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Nora Prado

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Valéria Pisauro

Valéria Pisauro

Nora Prado é atriz, cronista e poeta gaúcha. Sócia fundadora da Cia. Megamini produz ao lado de Gabriel Guimard, diretor, mímico e ator, espetáculos infanto juvenis. É professora de interpretação para Teatro, Vídeo e Cinema. Publicou seu livro de poesias A Espessura da Vida em 2017 com apresentação de Nayr Tesser e ilustrações da artista visual Zoravia Bettiol. Formada em Artes cênicas pela UFRGS, atuou com o Grupo TEAR de Maria Helena Lopes por 8 anos onde se destacam “Crônica da Cidade Pequena”, “Império da Cobiça”, “La Serva Padrona,” “Kaldway, a Farsa do Convidado Obsceno” e “Partituras: Os Atos, As Palavras As Metáforas”. Morou em São Paulo por 25 anos trabalhado em produções de renomados diretores como: Gerald Thomas, Osvaldo Gabrieli, Francisco Medeiros, Regina Galdino, Fátima Toledo e Hugo Possolo. De volta a cidade natal, em 2017, atuou em “Latidos” de Julio Conte que a dirigiu ao lado de Catarina Conte, dirigiu o espetáculo “Lembranças no Lago Dourado”, com Paulo Vicente, Claudio Benevenga e Ciça Reckziegel , ganhou o Troféu Tibicuera por sua atuação no espetáculo musical infanto juvenil em “Tem Gato na Tuba” da sua Cia. Megamini e também escreveu críticas teatrais para o PVA e o site Entreatos. Atualmente publica crônicas para o espaço METAMORFOSE AMBULANTE do Blog da Cidadania e para o jornal online, via aplicativo, VIVER DE VERDADE. Apresenta o programa de entrevistas semanal ESTAÇÃO PRATA DA CASA. Participou como atriz nas webs séries O Mistério do Tráfico das Virgens Mudas e Suíte Armário Dourado com o Coletivo Entrada de Emergência. Em junho de 2021 lançou seu segundo livro de poesias ALMA DAS FLORES pela editora Bestiário.

SOLITUDE

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No meio desta manhã alcanço um meio de me banhar de sol.

No meio deste deserto cinza entre os edifícios encontro a nesga solar.

Me encosto junto à parede e nela me espicho em direção à luz, clareza estreita, direta.

Paraíso contrastante, ângulo reto, caminho estreito de onde posso desenhar melhor.

Componho junto com meu corpo esse grafismo insólito, harmônico feito as escalas de uma música a beira do abismo das cidades.

Nora Prado

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