Revista Edições Ideal - Ed #01

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CADA PALAVRA, UM ACORDE Seja bem-vindo à primeira edição da revista Edições Ideal. Aqui estão os nossos lançamentos mais recentes e também os demais títulos do catálogo, além de aperitivos dos próximos livros. Para essa edição inaugural, a matéria principal é uma entrevista exclusiva com a cantora Pitty, que acaba de lançar o seu primeiro livro, Cronografia - Uma trajetória em fotos. Mas tem mais: bate-papo com o empresário de turnê dos Ramones, detalhes sobre os novos livros que acabaram de sair do forno (Nós somos a tempestade e As boas fadas de Nova York), entrevista com o autor Leandro Leal (Quem vai ficar com Morrissey?) e tudo o que você precisa saber para ficar por dentro das nossas novidades. Nosso foco editorial é seguir mirando nos livros de música, tanto com obras que retratam os nomes consagrados (Motörhead, Foo Fighters, Pantera) quanto explorando territórios mais obscuros, mas não menos interessantes, como é o caso do enfoque da Coleção Mondo Massari, que tem curadoria do Reverendo Fabio Massari. Continuaremos na missão de fornecer (boa) música para os olhos dos leitores. Cada palavra, um acorde; cada frase, uma melodia; cada capítulo, uma canção. Livros que se assemelham com discos, para agradar essa enorme fatia de leitores apaixonados pelos bons sons. Mergulhe nesse universo. Boa audição. Ou melhor, boa leitura!

Marcelo Viegas

Editor da Edições Ideal

® Divulgação Deck/Otavio Sousa

Editorial


AS BOAS FADAS DE NOVA YORK Martin Millar Por Neil Gaiman

As Boas Fadas de Nova York é uma história que começa quando Morag e Heather, duas fadas de quarenta e cinco centímetros com espadas, kilts verdes e cabelos mal tingidos entram voando pela janela do pior violinista de Nova York, um tipo acima do peso e antissocial, chamado Dinnie, e vomitam em seu tapete. Quem elas são, como vieram para Nova York, o que isso tem a ver com a amável Kerry, que mora do outro lado da rua, que tem doença de Crohn e está fazendo um alfabeto de flores, e o que isso tem a ver com as outras fadas (de todas as nacionalidades) de Nova York, sem falar daquelas pobres e reprimidas da Grã-Bretanha, é do que se trata este livro. Nele, há uma guerra, uma produção nada comum de Sonho de Uma Noite de Verão, de Shakespeare, e solos de guitarra de Johnny Thunders, do New York Dolls. O que mais alguém pode querer de um livro? Quando o li pela primeira vez, presumi que não teria que esperar muito antes de As Boas Fadas de Nova York virar um musical da Broadway, ou Sobre o autor: O britânico Martin Millar é um craque na literatura que incorpora elementos da cultura pop, do punk e das ruas misturados com fantasia. Para o jornal britânico The Guardian, ele é “inegavelmente brilhante”. Millar escreveu muitas coisas – romances, peças de teatro, contos e artigos. Ele é autor de seis outros romances – Love and Peace with Melody Paradise; Milk, Sulphate and Alby Starvation; Lux the Poet; Dreams of Sex and Stage Diving; Ruby and The Stone Age Diet; e Suzy, Led Zeppelin e Eu.

mesmo um filme, tipo Shrek para adultos. Isso ainda não aconteceu devido à falta de imaginação dos produtores da Broadway e da relutância das pessoas de Hollywood em gastar centenas de milhões de dólares em Morag e Heather, em Dinnie e Kerry. Eu não entendo nem um pouco essa relutância. Também não entendo a razão pela qual Martin Millar não é tão exaltado quanto Kurt Vonnegut, tão rico quanto Terry Pratchett, tão famoso quanto Douglas Adams. Mas o mundo é cheio de mistérios. Este é um livro para cada violinista que, tocando um antigo tema escocês, pulou de cabeça em “I Wanna Be Sedated”, dos Ramones, quando percebeu que era exatamente isso o que a música folclórica queria dizer. É um livro para cada menina com o cabelo tingido em casa e asinhas de fada que não consegue se lembrar mesmo do que aconteceu ontem à noite. É um livro para pessoas de qualquer tamanho e formato que gostam de ler bons livros.

