GOLFE - HIPISMO - NÁUTICA - LUXO
ABRIL|2016|69
Mapa de Navegação
Diretor Executivo Fábio Trisotto Edição Daniela Campestrini daniela@ohtextos.com.br
06 Velocímetro
Departamento Comercial Cesar Bueno cesar@golfelazer.com.br
Mercedes-Benz GLE 400 chega no mercado
Colaboradores Gisélle Araújo Stephany M. Nardelli
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Fotografia Fabrizio Motta Foto de capa Sabrina Coelho Diagramação ED Creative Studio Impressão Tipotil Gráfica e Editora Distribuição JDC Distribuidora Contato Fábio Trisotto 55 (47) 9932 0714 fabio@golfelazer.com.br A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral da Novocom com distribuição gratuita. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias que estão incluídas nesta edição. Siga-nos:
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Alessandra Zimmermann apresenta looks estilosos para estação
14 Approach Caderno especial da Federação Paranaense de Golfe
36 Tacada de Sucesso O empresário Vanderlei Assis fala sobre mercado e projetos
42 Rosa dos Ventos Descubra a Colômbia e encante-se
46 Gastronauta Conheça o novo sushi bar de Joinville: Hosu Sushi
50 Arquitetura Henrique Lima detalha charmosa obra no campo
65 Joinville Iate Clube Regatas e outros eventos do Joinville Iate Clube
CONGRESSO | FEIRA | WORKSHOPS
O PENSAMENTO E A PRÁTICA DA GESTÃO EMPRESARIAL
Velocímetro Da Redação Imagens Divulgação
Mercedes-Benz GLE 400, um SUV espetacular Novo modelo da montadora alemã alia sofisticação com esportividade, versatilidade e robustez
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caba de desembarcar na DVA Automóveis o impactante o GLE 400 4MATIC Coupé, um carro que traz, atrás do seu arrojado design esportivo, tudo o que pode haver de mais moderno e sofisticado em engenharia, tecnologia, conforto e segurança em um veículo. Traços sedutores evidenciam um contorno lateral fluido, a área envidraçada é alongada e baixa, e a grade do radiador marcante - com faixa cromada ao centro. Na traseira, lanternas que se estendem horizontalmente para os lados, num desenho imponente. Esta é a mais nova estrela a brilhar no portfólio
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Mercedes-Benz, trazendo características próprias dos modelos mais esportivos da marca. Combina estilo e agilidade com a versatilidade e robustez de um utilitário elegante, que vai fazer a diferença neste mercado. O modelo chegou ao Brasil com motor biturbo V6 de 333 cv, além de uma ampla gama de equipamentos de série. Entre eles, sistema com até cinco modos de condução, transmissão automática de nove marchas e um conjunto de sete airbags - dianteiros de dois estágios, airbags laterais dianteiros, airbag para o joelho do motorista e windowbags.
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Esportivo imponente O GLE Coupé combina respostas espontâneas e diretas de todos os comandos. Confere uma experiência de direção emocionante, ao mesmo tempo em que proporciona dinamismo de condução mais sereno. Os cinco modos de condução – Individual, Confort, Slippery, Sport e Sport+ são selecionados por meio da tecla rotativa localizada no console central. Dependendo do modo de condução selecionado, a transmissão automática 9G-Tronic de nove marchas com tração integral funciona com alta agilidade e rápidas respostas, ou de forma calma e relaxante. O potencial da nova transmissão é explorado em sua totalidade, proporcionando impressionante velocidade nas trocas e perfeitas transições para aceleração, assim como trocas suaves e quase imperceptíveis para um rodar agradável. A tração integral 4Matic se mantém sempre ativa, para uma condução segura e harmônica.
Detalhes únicos Além da inovadora configuração do trem de força, a suspensão pneumática Airmatic especifica para o GLE Coupé e pela primeira vez com sistema de amortecimento variável ADS Plus, garante condução extremamente estável. O sistema de amortecimento modifica suas características de acordo com o modo selecionado. As condições de condução são detectadas por meio de um sensor do ângulo do volante e a velocidade pelo sinal do ESP e do interruptor do pedal do freio – ajustando continuamente a força de amortecimento necessária para cada roda, individualmente. Em combinação com o sistema Sports Direct-Steer com nova configuração - cuja redução de 17.4:1 é muito direta, e o volante esportivo compacto -, a dirigibilidade impressiona. Seja manobrando na cidade, na estrada ou em trechos sinuosos nas rodovias.
Impressionante o motor biturbo V6 com injeção direta de gasolina com 333 hp e 480 Nm a partir de 1.400 rpm. A aparência marcante é ressaltada pelas rodas de liga leve de 21 polegadas, com pneus mistos. Além de frisos cromo e proteções inferiores simuladas na frente e na traseira, que dão uma exclusividade extra, junto com o sistema de escapamento com duas ponteiras e acabamento cromado. Vidros verdes com isolamento térmico reduzem o brilho do sol no verão. A tecnologia LED está nos faróis, luzes de condução diurna, lanternas traseiras e na terceira luz de freio. A tampa do porta-malas com abertura e fechamento elétricos e a câmera de ré com guias dinâmicas na tela são equipamentos de série. Segurança de condução adicional é dada pelo ESP® Curve Dynamic Assist, um programa eletrônico de estabilidade.
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Velocímetro
Harmonia entre elementos A linguagem de design da Mercedes-Benz se originou da natureza dos dois inventores do automóvel, Carl Benz, o mais racional, e Gottlieb Daimler, mais levado pela paixão. Este Mercedes-Benz GLE Coupé materializa um desenho característico com a qualidade estilística dos coupés da marca, integrando esportividade e estética de alto nível e sofisticação. Mas mantém elementos clássicos dos SUVs grandes para-lamas, grandes arcos de rodas, linha de cintura elevada e distância do solo. Com especial interação entre a baixa área envidraçada e a impactante carroceria, o GLE 400 tem silhueta que transmite dinamismo e agilidade. A grade superior esportiva, com travessa horizontal única e emoldurada pelos faróis em LED com design tridimensional, é o elemento mais importante da dianteira. Na traseira, destaque para a estreita faixa das lan-
ternas com aparência tridimensional, o largo aplique de cromo acima dela e a placa incorporada ao para-choques. Os atraentes bancos esportivos, o volante compacto e os itens de informação e entretenimento capturam de imediato a atenção no interior. Para o mercado brasileiro, o GLE Coupé chega com exterior AMG Line, incluindo os spoiler dianteiro e traseiro e grandes rodas de liga leve com 21 polegadas. E disponível em nove cores: preto-obsidian, cinza-tenorita, prata-iridium, prata-palladium, marrom-citrine, azul-cavansite. No interior, o mais alto nível de sofisticação Mercedes-Benz e pode ser configurado com opções de preto-pérola (com ou sem costuras vermelhas) e porcelana e preto, todos no exclusivo couro Nappa. Além de itens como os bancos e volantes esportivos AMG e pedais esportivos de alumínio.
Pacotes de equipamento Manobras contam com o Active Parking Assist, que proporciona excelente visibilidade. O LED Intelligent Light System, por sua vez, melhora a visão noturna. Grata surpresa os espelhos com a projeção da estrela da Mercedes-Benz no chão, ativada na abertura e fechamento do veículo para garantir mais no embarque e desembarque em locais com pouca iluminação. Com interior extremamente grande para um coupé, o GLE 400 comporta até cinco pessoas. Seu banco traseiro é o mais largo da categoria e o compartimento de bagagem possui volume de 1.720 litros - o recorde mundial entre os porta-malas de coupés. Por fim, a última geração do Comand Online conta com display TFT de 20.3 cm e touchpad intuitivo. O equipamento também inclui DVD player e sistema de áudio Harman Kardon® Logic 7® . As versões GLE 400 4MATIC Coupé e GLE 400 4MATIC Coupé Night já estão na DVA Automóveis em São José (Grande Florianópolis), Blumenau, Balneário Camboriú e Joinville.
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CONGRESSO | FEIRA | WORKSHOPS
O PENSAMENTO E A PRÁTICA DA GESTÃO EMPRESARIAL 9
Moda Foto Divulgação
Estação do charme
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nspire-se nas tendências da estação e monte looks estilosos para desfilar com classe nos dias mais friozinhos do outono.
Praticidade e estilo. Que tal um vestido longo que imita a combinação de saia e blusa? Leva tecidos leves, de cores escuras que estão sempre presentes nas cartelas de cores dessa estação.
A combinação da saia de tricô com a blusa de seda dá um ar jovial à composição. Look meia-estação perfeito para os dias fresquinhos de outono que estão por vir.
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Essa saia que imita o tecido amassado é ideal para a estação. Pode ser combinada com um sapato aberto, nos dias mais frescos, ou com botas, nos dias frios de inverno
O cropped chegou no verão e veio para ficar. Uma peça que abusa das cores que estão em alta e resulta na combinação com a calça meio jeans, meio couro - uma das tendências do outono/inverno16
O kimono passou a ser uma peça-chave nos guarda-roupas das mulheres modernas e antenadas às tendências. Essa peça, em especial, é feita de tricô e pode ser usada dos dois lados, dando à mulher duas opções de roupa em uma só. Um luxo, né?
A blusa estruturada com recortes é considerada uma peça clássica, podendo ser combinada com calças de alfaiataria ou até mesmo uma calça de couro para modernizar a composição.
Esse tricô preto não tem nada de básico, possui um detalhe de abertura nos ombros que é uma tendência da estação. Ele é combinado com o short “destroyed” com diversos botões frontais, detalhes e cores que estão mega em alta.
Parece vestido, mas não é. Esse look foi composto por uma blusa de gola boba e uma saia midi, que continua nessa estação. A escolha de usar a mesma estampa nas duas peças também tem sido muito usada pelas fashionistas do mundo inteiro.
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Moda
A “bomber jacket” é a queridinha da vez. Esse modelo é inspirado nas jaquetas usadas pelos pilotos americanos na Primeira Guerra aparece agora em tecidos sofisticados, estampados com grafismos ou florais. Combinada com a calça “destroyed” resulta em um look supermoderno.
A franja é tendência para esta estação e combinada com o tecido da vez - o suede, não tem como errar com esse casaco. Pode ser combinada com shorts, calças skinny ou flare.
Esse vestido soltinho de malha com gola boba e bolsos é uma ótima opção de peça para se ter no guarda-roupas. Pode ser usado com botas, meias e casacões que darão aquele charme quando o frio chegar de vez.
Você encontra todos as peças na AZ Boutique: Alessandra Zimmermann Rua Conselheiro Arp, 530 - Joinville, SC. (47) 3027-4476 ou 9971-0544 Compras online: Site: www.alessandrazimmermann.com.br Fanpage: facebook.com/alessandrazimmermann Instagram: @alessandrazimmermann
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Approach
Copa Integração
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oi debaixo de um céu azul completamente sem nuvens, e com calor atípico para a capital paranaense, que os golfistas do Paraná e de Santa Catarina disputaram, em dois dias, a 3ª edição da Copa Integração. O torneio é inspirado na Ryder Cup, competição mais prestigiada do golfe mundial, que coloca frente à frente americanos e europeus a cada dois anos. Disputada entre equipes e não individualmente, o torneio reúne os melhores jogadores dos dois continentes desde 1927. “Foi uma alternativa que encontramos para a
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disputa sadia entre nossos clubes. O clima de confraternização e desafios contagiou a todos desde a primeira edição”, comemora o idealizador da Copa, Daniel Neves, atual presidente da FPCG. Por aqui, a disputa também acontece em equipes e, assim como lá, reúne os melhores de cada localidade. O time curitibano foi formado por jogadores do Graciosa Country Club, Alphaville Graciosa Clube, Clube Curitibano, Las Palmas Golf & Country Club e Santa Mônica Clube de Campo. O do Interior reuniu golfistas do Costão
Golf Club, Francisco Beltrão Golf Club, Iguassu Golf Resort, Plaza Itapema, Joinville Country Club, Londrina Golf Club, Maringá Golf Club, Pine in Hill Golf Club, Ponta Grossa Golf Clube, Royal Golf Residence, Santa Rita e Clube Golfistas Autônomos. E deu Curitiba! A equipe da capital venceu com com folga: 36 a 27. Uma boa revanche já que, na edição anterior foram os golfistas do interior que massacraram com 35 a 22. “Foi um espetáculo. A melhor das três edições da Copa. Além de bem organizado, estavam
todos os golfistas muito contentes. Nossa equipe aproveitou o fator casa e pontuamos muito bem. Só tenho a agradecer os jogadores da capital e ao time do interior também”, disse o capitão da equipe de Curitiba, Federico German. Os local players abriram ampla vantagem já no primeiro dia, o que dificultou a reação dos visitantes que, no segundo, foram melhores, mas não o suficiente para virar o placar. O resultado, no entanto, terá volta de acordo com o capitão do interior, Lucio Minoru Hiratomi: “A próxima edição será dos caipiras! Marin-
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Approach
gá aguarda os jogadores da Capital”, provoca. O objetivo da disputa - promover a interação entre os diversos clubes filiados à FPCG - foi atingido com êxito. Além de jogarem juntos, os golfistas ainda participaram da festa de encerramento do torneio. “Posso assegurar, que todos os participantes
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adoraram. Há o espírito de competição com real integração entre os golfistas”, completou Minoru, que passou o troféu para o Capitão do time de Curitiba. Os golfistas voltam a se encontrar, pela Copa Integração, em novembro, no Maringá Golf Club.
