Um apoio pastoral
Uma ajuda à meditação O autor, franciscano capuchinho, pároco e professor de Sagrada Escritura, apresenta nestas páginas uma séria meditação sobre o sentido da vida e da passagem através da morte para a vida eterna. Ao meditar os textos de S. João, somos ajudados a descobrir em cada pessoa os grandes valores da vida, as sementes da justiça e os desejos de bem supremo.
FIDEL AIZPURÚA
a vossa alegria
Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel.: 22 53 657 50 editora@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt
a vossa alegria
NINGUÉM VOS TIRARÁ
Para os funerais, as igrejas enchem-se de gente: é um momento pastoralmente forte. Falar cristamente da morte significa falar da ressurreição, de Cristo ressuscitado e da esperança que se abre diante de nós. Este livro quer ser uma ajuda a quem preside à celebração das exéquias e pretende oferecer aos presentes uma verdadeira e profunda catequese sobre a realidade de Jesus que salva
NINGUÉM VOS TIRARÁ
FIDEL AIZPURÚA
Este livro apresenta trinta e duas homilias para funerais, a partir de textos de S. João.
2ª
Edição
Homilias na celebração da morte cristã
Fidel Aizpurúa
NINGUÉM VOS TIRARÁ A VOSSA ALEGRIA Homilias para celebrar a morte cristã
Título original: Vuestra alegria no os la quitará nadie. Homilias. Treinta y dos homilías en la celebración de la muerte a partir de textos del Evangelio de Juan. © 1996, Editorial CCS, Madrid. © 2018 Edições Salesianas Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel: 225 365 750 Fax: 225 365 800 www.edisal.salesianos.pt editora@edicoes.salesianos.pt Tradução: Aníbal Afonso Fotocomposição e paginação: Edições Salesianas 2ª Impressão publicada em Janeiro de 2019 Impressão: PrintGroup Depósito legal: 448687/18 ISBN: 978-972-690-409-0
Introdução Estas homilias nascem de uma realidade concreta: os funerais das nossas comunidades cristãs. Por variadas razões, os funerais reúnem sempre bastante gente. As motivações para participar são também muito variadas. É por isso uma boa ocasião para fazer uma séria e humanizante catequese sobre a morte cristã. Por outro lado, a idade média de muitas das nossas paróquias é bastante elevada. Isto leva o sacerdote a ter que fazer bastantes homilias em funerais ao longo do ano mas o elenco das leituras sugeridas pelo lecionário é relativamente escasso. A oração de um funeral deve ser uma verdadeira ocasião de repropôr a centralidade do mistério de Jesus ressuscitado. Por isso, não se deve ceder à tentação de fazer um panegírico de ocasião. A não ser assim, não se consegue ler a morte partindo de um dado de fé. Este livro leva bastante a peito estas duas indicações. Recusamos a atitude daqueles que, ao ver a igreja cheia de gente, se sentem tentados a fazer uma apresentação agressiva da moral cristã a pessoas que raramente põem os pés na paróquia. Não é este o espírito que deve caracterizar aqueles que com fé a toda a prova, mas com fraternidade, procuram falar o mais profundamente possível da realidade de Jesus que nos salva. Durante anos e anos de ensino, experimentámos que o evangelho de S. João tem muitas possibilidades de ajudar a atingir as finalidades celebrativas da morte cristã. A leitura dos seus textos pode parecer, às vezes, forçada; todavia, isso não faz mais do que confirmar a profundidade do quarto evangelho. Por outro lado, a praxis pastoral confirma-nos que a Palavra de João, preparada e oferecida na paz da celebração da morte, toca em profundidade a religiosidade dos crentes mais simples. Com frequência, depois de um funeral, alguém comenta, ao longo do caminho, certos pensamentos que a Palavra evocou. Por isso, 3
