjunto de fotos da nascente 30, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento.

Nascente 31 (ponto 234) Coordenadas Google: to:-21.1839, -47.977766 (234)

Ocupação do entorno: Cultura de cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente é perene, brota na depressão de forma definida, tributária do afluente do Córrego Sul. As áreas de proteção são florestadas com espécies nativas, apresenta efeito de borda e tem um raio menor do que o previsto na legislação, sendo delimitada por carreadores com trânsito de maquinário agrícola. A nascente é classifica como perturbada.

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Conjunto de fotos da nascente 31, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento e retirar a pressão antrópica.

Nascente 32 (ponto 237) Coordenadas Google: to:-21.192136, -47.978406 (237)

Ocupação do entorno: Cultura de cana Pastagem Sede de propriedade agrícola Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente é perene, tributária do afluente do Córrego Sul. As áreas de proteção são florestadas com espécies nativas e exóticas, apresenta efeito de borda e delimitação por cerca. Atende a legislação no tocante a 50 metros, sendo classificada como conservada.

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Conjunto de fotos da nascente 32, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento.

Nascente 33 (ponto 246) Coordenadas Google: to:-21.172426, -47.931599 (246) Ocupação do entorno: Cultura de cana e Pastagem Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente está localizada dentro de um pequeno fragmento florestal, apresenta vegetação nativa e exótica, com aglomerados arbóreos e gramíneas. Não atende a legislação vigente, com área de isolamento inferior a um raio de 50 metros, delimitada por cerca e sofre pressão antrópica. A nascente é classificada como degradada.

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Conjunto de fotos da nascente 33, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: aumentar a área de isolamento e diminuir a pressão antrópica.

Nascente 34 (ponto 282) Coordenadas Google: to:-21.169736, -47.910283 (282) Ocupação do entorno: Cultura de cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente que dá origem ao Córrego Tamboril, afluente do Córrego Sul. Possui um raio superior a 50 metros, a vegetação ciliar é composta de gramíneas e indivíduos arbóreos. A área da nascente é delimitada por carreadores com trânsito de maquinário agrícola e as áreas adjacentes são compostas pela cultura da cana-de-açúcar. Apresenta sinais de pressão antrópica, sendo classificada como perturbada.

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Conjunto de fotos da nascente 34, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento e proibir ações antrópicas na área.

Nascente 35 (ponto 292) Coordenadas Google: to:-21.164592, -47.996094 (292) Ocupação do entorno: Distrito Industrial e Residencial Estradas Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: O Córrego Água Vermelha, afluente do Córrego Sul tem sua nascente em uma área de depressão, localizada no perímetro urbano. A vegetação nativa e exótica no entorno da nascente atende a legislação vigente. Ela apresenta fortes sinais de pressão antrópica que apesar da nascente ser conservada é classificada como perturbada.

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Conjunto de fotos da nascente 35, microbacia do Córrego do Sul.

Método de reabilitação: parque/bosque.

Nascente 36 (ponto 308) Coordenadas Google: to:-21.126295, -47.963844 (308) Ocupação do entorno: Cultura de cana Indústria Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente perene, composta por vegetação nativa e exótica, com gramíneas, componentes arbóreos e também, apresenta área reflorestada. Tem sinais de pressão antrópica é delimitada por carreadores e não está legalmente adequada. Segundo a classificação de Pinto et. al., (2005), a nascente é classificada como perturbada.

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Conjunto de fotos da nascente 36, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: proibir ação antrópica, controle de gramíneas e enriquecimento.

Nascente 37 (ponto 298) Coordenadas Google: to:-21.112248, -47.978701 (298) Ocupação do entorno: Cultura de cana Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente do córrego Eugênio Mazzer que aflora em uma área de depressão. A área marginal abriga vegetação de gramíneas e espécies florestais formando a mata ciliar isolada por carreadores, das áreas de produção de cana. Atende legalmente a legislação e é considerada conservada.

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Conjunto de fotos da nascente 37, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento.

Nascente 38 (ponto 214) Coordenadas Google: to:-21.076658, -48.007197 (214) Ocupação do entorno: Cultura de cana

Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente perene, composta por espécies florestais nativas, gramíneas, arbustos e arbóreos, sendo delimitada por carreadores da produção de cana. Apesar na nascente atender a legislação vigente, observa-se que parte de sua área foi drenada e utilizada para agricultura, caracterizando-a como perturbada. Entretanto, medidas de preservação foram adotadas atualmente.

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Conjunto de fotos da nascente 38, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Nascente 39 (ponto 537) Coordenadas Google: to:-21.087128, -48.023364 (537) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente perene, composta por espécies florestais nativas e exóticas: gramíneas, arbustos e arbóreos, sendo delimitada por carreadores da produção de cana. Atende a legislação vigente e está preservada. De acordo com a classificação de Pinto et. al., (2005) é considerada como conservada.

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Conjunto de fotos da nascente 39, microbacia do Córrego do Sul.

Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Nascente 40 (ponto 553) Coordenadas Google: to:-21.089585, -48.009912 (533)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Nascente drenada, completamente descaracterizada, não atende as exigências legais, sendo classificada como degradada.

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Conjunto de fotos da nascente 40, microbacia do Córrego do Sul.

Método de recuperação: delimitação da área, isolamento com carreador, promoção de plantio 1.600 ind./ha com espécies nativas, respeitando as áreas úmidas.

Roteiro de acesso às nascentes Nascente 30 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333),

direção

Sul,

pela

estrada

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 1,7 km, e virar à esquerda, por 4,3 km até encontrar a APP do Córrego do Guerra, seguir margeando a APP por 1,8 km, até encontrar a nascente do Córrego do Guerra. Nascente 31 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333),

direção

Sul,

pela

estrada

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 1,7 km, e virar à esquerda, por 1,95 km até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego do Sul. Nascente 32 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Sul, pela estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 1,7 km, e virar à esquerda, por 1,0 km, virar a direita, percorrer 190 m, virar a esquerda e seguir por 1,6 km, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego do Sul.

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Nascente 33 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP333), direção Leste, a partir do

cruzamento

com

a

estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont

(STZ-152),

seguir

por 6,7 km, virar a direita, seguir por um carreador por 1,2 km, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego do Sul. Nascente 34 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção Leste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 8,5 km (utilizar a estrada marginal próximo do km 7,0), virar a direita, margeando a APP por 330 m, até encontrar a nascente, no início do Córrego do Tamboril.

Nascente 35 – partindo da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), direção oeste, a partir do cruzamento com a estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), seguir por 620 m até a estrada municipal STZ-463, à direita, percorrendo 230 m, até encontrar a nascente, do lado esquerdo, no Córrego Água Vermelha.

Nascente 36 – seguir pela Rua Dr. Pio Dufles até a rotatória e início da Avenida Frederico, direção Noroeste, daí por 900 m, virar a direita, seguir por 250 m até encontrar a nascente, no Córrego do Norte.

Nascente 37 – seguir pela Rua Dr. Olidair Ambrósio, direção Noroeste, por 1,5 km, virar a esquerda, seguir por 100 m até encontrar a nascente, no Córrego Eugênio Mazzer.

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151


Nascente

38

partindo

de

Sertãozinho pela Avenida Aléssio Mazer, pegar a estrada vicinal STZ 050 (Rua José Baldinoti) sentido Pontal, direção Noroeste, seguir por 3,3 Km à direita, percorrendo mais

800

m,

localiza-se

a

nascente no Córrego das Pedras.

Nascente Rodovia

39

Armando

partindo

da

Sales

de

Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir deste ponto por 950 m até a estrada municipal, à direita, percorrendo pela mesma por 2,7 km até encontrar o ponto de intersecção da estrada municipal, distante 2,1 km, e seguir à direita, por carreador, por 350 m, seguir a esquerda por 650 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego das Pedras.

Nascente 40 – partindo da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no final da Avenida Manoel Pavan (centro para zona rural) e início da Avenida Sérgio Cancian (zona rural para centro), direção Noroeste, seguir deste ponto por 950 m até a estrada municipal, à direita, percorrendo pela mesma por 2,7 km até encontrar o ponto de intersecção da estrada municipal, distante 2,1 km, e seguir à direita, por carreador, por 3,4 km, até encontrar a nascente, no início do Afluente do Córrego das Pedras.

6.3.2. Levantamento e diagnóstico de APP A microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho apresenta uma APP total de 526,63 ha, sendo 294,30 ha de área conservada, 215,95 ha antropizada e 16,38 ha degradadas. O Quadro 04, lista todas as APPs da microbacia classificando-as em conservada, antropizada ou degradada. O método de intervenção para cada APP também é relatado. Além disso, outras informações são integralizadas como coordenadas google, área em hectares e córrego marginal.

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152


QUADRO 04.: Descrição das APPs da microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho. Nº

Córrego

Coordenadas Google

Área (ha)

Método de intervenção

Figura

CONSERVADA 01

Guerra

to:-21.2071920247, 47.9670605059 (APP-C 25)

20,76

Recuperação: regeneração natural

12

02

Fundo

to:-21.1963884183, 47.9460324146 (APP-C 26)

41,46

Recuperação: regeneração natural

12

03

Sul

to:-21.1675176495, 47.9374169685 (APP-C 27)

21,74

Recuperação: regeneração natural

12

04

Tamboril

to:-21.1629178759, 47.9135111971 (APP-C 28)

32,70

Recuperação: regeneração natural

13

05

Tamboril

to:-21.1492666305, 47.9307811011 (APP-C 29)

17,18

Recuperação: regeneração natural

13

06

Tamboril

to:-21.1412024326, 47.9547305559 (APP-C 30)

25,68

Recuperação: regeneração natural

13

07

Norte

to:-21.1277244106, 47.9685899512 (APP-C 31)

19,55

Recuperação: regeneração natural

15

08

Sul

to:-21.0965260767, 48.0364223655 (APP-C 32)

64,73

Recuperação: regeneração natural

17

09

Pedras

to:-21.08093031, 48.0128231068 (APP-C 33)

50,50

Recuperação: regeneração natural

17

DEGRADADA

01

Afluente Sul

to:-21.1757859379, 47.9726324988 (APP-D 19)

02

Tamboril

to:-21.1420717334, 47.9436587305 (APP-D 20)

14,40

1,98

Recuperação: redimensionar o isolamento apartir de 30 m da margem e plantio Recuperação: manter o isolamento e enriquecimento

12

13

ANTROPIZADA Recuperação: enriquecimento

12

Reabilitação

12

Recuperação: manter a regeneração

16

01

Fundo

to:-21.2005217938, 47.938096759 (APP-A 21)

3,35

02

Afluente Sul

to:-21.166919074, 47.967866768 (APP-A 22)

6,39

03

Sul

to:-21.1333054141, 48.0015781878 (APP-A 23)

76,14

04

Tamboril

to:-21.1535242019, 47.9281460641 (APP-A 24)

2,12

05

Tamboril

to:-21.1467068857, 47.970962322 (APP-A 25)

11,53

06

Guerra

to:-21.1528590282, 47.9980956691 (APP-A 26)

38,67

Recuperação: enriquecimento

14

07

Norte

to:-21.1358445283, 47.9782615914 (APP-A 27)

21,21

Recuperação: enriquecimento

15

Recuperação: manter o isolamento para regeneração natural Recuperação: enriquecimento

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13 13

153


08

09

Eugênio Mazzer

to:-21.1201667392, 47.9845942169 (APP-A 28)

Pedras

to:-21.0907224042, 48.021078743 (APP-A 29)

39,10

17,44

Recuperação: enriquecimento

16

Recuperação: redimensionar o isolamento apartir de 30 m da margem e plantio

17

Fonte: EcosBio, 2013.

Na sequência, são apresentadas as figuras de 12 a 16 que representam a localização das APPs na microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho. Elas estão numeradas e seguem a ordem identificada na última coluna do Quadro 04.

