Bruno ruzanowsky

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EDITORAARTE $ 22

XAVIER POR XAVIER Conheça a essência, intimidade e o humor ácido do cineastra que está encantando o mundo.

“SILÊNCIO”

O novo filme de Almodóvar

SILVA

Essência, graça e leveza. Conheça a nova geração do MPB

QUERIDA AMÉLIE

Poster pocket do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”

Terceira Edição



NEO MPB Página 7

INTERAGINDO COM NOSSOS OBJETOS Página 4

Nossa Capa

XAVIER Página 9

“SILENCIO” Página 9


INTERAGINDO COM NOSSOS OBJETOS

A Samsung desenvolveu esta proposta para mudar essa história, com um produto que distribui o som igualmente em todas as direções.

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Há quem diga que o design pode mudar o mundo e a verdade é que através dele nosso cotidiano se transformou drasticamente ao longo dos anos. Basta pensar em atividades rotineiras, como o uso de um telefone ou de um ferro de passar roupa, até a forma como usamos espaços públicos, desde os carros, as bicicletas até aos sistemas de lixo. Se ele pode salvar o mundo a gente não sabe, mas que ele é a chave para a forma como nos relacionamos com nossos objetos e gadgets, disso não temos dúvida. Quem nos acompanha, sabe como somos fãs de design e como acreditamos em seu poder. E por isso não foi difícil nos deixarmos encantar pelo Wireless Audio 360, um alto-falante com uma aparência de tal forma diferenciada e estilosa que é capaz de se adequar a qualquer ambiente. Olha só como é possível imaginá-lo em qualquer canto da sua casa: Para ter uma ideia de como o design transforma a experiência, pense em como os alto-falantes permitem que nós interajamos com a música quando estamos em casa. Já reparou que eles sempre apresentam um pequeno problema?

É que o som emitido por alto-falantes comuns é unidirecional, o que diminui a experiência de quem quer ouvir música enquanto se move pelo ambiente. A Samsung desenvolveu esta proposta para mudar essa história, com um produto que distribui o som igualmente em todas as direções. Com a tecnologia, você pode ouvir música em qualquer posição sem perda de qualidade: pode ser no sofá da sala ou naquela cadeira de descanso próxima à janela. Isso acontece porque o som emitido pelo aparelho viaja em forma de anel, criando uma experiência de áudio em 360 graus, sem distorção. A conectividade também é um ponto forte do produto: através de um aplicativo disponível para Android ou iOS, ele se conecta com dispositivos móveis que estejam na mesma rede wi-fi, permitindo que você escolha o que ouvir, controle o volume e a equalização e sincronize aparelhos de áudio que estejam em sua rede doméstica. Dá até mesmo para controlar múltiplos aparelhos, programando um som para cada ambiente da casa.

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NEO MPB As opções são para todos os ouvidos, desde o ar mais Pop de Mallu Magalhães e Clarice Falcão, o introspectivo mas “valsante” de Tiê, Tulipa Ruiz e Thiago Pethit - esses três “membros” do que foi chamado de os Novos Paulistas, uma MPB mais densa de Bárbara Eugênia e Pélico, um som com uma levada mais Bossa de Cícero, ou com doses de eletrônico de SILVA. Seja qual for o artista em que se dê o play, e qual for a sua tônica, o que temos é sempre um turbilhão de elementos que nos toca, nos alegra ou nos faz chorar. É a força da musicalidade que poucos lugares do mundo tem, e somos felizes de sermos um país que possui esse dom no sangue de nossos artistas. 7



“SILENCIO”

Próximo filme de Pedro Almodóvar, tem elenco e detalhes sobre a trama divulgados As atrizes espanholas Emma Suarez e Adriana Ugarte serão as protagonistas de Silencio, próximo filme de Pedro Almodóvar, cineasta responsável por clássicos como Fale com Ela e Tudo Sobre Minha Mãe. As duas atrizes irão interpretar uma mesma personagem, em fases distintas de sua vida, chamada Julieta. “Pedro tem o grande prazes de testemunhar a atuação e será estimulante para ele descobrir o frescor dessas novas atrizes. Como seu produtor e irmão, digo que será muito estimulante para mim assistir isso”, afirmou Agustin Almodóvar, que vai desenvolver o filme com Pedro a partir de um orçamento fechado em 9 milhões de euros (equivalente a R$ 31 milhões).

O filme acompanha 30 anos da vida de Julieta, começando em 1985, quando ela era jovem e feliz até o ano de 2015, em que ela está - com o perdão da referência - à beira de um ataque de nervos. Outro ponto central do filme é a distância entre Julieta e sua filha, que ela mal conhece. Almodóvar já havia explicado o significado do título do filme na trama: “Chama-se ‘Silencio’ porque este é o principal elemento que desencadeia uma série de desgraças na vida da protagonista”. Segundo o diretor, a obra será “um retorno ao cinema de mulheres, de grandes protagonistas femininas”.

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Aos 25 anos, o canadense Dolan começou no cinema ainda criança, como ator. Chamou a atenção em 2009, aos 19 anos, quando ganhou três prêmios na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, com Eu matei minha mãe, sua estreia como roteirista e diretor - o longa ainda ganharia outros 22 prêmios internacionais. Desde então vem mantendo a regularidade de fazer praticamente um longa por ano – Amores Imaginários (2010), Lawrence Anyways (2012), Tom na Fazenda (2013) e agora Mommy. Seu jeito decidido está presente não só quando dirige, escreve ou atua, mas também durante suas entrevistas. Em conversa com à GQ, Xavier Dolan mostrou firmeza em suas ideias, especialmente quando fala dos temas frequentes de seus filmes: relacionamentos entre mães e filhos e/ ou temáticas homossexuais. A meta de fazer produções mais acessíveis ao grande público já era visível com Tom na Fazenda. Mesmo com o prêmio da crítica no Festival de Veneza, o filme permanece inédito no Brasil e nos Estados Unidos. O passo maior foi dado mesmo com Mommy.

“Sou jovem mas não sei quantos anos terei pela frente. Então, sim, sinto essa necessidade de estar sempre filmando e contando histórias. Não existe uma idade certa para se fazer isso, e eu sou ambicioso o bastante para fazer sem medo. Não tenho receio das pessoas não gostarem dos meus filmes, é um direito que elas têm”, afirma. Esta convicção faz com que Dolan pareça sempre querer algo mais. Em Cannes, em março deste ano, ele anunciara que seu próximo projeto será um filme falado em inglês, com título provisório de The Death and Life of John F. Donovan – até então todos os seus longas foram falados em francês (característica marcante de suas produções, assim como a trilha sonora que é parte fundamental das histórias). “Eu passei muitos anos desejando participar do Festival de Cannes e consegui. E agora chegou a hora de ir para Hollywood. É o que quero fazer. Sou muito confiante quando o assunto são minhas ambições, mas ainda tenho dúvidas quando trabalho. Aprendi com meus erros e, hoje, sei que posso fazer um cinema onde o que importa são os personagens serem interessantes”. O céu é o limite para Dolan. 13


Vem mantendo a regularidade de fazer praticamente um longa por ano – Amores Imaginários (2010), Lawrence Anyways (2012), Tom na Fazenda (2013) e agora Mommy. Seu jeito decidido está presente não só quando dirige, escreve ou atua, mas também durante suas entrevistas. Em conversa com à GQ, Xavier Dolan mostrou firmeza em suas ideias, especialmente quando fala dos temas frequentes de seus filmes: relacionamentos entre mães e filhos e/ou temáticas homossexuais. 14




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