Título: As boas fadas de Nova York Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-28-0 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 232 Ilustração: Silvana Mello Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Martin Millar Tradutor: Leonardo B. Scriptore Edição: 1ª Fotos: Não

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Tocando a distância - Ian Curtis e Joy Division Deborah Curtis

“Embora eu tenha escrito o livro 15 anos após a morte de Ian, esses eventos eram muito recentes em minha mente, por isso foi fácil de lembrar o que aconteceu e a ordem deles. Entrevistar o resto da banda e seus amigos me permitiu preencher algumas das lacunas e me fez lembrar de algumas coisas que eu tinha esquecido.” [ Deborah Curtis, em entrevista à revista Tpm ]

Título: Tocando a Distância Ian Curtis e Joy Division Preço (capa Dura): R$ 59,90 ISBN (capa Dura): 978-85-62885-30-3 Preço (brochura): R$ 39,90 ISBN (brochura): 978-85-62885-23-5 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 328 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Autor: Deborah Curtis Tradução: José Julio do Espirito Santo Edição: 1ª

Dead Kennedys - Fresh Fruit for Rotting Vegetables [os primeiros anos] Alex Ogg

“A grandiloquência wagneriana de coros lúgubres, seguida de assaltos de guitarra da canção ‘California Über Alles’, dos Dead Kennedys, virou um símbolo de resistência nos últimos 26 anos. Uma das bandas punk do final dos anos 1970 menos tocadas, menos cortejadas pelas gravadoras (sempre fez discos por selos independentes) e revistas especializadas, menos entrevistadas e das mais influentes da história, a californiana Dead Kennedys e seus hinos ganham uma primeira biografia de fôlego. E o que é mais interessante: a partir de um recorte curto, a feitura do seu primeiro disco.” [ Jotabê Medeiros – O Estado de S. Paulo ]

Título: Dead Kennedys - Fresh Fruit For Rotting Vegetables [Os Primeiros Anos] Preço (capa Dura): R$ 59,90 ISBN (capa Dura): 978-85-62885-31-0 Preço (brochura): R$ 39,90 ISBN (brochura): 978-85-62885-26-6 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 240 Fotos: Sim Ilustrações: Winston Smith Tamanho: 16 cm x 23 cm Autor: Alex Ogg Tradução: Alexandre Saldanha Edição: 1ª

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® divulgação | Jessi Rose

OS DISCOS DA VIDA DO MELVINS Por Luiz Mazetto*

Um dos precursores do metal alternativo e também do grunge, o Melvins ficou mais conhecido no começo dos anos 1990 com o clássico disco Houdini (1993), que teve a participação de Kurt Cobain – a banda era uma das favoritas do vocalista do Nirvana. Durante a produção do livro Nós somos a tempestade (segundo título da Coleção Mondo Massari), tive a chance de conversar com os dois líderes do Melvins, o guitarrista/vocalista Buzz Osborne e o baterista Dale Crover – esse último tocou brevemente no Nirvana antes da entrada de Dave Grohl. Selecionei um trecho importante desse bate-papo para a revista Edições Ideal, no qual eles contam quais discos mudaram as suas vidas. Confira abaixo! Buzz Osborne: O primeiro seria o Axis: Bold as Love (1967), do Jimi Hendrix. Que disco incrível. Cheio de emoção verdadeira e ótima musicalidade. Nunca tinha ouvido música como essa antes e não ouvi depois. O segundo é o Sell Out (1967), do The Who. Um disco conceitual incrível, que toca como se você estivesse ouvindo o rádio. Que

* O paulistano Luiz Mazetto é o autor do livro Nós somos a tempestade – conversas sobre o metal alternativo dos EUA. Ele também escreveu o prefácio do livro Verdade Oficial – nos bastidores do Pantera. Jornalista de formação, entrevista bandas de metal estranho no CVLT Nation. Nas horas vagas, é o responsável pelas guitarras e microfonias na banda Meant to Suffer.

