Golfe e Lazer - 68

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GOLFE - HIPISMO - NÁUTICA - LUXO

NOVEMBRO/DEZEMBRO|2015|68




Mapa de Navegação

Diretor Executivo Fábio Trisotto Edição Manoela Hoffmann redacao@golfelazer.com.br

06 Velocímetro

Departamento Comercial Cesar Bueno cesar@golfelazer.com.br

O carro conceito sucesso em Tóquio

Colaboradores Gisélle Araújo Grayce Rodrigues

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Fotografia Fabrizio Motta

Alessandra Zimmermann dá dicas de estilo

Foto de capa Tatiana Guimarães

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Diagramação Luis Eduardo de Souza

Caderno especial da Federação Paranaense de Golfe

Impressão Tipotil Gráfica e Editora Distribuição JDC Distribuidora Contato Fábio Trisotto 55 (47) 9932 0714 fabio@golfelazer.com.br A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral da Novocom com distribuição gratuita. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias que estão incluídas nesta edição. Siga-nos:

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32 Gastronauta Conheça as delícias do Zen Asia & Sushi

36 Rosa dos Ventos As maravilhas geladas do Canadá

46 Arquitetura Cinara Medeiros revela seu talento

57 Joinville Iate Clube Regatas e outros eventos do Joinville Iate Clube



Velocímetro Da Redação Imagens Divulgação

Concept car Mazda roubou os holofotes no 2015 Salão do Automóvel de Tóquio

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montadora japonesa encabeçou a exposição de Tóquio com o impressionante concept RX-Vision. A marca alega que o cupê elegante é uma declaração de intenções em reviver a versão radical dos esportivos, com o RX-9 (motor rotativo). O protótipo integra a nova geração de motor rotativo, que recebe a designação Skyactiv-R. A filosofia é a mesma dos antecessores: motor dianteiro e tração traseira, recuperando

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o conceito de motor rotativo (originalmente lançado em 1967, no Mazda Cosmo 110S). Este propulsor tem um modo de gerar energia muito particular, através do movimento rotativo de rotores triangulares (ao contrário dos pistões alternativos dos motores convencionais). Infelizmente não existem ainda detalhes sobre a potência do motor, mas estima-se que a produção deste Mazda RX-Vision possa obter cerca de 300 cavalos do motor Skyactiv-R.


Futurista? Esta visão do futuro dos carros distingue-se pela enorme frente agressiva, com uma grelha em destaque e óticas rasgadas, destacando ainda as entradas de ventilação dianteiras, difusor traseiro e dupla ponteira de escape. Equipado com um design Kodo, este Mazda apresenta-se um pouco mais curto e mais largo que um RX-8, com duas portas e apenas dois lugares. As jantes são de 20” e pneus frontais de 245, enquanto os traseiros são de 285. A marca ainda não revelou quaisquer detalhes técnicos definitivos do motor rotativo de nova geração, mas diz que é uma parte integrante do seu património - e que lhe confere uma posição única entre os entusiastas da

indústria automotiva. Segundo o presidente da Mazda, Masamichi Kogai, embora ainda existam obstáculos técnicos é apenas uma questão de tempo a máquina estar entre nós. “Fazemos carros que se destacam”, afirmou. “Cinquenta anos atrás, assumimos o desafio de desenvolver o motor rotativo e fomos bem sucedidos em comercializá-lo em massa. Não tem sido um caminho fácil: tivemos a nossa quota de retrocessos e desafios. No entanto, um dia o rotativo vai fazer um retorno triunfal e estamos trabalhando para que seja agora!”, completou. Com informações de webluxo.com.br

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Moda Por Alessandra Zimmermann Foto Divulgação

A arte de ser elegante

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legante é saber se portar diante de qualquer circunstância. É saber que tom de voz utilizar, é elogiar com frequência, e escutar mais do que falar. Elegante é apreciar todos os assuntos, cumprir o horário e as promessas. É a maneira mais simples de agradecer. É levar com você

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alegria e distribuir sorrisos. Elegante é manter amizades antigas e conquistar novas. É sempre ver o lado bom da vida. É ser honesto. É fazer bem ao próximo, e ao mesmo tempo, a si mesmo. É se amar. É olhar no olho ao falar. Elegância é questão de essência e não de posse; é ser antes de ter.


E foi com esse conceito que a Alessandra Zimmermann criou sua boutique de roupas femininas, respeitando o que há de mais elegante: você. A loja foi inaugurada em fevereiro de 2014 e desde então busca trazer qualidade e requinte em suas peças, selecionadas para se adequar à mulher joinvillen-

se. A AZ trabalha com as melhores marcas e peças diferenciadas, sendo que suas clientes podem encontrar peças para o dia a dia ou para ocasiões especiais que satisfaçam suas necessidades e se adequem a seus gostos. Além da venda na loja física, também conta com venda online.

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Moda

Rua Conselheiro Arp, 530. Bairro AmĂŠrica. Joinville - SC @alessandrazimmermann facebook/alessandra zimmermann www.alessandrazimmermann.com.br Telefone: (47) 3027 4476 Whatsapp: (47) 9932 0149

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Approach

Pintores de rua se inspiram nas paisagens do golfe Urban Sketchers usaram a técnica da aquarela para colocar no papel as cenas do esporte, que depois se transformaram nos troféus dos campeões.

Foto Sabrina Coelho

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cenário já costuma ser digno de pintura e, desta vez, os campos de golfe serviram mesmo como inspiração. Artistas plásticos do grupo Urban Sketchers se reuniram no campo do Alphaville Graciosa Golfe durante a disputa do 14º Aberto de Golfe da FPCG, realizado em setembro, em Curitiba. Os cerca de 30 pintores aproveitaram a movimentação dos golfistas em campo para retratar, com a técnica da aquarela, o esporte e a paisagem local. Sentados à beira do campo, alguns com banquinhos e pranchetas, outros direto na grama, fizeram o trabalho de observação e, poucos minutos depois do início das atividades, já era possível ver, estampado nos pedaços de papel, o resultado dos pincéis.

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“Os encontros do grupo são sempre um desafio e uma surpresa. Mas desenhar o campeonato de golfe foi um super desafio! Não esperávamos que os movimentos dos jogadores fossem tão rápidos. Deu um trabalhão para pegar as poses. Tivemos que, rapidamente, inventar outros modos de desenhá-los. Decorar bem as poses e resolver tudo com traços rápidos. Saímos da zona de conforto e descobrimos traços em nós que nem nós mesmo conhecíamos”, explicou o pintor Simon Taylor, integrante do Urban Sketchers Curitiba. “E ainda deu tempo de desenhar o belíssimo cenário do AlphaVille, onde até uma capivara apareceu para ser croquisada! Também fomos muito bem recebidos pela diretoria da


Foto Gustavo Garrett O campeão Daniel Ishii

federação de golfe, que aproveitou as artes para a premiação. Foi uma experiência realmente memorável”, completou o artista. Algumas das obras de integrantes do grupo se transformaram em troféus! Foram 31 quadros entregues como prêmio aos campeões do torneio. “Unimos o esporte à arte, e os vencedores terão em suas casas, seus locais de trabalho, não somente um troféu, mas uma obra de arte, criada com inspiração, com concentração, com talento - assim como nossas tacadas de golfe”, destacou o presidente da federação, Daniel Neves. “Eu adorei a ideia de premiar os ganhadores com os quadros. Gostei muito mesmo. Por mim poderia ser assim todos os campeona-

tos! Eu ia achar ótimo”, brincou a campeã geral, Sophia Campos, que vem se destacando e já coleciona um bom número de troféus em casa. Sophia conquistou o Aberto com 237 tacadas, seguida por Zenilda Alves. Entre os homens, o grande campeão foi Daniel Ishii, do Rio de Janeiro – com 207 tacadas, único golfista a fazer as 3 voltas abaixo do par, totalizando -9. Rohan Boettcher foi o segundo colocado com 216 tacadas. Entre os 17 profissionais que estavam na disputa, o vencedor foi o golfista Felipe Navarro, do São Paulo Golf Club, que jogou três abaixo do par de campo, somando 213 tacadas. Os três primeiros colocados de cada categoria também foram premiados com uma obra de arte.

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Approach

Foto Sabrina Coelho Pintores

Presença ilustre Entre os atletas, um bastante conhecido pelos fãs do futebol. Dagoberto, o atacante ídolo no Atlético Paranaense e no São Paulo, que conquistou títulos até pela seleção brasileira, esteve na briga e se deu bem. O jogador disputou a categoria M2 ao lado do capitão do clube, Luiz Miguel Justo, e ficou na terceira posição, atrás de Sergio Hirai e Victor Santos. “Foi uma experiência muito gostosa. Eu comecei a jogar golfe em 2010 quando um grande amigo me apresentou o esporte. Antes disso eu não tinha muito interesse, achava que era um esporte chato. Agora não posso mais viver sem. Sempre que posso estou batendo uma bolinha”, conta Dagoberto.

Foto Gustavo Garret Dagoberto, atacante do Vasco

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Foto Sabrina Coelho

Foto Gustavo Garret

Foto Gustavo Garret A campe達, Sophia Campos

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Approach

Foto Sabrina Coelho

Urban Sketchers O Urban Sketchers é uma comunidade que reúne, no mundo todo, pessoas interessadas em produzir e compartilhar seus desenhos de locação (feitos no próprio lugar de inspiração). São pintores, arquitetos, jornalistas, publicitários, ilustradores, designers e educadores, que publicam mais que apenas desenhos na web, mas compartilham também a narrativa e as circunstâncias em que as obras foram feitas. Os desenhos, criados através da observação direta, podem ser feitos em ambientes externos ou internos. Os grupos costumam se reunir para, juntos, pintarem em cenários do dia a dia, luga-

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res cotidianos ou pontos inusitados. O objetivo é registrar o tempo e o lugar onde estão de forma fiel e compartilhar a arte através da internet.

Hole in One O Aberto da Federação ainda teve mais uma atração! Durante a disputa do torneio, o presidente da FPCG, Daniel Neves, deixou sua marca ao fazer um Hole in one no buraco 17. A tacada foi a 174 jardas, usando um ferro 6 e teve como testemunhas os amigos Ulisses Morais e Vanderley Moraes.


