Projeto ViVerDeBambu Desenvolvimento: Luis Fernando De Carvalho Strallos Ltda Pro-Fundação Sabor Natureza
Introdução:
O mundo desenvolvido tem como base a utilização dos recursos naturais como matéria prima para a criação de produtos destinados ao conforto, alimentação e geração de renda. Durante muito tempo o homem vem se utilizado destes recursos; Com o crescente aumento das populações, surgem os grandes impactos, causados por hábitos de consumo, ameaçando a exaustão da natureza. Como atender a crescente demanda por tais produtos? Como não comprometer o equilíbrio ecológico? São grandes questionamentos da atual geração; Há uma só direção a ser tomada:
Seguir tendências por inovações e alternativas que minimizem os impactos. Conciliar desenvolvimento com a sustentabilidade é nosso desafio. Como impedir o crescente desflorestamento e suas nefastas consequências ao clima, que modificado, levara a humanidade a provável extinção? Mudar hábitos e conceitos é um dos mais difíceis, porém necessários desafios, da ciência e à criatividade do homem. Assim inúmeras alternativas surgem em todas as áreas do conhecimento; Porém, o avanço ainda é pouco frente a real necessidade para reverter à escassez e por fim a extinção destes recursos. Nossos hábitos de manufatura, sobre as matérias-primas que empregamos para geração de produtos, dependem da continua extração da natureza. A madeira esta presente em nossas vidas e é à base de muitos processos fabris. Como alternativa e medida para minimizar sua extração, além de materiais alternativos usados em sua substituição, o cultivo de florestas é a solução; assim, tem se optado pelo o cultivo
de espécies de grande produtividade, como eucaliptos e pinos, dentre outras. Porém, existe alternativa, sendo o bambu uma gramínea, que supera as espécies lenhosas citadas, com larga vantagem em produtividade, devido ao rápido crescimento; O bambu além de apresentar qualidades que superam em muito as madeiras comerciais, (Largamente utilizadas, há muitos anos em Países orientais) oferecem matéria-prima que podem substituir outros materiais. No Brasil o Bambu, é ainda praticamente desconhecido ou até mesmo menosprezado, tido em alguns casos, como um inconveniente inço em algumas propriedades rurais. Já observamos o uso do bambu pelos indígenas. O livro "Dicionário da Arte Indígena Brasileira", de Berta G. Ribeiro, revela um incrível panorama: prendedores de cabelo coloridos, flautas de diversos tipos, bastões ocos de ritmo, carcás para setas de sarabatana e tubo de sarabatana, facas e recipientes de taboca, de taquara, aspirador de rapé de taboca e cestas de taquarinha. O homem rural brasileiro logo aprendeu a multiplicidade de usos desta planta, e passou a explorar suas potencialidades. Logo, o
brasileiro fabricava utensílios de cozinha e de mobiliário com grande habilidade, os artesãos formaram suas oficinas, e essa cultura se difundiu no Brasil. É possível atualmente encontrar esses artesãos em muitas cidades brasileiras. Existem no País, cerca de 200 espécies conhecidas de bambu, taquara ou taboca, como conhecidas popularmente; Com seu uso, praticamente restrito ao artesanato, além de outros pouco difundidos e empregados em escala comercial. O bambu vem surpreendendo, chamado à atenção de alguns setores da ciência e economia, sendo utilizados e aprovados em testes que comprovam sua eficácia, em diversas áreas de usos; tornando-se uma excelente alternativa à madeira e outros materiais, como usos, na geração de energia, indústrias moveleiras, química, alimentação e até substituindo o aço na construção civil. As características de suas fibras longas dão resistência e surgem diferentes usos.
“A planta tem a mesma resistência à tração, quando é esticada
pelas extremidades, que o aço e não é poluente” (enfatiza o engenheiro Khosrow Ghavami, pesquisador do bambu há 30 anos, na PUC-Rio.)