ideia sensacional! E o terceiro e último seria o “Heroes” (1977), do David Bowie. As duas músicas que abrem esse disco sempre me assustaram. Estava na oitava série quando ouvi pela primeira vez e certamente deixou uma impressão em mim. Estranho e excelente. Até hoje gosto dele. Dale Crover: O primeiro seria o Alive! (1975), do Kiss. Esse disco me fez querer estar em uma banda. Na verdade, eu queria estar no Kiss! Em seguida o Unleashed in the East (1979), do Judas Priest. Esse disco mexeu muito comigo quando eu tinha 13 anos! Era tãããão pesado e brutal! Posso ouvir esse disco e ficar animado! Um disco importante no desenvolvimento do meu jeito de tocar bateria. O terceiro seria o Funhouse (1970), do Stooges. Conseguia me relacionar totalmente. A angústia adolescente, crescer em uma cidade de merda no meio de lugar nenhum com nada acontecendo. Eles eram foda! Queria parecer com eles, me vestir como eles. Como os Stooges eram tão legais!

Título: Nós somos a tempestade: conversas sobre o metal alternativo dos EUA Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-33-4 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 272 Fotos: Não Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Luiz Mazetto Edição: 1ª Coleção: Mondo Massari

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® bruna corrêa

Entrevista

LEANDRO LEAL Autor do livro

QUEM VAI FICAR COM MORRISSEY? Por Marcelo Viegas

Como avalia esses primeiros seis meses de vida do seu livro? A maioria das críticas que li foi elogiosa, mas o que me alegrou mesmo foi o “sucesso de público”. Não que tenha entrado para os top 10 da Veja, nada disso. Falo das muitas pessoas que entraram em contato comigo dizendo como se identificaram com o livro, com a história – alguns, inclusive, afirmando que eu a “roubei” deles. E não apenas fãs do Morrissey e dos Smiths, aqueles que naturalmente teriam mais motivos para gostar do livro. Sempre acreditei que QVFCM? podia agradar a todos que tivessem uma relação intensa com a música – independentemente de quais sejam seus artistas preferidos. Porque, afinal, é disso que trata o livro. Entre os e-mails que recebi, tinha o de um cara que nunca havia ouvido uma música sequer do Morrissey, mas que dizia ter essa mesma conexão com as letras da Taylor Swift – neste caso, quem nunca ouviu fui eu. E é isso, né? As “canções que salvam vidas” são aquelas que nos oferecem o que precisamos ouvir quando precisamos ouvir. Muito bom saber que a história que escrevi, baseada em gostos e experiências tão pessoais, tem o poder de tocar pessoas tão diferentes de mim.

Sobre o autor: Nascido em 1977 em São Caetano do Sul (SP), Leandro Leal é formado em Publicidade. Iniciou a carreira como redator publicitário em 1999 e, desde então, passou por algumas das maiores agências do país. Atualmente, está na Grey. Apaixonado por música desde sempre, Quem vai ficar com Morrissey? é seu primeiro romance.

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O que toca na sua jukebox mental toda vez que pensa no livro e na repercussão que ele teve? Penso: “Rapaz, e não é que aconteceu?”. Então, inevitavelmente a jukebox manda “I Know It’s Gonna Happen Someday”, do próprio Moz. Não que eu “soubesse”, não como um fato concreto que era questão de tempo até se realizar – não acredito nessa coisa de “estar escrito”. Só acreditava no potencial do livro, da história, que haveria gente interessada em ler e, consequentemente, gente a fim de publicar. Já está trabalhando em um novo título? Pode adiantar alguma coisa? Sim, estou. Quer dizer, infelizmente, estava. Comecei outro romance no começo do ano, estava empolgado com ele, mas outras coisas exigiram minha atenção, e tive que deixá-lo de lado. Não quero falar sobre a trama para não estragar a surpresa, mas adianto que é mais uma história urbana, ambientada (parcialmente) em São Paulo, também recheada de referências de cultura pop. Embora não seja nada tão diretamente relacionado à música, acredito que quem gostou de QVFCM? também deverá gostar.

