Segundo Críticos e Corujas... É com muito orgulho que chegamos à Edição de Luxo #2. Parece simples, mas fazer um fanzine e mantê-lo não é fácil. Principalmente quando ele fala de moda sem recorrer a imagens de celebridades e às últimas tendências. Ainda assim, seguimos acreditando que a moda precisa de um espaço para a reflexão que vá além das notícias e resenhas de desfiles e este é o resultado do nosso pensamento! Com todas as dificuldades, temos muitos motivos para sorrir, já que o projeto está se estabelecendo. Já estamos na loja Surface to Air, no Acervo Aberto para Isabela Capeto, na Galeria Vermelho e fomos notícia em alguns sites e blogs bem legais. Sair do online para o papel tem sido uma experiência incrível, apesar da loucura de remar contra a maré. O impresso retoma o prazer da leitura e o gosto de ter o objeto nas mãos. Com esse formato menorzinho e mensal, temos mais tempo para fermentar as ideias e exercer nossa opinião crítica, diferentemente do jornalismo diário, que busca a objetividade e a rapidez. Também não precisamos falar bobagem só pra cobrir espaço (se falarmos bobagens, é porque queremos mesmo!). Além disso, achamos que é possível, sim, usar mais palavras que imagens para tentar entender a moda. Nessa segunda Edição de Luxo, propomos uma discussão sobre a crítica de moda. Afinal, a quem e para quê ela serve? Conversamos com Luigi Torre, jornalista do site FFW, sobre o assunto. Os limites entre a roupa e o corpo é assunto para um de nossos textos e a eterna discussão a respeito do jeans ideal virou uma tira cômica nas mãos do quadrinhista Tomas Mascarenhas. Continuamos à procura de histórias que as roupas podem nos contar. Desta vez, imergimos em um mundo de abravanação, corujismos, aventura e mistério: temos a honra de receber Dudu Bertholini para contar a história de uma das peças favoritas de seu guardaroupa. Boa leitura!
Aline Botelho & Thiago Felix Editores
p Os limites do corpo humano p Por Thiago Felix A gente sempre cai na armadilha de pensar que a moda já fez de tudo, que não falta mais nada. Pois falta! No último desfile da Neon, Rita Comparatto e Dudu Bertholini provaram que, muitas vezes, na moda falta o corpo. Ou pelo menos parte dele. Poucos temas podem ser tão universais e importantes para nós quanto o Corpo. Ele não é só o umbral que sustenta as portas da nossa percepção, é, ao mesmo tempo, um dos maiores estímulos a que podemos ser submetidos.
C
O corpo é inevitável. Não faltariam exemplos de como ele pôde ser magistralmente retratado (Schiele, Michelangelo, Bruce Weber) e de quem o tenha entendido de formas reveladoras (vamos citar a ciência), mas talvez falte a nós uma noção mais precisa de como essa ideia tão rica do conjunto dos nossos corpos, dos corpos dos outros e também daqueles corpos ideais, inquestionavelmente desejáveis, se constrói no mundo em que nós vivemos. Onde está e quanta falta tem feito uma verdade reveladora sobre a dimensão da importância dos corpos em nossas vidas? A mesma roupa que parece nos afastar, também nos aproxima do convívio com o corpo, reinventando-o. Quanto devemos a Hedi Slimane, por exemplo, por reinventar a silhueta do homem?
C
Me lembro que, não faz muito tempo, um designer inglês começou a comercializar um casaco cujo capuz cobria também o rosto. Logo surgiu muita tensão em torno disso e não me surpreenderia se alguém me dissesse que essa peça está proibida, ou algo assim. Descobri também - faz pouquíssimo tempo, e acho que só eu não sabia - que
motociclistas são sempre suspeitos em potencial nessas ações da polícia porque têm seus rostos cobertos.
C
É claro que existem também questões práticas aí (todas envolvendo a cultura do medo), mas parece confuso (ou mesmo antiquado) que o rosto seja o extremo moral oposto de um mesmo corpo cuja outra parte não pode ser mostrada. Existem então essas duas partes que carregamos conosco: uma que ofende se mostrada e outra que ofende se escondida. Somos todos portadores de um pequeno crime entre nossas pernas (sim, porque é crime!) e temos que escondê-lo. Qual é, afinal, o crime do corpo?