Figura 12. Córregos: Afluente do Sul, Sul ou do Sertãozinho, Guerra e Fundo

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154


Figura 13. Córregos: Tamboril e do Sul ou do Sertãozinho

Figura 14. Córregos: do Sul ou do Sertãozinho e Água Vermelha

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155


Figura 15. Córregos: Eugênio Mazzer e do Norte

Figura 16. Córregos: do Sul ou do Sertãozinho e Eugênio Mazzer

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156


Figura 17. Córregos: das Pedras e do Sul ou do Sertãozinho

6.3.3. Identificação dos fragmentos de vegetação Os fragmentos encontrados na microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho são em número de 12 e totalizam uma área de 1.170,33 ha. Todos os fragmentos do município estão registrados em código número contínuos. A maioria dos fragmentos apresenta-se em estado de regeneração, outros em condições de reflorestamento e um, em situação de degradação. A ocupação ao entorno de quase todas as áreas levantadas são do cultivo de cana-de-açúcar, seguida de área urbana, industrial e pastagem. Em relação, a fisionomia dos fragmentos florestais identificados diversifica-se em floresta estacional semidecidual, vegetação nativa, reflorestamento e capoeira. As espécies predominantes são nativas e exóticas. O conjunto de informações, representado pela Tabela 06 e pela descrição detalhada dos fragmentos traz a localização (em coordenadas google; ponto de GPS), área (ha), perímetro (m), espécies predominantes e imagens.

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157


TABELA 06.: Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho. Código numérico

Área (ha)

Perímetro (m)

Ponto GPS

27

4,37

1.085,12

238

28

3,17

730,49

228-229

29

2,24

719,79

253

30

1,80

564,73

247

31

11,71

2.493,13

250

32

29,95

2.629,20

256

33

29,70

3.494,07

258

34

4,05

874,77

251

35

8,23

1.295,71

266

36

10,76

1.508,80

440

37

1,33

492,58

309

38

38,62

3.225,26

223

Fonte: EcosBio, 2013.

Na sequência da descrição detalhada de cada fragmento florestal há o resultado da analise, representado pelo método de intervenção necessário, podendo ser de recuperação,

restauração

ou

reabilitação

(conceitos

descritos

anteriormente,

em

metodologia). O roteiro de acesso para cada fragmento é apresentado ao final da descrição detalhada e tem como orientação de percurso, a malha viária do município. Recortes de imagens do Programa Google Eartlh compõem a descrição para melhor visualização e entendimento.

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158


Descrição detalhada dos fragmentos florestais Fragmento 27 (ponto 238) Coordenadas Google: to:-21.170993, -47.968355 (238) Área: 4,37 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Reflorestamento Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Reflorestamento com a espécie exótica leucena – Leucaena leucocephala.

Foto digital do fragmento 27, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de recuperação: plantio de espécies nativas regionais em substituição as leucemas.

Fragmento 28 (ponto 228-229) Coordenadas Google: to:-21.167537, -47.96223 (229) Área: 3,17 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar

Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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159


Descrição: Pequeno Fragmento de Floresta Estacional semidecidual em estágio inicial de regeneração, e que aparentemente, passou por algum processo de reflorestamento ou enriquecimento com o plantio de espécies nativas. Presença de aglomerados arbóreos exóticos e invasão por gramíneas. Espécies Predominantes: Nome Científico Handroanthus sp. Acacia polyphylla Ficus sp. Anadenanthera colubrina Acrocomia aculeata Cecropia pachystachya Albizia niopoides

Nome Comum Ipê-amarelo Monjoleiro Figueira Angico Macaúva Embaúba Farinha-seca

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Leucaena leucocephala – leucena Ricinus communis – mamona Terminalia catappa – sete-copas

Foto digital do fragmento 28, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: manter o isolamento e o controle de gramíneas.

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160


Fragmento 29 (ponto 253) Coordenadas Google: to:-21.169072, -47.960982 (253) Área: 2,24 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar

Fisionomia: capoeira Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Pequeno fragmento em estágio pioneiro de regeneração, com poucos indivíduos arbóreos esparsos, invasão por gramíneas exóticas (brachiaria e colonião), caracterizando efeito de borda em área total. Espécies Predominantes: Nome Científico Trema micrantha Acacia polyphylla Cecropia pachystachya Anadenanthera colubrina

Nome Comum Pau-pólvora Monjoleiro Embaúba Angico

Exóticas Mangifera indica – manga Panicum maximum – colonião Ricinus communis – mamona Brachiaria decumbens – brachiaria

Foto digital do fragmento 29, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: manter o isolamento e o controle de gramíneas.

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161


Fragmento 30 (ponto 247) Coordenadas Google: to:-21.167559, -47.957873 (247) Área: 1,80 hectares Ocupação do entorno: Cana e área construída Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional em estágio inicial a médio de regeneração, contiguo a empresa Cosan Alimentos e nas proximidades do Clube Vale do Sol. O fragmento está conectado a outra área, de maior porte, com predominância de vegetação em estágio pioneiro a inicial de regeneração e presença de gramíneas invasoras em grande parte da área.

Foto digital do fragmento 30, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: manter o isolamento e cuidados com fogo.

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Fragmento 31 (ponto 250) Coordenadas Google: to:-21.178805, -47.953563 (250 Área: 11,71 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: Eucalipto/FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Plantio de eucalipto e porção mais estreita de Floresta Estacional Semidecidual (capoeira) em estágio inicial de regeneração, presença de cipós e lianas em desequilíbrio, baixa diversidade de espécies, indivíduos arbóreos de maior porte dispersos. Terreno pedregoso no entorno. Principais espécies exóticas presentes: mamona (Ricinus comunis), brachiaria (Brachiaria decumbens).

Foto digital do fragmento 31, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: enriquecimento com 200 ind./ha, manter o isolamento e cuidados com fogo. Fragmento 32 (ponto 256) Coordenadas Google: to:-21.192225, -47.948751 (256) Área: 29,95 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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163


Descrição: Fragmento em estágio inicial de regeneração, sinais de impacto por incêndio na porção central, estrato inferior (baixo) predominante e recoberto por cipós.

Foto digital do fragmento 32, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: enriquecimento com 200 ind./ha, manter o isolamento e cuidados com o fogo.

Fragmento 33 (ponto 258) Coordenadas Google: to:-21.198808, -47.940383 (258) Área: 29,70 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração na porção norte, com presença de cipós e lianas em desequilíbrio, baixa diversidade de espécies e efeito de borda acentuado. Porção sul do fragmento em estágio inicial a médio de regeneração, com indivíduos arbóreos de maior porte formando agrupamentos entremeados de faixas de vegetação de menor porte.

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Espécies Predominantes: Nome Científico Acacia polyphylla Anadenanthera colubrina Handroanthus sp. Peschiera fuchysiaefolia Cecropia pachystachya Croton floribundus Peltophorum dubium Albizia niopoides

Nome Comum Monjoleiro Angico-branco Ipê Leiteiro Embaúba Capixingui Canafístula Farinha-seca

Exóticas Schizolobium parayba – guapuruvu Fauna observada Cariama cristata – siriema Guira guira – anu-branco Pitangus sulphuratus – bem-te-vi

Foto digital do fragmento 33, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural. Fragmento 34 (ponto 251) Coordenadas Google: to:-21.176683, -47.93315 (251) Área: 4,05 hectares Ocupação do entorno: Cana e pastagem Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

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165


Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de pequeno porte em estágio médio de regeneração. Indivíduos arbóreos de maior porte distanciados, não constituindo dossel.

Espécies Predominantes: Nome Científico Acacia polyphylla Anadenanthera colubrina Croton floribundus Luehea divaricata

Nome Comum Monjoleiro Angico-branco Capixingui Açoita-cavalo

Peschiera fuchysiaefolia Cecropia pachystachya Cordia trichotoma Bauhinia sp.

Leiteiro Embaúba Louro-pardo Pata-de-vaca Foto digital do fragmento 34.

Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural. Fragmento 35 (ponto 266) Coordenadas Google: to:-21.152185, -47.970399 (266) Área: 8,23 hectares Ocupação do entorno: Área urbana Fisionomia: capoeira Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Área verde urbana – morro do Cristo – bastante antropizada, com vegetação pioneira e em estágio inicial de regeneração, reflorestamento com o plantio arbóreas

de

espécies nativas

e

exóticas.

Método de reabilitação: bosque. Foto digital do fragmento 35, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

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166


Fragmento 36 (ponto 440) Coordenadas Google: to:-21.115494, -47.950892 (440) Área: 10,76 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: reflorestamento Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Reflorestamento com espécies florestais nativas (e em menor proporção, com espécies exóticas) em estágio avançado de desenvolvimento, com dossel regular atingindo em média 8,0 metros de altura. A área já proporciona estrutura florestal favorável ao desempenho da função ecológica esperada em projetos de reflorestamento.

Método de restauração: manter o isolamento.

Foto digital do fragmento 36, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Fragmento 37 (ponto 309) Coordenadas Google: to:-21.119235, -47.964019 (309) Área: 1,33 hectares Ocupação do entorno: Cana e área industrial

Cortina vegetal de Pinus

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167


Descrição: Reflorestamento com espécies florestais nativas (e em menor proporção, com espécies exóticas) em estágio avançado de desenvolvimento, com dossel regular atingindo em média 8,0 metros de altura.

Foto digital do fragmento 37, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de restauração: manter o isolamento.

Fragmento 38 (ponto 223) Coordenadas Google: to:-21.103655, -48.040395 (223) Área: 38,62 hectares Ocupação do entorno: Lagoa e solo exposto Fisionomia: Cerradão Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Cerradão localizado próximo a lagoa de tratamento. Entorno utilizado como depósito de lixo e entulhos. Presença de espécies características de área de transição para o cerrado. O fragmento é segmentado em vários pontos por “carreadores” internos. Apresenta estágio de degradação acentuado e invasão por gramíneas na borda. O local carece de isolamento adequado e providências para afastar os fatores de pressão antrópica presentes em seu entorno.

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168


Espécies Predominantes: Nome Científico Xylopia aromatica Schefflera morototoni Cordia selowiana Croton floribundus Casearia sylvestris Acacia polyphylla Copaifera langsdorffii Machaerium acutifolium Qualea grandiflora Mabea fistulifera Zanthoxylum rhoifolium Anadenanthera falcata

Nome Comum Pindaíba Mandiocão Louro Capixingui Guaçatonga Monjoleiro Copaíba Bico-de-pato Pau-terra Mamoninha Mamica Angico-do-cerrado

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Ricinus communis – mamona Panicum maximum – colonião Eucalyptus sp. – eucalipto Fauna observada Coragyps atratus – urubu Caracara plancus – caracará

Foto digital do fragmento 38, microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho.

Método de recuperação: afastar a influência antrópica, manter o isolamento e iniciar reflorestamento das áreas degradadas.

Roteiro de acesso aos fragmentos florestais Fragmento 27 - partir da Rodovia Atílio

Balbo

cruzamento

(SP-333), da

estrada

com

o

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, virar a direita, cruzando o Afluente e Córrego do Fundo, seguir por 1,3 km, até o fragmento.

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169


Fragmento 28 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, virar a direita, cruzando o Afluente e Córrego do Fundo, seguir por 700 m, até o fragmento, do lado esquerdo. Fragmento 29 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, virar a direita, cruzando o Afluente e Córrego do Fundo, seguir por 700 m, seguir à direita por 350 m, até o fragmento.

Fragmento 30 - partir da Rodovia Atílio

Balbo

cruzamento

(SP-333), da

estrada

com

o

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, passando pelo Afluente do Córrego do Fundo, seguir por mais 550 m, até o fragmento. Fragmento 31 - partir da Rodovia Atílio

Balbo

cruzamento

(SP-333), da

estrada

com

o

Vicinal

Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, passando pelo Afluente do Córrego do Fundo, seguir por mais 1,45 km, até o fragmento.

Fragmento 32 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, passando pelo Afluente do Córrego do Fundo, seguir por mais 3,45 km, até o fragmento.

Fragmento 33 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

170


Córrego do Fundo entrar a direita, seguir por 760 m, passando pelo Afluente do Córrego do Fundo, seguir por mais 4,4 km, até o fragmento.

Fragmento 34 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ-152), sentido leste, seguir por 6,7 km, entrar a direita, seguir por 1,2 km, passando pelo Córrego do Sul, seguir por mais 300 m, até o fragmento.