Melhores do Ano Além de convidados a participar da Copa, durante a cerimônia de premiação, os melhores golfistas da FPCG no ano de 2015 receberam uma placa de homenagem. Foram eles: Pedro Ramos, Eduardo Leal, Ulisses Morais, Pedri
Henrique dos Santos, Ronaldo Divino da Costa, Zenilda Alves de Souza, Maria Cristina Bueno, Rosa Kamizaki, Sonia Pola, Dimitrios Kogiaridis Jr, José Martins Bianeck, Laércio Hardt, Sophia Campos, Camila Kogiaridis e Alice Aoto.
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Approach Fotos Divulgação
Depois do Carnaval, muito golfe em Londrina
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final de semana pós-carnaval foi de muito golfe para os paranaenses que participaram da 12ª edição do Open Royal Golf, em Londrina. Disputado nas modalidades Stroke Play e Stableford em 36 buracos, os golfistas enfrentaram o calor e a chuva, que no segundo dia não deu trégua e acabou interrompendo a volta dos jogadores da primeira e segunda categorias. Antes dela chegar, o campo do Royal Club Residence, conhecido por sua beleza, foi palco de grandes apresentações, entre elas, a dos
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campeões Thales Nunes da Cruz e Jovana Fuganti. O vice-campeonato ficou com Ivan Kruguer Fuganti no masculino e entre as mulheres Lilian Kuster. Na categoria M1, em que foram computados apenas os 18 buracos jogados no primeiro dia, ficaram Carlos Candido em primeiro, Marcelo Lima em segundo e Milton Ogawa em terceiro. Na M2 aconteceu o mesmo e a classificação ficou: Nelson Matsuda, Antonio Donizete de Sá e Renato Pozzobon – os dois últimos,
empatados com 66 net, foram definidos pelo critério de desempate. Na M3, Antonio Bertoli ficou em primeiro, seguido por Luiz Renato Gouveia e Odracir Gonçalves. Já no Stableford masculino, quem ocupou o primeiro lugar foi Rafael Carvalho da Silva, em segundo ficou Rogério Gabriel B. Rodrigues e em terceiro, Alessandro Bergamasco. Entre as mulheres, na categoria F1, a campeã
foi Maria Cristina Bueno. E em segundo, Ceila Jorge. Já na F2 o primeiro lugar ficou com Marilsa Otani, o segundo com Gabriela Montesi e o terceiro com Mirian Matsuda. No Stableford feminino a vencedora foi Teresa Gondo. Ainda foram premiados como melhor Gross Sênior o golfista Hesio Martins, o melhor Gross Pré-Sênior, Lucio Minoro Hiratomi e o melhor Gross Juvenil, Leonardo Macedo.
Approach Fotos Divulgação
Um Oásis na Barra da Tijuca De volta aos Jogos depois de mais de um século, o golfe já está de casa pronta no Rio 2016
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esenhado pelo arquiteto americano Gil Hanse com traçado estreito e vegetação rasteira para desafiar os melhores do esporte, foi entregue, no final de 2015, o campo de golfe dos Jogos do Rio 2016. Com 18 buracos, em uma área de 970 mil metros quadrados, o novo campo tem dois lagos artificiais e diferentes bancas de areia entre os obstáculos formando um conjunto que deve encher os olhos da plateia. O local terá capacidade para 15 mil espectadores que, certamente, vão acompanhar tacadas emocionantes. Em maio, o Comitê Organizador Rio 2016 re-
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cebe a instalação para fazer os últimos ajustes antes da disputa Olímpica. Após os Jogos, o campo vira patrimônio público por 20 anos e, durante este período, volta a ser mantido pela Prefeitura do Rio em parceria com a CBG, que deve aproveitar o espaço para o desenvolvimento de projetos sociais e formação de atletas e de profissionais da área técnica do golfe. De acordo com o prefeito carioca, Eduardo Paes, o objetivo é que famílias e crianças passem a se interessar pelo esporte, já que ele estará acessível à população no maior parque que a cidade terá.
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Approach
Polêmica O primeiro campo olímpico de golfe do mundo, após 112 anos de ausência da modalidade em uma Olimpíada, no entanto, foi alvo de grande polêmica desde o início. Ambientalistas protestaram contra a construção do complexo em uma região até então preservada no bairro da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. A área fica próxima à Lagoa de Marapendi, cujos mangues fazem parte de uma reserva, e que não havia sido urbanizada devido às restrições municipais para proteger o entorno. Já de acordo com a prefeitura, o campo foi construído em uma área degradada da Barra da Tijuca, o projeto do Campo Olímpico de Golfe previu a plantação de mais de 650 mil
mudas para auxiliar na recuperação da região de restinga. Onde apenas 10% da área total era coberta por vegetação nativa e tinha 118 espécies (entre fauna e flora) catalogadas, após a conclusão das obras passou a abrigar 245 espécies em 67% da área total do campo. Além disso, para compensar os danos provocados pela construção, expropriou uma área de 1,59 milhão de metros quadrados em um lugar vizinho para criar um novo parque ecológico. Polêmicas à parte, o campo trará de volta aos Jogos a modalidade mais de um século depois de disputada em Paris-1900 e St. Louis-1904. Uma grande vitrine aos amantes do golfe, e oportunidade de crescimento do esporte no país do futebol.
Laudo Uma inspeção realizada em dezembro - a pedido de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Estadual que questionava os impactos ambientais - comprovou que o Campo Olímpico de Golfe amplia a biodiversidade na região. O aumento é de 167% na cobertura vegetal da região, o que levou a “uma espiral positiva para o desenvolvimento da fauna”. Registros apontam a presença de 263 espécies animais na região atualmente, em contraponto às 118 mapeadas antes das obras.
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O aumento da vegetação na área de proteção ambiental, proporcionado pela construção do Campo Olímpico de Golfe, garantiu o retorno de animais de diferentes espécies em uma área antes degradada em Marapendi, Zona Oeste do Rio de Janeiro, afirma o laudo. “O legado ambiental do Campo Olímpico de Golfe é enorme. Ele servirá de modelo mundial de como o esporte pode auxiliar na preservação da biodiversidade”, afirma Paulo Cezar Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG).
Os Golfistas Dentre os atletas que brigarão por uma medalha, devem estar os principais golfistas do mundo. O mais badalado deles, Tiger Woods, já declarou interesse em participar da competição, mas está longe da vaga. O ex-número 1 do mundo considera um grande feito conquistar a medalha olímpica, porém, as chances do americano são remotas já que o jogador está fora do top 300 do ranking mundial e ainda se recupera de uma cirurgia na coluna. Classificam-se para a disputa 120 jogadores, 60 homens e 60 mulheres, apontados pelo
ranking mundial profissional. Pelos critérios, um país pode ter no máximo quatro atletas no torneio, desde que todos eles estejam entre os 15 primeiros do ranking. Caso contrário, vale o limite de dois por país. Como país-sede, o Brasil tem direito a uma vaga masculina e uma feminina. Entre os homens, a disputa deve ficar entre Adilson da Silva, que mora na África do Sul, e o paulista Lucas Lee. Entre as mulheres, Victoria Lovelady é atualmente a brasileira melhor classificada, mas Mirian Nagl e Candy Hannemann também brigam pela vaga.
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Approach
O Futuro do Golfe Paranense De volta aos Jogos depois de mais de um século, o golfe já está de casa pronta no Rio 2016
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les têm até 18 anos e começaram o ano a todo vapor. São os golfistas juvenis da FPCG que na primeira semana de março já haviam disputado quatro competições oficiais da categoria. E, além de assíduos participantes, eles também têm feito bonito com frequência até aqui. No feminino, Ana Beatriz Cordeiro e Sophia Campos garantiram a presença paranaense no pódio nas primeiras quatro edições do Tour Juvenil de 2016. Já na primeira etapa a dupla do Paraná esteve na liderança desde o início com uma disputa acirrada. Ana acabou vencendo e
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foi a campeã geral. Ela ainda foi vice na quarta etapa, e terceira colocada na edição de número 3. Ana só não esteve entre as primeiras na segunda etapa, mas aí foi a vez de Sophia representar bem o estado e conquistar o vice-campeonato, assim como já havia feito na primeira edição do ano. Em Toledo aliás, Sophia fez um grande jogo quebrou o par do campo. No geral masculino a distribuição de atletas da Federação é um pouco maior. Daniel Celestino, Gustavo Costa, Diego Aragon, Dimitrios Kogiaridis Jr e Thales Nunes da Cruz têm feito boas apresentações, com destaque para Dimitrios e
Daniel Celestino
Diego Aragon
Dimitrios Jr
Gustavo Costa
Thales, que na segunda etapa conquistaram o vice e o terceiro lugar, respectivamente. Daniel Celestino é hoje o melhor ranqueado da Federação graças a sua constância, e está convocado para representar a FPCG nos torneios abertos do ranking nacional. Outro destaque é Pedro Henrique dos Santos. Com apenas 12 anos, o golfista da categoria D é uma das promessas do golfe paranaense. Pedro ficou entre os três primeiros em todas as etapas até aqui. Veja a colocação dos atletas da Federação as primeiras quatro etapas do ano:
1a. Etapa - Itú
2. Etapa- Toledo
1o. Ana Beatriz Cordeiro
2o. Sophia Campos
2o. Sophia Campos
2o. Dimitrios Kogiaridis Jr
5o. Daniel Celestino
3o. Diego Aragon
6o. Gustavo Costa
3a. Etapa – Rio de Janeiro
4a. Etapa – Porto Alegre
3a. Ana Beatriz Cordeiro
2a Ana Beatriz Cordeiro
5o. Thales Nunes da Cruz
4o. Daniel Celestino
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Golfe toma conta da Ilha da Magia
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ercado por morros, dunas, lagoas e, claro, o mar de Florianópolis, o campo de golfe do Costão do Santinho - construído em 2006 depois de um minucioso estudo do solo e dos impactos ambientais - é um dos mais bonitos do Brasil. Com nove buracos e aproximadamente três mil metros, exige dos golfistas quase seis quilômetros de caminhada para completar o percurso dos 18 buracos. Foi neste cenário que mais de 90 jogadores disputaram, em fevereiro, a 9ª edição do Campeonato Aberto do Costão Golf. Entre eles, os
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principais profissionais de golfe do país, que simultaneamente jogaram a 1ª etapa do Mini Tour Profissional de Golf 2016. O gaúcho Rafael Barcellos, que lidera o ranking da CBG, foi o primeiro dos 21 participantes ao somar 135 tacadas. Ronaldo Francisco foi o vice, seguido por Alessandro Dantas. Os grandes campeões do Aberto foram Joaquim Fabeiro e Alice Aoto. Joaquim é golfista juvenil e local player, além de filho do profissional de golfe do clube, Mariano Fabeiro. No caso de Alice, o bom desempenho também vem de sangue! Só na família são mais de dez
golsfistas, entre eles, o sobrinho, Daniel Ishii, segundo melhor amador do Brasil, atrás apenas do gaúcho Erik Machado. “Comecei a jogar há 12 anos por influência dos meus irmãos. Hoje todos jogam, além de cunhadas e marido. São tantos que nos últimos sete anos passamos a realizar um torneio só entre familiares e amigos, e chega a ter até 70 participantes”, conta orgulhosa a vencedora do Aberto. “Eu estava bem naquele dia, o jogo encaixou. Joguei com vontade pois é um esporte que eu adoro. Mas sei que ainda poderia ter sido bem melhor”, completa a campeã. Na categoria M1 o primeiro lugar ficou com Frederico Greenberg, seguido por Thiago Ságas e Douglas Silveira. Na M2 o primeiro colocado foi Jorge Cintra, o segundo Rodrigo L. Vilela Veiga e o terceiro para Paulo Karl. Na categoria M3, Carlos Alves ficou em primeiro, Cyro Uminski em segundo e Luiz Augusto Sou-
Os campeões Joaquim Fabeiro e Alice Aoto
tes em terceiro lugar. No Stableford masculino a classificação foi: Nilson Souza, Lídio Duarte e Paulino Aoto. No feminino a ordem foi: Ariadne Duarte, Denise Prehn e Renata Uminski. Ainda entre as mulheres, a vice-campeã geral foi Eliza Coral.