C
Nos textos de uma exposição de arte africana, li que alguns pesquisadores não acham apropriado o uso da palavra “máscara” para denominar objetos ritualísticos usados sobre o rosto. Segundo eles, o destino daquele objeto nunca foi ocultar a face de quem o usa, mas revelar uma outra face, a face mística das entidades que as pessoas esperavam encontrar nas cerimônias religiosas.
C
Enfim, a nossa moda ainda não inventou tudo! Não inventou formas suficientes (e eficientes) de cobrirmos nossos rostos; mas também não teve essa oportunidade. Temos que nos limitar a óculos escuros de um lado e a trajes de banho do outro.
C
Nota: Nunca entendi aquela cena do filme de Julio Bressane em que o Nietzsche coloca a máscara de Baco e dança nu pela sala, mas acho que todo mundo devia fazer isso um dia e esperar por uma iluminação!
A moda é imprecisa, Por Fernanda Jaques e Priscila Vanzin O universo da moda pode ser observado, basicamente, através de dois paradigmas: o social e o econômico. Refletindo as mudanças do espírito de seu tempo e gerando desejos de massa, a moda se renova a partir de ciclos sazonais, conhecidos como tendências. Assim, na academia ou na indústria, ela necessita de reflexão e discussão para fazer a cadeia girar. Porém, não raro percebemos que esse trabalho é encarado apenas sob a ótica comercial, ficando estéril de embasamento e opinião sincera.
C
A finalidade do texto de moda é, sobretudo, orientar. A crítica é necessária para estimular novas percepções e apresentar outras perspectivas, além das que foram pensadas pelo próprio criador. Ainda que uma opinião sincera possa ser dolorosa, só com ela é possível identificar equívocos e entender acertos.
C
No entanto, não se pode superestimar o impacto da crítica no âmbito da indústria. Não se trata de negar seu valor, mas apenas dimensionar sua relevância de maneira mais real. O texto crítico dificilmente exercerá influência sobre o consumidor final de uma coleção de moda. Nenhuma marca chegará à bancarrota por conta da opinião (embasada ou não) de um crítico (com credibilidade ou não). A crítica só vem confirmar as sensações que o desfile causou, traduzindo o universo visual de acordo com as impressões de quem o observa. Ela não tem o poder de salvar um desfile péssimo e muito menos consegue destruir um trabalho excepcional.
Mas, ainda que sua expressão nas vendas seja ínfima, quais os requisitos para chegarmos em uma boa análise? Acima de tudo, vale frisar que crítica não é um mero juízo de valor, muito menos tem o escopo de falar mal, pura e simplesmente. Um texto bem embasado depende de alguns alicerces. Segundo o filósofo dinamarquês Lars Svendsen (em palestra no último Pense Moda de novembro/2009), uma boa análise deve passar por quatro pilares: descrição, comparação, contextualização e interpretação. Para ele, a análise deveria ser, sobretudo, um exercício de distinções. Um treinamento para que o olhar possibilite o julgamento através de comparações.
C
De fato, espera-se que um texto crítico tenha a capacidade de julgar, avaliar e qualificar o objeto de análise – seja um produto, uma coleção ou uma campanha – de acordo com impressões, sem jamais esquecer que para costurar comparações são necessárias referências. E este é o ponto que denuncia um texto meramente opinativo.
C
Toda essa reflexão sobre o papel da crítica acaba desmistificando o que muitos ainda acreditam: criticar é o trabalho mais fácil. Na verdade, o exercício da crítica encerra
criticar é preciso
habilidades múltiplas e o entendimento do contexto, o que vai além do gosto pessoal e da afinidade com determinado estilista. É preciso dominar todo o cenário no qual a coleção está inserida para tecer qualquer análise interpretativa. Uma crítica não amparada pelo bom senso pode levar por terra a credibilidade tanto do crítico quanto do realizador.
C
Ainda se percebe o receio de alguns veículos na realização de uma boa crítica. Muitas vezes, o leitor tem a clara sensação de que algo está faltando. Uma simples descrição em nada acrescenta além do que qualquer pessoa - de visão sadia - possa perceber diante de uma foto.