Fragmento 35 - partir da Rodovia Atílio Balbo (SP-333), com o cruzamento da estrada Vicinal Sertãozinho a Dumont (STZ152), sentido leste, seguir por 2,5 km, passando pelo Córrego do Fundo entrar à esquerda, seguir pela Via de acesso por 1,3 km, virar a direita pela Rua, seguir por 250 m, até o fragmento,

Fragmento 36 – partir da Avenida Frederico,

seguir

por

2,85

km,

passando pela Usina Santo Antonio, virar à esquerda, seguir por 600 m, pela Estrada Atílio Balbo, sentido Distrito de Cruz das Posses, até o fragmento.

Fragmento 37 - partir da Avenida Frederico, seguir por 1,6 km, até o fragmento, próximo a Usina Santo Antonio.

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171


Fragmento 38 - partir da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), pela Rodovia Maurílio Biagi, sentido Pontal por 950 m, virar a direita, seguir por mais 920 m, até o fragmento.

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172


6.4. Microbacia do Córrego do Verri

Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho

173


6.4.1. Levantamento e diagnóstico de nascente A microbacia do Córrego do Verri apresenta 08 nascentes (código numérico de 41 a 48). Destas, a ocupação do entorno é da cultura da cana e de sede de propriedade rural. Do mesmo modo, a fisionomia encontrada é de mata ciliar, com espécies predominantes nativas e exóticas. A descrição detalhada de cada nascente é apresentada na sequência e traz informações quanto ao georreferenciamento, caracterização e classificação de forma individual. Para a classificação das nascentes consideram-se os propósitos do estudo de Pinto et al., (2005). Assim, na microbacia do Córrego Verri, 50% das nascentes registradas estão conservadas, 37,5% perturbadas e 12,5% degradadas. Além disso, para cada nascente apresentada há uma breve descrição do método necessário a sua restauração, recuperação ou reabilitação que contempla as principais medidas mitigadoras e um roteiro de acesso, orientado pela estrutura viária do município de Sertãozinho.

Descrição detalhada das nascentes Nascente 41 (ponto 193) Coordenadas Google: to:-21.081329, -47.985382 (193)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente é a cabeceira do Córrego Boa Vista. A área de proteção é formada por cobertura vegetal nativa, gramíneas e componentes arbóreos em estágio inicial. A nascente é delimitada por carreadores, atende a legislação vigente, sendo considerada como conservada.

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Conjunto de fotos da nascente 41, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Trema micrantha Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Croton urucurana Machaerium sp.

Nome Comum Embaúba Pau-pólvora Capixingui Ingá Monjoleiro Sangra-d’água Bico-de-pato

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Leucaena leucocephala – leucena Melia azedarach – santa-bárbara

Método de restauração: manter o isolamento e conservação. Nascente 42 (ponto 528) Coordenadas Google: to:-21.093574, -47.979778 (528)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente dá origem ao Córrego Vitória Mazzer, tributário do Córrego Bela Vista. A vegetação ciliar é composta de gramíneas e aglomerados arbóreos, isolada da área de produção por carreadores. Não está legalmente adequada, sendo classificada como nascente degradada.

Conjunto de fotos da nascente 42, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Psidium guayava Syagrus romanzoffiana Inga sp. Celtis sp. Albizia niopoides Luehea grandiflora Croton urucurana

Nome Comum Embaúba Goiabeira Jerivá Ingá Grão-de-galo Farinha-seca Açoita-cavalo Sangra-d’água

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Musa sp. – bananeira Método de restauração: adequar o isolamento em um raio de 50 metros, enriquecimento na área complementar.

Nascente 43 (ponto 199) Coordenadas Google: to:-21.074311, -47.964817 (199)

Ocupação do entorno: Cultura de cana

Fisionomia: FES

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Descrição: A nascente é perene, protegida por uma área superior a um raio de 50 metros de vegetação natural, gramíneas e arbustos em estágio inicial, delimitada com carreadores, sendo classificada como perturbada, pois apresenta sinais de drenagem.

Conjunto de fotos da nascente 43, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Pterogyne nitens Machaerium aculeatum Acacia polyphylla Aloysia virgata

Nome Comum Embaúba Amendoim Bico-de-pato Monjoleiro Lixa

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Panicum maximum – colonião Ricinus communis – mamona

Método de restauração: manter o isolamento para recuperação natural.

Nascente 44 (ponto 273) Coordenadas Google: to:-21.099733, -47.951488 (273) Ocupação do entorno: Cultura de cana Sede de propriedade rural Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente represada, margeada por mata ciliar, composta de gramíneas e espécies florestais em estágio inicial e secundário. Atende a legislação vigente, com área de entorno, maior que 50 metros e apresenta bom estado de conservação. A delimitação é feita por carreadores e sofre pressão antrópica, sendo classificada como perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 44, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Chorisia speciosa Anadenanthera colubrina Guarea guidonea Inga sp. Nectandra megapotamica Erythrina crista-gali Triplaris americana

Nome Comum Paineira Angico Marinheiro Ingá Canelinha Mulungu Pau-formiga

Exóticas Melia azedarach – santa-bárbara Schizolobium parayba – guapuruvú Syzygium sp. – jambolão Mangifera indica – manga Método de restauração: manter isolamento e evitar pressão antrópica.

o

Nascente 45 (ponto 184) Coordenadas Google: to:-21.085903, -47.940839 (184) Ocupação do entorno: Cultura de cana

Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente forma o início do córrego afluente do Verri, apresenta área ciliar composta de aglomerados arbóreos em estágio inicial e secundário, presença de gramíneas, característica de lugar úmido. A área da nascente ultrapassa os 50 metros exigidos por lei, sofre pressão antrópica e apresenta sinais de drenagem. A nascente é classificada como perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 45, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Trema micrantha Cecropia pachystachya Croton floribundus Inga sp. Acacia polyphylla Xylopia sp. Albizia niopoides Syagrus romanzoffiana

Nome Comum Pau-pólvora Embaúba Capixingui Ingá Monjoleiro Pindaíba Farinha-seca Jerivá

Exóticas Brachiaria arrecta – brachiaria Ricinus communis – mamona Musa sp. – bananeira Leucaena leucocephala – leucena Panicum maximum – colonião Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Nascente 46 (ponto 210) Coordenadas Google: to:-21.068503, -47.921714 (210) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar

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Descrição: Nascente do córrego, afluente do Rio Pardo, a área é de várzea antropizada e abandonada, onde ainda existem sinais de dreno, mostra que em algum momento, esta área foi utilizada para agricultura. Apresenta coberta vegetal com gramíneas características de terra úmida, sendo delimitada por carreador e esta dentro das medidas prevista em lei, classificada como conservada.

Conjunto da nascente 46, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Acacia polyphylla Cecropia pachystachya Inga sp. Machaerium sp. Acrocomia aculeata Andropogon sp.

Nome Comum Monjoleiro Embaúba Ingá Bico-de-pato Macaúva Rabo-de-burro

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Brachiaria humidicola – brachiaria Panicum maximum – colonião Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Nascente 47 (ponto 500) Coordenadas Google: to:-21.058997, -47.936255 (500) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente surge de uma área de depressão formando um córrego, afluente direto do Rio Pardo. A cobertura vegetal é nativa e tem característica de solo úmido, apresenta borda recomposta com espécies nativas em estágio secundário. Atende a legislação vigente e é isolada da área produtiva por carreadores, sendo classificada como conservada.

Conjunto de fotos da nascente 47, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Inga sp. Cecropia pachystachya Croton urucurana Guarea guidonea Triplaris americana Albizia niopoides Guazuma ulmifolia

Nome Comum Ingá Embaúba Sangra-d’água Marinheiro Pau-formiga Farinha-seca Mutamba-preta

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Panicum maximum – colonião Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Nascente 48 (ponto 203) Coordenadas Google: to:-21.034116, -47.950752 (203) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar

Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: A nascente esta margeada por mata ciliar, com indivíduos arbóreos e gramíneas, sendo delimitada por carreadores. Atende a legislação vigente, não apresenta sinais de pressão antrópica e é classificada como conservada.

Conjunto de fotos da nascente 48, microbacia do Córrego do Verri.

Espécies Predominantes: Nome Científico Anadenanthera colubrina Albizia niopoides Croton urucurana Inga sp. Syagrus romanzoffiana Cordia trichotoma Nectandra megapotamica Cedrella fissilis

Nome Comum Angico Farinha-seca Sangra-d’água Ingá Jerivá Louro-pardo Canelinha Cedro

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Brachiaria arrecta – brachiaria Ricinus communis – mamona Método de restauração: manter o isolamento para regeneração natural.

Roteiro de acesso às nascentes

Nascente 41 – partindo da Rua Dr. Olidair Ambrósio no cruzamento com a Avenida Aléssio Mazer, direção Norte, seguir por 4,2 km pela estrada municipal STZ-010, virar à esquerda, seguir por carreador 1,65 km, passando pelo Córrego Vitório Mazzer, então seguir à direita, margeando a APP, por 1,4 km, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego Boa Vista.

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Nascente 42 – partindo da Rua Dr. Olidair Ambrósio no cruzamento com a Avenida Aléssio Mazer, direção Norte, seguir por 320 m pela estrada municipal STZ-010, virar à esquerda, seguir por carreador 1,4 km, até encontrar a nascente, do Córrego Vitório Mazzer.

Nascente 43 – partindo da Rua Dr. Olidair Ambrósio no cruzamento com a Avenida Aléssio Mazer, direção Norte, seguir por 3,5 km pela estrada municipal STZ-010, virar à direita, seguir por 180 m, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego do Vérri.

Nascente 44 – partir da Estrada Municipal STZ- 020 que vai até o Distrito de Cruz das Posses, no cruzamento com a estrada municipal STZ-131, seguir por carreador por 710 m, virar a esquerda e seguir por 300 m, virar a direita e seguir por 440 m, até encontrar a nascente, do Córrego do Verri.

Nascente 45 – partir da Estrada Municipal STZ-020 que vai até o Distrito de Cruz das Posses, no ponto distante 700 m do cruzamento com a estrada municipal STZ-131, seguir por carreador por 3,3 km, até encontrar a nascente, no Afluente do Córrego do Verri.

Nascente 46 – partir da Estrada Municipal STZ-020 no Distrito de Cruz das Posses, no cruzamento com a estrada municipal STZ-220, limite da área urbana e rural, direção a divisa com município de Pontal, seguir por 1,4 km, passando pelo

Afluente

do

Rio

Pardo,

margeando seu lado esquerdo por 600 m até encontrar a nascente, no Afluente do Rio Pardo.

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Nascente 47 – partir da Estrada Municipal STZ-020 no Distrito de Cruz das Posses, no cruzamento com a estrada municipal STZ-220, limite da área urbana e rural, direção a divisa com município de Pontal, seguir por 3,2 km, virar à esquerda e seguir por 520 m até encontrar a nascente, no Afluente do Rio Pardo.

Nascente 48 – partir da Estrada Municipal STZ-020 no Distrito de Cruz das Posses, no cruzamento com a estrada municipal STZ-220, limite da área urbana e rural, direção a divisa com município de Pontal, seguir por 5,4 km, seguir pela direita por carreador por 500 m até encontrar a nascente, no Afluente do Rio Pardo.

6.4.2. Levantamento e diagnóstico de APP A microbacia do Córrego do Verri apresenta uma APP total de 1.398,46 ha, sendo 576,00 de área conservada, 770,77 antropizada e 51,69 degradada.

Para efeito de analise as APPs foram classificadas de três formas, à saber: 

APP - C (Conservada): áreas conservadas e preservadas;

APP - A (Antropizada): sinais de pressão antrópica consolidada ou não;

APP - D (Degradada): podem ser recuperadas ou reabilitadas mediante Projeto Executivo específico.

O Quadro 05, lista todas as APPs da microbacia do Córrego do Verri, classificando-as em conservada, antropizada ou degradada. O método de intervenção para cada APP também é relatado. Além disso, outras informações são integralizadas como coordenadas google, área em hectares e córrego marginal. Um recorte do mapa temático de APP foi providenciado para melhor localização das áreas descritas. Eles são enumerados e apresentados na forma de figura e estão a seguir. Outros detalhes são obtidos no mapa temático de APPs, constante no Volume 2.