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Approach Fotos Divulgação

120 anos de amizade Federação promove torneio em comemoração ao aniversário da parceria entre Brasil e Japão,

Jorge Ishii, Tibiriça Mesias, Gerson Licheski e Daniel Neves

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á 120 anos um Tratado de Amizade, Comércio e Navegação era assinado entre Brasil e Japão. Foi graças ao acordo que, a partir de 1908, vieram para cá os primeiros grupos de imigrantes japoneses. O Japão, após 200 anos de isolamento, abria as portas para o comércio exterior, mas enfrentava uma grave crise econômica. O Brasil, sedento por mão de obra rural após a libertação dos escravos, abriu suas portas a imigrantes de diversos países, mas os orientais vieram em peso! Antes e depois da Segunda Guerra Mundial. Hoje eles formam em terras tupiniquins a maior sociedade nikkei do mundo, estimada em 1, 6 milhões de pessoas. Só no Paraná, segundo estado em concentração de descendentes japoneses – atrás apenas de São

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Paulo - são mais de 143 mil, de acordo com o IBGE. Foi em homenagem a esta população e em comemoração ao aniversário do Tratado que a federação e o Clube Curitibano promoveram o Torneio Beneficente Teatro Noh de Golfe, durante o mês de setembro. O nome se refere a uma das manifestações teatrais mais antigas do Japão, o teatro Noh, que mescla técnicas de canto, dança, poesia e música de forma refinada e simbólica, que em 2001 foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade. O grupo, que hoje se encontra sob a orientação da 26ª dinastia, tem Curitiba na lista das cidades brasileiras que fazem parte das apresentações durante as festividades dos 120 anos de amizade entre os países.


Sakae Tamura, vice-presidente da FPCG

O torneio Aberto a todos os jogadores das modalidades Stroke Play e Stableford em 18 buracos, o torneio ganhou nomes de cidades japonesas para cada categoria. Tóquio, Kobe, Kyoto, Kawasaki, Yokohama, Osaka e Nagoya definiram os grupos de golfistas. Na categoria Tóquio, o campeão Scratch foi Yoshiki Matsuda e o vice, Geraldo Passareli. Na Yokohama, Zenilda Souza ficou em primeiro, seguida por Amelia Fujihara. Na categoria Kobe, o campeão foi Sidmar Ferreira, o vice Gerson Licheski e em terceiro Tibiriça Messias. Na Kyoto, o primeiro lugar foi de Yoshihiro Miyamura, o segundo de Patrice Vian e o terceiro de Paulo Penteado. Na Kawasaki, Kiyoshi Ishitani foi o campeão, seguido por Rogerio Fuchs e Massuo Tsu-

Teatro Noh

ru. Na categoria Osaka, Adriana Melo ficou em primeiro, Rossana Marini em segundo e Rosa Kamizaki em terceiro. Na Nagoya, Minako Nagato foi a campeã, à frente de Tatsue Kamugawa e Odiracy Bortolotte. O Torneio Beneficente Teatro Noh de Golfe contou com o patrocínio do Restaurante Aizu, Nova Castro, Sementes Nishimori e Cia Verde Logística.

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Approach Foto CBG

Jovens paranaenses fazem bonito no Sul Americano de Golfe Ana Beatriz Cordeiro, Daniel Celestino e Diego Aragon fizeram parte da equipe brasileira pré juvenil na Colômbia.

Os golfistas, Thomas Choi, Ana Beatriz Cordeiro, Diego Aragon, Lauren Grienberg, Daniel Celestino, Luiza Caetano, o coach Luiz Miyamura e o delegado da equipe, Nico Barcellos

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ra a disputa entre os melhores golfistas sul americanos com idade até 15 anos. No time brasileiro, a paranaense Ana Beatriz Cordeiro formou o trio feminino ao lado de Lauren Nunes Grinberg, de São Paulo e Luiza Caetano, do Distrito Federal. Juntas, elas repetiram o feito de 21 anos atrás, e conquistaram o terceiro lugar do campeonato com 595 tacadas, atrás apenas das argentinas, com 565 e das campeãs colombianas que somaram 564. A marca havia sido alcançada em 1994 pela equipe formada por Candy Hannemann, Veronica Reinsky e Maria Priscila Iida. “No começo tinha um pouco o peso da responsabilidade por representar o país. Mas eu gosto demais das duas meninas, nos damos muito bem. Jogamos mesmo como um time. Foi um campeonato bom. Nos três demos o máximo cada uma e foi por isso que conseguimos este resultado tão importante”, con-

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ta Ana Beatriz, que ficou em 28a posição na disputa individual. No time masculino, dois golfistas do Paraná. Daniel Celestino e Diego Aragon se juntaram ao paulista Thomas Choi e chegaram à quarta colocação, com 594 tacadas. Os campeões foram os argentinos, com 562, e os vice-campeões, os colombianos, com 578. Na classificação individual, Celestino ficou em 13o e Aragon em 14o. O 29o. Campeonato Sul-Americano Pré-Juvenil de Golfe, foi disputado no Ruitoque Golf Country Club, em Bucamaranga, na Colômbia, durante o mês de setembro. A delegação brasileira viajou com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e com recursos da Lei Agnelo Piva e com apoio do HSBC, patrocinador institucional da Confederação Brasileira de Golfe. O delegado da equipe foi Nico Barcellos, diretor técnico da CBG, e o técnico foi Luiz Miyamura, regional coach da CBG para o Paraná.



Approach Foto CBG

Aberto do Brasil Paranaenses participam do principal circuito do continente e Daniel Stapff termina a competição com novo patrocinador

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isputar a principal competição de golfe do continente é para poucos. Os 19 países participantes foram representados por 139 atletas de alto nível. Os brasileiros, donos da casa, estavam em 27 e mais de um quarto deles eram paranaenses. Daniel Stapff, Pablo de La Rua, Enzo Miyamura, Luis Thiele, Odair Lima e Alexander Korioth, jogadores da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, fizeram parte da 63ª edição do Aberto do Brasil, etapa do PGA Tour Latinoamérica, disputado no Rio de Janeiro, na última semana de setembro. A competição - que soma pontos para os rankings mundial e olímpico - é a porta de entrada para o Web.com Tour, que por sua vez é a única forma de se classificar para o PGA Tour, onde está a elite do golfe mundial. O destaque, mais uma vez, ficou por conta de Daniel Stapff. O golfista foi o segundo melhor colocado entre os brasileiros ao conquistar a oitava posição. Ainda nos primeiros dias de competição, Daniel assinou

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contrato com um novo patrocinador, que lhe dará tranquilidade para jogar os torneios restantes da temporada 2015 do PGA Tour Latinoamérica. “Para mim, que moro e treino nos EUA, esse patrocínio, em dólar, chega na hora certa, pois com a desvalorização recente do real em relação ao dólar, perdi uns 40% de meus rendimentos”, conta Stapff, que recebe em reais de seus outros patrocinadores. Dias antes, Stapff já havia recebido seu cartão para jogar toda a segunda metade da temporada do PGA Tour LA 2015, graças aos bons resultados conquistados no primeiro semestre de competições. O golfista é um dos possíveis nomes para representar o Brasil na volta da modalidade à Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. O título do Aberto do Brasil ficou com outro brasileiro. Em uma das finais mais emocionantes do golfe nacional dos últimos anos, o paulista Alexandre Rocha superou dois americanos em sete buracos de desempate, sagou-se campeão e faturou o prêmio de US$ 31,5 mil.


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Approach Por Tati GuimarĂŁes e Gustavo Garrett

Galeria de Fotos

GeraldoeArleteSermann,RogerioFuchs,MariaHelena,PatriceVian

Matheus Housome, Joel Housome, JosĂŠ Homero Bernardi e Willian Watanabe

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Time Alphaville


Vencedores do Aberto

Time Clubes Associados

Time Graciosa

Time Curitibano

Walter Moro

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Approach

Curiosidades

Das Arábias Para Todos Nos Estados Unidos os campos particulares estão diminuindo e os campos públicos aumentando. 26,4 milhões da população correspondente a 11,9% do total - jogam golfe. Mais de cinco milhões são operários e 2,9 milhões aposentados. O interessado telefona, marca a hora que quer jogar e não sabe quem serão seus parceiros.

Na Europa não há caddies (carregadores de tacos). Há carros elétricos, mas alguns jogadores preferem carregar seus tacos, como o ator Sean Connery (James Bond).

Zambianos

No Oriente

Na reunião de 71 países em Saint Andrews, a Zâmbia esteve presente e pediu aos demais países que cedessem tacos usados para a sua população.

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Por lá jogar ainda é status. Em pleno deserto os árabes construíram um campo. Se o trabalho de irrigação for interrompido por 6 meses, o campo desaparece.

Velho Continente

No Japão, um título de clube chega a custar de dois a cinco milhões de dólares. Ainda assim, há fila de espera que demora entre cinco a 10 anos para o interessado.


Phil Mickelson, o golfista mais bem pago da temporada

Muito Dinheiro Dois golfistas estão entre os 10 esportistas mais bem pagos do mundo! A revista americana Forbes divulgou a classificação dos atletas que mais faturaram na temporada. Para formar a lista, a publicação levou em consideração todos os ganhos de atletas ativos com salários, bonificações e patrocínios entre 1º de junho de 2014 e 1º de junho de 2015. Com cinco torneios Masters no currículo, Phil Mickelson teve ganhos anuais de US$ 50,8 milhões (R$ 159,7 milhões). Rolex, Exxon Mobil e KPMG são algumas das marcas parceiras de Mickelson que ficou na oitava posição.

O nono colocado é um famoso golfista. Tiger Woods, vencedor de 14 torneios Masters de Golfe ao longo da carreira, teve a vida dificultada por lesões nos últimos dois anos. O último Major que levou foi o aberto dos Estados Unidos em 2008. Mesmo assim faturou US$ 50,6 milhões (R$ 159 milhões). Os dois golfistas estão à frente do jogador americano de basquete Kobe Bryant (10o). A lista ainda tem os craques Leonel Messi (4o), Cristiano Ronaldo (3o) e o lutador de boxe Floyd Mayweather, que ficou em primeiro ao lucrar US$ 300 milhões (R$ 943 milhões).

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Approach

Controle melhor o seu Chip! Dica do Pro

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ara oferecer um controle mais efetivo nesta jogada, o contato firme com a bola é fundamental. Para tanto, é importante se ater a alguns detalhes, como a distribuição do peso, que deve estar sempre mais na perna esquerda - para os jogadores destros - favorecendo assim uma tacada mais na descendente com um contato sólido e eficiente. Uma maneira interessante de trabalhar esta importante tacada é colocar uma head cover/capa do driver (conforme ilustração) um pouco atrás na bola, na mesma direção do alvo, e praticar evitando o contato do taco com a

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mesma para promover um movimento mais íngreme. Experimente praticar assim e tenha um bom jogo! Luiz Felipe Miyamura é coach regional (Paraná e Santa Catarina) da Confederação Brasileira de Golfe, membro do instituto americano de performance da Titleist e treinador dos principais jogadores de alta performance do país.