C
O valor da opinião é indiscutível. No entanto, é comum que essa análise seja confundida com propaganda. A revista que publica anúncios de determinada marca, ou mesmo o blog que recebe presentinhos de outra, possivelmente não terá a isenção necessária para analisar determinada coleção. Publieditoriais ou posts pagos não devem ser vistos como material editorial apto a distinguir o bom do ruim, mas como
mero conteúdo de marketing, produzido por quem possui interesse na divulgação da marca.
C
O crítico – seja ele jornalista renomado ou blogueiro anônimo – deve levar em conta a dimensão do que está sub judice. O trabalho do estilista deve ser respeitado e esse respeito nada tem a ver com elogios rasgados ou uma descrição óbvia. O criador merece interpretações e insights, percebidos apenas sob o olhar de terceiros.
C
Talvez a democratização do ato de publicar seja o grande caminho da crítica. A imprensa alternativa – constituída por blogs, fanzines e sites independentes – deve promover o livre exercício do pensar sobre a moda. Ainda que alguns blogueiros ofereçam, diariamente, uma considerável quantidade de lixo na internet, existe também muito conteúdo de qualidade, mesmo sem grande relevância midiática. Essas pessoas trazem o frescor de novos olhares, por vezes bastante profundos. E, com erros e acertos, fazem a roda da moda continuar a girar.
Edição de Luxo entrevista: Luigi Torre Dando prosseguimento a nossa série de entrevistas com nomes da moda no Brasil, nosso convidado da vez é o jornalista Luigi Torre, que vem despontando como um dos jovens talentos da crítica de moda. Autor do blog About Fashion, já passou pelo site FilmeFashion, colaborou com as revistas Quem, Catarina e Moda, do jornal Folha de S. Paulo, e atualmente escreve para o site FFW. Em um bate-papo virtual, conversamos sobre o papel da crítica de moda no Brasil, sua importância e suas deficiências. Por Aline Botelho
C
A vinda do filósofo Lars Svendsen para o evento Pense Moda, no final do ano passado, abriu espaço para uma discussão importante a respeito da crítica de moda. Você acha que mudou alguma coisa de lá pra cá? Não sei se mudou para o mercado/indústria de forma geral. Até porque muita gente que estava ali na palestra acabou achando um pouco utópicas algumas colocações do Svendsen. Mas para mim, influenciou bastante. Em que sentido? Na parte analítica da coleção, procurando abordar de forma imparcial diversos pontos da coleção, buscando sempre contextualizar tudo aquilo, fundamentar de forma inteligente e válida e, acima de tudo, procurar sempre desafiar/incentivar o estilista/marca a ir adiante e não ficar estagnado. Suas críticas recentes geraram muitas reações. Acompanhei no twitter muita gente te elogiando, mas ainda há profissionais demonstrando dificuldade em lidar com críticas negativas.
Sim. Acho que isso é algo muito pouco trabalhado na moda brasileira ainda. Os profissionais da área têm uma visão muito ultrapassada do que é a crítica de moda, do que ela representa, para quem ela se dirige e qual seu real papel. Eu tento entender o que as pessoas têm a dizer de positivo ou negativo. Procuro entender o que agradou ou o que desagradou e até rever um pouco meu posicionamento. Como trabalhamos com internet, às vezes não temos tempo suficiente para digerir de forma completa todas as propostas e mensagens de um desfile. Na sua visão, a crítica tem realmente um papel importante na vida do consumidor de moda? De jeito nenhum. O consumidor de moda, hoje, pouco se importa com o que meia dúzia de pessoas acham de uma coleção. Se ele gostou de determinada peça, ele vai na loja e compra, sem o menor problema. Caso contrário, a Colcci e outras marcas frequentemente criticadas (negativamente) não seriam sucesso de vendas. Acredito que a crítica hoje seja voltada muito mais para a indústria. Algo como um fomentador.Talvez alguns compradores ainda levem em conta o que alguns críticos têm a dizer, mas acho difícil uma crítica influenciar o comportamento de consumo das pessoas. Quais nomes você citaria como grandes críticos de moda no Brasil? Eu gostava muito do Alcino Leite Neto quando ele assinava a coluna da Folha. Agora a Vivian tem um texto excelente, um ponto de vista bem peculiar, e super válido. Gosto muito também do texto da Erika Palomino, acho que ela tem um jeito de falar sobre moda bem contemporâneo, com ótimas referências. Tem também o Vitor Ângelo, quando ele es-