Título: Quem Vai Ficar Com Morrissey? Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-22-8 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 272 Fotos: Não Tamanho: 13,8 cm x 21 cm Acabamento: Brochura Autor: Leandro Leal Edição: 1ª Coleção: Impulso


® joe giron photography

VERDADE OFICIAL Nos bastidores do Pantera Rex Brown

“Rex concentra a maior parte do relato na ascensão e queda de uma das bandas mais bem-sucedidas dos anos 1990, na condição de protagonista sincero que não se preocupa em fazer média com os ex-parceiros. O assassinato do guitarrista Dimebag Darrell (em 2004) é o fio condutor da narrativa, que repassa a adolescência de Rex, a formação do Pantera (antes, uma banda glam), a entrada do indomável Phil Anselmo, as extravagâncias da fama e os conflitos que levaram ao desfecho trágico.” [ Pablo Miyazawa, revista Rolling Stone ]

Sobre o autor: Rex Brown nasceu em 1964, na cidade de Graham, no Texas. Ele entrou para o Pantera em 1982 e também tocou no Down. Sua nova banda, Kill Devil Hill, já lançou dois álbuns e vem conquistando muitos fãs.

Título: Verdade Oficial: nos bastidores do Pantera Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-27-3 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 288 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Rex Brown e Mark Eglinton Tradução: Thiago Silva Edição: 1ª

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速 Cadu Cavalcanti

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PITTY LANÇA SEU PRIMEIRO LIVRO Por Marcelo Viegas

Principal representante feminina do rock nacional, a cantora baiana relembra sua história através de fotos e textos em primeira pessoa no livro Cronografia: uma trajetória em fotos. Confira entrevista exclusiva.

Você está acostumada a lançar discos, e agora acaba de lançar o primeiro livro. Dá pra comparar as duas experiências? Pitty: Ainda estou absorvendo essa nova experiência. Mas tem sido bem bacana e eu tenho curtido muito. São veículos diferentes de comunicação com o público, acho que o livro traz uma coisa contemplativamente diferente e estritamente visual.

Como foi mergulhar em fotos de toda sua carreira? Dá pra dizer que você se divertiu tanto quantos seus fãs vão se divertir? Pitty: Eu me diverti imensamente no processo, e eu espero que eles se divirtam tanto quanto com o resultado. Foi tudo novo pra mim, nunca tinha feito nada nem parecido, e o tempo das coisas em livro é bem diferente da música. Também é um lance que envolveu muitas pessoas, então tinha que saber respeitar esse timing de coletar material, falar com todo mundo, etc. E revisamos mil vezes pra ficar perfeito. Esse mergulho no passado até os dias de hoje foi, de certa forma, terapêutico e esclarecedor pra mim.

Em relação aos textos: em geral você se expressa através das letras; como encarou esse novo desafio, de se expressar através de textos autobiográficos? Pitty: Eu venho fazendo isso informalmente através do meu blog há alguns anos, na real. E para esses textos achei legal manter a linguagem desencanada que uso lá, como uma conversa mesmo, trocando ideias sem se preocupar em rebuscar nada. Em alguns eu dei uma viajada mais poética porque bateu vontade e fluiu dessa forma, mas acho que a base da linguagem é coloquial mesmo. Eu gosto muito de escrever.

Título: Pitty – Cronografia: uma trajetória em fotos Preço de Capa: R$ 64,90 ISBN: 978-85-62885-08-2 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 160 Fotos: Sim Tamanho: 23 cm x 25 cm Acabamento: Capa dura Autor: Pitty Edição: 1ª

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® marcelo ribeiro

MONDO MASSARI O Reverendo Fabio Massari, ex-VJ da MTV e referência do jornalismo rock brasileiro, possui um selo dentro da Edições Ideal, a Coleção Mondo Massari. A parceria começou em 2013, com o lançamento do livro Mondo Massari - Entrevistas, Resenhas, Divagações & ETC, e teve continuidade no início de 2014 com o nascimento da coleção, cujo primeiro título foi Malcolm, a adaptação para os quadrinhos de uma entrevista que Massari fez com Malcolm McLaren, o famoso empresário dos Sex Pistols. Além desses dois autorais, acaba de sair Nós somos a tempestade, do jornalista Luiz Mazetto. A parceria segue firme e forte, como o próprio Massari confirma:

“Dessa parceria (algo que me parece agora como absolutamente inevitável, tinha que acontecer) resultam ótimas conversas (de repente fazemos um livro disso!), artefatos que dão orgulho danado (meus livros!) e projetos futuros que prometem muitas alegrias (me disseram pra não entregar!). Ter uma coleção de livros com marca pessoal é como sonho de criança, ou algo bem perto disso – diz respeito evidentemente à relação intensa com livros. E leituras e autores e selos e editoras e estilos e formatos e... querer falar, muito, sobre essas coisas e, se e quando possível, querer participar.”