Calendário OUTUBRO

NOVEMBRO

17 e 18 – 3o Aberto de Golfe de Pine Hill Toledo/PR Pine Hill Golf Club (FPCG)

21 e 22 – 27o Aberto de Ponta Grossa Ponta Grossa/PR Ponta Grossa Golf Club (FPCG)

22 a 24 – CBG Pro Tour – Etapa Brasília Brasília/DF Clube de Golfe de Brasília (Profissional)

20 a 22 – 6a Etapa do Tour Nacional Juvenil Florianópolis/SC Costão Golf Club (RNJ e RM)

24 e 25 – 15o Aberto de Maringá Maringá/PR Maringá Golfe Clube (FPCG)

25 – 5o Etapa Circuito 30+ FPCG Pinhais/PR Alphaville Graciosa GC

26 a 30 – Sul Americano – Sênior – ABGS Curitiba/PR Alphaville Graciosa Clube, Clube Curitibano, Las Palmas Golf & Country Club e Graciosa Country Club

26 a 28 – CBG Pro Tour – Etapa Curitiba Quatro Barras/PR Clube Curitibano (Profissional)

NOVEMBRO 07 e 08 – 12o. Aberto do Santa Mônica CC Colombo/PR Santa Mônica Clube de Campo (FPCG) 12 – Circuito Best Golf Feminino - 4a etapa Quatro Barras/PR Clube Curitibano

28 e 29 – Aberto de Londrina Londrina/PR Londrina Country Club

DEZEMBRO 10 a 12 – CBG Pro Tour – Etapa São Paulo São Paulo/SP Clube de Campo de São Paulo (Profissional)

Expediente Jornalista responsável: Sabrina Coelho Contato: admgolfe@fprgolfe.com.br www.fpcg.com.br

Endereço Federação Paranaense e Catarinense de Golfe: Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020 CEP 82810-400 - Capão da Imbuia Curitiba - PR Telefax: (41) 3366.9159 - (41) 3267-4620

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Gastronauta Da Redação Foto Divulgação

Para ficar Zen

Gambero ao Tre Funghi - Camarões rosa graúdos salteados com tomates cereja e alho poró servidos com risoto de shiitake, shimeji e funghi secci.

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aconchego do ambiente é um dos destaques do Zen Asian e Sushi, que abriu as portas - e o apetite - na via gastronômica de Joinville O cardápio, que tem foco na culinária asiática e contemporânea, é tão variado que apresenta desde lagosta até hambúrguer de salmão. Um prato cheio para quem gosta de apreciar iguarias de diferentes conceitos. Com a experiência obtida no Japa Drive, aberto desde 2013, os sócios Tiago de Mello e Rafael Pinheiro resolveram empreender mais uma vez na culinária oriental e já se destacam como um dos restaurantes mais bem falados da Visconde de Taunai. O espaço abre para almoço e jantar de terça a domingo. Ao meio dia dispõe de buffet com pratos quentes, com carnes, frutos do

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mar e massas. À noite sushis, sashimis e temakis podem dividem a cozinha com pratos quentes. Além da gastronomia das iguarias diferenciadas, o Zen oferece uma ampla carta de bebidas, incluindo a deliciosa sangria de saquê, especialidade da casa, e o Moscow Mule – um drink servido em uma caneca de cobre que leva em sua composição vodka, gengibre, angostura e mais alguns segredos do chef. Para quem aprecia a parte doce da vida, a dica é o biscoito da sorte gigante com opções de recheio com Kit Kat, MM’s, prestígio, Kinder ou brigadeiro de panela. R. Visc. de Taunai, 368 - Atiradores, Joinville - SC Reservas: (47) 3026-7002


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Publieditorial Por Dr. Jeferson Olsen

Pensão alimentícia aos filhos

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pensão alimentícia a ser paga pelos pais em favor dos filhos é devida por imposição da relação de parentesco, uma vez que aos pais cabe o sustento dos filhos, entretanto a grande questão a ser respondida é o correto valor a ser fixado a título de pensão alimentícia, uma vez que a lei não determina valores exatos, pois o código civil em seu artigo 1694 § 1º ao tratar sobre os valores dos alimentos determina que os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada, de modo que a interpretação do artigo da lei é bastante subjetiva, e por esse motivo observamos valores de pensão alimentícia fixada em casos semelhantes, de maneira significativamente discrepantes. O que é analisado em um processo onde é discutida a pensão alimentícia em favor dos filhos é a prova dos dois principais requisitos legais, que são as necessidades daquele que recebe os alimentos e as possibilidades daquele que os fornecerá, sendo que quanto mais bem documentado estiverem as necessidades do alimentado, melhor poderá o juízo fixar os alimentos de maneira justa, o mesmo ocorrendo em relação as possibilidades da pessoa obrigada, o que pode ser feito com a simples apresentação de folha de pagamento em casos de pessoas que trabalham registradas ou cópia de declaração de imposto de renda em casos de profissionais liberais, ou em casos de maior dificuldade através de ofícios dirigidos a bancos, apresentação de faturas de cartão de crédito e demais despesas que demonstrem o padrão de vida dos genitores, sendo importante observar que a obrigação alimentar é de ambos os pais, dentro das possibilidades de cada um deles, sendo certo que o genitor que tem maior poder financeiro deverá arcar com um valor maior de alimentos enquanto aquele que tem menor poder de contribuição deverá arcar com um valor menor, mas sem perder de vista que o filho é do casal e não apenas de um dos pais, tendo ambos a obrigação de sustento. As necessidades de uma pessoa muda ao

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Jefferson Lauro Olsen - Advogado - OAB/SC 12.831 Especialista em Direito de Família Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família, e Sócio do Escritório Olsen Advocacia – Tel. 3435-0628 www.olsenadvocacia.com.br

longo da vida e o legislador observou este fato ao possibilitar a revisão dos alimentos a qualquer tempo, de modo que aquele que recebe pensão alimentícia e considera que os valores por um ou outro motivo tornaram-se insuficientes para sua manutenção pode ingressar com a ação revisional, o mesmo ocorrendo com aquele que paga pensão alimentícia, uma vez que entendendo não ter mais as mesmas condições que detinha quando fixados os alimentos, poderá ingressar com ação para diminuir o valor a ser pago. A grande novidade em relação a ação revisional de alimentos é que inicialmente entendia-se que a pensão alimentícia poderia ser revisionada se houvesse alteração nas necessidades daquele que recebe os alimentos ou das possibilidades daquele que os fornece, entretanto já existem julgados onde os Tribunais tem entendido a possibilidade do manejo da ação revisional também para corrigir distorções que tenham ocorrido quando da fixação da pensão alimentícia, sejam para majorar ou minorar os valores, mesmo que sem alteração nas condições financeiras das partes, sendo certo que a parte interessada deverá obrigatoriamente fazer provas robustas do binômio necessidade/ possibilidade, uma vez que sem estes elementos é impossível ao juízo fixar/revisionar os alimentos de maneira justa, uma vez que não terá como auferir exatamente quais os valores necessários que o alimentado necessita e que o alimentando poderá suportar.



Rosa dos Ventos Da Redação Fotos Divulgação

Mais ao Norte Aventure-se além do concreto e conheça a natureza exuberante do Canadá

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e você estava programando sair do país, mas ficou com medo do dólar nas alturas, nós reservamos uma boa dica: uma aventura doce pelo Canadá. Além de degustar a maple syrup (doce xarope extraído da seiva da árvore cuja folha decora a bandeira canadense) você pode desfrutar a deliciosa comida francesa pelas ruas de Montreal, sem desembolsar uma fortuna para ir à França. Para quem ama o frio e mais ainda os esportes invernais, o país possui umas das melhores pistas do mundo: em Whistler, cidade que junto com Vancouver sediou as Olimpíadas de Inverno de 2010, há mais de 200 pistas para esquiadores e snowboarders de todos níveis. Igualmente imperdível para quem tiver coragem de vir enfrentar o inverno canadense são as pistas de patinação no gelo ao ar livre e as disputadíssimas partidas de hóquei, esporte nacional do país.

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Sugestão da redação Com uma semana bem aproveitada no Canadá é possível percorrer um tour por cidades essenciais como Toronto, Montreal e Quebec, além de uma passada pelas Cataratas do Niágara.

Hospedagem Para sentir mesmo o espírito canadense vale a pena se hospedar na rede Fairmont. Emblemáticos e monumentais, seus edifiícios espalham-se ao longo da lendária ferrovia Canadian Pacific Railway. Dentre os mais famosos estão o Fairmont Express, em Victoria, capital da Colúmbia Britânica; o notável Chateau Frontenac, o icônico “castelo” de Quebec; e o Fairmont The Queen Elizabeth, eternizado por John Lennon e Yoko Ono.

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Rosa dos Ventos

Diversão e arte A diversidade de etnias do Canadá é um dos fatores mais interessantes no país. Sérvios, ucranianos, poloneses, portugueses, franceses e chineses fazem parte da paisagem das ruas canadenses. Na província de Quebec, as principais celebrações são o Carnaval d’Hiver (Quebec City, em fevereiro), o luminoso e colorido Montreal en Lumière (fevereiro), a Fête Nationale (24 de junho), o International Jazz Festival (Montreal, julho, um dos melhores do mundo) e o Festival d’été International (Quebec, julho, a maior festa francófona da América do Norte). Já em Ontario, Canadian National Exhibition (Toronto, agosto e setembro, muitos shows,

exposições e espetáculos) e o Tulip Festival (Ottawa, maio) são as principais atrações. Na parte central do país, Calgary sedia um dos maiores rodeios de cowboys do mundo, o Stampede (em julho), um evento imperdível. Ao norte do país, uma corrida de trenó de cães é a grande atração no Yukon Quest Sled Dog Race, entre Whitehorse e Fairbanks (fevereiro), enquanto que o animado Caribou Carnival, em Yellowknife (em março) traz atividades prosaicas como arremesso de arpão, mais corridas de cães, pesca no gelo e muito mais. Vale lembrar que no Canadá também fica a sede do aclamado Cirque du Soleil.

