Regime de Colaboração e associativismo territorial

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Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), é professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo. Em 2001, ganhou o Prêmio Moinho Santista de Melhor Jovem Cientista Político Brasileiro e é autor de vários artigos e livros sobre federalismo, políticas públicas e Educação.

mozart neves ramos Membro do Conselho Nacional de Educação e do Conselho de Governança do Todos Pela Educação, é professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde foi reitor nos períodos 1996-1999 e 2000-2003. Foi secretário de Educação de Pernambuco (2003-2006) e presidente-executivo do Todos Pela Educação (2007-2010). Em 2008, a revista Época o elegeu uma das cem pessoas mais influentes do Brasil.

Regime de Colaboração e associativismo territorial

Fernando luiz Abrucio

Superar as desigualdades regionais e garantir uma Educação de qualidade às crianças e jovens do País passa pela implementação de um Sistema Nacional de Educação. Para isso, União, estados, Distrito Federal e municípios devem agir de forma transversal, cooperativa e não competitiva. Uma das maneiras de colocar em prática esse tão desejável e necessário Regime de Colaboração são os Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs). Embora tenham forte vocação intermunicipal, os ADEs envolvem todos os entes federados e, eventualmente, instituições privadas e não governamentais. Este livro, publicado pela Fundação Santillana com apoio da Editora Moderna, reúne experiências bem-sucedidas dessa natureza e mostra que o fortalecimento e a disseminação do Regime de Colaboração e dos ADEs são caminhos viáveis e eficazes para aumentar a equidade entre os cidadãos, e, por consequência, o desenvolvimento do Brasil.

Regime de Colaboração e associativismo territorial Arranjos de desenvolvimento da educação

Em 2009, o então presidente-executivo do Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, apresentou ao seu Conselho de Governança um novo instrumento de gestão da educação, intitulado Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs). Naquele momento, pelas características da proposta, ficou evidente para todos que seria uma oportunidade de avançar na gestão educacional de um território, pela perspectiva não só de fortalecer a cooperação entre os municípios, mas também favorecer as relações com os outros dois entes federados – estados e União. E o Conselho não se enganou. Hoje, são mais de cem municípios em nove estados da federação trabalhando no formato de ADEs, contando com o apoio de importantes empresas que têm na Educação uma de suas prioridades em investimento social. E, mais, os ADEs hoje são uma política pública, após a homologação do Parecer e da Resolução do Conselho Nacional de Educação pelo Ministério da Educação, fazendo parte do Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação, que ora tramita no Congresso Nacional. Estamos muito satisfeitos com o sucesso deste importante instrumento de gestão.

Jorge Gerdau Johannpeter Organização

Fernando luiz Abrucio Mozart Neves Ramos

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Presidente do Conselho de Governança Todos Pela Educação

10/10/12 11:39 AM


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