muitas vezes, consegue-se, através da homilia, obter a serenidade necessária para uma boa celebração da morte, feita com aquele sentido de vida que a ressurreição de Jesus oferece. O ritual das exéquias propõe nove perícopas do evangelho de João. Serão todos comentados. E só por isso este livro já tem utilidade. Ao acrescentar outros textos de S. João, seguimos a “mens” da Igreja sobre a necessidade de adaptar a proclamação da Palavra de Deus à celebração. Apoiados nesta flexibilidade propomos, de acordo com a discrição do celebrante, outras vinte e três leituras tomadas do Evangelho de João. Parece-nos, ao fazê-lo, que permanecemos fiéis à letra e ao espírito da Igreja. Se este livro não for usado para a celebração das exéquias, poderá ser útil para uma séria meditação sobre o sentido da vida e da passagem através da morte para a vida eterna. Quem meditar estes textos de João, vai dar-se conta que não só os defuntos mas também, e sobretudo, os vivos podem ser vistos de muitos modos. E, se for optimista, descobrirá em cada pessoa grandes valores de vida, pequenas centelhas de justiça, desejos do bem supremo. Quem, nesta óptica, meditar estes textos, descobrirá como Deus, fonte de todo o bem, leva para a frente em cada pessoa, mesmo em quem se encontra afastado da Igreja, a sua obra de salvação, valorizando ao máximo os dotes humanos que há em cada pessoa. A estrutura destas homilias é muito simples. O primeiro ponto examina o texto em si mesmo, sublinhando alguma particularidade. A partir daí, no segundo ponto, lê-se a realidade da morte cristã. No terceiro ponto esboça-se uma possível aplicação das indicações iniciais ao momento concreto. E, finalmente, no quatro ponto faz-se uma aplicação à assembleia celebrante, real destinatária da homilia.
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Tendo em conta a particular condição dos fiéis presentes nos funerais pensamos que as homilias devem ser breves, acompanhadas de orações em sintonia com os seus conteúdos. O contributo de quem usa este material deveria ser o seguinte: preparar devidamente o texto proposto; pôr por escrito as adaptações pertinentes (sobretudo no terceiro ponto); preparar uma introdução simples à celebração e uma acção de graças pela fraterna generosidade de quem reza pelo irmão defunto. Com estes quatro elementos bem preparados (introdução, homilia, oração, acção de graças) a morte cristã pode tornar-se catequese e celebração. Em João 8, 22 diz-se que ninguém nos pode tirar a alegria da perfeita presença de Jesus. Estas homilias demonstram que a morte cristã contém uma profundidade de paz e também de alegria. Alegrar-se na “irmã morte” é sinal evidente de uma fé sólida. Desejamos que este trabalho contribua para a gerar. Agarramo-nos a Jesus ressuscitado, nossa alegria.
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NASCERAM DE DEUS Idosos sem grande relevância, defuntos “anónimos”, pessoas simples e sem brilho Jo 1, 11-14.18 A Palavra veio para a sua casa, mas os seus não A receberam. Ela, porém, deu o poder de se tornarem filhos de Deus a todos aqueles que A receberam, isto é, àqueles que acreditam no seu Nome. Estes não nasceram do sangue, nem do impulso da carne, nem do desejo do homem, mas nasceram de Deus. E a Palavra fez-Se Homem e habitou entre nós. E nós contemplámos a sua glória: glória do Filho único do Pai cheio de amor e fidelidade. Ninguém jamais viu a Deus; quem nos revelou Deus foi o Filho único que está junto do Pai.
1. O prólogo do Evangelho de João é uma bela síntese dos valores mais sólidos da vida cristã. Foi-nos dito, na leitura proclamada, algo de muito especial: na nossa vida, se a lermos com profundidade, não há apenas o nascimento que os nossos pais nos proporcionaram, mas há também um “nascimento de Deus”.