Quando se aventurar Depende do que você busca. O verão é mais agitado, com dias longos e cidades efervescentes, neste caso a programação deve ser feita com antecedência. Quando o outono vale a pena curtir a paisagem avermelhada dos campos pelo país, a beleza é bem diferente do que se vê pelo Brasil. Na temporada de frio, a neve é intensa e os dias mais curtinhos, tem que estar preparado para o esqui e os termômetros abaixo de zero. Informações: viajeaqui.abril.com.br

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Publieditorial Da Redação Fotos Divulgação

Aprender de Forma Natural

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s dedicados pais Ricardo Lepper e Bárbara Silveira Lepper matricularam as filhas Amanda Silveira Le pper e Isabela Silveira Lepper na Bilingual Kinder saiba os motivos:

Por que vocês escolheram uma escola bilíngue? Vivemos em um ambiente multicultural, onde constantemente encontramos pessoas de outros países, seja em relações profissionais ou viagens de turismo. Além disso, o mercado de trabalho pede cada vez mais profissionais que dominem uma segunda língua. Sempre tivemos essa preocupação com o ensino nas duas línguas: Português e Inglês. Inclusive em casa nós adotamos o método OPOL Artificial para que as meninas tenham facilidade no aprendizado de uma segunda língua. Apesar de sermos brasileiros, nos comunicamos com as meninas 80% do tempo em Inglês. Incentiva o idioma de forma lúdica em diversas atividades como brincadeiras, fichas com os nomes dos objetos coladas pela casa, e elas assistem filmes e desenhos apenas no idioma Inglês.

O que mais agrada na metodologia da escola? A base da metodologia Cambridge é sem dúvida o que mais nos agrada na Bilingual, seguida de uma ótima equipe profissional que acolheu muito bem as nossas filhas. Vivenciar o idioma no processo de alfabetização desde criança, consolida o aprendizado de forma geral. Saber que o sistema Cambridge, que tem boas referências em todo o mundo é a base utilizada pela escola, é um grande diferencial que pesou na nossa escolha.

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Algum evento realizado pela escola chama a sua atenção? Atividades extracurriculares são muito importantes no crescimento e desenvolvimento das crianças, pois ensinam de forma lúdica sobre algum tema específico. Recentemente fizemos um tour em família pelo Parque Zoobotânico, foi um momento onde as nossas crianças nos apresentaram informações a respeito dos animais. Naturalmente as informações eram apresentadas em inglês, como o nome dos animais, características e inclusive algumas músicas que os envolviam. Através desta iniciativa da escola as nossas filhas puderam desenvolver o idioma em uma atividade em contato com a família e com a natureza. Todos ganhamos muito com esse momento. Somos confiança, engajamento, responsabilidade e inovação. Somos Bilingual Kinder! Rua Max Colin, 155. Centro CEP: 89.201-215 - Joinville - SC Fone: 47 3028-7822 www.bilingual.com.br secretaria@bilingual.com.br


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Arte mar Por Grayce Rodrigues Foto Alisson Barcelos

Luz do mundo Na Bienal Internacional de Curitiba, o MON tem cinco espaços com obras de diversos artistas. Julio Le Parc é a grande atração deste ano

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Museu Oscar Niemeyer (MON) é um dos locais expositivos da Bienal Internacional de Curitiba 2015. São mais de 100 lugares na cidade, entre museus, centros culturais, galerias e espaços de arte. No MON são cinco espaços ocupados, entre os dias 4 de outubro a 14 de fevereiro duas salas, o Olho, a Torre e o espelho d’água. Nesta edição, com curadoria geral de Teixeira Coelho, o conceito é a “Luz do Mundo”. Este fio condutor guia o visitante nas mostras que representam o melhor da arte contemporânea mundial. “A edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba tem por tema a arte

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da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na luz sua matéria, seu material e conteúdo”, observa o crítico e curador geral Teixeira Coelho. Também neste ano, a edição procura priorizar a arte que vai para as ruas, com ações que não se restringem apenas a museus, centros culturais e galerias, mas que ganham o espaço urbano. “Receber uma mostra desse porte é importante para o museu e principalmente para o público, que poderá apreciar a obra de artistas valorizados em âmbito internacional”, diz a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.


Le parc O artista franco-argentino Julio Le Parc é o homenageado desta Bienal. Considerado expoente da arte contemporânea e um dos pioneiros da arte cinética, sua obra estará exposta no Olho. Além de Le Parc, o visitante poderá conferir obras de artistas como Lars Nilsson, Eliane Prolik, Carlos Bernardini, entre outros. Le Parc, estudou em Buenos Aires e em 1958 estabeleceu-se em Paris, onde ele se interessou pelas investigações cinéticas e onde fundou , em 1960 , em colaboração com outros artistas , o grupo de pesquisa GRAV dedicado à arte visual. Sua obra, que consiste principalmente de relevos que compõem

a luz e movimento , usa líquido fluorescente, fio de nylon e bandas de metal movidos mecanicamente. A partir de 1969, depois de retornar à pintura sobre tela , ele trabalhou em uma série de catorze cores estritamente definido. Serviço Bienal Internacional de Curitiba 2015 Espaços expositivos: Salas 1e 3, Olho, Torre e espelho d’água 4 de outubro a 14 de fevereiro www.museuoscarniemeyer.org.br Facebook e Twitter: /monmuseu

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Publieditorial Por Rubem Henrique Fotos Divulgação

Prisões: Não há mais vagas

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recente radiografia da segurança pública no Brasil em 2014, divulgada pelo FNSP (Fórum Nacional de Segurança Pública), revela um país de cotidiano violento e que já aprendeu a conviver com o medo, muito diferente da imagem de uma sociedade cordial e pacífica. Os assassinatos, por exemplo, já chegaram a patamares que se igualam a conflitos como a guerra do Iraque. Segundo fontes de pesquisa do FNSP, em 2014 morreram em nosso país mais de 58 mil pessoas assassinadas. Somos uma das nações mais

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violentas do mundo, a média é de 160 mortes provocadas por dia. Também durante o ano de 2014, os registros revelam a morte de pelo menos um policial por dia nesta guerra silenciosa, é um verdadeiro mata mata onde a sociedade civil se vê anestesiada e perplexa. A mesma pesquisa informa que as mulheres também sofrem com a violência, foram registrados 48 mil estupros, o que significa que mais de 130 mulheres foram violentadas por dia no território brasileiro em 2014. Especialistas apontam que este número pode ser significativamente maior, conside-


rando que em boa parte não é denunciado por uma série de fatores, dentre eles o próprio medo da mulher em fazer denúncia temendo a própria vida. Se a saída é punir, não há mais vagas nos presídios. A pesquisa analisou o crescimento do contingente penitenciário: o resultado é que nos últimos 15 anos houve um aumento de mais de 213% de presos e as projeções para os próximos 15 anos é de chegarmos a 1,9 milhões de apenados. Hoje temos 1.424 unidades prisionais e mais de 607 mil encarcerados, portanto, segundo o anuário, teríamos que construir outras 5.780 unidades. Então, os olhos e a esperança se voltam para a educação, mas os dados do Prova Brasil 2013 informam que mais de 16% dos diretores afirmam que já identificaram a presença de armas brancas entre alunos. “As atenções se voltam para a grave crise política, econômica e é muito pouco provável que o tema entre na pauta. Como afirma o relatório: A segurança pública no Brasil é preocupante”, disse o ex-presidente FHC. A palavra de quem já governou sempre terá um peso maior de importância, equilíbrio e realidade. Fernando Henrique Cardoso, o trigésimo quarto presidente da República, em entrevista transmitida pela TV cultura ao programa roda vida, reconhece com toda humildade que apesar dos avanços, as instituições públicas não estão respondendo adequadamente. O que evidenciamos na prática é um Brasil que existe no imaginário de cada brasileiro e que é completamente dissonante da realidade.

Rubem Henrique é especialista em segurança. Diretor de inovação do Grupo FT Segurança www.grupoft.com.br Idealizador do projeto Balkon www.balkon.com.br e assina o blog www.segurancacomunitaria.com.br

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Arquitetura Da Redação Fotos Fabrizio Motta

Aconchego do Lar Praticidade e melhor custo benefício é a chave desse projeto

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a definição deste projeto de interiores foi destacado a ideia de espaços amplos e de fácil acesso para receber amigos e familiares. O foco foi aliar praticidade, conforto à integração e baixo custo.

Cozinha A escolha dos materiais partiu do desejo de ter uma cozinha funcional e fácil manuten-

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ção. Os móveis receberam vidro reflecta com perfil em inox dando leveza e amplitude ao ambiente. Foi projetada uma ilha central com a pia. Nela se unifica uma mesa para lanche rápido em fórmica. O piso utilizado foi o vinílico pela praticidade e leveza ao ambiente. O ressalto do gesso logo acima da mesa e as bancadas valorizam e setorizam o espaço. Na abertura foi usado persiana rolô pela praticidade e design.


Banheiro Social O destaque está no gesso com iluminação indireta dando um charme ao ambiente. O espelho da parede ao box amplia o ambiente e ressalta a iluminação.

Hall de entrada No hall de entrada a proposta era integração com a mata que a residência possui ao seu entorno usando uma persiana translúcida.

Suíte casal Na suíte do casal para remeter conforto e leveza foi instalado a cabeceira da cama em veludo. Ao lado do painel da T V foi projetada uma penteadeira toda em es-

pelho para maquiagem, com gesso marcando a divisão dos espaços. E o piso selecionado foi o vinílico para o aconchego térmico.

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Arquitetura

Closet e banheiro suíte No banheiro da suíte foi aplicado um espelho de parede a parede para dar amplitude ao espaço, que fica junto ao closet. O destaque fica para os ressaltos do gesso com iluminação indireta.

Fornecedores

Decorhaus Rua Gothard Kaesemodel, 52 – Atiradores (47) 3433 2121 | contato@decorhaus.com.br www.decorhaus.com.br | Joinville - SC

KN Decorações Rua Hermann Wegee 2500 – Centro (47) 3387 1549 | 8879 7219 contato@kndecoracoes.com www.kndecoracoes.com | Pomerode – SC

Cinara Medeiros

Casa do Gesso (47) 9971 0329 casadogesso702@gmail.com | Joinville - SC

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Rua tupy 844 – Sala 01 – Bairro São Marcos (47) 3438 8634 | 9603 6005 facebook.com/spacodeprojetos cínara@spacodeprojetos.com www.spacodeprojetos.com Joinville - SC


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Social Da Redação

Clube Golfe & Lazer

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m jantar reuniu empresários do clube Golfe & Lazer, em parceria com a HA Odontologia, no Zen Asian &Sushi, na via gastronômica. Drinks exclusivos e um

delicioso conjunto de iguarias com especialidades da casa foram servidos para os convidados. Além dos brindes, o bate-papo sobre negócios fez parte da noite descontraída.

Zen cozinha oriental

Elbio, Mauricio, Fábio, Marcos e Wagner

Momento descontraído

Momento Network

Oliver, Alessandro, Francisco e Walter

Rodrigo e Oliver


www.graficapronto.com.br fone (47) 3481-8818

Cléber, Júlio, Hildebrand e José Valdez

Rodrigo, Maurício, Elbio, Marcos e Alessandro

Momento Network

Convidados atentos na conversa do Hildebrand

Marcos, Maurício e Elbio

Nivan, Maurício, Hildebrand, José Salvam e Wagner

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Social Da Redação

Exclusividade

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DVA Joinville realizou, em outubro, um evento “petit comite” para uma sele ção de clientes. Um jantar, servido à

francesa, e brindes com espumantes espe ciais, fizeram parte de uma noite agradável entre os amantes da marca Mercedes.

