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PLEBÉA DIARRHÉA (1/4) [7157/7160]

(1)

Me sentei, ja, numa suja tabua assim, num botequim. Do fedor não ha quem fuja num momento tão ruim. Encarei a dicta cuja e pensei: “Pobre de mim! Nem exgotto sobrepuja este odor! Mas, ja que vim…” Eu passava na calçada quando a coisa ja appertava e senti que, caso nada encontrasse, me borrava. O boteco, logo em frente, num momento que se aggrava foi o jeito ao caso urgente de soltura aguda e brava.

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(2)

Mal entrei no tal quartinho, vi que nem janella tinha. Nem achei, nalgum canthinho, de papel uma folhinha. Foi espeto, foi espinho, fazer algo la! Adivinha si, mijado, um assentinho não molhou minha bundinha!

De cocô pela beirada, transbordando lama a rodo, cheia estava a tal privada: quasi encosto o cu no lodo!

Sendo molle o meu, o nivel excedeu. Sim, sem engodo!

Me borrei! Não foi possivel Evitar… Como eu me fodo!

(3)

Mas amigos meus tambem se foderam. Sei dum caso engraçado, que me vem à memoria com attrazo. Ja me lembro: o gajo, sem ter excolha, viu o vaso todo cheio. Alli ninguem cagaria, tendo prazo. Mas urgente era a questão! Jamais queiram tal enguiço! Ou cagava logo, ou não livraria as pernas disso!

Resultado: elle sentou no cocô. Não sendo ommisso, uma idéa vaga eu dou dum dejecto movediço.

(4)

Merda molle, gente, é barra! Ella excorre sem controle, sae num jacto, sae na marra, não ha poncto em que não colle! O cocô, quando está molle, causa colicas. Se aggarra onde pode, em secco engole o subjeito, abre a boccarra! Arfa, arqueja… Mas faz tudo, quasi tudo… Sou fiel ao que conta. Depois mudo fica, em busca de papel…

Mas papel, alli, não dura! Que destino mais cruel! Quem passou por isso jura nunca mais comer pastel…

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