Existem empresas cultivando e utilizando-o para obtenção de celulose, na fabricação de papéis, na geração de carvão, combustível,
energia, na indústria química, têxtil e até na alimentação. Cresce sua aceitação, como madeira certifica e para obtenção de créditos de sequestro de carbono, gerando renda, evitando as derrubadas das matas nativas e florestas; Consequentemente garantem melhor qualidade de vida para as atuais e futuras gerações. "O principal efeito positivo da plantação de bambu é a melhora da estrutura física do solo", explica o professor Antonio Ludovico Beraldo, da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp. Os bambuzais são a solução para recuperar áreas degradadas e na proteção de matas ciliares, por aumentar o teor de umidade e de matéria orgânica no solo. Segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho e da Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a chamada economia verde poderá gerar de 16 a 60 milhões de empregos no mundo.
Figura 1 – Propósito do Projeto Bambu
2. Objetivo Geral:
Estimular o plantio, difundir o conhecimento das potencialidades desta planta em diferentes regiões do País, focadas nas características regionais; Identificando-se espécies nativas e exóticas, (inventário e banco de dados e mudas) suas especificações. Objetivando desenvolver planos de negócios e técnicas inovadoras para maximizar os resultados, promovendo o desenvolvimento sustentável. 3. Objetivos específicos:
3.1 criar oportunidades de capacitação, com base na cadeia produtiva, possibilitando maiores alternativas de renda aos produtores rurais, fortalecendo o agronegócio e a agricultura familiar, bem como; Criação e manutenção de polos regionais, de aprendizagem e tecnologia, capacitando à produção e manufatura dos produtos derivados do bambu;
3.2 Incrementar a produção para viabilizar a criação e fortalecimento, das atividades industriais, que utilizem o bambu como matéria prima. Aproximando a produção da manufatura; 3.3 Promover a pesquisa e extensão; Disponibilizando o conhecimento científico para melhoramento da qualidade de vida no campo e na cidade, a adequação aos hábitos e culturas locais, às técnicas de produtividade, com sustentabilidade; 3.4 Possibilitar a criação de polos de novas atividades econômicas, de base técnica e cientifica, melhor aproveitamento da força de trabalho do campo, minimizando o êxodo; Valorizando e capacitando a população rural; 3.5 Reduzir o uso de agrotóxicos, pela proposta de substituição das lavouras agressivas, pelo cultivo do bambu; 3.6 Proteger os recursos naturais, devido as característica do bambu, na purificação e revitalização de solos e nascentes. Utilizando como mata ciliar, vegetação para contenção de encostas, deslizamentos e em áreas degradadas ou de recuperação ambiental; propiciando práticas do manejo sustentável em áreas de APPs. (viabilizando a fiscalização controle e manutenção das áreas); 3.7 Diminuir a deflorestação, evitando o corte de matas nativas, substituindo o uso de madeiras por esta gramínea. Ajudando no cumprimento de metas governamentais, no combate ao desmatamento, ao aquecimento global. Contribuindo para a redução de CO2 e a preservação de espécies ameaças de extinção 3.8 Oferecer material alternativo para utilização em substituição a madeira, o aço, e pvc, entre outros, eliminando processos agressivos de extração e beneficiamento. Substituindo com economia e sustentabilidade. 3.9 Promover programas socioambientais, em habitação, capacitação, emprego e renda, resgate de saberes, valorização e aproveitamento do conhecimento popular. Resgatando e dando oportunidades a um maior número de pessoas, promovendo a inclusão social, a cooperação e a dignidade humana;