Título: Malcolm Preço de Capa: R$ 29,90 ISBN: 978-85-62885-25-9 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 64 Ilustrações: Luciano Thomé Tamanho: 18 cm x 26 cm Acabamento: Capa Dura Autor: Fabio Massari Edição: 1ª Coleção: Mondo Massari

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Título: Mondo Massari – Entrevistas, Resenhas, Divagações & ETC Preço de Capa: R$ 49,90 ISBN: 978-85-62885-16-7 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 476 Fotos: Não Tamanho: 15,8 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Fabio Massari Edição: 1ª


TODOS MEUS AMIGOS ESTÃO MORTOS Avery Monsen e Jory John

“Os personagens de Todos meus amigos estão mortos vão fazê-lo rir mesmo quando você sentir um pouco de pena dos seus infortúnios. Monsen e Jory encontraram o equilíbrio certo de humor e emoção, e as charges têm detalhes suficientes para que você possa pegar as nuances em suas expressões faciais.” [ Revista Wired/EUA ]

Sobre os autores: Avery Monsen (acima) é um escritor, ilustrador e ator que mora em Nova York. Jory John (abaixo) é um escritor, editor, jornalista e cartunista que mora em San Francisco. Eles são amigos. E eles não estão mortos. Ainda.

Título: Todos meus amigos estão mortos Preço de Capa: R$ 24,90 ISBN: 978-85-62885-32-7 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 96 Ilustrações: Sim Tamanho: 11,5 cm x 15 cm Acabamento: Capa dura Autor: Avery Monsen e Jory John Tradução: Marcelo Viegas Edição: 1ª

®Maria Objetiva

BELA BADERNA

Ferramentas para revolução

Andrew Boyd e Dave Oswald Mitchell [organizadores] “Bela Baderna é um guia de atividades para você causar baderna, gerar o caos, ser um ativista, brigar por aquilo que você quer, e brigar de maneiras criativas e efetivas. O livro é legal, bem organizado e direto ao ponto de como fazer diferença na arena política, sem virar um desses caras que só querem os nossos votos e a nossa grana.” [ André Forastieri, Editor-executivo do portal R7 ]

Título: Bela Baderna – Ferramentas Para Revolução Preço de Capa: R$ 25,90 ISBN: 978-85-62885-20-4 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 168 Fotos: Sim Tamanho: 11,4 cm x 16,5 cm Acabamento: Brochura Autor: Andrew Boyd e Dave Oswald Mitchell [org.] Tradução: Gabriela Vuolo e Tica Minami Edição: 1ª

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5 PERGUNTAS PARA MONTE A. MELNICK Autor do livro

Na Estrada com os Ramones Por Dudu Munhoz e Renato Puppi Munhoz

Dudu Munhoz: Depois do seu livro já foram lançados outros sobre os Ramones. Você mudaria alguma coisa no seu livro após esses 10 anos e após ouvir e ler outros lados da mesma história? Monte A. Melnick: Eu atualizei o meu livro algumas vezes ao longo dos anos. E acho que consegui cobrir tudo o que queria no meu livro. Dudu Munhoz: Em que momento ou fase você teve quase certeza de que a banda iria acabar? Talvez naquela fase um pouco antes do Pleasant Dreams ou do Subterranean Jungle? Ou na época da cirurgia do Johnny? Ou na saída do Dee Dee? Monte A. Melnick: A banda falou sobre terminar algumas vezes, mas eles nunca pensaram nisso seriamente até aquele último momento. Eu acho que a única vez que fiquei realmente preocupado foi depois da cirurgia do Johnny, por causa da extensão de sua lesão. Renato Puppi Munhoz: De um ponto de vista pessoal, como você acha que a sua vida teria sido sem os Ramones? Monte A. Melnick: Todos nós temos um momento nas nossas vidas em que escolhemos um caminho a seguir. Antes dos Ramones, eu tocava em uma banda que já tinha dois discos lançados

Sobre o autor: Monte A. Melnick viajou com os Ramones por 22 anos como seu empresário de turnê. Ele é a única pessoa viva que esteve em cada um dos 2.263 shows da banda nova-iorquina de punk rock. Ele contou toda essa história no seu livro Na estrada com os Ramones. Hoje, trabalha com áudio visual no New York Hall of Science, no Queens, NY.

