10 critérios para ser mais positivo

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Este livro é um convite a manter uma atitude mais positiva perante a vida. A pessoa sem otimismo, sem positividade, sem sonhos, sem esperança, sem criatividade… não amadurece. Não tem paz nem transmite paz.

José Antonio San Martín

10 critérios para ser mais positivo

José Antonio San Martín

O autor apresenta dez estratégias que ajudam o leitor a conseguir combater e superar as dificuldades. 10 critérios para ser positivo

Para que o sorriso e a esperança façam parte do seu dia-a-dia!

Rua Dr. Alves da Veiga, 124 4000-071 Porto Tel.: 22 53 657 50 Fax: 22 53 658 00 edisal@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt

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Ficha técnica: © José António San Martin © 2014 Editorial CCS © Edições Salesianas, 2017 Rua Dr. Alves da Veiga 124 4000-071 Porto Tel. 225 365 750 Fax. 225 365 800 edisal@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt Publicado em Julho de 2017 Tradução: Delfim Santos Capa: Paulo Santos Paginação: João Cerqueira Impressão e acabamentos: Print Group ISBN: 978-989-8850-44-7 Depósito Legal: 428903/17

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Introdução A nossa cultura está excessivamente marcada pelo negativo. Para o provar basta assistir a um telejornal. Geralmente as notícias que nos são transmitidas são negativas: mortes, violência, acidentes, desgraças, drogas, guerras, assassinatos, violações. Fica-se com a impressão de que tudo o que há na vida é mau. É notório que sublinhamos mais o negativo do que o positivo. E isto não é sadio. Interrogamo-nos se a vida é como no-la apresentam. É certo que o negativo faz parte da realidade, mas não é toda a realidade. Na vida há mais coisas boas do que más, ainda que o mal apareça com mais força. Temos de mudar o chip. Temos de olhar para a garrafa não só como meio vazia, mas também como meio cheia. Temos de ser positivos. Temos de irrigar a nossa mente de positividade, pois só a partir desta positividade é possível melhorar pessoal e coletivamente. Este livro é um convite a manter uma atitude positiva perante a vida. Isso vai ajudar-nos a ser felizes e, sobretudo, o que é mais importante, a tornar os outros felizes. Foi esta a atitude de Robert que Luis Rojas Marcos conta num dos seus livros: “Uma manhã de fevereiro de 1996, sendo diretor da Corporação de Saúde e Hospitais Públicos de Nova Iorque, os pressentimentos mais negros inundavam a minha mente. Para aliviar esta ansiedade, lembrei-me de ir fazer uma visita surpresa ao hospital “Coler Memorial”. Entrei num quarto onde jazia um homem de aspeto jovem completamente paralítico. Tinha 46 anos, era engenheiro e tinha sido hospitalizado havia mais de cinco anos por ter tido um acidente no trabalho. Fascinado pela atitude positiva de Robert, no decorrer da conversa, passou-me pela cabeça

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p­ erguntar-lhe qual pensava ser o seu nível de boa disposição numa escala de 0 a 10. Depois de uma ligeira hesitação respondeu-me a sorrir e com convicção: “oito”. Fiquei surpreendido pelo nível elevado. Depois p­ erguntei-lhe que nível se teria atribuído antes do acidente. Quase sem hesitar ­respondeu-me: “oito e meio”. Só meio ponto? - exclamei num reflexo de incredulidade. “Querido doutor – r­eplicou-me Robert pausadamente – mesmo que isto lhe pareça mentira considero-me um homem de sorte. Sobrevivi a um terrível contratempo e mantenho intactas as minhas faculdades mentais, a minha vida ganhou um significado mais profundo, creio ter-me tornado uma pessoa melhor, sou mais compreensivo para com os outros, dou mais apreço às coisas pequenas… “­Apercebi-me, diz Luis Rojas, do fulgor do otimismo a ­brilhar-lhe nos olhos. Senti que o olhar positivo com que via a sua vida o tinha levado a superar emocionalmente a sua desgraça”. O doutor continua assim a narração: “Trabalhando no mundo da doença e da invalidez aprendi de imediato duas lições. A primeira foi que o pensamento positivo possui um imenso poder reparador. A segunda, que a esperança está muito mais disseminada nas pessoas do que aquilo que imaginamos. Ao longo dos anos, estas duas lições foram confirmadas diariamente e, não há muito tempo, foram gravadas na minha própria alma como resultado da minha experiência pessoal no dia 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque”.1 É inegável o domínio do negativo na vida e também na psicologia. O positivo ocupa um lugar secundário, enquanto que o negativo captou a atenção ocupando um lugar central na realidade. Nos finais do século passado apareceu uma escola de psicologia que procura olhar para a vida numa persCfr. Luis Rojas Marcos, La fuerza del optimismo, Ed. Santilla, Madrid, 2006, pp. 13-18.