3.10 Implantar Telecentros, visando a capacitação e utilização da rede mundial de computadores, pelos diversos entes do projeto, criando local de consulta, o intercambio e produção de audiovisuais, disponibilizando acesso ao conhecimento e gerenciamento de conteúdos na rede. 4. Justificativas:
4.1 Economicamente, o bambu oferece muitas vantagens frente a outras madeiras, seja por sua maior densidade florestal, como por precocidade; Resultando numa atividade rendável, de fácil manejo, acrescentando resultados, além dos econômicos, socioambientais favoráveis; 4.2 Pela sustentabilidade, se comparado a outras árvores, o bambu tem enorme potencial ecológico. Biologicamente, o bambu não é madeira e sim um tipo de grama, e como vegetal, cresce mais rápido do que qualquer outra árvore no planeta;
4.3 Por seu amadurecimento rápido, cerca de quatro anos, do plantio ao corte e por regenerar-se sem necessidade de replantio. Requerer mínima fertilização, o que torna o bambu, grande substituto de outros tipos madeira. Beleza, resistência e versatilidade, fazem do bambu a madeira e ou material do futuro;
4.4 Por possibilitar enquadra-se e atender a múltiplos programas federais, como o Programa ABC, (Agricultura de Baixo Carbono) do Ministério da Agricultura-MAPA, ou possibilitar a formação de APLs, (Arranjos Produtivos Locais) CVT-Centro Vocacional Tecnológico. Utilizar-se do acordo Bilateral Brasil-China. Possibilitando além, disto, beneficiar-se de infraestrutura de comunicação, com a implantação de Telecentro, conforme proposto pelo Ministério das Comunicações-CTI; 4.5 Permite requerer benefícios e incentivos fiscais, além de captar recursos específicos da Lei 12.484, PNMCB (Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu) para o financiamento e incremento e inovações das atividades da cadeia produtiva do bambu;
4.6 Desenvolver núcleos de treinamentos e produção em sua cadeia produtiva, em diferentes regiões, promovendo redes de intercambio. Organizando e qualificando mão de obra, gerando sistematicamente, renda, promoção sociocultural e qualidade de vida. 4.7 A produção de produtos certificados. Agregando valor e competitividade aos produtos, capacitando às exigências dos mercados nacionais e internacionais, possibilitando a exportação;
5. Efeitos esperados:
5.1 Criar elo, entre as atividades acadêmicas, de pesquisa e extensão, junto aos centros de conhecimento Inovação e Tecnologia. Desenvolver estudos científicos, apoiar e estimular projetos acadêmicos, valorizando a pesquisa e o pesquisador. Oferecendo condições de aplicação da pesquisa e seu desenvolvimento, obter reconhecimento junto ao mercado. Acessar as linhas de créditos e incentivos para disponibiliza-los em prol das comunidades; Juntando o saber ao fazer;
5.2 Organizar, disponibilizar normas, meios e métodos para o associativismo, tornando a atividade indutora do empreender sustentável; Gerenciando regionalmente, em APLs, Núcleos Setoriais ou Cluster, (Condomínios Empresariais);
5.3 Gerar produtos e campanhas de cunho social, envolvendo escolas, setor público e privado; Apresentando projetos de inclusão social, em habitação e negócios, *(vila bambu). Contemplando entre outros, setores da alimentação turismo e artesanato, em micro e pequenos empreendimentos cooperados ou em regime de APLs ou condomínios (feixe de empreendedores; 5.4 Aumentar a produção para o incremento das atividades, além desenvolver o melhoramento genético e adequação climática, de plantas nativas ou exóticas, possibilitando estudar múltiplos usos para a maior diversidade de espécies possíveis. 5.5 Estimular novas habilidades e especializações em técnicas de engenharias, arquitetura, urbanismo, design, marcenaria, carpintaria, informática, gerenciamento, marketing para o melhor e maior uso do bambu. 5.6. Organizar, normatizar o setor, propor e promover políticas para a difusão e expansão do uso do bambu, através da representatividade e participação da sociedade organizada, seja por iniciativas públicas ou privadas.