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QUADRO 05.: Descrição das APPs da microbacia do Córrego do Verri.

Córrego

Coordenadas Google

Área (ha)

Método de intervenção

Figura

CONSERVADA 01

Boa Vista

to:-21.0672792862, 47.9782760079 (APP-C 34)

96,53

Recuperação: regeneração natural

18

02

Vitório Mazzer

to:-21.0912222696, 47.9786032069 (APP-C 35)

7,29

Recuperação: regeneração natural

18

03

Vitório Mazzer

to:-21.0707761773, 47.9740132052 (APP-C 36)

15,76

Recuperação: regeneração natural

18

04

Verri

to:-21.0211276883, 47.9802052448 (APP-C 37)

51,10

Recuperação: regeneração natural

19

05

Afluente Pardo

to:-21.0348005509, 47.951053933 (APP-C 38)

30,22

Recuperação: regeneração natural

19

06

Verri

to:-21.0102668069, 47.9680120235 (APP-C 39)

148,77

Recuperação: regeneração natural

20

07

Verri

to:-21.0524519419, 47.9621186139 (APP-C 40)

24,08

Recuperação: regeneração natural

21

08

Afluente Verri

to:-21.0547436948, 47.9522211953 (APP-C 41)

10,12

Recuperação: regeneração natural

21

09

Afluente Verri

to:-21.0654502074, 47.9627730472 (APP-C 42)

40,61

Recuperação: regeneração natural

21

10

Verri

to:-21.067668655, 47.9510362118 (APP-C 43)

21,78

Recuperação: regeneração natural

21

11

Afluente Verri

to:-21.0820574237, 47.9423043814 (APP-C 44)

57,34

Recuperação: regeneração natural

21

12

Verri

to:-21.0964205081, 47.950217784 (APP-C 45)

20,32

Recuperação: regeneração natural

22

13

Afluente Pardo

to:-21.0466123404, 47.9313103146 (APP-C 46)

47,93

Recuperação: regeneração natural

23

14

Afluente Pardo

to:-21.0431465424, 47.914679696 (APP-C 47)

4,15

Recuperação: regeneração natural

23

DEGRADADA

01

Sítios

to:-21.0650200621, 47.9903082433 (APP-D 21)

02

Afluente Pardo

to:-21.057006733, 47.938429202 (APP-D 22)

03

Afluente Pardo

to:-21.0625796855, 47.9175397781 (APP-D 23)

6,80 12,18

32,71

Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento Recuperação: regeneração natural Recuperação: redimensionar o isolamento a 30 m da margem e plantio de espécies nativas

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18

23

23

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ANTROPIZADA 01

Vitório Mazzer

to:-21.0852327251, 47.9731178273 (APP-A 30)

02

Verri

to:-21.0426632751, 47.9704701866 (APP-A 31)

03

Pardo

to:-21.0001715543, 47.9723965934 (APP-A 32)

135,11

04

Pardo

to:-21.0161074205, 47.9569513754 (APP-A 33)

105,73

05

Verri

to:-21.0592236948, 47.9549020427 (APP-A 34)

3,18

76,89

8,93

06

Pardo

to:-21.0771786093, 47.9520202214 (APP-A 35) 23,74

07

Afluente Pardo

to:-21.035804943, 47.9146316143 (APP-A 36)

08

Afluente Pardo

to:-21.0502068723, 47.9131258393 (APP-A 37)

405,09

12,10

Recuperação: manter o isolamento e regeneração natural Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento Reabilitação e Recuperação: manter o isolamento da área Recuperação manter o isolamento ,regeneração natural Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento e retirada dos fatores degradadores Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento e retirada dos fatores degradadores Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento Recuperação: redimensionar o isolamento, controlar os competidores, preparo do solo para regeneração natural

18

19

20

20

21

21

23

23

Fonte: EcosBio, 2013.

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Figura 18. Córregos: dos Sítios, Boa Vista e Vitório

Figura 19. Córregos: Afluente do Rio Pardo, Verri e dos Sítios

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Figura 20. Córrego dos Sítios e Rio Pardo

Figura 21. Córregos: Afluente do Verri, Verri e Vitório Mazzer

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Figura 22. Córrego do Verri

Figura 23. Rio Pardo e Afluente do Rio Pardo

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6.4.3. Identificação dos fragmentos de vegetação Os fragmentos encontrados na microbacia do Córrego do Verri são em número de 06 e totalizam uma área de 390,33 ha. Todos os fragmentos do município estão registrados em código número contínuos. Assim, os remanescentes florestais desta microbacia estão com a numeração de 39 a 44. Os fragmentos apresentam-se em estado de regeneração, sendo que um deles tem sinais de incêndio. A ocupação ao entorno de todas as áreas levantadas são destinadas à cultura da cana. Ademais, a fisionomia dos fragmentos florestais identificados diversificase em floresta estacional semidecidual e eucalipto. O conjunto de informações, representado pela Tabela 07 e pela descrição detalhada dos fragmentos traz a localização (em coordenadas: latitude e longitude; ponto de GPS), área (ha), perímetro (m) e espécies predominantes. Além disso, imagem extraída do software Google Earth Pro e imagem digital horizontal. Vale ressaltar, para alguns fragmentos não há acervo fotográfico, pois os proprietários rurais não permitiram.

TABELA 07.: Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego do Verri. Código numérico

Área (ha)

Perímetro (m)

Ponto GPS

39

16,43

1.694,10

191

40

2,71

703,00

291

41

1,17

476,21

289

42

5,91

1.961,41

296

43

11,31

2.302,11

581

44

26,53

3.030

579

Fonte: EcosBio, 2013.

Na sequência, da descrição detalhada de cada fragmento florestal há o resultado da analise, representado pelo método de intervenção necessário, podendo ser de recuperação,

restauração

ou

reabilitação

(conceitos

descritos

anteriormente,

em

metodologia). O roteiro de acesso para cada fragmento é apresentado ao final da descrição detalhada e tem como orientação de percurso, a malha viária do município. Recortes de imagens do Programa Google Eartlh compõem a descrição para melhor visualização e entendimento.

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Descrição detalhada dos fragmentos florestais Fragmento 39 (ponto 191) Coordenadas Google: to:-21.071367, -47.977701 (191) Área: 16,43 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Eucalipto Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Eucaliptus sem formação representativa de sub-bosque por espécies nativas.

Foto digital do fragmento 39, microbacia do Córrego do Verri.

Método de restauração: enriquecimento.

Fragmento 40 (ponto 291) Coordenadas Google: to:-21.065582, -47.951852 (291) Área: 2,71 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Eucalipto Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Vegetação em estágio inicial de regeneração, com presença de gramíneas invasoras por toda a área. Método de restauração: controle de gramíneas, manter isolamento e cuidados com o fogo.

Fragmento 41 (ponto 289) Coordenadas Google: to:-21.074832, -47.937227 (289) Área: 1,17 hectares Ocupação do entorno: Cana-de-açúcar Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Pequeno Fragmento de Floresta Estacional, “ilhado” em meio a áreas de cultivo de cana e apresentando vegetação em estágio inicial de regeneração, baixo porte e ocorrência de cipós em desequilíbrio. Efeito de borda abrangendo todo o fragmento.

Método de restauração: manter o isolamento e cuidados com o fogo.

Fragmento 42 (ponto 296) Coordenadas Google: to:-21.040408, -47.924237 (296) Área: 5,91 hectares Ocupação do entorno: Cana, várzea e represa Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Faixa de vegetação pioneira em estágio inicial de regeneração, com presença de gramíneas invasoras por toda a área e plantio comercial de madeira na extremidade leste do fragmento.

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Foto digital do fragmento 42, microbacia do Córrego do Verri.

Método de restauração: enriquecimento da área, manter o isolamento e cuidados com o fogo. Fragmento 43 (ponto 581) Coordenadas Google: to:-21.035552, -47.904709 (581) Área: 11,31 hectares Ocupação do entorno: Cana e Rio Pardo

Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de floresta estacional semidecidual em estágio inicial de regeneração, sinais de impacto por incêndio, baixa diversidade de espécies arbóreas com predominância de angicos (Anadenanthera colubrina). Efeito de borda atingindo a totalidade da área. Presença de clareiras com vegetação em estágio pioneiro em grande parte do fragmento. Necessidade de intervenção para a condução da regeneração, com plantio de adensamento e enriquecimento, e controle de invasoras. Espécies Predominantes: Nome Científico Nome Comum Anadenanthera colubrina Angico Machaerium sp. Bico-de-pato

Exóticas Ricinus communis – mamona

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Pterogyne nitens Acrocomia aculeata Aloysia virgata Albizia niopoides Croton floribundus Handroanthus sp.

Amendoim Macaúva Lixa Farinha-seca Capixingui Ipê

Método de restauração: enriquecimento com 200 ind./ha, manter o isolamento e cuidados com o fogo.

Foto digital do fragmento 43, microbacia do Córrego do Verri.

Fragmento 44 (ponto 579) Coordenadas Google: to:-21.030537, -47.89837 (579) Área: 26,53 hectares Ocupação do entorno: Cana e Rio Pardo Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional semidecidual em estágio inicial e secundário de regeneração, sinais de impacto por incêndio, baixa diversidade de indivíduos arbóreos com predominância de angicos (Anadenanthera colubrina). Efeito de borda atingindo a totalidade da área. Presença de clareiras com vegetação em estágio pioneiro em grande parte do fragmento. Necessidade de intervenção para a condução da regeneração, com plantio de adensamento e enriquecimento, e controle de invasoras.

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Espécies Predominantes: Nome Científico Anadenanthera colubrina Machaerium sp. Pterogyne nitens Acrocomia aculeata Aloysia virgata Albizia niopoides Croton floribundus Handroanthus sp.

Nome Comum Angico Bico-de-pato Amendoim Macaúva Lixa Farinha-seca Capixingui Ipê

Exóticas Ricinus communis – mamona Método de restauração: enriquecimento com 200 ind./ha, manter o isolamento e cuidados com o fogo.

Foto digital do fragmento 44, microbacia do Córrego do Verri.

Roteiro de acesso aos fragmentos florestais

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195


Fragmento 39 – partir da Rua Dr. Odilar Ambrósio, sentido Cemitério Cristo Rei, seguir por 6,0 km, virar à esquerda, seguir por 600 m até o Córrego do Verri, seguir por 280 m, virar a direita e mais 490 m, localiza-se o fragmento. Fragmento 40 - partir da Rua Dr. Odilar Ambrósio, sentido Cemitério Cristo Rei, seguir por 5,0 km, virar à direita, seguir por 1,35 km, virar a esquerda, seguir por 1,85 km, até o fragmento. Fragmento 41 - partir da Rua Dr. Odilar Ambrósio, sentido Cemitério Cristo Rei, seguir por 5,0 km, virar à direita, seguir por 1,85 km, passando pelo Córrego do Verri, seguir por 820 m, passando pelo Afluente do Córrego do Verri, seguir por 1,13 km, até o fragmento.

Fragmento 42 – partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Estrada Vicinal Sertãozinho a Pontal, no km 4,4, seguir pelo carreador à direita, por 930 m, virar a direita, seguir por 250 m, virar a esquerda, seguir por 720 m, até o fragmento, próximo do Rio Pardo.

Fragmento 43 - partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Estrada Atílio Balbo, seguir 1,98 km,

virar

à

estrada/carreador

esquerda, por

3,25

seguir km,

pela

virar

à

esquerda, seguir por 730 m, até o fragmento, próximo do Rio Pardo.

Fragmento 44 - partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Estrada Atílio Balbo, seguir 1,98 km,

virar

à

estrada/carreador

esquerda, por

3,5

seguir km,

pela até

o

fragmento, próximo do Rio Pardo.