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petiva de positividade. Esta corrente pretende restabelecer o equilíbrio da balança, sublinhando que o estudo da saúde, do bem-estar e da felicidade é tão importante, sério e científico como o é o da doença, da disfunção e do mal-estar. Não se pretende de forma alguma eliminar o estudo dos aspetos negativos. Defende o valor do estudo dos aspetos positivos do ser humano, subtraindo importância ao estudo dos aspetos negativos. A psicologia positiva é um ramo recente da psicologia que procura conseguir que as pessoas sejam positivas, que estimulem as suas forças e virtudes, que evitem os pensamentos negativos. Não retira importância ao estudo da parte negativa do homem, mas aumenta a importância da parte positiva das pessoas, de forma a que a psicologia contribua para o desenvolvimento real da riqueza que os seres humanos possuem. A ideia central à volta da qual gira todo este novo movimento, segundo estes psicólogos, é a prevenção. A maior parte dos psicólogos centrou-se na terapia, no ajudar as pessoas que procuram um tratamento para uma doença mental de que já sofrem, e deixaram de parte a prevenção, o agir antes que a doença mental apareça, quando o indivíduo ainda está bem. As intervenções preventivas em medicina têm sido uma autêntica revolução: não aconteceu o mesmo no campo da saúde mental, que ainda se encontra muito distante de desenvolver modelos preventivos eficazes. Os progressos na prevenção de doenças surgem quando se identificam e desenvolvem uma série de forças, capacidades e virtudes cujo treino atua como uma barreira contra as doenças futuras. Durante muitos anos a psicologia centrou-se exclusivamente no estudo da patologia e da debilidade do ser humano, chegando a identificar e quase que a ­confundir psicologia com psicopatologia e psicoterapia. E a pedagogia insistiu dema-

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siado numa linha repressiva. A focalização exclusiva no negativo que dominou a psicologia e até a pedagogia durante tanto tempo, levou a assumir um modelo da existência humana que esqueceu e até negou as caraterísticas positivas do ser humano e que contribuiu para adotar uma visão pessimista da natureza humana. Desta maneira, caraterísticas como a alegria, o otimismo, a criatividade, o humor, o sonho… d­ iminuíram. A pessoa sem otimismo, sem positividade, sem sonhos, sem esperança, sem criatividade… não amadurece. Não tem paz nem transmite paz. É imprescindível encarnar na nossa vida as forças para que a psicologia positiva hoje aponta. Há que evitar deixar-se abater pelas dificuldades. Há que captar os valores do mundo e não nos lastimarmos do tempo que nos é dado viver. Há que estar alegres e valorizar a alegria. Ser positivos, gozar da vida. Há que olhar para a vida sob a perspetiva da positividade. Os 10 critérios que aqui apresento pretendem ajudar-nos a entrar nesta perspetiva. A atitude positiva vai ajudar-nos a que o nosso trabalho seja feliz e consigamos frutos maravilhosos.

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1. Sê otimista Um estudo realizado com freiras dos Estados ­Unidos permitiu chegar a esta conclusão: 90% das ­religiosas mais otimistas continuavam vivas aos 85 anos. Apenas 34% do grupo menos otimista continuava vivo com essa idade. Da mesma maneira, 54% do grupo mais entusiasta continuava vivo aos 94 anos, enquanto que só permanecia vivo 11% do grupo menos positivo. O estudo demonstrou que uma freira otimista é uma freira ­longeva.2 Portanto, é bom ser otimista não só porque se vive mais tempo, como, sobretudo, porque se é mais feliz. Não é fácil ser-se otimista nos nossos dias. Facilmente se é classificado como não realista, como ingénuo. Sei que hoje muita gente pensa que ser otimista é negativo. Dizem que tais pessoas não têm os pés ­assentes na terra. Mas não é assim. O otimista e o pessimista são duas pessoas realistas. Só uma coisa os distingue. O otimista vê o bem e o mal. Como o pessimista. Contudo, o otimista valoriza mais o positivo e o pessimista o negativo. A consequência é clara: um vive com esperança, com uma atitude positiva perante a vida, com otimismo, e o outro muito pelo contrário. O que não é realista é um iludido. Este só vê o bem e prescinde de que também haja coisas más na vida. Recordo-me sempre deste facto. Um casal tinha dois filhos. Um era pessimista e o outro otimista. No dia de Natal quiseram confirmar o que já sabiam por experiência. Deram como presente ao filho pessimista um bom relógio. ­Deram-lhe Cfr Martin E.P. Seligman, La auténtica felicidad, Ed. Vergara, Barcelona, 2003, pp. 18-19.

