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DISSONNETTO CONFLAGRADO [0658]

Na guerra fica ommissa uma questão: Soldados em combatte cagam molle? Si cagam, como fazem? Teem controle? Se sujam? Vão no matto? Usam fraldão?

Da dor que attacca os homens em acção depressa acham desforra que os console: Ja ganha a guerra, o perdedor engole na marra do invasor o cagalhão.

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Molle na lucta, na victoria dura, a merda é tyrannia dos dois lados, egual no seu fedor, nos resultados, difficil p’ra quem come ou quem segura. Commum a prisioneiros e soldados no tragico convivio da amargura, só mesmo um sentimento que perdura: o nojo dos cocôs evacuados.

O penis preguiçoso e porco invade a bocca caprichosa dum veado e, quanto mais estupido e abusado, mais acha nesta a docil humildade. A lingua estabelesce intimidade total com o prepucio phymosado e, até que o folgazão tenha gozado, a bocca topa tudo que lhe aggrade.

Depois do gozo, a bocca cospe fora a gosma que o sebento lhe exguichara. Pergunta o pau: “Que nojo é esse, agora?”

A bocca enjeita: {Fiz por pura tara, mas quero algum asseio!} O pau se arvora: “Mais sujo é quem chupou! Nem se compara!”

A bocca ainda tenta fazer hora dizendo: {Orra, a chupeta sahiu cara!}

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