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Por terra ou água Reserva Camboriú entra para a lista de filiados à FPCG
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olfe, outros esportes, natureza, qualidade de vida e um lugar para morar. Este é o Reserva Camboriú, o mais novo filiado à Federação Paranaense e Catarinense de Golfe. Com uma estrutura que abriga 171 lotes residenciais, o condomínio dispõe de área de lazer com quadra de tênis, piscinas externas adulta e infantil, piscina coberta e aquecida, salão de festas, espaço gourmet, salão de jogos, churrasqueiras, espaço fitness, saunas e área de descanso além, é claro, de um campo de golfe. Localizado a cerca de cinco minutos de carro da praia central de Balneário Camboriú e a duas milhas náuticas pelo rio, o empreendi-
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mento é um dos poucos do Brasil que alia a exclusividade do acesso náutico ao golfe. O Reserva Camboriú conta com um campo Executive Course de 6 buracos com par 3 e par 4, além de 3 tees de saída em cada buraco. Ótimo para iniciantes e com buracos bastante desafiadores para golfistas mais experientes. O condomínio ainda conta com assessoria esportiva de Golfe, Annual Fee e Green Fee. Além dos moradores do empreendimento, graças à Associação criada pelo Reserva Camboriú Golfe, outros golfistas podem usar suas instalações que englobam o campo, a sede com vestiários e bar, driverange, carrinhos para locação e professor de golfe.
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Galeria de fotos
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Approach
O jogo mental no golfe
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ocê já deve ter ouvido falar na importância do jogo mental no golfe, mas o que isso quer dizer? Qualquer esporte exige uma habilidade física que é executada a partir de um comando mental. Isto significa que a realização de um movimento será influenciada por inúmeros fatores psíquicos, como a atenção, motivação, emoções, concentração, pensamentos, entre outros. A partir do momento em que você adquire uma habilidade física básica para jogar golfe, suas características psicológicas passam a desempenhar um papel preponderante na maneira como você irá executar essa habilidade física. Como saber se um desempenho insatisfatório é conseqüência de uma falha na habilidade física ou se foi causado por uma interferência psicológica? Basta responder se você consegue reproduzir num jogo o mesmo desempenho que alcança num treino. Considerando que o golfe é um esporte com um grande período de “tempo livre” entre uma tacada e outra, o golfista fica exposto a uma série de influências psíquicas, já que esse espaço de tempo permite, por exemplo, uma autoanálise do seu desempenho anterior, muitas vezes acompanhada de uma autocrítica negativa. Saber lidar com essas questões é um ponto crucial para potencializar o seu desempenho. “Um swing perfeito não está imune à pressão ou à erros mentais, mas uma mente forte está (Patrick J. Cohn)” Por isso, tão importante quanto treinar o seu swing e melhorar a sua condição física é desenvolver uma atmosfera psíquica favorável para que você possa utilizar o máximo do seu desempenho físico que foi adquirido nos treinos. Autoconfiança, foco, pensamentos e emoções positivas são alguns dos ingredientes para criar essa atmosfera favorável. Além
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disso, uma atitude marcada pela decisão sobre o tipo de tacada é mais efetiva do que a dúvida entre vários tipos de tacadas. A dúvida gera muita informação e deixa o cérebro confuso, prejudicando a execução do seu swing. Durante o treino, perceber como você reage a cada acerto e erro, identificar os pensamentos e sentimentos desencadeados nessa situação é o primeiro passo para que você compreenda como a sua mente funciona nessas circunstâncias. Mas a partir do momento em que você consegue reconhecer quão influenciado está sendo por esses fatores psíquicos, a próxima e mais importante etapa é desenvolver um estado mental que favoreça o seu desempenho. A motivação e o desejo de melhorar o seu jogo devem ser o combustível para que você assuma o compromisso de treinar para aperfeiçoar sua habilidade motora, porém lembre-se de ter em vista sempre que a prática do golfe deve ser principalmente um momento de lazer e diversão! Bons treinos e bom jogo!
Ana Maria Palú é psicóloga (CRP 08/18570) e presta assessoria em Psicologia do Esporte para a MGolf Academy.
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Approach
A Leitura no green
Dica do Pro
É
muito comum os jogares de todos os níveis apresentarem dificuldades para a leitura do green, portanto, vou falar um pouco sobre alguns dos principais aspectos que devem ser levados em conta ao estudar a sua jogada de putter sobre os greens. O primeiro ponto a ser observado é a velocidade que você pretende jogar, afinal este item será determinante para saber se a sua bola vai pegar muita ou pouca caída. Um putter de 2 metros com caída lateral pode ter várias linhas, porém, parte do que vai definir a trajetória da sua bola, será a intensidade da jogada. O segundo ponto é avaliar o terreno, uma ótima maneira de analisar isto, é imaginar para qual lado a água escorrerá se estivesse chovendo na linha do seu putt (entre a sua bola e o buraco). O terceiro e último ponto - mas não menos importante - é a grama! Como a regra do golfe proíbe testar a grama com a palma da mão a fim de verificar pra qual lado ela está puxando, existem duas maneiras bem eficientes de descobrir isto. A primeira é ver a intensidade da cor da grama. Se ela estiver um verde mais claro, indica que a mesma está a favor e por sua vez
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o green estará mais rápido. Por outro lado, se a grama estiver com uma tonalidade mais escura, significa que está contra e o jogador vai precisar de um pouco mais de força para chegar ao seu objetivo. A segunda maneira é, o que eu chamo de prova real, checando o buraco. O lado que a borda apresentar um maior desgaste ou uma cor mais amarela indica a direção que a grama estará puxando. A exemplo da foto, pode-se observar que a borda direita está mais desgastada e amarela, o que indica que a bola irá para aquela direção. Bom jogo e principalmente bons putts!
Luiz Felipe Miyamura é coach regional (Paraná e Santa Catarina) da Confederação Brasileira de Golfe, membro do instituto americano de performance da Titleist e treinador dos principais jogadores de alta performance do país.
Calendário ABRIL
MAIO
02 e 03 – 68º Aberto da Cidade de Curitiba Curitiba/PR Graciosa Country Club (FPCG)
05 – Best Golf 1a. Etapa Joinville/SC Joinville Golf Club (FPCG)
16 e 17 – 7o Aberto de Duplas Ponta Grossa/PR Ponta Grossa Golf Club
19 e 20 – 6º. Aberto Feminino do Estado do Paraná Curitiba/PR Alphaville Country Club (FPCG)
23 e 24 – 22a Aberto do Las Palmas – Tour Juvenil Local São José dos Pinhais/PR Las Palmas Golf Country Club (FPCG)
21 e 22 – VI Teruo Matsuda Maringá/PR Maringá Clube de Golfe (FPCG) 28 e 29 – VIII Aberto do Aguativa Cornélio Procópio/PR Aguativa (FPCG)
Expediente Jornalista responsável: Sabrina Coelho Contato: admgolfe@fprgolfe.com.br www.fpcg.com.br
Endereço Federação Paranaense e Catarinense de Golfe: Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020 CEP 82810-400 - Capão da Imbuia Curitiba - PR Telefax: (41) 3366.9159 - (41) 3267-4620
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Tacada de Sucesso Por Daniela Campestrini
A hora de estruturar seu negócio é agora A crise irá passar e quem estiver preparado para a retomada, certamente, sairá na frente
H
á 17 anos atuando no mercado de soluções construtivas, a Metalúrgica Assis não para de se reinventar. Fundada em 1999, na cidade de Joinville, a Assis Estruturas Metálicas figura, hoje, entre as principais indústrias na área de construções metálicas da região, com possibilidade de atendimento em todo país. Com uma filosofia de desenvolver soluções sob medida para atender as necessidades e expectativas dos clientes, com excelência, a empresa não
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só executa projetos e obras estruturais como também disponibiliza um serviço especializado em consultoria nessa área. Na equipe, engenheiros e técnicos altamente capacitados e em constante aprimoramento na área de projetos estruturais. A Assis também trabalha com a premissa de que todos os prazos devem ser cumpridos com rigor, por isso, todos os projetos obedecem a um detalhado cronograma de execução. Em entrevista, o empresário Vanderlei Assis fala sobre mercado e futuro.
GL - As soluções construtivas estão evoluindo a cada dia. Como a Metalúrgica Assis se prepara para atender este mercado? VA - Estamos investindo em automatização a fim de que o processo de construção seja cada vez mais industrializado e eficiente. As inovações não param de bater à porta e a Metalúrgica Assis acompanha essa evolução na sua linha de produtos e em soluções construtivas de menor impacto, tanto ambiental quanto econômico. GL – Qual a capacidade de abrangência da empresa? Nossa abrangência é todo o território nacional. A Metalúrgica Assis está com obras,
neste momento, em Santa Catarina, Alagoas e São Paulo. O foco dos nossos projetos é industrial, mas também atuamos em obras comerciais e, agora, como uma novidade, vamos executar projetos residenciais. GL – Nos conte um pouco sobre as vantagens em investir em estruturas metálicas. VA - As vantagens são inúmeras. Desde o menor tempo de execução até uma maior confiabilidade da obra. A otimização do tempo deve-se à estrutura metálica ser projetada para fabricação industrial e seriada, o que leva a um menor tempo de fabricação e montagem. Já a segurança deve-se ao fato do material ser único e homogêneo, com li-
Nossa abrangência é todo o território nacional. A Metalúrgica Assis está com obras, neste momento, em Santa Catarina, Alagoas e São Paulo. O foco dos nossos projetos é industrial, mas também atuamos em obras comerciais e, agora, como uma novidade, vamos executar projetos residenciais. mites de escoamento e ruptura e módulo de elasticidade bem definidos, além de ser uma estrutura fabricada e montada por profissionais qualificados. Além disso, é uma obra com maior facilidade de transporte e manuseio, em função da maior resistência do material, as peças de aço são menores, com menor peso relativo, facilitando assim o carregamento, transporte e manipulação.
GL – E quanto à ampliação, este tipo de construção é favorável? A facilidade de ampliação é notória. É bastante frequente a necessidade de expandir as estruturas industriais, ocasião em que essa ampliação deve ser executada sem interferir nas outras atividades: isto só é possível graças à precisão e menores dimensões das peças e à fabricação fora do local da obra. Isso ocorre também devido a maior facilidade de
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Tacada de Sucesso
montagem; sendo a estrutura de aço feita em regime de fabricação industrial, a equipe montadora já recebe as peças nos tamanhos definidos, com as extremidades preparadas para soldagem ou aparafusamento durante a montagem; esta é rápida e eficiente, feita com mão de obra qualificada e equipamentos leves. GL – Quando há um desafio construtivo a ser vencido, qual o comportamento deste sistema? As estruturas metálicas têm uma facilidade de vencer grandes vãos. A maior resistência do aço, conduz à melhoria das condições para vencer grandes vãos, com menores dimensões das peças e menores pesos. E ainda, há maior facilidade de reforço: quando
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houver necessidade de aumento de carga, a estrutura pode ser facilmente reforçada, em alguns casos com a colocação apenas de uma chapa numa viga ou coluna. GL - Que melhorias uma obra estruturada oferece para reduzir impactos no meio ambiente? A limpeza de obra devido à ausência de entulhos, como escoramento e formas, certamente, é uma das grandes vantagens. A durabilidade também, pois o aço apresenta excelente resistência à corrosão atmosférica desde que determinados cuidados sejam tomados. Para melhorar ainda mais a resistência, protege-se a estrutura com pintura e/ ou galvanização; ou ainda, pode-se optar por aços de alta resistência à corrosão, que são
capazes de durar quatro vezes mais que os aços comuns. Outro ponto positivo é a facilidade de desmontagem e reaproveitamento. A estrutura de aço tem a seu crédito o valor residual que não é perdido com a execução da obra, pois ela pode ser desmontada e transferida para outro local sem maiores
problemas. Também evita-se o desperdício devido a grande precisão das dimensões dos componentes estruturais. Como a fabricação obedece a rigorosas especificações dimensionais, pode-se encomendar todos os acessórios antecipadamente, sejam portas, janelas e outros. Menores são também os gastos com
As inovações não param de bater à porta e a Metalúrgica Assis acompanha essa evolução na sua linha de produtos e em soluções construtivas de menor impacto, tanto ambiental quanto econômico.
