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ANXEIO POR ASSEIO [4728]

“Mamãe, ja fiz! Me limpa a bunda?” E vem, correndo, a mãe limpar a suja bunda do filho mimadinho! Aquella immunda bundinha a mãe exfrega, limpa bem. Crescido, o cara ainda que é nenen se julga! Mal de merda o vaso inunda, ja chama a mãe, que accorre e nem segunda chamada agguarda: nisso prazer tem. Ficou até ridiculo: o filhão levanta da privada e a mãe lhe passa, no rego cabelludo, a fina mão que de fina champanhe empunha a taça. Cuidado sempre toma, alguns dirão. Papel, usa bastante, mas tem graça aquillo: sempre sujos ficarão seus dedos, caso molle o filho faça.

Quando um cego limpa a bunda, logo appós uma cagada, accredita, na segunda vez, que a limpa. Limpa nada! Quem enxerga, vê que immunda continua. Outra passada de papel. Mais uma. Affunda com o dedo… e mais dedada!

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Suja até seu pollegar. Sujo, ainda, o papel sae. Si está vendo, o gajo vae repetindo até cansar. Só os normaes vão se limpar. O ceguinho, não: ja lava a mão suja. Mas restava muita merda no logar.

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