creve no blog dele, o André Rodrigues aqui do FFW e o Eduardo Viveiros do Chic. Mas voltando à questão do tempo da internet que você mencionou, você não acha que essa rapidez da informação dificulta um pouco a crítica? Nessa hora acho que podemos diferenciar crítica de resenha. Dificulta muito! Aqui no FFW (dentro do possível) buscamos sempre dar o tempo necessário para escrever as críticas. Se o responsável por alguma crítica não se sente seguro para publicá-la logo de cara, achamos melhor esperar até, digamos, o dia seguinte, para ter um texto mais completo, justo e responsável. E vocês tem liberdade total pra exercer a crítica lá no FFW ou por ser ligado ao SPFW tem algum tipo de restrição? Temos liberdade total, graças a Deus! Quando mudamos de SPFW para FFW, essa foi uma das coisas pelas quais mais batalhamos. Tanto que alguns estilistas ficaram bem incomodados com algumas críticas nossas e pediram para o Paulo Borges tirar os textos do ar, mas como não somos mais o site oficial do evento, não faria sentido. Você pegou uma fase bem importante do boom dos blogs de moda. Agora os blogs se popularizaram bastante, juntamente com redes sociais como o Twitter e o Facebook. Como você avalia esse momento? Acho super positivo. O que muda essencialmente é que você passa a ser o editor da sua informação. Ou seja, você que seleciona aquilo que julga valer a pena ou ser importante para você. Lógico que tem muito boba-
gem nisso tudo, mas em geral rola uma troca de informação muito positiva. São pontos de vista que às vezes você acaba não percebendo ou considerando num primeiro momento, mas que depois percebe serem importantes. Acho que foi até na minha crítica do desfile do Fause Haten, nesse último SPFW, que acabei usando uma citação do Twitter. O que você considera essencial para uma boa crítica de moda? Primeiro de tudo, ter um ponto de vista autoral (o que não é sinônimo de gosto pessoal). Depois, saber fundamentar esse ponto de vista para que ele se prove válido e com alguma relevância. Um olhar analítico também para as questões mais técnicas (modelagem, proporçåo, acabamento) e uma boa bagagem de referências para poder fazer conexões com a realidade. Como você avalia a crítica de moda no Brasil hoje, de um modo geral, e o que você acha que ainda precisa mudar? Eu acho que a crítica de moda no Brasil está numa fase bem embrionária. Sem querer ficar “me achando”, mas acho que os veículos de moda, de forma geral, estavam um tanto acomodados com aquela forma de crítica-descrição que não levava a lugar nenhum e meio que só agradava as pessoas. Só que a partir desta edição, o FFW começou a fazer um certo barulho nesse meio. Não que antes não tivessem boas críticas, mas eram raras. Agora, a gente começou a tentar criticar de fato, colocar o dedo na ferida, falar o que muita gente queria falar, mas não falava. Isso, de certa forma, acabou incentivando outras pessoas.
W
Por Dudu Bertholini Uma peça de roupa muito especial para mim é o CAFTAN DE CORUJA do Inverno 2010 da NEON. Corujas são minha única coleção. Adoro reunir as coisas que amo perto de mim - roupas, acessórios, amigos - mas não sou um colecionador. Mas as corujas surgiram naturalmente na minha vida. Comprei duas lindas, ganhei outras duas, e quando percebi elas já eram mais de cem!! Cada uma traz consigo uma história, e a maioria me foi dada por amigos queridos, que hoje já conhecem minha coleção tão bem quanto eu. Caftans são a peça mais emblemática da NEON. Adoro a ideia de que um simples quadrado de tecido seja uma roupa tão forte e imponente. Para mim o caftan é a única peça que pode ser usada da hora em que se acorda até o “red carpet”, mudando apenas os complementos. Tenho mais de 100 no meu armário (ops, outra coleção?) e no verão chego a passar meses sem calças, apenas revezando os caftans. Quando tive o oportunidade de fazer um caftan de coruja que eu mesmo desenhei foi uma alegria!! Eu o usei apenas uma vez, no Baile de Gala da Vogue, e foi uma experiência muito especial!