Volnei Bastos e Jonas Maurer

Luiz Fernando, Patricia Bornholdt e Larissa Lima

Heriberto, Sandra Garcia e Aline Arriola

Marcos Tadeu Favaro, Kelma Cristina, Alfredo Zattar e Edson Ferreira da Silva

Dr. Hercílio Alexandre Luiz Filho e Nico Petry

AMG GTS


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Social Da Redação

World Trade Center

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s tecnológias são indispensáveis para o desenvolvimento, aliadas à inovação proporcionam mudanças profundas na sociedade. Como sobreviver ou fazer o negócio crescer neste cenário é o desafio de

todo empresário. Estes assuntos foram discutidos por convidados no 8º Conselho Consultivo do WTC Joinville, que reuniu 50 CEOs e empresários de Santa Catarina e do Paraná, no dia 29 de setembro.

Douglas e Diógenes Pavinato, diretores Paviloche e ao centro Claudinei Benzi, diretor SOESPa

Geraldo Wetzel, sócio Bornholtd Advogados e André Silva, CEO AB Plast

Antonio Dias, General Manager Bosch; Pedro Balista, CIO AL Tigre; Erick Comelli, Diretor EMC

Marcelo Merkle, diretor Ciser e Paulo César, diretor executivo Ernst & Young

Vanderlei Palhano, Presidente do Grupo Ascensus e acionista do WTC no Sul; Miguel Abuhab e Guilherme Mafra, Diretor Geral DC Logistics

Diego Ramos (CEO Teltec Solutions), Mauricio Affonso (CEO Rockwell), Rodrigo Diestmann (Presidente Cisco), Glauco Ramos (Presidente do Conselho Teltec), Marcos Casado (IT Manager Embraco)


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Caderno especial


CONSELHO DELIBERATIVO Mandato 2013/2016 Horst Dieter Hardt Celso Kupsch Edmundo Kochmann Júnior Gabriel Fleischer Firmo Ivo Birckholz Sergio Luiz Hardt Mandato 2014/2017 Jackson Hertenstein Klaus Driesnack João de Deus Assis Filho Orlando Volkmann José Mário Gomes Ribeiro Marco Antonio Corsini Edson Fajardo Nunes da Silva Mandato 2015/2018 Acyr Leye Antonio Carlos Minati Carlos Werner Heinzelmann Eugênio Alberto Fleischer Gert Heinz Schulz Rubens Moura Waldir Harger

DIRETORIA Comodoro Ivo Brickholz Vice-Comodoro Klaus Driesnack Diretor Secretário José Mário Gomes Ribeiro Diretor de Patrimônio Edson Fajardo Nunes da Silva Diretor Financeiro Orlando Volkmann Diretor de Esportes Adam Max Mayerle Diretor Cultural Horst Dieter Hardt

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lazer deve fazer parte da rotina, nos mantém saudáveis, mesmo nos momentos de crise. A esperança que se renova é de um novo ano, menos conturbado, e que dê fim às tempestades políticas que nos infligiram à economia. Que o próximo ano, de 2016, possa nos trazer a realização de navegar em águas mais transparentes e tranquilas, com ventos que soprem a nosso favor. E que toda a tormenta nos sirva de estímulo para prosperar em sinergia continua, prática adotada pela Diretoria do Joinville Iate Clube. Dentro do nosso Planejamento, estão, além de boas vibrações, ações reais que visam à satisfação dos sócios. Assim, em conjunto, conseguiremos alcançar mais canais de conforto para um lazer cada vez melhor em nosso querido JIC. Boas Festas! José Mário Gomes Ribeiro Diretor-secretário

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Escola de Vela Fotos Fabrizio Motta

Incentivo ao esporte náutico Convênio garante aulas de iatismo na sede do JIC

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m um dia ensolarado de inverno (4/8), na sede do Joinville Iate Clube (JIC), foi firmado o convênio que garante aulas de iatismo pela Escola de Vela do Clube aos alunos de escolas públicas municipais. O convênio com a Prefeitura Municipal de Joinville, intermediado pela Secretaria de Educação, oferece atividades complementares no contraturno escolar. A prefeitura disponibiliza profissional na área de educação física para atuar nas aulas, encaminha alunos para a Escola de Vela e realiza acompanhamento pedagógico em conjunto com a equipe do JIC. O Clube disponibiliza instrutor técnico e todo o equipamento necessário. Anualmente são oferecidas 120 vagas em diversos níveis, do Optimist ao Laser. Ótimos resultados já foram obtidos em regatas, tanto em Santa Catarina, quanto no Rio de Janeiro. “Os grandes beneficiados são as crianças de Joinville, que podem ter acesso

às atividades náuticas por meio desta parceria”, salienta o diretor cultural do JIC, Dieter Hardt. A Escola de Vela nasceu há quase 27 anos. No início atendia, os filhos dos associados e amigos do clube, mas a partir de 2009 incluiu os alunos das escolas municipais. “Com este projeto educacional, a Escola de Vela ganhou novo impulso, tornando-se um case de sucesso”, afirma Dieter. Para o Comodoro Ivo Birckholz é gratificante ver que o JIC contribui com a sociedade por meio da formação destes jovens nos esportes náuticos. No evento, o prefeito Udo Döhler fez questão de falar da satisfação com o trabalho realizado e sinalizou ações para incentivar o projeto e atender mais crianças. O secretário de educação Roque Mattei, reconhece o projeto como modelo a ser difundido, aliando conhecimentos do mundo náutico à formação escolar.

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Escola de vela Fotos Fabrizio Motta

Joinville Iate Clube sedia Campeonato Estadual de Optimist Velejadores da Escola de Vela do JIC vencem na categoria estreante

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m setembro, o Joinville Iate Clube (JIC) sediou a segunda etapa do Campeonato Estadual de Optimist. No total, 17 crianças e adolescentes participaram do evento. O JIC foi representado por sete velejadores da Escola de Vela, dois pela Categoria Veterano e cinco, Estreante. Além deles, dois clubes de Florianópolis participaram: a Lagoa Iate Clube, com quatro competidores e o Iate Clube de Santa Catarina (ICSC),

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com cinco. O clima nos dois dias foi favorável, com sol e vento. No sábado, o vento estava fraco e atrasou em duas horas o início das competições. “Foram realizadas duas regatas e os velejadores de Florianópolis ocuparam as primeiras colocações na categoria veterano”, comenta Luciano Saraiva, Instrutor de Vela do Joinville Iate Clube. No domingo, com vento favorável de Leste, 4 a 8 nós, aconteceu uma regata pelo percurso barla-sota e mais uma vez


Escola de Vela

Veterano - 2ª Etapa Catarinense Optimist 1º

Guilherme Berenhauser

ICSC

José Irineu Souza da Silva

ICSC

Samir Felipe Kayali

ICSC

Guilherme Schefer Durieux

ICSC

Lucas Correa Miguel

ICSC

Thiago Svethe Paschoal

Kevin Douglas Stahmke

Tiago D. da Silva

Lagoa

João G.D.S

Lagoa

10º

Francisco Bittar Fimmenghi

Lagoa

11º

Gabriel Dutra Steinman

Lagoa

JIC JIC

Estreante - 2ª Etapa Catarinense Optimist

o ICSC teve êxito na mesma categoria. O JIC venceu pela estreante e o Lagoa Iate Clube ficou em segundo lugar. Conforme Luciano, não há dificuldades específicas da Classe Optimist, mas é necessária a adaptação ao barco a vela e, principalmente, com relação às manobras. “O barco é ideal para iniciantes, pois proporciona ótima estabilidade e, se virar, não afunda”, explica. Competir é o grande sonho dos alunos da Es-

Alessandro de Paula Macedo

JIC

Pedro Ecleschmidt Buso

Lagoa

Alejandro Riam Ramos

JIC

João Victor Stahmke

JIC

Matheus Redondo Meira

JIC

Maria Eduarda Santos Wessling

JIC

cola de Vela, que têm entre nove e 15 anos. Para participar das regatas, ele deve estar no nível intermediário, onde começam os treinos de regata. “Logo após, passa para o nível avançado e começa a competir no ranking norte. Somente depois participa do Estadual”, destaca. O instrutor afirma que o bom desempenho nas aulas práticas é essencial, mas entender a teoria, ter bom comportamento e as notas escolares são atributos essenciais.

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Evento JIC Fotos Fabrizio Motta

Barla-sota marca a Regata de Inverno Percurso exige técnica e precisão dos velejadores

C

om um sol tímido, mas festejado, pois a previsão era de chuva para o sábado (11/07), a Regata de Inverno na Baía Babitonga, na raia da Ilha Redonda, pelo percurso barla-sota, marcou a 6ª Etapa do Ranking 2015 da Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO). Conforme o capitão de flotilha, Gerson Becker, a bandeira içada nas cores vermelha e branca (Recom) apontava mudanças determinadas pela Comissão de Regata (Juízes). A falta de vento atrasou o início da prova, mas com o sopro do vento Leste, em torno de 5 nós, às 14h30, foi dada a largada aos oito velejadores participantes, subdivididos em três categorias: Categoria Regata, Categoria RGS e Categoria Bico de Proa. Por ser um percurso mais curto, o barla-sota exige técnica e precisão. Um erro pode afastar o velejador da disputa pela linha de chegada, mas não para o veleiro Azzuro, que conseguiu se recuperar depois de ter errado: montou a boia na segunda perna, quando o correto seria montar a boia de barlavento. “Ele percebeu o erro a tempo, fazendo uma excelente regata de recuperação e chegou em primeiro lugar na sua categoria”, comenta Gerson. Após a regata, os velejadores se reuniram no quiosque do Joinville Iate Clube para uma confraternização, momento de descontração para colocar os assuntos da regata em dia. “Durante o período das regatas (semana) o JIC oferece estadia sem custos para a permanência dos veleiros que não são sócios e que participem das regatas da FNCVO.

