10 critérios para conseguir que os teus filhos leiam

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JosĂŠ Quintanal

conseguir que os teus filhos leiam

e uma histĂłria pessoal de leitura



José Quintanal

10 critérios para conseguir que os teus filhos leiam e uma história pessoal de leitura


Ficha técnica: © José Quintanal © 2014 Editorial CCS © Edições Salesianas, 2017 Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel. 225 365 750 Fax. 225 365 800 edisal@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt Publicado em Outubro de 2017 Tradução: Antero Ferreira Revisão: Sofia Fonseca Capa: Paulo Santos Paginação: João Cerqueira Impressão: Print Group ISBN: 978-989-8850-45-4 Depósito Legal: 429512/17


Para NoemĂ­, Minha filha, leoa



Introdução Duas questões me surgem ante a proposta de escrever um decálogo de conselhos para pais que querem que os filhos leiam. Uma, que não o consigo a não ser através da minha história pessoal. Eu, que já ultrapassei a etapa da educação infanto-juvenil da minha filha, não posso transmitir a criação de uma experiência de vida senão a partir da minha vivência pessoal dessa convicção. Felizmente, envaidece-me a paixão da minha filha pela leitura; para ela, a literatura em forma de novela, ensaio, crítica, pensamento ou divertimento, ocupa com prazer o seu tempo leitor. Ela é o bom exemplo do que eu gostaria que todos os pais pudessem alcançar com os seus pequenos. Foi isso que sempre lhe transmitimos em casa, na escola, na formação ou até mesmo com os escritos de pensamento literário que coleciono no meu blog ou nas redes sociais. Tudo o que aparece a esse respeito é objeto de comentário, crítica, avaliação e análise no seio da família. Mesmo agora, em que a distância nos obriga a usar as tecnologias, a comunicação mantém-se. Este é um elemento chave para nos mantermos atualizados e sabermos o que lê, pensa e deseja cada um dos membros da família. A segunda questão que move o meu pensamento à hora de organizar o conteúdo deste livro é que ele tenha um sentido lógico. Ler, fazer um leitor, criar o hábito da leitura num pequeno, não é fruto de um momento, nem de dois, nem de três. É um estilo de vida e um estilo de educação. Vereis, amáveis leitores, que este percurso lógico da obra começa com recomendações de índole pessoal, pois só o que se tem é que se pode transmitir. Os primeiros conselhos contribuem para 5


configurar o caráter do leitor. Depois irá refletir-se sobre a formação de um ambiente que, de certo modo, destile a própria essência da leitura. A literatura deve ser respirada para poder ser assimilada pela essência da pessoa. Chegar a uma casa, a uma aula, a uma sala e observar o contexto é suficiente para captar o sentido e o valor que a pessoa que habita nesse espaço dá à leitura. Por isso, este segundo bloco de conselhos para os pais, quer criar no lar um ambiente promotor da leitura. E o último bloco dá a nota final à obra, abordando a personalidade dos pequenos construída através da relação pessoal. A leitura é fundamentalmente vida, vivência. É, em resumo, relação, essência de convivência, partilha, comunicação e participação com os que tanto nos amam e tanto amamos. Ler é um ato íntimo, pessoal. Mas a vivência da leitura, o pensamento que gera, a ideia que provoca, não tem sentido sem o contraste ou a participação dos outros. O menino quer contar a história que descobriu no seu livro; tal como o fazemos nós, os adultos, sábios com os ­pensamentos profundos e luminosos com que fomos supreendidos no meio de uma leitura. Lemos, comunicamos com o livro, para extrair a essência do seu conteúdo. Por isso, estes conselhos procuram a melhor maneira de partilhar com os pequenos as suas leituras, identificando situações que a isso ajudem. Amáveis leitores, uma breve confissão antes de vos deixar já com a obra. Nela se mistura a ficção e a realidade. D ­ eu-me imenso gozo escrevê-la, disso podeis estar certos. Mas como sempre acontece, em qualquer leitura autêntica, vinculativa, que nos prende, no fim misturam-se os desejos com as vivências. Isso passou-se comigo, pelo que estou convencido de ter feito uma “verdadeira” leitura das experiências que vou narrando ao longo da obra. O bom leitor saberá que acabarão 6