6. Metodologia proposta:
6.1 Formar o comitê permanente, composto pelos entes envolvidos para dar e criar suporte às políticas do setor, definir os regimentos internos das organizações, das normas técnicas e leis de fomento para as atividades. 6.2 Apresentar projetos focados em regiões específicas, que interajam entre si, criando um sistema macro, contemplando diferentes usos e objetivos. Ampliando a infraestrutura e capacidade instalada, por meio do associativismo, ou cooperação macrorregional, APRIs, (Arranjos Produtivos Regionais Integrados) Possibilitando contemplar toda cadeia produtiva; 6.2.1 Dos Arranjos produtivos: No Brasil a compreensão e o desenvolvimento de enfoques analíticos e propositivos centrados na noção de arranjos e sistemas produtivos e inovativos difundiu-se muito rapidamente, tanto nas organizações de ensino e pesquisa, quanto naquelas encarregadas de promover o desenvolvimento produtivo e inovativo. Uma ação priorizando APLs foi incluída já no PPA 2000-2003 do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT. Destaca-se a atuação também pioneira do Sebrae e do MDIC. Este último com a criação do Grupo de Trabalho Permanente em APLs. Este enfoque passou a constituir prioridade nos programas de diferentes organismos e agências de promoção de atuação nacional, estadual e municipal . 6.2.2 Arranjos produtivos, inovação tecnológica e sustentabilidade. Os arranjos produtivos têm sido estudados na ótica de uma mudança estrutural, baseados em um aumento da flexibilização, favorecendo a desintegração vertical e um aumento da proximidade espacial. Estes arranjos pós-fordistas, fundamentado principalmente nas tecnologias de informação, geraram novos espaços industriais, caracterizados pela aglomeração das tecnopólis, aliás, a proximidade espacial é citada como uma condição necessária para existência da sinergia, devido a capacidade de interação entre os agentes, pelo aumento dos chamados “meios de inovação” (CASTELLS, 1999)
6.2.3 Arranjo Produtivo Local Sustentável e o bambu
Figura Ilustrativa – Fonte MCTI - SECIS
Na organização de um Arranjo Produtivo Local Sustentável em torno do bambu, busca programar o trabalho das comunidades que têm a matéria prima próxima as suas regiões de domicílios, estudando sua melhor forma de contribuição, através de participação nos processos de decisão e da capacitação. A promoção do arranjo produtivo, baseado na cadeia do bambu explicita uma série de condições favoráveis da cadeia sob o ponto de vista de eficiência energética e de potencialidades de produtos e principalmente sob o ponto de vista da sustentabilidade. As condições pelas quais a cadeia pode-se tornar sustentável compreendem alguns fundamentos importantes que apontam também para as demandas e o arranjo social da comunidade. Uma referência importante para esta questão metodológica, sob o ponto de vista de um programa de P&D é o modelo da EMBRAPA, descrito resumidamente a seguir:
1) Visão Sistêmica: a cadeia produtiva deve ser entendida como um conjunto interdependente; 2) Visão Prospectiva: Visão das possibilidades alternativas da antecipação das necessidades e aspirações além do entendimento do movimento dos atores; 3) Visão de mercado: interesse e acesso aos produtos disponíveis; 4) Demandas tecnológicas: necessidades de conhecimentos e tecnologias para reduzir os fatores críticos identificados na cadeia produtiva, sendo que nos sistemas naturais deve-se ter a preocupação para sustentabilidade e qualidade; 5) Mensuração do desempenho: relacionada à competitividade, eficiência, sustentabilidade, qualidade e/ou equidade. CASTRO ET ALLI (1998).