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Que quer isto dizer? Quer dizer que toda a pessoa tem, como Jesus, a Deus por pai, por raiz que nos sustém, por razão de ser que dá sentido ao que somos e desejamos ser. Este Deus que nos dá a luz é quem acompanha a nossa vida e a retoma no final do seu percurso. Não tomemos estas palavras como se fossem algo de poético ou imaginário. Arregalemos os olhos e alarguemos o coração. O amor do Pai, verdadeiro amor de mãe, deu-nos a luz para esta primeira etapa da nossa vida. Por isso a nossa existência não é órfã, sem pai, sem amor. 2. Que bom é recordar o nosso “nascimento de Deus” no dia em que celebramos a morte de um crente, N. Se nascemos de Deus, como é que Ele não nos irá receber no último trajecto do nosso caminhar? Se Ele pôs o seu amor no momento de nossa geração, como não irá regozijar de alegria à hora de receber os nossos restos mortais? Não poderíamos manter estas certezas de fé se Jesus não no-lo tivesse dito com as suas palavras e com a sua vida. Ele foi para nós um sinal de Deus, um verdadeiro mestre de esperança. Ele mesmo experimentou a total alegria de ser filho nascido do amor do Pai e recebido por esse mesmo amor para além dos umbrais da morte. A certeza de êxito do caminho de Jesus é a nossa certeza. 3. Não está mal trazer para aqui a reflexão sobre as verdades do Evangelho. O nosso vizinho/a e amigo/a N era uma pessoa sem grande relevância, uma pessoa anónima e de pouca influência. Mas encerrava dentro de si, para além de suas limitações, o enorme valor de um crente nascido de Deus e por Ele finalmente abraçado. Não são sintomas desta verdade a sua manifesta bondade no amor à família, nos seus gestos simples de agradecimento, nas 8
suas palavras amáveis, como de pessoa que chegou a entender a vida pelo seu lado bom? 4. Certamente é assim que o vemos. Por isso nós, que celebramos hoje a morte triste, mas bela, ficamos confirmados na certeza de que a nossa vida não é um errar de órfãos mas o princípio duma vida em amor até ao final mais acolhedor que possamos sonhar. É uma vida como a de Jesus, cuidada pelo Pai. Essa é a garantia da sua plenitude. Que tudo isto seja um estímulo para fazer de nossa vida um lugar de acolhimento crescente, de respeito construtivo e de entranhado carinho que falem já da plenitude que nos está reservada. Que a morte de N, feita já intercessão por nós, no-la conceda.
PRECES 1. Pela Igreja, nascida do Ressuscitado, para que tenha sempre a certeza de que Deus a acompanha no seu peregrinar, oremos ao Senhor. 2. Pelo nosso/a irmão/ã N, para que por Jesus Ressuscitado lhe seja dado o abraço que Deus reserva aos que o amam, oremos ao Senhor. 3. Para que a bondade, espírito de serviço, agradecimento e qualidade de boa pessoa adquiram a plenitude de Deus, oremos ao Senhor. 4. Por todos nós, para que valorizemos a vida espalhando respeito, acolhimento e carinho entre todos, oremos ao Senhor.
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O ESPÍRITO REPOUSOU SOBRE ELE Pessoas de valores ocultos, de dura e longa enfermidade; pessoas solitárias e sem muitos familiares Jo 1, 29-34 No dia seguinte, João viu Jesus que Se aproximava dele. E disse: «Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo. Este é Aquele de quem eu disse: “Depois de Mim vem um Homem que passou à minha frente, porque existia antes de Mim”. Eu também não O conhecia. Mas vim baptizar com água, a fim de que Ele Se manifeste a Israel». E João testemunhou: «Eu vi o Espírito descer do céu, como uma pomba, e pousar sobre Ele. Eu também não O conhecia. Aquele que me enviou para baptizar com água foi Ele que me disse: “Aquele sobre quem vires o Espírito descer e pousar, Esse é quem baptiza com o Espírito Santo”. E eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».