por ser histórias autênticas. Foi assim que eu quisera que as vísseis, desfrutando do princípio ao fim. E agora, sim: vou deixar-vos lê-la. Oxalá vos entretenha e vos seja útil (os dois valores que tem de ter toda a boa leitura). Ela foi escrita com este único desejo. Quanto à sua utilidade, percebereis que decorre do próprio decálogo. O entretenimento corresponde a um jogo que este autor se permitiu: imaginar uma história (mistura de real, mistura de ficção), com certo aroma poético (a poesia sempre foi um sonho) e nunca isenta de sentimento e sinceridade, porque é muito pessoal. Por isso vos agradeço que a reflitais e que possais recebê-la como um capricho que me satisfez em todos os momentos da sua criação literária. Espero que gosteis.

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1. Lê tu mesmo Lê tu, sobretudo tu, lede vós. O vosso exemplo fará que os filhos também leiam. Ai, filha! Que importante é para mim transmitir-te estes dez breves mas efetivos e convenientes conselhos, agora que te toca a ti semear nesse bebé, que tanto te fez sonhar, o que com tanta satisfação e certa dose de perseverança consegui que nascesse em ti: o gosto pela leitura. É hora de fazeres tu a tua parte e converteres esse rebento, que vai dar sentido à tua vida, num «fero» leão; não como o meigo Simba criado pela Disney, mas um leão leitor (le-ão: dos que leem muito) como tu. O primeiro e melhor conselho já o depositei na tua alma. Filha, tu és uma «leoa» no melhor sentido da palavra, como te expliquei; e só os leões são capazes de gerar novas ferazinhas como eles. De algum modo, estou certo de que a genética da personalidade em casos como este, destila aroma a pergaminho e a pasta de papel. Desde o primeiro momento em que o teu filho mostre ânsia e desejo de comunicação contigo, sensibiliza-o para a existência do livro. A ti nunca te estorvou. No colo, sempre houve espaço para ambos: para ti e para os teus livros. E, de modo espontâneo, procurava-lo como desculpa para entabular um divertido jogo comunicativo comigo ou com a tua mãe. A família é o primeiro gerador de sentimentos na criança. E estes, como vamos ver mais adiante, se forem associados à 9


presença gratificante e satisfatória do livro, fazem nascer um grande desejo. No vosso caso, como jovens pais, ireis lentamente decantando no seu sentimento imagens de um círculo familiar favorável à presença do livro enquanto elemento gerador de convivência, de comunicação, de satisfação. Fazei-o. Tem que se perceber que a leitura é um elemento real, presente e diário, na convivência da família. Porque se o fazeis, ganhareis o sentimento e, com ele, a vontade leitora do vosso (perdão! Nosso) pequeno. Todo o pai ou mãe, que é o vosso caso, há de ter claro este princípio fundamental: o melhor sermão é o exemplo. Como digo, a literatura, o interesse pelo pensamento dos outros, a crítica sincera, calma e fundada, o diálogo sereno, a narração criativa e imaginativa… são elementos que surgem na convivência, quando o texto literário tem nela presença real. Os livros, a imprensa (especializada, monográfica ou recreativa), a poesia… o texto escrito, no fundo, tem de estar integrado e tornar-se algo de quotidiano, normal, que forma parte da nossa vida de família. Se os teus filhos nunca te viram com um livro nas mãos, em êxtase com uma dessas histórias capazes de prender-te, não entenderão o empenho que tens e temos, todos os pais e mães, em que os nossos filhos adquiram o hábito da leitura. Amamenta-o desde o primeiro dia da sua existência e liba-o com o mel da literatura. E faz isso a partir da tua vivência, com a tua experiência pessoal. É o melhor conselho que posso dar-te, pois o hábito leitor é o melhor recurso que podes legar ao teu filho para o seu futuro. Tem presente que é na cultura que se esconde a essência da vida, o fundamento da criatividade, o presente da liberdade, o gozo do próprio ser. A leitura é o único recurso capaz de nos fazer voar, nadar, saltar, gritar, chorar e até amar; de fazer 10