6.3 Implantar uma coordenação geral e secretaria executiva, para pesquisas e desenvolvimento; Criando gerencia e banco de dados do projeto; Centralizando a distribuição de documentos e propostas. 6.4 Criar um fundo específico, destinado ao fomento, melhoramentos contínuos, dos projetos e programas, resultantes da contribuição individual, de cada empreendimento participante dos NN (Núcleos de Negócios); Ou ainda de investidores, captações, apoios, patrocínios ou promoções conjuntas, além de subvenções e ou doações; 6.5 Criar e manter, oficinas, centros de exposição/visitação, hospedagens e estudos para o treinamento e a capacitação de mão de obra, difusão do conhecimento prático e científico sobre o bambu; (Vila Bambu) através de CVT-Centro Vocacional Tecnológico; 6.6 Fomentar e facilitar, agenciando a criação de novos Núcleos de Negócios, (NN) em Arranjos Produtivos Locais - APLs, estruturando e motivando empreendedores, focados na cadeia produtiva do bambu; prospectando e difundindo, novos nichos ou oportunidades de mercado. 6.7 Promover ou coordenar, o intercâmbio, visitas técnicas, seminários, feiras e eventos, locais, regionais, estaduais, nacionais ou internacionais. (estabelecendo e divulgando um calendário anual) previstos no item:
23.
Núcleo Publicações & Aperfeiçoamento
Figura 2 – Organograma Programa ViVerDeBambu
Figura 3 – Cronograma Projeto Bambu
Figura 4 – Fluxograma de atividades em capacitação
7. Projeto: Viabilidades Econômica e Organizacional Propostas Complementares da Cadeia produtiva. Economia e negócios: 7.1 Manter as atividades com base no associativismo, como propõe o Projeto Bambu. Através de uma administração em Núcleos de Negócios, organizados por setores específicos, na cadeia produtiva do bambu. Os núcleos devem estar cercados por feixe de empreendedores, desenvolvendo a ligação necessária para programar, produção, distribuição e venda, de produtos e serviços. Gerados com técnicas e comprovações cientificas, qualificando-os às certificações, nacionais ou internacionais. Permitindo melhor competitividade, possibilitando a difusão e inclusão do bambu e derivados nos mercados. 7.1.1. Os resultados financeiros de cada núcleo comporão o fundo financeiro, previsto no item "6.4" deste Projeto. 7.1.2. Normatização e projetos específicos, em cada setor, conforme itens listados a seguir.
7.2. Fluxo da Cadeia Produtiva Núcleo de Negócio > feixe empresarial > Produtos do setor > Empreendedor > Produtos Verde > Produtos >Distribuição>Vendas > Consumidor > Disseminação
8. Setor: Núcleos da Construção Civil:
O emprego do bambu na construção civil é possível desde a substituição do aço no concreto armado, passando por material estruturante, substituindo a madeira. Até em andaimes ou mesmo como simples escoras, apresentam vantagens econômicas, representando grandes percentuais de redução no custo final da obra. Além disso, são mais funcionais, facilitado por seu peso, seja para o transporte ou manuseio. Também podendo ser largamente utilizados nas obras, produtos como chapas pré-moldadas, telhas, maçanetas, até como tubulações para instalações. A construção civil é responsável pela maior parte do consumo de recursos naturais em nosso planeta e está entre os principais causadores de poluição a sua atmosfera, direta ou indiretamente. Dados do GBC Brasil (Green Building Council) indicam que entre 50 a 70% dos