1. Quando os Evangelhos nos querem dizer que Jesus se uniu por completo à nossa vida, que percorreu os nossos mesmos caminhos, que viveu idênticas angústias e que experimentou o mesmo sabor amargo da morte expressam-se assim: “O Espírito de Deus repousou sobre Ele”. A verdade última de Deus, o mais vivo, o mais valioso, isso a que chamamos o Espírito, permaneceu na realidade de Jesus, uniu-se ao seu caminho de homem. 10
Desde então, Deus tomou como sua própria casa a nossa vida e a nossa história. E ela, por modesta e pobre que seja, recebeu a possibilidade de chegar a ser algo pleno. 2. Não tomeis estas palavras como algo estranho ou impossível. O Evangelho assegura-nos que são verdade e o dizê-lo aqui, esta tarde (manhã), perante o cadáver do nosso/a irmão/ã N, indica que falamos a sério. Daí que o coração se nos encha de alegria, apesar da morte, quando sabemos que o Pai uniu a sua sorte à nossa, que a casa do Espírito de Deus é esta pobre morada que é a nossa vida, que a caminhada humana não é um abandono. Além disso, o Evangelho assegura-nos que isto é para sempre, que Deus não vai à procura duma casa maior, que Ele fez connosco um pacto de vizinhança para sempre. Assim, como é que não nos vai parecer que a morte é algo que podemos superar? Quem pode dizer-nos que quando a vida acaba se apaga toda a luz? Não. Se o Pai uniu o seu futuro à nossa vida e se converteu em viajante connosco é prova mais que evidente de que a morte tem o combate perdido, que o triunfo completo, a ressurreição, não são uma utopia inatingível, algo muito bonito, mas fora do nosso alcance. 3. Quando estamos a fazer a oração de funeral pelo nosso/a irmão/ã N, este argumento do Deus que se uniu completamente à nossa vida, é um apoio para a esperança e para a alegria. N. foi uma pessoa com valores simples e ocultos, sofreu dura e longamente, a dor foi sua companheira, a solidão muito próxima. Poderia pensar-se que sua vida não teve esse amparo que todos necessitamos. Mas não. Com toda a força da fé proclamamos que, para além da nossa debilidade, o Pai uniu a sua vida à de N, que, ainda que ele/a não soubesse como, Deus estava por detrás. 11
E isto é tão verdade que podemos dizer que a morte foi a última etapa antes do encontro definitivo, do apertado abraço, da descoberta da mais deslumbrante das realidades. 4. Amigos, olhemos para o interior das coisas; não fiquemos nas aparências. Não pensemos que a vida de algumas pessoas, talvez a nossa, não valem muito porque carecem de relevância e de brilho. O valor real do que somos não se mede pelo que aparentamos. Aceitemos com alegria essa mensagem consoladora de Deus que uniu a sua à nossa vida. Ele fará com que nos olhemos com apreço por cima de qualquer pobreza; isso fará com que esperemos e desejemos, confiada e pacificamente, a plenitude da vida que Jesus nos dá; e fará, inclusivamente, que mudemos muitas das nossas atitudes de cada dia. Deus partilha todo o nosso caminhar. Essa é a semente da nossa esperança.
PRECES 1. Pela Igreja, para que se alegre sempre pelo Deus que acompanha a sua vida e alimenta a sua esperança, oremos ao Senhor. 2. Pelo nosso/a irmão/ã N, para que agora descubra em plenitude o formoso rosto do Pai que esteve sempre com ele/a, oremos ao Senhor. 3. Por todos os que tornaram mais leve a sua enfermidade e solidão, para que Deus converta em benefícios de vida o cuidado dispensado aos débeis, oremos ao Senhor. 4. Por todos nós, para que a nossa atitude perante a vida melhore, sabendo que Deus nunca nos larga da sua mão, oremos ao Senhor.