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Evento JIC Fotos Fabrizio Motta

Sol e vento constante na Regata de Agosto do JIC Oito veleiros, quatro classes e percurso barla-sota na 7ª etapa do ranking de 2015 do Joinville Iate Clube

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o dia 15 de agosto, a 7ª regata do ranking 2015 foi marcada por sol e ventos constantes e animou os velejadores. Pelo percurso barla-sota, a largada foi perto da Ilha do Maracujá, em frente à Ilha do Araujo, duas das mais de 20 que compõem o arquipélago na Baía Babitonga. Foram duas regatas no mesmo dia, uma com largada às 13 horas e, a outra, às 14h45, com a participação de oito veleiros, distribuídos em quatro categorias: Regata, RGS, ORC e Bico de Proa. Conforme Gerson Beckert, capitão da Flotilha Norte Catarinense

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de Veleiros de Oceano – FNCVO, as condições climáticas foram favoráveis: “o vento manteve-se a uma velocidade média de 8 nós soprando do quadrante Leste sem variações, proporcionando boas disputas na raia entre os veleiros. Pelo fato de um veleiro ser diferente do outro, seja por velocidade, tamanho e outras características, são definidas as classes de competição para permitir igualdade nas disputas. “O rating mede os diversos itens do veleiro, como tamanho das velas, comprimento da linha d’água, tamanho e modelo”, destaca Gerson.


Nesta regata, os barcos largaram do portão formado entre o barco da Comissão de Regata e uma boia. “Depois subiram no contravento até uma segunda boia, chamada de boia de barlavento, em função de ser colocada no lado de onde vem o vento, contornam esta boia e se dirigem a boia de sotavento, contornam e refazem este percurso mais uma vez e a chegada é novamente passando entre a comissão de regatas e uma boia”, aborda o capitão da FNCVO. O comandante Roberto Borg, 51 anos, veleja regularmente há seis anos e desde 2010 participa de regatas. Com o Kraken, ele e

a sua tripulação conquistaram a primeira colocação pela classe regata veleira neste evento. O percurso foi relativamente curto, mas houve muitas trocas de velas e regulagens no barco, disse. Outro ponto destacado por Roberto é a paisagem da Baía Babitonga: “apesar de durante as regatas não termos muito tempo para ficar admirando, eu, minha família e meus convidados ficamos deslumbrados com o visual”. O velejador lamenta a participação cada vez menor de barcos nas regatas, mesmo com toda a estrutura oferecida pela FNCVO e pelo Joinville Iate Clube.

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Evento JIC Fotos Fabrizio Motta

Setembro é o mês da Regata Mosel no Joinville Iate Clube Além desta regata, o JIC recebeu os competidores do campeonato estadual de Optimist

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Esperava-se tempo bom e vento forte. O sol deu o ar da graça, mas o vento veio tímido na 8ª etapa do ranking Norte Catarinense de Veleiros de Oceano, marcado pela Regata Mosel, no sábado (12/9). Participaram cinco veleiros, distribuídos nas classes Regata, RGS e Bico de Proa. No mesmo dia, acontecia no Joinville Iate Clube (JIC) a 2ª etapa do campeonato catarinense de Optimist. Desta forma, a Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano

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(FNCVO) flexibilizou a programação e definiu com os comandantes que o primeiro barco que cruzasse a linha de chegada se posicionaria e anotaria a chegada dos demais. “Isto só foi possível em razão do alto nível ético dos comandantes”, salienta Gerson Beckert, capitão da flotilha. Segundo ele, a largada teve o apoio da Escola Náutica Joinville Cursos Náuticos que cedeu, sem custos, uma lancha para fazer a largada da regata, mas como a lancha não poderia ficar até o final, os velejadores se


responsabilizaram em anotar a ordem de chegada dos barcos e o respectivo tempo. O comandante Roberto Borg foi o primeiro a cruzar a linha de chegada com o barco Kraken. Além dele, competiu pela Classe Regata, o Azzuro. Já na Classe RGS, Zuriel e Catarina e o Oceano X pela Bico de Proa. Devido ao vento fraco o início da regata foi adiado. Como percurso, a linha de partida foi definida no través da laje do fundão, entre uma boia amarela e a lancha da comissão de regata. Seguindo em direção a São

Francisco do Sul. Daí, boia verde em frente ao canal de acesso ao Capri, contornando esta boia, os barcos retornaram à linha de chegada, deixando as ilhas do Maracujá e do Cação por bombordo (lado esquerdo do barco). Gerson conta que o comandante do barco Oceano X, Aroldo de Oliveira, concorreu sozinho na Bico de Proa. “Ele foi perseverante e lutou contra a falta de vento e maré com corrente no final da regata, mas mesmo assim cruzou a linha de chegada”.

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Evento JIC Fotos Fabrizio Motta

Balanço das velas dos Design monotipos agitou o JIC e experiência Esta foi a 8ª regata deste ano pelo Ranking Norte Catarinense de Monotipos

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ivididos em classes, 46 barcos monotipo encantaram a Baía Babitonga com o balançar de velas das mais variadas cores no mês de agosto. Esta regata faz parte do Ranking Norte Catarinense de Monotipos, a 8ª deste ano. Conforme o diretor de esportes do Joinville Iate Clube, Adam Max Mayerle, o ranking já existe há 12 anos. “São regatas organizadas por amigos com o intuito de promover e unir o pessoal ligado à vela, explica. Durante o ano, são 12 regatas realizadas nas cidades de Joinville, São Francisco do Sul, Barra do Sul, Barra Velha, Armação, Porto Belo e Zimbros. O Joinville Iate Clube faz parte deste ranking e é responsável pela organização de duas regatas por ano. O destaque da regata monotipo é a habilidade do velejador, já que todos os barcos são iguais. Outro detalhe, a divisão por classes como Hobie Cat 14, Multicasco, Laser, Dingue, Shellback, Optimist, Especial 1 e 2. Do total de 46 velejadores, a categoria Hobie Cat 14 se destacou com presença de 15 parti-

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cipantes. Para Adam, isso acontece pela proximidade do campeonato brasileiro de Hobie Cat, que acontecerá a partir do dia 31 de outubro, em Porto Belo. “Essas regatas servem como treino para a flotilha de Santa Catarina”, destaca. Outra importante participação foi a dos alunos da Escola de Vela do Joinville Iate Clube nas classes Laser, com seis barcos, e Optimist, com oito barcos. “Hoje temos velejadores de Curitiba e até de Florianópolis participando”, salienta. Sobre o percurso adotado e as condições climáticas, o diretor de esportes do JIC disse que geralmente é o barla-sota, mas em algumas regatas são utilizados percursos determinados pelo contorno de ilhas ou de marcas naturais. “O tempo estava excelente. Temperatura agradável, sol não muito forte e vento ideal. Na primeira regata, com 8 a 10 nós e, na segunda, 10 a 13 nós”, explica. Para Adam, a regata foi muito bem organizada e com a atuação da Comissão de Regatas perfeita. A raia foi bem montada e as largadas feitas com precisão.


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Evento JIC Fotos Richele Botega Mayerle

Na Itália, velejador joinvilense participa do Mundial de Hobie Cat 14 Evento contou com a participação de 33 velejadores de 11 países, apenas dois do Brasil

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Brasil foi representando por um joinvilense no campeonato mundial de Hobie Cat 14, categoria com apenas um velejador, realizado na cidade de Gargnano, na Itália. As regatas aconteceram no Lago de Garda entre os dias 23 e 27 de julho. O campeonato foi bastante disputado, com alto nível técnico e a participação de três campeões mundiais. Adam Max Mayerle, 31 anos, foi desafiado por mais 32 velejadores de 11 países, entre eles, um brasileiro, o paraibano Diego Monteiro. Para a competição, Adam contou com a sua vela branca e seu material de uso pessoal, mas precisou alugar

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um barco. “Aluguei um barco da fábrica francesa da Hobie Cat”. Ao todo foram realizadas 14 regatas com todos os tipos de vento e ondulação. “Chegamos a fazer cinco regatas no mesmo dia”, comenta. Ele explicou que apesar de ser um lago, chegavam a se formar ondas de 1,5m de altura e o vento chegou a soprar com até 30 nós. Na classificação final Adam conquistou o 9º lugar. Antes desta competição, o velejador fez vários treinamentos nas águas da Baía Babitonga. A família do velejador sempre foi muito ligada ao meio náutico. Seu avô, Aminadab de Souza Brittes, foi o construtor dos bar-


cos Príncipe de Joinville I e III. Por isso, desde pequeno Adam sempre teve contato com os barcos. Mas foi em 2004 que começou a velejar em um barco emprestado. No ano seguinte, deu início ao Ranking Catarinense de 2006 – 32º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Florianópolis/ SC (3º lugar Geral) 2006 – Sudeste Brasileiro de Hobie Cat 14 – São Paulo/SP Guarapiranga (10º lugar Geral, 1º lugar estreante) 2007 – 33º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Porto Alegre/ RS (3º lugar Geral) 2009 – 35º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Penha/SC (1º lugar Geral) 2009 – Brasileiro de Hobie Cat 14 – Florianópolis/SC (8º lugar Geral, 1º lugar estreante) 2010 – 36º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Porto Alegre/ RS (2º lugar Geral) 2011 – 37º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Florianópolis/ SC (2º lugar Geral) 2011 – Brasileiro de Hobie Cat 14 – Búzios/RJ (2º lugar Geral) 2012 – 38º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Porto Alegre/

Monotipos. “Sou responsável até hoje pela organização”, comenta. Nesses 11 anos dedicados ao esporte náutico, Adam já participou de várias competições e conquistou títulos importantes. RS (1º lugar Geral) 2012 – Brasileiro de Hobie Cat 14 – Fortaleza/CE (4º lugar Geral) 2013 – 39º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Porto Belo/SC (2º lugar Geral) 2013 – Brasileiro de Hobie Cat 14 – Ilhabela/SP (3º lugar Geral) 2013 – Mundial de Hobie Cat 14 – Travemünde/Alemanha (8º lugar Geral) 2014 – 40º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Balneário Camboriú/SC (3º lugar Geral) 2014 – Brasileiro de Hobie Cat 14 – Maria Farinha/PE (3º lugar Geral) 2007-2014 – Ranking Norte Catarinense de Monotipos Categoria Hobie Cat 14 (1º lugar Geral) 2015 – 41º Sul Brasileiro de Hobie Cat 14 – Porto Alegre/ RS (1º lugar Geral)

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Histórias do mar Por Giselle Araújo

Remadas e mais remadas pelo Cachoeira Por volta de 1950, o remo era um esporte prestigiado como o futebol é hoje

Fotos Arquivo pessoal

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e você tem mais de 60 anos talvez se lembre das competições que aconteciam em Joinville nas águas do Rio Cachoeira. Se você é mais jovem, saiba que o remo se tornou muito popular em meados do século passado. Na década 50, as competições foram mais intensas e, já por volta de 1960, o esporte foi perdendo força. A cidade contava na época com dois clubes extremamente competitivos e rivais, o Clube Náutico Cachoeira e o Clube Náutico Atlântico. Norberto Hardt, 86 anos de idade, participou como remador no Cachoeira entre 1948 e 1951. “Podia-se comparar as competições de remo a um Fla-Flu ou Grenal, tamanha era a rivalidade”, lembra. Ele resolveu ingressar a convite de amigos que já praticavam este esporte, em uma Joinville com muito menos habitantes do que esta que conhecemos hoje. Como diversão, o remo era praticado nos finais de semana, após os famosos bailes das sociedades de Joinville. “No domingo de madrugada, após dançar a noite toda, muitas vezes fomos