aflorar os sentimentos mais humanos de quantos existem na natureza. Tu sabes bem isso, pois os sentimentos que hoje experimentas enquanto adulta têm-se ido conformando, como um grande puzzle, letra a letra, gozo a gozo, vivência a vivência, leitura a leitura, segundo a segundo, durante longo tempo. Eu sinto-me muito orgulhoso desses sentimentos que hoje a tua personalidade exala, porque foram construídos com a meiguice, a intimidade e o prazer de cada uma das leituras de toda a tua vida. Isto não teria sido possível pela via da imposição. Nem pouco mais ou menos. A vontade de ler há de seguir um processo de dentro para fora. Só o que se possui pode emanar. É precisamente esse o sentido da sementeira paciente, exemplar e voluntariosa do gosto pela leitura que move a família. Porque, além do mais, é importante que saibas que todos damos exemplo. Não tem sentido só um dos membros do casal dar importância à leitura, enquanto o outro transmite sentimentos contrários. Nem é bom mesmo quando os dois lhe dão valor mas não lhe correspondem os restantes personagens que protagonizam a vida do pequeno, como os irmãos, os avós ou outros membros com maior ou menor importância a­ fetiva. Ler em casa pede uma comunicação íntima, muito maior do que o mero contacto com o texto. Exige, em primeiro lugar, que cada um exponha a leitura aos outros (ao nosso pequeno, neste caso), de modo que vejam, conheçam, saibam o que lemos em cada momento. Não basta pô-lo em prática; é necessário partilhá-lo. Lemos porque gostamos, porque nos enriquece e digni­fica como pessoas que se interessam pela cultura. Assim, ­torna-se um ato relacional que o pequeno acabará por imitar, pois sentese parte deste grupo que vive e convive em torno do conhecimento. Chegará o momento em que ­também ele quererá ter 11


algo próprio, nos mesmos termos em que os adultos o têm. Se tu andas sempre com os livros, se te envolves num exercício de íntima comunicação com ele, se folheias com apreço as suas páginas para mergulhares em cada uma delas, o pequeno, que vê tudo, fará o mesmo à sua maneira e imitar-te-á. Inclusivamente, antes de adquirir a destreza descodificadora, até sem ser ainda capaz de interpretar o texto, verás que ele levará consigo o seu livro, folheá-lo-á e envolver-se-á na sua essência por mera imitação. Imitará o que te viu fazer: folhear, virar a cabeça, apontar… e expressar o que a leitura lhe “­provoca” (o sentido comunicativo da leitura). Este é o primeiro passo para conseguir um bom leitor: contacto, tocar-se, ligar, entrar em relação… Cuida deste passo, estimula-o e faz que te imite. Depois do primeiro passo, virão todos os outros, mas este primeiro é fundamental. É o que inicia a caminhada, o “arranque”, o movimento, a ação de se pôr em “ato de…”: ler. Além disso, não o vejas como um exercício de construção maternal, que não o é. Não é necessário gerar um contexto, motivar a situação e convencer o pequeno. Nem pouco mais ou menos. Acontece com ele o mesmo que contigo. Por que lês? Falámos disso muitas vezes: procuras divertimento, entretenimento, prazer e até evasão. Outras vezes, lês por recomendação, por curiosidade, ou porque uma capa, um autor, ou um desenho te “cativaram”. Com o pequeno acontece a mesma coisa. Apesar da sua tenra idade, o exercício de ler acaba por ser a coisa mais natural. É fácil. Nas palavras de uma conhecida psicóloga francesa, “todas as crianças aceitam de boa vontade chapinhar nos livros (...) Continuam com os livros sem se cansar nem se aborrecer, porque para eles as imagens e as palavras são um jogo fascinante”.1 Estás a ver? DELAHIE, P. (1998), Como habituar al niño a leer. Barcelona: Medici. p. XII.