resíduos gerados são oriundos da construção civil; 15% a 50% dos recursos naturais extraídos são utilizados pelo segmento e, no caso da madeira, chega a 90%, sendo a maior parte ilegal. O GBC apurou também que, para cada tonelada de cimento produzido, são jogados 600 kg de CO2 na natureza, sendo que a emissão de 25% a 30% das emissões de CO2 do planeta é gerada pela Construção Civil. No Brasil, os sistemas que certificam se uma construção apresenta ou não características sustentáveis estão passando por processo evolutivo. Existem alguns órgãos que definem, e auxiliam no desenvolvimento sustentável, como por exemplo, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo), e o CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável). O método desenvolvido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) visa oferecer uma avaliação ambiental de edifícios adequada às condições brasileiras e, caso o resultado seja satisfatório, conceder uma Referência Ambiental-IPT, nos mesmos moldes da Referência Técnica - RT/IPT que vigora para produtos. Sua estrutura é semelhante à do LEED e BREEAM, com itens com caráter de atendimento obrigatório e outros classificatórios. (ALTO DESEMPENHO..., 2008). A sistemática do IPT enfatiza os aspectos ambientais tradicionais como características do terreno, de água, energia, materiais, resíduos e conforto ambiental. São feitas considerações também aos aspectos mais abrangentes como de acessibilidade e relação do edifício com o
meio urbano. Sua grande diferença está na importância dada a cada aspecto e na inserção de preocupações relativas à realidade brasileira. As principais características e a estrutura geral dos principais programas e sistemas de certificação são indicadas na tabela 01 Tabela 1 – Comparativo das Sistemáticas
Fonte: Alto desempenho..., 2008. p. 72 Segundo Valério Gomes Neto, conselheiro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável - CBCS, o Brasil carece de critérios mensuráveis para projetar e medir a eficiência dos prédios no que se refere à sustentabilidade. Esta deficiência é suprida com a aplicação de normas norte-americanas do sistema LEED. Entretanto, começa a ganhar forma um certificado adaptado às condições brasileiras. O GBC (Green Building Council – Conselho de Edificações Verdes) Brasil, que nada mais é que uma adaptação do selo LEED.
8.1 Estratégias proposta:
Objetivando dar visibilidade, referencias promocionais das técnicas de utilização do bambu, evidenciando suas eficiência e economia, propomos e estamos articulando para que sejam adotadas, em obras públicas, tais como; Pontes, passarela sobre ruas e avenidas, escolas, centros sociais, creches e ambulatórios, mobiliário urbanos, como abrigos de passageiros, lixeiras, bancos playgrounds, entre outras tantas quanto possíveis. Acrescentar, mezaninos, passeios ou áreas adicionais, em imóveis já existentes, dando novo aproveitamento ou acesso aos pavimentos superiores.
8.1.1 Núcleo Artefatos de cimento 8.1.1.1. Meio-fio 8.1.1.2. Postes 8.1.1.3. Moirões 8.1.1.4. Painéis para muros 8.1.1.5. Lajotas 8.1.1.6. Tampa de boieiros 8.1.1.7. Caixas d’água 8.1.1.8. Abrigo de passageiros 8.1.1.9. Bancos 8.1.1.10. Floreiras 8.1.1.11. Coletor de lixo