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6.5. Microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas

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6.5.1. Levantamento e diagnóstico de nascente Foram identificadas 03 nascentes na microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas (código numérico de 49 a 51). Destas, uma está em estado de perturbação, outra conservada e uma precisa de intervenção para recuperação. Além disso, registrou-se que a ocupação no entorno das nascentes é da cultura da cana e condomínio residência. A fisionomia encontrada é de mata ciliar, com espécies predominantes nativas e exóticas. O texto a seguir apresenta um conjunto de informações para cada nascente, composto pelo o georreferenciamento, pela caracterização e pela classificação, segundo o estudo de Pinto et al., (2005). Além disso, para cada nascente diagnosticada há uma breve descrição do método necessário a sua restauração, recuperação ou reabilitação que contempla as principais medidas mitigadoras e um roteiro de acesso, orientado pela estrutura viária do município de Sertãozinho.

Descrição Detalhada das nascentes Nascente 49 (ponto 473) Coordenadas Google: to:-21.122347, -47.936105 (473) Ocupação do entorno Cultura da cana Condomínio Residencial Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: A nascente é represada, parte de sua área apresenta proteção florestada nativa, com aglomerados arbóreos exóticos em estágio secundário. Ela sofre grande influencia da pressão antrópica pela urbanização de parte de seu entorno. É parcialmente delimitada por carreadores e não atende a legislação vigente, sendo classificada como degradada.

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Conjunto de fotos da nascente 49, da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Espécies Predominantes: Nome Científico Acacia polyphylla Inga sp. Croton floribundus Luehea divaricata Nectandra megapotamica Croton urucurana Psidium guayava Hymenaea courbaril Guarea guidonea

Nome Comum Monjoleiro Ingá Capixingui Açoita-cavalo Canelinha Sangra-d’água Goiabeira Jatobá Marinheiro

Exóticas Terminalia catappa – sete-copas Pinus sp. – pinheiro

Método de reabilitação: parque/bosque.

Nascente 50 (ponto 449) Coordenadas Google: to:-21.108928, -47.938216 (449)

Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

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Descrição: Nascente do Córrego Santo Antônio das Pimentas, seu entorno é formando por área de proteção, a cobertura florestal é caracterizada por gramíneas e componentes arbóreos em estágios inicial e secundário; algumas áreas estão sendo recuperadas com plantio de espécies nativas. A nascente atende as exigências legais, mais sofre influencia da pressão antrópica, sendo classificada como perturbada.

Conjunto de fotos da nascente 50, da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Guazuma ulmifolia Erythrina crista-galli Inga sp. Nectandra megapotamica Acrocomia aculeata Trema micrantha Machaerium sp.

Nome Comum Embaúba Mutamba-preta Mulungu Ingá Canelinha Macaúva Pau-pólvora Bico-de-pato

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Syzygium cumini – jambolão Melia azedarach – santa-bárbara Método de restauração: controle de gramíneas e enriquecimento (ações em andamento).

Nascente 51 (ponto 483) Coordenadas Google: to:-21.131352, -47.920487 (483) Ocupação do entorno: Cultura da cana

Fisionomia: Mata ciliar

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Descrição: A nascente do Córrego Taboca surge em uma depressão e é delimitada por carreadores da produção de cana. A área ciliar de preservação é composta por gramíneas e espécies florestais apresentando pontos de reflorestamento com espécies nativas. Atende as exigências legais, sendo classificada como conservada.

Conjunto de fotos na nascente 51, da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Espécies Predominantes: Nome Científico Handroanthus sp. Croton urucurana Nectandra megapotamica Inga sp. Albizia niopoides Trema micrantha Anadenanthera colubrina

Nome Comum Ipê-amarelo Sangra-d’água Canelinha Ingá Farinha-seca Pau-pólvora Angico

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú Plantas de ambiente úmido Andropogon sp. – rabo-de-burro Vernonia sp. – assa-peixe

Método de restauração: manter o isolamento e impedir ações antrópicas.

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Roteiro de acesso às nascentes

Nascente 49 – partir da Estrada Municipal STZ-020 que vai até o Distrito de Cruz das Posses, na rotatória próxima da Usina Santo Antônio, seguir pela direita através da estrada municipal, por carreador 1,8 km, até encontrar a nascente, do Córrego da Lagoa.

Nascente 50 – partir da Estrada Municipal STZ-020 que vai até o Distrito de Cruz das Posses, na rotatória próxima da Usina Santo Antônio, seguir por 1,85 km, virar a direita e seguir por 850 m, virar a esquerda e seguir por cerca de 80 m, até encontrar a nascente, do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Nascente 51 – partir da Estrada Municipal STZ-020 que vai até o Distrito de Cruz das Posses, na rotatória próxima da Usina Santo Antônio, seguir pela direita através da estrada municipal, por 2,6 km, margear a ferrovia por 1,5 km, virar a esquerda por 320 m, até encontrar a nascente, do Córrego das Tabocas.

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202


6.5.2. Levantamento e diagnóstico de APP A microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas apresenta uma APP total de 362,91 ha, sendo 133,47 ha de área conservada, 137,34 ha antropizada e 92,10 ha degradada.

Para efeito de analise as APPs foram classificadas de três formas, à saber: 

APP - C (Conservada): áreas conservadas e preservadas;

APP - A (Antropizada): sinais de pressão antrópica consolidada ou não;

APP - D (Degradada): podem ser recuperadas ou reabilitadas mediante Projeto Executivo específico.

O Quadro 06, lista todas as APPs da microbacia, classificando-as em conservada, antropizada ou degradada. O método de intervenção para cada APP também é relatado. Além disso, outras informações são integralizadas como coordenadas google, área em hectares e córrego marginal.

QUADRO 06.: Descrição das APPs da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas. Nº

Córrego

Coordenadas Google

Área (ha)

Método de intervenção

Figura

Recuperação: regeneração natural

25

CONSERVADA 01

Santo Antonio das Pimentas

to:-21.2172162627, 47.9928731391 (APP-C 48)

3,23

02

Tabocas

to:-21.0678088853, 47.885185309 (APP-C 49)

29,28

03

Divisa

to:-21.0799384578, 47.8760172535 (APP-C 50)

16,75

04

Tabocas

to:-21.0891218566, 47.8994062401 (APP-C 51)

20,61

Recuperação: regeneração natural

25

05

Tabocas

to:-21.1251508087, 47.9170773868 (APP-C 52)

48,93

Recuperação: regeneração natural

27

06

Divisa

to:-21.1253699105, 47.9095197174 (APP-C 53)

14,67

Recuperação: regeneração natural

27

Recuperação: regeneração natural Recuperação: regeneração natural

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25 25

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DEGRADADA

01

Santo Antonio das Pimentas

to:-21.0654433986, 47.8981637727 (APP-D 24)

10,84

02

Santo Antonio das Pimentas

to:-21.0864037499, 47.9211572664 (APP-D 25)

50,96

03

Lagoa

to:-21.116388992, 47.9232203895 (APP-D 26) 30,30

Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento Recuperação: manter o isolamento, regeneração natural com adensamento ou enriquecimento Recuperação: redimensionar a área de isolamento, controle dos competidores, preparo do solo e avaliação da regeneração natural

25

25

27

ANTROPIZADA

01

Pardo

to:-21.0446048091, 47.8915037834 (APP-A 38)

02

Santo Antonio das Pimentas

to:-21.070310291, 47.9038399912 (APP-A 39)

9,66

03

Tabocas

to:-21.0794793188, 47.8952184796 (APP-A 40)

4,73

122,95

Reabilitação e condução da regeneração natural com adensamento ou enriquecimento Recuperação: manter o isolamento e recuperação natural Recuperação: manter o isolamento, recuperação natural com enriquecimento

24

24

25

Fonte: EcosBio, 2013.

Figura 24. Rio Pardo

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Figura 25. Córregos: Santo Antônio das Pimentas e das Tabocas

Figura 26. Córregos: Santo Antônio das Pimentas e das Tabocas.

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Figura 27. Córregos: Santo Antônio das Pimentas, da Lagoa, Afluente das Tabocas e das Tabocas

6.5.3. Identificação dos fragmentos de vegetação Os fragmentos encontrados na microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas são em número de 04 e totalizam uma área de 368,14 ha. Todos os fragmentos do município estão registrados em código número contínuos. Assim, os fragmentos apresentam-se em estado de regeneração. A ocupação ao entorno é da cultura da cana e APPs. Quanto, a fisionomia dos fragmentos florestais identificados é de floresta estacional semidecidual e vegetação ciliar. O conjunto de informações, representado na Tabela 08 e pela descrição detalhada dos fragmentos traz a localização (em coordenadas google; ponto de GPS), área (ha), perímetro (m) e espécies predominantes. Além disso, imagem extraída do software Google Earth Pro e imagem digital horizontal. Na sequência, da descrição detalhada de cada fragmento florestal há o resultado da analise, representado pelo método de intervenção necessário, podendo ser de recuperação, restauração ou reabilitação. O roteiro de acesso para cada fragmento é apresentado ao final da descrição detalhada e tem como orientação de percurso, a malha viária do município. Recortes de imagens do Programa Google Eartlh compõem a exposição para melhor visualização e entendimento.

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TABELA 08.: Fragmentos de vegetação da microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas. Código numérico

Área (ha)

Perímetro (m)

Ponto GPS

45

27,34

4.125,19

277

46

5,85

978,74

462

47

4,79

984,17

463

48

1,03

387,35

441

Fonte: EcosBio, 2013.

Descrição detalhada dos fragmentos florestais Fragmento 45 (ponto 277) Coordenadas Google: to:-21.054688, -47.888534 (277) Área: 27,34 hectares Ocupação do entorno: Cana e Rio Pardo Fisionomia: FES e vegetação ciliar Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Área antropizada de Floresta Estacional Semidecidual, áreas úmidas e vegetação ciliar, adjacente ao Rio Pardo. Fragmento de floresta em estágio inicial a médio de regeneração. Faixa marginal ao Rio Pardo, ocupada por casas e ranchos e vegetação ciliar descaracterizada. Área úmida com predominância de taboa. Espécies Predominantes: Nome Científico Cecropia pachystachya Acacia polyphylla Albizia niopoides Casearia sylvestris Anadenanthera colubrina Inga sp. Piper sp. Nectandra megapotamica Machaerium sp. Croton urucurana Pterogyne nitens Triplaris americana

Nome Comum Embaúba Monjoleiro Farinha-seca Guaçatonga Angico Ingá Piperacea Canelinha Bico-de-pato Sangra d’água Amendoim Pau-formiga

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Ricinus communis – mamona Plantas aquáticas: Thypha domingensis – taboa Método de restauração: enriquecimento parcial das áreas de clareiras, manter o isolamento e controle de espécies invasoras.

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Foto digital do fragmento 45, microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Fragmento 46 (ponto 462) Coordenadas Google: to:-21.069096, -47.887279 (462) Área: 5,85 hectares Ocupação do entorno: Cana e APP Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial a médio de regeneração, em contato com área brejosa. Dossel irregular com altura aproximada de 10 metros. Área adjacente ao fragmento reflorestada (APP). Espécies Predominantes: Nome Científico Psidium guayava Xylopia sp. Terminalia brasiliensis Croton urucurana Inga sp. Cecropia pachystachya Gallesia integrifolia Casearia gossypiosperma

Nome Comum Goiaba Pindaíba Amarelinho Sangra d’água Ingá Embaúba Pau d’alho Espeteiro

Exóticas: Bambusa sp. - bambu Brachiaria decumbens - brachiaria Panicum maximum - colonião

Método de restauração: manter o isolamento, controle de espécies invasoras nas áreas lindeiras e cuidados com fogo.

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Fragmento 47 (ponto 463) Coordenadas Google: to:-21.070815, -47.890538 (463) Área: 4,79 hectares Ocupação do entorno: Cana e APP Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial a médio de regeneração, em contato com área brejosa. Dossel irregular com altura aproximada de 10 metros. Área adjacente ao fragmento reflorestada (APP). Espécies Predominantes: Nome Científico Psidium guayava Xylopia sp. Terminalia brasiliensis Croton urucurana Inga sp. Cecropia pachystachya Gallesia integrifolia Casearia gossypiosperma

Nome Comum Goiaba Pindaíba Amarelinho Sangra d’água Ingá Embaúba Pau d’alho Espeteiro

Exóticas Bambusa sp. - bambu Brachiaria decumbens - brachiaria Panicum maximum - colonião

Método de restauração: manter o isolamento, controle de espécies invasoras nas áreas lindeiras e cuidados com fogo.