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um “Rolex” muito caro. Ao vê-lo começou a resmungar. “Eu queria um relógio de ouro e deram-me um que é prateado. Não presta para nada. É uma porcaria”. E assim continuou a disparatar, ao ver o magnífico relógio só sob o aspeto negativo. Ao outro filho puseram-lhe no chão “bosta de cavalo”. Ao vê-la disse: “Que pena! O cavalo foi-se embora!” Ele pensou positivamente e disse para consigo “Se há bosta de cavalo é porque este animal fez aqui as suas n­ ecessidades”. Foi capaz de ver naquele “presente” o verdadeiro presente: “o cavalo”. Qualquer situação, qualquer facto, por grave que seja, pode ter uma leitura positiva. Podemos ver a realidade sob uma ou outra perspetiva. Assim, um preso, da sua cela, pode ver só a terra do chão. Observa apenas o solo. Contudo, outro contempla a realidade para lá da terra e é capaz de ver com alegria a beleza das estrelas. A pessoa otimista confia nas pessoas. Acredita nelas. Tem nelas esperança. Sabe que as pessoas, por muito desgraçadas que sejam, têm um ponto sensível ao bem. É um dever primordial do educador descobrir esse ponto, essa corda sensível do coração, e tirar dela proveito. A pessoa otimista vê o bem que há nas pessoas e esquece o mal, porque sabe que só se conquista as pessoas se formos capazes de dar valor ao bem que existe em cada uma. A pessoa otimista sabe “que não nos devemos deixar seduzir pelo canto dos genes. A tendência para ver a garrafa meio cheia ou meio vazia depende menos de uma herança inalterável e é mais fruto de uma personalidade moldável”.3 As pessoas otimistas têm tendência a considerar que os seus problemas são passageiros, controláveis e próprios de uma situação. As pessoas pessimistas, pelo contrário, pensam 3

Cfr. Luis Rojas Marcos, La fuerza del optimismo… p. 96.

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que os seus problemas vão durar sempre, minarão tudo o que fizerem e não os poderão controlar.4 A pessoa otimista assume o que aquela menina de dez anos disse à mãe ao ver a própria casa convertida num montão de escombros: “Mamã, é verdade, perdemos tudo, mas temos a sorte de estar vivas!”5 Bernabé Tierno fala de dois tipos de pessoas. As pessoas “chumbo” cujo papel é mergulhar-nos na tristeza, no desânimo, na dúvida, na desconfiança e no desprezo por nós próprios. Como são negativas nas suas palavras, pensamentos e atuações, contaminam-nos pela sua alta toxicidade. As pessoas “cortiça”, sempre atentas a elevar-nos, a puxar-nos para cima, a confiar em nós mesmos e nas nossas qualidades. Ao seu lado, tudo parece mais leve e suportável e gozoso. O seu otimismo contagia-nos, a sua vontade de viver, a sua paz, o seu equilíbrio. São pessoas que nos curam e revitalizam.6 É preciso sermos pessoas “cortiça”, pois estas têm tendência a pensar e esperar que o futuro lhes vai trazer felicidade e precisam de partilhar estes sentimentos com os outros. Se durante uma viagem houver um furo num pneu, o otimista diz: “Com a quantidade de quilómetros a conduzir, é normal que se tenha um furo de vez em quando”, ou: “Não é grave. Por sorte vou adiantado e vou poder recuperar o tempo”. O pessimista, pelo contrário, costuma dizer: “Foi culpa minha por ter vindo por esta estrada mal alcatroada”, ou então: “Os ­responsáveis pela manutenção da estrada são uns desmazelados”. Cada um vê a realidade com óculos diferentes. Para um, o que acontece é normal. Para outro, Cfr. Martin E.P. Seligman, La auténtica felicidad…p.26. Cfr. Luis Rojas Marcos, La fuerza del optimismo… p. 151. 6 Cfr. Bernabé Tierno, El optimismo vital, Ed. Planeta, Madrid, 2007, pp. 110-111. 4 5