8.1.2. Núcleo de Pré-moldados 8.1.2.1. Casas 8.1.2.2. Galpões 8.1.2.3. Pontes 8.1.2.4. Passarelas 8.1.2.5. Prédios 8.1.2.6. Silos 8.1.2.7. Mangueiras 8.1.2.8. Bretes 8.1.2.9. Banheiras 8.1.2.10. Guaritas 8.1.2.11. Porteiras 8.1.2.12. Pórticos 8.1.2.13. Gradis 8.1.2.14. Muros 9. Núcleo da Indústria Alimentícia 9.1. Humana 9.1.1 Brotos 9.1.2. Natural 9.1.2.1. Processados /Conservas 9.1.2.1.1. Pré-cozidos 9.1.2.1.2. Sublimados 9.1.2.2. Gastronomia base do bambu 9.1.2.2.1. Restaurantes 9.1.2.2.2. Lanchonetes 9.1.2.2.3. Congelados 9.1.3 Bebidas 9.1.3.1 Cervejas 9.1.3.2 Vinhos 9.2. Animal (veterinária) 9.2.1. Crescimento de frangos incrementar ganho de peso de aves:
Vejam original em inglês em http://www.inbar.int/show.asp?BoardID=83&NewsID=776
10. Núcleo Ind. Madeireira 10.1. Extração 10.2. Tratamento 10.3. Transporte 10.4. Depósitos 10.5. Vendas
11. Núcleo Reflorestamento 11.1. Horto florestal 11.2. Laboratório de mudas 11.2.1. Feixe de empreendedores 11.2.2. Órgãos Públicos 11.2.2.1. Programas habitacionais 11.2.2.2. Programas Ambientais 11.2.2.2.1 Matas Ciliares 11.2.2.2.2. Recomposição de solos degradados 11.2.2.3. Defesa Civil 11.2.2.3.2. Proteção de Encostas 12. Núcleo da Indústria Moveleira. 12.1. Artesanal (ao natural) 12.2. Industrializados 12.2.1. Laminados 12.2.2. Compensados 12.2.3. Aglomerados 12.2.4. Texturizados 12.2.5. Montáveis 13. Núcleo Indústria de Papéis 13.1. Transformação de matéria prima 13.2. Venda da massa de celulose 13.3. Industrialização de papeis 13.3.1. Bruto em Bobinas 13.3.2. Processado 13.3.3. Embalagens 14. Núcleo Ind. Têxtil 14.1. Produção de fibras 14.2. Fiação 14.3. Tecidos 14.3.1. Vestuário 14.3.1.1. Moda 14.3.1.2. Uniformes 14.3.2. Industrial 14.3.2.1. Foros 14.3.2.2. Filtros
15. Núcleo Ind. Combustíveis 15.1. Pesquisas 15.1.1. Recursos públicos 15.1.2. Cooperação Internacional 15.1.3. Leis de incentivo 15.2. Destilarias 15.2.1. Associadas 15.2.2. Independentes 15.2.3. Distribuição e Logística 16. Núcleo Ind. Cosméticos 16.1. Extração de extratos e substâncias. 16.1.1. Formulação de produtos 16.1.1.1. Uso Humano 16.1.1.2. Uso veterinário 16.2. Produção 16.3. Distribuição e Logística 16.4. Atendimento e Vendas 17. Núcleo Ind. Fitoterápica 17.1. Pesquisa e Desenvolvimento (bambu com potencial fitoterápico) 17.1.2. Formulação de produtos 17.2. Produção 17.3. Distribuição e Logística 16.4. Atendimento e Vendas 18. Núcleo Tubos e encanamentos 18.1. Pesquisas 19. Núcleo Saneamento 19.1. Feixe de empreendedores 19.2. Órgãos Públicos 19.2.1. Programas habitacionais 19.2.2. Programas Ambientais 19.2.3. Saúde Pública 20. Núcleo Utilidades domésticas 20.1. Produção 20.2. Distribuição e Logística 20.3. Atendimento e Vendas 21. Núcleo Carvão / Energia 21.1. Produção 21.1.1. Carvão vegetal 21.1.2. Carvão Ativado 21.2. Distribuição e Logística 21.3. Atendimento e Vendas
22. Núcleo Aço Verde (varas com especificações para uso em concreto-certificado) 22.1. Produção 22.2. Tratamento 22.3. Armazenamento 22.4. Vendas 22.5. Suporte Técnico 22.6. Transportes 23. Núcleo Publicações & Aperfeiçoamento 23.1. Revista: “Faça com Bambu” 23.2. Vídeo aulas: ”Faça com Bambu” 23.3. Cursos /Especializações 23.3.1. Práticos 23.3.2. Técnicos 23.4. Doutorados 23.5. Oficinas 23.5.1. Preparatórias 23.5.2. Executivas 23.5.3. Seminários 23.5.4. Local 23.5.5. Regional 23.5.6. Estadual 23.5.7. Nacional 23.5.8. Internacional 23.6. Congressos 23.6.1 Local 23.6.2 Regional 23.6.3 Estadual 23.6.4 Nacional 23.6.5 Internacional 23.7. Assembleias 23.7.1 Geral 23.7.2 Ordinárias 23.7.3 Extraordinárias 23.8. Encontros 23.8.1 Locais 23.8.2 Regionais 23.8.3 Estaduais 23.8.4 Nacionais 23.8.5 Internacionais