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É como para ti. Ele, tu, eu, todos gostamos desse “chapinhar” nas palavras. Por isso insisto tanto na importância da imitação. Se ele vê que tu lês e que gostas tanto de lançar-te nesse mar da leitura, verá que é bom, necessário e importante, porque o é para ti. Então lançar-se-á sem medo a “chapinhar”, como tu. O problema é o tempo. A nossa sociedade mantém-nos tão ocupados que já não temos tempo nem para o importante. Mas nós, os verdadeiros leões, nunca ficaremos sem caça, pois sempre teremos o metro, o autocarro ou a sala de espera do consultório. Alguns pais, quando lhes ponho esta questão e eles captam a sua importância, com frequência recorrem à desculpa do tempo. Insistem em que nunca “­ninguém tem tempo para ler; a vida é um obstáculo permanente para a leitura. O tempo para ler é sempre tempo roubado. O tempo para ler, tal como o tempo para amar, dilata o tempo para viver (…). A leitura é como o amor, uma maneira de ser”.2 Nada melhor do que estas palavras de Marina para os ­convidar a ler; para que se ofereçam amor e que, com um livro (ou muitos) pelo meio, também o ofereçam aos filhos, a quem tanto amam. Tu também, filha, oferece-te este amor e oferece-o ao teu pequeno com a tua leitura. Com esse amor em que lhe ofereces o melhor de ti, a essência do teu coração. Permite-lhe o “luxo” de alguma vez te encontrar absorta, evadida, sorrindo… arrebatada, usufruindo de uma leitura. Essa será uma imagem que se gravará a fogo no seu coração. E não terás que lhe dizer nada, porque as explicações estarão a mais. Será ele a responder-te com as suas atitudes; e dir-te-á que ele também quer divertir-se como tu e… (num próximo capítulo falaremos disso) contigo.

2 MARINA, J. A. E VALGOMA, Mª DE LA (2005), La magia de leer. Barcelona: Laza & Janés, p. 94.

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2 . Experimenta,

lê também literatura infantil e juvenil

Lê literatura infantil e juvenil... de acordo com o momento Sabendo o que gostas de ler, filha, e a variedade de leituras que fazes (tendo visto como digerias com avidez a coleção completa de Harry Potter, em inglês), não te vai exigir nenhum esforço o que te vou propor: simplesmente ler. E ler a literatura apropriada para o teu filho. Sim, como ouviste: literatura infantil. Ora bem, há duas questões que deves ter presente nesta recomendação. A primeira é que, em cada momento, te entretenhas com a leitura que ele fizer ou que tu fizeres com ele. A segunda é que cresçais juntos nessa colaboração que juntará as vossas leituras. Vais vê-lo crescer. E também como leitor. Esse pequeno ‘Simba’ que te descrevia no capítulo anterior, verás que, desde o primeiro dia, pratica já como um ‘leão’. À sua maneira e ao seu nível, já se sente uma ferazinha. Se quiseres, pode ser isso mesmo. Se procurares que no seu ambiente de brinquedos infantis, desde os primeiros meses, o livro faça parte da sua vida, ele vai integrá-lo e assumi-lo com total naturalidade. Proponho-te que faças uma espécie de imersão literária com o teu pequeno, rodeando-o de livros e favorecendo a sua relação pessoal com eles, para que os viva e não sejam simplesmente mais uns objetos amontoados. Quando um pequeno assume um livro como próprio, adota-o, com todas as consequências; integra-o na sua vida, como faz com o peluche ou 14


com o brinquedo favorito (terás reparado que, quando acontece isso, o leva consigo para toda a parte). Para mais, não há perigo. O livro nunca é tóxico e, sabendo que cada idade tem a sua literatura e que hoje em dia se publica muito e de modo adequado, em cada momento, o teu leãozinho saberá encontrar os seus “companheiros” de brincadeira. E desde o primeiro dia da sua vida será o rei da selva. Porque até tens obras para bebés, para lhes fazerem companhia no banho ou para os entreter nas suas primeiras brincadeiras, livros com texturas, onomatopaicos, formas e até imagens que estimulam os seus sentidos. Recomendo-te que leias a esse respeito a obra de Teresa Durán,3 que introduz muito bem esse interesse pelo tema. A sua coleção de obras (falaremos do tema mais à frente) pode iniciar-se com esses livros. Depois, passaremos ao texto literário; mais simples ao princípio, carregado de sonoridade e fruição. Serão as leituras em que o vais acompanhar, partilhadas com ele ao colo4 ou no meio dos lençóis quando se deitar. Não deixes de o fazer. Mais ainda: recomendo-to com autêntica convicção. Eu diverti-me muito com este tipo de obras. Depressa o verás crescer e ganhar autonomia, também como leitor. Na escola primária, como professor, via-me obrigado a “digerir” muitas das recomendações dos meus alunos, pois exigiam, logicamente, um feedback adequado. E garanto‑te que, mais de uma vez, surpreendeste-me ao rir-me sozinho com alguns destes personagens infantis. Nada têm que ver com o rigor, a metodicidade e os meandros que caraterizam a elaboração de obras de adultos. Estes são simples, sem complicações, diretos e 3

DURÁN T. (2002), Ler antes de leer. Madrid: Anaya.

