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CAGADA MONITORADA [7101]

O nosso cellular nos espiona, poeta! Sabe tudo sobre nós o proprio fabricante, pela voz, a cara, a roupa, joven ou cafona!

Mas não appenas quando telephona a gente! Elle controla nossos prós e contras, até quando, logo appós fodermos, fica a gente mais cagona!

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Sim! Como nós levamos ao banheiro aquelle apparelhinho, saber vão quem menos é, quem mais será cagão, si limpo ou sujo temos o trazeiro! si duro ou molle faço o que primeiro sae, isso só me importa a mim, Glaucão! Por isso um cellular não quero, não! Não quero que elles sintam o meu cheiro!

JURURU [7112]

Estou bastante triste, trovador!

Pensei que fazer tudo ja podia depois de estar num cargo de chefia, mas vejo que me chamam dictador!

Appenas porque, quando um gajo for cagar, lhe prohibi que passe o dia inteiro la trancado, rebeldia gerei no pessoal! Dá p’ra fé pôr? É molle, Glauco? Dizem que estão com um puta piriry! Não saem mais de dentro do banheiro! São normaes taes coisas? Elles ferem o bom tom! Até fui ver si tinha cor marron a merda alli cagada, pois jamais descarga dão, mas tons bem naturaes achei! Não, Glauco, o cheiro não é bom!

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