878787878787878787 Para além da crítica de desfiles
Por Aline Botelho Diferentemente de outras áreas como o cinema e a literatura, a moda não está centrada em um único tipo de objeto. No cinema, analisamos filmes, na literatura, analisamos livros, mas e na moda, analisamos apenas roupas? Crítica de desfile é uma parte da crítica de moda, mas não deveria ser a única maneira de pensar o assunto de forma crítica. A moda é uma construção cultural e social que faz parte da vida de todas as pessoas, criando reflexos comportamentais que definem gerações. Ela é um fenômeno vivo que, para além dos desfiles, encontra sua pulsão também na internet, nos videoclipes, no cinema, nas ruas, nas novelas. O processo de criação vem agora de todos os lugares, o que torna a moda muito mais complexa e rica de possibilidades.
C
Com a consolidação da cultura midiática e seu desdobramento em uma indústria do comportamento, a moda passou a fazer parte de um intrincado sistema cuja estética se renova ciclicamente ao longo das décadas. A inteligência coletiva passou a conceber movimentos que acabaram criando padrões de gosto que são refletidos tanto na escolha de uma roupa quanto na de um estilo musical. Os desfiles deixaram de ser os únicos lançadores de tendências e os estilistas passaram a se inspirar cada vez mais nos movimentos urbanos. O universo de referências da moda se ampliou, ao mesmo
tempo em que ela passou a ser apropriada de maneiras diferentes pela música, pelo cinema e até pelas artes plásticas. Nesse contexto, mais do que nunca, é necessário um pensamento crítico de moda que dê conta dos fenômenos culturais que surgem a cada dia.
C
Não foram poucos os estilos de fora da passarela que acabaram influenciando e modificando o gosto de uma geração. Basta lembrar como a novela Dancin’ Days (1978) popularizou a moda disco no Brasil ou, mais recentemente, o quanto o visual das bandas de rock foi responsável pela febre dos skinny jeans. Ainda não compreendemos, por exemplo, a importância da lycra para uma moda intrinsecamente brasileira. Algumas dessas tendências são incorporadas nos desfiles de moda, mas muitas delas permanecem nas ruas, na vida das pessoas, longe da reflexão do crítico. Uma boa análise a respeito dos videoclipes de Lady Gaga ou dos figurinos da Banda Calypso pode ser tão ou mais relevante que uma crítica a respeito do último desfile de Chanel.
C
Talvez um bom caminho para aproximar a crítica de moda do público seja ampliar o repertório e os alvos das análises. É hora de fazer jus à abrangência e ao alcance da moda e pensá-la a partir de outros vieses. Afinal, exercer a atividade crítica é colocarse diante do mundo.
878787878787878787
Sobre os autores Aline Botelho e Thiago Felix se conheceram na faculdade de jornalismo, onde descobriram um interesse comum por moda e cultura pop. Separadamente, trabalharam em editorias de moda e cultura; juntos, cobriram a temporada Verão 2010 para o site Erika Palomino. Desde 2008, publicam seus escritos no blog Duo de Luxo (http://duodeluxo.wordpress.com), dedicado a explorar a moda enquanto fenômeno cultural. Cansados da mesmice da blogosfera, resolveram lançar uma publicação impressa, a Edição de Luxo.
TTTT
Editoria e Redação Aline Botelho e Thiago Felix
Projeto gráfico, Revisão e Manto da Invisibilidade Diego Almeida (digiego@gmail.com) Colaboração de Texto Dudu Bertholini (http://www.neonbrazil.com.br) Fernanda Jaques & Priscila Vanzin (www.trapo.com.br) Quadrinhos Tomas Mascarenhas (http://passarosrebeldes.wordpress.com) Sugestões, críticas, dúvidas, pedidos de envio, escreva para: duodeluxo@gmail.com Siga-nos no twitter: @edicoesdeluxo Acesse: http://edicaodeluxo.tumblr.com Encontre as Edições de Luxo em São Paulo nos locais: Acervo Aberto para Isabela Capeto, R. da Consolação, 3358 Galeria Vermelho, R. Minas Gerais, 350 Surface to Air, Al. Lorena, 1985