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ÍNDICE TEMÁTICO Acolhedores: 4, 12, 15
Fama, privados de: 1
Acidentes: 17, 25
Família e em obras, vida fecunda em: 22
Agradecendo: 24
Família numerosa: 9
Agricultores: 23
Família, sem numerosa: 18
Além, ideias fixas sobre: 19
Familiares ou vizinhos,contar com: 4, 26
Amados pela família: 22, 24, 26
Fé, mudança de vida e da: 10
Amáveis: 26
Fé, realizados na: 13
Anónimos em bairros populares: 29
Fidelidade: 12
Associações ou grupos: 7
Fizeram algo de belo: 22
Azar na vida: 8, 16
Futuro, acreditar no: 31
Bairro, conhecidos no: 30
Generosas: 26
Bem atendidos: 4
Gente serviçal: 12, 24, 32
Bem do povo: 3, 7
Gente simples: 1, 12, 24, 26
Boas: 26
Gosto pela Palavra: 13
Bons vizinhos: 15
Gratos: 4
Catequistas: 13
Grupos paroquiais: 13
Causas humanitárias: 3
Idosos: 1, 7, 9, 18, 24
Chagas dos fracos, curaram as: 32
Ignorados: 12
Circunstâncias estranhas: 21, 25
Incompreendidos: 16
Compreendidas, pessoas não: 16
Inesperadamente: 8, 14
Cordiais: 15
Inovadores: 5
Crianças: 28
Inquietos: 3
Cristãos verdadeiros: 6 Desconhecidos: 1
Interessados pelo bem público: 3, 17, 31, 30
Desorientados: 28
Jovens: 5, 8, 17, 28
Deus pediu muito: 23
Justiça: 11
Docemente: 24
Lar de idosos: 18, 21, 27
Doença longa: 4
Leigos comprometidos: 6, 13, 23
Doença terminal: 2
Livre, vida um pouco: 11
Esperança, viveu com: 31
Longa doença: 2, 4
Evangelho, coerente com: 23
Marginalizados no ambiente social: 16
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Médico: 6
Repentinamente: 14
Meia idade: 8
Sacerdotes: 6
Meio urbano: 29, 30
Sacramentos, pouca frequência: 15
Morte inesperada: 5, 8, 14, 25
Serenidade: 27
Mundo: tornar melhor: 31
Serviço aos irmãos: 6, 9, 12
Parentes, poucos: 2
Silenciosos: 12
Paz: 24, 17 Pessoas acolhedoras: 2, 12, 14, 15, 24
Simplicidade: 24 Sofrimento breve: 8
Pessoas pouco religiosas: 10, 11, 15, 19
Solidão: 2, 8, 21, 27, 29
Pessoas religiosas: 3, 19
Solidariedade: 11, 32
Pessoas solidárias: 32
Tenacidade: 12
Pobreza: 4
Trabalho, muito: 7, 12
Relações sociais, poucas: 29
Tratadas duramente: 21, 25
Religiosas muito: 23
Valores ocultos: 2
Religiosas, não muito: 10, 15
Vida desorientada: 20
Religiosidade tradicional: 19
Violenta, morte: 21, 25
Religiosos/as (consagrados): 3, 6
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ÍNDICE Introdução..............................................................................3 1. Nasceram de Deus ..........................................................7 2. O Espírito repousou sobre Ele ......................................10 3. Ficaram a viver com Ele ................................................13 4. Referia-Se ao templo do seu corpo ................................16 5. É preciso nascer de novo................................................19 6. Quem n’Ele crê terá a vida eterna .................................22 7. Vós recolheis o fruto do seu trabalho ............................26 8. O Filho dá a vida àqueles que quer ...............................30 9. O Filho tem a vida em Si mesmo ...................................33 10. Não repelirei aquele que vem a Mim ............................36 11. Quem me come viverá por Mim ...................................39 12. Do seu seio jorrarão rios de água viva...........................43 13. Se alguém guardar a minha palavra, . nunca mais verá a morte ...............................................46 14. Ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai ............49 15. Eu sou a ressurreição e a vida .......................................52 16. Tiraram então a pedra ..................................................56 17. Um perfume guardado para a sepultura ........................59 18. Se o grão de trigo morrer, produzirá muito fruto ..........63 19. Na casa de meu Pai há muitas moradas ........................66 20. Eu sou o caminho, a verdade e a vida............................69 21. Viremos a ele e faremos nele morada.............................73 22. Vou, mas voltarei para junto de vós...............................76 23. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós.............80 24. Já não vos chamo servos, mas amigos............................84 25. Agora vou para Aquele que Me enviou..........................87 117
26. Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria......................91 27. Eu não estou só, o Pai está comigo................................94 28. Guarda em teu nome aqueles que Me deste...................97 29. Onde Eu estiver, estejam também eles comigo.............100 30. E inclinando a cabeça entregou o espírito....................103 31. Puseram Jesus num sepulcro novo...............................107 32. Aproxima a tua mão e mete-a no meu lado.................111 Índice temático....................................................................115 Índice geral..........................................................................117
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