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Tacada de Sucesso
alvenarías e argamassas; no caso de prédios, após a montagem da estrutura, ela está totalmente nivelada e aprumada, o que serve de guia para as demais etapas. GL - Quais são os planos para o futuro da sua empresa? VA - Estamos trabalhando para poder atingir um aumento significativo na capacidade produtiva da empresa, que vai desde treinamento na equipe interna até investimentos na área de software e gestão da qualidade. Em paralelo, estamos desenvolvendo um produto inovador para obras que tem a flexibilidade de adquar o nosso produto a sua necessidade e terreno. Estamos em fase de estudos ainda, mas, em breve, vamos ter galpões com medidas padrões no nosso portifólio. Esse novo projeto irá possibilitar instalar uma obra em um período de 15 a 25 dias após a execução do fundamento, o que trará ao investidor um retorno muito
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mais rápido. GL - Como o senhor enxerga os desafios e oportunidades de 2016? VA - É um ano de muita cautela, mas para aqueles que necessitam aumentar suas plantas industriais ou comerciais, e tem disponibilidade de investimento, este é o melhor momento. Teremos como fazer uma obra bem planejada e com um custo menor, além de dispormos de mão de obra qualificada no mercado. Desta forma, quando houver a retomada do crescimento da economia, quem estiver com suas instalações prontas, certamente, sairá na frente. Em resumo: é a hora de arrumar a casa. GL - Na sua visão, o que não pode faltar em um empresário nos dias atuais? VA - Planejamento, afinal precisamos saber para onde queremos ir. Traçar metas e planos é a melhor maneira de se chegar lá obtendo resultados positivos.
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Rosa dos Ventos Por Sthephany Nardelli Fotos Divulgação
Você pode querer ficar Uma nova Colombia atrai olhares e turistas para um destino cheio de cor e vida
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uito se falou sobre os perigos urbanos que rondam o território da Colômbia, mas a história vem mudando. O Ministério da Cultura está investindo tanto na segurança do
país que até criou o slogan “O maior perigo é você querer ficar”. Dando um passeio pelas cidades colombianas, não podemos negar que com tantas cores e cultura a hora menos esperada é a de deixar o país.
Injeção Histórica Uma das peculiaridades da Colômbia é que seu povoamento vem de pelo menos vinte mil anos atrás. Antes das primeiras explorações espanholas o território colombiano era habitado por várias tribos indígenas que haviam atingido um bom nível de desenvolvimento. Civilizações diferentes exploraram o
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lugar trazendo diferentes idiomas e culturas. Vestígios do período arcaico, como cerâmicas antigas, podem ser encontrados em Puerto Hormiga. Após as expedições espanholas começou a conquista do interior, com a fundação das cidades de Popayán e Santa Fé, atual Bogotá.
Cultura X Conflito A Colômbia sofreu muitas transformações sociais ao longo dos anos, desde a proclamação da independência de Nova Granada e instituição da República da Colômbia até a Guerra Civil - conhecida como “Guerra dos Mil Anos” entre os partidos políticos Liberal e o Conservador. A luta contra o narcotráfico foi iniciada em 1984, mas foi na década de 90 que os Estados Unidos se envolveram na guerra contra o narcotráfico. Atualmente, o governo colombiano adotou medidas de segurança para receber bem o turismo e oferecer melhores condições de vida no país. A cidade de Bogotá já foi reconhecida pelos avanços em mobilidade urbana e cidadania e virou referência graças as suas ciclovias, a um sistema inteligente de transporte urbano e a construção de muitos parques e bibliotecas.
Passeando por Bogotá Ainda sobre Bogotá, esta é uma das cidades mais expressivas da Colômbia, uma metrópole que oferece desde visitas históricas até uma vida noturna agitada. Começamos o passeio por Bogotá, partindo para um destino que respira a história da Colômbia. Visitar o Bairro da Candelária é como uma ida ao passado, é lá que está situado o Centro Histórico de Bogotá, com grande parte dos pontos turísticos da cidade, como o Museo del Oro, com tesouros das civilizações pré-hispânicas, o Museo Botero, com mais de 180 obras do célebre artista colombiano Botero, a Casa Moneda, além da Plaza de Bolívar, que abriga a Cate-
dral e o Capitólio. Para apreciar a vista de Bogotá a pedida é subir o mirante Cerro Monserrate, um dos pontos mais altos da cidade que conta ainda com o Santuário del Señor Caído de Monserrate. O trajeto pode ser feito por teleférico. E para conhecer um pouco da noite de Bogotá, um dos melhores lugares é o famoso Andrés Carne de Rés, uma mistura de bar, restaurante e balada - conhecido no país inteiro. Os quatro andares são divididos em inferno, terra, céu e purgatório, e trazem uma decoração exuberante e original.
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Rosa dos Ventos
Calor em Cartagena Não são só as temperaturas que são altas em Cartagena, a cidade também tem um povo caloroso com história por todos os cantos. Se o dia é animado já que não faltam passeios, pontos turísticos e lojinhas para conhecer; à noite, a cidade se enfeita com suas luminárias retrôs e carruagens, e nos transporta para um passado romântico. A Cidade Emuralhada foi construída para proteger Cartagena dos ataques que sofria, nela fica a parte antiga da cidade, que concentra grande parte dos pontos turísticos da região. No lugar
foram preservados igrejas, praças, restaurantes, museus, bares e edifícios de arquitetura colonial. Não deve-se deixar de conhecer a Catedral, o Palácio da Inquisição, a Igreja de San Pedro Claver e sua praça, o Parque Bolívar e a Torre do Relógio. Outro destaque da cidade são as praias, tanto no território urbano, como Bocagrande e El Laguito, até destinos mais afastados do centro que contam com água límpida e transparente. Em passeios de barco é possível chegar ao cenário incrível do Arquipélago de Rosário e a San Bernardo ou à Playa Blanca.
O degradê do mar nos arredores do arquipélago de San Andrés é tão marcante que lhe rendeu um apelido: “mar de sete cores”
O mar azul de San Andrés Falando em praias colombianas e destinos paradisíacos, o lugar ideal para quem procura aquele mar cinematográfico é San Andrés, onde passeios de barco o levam a destinos incríveis como o Aquário, uma ilhota cheia de peixes, boa para curtir a paisagem e descansar, e Johnny Cay uma das ilhas mais famosas de San Andrés conhecida pelo mar límpido e azul.
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Passando para um lado um pouco mais urbano, o Peatonal, que fica no centro, oferece a melhor estrutura para os turistas e, de quebra, tem lojinhas e um calçadão bom para caminhar. E para finalizar o dia, você pode jantar num dos excelentes restaurantes a beira da praia e curtir as baladas regadas a muita salsa e reggaeton.
Desde 2002 auxiliando casais com dificuldade em gestar naturalmente com as mais modernas técnicas de reprodução assistida.
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Gastronauta Da Redação Foto Divulgação
Sushi Bar Concept: Hosu Sushi Uma casa diferenciada, exclusiva e com uma estrutura incrivelmente aconchegante
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ão é novidade que a culinária japonesa entrou de vez para o cardápio dos brasileiros. E quando os sabores e a casa se unem em um casamento perfeito? Um sushi bar diferente chegou à Via Gastronômica, em Joinville, para agradar paladares com especiarias da culinária oriental, em um ambiente projetado para oferecer também conforto e comodidade. “A premissa que norteou o projeto foi recriar um ambiente agradável através de uma atmosfera contemporânea, ao contrário de um restaurante japonês caricato” revala Julia Pereira, arquiteta responsável pela obra.
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O espaço O ambiente atingiu essa essência através do uso de cores neutras e aconchegantes, aliado a um projeto de iluminação equilibrado, visando um clima intimista. O emprego de elementos em madeira, que remetem sutilmente à arquitetura japonesa, dão um toque especial e acolhedor. Como a edificação já abrigou um restaurante, foi
herdado um layout bastante funcional, que não exigiu grandes alterações. O bar de bebidas que antes era superdimensionado, deu lugar confortavelmente à bancada de trabalho dos sushimen, e claro, ganhou destaque, tornado-se ponto focal, inclusive para quem vê da rua, afinal ali é onde acontece a arte da culinária japonesa.
Arte e sinergia Obras de arte, especialmente pinturas feitas á mão, têm o poder de enriquecer qualquer ambiente. Um charme à parte é o painel principal, que traz elementos emblemáticos da cultura oriental e foi concebido sob olhar sempre surpreendente do artista plástico Julian Gallasch. “Planejando cada detalhes, outro ponto importante foi a participação da assessoria no desenvolvimento de marca, papelaria, escolha de louças e enxoval, que juntamente ao projeto arquitetônico, garantiram sinergia entre todos os âmbitos” reforça Júlia.
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Gastronauta
Gastronomia e diversão
Arq. Júlia Pereira Arquiteta e Urbanista (CAU A69101-1) e especialista em Iluminação. facebook.com/juliapereiraarquitetura (47) 9971-1567
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Ingredientes seletos manuseados por mãos habilidosas são a aposta certa para emplacar na arte da culinária oriental. Apresentação de pratos impecável e um ambiente gostoso para completar. A casa também tem espaço aberto para atrações culturais.
Hosu Sushi Rua Visconde de Taunay, 523 Centro - Joinville (47) 3434-0488
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Arquitetura Da Redação Fotos Fabrizio Motta
Casa de campo:
moderna e aconchegante Amplas áreas de convivência foram priorizadas na hora da reforma
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elegante entrada de luz através do teto é acompanhada pelo tapete de revestimento no centro da sala, dando harmonia e sofisticação ao ambiente.
O projeto
Nesta edição, acompanhamos a obra de um chalé de campo projetado para receber amigos e familiares - construído na década de 90 e, recentemente, reformado pelo Arquiteto Henrique Lima, no município de Campo Alegre, SC.
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A amplitude dos espaços, com as grandes aberturas em vidro e o verde do jardim que “entra” na obra, são um casamento perfeito.
“Com o passar do tempo a família foi crescendo e com a chegada dos netos sentiu-se a necessidade de melhorar e modernizar a
casa como um todo”, lembra o arquiteto Henrique Lima ao falar sobre o objetivo do cliente.
Linhas retas surgem para modernizar a construção.
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Arquitetura
Espaço de convivência confortável e convidativo, certamente renderá algumas histórias para contar.
O projeto de ampliação e reforma foi extenso e durou 14 meses. Uma sala de home theater com cristaleira, adega e frigobar tomaram o lugar onde antes era uma garagem para dois veículos. A sala íntima do segundo pavimento foi transformada no sexto quarto da residência, tudo pensado para receber mais e melhor.
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A antiga área de serviço foi transferida para uma ampliação lateral à residência e no seu lugar criou-se uma nova cozinha de apoio a peça central. A principal ampliação do projeto foi a construção de um amplo “estar-varanda” com lareira e uma mesa de jogos. Este ambiente é basicamente uma caixa de vidro integra-
Apreciar o jardim, ver a chuva cair ou as crianças brincando na rua, tudo isso agora é possível fazer do conforto da poltrona.
Peças design valorizam o ambiente.
do ao terraço externo e emoldurado pelo contato visual com o jardim da propriedade. Além disso, uma ampla claraboia de vidro em formato piramidal permite que a luz solar entre com abundância neste ambiente, trazendo conforto e aconchego em dias frios. Persianas de teto podem controlar o excesso de luz reduzindo o calor em horá-
rios mais quentes. Portas deslizantes unem este “estar varanda” a uma grande área descoberta, perfeita para refeições ao ar livre ou, simplesmente, contemplar o pôr do sol. Este terraço elevado conecta-se ao gramado através de uma escada suave e sua forma acompanha as linhas sinuosas projetados pelo arquiteto.