Foto digital do fragmento 47, microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

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Fragmento 48 (ponto 441) Coordenadas Google: to:-21.071044, -47.906852 (441) Área: 1,03 hectares Ocupação do entorno: Cana e APP Fisionomia: FES Fonte: Google Earth, 2012.

Descrição: Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (capoeira) em estágio de regeneração. Presença de brachiaria e capim colonião em todo entorno do fragmento e partes do interior.

Foto digital do fragmento 48, microbacia do Córrego Santo Antônio das Pimentas.

Método de restauração: controle de espécies invasoras e cuidado com o fogo.

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Roteiro de acesso aos fragmentos florestais Fragmento 45 - partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Estrada Atílio Balbo, seguir 1,98 km,

virar

à

esquerda,

seguir

pela

estrada/carreador por 3,25 km, virar à esquerda, seguir por 800 m, virar à direita, seguir por 450 m, até o fragmento, próximo a divisa de Jardinópolis. Fragmento 46 - partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Estrada Atílio Balbo, seguir 1,98 km, virar à direita, seguir pela estrada/carreador por 620 m, contornando o fragmento 47, seguir por 280 m, até o fragmento, próximo ao Córrego das Tabocas. Fragmento 47 - partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Estrada Atílio Balbo, seguir 1,98 km, virar à direita, seguir pela estrada/carreador por 400 m, até o fragmento, próximo ao Córrego das Tabocas e o fragmento 46.

Fragmento 48 - partir do Distrito de Cruz das Posses, pela Rodovia Marcolina Balbina Pereira da Silva, seguir por 300 m, virar à direita, seguir por mais 70 m, por carreador, até o fragmento.

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Capítulo 7.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

LAGOAS

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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7. LAGOAS Descritivamente, lagoa é um fluxo pequeno de água podendo ser natural ou artificial. Uma lagoa geralmente não tem água estagnada e quando são de formação natural, a sua correnteza, na maioria dos casos, é conduzida pelo vento. Por essa razão, as lagoas são consideradas acidentes geográficos que apresentam características de terrenos aquáticos. As lagoas formam-se a partir de acúmulos de água em espaços rasos que quando naturais, esses acúmulos acontecem geralmente em locais sofridos por depressões formados de acidentes geográficos como tectonismo ou glaciares e/ou geleiras. Como grande parte da área das lagoas compõe um sistema de drenagem de águas residuárias e pluviais, esses corpos d’água representam, atualmente, sérios problemas ambientais e sanitários, o que se agrava com a ocupação desordenada de suas margens e com o lançamento indiscriminado de esgoto e lixo doméstico, caracterizando, assim, um avançado processo de deterioração ambiental e riscos à saúde pública. Além disso, na época das chuvas, ocorrem trasbordamentos das águas de superfície, provocando inundações e epidemias. Em Sertãozinho, a situação das lagoas não é muito diferente e assim, cuidados no sentido de restaurar e reabilitar as áreas devem ser adotados mediante Projetos Executivos especifícos aliados as propostas urbanísticas e sanitárias da gestão municipal. Assim, a seguir são apresentados os dados característicos das lagoas naturais diagnosticadas, bem como a descrição das espécies predominantes e indicação do método de intervenção para recuperação da área. Descrição detalhada das Lagoas naturais de Sertãozinho Lagoa da Onça - 234 Coordenadas Google: to: -21.140915, -48.120859 (234) Área: 14,28 ha Ocupação do entorno: Cultura da Cana

Fisionomia: Mata Ciliar

Fonte: Google, 2012.

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Descrição Lagoa localizada na microbacia do Córrego da Onça, na zona rural, delimitada por carreadores, sendo considerada como conservada, constituída por vegetação de várzeas e apresenta aglomerados arbóreos nas bordas.

Imagem horizontal, Lagoa da Onça.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Método de recuperação: manter o isolamento para condução da regeneração natural e enriquecimento com espécies nativas.

Lagoa do Cavalo - 196 Coordenadas Google: to: -21.114036, -48.007359 (196) Área: 14,83 ha Ocupação do entorno: Estrada e cultura da cana

Fisionomia: Mata Ciliar

Fonte: Google, 2012.

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Descrição: A Lagoa dos Cavalos esta situada em região de expansão urbana e tem sua limitação consolidada por carreadores, mais devido sua proximidade com a área urbana esta susceptível a ações antrópicas que degradam sua borda com resíduos degradadores. A Lagoa é classificada como degradada.

Imagem horizontal, Lagoa do Cavalo.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus Inga sp.

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui Ingá

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Método de reabilitação: manter o isolamento da área e limpeza, impedir ação antrópica, retirar e promover o destino adequado dos resíduos degradadores, manejo de plantas invasoras e plantio de espécies nativas.

Lagoa do Campinho - 198

Coordenadas Google: to: -21.108522, -47.995745 (198) Área: 41,65 ha Ocupação do entorno: Área urbana e cultura da cana Fisionomia: Mata Ciliar

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Descrição: A Lagoa do Campinho esta localizada em área urbana e de expansão urbana; suas divisas são por ruas, estrada e área agrícola. A dimensão da lamina d’água é variável entre as várias estações do ano. Na época das chuvas com o acúmulo maior de água ela extravasa e se comunica com a Lagoa dos Cavalos. A área de preservação permanente esta de acordo com a legislação. A vegetação das áreas lindeiras é característica de áreas úmidas e apresenta alguns agrupamentos arbóreos, sendo considerada como degradada, principalmente pela ação antrópica em suas bordas, lixo orgânico, resto de matérias de construção e outros, poluindo e degradando o ambiente.

Imagem horizontal, Lagoa do Campinho.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii

Nome Comum Mamica Copaíba

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Método de reabilitação: limpeza da área, impedir ação antrópica especialmente quanto ao descarte inadequado de resíduo, manejo de plantas invasoras, promovendo o plantio de espécies nativas e educação ambiental a população vizinha.

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Lagoa Itararé - 530

Coordenadas Google: to: -21.096872, -47.988678 (530) Área: 22,36 ha Ocupação do entorno: Cultura da Cana Fisionomia: Mata Ciliar Fonte: Google, 2012.

Descrição: A Lagoa do Itararé localiza-se na projeção limite do perímetro da zona urbana e é isolada por carreadores, tem vegetação característica de área úmida com gramíneas e alguns indivíduos arbóreos. Ela sofre pressão antrópica, principalmente do setor imobiliário, sendo classificada como perturbada.

Imagem horizontal, Lagoa Itararé.

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii

Nome Comum Mamica Copaíba

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

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Método de recuperação: manter o isolamento, cuidado com fogo, controle de invasoras, impedimento de ações antrópicas, plantio de espécies nativas e implantação de programas sócio-educativos, em especial, para população vizinha à área.

Lagoa Vargem Grande - 294 Coordenadas Google: to: - 21.037581, -47.957637 (294) Área: 11,79 ha Ocupação do entorno: Cultura da Cana

Fisionomia: Mata Ciliar

Fonte: Google, 2012.

Descrição: Lagoa situada na zona rural, delimitada por carreadores, sendo cortada de leste a oeste pela Estrada Municipal pavimentada STZ-220. Ela apresenta extensão ciliar com vegetação de várzea e arbustos em bom estado de conservação, sendo classificada como perturbada.

Imagem horizontal, Lagoa Vargem Grande

Espécies Predominantes: Nome Científico Zanthoxylum riedelianum Copaifera langsdorffii Croton floribundus

Nome Comum Mamica Copaíba Capixingui

Exóticas Brachiaria decumbens – brachiaria Schizolobium parayba – guapuruvú

Método de recuperação: manter o isolamento, condução da regeneração natural, enriquecimento ou adensamento conforme avaliação em campo, alocar placas informativas educativas na beira da Estrada Municipal.

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CONSIDERAÇÕES

Das cinco Lagoas registradas no município de Sertãozinho, somente uma está em estado de conservação, as demais estão perturbadas e degradadas. A recuperação é de fundamental importância para a manutenção das lagoas, como áreas de acumulação e amortecimento das inundações, permitindo a utilização dessas áreas, como parte integrante do sistema de escoamento de águas pluviais. A organização do espaço ambiental a partir do ordenamento do uso do solo, associado à preservação dos recursos naturais e do meio ambiente, de forma a imprimir uma nova dinâmica à população vizinha de maneira que se torne uma região ambientalmente sustentável, faz-se necessária. Assim como, a estruturação do sistema viário e aberturas de vias, ciclovias e espaço para pedestres. A recuperação ambiental das lagoas e áreas adjacentes, visando à proteção da saúde da população residente e a utilização para diferentes atividades, em especial, parques, bosques, psiculutura deve ser considerada. Aliado a esses fatores, a implementação de programas de educação ambiental, no sentido de conscientizar a população local sobre a importância de um meio ambiente saudável deve ser estreitada junto as secretarias municipais, considerando o âmbito educacional formal e não formal. A recuperação das laogas impactadas no município atrelada aos processos de urbanização, práticas urbanísticas e a incorporação da dimensão ambiental na produção e gestão desses espaços pode contribuir significativamente com a melhora da qualidade ambiental em Sertãozinho.

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Capítulo 8.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

APONTAMENTOS

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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220


8. APONTAMENTOS Os apontamentos são delineados por microbacia hidrográfica. Eles têm como propósito apresentar algumas áreas que podem ser recuperadas a curto e médio prazo explorando estratégias de baixo custo, possibilidades de reabilitar áreas para melhor utilização humana e meios para aproveitamento no contexto educacional. Em linhas gerais, o município tem uma considerável quantidade de áreas preservadas e/ou conservadas e áreas com potencial relevante para terem a mesma condição. A Estação Ecológica de Sertãozinho é extremamente significativa neste processo, assim como as ações desenvolvidas pelo Projeto Cana Verde Native que prioriza a cogeração de energia através da utilização de ferramentas mais ecológicas ao meio ambiente. Com efeito, a restauração, a recuperação ou a reabilitação das áreas apontadas está condicionada a avaliação em campo e para tanto, deve-se levar em consideração a capacidade de auto-recuperação natural de cada situação, que é definida pelas características históricas de uso e ocupação da área, bem como sua ocupação atual. Embora seja uma tendência buscar o uso de um variado conjunto de informações científicas e ferramentas técnicas, à restauração da biodiversidade vegetal assim como, à preservação dos recursos hídricos em contextos sociais, políticos e econômicos há uma necessidade premente de focar o próprio processo de restauração como uma importante oportunidade educacional, para a difusão de novos conhecimentos e para a integração social alicerçada nos valores coletivos.

8.1. Nascente A Tabela 09 apresenta as nascentes do município de Sertãozinho em estado de perturbação e degradação que necessitam de intervenção. As nascentes destacadas, ou seja, as degradadas devem ser priorizadas.

TABELA 09.: Descrição das nascentes com necessidade de intervenção, classificadas como perturbada e degradada. Coordenadas

Ponto

bacia

Numérico

Google

GPS

01

to:-21.214771, -47.987784

596

Perturbada

02

to:-21.202854, -47.99054

593

Degradada*

03

to:-21.204861, -48.003374

338

Perturbada

04

to:-21.210168, -48.026763

600

Perturbada

Onça

Código

Córrego da

Micro

Classificação

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221


Córrego da Vendinha Sertãozinho

Córrego do Sul ou do

Pimentas

Antônio das

Córrego do Verri Córrego Sto

05

to:-21.172021, -48.043388

332

Perturbada

06

to:-21.174915, -48.071569

325

Degradada*

10

to:-21.154355, -48.124552

382

Perturbada

11

to:-21.150815, -48.140907

361

Perturbada

12

to:-21.157562, -48.147892

365

Perturbada

14

to:-21.135099, -48.139668

374

Perturbada

19

to:-21.114586, -48.084543

414

Perturbada

20

to:-21.12023, -48.060526

434

Degradada*

21

to:-21.147803, -48.035553

320

Degradada*

23

to:-21.159621, -48.041259

567

Perturbada

26

to:-21.159038, -48.011159

315

Degradada*

27

to:-21.154179, -48.017971

242

Perturbada

29

to:-21.142176, -48.037008

319

Perturbada

31

to:-21.1839, -47.977766

234

Perturbada

33

to:-21.172426, -47.931599

246

Degradada*

34

to:-21.169736, -47.910283

282

Perturbada

35

to:-21.164592, -47.996094

292

Perturbada

36

to:-21.126295, -47.963844

308

Perturbada

38

to:-21.076658, -48.007197

214

Perturbada

40

to:-21.089585, -48.009912

533

Degradada*

42

to:-21.093574, -47.979778

528

Degradada*

43

to:-21.074311, -47.964817

199

Perturbada

44

to:-21.099733, -47.951488

273

Perturbada

45

to:-21.085903, -47.940839

184

Perturbada

49

to:-21.122347, -47.936105

473

Degradada*

50

to:-21.108928, -47.938216

449

Perturbada

Fonte: EcosBio, 2013. Legenda: *áreas com prioridade de recuperação.