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uma desgraça. O problema reside em que o otimista vive esta ­experiência com serenidade e calma, e o segundo com desespero e amargor. O otimista valoriza a adversidade como um repto que deve assumir e superar e, como consequência, considera-o como uma oportunidade para solucionar um problema. O pessimista valoriza a adversidade como uma ameaça, deixa-se arrastar pelas dificuldades e não soluciona o problema ou se o soluciona, vive a e­ xperiência com amargura.7 Há quem pense que se nasce otimista ou pessimista. O que é falso. Atualmente, a hipótese mais difundida é que estas atitudes são principalmente o resultado da experiência pessoal e de aprendizagens realizadas na infância e na adolescência. Em primeiro lugar, deve ser ressaltada a estreita relação que existe entre otimismo ou pessimismo e o ambiente em que a criança cresce e se desenvolve como pessoa. Um estudo recente realizado na Finlândia por Kati Heinonen e seus colaboradores em 400 pessoas demonstrou que o otimismo está intimamente ligado à vinculação segura com a mãe. As crianças que desenvolveram um vínculo de carinho com a sua mãe têm uma maior capacidade de ­auto-regulação, superam melhor os problemas, valorizam os ­acontecimentos negativos como menos ameaçadores, sentem menos tristeza em cada morte próxima, têm maior confiança nas considerações dos outros e demonstram uma maior eficácia. Também constataram a correlação entre pessimismo e carinho materno, e como um controlo psicológico muito estrito por parte da mãe e a sua tendência para culpabilizar o filho prefiguram de forma evidente o desenvolvimento de uma atitude pessimista.8 Cfr. Luigi Anolli, El optimismo, aumenta la energia y mejora la calidad de la vida, Ed. Alienta, Barcelona, 2007, pp. 36-37. 8 Cfr. Luigi Anolli, El optimismo….pp. 47-51. 7

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Outro fator psicológico que tem influência no desenvolvimento do otimismo na criança resulta das experiências vividas. Uma criança que viva num ambiente relativamente calmo e tranquilo, que não viva conflitos graves e que não seja obrigada a confrontar-se com situações traumáticas graves, desenvolve uma atitude otimista perante a vida. E uma criança que vive num ambiente familiar muito tenso e em conflitos constantes ou então se encontra num ambiente muito severo, excessivamente punitivo e culpabilizante, emotivamente frio e distante, é muito provável que desenvolva atitudes pessimistas frente à vida. Os pais que são capazes de inspirar confiança no seu filho e demonstram confiança na sua capacidade de enfrentar os obstáculos e alcançar o objetivo desejado facilitam o desenvolvimento de uma atitude otimista e positiva. Pelo contrário, os pais que, baseados na experiência passada e negativa, não demonstram ter confiança na capacidade da criança em superar as adversidades e a criticam pelos seus fracassos, lançam as bases para o desenvolvimento de uma atitude pessimista e negativa. Quer dizer, o estilo educativo dos pais, à hora de criar um certo ambiente de positividade, constitui uma variável importante, embora não única, no desenvolvimento do otimismo ou do pessimismo da criança.9

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Cfr Luigi Anolli, El optimismo…. pp. 51-54.

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Índice Introdução................................................................................ 5 1. Sê otimista............................................................................ 9 2. Pensa positivo..................................................................... 15 3. Consolidar o bem que se tem........................................... 21 4. Vive a fé a partir de uma perspetiva positiva................... 27 5. Sê empático........................................................................ 33 6. Escuta ativamente.............................................................. 39 7. Pratica a resiliência............................................................. 47 8. Ama-te a ti mesmo............................................................. 53 9. Faz carícias psicológicas.................................................... 59 10. Perdoa............................................................................... 67

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Este livro é um convite a manter uma atitude mais positiva perante a vida. A pessoa sem otimismo, sem positividade, sem sonhos, sem esperança, sem criatividade… não amadurece. Não tem paz nem transmite paz.

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