24. Considerações finais: Este projeto/proposta, esta aberta e compartilhada, com o objetivo de criar um fio condutor entre os produtores (bambuzeiros), centros de pesquisas, empreendedores, órgão públicos e privados. Com vistas à criação de políticas e ações que resultem em incremento, organizando as atividades relacionadas ao bambu, bem como criar atividades empresarias alicerçadas no conhecimento técnico e embasamento científico. Captação de recursos e ao enquadramento nas políticas e programas governamentais, aprimorando e qualificando as atividades inerentes a cadeia produtiva do bambu, em todo território nacional. Este projeto tem como base pesquisas, na Biblioteca da UFRGS, no Departamento de Arquitetura – Porto Alegre/RS Além de contatos, visitas e entrevistas e pesquisas na internet da bibliografia do bambu; Tubarão-SC
Pref. Municipal – Sec. Desenvolvimento Ind. Com. E Turismo – Clair Teixeira Pref. Municipal de Tubarão – Diretor Presidente da Fundação Munic. Meio Ambiente – Gilherme Brassan; Pref. Municipal de Tubarão – Sec Defesa Civil - Eng° Químico M.Sc. Rafael Marques. Unisul – Secretaria Geral – Gabinete Reitoria – Willian Máximo; Unisul – Diretor do Campus – Prof. Heitor; Unisul – Gerencia Pesq. Extensão – Rafael Avila Faraco; Unisul – Deptº Conforto Ambiental – Prof. Ismael Medeiros; Unisul – Deptº Engª – Coordenador do curso – Prof. Mauricio; Unisul – Coordenador curso Arquitetura – Prof. Rodrigo Althoff; Unisul – Coordenador do Curso de Agronomia - Celso Albuquerque Junior; Unisul – Coordenador do Curso de Comunicação Social – Mario Abel Bressan Junior; Unisul – Coordenador da Incubadora Social – João Antolino; UnisulTV – Diretor Ildo Silva da Silva; SDR – Estener Sorrato Junior; ACIT – Sec. Executivo – Carlos Silvério; ADRAM - Rubens Sebrae-Tubarão – Gerente local – Altair Area-tb – Presidente Tomaz Londero Moojen;
Comitê B H Rio Tubarão Complexo Lagunar – Guilherme Consultor do Comitê do Rio Tubarão e Complexo Lagunar; AGETEC – Unisul – Jonas Schneider / Ademar Schmitz / Luciana Flor Correa; Fabio Zabot Hothaniser, MPF- Procurador da República – Dr. Daniel Empresas/Empreendedores:
Fenix Construtora – Marcio Mendes; ELO Construtora – Paulo Hans; Coopagro – Dionisio Bressan; Tractebel Energia – Eng. Agr. Marcelo Canesc
Criciúma-SC
Procuradoria da República em Criciúma/SC - Procurador da República – Dr. Darlan Airton Dias
Florianópolis-SC
BambuSC – ONG – Presidente Hanz (contato e-mail) ref. Realização de palestras UFSC –PROAD -Departamento de Projetos, Contratos e Convênios (DPC) da Pró-Reitoria de Administração (Proad), Adriano Luiz de Sousa Lima. e-mail: adrianolslima@reitoria.ufsc.br http://proad.ufsc.br/departamento-de-projetos-contratos-econvenios-dpc/
Santa Maria-RS
Pref. Municipal – Sec. Meio Ambiente – Luiz Alberto De Carvalho Júnior UFSM – Dept.º Eng. Elétrica - Prof. Luiz Antônio Righi UFSM – Unidade de Apoio Ped. - Drª Venice T. Grings EMATER – Eng.º Agrônomo – Luiz Perlini T&T Incorporações Ltda Arquiteta - Eliane Tanuri Proprietário Rural - Elias J. T. De Carvalho Produtora Rural - Marize Helena De Carvalho
Porto Alegre-RS
UFRGS – NOIRE (Núcleo Orientado para Inovação em Edificações) – Prof. Miguel Aloysio Satter.
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