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222


Para a recuperação das áreas apontadas, sobretudo as degradadas, órgãos reguladores precisam ser consultados e Projetos Executivos devem ser elaborados. Diante do levantamento, recomenda-se que três nascentes sejam recuperadas por meio do método de reabilitação. Essas nascentes estão situadas na microbacia do Córrego da Vendinha, do Sul ou do Sertãozinho e Santo Antônio das Pimentas (detalhes na Tabela 10).

TABELA 10.: Descrição das nascentes que precisam ser reabilitadas no município de Sertãozinho. Microbacia

Código

Coordenadas

Ponto

Numérico

Google

GPS

Vendinha

21

to:-21.147803, -48.035553

320

Sul ou Sertãozinho

35

to:-21.164592, -47.996094

292

Santo Antônio das Pimentas

49

to:-21.122347, -47.936105

473

Fonte: Ecosbio, 2013.

8.2. Área de preservação permanente - APP Foram identificados 119 trechos de APPs no município que somam uma área de 3.952,75 ha. Destas APPs, 53 estão conservadas (1.965,71 ha), 26 em estado de degradação (400,69 ha) e 40 antropizadas (1.586,30 ha). A APP projetada, de acordo a legislação vigente, 30 m da calha da rede hidrográfica e 50 m na nascente, soma uma área de 2.516,17 ha, sendo que a APP delimitada no município é de 3.244,64 ha. Além disso, a avaliação apontou que as APPs conservadas estão bem distribuídas pelo espaço físico, com uma área total de 1.965,71 ha. A microbacia hidrográfica com maior APP conservada é a do Córrego da Onça com 751,63 ha. A microbacia do Córrego da Vendinha apresenta um elevado número de APPs degradadas (162,76 ha), quando comparada as demais microbacias de Sertãozinho. Já, as APPs antropizadas são mais prevalentes na microbacia do Córrego do Verri, com 770,77 ha (Tabela 11).

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223


TABELA 11.: Diagnóstico das áreas de preservação permanente do município de Sertãozinho. APP

MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS (ha)

TOTAL

Onça

Vendinha

Sul

Verri

Pimentas

Conservada

751,63

210,30

294,30

576,00

133,47

1.965,71

Antropizada

121,61

340,63

215,95

770,77

137,34

1.586,30

Degradada

77,76

162,76

16,38

51,69

92,10

400,69

TOTAL

951,00

713,69

526,63

1.398,46

362,91

3.952,70

Fonte: EcosBio, 2013.

Analisando as APPs na zona urbana e rural, as áreas classificadas como degradadas estão localizadas essencialmente na zona rural, conforme apontamento da Tabela 12. Em relação as APPs antropizadas, a maioria localizam-se também na zona rural e ainda, uma pequena APP conservada foi encontrada na zona urbana no município.

TABELA 12.: Diagnóstico das áreas de preservação permanente da zona urbana e rural do município de Sertãozinho. Microbacia

Diagnóstico Conservada Antropizada Degradada

Zona (ha)

Total

Rural

Urbana

(ha)

751,65

0

751,65

Córrego da

121,6

0

121,6

Onça

77,76

0

77,76

210,3

0

210,3

Córrego da

144,19

196,44

340,63

Vendinha

162,76

0

162,76

258,26

36,04

294,3

Córrego Sul ou

188,72

27,22

215,94

do Sertãozinho

16,38

0

16,38

576

0

576

Córrego do

665

0

665

Verri

52,3

0

52,3

Córrego Santo

133,44

0

133,44

Antônio das

172,71

0

172,71

Pimentas

90,74

0

60,74

Fonte: EcsoBio, 2013.

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224


As APPs antropizadas e degradadas demandam de recuperação ou reabilitação mediante Projetos Executivos específicos. Particularmente, algumas áreas, na zona rural podem ser recuperadas com medidas de intervenção simples e imediata, ou seja, ajustes com proprietários rurais e Usina, no sentido de redimensionar a área de isolamento. Para tanto, essas áreas localizam-se na microbacia do Córrego da Onça e da Vendinha. Elas são identificadas na Tabela 13, e por meio das coordenadas google podem ser facilmente direcionadas ao Programa Google Earth para melhorar manipulação e análise dos dados.

TABELA 13.: Áreas de preservação permanente antropizadas e degradadas na zona rural do município de Sertãozinho, passíveis de medidas de intervenção. Microbacia Córrego da Onça

Coordenadas Google to:-21.2108227376, -47.9940159018 (APP-A 01) to:-21.2139160308, -48.0072269943 (APP-A 02) to:-21.2083011583, -48.022528697 (APP-A 04) to:-21.2012568302, -48.033427374 (APP-A 05) to:-21.1795771803, -48.0740148084 (APP-A 07) to:-21.1394818002, -48.1480595768 (APP-A 10) to:-21.1344683908, -48.1398186032 (APP-A 11)

Córrego da Vendinha

to:-21.0907224042, -48.021078743 (APP-A 29)

Fonte: EcosBio, 2013.

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225


8.3. Fragmento de vegetação Dos 48 fragmentos de vegetação levantamentos e identificados no município de Sertãozinho, a maioria precisa de intervenção para restauração. Os demais, àqueles que compõem a Estação Ecológica de Sertãozinho encontram-se em ótimo estado de preservação e, àqueles localizados nas áreas marginais a delimitação urbana, devem ser reabilitados. Todavia, as medidas de intervenção devem ser pautadas em Projetos Executivos específicos. Eles devem ter como finalidade recuperar a vegetação e as funções ecológicas do local por meio da supressão dos fatores degradadores, implantação do método de intervenção técnica adequado, realização dos tratos culturais das áreas durante todas as fases de implantação, ou por pelo menos 24 meses, com monitoramento das áreas em recuperação. Ademais, os remanescentes florestais listados a seguir, mediante Projeto Executivo de Reabilitação podem ser transformados em parques ou bosques ecológicos para melhor utilização do homem e da qualidade do meio ambiente.

TABELA 14.: Descrição dos fragmentos de vegetação do município de Sertãozinho com necessidade de intervenção de reabilitação. Microbacia

Código

Coordenadas

Ponto

Numérico

Google

GPS

Vendinha

21

to:-21.129573, -48.031406

239

Sul ou Sertãozinho

35

to:-21.152185, -47.970399

266

Fonte: EcosBio, 2013.

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226


Capítulo 9.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

MEDIDAS MITIGADORAS

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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227


9. MEDIDAS MITIGADORAS Primeiramente, o sucesso de propostas de intervenção no restabelecimento dos processos ecológicos, responsáveis pela reconstrução gradual da floresta é que este depende da presença de elevada diversidade de espécies regionais, envolvendo não só as árvores, mas também as demais formas de vida vegetal, os diferentes grupos da fauna e suas interações com a flora. Essa diversidade pode ser implantada diretamente nas ações de restauração e/ou garantida ao longo do tempo, pela própria restauração dos processos da dinâmica florestal. Os programas de recuperação de áreas degradadas ou antropizadas baseiamse no desencadeamento ou na aceleração do processo de sucessão ecológica. Este processo visa a evolução da comunidade vegetal, tendendo a se tornar progressivamente mais complexa, diversificada e estável. Para que um processo de sucessão se desenvolva, é necessário que existe: 

Uma área aberta onde espécies vegetais possam se estabelecer e sobreviver;

Novas espécies ou que sementes pré-existentes no solo germinem introduzindo-as na área;

Meio

para

que

comportamentos

espécies ecológicos

possam distintos,

ocupar

a

área

promovendo

e

tenham

uma

gradual

substituição de espécies.

O recente referencial teórico da ecologia de restauração estruturado a partir de vários pesquisadores como ZEDLER

&

CALLAWAY,

1999, SUDING et. al., 2004, YONG et. al., 2005, VAN ANDEL & ARONSON 2005 aceita

que

as

mudanças

sucessionais da vegetação ocorrem seguindo múltiplas trajetórias

(Figura

à

esquerda), não existindo uma convergência nas mudanças do sistema para chegar a um “único ponto clímax ideal”.

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228


Basicamente, os sistemas de recuperação são a implantação - formação de uma comunidade florestal, a condução da regeneração, o adensamento e o enriquecimento de espécies (ATTANASIO et. al., 2006). Nesta constante, o texto a seguir traz algumas informações elucidativas que podem orientar as proposta de intervenção no município.

 Formação de uma comunidade florestal (Implantação): esse sistema é normalmente usado em áreas cuja formação florestal original foi substituída por alguma atividade agropastoril altamente tecnificada e a vegetação natural remanescente no entorno da área: não é florestal ou foi totalmente destruída. Nesse sistema todas as espécies florestais são introduzidas, na sequência cronológica de:  espécies pioneiras, espécies secundárias iniciais (oportunistas), espécies secundárias tardias (tolerantes) e/ou clímaces, podendo usar semeadura direta ou mudas.

 Condução da regeneração: usada nas áreas com menor nível de perturbação, onde os processos ecológicos ainda estão atuantes e capazes de manter a condição de auto-perpetuação da área, caso os fatores de degradação sejam identificados e interrompidos. Essa é a situação de mais fácil restauração, já que consiste apenas no isolamento da área dos fatores de perturbação, e de ações posteriores e sequenciais de manejo que potencializam a auto-recuperação dessas áreas, como controle de competidores, condução da regeneração natural, adensamento de alguns trechos mais degradados, enriquecimento da área para incremento da diversidade, etc. Os sistemas de restauração são interdependentes, podendo complementar ao longo do tempo. A decisão de adoção de um ou outro é apenas uma tentativa de racionalizar a restauração, aproveitando ao máximo a capacidade auto-regenerativa (resiliência) desse ambientes, nos seus vários níveis de degradação.

Adensamento de indivíduos na comunidade: utilizado em situações onde é constatada a ocorrência de regeneração natural na área a ser restaurada, geralmente de indivíduos de espécies nativas das fases iniciais da sucessão. Essa ocorrência pode ser na forma de indivíduos remanescentes, ou na forma de banco de sementes, que são aproveitados na recuperação; no caso de indivíduos remanescentes devem-se preencher os vazios sem indivíduos remanescentes, através

do

plantio

de

espécies

iniciais

denominando-se

esta prática

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de

229


adensamento. Outra situação é quando estas espécies estão presentes na área, na condição de banco de sementes. Nessa situação o banco de sementes é induzido e conduzido e os vazios, onde não havia sementes no solo ou essas sementes não foram adequadamente induzidas, são preenchidas com o plantio de espécies iniciais também recebendo o nome de adensamento. Em todos os casos de adensamento tanto os indivíduos presentes na área (oriundos do banco de sementes ou remanescentes), como os de plantio, são conduzidos e protegidos de espécies agressivas como gramíneas e lianas.

Enriquecimento de espécies na comunidade: é o método a ser usado nas áreas com estágio intermediário de degradação, nas situações onde a área a ser recuperada já se encontra ocupada com espécies iniciais da sucessão ou a restauração foi feita apenas com espécies iniciais da sucessão e para garantir a perpetuação dessa restauração é preciso o acréscimo de espécies de diferentes comportamentos e até de diferentes formas de vida, geralmente dos estágios mais finais da sucessão. Essa presença de espécies iniciais pode ser resultado de plantio de indivíduos, germinação do banco de sementes, ou até mesmo a existência de indivíduos remanescentes na área. Independente do modo como ocorreu esta ocupação, geralmente há baixa diversidade de espécies (normalmente espécies iniciais da sucessão), necessitando-se assim de um enriquecimento com espécies mais finais da sucessão, plantados em alta diversidade, com o intuito de garantir a restauração dos processos ecológicos. Esse plantio deve ser realizado sob os indivíduos de espécies iniciais já presentes na área.