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Arquitetura
Fornecedores
Lumino Iluminação Rua Max Colin 1134, sala 2, Joinville/SC 47 3026 1212 facebook.com/luminoluz www.luminoiluminacao.com.br contato@luminoiluminacao.com.br
Charmoso deck que une a casa e o jardim.
O projeto luminotécnico foi elaborado para valorizar a arquitetura de interiores e o contato visual com a área verde, presente em abundância no entorno. Esta foi uma das principais solicitações dos proprietários no início da reforma: modernizar e ampliar.
Verve Design Rua Antonio Kaesemodel, 1915 - Colonial, São Bento do Sul/SC - 47 3635 0703 www.vervedesign.com.br www.facebook.com/vervemoveis contato@vervedesign.com.br
Henrique Lima Arquitetura e Interiores Rua Marquês de Olinda 4165 – Glória – Joinville/SC 47 3026 4606 www.henriquelimaarquitetura.com.br facebook.com/henriquelimaarquitetura contato@henriquelimaarquitetura.com.br Henrique Lima é proprietário do escritório Henrique Lima Arquitetura localizado no município de Joinville e trabalha com Projetos de Arquitetura, Interiores e Reformas.
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Bellevue Esquadrias em PVC Blumenau/SC - 47 3323-0612 www.bellevue.com.br www.facebook.com/BellevueEsquadrias comercial@bellevue.com.br
Sierra Móveis Rua Blumenau, 873 - América, Joinville/SC 47 3455-4419 www.seirra.com.br facebook.com/sierrajoinville joinville@sierra.com.br
Oficio & Design Rua Blumenau 1200 - Joinville/SC - 47 3433 8325 www.oficioedesign.com.br facebook.com/oficioedesign atendimento@oficioedesign.com.br
HSX – Aquecimento Inteligente Distribuidora Danfoss no Sul do Brasil Rua Felix Kleis, n°40 - Santa Mônica, Florianóplis/SC 48 3024 0916 www.aquecimentointeligente.com.br www.facebook.com/aquecimentointeligente vendas@aquecimentointeligente.com.br
Portobello Shop Rua Araranguá 116 - América, Joinville/SC 47 3433 4006 / 47 9790 0004 www.portobello.com.br/portobelloshop facebook.com/portobellojoinville portobellojoinville@gmail.com
Interior Casa Rua 25 de Julho 191 - América, Joinville/SC 47 3028 9318 / 3028 9319 www.interiorcasa.com.br vendas@interiorcasa.com.br facebook.com/interiorcasa
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Publieditorial Por Jefferson Lauro Olsen
Dano moral nas relações familiares
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dano moral em função das relações familiares é relativamente recente em questões de direito de família, e até muito pouco tempo atrás não ouvíamos falar em condenação do cônjuge por danos morais em favor da parte inocente, entretanto tal matéria tem encontrado relevância cada vez maior à medida que os Tribunais vem reconhecendo o direito do cônjuge ofendido, ou ainda do filho abandonado em requerer a indenização por danos morais. Os casos mais comuns nos quais os Tribunais tem reconhecido a fixação de indenização por danos morais são a infidelidade conjugal, as agressões e o abandono afetivo. É certo que o fato gerador do dano moral deve ser efetivamente comprovado, não sendo o caso de condenação da parte contrária pela simples alegação da parte adversa, mas os Tribunais tem deferido inclusive a quebra de sigilo telefônico a fim de comprovar questões de danos morais por infidelidade, inclusive aceitando provas que foram produzidas em meios eletrônicos, como conversas pelos modernos meios de comunicação, redes sociais, etc..., e fixado quantias significativas a título de danos morais nestes casos, revelando que o direito de família vem evoluindo, deixando de ignorar os sentimentos da parte ofendida e passando a reconhecer a existência de danos morais. Deste modo aquele
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Jefferson Lauro Olsen - Advogado - OAB/SC 12.831 Especialista em Direito de Família Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família, e Sócio do Escritório Olsen Advocacia – Tel. 3435-0628 www.olsenadvocacia.com.br
que assume os deveres do casamento que são elencados no art. 1.566 do código civil, e que chamamos especial atenção para a fidelidade recíproca e para o respeito e consideração mútua, deve lembrar que este compromisso não é apenas assumido quando da celebração do casamento e após a festa matrimonial pode ser esquecido, uma vez que assinado o contrato de casamento, o mesmo deve ser cumprido, sob pena da parte inocente poder exigir a compensação pecuniária pelo seu descumprimento, alerta este que merece especial relevância nos dias atuais, onde percebo que as relações estão cada vez menos estáveis, diante da notória oferta de possibilidades que os modernos meios de comunicação vem apresentando aos indivíduos.
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Publieditorial Por Vitor Leonardo Schulze
Execução de Duplicatas Eletrônicas
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om a atual crise econômica que assola o Brasil, decorrente do desaquecimento da economia e do baixo consumo pela população, sabe-se que todos os agentes da cadeia produtiva, invariavelmente, acabam sendo afetados, gerando desemprego e insegurança em níveis há muito tempo não vistos. Nesta seara, a recuperação de créditos inadimplidos pode representar um novo fôlego para as empresas e para o comércio. Para os setores que não atuam especificamente com a emissão de títulos de crédito em suas vendas, tais como duplicatas, letras de câmbio, notas promissórias, etc., é possível, como alternativa, executar-se judicialmente o “boleto bancário”. A cobrança judicial, a bem da verdade, não é do boleto bancário, mas sim da duplicata eletrônica emitida pelos agentes financeiros e mantida somente em meios virtuais. A execução de títulos extrajudiciais ainda é o procedimento mais célere, capaz de reaver créditos não pagos. Todavia, para sua tramitação deve-se respeitar alguns requisitos, notadamente, o princípio da cartularidade, que consiste na obrigatoriedade de apresentação, em juízo, da via original do título. Considerando-se a manutenção em meio exclusivamente virtual das duplicatas eletrônicas, não há possibilidade de sua apresentação física. Porém, há certo tempo vem
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Vitor Leonardo Schulze - Advogado - OAB/SC 36.268 Especialista em Direito Empresarial, sócio do escritório SNTC – Schulze, Nunes, Teles & Costa Pereira Advocacia Empresarial, Rua Timbó, 761, América, Joinville/SC, 473801-266, www.sntc.com.br, vitor@sntc.com.br
sendo construída a tese de que é possível a execução da duplicata eletrônica mediante a apresentação de outros documentos correlatos, dentre eles o protesto por indicação da duplicata, o boleto bancário que a representa e a comprovação de entrega da mercadoria ou da prestação do serviço cobrado. Em sendo apresentados os documentos citados, entende-se que não há a necessidade da demonstração física do título de crédito, já que se comprova a existência do negócio jurídico praticado pelas partes através de outros documentos. Conclui-se, portanto que, muito embora o tema em voga não esteja pacificado, é plenamente possível a cobrança judicial do boleto bancário inadimplido, mediante a apresentação de alguns documentos inerentes ao negócio, facilitando-se, assim, o recebimento de créditos inadimplidos.
Social
Inauguração Bentec Concept
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m um evento charmoso, recebendo convidados especiais, a loja Bentec inaugura em Joinville e promete surprender quando o assunto for móveis bem planejados e inovadores. A loja conceito é ampla, moderna, funcional, linda e
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abre uma nova opção para o mercado de alto padrão. A renomada marca chega à cidade com o conceito de evidenciar o design em cada projeto e privilegiar o conforto de seus clientes. Confira alguns momentos da noite.
BENTEC JOINVILLE Rua Rolf Colin, 109 (esquina Orestes Guimarães). Condomínio Parco Perini - 47 3027-4343
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Swing Da Redação
O Rock Reinventado
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á 43 anos atrás uma das bandas de rock mais influentes da história lan çou o que significa para muitas pes soas, o álbum musical mais emblemático de todos os tempos. No dia três de mar-
ço de 1973, Pink Floyd lançava seu oitavo disco de estúdio, “The Dark Side Of The Moon”. Um trabalho que ultrapassou as barreiras da música para explorar os mis térios da mente.
A década da música
Uma pitada de loucura
The Dark Side Of The Moon foi lançado em meados dos anos 70, o que significa que este álbum, assim como o Pink Floyd, faz parte de uma revolução cultural e de movimentos que lutavam pela liberdade de expressão e por um mundo mais igualitário. A música tinha uma grande representatividade na vida desses jovens que tinham uma veia artística bastante forte e buscavam elementos que traduzissem sua forma livre e fora dos padrões de levar a vida.
O rock psicodélico nasceu em 1966 em São Francisco, Califórnia, tornando-se popular mundialmente no final dos 1960 e ganhando força nos anos 70. Os ingleses do Pink Floyd se tornaram ícones desse estilo musical. No Brasil, a principal banda de rock psicodélico foi “Os Mutantes”. As principais características do estilo incluem guitarras e efeitos sonoros especiais, vozes e risos repentinos também são utilizados reforçando a impressão de loucura nas composições.
O lado obscuro de cada um Em tradução literal “The Dark Side Of The Moon” significa “O lado oculto da lua”. Esse título provavelmente fala da face obscura, muitas vezes escondida em um lugar na mente de todos nós. Assim, sentimentos ora esquecidos afloram na sonoridade misteriosa do álbum. O
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ex-integrante da banda, Syd Barret, que teve sua saúde mental abalada devido ao abuso de drogas, foi uma das inspirações para as canções - que evocam sempre um estado mental, seja de loucura, euforia, medo ou melancolia. O resultado foi um trabalho atemporal, “The
Dark Side of the Moon”, que chegou rapidamente ao topo da Billboard 200 nos Estados Unidos e, desde então, fez mais de novecentas aparições na parada, figurando na lista dos álbuns mais vendidos da história da música. O
álbum é composto por dez faixas que exploram alguns dos mais difíceis efeitos sonoros feitos até então, o que inclui o som de uma pessoa correndo em volta do microfone, e múltiplos relógios ressoando ao mesmo tempo.
Curiosidades Um dos mistérios em torno do álbum é sua ligação com o filme “O Mágico de Oz”. Se você assistir ao filme e ouvir o álbum ao mesmo tempo, note que as cenas estão harmonizadas com as músicas. Um exemplo disso é a cena em que Dorothy cai de cima do cercado onde está se equilibrando e inicia a música “On the run”. Até um nome foi criado para designar o efeito de ouvir o álbum e ver o filme simultaneamente: Dark Side of The Rainbow. Você já deve ter visto essa imagem. A capa do disco criada pelo designer Storm Thorgerson virou um símbolo da arte e passou a ser repre -
sentado de diversas formas. A faixa “The Great Gig in the Sky” fala sobre os momentos de desespero do ser humano. Nela, a voz de Clare Torry é usada como re curso para nos transportar para um estado de nervosismo e depois acalmar. Já Money tem uma pegada um pouco mais animada, porque trata da cobiça que o dinheiro desperta. Existe uma pesquisa apontando que em Londres, um em cada cinco lares tem um exemplar do álbum. O título já vendeu quinze milhões de cópias e é considerado o terceiro mais vendido no mundo.