QUINTANAL, J. (1999), La lectura de regazo: más que un derecho, una necesidad. Madrid: Dykinson 4

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limpos de qualquer sombra. Vemos com claridade o que são e como são os personagens, como as crianças. São, portanto, obras de leitura muito agradável, porque a sua linguagem é simples (precisamente pela sua proximidade com o destinatário), são breves (nenhuma te levará mais tempo do que o que costumas gastar para tomar um café, que sei que fazes isso com tempo e vagar) e as suas histórias são sempre muito imaginativas. Tudo é possível no seio de uma história infantil. E nem por isso estão desprovidas de crítica, reflexão e valores. Muito pelo contrário! E trazem muitos, com efeitos positivos para a personalidade do leitor (mais à frente f­ alar-te-ei disso). Será necessário que te mantenhas ativa, atenta à sua maneira de ler, captando aquelas imagens ou as ilustrações que mais lhe chamam a atenção, pois ele vai interagir contigo a partir delas. E tudo isto acontece de um modo simples e natural, visto que estas obras já foram concebidas para favorecer esta relação. A caricatura de um personagem ou a ilustração de uma página, são capazes de, por si mesmas, captar a atenção do pequeno. E garanto-te que o conseguem. Descobrirás que o pequeno tem personagens favoritos, com os quais se identifica de um modo pessoal. Porque são como ele. Porque o atrai algum traço da sua imagem ou simplesmente porque lhe caiu na simpatia. E o mesmo acontece connosco, adultos, diante de qualquer revista ilustrada ou programa televisivo. Até há histórias que os encantam e envolvem na própria obra e os prendem: os chamados “livros de tocar e sentir”. Algumas têm uma ternura tal que o pequeno acaba por ­imitar os protagonistas. Isso acontece, por exemplo, com o livro ­Beijos de animais, de Barney Saltzberg,5 um conto em que os ­animais abraçam e beijam o protagonista de tal modo SALZBERG, Barney (2000), Animal Kisses. Boston (USA): Houghton Mifflin Harcourt.

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Índice Introdução................................................................................ 5 1. Lê tu mesmo......................................................................... 9 2. Experimenta, lê também literatura infantil e juvenil....... 14 3. Oferece-lhes livros............................................................. 20 4. Lede juntos todos os dias.................................................. 26 5. Educa a sua leitura............................................................. 32 6. Conta-lhes histórias........................................................... 38 7. Visitai juntos a biblioteca................................................... 44 8. Implica toda a família......................................................... 50 9. Colabora com a escola....................................................... 55 10.Vê no livro um companheiro de viagem......................... 61 Epílogo.................................................................................... 66

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10 critérios para

conseguir que os teus filhos leiam Fazer dos filhos uns bons leitores, é um êxito educativo dos pais. É uma tarefa que requer dedicação e também muito compromisso, e certa dose de constância. Por isso é bom saber que rumo tomar ao embarcar nesta aventura. 10 critérios para que os teus filhos leiam é uma obra escrita na primeira pessoa, a partir dos sentimentos pessoais, por alguém que já a viveu e refletiu. O livro apresenta a experiência de quem já realizou este trabalho educativo e que transmite para quem, neste momento, está a iniciá-lo, bem assim como para quem, no dia-a-dia, se ocupa a resolvê-lo. Além disso, o autor guarda uma surpresa, que na verdade contribui para converter estes critérios numa autêntica “aventura”. José Quintanal Díaz É professor na Faculdade de Educação da Universidade Complutense de Madrid. A sua experiência docente passou por todos os níveis educativos, desde a Educação Infantil até ao ensino universitário, proporcionando-lhe uma perspetiva global e integradora da educação e da ação tutora dos ditos âmbitos.

Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel.: 22 53 657 50 Fax: 22 53 658 00 edisal@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt


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