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pela Warner Bros/Reprise, então eu acho que teria continuado nesse caminho musical. Renato Puppi Munhoz: Se você tivesse nascido 40 anos mais tarde e tivesse que encontrar um artista contemporâneo que os substituísse na sua vida, que banda seria essa? Monte A. Melnick: Eu gosto muito do Green Day. Dudu Munhoz: No documentário End of the Century, tanto o Dee Dee quanto o Johnny Ramone afirmam que o Tommy Ramone não teve tanta importância no lado musical da banda. Qual a sua opinião sobre a importância do Tommy? Monte A. Melnick: Isso não é verdade, de jeito nenhum! Tommy teve uma grande importância no lado musical dos Ramones. Eu acho que eles não estavam se dando muito bem com o Tommy na época em que o filme foi feito, e por isso fizeram esses comentários infelizes. Tommy tinha uma visão musical avançada, bem à frente do tempo. Ele era um ótimo músico: era um grande guitarrista e depois se tornou um grande baterista; mais tarde tocou bandolim, banjo, rabeca e muitos outros instrumentos. Sua extensão musical superou o punk e chegou ao indie bluegrass.

Título: Na estrada com os Ramones Preço de Capa: R$ 49,90 ISBN: 978-85-62885-13-6 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 264 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Monte A. Melnick e Frank Meyer Tradução: Alexandre Saldanha Edição: 1ª


A HISTÓRIA NÃO CONTADA DO MOTÖRHEAD Joel McIver “Quando você tem seus vinte anos, você acha que é imortal. Aos trinta, você espera que seja imortal. Aos quarenta, você só reza para não doer muito, e quando você chega à minha idade, você se convence de que vai acontecer a qualquer momento. Não pensar muito na morte? É difícil não fazer isso quando você tem 65 anos, meu filho.” [ Lemmy Kilmister, no livro A história não contada do Motörhead ]

Título: A história não contada do Motörhead Preço de Capa: R$ 44,90 ISBN: 978-85-62885-19-8 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 276 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Joel McIver Tradução: Renato Puppi Munhoz Edição: 1ª

DAVE GROHL – NADA A PERDER Michael Heatley

Para Dave Grohl, o final sempre foi inevitável. “Eu sempre achei que nós só poderíamos ser tão bons por um tempo determinado. Eu não consigo me imaginar com 45 anos de idade tocando ‘Smells Like Teen Spirit’. Mas ninguém realmente sabia o que iria acontecer. Essa é uma das razões pelas quais foi tão empolgante, porque mesmo no último ano do Nirvana as coisas eram imprevisíveis. É algo que eu nunca cobiçarei novamente porque quando você teve algo tão bom, por que iria querer novamente? Nunca será tão bom quanto a primeira vez”. [ Trecho do livro Dave Grohl – Nada a perder, de Michael Heatley ]

Sobre o autor: Michael Heatley é um economista e escritor norteamericano especializado em esportes e música. Ao longo de sua carreira, já publicou mais de 100 biografias, de nomes como John Peel, Elvis, Deep Purple, Neil Young e Rolling Stones. A Edições Ideal lançou no Brasil a sua biografia do músico Dave Grohl, intitulada Nada a perder.

Título: Dave Grohl – Nada a Perder Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-03-7 Ano: 2012 Idioma: Português Páginas: 240 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Michael Heatley Tradução: Tony Aiex Edição: 1ª

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O REINO SANGRENTO DO SLAYER Joel McIver – 2ª edição

“Se você é daqueles que acredita que leitura exige silêncio, prepare-se para mudar de ideia. Este é um livro pra ser lido no volume máximo, passando páginas ao som dos riffs hipnóticos de Kerry King e Jeff Hanneman, ouvindo palavras sendo ditas pela voz esganiçada de Tom Araya e marcando a leitura no ritmo dos bumbos duplos de Dave Lombardo. Essa banda californiana, ao longo de suas três décadas de carreira, enxergou apenas uma maneira de agir: a sua própria. Através de álbuns insanos e apresentações arrasadoras, tornou-se uma banda temida, respeitada, idolatrada e odiada. Qualquer coisa relativa ao Slayer só faz sentido se for da forma mais intensa possível. 370 páginas repletas de histórias, curiosidades e fatos que todo apreciador de música legítima precisa conhecer a fundo.” [ Douglas Prieto, editor da revista CemporcentoSKATE ]