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230


Importantes entidades brasileiras como o Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) e Universidade de São Paulo (USP), se fundamentam em três preocupações centrais para implantação dos métodos de recuperação de áreas degradadas como:

i.

Estabelecer ações de recuperação, sempre atentando para o potencial de autorecuperação ainda existente nas próprias áreas degradadas ou que possam ser fornecidas pelos ecossistemas do entorno, aspectos definidos pelo histórico de degradação da área e do seu entorno. Assim em áreas onde exista um potencial relevante de auto-recuperação, não se faz inicialmente o plantio de mudas de espécies nativas, mas sim ações que induzam a expressão desse potencial de regeneração. Essas ações envolvem a proteção, indução e condução da regeneração natural, e são avaliadas e monitoradas ao longo do tempo, de maneira a sustentar a decisões posteriores que podem implicar na necessidade ou não de se faz ações de preenchimento (nos trechos que por algum motivo não se regeneram naturalmente) e enriquecimento (introdução de novas espécies visando o aumento da diversidade florística e genética) da área em processo de restauração, usando mudas ou mesmo sementes;

ii.

Iniciativas de restauração devem resultar na reconstrução de uma floresta com elevada diversidade, garantindo assim a perpetuação dessas iniciativas e, portanto, a restauração da diversidade regional. Para isso, devem ser usadas outras estratégias de restauração que não apenas o plantio de mudas, ações como o transplante de plântulas alóctone (oriundo de outras áreas), inclusive usando áreas de florestas comerciais (fora de APPs e Reserva Legal) como fonte de propágulos (plântulas e sementes) para restauração, o uso de serapilheira e banco de sementes alóctone, o uso de espécies atrativas da fauna (poleiros naturais), poleiros artificiais, a semeadura direta (plantio da semente em vez da muda) para ocupação e enriquecimento de áreas e outras, que pela imprevisibilidade das espécies envolvidas, garantam o resgate não só de espécies arbóreas, mas também de outras formas de vida;

iii.

Todas as ações devem ser planejadas de forma a se constituir um programa ambiental da respectiva propriedade agrícola, incorporando o componente ambiental na estrutura de decisão dessas propriedades, inibindo assim que outras ações de degradação similares as já existentes venham a surgir, garantindo a efetivação das ações de restauração, além é claro da racionalização do uso dos recursos, como estratégia de estabelecimento de uma política pública de conservação e restauração

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231


florestal.

Dentro

dessa

preocupação,

atentamos

para

a

possibilidade

de

aproveitamento econômico momentâneo dessas áreas restauradas em APPs, com o: a) plantio de espécies agrícolas nas entrelinhas do plantio de nativas, nos dois anos iniciais da restauração, como estratégia de manutenção dessas áreas restauradas e b) o favorecimento de espécies nativas de possível aproveitamento futuro nas linhas de plantio, como espécies frutíferas, medicinais e melíferas, em sistemas agroflorestais, apenas nas pequenas propriedades familiares.

Essas estratégias colaboram com a redução de custos e com a garantia do sucesso nas intervenções de restauração e consequentemente, com a perpetuação das áreas restauradas. Além disso, ações de educação ambiental podem ser implantadas na conscientização da população, fortalecendo a importância do protagonismo popular no processo de conservação e preservação do meio. Outro método de intervenção recomendado neste estudo é o de reabilitação. O método visa a busca de uma condição ambiental estável, a ser obtida em conformidade com os valores estéticos e sociais da circunvizinhança. Programas de reabilitação requerem o planejamento e a execução de trabalhos que envolvem geotecnia, processos biológicos (revegetação) e, em alguns casos, hidrogeologia. Este processo ainda inclui a manutenção e o monitoramento das áreas, após a implantação. Na continuidade, as instruções são pontuadas acerca de algumas condutas diferenciadas para as ações de conservação das nascentes, APPs, matas ciliares e fragmentos de vegetação no município.

9.1. Nascente: ações de conservação Cercamento 

Construção de cercas, fechamento da área, em um raio de 50 metros a partir do olho d’água: evita a entrada dos animais e, por conseguinte, o pisoteio e compactação do solo;

Manutenção do asseio: a limpeza em volta da cerca para evitar que o fogo, em caso de incêndio, atinja a área de nascente.

Enriquecimento da vegetação 

A vegetação em torno das nascentes funciona como barreira viva na contenção da água proveniente das enxurradas;

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232


Recomenda-se priorizar espécies nativas da região, cujo ciclo de crescimento é rápido produzindo uma grande quantidade de sementes, facilitando assim, a renovação natural da área plantada;

As covas das espécies devam ser feitas em ziguezague, proporcionando uma cobertura vegetal mais ampla;

O plantio das mudas deve obedecer a um espaçamento padrão de 3m x 3m;

Óleo de copaíba, ipê, peroba, acácia, paineira, jacarandá, cedro, pau-brasil, angico, pau-de-jacaré, pau-ferro, entre outras, são exemplos de espécies de clímax, de desenvolvimento mais lento, que necessitam do sombreamento das espécies pioneiras para se desenvolverem;

A renovação da vegetação junto à nascente deve acontecer de maneira natural.

Outras medidas 

Incentivar os proprietários rurais à instalação de biodigestores (modelo Embrapa) para tratamento dos efluentes domésticos e rejeitos animais;

Construção de reservatórios d’água para dessedentação dos animais ao longo da propriedade, evitando o trânsito de animais junto às nascentes e os córregos.

9.2. APP e fragmento de vegetação: ações de conservação Antes de se iniciar qualquer ação de restauração florestal, é preciso identificar e isolar os fatores causadores do impacto.

Fogo Eliminação da prática de queimada e construção de aceiros no entorno dos fragmentos florestais ou das áreas em processo de restauração. Em regiões canavieiras, o fogo “acidental” e recorrente é oriundo da queima anual do canavial como prática agrícola do pré-corte. Para o isolamento e retirada deste fator de degradação, a principal medida a ser adotada é a definição de procedimentos de queima do canavial que impeçam que o fogo atinja os fragmentos remanescentes. Uma das possibilidades é a definição de cinturões de proteção contra incêndios, que consistem em faixas de 100 m ao redor dos fragmentos, onde a cana-de-açúcar é

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233


colhida crua (sem queima), construção de aceiros com 10 m de largura reduzindo assim, a possibilidade de incêndios florestais.

Gado Instalação de cercas no entorno dos fragmentos florestais e/ou das áreas em restauração que sejam confrontantes com áreas de pastagens.

Enxurrada Planejamento da construção de terraços de forma que a enxurrada interceptada não seja conduzida para o interior de fragmentos florestais, APPs e matas ciliares, acumulada no próprio terraço e eliminada por infiltração.

Barramento de cursos d’água Melhor planejamento em cruzamentos de cursos d’água por estradas e carreadores, instalando-se tubulações com posicionamento e dimensões adequados para que a água não se acumule à montante do curso d’água e venha a resultar nos chamados “paliteiros” (morte de indivíduos arbóreos não adaptados a terrenos alagados).

Extração seletiva de madeira, caça e pesca predatória Paralisação dessas atividades e fiscalização do entorno dos fragmentos remanescentes, APPs e matas ciliares controlando o acesso a essas áreas.

Desmatamento e roçadas de sub-bosque Paralisação das atividades.

Herbicidas Controle maior da aplicação desses produtos nas áreas próximas ao processo de restauração, com especial atenção para a pulverização de herbicidas em condições de vento.

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234


Capítulo 10.

Sertãozinho, Estado de São Paulo

CONCLUSÃO

Nascentes, APPs e Fragmentos de Vegetação

SAEMAS

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10. CONCLUSÃO A avaliação e levantamento das nascentes, das APPs e dos fragmentos florestais do município de Sertãozinho/SP apontaram que as áreas estão em estado de preservação razoável, encontrando-se parcialmente preservadas. A distribuição espacial dessas áreas é praticamente uniforme em todo o município. Ressaltando que, das categorias previstas na legislação, do Novo Código Florestal, algumas áreas no município precisam de adequação. Entretanto, a microbacia do Córrego do Sul ou do Sertãozinho é a que mais sofre com o impacto ambiental, proveniente de sua localização, pois atravessa o município de norte a sul. Medidas de remediação devem ser instauradas para cada situação específica por meio de projetos pontuais. As nascentes conservadas e preservadas com aglomerados de espécies nativas estão presentes em todas as microbacias analisadas, especialmente na do Córrego da Onça e da Vendinha que apresentam o maior número. Dentre as nascentes degradadas, ações de restauração devem obedecer as técnicas preconizadas. Em relação às APPs, existem áreas que estão degradadas ou antropizadas e a pressão antrópica da zona urbana e do distrito industrial apresenta construções e resíduos que devem ser contidos e retirados. Na zona rural, essas áreas podem ser facilmente recuperadas mediante acordo com os envolvidos. Em especial, as APPs localizadas no perímetro urbano são áreas constituídas como Zona de Proteção Ambiental (ZPA). Parques, bosques e zoológicos podem ser implantados para melhor utilização do homem, bem como a instalação de ciclovias e campos de atividades recreativas. A criação e manutenção de espaços públicos destinados à preservação ambiental e aos usos de recreação e lazer tem sido um dos desafios enfrentados pela gestão pública. Promover o fortalecimento de mecanismos de gestão compartilhada com os principais atores sociais pode contribuir para melhora da qualidade de vida. Os remanescentes florestais são compostos por vegetação nativa e exótica, sendo que quase todos estão em processo de regeneração natural ou artificial sofrendo alguns impactos antrópicos. A manutenção deve ser realizada observando principalmente, o controle do fogo e das plantas invasoras. Uma vez diagnosticado os fatores degradadores, especialmente da pressão antrópica, a avaliação das atividades, sobretudo da magnitude, da abrangência, da temporalidade e da reversibilidade torna-se mais fácil na intervenção adequada do problema.

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Ações político-administrativas devem ser adotadas em consonância com órgãos federais e estaduais regularizadores e, os responsáveis pelas áreas impactadas devem ser comunicados no sentido de conter e/ou minimizar os efeitos da atual degradação. Além disso, o processo de planejamento deve contemplar programas sócioeducativos para fortalecer o compromisso e a responsabilidade da população com o meio. A problemática ambiental na contemporaneidade traz a tona preocupações quanto à relação sociedade e natureza remetendo a necessidade de uma revisão do modelo atual de uso e gestão dos recursos naturais. Assim, o planejamento municipal orientado por preceitos da política ambiental constitui-se de um instrumento fundamental no processo de gestão do espaço contribuindo para melhor racionalização das ações, sistematização de informações, reflexão sobre os problemas e especulação de cenários potenciais para o aproveitamento e conservação dos recursos oferecendo como produto final, uma condição ambientalmente correta e sustentável.

Sertãozinho, 06 de fevereiro de 2013.

EcosBio – Projetos Agroindustriais e Ambientais – Ltda. Responsável Técnico Engo Agro. Samir Mussa CREA-SP 0600752462

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Coordenação Geral EcosBio – Projetos Agroindustriais e Ambientais - LTDA

Responsável Técnico Engenheiro Agrônomo Samir Mussa CREA-SP 0600752462

Engenheira Ambiental Cibele Midori Sato CREA-SP 5063530798

Engenheira Ambiental Aliene Francine de Mello CREA-SP 5063938544

Engenheiro Agrimensor Ídolo Guastaldi Junior CREA-SP 0600495231

Engenheiro Civil José Eduardo de Paula Ramos CREA-SP 0601521080

Engenheiro Civil Paulo Borsandi Etto CREA-SP 0600787519

Matemático Prof. Dr. Enio Gaberlini

Produção Textual Profa. Ms. Merlyn Mércia Oliani

Edição Gráfica e Cadista Denis Diego Pereira dos Santos

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