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remando até a Ilha Grande, na Babitonga. Voltávamos até o meio-dia, pois com o vento da tarde seria quase impossível usar aqueles barcos estreitos e baixos”, explica. Já como esporte, os treinos eram muito sérios e disciplinados, realizados inclusive em dias de semana, depois do trabalho. A prática do remo era popular e os remadores, muito bem vistos pela sociedade. Havia modalidades de barcos com apenas um remador ou até quatro remadores com patrão. O patrão, é quem ditava o ritmo, atuava como um técnico. O ex-atleta relembrou alguns dos seus amigos que também participaram do clube: Osvaldo Ehrat (conhecido como Ox), Horst Busch, Amandus Ravache, Roberval Pinheiro, Vicente Pinheiro, Arthur Mertens, Milton Zipperer, Arno Schroeder, Osvaldo Schroeder, Heinz Schulze, além de Moacir França e Fritz Hempel, estes dois últimos atuando como patrões. Grandes competições aconteceram, principalmente entre as cidades de Florianópolis e Blumenau. Medalhas desta época são lembranças


Foto Dieter Hardt

das vitórias que o veterano guarda e que tanto deixam saudades. Norberto fez questão de ressaltar um fato marcante daquela época: “Um cidadão chamado Sighard Lerche, torcedor fanático, apostou que pularia no Rio Cachoeira de terno e gravata caso o Clube Cachoeira vencesse determinada regata. Eu estava no barco vencedor e presenciei o pagamento da promessa. Terminada a regata com a vitória do Clube Náutico Cachoeira, ele pulou no rio na frente de toda a torcida. Nunca vou esquecer esta cena”. As competições, quando ocorriam em Joinville, eram na chamada Raia da Olaria Emílio Stock, em um trecho reto do Rio Cachoeira. “Ainda hoje podemos ver a chaminé de tijolos que é referência daquela região na cidade”, aborda. Norberto relembra que a população acompanhava e torcia da margem do rio. Para ele, a falta de patrocínio prejudicava e era um desafio a ser vencido, mas encaravam com muita força de vontade e determinação. “Usávamos bicicleta como meio de transporte, os deslocamentos eram mais difíceis naquela época. Além disso, a infraestrutura dos clubes era modesta e os atletas tinham que fazer toda a manutenção e limpeza dos equipamentos”, comenta. Os barcos de madeira envernizada eram muito leves e frágeis, demandavam cuidados especiais, tanto no uso na água, quanto nas gara-

gens e no transporte. A modalidade de remo levou o nome de Joinville como referência a outras cidades pela força dos clubes e, naturalmente, pela abnegação destes atletas que em meio a muita diversão levaram o esporte tão a sério. A sede do Clube Náutico Cachoeira ficava bem no centro da cidade, ao lado da ponte em frente à Prefeitura Municipal de Joinville, exatamente onde hoje se encontra o monumento de concreto que homenageia os colonizadores. “O Rio Cachoeira daquela época era muito bonito, a poluição insignificante”, relembra. O rio era habitado por rica fauna e recebia as marés altas, com suas águas limpas, onde era comum ver pescadores. Foi através do remo que Norberto descobriu a Baía Babitonga que até hoje lhe dá muito prazer navegando com os filhos, que herdaram o gosto pelo mar e pela navegação. O joinvilense, nascido em 1929, hoje aposentado, mora no centro de Joinville. É filho de imigrantes alemães, a família Hardt saiu de uma região muito próxima ao Mar Báltico, no Norte da Alemanha. Norberto iniciou sua vida profissional na Fábrica de Artefatos Iris, como aprendiz de serralheiro. “Segui esta profissão, abri minha própria empresa, na qual trabalhei toda a minha vida”, conclui.

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Esporte Fotos Ricardo Beck Cougo

Água, prancha e remo Stand Up Paddle conquista diferentes públicos

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o mar, rio, lago ou lagoa, você já viu alguém praticando Stand Up Paddle (SUP) por aí? Disposição, prancha e remo para os iniciantes são suficientes, mas para os mais ousados, prancha e remos ideais e um bom condicionamento físico são essenciais para a prática do esporte, que consiste em remadas em pé em cima da prancha. O consultor e palestrante Ricardo Beck Cougo, 50 anos de idade, comprou sua primeira prancha de Stand Up Paddle em janeiro de 2014, mas antes, bem antes o mar já era sua paixão. “Velejo e navego de lancha desde os meus 14 anos e com sete anos já saia de barco pescar com meu pai”, lembra. Antes de

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comprar o equipamento, Ricardo remou três vezes no Rio de Janeiro. Agora, uma vez por mês pratica o esporte. Detalhe, sempre sozinho, sem equipe de apoio. “Tenho o projeto SUP Travessias”, explica. Para ele, a principal dificuldade é achar a prancha certa, de acordo com a finalidade esportiva. Além disso, aprender a remar tecnicamente certo. “Isso leva uns três meses de prática, o vento nas remadas é o grande inimigo junto às ondas e marolas”, salienta e completa: “Obviamente, sem preparo físico ideal, nada é possível”. Seu 18º percurso contemplou a sede do Joinville Iate Clube (JIC). Em um pouco mais de sete horas percorreu 34 km. Ele saiu do início


do Rio Palmital, passou pela Baía Babitonga e chegou ao JIC. “Não conhecia o Rio Palmital, que desemboca na Baía Babitonga”, salienta. Como saída ou chegada, o consultor, que mora em Curitiba, prefere contar com a infraestrutura de um Iate Clube. “Este ano, inclusive, já dei a volta na Ilha de São Francisco do Sul em dois dias. Fiz 73 km em mais de 19 horas de remada”. O esporte não exige apenas vontade, mas sim, muito preparo físico, a saúde precisa estar em dia. Conforme ele, o ideal é fazer um exame médico minucioso antes de tudo. Além disso, uma preparação física complementar como ciclismo, corrida e musculação e alimentos nutricionais pré e durante o percurso. Mas ele afir-

ma: “o principal é remar, remar e remar com o foco e força mental”. No Brasil, o SUP surgiu depois de meados dos anos 2000, mirando-se nas histórias de surfistas havaianos como Laird Hamilton, Brian Keaulana e Rick Thomas, porém sua origem é datada em meados de 1960 em Waikiki (Havai). Na sede do JIC, é comum ver alguns sócios aproveitarem a paisagem do local para praticar o Stand UP Paddle. E hoje, com a popularidade conquistada, o SUP resultou no surgimento de muitas modalidades e, consequentemente, em modelos diferentes de prancha. No link, você acompanha a travessia do Ricardo até a sede do JIC: https://www.youtube.com/ watch?v=oFoZYrPEROM .

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Meio Ambiente Fotos Arquivo pessoal

Acadêmicos da Unisociesc constroem barco de garrafa pet movido a energia solar Embarcação construída com aproximadamente 600 garrafas, tem autonomia de uma hora e já foi testada três vezes

U

m projeto sustentável, que além de focar na preservação do meio ambiente, utiliza fonte renovável de energia. O projeto do Barco Solar Unisociesc foi idealizado pelos acadêmicos do curso de Engenharia Elétrica da Unisociesc. A ideia inicial era apenas a utilização de energia solar, mas o projeto dos acadêmicos Thiago Uhlig Pereira e Gustavo Tadin Bruno foi além. Eles utilizaram aproximadamente 600 garrafas pet para construir a embarcação. “Foram quatro meses só para montar o barco e mais dois meses para o sistema”, comenta Thiago. A invenção já foi colocada três vezes para funcionar na Praia da Vigorelli, em Joinville.

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Conforme o coordenador do curso, professor Carlos Roberto da Silva Filho a primeira vez foi em julho deste ano, depois de mais de um ano desenvolvendo o projeto, que iniciou em março do ano passado. A embarcação que pesa quase 70 quilos e mede 3,30 metros de comprimento por quase um metro de largura, suporta 250 quilos e tem autonomia para aproximadamente uma hora e meia, com sol e uma hora, sem sol. Os acadêmicos explicaram o funcionamento do sistema: o sol alimenta as placas e estas geram energia para carregar a bateria, que por sua vez é ligada ao motor elétrico. Para carregar toda a bateria são necessárias


três horas de luz solar. Em dias nublados, o tempo para completar a carga dobra. “Ele é seguro, não entra água”, garante Gustavo. Os universitários explicaram que utilizaram um produto especial para colar as garrafas e a injeção de gás carbônico dentro de todas as garrafas, dá-se mais resistência ao plástico. Para Carlos, além da preocupação na hora de construir a embarcação, a segurança dos alunos na navegação também é primordial. Eles participaram de um curso de preparação para navegar com motor. “O Gustavo tem Arrais, a habilitação é obrigatória para o tráfego no mar”, ressalta. O principal objetivo do Barco Solar Unisociesc é angariar recursos para que os estudantes possam participar, em novembro, do

Desafio Solar Brasil 2015, competição nacional de barcos movidos à energia solar. “Já temos como apoiadores as empresas Solar Mentz, Babitonga Náutica, Joinville Escola Náutica e Barco Príncipe. Se não der para irmos como competidores, com certeza iremos como observadores”, destaca Carlos. Além dos inúmeros benefícios com a redução dos impactos ambientais, a tecnologia para a geração da energia solar ainda é pouco explorada no Brasil. Mas para Thiago, “o setor está crescendo e sendo diferencial para o mercado”. Gustavo disse que a sustentabilidade é importante: “devemos nos preocupar com a emissão de gases, com a reciclagem. Vejo que as empresas estão mais atentas à energia renovável”, completa.