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Swing
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Caderno especial
CONSELHO DELIBERATIVO Mandato 2013/2016 Horst Dieter Hardt Celso Kupsch Edmundo Kochmann Júnior Gabriel Fleischer Firmo Ivo Birckholz Sergio Luiz Hardt Alberto Raposo de Oliveira Mandato 2014/2017 Jackson Hertenstein Klaus Driesnack João de Deus Assis Filho Orlando Volkmann José Mário Gomes Ribeiro Marco Antonio Corsini Edson Fajardo Nunes da Silva Mandato 2015/2018 Acyr Leye Antonio Carlos Minati Carlos Werner Heinzelmann Eugênio Alberto Fleischer Gert Heinz Schulz Rubens Moura Waldir Harger
DIRETORIA Comodoro Ivo Brickholz Vice-Comodoro Klaus Driesnack Diretor Secretário José Mário Gomes Ribeiro Diretor de Patrimônio Edson Fajardo Nunes da Silva Diretor Financeiro Orlando Volkmann Diretor de Esportes Adam Max Mayerle Diretor Cultural Horst Dieter Hardt
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aros Associados, Nesta edição coube a mim elaborar a mensagem a Diretoria, porém devo confessar que a situação que o Brasil vive neste início de 2016 dificulta até buscar concentração e inspiração para estas linhas iniciais de nossa revista. O interesse geral da população está no desenrolar dos acontecimentos nos cenários econômico e político, cujas consequências atingem a cada cidadão brasileiro. Também no Joinville Iate Clube são claramente perceptíveis sintomas desta crise, que lamentavelmente é permeada de imoralidade e indecência. Com tristeza registramos em nosso meio, a dificuldade de diversos associados, que por décadas estiveram conosco, e agora buscando readequar seus orçamentos fazem cortes em suas atividades de lazer, vendendo seus títulos e utilizando seus barcos muito menos do que de costume. Há de minha parte, um sentimento de vergonha, em ter que conviver com toda esta bandalheira, diuturnamente transmitida pelos noticiários, envolvendo todos os níveis da administração pública, desde sua base até a presidência do país, alimentados por empresários sem escrúpulos. Bem, se em parte uso este espaço para desabafar e manifestar minha repulsa, conto com a compreensão do leitor, pois em mais de 30 anos na administração do clube nunca vivemos momentos como este. Por outro lado, buscando também uma visão positiva, informo o JIC desenvolveu recentemente um amplo trabalho de Planejamento Estratégico, no qual por muitas horas, um grupo trabalhou com dedicação para que pudéssemos vislumbrar nosso caminhar dos próximos anos. Desta atividade resultou um importante plano de ação que vem gradativamente balizando nosso navegar. O foco é o associado, que é a razão da existência do JIC. Em breve traremos mais informações sobre este tema. Caro leitor, finalizando, desejo que em breve possamos novamente nos encontrar em mares menos revoltos, dando seguimento a muitas coisas boas que realizaremos em conjunto. Bons ventos e Boas navegadas a todos. IVO BIRCKHOLZ Comodoro
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Escola de Vela Fotos Luciano Saraiva
Escola de Vela do JIC movimenta a competição pela classe Laser Em Porto Belo, o vento deu a pitada essencial à competição
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s alunos da Escola de Vela do Joinville Iate Clube (JIC) marcaram presença na penúltima etapa de 2015 do Ranking Norte Catarinense de Monotipos. O evento aconteceu em novembro, em Porto Belo/ SC. No sábado (14/11), o dia ensolarado e o vento de 15 a 25 nós fizeram a alegria da maioria dos competidores. Pela Classe Laser 4.7, representaram o JIC, os alunos Eduardo da Silva, Gustavo Wiemes de Souza, Beatriz da Silva Karling, Lucas Edson Michalak, Lucas da Silva Budal e Lucas Davi Ferreira. O percurso foi o barla-sota para todas as classes, além da Laser, Hobie Cat (multicascos) e Dingue, com largada contra o vento, contorno de uma boia, retorna com vento em popa até a outra boia, fazendo duas voltas completas até a chegada. As regras são as mesmas usadas em eventos brasileiros para competições de veleiros, sendo regidas pela ISAF (International Sailing Federation). Conforme o instrutor de vela, Luciano Saraiva, a principal dificuldade enfrentada pelos competidores está na resistência das peças dos barcos e também nas capotadas. “Eles ficaram expostos a condições extremas, com vento forte durante as três regatas realizadas”, explica. Luciano disse ainda que o parafuso do leme do barco do Gustavo quebrou na última regata e ele não conseguiu terminar a prova. A retranca do
barco da Beatriz teve um pino arrancado e ela também não conseguiu completar a última regata. A bolina do barco do Lucas Budal quebrou, mas ele conseguiu completar todas as regatas. Lucas Michalak, 17 anos, participa da Escola de Vela desde o início de 2013. Em Porto Belo, em uma das regatas, atravessou a linha de chegada com o barco capotado. “Quando eu estava bem perto da linha, entrou uma rajada forte e acabei perdendo o controle do barco, daí capotei. Na hora fiquei com medo de não cruzar a linha de chegada a tempo e perder uma posição, pois tinha um adversário bem atrás de mim”, comenta. Lucas decidiu seguir assim mesmo, arriscando, deixando o barco ser levado pelo vento e correnteza. “Para minha surpresa, deu certo e não perdi minha posição”, comemora. O competidor ficou com a segunda posição pela Classe Laser 4.7 e, no brasileiro, acredita estar entre os 15 melhores colocados. Para Saraiva, o condicionamento físico é outro fator importante para que o competidor tenha um bom desempenho. “Houve quem tivesse câimbras durante a competição”, salienta. Além de Joinville e da cidade sede, Florianópolis, Itajaí e Balneário Camboriú também competiram. A próxima será a Regata da Marinha, em São Francisco do Sul, encerrando o ranking monotipo 2015.
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Escola de vela Fotos Fabrizio Motta
JIC realiza formatura dos alunos da Escola de Vela Projeto é um orgulho não somente para o JIC, mas para pais e professores
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Joinville Iate Clube (JIC) realizou na última quinta-feira (10/12) a Formatura da Escola de Vela. Foram certificados 63 alunos, que durante este ano, além de aprenderem os conceitos náuticos, de Física, meteorologia, meio ambiente e técnicas de primeiros socorros, colocaram os barcos na água e velejaram muito pelas águas da Baía Babitonga. Criada em 1988, a Escola de Vela atende há 27 anos crianças a partir de 8 anos e adolescentes. O projeto inicial era focado nos filhos dos sócios do clube, mas com o passar do tempo foi se aprimorando, hoje, com foco educacional esportivo e social, atende alunos de
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escolas municipais, principalmente moradores próximos a sede do Clube. Na classe Optimist são seis meses para cada etapa: básico, intermediário e avançado. No nível básico foram 41 crianças que receberam o certificado, no intermediário 10 e no avançado 6. Já pela Classe Laser 4.7, um ano para cada fase. Três alunos foram aprovados no nível básico e três no intermediário. A Escola de Vela totalmente mantida pelo JIC, recebe apoio da Prefeitura Municipal de Joinville, por meio de um convênio, disponibilizando profissional de educação física para as aulas. O secretário de educação de Joinville, Roque Mattei destaca que é importante
apoiar os trabalhos que foquem a educação integral e envolvam a comunidade. “Defendemos ações que visam valores como compromisso e disciplina”, aborda. Representando a Marinha do Brasil, o capitão-tenente Francisco José Martins Cavalcante, delegado da Capitania dos Portos em São Francisco do Sul disse que essas crianças representam o futuro e o projeto, além da questão náutica, colabora com o meio ambiente. “Admiro os amantes da navegação e reitero a parceria da Marinha do Brasil nessas atividades”, completa. O Comodoro do JIC, Ivo Birckholz falou que é uma honra para o Clube manter o Escola de Vela. Ele destacou a responsabilidade social do projeto e disse que é fundamental o apoio e o incentivo dos pais dos alunos. Dieter Hardt, diretor cultural do JIC lembra “que a sociedade está carente de valores e referências positivas, por isso o projeto deve ser exemplo e precisa crescer em quantidade de alunos, mas também em qualidade”. Focamos em um ambiente de respeito e ética, associado ao mundo náutico, mar e ecologia. Ele fez questão de frisar que entre 39 participantes do Campeonato Brasileiro de Laser 4.7, realizado no Rio de Janeiro em 2015, os alunos Eduardo da Silva e Lucas Michalak, ocuparam
respectivamente a 7ª e 11ª posição. Considera-se o fato de que eles haviam iniciado no Laser há menos de seis meses. Eduardo da Silva tem 16 anos de idade e está na Escola de Vela desde 2010. Já são vários certificados conquistados, agora, recebeu pelo nível intermediário da Laser 4.7. Ele é o vencedor deste ano do Campeonato Estadual de Laser 4.7. “O Laser demanda mais esforço físico. A vela é maior, exige mais habilidade”, explica. Para ele, o projeto, além de tirar as crianças da rua, promove o contato com o meio ambiente. Eduardo pretende se profissionalizar, para isso, busca patrocínios. Também com 16 anos, Lucas Budal há quase seis anos está na Escola de Vela e também coleciona certificados. Há um ano está participando da Classe Laser 4.7. “Devido ao peso do meu corpo tenho dificuldade de equilibrar o barco do Laser, que é mais pesado do que o do Optimist”, explica. Ana Paula Stahnke tem dois filhos no projeto. Para ela, além de ser um esporte, socializa e favorece a disciplina. João Victor Stahnke, 10 anos, frequenta a Escola de Vela há um ano e meio. “Adoro as aulas, participar dos campeonatos, aprendo muito com os outros colegas”, aborda. Kevin Stahnke, o filho mais velho, está na classe Optimist Veterano.
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Regata Fotos João Carlos B. da Silva
Regata em homenagem ao Comodoro do Joinville Iate Clube Novembro é o mês da Regata Ivo Birckholz
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odo ano, no mês de novembro, acontece a Regata Comodoro Ivo Birckholz, no Joinville Iate Clube (JIC), que faz parte do ranking anual da Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO). A última realizada foi em um dia de tempo nublado e com algumas aparições do sol, o vento estava de fraco a moderado, entre 5 e 8 nós. Cinco veleiros participaram pelas categorias Classe Regata, Classe RGS e Classe ORC, definidas pelo rating, que é uma medição de diversos itens do veleiro, como tamanho das velas, comprimento da linha d’água, tamanho e modelo do veleiro, entre outros. “Como os veleiros são diferentes, com o estabelecimento de cada rating os barcos competem em maior igualdade de condições”, comenta
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o capitão da flotilha, Gerson Beckert. Como percurso, a partida no través da Ilha Redonda. “Após a partida, os participantes deixaram a Laje do Fundão por bombordo, e contornaram a laje do Paraná por bombordo, retornando e deixando Ilha do Maracujá e Ilha do Cação por bombordo, boia verde do Ipiranga por bombordo e boia encarnada da Ilha do Mel por boreste, e chegada em frente ao Joinville Iate clube entre lancha da Comissão de Regata e boia amarela”, explica Gerson. O menor tempo de regata, contando tempo corrido desde a largada até cruzar a linha de chegada, sem a correção pelo rating, foi do barco Kraken, do comandante Roberto Borg, um veleiro modelo Neo 25. Já o maior tempo foi do veleiro Catarina, modelo Rager 22, do comandado por Gerson Beckert.
Regata Fotos Fabrizio Motta
Veleiros oceano e monotipo movimentam as velas na Regata da Marinha Evento homenageia a entidade
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ol, vento e o balançar das velas de um sábado ensolarado de dezembro (5/12) marcaram a Regata da Marinha, que reuniu mais de 40 barcos, entre monotipos e oceano na Baía Babitonga. O evento é realizado anualmente pelo Joinville Iate Clube (JIC) para homenagear a Marinha do Brasil e também como um gesto de agradecimento por todo apoio que esta instituição presta aos navegadores da Babitonga. O percurso trapezoidal, aproximadamente 9,5 milhas, foi montado o portão de partida em frente à Delegacia da Capitania dos Porto, em São Francisco do Sul/SC. A prova seguiu em direção ao Capri Iate Clube. A falta de vento atrasou o início da regata, porém após uma hora, ele entrou constante de leste, soprando entre 7 a 10 nós.
Apesar das chuvas na véspera do evento, o sábado estava com sol forte. Os participantes aproveitaram para se refrescarem com um mergulho nas águas calmas da Baia Babitonga. Com esta regata, a Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO) e o Ranking Norte Catarinense de Monotipos encerram as competições deste ano. Alunos da Escola de Vela do JIC também participaram. Depois de velejarem e apreciarem as belezas da baía, os velejadores foram recebidos pelo capitão-tenente Francisco José Martins Cavalcante, delegado da Capitania dos Portos em São Francisco do Sul. O JIC ofereceu aos participantes um coquetel, contando também com a presença do Comodoro do JIC, Ivo Birckholz.
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Regata Fotos Fabrizio Motta
Regata Satis inicia o ranking 2016 de veleiros de oceano Em fevereiro foi realizada a primeira regata deste ano
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oas-vindas, velejadores. Em fevereiro (20/2) foi data a largada do ranking 2016 da Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO). A 1ª etapa foi patrocinada pela “Clínica de Reprodução Assistida Satis”, denominada Regata Satis. Com o dia ensolarado e vento adequado, a regata aconteceu na raia do fundão, na Baia Babitonga. Esta foi a primeira de 11 regatas agendadas para este ano. O percurso escolhido foi o barla-sota. Conforme o capitão da flotilha, Caio Gozzi, os barcos largam contra o vento buscando o melhor e menor ângulo de navegação a, chamada “orça”, fazem a volta na boia. “Eles voltam no vento de popa, onde abrem a vela balão”, completa. Foram duas voltas deste percurso. No evento, 11 barcos inscritos nas categorias RGS e Bico de Proa. São eles: Catarina (Ranger 22), Bronco (Skipper 21), Paranoya (Micro-
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tonner 19), Zuriel (Cal 9.1), Kraken (Neo 25), Samurai (Micro Racer 19), Borrasca (Magnum 595), Brasil 31 (Schaefer 31), Lua e Mar (Velamar 24), Hagar (Mordente 27) e Makika (Microtonner 19). “A primeira colocação ficou com a embarcação Bronco e a última a cruzar a linha de chegada a Borrasca”, comenta Caio. De acordo com o vice-capitão da FNCVO Antônio Weinfurtert houve um pequeno retardo devido ao vento que rondou. “Mas como foi definida uma raia muito ajustada às condições permitindo uma regata de muito bom aproveitamento técnico e do vento. Foram quatro pernas limpas sem nenhuma alteração”, explica. A confraternização pós-regata aconteceu no quiosque de festas do Joinville Iate Clube (JIC). Para os representantes da FNCVO, a ênfase neste momento foi o número de participantes.