Título: O Reino Sangrento do Slayer Preço de Capa: R$ 54,90 ISBN: 978-85-62885-14-3 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 368 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Capa Dura Autor: Joel McIver Tradução: Marcelo Viegas Edição: 2ª

RAGE AGAINST THE MACHINE Guerreiros do palco Paul Stenning

®Getty Images

Sobre o autor: Joel McIver é um escritor inglês especializado em heavy metal. Ele é o autor da aclamada biografia Justice For All: The Truth About Metallica, que vendeu mais de 30 mil exemplares no mundo todo. McIver é coautor da autobiografia de Max Cavalera, chamada My Bloody Roots. Ele também é autor da biografia A história não contada do Motörhead, lançada pela Edições Ideal.

“Para mim, não usar a Sony para dizer às pessoas o que está acontecendo nos EUA e Europa seria o mesmo que os Zapatistas não utilizarem as armas que roubaram do Exército Mexicano.” [ Zack De La Rocha, no livro Rage Against the Machine – Guerreiros do palco ]

Título: Rage Against The Machine – Guerreiros do Palco Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-05-1 Ano: 2012 Idioma: Português Páginas: 224 Fotos: Sim Tamanho: 16 cm x 23 cm Acabamento: Brochura Autor: Paul Stenning Tradução: Tony Aiex Edição: 1ª

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PARA PEQUENOS “A Coleção Para Pequenos é um dos maiores presentes que tive na vida! Nela existem coisas reais do meu dia a dia com a minha filha, e tenho muito orgulho de saber que essas histórias estarão eternizadas, não importa quanto tempo passe.” [ Laura D. Macoriello, autora da Coleção Para Pequenos ]

Título: Rock Para Pequenos – Um Livro Ilustrado Para Futuros Roqueiros Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-07-5 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 36 Ilustrações: Lucas Dutra Tamanho: 21 cm x 21 cm Acabamento: Capa Dura Autor: Laura D. Macoriello Edição: 1ª

Título: Cinema Para Pequenos – Um Livro Ilustrado Para Futuros Cinéfilos Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-18-1 Ano: 2013 Idioma: Português Páginas: 52 Ilustrações: Lucas Dutra Tamanho: 21 cm x 21 cm Acabamento: Capa Dura Autor: Laura D. Macoriello Edição: 1ª

Sobre a autora: Laura Darré Macoriello é escritora e assessora de imprensa. Ela é autora dos três livros da Coleção Para Pequenos. Sua grande fonte de inspiração é a filha Olívia. Gosta mais de Smiths do que de lasanha, de praia no outono, brigadeiro de panela e gente com sorriso nos olhos.

Título: Rock Para Pequenos 2 – Um Livro Ilustrado Para Futuros Roqueiros Preço de Capa: R$ 39,90 ISBN: 978-85-62885-24-2 Ano: 2014 Idioma: Português Páginas: 52 Ilustrações: Lucas Dutra Tamanho: 21 cm x 21 cm Acabamento: Capa Dura Autor: Laura D. Macoriello Edição: 1ª

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P R Ó X I M OS

Suzy, Led Zeppelin e Eu (Martin Millar)

Meu apetite por destruição – Sexo, drogas e Guns N’ Roses (Steven Adler)

LA N ÇA M E N TOS

Dance of Days – Duas décadas de punk na capital dos EUA

Beatles com um A Nascimento de uma banda

(Mark Andersen e Mark Jenkins) E ainda:

DISCOTECA BÁSICA

100 personalidades e os seus 10 discos favoritos Um livro de Zé Antonio Algodoal, feat. Adriano Cintra, Andreas Kisser, Didi Wagner, João Gordo, Laerte, Luciana Gimenez, Miranda, Mike Watt, Rafael Cortez, Rappin’ Hood, Sesper, Xico Sá e muitos outros. Em breve!

www.edicoesideal.com editora@edicoesideal.com 11. 2374-0374

(Mauri Kunnas)


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