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Dicas náuticas Por Dieter Hardt

Navegando entre veleiros

A

o longo dos últimos séculos, veleiros têm feito parte das paisagens mais diversas. Em mar aberto, praias, portos, cenas de regatas ou passeios tranquilos, estas embarcações, apropriando-se da energia do vento enfeitam as águas e de alguma maneira chamam a atenção das pessoas. As curiosidades comuns em relação a barcos à vela são sobre segurança, velocidade, capacidade de avançar mar adentro e, principalmente, sobre como chegar a um destino em direção oposta àquela a qual sopra o vento. A resposta é que a sua construção, adaptada para uso da energia do vento, tem características próprias. Além do mastro e as velas, que são elementos óbvios para identificá-lo, formato de casco, quilha, leme, lastro e amarras também fazem parte do conjunto. Esses componentes, concebidos segundo princípios da física, permitem o movimento controlado da embarcação. O que menos gente sabe é que os veleiros demandam técnicas dos seus tripulantes, diferentes de embarcações motorizadas. Exigem observação do vento, correntes e profundidade da água e movimento de barcos no entorno. Uma manobra em um veleiro demanda regulagem de velas, ajuste de curso. Pode provocar movimento de pessoas a bordo, tanto para reposicionar velas quanto para redistribuir o peso, diferente de um barco a motor. Um erro em uma manobra em locais rasos, muito movimentados ou com ventos fortes pode causar sérios problemas. Isto tudo pode fazer com que uma embarcação movida à vela precise subitamente mudar seu curso. Uma embarcação motorizada ao aproximar-se de um veleiro em movimento também pode causar inconvenientes. Sejam as ondas, a obstrução do vento gerando turbulências ou a restrição de espaço em canal. Ao cruzar com um veleiro navegando em sentido oposto, em rotas concorrentes ou fazer uma ultrapassagem é importante manter-se a uma distância segura, pois o velejador, em determinado momento, poderá mudar abruptamente a direção do seu curso caso haja necessidade.

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Foto www.amirklin.com.br

Igualmente, durante manobras de atracação, na grande maioria das vezes o comportamento de veleiros é muito diferente de embarcações motorizadas. Geralmente com um só motor, seja com rabeta ou hélice sobre eixo fixo, a manobrabilidade em marcha à ré requer habilidade, pois o movimento do leme desvinculado do motor só permite manobra quando há fluxo de água sobre sua superfície. Então, mais um ponto a ser observado: veleiros em atracação ou fundeio precisam espaço para manobrar em segurança. Navegadores habilitados necessariamente têm conhecimento do RIPEAM - Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar. Neste documento encontram-se as regras que orientam a navegação e em diversos momentos são citadas embarcações com capacidade restrita de manobra, tais como grandes navios, embarcações rebocando outras e, naturalmente, os veleiros. Para manter a segurança, veleiros precisam de um pouco mais de espaço. No mais, é aproveitar a paisagem e desfrutar o prazer de navegar em harmonia.


Dicas náuticas Por Giselle Araújo Fotos Divulgação

Um assustador animal submerso em “20 Mil Léguas Submarinas”

Agenda NOVEMBRO/DEZEMBRO

REGATA

• 21/11/15 – 11ª Etapa – Regata Marinha do Brasil REGATA MONOTIPOS

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m clássico da literatura, escrito há quase um século e meio, em 1870, “20 Mil Léguas Submarinas”, do autor Júlio Verne, retrata a história de navios de diversas partes do mundo que começaram a naufragar e sofrer misteriosos ataques. Houve uma mobilização, claro, e muita curiosidade sobre o fato para desvendar o misterioso monstro. Decidiu-se organizar uma expedição de caça para tentar capturar o assustador do mundo marinho. O professor Aronnax se junta à expedição, bem como seu fiel assistente, Conselho. Embarcados, conhecem o arpoador Ned Land. Depois de muito tempo no mar à procura do animal, esbarram nele e sofrem o ataque. A embarcação foi seriamente danificada e naufragou. Aronnax, Conselho e Ned são resgatados pelo Náutilus, um enorme submarino, mas se tornam prisioneiros do capitão Nemo, que proíbe seus hóspedes de um dia voltarem a terra. Desbravando vinte mil léguas, eles descobriram a exuberância da flora e da fauna marinhas em aventuras que surpreendem. A obra impressiona também pela capacidade que o autor teve de antever as tecnologias empregadas hoje em dia. É uma leitura imperdível para os jovens que gostam do mar. O autor Jules Gabriel Verne, conhecido popularmente como Júlio Verne foi um importante escritor francês do século XIX. Nasceu na cidade de Nantes em 1828 e faleceu aos 77 anos. É autor de várias obras e ainda ganhou grande destaque com suas novelas de aventura.

• 05/12/15 – Marinha – São Francisco do Sul EVENTOS JIC

• 10/12/15 – Formatura Escola de Vela • 11/12/15 – Jantar Encerramento Ranking FNCVO • 16/12/15 – Jantar dos Funcionários ESCOLA DE VELA

• 14 e 15/11 – (3 a 22/11) Itajaí – Jaques Vabre • 05 e 06/12 – ICSC Florianópolis – 2ª Etapa Estadual Laser e 4ª Etapa Estadual Optimist

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Clubes

Clubes Conveniados Associação Marina do Sol Rua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras 83280-000 – Guaratuba – PR Fone: (41) 3442-1178 e.mail: marinadosol@terra.com.br Site: www.marinadosol.org

Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha Rua Silva Jardim, 212 – Prainha 88020-200 – Florianópolis – SC Fone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: icsc@icsc.com.br Site: www.icsc.com.br

Associação Náutica de Itajaí

Iate Clube de Santos

Av. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro 88301-701 – Itajaí – SC Fone: (47) 9918-1618 e.mail: contato@culturanautica.org.br

Av. República do Líbano, 315 – Ibirapuera 04501-000 – Santos – SP e.mail: ics@br2001.com.br Site: www.icsantos.com.br

Capri Iate Clube (contrato)

Iate Clube do Rio de Janeiro

Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri 89242-000 – São Francisco do Sul – SC Fone: (47) 3444-7247 e.mail: secretaria@capriiateclube.com. br Site: www.capriiateclube.com.br

Av. Pasteur, 333 – Urca 22290-240 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 25431244/1086 e.mail: cpd@icrj.com.br Site: www.icrj.com.br

Lagoa Iate Clube Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 1200 88330-000 – Balneário de Camboriú – SC Fone: (47) 3367-0452 e.mail: iateicc@terra.com.br

Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição 88062-210 – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232-0088 e.mail: diretoria.lic@hotmail.com Site: www.lic.org.br

Iate Clube de Caiobá

Iate Clube do Rio de Janeiro

Av. Silva Jardim, 2611 – Água Verde 80240-270 – Curitiba – PR Fone: (41) 3342-7010 e.mail: iateclube@icc.org.br Site: www.icc.org.br

Av. Pasteur, 333 – Urca 22290-240 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 25431244/1086 e.mail: cpd@icrj.com.br Site: www.icrj.com.br

Iate Clube de Guaíba

Lagoa Iate Clube (LIC)

Av. Guaíba, 777 – Cristal 91760-740 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3268-0397/3268-0376 e.mail: i.c.g@terra.com.br Site: www.iateclubeguaiba.com.br

Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição 88062-210 – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232-0088 e.mail: diretoria.lic@hotmail.com Site: www.lic.org.br

Iate Clube de Paranaguá Rua Benjamin Constant, 423 – Costeira 83203-450 – Paranaguá – PR Fone: (41) 3422-5622 e.mail: iateclubepgua@uol.com.br ou secretaria@icpgua.com.br Site: www.icpgua.com.br

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Marlin Azul Marina Clube (MAMC) Rua Benjamin Constant, 435 – Bairro: Oceania 83203-190 – Paranaguá – PR Fone: (41) 3422-7238

Yacht Club de Ilhabela Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 – 10º andar – Conjunto: 1010 01401-000 – São Paulo – SP Fone: (11) 3884-5313 01401-000 – São Paulo – SP Fone: (11) 3884-5313 e.mail: sec-ilha@yci.com.br

Yacht Clube Itaupu (Y.C.I) Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista 04928-260 – São Paulo – SP Fone: (11) 5517-6229 e.mail: secretaria@itaupu.com.br Site: www.itaupu.com.br

Iate Clube Lagoa dos Ingleses BR 040 – Km 559 – Nova Limas Minas Gerais Fone: (31) 3222-0344 e.mail: iateclubelagoa@terra.com.br Site: www.iclimg.com.br

Iate Clube de Itacuruçá Rua Evelina, 30 – Itacuruçá – Mangaratuba 23880-000 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 2680-7310 e.mail: comodoria@icilazer.com.br


SAÍDA DE EMBARCAÇÕES: 08/2015 – 173 09/2015 – 100 10/2015 - 61

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Publieditorial Por Óliver Jander Costa Pereira

Atestados médicos podem ser recusados pelo empregador

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comum entre os empregadores a existência de dúvidas quanto à aceitação ou não de atestados médicos apresentados pelos seus empregados. Isso decorre da grande quantidade e principalmente da variedade de atestados apresentados, muitas vezes sem que haja efetivamente o acometimento por patologia que os justifique. Some-se a isso o fato de que os atestados de médicos particulares não podem ser recusados, conforme já se manifestou o Conselho Federal de Medicina, exceto se for reconhecido favorecimento ou falsidade na emissão. No entanto, muitos empregadores acabam aceitando atestados médicos, mesmo não havendo obrigatoriedade. Um exemplo é o atestado de acompanhamento médico (que é aquele fornecido ao pai ou à mãe que acompanha filho ao médico), o qual não possui qualquer fundamentação legal para fins trabalhistas e, portanto, o empregador não está obrigado a abonar a falta correspondente, embora sirva como justificativa para a ausência. Outro exemplo é a declaração de comparecimento médico, também conhecida como atestado de horas, a qual não tem validade como atestado médico. Ela apenas indica que o empregado se submeteu à consulta ou exame médico durante o tempo nela consignado, justificando a ausência ao trabalho apenas nesse intervalo de tempo, mas sem aboná-la. Quando há justificativa para a falta, mesmo que não haja seu abono, não pode haver a aplicação de punição disciplinar – como advertência ou suspensão – mas pode haver o desconto do período correspondente. Ha-

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Óliver Jander Costa Pereira, advogado inscrito na OAB/SC sob o número 17.076, especialista em Direito do Trabalho e Direito Empresarial, sócio do escritório SNTC – Schulze Nunes Teles & Costa Pereira Advocacia Empresarial, Rua Dona Francisca, 285, 2º Andar, Centro, Joinville/SC, 47-3026-8181, www.sntc.com.br, oliver@sntc.com.br.

vendo justificativa e abono não pode haver punição nem desconto. Por outro lado, não havendo justificativa nem abono pode haver punição e desconto. Vale destacar que não há obrigatoriedade, mas também não há impedimento para que a empresa aceite atestado médico de acompanhamento e declaração de comparecimento, podendo fazê-lo por liberalidade. O importante é que o empregador mantenha um critério e que o empregado tome cuidado para não extrapolar seus direitos. Importante esclarecer que acordos ou convenções coletivas de trabalho podem conter regras diferentes para determinadas empresas ou categorias profissionais, sendo importante a análise por profissional competente.


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