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Evento JIC Fotos Fabrizio Motta
Velejadores oceano e monotiDesign poexperiência comemoram classificação e no ranking 2015
Para os navegadores, além da premiação, a confraternização é essencial
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m dezembro, em um jantar de confraternização realizado na sede do Joinville Iate Clube (JIC) entre velejadores de oceano e monotipo, foi divulgada a classificação do ranking norte catarinense de 2015. Pela Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO), o vencedor da classe Regata foi o veleiro Kraken, do comandante Roberto Borg. A conquista do segundo lugar foi comemorada pelo comandante Miguel Bianchi, com o veleiro Azurro. Na classe RGS, o veleiro Zuriel, comandado por Sérgio Penteado conquistou o primeiro lugar, seguido pelo veleiro Catarina, do comandante Gerson Beckert. Fo-
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ram disputadas 11 etapas durante todo o ano. Já os velejadores do ranking norte catarinense de veleiros monotipos competiram em dez classes. Foram doze regatas realizadas em 2015. Além de Joinville, as cidades de Armação, Penha, Porto Belo, Barra Velha, Barra do Sul e a última, a Regata da Marinha, em São Francisco do Sul sediaram a competição. A classe com o maior número de participantes foi a Hobie Cat 14, seguida da Laser, com 18 velejadores. Pela Laser 4.7 e Optimist, destaque para os alunos da Escola de Vela do Joinville Iate Clube, que ocuparam as primeiras posições nas duas classes.
Laser 4.7
Classificação Monotipo
1º
Eduardo C. da Silva
2º
Lucas Michalak
3°
Lucas Budal
Dingle
Hobie Cat 14
Multicasco
1º
Acir Martins e Douglas Castro
1º
Adam Max Mayerle
1º
Arno Muller
2º
Ana e Denisson
2º
Aldo Júnior
2º
Kiko Diener e Felipe Diener
3°
Sergio Schweder e Antônio
3°
Klaus Mueller
3°
Sérgio Cunha e Nicolas Almeida
Especial 1
Hobie Cat 14 Dinocat
Optimist
1º
Silvanio Salm
1º
Franklin Scheidemantel
1º
Matheus Leonardo da Silva
2º
Antonio Martins
2º
Jairo Kruger
2º
Thiago Soethe Pascoal
3°
Djeferson Ielen
3°
Sebastião Coelho
3°
Kevin Douglas Sthanke
Especial 2
Laser
1º
Igor Rudnick e Marcelo Wiese
1º
Jean Schulz
1º
Renato Caldas
2º
Rodolpho Ramina e Hélio Schuetzler
2º
Claudio Piaskowy
2º
Domingos Sávio
3°
Saulo Rocha e Gerson Beckert Jr
3°
Benno Volrath
3°
Wilson Silva
Shelback
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Evento Fotos Arquivo
Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano troca comando Caio Gozzi assume como capitão de flotilha e Antonio Weinfurter, vice-capitão
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ste ano, a Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO), associação sediada no Joinville Iate Clube, está sob novo comando. Eleitos para dois anos (2016/2017), Caio Gozzi como capitão e Antonio Weinfurter, como vice-capitão. A FNCVO define e organiza as regatas oceânicas no Norte de Santa Catarina. Além do JIC, ela se reporta à Associação Brasileira de Vela Oceânica (ABVO), à Federação de Iatismo do Estado de Santa Catarina (FEISC) e à Associação Brasileira dos Velejadores da Classe RGS (BRA-RGS). “O JIC nos dá auxílio estrutural de barcos de apoio e também equipe de arbitragem para as regatas”, salienta Caio. Em dezembro, a Flotilha encerrou as atividades com um jantar e a entrega da premiação do ranking 2015, ainda ao comando do atual capitão, Gerson Beckert. Além dele, seu filho, Gerson Beckert Júnior, que colaborou como coordenador técnico da associação. Beckert se diz satisfeito com sua passagem pela FNCVO. “Não tinha exercido papel semelhante antes e foi um bom aprendizado, levamos a termo todas as regatas programadas e, tecnicamente, creio que foram bem organizadas e dirigidas”, comenta. Propriamente como capitão, disse que sai um pouco frustrado: “Nossa flotilha é pequena, comparada a outras, o que torna muito crítica a questão de participação dos barcos nas regatas, quando falta um barco faz diferença”. Ele explica que, embora todas as regatas tenham sido exitosas, o número de barcos de-
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cresceu nos últimos meses. “Não consegui motivá-los a colocarem seus veleiros na raia, além dos que normalmente já participam”, explica. Gerson cumpriu o seu papel como capitão, mas pretende apoiar a equipe que assume, pois sabe que a missão de fortalecer e divulgar a flotilha não é fácil. E, conforme o novo capitão da flotilha, para o próximo ano o objetivo será realmente este, trazer mais veleiros para as regatas e criar eventos maiores com os diversos clubes da região como JIC, Capri, Marina Porto do Sol, Marina das Garças, Clube Cruzeiro de São Francisco do Sul e Iate Clube Boa Vista. “A ideia é unir veleiros de cruzeiro e de regata, mas fazer com que haja uma maior participação de barcos e pessoas, confraternizando esportistas, amigos e famílias”, defende Gozzi. Para ele, ainda o foco é conciliar os calendários das Regatas de Oceano e de Monotipos para aumentar o tamanho dos eventos. Além disso, buscar patrocinadores para o campeonato ou para regatas individuais e incentivar o aprendizado náutico de rega-
tas e a habilitação náutica junto à Marinha como Arrais, mestre e capitão amadores. O novo capitão é velejador desde a infância e participa da FNCVO desde 2004. Caio Gozzi é paulista, mas está em Joinville desde 2000, onde é empresário de TI, formado em Economia e também em Propaganda e Marketing. Já o vice-capitão, que há dez anos navega e é capitão-amador, salienta que é preciso difundir o esporte náutico. “Podemos contribuir para que mais pessoas descubram nossa baía como área de lazer e entretenimento e, assim, protejam-na, além de seus afluentes”, aborda. Weinfurter, que é formado em Metalurgia, fez licenciatura em Matemática, Física e Mecânica e MBA em Gestão Empresarial, disse que a mecânica da navegação a vela é apaixonante. “Precisamos envolver o jovem nesta prática, que é uma atividade sadia, a fim de termos bons momentos em conjunto, disputando habilidades de navegação nas regatas”, finaliza.
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Pelo Mar Pelo JIC
JIC recebe grupo de pessoas ligadas ao 62º BI Em um passeio pela Baía Babitonga, eles aproveitaram para conhecer melhor os encantos do local
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m outubro de 2015, o 62º Batalhão de Infantaria comemorou 222 anos de criação e uma das ações de aniversário foi no Joinville Iate Clube (JIC), com um passeio pela Baía da Babitonga. Este foi o 10º encontro de antigos comandantes. O evento acontece sempre em todo ano ímpar com o objetivo de reencontrar antigos chefes militares e reunir as famílias para a comemoração do aniversário do 62º BI. O JIC foi o local de encontro das esposas dos ex-comandantes. Participaram 12 mulheres, sendo nove esposas de antigos comandantes e também a filha de um deles. A esposa do comandante, tenente-coronel Sandro Emílio Dureck, que em janeiro deixou o cargo, e uma enfermeira do batalhão também participaram. Marlene Dória, viúva do ex-comandante Bráulio Pereira Dória (1980/1982) já conhecia a Baía Babitonga, mas mesmo assim aproveitou o passeio para contemplar a paisagem e rever as
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amigas. “Já fiz outros passeios na Baía, entre eles, com o Barco Príncipe”, revela. Conforme ela, a dedicação à vida militar proporciona que se conheçam muitas cidades e pessoas do país inteiro. Karla Dureck, esposa do comandante Sandro, disse que não conhecia a Baía e apreciou muito o passeio. “Adoro as belezas naturais e essa integração é importante para não perder o vínculo com as pessoas e também com cidade”, reflete. O oficial de comunicação social da entidade, Major Júlio César Martins Duarte agradeceu o atendimento do Comodoro do JIC, Ivo Birckholz. “Em todos os momentos ele foi sensacional, muito dinâmico e um excelente amigo”, salienta. O auxiliar da seção de comunicação social e um fotógrafo do batalhão acompanharam o passeio. O próximo encontro acontecerá em 2017, na comemoração dos 224 anos da entidade.
Evento Fotos Fabrizio Motta
Confraternização de fim de ano no JIC Papai Noel distribui presentes e encantou a criançada
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omo todos os anos, sempre em dezembro, o Joinville Iate Clube (JIC) realiza um jantar de confraternização para diretores, funcionários e seus familiares. O evento aconteceu no dia 16 de dezembro, na sede do Clube. A diretoria aproveitou o momento para agradecer aos seus colaboradores pelos resultados e pela
motivação com que se dedicam ao trabalho em 2015. O Papai Noel fez a alegria da criançada distribuindo presentes. Os funcionários também ganharam brindes. Para quem participa do evento, fica a certeza de que este encontro proporciona momentos de descontração e lembranças do ano que passou, mas sempre pensando nas metas para o futuro.
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Histórias do mar Por Giselle Araújo
Casal holandês: sua estrada é o mar, sua casa é o barco Kees e Susana não querem luxo, só a riqueza que vem do conhecimento, da cultura de outros lugares e pessoas
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uitos sonham com uma grande e luxuosa casa, com o carro do ano na garagem e, além disso, dinheiro na conta para viajar nas férias. Para Kees Hesselmans e Susana Van de Moosdijk, ambos da Holanda, país do tamanho do estado da Paraíba e com o mesmo número de habitantes do estado do Rio de Janeiro, água, comida e um copo de vinho são suficientes, desde que a casa seja um barco e, com combustível. Susana, 46 anos de idade, é daquelas pessoas que não tem parada, gosta de ler, falar e conhecer pessoas. Por isso, autoditada como ninguém, busca conhecer novos lugares, novos idiomas, sempre o novo. Não tem residência fixa na Holanda, a poliglota está cursando ensino à distância em Ciências Culturais. Em três meses ela aprendeu o português lendo. Na Holanda fez formação para ser professora de holandês e francês. “Não conclui, depois disso, formei-me em Turismo”, revela. De um lado, ela que gosta de falar e, do outro, Kees, 59 anos, mais tímido, formado em Mate-
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mática. Ele deu aula durante dez anos e se diz apaixonado por números. Susana lembra que Kees é um excelente cozinheiro e um grande apreciador de músicas. Seu estilo é diversificado: Bruce Springsteen, Fado, Música Viva e também africana. Em 1990, Susana saiu da Holanda para trabalhar com turismo. Foram vários anos na Grécia, depois Turquia, Tailândia e quatro anos em México como guia de turismo, instrutora de mergulho e guia de baleias jubarte no Whale Watching Tours. Em 2000, começou a trabalhar com veleiros no Caribe e, no Brasil, em Itaparica-BA. Também em 1990, Kees foi à Grécia a trabalho e sempre morou no seu barco. Um pouco mais de uma década depois, em 2002, o destino dos dois cruzou-se. Trabalharam juntos por dois anos (2002 e 2003) em uma empresa da área náutica na Grécia, que alugava barcos para aqueles que navegavam, mas não queriam ir sozinhos, chamam de férias de flotilha nas Ilhas Gregas. “Dávamos a assistência que eles necessitassem com vela e
outras coisas mais da embarcação”, revela Susana. Em 2004 foram navegar pela Grécia, Itália e Espanha, os três: Kees, Susana e Kara, uma cachorra preta. O barco não era o mesmo que hoje está com eles no Brasil. “Navegávamos no “pequeno”, um de 10 metros, 33 pés”, o Alioth. Kara ficou a bordo durante 15 anos, sete deles com o casal e, em 2009, deixou-os. Viver em uma embarcação é como se fosse um camping flutuante. “O barco é a nossa casa e o nosso meio de transporte”, refletiram. Para eles, como definiram, o que é um pouco mais delicado é a questão da eletricidade, principalmente quantos os dias estão nublados e com chuva e da água potável, mas com as belezas que encontram nessas viagens, essas situações passam despercebidas. “Nossos banhos são bem rápidos, mas para nós isso já é normal”, aborda Susana. Kees é o capitão da embarcação e, apesar de Susana ajudar, é ele que dá a palavra final. Até hoje passaram por poucas situações mais pe-
rigosas no mar, isso porque planejam muito cada viagem e, como não tem pressa, podem esperar para zarpar em dias com melhores condições de navegação. Em 2005, o pai de Kees faleceu e deixou uma pequena herança, fato que mudou a vida dos dois, pois não precisariam mais trabalhar e os destinos das viagens poderiam ser outros. Neste mesmo ano, viajaram ainda pela Espanha, Norte de Marrocos e também foram a Portugal. Em janeiro 2007, compraram um novo barco, o que está com eles no Brasil, mas que precisava de restauração. Todo o conserto passou pela dedicação e a mão dos dois. “Foram seis meses para reformar o “maior”, chamado de Dubhe. Fizemos todo o trabalho de restauração nós dois e com isso poupamos muito. Nossa intenção era vendê-lo para ganharmos dinheiro e, daí, construir outro barco”, salienta Susana. Na época, a Europa vivia uma crise econômica e não conseguiram vender a embarcação. Para o casal, liberdade é a palavra que resume
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Histórias do mar Fotos Arquivo pessoal
bem seus estilos de vida. Em 2009, de volta ao país de origem, deixaram o Dubhe para venda e saíram com o “pequeno” rumo a Portugal, onde ficou em um estaleiro. “Foi no caminho (para Holanda) que Kara morreu”, relembra Susana. Mas, no próximo ano, em 2010, no Sul de Portugal, no Rio Guadiana encontraram a vira-lata Balú, que hoje está com cinco anos. “Ela tinha um dia quando a encontramos, era a única fêmea de todos os filhotes e também somente ela que tinha os olhos azuis. De 2010 até 2011 Kees e Susana moraram no “pequeno” e navegaram pela Costa Espanhola. E, depois pelos Canais da França (de norte a Sul até chegar à Holanda), com o mástil horizontal porque passaram por mais de 600 pontes nesses canais. Sabia que você pode atravessar a França de Norte a Sul, sem precisar colocar os pés na terra? Até primavera de 2012, estavam na Holanda e de lá saíram no Dubhe novamente rumo a Portugal, um dos seus lugares preferidos. Por três meses, em 2013, foi a vez de conhecerem a Costa de Marrocos. No mesmo ano, Kees e Susana também visitaram as Ilhas Canárias, onde ficaram seis meses conhecendo as sete ilhas e seis ilhotas do local. Em novembro de 2013, foi a vez de Senegal e Gâmbia, na África. Navegaram pelos rios dentro desses países. No ano passado, quando estavam conhecendo a Ilhas de Cabo Verde, tiveram que voltar para a Holanda. A mãe de Kees foi acometida por um câncer. “Ficamos seis meses com ela, mas em agosto do ano passado ela se foi. Depois disso, voltamos a Cabo Verde e ficamos até dezembro”, relata Susana. E, em águas brasileiras, estão desde dezembro do ano passado. Pela primeira vez cruzaram a linha do Equador. “Começamos pela Paraíba, depois, com rumo ao Sul. Conhecemos vários lugares e rios, onde era possível de entrar com o barco. Fomos ao Rio de Janeiro, São Francisco do Sul. Chegaram em Joinville em outubro, ficaram alguns dias na sede do Joinville Iate Clube, onde se sentiram bem acolhidos. Eles também elogiaram a entrada para a sede do clube, com a sinalização, o que os surpreendeu, pois pelo livro que tinham em mãos, a entrada para
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Joinville não oferecia condições de navegação. Depois retornaram a São Francisco do Sul para encontrarem um casal de amigos suecos. “Conhecemos em maio os suecos e combinamos algumas viagens”, relatam. Segundo eles, o Brasil é muito diferente, comparando com os vários locais que já visitaram. Impressionaram-se com a acolhida dos brasileiros de norte a sul. “O povo daqui é fantástico. Diferente da Espanha, por exemplo, lá eles são mais distantes e não tão interessados em ter contato com estrangeiros”, comentaram. Além das pessoas, encantaram-se com a natureza e, da culinária brasileira, levaram os sabores da moqueca como o prato que mais apreciaram. O que sentiram falta por aqui foi de pessoas que falassem o inglês, apesar de Susana estar dominando muito bem o idioma. Outra questão foi a segurança da embarcação. “Em Itacaré-BA, saímos para jantar com os nossos amigos suecos e, infelizmente alguns pertences deles foram roubados. Talvez não foram
no nosso barco porque a Balú) tenha assustado”, justificou Susana. Sobre ter assustado os ladrões, não se tem certeza, mas que ela assustou aqui no Brasil um macaco, isso é verdade. “Ela correu atrás de um achando que era coelho. Na Europa pode caçar coelhos”, frisa Susana. Sobre o destino após saírem de Joinville, eles falaram: vamos a Porto Belo/SC e, ainda na América do Sul, ao Uruguai, Argentina, pelo canal de Magalhães até chegar ao Pacífico, no
Chile. Posteriormente, rumo ao Norte pelo canal do Panamá. Há um ano eles não voltam para a Holanda, mas logo estarão por lá para comemorarem o aniversário de 99 anos da avó de Kees. A viagem dos dois traz lembranças de povos, gente, culinária, fauna, flora, paisagens, muitas paisagens. O objetivo do casal é conhecer pessoas e lugares, sem luxo e sem pressa. Não somente oceanos e mares, Kees e Susana também apreciam navegar por rios.
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Meio Ambiente
JIC é premiado no concurso de jardins da Festa das Flores Entidade coloriu ainda mais seu espaço com mudas e flores
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nualmente a cidade de Joinville realiza a sua tradicional Festa das Flores, que em 2015 registrou a sua 77ª edição. No ano passado, o Joinville Iate Clube (JIC) participou do Concurso de Jardins, tradicional atração da festa. O jardim e alguns espaços internos do JIC foram repaginados com mudas e flores, o espaço ficou mais colorido, fato que levou a conquista do terceiro lugar na categoria Jardim Empresarial.
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Foram 34 jardins participantes distribuídos em cinco categorias. Os ganhadores receberam kits de jardinagem, orquídeas, troféus, certificados de participação e passaportes para visitação. O diretor financeiro do Joinville Iate Clube, Orlando Volkmann esteve na solenidade de premiação, onde recebeu o troféu. Para o JIC, temas que foquem a preservação ambiental são levados muito a sério. Prova disso, o cuidado que a entidade tem com a navegada e admirada Baía Babitonga.
Dicas náuticas
Pelo Oceano Pacífico, somente com ventos e corrente marítima Filme reconta a história de uma das expedições mais ousadas do século XX
Agenda Abril e maio
REGATAS MONOTIPO 2016
• 02/04 – Itacolomi • 16 e 17/04 - Porto Belo • 07/05 – JIC
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filme narra a aventura náutica do norueguês Thor Heyerdahl (1914-2002), que queria provar que a Polinésia poderia ter sido habitada pelos incas. Kon-Tiki é o nome dado ao barco utilizado em sua expedição pelo Oceano Pacífico, que partiu de Callao, no Peru, para a Polinésia. A ideia do protagonista, que era zoólogo, geógrafo e etnógrafo era empreender uma travessia sem qualquer tipo de propulsão que não fossem os ventos ou as correntes marítimas. Em abril de 1947, Heyerdahl inicia sua viagem. Contrariando o que muitos pensavam, chegou ao seu destino, a Polinésia Francesa. O nome do barco foi homenagem ao deus do sol inca, Viracocha, o qual era também chamado de “Kon-Tiki” pelos habitantes da Polinésia. A palavra “tiki” significa um deus, portanto, o deus Kon. Kon-Tiki é também o nome do livro que Heyerdahl escreveu sobre sua expedição.
REGATAS OCEANO 2016
• 09/04 – 3ª etapa FNCVO • 14/05 – 4ª etapa FNCVO
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Clubes
Clubes Conveniados Associação Marina do Sol Rua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras 83280-000 – Guaratuba – PR Fone: (41) 3442-1178 e.mail: marinadosol@terra.com.br Site: www.marinadosol.org
Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha Rua Silva Jardim, 212 – Prainha 88020-200 – Florianópolis – SC Fone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: icsc@icsc.com.br Site: www.icsc.com.br
Associação Náutica de Itajaí
Iate Clube de Santos
Av. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro 88301-701 – Itajaí – SC Fone: (47) 9918-1618 e.mail: contato@culturanautica.org.br
Av. República do Líbano, 315 – Ibirapuera 04501-000 – Santos – SP e.mail: ics@br2001.com.br Site: www.icsantos.com.br
Capri Iate Clube (contrato)
Iate Clube do Rio de Janeiro
Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri 89242-000 – São Francisco do Sul – SC Fone: (47) 3444-7247 e.mail: secretaria@capriiateclube.com. br Site: www.capriiateclube.com.br
Av. Pasteur, 333 – Urca 22290-240 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 25431244/1086 e.mail: cpd@icrj.com.br Site: www.icrj.com.br
Lagoa Iate Clube Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 1200 88330-000 – Balneário de Camboriú – SC Fone: (47) 3367-0452 e.mail: iateicc@terra.com.br
Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição 88062-210 – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232-0088 e.mail: diretoria.lic@hotmail.com Site: www.lic.org.br
Iate Clube de Caiobá
Iate Clube do Rio de Janeiro
Av. Silva Jardim, 2611 – Água Verde 80240-270 – Curitiba – PR Fone: (41) 3342-7010 e.mail: iateclube@icc.org.br Site: www.icc.org.br
Av. Pasteur, 333 – Urca 22290-240 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 25431244/1086 e.mail: cpd@icrj.com.br Site: www.icrj.com.br
Iate Clube de Guaíba
Lagoa Iate Clube (LIC)
Av. Guaíba, 777 – Cristal 91760-740 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3268-0397/3268-0376 e.mail: i.c.g@terra.com.br Site: www.iateclubeguaiba.com.br
Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição 88062-210 – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232-0088 e.mail: diretoria.lic@hotmail.com Site: www.lic.org.br
Iate Clube de Paranaguá Rua Benjamin Constant, 423 – Costeira 83203-450 – Paranaguá – PR Fone: (41) 3422-5622 e.mail: iateclubepgua@uol.com.br ou secretaria@icpgua.com.br Site: www.icpgua.com.br
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Marlin Azul Marina Clube (MAMC) Rua Benjamin Constant, 435 – Bairro: Oceania 83203-190 – Paranaguá – PR Fone: (41) 3422-7238
Yacht Club de Ilhabela Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 – 10º andar – Conjunto: 1010 01401-000 – São Paulo – SP Fone: (11) 3884-5313 01401-000 – São Paulo – SP Fone: (11) 3884-5313 e.mail: sec-ilha@yci.com.br
Yacht Clube Itaupu (Y.C.I) Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista 04928-260 – São Paulo – SP Fone: (11) 5517-6229 e.mail: secretaria@itaupu.com.br Site: www.itaupu.com.br
Iate Clube Lagoa dos Ingleses BR 040 – Km 559 – Nova Limas Minas Gerais Fone: (31) 3222-0344 e.mail: iateclubelagoa@terra.com.br Site: www.iclimg.com.br
Iate Clube de Itacuruçá Rua Evelina, 30 – Itacuruçá – Mangaratuba 23880-000 – Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 2680-7310 e.mail: comodoria@icilazer.com.br
NOVOS SÓCIOS: Luiz Felipe de oliveira Esposa: Anni Caroline Correa Marcelo Corrêa Esposa: Simone da Rosa Victor Pinnow Escorza Paulo Jonathan Miers Esposa: Daniele Hurue Unten SAÍDAS DE EMBARCAÇÕES: Novembro: 121 Dezembro: 197 Janeiro: 236 Fevereiro: 187
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